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“Activity and metabolic roles of the pentose phosphate cycle in several rat
tissues”
Trabalho realizado por:Ana Isabel MartinsAna Luísa DelindroAna Sofia Ferreira
Cristina AlvesInês Queirós
Bioquímica II
Introdução
Bioquímica II
Principal função do ciclo das pentoses
Outros papéis metabólicos importantes: • Produção de NADPH para a redução da metamioglobina no músculo e da
metahemoglobina nos eritrócitos • Produção de NADH para a síntese de ribose
Via das pentoses vista como um paradigma da versatilidade metabólica: • sistema capaz de ceder diferentes produtos • tem recursos para ajustar a sua estequiometria com as necessidades celulares
desses produtos
Modelo da via das pentoses
produção de NADPH, indispensável à biossíntese de ácidos gordos
Resultado de um processo de optimização desenvolvido durante a evolução metabólica para maximizar o fluxo e minimizar o tempo de resposta.
Bioquímica II
Avaliação da actividade desta via em diferentes tecidos (2 abordagens): • ensaio de fluxo de carbono radioactivo • ensaio da actividade das enzimas consideradas como pontos chave da
regulação
(1) Ensaio de fluxo de carbono radioactivo:
• Este método baseia-se na libertação de CO2 a partir do metabolismo da glicose fosforilada no C-1 ou no C-6, em experiências separadas.
•A partir da glicólise acoplada ao ciclo de Krebs, quer a partir do C-1 ou C-6
A libertação de CO2 acontece
•quando a glicose é fosforilada no C-1
• Nos ensaios de CO2 de cada experiência, a relação ou a diferença entre estes dois resultados dá-nos a razão entre a via das pentoses e a glicólise, através da qual a glicose é metabolizada.
Bioquímica II
Este método, apesar de obter alguns resultados, não é completamente fiável:
• O CO2 libertado a partir do metabolismo da glicose fosforilada no C-1 e o CO2 libertado a partir da glicólise acoplada ao ciclo de Krebs, quer a partir do C-1 ou C-6 é válido apenas nos primeiros momentos da reacção porque as reacções da via das pentoses reorganizam-se com o resto dos carbonos da glicose, que podem entrar novamente na via de acordo com a sua estrutura cíclica como substrato frio.
• Para além disso, a triose, produto da via das pentoses, é usualmente incorporada no fluxo glicolítico, e pode fazer com que o C-1 e C-6 da glicose libertem CO2, apesar disto se passar na via das pentoses.
Bioquímica II
Métodos enzimáticos utilizadosActividade da desidrogénase da glicose-6-fosfato ( partindo do pressuposto que é o ponto de regulação principal da via das pentoses ).
Não há nenhuma etapa limitante na via das pentoses
A actividade da enzima testada em condições velocidade inicial pode ser diferente da que apresenta no estado de equilíbrio.
(2) Ensaio da actividade das enzimas consideradas como pontos chave da regulação:
Bioquímica II
Vários autores têm investigado a actividade da via mediante análise de diferentes enzimas, individualmente.
Os dados fornecem um conjunto de actividades sem fornecerem uma visão ampla da via
A via das pentoses fosfato apresenta várias reacções com estequiometria variável.
A actividade enzimática da glicose-6-P desidrogénase no tecido adiposo, glândula mamária em período de lactação e no fígado é elevada.
Método utilizado no estudo: Doseamento da actividade global da enzima com base no registo da curva do progresso da ribose ou a transformação de glicose ou ribose produzindo NADPH, em espectofotometria a 340nm. Aplicado em vários tecidos de ratos, fornecendo assim uma visão ampla desta via em diferentes tecidos.
Bioquímica II
MATERIAL E MÉTODOS
3 Ensaios
Estudo da via das pentoses
Bioquímica II
MATERIAL E MÉTODOS
Bioquímica II
MATERIAL E MÉTODOSMistura incubada:•Extracto de tecido (2-3 mg proteína)•Substracto•Coenzimas
Espectrofotómetro (NADPH)
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Via completa das pentoses
Início da reacção
Bioquímica II
Via oxidativa das pentoses
Início da reacção
Bioquímica II
Via não oxidativa das pentoses
Início da reacção
Bioquímica II
Resultados e discussão
Bioquímica II
• Tempo de latência e declive dependem do tecido, da diluição da amostra e da fase testada.
• A via completa e a via não oxidativa necessitam de mais tempo para se formarem todos os intermediários desde o início
Maior tempo de latência
Bioquímica II
• Relação linear entre actividade e concentração de proteínas todos os tecidos
• Necessário para validar o método:- avaliar a actividade nas condições mais convenientes para obter valores mensuráveis de declive;- controlo do período de latência.
Bioquímica II
Actividade da via das pentoses e de cada fase
Bioquímica II
• Grande variedade de actividades nos tecidos diversidade de funções metabólicas
• Via das pentoses é usada de forma mais ampla do que apenas para a síntese de ácidos gordos. Ex. músculo esquelético
Bioquímica II
• Necessidades de NADPH na célula são maiores do que as de ribose
Vasta utilização do NADPH em processos de biossíntese e desintoxicação
Bioquímica II
• Actividade da fase oxidativa é sempre maior do que a actividade da fase não oxidativa
Fase oxidativa – papel básico da viaFase não oxidativa – ajuste da estequiometria de acordo com as necessidade relativas de NADPH e ribose
Bioquímica II
Relação OP/NOP
• Baixa relação: maior quantidade de ribose a ser reciclada necessidade de NADPH é maior do que a de ribose- Mucosa intestinal, rim, fígado
• Relação média - Músculo esquelético, cérebro e intestino
• Elevada relação: maior parte da ribose não é reciclada alto consumo de ribose- Glândula mamária, tecido adiposo
Bioquímica II
Diferença OP-NOP
• Elevado valor: elevada produção de ribose(síntese de RNA)- Tecido adiposo (baixa actividade mitótica)
• Baixo valor- mucosa intestinal
• Valor moderado- pulmão
Actividade mitótica semelhante
Bioquímica II
Síntese de RNA no tecido Síntese de proteínas de exportação- Fígado, glândula mamária lactante, mucosa
intestinal
Síntese de RNA nula Síntese de proteínas para a estrutura do tecido (enzimas, material estrutural)- Tecido adiposo, cérebro, rim, músculo
Bioquímica II
Glândula mamária: mudança do estado não lactante para o estado lactante
• Aumento da actividade global da via das pentoses
• Manutençao da relação OP/NOP
Estrutura metabólica, no que diz respeito aos processos suportados por esta via, é a mesma.
Bioquímica II
Elevada actividade da via das pentoses na glândula mamária, tecido adiposo e fígado
Aumento da actividade na mudança do estado não lactante para o estado lactante
Bioquímica II