Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA
FEDERAL DO PARANÁ
Disciplina:
Sistemas Hidráulicos Urbanos arquivo 011
Interceptores e drenagem urbana
Prof.: Flavio Bentes Freire
INTERCEPTORES DE ESGOTO
►Considerações iniciais
Já vimos que interceptores são tubulações que recebem
coletores tronco ao longo do comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas.
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Geralmente estão
localizados próximos
de cursos de água ou
lagos (para impedir o
lançamento direto)
INTERCEPTORES DE ESGOTO
►Critérios de dimensionamento
● Interceptores de pequenos diâmetros: dimensionados
como coletores (NBR 9649)
● Interceptores de maiores diâmetros: deve ser
considerado o amortecimento das vazões máximas, pela
defasagem de contribuições (NBR 12207)
INTERCEPTORES DE ESGOTO
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Dimensionamento hidráulico: o regime de escoamento
pode ser considerado permanente e uniforme
● Avaliação das vazões
+ Não há contribuições em marcha
+ Só nas extremidades dos trechos
INTERCEPTORES DE ESGOTO
Qi,n = Qi,n-1 + ΣQi
Qf,n = Qf,n-1 + ΣQf
n
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● A norma vigente recomenda o mesmo valor de σt ≥ 1,0
Pa para tensão trativa, conforme a NBR 9649.
● É mais conveniente a adoção de σt ≥ 1,5 Pa para a
vazão inicial e coeficiente de Manning n = 0,013
● Controle de sulfetos (proteção às tubulações de
concreto)
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● A declividade que satisfaz esta condição pode ser
calculada pela expressão aproximada:
Iomin ≥ 0,0007 m/m (questões construtivas)
47,0
imin0 Q.00035,0I
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Contribuição pluvial parasitária não é levada em
consideração no dimensionamento dos interceptores
(apenas para verificações)
● Deve ser determinada com base em medições locais
● Inexistindo tais medições, a taxa não deve superar 6
L/s.km de coletor contribuinte ao trecho em estudo
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Lâmina máxima (Y/D) = 0,75
● Declividade máxima
● Velocidade crítica:
● A velocidade de escoamento deve ser inferior à
velocidade crítica
67,0fmax o Q.65,4I
2/1Hc )R.g.(6V
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Mas o que é amortecimento de pico?
+ As curvas de vazão são similares e simultâneas em
todas as bacias que contribuem para o interceptor
+ Em geral, os trechos de conduto são extensos e o
tempo de percurso entre dois pontos consecutivos de
contribuição provoca uma defasagem na acumulação
das contribuições de um mesmo período
REGIÃO A REGIÃO B
interceptor
CTB CTA
Quando o pico da região A atingir a região B,
este pico já se deslocou para jusante
INTERCEPTORES DE ESGOTO
+ Foi necessário então estabelecer um critério que
“traduzisse” esse amortecimento de pico
+ A vazão média geralmente é aumentada em um fator
K (K=K1.K2)
+ No Brasil, é muito bem aceita a equação
desenvolvida pela SABESP
INTERCEPTORES DE ESGOTO
+ O coeficiente de pico diminui com o aumento da vazão
+ Evita o superdimensionamento dos interceptores
L/s 751Q para 1,80K
L/s 751Q para Q
485,1720,1K
m
m509,0
m
INTERCEPTORES DE ESGOTO
►Outras recomendações
● Toda contribuição em interceptor deve ser provida de PV
● A distância máxima entre PVs: 100 m, ou o que
informarem as concessionárias locais
● Ao longo do interceptor devem ser dispostos
extravasores (o escoamento de vazões de excesso não
previstas) e de válvulas contra refluxo
INTERCEPTORES DE ESGOTO
►Exercício dimensionamento de interceptor
►Projetar os trechos I-15 e I-16 de um interceptor, conforme
a planta:
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Dados adicionais:
+ Cota de fundo do PV a montante do trecho I-15:
597,30 m
+ Utilize o critério da SABESP para calcular o
coeficiente de pico
+ Taxa de infiltração: 0,1 L/s.Km
+ Taxa de contribuição pluvial parasitária: 3 L/s.Km
+ Contribuições aos interceptores:
INTERCEPTORES DE ESGOTO
Contribuições Vazão média doméstica (L/s) Comprimento da rede (m)
Inicial Final Inicial Final
I-14 310 525 56364 68182
CT-1 75 118 13636 15325
CT-2 113 189 20545 24545
INTERCEPTORES DE ESGOTO
►Resolução TRECHO I-15
● No interceptor I-15 chegam contribuições do interceptor
I-14 e do coletor tronco CT-1
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Vazão média inicial
+ É utilizada apenas para verificação (saber qual o valor
de K será utilizado)
+ Como a vazão média inicial é menor que 751 L/s, pelo
critério SABESP: K = 1,80
L/s 392
)1363656364.(0001,0)75310(
iltraçãoinf de vazão:Q
estudado) trecho(no inicial média doméstica vazão:Q
QQQ
inf
i,d
infi,di
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Vazão inicial (Qi)
L/s 5,584
)1363656364.(0001,0)75310.(20,1
80,1
QQ.K
KQ infi,d
1
i
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Vazão média final
+ É utilizada apenas para verificação (saber qual o valor
de K será utilizado)
+ Como a vazão média final é menor que 751 L/s, pelo
critério SABESP: K = 1,80
L/s 4,651
)1532568182.(0001,0)118525(
QQQ inff,df
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Vazão final (Qf) – sem contribuição parasitária (para
dimensionamento do próprio interceptor)
● Vazão final (Qf)– com contribuição parasitária (para
verificações e dimensionamento dos extravasores)
L/s 8,1165
)1532568182.(0001,0)118525.(80,1
QQ.KQ inff,df
L/s 3,1416
)1532568182.(003,08,1165Qf
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da declividade mínima
I0 = 0,0007 m/m
m/m0005,0
)585,0.(00035,0
Q.00035,0I
47,0
47,0
imin0
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Diâmetro do interceptor I-15
+ Temos que procurar o número 44,06 na Tabela
06,440007,0
1658,1
I
Q
o
f
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
0,01 2,8945 0,00466 3,0673 0,00587 3,5593 0,01065 3,9446 0,01606 4,3118 0,02293
0,02 4,5803 0,02077 4,8538 0,02620 5,6323 0,04750 6,2419 0,07166 6,8231 0,10231
0,03 5,9829 0,04970 6,3402 0,06268 7,3571 0,11365 8,1534 0,17143 8,9125 0,24476
0,04 7,2247 0,09212 7,6561 0,11618 8,8842 0,21064 9,8457 0,31774 10,7624 0,45365
0,05 8,3566 0,14845 8,8557 0,18722 10,2761 0,33945 11,3883 0,51204 12,4486 0,73106
0,06 9,4062 0,21897 9,9679 0,27616 11,5668 0,50071 12,8187 0,75528 14,0122 1,07834
0,07 10,3904 0,30385 11,0109 0,38321 12,7770 0,69480 14,1599 1,04806 15,4782 1,49634
0,08 11,3205 0,40320 11,9966 0,50850 13,9209 0,92196 15,4276 1,39072 16,8639 1,98557
0,09 12,2049 0,51705 12,9338 0,65208 15,0083 1,18230 16,6327 1,78342 18,1813 2,54624
0,10 13,0495 0,64541 13,8288 0,81397 16,0469 1,47583 17,7837 2,22618 19,4395 3,17837
UNIDADES Q (m3/s) I (m/m) V (m/s)
1,100 1,7501,200 1,500Y/D
D (m)
2,000
INTERCEPTORES DE ESGOTO
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
V/Io(1/2)
Q/Io(1/2)
0,40 29,34723 10,4176 31,09993 13,13824 36,08827 23,82122 39,99423 35,93261 43,71783 51,30196
0,41 29,70451 10,8973 31,47855 13,74322 36,52762 24,91811 40,48113 37,5872 44,25006 53,66426
0,42 30,05284 11,38343 31,84768 14,3563 36,95596 26,02971 40,95583 39,26396 44,76896 56,05822
0,43 30,39234 11,87561 32,20746 14,97702 37,37345 27,15514 41,4185 40,96158 45,27471 58,48196
0,44 30,72312 12,37344 32,558 15,60487 37,78021 28,29351 41,86928 42,67874 45,76746 60,93359
0,45 31,04527 12,87655 32,89939 16,23937 38,17636 29,44393 42,30832 44,41407 46,24737 63,41116
0,46 31,3589 13,38453 33,23175 16,88001 38,56203 30,60549 42,73572 46,16619 46,71457 65,91272
0,47 31,66407 13,89697 33,55515 17,52628 38,9373 31,77725 43,15161 47,93372 47,16918 68,43627
0,48 31,96087 14,41347 33,86967 18,17766 39,30227 32,95829 43,55608 49,71523 47,6113 70,97977
0,49 32,24935 14,9336 34,17538 18,83363 39,65701 34,14764 43,94922 51,50928 48,04105 73,54119
0,50 32,52958 15,45695 34,47234 19,49365 40,00161 35,34434 44,33112 53,31442 48,4585 76,11844
0,51 32,8016 15,98308 34,76062 20,15718 40,33612 36,54741 44,70183 55,12916 48,86373 78,70939
0,52 33,06547 16,51155 35,04024 20,82368 40,6606 37,75584 45,06143 56,95199 49,2568 81,3119
0,53 33,32121 17,04194 35,31125 21,49257 40,97508 38,96863 45,40995 58,7814 49,63777 83,92379
0,54 33,56885 17,57377 35,57369 22,1633 41,27961 40,18474 45,74743 60,61582 50,00668 86,54284
0,55 33,80842 18,1066 35,82756 22,83529 41,57421 41,40313 46,07392 62,45367 50,36356 89,1668
0,56 34,03993 18,63997 36,0729 23,50795 41,85889 42,62275 46,38942 64,29337 50,70844 91,79338
0,57 34,26339 19,1734 36,30971 24,18068 42,13368 43,84249 46,69395 66,13327 51,04132 94,42027
0,58 34,4788 19,7064 36,53798 24,85289 42,39857 45,06128 46,98751 67,97173 51,36221 97,04508
2,0001,100 1,200 1,500 1,750Y/D
D = 1500 mm
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da lâmina inicial
+ Retiro o valor de Y/D na Tabela para D=1500:
Yi/D = 0,39
11,220007,0
585,0
I
Q
o
i
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da Velocidade inicial
+ Da tabela percebe-se que:
+ Portanto:
64,35I
V
o
f
m/s 94,00007,0.64,35Vf
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da Lâmina final sem contribuição parasitária
+ Da tabela percebe-se que:
Yf/D = 0,58
06,440007,0
1658,1
I
Q
o
f
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da Velocidade final
+ Da tabela percebe-se que:
+ Portanto:
4,42I
V
o
f
m/s 12,10007,0.4,42Vf
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da Lâmina final com contribuição parasitária
+ Da tabela percebe-se que:
Yf/D = 0,66
+ OK! O interceptor funcionará como conduto livre
mesmo com a contribuição parasitária
53,530007,0
4163,1
I
Q
o
f
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da tensão trativa (início de plano)
+ Para Yi/D=0,39, da Tabela verifico que:
+ Então a tensão trativa será:
m 3153,05,1.2102,0R
2102,0D
R
H
H
!!!OK! 1,5Pa 21,2
Kgf/m 2207,0
0007,0.3153,0.1000I.R.
2
oH
INTERCEPTORES DE ESGOTO
● Cálculo da velocidade crítica
+ Para Yf/D=0,58, da Tabela verifico que:
+ Verifica-se que Vf <<< Vc
m/s 02,12V
4092,0.81,9.6R.g.6V
4092,05,1.2728,0R
2728,0D
R
C
HC
H
H
DRENAGEM URBANA
►Conceito
● Definição antiga: “Conjunto de instalações destinadas a
remover as águas pluviais de um ambiente urbano, de
maneira segura, evitando transtornos e inundações”.
DRENAGEM URBANA
● Uma visão mais abrangente: “Conjunto de medidas que
tenham por objetivo minimizar os riscos a que as
populações estão sujeitas, diminuir os prejuízos causados
por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano
de forma harmônica, articulada e sustentável”.
DRENAGEM URBANA
● A drenagem envolve aspectos gerenciais e um conjunto
de ações:
+ Técnicas, legais, institucionais
+ Financeiras, administrativas
+ Planejamento (curto, médio e longo prazo)
+ Debate social, dentre outras...
RELAÇÃO URBANIZAÇÃO / DRENAGEM
►O “desenvolvimento” urbano no Brasil
Ano População
(milhões de hab.) População
urbana (%)
1970 93,1 55,9
1980 118,0 68,2
1991 146,8 75,6
1996 157,1 78,4
2000 169,0 81,1
RELAÇÃO URBANIZAÇÃO / DRENAGEM
►Hidrograma
RELAÇÃO URBANIZAÇÃO / DRENAGEM
►Consequências
DRENAGEM URBANA
►Planos de drenagem
● Parte de um abrangente processo de planejamento
urbano e, portanto, coordenado com os demais planos
(saneamento básico, uso do solo e transporte)
● Exige uma visão integrada com participação dos
municípios envolvidos
● Um plano aceitável: viabilidade técnica, econômica,
financeira, política e social
DRENAGEM URBANA
►Medidas de controle
● Estruturais (obras)
● Não estruturais (planejamento estratégico - planos
diretores – “Estatuto da cidade” LF 10257 de 2001)
● Não convencionais: novos conceitos ainda não
disseminados (bacias de percolação, pavimentos
porosos) retenção na fonte
DRENAGEM URBANA
►Retenção dos escoamentos em reservatórios (fonte)
● Curitiba: Decreto nº 176, de 20 de março de 2007, que
“Dispõe sobre os critérios para implantação dos
mecanismos de contenção de cheias”
DRENAGEM URBANA
►Panorama no Brasil
● Ausência de controle sistemático
● Falta de planejamento (medidas paliativas)
● Medidas usuais do poder público
+ Canalizações de rios e córregos
+ Construção de vias de tráfego (incorporação das
várzeas dos rios ao sistema viário)
● Abordagem “higienista” X “conservacionista”
DRENAGEM URBANA
►Conceitos da hidrologia
Curvas i-d-f
Porto Alegre (1972)
d
b
)ct(
T.ai
DRENAGEM URBANA
DRENAGEM URBANA
Exemplo: calcular a intensidade de precipitação (duração
de 10 minutos) para o dimensionamento de uma galeria
pluvial na cidade de Curitiba
mm/h 127
)2010(
5.1239
20t
T.1239i
74,0
15,0
74,0
15,0
r
DRENAGEM URBANA
● Vazões de escoamento
+ Método racional
• Pequenas: A < 2,5 Km2 e tc < 1 h
• Médias: 2,5 < A < 1000 Km2 e tc < 12 h
• Grandes: A > 1000 Km2 e tc > 12 h
• Q (m3/s) i (mm/h) A (Km2)
6,3
A.i.CQ
DRENAGEM URBANA
DRENAGEM URBANA
DRENAGEM URBANA
DRENAGEM URBANA
● Microdrenagem
+ Sistema de condutos pluviais contidos nos
loteamentos
+ Escoamentos no terreno antes de chegarem aos vales
+ Também é chamada de drenagem primária
DRENAGEM URBANA
● Macrodrenagem
+ Drenagem dos fundos de vales que recebem as
águas pluviais providas de sistemas de
microdrenagem
+ Dará prosseguimento aos escoamentos oriundos da
microdrenagem
MICRODRENAGEM
►Componentes
principais
● Sarjetas
● Bocas-de-lobo
● Galerias
● Poços de visita
MICRODRENAGEM
● Tubos de ligações
● Sarjetões
● Estações elevatórias
● Caixas de ligação
MICRODRENAGEM
Bocas-de-lobo
► Projeto microdrenagem
● Parte “mental” (plano de
escoamento)
● Parte de cálculos
MICRODRENAGEM
● Capacidade hidráulica das sarjetas
+Equação de Manning
n
S.R.AQ
5,032
MICRODRENAGEM
S: Declividade de fundo (longitudinal)
n:Coeficiente de rugosidade (usual vias públicas n = 0,017)
A: Área transversal do escoamento
R: Raio hidráulico (A/P)
n
S.R.AQ
5,032
Sarjeta
MICRODRENAGEM
● Bocas-de-lobo
+ Capacidade (teórica) de engolimento (na prática
utiliza-se um fator de redução - obstruções)
L: comprimento da boca-de-lobo
y: altura da água próxima a guia
23
y.L.7,1Q
MICRODRENAGEM
● Galerias
+Projetadas para funcionar a seção plena
D: diâmetro (m)
S: declividade do tubo (m/m)
5,02
S.4
D.
n.4
D.Q
32
MICRODRENAGEM
● Projeto “clássico” de drenagem
+Diretrizes atuais minimizaram a importância do
engenheiro
+Escolher entre caso A e caso B
+Escolher o tipo de boca de lobo
+Aproveitar a capacidade hidráulica da rua
+A capacidade hidráulica deve ser sempre superior a
vazão de contribuição da área analisada
MICRODRENAGEM
+ O escoamento se dá por gravidade
+Então quanto mais baixa a cota topográfica, maior a
área de contribuição