ADMINISTRAÇÃO DE REDES I LINUXIntrodução
Frederico MadeiraLPIC1, LPIC2, [email protected]
Agenda
Sobe a Disciplina
Introdução ao Linux
FHS Inicialização Boot Loaders
X
Ementa
1a Etapa
• Introdução ao Linux (história, Kernels e distribuições).
• Instalação do Linux.
• Interface de linha de comando (bash, tcsh, ash, ksh e zsh).
• Configuração do Servidor de Janelas X.
• Ambientes gráficos (KDE, GNOME).
• Gerenciamento de usuários (contas, grupos, quotas, estratégias e segurança). Gerenciamento de disco (particionamento, manutenção, backup, RAID).
• Gerenciamento de processos (criação, monitoração, daemons, memória virtual). Gerenciamento de programas (instalação, atualização e remoção).
• Configuração de dispositivos.
Ementa
2a Etapa
• Segurança (física, firewall, controle de acesso, detecção de intrusão).
• Instalação e gerenciamento de rede local TCP/IP (DNS, PPP, SLIP, PLIP, NFS, NIS, DHCP, SNMP, acesso remoto).
• Configuração de impressoras, portas serias, terminais e modems.
• Instalação e gerenciamento de serviços de servidor: servidor WEB, servidor FTP, servidor E-MAIL, etc.
• Análise de desempenho.
Objetivos
Ao término do curso, o aluno deverá estar apto a:
• Instalar, administrar e gerenciar redes locais Linux;
• Instalar e gerenciar serviços de rede em ambiente Linux;
• Analisar o desempenho de redes Linux.
Avaliação
1a Avaliação
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios
100% Prova + 20 min consulta
2a Avaliação
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios, trabalhos
80% Prova + 20 min consulta
20% Trabalho
Final e Substitutiva
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios
100% Prova + 20 min consulta
Máx. De Faltas = 30
Bibliografia
Livros-Texto:
FERREIRA, R. Linux - Guia do Administrador do Sistema. São Paulo: Novatec, 2008.
MORIMOTO, C. E. Guia Pratico de Redes e Servidores Linux. 2ª Edição.
Porto Alegre: Sulina, 2006.
NEMETH, E.; ZINDER, G.; HEIN, T. R. Manual Completo do Linux: Guia do Administrador. 2ª Edição. São Paulo: Pearson, 2007.
Livros Complementares:
HUNT, C. Linux Servidores de Rede. São Paulo: Ciência Moderna, 2004.
Pritchard, Pessanha, Langfeldt, Dean, Stanger Certificação Linux LPI – Nível 1. São Paulo: Alta Books, 2007.
Pritchard, Pessanha, Langfeldt, Dean, Stanger Certificação Linux LPI – Nível 2. São Paulo: Alta Books, 2007.
SMITH, R. W. Redes Linux Avançadas. São Paulo: Ciência Moderna, 2003.
História
1984 – Richard Stallman - Projeto Gnu (Gnu is not Unix)SO livre, compatível com Unix, redistribuído e modificado livrementepor qualquer pessoa.Ferramentas
Final década 80 – Richard Stallman – GPL (General PublicLicense)Maior utilização por projetos do SLBaseada em 4 liberdades:1. Executar o programa para qualquer propósito2. Estudar o programa e adaptá-lo para suas necessidades (acesso ao
Código Fonte)3. Redistribuição cópias 4. Liberdade para melhorar o programa e divulgar as melhorias
1991 – Linus Torvalds (1991) – Linux (kernel)Tipo Unix, inspirado no minix. Desenvolvimento SL/CALicenciado pela GPL
Introdução ao Linux
Conceitos
GNU – Ferramentas que complementam o SO Ex: Bash – interpretador de comandos GCC – compilador para várias linguagens, particularmente C glibc – biblioteca para linguagem C GNOME – ambiente gráfico para SO tipo unix Gzip – aplicação e bibliotecas para compressão de dados
Linux – Kernel do SO
Distribuição – GNU + LINUX + Aplicativos Ex: Red Hat Fedora Suse Slackware Debian
Introdução ao Linux
Características
- recebe apoio de grandes empresas como IBM, Sun, HP, etc.
- Multitarefa, Multiusuário
- Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres)
- Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh,Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows,DOS, etc
- Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM.
Introdução ao Linux
Características
- Modularização - O Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado
- Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede
- Suporte nativo a múltiplas CPUs, assim processadores como Dual Core, Athlon Duo, Quad Core tem seu poder de processamento integralmente aproveitado.
-Suporte nativo a virtualização, onde o Linux se destaca como plataforma preferida para execução de outros sistemas operacionais.
Introdução ao Linux
Características
- novas versões do sistema não provocam lentidão, pelo contrário, a cada nova versão os desenvolvedores procuram buscar maior compatibilidade
- Não é requerido pagamento de licença para usa-lo. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GPL.
- Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.
- Não é vulnerável a vírus
- Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. Suporte nativo.
- Suporte a dispositivos Plug-and-Play, USB, Fireware, Wireless
Introdução ao Linux
Características
- Diversos serviços de redes
- Diversos esquemas de firewall/Roteador, bem como múltiplos endereços em interfaces
- Pode ser executado em 16 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.) e diversas outras sub-arquiteturas.
- Empresas especializadas e consultores especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo.
Introdução ao Linux
- Determina padrão para localização de arquivos e diretórios, bem como estrutura mínima de diretórios necessária.
- Possibilita integração de sistemas, realizar backups e restorese definições únicas de boot.
FHS Filesystem Hierarchy Standard
Descriçãobin
boot
etc Arquivos de configuração específicos do computador.home Diretórios de usuários.
lib
mediaSistemas de arquivos "montados" temporariamente.
opt Pacotes estáticos de aplicações.
root
Dados específicos que são servidos pelo sistema.Arquivos temporários.
var
DiretórioComandos binários essenciais para todos os usuários (ex: cat, ls, cp)
Arquivos do Boot loader (ex: kernel, initrd).dev Dispositivos (ex: /dev/sda1).
Diretório com as bibliotecas essenciais para os arquivos binários em /bin/ e /sbin/.
Pontos de "montagem" para mídia removível, como CD-ROMs (2.3 do FHS)mnt
procSistemas de arquivo virtual, que possui o estado do Kernel e processos do
sistema (específico Linux)Diretório home para o super usuário (root).
sbin Arquivos binários para propósito de adminstração do sistema.srvtmp
usrHierarquia secundária para dados compartilhados de usuários, cujo acesso é
restrito apenas para leitura.Arquivos "variáveis", como logs, base de dados, páginas Web e arquivos de e-
mail.
Estrutura mínima de acordo com FHS
FHS Filesystem Hierarchy Standard
vfat – Sistema de Arquivo padrão windows
iso9660 – Sistema de arquivos de CD's/DVD
ext2 - Second Extended Filesystem, padrão por muito tempo
ext3 - Third Extended Filesystem, Journal*. Padrão distro modernas,
Evolução do ext2. Permite Upgrade do ext2, melhor performance
swap – Memória Virtual, quando dados não cabem na memória, são
salvos em swap
JFS – Journaled FS de 64 bits, desenv. pela IBM para o AIX
ReiserFS – Outro FS Journal. Era padrão no SuSe
XFS – Mais antigo FS journal para Unix. Dev by SGI para IRIX. Large FS
* Journal File systems, armazenam em uma área separada as alterações
no FS. Operações atômicas, evitam erros no FS.
Sistemas de Arquivos
O Sistema SysV determina quais programas devem ser
iniciados/terminados quando um runlevel é iniciado.
Mais simples e mais flexível do que o padrão BSD.
Runlevels (Estados ou Modos do sistema)
0 – Desligamento
1 – Modo Monousuário (Modo Texto)
2 – Modo Multiusuário sem rede
3 - Modo Multiusuário com rede (Modo Texto)
4 – Não utilizado
5 – Modo X11 completo
6 – Reiniciar
Inicialização – SysV init RunLevels
Passo 1: BIOS carrega MBR 512bytes iniciais (HD Primário)
Passo 2: MBR vai para memória. Inicialização Secundária em /boot
Passo 3: Kernel vai para memória, módulos (initrd), monta / como RO
Passo 4: Kernel aciona /sbin/init (processo 1)
Passo 5: init carrega serviços e ferramentas de usuário e monta
partições listadas em /etc/fstab
/etc/rc.d/rc.sysinit - seta variáveis, ajusta relógios, inicia a swap, etc..
/etc/inittab – Qual Runlevel o sistema deve ser configurado
/etc/rc.d/init.d/functions – Biblioteca de funções, def PID, como ini e
matar
/etc/rc.d/rcX.d (onde X é um Runlevel definido em /etc/inittab) ->
/etc/init.d/
initrd – Initial Ram Disk Image
Inicialização
Exemplo de /etc/inittab
Exemplo de /etc/fstab
Exemplo de /etc/rc.d/rc3.d
- Responsável por carregar o kernel do linux e arquivos
necessários
Ex: Para arquitetura x86 usa-se Lilo ou Grub, para Alpha usa-se
aboot e para Itanium usa-se Elilo
Lilo
/etc/lilo.conf
Stage1 e Stage 2 (menu) estão na MBR
Necessário re-gravar quando for alterado
Grub
Capaz de ler FS ext2 e ext3 em tempo de boot
Stage 1 na MBR e stage 2 (Menu) no Disco
Não precisa regravar quando tiver alterações, lê diretamente
/boot/grub/grub.conf
Permite configuração dos parâmetros de boot
Boot Loaders
Exemplo /boot/grub/grub.conf
- Sistema de Janelas para sistemas Unix.
- Diversas interfaces gráficas: Gnome, Kde, WindowMaker, Enlightenment, Xfce, FluxBox, etc...
- Rica em recursos visuais e aplicativos
Sistema X Windows
Fluxbox
KDE
Gnome
Sobre o Linuxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linux
Guia Foca Iniciantehttp://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/index.htm
Site oficial do FHS e FHS na Wikipediahttp://www.pathname.com/fhs/http://pt.wikipedia.org/wiki/Filesystem_Hierarchy_Standard
Red Hat Linux Reference Guidehttp://www.redhat.com/docs/manuals/linux/RHL-9-Manual/ref-guide/
Referências
Frederico MadeiraLPIC1, LPIC2, [email protected]