Yo Mi Trama Narrativa[1]

7/25/2019 Yo Mi Trama Narrativa[1]

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Mar a Zlachmky

Ojeda

Directora

scuda

de Psicologa

Universidad entral

C m o podemos respond er l a p regun ta q u e

ms de

alguna vez, mirndonos

en el

espejo

o

e n f r e n t a d o s

a u n a

s i t u a c i n

q u e implique alguna

decis in

n o s

fo rmu lamos, e s a p r e g u n t a

q u e e n

oca-

s i o n e s a n g u s t i a o n o s h a c e entrar e n e lmundo d e la

d u da , e s e qu i n s o y yo? . E lhombre d e la calle",

probablemente se responda s in mayor problema,

p e r o

p a r a noso t ros , l o s p s ic logos , l a s resp uestas

q u e hemos d ado hasta hoy nos d e j a n insatis fechos.S i

b ien es cierto qu e los int entos de explicacin han

s ido

muchos y q u e e x i s t e n

d i f e r e n t e s

a c e r c a m i e n t o s o

posturas conceptuales como forma

d e

entender

"lo

humano",

s e

pu ede decir

q u e e s t a s

postu ras aparecen

d is mi les e n t r e

s y en

ocas iones h a s t a contradicto-

r ias, a

q u i e n e s

l a s

leen.

L a s

t e o r a s t r ad ic iona les

q u e h a n

imperado

e n l a

ps ico log a

h a s t a a p r o x im a d a m e n t e l a

d cada

d e

ios

sesenta, ponen

el

acento

en e

individuo como

unidad

d e

an l i s i s ' y t r a t a n

de

entender

lo

"que

le

ocurre"

a la

persona. P or

qu le

ocurre y cmo

es

q u e l e p a s a l o q u e l e p a s a ? . L a pregu nta central e s

P o r qu ?. Ent onces

l a

p regunta

d e

qu in

e s l a

persona o el self , se responde buscando causas.

H a y a u t o r e s q u e observando a lsu jeto como u nidad d e

an l i s i s

han tratad o de exp licar el comp ortamiento

humano

a la lu z d e l a s

teoras

p s i c o a n a l i s t a s ,

otros

h a n u t i l i z a d o

en su

a n l i s i s

l o s

e n f o q u e s

fenomenolgicos o a lgunos recurren a las tcnicas

der ivadas d e l

anl is is factor ia l ;

h a y

q uienes ponen

e l

acento

en lo

consti tucional

y otros responden a la

p r e g u n t a

del por qu centrando su anl is is en lo

socia l ,

principalmente. C as i tod os estos enfoqu es

piensan

q ue el ser

humano

es pos ib le d e ser

exp lica-

d o a travs d e lan l is i s caus a l d e s u comportamiento.

S ibien la s d is t intas corr ientes psicolgicas

permiten poner en d u d a sus p lanteamientos, sobre lo

que no hay duda a lguna es sobre el

hecho

que "la

persona"

existem a s al l d e l a s

t e o r a s

ps ico lg icas .

C a d a uno denosotros tienela exp eriencia de serlo y

cada uno d e nosotros e n f r e n t a d o a s u propia existen-

c ia sabe a q u n o s referimos

cuandq j tab lamos

d e

persona, s in embargo, cuando debemos^escribir a

otro, "hablar

d e l

otro"

o

l legar

a

c o n ' c e p t u a l iz a r

u n

comportamiento, e s e lmomento q u e l a s pa labras n o s

quedan cortas y a p a r e c e n las d iscrepancias y los

d e s a c u e r d o s e n t r e p s i c l o g o s .

I N T E R A C C I N L E N G U A J E E I D E N T ID A D .

U n a forma d istint a de ver lo

ps icolg ico,

e s t

r e p r e s e n t a d o p or aquejas pos tu ras que sos t ienen

qu e el"sel f" , la identidad personal,

como

u na entidad

e s t a b l e ,comounn cleo preexis tentey coherente en

e l t iempo , no existe. E l individ uo es siempre visto en

interaccin,

y e s

s t a

l a q u e

const i tuye

l a unidad d e

anl is is . Desplazan

la vis i n

de'considerar

l a

morada

del

p rob lemaodeis imismo en

el

individuo , haciau na

visin centrada en la descripcin de las redes de

significados compartidos

por los individuos.

E s t a

forma de entender lo huma no u b i c a " lo ps icol gico"

e n

e l

esp ac io

d e

l a s r e l a c i o n e s ,p oniendo

e l

acento

e n

lo

contextual.

El rol "del otro" pasa a ser central, en

la

medida q ue lo qu e "yo soy" surgeen la interaccin

delotro conmigo. Me voy constru yend o en e espejo

d e

lo s dems y los d e m s se van construyendo en el

espejo de mis propios ojos.

D e alguna manera este

t ipo

de

pens amiento

h a des plaz ado a vis in de que lo que el

individu o

e s ,

o como s e comporta, e s t a linterior d e la p ersona. L o

que.el psiclogo observa no es lo que le

ocurre

al


2/5

o

p e r so n a j e s , guin ( inc luyendo conversac iones y

a c c i o n e s y c o n t e x t o s ( oc luyendo

escenar ios donde

t r a n s c u r r e

la a cc i ny a cc io n e s , h i s t o r i a sy c o n t e x t o s

previos) ,

l i ga d o s

e n t r e

s r p o f

la garra

narrativa .

S o m o s n u e s t r a s na r rac iones ,

l as q ue s e

construyen

c o m o e l

p roducto

d ela suma d e

r e l a c io -

nesq ue

hemos

d ot e n i e n d oa lo

largo

de la

ex is tenc ia .

G o o l i s h a n

s o s t ie n e :

N o

s o m o s

m s q ue

c o a u t o r e s

de una

narracin

en

p e r ma n e n t e ca mb io

que se

t rans fo rmae n

nuestro

s m i s m o ,en

nuestra

m ism id a d

(Goo l ishan ; An derso n , 1994 ) . Los o t ros , de a lguna

ma n e ra s e v an c o n s t it u y e n d oenco-cons t ruc lo res d e

n u e s t r a s

p rop ias

n a r r a c i o n e s , e n l a

me d ida

q u e e n la

in teraccin con los

d e m s ,

lo s

o t r o s

v a n

a c e p t a n d o

o

rechazando la

propuesta

d e

definicin

d e m y d e l

(e l la) que yo le

p r o p o n g o .

E n e l

decir

de

G o o l is h a n ,

s o m o s e l r e la t o q u e n o so t r o s y lo s de m s co n t a mo s

sobre noso t ros

m i s m o s

(op. cit.) .

Parec iera

e n t o n c e s qu e a l s e r

co - a u t o r e s

d e

l o s cu e n t o s q u e n o s co n t a m o s , to d o s t en d r a mo s l a

pos ib i l i dad d e

mod i f ica r

lo s

cuen tos

que n o s c o n t a -

m o s y n o hab r a

mayor p rob lema. Cuando

un a

exp l i-

c a c i n g a t i l l a

a lgn

s u f r im i e n t o lo

n i co

q ue t e n d r a

que h a c e r la

pe rsona

es

ca mb ia r

la

expl icacin

q ue

est gat i l lando a l gn

sufrimiento

p o r o t ra , d e t a l

ma n e ra que e l

su f r imien to

no e s t

presente

en la

nueva forma

de ve r l os

a con tec imien tos , -?a rece fc i l .

P o r q u

e n t o n ce s

s e n e c e s i t a n

ses iones

t e r a p u t i -

c a s ? ,

por qu no som os

c a p a c e s

de camb ia r s imp le -

me n t e

nuestra forma

de ver l os

acontecimientos

y

e l e gi r ca m in o s a l t e r n a t i vo s?

P R O P U E S T A S O C I L

E ID E N T I D D

. Na ce m o s , y n o s

inc lu imos

en cier tas pautas

de in teraccin socia l que no e legimos. Burke, K.

p lan tea : la v ida es

co 'mo

un a

f i e s t a

a la que h e mo s

s ido

inv i tados

(y o

d i r a

t i rados) , pe ro

a la

c u a l

l l egamos ta rde .

A l

en t ra r ,

n o s

encon t ramos conque

la s

pe rsonas man t ienen

an i m adas conversac iones

s o b r e un a

var iedad

de

t e m a s .

N os a c e r c a m o s ,con un

va so d e vino en l a mano , y e m peza m os a escuchar las

c o n v e r s a c i o n e s .

M uy p r o n t o

c o m e n z a m o s

a pa r t ic i -

p a r

e ne l las. (

Burke,

1957) . Nadie n o spregunta s i

en

lugar

d e

v ino queremos un^ i s c os our

o un

a s a d o

o ta l vez un rico

d e s a y u n o .

La f i e s t a ya

e m p e z

y no

t e n e m o s

la s c o n d i c i o n e s

para l legar

impon iendo

nuestra

v o l un ta d ,

no nos queda o t ra cosa que seg

e l

f lu jo

de lo que ha

e s t a d o

ocur r iendo . La

m e t f

d e l

co ck t a il p a r e c e

s e r u n a b u e n a c a r i c a t u r a d e la

v

h u ma n a .

L a s a c t i v i d a d e s

q u e s e

d e s a r r o l l a n

e n

m u n d o so c ia l, se es t ructu ran segn c ie r tas reg las

obl igator iedad sobre

l o que

d e b e mo s

o n o

h a ce r

la s

cu a l e s no t e n e m o s g ran in je renc ia , e n e s p e

cu a n d o e s t a mo s

e n

r e l a c io n e s

c o m p l e m e n t a r

as i m t r i c as ;

e n r e l a c i o n e s a las que a l

o tro

le

o t o r

m os a lgn poder , sea e l de l

ca r i o ,

d e l sa b e r o

a lguna

o tra re lacin jerrquica en la que nue

b i e n e s t a r o e n o c a s i o n e s inc luso nuest ra superv i

cia

depende de e l lo . Un

nio

dec i nc o a o s n o

en condiciones deexigirdes.us pa dre sq ue a c e p t e

igual a

igual

un a

decisin suya

d e qu qu ie re

c o

para

s a n a r s u

es tmagoo a quco leg io

deber a as

p a r a logra r un a b u e n a

educac in ;=o

le

q u e d a

c o s a

q ue

a c e p t a r

c on m s o

.menos

mo l e s t i a

je ra rqu a

pa terna.

L a s d e c is i o n e s

sobre

su vida, n

p e r t e n e c e n , s o n d o m i n i o p a t e r n o .L a o b l ig a t o r i e

de la

p ropuesta soc ia l

se im p o n e .

L a p ropuesta soc ia l , que po r l o genera

trasmit ida

a

t ravs

de las

redes fam i lia res , es co l

y

cu l tura les

ob l iga ,

le

guste

o no , a

d is t inguirc i e

c o s a s

y

o tras

n o . E n

n u e s t ra cultura

son por l o

g e n

lo s

padres qu ienes

t o m a n

decisiones

c o n r e s p e c

l o que es c o n v e n i e n t e

p a r a

lo s h i jos .

T o d o s

de u

o t r a fo r ma p e r t e n e ce mo s a a l g u n a

c o m u n

in te rp re ta tiva , una red de pe rs ona s que co nve rsa

cierta fo rma

y

en t ienden

e lmun d o d e

c ie r ta m a n

Y o ,

yp ro b a b l e m e n te

muchos

d e lo slec to res,

t e n e

d i f icu l tades p a r a r e c o n o c e r un a va r iedad e n e l c

b lanco , pero p robab lemente

un

es qu ima l

no

n inguna.

C u a n d o n a ce mo s

e s t a mo s

inser tos en

comun idad

in terpretat iva,

l o que

imp l ica

q ue

l

mos a un procesoque e s t encurso,ycuyos

pa r m

no

e s t a m o s

en

c o n d i c i o n e s

de modi f icar . La

l

dent lca (deberes

y

d e r e ch o s )

d e la o b l i ga t o r i

s oc i a l

impone cier ta

f o r m a

d e ve r e l

m u n do

y d e

m e que, aunque

se

v a y a d a n d o

en la in te racc in

lo s d e m s , n od e p e n d e s o l a m e n t ede

la

p e r so n

No e s ta n

s imp l e ca mb ia r

la s

exp l icac io

ya

que e ll o requie re c am b ia r en muchas pe rson

que estn v i endo ,l a fo rma com o se es n exp l i c

e l m u n d o o cmo e s t n d is t inguiendo lo que

d i

- - g u e n ,

a lo

m e n o s

e n

t o d a sa q u e l l a s p e r so na s q u i


3/5

c o m p a r t e n s i g n i f i c a d o s e n e l

s i s t e m a s o c i a l

de t e rm i nado , en e l que a lgu ien q u ie r e c a m b ia ru n a

f o r m a

de ve r .

D O M I N I O S D E E X I S T E N C I A Y N A R R A T I V A

S i

bien

e l

d e s a r r o l lo

d e u na

nar rac in

es

a l g o

q u e

hacem os en la in te ra cc in con o tros y po r lo tan to

en con jun to co n o t r o s , lo s c o n t e n id o s a s i g n a d o sa

nues t ras nar rac iones o exp l icac iones no son neu t ra -

les , dado q u e su rgen en e l seno d e u na cu l tu ra

d o m in a n t e . U nacu l tu ra q u e impone c ie r tos l im i tes a

nues t ras

n a r r a c i o n e s ,e n e ld e c i r d eL a x , Lo s l m i t e s

d e

n u e s t r a s n a r r a c io n e s

son

cons t ru idos

a

t r a v s

d e

res t r icc iones

y

po ten c ia l idad es (h is tr icas ) ,

p o l t i c a s ,

e c o n m i c a s ,

s o c i a l e s

y

c u l t u r a l e s ;

y

n u e s t r a p o s ib i -

l i d a d - d e

e leg i r

n a r r a t i v a s

no es

i l im i tada , s i n o

q u e

e x i s t e d e n t r o

dec o n t e x t o s d e t e r m i nad os

(L a x ,

1997).

E l

sen t idod e s m i s m o o e lcuen toq u e nos c o n t a m o s

sobre q u i n e s s o m o s , s u r g e en la in teracc in

c o n '

o t r o s ,e n la d a n z a d e

in te rcambios

c omu n i c ac iona les

que ocu r re

en los d i s t in tos

dom in ios

d e

exis tenc ia

e n

l o s q u e n o s d e s e n v o l v e m o s . L a s c o n v e r s a c io n e s q u e

cons t ru imos con o ros , las redes de

s ign i fi cado

c o m -

par t ido

es tn lim i tadas

por la

p ropues ta soc ia l

en la

q u e

par t ic ipamos . Todos los ac to res de la h is to r ia

c u m p le n u n ro l d e t e r m in a d o por lap ropues ta s o c i a l

y n o

p o d e m o s

s im p le m e n t e

om itirlo.

E n

c a d a

u n o d e

e s t o s

s i s t e m a s s o c ia l e s ,

n os

c o m p o r t a m o s

d e

fo r m a

d is t i n ta

y e s p e r a m o s q u e l os

o t ros

s e

c o m p o r t e n

tambin de una c ie r ta

m a n e r a

q u e p o r s u p u e s t o

tambin es d i fe ren te de o t ros s is temass o c ia l e s . P o r

e jemp lo ,

y o m e c o m p o r t o d i s ti n to d e c o m o m e c o m -

por to

c o n m i s h i j os , m is a l u m n o s o m i s a m i g o s y

ellos

a su

v e z

se

compor tan d i fe ren te conmigo

de lo

que hacen c on su sp a r e j a s , a m ig o so sup rop iopadre .

E s

decir, en c a d a domin io soc ia l o d o m i n i o d e

ex is tencia

la nar ra t i va que me

constituye

es d i fe rente .

Viv imos

t a n t a s

t ra m a s n a r ra t iv a s c o m o s i s t e m a s s o -

ciales

o

d om in ios

de ex is tenc ia en los que par t ic ipa -

m o s .A s uvez, lo s d is t in tos cuen toso t ramas nar ra -

t ivas

q u e n o s

c o n t a m o s

s on

hi lados

por e l

p r o t a g o -

n is ta , como cons t i t uyendo u n cuento

coherente

y

coordinado que le da sen t ido tempora la laexis tenc ia

(Z lachesky ,

1996).

C u a n d o i n t e r a c t o

con los

ot ros

en es a

c o m u n id a d d e s ign i f i cados

compar t idos,

lo h a g o

d e s d e

u na

de f in ic in

de m y de l o t ro que ha

s i d o

a c e p t a d a c o n s e n s u a l m e n t e y q u e d e u n a u

o t r a f o r m a

c a l z a c o n l a p r o p u e s t a s o c i a le n la c u l e s e s i s te m a e s

parte.

E n e s es i s te m a

pa r t icu la r , qu iene s

lo

c o n f o r m a -

m os

a c e p t a m o s

la

d e f in ic in

q u e

c a d a

u no d e

n o s o -

tros h a c e de s m ismo y de l o t ro (u o t ros ) , en ese

domin io soc ia l . Esad e f in ic in

inc luye e l que

c ie r tas

conduc tas s e a n pos ib les

en es e

e s p a c io i n t e r a c c io n a l

y

o t ras

no . E l

c o n s e n s o

de

s ign i fi cado s

q u ec ons t ru i -

m o s e n

c o n j u n t o , l u e g o

nos

impone

u n a

c ie r ta coh e-

renc ia conduc tua lq u e n o s g u s t eo no , noss e n t i m o s

impel idos a cump l i r .

L a

c o h e r e n c i a c o n d u c t u a l s e

impone

d e s d e la red de

c o n v e r s a c i o n e s

que fue

cons t ru ida e n l a in te racc in , la q u e a s u v e z

e s t

determinada por la ob l iga to r ied ad soc ia l . S i uno de

lo s m ie m br o sde ls i s te m a t r a t a d esa l i r sede l c o m p o r -

tamien to hab i tua l ,

lo s

o ros par t ic ipan tes

le

recuerdan

c m o d e b e com por ta rse . Por sup ues to , no s iempre

en fo rma d i r e c t a n im u c h om e n o scon sc ien te , pe rol a

pauta de

com por tamien lo

constru idaen la

i n t e r a c c in

t i ende

a r e p e t i r s e .

L a s

n a r r a t i v a s

q u e

c a d a

u n o d e

n o s o t r o s

cons t ruye t i e n e

e f e c t o s

e s p e c f i c o s s o b r e la fo r m a

como a c t u a m o s s e n t i m o s y n o s e x p l i c a m o s lo s

acon tec im ien tos ,

en los d is tin tos dom in ios ex is ten-

ciales

en los que nos

d e s e n v o l ve m o s . Mu c ha s v e c e s

olv idamos

q u e

e s t a s narrat ivas

so n

cons t ru idas

en u n

contexto

y no en o t ro . En ese

c o n t e x t o ,

con

e s o s

personajes

y no con

oros.

La

m a y o r a

de las v e c e s

n o s i d e n t i f ic a m o s c o n u n c u e n t o y l o v iv im o s c o m o

real , concre to,

e x i s te

de esa o r m a y e lcuen toes lo que

es:

nuest rav ida.

Uno se

t rans fo rma

en e l

esc lavo

de

su propia n a r r a c i n y p ie rde de v is ta pos ib les

exp l icac iones

a l t e r n a t i v a s de los

a c o n t e c i m i e n t o s

que le

e s t n o c u r r i e n d o .

Por o t r a p a r t e c a d a u n o d e noso t ros v ive

s imu l tneamente m l t ip lesh is tor ias ,d e p e n d ie n d o d e

los .d is t in tos

domin ios

d e

ex is tenc ia

q u e

c o n f i g u r a n

los d is t in tos e s p a c i o s s o c i a le s e n q u e n o s m o v e m o s .

E n

la

mayor a

de los

c a s o s v a m o s a fe r r n d o n o s

a

ciertas

c r e e n c i a s

d e q u ie n e s s o m o s , s in s iqu iera

cues tionar la idea y por supues to s in ve r cam inos

a l te rna tivos pos ib les , aunq ue es tem os su f r iendo p ro

ducto d e no log ra r lo que p e n s b a m o s d e b er a m o s

lograr.No nosd a m o s

c u e n t a

q u e es afo rma de ver es

la

que nos va

limit rlo

la

ex is tenc ia

y

m u c h a s ve c e s

hac indonos d i f c i l

la

vida . Es tam os

tan

p r o g r a m a d o s

a

vernos

d e u n a

c i e r t a fo rma

q u e n o

s o m o s

c a p a c e s


4/5

d e c u e s t i o n a r n u e s t r a s p ro p ia s

c r e e n c i a s ,

n u e s t r a s

p r o p i a s d e f i n i c i o n e s y . b u s ca r d e s p r o g r a m a r n o so

b u s c a r c a m i n o s a l t e r n a t i v o s d e e n f r e n t a m i e n t o a u n a

s i t u a c i n . ' ' ' -;

N o

se

q u i e r e d e c i r que ; fenem os

u n

n m e r o

i l im i t ado d e p o s i b i l i d a d e s o d e

a l t e r n a t i v a s

p a r a

n u e s t r a sc r e e n c i a s e n l a med ida q u e e s t a m o s n s e r to s

e n u n a

p r o p u e s t a s o c i a l d e t e r m i n a d a , p e r o

a l o

m e n o s

t e n e m o s a c c e s o

a m s d e u n a

f o r m a

d e v e r e

i n t e r p r e -

t a r l o s a c o n t e c i m i e n t o s e x i s t e n c i a l e s q u e n o s t o c a

v i v i r on u e s t r a s p r o p i a s c r e e n c i a s s o b r elo quen e c e -

s i t a m o s p a r a e s t a r b i e n .

O H E R E N I S

L G I C A S

E l p r o b l e m a d e l a i den t i dad p a s a a s e r e l

p r o b l e m a d em a n t e ne rlac o h e r e n c i a y c o n t i n u id a dd e

l a s

h i s t o r i a s q u e r e l a t a m o s s o b r e n o s o t r o s m i s m o s .

Q u e

le d c o n t i n u i d a d a las m l t i p l es h i s t o r i as q ue

c o n t a m o s , e n lo s d i s ti n t o s d o m i n i o sd e ex i s t enc ia en

l o s que p a r t i c i p a m o s . Y o s o y a q u e l ( a q u e l l a ) q u e

c o m o a c t o r p r i n c i p a l d e l

g u i nd e m i

p r op ia h i s t o r i a ,

v i v o d i s t i n t o s p e r s o n a je s , e n l o s d i s t in t o s s is t e m a s

s oc i a l e s

en l os que me desenvu e l vo , pe r o l e cons t r u -

y o u n a c i e r t a c o h e r e n c i a p o r l o g e n e r a l l g i c a ,

h i l v a -

n a n d o c o n u nh i loi n v i s i b leu n at ram a . E s t a t ra m a u n e

e n u n o

s o l o

a t o d o s e s o sd i s t i n t ospe r sona jes en los

que m e t r ans f o rm o en l os d if e ren t es s i s t em as soc ia l es

e n lo s q u e m e d e s e n v u e l v o . E s ep e r s o n a j e

c o n s t r u i d o

q u e

d e

a l g u n a m a n e r ap a r e c i e r a

q u e

t i e n eh i s t o r i a ,

(u n

p r e s e n t e ,

u n f u t u r o y u np a s a d o ) , s e s o y y o . U n a v e z

m s

n o s

p o d e m o s p r egun t a r :

p o r q u e s

necesa r io

t ene r una cohe renc ia na r r a t i va de qu ienes somos?

U n a v e z m s p o d e m o s a f i r m a r q u e n u e s tr a p r o p u e s t a

s o c i a l i m p o n e la i d e a d e i den t i dad , d ec o h e r e n c i a .

D e u n s a b e r q u i n s o y y o .

L a s n a r r a t i v a s s o n s i e m p r e c a m b i a n t e sy

c a m b i o s s e v a n d a n d o e n l a i n t e r a c c i n c o n

d e m s . S i n e m b a r g o ,v i v im o sl a v i d a c o m o s i h u b i

u n a

p e r m a n e n c i ai n m o d i f ic a b l e .

V i v i m o s

u n o s

c

o t r o s h i s t o ri a s c o m p a r t i d a s , c u e n t o sq u e s ec o n s t

yen en l a red de c onve rs ac i ones , que v a m o s d e s a r

l l a ndo c o n l o s o t ro s . A m e d i d a q u e v a m o s c o n s

y e n d o

e s t a

f o r m a

de

v e r n o s

y ve r a los

d e m s , v a m

e s t a b i l i z a n d o

c i e r t a s

pau t asd ec o m p o r ta m i e n t oy

c u e n t o s d e q u i n e s s o m o s y q u i n e s s o n l o s o t

t a m b i n s e e s t a b i l iz a n ,s e

c r i s t a l i z a n .

E l s e l fc o m o

en t i dad , com o una es t r uc t u r a en e l i n t e r io r d e l i n d

d u o

d e s d e

e s t a

m i r a d a ,

n o

ex i s t e ; s l o e x i s t e

n u e s t r a c o n s t r u c c i n . As l o n i c o q u e p o d e m

d e c i r , e s q u e s e

t r a t a r a

d e u n a m a n e r a d e c o n t a

p rop i a i n d i v i d u a l i d a d ,

d e

c o n t r s e l a

a uno m is m o

lo s d e m s . N o e x i s t e un a s u s t a n c i a que s ea e l

L a v i da es undevenirlea c o n t e c i m i e n

y d e m o m e n t o s , la s p e r s o n a s c o n e c t a m o s e s

m o m e n t o s , c o m o s i e s t u v i e ra n u n i d o s . P e r o n

c o n c r e t o lo su n e, s l o e l h i loi nv i s i b le

d e l a t r a m a

s e v a

c o n f i g u r a n d o

d e s d e l a s e x p l i c a c i o n e s

qu e

v a m o s d a n d o d e l o s

d i s t i n t o s

m o m e n t o s q u e v

m o s . E s e h i la r y c o n e c t a r l o s d i s t i n t os m o m e n t o s

t r anscu r r i r d e

n u e s t r a ex i s t enc ia

va

c o n s t i tu y e n d o

t r ama na r r a t i va

. D e t a l

f o r m a

q u e l o s

m o m e

a i s l a d o s

s e

unen

en una

e s t r u c t u r a f o r m a l

que

l o s

a c t o s f u t u r o s ,

l e d a

s e n t i d o

a l o s a c o n t e c i m i e

p a s a d o s , c o n s t i t u y n d o s e e n u n a n a r r a c i n c o h e

t e . Ese hilo c o n d u c t o r , c o n s t r u i d o p o r l a m a g i a

l engua je

y d e l

p e n s a m i e n t o ,

e s

n u e s t ra e x i s t e

r e a l .

E s u n c u e n t o e n e l q u e e l p r o t a g o n

p r i n c i p a l

e s e lp r o p io n a r r a d o r . E n o t r a s p a l a b r a

soy , m i t r ama n a r r a t i v a .


5/5

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Documents

Yo Mi Trama Narrativa[1]