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Versã Fácil de Ler Language: português (Portuguese) Provided by: Bible League International. Copyright and Permission to Copy Taken from the Portuguese Easy-to-Read Version © 2017 by Bible League International. PDF generated on 2017-08-16 from source files dated 2017-08-16. 431df399-3cc8-5777-b810-632bb500ef91 ISBN: 978-1-5313-1298-5

VersãFácildeLer · sagem é que não importa o que ... os outros jovens da sua idade, poder ... foi o meu sonho e, além disso, o seu

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1 Daniel 1:2

Daniel

O livro de Daniel tem duas partes.A primeira parte fala da históriade Daniel e seus amigos como pri-sioneiros de guerra e escravos na Ba-bilônia, longe de Judá. A segundaparte do livro fala sobre as visõesque Deus deu a Daniel.Três das histórias da primeira

parte do livro são bem conhecidas.No início do livro, Daniel e seus ami-gos surpreendem seus mestres daBabilônia ao rejeitar as refeições de-liciosas oferecidas na Babilônia. Porcausa das refeições serem proibidaspela lei dos judeus, eles escolhemuma dieta simples. Mesmo assimeles se mostram mais saudáveis doque os jovens da Babilônia. Emseguida, esses mesmos três amigossão jogados em um forno quente eDeus os salva do fogo. Depois Danielpassa a noite rodeado de leões, masnão sofre dano algum porque umanjo de Deus o protege.A segunda parte do livro não é

tão conhecida pela maioria das pes-soas. Ela registra as surpreendentesvisões que Daniel teve. Essas visõessão semelhantes às do livro de Apoc-alipse, o último livro da Bíblia. Asvisões de Deus estão cheias de sím-bolos que descrevem como Deusderrota o mal. Também descrevemos reinos de várias nações como seestas fossem animais temíveis. Es-tas nações iriam se tornar fortes masdepois seriam derrotadas. A men-sagem é que não importa o queaconteça na história do mundo, nofinal Deus dará a vitória ao seupovo.O livro de Daniel registra as visões

como parte da história da vida de

Daniel, mas os diferentes acontec-imentos da história não estão naordem em que realmente aconte-ceram. Por exemplo, nos capítulos7 e 8, a história é sobre algo queaconteceu no tempo do rei men-cionado nos capítulos 1 a 4. Issopode confundir alguns leitores at-uais, mas a cronologia exata dosacontecimentos não era tão impor-tante na escritura antiga, como éhoje. Há outro fato incomum sobre olivro de Daniel. Foi escrito em duaslínguas. Parte do livro foi escrito emhebraico e parte, em aramaico.O livro de Daniel contém histórias

fantásticas que até mesmo as cri-anças podem desfrutar, mas tam-bém levanta questões que adultosacham difíceis. Tanto as históriasquanto as visões do livro de Danielnos ensinam como Deus derrota omal. Elas nos lembram que Deus éo Senhor de todas as nações e de to-das as pessoas.O livro de Daniel fala sobre…Daniel e seus amigos na Babilônia du-

rante a época do rei Nabucodonosor(1.1-4.37)A vida de Daniel na Babilônia, durante

o tempo dos seguintes reis (5.1-6.28)Visões de Daniel durante a época do

império babilônico (7.1-8.27)Visões de Daniel durante a época do

império persa (9.1-12.13)Daniel é levado para a Babilônia

1 Jeoaquim tinha três anos como reide Judá quando Nabucodonosor, rei

da Babilônia, chegou até Jerusalém ecercou a cidade. 2O Senhor deixou queNabucodonosor aprisionasse Jeoaquim,rei de Judá. Nabucodonosor se apoderoude todos os objetos do templo de Deuse levou tudo isso para a Babilônia. Elecolocou essas coisas junto ao tesouro do

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Daniel 1:3 2 Daniel 1:21

templo dos seus deuses. 3Depois chamouAspenaz, o chefe dos funcionários queserviam na sua corte,* para que escol-hesse alguns jovens da nobreza e dafamília do rei de Israel. 4Estes jovens tin-ham que ter boa aparência e não podiamter defeito algum. Deviam também serinteligentes, ter facilidade para apren-der as coisas e ser capazes de aplicaraquele conhecimento no dia a dia. Destaforma se esperava que eles pudessemservir com facilidade na corte do rei.Nabucodonosor quis que esses jovens re-cebessem instrução a respeito da línguae da literatura dos caldeus.

5O rei lhes assinalou uma porçãodiária da sua própria comida. Recebe-riam todo tipo de instrução durante trêsanos e depois ficariam ao serviço dorei. 6Entre esses jovens estavam Daniel,Ananias, Misael e Azarias, os quais eramda tribo de Judá. 7 (Mas Aspenaz lhesdeu novos nomes: Daniel foi chamadode Beltessazar, Ananias foi chamadode Sadraque, Misael foi chamado deMesaque e Azarias foi chamado deAbede-Nego.)

8Daniel tinha decidido não se contam-inar† com a comida e o vinho do rei. Porisso pediu permissão a Aspenaz para nãocomer desses alimentos. 9Deus fez comque Aspenaz tivesse compaixão e simpa-tia por Daniel. 10Aspenaz lhe disse:— Tenho medo do meu senhor, o rei.

Ele me mandou dar a vocês dos mesmosalimentos e do mesmo vinho que sãoservidos para ele. Se ele descobrir quevocês estão mais magros e fracos do queos outros jovens da sua idade, poderáficar irado e mandar que eu seja morto.E tudo isso seria culpa de vocês.

11Então Daniel falou com o guardaque Aspenaz tinha designado paracuidar de Daniel, Ananias, Misael eAzarias, 12 e lhe disse:— Por favor, faça um teste conosco

durante dez dias. Permita que só co-mamos legumes e só bebamos água. 13Aseguir, compare a nossa aparência coma aparência dos jovens que tiverem co-mido dos alimentos e bebido do vinhodo rei e, então, decida o que fará com agente, já que somos os seus servos.

14O guarda concordou com eles e ostestou durante dez dias. 15Após os dezdias, eles tinham uma aparência mel-hor e estavam mais saudáveis do que osjovens que foram alimentados com a co-mida do rei. 16O guarda decidiu, então,não lhes dar da comida e do vinho dorei. Em vez disso, continuou lhes dandolegumes.

17Deus deu a esses quatro jovens ahabilidade e a sabedoria para apren-derem todo tipo de literatura e ciên-cia. Daniel também podia interpretartodo tipo de visões e sonhos. 18Quandoos três anos de treinamento acabaram,Aspenaz levou os jovens diante do reiNabucodonosor. 19O rei falou com elese percebeu que Daniel, Ananias, Mis-ael e Azarias eram superiores aos de-mais, por isso eles se tornaram servosdo rei. 20 Sempre que o rei lhes pergun-tava sobre qualquer tema importante,eles mostravam ter muito entendimentoe sabedoria. O conhecimento desses qua-tro jovens mostrou ser dez vezes maiorque o conhecimento de todos os adi-vinhos do reino. 21Daniel continuou

*1:3 chefe (…) sua corte Literalmente, “chefe dos seus eunucos”. Ver eunuco novocabulário.†1:8 contaminar A lei israelita proibia comer certos alimentos. Comer esses alimen-tos significava “ficar contaminado” no sentido religioso. Ver Lv 11-15 onde são esta-belecidas as normas sobre os alimentos que contaminam e os que não contaminam.

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Daniel 2:1 3 Daniel 2:15

servindo ao rei até o primeiro ano doreinado de Ciro.*

O sonho de Nabucodonosor

2 Durante o segundo ano† que Nabu-codonosor foi rei, ele teve vários

sonhos que o deixaram preocupado eo assustaram tanto que não podia maisdormir. 2Então mandou chamar a todosos adivinhos, feiticeiros, magos e sábiospara interpretarem o que ele tinha son-hado. Todos se apresentaram diante dorei e 3 ele lhes disse:— Tive um sonho que me deixou pre-

ocupado e preciso urgentemente saberqual é o seu significado.

4Então os caldeus responderam ao reino idioma aramaico:‡— Que o rei viva para sempre! Esta-

mos aqui para servi-lo, conte o seu sonhopara a gente e lhe diremos qual é o seusignificado.

5— Eu não vou lhes contar nada.Vocês são os que têm que me falar qualfoi o meu sonho e, além disso, o seusignificado. Se não me falarem isso, eufarei vocês em pedaços e destruirei assuas casas até elas virarem ruínas. 6Masse me falarem do sonho e do seu sig-nificado, serão recompensados com pre-sentes e honra. Por tanto falem a respeitodo sonho e do seu significado.

7Os caldeus voltaram a lhe responder:— Sua Majestade, somos seus servos.

Conte o seu sonho para a gente e lhe di-remos qual é o seu significado.

8Mas o rei lhes disse:

— Vocês só estão ganhando tempo,porque sabem que não irei lhes dizernada. 9 Se não me falarem a respeito dosonho, serão castigados, pois vocês com-binaram mentir para mim esperandoganhar tempo. Vocês têm que me falara respeito do sonho, para que eu possater certeza de que o significado do qualfalarão é o verdadeiro.

10Os caldeus lhe responderam:— Ninguém neste mundo tem o poder

de fazer o que o rei está pedindo.Além disso, nenhum rei, por mais poderou grandeza que tenha, pediu algosemelhante a um feiticeiro, adivinho oucaldeu. 11O que o rei está pedindo émuito complicado e difícil. Só os deusespodem revelar o sonho de outra pes-soa e dizer qual é o seu significado.Mas os deuses não moram com os sereshumanos.

12O rei se irou muito com essa re-sposta e condenou à morte todos ossábios da Babilônia. 13A ordem do reifoi anunciada publicamente e os guardasdo rei saíram para procurar por Daniel epelos seus companheiros, para eles tam-bém serem mortos.

14Arioque era o chefe dos guardas eera o encarregado de matar todos ossábios da Babilônia, mas Daniel lhe en-viou uma mensagem 15 com a seguintepergunta:— Arioque, já que você é o represen-

tante do rei, fale para mim o porquêdesta ordem do rei ser tão urgente esevera.

*1:21 o primeiro ano do reinado de Ciro 539-538 a.C.†2:1 segundo ano Daniel usa aqui provavelmente o sistema cronológico babilônico,que costumava contar um reinado a partir do começo do primeiro ano completodo calendário. Não levava em conta o primeiro ano parcial em que o rei assumia otrono.‡2:4 aramaico Idioma oficial do império babilônico. Este idioma, usado por pessoasde muitos países, era a língua internacional. O texto de Daniel daqui em diante atéo 7.28 está escrito em aramaico.

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Daniel 2:16 4 Daniel 2:35

Arioque, então, lhe explicou a respeitodaquela ordem. 16Então, Daniel foi epediu ao rei algum tempo para poderexplicar o significado do sonho. 17 Logodepois, Daniel voltou para casa e con-tou aos seus companheiros Ananias, Mis-ael e Azarias tudo o que estava aconte-cendo. 18Então pediram ao Deus do céuque tivesse compaixão deles e lhes reve-lasse aquele sonho, para não serem mor-tos junto com os demais sábios da Ba-bilônia. 19Essa noite, Daniel teve umavisão, e Deus lhe revelou o significadodaquele sonho. Então, Daniel louvou aoDeus do céu, 20 falando o seguinte:“Louvado seja o nome de Deus para

sempre!A ele pertencem o poder e a sabedoria!21Ele muda os tempos e as estações,coloca e tira reis.Dá sabedoria aos sábiose inteligência aos peritos.22Ele revela os segredos mais profundos,conhece tudo o que tem na escuridão,porque a luz vive com ele.23Deus dos meus antepassados,

agradeço ao Senhor e o louvo,por ter me dado sabedoria e poder;o Senhor me revelou o que lhe pedi.O Senhor me fez conhecer o sonho do

rei!”Daniel diz qual foi o sonho

e o seu significado24Depois, Daniel foi até Arioque, o

qual tinha recebido a ordem de matar osadivinhos da Babilônia, e lhe disse:— Não mate os adivinhos da Babilô-

nia.* Pode me levar até o rei e explicareio significado do seu sonho.

25Arioque e Daniel, então, foram rap-idamente até o rei. Quando chegaram,Arioque disse ao rei:

— Encontrei, no meio dos judeus queforam exilados, um homem que pode in-terpretar o seu sonho, ó rei.

26Então o rei disse a Daniel, a quemchamavam de Beltessazar:— É verdade que você pode me dizer

qual foi o sonho que tive e o seusignificado?

27Daniel respondeu:— Nenhum dos sábios, feiticeiros, adi-

vinhos ou magos pode revelar este seg-redo ao rei, 28mas existe um Deus no céuque revela esse tipo de segredo. Ele lherevelou, rei Nabucodonosor, a respeitodo que irá acontecer no final dos tem-pos. A seguir vou falar a respeito do queo senhor viu enquanto estava deitado.

29—Enquanto o senhor descansava nasua cama, pensou no que poderia acon-tecer no futuro. Deus pode revelar seg-redos: ele mostrou ao senhor o que iráacontecer. 30Deus também me revelouesse segredo, não porque eu seja maissábio do que os outros, mas para eupoder explicar seu significado ao rei e,desta forma, o senhor poder entender oque passou pela sua mente.

31— Sua Majestade, no seu sonho osenhor viu uma estátua muito grande,a qual estava diante do senhor. Erauma estátua enorme e muito brilhante,mas sua aparência causava terror. 32Acabeça da estátua era de ouro. Os om-bros e os braços eram de prata. O ventree as coxas eram de bronze. 33As pantur-rilhas eram de ferro e os pés eram umaparte de ferro, e uma parte de barro.34Enquanto o senhor olhava para ela,uma rocha se soltou sem que ninguémtivesse tocado nela e acertou a estátuanos seus pés, que em parte eram de ferroe em parte, de barro, e fez com queestes virassem pó. 35A seguir, todo obarro, o ferro, o bronze, a prata e o ouro

*2:24Nãomate (…) Babilônia ou “Nãomate nenhum outro adivinho da Babilônia”.

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Daniel 2:36 5 Daniel 3:2

foram feitos em pedaços e viraram pó.Era semelhante ao pó que sobra quandose mói o trigo no verão, mas o vento levatudo sem deixar rastro. Logo depois, arocha virou uma grande montanha* queocupou toda a terra.

36— Esse foi o sonho, e agora voudizer ao rei o seu significado. 37O sen-hor é o rei mais importante de todos.O Deus dos céus o escolheu e lhe deupoder e riquezas. 38Deus colocou o sen-hor numa posição desde a qual pudessemandar sobre os homens, sobre os ani-mais selvagens e sobre as aves do céu.O senhor é essa cabeça de ouro da está-tua. 39Depois do senhor virá outro reino,mas esse reino não será tão importantecomo o seu. Logo depois virá um terceiroreino que será tão forte como o bronzee governará sobre toda a terra. 40De-pois haverá um quarto reino que serátão forte como o ferro. Da mesma formacomo o ferro é mais forte e destrói tudo,esse quarto reino destruirá todos os out-ros reinos.

41— Mas o senhor viu que os pés e osdedos da estátua eram em parte de ferroe em parte de barro. Isso quer dizer queeste será um reino dividido e terá só umpouco da estabilidade do ferro, porque osenhor viu que o ferro estava misturadocom o barro. 42Em outras palavras, damesma forma como uma parte dos pés edos dedos era de barro e a outra parte erade ferro, este reino será em parte fortee em parte fraco. 43Assim como o sen-hor viu que o ferro e o barro se mistu-ravam, aqueles povos se misturarão en-tre eles. Mas, por mais que se misturementre eles, não conseguirão se tornar umsó povo, como tampouco o ferro e obarro se misturam totalmente. 44E, du-rante esse tempo, o Deus do céu formaráum reino eterno, que não poderá ser de-

struído. Esse reino não ficará em mãosde estrangeiros. Ao contrário, esse reinodestruirá e superará a todos os demaisreinos! É um reino que durará para sem-pre! 45 Sua Majestade, o senhor viu umarocha que se soltou da montanha semque nenhuma mão a empurrasse. Essarocha destruiu o ferro, o bronze, a pratae o ouro. Isso significa que o GrandeDeus estava lhe mostrando a respeito doque acontecerá no futuro. Esse é o sonhoe a interpretação do sonho, que é com-pletamente certa.

46Então, o rei Nabucodonosor seajoelhou diante de Daniel e o adorou.Além disso, ordenou que fosse preparadauma oferta de incenso e aromas emhonra a Daniel. 47O rei disse:— Pode ter certeza que o seu Deus é

o mais importante e poderoso. Ele é oSenhor de todos os reis e o que revelatodos os segredos. Foi ele quem fez pos-sível você me revelar este sonho.

48O rei deu a Daniel muitos presentese o nomeou chefe da província da Ba-bilônia e também chefe de todos osdemais adivinhos e sábios da Babilô-nia. 49Daniel pediu ao rei que tambémnomeasse a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para ocuparem cargos importantesna província da Babilônia. O rei fez oque Daniel lhe pediu e Daniel se tornouum dos funcionários mais importantesdo rei.

A estátua de ouro e o forno

3 O rei Nabucodonosor mandou con-struir uma estátua de ouro de trinta

metros de altura por três metros delargura. Ordenou que pusessem a es-tátua no vale de Dura, na provín-cia da Babilônia. 2Depois mandou re-unir todos os vereadores, prefeitos,governadores, conselheiros, tesoureiros,

*2:35 montanha ou “fortaleza”.

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Daniel 3:3 6 Daniel 3:21

juízes, chefes militares e demais autori-dades da província para a cerimôniade inauguração da estátua. 3Todos elesse reuniram em frente à estátua que orei tinha mandado construir, para assimparticipar da cerimônia de dedicação einauguração. 4O encarregado anunciouem voz alta:— Escutem bem, pessoas de todos os

povos, nações e línguas, 5 cada vez queescutarem o som das trombetas, flautas,cítaras, harpas, liras, gaitas e de outrosinstrumentos musicais, vocês deverão seajoelhar e adorar a estátua de ouro queo rei Nabucodonosor mandou construir.6A pessoa que não se ajoelhar e adorar aestátua, será jogada imediatamente numforno de fogo.

7Então, quando foi ouvido o som dastrombetas, flautas, cítaras, harpas, liras,gaitas, e de outros instrumentos musi-cais, o povo se ajoelhou e adorou a es-tátua de ouro que o rei Nabucodonosortinha mandado construir.

8Alguns caldeus aproveitaram essaoportunidade para falar mal dos judeusperante o rei. 9Eles disseram ao rei:— Que o rei viva para sempre! 10 Sua

Majestade ordenou que todos deveriamse ajoelhar para adorar a estátua de ourocada vez que fosse ouvido o som dastrombetas, flautas, cítaras, harpas, liras,gaitas e de outros instrumentos musicais;11 e que fosse jogada ao forno de fogo apessoa que não se ajoelhasse para adorara estátua. 12Acontece que alguns judeus,que o senhor mesmo os nomeou comoimportantes funcionários da provínciada Babilônia, estão desobedecendo àssuas ordens. Eles não adoram os deusese não se ajoelham para adorar a estátuaque o senhor mandou construir. Os seus

nomes são: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.

13Depois de escutar isso, o reiNabucodonosor se irou e ordenou queSadraque, Mesaque e Abede-Negofossem trazidos até ele naquele instante.Os caldeus, então, os levaram perante orei. 14Nabucodonosor lhes disse:— Sadraque, Mesaque e Abede-Nego,

é verdade que vocês não adoraram osdeuses nem se ajoelharam para adorara estátua de ouro que mandei construir?15Agora bem, quando escutarem o somdas trompetas, flautas, cítaras, harpas, li-ras, gaita e de outros instrumentos musi-cais, vocês deverão se ajoelhar para ado-rar a estátua de ouro. Se não fizerem issonesse exato momento, serão jogados noforno e deus algum poderá salvar vocêsdo meu castigo!

16 Sadraque, Mesaque e Abede-Negoresponderam:— Sua Majestade, não é necessário

que lhe demos explicações sobre isso.17O Deus, a quem servimos, pode nossalvar do seu castigo* e do forno de fogo.18E mesmo que ele não nos salve, aSua Majestade deve saber que não ado-raremos os seus deuses nem nos ajoel-haremos diante da estátua de ouro que osenhor mandou construir.

19Então Nabucodonosor ficou muitofurioso com eles, ao ponto que oseu rosto ficou desfigurado pela iraque sentia. Então, ordenou esquentaro forno sete vezes mais do que onormal. 20A seguir, mandou que al-guns dos soldados mais fortes do seuexército atassem Sadraque, Mesaque eAbede-Nego e os jogassem no fornode fogo. 21Os três jovens foram ata-dos e jogados no forno de fogo comtudo o que estavam vestindo: camisas,

*3:17 O Deus (…) seu castigo ou “Nosso Deus, a quem servimos, na realidadeexiste!”

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Daniel 3:22 7 Daniel 4:7

calças, chapéus e outros acessórios.22O forno estava muito mais quentedo que o normal, porém, o rei que-ria que sua ordem fosse cumprida ime-diatamente. Chegando perto do fornopara jogar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego nele, os soldados morreram nessemesmo instante por causa das chamas.23E Sadraque, Mesaque e Abede-Negocaíram atados dentro do forno emchamas.

24Nabucodonosor ficou em pé imedi-atamente e perguntou, espantado, aosseus conselheiros:— Por acaso não jogamos no forno só

três homens atados?— Sim, Sua Majestade!—responderam

eles.25E o rei tornou a dizer:—Mas eu estou vendo quatro homens,

desatados e sem queimaduras, camin-hando entre as chamas! Um deles inclu-sive parece com um deus*!

26Nabucodonosor se aproximou daporta do forno e gritou:— Sadraque, Mesaque e Abede-Nego,

servos do Deus Altíssimo, saiam dali!E Sadraque, Mesaque e Abede-Nego

saíram do forno.27Todos os vereadores, prefeitos,

governadores e conselheiros queestavam presentes chegaram pertodaqueles homens. Todos viram queo fogo não tinha feito mal algum aeles. Não foram chamuscados emparte alguma, e suas roupas estavamnão estavam queimadas. Nem sequerestavam com cheiro de fumaça.

28Então Nabucodonosor disse:— Bendito seja o Deus de Sadraque,

Mesaque e Abede-Nego. Ele enviou o seuanjo para salvar os seus fiéis servos. Elesconfiam tanto nele que desobedeceramà ordem do rei e preferiram arriscar as

suas vidas em vez de louvar ou ficarde joelhos para adorar um outro deus.29Agora dou outra ordem: qualquer pes-soa, não importando o seu país ou a sualíngua, que falar mal ou contra o Deus deSadraque, Mesaque e Abede-Nego, seráfeita em pedaços. Sua casa será destruídaaté que vire um monte de terra e en-tulho. Isto porque não tem outro deusque possa salvar como este.

30 Logo depois, o rei Nabucodonosornomeou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para cargos muito mais impor-tantes na província da Babilônia.

A loucura de Nabucodonosor

4 Nabucodonosor enviou esta men-sagem a todos os povos de todas as

nações, de todas as línguas e de todas aspartes do mundo:Saudações a vocês. Desejo que vi-vam em paz e tenham prosperidade.

2Estou muito orgulhoso de poderlhes contar a respeito de todos ossinais e milagres que o Deus Altís-simo tem feito na minha vida.

3Quão grandes são os seus sinais!Quão maravilhosos são os seus milagres!O reino de Deus é eternoe o seu poder continuará de geração em

geração.4Eu, Nabucodonosor, estava des-

cansando tranquilamente no meupalácio, 5 quando tive um sonhoque me deixou muito assustado eas ideias que passaram pela minhamente me deixaram aterrorizado.6Por isso ordenei que todos ossábios da Babilônia fossem trazi-dos para interpretar o meu sonho.7Quando os adivinhos, feiticeiros,magos e caldeus chegaram, conteia eles a respeito do sonho, maseles não conseguiram me dizer qual

*3:25 deus Literalmente, “filho dos deuses”.

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Daniel 4:8 8 Daniel 4:22

era o seu significado. 8 Finalmente,chegou Daniel, o qual é tambémchamado de Beltessazar, em honraao meu deus. O espírito dos santosdeuses* vive nele. E isto foi o que lhefalei a respeito do meu sonho:

9— Beltessazar, chefe dos ma-gos, eu sei que o espírito dos san-tos deuses está com você e não ex-iste segredo algum para você. Peçoqueme explique a respeito da minhavisão e que me fale qual é o seusignificado. 10Quando estava dor-mindo na minha cama, comeceia ter umas visões. De repente, viuma árvore que saía da terra e eramuito alta. 11Era tão alta e poderosaque chegava até o céu e podia servista desde todos os cantos da terra.12 Suas folhas eram lindas e seus fru-tos eram muitos. Tinha suficientecomida para todo o mundo. Os an-imais selvagens procuravam refúgiodebaixo da sua sombra e as avesfaziam seus ninhos nos seus galhos.Todos os animais achavam o seu al-imento ali.

13— Enquanto eu ainda estavana minha cama, tendo esta visão,vi que um santo anjo desceu docéu, 14 e gritou muito forte: “Cortemessa árvore e tirem dela todos osseus galhos! Tirem dela todas as fol-has e espalhem todos os seus fru-tos! Que os animais que estão de-baixo da sua sombra e as aves queestão nos seus galhos saiam daqui!15Mas deixem no chão o tronco e asraízes. Que o tronco seja amarradocom cadeias de ferro e bronze, en-tre a erva do campo, para que sejamolhado pelo orvalho e comparta

com os animais selvagens a erva docampo. 16Deixará de pensar comoum ser humano e terá a mente deum animal. Tudo isso durará seteanos.† 17Assim foi decretado pelossantos anjos que vigiam tudo, paraque todas as criaturas saibam queo Deus Altíssimo governa sobre to-dos os reinos do homem. Ele dápoder para quem ele quer e, inclu-sive, coloca no trono o mais humildedos homens”. 18Esse foi o sonhoque eu, o Rei Nabucodonosor, tive.Agora, Beltessazar, diga para mimqual é o seu significado. Nenhumoutro sábio conseguiu me explicara respeito disso, mas você poderáfazer isso porque o espírito dos san-tos deuses está com você!

A interpretação do sonho por Daniel19Daniel, o qual era também chamado

de Beltessazar, ficou em silêncio duranteuma hora. Estava muito inquieto por to-dos os pensamentos que passavam pelasua mente. Mas o rei lhe disse:— Beltessazar, não fique assustado

nem pelo sonho nem pela interpretação.E Beltessazar lhe respondeu:— Sua Majestade, eu gostaria que este

sonho tivesse a ver com os seus inimigos.20O senhor viu uma grande e poderosaárvore. Era tão enorme que chegava atéo céu e podia ser vista por toda a terra.21Tinha folhas formosas e muitos frutos,que eram suficientes para alimentar a to-dos. A sua sombra servia de refúgio paraos animais e, nos seus galhos, as avesfaziam os seus ninhos. 22 Sua Majestade,o senhor é essa árvore; o senhor, quese fez grande e poderoso. Sua grandezachega até o céu e seu domínio se estende

*4:8 espírito (…) deuses ou “Espírito do Deus Santo”. Parece que Nabucodonosoracreditava em vários deuses.†4:16 anos Literalmente, “estações”.

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Daniel 4:23 9 Daniel 4:36

por todo o país. 23Também o senhor viudescer lá do céu a um dos santos anjosque vigia tudo, o qual falava o seguinte:“Que a árvore seja cortada e destruída!Mas deixem o tronco e as raízes no chão.Que o tronco seja amarrado com cadeiasde ferro e bronze para que fique entre aerva do campo. O orvalho cairá encimadele e estará entre os animais selvagensdurante sete anos”.

24E Daniel continuou:—Sua Majestade, este é o significado

do seu sonho. O Deus Altíssimo orde-nou que estas coisas aconteçam com osenhor: 25 será apartado das pessoas eviverá com os animais. Comerá do pastocomo o gado e se molhará com o or-valho. Durante sete anos vai viver as-sim, até que compreenda que o DeusAltíssimo é o único que governa osreinos dos homens. Só Deus decide quemdirige esses reinos. 26Quando o anjodisse: “Deixem o tronco e as raízes”, quisdizer que o reino continuará sendo seu.O reino será dado ao senhor de novoquando compreenda que o Deus do céu éa maior autoridade. 27Por isso, meu rei,peço que o senhor aceite o conselho quelhe dou: atue com justiça e não pequemais. Em vez de fazer maldades, ajudeos pobres. Dessa forma poderá seguirvivendo em paz.O sonho do rei Nabucodonosor se

torna realidade28Tudo isso aconteceu com o rei

Nabucodonosor. 29Um ano depois, o reicaminhava pela terraça do seu paláciona Babilônia, quando disse:

30— Olhem, que grande é a Babilô-nia! Eu construí esta cidade com o meupoder. Fiz com que fosse a capital domeu reino, para mostrar quão grande eusou!

31O rei ainda não tinha terminado defalar, quando foi ouvida uma voz lá docéu, falando o seguinte:— Preste atenção ao que vai lhe acon-

tecer, rei Nabucodonosor! A partir destemomento não terá mais nenhum podersobre o seu reino. 32Você será apartadodos homens. Viverá com os animais,comerá pasto como o gado e se mol-hará com o orvalho. Viverá assim du-rante sete anos, até que perceba que oDeus Altíssimo é o único que governa osreinos dos homens. Só Deus decide quemgoverna sobre esses reinos.

33Apenas acabou de ser dada estamensagem, tudo o que tinha sido ditonela aconteceu. Nabucodonosor foi afas-tado das pessoas e começou a comerpasto como o gado. Seu corpo ficou mol-hado com o orvalho. O pelo do seu corpocresceu até dar a impressão que tinhapenas de águia, e as suas unhas cresce-ram tanto que pareciam as garras de umaave.

O rei Nabucodonosor volta aonormal e louva Deus

34O rei da Babilônia disse:— Quando passaram os sete anos, eu,

Nabucodonosor, olhei para o céu e recu-perei a razão. Louvei o Deus Altíssimo edei glória àquele que vive para sempre:“Ele é quem governa eternamentee o seu reino seguirá existindo de ger-

ação em geração.35Os habitantes da terra são

insignificantesse comparados com ele.Ele sempre faz a sua vontadeseja entre os habitantes do céu,seja entre os moradores da terra.Ninguém pode ir contra o seu podernem perguntar por que faz o que faz”.

36— Nesse momento, Deus mecurou da minha loucura. Ele merestituiu o reino e a honra que

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Daniel 4:37 10 Daniel 5:15

antes eu tinha; meu corpo voltou aser normal; meus conselheiros e osmembros da corte voltaram a con-fiar em mim. Voltei a ser rei e metornei mais rico e mais poderosodo que antes. 37Por isso eu, Nabu-codonosor, louvo o Rei do céu,declaro que ele é bendito e lhe douglória. Suas obras são justas e seuscaminhos são retos. Ele é capaz dehumilhar os arrogantes.

As palavras queforam escritas na parede

5 O rei Belsazar ofereceu um grandebanquete e convidou a mil fun-

cionários da corte. O rei bebeu muitovinho enquanto estava com seus convi-dados. 2O rei Belsazar, se sentiu muitoalegre após ter bebido muito vinho, e or-denou que lhe trouxessem os copos deouro e prata que Nabucodonosor, pai*de Belsazar, tinha trazido do templo deJerusalém. Belsazar queria que seus con-vidados, suas esposas e suas concubinasusassem esses copos na festa. 3Quandolhe trouxeram os copos de ouro que tin-ham sido levados do templo de Deus emJerusalém, o rei, seus convidados, suasesposas e suas concubinas beberam ne-les. 4Enquanto bebiam, adoravam a seusdeuses de ouro e prata, bronze e ferro,madeira e pedra.

5Nesse momento, apareceram os de-dos de uma mão humana, os quaiscomeçaram a escrever sobre o gesso daparede que estava em frente à lâmpada,de modo que o rei podia ver como aquelamão escrevia. 6O rei ficou pálido desusto e estava confuso; as suas pernastremiam e os seus joelhos batiam um nooutro. 7Então, o rei ordenou a gritos que

lhe trouxessem todos os adivinhos, ma-gos e caldeus. E disse a todos esses sábiosda Babilônia:— Darei um cargo muito importante

no meu reino a quem puder ler e explicarpara mim o que está escrito. Essa pessoareceberá vestimentas de púrpura, um co-lar de ouro e será o terceiro homemmaisimportante em todo o meu reino.

8Todos os sábios se apresentaram di-ante do rei, mas ninguém conseguia lernem entender o que estava escrito. 9En-tão os oficiais ficaram muito preocupa-dos e o rei Belsazar ficou tão assustadoque ficou mais pálido ainda.

10A rainha, escutando que Belsazar eseus convidados faziam muito ruído, foiao salão de festa e disse ao rei:— Que o rei viva para sempre! Não

fique assustado nem pálido. 11Há no seureino um homem que tem o espírito dossantos deuses. Quando o seu pai era rei,esse homem demonstrou ter uma grandeinteligência e sabedoria. Era a sabedo-ria dos deuses. O seu pai, o rei Nabu-codonosor, nomeou esse homem para serchefe de todos os adivinhos, feiticeiros,magos e caldeus. 12Esse homem sechama Daniel e o seu pai lhe deu o nomede Beltessazar. Daniel tem poder espiri-tual, conhecimento e entendimento paraexplicar sonhos e solucionar mistérios eproblemas. Que ele seja chamado e elelhe dará a interpretação do que foi es-crito na parede.

13Então levaram Daniel até o rei e estelhe perguntou:— Você é Daniel? Você veio com os

judeus que o meu pai trouxe de Judá àforça? 14Ouvi que você tem o espíritodos deuses; que é brilhante, inteligente etem muita sabedoria. 15Todos os sábios

*5:2 pai ou “antepassado”. Houve vários reis entre Nabucodonosor e Belsazar naBabilônia. “Pai” pode se referir aqui a um “antepassado” ou, talvez, Nabonido, o paide Belsazar, usou o nome de Nabucodonosor como um título de honra. Igualmentenos versículos 4,12,13,19.

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Daniel 5:16 11 Daniel 5:30

e magos vieram aqui para ler e me ex-plicar o que está escrito na parede, masnenhum deles conseguiu entender umasó palavra. 16Escutei que você pode in-terpretar coisas como estas e decifrarmistérios. Se você conseguir ler o quediz na parede e me explicar o seu signifi-cado, darei a você uma grande recom-pensa: receberá vestimentas de púrpura,receberá um colar de ouro e se tornaráo terceiro homem mais importante doreino.

17Daniel respondeu:— Sua Majestade, guarde seus pre-

sentes ou dê os mesmos a outra pessoa.Vou ler o que está escrito na parede elhe explicar o seu significado. 18O DeusAltíssimo deu o reino, a grandeza, opoder e a honra ao seu pai, o rei Nabu-codonosor. 19Por causa desse poder querecebeu, pessoas de todas as nações, detodos os povos e de todas as línguas otemiam e respeitavam. Nabucodonosordecidia a quem matava ou a quem deix-ava viver. Se ele quisesse que alguém setornasse importante, ele o tornava im-portante e se ele quisesse que alguémse tornasse desprezível, ele o tornavadesprezível. 20Mas Nabucodonosor seencheu de orgulho e teimosia. Então, opoder que tinha como rei foi tirado dele,e toda a sua glória foi extinta. 21Ele foilevado para longe das pessoas e começoua se comportar como um animal. Viviaentre as bestas selvagens, comia do pastocomo o gado e o orvalho molhava o seucorpo. Até que no fim reconheceu quesó o Deus Altíssimo tem poder sobre to-

dos os reinos dos homens. Só Deus de-cide quem governa os países.

22— Belsazar, o senhor é filho deNabucodonosor e é igual a ele. Sabe detudo o que aconteceu com ele, mas nãose comportou com humildade. 23Ao con-trário, o senhor tem se rebelado con-tra o Senhor do céu. O senhor mandoutrazer os copos de ouro e prata que per-tencem ao templo e depois, com seusconvidados, suas esposas e suas concu-binas, bebeu neles. Além disso adorou adeuses de prata e ouro, bronze e ferro,madeira e pedra. Esses deuses são sóídolos falsos que não podem ver, nemouvir, nem pensar. Mas o senhor nãodeu honra ao Deus verdadeiro, que tempoder e controla a sua vida e tudo oque o senhor faz. 24Por isso ele, com asua mão, escreveu na parede 25 e estassão as palavras que foram escritas: mene,mene, tequel, parsim.

26— Estas palavras significam oseguinte:Mene*: Deus contou os dias do seu reinoe colocou um fim nele.†

27Tequel‡: Deus colocou o seu reino nabalança e decidiu que você não foi umbom governante¶.

28Parsim§: O seu reino foi dividido eagora pertence aos medos e aos persas.29No mesmo instante, Belsazar orde-

nou que Daniel recebesse o que tinhasido prometido a ele: ele foi vestidode púrpura, colocaram o colar de ourono seu pescoço, e foi nomeado o ter-ceiro homem mais importante do reino.30Nessa mesma noite Belsazar, rei dos

*5:26 Mene Significa “contar” ou “contado” e é uma unidade de medida.†5:26 Deus (…) nele Este é um jogo de palavras que também pode ser entendido daseguinte forma: “Deus mediu o seu reino para determinar quanto vale e o comprou”.‡5:27 Tequel Significa “pesar” ou “pesado” e indica um valor monetário. É como apalavra hebraica shekel.¶5:27 você (…) governante Literalmente, “você não conseguiu pesar o suficiente”.§5:28 Parsim Literalmente, “peres”. Significa “dividir” ou “partir em dois” e indicaum valor monetário. Lembra o nome “Pérsia”.

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Daniel 5:31 12 Daniel 6:15

caldeus, foi assassinado. 31Dario da Mé-dia tinha sessenta e dois anos quando seapoderou do reino.

Daniel na cova dos leões

6 Dario decidiu nomear cento e vintehomens* para que governassem as

diferentes províncias do seu reino.2Além disso, escolheu a três ministrosaos quais os cento e vinte governadoresdas províncias deviam prestar contas.Daniel era um daqueles três ministros.O rei nomeou os ministros para quetudo fosse vigiado e não houvesse nen-hum risco. 3Daniel demonstrou queera muito melhor do que os demaisministros e governadores. O rei estavamuito impressionado pelas suas habil-idades e sabedoria e queria que elefosse nomeado como dirigente de todoo reino. 4Então os demais governadorese ministros procuraram alguma falta naadministração que Daniel fazia dos as-suntos do reino. Mas não encontraramnada de errado, porque Daniel era umhomem confiável e não aceitava sub-ornos nem era corrupto.

5Então eles disseram:— Não vamos encontrar nada de er-

rado no seu trabalho, é melhor procurar-mos algo na sua religião com o que eleseja acusado.

6Então foram em grupo para falar como rei e lhe disseram:— Que o rei Dario viva para sempre!

7 Sua Majestade, os ministros, prefeitos†,governadores de províncias e demais co-laboradores temos uma proposta. Pen-samos em proibir durante trinta dias queas pessoas orem ou façam petições aqualquer deus ou a qualquer pessoa quenão seja o rei. Quem não obedecer a estalei será jogado na cova dos leões. 8 Sua

Majestade deve aprovar e assinar o de-creto, para que seja uma só lei. Essa leinão poderá ser mudada, porque as leisdos medos e dos persas não podem sermudadas nem anuladas.

9Então o rei Dario aprovou e assinoua lei.

10Daniel, sabendo que o rei tinha assi-nado essa lei, foi imediatamente para asua casa, abriu as janelas do segundo an-dar que davam para Jerusalém e, comosempre tinha feito três vezes ao dia, seajoelhou para orar e agradecer a Deus.

11Enquanto isso, aqueles homensforam até a casa de Daniel e oencontraram orando e louvando o seuDeus. 12Então se apresentaram diantedo rei e lhe disseram:— Sua Majestade, o senhor assinou

uma lei proibindo que se orasse oufizesse petições a qualquer deus ou aqualquer pessoa além do senhor durantetrinta dias. Quem não obedecesse seriajogado na cova dos leões, não é verdade?O rei respondeu:— É verdade. É uma lei para os me-

dos e persas, e não pode ser nem anuladanem mudada.

13Então disseram ao rei:— Daniel, uma das pessoas que foram

trazidas à força de Judá, não respeita osenhor nem a lei que o senhor assinou.Em vez disso, ora ao seu Deus três vezesao dia.

14O rei ficou muito triste depois de es-cutar essas palavras. Começou a pensarem alguma solução para salvar Daniel.Esteve até o anoitecer tentando acharuma maneira de salvar Daniel. 15Masaqueles homens insistiam com o rei:— Sua Majestade, o senhor sabe que

segundo a lei dos medos e dos persas, as

*6:1 homens Literalmente, “sátrapas”, governadores das províncias persas.†6:7 prefeitos Funcionários de alto escalão.

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Daniel 6:16 13 Daniel 7:5

leis e normas assinadas pelo rei não po-dem ser mudadas.

16Então o rei lhes ordenou quetrouxessem Daniel e o jogassem na covados leões. O rei falou a Daniel:— Espero que seu Deus, a quem você

serve com tanta devoção, possa salvá-lo.17A seguir, colocaram uma enorme

rocha tapando a cova. O rei colocouseu selo e o dos seus altos funcionáriospara que ninguém pudesse mudar a sen-tença contra Daniel. 18O rei foi para oseu palácio. Chegando lá se deitou semquerer jantar e não aceitou nenhuma di-versão, embora não conseguisse dormirdurante toda aquela noite.

19No dia seguinte, o rei se levantou as-sim que saiu o sol e foi para a cova dosleões. 20Quando chegou ali, gritou:— Daniel! Você é servo do Deus vivo

e sempre está ao seu serviço. O seu Deusconseguiu salvá-lo dos leões?

21Daniel respondeu:— Que o rei viva para sempre! 22O

meu Deus enviou o seu anjo para fechara boca dos leões e não me fizeram nada,porque ele sabe que sou inocente, e quenão fiz ao senhor, Sua Majestade, nen-hum mal.

23O rei se alegrou e ordenou quetirasem Daniel da cova dos leões.Quando o tiraram dali, viram que nãotinha sequer um só arranhão, porque eletinha confiado no seu Deus. 24Então, orei ordenou que trouxessem diante deleos homens que tinham acusado Daniel.Eles foram trazidos até ali e, a seguir,foram jogados na cova dos leões juntocom suas esposas e seus filhos. Apenasentraram na cova foram devorados pe-los leões, até mesmo os seus ossos.

25O rei Dario escreveu esta mensagempara as pessoas de todas as nações e lín-guas do mundo:“Meus cumprimentos a todos e de-sejo que tenham paz e prosperidade.

26 “Ordeno que em todo meureino, até na mais pequena provín-cia, todos adorem e respeitem oDeus de Daniel.

“Ele é o Deus vivoe existe para sempre.Seu reino jamais será destruído;seu poder não tem fim.27Ele salva e livra;faz maravilhas e milagrestanto na terra como no céu.Ele salvou Danieldas garras dos leões”.

28Daniel continuou sendo muito im-portante durante o reinado de Dario etambém durante o reinado de Ciro, reida Pérsia.Daniel sonha com quatro animais

7 Durante o primeiro ano em queBelsazar foi rei* de Babilônia, eu,

Daniel, tive um sonho e, enquanto estavana minha cama, tive visões na minhamente. Ao acordar, anotei o mais impor-tante do sonho. A seguir irei falar a re-speito do que eu escrevi.

2Tive uma visão durante a noite. Vique sopravam os quatro ventos do céue faziam com que o grande mar ficasseagitado. 3De repente, quatro animais gi-gantes saíram da água. Todos eram difer-entes. 4O primeiro parecia um leão comasas de águia. Enquanto eu olhava, assuas asas foram tiradas e ele foi lev-antado para que ficasse sobre dois péscomo um homem. E foi lhe dada umamente† de ser humano. 5 Logo vi outroanimal. Este segundo animal parecia um

*7:1 o primeiro ano em que Belsazar foi rei 533 a.C.†7:4 mente Literalmente, “coração”.

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Daniel 7:6 14 Daniel 7:22

urso e um dos seus lados estava lev-antado. Tinha três costelas entre seusdentes e uma voz lhe dizia:— Fique em pé e coma toda a carne

que você desejar.6Depois, continuei olhando e vi outro

animal que parecia um leopardo comquatro asas nas costas e quatro cabeças.A este animal lhe foi dado poder paragovernar. 7 Logo depois vi na minhavisão o quarto animal. Era um animalterrível, espantoso e de uma força im-pressionante. Tinha dentes de ferro e de-vorava várias criaturas. Destruía os os-sos delas e pisoteava o que sobrava. Eramuito diferente dos outros três animais etinha dez chifres. 8Eu estava olhando oschifres quando surgiu outro entre os dezque já tinha e quebrou três deles. Estenovo chifre tinha olhos de ser humano euma boca que louvava seu grande poder.

O juízo do quarto animal9Enquanto olhava, apareceram alguns

tronose o Ancião venerável* se sentou no seu

trono.Sua roupa era branca como a neve;seu cabelo era branco como a lã pura.Seu trono era de fogo,e as chamas eram as suas rodas.10Um rio de chamascorria diante dele.Milhares o serviam,milhões estavam na sua frente.Parecia que um juízo estava prestes a

começar,e os livros foram abertos.

11Eu continuava impressionado ol-hando a boca do chifre que louvava seugrande poder. Enquanto isso, mataramaquele animal, fizeram que ficasse em

pedaços e o queimaram. 12Com re-lação aos outros animais, tiraram deleso poder que tinham, mas os deixaramviver por mais um pouco.

13Eu continuava com estas visões du-rante a noite. De repente, vi que saía domeio das nuvens alguém parecido comum ser humano†. Chegou perto do An-cião venerável e foi apresentado a ele.14 Foi dado a ele poder, glória e autori-dade para que todos os povos, nações elínguas o sirvam. Seu domínio não teráfim e seu reino nunca será destruído.

A interpretação do sonho15Eu, Daniel, estava angustiado e o

que tinha visto na visão me deixou pre-ocupado. 16Então cheguei perto de umdos que serviam ao Ancião venerável elhe pedi que me explicasse tudo isso. Eleme explicou:

17— Os quatro animais representamquatro reis que vão governar na terra.18Mas os santos de Deus receberão oreino e governarão para sempre.

19Eu queria saber o que representavao quarto animal, que era muito difer-ente dos outros. Esse animal era ter-rível, assustador e de uma força impres-sionante. Tinha dentes de ferro e gar-ras de bronze. Ele devorava e trituravatudo, e pisoteava com as patas o que so-brava. 20Queria saber o significado dosdez chifres da cabeça, e do último quesurgiu e quebrou três dos dez chifres quejá tinha. Este novo chifre tinha olhos dehomem e uma boca que louvava o seugrande poder; seu tamanho era maiordo que os outros. 21Enquanto eu olhava,esse pequeno chifre começou a lutar con-tra os santos de Deus e os derrotava.22Até que apareceu o Ancião venerável

*7:9Ancião venerável Literalmente, “Ancião de dias”. Esta é uma forma de se referirao eterno Deus.†7:13 ser humano Literalmente, “filho de homem”.

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Daniel 7:23 15 Daniel 8:12

e favoreceu os santos do Deus Altíssimo.Por isso os santos derrotaram o monstroe se apoderaram do reino.

23Então, aquele que me estava expli-cando disse:— O quarto animal é o quarto reino,

que é diferente dos outros reinos. Devo-rará toda a terra, pisará nela e a destru-irá. 24Os dez chifres representam os dezreis desse reino. Depois deles virá outrorei que será muito diferente dos outros.Esse novo rei tirará do poder três reis.25Ele falará contra o Deus Altíssimo ecausará dano e sofrimento aos santos deDeus. Também tratará de mudar as leise os costumes. Os santos de Deus estarãosob seu poder durante três anos e meio.26Mas depois se fará justiça. Todo poderserá tirado dele e o seu reino será to-talmente destruído. 27Quando isso acon-tecer, todo poder e todos os reinos daterra estarão nas mãos dos santos deDeus. Eles governarão para sempre e oreino deles não terá fim. Todos os gover-nadores e todas as pessoas os respeitarãoe estarão ao seu serviço.

28Esse foi o final do sonho, maseu, Daniel, seguia muito preocupado epálido, por isso não podia deixar de pen-sar nisso.

A visão do carneiro e do bode

8 Durante o terceiro ano em que Bel-sazar foi rei, eu, Daniel, tive outra

visão. Esta visão aconteceu* depois daprimeira. 2A seguir falarei a respeito davisão que tive.Eu estava à margem do rio Ulai, na

cidade de Susã, que é a capital da provín-cia de Elão. 3Quando levantei o olhar,vi um carneiro à margem do rio. Tinhadois chifres muito compridos, mas um

era mais comprido do que o outro, em-bora tivesse nascido depois. 4Vi que ocarneiro atacava com seus chifres em di-reção ao oeste, ao norte e ao sul. An-imal algum podia enfrentar o carneiroe nada nem ninguém podia ajudar osoutros animais. O carneiro continuavafazendo o que queria e cada vez ficavamais poderoso.

5Enquanto olhava o carneiro, vi queum bode surgia desde o oeste. O bodeandava por toda a terra sem tocar ochão. Além disso, o bode tinha umchifre muito grande entre os olhos. 6Ocarneiro dos chifres compridos continu-ava à margem do rio, e o bode, furioso,saiu correndo em direção ao carneiro.7Vi que o bode bateu no carneiro e que-brou os seus dois chifres. O carneiro fi-cou caído no chão e o bode pisoteou nelee o deixou sem força. Nada nem ninguémconseguiu salvar o carneiro.

8O bode ficava cada vez mais fortee, quando conseguiu ter mais poder, ochifre se quebrou. Em seguida, surgi-ram quatro chifres substituindo aqueleque tinha se quebrado. Os quatro novoschifres eram muito compridos e tinhamcrescido em quatro diferentes direções.9De um desses chifres surgiu um chifremenor, que tinha crescido em direção aosul e ao leste. Esse chifre tinha crescidoem direção da nossa terra formosa.†10Esse chifre menor cresceu tanto quechegou até o céu; ali derrubou algumasestrelas, as fez cair até o chão e as piso-teou. 11O sol era a maior estrela, mas ochifre continuou crescendo e ficoumaiordo que o sol. O chifre derrotou o sol e de-struiu o seu templo. 12O chifre fez mal-dades: não permitiu que se oferecessemos sacrifícios diários e colocou a verdade

*8:1 Esta visão aconteceu Daqui em diante o livro de Daniel está escrito em he-braico. Dn 2.7-7.28 está escrito em aramaico, o idioma oficial do império babilônico.†8:9 nossa terra formosa É uma referência a Israel.

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Daniel 8:13 16 Daniel 9:3

no chão. Enfim, continuou fazendo o quebem queria e era bem-sucedido em tudo.

13Depois escutei que um dos santosestava falando e outro lhe perguntouquanto tempo mais iria durar o queestava acontecendo com os sacrifíciosdiários e quando iriam terminar estasterríveis ofensas e pisoteios contra o san-tuário e as estrelas sagradas. 14O santorespondeu que isto iria acontecer du-rante 2.300 dias. Depois disso, o san-tuário iria ser purificado.

15Eu, Daniel, tive essa visão e tentavaentender o seu significado. Enquantopensava nisso, apareceu diante de mimalguém que parecia um homem. 16En-tão, escutei uma voz que vinha do rio edizia:— Gabriel,* explique a este homem o

que ele viu.17Então ele se aproximou de mim, e

eu, muito assustado, cai no chão. Porém,ele me falou:— Homem, entenda que esta visão

mostra coisas que acontecerão no futuro.18Quando ele falou comigo, eu des-

maiei mas ele me levantou e me colocouem pé. 19Então me disse:— Agora vou explicar o que você viu.

Vou falar para você o que irá acontecerno final do tempo de ira, no tempo es-tabelecido para o fim. 20O carneiro dosdois chifres representa os reis da Médiae da Pérsia; 21 o bode representa o reida Grécia. O chifre grande, que o bodetem entre os olhos, é o primeiro rei. 22Osquatro chifres, que surgiram no lugar doprimeiro chifre após este se partir, rep-resentam quatro reinos que provêm doprimeiro reino, embora não serão tãofortes como esse.

23— Quando esses reinos estejamperto do seu fim, existirá então muitagente má e trapaceira. Então surgiráum rei teimoso e muito trapaceiro.24Esse rei será muito forte e poderoso,mas não pelo seu próprio esforço.†Causará destruição e será bem-sucedidono que faça. Esse rei destruirá muitoslíderes poderosos e muitas pessoas san-tas. 25Esse rei será muito inteligente,mas usará a sua inteligência para fazeras suas trapaças e destruir muitas pes-soas. Trairá a muitos e os destru-irá quando ninguém estiver esperando.Achará que é muito importante e en-frentará o Príncipe dos príncipes, masesse rei será destruído e a sua destruiçãonão será por mãos humanas. 26A visãodesses tempos das manhãs e das tardes écerta, mas faça com que ela fique selada,porque essas coisas levarão muito tempopara acontecer.

27Eu, Daniel, estive doente durantevários dias. Após esses dias, eu retorneiao meu trabalho com o rei. Mas continu-ava preocupado e pasmo pela visão, poisnão tinha entendido o seu significado.

A oração de Daniel

9 Dario era o filho de Assuero‡ e per-tencia à nação dos medos. Dario

governava sobre a Babilônia, o reinodos caldeus. 2Durante o primeiro anodo reinado de Dario, eu, Daniel, es-tava lendo as Escrituras num certo dia.Enquanto lia, comecei a perceber quea mensagem do SENHOR ao profetaJeremias falava do templo de Jerusalémficar em ruínas durante setenta anos.3Então decidi orar ao Senhor, meu Deus,e pedir a sua ajuda. Não comi nada, mas

*8:16 Gabriel Este nome significa “guerreiro de Deus”.†8:24 mas não (…) esforço Alguns manuscritos da LXX não têm estas palavras, asquais podem ter sido copiadas por engano do v22.‡9:1 Assuero ou “Xerxes”.

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Daniel 9:4 17 Daniel 9:19

vesti roupas de luto e coloquei cinzas naminha cabeça. 4Orei ao SENHOR, meuDeus, e lhe confessei as minhas faltas.Falei para ele:

— O Senhor é um Deusgrande e poderoso, que guardaa aliança e protege aos quelhe amam e cumprem os seusmandamentos. 5Nós temos pecado,cometido crimes, e sido malvados,afastando-nos do Senhor e dos seusensinos. 6Não demos a importâncianecessária às palavras dos profetas,seus servos, os quais falavam no seunome aos nossos reis, aos nossospríncipes, aos nossos pais, e a todoo povo.

7— O Senhor é bondoso e justoconosco. O Senhor nos tirou danossa terra por causa dos nossospecados. O Senhor fez o que é justo ea culpa é nossa. Os homens de Judáe os habitantes de Jerusalém estãoenvergonhados. Todos os israelitas,não importando o país onde este-jam morando, se é longe ou perto,sentem vergonha pelas faltas quecometeram contra o Senhor. 8 SEN-HOR, todos nossos reis, nossos gov-ernantes e nossos pais pecaram e porisso sentimos muita vergonha. 9OSenhor é compassivo e perdoa aindaque tenhamos nos rebelado. 10Nãotemos obedecido aos seus ensinos,SENHOR, pois nos deu esses ensinosatravés dos seus profetas, mas nósnão os temos escutado. 11O povode Israel não obedeceu aos seus en-sinos nem os cumpriu, por isso re-cai sobre nós a maldição e o jura-mento que estão escritos na lei doseu servo Moisés. 12O Senhor nosalertou que nós e os nossos líderesiríamos ter um castigo. E assimaconteceu. Jerusalém foi destruída

e todo o povo sofreu muito. Povoalgum sobre a terra tem sofridotanto como o povo de Jerusalém.13O castigo que foi anunciado pelalei de Moisés se cumpriu tal comoestava escrito. Entretanto, nós nãomudamos o nosso mau comporta-mento. Ao contrário, continuamosofendendo ao SENHOR, nosso Deus,e não obedecemos à sua verdade.14O SENHOR, nosso Deus, estevealerta a isso e enviou a desgraçacontra nós, pois o SENHOR é justoem tudo o que faz e nós não lheobedecemos.

15— O Senhor libertou o povode Israel com grande poder e desdeentão até hoje o seu nome ficoufamoso, mas nós temos pecado etemos cometido maldades. 16MeuSenhor, como é bondoso e justo. Su-plico ao Senhor que não continueirado com Jerusalém, que é a suacidade e o seu monte santo. Nós e osnossos pais cometemos muitos peca-dos, por isso as pessoas das naçõesvizinhas zombam do seu povo.

17— Deus, nosso Senhor, suplicoque escute esta oração do seu servo.Pelo bem do seu povo e de todos,peço que nos ajude e que tenhacompaixão da dor que a destruiçãodo seu templo tem causado. 18Deusmeu, me escute! Olhe as ruínas dacidade que leva o seu nome. Es-tou suplicando pela sua misericór-dia, porque sei que não temos noscomportado bem. Suplico ao Sen-hor porque sei que é bondoso e mis-ericordioso. 19Deus meu, escute aminha oração e perdoe à gente. Deusmeu, atenda a gente e não tarde emnos ajudar por amor a si mesmo, epelo bem do seu povo e da cidadena qual invocamos o seu nome.

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Daniel 9:20 18 Daniel 10:8

A visão das setenta semanas20Eu estava orando e confessando os

meus pecados e os do povo de Israel.Estava pedindo ao SENHOR, meu Deus,que ajudasse o seu monte santo. 21En-quanto eu orava, chegou perto de mimo mesmo Gabriel que apareceu a mimuma vez em sonhos. Veio voando no mo-mento da oferta da tarde. 22Gabriel meajudou a entender o que não compreen-dia e me disse:— Daniel, vim para cá para ajudá-lo a

entender. 23Quando você começou a suaoração, Deus respondeu. Vim para lhedizer que Deus ama você e que irá enten-der a visão que teve porque é um homeminteligente. 24Deus deu ao seu povo eà cidade santa um prazo de setenta se-manas.* Durante esse tempo as pessoasdeverão deixar a maldade e o pecado.Elas têm que procurar a purificação pe-los erros cometidos. Devem promoveruma justiça que dure para sempre. As-sim, a visão revelada será confirmada eo lugar santíssimo será consagrado.

25— Daniel, entenda muito bem oque irei lhe dizer. Passarão sete sem-anas desde o momento em que a or-dem de retornar e reconstruir Jerusalémfor dada até que chegue o rei escol-hido.† Jerusalém terá de novo uma praçae um canal ao redor para se prote-ger. A construção durará sessenta eduas semanas, mas existirá muito sofri-mento nesse tempo. 26Quando passemas sessenta e duas semanas, o rei escol-hido morrerá e ficará sem nada. Então,o povo do seguinte governante destru-irá a cidade e o santuário. O fim chegarácomo uma inundação. Haverá guerra até

o fim e tudo ficará totalmente destruído,como Deus o determinou. 27Depois, ogovernante fará uma aliança com muitagente durante uma semana. As ofertas fi-carão interrompidas durante meia sem-ana. Em vez delas, um homem destru-idor porá ídolos abomináveis,‡mas Deusjá ordenou que o destruidor seja comple-tamente destruído.

A visão no rio Tigre

10 Ciro levava três anos como reida Pérsia, quando eu, Daniel,

chamado também de Beltessazar, re-cebi uma mensagem, que embora fosseverdadeira, era muito difícil de enten-der. Eu fiz muito esforço para entendera mensagem mas finalmente conseguicompreender todas as imagens.

2Nesse tempo, eu, Daniel, estive muitotriste durante três semanas. 3Nessas trêssemanas não comi nenhuma comida de-liciosa, nem comi carne nem bebi vinho,nem coloquei azeite na minha cabeça.4No dia vinte e quatro do primeiro mês,eu estava à margem do grande rio Ti-gre. 5Num determinadomomento levan-tei o meu olhar e vi um homem vestidocom uma túnica de linho e um cintode ouro. 6 Seu corpo parecia uma pedrapreciosa. Seu rosto resplandecia comoum relâmpago, seus olhos brilhavamcomo chamas de fogo, seus braços e per-nas pareciam bronze polido e, quandofalava, sua voz se ouvia como se todauma multidão estivesse falando.

7Tinha gente comigo, mas só eu,Daniel, consegui ver aquele homem. En-tretanto, os que estavam ao meu ladose assustaram tanto que saíram cor-rendo para se esconder. 8Então eu fiquei

*9:24 setenta semanas Quer dizer, setenta semanas de anos, ou seja 490 anos. VerLv 26.18-45.†9:25 rei escolhido Literalmente, “Messias Príncipe”.‡9:27 Em vez (…) abomináveis ou “vem um destruidor entre asas de abominação”.

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Daniel 10:9 19 Daniel 11:4

sozinho olhando essa grande visão. Oterror me deixou sem forças e perdicompletamente meu vigor habitual. 9Ohomem começou a falar e eu caí des-maiado, batendo o rosto no chão. 10Emseguida senti uma mão que me tocoue me sacudiu fazendo com que eu memexesse, apoiando-me sobre as min-has mãos e sobre os meus joelhos. 11Ohomem me disse:— Estimado Daniel, preste atenção ao

que vou lhe falar. Fique em pé, porquefui enviado até você.Quando disse isso, eu me levan-

tei tremendo. 12Ele continuou falandocomigo:— Daniel, não tenha medo. Deus es-

cutou a sua oração desde o primeirodia em que você decidiu entender ascoisas difíceis e se humilhar com jejum.Por isso estou aqui. 13Miguel,* um dospríncipes mais importantes, me ajudou;porque eu fui detido ali junto com os reisda Pérsia. 14Vim para ajudá-lo a com-preender o que vai acontecer com o seupovo nos últimos dias. Pois essa visãoque teve é sobre o futuro.

15Enquanto ele dizia isso, eu per-manecia com a cabeça baixa, sem pro-nunciar uma só palavra. 16Nesse mo-mento apareceu alguém parecido comum ser humano e tocou nos meus lábios.Eu tornei a falar de novo e disse ao anjoque estava na minha frente:— Senhor, apenas tive essa visão senti

câimbra e perdi o controle do meucorpo. 17 Senhor, sou Daniel, seu servo,e sinto vergonha pelo que tem aconte-cido comigo. Acha possível que eu possaseguir falando com o Senhor? Neste mo-mento ainda me falta fôlego.

18Nesse instante, aquele que pareciaum ser humano se aproximou de mim,

me tocou e comecei a me sentir melhor.19Ele me disse:— Daniel, não tenha medo. Deus

ama você. Recupere a sua força e sejacorajoso.Enquanto ele falava comigo, eu come-

cei a me sentir melhor e disse:— Senhor, fale comigo. As minhas

forças já voltaram.20Ele disse:— Sabe por que estou aqui com você?

Pronto devo retornar para lutar contra opríncipe da Pérsia. Quando eu for emb-ora, o príncipe da Grécia chegará. 21Maslhe direi o que está escrito no livro daverdade. Ninguém foi o suficientementevalente para me ajudar contra os persas.Só Miguel teve a coragem de me ajudar.Miguel é o príncipe que governa o seupovo.

11 E o anjo continuou:— Durante o primeiro ano† do

reinado de Dario da Média, eu ajudeie acompanhei Miguel na sua luta con-tra o príncipe da Pérsia. 2A seguirvou lhe contar a respeito da mensagemverdadeira.— Haverá três reis na Pérsia. Então,

aparecerá o quarto rei, o qual terá muitomais riquezas que todos os reis anteri-ores. Esse rei vai utilizar as suas riquezaspara conseguir muito poder, e com seupoder fará que todos os demais estejamcontra o reino da Grécia. 3 Logo depoisgovernará um rei muito poderoso. Esserei construirá um grande império e farátudo o que for da sua vontade. 4Masno momento em que o rei tiver maispoder, seu reino será dividido em qua-tro partes: norte, sul, leste e oeste. Seusdescendentes não receberão esse reinocomo herança e esse reino não será tão

*10:13 Miguel É uma referência ao arcanjo Miguel.†11:1 o primeiro ano 521 a.C.

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Daniel 11:5 20 Daniel 11:24

poderoso, porque será entregue a mãosestranhas.

5— O rei do sul será forte, mas umde seus generais será mais forte do queele e terá um império enorme. 6Depoisde algum tempo, o rei do sul e o reido norte farão uma aliança. Com o ob-jetivo de manter a aliança, o rei do suldará a sua filha em matrimônio ao reido norte, mas fracassará, porque tantoela como seu filho, seu protetor e seuscriados serão assassinados. 7Entretanto,um descendente da filha do rei chegaráao poder, atacará a fortaleza do rei donorte e se apropiará dela. 8 Levarão parao Egito vários objetos de ouro e prata eas estátuas dos deuses. Depois os deixarátranquilos durante vários anos. 9E o reido norte atacará ao rei do sul, mas teráque retornar à sua terra.

10— Então os filhos do rei do nortefarão os preparativos para a guerra eformarão um grande exército. Com seuexército conseguirão avançar tão rapida-mente como uma inundação e chegarãoaté a fortaleza do rei do sul. 11O rei dosul ficará tão chateado que sairá paracombater e vencerá a batalha contra ogrande exército do rei do norte. 12O reido sul derrotará aquele grande exércitoe matará milhares de pessoas. Ficaráorgulhoso por isso, mas seu poder nãodurará muito tempo. 13Anos depois, orei do norte voltará a combater. Destavez terá um exército muito maior queaquele que teve e muitas mais armas.

14—Nesse momento, terá muita gentecontra o rei do sul. Até alguns homensdo seu povo, os quais gostam da guerra,irão contra o rei do sul para cumpriruma visão, mas não ganharão. 15O reido norte seguirá avançando com seuexército, construirá uma rampa ao re-dor de uma cidade cheia de mural-has e a conquistará. O exército do sulnão poderá lutar contra o exército do

norte. Nem os soldados mais valentesconseguirão deter aquele exército. 16Oexército do norte fará tudo o que quiserporque ninguém o poderá enfrentar. Orei do norte ganhará muito poder e con-trolará nossa formosa terra. Seu poderserá suficiente inclusive para destruir anossa terra. 17O rei do norte desejarácontrolar todo o território e por isso faráuma aliança com o rei do sul. Com opropósito de destruir o rei do sul, o reido norte lhe dará uma das suas filhas emmatrimônio, mas não terá êxito nos seusplanos. 18Depois, o rei do norte dirigiráa sua atenção aos países da costa e con-quistará muitas cidades, mas um oficialacabará com os seus insultos. Esse oficialfará com que o rei do norte fique enver-gonhado. 19Então o rei do norte terá queretornar à sua própria terra. Estará debil-itado e derrotado e não se voltará a saberdele coisa alguma.

20— Logo depois chegará outro reique enviará a um cobrador de impos-tos a recolher dinheiro para enriquecer oseu reino, mas depois de alguns dias esserei será destruído, ainda que isso nãoaconteça numa batalha. 21Em seguidahaverá outro rei malvado e cruel. Essehomem não pertencerá a família algumade reis. Por isso se apropriará do podercom intrigas e atacará a cidade quandoesta esteja tranquila. 22Esse rei destruiráexércitos grandes e poderosos, inclusivederrotará o príncipe da aliança. 23Essehomem malvado e cruel fará aliançascom muita gente, mas enganará a to-dos. Ele terá muito poder, mas só seráapoiado por poucas pessoas. 24Quandoas cidades tiverem paz e tranquilidade,esse homem malvado e cruel as atacarásem que ninguém esteja esperando porisso. Fará o que nem seus pais nem seusavós fizeram, repartirá as riquezas e apilhagem, atacará com enganos as fort-alezas. Terá êxito, mas só por um tempo.

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Daniel 11:25 21 Daniel 11:40

25— Então esse homem malvado re-unirá o seu exército para lutar contra orei do sul. O rei do sul terá um exércitogrande e poderoso para combater, masterá gente que o trairá, e ele será der-rotado. 26Muitas pessoas que diziam seramigas do rei do sul tentarão destruí-lo. O exército do sul será derrotado emuitos soldados morrerão na batalha.27Esses dois reis farão de tudo para umdestruir o outro. Sentarão juntos à mesae só falarão mentiras, mas nada dissoadiantará: Deus já tem planejado o fimde cada um. 28O rei do norte retornaráà sua terra com muitas riquezas. Logodepois não medirá esforços para fazermaldades contra a aliança sagrada.* Farátudo o que tinha planejado e, então, re-tornará à sua terra.

29— No momento indicado, o reido norte atacará de novo as terras dosul. Mas desta vez não terá o êxito daprimeira vez. 30Os barcos que vêm desdeChipre atacarão o rei do norte e o obri-garão a se retirar. O rei do norte ficaráfurioso e descarregará todo seu ódio con-tra a aliança sagrada. Logo depois re-tornará à sua terra e ajudará aos quenão aceitaram a aliança sagrada. 31Orei do norte enviará o seu exército paracometer toda classe de atrocidades notemplo de Jerusalém. Farão coisas ter-ríveis e não deixarão que o povo façaas ofertas diárias. Levarão até ali o ídoloabominável.

32— O rei do norte utilizará das suasadulações e mentiras para se aproveitardos que quebram a aliança sagrada. Masos que conhecem mesmo a Deus contin-uarão firmes em cumprir a aliança. 33Oshomens que forem sábios ajudarão paraque muita gente entenda o que acontece.Mas também os sábios terão que sofrermuito. Alguns serão mortos com espadas

e outros serão queimados. Muitos serãolevados presos e a outros tirarão tudo oque eles têm. 34Quando sofram tantoscastigos, os sábios conseguirão algumaajuda, mas muitos dos que se unirem aeles o farão com más intenções. 35Al-guns dos sábios terão dúvida, mas coma perseguição serão purificados, aper-feiçoados e sem pecado até o momentofinal, que já está determinado.

O rei arrogante36— O rei do norte fará tudo o que

tiver vontade. Ficará tão orgulhoso epoderoso que achará que é mais impor-tante que um deus. Falará coisas espan-tosas do Deus dos deuses e achará quea sua maldade vai ter êxito até o final.Mas Deus já determinou o que aconte-cerá. 37O rei do norte não ligará para osdeuses que os seus pais adoravam. Nãoligará para os deuses que as mulheresadoram. Dito de outra forma: não lig-ará para nenhum deus. Achará que estápor cima de tudo. 38O rei do norte nãoadorará a nenhum deus, mas adorará aopoder e à força. Os seus pais não ligaramtanto para o poder e a força quanto eleliga. Mas para o rei do norte o podere a força se constituirão no seu deus eeste adorará a esse deus com ouro, prata,joias e presentes caros. 39O rei do norteatacará grandes fortalezas e as derrubarácom a ajuda de seu suposto deus. O reidará importância e honra a quem adoreao seu deus. A eles lhes dará controlesobre o povo e lhes entregará parte deseu território. Cada um deles governaráo território que receber e pagará umaquota pelo governo que fizer.

40— No momento final, o rei do sule o rei do norte terão um confronto. Orei do norte atacará o rei do sul com car-ruagens de combate, tropas de cavalos

*11:28 aliança sagrada Possivelmente se refere ao povo judeu.

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Daniel 11:41 22 Daniel 12:10

e barcos. O rei do norte virá como sefosse uma grande inundação acabandocom tudo por onde ela passa. 41O reido norte também invadirá a nossa for-mosa terra e haverá muitos mortos, masse salvarão os moradores de Edom eMoabe e os líderes de Amom. 42O reido norte seguirá atacando muitos paísese chegará até o Egito. 43 Ficará com oouro, a prata e as riquezas do Egito.Mais tarde chegará até a Líbia e Etiópia,44mas receberá notícias do leste e donorte que o deixarão furioso e assus-tado. Então sairá furioso para destruirtotalmente muitas nações. 45Ele armaráas suas tendas entre o mar e o formosomonte santo.* Ali o malvado rei do nortemorrerá e não terá ninguém que o ajudequando chegue o seu fim.

12 E o anjo continuou:— Nesse momento chegará o

grande príncipe Miguel†, o qual protegeao seu povo.“Será um tempo de muitas dificuldades

e angústia,nunca antes aconteceu algo assim de

ruimdesde que as nações surgiram sobre a

terra.Mas nesse momento, todos os do seu

povo,cujos nomes estejam escritos no livro,conseguirão se salvar.2A grande quantidade de mortosque descansa debaixo da terra‡ se

levantará.Alguns irão disfrutar da vida eterna,e outros serão envergonhadose rejeitados para sempre.3Os mestres sábios brilharão

como a pureza do céue os que ensinaram ao povoa seguir o caminho certobrilharão para semprecomo as estrelas”.

4— Daniel, guarde estas palavrascomo um segredo e sele o livro até o fim.Muita gente irá de um lado ao outro ten-tando achar o verdadeiro conhecimento.E o conhecimento aumentará.

5Então, eu, Daniel, vi que outras duaspessoas estavam de pé. Cada uma de-las estava numa das margens do rio.6O homem vestido com a túnica delinho estava sobre as águas do rio. Umdos homens que estava à margem lheperguntou:— Quanto tempo falta até que todas

essas coisas maravilhosas aconteçam?7O homem vestido de linho que es-

tava sobre as águas levantou as mãosem direção ao céu. Escutei que ele fezuma promessa no nome do Deus que vivepara sempre e disse:— Serão três anos e meio.¶ O poder do

povo santo será destruído e depois acon-tecerá tudo isto.

8Escutei o que o homem faloumas nãoentendi bem. Por isso lhe preguntei:— Meu Senhor, o que vem depois de

tudo isso acontecer?9Ele me respondeu:— Daniel, siga o seu caminho. Tudo

isso é um segredo e a mensagem seguiráoculta até o momento final. 10Muitagente será provada e sairá purificada eaperfeiçoada. Mas os que têm sido mal-vados não mudarão e não entenderãonada disto. Em contrapartida, os homenssábios entenderão tudo e muito bem.

*11:45 formoso monte santo É o monte sobre o qual a cidade de Jerusalém estáconstruída.†12:1 príncipe Miguel É o arcanjo Miguel.‡12:2 descansa debaixo da terra Literalmente, “que dorme no pó do chão”.¶12:7 três anos e meio Literalmente, “uma estação, estações e meia”.

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Daniel 12:11 23 Daniel 12:13

11— Passarão 1.290 dias desde aproibição da oferta diária até que oídolo abominável seja colocado no tem-plo. 12 Será muito afortunado quem con-seguir esperar e sobreviver os 1.335 dias.

13Daniel, agora siga o seu caminho até ofinal. Você descansará e, então, nos últi-mos dias, se levantará para receber a suarecompensa.