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Natalia Yote Talita alves Miriã Borges Natalia Estevão 3ª B - 2011 Vidas Secas

Vidas secas - 3ª B - 2011

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Natalia Yote

Talita alves

Miriã Borges

Natalia Estevão3ª B - 2011

Vidas Secas

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Graciliano ramos

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Nasceu em 27 de outubro de 1892 em Quebrangulo, nas Alagoas. Já em 1909 inicia sua colaboração no Jornal de Alagoas, de Maceió, com a publicação do soneto "Céptico", onde colaborou até 1913. Trabalhou como jornalista, comerciante e diretor da Instrução Pública de Alagoas. Em 1928, é eleito prefeito de Palmeira dos Índios no mesmo estado, cidade para a qual mudou-se ao completar 18 anos, renunciando dois anos depois.

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Representa a Geração de 30, do Modernismo Brasileiro. Em 1933, lança seu primeiro romance, ''Caetés''. Na ocasião, mantém contato com escritores da vanguarda nordestina, como José Lins do Rego e Rachel de Queiroz. Em 1934, publica uma de suas obras-primas, ''São Bernardo''. Acusado de subversão comunista em 1936, fica preso por 11 meses no Rio de Janeiro, experiência que narra em ''Memórias do Cárcere''. Quando é solto continua na capital como jornalista e inspetor de ensino.

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O romance “Vidas Secas” narra o episódio de uma família de retirantes em busca de um lugar que lhes ofereça meios de melhorar suas condições de vida. Essa família é composta por Fabiano, homem humilde e trabalhador; Sinhá Vitória, esposa resignada e fiel; o Menino mais novo e o Menino mais velho, crianças inocentes, representantes do anonimato social ; além da cachorra Baleia, animal que se humaniza em relação à dura realidade por que passa Fabiano e sua família.

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Durante um longo percurso por um caminho que parece interminável, os personagens enfrentam atrocidades várias, entre as quais, a fome, a sede e a falta de um lugar onde pudessem se estabelecer. Depois de andarem muito, os retirantes encontram uma casa que parecia abandonada. Eles se aproximam e entram nela, mas logo chega o dono, para quem Fabiano, depois de oferecer seus préstimos , começa a trabalhar, sendo vítima da seca, sua maior antagonista, e da exploração por parte do proprietário das terras.

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Na fazenda, a família permanece por algum tempo, cuidando do rebanho do proprietário até que, desiludidos com o aparecimento das arribações que, para eles “eram coisas da seca”, deixam a fazenda numa manhã bem cedo e continuam sua busca estrada a fora, na tentativa de um dia encontrarem um alento para suas vidas.

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FABIANO – vaqueiro rude e lacônico. É o chefe da família dos retirantes. O nome do personagem já indica rusticidade e rudeza (o Dicionário Aurélio dá como sinônimos possíveis da palavra Fabiano: “indivíduo inofensivo; pobre-diabo”). SINHÁ VITÓRIA – mulher de Fabiano. É um pouco mais dotada de conhecimentos do que o marido, pois ainda consegue, por meio de métodos rústicos, fazer contas. Humilde, seu maior sonho é ter uma cama igual à do Seu Tomás da Bolandeira.

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O MENINO MAIS VELHO E O MENINO MAIS NOVO – filhos do casal. Por não terem o nome citado pelo narrador, os dois personagens acabam sendo caracterizados por causa dos pais.

BALEIA- personagem curiosa. É a cadela da família, ela que trazia alimentos para a família. E foi morta por seu dono Fabiano.

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Além da falta de linearidade do tempo, em Vidas secas há nítida valorização do tempo psicológico, em detrimento do cronológico. Essa opção do narrador de ocultar os marcadores temporais tem como principal conseqüência o distanciamento dos personagens da ordenação civilizada do tempo.

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Dessa forma, nota-se que a ausência de uma marcação cronológica temporal serve, enquanto elemento estrutural, como mais uma forma de evidenciar a exclusão dos personagens. Por outro lado, a valorização do tempo psicológico na narrativa faz com que as angústias dos personagens fiquem mais próximas do leitor, que as percebe com muito mais intensidade.

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A narrativa é ambientada no sertão, região marcada pelas chuvas escassas e irregulares. Essa falta de chuva – somada a uma política de descaso do governo com os investimentos sociais – transforma a paisagem em ambiente inóspito e hostil.

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A escolha do foco narrativo em terceira pessoa é emblemática, uma vez que esse é o único livro em que Graciliano Ramos utilizou tal recurso. Trata-se, na verdade, de uma necessidade da narrativa, para que fosse mantida a verossimilhança da obra. Por causa da paupérrima articulação verbal dos personagens, reflexo das adversidades naturais e sociais que os afligem, nenhum parece capacitado a assumir o posto de narrador.

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O estilo seco de Graciliano Ramos, que se expressa principalmente por meio do uso econômico dos adjetivos, parece transmitir a aridez do ambiente e seus efeitos sobre as pessoas que ali estão.

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Muitas pessoas hoje em dia vive de igual modo, em um lugar ruim, passando fome e com dificuldade de arranjar meios de alimento e sobrevivência.

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A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.

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Vidas Secas é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do regionalismo. O diferencial desse livro para os demais da época é o apuro técnico do autor Graciliano Ramos, ao explorar a temática regionalista, utiliza vários expedientes formais – discurso indireto livre, narrativa não-linear, nomes dos personagens – que confirmam literariamente a denúncia das mazelas sociais.

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http://pt.shvoong.com/books/biography/1659825-graciliano-ramos-vida-obra/

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080627130339AANn6L2

http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_417687.shtml

http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_417675.shtml