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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFabiane Karen Marques
A CAPOEIRA NA ESCOLA: A INTENc;:Ao E Ac;:Ao DOSPROFESSORES NA UTILlZAc;:Ao DAS ABORDAGENS PEDAGOGICAS
Curitiba2007
Fabiane Karen Marques
A CAPOEIRA NA ESCOLA: A INTENc;:Ao E Ac;:Ao DOSPROFESSORES NA UTILlZAc;:Ao DAS ABORDAGENS
PEDAGOGICAS.
Trabalho de conclusao de curso apresentado aocu~o de educavao fisica da faculdade dec~ncias bio\6gicas e da saude de universidadeTuiuti do Parana como requisite parcial paraobtencoo de tftulo de graduar;.Ao.Orientadorn: Prof. Alessandra Oat 'Un Nadolny.
CURITIBA2007
TERMO DE APROVA<;Ao
A CAPOEIRA NA ESCOLA: A INTEN<;Ao E A<;Ao DOSPROFESSORES NA UTILlZA<;Ao DAS ABORDAGENS PEDAGOGICAS
ELABORADO POR:
Fabiane Karen Marques
Como Registro Para Obten.,ao De Licenciado Em Educa9aO Fisica ComAprofundamento Em Educa~o Fisica Escolar
___ ' 12007
COMiSsAo EXAMINADORA
DEDICATORIA
Aos meus pais que n~omedem
esforr;os ao invesfirem no meu sucesso.
oj Oeus pela vida e oportunidades.
AGRADECIMENTOS
Agradego a toda minha familia pelo apoio e compreensao durante todo 0 pertodo
da faculdade e principalmente durante a confecgao do presente trabalho.
Tambem a minha professora orientadora sem a qual este trabalho naD teria side
passive1, par toda a dedicagao e paci~ncia.
E por ultimo, a minha gratidao pelas escolas que me cederam espago para
realizaya.o da pesquisa bern como as professores que colaboraram com a coleta de
dados.
SUMARIO
LlSTA DE QUADROS .....................................................................••.............................. 6LlSTA DE GRAFICOS 71.INTRODUi;Ao 9
1.1. JUSTIFICATIV A 91.2. PROBLEMA. . 101.3. OBJETIVOS.. . 10
1.3.1.0bjetivogeral:. . 101.3.2. Objctivos cspccificos: 10
2. REVISJl.O DE LlTERATURA 112.1. A CAI'OEIRA E SUA ORIGEM.. . 112.2. A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA ESCOLAR 132.3. ABORDAGENS PEDAG6GICAS 13
2.3.1. Abordag,em Ocscnvolvimcntistn: 142.3.2 Abord<lg,em Construtivista - Intcracionistn 192.3.3 Abordagcm Critico - Superadom 232.3.4 Jogos COopcmtivos 26
3. METODOLOGIA ................................••..........•.......................................................... 293.1. TII'O DE PESQUISA.. . 293.2. POPULACAO/AMOSTRA. . 293.3. INSTRUMENTOS.. . 293.4. COLETA DE DADOS.. . 303.5. TRATAMENTO DE DADOS 303.7. CONTROLE DE VARIAvEIS 303.8. L1MITACOES 30
4. APRESENTAi;Jl.O E DISCUSSJl.o DOS RESULTADOS 315. CONCLUSOES E SUGESTOES 456. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 46APENDICES 48
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - JOG OS COOPERATIVOS X JOGOS COMPETITIVOS 27
QUADRO 2 - QUESTAO 1.........................................................31
QUADRO 3 - ITEM 1 33
QUADRO 4 - QUESTAO 2 34
QUADRO 5 -ITEM 2 ...
QUADRO 6 - QUESTAO 3 .......................................................................... 37
QUADRO 7 -ITEM 3 38
QUADRO 8 - QUESTAO 4 40
QUADRO 9 -ITEM 4 41
QUADRO 10 - QUESTAO 5 42
QUADRO 11 - ITEM 5 43
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - QUESTAO 1..
GRAFICO 2 - ITEM 1.. .
GRAFICO 3 - QUESTAO 2 ..
GRAFICO 4 - ITEM 2 .
GRAFICO 5 - QUESTAO 3 ...
GRAFICO 6 -ITEM 3 ...
.... 32
33
.... 35
. 36
38
39
GRAFICO 7 - QUESTAO 4 ..40
GRAFICO 8 - ITEM 4 41
GRAFICO 9 - QUESTAO 5 43
GRAFICO 10- ITEM 5 44
Resumo
A CAPOEIRA NA ESCOLA: A INTENC;;Ao E AC;;Ao DOS PROFESSORESNA UTILlZAC;;Ao DAS ABORDAGENS PEDAG6GICAS
AUTora: Faolane Karen MarquesOrientadora: Prof. Mestre Alessandra Dal Lin Nadolny
Curso de Educat;ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
o objetivo deste trabalho foi verificar a intent;ao e a9ao quanto as abordagenspedag6gicas que as professores de capoeira utilizam em suas aulas. Discute ainda deque forma estes professores est~o trabalhando com as abordagens pedag6gicas emsuas aulas par meiD de pesquisa com professores de capoeira graduados em educa9aofisica que atuam em Curitiba. Este trabalho utilizou-se de pesquisa descritivaobservacional e do tipo questionario para verificar a intenyao e a9;30 dos professoresem rela<;:aoao uso das abordagens pedag6gicas em suas aulas de capoeira. Asrespostas do questionario comparadas aos itens observados par meio da fichademonstram falta de conhecimento teorico sabre as abordagens pedag6gicas par partedos professores embera ministrem boas aulas.
Palavras-chave: Capoeira, inten9ao e at;ao, abordagens pedag6gicas.
1. INTRODU';:AO
A CAPOEIRA NA ESCOLA A INTENc;:Ao E Ac;:AO DOS PROFESSORES
NA UTILlZAc;:Ao DAS ABORDAGENS PEDAG6GICAS
1.1. JUSTIFICATIVA
A capoeira que pela sua hist6ria de transforma~o era marginalizada e
duramente perseguida, contudo passa agora a fazer parte do curricula escolar, e chega
ate as universidades trazendo oon5i90 uma bagagem cultural muito importante para as
brasileiros.
AI!~m disso, surge como uma alternativa inovadora para as aulas de educa~a.o
fisica par ser imensamente rica em movimentos, cantigas, hist6ria, ritmo e tambem pelo
seu carc~der ludico tornando a educa9~o fisica mais prazerosa e significativa para as
alunos.
Da mesma forma Souza e Oliveira (2001) afirmam que a pr;,lica da capoeira
possibilita 0 desenvolvimento de conteudos conceituais, procedimentais e atitudinais,
como autonomia, cooperac;ao e participac;::io social, postura nao preconceituosa,
entendimento do cotidiano pelo exercicio da cidadania, historicidade etc. No aspecto
motor, especrficamente, a capoeira deve ser reconhecida como uma alternativa rica
para 0 desenvolvimento das estruturas da crianya, como esquema corporal,
laleralidade, equilibrio. orienta9ao espa90-temporal, coordena9ao motora etc. Portanto,
nota-se que, e de grande importancia que a crianya tenha a maior numera de
experiencias e de formas diversificadas de movimento. A relayao entre cad a ser e 0
exterior se materializa com base em manifesta90es motoras.
Tendo em vista a importancia do papel exercido pela capoeira se faz necessario
urn estudo para verificar de que forma ela esta sendo ensinada nas escolas. Para isto,
10
este estudo pretende analisar 0 ensina da capoeira baseando-se nas abordagens
pedag6gicas visando contribuir com algumas quest6es relacionadas com a capoeira na
escata.
1.2. PROBLEMA
Qual a inteng:io e ag:io quanto as abordagem pedag6gicas que os prolessores
de capoeira utilizam em suas aulas?
1.3.0BJETIVOS
1.3.1. Objetivo geral:
Verificar a inteng:io e ag:io quanto as abordage~s pedag6gicas que os
professores de capoeira utilizam em suas aulas.
1.3.2. Objetivos especilicos:
- Tra98r 0 perfil dos prolessores;
- Analisar por meio do question aria as professores de capoeira sabre a
inten9a.o em relac;:30 a abordagem utilizada em suas aulas;
- Analisar par meio de observac;:ao a ac;:a.o nas aulas dos professores de
capoeira quanto a utiliza9aO das abordagens pedag6gicas;
- Comparar se as respostas do questionario estao de acordo com as
observac;:Oesfeitas nas aulas.
2. REVISAo DE L1TERATURA
2.1. A CAPOElRA E SUA ORIGEM
A capoeira e urna manifesta9~o da cultura popular brasileira que reLIne
caracteristicas bem peculiares: misto de luta, jogo, danC;8praticada ao som de
instrumentos musicais (berimbau, pandeiro, atabaque), palm as e canticos. E urn
excepcional sistema de autodefesa e treinamento fisico destacando -se entre as
modalidades esportivas par ser a (mica originalmente brasileira e fundamentada em
nassas tradic;:oes culturais.
Devida ao tato de existirern diferentes versOes para a origem da capoeira,
neste trabalho adotaram-se as ideias de SimOes(2000).
Para 0 autor, tudo comec;ou com a invasao do Brasil par Portugal, as terras
invadidas precisavam ser colonizadas e algumas pessoas submetidas a trabalhos
fo~ados, dentre essas pessoas estavam os negros, que possuiam fama de
desordeiros, malandros e preguiyosos.
Segundo Rego (1968 citado par SIMOES 2002, p.27) a sobrevivencia do
plantio de cana -de ayucar, algodao e fumo colaboraram para 0 envio de escravos da
metropole para 0 Brasil, mas nao se sabe se a capoeira foi trazida de la au inventada
no Brasil.
Essa lalta de precisao na explicayao do surgimento da capoeira e devida ao
lata de que Rui Barbosa, entao ministro da lazenda de Deodoro da Fonseca, ter
mandado queimar todos as registros com relayao a escravidao no Brasil e ,
...como se isso nAo bastasse, outra diftculdade surge tamrem, isto ~, lidar comos pressupostos ideol6giros conlidos na histoftografia do Brasil sobre 0escravo e <I escravidoo que privilegiem a legitimncAo da sociedadeescravista.(SIMC>ES 2000, p. 27).
12
A religiao african a e apontada por Simoes (2000) como estimuladora da cria9aD
da capoeira, mas nao 56 esta como tambem 0 cristianismo a influenciou, surgindo urn
sincretismo afro-cristao 0 que se pode ser percebido par meio do discurso de mestres
de capoeira do inicio do seculo que evocavam santos e orixas para pedir protec;ao nas
lutas.
As cantigas de capoeira tambem eram uma forma de protesto que remontava
situac;:ces cotidianas vividas pelos negros escravos e que demonstravam resistE!ncia e
valentia dos mesmos. (SIMOES, 2000).
A capoeira pelo seu can~terde rebeldia precisava ser disfarc;:ada "a capoeira
era jogada, era divertimento, mas era luta tambem e servia como treinamento, mas eclaro que na presenc;:a subita de algum branco eles disfarc;;;avama sua poderosa arma
em brincadeira ou dan9a".(SIMOES 2000 p.30).
SimOes (2000) esclarece que os escravos do Brasil, alem da luta como forma
de defesa tinham as quilombos, que eram comunidades organizadas pelos negros
fugitivos em locais de dificil acesso.Geralmente em pontos mais altos das matas. 0
maior desses quilombos estabeleceu-se em Pernambuco no sEkulo XVII, numa regiao
conhecida como Palmares.
Segundo Carvalho (2001), distribuidas em pequenas povoa<;Oes cham ad as
mocambos e com uma hierarquia ande a apice encontrava-se a rei Ganga Zumbi.
Palma res pode ter side 0 berye das primeiras manifestayOes da capoeira.
Assim, segundo SimOes (2000) a capoeira era muito mal vista e representava
perigo para a classe dominante, pois enfrentavam a forc;a publica, devido a estes fatos
a "capoeiragem"l passou a ser duramente perseguida e punida par policiais que tinham
ordens para matar os capoeiristas.
Contribuindo com essa imagem, na cidade de Salvador, capoeiristas
crganizadas em bandos provocavam arrua<;as nas festas populares e re'fofyaVam 0
carater marginal da luta. Logo, Marechal Oeodoro, mesmo ap6s a ProciamaC;ao da
Republica (1889), manteve a capoeira proibida permanecendo nessa situa~o ate 1937.
Com a entrada de Getulio Vargas no governo do pais, medidas fcram tomadas
para angariar a simpatia popular, entre elas a Iibera9aO de uma serie de manifesta90es
1 Exercicios de agilidade e destreZCI corporal eram conhecido5 pela denominaryAo de "capoeiragem"
populares. Para tal, Getulio Vargas convidou Manoel dos Reis
Bimba para uma apresenta~o no Palacio do Governo. Temendo a populariza9ao da
arte - luta, Getulio Vargas permitiu a abertura da primeira academia de capoeira, que
teria urn cunha folcl6rico. Apes essa passagem, a capoeira perdeu suas caracteristicas
de luta marginal e vadiagem, vista que para freqUentar a academia de Mestre Bimba as
individuos eram obrigados a ter carteira de trabalho assinada.
13
2.2. A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA ESCOLAR
Com essas medidas tomadas par Mestre Bimba, abre - se a possibilidade de
institucionaliza9~o da capoeira, e pela primeira vez a sociedade reconhecia e
decodificava as simbolos que fundamentavam a pratica de ensine da capoeira, par
meio de urn metoda sistematizado e escrito, que poder!a facilmente ser implantado em
diversas instituic;Oes. Este fato aliado a urna conjuntura politica que estimulava ideais
nacionalistas pela forte influencia do "Estado Novo" de Vargas na defesa de urn modele
de ginastica que pudesse ser genuinarnente brasileiro, irnpulsionararn urn grande
crescirnento e divulgaC;ao da capoeira.
A partir desta transformaC;:io, a capoeira gradativarnente vai inserindo-se no
contexto escolar, podendo-se atribuir ao Mestre Bimba urn papel irnportante neste
processo, pois atraves de seu contato com estudantes universitarios de Salvador, que 0
convidaram para ensinar na pensao onde residiam, 0 mestre pode ter acesso a uma
cam ada social e a c6digos e simbolos do conhecimento cientifico que possibilitaram a
criac;a.o e sistematizac;a.o deste novo modele de ensino da capoeira. A partir dai a
Capoeira inicia seu processo de institucionalizac;ao.
2.3. ABORDAGENS PEDAGOGICAS
No fim da decada de 70 comec;aram a surgir novas rnovimentos na Educac;ao
Fisica escolar inspirados no contexte hist6rico social da epoca com a intuito de opor-se
as vertentes tecnicas, esportistas e biol6gicas.
Dentre elas, existem quatro concep90es consideradas mais representativas:
14
2.3.1. Abordagem Desenvolvimentista:
"Desenvolvimento Motor e a continua alterac;ao no comportamento ao 10ngo do
cicio da vida, realizado pela interayao entre as necessidades da tarefa, a biologia do
individuo e as condiyOes do ambiente" (GALLAHUE e OZMUN 2001).
Dirigida para crianyas de 4 a 14 anos. De acordo com Darido (1998) esta
abordagem leva em considera~o a progressa.o normal do crescimento fisico, do
desenvolvimento psicol6gico, motor, cognitiv~ e afetiva-social na aprendizagem motora
e em funyao dessas caracteristicas sugere aspectos importantes para a estrutura9ao
das aulas de Educayao Fisica. Gallahue (2000) define a ideia de que 0 movimento e 0
principal meio e lim da educayao lisica e que a separayao do aprendizado do
movimento e aprendizado atraves do movimento naD acorre na a~o. Assim 0 foco
principal da aula e 0 aprendizado do movimento.
Para Darido (1998) a Educayao Fisica deve proporcionar aos alunos condiyOes
para desenvolver-se atraves da diversifica9:!io de rnovimentos e aumento da
complexidade destes, assim oferecendo-se diversas possibilidades, experiemcias aos
alunos, inerentes a idade que as crian'!(a,s irao se movimentar segundo as exigencias e
desafios motores do cotidiano.
Darido (1998) afirma que a partir dessa perspectiva e que se passou a dar
importancia a classificayao dos conteudos relerentes a cada idade segundo 0 modelo
de taxionomia do Desenvolvimento Motor proposta por Gallahue (1982) e aplicada por
Manoel (1994) na seguinte ordem: lase dos movimentos letais, lase dos movimentos
espontimeos e reflexos, fase de movimentos rudimentares, fase dos movimentos
fundamentais, fase de combinac;ao de movimentos fundamentais e movimentos
culturalmente determinados. Os conteudos devem partir do geral para 0 especifico.
"Para realizar avaliat;ao dentro da abordagem desenvolvimentista e sugerido
que as professores observem sistematica mente 0 comportamento dos seus alunos no
sentido de verificar em que fase ele se encontra localizar os erros e oferecer
inlormayOes relevantes para que os erros de desempenho sejam superados" (DARIDO,
1998).
15
Urna questao a ser destacada e a pouca relevAncia dada a inf1u~ncia do contexte
s6cio cultural que esta par tras da aquisiyao das habilidades motoras.
as termos desenvolvimento e crescimento muito utilizados no desenvolvimento
motor, que norteia essa abordagem sao, em alguns casas, utilizados para expressar a
mesma caisa, mas de acordo com Gallahue e Ozmun (2001), crescimento signifiea 0
conjunto de altera~es flsicas que ocorrem com a individua, au seja, 0 aumento da
estrutura do carpa, ja 0 desenvolvimento refere~se a altera90es no nivel de
funcionamento de urn individuo ao longo do tempo.
Para 0 autor, 0 termo ~motor" refere-s8 aos fatores biol6gicos e meca.nicos que
influenciam 0 movimento, e aprendizado signifiea urn processo interne pelo qual 0
individuo sofrera alterat;Oes no comportamento decorrente de experi~ncia, educay80 e
treinamento dos processos biol6gicos.Sendo assim, Maprendizado motor" tern 0
movimento como principal fator e envolve constantes alteralf6es relativas ao
comportamento que sao influenciadas pela pratica e experi~ncias vivid as.
Neste contexto, "comportamento motor" inclui alterac;oes no aprendizado e no
desenvolvimento, inclusive de aspectos maturacionais.
Quanto as formas de movimento, este possui diferentes termos para melhor
compreensao, Gallahue e Ozmun citam os,
Movimentos gerais e especificos: Urn movimento geral envolve quantidade de
musculos e urn movimento especifico envolve movimento lirnitado de partes do corpo
no desempenho do movimento especifico.
Movimenlos continuos, em serie e discretos: urn movimento discreto tern inicio e
fim definidos, a repetit;ao de movimentos discretos em rapidas sucessOes e urn
movimento em serie. Os movimentos continuos sao movimentos que sao repetidos em
um periodo especifico de tempo.
Movimentos abertos e fechados: urn movimento aberto e aquele realiza onde 0
ambiente sotre constante alterayao fazendo com que 0 individuo precise ajustar-se para
adaptar a situa9aO. A habilidade fechada e realizada em ambiente estavel em que 0
executante determina quando iniciar a execut;ao.
De acordo com Gallahue e Ozmun (2001, p.06), 0 "desenvolvimento e um
processo continuo que se inicia na concept;ao e cessa com a morte".
16
o termo desenvolvimento abrange todos as aspectos comportamentais do
individuo e na pratica nae e passivel separa-Io par fases definidas. 0 conceito de
desenvolvimento continuo defendido nessa abordagem refere-se a que 0 individuo
aprende constantemente e que aquilo que aprendeu em termos de movimento no
periodo neonatal e na infancia ira influenciar no seu aprendizado ate a vida adulta.
Segundo este mesma conce'ito 0 desenvolvimento nao e dividido par setores au
dependente de faixas etarias, alguns aspectos sim, Qutros naD par ser a
desenvolvimento motor algo especifico, nao existem individuos bons au ruins em todD
tipo de atividade fisica, mas sim uma capacidade especifica para atguma das diversas
areas de desempenho.
A epoca exata para 0 desenvolvimenta de habilidades mataras e particular de
cada individua, na,a dependenda apenas da idade cronol6gica, apesar de a ordem de
aquisi<;a.o das habilidades seja respeitada, 0 nivel e extens~o do desenvolvimento sao
determinados individual e dramaticamente pelas exig~ncias da tarefa em si.
2.3.1.1 FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR
• Fase motora renexiva: Segundo Gallahue e Ozmun (2001) sao as
movimentos fetais, realizados de forma involunUuia, controlados subcortical mente e
servira,o de base para as fases do desenvolvimento motor. A partir destes movimentas 0
beb~ reage a estimulos do ambiente e aprende melhor sobre seu corpo e 0 mundo
exterior. Os reflexes podem ser classificados como primitivos e posturais.
Estagio de codifica,ao de informayOes: observado do period a fetal ate a quarto
mes de vida, a atividade motora neste estagio e involuntaria e e utilizado para reunir
informac;Oes, buscar alimento e protec;~o.
Estagio de decodifica<;ljo de informayOes: Inicia-se no quarto mes de vida e ha
gradual inibi,ao de alguns reflexos devido a matura,ao dos centros cerebrais
superiores, neste estagio ja envolvem controle voluntiuio des movimentos e na,o
somente reayao aos estlmulos.
17
Figura 1As fases do desenvolvimento motor
141noJRaCirno.de 11a 1J.no.
de7.'0~
cIotla 70nosde4.5anot
do233anos
de la2at'lC»donllldmento
at' 1 ano
FME MOTORAESPECIAUZADA
as ESTAGIODEDESENVOLVIMENTO MOTOR
Estdi~ deUtilit~60 PermanenleE~cteAplicay.1o
EsligioTran:1t6rio
FAIXAS ETARIAS APROXIMAOASDE DESENVOI..VIMENTO
FASE MOTOR•••AUOIMENTAR
Est3.gioMaduroEIt*jo ElomilwtEa.ttglotnlciaJ
Es~iod.PnI·ControieE.It89io de Ini~io de Reltoxol
FASE MOTORAFUNDAMENTAL
• Fase de movimentos rudimentares: Consiste nas primeiras formas de
movimento voluntario e ocorre ate as dais an os de vida aproximadamente. Caracteriza-
se par urna seqU~ncia previsivel.Sao formas basicas de movimento para a
sobrevivencia e inclui movimentos estabilizadores, manipulativQs e locomotores.
Estagio de inibic;ao de reflexes: Inieia-se no nascimento e iii medida que 0 c6rtex
vai se desenvolvendo e as restric;:Oes do ambiente v~o diminuindo as reflexos VBO
sendo inihidos ate que desaparec;:am. Os movimentos ainda sao descontrolados e
grosseiros embora tenham abjetivas.
Estagia de pre controle: Ocorre par volta de uma no de vida, onde as crianyas
passam a ter maior controle sobre seus movimentos.
No estagio de pre--controle, as crianlYas aprendem a obter e manter seuequilibria, a mimipular objetos e a locomover...sepelo ambiente com notavelgrau de profici~ncia e centrale, censiderando - se 0 curto perfodo que tiverampara desenvolver essas habiltdades (Galtahue e Ozmun,2001)
18
• Fase de movimentos fundamentais: Nesta lase as crianl"'s estao em
constante explora9aO de suas capacidades motoras, e ainda aprendem a reagir com
maior centrale e compet~ncia aos diferentes estimulos.Atividades, locomotoras,
manipulativas e estabilizadoras devem ser desenvolvidos nos primeiros anos da
infimcia e as condi90es do ambiente representam papel relevante neste aprendizado.
Estagio Inicial: 0 esta.gio inieial representa as primeiras tentativas da crianc;a
orientadas para 0 objetivo de desempenhar uma habilidade fundamental. 0 movimento
em si e caracterizado par elementos que faltam QU que sao de forma impr6pria,
marcadamente sequenciados e restritos, pelo usa exagerado do corpo e par fluxo
ritmico e coordenac;ao deficientes.Tipicamente os movimentos locomotores,
manipulativos e estabilizadores da crianya de 2 anos de idade estao no nivel
inicial.Algumas crianyas podem estar alem desse nivel de desempenho de alguns
pad rOes de movimento , porem a maieria esta no estagio inicia!.
Estagio Elementar: 0 estagio elementar envolve maior controle e melher
coerdenayao ritmica dos movimentos fundamentais.Aprimera-se a sincronizayao dos
elementos temporais e espaciais do movimento, perem, os padrOes de movimento
nesse estagio sao ainda geralmente restritos ou exagerados, embora mais bem
coerdenados.Crianyas de funcionamento fisico e inteligencia norma is tend em a avan9ar
para a estagio elementar, primariamente ao longo do processo de maturayao. A
observayao de crianyas de 3 a 4 anos de idade revela inumeros movimentos
fundamentais no estagio elementar. Muitos individuos, tanto adultos como crianyas, nao
VaGalem do estagio elementar em muitos pad rOes de movimento.
Estagio Maduro: 0 e5tagio maduro e caracterizado por desempenhos
mecanicamente eficientes, coordenados e controlados. A maioria dos dados disponiveis
sobre a aquisiyao de habilidades motoras fundamentais sugere que as crianc;as podern
e devem atingir a estitgia maduro aos 5 ou 6 anos de idade.As habilidades
manipulativas que requerem acompanhamento e interceptayao de objetos ern
movimenlo desenvolvem-se urn pouca mais tarde em fun<;ao das exigencias visuais e
motaras sofisticadas dessas tarefas.Embora algumas crianyas possam atingir esse
estagio basicamente pela maturayao e com urn minima de influencias ambientais, a
19
grande maiaria precisa de opor1unidades para a pratica, 0 encorajamento e a instruyao
em urn ambiente que promova 0 aprendizado.
• Fase de movimentos especializados: 0 movimento ja e utilizado emdiferentes tarefas motoras como as jogos e atividades diarias. As habilidades
locomotoras, manipulativas e estabilizadoras ja podem ser refinadas e combinadas.
Fatores da tarefa, do ambiente e individuais influenciam no desenvolvimento.
Estagio transit6rio: Refere-se ao perlodo dos 7 ou 8 anos de idade, onde 0
sujeito e capaz de combinar e aplicar habilidades fundamentais na execu9Ao de
habilidades especializadas. Segundo Gal\ahue, "As habilidades transit6rias sao
simplesmente aplica90es de padrOesde movimentos fundamentais, de algum modo, em
formas mais especificas e mais complexas" (2001, p.106).
Estagio de aplica9Ao: em media dos 11 aos 13 anos e e onde ocorre grande
sofisticac;a.o dos movimentos levando 0 individuo a tamar decis6es de aprendizado, de
forma a optar pelo esporte/atividade que mais se adapta.
Estagio de utilizac;ao pemanente: Inieia-se aproximadamente aos 14 anos de
idade e dura par toda a vida adulta. ~ quando 0 individuo passa a utilizar todo seu
repert6rio de conhecimento adquirido, fatores externos como tempo disponivel,
dinheiro, equipamentos, instala~Oes e Iimita~Oes fisicas e mentais infiuem neste
estagio.
2.3.2 Abordagem Construtivista - Interacionista:
Esta proposta e baseada nos trabalhos de Jean Piaget.
"No construtivismo, a inten~ao e a construc;ao do conhecimento a partir da
intera~ao do sujeito com 0 mundo, numa rela~ao que extrapola 0 simples exercicio de
ensinar e aprender.. conhecer e sempre uma aryao que implica em esquemas de
assimila9Ao e acomoda9ao num processo de constante reorganiza9aO" (CENP; 1990,
pag.09).
De acordo com Darido (1998), nesta abordagem a educa9ao fisica e muitas
vezes utilizada como meio para desenvolver habilidades que nao fazem parte do
conteudo corpo/movimento, desconsiderando sua especificidade, ou seja, 0 movimento
como instrumento para facilita~ao do entendimento de conteudos cognitivos. Essa
20
pinterdisciplinaridade e muito bern vista pelo corpo docente, mas 56 pade ser de fato
positiva S8 os objetivos pertinentes a educac;ao fisica estejam clara mente definidos.
Porem a tearia de Freire nao fragmenta a cognitiv~ do corporal como explicita Darido.
De acordo com Freire (1989) deve~se resgatar a cultur8 e as experiemcias dos
alunos envolvidos no processo e ao inves de utilizar a metodologi8 diretiva
constantemente nas aulas, 0 aluno podera construir seu conhecimento a partir da
interac;ao com 0 meio solucionando problemas.
Em relagao ao jogo na abordagem construtivista, Darido (1998) afirma que
tambem tern grande valor como meio de ensina atraves de seu carater ludico e
prazeroso. No que S8 refere a avaliac;ao a proposta e a avaliac;ao nao-punitiva baseada
no processo e a auto-avaliayao.
No livro Educagao como pratica corporal (2004) comenta -se que temas como
ecologia, politica, sexualidade e etica passaram a estar presentes na escola abrindo
espago para a educagao fisica trabalha-Ios.
~Diante dos grandes problemas mundiais, a escola passou a se preocupar com
a forma~ao de cidad80s capazes de socializar seus conhecimentos em funvao dos
interesses coletivos" (FREIRE, 2004 p.6)
A liberdade de atuavao corporal pouco avanyou nas escolas, Joao batista
Freire (2004) chama aten9llo para alguns problemas como 0 fato dos alunos passarem
tanto tempo sentados isolados em suas carteiras sendo simplesment.e obedientes e
individualistas. A educa~ao fisica propOe libertar eS5es alunos e educar 0 corpo inteiro
ao inves de ater-se apenas a mente incorporando tambem a educa<;80 dos sentidos
aos conteudos escolares. Segundo Freire (1989), as crian<;as precisam ainda ser
educadas para a sociedade, alargando seus horizontes para poderem interagir com 0
outro de forma consciente e solidiuia colocando a disposi<;80 de todos seu repert6rio de
conhecimento.
Segundo Freire (2004) ao sair da escola 0 aluno ira se deparar com inumeros
problemas coletivos como a polui~o do meio ambiente e as desigualdades socia is, por
exemplo, e 5e a escola isolar seus alunos dessas questOes, nao estara criando
individuos para 0 mundo.
De acordo com 0 autor, para ser de fato progressista 0 professor nao pode ser
o unico detentor da verdade, senao estara impedindo os alunos de serem responsaveis
pelos seus proprios destinos.
Para educar crian9as deve-se trata-Ia como tal e disponibilizar espa90
suficiente para seu completo desenvolvimento, outro aspecto que os educadores
devem concentrar-se e na educac;a.o para 0 coletivo ensinado os alunos a tornarem-se
cidad~os, educa-Ios para a vida em sociedade e para isso podemos contar com 0 jogo
que pode ser visto como urna representalfAo da vida social. De acordo com Freire:
Nossas propostas sugerem que a educa<;Aosej&l uma pr~tica corporal. umZ!pratica de corpo inteiro: que se dirija tanto p••ra 0 indivlduo quanto a sociedade,de modo que Joao aprenda .a ser J~o e Maria aprenda a ser Maria, poremambos disponiveis para 0 outro e para a sociedade.(2004 p.10).
Segundo Freire e Scaglia (2004) durante lodo a periodo escolar os alunos
estiveram "isolados" em suas carteiras, sendo proibidos de conversar ou se mexer, a
grande maioria das tarefas deveriam ser executadas indiv;dualmente, atitudes que
impediam a possibilidade de uma proposta emancipatoria, e esse isolamento iniciado
na escola tern continuidade fora dela. Para tanto, Freire afirma que "os educadores
preocupados com 0 futuro da humanidade devem concentrar seus esforc;os para que 0
en sino caminhe no sentido de educar prioritariamente para 0 coletivo". E:
Na edu~o fisica 0 desenvolvimento do individuo num meio ambientehumano - portanto cultural e social - deve ser 0 objetivo principalindependentemente de qualquer divisAo que $e tente f.uer de seu conteudoem areas do conhecimento.E precise valoriz.r iii t.lrefa caletiva;p••ra isso em setratando de educa<;Ao fisica , possuimos diversos recursos, dentre eles 0privilegio de peder cantar com os jogos, vistas neste trabalho, comosimul8lfOes da vida social, como microuniversos de uma sociedadecristlilida.(2004, p.31)
No livro EduC8lfolo como pratica corporal 0 autor aponta como temas centrais
da abordagem em educac;l\o lisica aqueles que se relerem a cultura corporal, lais como
o esporte, 0 jogo, a dan9a, a ginastica e a luta.
Segundo Freire, conhecimento do proprio carpo, conhecimento do meio-
ambiente, e cullura da educac;l\o fisica sao areas de conhecimento tambem pertinenles
a eduCa9aO fisica mediadas por uma pratica corporal.
2.3.2.1 A educac;l\o da molricidade.
22
Para a autor, a cultura da educayAo fisica consiste em uma cultura corporal, as
relayaes do homem com a natureza sao intermediadas pela cultura possibilitando nossa
relac;a.o com a mundo. 0 homem nao se resume apenas a um corpo fisico, mas sim
cultural.
De forma geral, os conteudos da educaC;ao ffsica foram incorporados a partir de
outras culturas, a capoeira era praticada nas ruas e academias ate que passou a fazer
parte dos curriculos escolares, assim como outras atividades corporais.
Freire (2004) cita a importancia do desenvolvimento da autonomia, e para isso
e necessaria dar aos alunos uma educaC;80 diversificada, nao se pode educar
individuos para autonomia se esses nao senti rem - se a vontade para expressarem e
tiverem que aprender por imposic;6es e nao pela descoberta.
o que se ensina nos primeiros ciclos escolares e a separayaoJdistinyao do que
esta ligado por sua natureza, porem segundo Freire, a sentimento de uniAo enecessario, sozinhos somas frilgeis.
Para ensinar autonomia e preciso criar situayOes que possibilltem tal
comportamento.
Mas, segundo Freire e Scaglia (2004) nao e porque 0 individuo tem uma
atitude de autonomia em dada situayao que 0 mesmo ocorrera em outros contextos, e
preciso que haja uma tom ada de consci~ncia em rela<;ao as suas praticas, e para
atingir esses objetivo a professor necessita conhecer urna rnetodologia que leve a essa
transferlmcia de urn contexto para outro.
Para existir urna lomada de consciencia a aluno deve interiorizar urn
acontecimento externo (FREIRE, 2004).
"Nao basta lamar atitudes aut6nomas; e preciso ter consci~ncia dessas
atitudes, para que a autonornia seja um predicado extensivo a circulos ambientais cada
vez mais amplos" (FREIRE, 2004, P 120).
Na abordagern construbvista, a dialogo, as discussOes sabre conflitos no jogo
sao primordiais para conquista da autonomia.
2.3.2.1 A educa.,ao da motricidade.
o ser humane ao nascer apresenta movimentos descoordenados e ca6ticos,
diferente dos outros anima is que ja nascem adaptados ao seu meio natural.
Freire e Scaglia (2004) citam que um recem-nascido precisa criar sua propria
natureza, ou seja, 0 mundo que 0 ser humane ira encontrar ao nascer esta sempre
susceptivel a modifica90es as quais tera que adaptar - se.
Os tr~s grupos basicos de condutas motoras do ser humano sao: manipula9ao,
manuten9810 da postura e a locomoyao.
Uma pedagogia pautada nesses principios, confonme indica Freire (2000) deve,
ao inves de estabelecer pad rOes deve oportunizar ao aluno a cria9ao de um grande
repert6rio de possibilidades, a que ira ampliara a atua9ao da intelig~ncia.
2.3.3 Abordagem Critico - Superadora:
Segundo Darido (1998) essa abordagem Eo baseada no marxismo e no
neomarxismo levanta questOes de poder, interesse, esforyo e contesta9ao e valoriza a
forma com a qual adquirimos os conhecimentos, a contextualiza9ao dos fatos e 0
resgate hist6rico. Dessa forma possibilita um entendimento par parte dos alunos de que
a produc;:ao da humanidade expressa uma determinada fase e que ao longo do tempo
ocorreram mudanyas.
De acordo com a coletivo de autores (1992) a abordagem critica superadora
tern caracterlsticas especificas, ela interpreta a realidade e a julga de acordo com
interesse de uma certa classe social, e possibilita urna reflexao sobre os homens e a
sociedade.Na pratlca essa abordagem nao e multo utilizada devido a varios fatores
como a dificuldade de deixar a linha politica e transferir para a eduGa9ao fisica
exatamente.
Quanta aos conteudos, Darido (1998) propOem-se considerar sua relevancia
social e fazer 0 aluno confrontar conhecimentos do sensa comum com conhecimentos
cientificos para ampliar seu repert6rio de conhecimento. Deve-se ainda, utilizar a ensino
continuo e aprofundado dos conteudos. Nas palavras do Coletivo de autores (1992) a
educayao fisica trata da cultura corporal que tem como temas a jogo, a ginastica, 0
esporte e a capoeira.
24
No ambito da avaliayao Darido (1998) alirma que e um processo que seleciona
as melhores sendo totalmente discriminat6ria. Sabre 0 processo de avaliac;ao as
autores assim resumem a proposta:
••...0 significado e a meritocracia, a enfase no esfor<;o individual. A finalidade e a
seleC;ao. 0 conteudo e aquele advindo do esporte, e a forma sao as testes esportivos -
motores" (coletivo de autores, 2000, p.101).
No livra metodologia do ens ina da educaya.o fisica, a abordagem critieD -
superadora e definida como urna peda,gogia emergente que busca respostas ainteresses de classes e pretende fazer 0 aluno refletir sabre a realidade social.
Para 0 Coletivo de autores,
~A e5cola nao desenvolve 0 conhecimento cientlfico. Ela se apropria dele.dando -lhe urn tratamento metodo16gico de modo a facilitar a sua apreenlflopelo aluno.O que a escola desenvolve e a reflex!\o do alunosobre esse conhecimento, sua capacidade intelectual" (2000 pag. 27).
A qualidade dessa nellexao por parte dos alunos depende do que Ihe eapresentado na escola, se a escola se baseia na constatayao, interpretac;ao,
compreensa.o e explicac;a.o de atividades profissionais a reflexa.o dos alunos ira se
limitar a explieac;Oes tecnicas sendo urna pedagogia na.o critica. Urn curriculo que
procure abranger uma ref1exao comprometida com os interesses de classes populares
deve se estruturar de forma a fazer a aluno constatar, interpretar, compreender e
explicar a realidade social (COLETIVO DE AUTORES, 2000).
De acordo com 0 coletivo de autores, nesta abordagem,
A visao de totalidade do aluno se constr6i a medida que ele faz uma sfntese,no seu pensamenlo, da contribui~o das diferenles ci&ncias para a explicat;.Aoda realidade.Por esse motivo, nessa perspectiva curricular nenhuma disciplinase legitima no currlculo de forma isolada (2000,p.28).
Para Libaneo (1985) citado pelo coletivo de autores (2000, pag. 31) "nao basta
que os conteudos sejam apenas ensinados e preciso que se liguem de forma
indissociavel a sua significayao humana e social".
No livre Coletivo de Autores (2000), e na perspectiva da rellexao sobre cultura
corporal, a educayao fisica se apropria da expressao corporal como forma de ensino
devido ao seu earater simbalieo ao representar situac;Oes vividas pelo homem e que
25
acumuladas com 0 tempo construiram a corporeidade. E dada grande importancia an0980 hist6riea da cultura corporal para que 0 aluno entenda que 0 homem naoo nasceu
com todas as habilidades, mas que foi adquirindo de aeordo com as suas
necessidades. E ainda, "0 ensina da educac;~o fisica tern tamhem urn sentido Iud ice
que buscar instigar a criatividade humana a adoc;ao de urna postura produtiva e
criadora de cultura, tanto no mundo do trabalho como no do lazer" (COLETIVO DE
AUTORES, 2000, pAO).
Valores como solidariedade, coopera<;ilo, liberdade de expressao dos
movimentos e emancipac;ao sao trabalhados ne5sa abordagem, negando a submissao
e domina<;ao do homem pelo homem (COLETIVO DE AUTORES 2000).
Os elementos principais para a estrutura<;ao de um programa em educa<;ao
fisica sao: "1) 0 conhecimento de que trata a disci pi ina sistematizado e distribuido, que
geralmente se denomina de conteudos de ensino; 2) a tempo pedagogicamente
necessaria para 0 processo de assimilar;ao do conhecimento; e 3) as procedimentos
didatico - metodol6gicos para ensina-Io" (COLETIVO DE AUTORES 2000, pag. 61).
1) Conhecimento de que trata a educa<;ao fisica: sao, segundo 0 coletivo de
autores (2000) conhecimentos da area da cuijura corporal como jogo, esporte, dan<;a,
ginastica, que tern como toco a expresseo corporal como linguagem.
Cada um desses conteudos representa um significado pr6prio para cada aluno
que nem sempre condiz com 0 que representa para a sociedade, assim,
Por essas considera¢es podemos dlzer que os temas da cultura corporal,tratados na escola, expressam um sentidolsigniflCado onde se interpenetramdialetiCClmente a intencionalidadel objetivos do homem e as inteny6eslobjetivos da sociedade (COlETIVO DE AUTORES, 2000, pag. 62).
Para 0 Coletivo de autores (2000) a escola deve levar 0 aluno a compreender a
realidade social do ponto de vista da cia sse trabalhadora estabelecendo lac;os com
projetos politicos de modificaC;Oes socia is. E "0 aprofundamento sobre a realidade
atraves da problematizac;ao de conteudos desperta no aluno a curiosidade e motivac;ao,
o que pode incentivar uma atitude cientifica" (COLETIVO DE AUTORES 2000, p.63).
26
2) 0 tempo pedagogicamente necessario: to 0 tempo necessario a partir de
contelldos organizados, sistematizados e distribuidos em ciclos para que a aluno se
aproprie do conhecimento.
Dessa forma urn mesmo conteudo pade ser tratado nas diferentes series de
ensina em evoluC;ao espiralada como a jogo, 0 esporte, a ginastica, a danc;a, e tambem
a capoeira que par tras de seus rnovimentos revela a luta dos negros contra a
dominayao.
Apesar de estar sendo esportivizada nao se pade separa-Ia de seu carater
cultural e politico, e deve ser ensinada abordando sua historicidade e riqueza de ritmo.
(COLETIVO DE AUTORES, 2000).
3) Os procedimentos didatico - metodol6gicos:
... as conteOdO$ da cultura corporal a serern apreendidos na escola devernemergir da realidade dinamica e concreta do mundo do aluno.Tendo em vi~tauma nova compreensao dessa realidade social, um novo entendimento quesupere 0 sensa comum, a professor orientar.:., atraves des cielos, uma novaleitura da sociedade pelo alune, com refer~neias cada vez mais amplas(COLETIVO DE AUTORES 2000, ~. 87)
Quanto a estrutura,ao de aulas, esta deve propiciar ao aluno a apreensao do
conhecimento direcionando para aspectos da realidade social.
2.3.4 Jogos Cooperativos
1') Jogar COM 0 outro - COOPERA<;:AO
2') Jogar CONTRA 0 outro - COMPETI<;:AO
Os jogos cooperativos t~m por objetivo diminuir a distancia entre cada jogador
criando uma consci~nciade interdepend€mcia entre todas as coisas, 0 que e tambem
chamado de visao holistica.
Uma situaC;80 cooperativa e aquela .. em que os objetivos dos individuos sao de
tal ordem que, para que 0 objetivo de um deles possa ser alcan9'ldo, todos os demais
integrantes, deverao igualmente alcanc;ar os seus respectivos objetivosn Afirma Morton
Deutsch (in Rodrigues,1972) Citado por Brotto (2001 p.26)
Estudas mastraram que diante de uma situac;ao de cooperaC;ao as individuos
apresentaram algumas caracteristicas tais como: percebem que 0 atingimento dos seus
objetivos e em parte conseqOencia da ayaa das outros membros, sao mais sensiveis as
salicita90es dos autros, ajudam-se mutuamente com freqOt!ncia, hit maior
homogeneidade na quantidade de contribui<;Oes e participacOes, a produtividade em
termos qualitativos e maior e a especializayao de atividades e maior. Na situa~o
competitiva acorre exatamente a contrario.
o autor tam bern camenta que a competi<;ao produz maior inseguranc;a pessoal
(expectativa de hastilidade par parte dos autros), do que a coaperaC;ao, e que wa (mica
vantagem da op<;aa campetitiva e que urn jagador pade fazer rna is pantos que a outro,
muito embora, far;a sempre menos do que poderia obter se tivesse escolhido a
estrategia cooperativa-
Quadro 1
JOGOS COMPETITIVOS JOGOS COOPERATIVOSSao diver1idos apenas para alguns. sao diver1idos para todos.A maiaria tern urn sentimento de derrota. Todos tern urn sentimento de vit6ria.Alguns sao excluidos por falta de Hit mistura de grupos que brincam juntoshabilidade. criando alto nivel de aceitacao mutua.Aprende-se a ser desconfiado. Todos par1icipam e ninguem e rejeitado ou
excluido.Os perdedores ficam de fora do jogo e Os jogadores aprendem a ter urn sensa desimplesmente se tarnam observadores. unidade e a compartHhar 0 sucessa.Os jog adores naa se salidarizam e ficam Desenvalvern auto-confianc;a porque tadosfelizes quando alguma caisa de "ruirn" sao aceitas.acontece aas autros.Pouca tolerancia a derrota desenvolve em A habilidade de perseverar face asalguns jog adores urn sentimento de dificuldades e for1alecida.desist~ncia face as dificuldades.Poucas se tarnam bem sucedidos. Para cada urn 0 joga e urn caminho de co-
evoluC8o.
(BROTTO. 2001 p.651
Segundo Orlick (1978) citado por Srotto, a d~eren98 principal entre jogos
cooperativos e competitivos e que nos jogos cooperativos todo mundo coopera e todos
ganham.Tais jagas eliminam a meda de fracassa e a sentimento de fracassa, eles
tambem refarc;am a confianc;a em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor.
28
Quanta ao papel do professor, Srotto (2001), considera que ele seja urn
facilitador da aprendizagem, e que tern como missao despertar a potencial do aluno
para que possa ser compartilhado entre as demais integrantes do processo de
educary<'flo. 0 professore deve ainda criar situaryOes cooperativas possibilitando aos
alunos vivenciar situa96es de cooperayao e tamar atitudes conseqOentemente.
Na6tica de Srotto,
Educadore5, tecnicos esportivos e oulros profissionais envolvidos com a
din~mlcado jogo e do esporte, podem favorecer a mudan~ das estruturas eregras do jogo para iniciar uma transformayao nas Cltitudes pessoais e
reladonamentos sociais.(2001 p.62).
Para 0 autor, e ainda passlvel encontrar no esporte urn ambiente ideal para
resgatar valores humanos e exercicios de etica, como a relayao entre esporte e
cidadania, 0 resgate IDdico, eo esporte para todos.
3. METODOLOGIA
3.1. TIPO DE PESQUISA
Esse trabalho se caracteriza como sendo pesquisa descritiva que segundo
Thomas e Nelson (2002) "e um estudo de status e e amplamente utilizada na educa,ao
e nas cielncias comportamentais. 0 seu valor e baseado na premissa de que as
problemas podem ser resolvidos e as prilticas melhoradas por meio da observa,ao,
analise e descri9~o objetivas e completas·. E comparativa, pOis visa comparar variaveis,e observacional, pois fornece meies de coleta de dados e e urn metodo descritivo de
pesquisar certes problemas, e ainda do tipo questionario que consiste em urn tipo de
levantamento par escrito, no qual a informac;:ao e obtida pedinda aos sujeitos que
respondam as questOes. (THOMAS e NELSON, 2002).
3.2. POPULACAO/AMOSTRA
A popula,ao deste trabalho foi de professores de capoeira form ados em
Educa~o Fisica que ministram aulas em escolas da cidade de Curitiba.
A amostra deste trabalho foi composta per quatro professores de capoeira,
farmados em Educa9ao Fisica escolhidos de forma intencional.
3.3. INSTRUMENTOS
Foi utilizado urn questionario para 0 professor, validado contendo 5 (cinco)
perguntas fechadas sabre as abordagens pedag6gicas.
E ainda uma ficha de observa9ao validada contendo 5 itens relevantes para a
pesquisa.
30
3.4. COLETA DE DADOS
Para obler os dados loram escolhidas de lorma inlencional algumas escolas
nas quais foi conversado com 0 diretor respons3vel pedindo colabora~ao com a
pesquisa permitindo a visita e observar;ao de aulas de capoeira, bern como fai
solicitada ao professor de capoeira autorizac;a.o para assistir a tres de suas aulas e
ainda a aplicayao do questionario.
Foram observadas tres aulas de cada professor, que foram avisados
antecipadamente sabre a visita, com base em uma ficha de observar;ao e tambem fai
aplicado um questionario para cada um dos prolessores sobre as abordagens
pedag6gicas, antes de responderem ao questionario fai explicado sabre as objetivos do
trabalho e esclarecidas perguntas sabre 0 instrumento de avaliac;ao.
3.5. TRATAMENTO DE DADOS
As respostas dos questioniuios foram comparadas com as observa90es feitas
por meio da ficha a fim de verificar sua intenryao x a9Bo quanto as abordagens
pedag6gicas utilizadas em aula. Foram utilizadas medias, percentuais e analise
interpretativa dos dados coletados por meio de matriz analitica.
3.7. CONTROLE DE VARIAvEIS
Forma9ao
Sexo
Esporte (capoeira)
3.8. LlMITAi;OES
Numero de professores formados que atuam na area
Somente sexo masculino
Instrumento de avalia9aO (analise interpretativa dos dados)
4. APRESENTAc;:Ao E DISCUssAo DOS RESULTADOS
Os resultados foram analisados de forma interpretativa.
Alern do questionario feito para as professores foi utilizada uma ficha de
observaya:o para verificar 0 que real mente Qcorre nas aulas quanta as abordagens
pedag6gicas.
As respostas do question aria e os itens da ficha foram estudados e colocados
na forma de tabela e graficos.
Em funyao dos objetivos especificos foi analisado os dados do perfil dos
professores da amostra, e constatou - se que 50% foram formados em educa9aO fisica
pel a Universidade Tuiuti do Parana. 25 % pela Pontificia Universidade Cat61ica e 25 %
pela universidade Federal do Parana.
Ouanto ao tempo de atua9ao na capoeira 75% estao envolvidos com 0 esporte
ha mais de 10 anos, au seja, ja trabalhavam com a capoeira 0 que as levaram a cursar
a faculdade de educa9M fisica. Os outros 25% que corresponde a 1 professor atua na
capoeira ha 4 anos mas da mesma forma foi 0 que 0 incentivou na escolha da
profissao.
QUESTAO I
Ouadro 2Qual a aborda,gem peda. l6gica Que voc! utlliza em .uas aulas?
ParticioanlesRespostas 1 2 3 4 N· Resp. %
A X X X 3 60B X 1 20C X 1 20D a aE a a
A - Construtivista -interacionista
B - Jogos cooperativos
C - Desenvolvimentista
0- Critico-superadora
32
E - Outra
Grafico 1
80-,--------------------,60+.-r----------------~~ 40
20
QUESTA01
A c D E
Altemativas
Analisando os questiontnios respondidos, constatou-se, como mostra 0 grafieD
aeirna, que a maiaria diz utilizar a abordagem construtivista-interacionista. Esta
abordagem refere - S8 a constru9aO do conhecimento interagindo com 0 meio como
mostra a p.18 deste trabalho.
Urn professor respondeu que utiliza a abordagem desenvolvimentista que
evidencia 0 desenvolvimento a partir das faixas etarias utilizando como par~metro as
padrOes fundamentais do movimento como segue na p.12 deste trabalho.Um dos
professores ainda, disse utilizar duas abordagens pedag6gicas em suas aula, a
abordagem construtivista e os jogos cooperativ~s que tern par objetivo diminuir a
distancia entre cada jogador criando uma consci~ncia de interdepend~ncia entre todas
as coisas, segundo a p.25 deste trabalho.
E possivel perceber com estes dados que a capoeira vern sendo trabalhada
sob diferentes perspectivas.
33
ITEM 1
o resultado e composto pela media das tres aulas observadas de cada professor.
Quadro 3Qual a aborda em pedag6gica utihzada na aula?
P~rticipcmtesRes stas 1 2 3 4 NeResp. %
A X X 2 50B 0 0C X X 2 50D 0 0E 0 0
A - Construtivista -interacionista
B - Jogos cooperativos
C - Desenvolvimentista
D - Critico--superadora
E - Outra
Grafico 2
A c D
iTEM 1
# :~ :tD==OI-----1 10 SeqO!nci·'1
Altemativas
Na observa9::io pode-se constatar que dois professores utilizam a aborctagem
construtivista interacionista para nortear suas aulas, e outros dois utilizam a abordagem
desenvolvimentista como mostra 0 grafico acima.
34
Compara~ao entre os grafico da questao 1 e do item 1.
Comparando as respostas dos professores ao questiomirio com 0 que foi
observado por meio da ficha de observa9~o, na questao 1, tr~s professores fcram fieis
na abordagem que afirmaram utilizar, mas no decorrer das analises de todas as
quest6es percebemos que Qutras caracteristicas das aulas naD corresponderam aos
requisitos da abordagern, ainda urn destes afirmou utilizar mais de urna abordagem que
nao foi observada. Urn dos professores nao demonstrou caracteristicas da abordagem
que afirmou utilizar.
QUESTAO 2
Quadro 4Como a relacao professor x alune se eslabelece durante a aula?
ParticipantesRelpostas 1 2 3 4 N- Resp. %
A X 1 14,26B X X X 3 42,65C X X X 3 42,650 0 0E 0 0
A - 0 professor possibilita a coopera9ao
B - 0 professor possibilita 0 aluno a construir 0 conhecimento
C - 0 professor leva 0 aluno a utilizar os PadrOes Fundamentais do Movimento para
aprendizagem dos movimentos da capoeira
o -0 professor leva aluno a fazer uma releitura da sociedade a partir da capoeira
E- Outra
35
Grilfico 3
A B c D
QUESTA02
Altemativas
Interpretando 0 grafico acima, observa~se que dois dos professores
responderam que possibilitam ao aluno construir 0 conhecimento e que os levam a
utilizar os pad rOes fundamentais do movimento para aprendizagem dos movimentos da
capoeira. E ainda urn professor diz possibilitar a cooperar;ao alem de leva-los a
construir 0 conhecimento.E ainda um dos professores respondeu apenas que leva os
alunos a utilizarem os padrOes fundamentais do movimento na aprendizagem da
capoeira.
ITEM 2
Us resultados toram compostos pela mt:wla das tres aulas observadas de caaaprofessor.
Quadro 5
Como a relac;!o professor x aluno se est~belece dur~nte .a aula?Participanles
Respostas 1 2 3 4 N·Resp. %A X X 2 20B X X 2 20C X X 2 20D 0 0E 0 0F X X 2 20G X X 2 20H 0
36
A - 0 professor possibilita a cooperayao
B - 0 professor possibi1ita 0 aluno a construir a conhecimento
C - 0 professor leva 0 aluno a utilizar as PadrOes Fundamentais do Movimento para
aprendizagem dos movimentos da capoeira
o -0 professor leva aluno a tazer urna releitura da sociedade a partir da capoeira
E -Outra
F - 0 professor estabelece uma rela<;ljo vertical durante toda a aula
G -0 professor estabelece urna relaryao vertical nurn determinado periodo da aula e
horizontal em outro periodo
H - 0 professor estabelece urna relac;:ao horizontal durante tada a aula
Grafico 4
ITEM 2
30,-------------------,.,. 20
10OLW~~~ __ ~~~~
ABCDEFGH
Altemativas
Foi passivel constar nesta questao que 20% da amostra, que corresponde a
dais professores, estabelecem urna rela9aO vertical com seus alunos, Qutros 20%
utilizam urna relayao vertical em determinado periodo da aula e horizontal em
outro.Ainda outros 20% apresentaram uma tendencia a possibilitar a cooperaga.o entre
seus alunos, ja outros dais professores levavam 0 aluno a construir 0 conhecimento, e
par ultimo, 20% tambem, demonstraram que levam as alunos a utilizarem os padr5es
fundamentals de movimento no aprendizado da capoeira.
37
Compara~ao entre os grafieos da questao 2 e do item 2
Analisando as graficos da questao e item 2 percebemos que dais professores
afirmaram que possibilitam seus alunos a construirem a conhecimento e ainda que
levam as alunos a utilizarem as pad rOes fundamentais do movimento mas em ambos oscasas apenas foi observado a utilizayao dos pad rOes fundamentais do movimento par
meio de uma relac;ao vertical entre alunos e professor e conforme consta neste
trabalho sobre a teoria destas abordagens nao ha possibilidade de aliar estas ao
mesma tempo durante as aulas.Em urn destes professores foi observado tambem que
possibilitam a coopera9:to. Ainda urn dos professores que afirmou levar as alunos a
utilizarem as pad roes fundamentais do movimento no aprendizado da capoeira na
observac;ao 0 que foi vista foi que a professor possibilita 0 aluno a construir 0
conhecimento, 0 ultimo professor obteve sucesso na relac;;a.o inten~o e ac;ao nesta
quest:lo, pais afirmou que possibilita a coopera<;ao e a constru<;~odo conhecimento, e
na observa~o foi exatamente 0 que foi constatado alem de uma rela9110vertical em
determinado periodo da aula e horizontal em outro periodo,
QUESTAo3
Quadro6
Respostas 3 N· Resp,16,66
Qual a prlncipal ob'etivolfinalidade da aula
B
Participantes
A xx x 33,33
c x 16,66D x x 33,33E
A - Formar individuos cooperativos
B - Constru~ao do conhecimento
C - Utiliza~o dos Padri5esFundamentais do Movimento na aprendizagem da capoeira
0- Discutir, organizar e planejar diferentes estrategias para a aprendizagem da
capoeira
38
E -Outro
Gn;fico 5
A B c D
QUESTA03
E
Altemativas
Como rnostra 0 grafico, apenas urn dos professores da amostra diz utilizar as
pact rOes fundamentais do movimento para ensinar capoeira, dais deles responderam
que tern a construc;:.o do conhecimento como objetivo/finalidade das aulas sendo que
urn deles disse que procura tambem discutir, organizar e planejar diferentes estrategias
para a aprendizagem da capoeira. Par ultimo, urn dos professores da amostra
respondeu que alem de discutir, organizar e planejar drrerentes estrategias para a
aprendizagem da capoeira tambem procura par meio de suas aulas formar individuos
cooperativos.
iTEM 3
Os resultados foram compostos pela media das tres aulas observadas de cada
professor.Quadro 7
Qual 0 prinipal ob'etivolfinalidade dOl aula?Participantes
Res oslas 1 2 3 4 N- Resp. .,.A 0 0B X X 2 50C X X 2 50D 0 0E 0 0
39
A - Formar individuos cooperativos
B - Construgao do conhecimento
C - Utilizagao dos PadrOes Fundamentais do Movimento na aprendizagem da capoeira
D - Discutir, organizar e planejar diferentes estrategias para a aprendizagem da
capoeira
E - Outro. Explique
Grafico 6
A c o
iTEM 3
60r-----------------,40
~ 20
Alternativaa
Por meio do grafico pode-se observar que metade da amostra tem a
construgao do conhecimento como objetivo/finalidade da aula, e a outra metade
demonstrou a utilizac;ao dos pad rOes fundamentais do movimento como objetivo
lfinalidade da aula.
Comparat;ao entre as grilficos da questiio 3 e do item 3
Comparando as graficos referentes a questao e item 3 observamos que a
grande maiaria das respostas nao coincidiu com a observaC;ao, com exceC;ao de urn dos
professores que citou como objetivolfinalidade de suas aulas 0 usa dos pad rOes
fundamentais do movimento e a construc;ao do conhecimento, e teve apenas a ultima
observada.
40
QUESTAo4
Quadro 8
Qual a tematica principal da aula?Partiei ilntes
Resposla.s 1 2 3 4 N· Resp. %A X X X X 4 50B 0 0C X 1 12,50 X X X 3 37,5E 0 0
A - Cultura popular, jogo ludico
B - Cultura corporal, visa a hist6rica
C - Jogos cooperativQs, incorporac;::to de novos valores
D - Habilidade, aprendizagem motora
E - Outro. Explique
Grafico 7
~:~tn--D-'D~§Seq~
cA o
QUESTA04
E
AltemativJls
Nesta questao pode ser observado que 100% dos professores dizem utilizar a
cultura popular, jogo ludico como tematica da sua aula.Tres destes prolessores
responderam, alem disso, que habilidade e aprendizagem motora tambem lazem parte
da sua tematica, e urn destes professores citou ainda as jogos cooperativ~s e
incorpora~o de novos valores.
41
ITEM 4
Us resultados toram compostos pela media das trt!s aulas observadas de cadaprofessor
Quadro 9
A tematica principal da aula (capoeira) atende as requisitos da abordagemutiliz.ada?
ParticipantesReSDostas 1 2 3 4 %
A X X 50B X X 50C a
A - Atende
B - Atende parcialmente
C - Nao atende
Grafico 8
A B c
ITEM 4
Altemativas
o gn3fico aeirna mostra que 50% dos professores conseguiram atender as
requisitos da abordagem em aula, e Qutros 50% atenderam parcial mente aos objetivos
da abordagem observada, e 0 que se pode perceber no decorrer da analise das
questOes e itens e que muitas vezes as professores atendem as requisitos da
abordagem mesma sem saber exatamente qual a abordagem que esta adotando.
42
Compara~ao entre os graficos da questiio 4 e item 4
Analisando as graficos referentes it questa.o e item 4 observamos que apesar
de muitas vezes as professores nao sabendo em qual abordagem planejam suas aulas,
metade deles atendem as requisitos da abordagem observada par meio da ficha de
observat;ao, e as Qutros 50% atendem parcialmente, ou seja, em alguns requisitos
s9guiram as preceitos da abordagem e Qutros nao foram cumpridos.
QUESTA05
Quadro 10
Qual a lematica princi al dOlaula?Participanle.s
Re$postas 1 2 3 4 N- Resp. %A X X 2 28,57B X X X 3 42,85C X X 2 28,570 0 0E 0 0
A - Criar situayaes cooperativas
8 - Constru9llo do conhecimento a partir da realidade do aluno
C - Equifinalidade, variabilidade, solu9ao de problemas
D - Tematiza9ao
E - Outro. Explique
43
Grafico 9
A c D
QUESTA05
Altemativas
A maioria afirma utilizar como estrategia metodol6gica a constrU(;:a.o do
conhecimento a partir da realidade do atuno e dais destes professores citaram tambem
criar situat;Oescooperativas como estrategia. Urn dos professores, alem de ter citadoessas duas alternativas ainda citou equifinalidade, variabilidade, soluc;ao de
problemas.Esta mesma altemativa tambem foi a (mica que urn dos professores citou.
iTEM 5
Us resultados toram compostos pela medIa das tres aulas observadas de cadaprofessor.
Quadro 11
Qual a estrategia metodol6gicil utiliUlda na aula?Particip~ntes
Respostas 1 2 3 4 N· Resp. %A 0 0B X X 2 50C X X 2 50D 0 0E 0 0
A - Criar situat;oes cooperativas
B - Constru9ao do conhecimento a partir da realidade do aluno
C - Equifinalidade, variabilidade, solu9aO de problemas
D - Tematiza9lio
E - Outro. Explique
44
Grafieo 10
A c D
ITEMS
" 200!-~r-'--'--,--'--'--c~~----1
Altemativas
Dois professores, que representam 50% da amostra, evidenciavam a
construc;ao do conhecimento como estrategia metodol6gica em suas aulas, e as Qutros
50% evidenciaram a equifinalidade, variabilidade e solugao de problemas como mostra
o grafico aeima.
Comparacao entre os grMicos da questao 5 e item 5
Analisando as graficos referentes as questOes 5 e item 5, observa- se que de
maneira geral 0 que as professores indicaram como estrategia metodol6gica de suas
aulas naD foi exatamente 0 que foi vista, a alternativa :Criar situ8r;oes cooperativas que
foi assinalada par dais professores naD foi constatada em nenhum momento durante a
observac;8o. Apenas dais professores tiveram sucesso na intenyao e ayao apesar de
terern assinalado outras alternativas e apenas urna de cada urn deles foi realmente
observada. Ja dois professores nao tiveram nenhuma de suas afirmay6es constatadas.
Ainda foi verificado que 0 professor crta uma abordagem e utiliza outra na
aplieabilidade da aula, e menciona que utiliza a metodologia da eonstruylio do
conhecimento na abordagem desenvolvimentista que tem como base Dutra estrategia
metodol6gica.
45
5. CONCLUSOES E SUGESTOES
Os objetivos deste trabalho foram alcanc;ados.
A proposta inicial deste trabalho era de verificar se a intenya,o dos professores
quanto ao uso das abordagens pedag6gicas correspondia com a a<;ao pedag6gica.
o problema deste trabalho foi respond ida de forma criteriosa a partir dos
objetivos tra~ados como eixo norteador.
A proposta do objetivo geral era verificar a inten<;ao e a<;ao quanto as
abordagens pedag6gicas que os professores de capoeira utilizam em suas aulas e foi
respondido por meio da analise do questionario e da ficha de observa~ao.
Apes analisar as respostas dos questiomirios e as itens observados par meio da
ficha comparando - as, p6de·se perceber que a capoeira vern sendo trabalhada em
diferentes form as, mas que a maiaria dos professores nao conseguem relacionar
claramente as conteudos da capoeira com as requisitos de urna abordagem pedag6gica
apropriada.
Eo possivel perceber por meio de observa~ao a abordagem que esta norteando
as aulas, mesmo que 0 professor naD tenha clareza disso, he: ainda os casas onde naDse observa a uti1iza9ao de uma abordagem, mas sim um amontoado de ide-ias sem
objetivo determinado.
o perfil dos professores tambem foi tra~ado a partir do questionario.
Cabe ainda ressaltar a importimcia do conhecimento das abordagens par parte
dos professores para planejarem suas aulas e ainda para quando quiserem aprofundar
seu conhecimento te6rico e enriquecer suas aulas saberem exatamente em qual
bibliografia se orientar.
Sugere-se utilizar a filmagem das aulas e observa9~opar outros professores e
ainda realizar pesquisa eom cada uma das abordagens pedag6gicas aplieadas em
aulas de capoeira a fim de verifiear qual delas encaixa-<se melhor para eada faixa etaria.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
• ADRIANO J. A capoeira na educa9~o infantil.
www.overmundo.com.br/overblog/acapoeira-na-educacao-infantil. Acessado
em18/05/07 as 16:30 .
• BRono, F. 0. Os Jogos Cooperativ~s. Santos, Projeto coopera,ao: 2001.
• CARVALHO, L.C. Hist6ria da capoeira. www.geocities.comlprojetoperiferia61. 2001.
Acessado em 24/05/07 as 11 :00
• COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educa9~o Fisica. sao Paulo,
Cortez: 1992.
• DARIDO, S. C. Apresentar;~o e analise das principias abordagens da educar;llo lisica
escolar. sao Paulo. Revista brasileira de ci~ncias do esporte 20 (1),
setembro/1998.
• DARIDO, S. C. Educar;~o Fisica na Escola - Questoes e reflexoes. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan: 2003.
• FREIRE, J.B. Educa9iJo de Corpo Inteiro - Teoria e Pratica da Educayao Fisica.
Campinas, Scipione: 1989.
• FREIRE, J.B, SCAGLIA, A. J Educa9~o como Pratica Corporal. sao Paulo, Scipione.
2004.
• GALLAHUE DL; OZMUN JC. Compreendendo 0 Desenvolvimento Motor - BeMs,
crian9as, adolescentes e adultos. sao Paulo, Phorte: 2001.
47
• SIMOES R. M. A. Capoeira e escra0dao: movimento de resistenciB versus
submissao. Revista Movimento ano VII-no13 - p. 26 - 31 200212.
• SOUZA e OLIVEIRA (2001) A imporMncia da recreaq<'lo, danqas e brincadeiras
tradicionais. www.movere.com.br acessado em 08105107 as 11 :00.
• THOMAS R. J. e NELSON K. J. Metodos e Tecnicas de pesquisa em atividade lisica -
3ed-Porto Alegre: Artmed, 2002.
49
CARTA DE SOLICITA<;AO DE APROVA<;Ao PARA OS INTRUMENTOS DEAVAlIA<;AO
Caro (a) Prolessor (a), venho por meio desta carta solicitar a validayao do meutnsuumento ae avallayao constltuido par uma tlcha de observayao e urn questlonanopara os prolessores de capoeira visto que 0 titulo da minha pesquisa e . A Capoeira naEscola: a inlenyao e a9ao dos prolessores na uliliza9ao das abordagens pedag6gicas,e meu abJetlvo geral e:Verificar a intenyAo e ac;ao quanta as abordagens pedag6gicas que as professores decapoelra utllizam em suas aulas.E as objetivos especificos sao:
Verificar par meio do questionario as professores de capoeira sobre aabordagem utilizada em suas aulas;
Observar as aulas dos professores de capoeira;
Comparar as respostas do questionario com as observac;Oes (eitas nas aulasobservando a relayao inten~o x a9ao;
Analisar se a intenyao e aC;ao corresponde com a aC;ao pedag6gica.
Pec;o entao a analise e validac;Ao do instrumento de avalia<;ao que segue em anexo.
Nome:;__ -------------------------------------------------,~orma~oIArea: _I-'arecer: _
Assinatura: _
SUGESTOES PARA MELHORIA:
Academica: Fabiane Karen Marques
50
FICHA DE OBSERVA<;AO
Essa ficha tern como criteria as considerat;Oes referentes aos temas dosseguintes autores:
Jogos cooperativos: BROTTO, F, O. Jogos cooperativ~s. Projeto coopera<;ilo. Santos,2001.
Critico superadora: COLETIVO DE AUTORES.Metodologia do ensino da educa<;ilofisica.Sao Paulo.Cortez, 1992.
Interacionista-construtivista: FREIRE, J.B, SCAGLIA, A. J Educa,ao como praticacorporal. sao Paulo. Scipione 2004.
Desenvolvimentista: GALLAHUE DL, OZMUN JC. Compreendendo 0 desenvolvimentomotor_ bebes, crian,as, adolescentes e adultos. sao Paulo. Editora Phorte, 2001.
1) Qual a abordagem utilizada na aula?
A ( ) Construtivista -interacionistaB ( )Jogos cooperativosC ( ) Desenvolvimentista
D ( ) Critico-superadoraE( )Outra
obs: _
2) Como a rela<;tia Professor x aluno se estabelece durante a aula?
A ( ) 0 professor possibilita a coopera,iloB ( ) 0 professor possibilita 0 aluno a construir 0 conhecimentoC ( ) 0 professor leva 0 aluno a utilizar os Pad rOes Fundamentais do Movimento paraaprendizagem dos movimentos da capoeirao ( ) 0 professor leva aluno a tazer uma releitura da sociedade a partir da capoeiraE( )OutraF ( ) 0 professor estabelece uma rela<;ilo vertical durante toda a aulaG ( ) 0 professor estabelece uma rela<;ilo vertical num determinado periodo da aula ehorizontal em outro periodoH ( ) 0 professor eslabelece uma rela<;ilo horizontal durante toda a aula
obs: _
51
3) Qual 0 principal objetivolfinalidade da aula?
A ( ) Formar individuos cooperativosB ( ) Constrw;ao do conhecimentoC ( ) Utiliza<;8o dos Padr6es Fundamentais do Movimento na aprendizagem dacapoeirao ( ) Discutir, organizar e planejar diferentes estrategias para a aprendizagem dacapoeiraE ( ) Outro
obs: _
4) A tematiea principal da aula (capoeira) atende os requisitos da abordagemobservada?
A ( ) AtendeB ( ) Atende parcialmente
C ( ) Nao atende
obs: _
5) Qual a estrategia metodol6giea utilizada na aula?
A ( ) Criar situa90es cooperativasB ( ) Constru<;8o do conhecimento a partir da realidade do alunoC ( ) Equifinalidade, variabilidade, solu<;8o de problemasD ( ) Tematiza9aoE( )Outro
O~ _
52
QUESTIONARIO
o objetivo deste questionario e avaliar as aulas dos professores de capoeiraquanto a inten9ao x a9aO no uso das abordagens pedag6gicas, e e baseado nos Ilvrosdos principais autores deste assunto. Par isso venho pedir a colaborayao de voresprofessores de capoeira para que respondam 0 presente questionario com 0 intuito deenriquecer as pesquisas na area dessa nossa arte genuinamente brasileira que e taorica e importante na forma~o de nassos alunos.
Nome:-:-;-,--- Sexo·Forma9ao:.-,-,_-:;---;-;---;;,------, _Tempo De Atua9ilo Na Capoeira: _
1) Qual a abordagem pedag6gica que voc{) utiliza em suas aulas de capoeira?
A ( ) Interacionista -ConstrutivistaB ( ) Jogos cooperativosC ( ) Desenvolvimentista
D ( ) Critico- superadoraE ( ) Outra, Cite 0 autor de base
2) Como e a rela9ao professor x aluno?
A ( ) 0 professor possibilita a coopera9iloB ( ) 0 professor possibilita 0 aluno a construir a conhecimento par meio da capoeiraC ( ) 0 professor leva 0 aluno a utilizar as Pad rOes Fundamentais do Movimentopara aprendizagem dos movimentos da capoeiraD ( ) 0 professor leva aluno a fazer uma releitura da sociedade a partir da capoeiraE ( ) Outro.Explique
obs, _
3) Qual a principal objetivo/finalidade da aula?
A ( ) Formar individuos cooperativosB ( ) Constru9ilo do conhecimentoC ( ) Utiliza9ilo dos PadrOes Fundamentais do Movimento na aprendizagem da capoeiraD ( ) Disculir, organizar e planejar diferentes estrategias para a aprendizagem dacapoeiraE ( ) Outro.Explique _
53
4) Qual a tematica principal da aula?
A ( ) Cultura popular, Jogo ludico 0 ( ) Habilidade, aprendizagem motora B ( )Cultura corporal, visao hist6ricaC ( ) Jogos cooperativos, incorpora<;ao de novos valores E ( ) Outro. Explique
5) Qual a estrategia metodol6gica utilizada na aula?
A ( ) Criar situa,Oes cooperativasB ( ) Constru<;ao do conhecimento a partir da realidade do alunoC ( ) Equifinalidade, variabilidade, soluyao de problemaso ( ) Tematiza<;aoE ( ) Outro.Explique _