Domesticating Domestication
Roger Silverstone
Wild Animals then
Wild Technologies now
What is the difference?
• In both cases, unconstrained, they pose threats and challenges.
• In both cases, they become sources of power and sustenance.
• Domestication is practise…• Domestication involves Agency*• Requires effort and culture and it leaves
nothing as it is.
*agency
Examples
• Dead PlayStations on the roof of the wardrobe.
• Advanced functionality of the mobile phone lying dormant.
• Video-recorder becalmed in a sea of blank tapes.
• Hiper-intensity of SMS or file sharing,
Domestication was a seen as a process
Process of consumption
• In which consumption is linked to invention and design and to the public framing of technologies as symbolic objects of value and desire.
Consumption
Not as passive but as active
Consumption as production
• A form of engagement in material culture that was increasingly seen to be the case particularly in the media.
• Where any and every kind of textual engagement, drew on personal, social and cultural resources.
• In such a way as to leave the original as significantly affected in use.
• No stone unturned• No text untouched• No technology untransformed
Specification of dimensions of appropriation
Fundamental
• Commodification.• Objectification.• Incorporation.• Conversion.
They address time and space
• The intimate spaces of the household• And the interface between those spaces
and public worlds of discourse and definition.
Domestication
• Depends on the juxtaposition of inside and outside and on its continuous negotiation.
• Bridges, a priori, the macro social and the micro social.– The wild and environmentally abundant out
there– And the mobilization of material resources,
skills, cultural values and social competences and capabilities in here.
Mobility
• Households in an age of mobility and fracture are no longer what they were…defensive walls.
• Individuals break free from sedentariness, and nuclearity of the family life and bedroom culture, shattering the bounds of established domesticity.
•
Commodification
• Refers to the component of the process of domestication which in design, marketing, market research, the knowledge of the pre-existing consumer behavior and the formation of public policy, prepares the ground for the initial appropriation of a new technology.
Machines and services don’t come naked to the household
• They are packaged by the seller…• But also by the purchaser and user
– With dreams and fantasies– Hopes and anxieties– The imaginaries of modern consumer society
• This aspect of domestication operates:– For the individual “my mobile”– For the household (our broadband)– The organization (our network)
Conversion
• Involves reconnection.• It involves display, the development of
skills, competences, literacy's.• It involves discourse and discussion• The sharing of the pride of ownership, as
well as frustation.
• Designers and manufacturers, together with policy makers, construct their objects and functionalities with ideal users and optimum conditions of use in mind.
• They have in their laboratories adjusted the risks and worked out the benefits.
• Users want the perfect fit: enhancement of the quality of their everyday lives without the destabilization.
• An extension of personality and power without a disruption of identity.
• Freeing from the constraints of community without complete dislocation from the moral order of society.
Objectification and Incorporation
• They are strategies.• Or tactics of domestication.• Involve placing and timing.• ICt’s offers a restructuring of the position
of the members of the household.• Internally in the interrelationships they
have with each other.• Micro-politcs of gender
• Generational and sibling rivalries• Threads of connection and disconnection• Proximity and distance.• Extend into public spaces or into the
networks of diaspora or the displaced.
Moral economy of the household
Efforts made by parents and (of course) by children
to
• Manage,• Monitor• And contain• The influx of technology mediated content
into their home in order to– Establish patterns– Codes and expectations of behavior
• Coherent with their own and those they wished to preserve
• These moral positions are also grounded in a sense of self and in the ideals of appropriate values and behaviors that are equivalent (and by definition) sustaining of identity and culture.
What makes an economy moral?
What makes morality economic?
• In what sense is domestication a moral force?
Moral economy
• Asks the question in what ways, if at all, households or families create for themselves private and personal cultures, which have consequences for the way in which the anonymous, homogenizing technologies and services of public and commercial life are used and valued.
• Ownership• Belonging• Performance• Ritual• Common Senses• Etiquettes• Narratives• Memories• Dreams
O que é a TV hoje e o que pode ser num futuro próximo?
Roger Silverstone
ecrã
O ecrã é, e será, de forma crescente, o lugar, o foco da vida social e
cultural da casa.(Roger Silverstone)
Quando?Ano?
1985
1995
2005
?
Através do ecrã, as famílias ou os membros destas estarão em contacto com um mundo cada
vez mais manipulável de imagens,
ideias, palavras e desenhos
O ecrã converte-se.num umbral, na porta para um
mundo público de oportunidades e ocasiões simbólicas e materiais
O ecrã é o ponto em que as culturas pública e privada se
encontram, o ponto de intercâmbio,
uma espécie de “lugar” onde se fundem informação e o
entretenimento, as identidades individuais
e sociais, a fantasia e a realidade
A sociologia do ecrã requer o compromisso de pensar o ecrã
não só como um objecto material, um produto da
tecnologia ou um marco, mas também como um objecto social
e simbólico
O seu foco é não só a série de práticas de comunicação, mas também o ecrã como parte da cultura da casa, uma cultura
privada e doméstica que, por sua vez, se insere numa cultura mais
ampla de lugar e nação.
A sociologia do ecrã tem como ponto de partida, desde logo, a
sua condiçãode objecto físico e de elemento
chave de toda a rede de tecnologia doméstica;
Mas tem como ponto final, com a mesma certeza, as relações
sociais que se estabelecem tanto em redor do ecrã
como da sua rede.
Relações que, em sentido estrito, concedem de facto ao ecrã e a
rede todo o seusignificado.
O ecrã pode excluirtanto como incluir, isolar tanto como integrar. Tal como um
umbral, o ecrã pode ser definido como
una fronteira significativa e potencialmente ritualizada
Ou como quase uma fronteira invisível, quando as suas
mediações e comunicações se convertem
em algo que se da por adquirido (o estão disponíveis sempre que
se queira).
Tal como qualquer outro bem, o ecrã é adquirido em diferentes
formas e tamanhos, dependendo,entre outras coisas, da posição
socioeconómica de família ou do agregado.
Portanto, o ecrã converte-se no foco desta sociologia por três
razões.
A primeira pelo seu papel central na cultura do lar.
A segunda, pelo seu papel central no sistema de tecnologias
domésticas, particularmente dentro de das tecnologias da informação e da comunicação
A terceira,pela sua dupla articulação.
O ecrã (a televisão, o computador) tem tanto sentido
como objecto(comprado e colocado no lar como objecto de consumo),
como transmissor de significados/intenções/
propósitos que são também consumidos.
Em ambas as articulações o ecrã converte-se no fulcro da
integração (ou desintegração desde) do lar para o mundo
público.
Silverstone propõe-nos
4 dimensões de análise
A sociologia do ecrã requer estar bem centrada na fenomenologia
da vidaquotidiana e do seu quadro
doméstico.
O espaço doméstico
Mas também requer algo mais. Requer uma preocupação pelatecnologia e pelos processo de
mediação, consumo e produção/regulação, que juntos
definem osparametros da importância do
ecrã para a gestão da vida quotidiana.
O que é TV » hoje?
Um Remix de tecnologia, conteúdos e experiências
uma sugestão
Um remix tecnológico porque presente em múltiplos ecrãs
um remix de conteúdos porque em “cada” ecrã são diversos e
diferentes os consumos
um remix de experiências, porque a nossa relação tanto
será “pull” quanto “push”
o broadcasting de TV continuará em alguns, mas não em todos os
ecrãs
audiências “push”, utilizando uma abordagem mais tradicional
à imagem em movimento, i.e. zapping de conteúdos
Utilizadores “pull” que pré-escolhem através de pesquisas
complexas e exaustivas conteúdos para ver agora ou no
futuro próximo
Isto é: a diferença entre o carregar o butão “on” e fazer
zapping – o fenómeno que produz audiências!
e o aceder e pesquisar – i.e. o fenómeno que produz
utilizadores!
Se olharmos para a TV e a sua complexidade narrativa – i.e. a
ficção
existem tecnologias/espaços sociais mais “simpáticos” para o
vídeo/sketch e aqueles mais “simpáticos” para a TV
“music video”/sketch = 3 a 5 min.
versus 30 a 50 min. = episódio
“TV” não é mais possível de definir enquanto :
uma tecnologiaum modelo narrativo
um acto de consumo/fruição
TV = imagem em movimento
para momentos de baixa interactividade
alta “qualidade” de produção (não obrigatóriamente alto custo)
…+ narrativas complexas + remix de textos*interpretações; design*som*todos com
o intuito de se adaptar à fruição de baixa interactividade
poderá isto explicar o que é TV?
Nós não tinhamos a necessidade de explicar o que era a TV ela
era apenas “TV”
mas hoje parecemos ter
Será este o tempo para uma Sociologia do ecrã?
http://ijoc.org/http://www.obercom.org