71
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA UTILIZANDO TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES Área de Sistemas de Informação por Celia Regina Martins Elisangela Maschio de Miranda, M.Sc. Orientadora Sheila Andreoli Balen, Dra. Co-orientadora Itajaí (SC), julho de 2008

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA UTILIZANDO TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Área de Sistemas de Informação

por

Celia Regina Martins

Elisangela Maschio de Miranda, M.Sc. Orientadora

Sheila Andreoli Balen, Dra. Co-orientadora

Itajaí (SC), julho de 2008

Page 2: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA UTILIZANDO TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Área de Sistemas de Informação

por

Celia Regina Martins Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientadora: Elisangela Maschio de Miranda, M.Sc.

Itajaí (SC), julho de 2008

Page 3: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

ii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho, a minha família, em especial a minha mãe Irina Guisolf, ao meu lindo marido

Luciano de Jesus, a minha melhor amiga Diana de Sá, que sempre acreditaram que um dia isso teria fim.

Page 4: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

iii

AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer a DEUS, meu Senhor e meu Salvador. “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.”(Lc 1: 45-46).

Aos meus pais: Antonio Martins e Irina Guisolfi, pela educação que me deram e pela oportunidade de tornar este sonho em realidade.

Ao meu marido Luciano, o grande amor da minha vida pela sua paciência e pelo seu amor nos momentos de alegrias e tristezas.

As minhas irmãs: Angela, Gislaine, Mirian, ao meu irmão Tiago e aos meus cunhados e sobrinhos que apesar da distância sempre estiveram presentes com seu amor, carinho e muitas vezes com dinheiro.

A minha amiga Di, que me ajudou a viver momentos incríveis para que pudesse ter o que contar aos netos.

A Viviani Beatriz Ludwig que emprestou a sua monografia para termos um ponto de partida.

A minha orientadora M. Sc. Elisangela, por não desistir de mim e me auxiliar.

A minha co-orientadora Dra Sheila, pela sua valiosa contribuição neste projeto.

Aos demais membros da banca Rudimar e Benjamim por compartilharem suas experiências profissionais.

A Marlei e a Anita, pelo apoio e incentivo.

E a todos que diretamente ou indiretamente contribuíram de alguma forma para conclusão deste trabalho, mas que não foram citados por algum motivo.

Page 5: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

iv

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................VI

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................. VII

LISTA DE TABELAS............................................................................................VIII

RESUMO ...................................................................................................................IX

ABSTRACT ................................................................................................................ X

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11

1.1 OBJETIVOS ...................................................................................................... 14 1.1.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 14 1.1.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 14

1.2 METODOLOGIA.............................................................................................. 14 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO...................................................................... 15

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 16

2.1 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA.................................................................... 16 2.1.1 Leitura e escrita........................................................................................ 16 2.1.2 Leitura, escrita e consciência fonológica................................................ 17 2.1.3 Consciência Fonológica............................................................................ 18 2.1.4 Avaliação da consciência fonológica....................................................... 18

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ..................................................................... 21 2.2.1 Definição.................................................................................................... 21 2.2.2 Vantagens de um Sistema de Informação.............................................. 21

2.3 VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES ........................................................ 22 2.3.1 Definição.................................................................................................... 22 2.3.2 Aplicações da visualização de informações ........................................... 22 2.3.3 Técnicas de visualização de informações ............................................... 23 2.3.4 Vantagens da visualização....................................................................... 25 2.3.5 Glyphs........................................................................................................ 26

3 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 29

3.1 REQUISITOS .................................................................................................... 29 3.1.1 Análise de requisitos ................................................................................ 29 3.1.2 Requisitos funcionais ............................................................................... 29 3.1.3 Requisitos não funcionais ........................................................................ 30

3.2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS ...................................................... 30 3.2.1 Diagrama de Caso de Uso........................................................................ 30 3.2.2 Diagrama de Seqüência ........................................................................... 32 3.2.3 Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER).................................... 32

3.3 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................ 33

Page 6: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

v

3.3.1 Telas do sistema........................................................................................ 34 3.3.2 Telas dos relatórios .................................................................................. 41

3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA ....................................................... 46 3.4.1 Treinamento do usuário .......................................................................... 46 3.4.2 Testes e avaliação das funcionalidades do sistema ............................... 46

4 CONCLUSÃO..................................................................................................... 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 49

APÊNDICE ................................................................................................................ 51

A GERAÇÃO DA IMAGEM................................................................................ 52

B DICIONÁRIO DE DADOS ............................................................................... 55

C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO .............................................................. 61

ANEXOS .................................................................................................................... 62

Page 7: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

vi

LISTA DE ABREVIATURAS

CAD Computer Aided Design CONFIAS Consciência fonológica: instrumento de avaliação seqüencial DER Diagrama de entidade-relacionamento ER Entidade-relacionamento GD Graphic Design PHP Personal Home Page TCC Trabalho de Conclusão de Curso UML Unified Modeling Language UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí VLSI Very Large Scale Integration

Page 8: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Visualização de dados de clientes usando faces de chernoff. ................................................... 13

Figura 2. Faces de chernoff ...................................................................................................................... 28

Figura 3. Diagrama de casos de uso. ........................................................................................................ 31

Figura 4. Diagrama de seqüência. ............................................................................................................ 32

Figura 5. Diagrama er............................................................................................................................... 33

Figura 6. Login e senha. ........................................................................................................................... 34

Figura 7. Filtragem de clientes. ................................................................................................................ 35

Figura 8. Visualização do cadastro de clientes......................................................................................... 35

Figura 9. Edição de clientes. .................................................................................................................... 36

Figura 10. Inclusão do cadastro de clientes.............................................................................................. 36

Figura 11. Exclusão de clientes................................................................................................................ 37

Figura 12. Filtragem de fonoaudiólogo. ................................................................................................... 37

Figura 13. Visualização de fonoaudiólogo............................................................................................... 38

Figura 14. Inclusão de fonoaudiólogo. ..................................................................................................... 38

Figura 15. Exclusão de fonoaudiólogo..................................................................................................... 39

Figura 16. Filtragem de instituições. ........................................................................................................ 39

Figura 17. Visualização de instituições.................................................................................................... 40

Figura 18. Edição de instituições. ............................................................................................................ 40

Figura 19. Exclusão de instituições. ......................................................................................................... 41

Figura 20. Registro dos resultados ........................................................................................................... 42

Figura 21. Cadastro de avaliações. ........................................................................................................... 43

Figura 22. Análise individual ................................................................................................................... 44

Figura 23. Pesquisa de avaliações. ........................................................................................................... 44

Figura 24. Análise da classe ..................................................................................................................... 45

Page 9: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

viii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Tabela de resultados com pontuação máxima .......................................................................... 19

Tabela 2. Relação dos itens mais fáceis e mais difíceis ........................................................................... 20

Tabela 3. Porcentagem de acertos comparando clientes .......................................................................... 20

Tabela 4. Resumo das funções para figuras geométricas. ........................................................................ 45

Page 10: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

ix

RESUMO

MARTINS, Celia Regina. Sistema de acompanhamento da Consciência Fonológica utilizando técnicas de Visualização de Informações. Itajaí, 2008. 70f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação) – Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2008. A consciência fonológica é um dos fatores importantes para o aprendizado da leitura e da escrita, e também a leitura e a escrita são importantes para a consciência fonológica. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema computacional de auxílio ao trabalho de avaliação da consciência fonológica de um grupo e/ou de uma criança e monitorar o desenvolvimento através de aplicações periódicas de um protocolo. Para isto utiliza o CONFIAS, por ser este um dos melhores cadernos de aplicação para avaliação da consciência fonológica. Para avaliação dos resultados, o sistema utiliza os conceitos de visualização de informações, pois agrega um conjunto de técnicas, com o objetivo de facilitar o entendimento a partir de representações visuais, proporcionando uma forma simples e intuitiva para entender os dados. Uma destas técnicas de visualização de informações está relacionada ao uso de Glyphs ou ícones. A função de um ícone é agir como uma representação simbólica, que mostra as características essenciais de um domínio de dados ao qual o ícone se refere. Em geral, estes são usados para representar múltiplos atributos associados a entidades em estudo. Dentro do conceito de Glyphs a técnica utilizada é Faces de Chernoff. A linguagem utilizada foi o PHP e o banco de dados MySql, pois o sistema tem acesso via web e esta linguagem disponibiliza os recursos necessários. Os módulos são de armazenagem dos resultados e geração dos relatórios usando a técnica de Glyphs.Por ser um sistema pioneiro existem possibilidades de utilização profissional, de inicio a clínica de fonoaudiologia da UNIVALI fará os primeiros testes. Palavras-chave: Consciência Fonológica. Visualização de Informações. Sistemas de Informação.

Page 11: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

x

ABSTRACT

The phonological awareness is one of the factors important to the learning of reading and writing and

also reading and writing are important for phonological awareness. The objective of this work was to

develop a computer system to aid the work of assessment of phonological awareness of a group and / or

a child and monitor the development through periodic applications of a protocol. This is done using the

CONFIAS, for this is one of the best books of application for assessment of phonological awareness. To

better evaluate the results, the system uses the concepts of visualization of information, it adds a set of

techniques, aiming to facilitate the understanding from visual representations, providing a simple and

intuitive to understand the data. One of these techniques of visualization of information is related to the

use of Glyphs or icons. The function of an icon is to act as a symbolic representation, which shows the

essential characteristics of a field of data to which the icon refers. In general, they are used to represent

multiple attributes associated with entities under study. Within the concept of Glyphs the technique used

is Faces of Chernoff. The language used was the PHP and database MySql, because the system has

access via web and this language provides the necessary resources. The modules are of the Protocol to

the CONFIAS generation, storage of results and generation of reports using the technique of Glyphs.

Keywords: Phonological Awareness. Visualization of Informations. Systems of Information.

Page 12: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

1 INTRODUÇÃO

Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade

metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades

constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na

formação das palavras.

Pavão (2008) diz que consciência fonológica trata da percepção de que a fala pode ser

decomposta em unidades menores (frases, palavras, sílabas e letras), e que a manipulação destas

unidades podem formar novas palavras e novos sentidos. Esta noção é essencial para a enunciação das

palavras, e para estabelecer o sentido das mesmas. Como exemplo, pode-se citar as palavras parto/prato

e gato/gota. Estas pequenas modificações exigem uma aprendizagem trabalhosa. É necessário não

somente identificar a presença de um som, mas perceber o valor sonoro que ele adquire naquela palavra,

exigindo funções da criança como atenção, percepção e memória.

Quando a criança começa a perceber o som das palavras se dá o início da consciência

fonológica. A aprendizagem do sistema alfabético da leitura e da escrita pressupõe a capacidade de

reconhecer, decompor, compor e manipular os sons da fala, o que corresponde à consciência fonológica.

Segundo Stanovich (apud MOOJEN et al.,, 2003), o nível de consciência fonológica é um dos

melhores preditores da facilidade de aquisição da leitura, tendo um papel causal e representando uma

condição necessária, mas não suficiente nesse processo. As habilidades metafonológicas também podem

ser um facilitador para a aquisição da escrita (MOOJEN et al.,, 2003). Garcia, Campos e Padovani

(2006) colocam que crianças com maior dificuldade em ler e escrever encontram maiores problemas em

testes fonológicos.

Os testes fonológicos, na fonoaudiologia, são aplicados com o intento de medir a consciência

fonológica, e deste modo poder detectar se existe ou não alterações nestas habilidades. Através da

avaliação, o fonoaudiólogo poderá detectar e conduzir as estratégias terapêuticas.

Para analisar o desenvolvimento da consciência fonológica um dos instrumentos utilizados é o

protocolo Consciência Fonológica: instrumento de avaliação seqüencial (CONFIAS), através de tarefas

que envolvem a manipulação de sílabas numa primeira etapa e manipulação de fonemas numa segunda

etapa.

Page 13: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

12

Dentro deste conceito, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visou o desenvolvimento de

um sistema computacional que possa auxiliar o fonoaudiólogo a gerenciar as informações sobre o

desenvolvimento da consciência fonológica de crianças, através de um acompanhamento sistemático de

cada uma, bem como do grupo.

Além disso, o sistema gera as atividades para análise das reações, que hoje são estáticas. Ou

seja, a criança sempre executa a atividade com as mesmas palavras que estão no caderno de aplicação.

Este sistema tem como intuito gerenciar os resultados da avaliação fonológica, já que a

experiência de análise de uma criança fica armazenada. O comparativo do desempenho de cada criança

em separado ou do grupo todo em determinados períodos de tempo trará uma melhora significativa ao

processo. Hoje um fonoaudiólogo precisa escrever um relatório para definir em que fase da consciência

fonológica a criança se encontra. Com a visualização da informação será mais fácil para o

fonoaudiólogo saber qual é a fase atual, bem como a evolução da consciência fonológica ao longo do

tempo.

Dentro deste conceito surge a necessidade de visualizar às informações em várias dimensões.

A área de Visualização de Informações é um campo emergente de pesquisa que se preocupa com

a construção de representações visuais de dados abstratos, de forma a facilitar o seu entendimento e/ou

ajudar na descoberta de novas informações contidas nos mesmos. O seu processo está relacionado com a

transformação de algo abstrato em imagens (mentais ou reais) que possam ser visualizadas pelos seres

humanos.

A visualização da informação segue conceitos ergonômicos e gráficos propostos por Nascimento

e Ferreira (2005). Foram citadas várias técnicas de visualização, mas o sistema fez o uso de técnicas

relacionadas a Glyphs, também chamados de ícones. Estes são usados para visualização de dados

multidimensionais e podem conter atributos geométricos e de aparência. Cada ícone pode ser associado

a um dado diferente, e assim fornecer uma visualização rápida e compacta de vários ícones

simultaneamente. O objetivo final é auxiliar no entendimento de determinado assunto, o qual, sem uma

visualização, exige maior esforço para ser compreendido. A filosofia do Glyphs é a base que nortea a

visualização da informação neste TCC, sendo que esta escolha levou em consideração o tipo de

informação que está sendo tratada e as tarefas que precisam ser realizadas pelo usuário.

Page 14: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

13

A Figura 1 mostra uma visualização de Glyphs usando Faces de Chernoff. Os dados dos clientes

foram mapeados com atributos visuais de um rosto. O usuário pode interagir com o sistema, e pode

modificar a associação do ícone à outra situação. Por exemplo: a associação do cabelo, da boca e da cor

da face.

Neste exemplo foi associado o cabelo com a quantidade de acessos ao site da disciplina, a nota

com a expressão da boca e a cor da face com o sexo do cliente. Definido a ordem por nota, pode-se

perceber que os clientes com as notas mais baixas não acessaram o site do curso muitas vezes.

Figura 1. Visualização de dados de clientes usando Faces de Chernoff.

Fonte: Nascimento e Ferreira (2005)

Atualmente, não existem sistemas similares que auxiliem a avaliação da consciência fonológica,

e a visualização da informação contribui com a rapidez e eficácia na comparação dos dados entre as

crianças e períodos determinados (análise temporal), podendo ser de extrema valia aos fonoaudiólogos.

A linguagem utilizada foi o PHP (Personal Home Page), por ser uma linguagem livre, gratuita,

seu código-fonte é aberto, serve para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara,

facilitando a conexão de suas páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001). É necessário que

Page 15: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

14

o sistema esteja disponível em qualquer lugar, pois os fonoaudiólogos nem sempre estarão em seus

consultórios para usar o sistema. Desta forma, os dados estarão sempre disponíveis, desde que possua

uma máquina com acesso a Internet. O banco de dados é o MySql.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste projeto foi desenvolver um Sistema de acompanhamento para consciência

fonológica utilizando técnicas de visualização de informações, para uso em clínicas, consultórios de

fonoaudiologia e escolas em que haja atuação do fonoaudiólogo.

1.1.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos deste projeto de pesquisa são:

• Determinar os requisitos exigidos pelo sistema;

• Analisar as técnicas de visualização de informações;

• Determinar qual a técnica de visualização de informação;

• Realizar a modelagem conceitual do sistema;

• Implementar o sistema;

• Testar e validar a implementação do sistema;

• Treinar o usuário;

• Testar e validar a funcionalidade do sistema; e

• Documentar o desenvolvimento e os resultados do sistema.

1.2 METODOLOGIA

Para a fundamentação teórica foram pesquisados livros, periódicos, publicações e anais.

Realizaram-se também entrevistas com profissionais que trabalham no setor de fonoaudiologia clínica

da UNIVALI. A metodologia utilizada no desenvolvimento deste projeto foi dividida em quatro etapas

principais: (1) estudo, (2) modelagem, (3) implementação e (4) testes.

Page 16: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

15

Os objetivos específicos referentes a determinar os requisitos exigidos pelo sistema, analisar

técnicas de visualização de informações e determinar a técnica a ser utilizada foram realizados na etapa

de estudo, envolvendo o estudo dos conceitos que envolvem a consciência fonológica, sua relação com a

leitura e escrita e verificação dos protocolos. Ainda na etapa de estudos foram realizadas pesquisas

sobre os conceitos de visualização de informação, técnicas utilizadas, vantagens da visualização e

Glyphs, um tipo de técnica da visualização da informação, e foram feitas várias leituras e entrevistas

com o especialista para definir os parâmetros do sistema.

Na etapa de modelagem exercitou-se tarefas referente aos Diagramas de Caso de Uso e de

Seqüência, os quais foram especificados utilizando a notação Unified Modeling Language (UML). Os

requisitos funcionais e não funcionais, a modelagem do banco também foram definidos nesta etapa.

Na etapa de implementação, foi desenvolvido o sistema utilizando a biblioteca Graphic Design

(GD) do PHP e foram feitas pesquisas sobre esta biblioteca.

Na etapa de testes e validação foram aplicados questionários para três fonoaudiólogas após o

treinamento e uso do sistema.

1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este documento está estruturado em quatro capítulos. O Capítulo 1, Introdução, apresentou uma

visão geral do trabalho. No Capítulo 2, Fundamentação Teórica, foi apresentada uma revisão

bibliográfica sobre: Consciência Fonológica, Sistemas de Informação e Visualização de Informação. O

Capítulo 3, Desenvolvimento, apresenta o detalhamento do sistema desenvolvido, incluindo, sua

especificação, sua modelagem em UML, os requisitos e a implementação do sistema. E no Capítulo 4

apresentam-se as conclusões.

O texto ainda inclui dois anexos que complementam as informações apresentadas no trabalho.

Page 17: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

16

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

2.1.1 Leitura e escrita

De acordo com Issler (1996), por língua entende-se um código, culturalmente herdado, uma

imposição de regras em diferentes níveis, um valor social, algo coletivo e uniforme para todos os

falantes, uma estrutura organizada que tem seus limites e é adquirida inconscientemente pelo indivíduo

imerso numa comunidade social.

Ainda segundo Issler (1996), por linguagem (parole) entende-se um ato de liberdade, uma

possibilidade de selecionar livremente dentro dos diversos elementos em estoque no código, seja

fonêmico, da sintaxe ou da semântica. É um valor individual, algo que não é uniforme para todos. É

uma criação da pessoa, própria de cada um. Sendo adquirida conscientemente. A linguagem é a criação

do indivíduo dentro dos limites da língua, é um sistema dinâmico de relações e associações. Por ela a

pessoa usa a liberdade de expressão dentro do código rígido.

A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pelo ensino fundamental. Ambas

implicam um duplo sistema simbólico, pois permite transcrever um equivalente visual em um

equivalente auditivo, ou o contrário. A leitura é considerada um sistema simbólico alicerçado na

linguagem falada. A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico é uma operação cognitiva. Por

sua vez, a escrita é um processo complexo que envolve habilidades diferentes da leitura, mas que

implica, na construção da mesma estrutura, a representação cognitiva (ZUCOLOTO; SISTO, 2002).

Para Roazzi e Dowker (1989), quanto mais a criança for atenta à estrutura fonológica das

palavras, antes do início da alfabetização, maior será o processo no aprendizado da leitura e da escrita.

O aprendizado de leitura e da escrita está vinculado a um conjunto de fatores, adotando como

princípio o domínio da linguagem e a capacidade de simbolização (TEDESCO, 1997).

Page 18: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

17

2.1.2 Leitura, escrita e consciência fonológica

A aprendizagem da leitura e escrita é talvez o maior desafio que as crianças têm que enfrentar na

fase escolar.

Sacaloski, Alavarsi e Guerra (2000) dizem que para que a criança adquira o domínio sobre o

código gráfico é necessário “normalmente” que apresente integridade dos órgãos sensoriais (audição e

visão) e do sistema nervoso central, maturidade para a alfabetização, que haja adequação do método de

alfabetização utilizado e que a criança fale corretamente. É importante lembrar que aspectos afetos-

emocionais, motivacionais e de saúde geral (nutrição, por exemplo) também exercem grande influência

sobre o processo de aquisição de qualquer conhecimento.

Crianças com dificuldades em consciência fonológica geralmente apresentam atraso na

aquisição da leitura e escrita, e procedimentos para desenvolver a consciência fonológica podem ajudar

as crianças com dificuldades na escrita a superá-los (CAPOVILLA; CAPOVILLA, 2000).

Ao iniciar o processo de escrita ou quando escreve uma palavra desconhecida, a criança utiliza a

habilidade de refletir e manipular os sons da fala, pois, ao escrever uma palavra, ela deve ser capaz de

segmentar essa palavra em seus sons constituintes (fonemas) antes de encontrar as letras (grafemas)

apropriadas.

Para a escrita e para a leitura a consciência fonológica exerce um papel fundamental. A criança

passa por estágios evolutivos durante o processo de aquisição da linguagem e da escrita, ou seja, antes

de compreender o sistema alfabético. Esses estágios são voltados para o tipo de relação que a criança

supõe existir entre a língua escrita e a língua falada. É importante salientar que um estágio não substitui

o outro e sim, o que é aprendido num estágio é aperfeiçoado e não, necessariamente, abandonado no

estágio seguinte, (ibidem).

Para Ferreiro (apud SACALOSKI, ALAVARSI; GUERRA, 2000) a criança pode passar por

diferentes hipóteses (estágios) na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita:

• Pré-silábica: escrita indiferenciada e leitura instável;

• Silábica: letra representa sílaba;

• Silábico-alfabético: ora uma letra pra cada sílaba, ora representa unidades menores que a

sílaba; e

• Alfabéticos: valores sonoros menores que a sílaba, associa o fonema ao grafema.

Page 19: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

18

A consciência fonológica requer que a criança ignore o significado e preste atenção à estrutura

da palavra. Isso exige uma nova perspectiva, uma mudança na maneira como a criança “encara” a

palavra. Desde que a criança adquire esta consciência, então ela pode examinar e manipular a estrutura

fonológica de uma palavra; ela terá, então, consciência fonológica (GOUGH; LARSON, 1996).

2.1.3 Consciência Fonológica

A consciência fonológica é um pré-requisito para que a alfabetização ocorra sem maiores

dificuldades, ou auxilia o desenvolvimento da linguagem e escrita na criança?

Junto com o desenvolvimento da linguagem, a criança adquire a habilidade em refletir sobre a

linguagem que utiliza. A consciência fonológica tem uma íntima ligação com a aquisição da linguagem,

desenvolvimento cognitivo e alfabético. À medida que ela se aproxima da escrita alfabética, sua

capacidade de análise do som (oral) também permite a análise de pedaços cada vez menores do que se é

falado e pode ser definida genericamente como a capacidade de conscientemente manipular os

elementos sonoros das palavras orais (LAZZAROTTO; CIELO, 2002).

Roazzi e Dowker (1989) dizem que é preciso considerar que a consciência fonológica não é algo

unitário e organizado, mas uma habilidade cognitiva geral, composta de combinações complexas de

diferentes habilidades, cada uma delas exige um nível de compreensão por parte da criança.

Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade

metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades

constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na

formação das palavras.

A consciência fonológica envolve reconhecimento pelo indivíduo de que as palavras são

formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo não só a capacidade de reflexão

(constatar e comparar), mas também a de operação com fonemas, sílabas rimas e aliterações (contar,

segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor) (MOOJEN et al.,, 2003).

2.1.4 Avaliação da consciência fonológica

Grande parte das dificuldades das crianças na leitura e escrita está relacionada com problemas na

consciência fonológica. Crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita devem

participar de atividades para desenvolver a consciência fonológica com profissionais especializados,

como fonoaudiólogo.

Page 20: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

19

O instrumento proposto para avaliação da consciência fonológica o CONFIAS - consciência

fonológica: instrumento de avaliação seqüencial, tem como objetivo avaliar a consciência fonológica de

forma abrangente e seqüencial (MOOJEN et al.,, 2003).

O CONFIAS foi organizado por um grupo constituído por psicopedagogas, fonoaudiólogas,

lingüistas e psicóloga, na busca de um teste fidedigno para a avaliação da consciência fonológica em

crianças brasileiras. Este teste possibilita a investigação das capacidades fonológicas, contribui para a

prática na alfabetização e instrumentaliza profissionais de diferentes áreas (ibidem).

No Anexo I constam às questões usadas no protocolo do CONFIAS. O resultado apurado pelo

protocolo de respostas (Anexo II) chega a uma tabela de resultados (Tabela 1). Esta tabela de resultados

é comparada com as hipóteses do desenvolvimento da linguagem escrita mostrando a relação dos itens

considerados mais fáceis e os mais difíceis (Tabela 2). A Tabela 3 é uma tabela de acertos comparando

crianças da Educação Infantil com as da 1ª série.

Tabela 1. Tabela de resultados com pontuação máxima

Possibilidades Acertos Sílaba 40 40 Fonema 30 30 Total 70 70

Fonte: Moojen et al.,, (2003 p.28).

Page 21: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

20

Tabela 2. Relação dos itens mais fáceis e mais difíceis

Níveis Mais difíceis Acertos (%)

Mais fáceis Acertos (%)

Pré-silábicos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado

0 8 8

13

Síntese silábica Segmentação silábica Identificação silábica inicial Identificação de rima

75 60 55 49

Silábicos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado

0 3

35 7

Síntese silábica Identificação silábica inicial Produção silábica inicial Produção fonêmica inicial

66 58 54 53

Silábico-alfabéticos

Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado

10 23 35 38

Síntese silábica Exclusão silábica inicial Produção silábica inicial Segmentação silábica Produção fonêmica inicial

84 77 75 74 74

Alfabéticos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado

48 56 76 76

Síntese silábica Produção fonêmica inicial Exclusão silábica final Exclusão silábica inicial Identificação silábica inicial

100 95 95 95 94

Fonte: Moojen et al.,, (2003, p.17).

Tabela 3. Porcentagem de acertos comparando clientes

Nível de escrita Educação Infantil (%) 1ª Série (%) Pré-silábicos 43,5 42,5 Silábicos 44,5 49 Silábico-alfabéticos 68 67 Alfabéticos 78 86

Fonte: Moojen et al.,, (2003, p.16).

Outros testes podem ser usados para avaliar a consciência fonológica. Pereira e Santos (1997)

mostram um tipo de protocolo, chamado de manual de avaliação. O caderno de aplicação de Carvalho,

Alvarez e Caetano (1998), também pode ser usado para avaliação da consciência fonológica.

A principal diferença entre os protocolos é que o CONFIAS está organizado em nível de sílaba e

de fonema de forma separada, enquanto os outros citados misturam os níveis de sílaba e de fonema em

um mesmo item. Desta forma, o CONFIAS organizado de forma hierárquica, facilita a aplicação, pois

inicia do mais fácil para o mais difícil.

Outra vantagem é que o CONFIAS tem figuras para dar apoio visual e de memória para a

criança e, conseqüentemente, minimiza os efeitos destes nas habilidades de consciência fonológica, isto

é, avaliam-se mais as habilidades de consciência fonológica e não os erros de alterações e/ou

Page 22: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

21

dificuldades em registrar a informação. Com o apoio visual a criança retoma o estímulo ouvido mais

vezes. O teste possibilita uma avaliação objetiva, e permite ainda, uma avaliação qualitativa do

desempenho da criança.

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

2.2.1 Definição

Para Cautela e Polloni (1996) o termo Sistemas de Informação tem os seguintes significados:

1. Um sistema, automatizado ou manual, que compreenda pessoas, máquinas, e/ou métodos

organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o

usuário; e

2. Sistemas de telecomunicações e/ou equipamentos relacionados; sistemas ou subsistemas

interconectados que utilizam equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação, gestão,

movimento, no controle, na exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na recepção da voz

e/ou dos dados, e inclui o software e hardware.

Um sistema de informação pode ser então definido como todo sistema usado para disponibilizar

informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação. Possui

vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),

disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.

Este sistema computacional está classificado como um Sistema de Informações, pois é um

conjunto de elementos interdependentes, logicamente associados, para que de sua interação sejam

geradas informações necessárias à tomada de decisões (CAUTELA; POLLONI, 1996).

Dentro deste conceito, o desenvolvimento de um sistema computacional auxiliará o

fonoaudiólogo a gerenciar as informações sobre a consciência fonológica das crianças, através de um

acompanhamento sistemático de cada uma, bem como do grupo como um todo.

2.2.2 Vantagens de um Sistema de Informação

Em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um Sistema

de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos burocrático das

informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais vantagens são:

Page 23: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

22

• Acesso rápido às informações;

• Garantia de integridade e veracidade da informação; e

• Garantia de segurança de acesso à informação.

É necessário salientar que informações de boa qualidade são essenciais para uma boa

tomada de decisão (CAUTELA; POLLONI, 1996).

2.3 VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

2.3.1 Definição

A área de Visualização de Informações se apresenta como um campo de estudo de grande

utilidade, uma vez que agrega técnicas que facilitam o entendimento de informações a partir de

representações visuais de dados.

O processo de visualização está relacionado com a transformação de algo abstrato em imagens

(mentais ou reais) que possam ser visualizadas pelos seres humanos, a forma de representação gráfica e

interativa otimiza o uso das capacidades humanas.

O objetivo final é auxiliar no entendimento de determinado assunto, o qual, sem uma

visualização, exigiria maior esforço para ser compreendido. O processo de transformação de conceitos

abstratos em imagens reais ou mentalmente visíveis também é encontrado definido como Visualização

no Dicionário Aurélio (Ferreira, 1999).

Existem dois eixos principais para o estudo das técnicas de visualização de informações. O

primeiro eixo considera a exploração do substrato visual, as marcas e propriedades de cada desenho. No

segundo eixo, considera as características dos dados a serem visualizados. Desta forma, existem técnicas

adequadas para dados unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

2.3.2 Aplicações da visualização de informações

Em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um Sistema

de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos burocrático das

informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais vantagens são:

Page 24: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

23

• Zorzal et al.,, (2006) mostra a visualização sendo aplicada em rede de computadores, esta

visualização pode ocorrer de diversas formas, como interfaces textuais, gráficos tradicionais

e painéis de leds;

• Silva (2006) em sua tese de doutorado explora ambientes de educação à distância sendo

apoiado pela visualização da informação, representação gráfica da estrutura e conteúdo de

hiperdocumentos do ambiente WWW (World Wide Web), que se caracteriza como o mais

relevante ambiente hipertexto do contexto atual da ciência da computação;

• Silva (2007) fala sobre o uso da visualização da informação na gestão de informações. O

artigo detalha o processo de visualização de dados e exemplifica situações de análise que se

beneficiam do uso de técnicas e conceitos de Visualização de Informação; e

• Na Biologia Computacional auxilia a identificar e corrigir erros de montagem de genomas,

utilizando Visualização Científica e de Informação para facilitar a inspeção de dados de

montagem de larga escala, enquanto minimiza o tempo necessário para detectar erros de

montagem e para fazer julgamentos apurados sobre a qualidade da montagem (ibidem); e

• No acompanhamento da evolução clínica de pacientes oncológicos, como auxílio na

compreensão e manipulação de grandes conjuntos de dados (TRAUTENMÜLLER et

al.,,2006).

2.3.3 Técnicas de visualização de informações

Para Trautenmüller et al.,, (2006) nem toda forma de visualização é útil, devendo-se determinar

qual técnica é a mais adequada para a aplicação. Para isso deve-se levar em consideração dois atributos:

a expressividade – capacidade de apresentar todos os dados necessários para o usuário e a efetividade –

facilidade de se compreender os dados apresentados.

Para Freitas et al.,, (2006), esta escolha depende do tipo de informação que está sendo tratada e

das tarefas que precisam ser realizadas pelo usuário.

As técnicas de visualização de informações classificadas como Dados Lineares e Bidimensionais

são:

• Foco + Contexto: o conceito é apresentar uma visão geral dos dados a serem visualizados,

mas destacando uma região de interesse (foco) através de uma ampliação suave da mesma.

Geralmente, procura-se ampliar a região de interesse, enquanto se compacta o restante da

Page 25: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

24

imagem (contexto). Como essa técnica emprega uma distorção da imagem original, ela

demanda maior tempo para ser aprendida (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).

Trautenmüller et al.,,( 2006) descrevem as demais técnicas de visualização:

• Overview + Detail: similar a técnica Foco + Contexto. Essa técnica mostra uma visão geral

dos dados como uma figura reduzida em uma região da tela (overview), enquanto apresenta

um subconjunto dos dados de modo ampliado e detalhado em outra região (o detail). A

técnica sincroniza a região ampliada com a visão geral através de uma pequena marca visual

na figura reduzia, indicando qual parte dos dados foi ampliada. Essa abordagem é

amplamente utilizada em editores e visualizadores de documentos de textos e de imagens.

• Fish-Eye: produz efeito semelhante ao de um olho de peixe ou uma lente de aumento.

Permite uma visão mais detalhada de uma região sem haver perda de seus arredores, através

de uma taxa maior de ampliação no centro da região de interesse e decrescente no sentido da

periferia da imagem.

• Tree-Map: faz uso de 100% do espaço disponível na tela para mostrar uma estrutura

hierárquica. Consiste em representar o nível mais alto da hierarquia como uma região

retangular. Os níveis mais baixos são desenhados recursivamente dentro da região maior.

• Browser Hierbólico: combina Foco + Contexto com desenho radial de árvores para auxiliar

na exploração de grandes hierarquias. Consegue disponibilizar cerca de dez vezes mais

vértices de uma árvore do que utilizando uma visualização no plano cartesiano. A navegação

é mais efetiva. Mudanças de foco podem ser realizadas através de movimentos simples do

mouse.

• Perspective Wall: permite a visualização de muitas informações lineares em um retângulo

horizontal, o qual é dobrado para trás nos limites à direita e à esquerda da região de

interesse, fornecendo, assim, uma perspectiva 3D do resultado.

• Table Lens: é uma forma efetiva para entendimento de dados numéricos e categóricos

multidimensionais. Permite a visualização de uma tabela onde os dados de interesse

aparecem expandidos e os demais itens de forma compactada. As linhas da tabela são vistas

como linhas de pixels. Possibilita interação do usuário para focalizar linhas ou colunas, o

que causa a ampliação das mesmas enquanto mantém compactado o contexto ao seu redor.

• Gráficos de pizza, linhas e barras: é tipicamente utilizado para apresentar dados estatísticos,

descrever funções matemáticas ou visualizar informações geográficas.

Page 26: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

25

As técnicas de visualização de informações classificadas como Dados Multidimensionais

são:

• Coordenadas Paralelas: associa as dimensões dos dados a eixos paralelos verticais

eqüidistantes, denominados coordenadas. Cada dado é mapeado em uma linha conectando

pontos nos eixos. Os eixos verticais representam as dimensões ou atributos dos dados. Uma

linha representando cada item de dado conecta os eixos nos seus respectivos valores, o que

permite a observação de padrões. São adequadas para mineração de dados com várias

dimensões e enfatiza, principalmente, relações entre eixos adjacentes e conjuntos de dados

que possuem padrões similares (TRAUTENMÜLLER et al.,,, 2006).

• Glyphs: ou ícones, podem ser entendidos como uma representação simbólica que evidencia

características essenciais de um dado ao qual se refere. Este será detalhado na Seção 2.3.5

deste trabalho.

• Desenho de Grafos: são modelos matemáticos formados por estruturas simples que

consistem de um conjunto de vértices e um conjunto de arestas. Os vértices geralmente

representam objetos concretos ou abstratos em diversas áreas do conhecimento humano, e as

arestas indicam a relação entre esses objetos. Conforme Di Batista et al.,, (apud

NASCIMENTO; FERREIRA, 2005) desenho de grafos é uma das técnicas de visualização

mais comumente usadas para demonstrar relações entre objetos ou pessoas e estruturas

hierárquicas. Estas técnicas têm aplicações, por exemplo, na micro-eletrônica para desenho

de circuitos VLSI (Very Large Scale Integration), na Engenharia de Software para

representar estruturas modulares de programas e a hierarquia de classes e de objetos, e em

aplicações CAD (Computer Aided Design) para facilitar a análise e a manipulação de dados,

entre outros (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).

2.3.4 Vantagens da visualização

O sentido humano possui a maior capacidade de captação de informações por unidade de tempo.

O sentido da visão é rápido e paralelo, sendo possível, inclusive, prestar atenção em um objeto de

interesse especial, sem perder de vista o que está acontecendo ao redor. Estas características do sistema

visual permitem identificar e lidar com situações complexas. A partir destas vantagens naturais da

capacidade visual humana, pode-se condensar uma grande quantidade de dados em uma visualização,

podem funcionar como uma extensão da memória. As imagens ajudam a compreender melhor o objeto

de estudo (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).

Page 27: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

26

Informações representadas graficamente tendem a ser processada de maneira mais automática

pela visão, em um processo mais superficial, paralelo (no sentido de obter várias informações

simultaneamente), rápido e de capacidade elevada. Dessa forma, representar graficamente os dados a

serem analisados é interessante do ponto de vista da obtenção de informação, pois faz com que não

apenas mecanismos computacionais sejam usados para análise de dados, mas também recursos da visão

e da cognição humana.

Silva (2007) enumera como a visualização pode ampliar a cognição humana: (1) aumenta os

recursos de memória e de processamento disponíveis para usuários, através do uso direto dos recursos

do sistema visual e da memória de trabalho externa e visual; (2) reduz a busca por informação, de

diversas formas: agrupando ou relacionando visualmente informações, compactando-as, exibindo uma

visão geral ou mesmo mostrando detalhes sob demanda; (3) usa representações visuais para melhorar a

detecção de padrões; (4) habilita operações de inferência perceptiva, como tornar óbvia a resposta de um

problema através de uma representação visual; (5) usa mecanismos de atenção perceptiva para efetuar o

monitoramento de uma grande quantidade de eventos potenciais; e (6) codifica informação numa mídia

manipulável.

Pode-se concluir que a visualização é uma linguagem familiar para a maioria das pessoas,

dispensando maiores explicações, enquanto que para relatórios com informações mais complexas é

necessário utilizar uma linguagem que o especialista compreenda, ou uma legenda condizente com os

dados.

2.3.5 Glyphs

Um ícone (ou glifo) é um objeto com geometria e aparência paramétricas, as quais podem ser

arbitrariamente vinculadas a dados, podem ser entendidos como uma representação simbólica.

Assim como as Coordenadas Paralelas, os ícones também são utilizados para a visualização de

dados multidimensionais e podem ser compostos por atributos geométricos, tais como forma, tamanho,

orientação, posição ou direção, e atributos de aparência, como cor, textura e transparência. Cada ícone

pode ser associado a um dado diferente, possibilitando, assim, uma visualização rápida e compacta de

vários ícones simultaneamente, representando, desta forma, o domínio de dados (NASCIMENTO;

FERREIRA, 2005). São construídos através de um mecanismo de codificação que associa atributos dos

dados a parâmetros do ícone. São bastante motivadoras, no entanto exigem um tempo maior para

treinamento do usuário, visto que é preciso habituar-se a interpretar cada atributo visual do ícone de

acordo com o mapeamento visual adotado.

Page 28: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

27

Conforme Wal (1996 apud ESTIVALET, 2000) existem alguns aspectos e características dos

ícones que são importantes, tais como:

• Parâmetros (graus de liberdade): podem ser atribuídos ao ícone e separadamente associados

aos dados. Estes podem ser divididos em três grupos: espaciais (posição e orientação),

geométricos (controla a forma), e descritivos (cor, transparência, som, etc);

• Forma: existem basicamente dois tipos: o ícone de modelo-fixo (forma básica pré-definida)

e ícone de modelo amorfo (forma não pré-definida);

• Domínio de referência: é a área que é representada por um único ícone. Podem ser de três

tipos: local (um ponto e seu ambiente imediato), global (todo o domínio), e intermediário

(subvolume, escala entre o local e o global);

• Dimensão do ícone: depende da dimensão do espaço-objeto no qual ele existe. Tempo é

considerado como sendo uma dimensão em separado. Variações tempos-dependentes são

mostradas como animações, deformações ou mudanças de cor de um ícone; e

• Escala: é o tamanho e a distinção de um ícone. Micro-ícones são discretos, mas não são

objetos individuais. Na macro-escala, ícones são objetos individuais representando atributos

de dados de um determinado domínio de referência.

A visualização por glyphs consiste na exibição de dados por meio de símbolos que podem ser

simples ou complexos.

Um dos primeiros trabalhos nesse tema foi apresentado por Chernoff (1973 apud

NASCIMENTO; FERREIRA, 2005), onde os atributos visuais dos ícones são explorados de uma forma

bastante particular. Faces de Chernoff é um método usado para representar graficamente dados de uma

maneira que seja discernida facilmente por seres humanos, Chernoff observou que os seres humanos são

muito sensíveis a uma grande variedade de expressões faciais. Ele então sugeriu a utilização de ícones

representando faces, onde algumas características como o tamanho dos olhos, a altura da sobrancelha e a

forma da boca pudessem ser associadas a cada atributo de dado. Além das características mostradas na

Figura 2, pode ocorrer variação no tamanho, na posição e na cor.

Page 29: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

28

Figura 2. Faces de Chernoff

Fonte: Adaptado de Mohr (2006).

Nesta técnica o usuário pode definir parâmetros como o grau de opacidade do glyphs, o fator de

escala, o número máximo de glyphs a serem exibidos na visualização, os tipos, a sua direção e a

indicação se estes serão coloridos.

Page 30: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

3 DESENVOLVIMENTO

O projeto proposto teve como objetivo a criação de um Sistema de acompanhamento da

consciência fonológica utilizando técnicas de visualização de informações, que proporciona aos

profissionais de fonoaudiologia uma forma simples e intuitiva de entender os dados coletados através da

aplicação do CONFIAS.

Quanto à visualização da informação foi utilizada a técnica Faces de Chernoff, e as variáveis

utilizadas foram o tamanho da face, da boca e dos olhos. O sistema está dividido em dois módulos

principais de avaliação fonológica: a silábica e a fonêmica. Estes são responsáveis pelos dados

visualizados. Também faz parte do sistema os módulos de cadastros dos clientes, fonoaudiólogos e

instituições.

Para os diagramas de caso de uso, de classes e de seqüência foi utilizada a notação UML. A

linguagem utilizada foi o PHP, por ser uma linguagem livre, gratuita, seu código-fonte é aberto, serve

para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara, facilitando a conexão de suas

páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001).

3.1 REQUISITOS

3.1.1 Análise de requisitos

Para a análise dos requisitos foram feitas reuniões com o especialista em fonoaudiologia. Foram

definidas as formas de apresentação dos relatórios e de que forma o usuário vai fazer os registros das

avaliações no sistema. Foi apresentada a forma atual de registro para que os testes fossem efetuados.

3.1.2 Requisitos funcionais

Requisitos funcionais são funções que o sistema realiza – ou seu comportamento perante os

usuários. Segue abaixo os requisitos desenvolvidos:

• RF01: Permite o cadastro de clientes, fonoaudiólogos e instituições;

• RF02: Permite o registro dos resultados das avaliações;

• RF03: Permite a emissão de relatórios usando a visualização da informação para avaliação de

um grupo de clientes; e

Page 31: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

30

• RF04: Permite a emissão de relatórios usando a visualização da informação para avaliação de

apenas um cliente num determinado período.

3.1.3 Requisitos não funcionais

Requisitos não funcionais são propriedades ou qualidades do sistema que podem especificar os

aspectos que quantificam um determinado comportamento. A seguir têm-se os requisitos não funcionais:

• RNF01: O sistema via web possui um mecanismo de segurança para evitar que pessoas não

autorizadas tenham acesso à base de dados com acesso restrito;

• RNF02: Os relatórios contendo o resultados das avaliações dos clientes são confiáveis,

portanto, garantida a integridade dos dados armazenados;

• RNF03: O sistema foi implementado em linguagem PHP, necessitando de um servidor com

interpretador PHP;

• RNF04: As informações do sistema e seus documentos são armazenados fisicamente em um

banco de dados MySql;

• RNF05: O sistema é simples para que fonoaudiólogos sem muita experiência em informática

possam utilizar; e

• RNF06: O sistema se preocupa com a nomenclatura utilizada, sendo compatível com a do

usuário.

3.2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS

3.2.1 Diagrama de Caso de Uso

Pender (2004) diz que o diagrama de Caso de Uso (Use Case) modela as expectativas dos usuários

para usar o sistema. As pessoas e os sistemas que interagem com o sistema alvo são chamados de atores.

Os recursos do sistema que os atores utilizam são chamados de casos de uso (use cases). O objetivo deste

diagrama é identificar todos os recursos que o sistema oferece, conforme Figura 3. As funcionalidades dos

casos de uso são sucintamente descritas a seguir:

Page 32: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

31

Figura 3. Diagrama de Casos de Uso.

• UC 01: Cadastrar cliente: é a interface entre o usuário e o sistema para o cadastramento dos

clientes que serão avaliados;

• UC 02: Cadastrar instituições: é a interface entre o usuário e o sistema para o cadastramento

das instituições;

• UC 03: Cadastrar fonoaudiólogo: é a interface entre o usuário e o sistema para o

cadastramento dos fonoaudiólogos que farão as avaliações;

• UC 04: Registrar avaliação: é a interface entre o usuário e o sistema para a inclusão dos

resultados da avaliação; e

• UC 05: Emitir resultados: é a interface entre o usuário e o sistema para a geração dos

relatórios para verificação do nível do cliente.

Cadastrar Instituições

Page 33: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

32

3.2.2 Diagrama de Seqüência

O diagrama de Seqüência ajuda a identificar as mensagens trocadas entre objetos (conforme

Figura 4) o que exige um transmissor e um receptor. O foco principal está na identificação de interações

entre os objetos com o tempo. Outro benefício é que ele possui um escopo bastante estreito, normalmente,

um cenário para um caso de uso (PENDER, 2004).

Figura 4. Diagrama de Seqüência.

3.2.3 Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER)

A abordagem ER foi criada em 1976 por Peter Chen, e é representada graficamente através de um

DER. Esta abordagem pode ser considerada como um padrão, pois, as técnicas de modelagem que

surgiram nos últimos anos baseiam-se nos conceitos da abordagem ER (HEUSER, 2004).

Rumbaugh et al.,, (1994) diz que os diagramas de entidades-relacionamento (ER) ressaltam os

relacionamentos entre depósitos de dados que, de outra forma, somente seriam vistos na especificação dos

processos (Figura 6).

Heuser (2004) define entidade como conjunto de objetos da realidade modelada sobre os quais

deseja-se manter informações no banco de dados e, define relacionamento como conjunto de associações

entre ocorrências de entidades.

Na ferramenta utilizada para gerar o diagrama, (DBDesigner 4), quando o relacionamento é de n

para n é criada uma nova tabela intermediária para o relacionamento, sendo o caso do relacionamento

Page 34: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

33

entre instituições e fonoaudiólogos. Nele, uma instituição pode ter vários fonoaudiólogos, e um

fonoaudiólogo pode pertencer a várias instituições, conforme Figura 5. O dicionário de dados é mostrado

no Apêndice B.

Figura 5. Diagrama ER

3.3 IMPLEMENTAÇÃO

O sistema foi desenvolvido utilizando a linguagem PHP com banco de dados MYSQL e

compreende os módulos de cadastros de clientes, fonoaudiólogos, instituições, correlação entre

fonoaudiólogo e instituição, e também os módulos para registro do protocolo de respostas e

visualização dos resultados. Definiu-se um mínimo e um máximo para a idade, olhos e boca para não

deformar as imagens. Tendo os valores possíveis de se ter para a imagem, sabendo a faixa de valores

do item, por exemplo, a boca, que é de 40 aplica-se uma regra de três simples baseado no valor do

Page 35: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

34

item a ser gerado (avaliação silábica), assim obtêm-se o tamanho proporcional que a imagem deve ter

para representar o valor graficamente.

3.3.1 Telas do sistema.

Na Figura 6 pode-se observar a tela de acesso ao sistema, em que o usuário deverá entrar com

seu login e senha.

Figura 6. Login e senha.

As telas do sistema referente aos cadastros.

• Tela de Filtragem de Clientes: compreende a tela principal de acesso de cadastro, com

as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos campos do gride,

inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 7. São exibidas

informações como código, nome, nascimento, série, entre outras. Para a geração dos

relatórios individuais de clientes deve-se utilizar esta tela. O botão com o desenho de

uma criança é o acesso a estas avaliações.

Page 36: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

35

Figura 7. Filtragem de clientes.

• Tela de Visualização de Clientes: visualização de todos os campos do cadastro,

conforme Figura 8.

Figura 8. Visualização do cadastro de clientes.

• Tela de Edição de Clientes: entrada de dados de um novo cadastro de clientes. Obs: A

tela de edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se

apresentam preenchidos (Figura 9 e Figura 10).

Page 37: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

36

Figura 9. Edição de clientes.

Figura 10. Inclusão do cadastro de clientes.

• Tela de Exclusão de Clientes: visualiza os dados a serem excluídos e pede

confirmação de exclusão (Figura 11).

Page 38: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

37

Figura 11. Exclusão de clientes.

• Tela de Filtragem de Fonoaudiólogo: compreende a tela principal de acesso de

cadastro, com as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos

campos do gride, inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 12.

São exibidas informações como código, nome, fone e código de acesso ao sistema,

quando o usuário é administrador do sistema aparece como 1 do contrário será usuário

0.

Figura 12. Filtragem de Fonoaudiólogo.

• Tela de Visualização de Fonoaudiólogo: visualização de todos os campos do cadastro,

conforme Figura 13.

Page 39: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

38

Figura 13. Visualização de Fonoaudiólogo.

• Tela de Inclusão de Fonoaudiólogo: entrada de dados de um novo cadastro. Obs: A

tela de edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se

apresentam preenchidos (Figura 14).

Figura 14. Inclusão de Fonoaudiólogo.

• Tela de Exclusão de Fonoaudiólogo: visualiza os dados a serem excluídos e pede

confirmação de exclusão (Figura 15).

Page 40: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

39

Figura 15. Exclusão de Fonoaudiólogo.

• Tela de Filtragem de Instituições: compreende a tela principal de acesso de cadastro,

com as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos campos do

gride, inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 16. São exibidas

informações como código, nome, fone, endereço e e-mail.

Figura 16. Filtragem de Instituições.

• Tela de Visualização de Instituições: visualização de todos os campos do cadastro,

conforme Figura 17.

Page 41: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

40

Figura 17. Visualização de Instituições.

• Tela de Inclusão de Instituições: entrada de dados de um novo cadastro. Obs: A tela de

edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se apresentam

preenchidos, (Figura 18).

Figura 18. Edição de Instituições.

• Tela de Exclusão de Instituições: visualiza os dados a serem excluídos e pede

confirmação de exclusão, (Figura 19).

Page 42: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

41

Figura 19. Exclusão de Instituições.

3.3.2 Telas dos relatórios

Após a aplicação do CONFIAS é necessário inserir os resultados no sistema para que os relatórios

sejam gerados. A Figura 20 mostra a tela de registros de resultados, nela deve ser inserido o resultado de

cada item avaliado, por exemplo, o S1 refere-se ao primeiro item da avaliação silábica, a síntese

(considerado o nível mais fácil da avaliação, conforme anexo Protocolo CONFIAS) onde serão

executadas quatro palavras-alvo (S1_1, S1_2, S1_3 e S1_4), para cada acerto deve-se registrar 1 (um) e a

cada erro 0 (zero). Assim os preenchimentos dos resultados se darão conforme o protocolo de respostas

que está em anexo.

Page 43: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

42

Figura 20. Registro dos resultados

A Figura 21 mostra como fica o cadastro de avaliações após a inserção do protocolo de respostas.

Page 44: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

43

Figura 21. Cadastro de avaliações.

Como recurso de criação das faces para os relatórios, foi utilizada a biblioteca Graphic Design

(GD) que acompanha o PHP. Luis (2008) diz que a biblioteca GD é um recurso (ou um plug-in) para

o PHP desenvolvido em código aberto para a criação e manipulação de imagens.

Esta biblioteca tem grande funcionalidade e é de extrema necessidade no desenvolvimento

PHP, pois ela nos permite trabalhar com diversos formatos de imagens, incluindo PNG, JPG e GIF,

entre muitos outros. Ela é utilizada neste projeto basicamente para gerar miniaturas de imagens, mas

também para fazer redimensionamentos para diversos tamanhos, nos formatos de imagens

mencionados acima. Esta biblioteca é desenvolvida em C, e foi originalmente criada por Thomas

Boutell e hoje é mantida por Pierre A. Joye sob a supervisão do site oficial do PHP.

Para a geração do relatório utilizando as Faces de Chernoff temos quatro variáveis: o tamanho da

face, a gravata e a flor, o tamanho dos olhos e o formato da boca, onde o tamanho dos olhos informam o

resultado da avaliação fonêmica e o formato da boca refere-se à avaliação silábica, ambos feitos através

do CONFIAS. O tamanho da face refere-se à idade e a gravata e a flor faz a distinção de gênero (sexo) do

cliente, bem como a cor do glyph (rosa para meninas e azul para meninos). Na Figura 22, o Cliente Masc

02, em sua primeira avaliação tem 12,5% de acertos na avaliação silábica e na avaliação fonêmica tem

33.33%. Neste relatório tem-se o resultado de uma avaliação individual em diversas datas.

Page 45: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

44

Figura 22. Análise individual

Para cada data de avaliação é apresentado um resultado do cliente referente à avaliação silábica e

a fonêmica, que tem por objetivo é verificar se o cliente está desenvolvendo a consciência fonológica ou

não, sendo apresentado um somatório de pontos.

Na Figura 23 apresentamos a tela de filtragem para a geração do relatório de análise da classe,

é obrigatório o preenchimento de todos os campos.

Figura 23. Pesquisa de avaliações.

A Figura 24 mostra o relatório de uma determinada classe, e parando o mouse em cima da

figura é possível ver a idade, a quantidade de acertos da avaliação fonêmica e a quantidade de acertos

da avaliação silábica.

Page 46: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

45

Figura 24. Análise da classe

Para a construção das faces foram utilizadas formas geométricas básicas, como círculos e

elipses. Esta tem os olhos (representando o fonema), a boca (representando a sílaba), o tamanho da face

(representando a idade) e cor (representado o sexo: rosa corresponde a feminino e azul a masculino). A

tabela 4 mostra algumas funções para as figuras geométricas e as descrições.

Tabela 4. Resumo das funções para figuras geométricas.

Função Descrição imageline Traça uma linha entre dois pontos especificados imagearc Desenha uma elipse parcial imagecolorallocate Aloca uma cor para uma imagem imagecolorallocatealpha Aloca cor para uma imagem imagecolorclosestalpha Retorna o índice da cor mais próxima da cor

especificada + transparência imagecreatefromgd2part Cria uma nova imagem a partir de uma parte de um

arquivo GD ou URL imageellipse Desenha uma elipse imagefilledellipse Desenha uma elipse preenchida imagegd Envia a imagem GD para o browser ou um arquivo

Fonte: Adaptado de Sica. (2006).

Quanto maior o tamanho dos itens citados acima, maior será o seu valor correspondente, os

valores para os itens são passados para o código através das variáveis de sessão do PHP ($_SESSION),

sendo elas olho, boca e sexo. A idade é manipulada externamente a este código, alterando simplesmente o

tamanho da imagem na visualização da página. No Apêndice A apresentamos maiores informações

referentes à geração da imagem.

Page 47: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

46

3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA

Nesta etapa foram realizados testes de validação a partir dos requisitos funcionais citados no

item 3.1. Quanto aos cadastros estão de acordo com o proposto, permitindo inclusões, alterações e

exclusões. Os registros das avaliações e os relatórios individuais e de classe foram gerados com

sucesso.

3.4.1 Treinamento do usuário

As fonoaudiólogas foram treinadas individualmente para estarem aptas a realizarem os

cadastros necessários, tais como clientes, fonoaudiólogos e instituições. Para a geração dos relatórios

é necessário o registro dos resultados das avaliações. Após o treinamento, as mesmas conseguiram

utilizar o sistema com eficiência, conseguindo alcançar os objetivos do sistema quanto à geração dos

relatórios.

3.4.2 Testes e avaliação das funcionalidades do sistema

Após o treinamento do usuário e uso do sistema foi aplicado um questionário que consta no

Apêndice C. As três fonoaudiólogas que utilizaram o sistema foram unânimes em dizer que as telas

de cadastros e os registros das avaliações são fáceis de manipular. Citaram pontos positivos como o

sistema ter acesso via web e também itens a serem melhorados como controle de acesso de usuários e

um tutorial do sistema, estes itens ficaram como trabalhos futuros. O item identificado como não

adequado referente à disposição das faces no relatório de avaliação de classe foram ajustados, as

faces estão dispostas do nível mais fácil para o mais difícil da avaliação feita utilizando o CONFIAS.

Foi constatado que o sistema é simples e utiliza nomenclatura compatível com o usuário.

Page 48: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

47

4 CONCLUSÃO

A avaliação sistemática da consciência fonológica é extremamente importante, não só para

detectar precocemente a falta dela e transtornos fonológicos correlatos, como também prever o sucesso do

processo de aquisição de leitura e escrita. Os resultados obtidos na avaliação apontam e norteiam a

reabilitação da criança.

Portanto, a identificação precoce deve ter o intuito de compreender a maneira pela qual a criança

trabalha diferencialmente os sons da língua, estudar seu perfil, ressaltar seu potencial e demarcar

possíveis dificuldades. É muito mais difícil modificar padrões alterados já estabelecidos do que aqueles

que ainda estão em processo de estabelecimento.

Com isto, o registro dos resultados da avaliação da consciência fonológica feita através dos

protocolos e armazenadas em um sistema são de extrema valia, pois as formas de apresentação de

resultados são mais consistentes e permitem monitorar a evolução da criança e compará-los com as

demais crianças, com isso os clientes com mais dificuldades terão avaliações com espaços de tempos

menores.

A visualização de informação permite a apresentação de dados de modo que o usuário possa

utilizar sua percepção visual para melhor analisar e compreender as informações, por isso a importância

deste método de apresentação de relatórios.

A princípio pensou-se em usar a geração da imagem através de um mime-type (descrição de

formato de saída), mas foram encontrados problemas quando da geração do relatório de múltiplas

imagens, pois, apesar das imagens serem geradas o browser mostrava sempre a mesma imagem (a

primeira do relatório). A solução encontrada foi criar uma função que gerasse a imagem em arquivo e a

mesma fosse carregada no browser através da tag img.

Foram realizados testes de validação da implementação do sistema, onde os requisitos foram

atendidos. O treinamento do usuário e os teste de funcionalidade foram aplicados e os seus resultados

documentados.

Considerando os objetivos deste trabalho de conclusão de curso, pode-se analisar, que os

destinados ao TCC II foram todos cumpridos, tendo em vista que foi implementado o sistema, efetuado os

testes e validação com o usuário e documentado os resultados.

Page 49: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

48

Os possíveis trabalhos futuros:

• Geração de um tutorial com as instruções de uso;

• Impressão dos resultados;

• Gerenciamento de usuário, para permissão de consultas.

Page 50: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

49

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPOVILLA, Alessandra G. Seabra; CAPOVILLA, Fernando César. Problemas de leitura e escrita: como identificar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. São Paulo: Memnon, 2000.

CARVALHO, A. C. P. de L. F. et al., (2006). Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no Brasil. Disponível em: < http://www.sbc.org.br/index.php?language=1&subject=8&content=downloads &id=231> Acesso em: 20 abril 2007.

CARVALHO, Isabel Albuquerque M. de; ALVAREZ, Ana Maria Acosta e CAETANO, Aparecida Liberato. Perfil de habilidades fonológicas. São Paulo: Via Lettera, 1998.

CAUTELA, Alciney Lourenço; POLLONI, Enrico Giulio Franco Sistemas de informação na administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1996.

ESTIVALET, Luis Fernando O uso de ícones na visualização de informações. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, (ISBN).

FREITAS, Carla Maria Dal Sasso; et al.,, Introdução à visualização de informações. Disponível em: < http://72.14.203.104/search?q=cache:xoA4I7q5lP8J:www.inf.ufrgs.br/cg/publications/carla/Freitas-RITA2001.pdf+%22visualiza%C3%A7%C3%A3o+de+informa%C3%A7%C3%B5es%22t%C3%A9cnicas&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=2&lr=lang_pt>. Acesso em: 27 abril 2006.

GARCIA, V. L.; CAMPOS, D. B. K. P. de; PADOVANI, C. R. Associação entre a avaliação de habilidades de consciência fonológica e de processamento auditivo em crianças com e sem distúrbio de aprendizagem. Disponível em: < http://www.fonoatual.com.br/art_capa31.pdf>. Acesso em: 04 abril 2006.

GOUGH, Philip B.; LARSON, Kevin C. A estrutura da consciência fonológica. In: CARDOSO-MARTINS, Cláudia (Org.). Consciência fonológica & alfabetização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagraluzzatto, 2004.

ISSLER, Solange. Articulação e linguagem. São Paulo: Lovise, 1996.

LAZZAROTTO, Cristiane; CIELO Carla Aparecida. Consciência fonológica e sua relação com a alfabetização. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, ano 7 n. 2, p.15-24, 2002.

LUIS, Rodrigo. PHP: o que é a Biblioteca GD??. Disponível em < http://www.webartz.com.br/PHP/PHP-o-que-e-a-biblioteca-gd/>. Acesso em: 04 junho 2008.

MOOJEN, Sônia (Coord) et al.,, CONFIAS - Consciência Fonológica Instrumento de Avaliação Seqüencial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

MOHR, Bradley D. Faces 2.0 Disponível em <http://www.bradandkathy.com/software/faces.html> Acesso em: 04 junho 2008.

Page 51: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

50

NASCIMENTO, H. A.D.; FERREIRA C.B.R. Visualização de informações: uma abordagem prática. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRO DE COMPUTAÇÃO, 25, São Leopoldo, 2005. Anais... São Leopoldo: Unisinos, 2005. p.1262-1312.

PAVÃO, Vânia. Dislexia e disortografia: a importância do diagnóstico. Disponível em: < http://www.igt.psc.br/Artigos/dislexia_e_disortografia_a_importancia_do_diagnostico.htm >Acesso em: 04 junho 2008.

PENDER, Tom. UML, a Bíblia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

PEREIRA, Liliane Desgualdo; SANTOS, Maria Thereza Mazorra dos. Capítulo 11 Consciência Fonológica. In: Processamento Auditivo Central: manual de avaliação, São Paulo: Lovise, 1997.

ROAZZI, Antonio; DOWKER Ann. Consciência fonológica, rima e aprendizagem a leitura. Brasília: 1989; 5(1): 31-55.

RUMBAUGH, James et al.,, Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

SACALOSKI, Marisa; ALAVARSI, Edna; GUERRA, Gleidis R. Fonoaudiologia na escola. São Paulo: Lovise, 2000.

SICA, Carlos. PHP orientado a objetos: fale a linguagem da internet. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

SILVA, Celmar Guimarães da. Considerações sobre o uso de Visualização de Informação no auxílio à gestão de informação. In: SEMINÁRIO INTEGRADO DE SOFTWARE E HARDWARE, XXXIV, Rio de Janeiro, 2007. Anais... Rio de Janeiro, 2007.

SILVA, Elaine Quintino da. WebVis – protótipo de uma ferramenta para visualização de informações de hiperdocumentos apresentadosno ambiente world wide web. In: SEMINÁRIO INTEGRADO DE SOFTWARE E HARDWARE, XXXIV, Rio de Janeiro, 2007. Anais... Rio de Janeiro, 2007.

TEDESCO, Mirna Reni Machioni. Diagnóstico e terapia dos distúrbios do aprendizado da leitura e escrita. In: Tratado de fonoaudiologia, São Paulo: Roca, 1997.

TIM, Converse; PARK, Joyce. PHP 4 A Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

TRAUTENMÜLLER, Patrícia; HIRA, Adilson Yujji; ZUFFO, Marcelo Knörich. Ambiente de Visualização de Informações para Acompanhamento da Evolução Clínica de Pacientes Oncológicos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE, X, Florianópolis, 2006. Anais... Florianópolis, 2006.

ZORZAL, Ezequiel Roberto. O uso da realidade virtual e aumentada na interação e visualização de informações em redes de computadores. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, III, Curitiba, 2006. Anais... Curitiba, 2006.

ZUCOLOTO, Karla Aparecida; SISTO Fermino Fernandes Dificuldades de aprendizagem em escrita e compreensão em leitura. Interação em psicologia, [Curitiba], V. 6, n. 2, p.157-166, 2002.

Page 52: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

APÊNDICE

Page 53: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

52

A GERAÇÃO DA IMAGEM

Neste exemplo vejamos com seria gerada a imagem para uma menina Fonêmica : 30 Silábica : 20 Sexo : Feminino Idade : 15

Imagem Linha de Código Comentário $imagem = imagecreate(300, 300);

Criação do canvas da imagem. Nada é gerada na imagem, apenas a área de desenho (instância).

$branco = imagecolorallocate($imagem, 255, 255, 255);

$azul = imagecolorallocate($imagem, 69, 0, 186);

$verde = imagecolorallocate($imagem, 0, 255, 0);

$preto = imagecolorallocate($imagem, 0, 0, 0);

$rosa = imagecolorallocate($imagem, 255, 138, 255);

$fundo = imagecolorallocate($imagem, 248, 233, 228);

Também são criadas as cores

if ($sexo=="F")

{

$cor_smile = imagecolorallocate($imagem,255,138,255);

}

Definida a cor para a menina

$s_olho = $olho * 80 / 30;

Define o tamanho do olho baseado na pontuação da avaliação fonêmica, sendo o menor tamanho do olho de 40 e o maior de 120 (diferença de 120 – 40 = 80), temos 80 posições possíveis para fazer uma razão proporção para o tamanho do mesmo. Sendo 30 o máximo de pontuação para o olho. Chegamos ao cálculo do tamanho dos olhos.

$Olho = 40 + $s_olho; Ao valor calculado do olho é acrescido o menor tamanho possível (40) para o mesmo ficar dentro das dimensões corretas do olho.

$Boca = 175 - $s_boca; Como temos que fazer a sobre-imagem aumentar para diminuir a boca fazemos uma subtração do máximo permitido.

$Boca = 175 - $s_boca; Como temos que fazer a sobre-imagem aumentar para diminuir a boca fazemos uma subtração do máximo permitido.

Page 54: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

53

imagefilledrectangle($imagem,0,0,300,300,$fundo); Desenha um fundo retangular com a cor do fundo da página.

$flor = imagecreatefrompng("img/flor3.png");

imagecopymerge($imagem,$flor,5,5,0,0,50,50,100);

Carrega a Flor Sobrepões a imagem da flor ao desenho do canvas original.

imagefilledellipse($imagem,150,150,299,299,$cor_smile); Desenha o círculo do Rosto

imagefilledellipse($imagem,90,90,$Olho,$Olho,$branco); Desenha o Globo ocular esquerdo.

imagefilledellipse($imagem,90,90,30,30,$preto); Desenha a Íris esquerda.

imagefilledellipse($imagem,210,90,$Olho,$Olho,$branco); Desenha o Globo ocular direito.

imagefilledellipse($imagem,210,90,30,30,$preto); Desenha á Íris direita.

Page 55: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

54

imagefilledarc($imagem,150,160,220,180,0,180,$branco,IMG_A

RC_PIE); Desenha TODA a boca.

imagefilledarc($imagem,150,155,220,$Boca,0,180,$verde,IMG_

ARC_PIE); VERSÃO ILUSTRATIVA. Em verde está destacada a parte que será sobreposta com a cor do rosto para fazer a boca sorrir.

imagefilledarc($imagem,150,155,220,$Boca,0,180,$cor_smile,

IMG_ARC_PIE); Usando-se este comando com a cor do rosto da-se a impressão de sorriso na boca através da sobreposição da elipse que estava em verde a ilustração anterior.

Imagepng($imagem,$png); Por fim a imagem é salva usando-se o este comando .

<img src=”<arquivo>” width=”<valor>” height=”<valor>”> A idade define o tamanho da face, sendo utilizado uma idade mínima (6 anos) e máxima(18 anos) para limitar o tamanho da imagem. E usa-se a regra de três para calcular o tamanho da mesma. E Defini-se seu tamanho na propriedade width e height da imagem.

Cálculo da Idade: $idade_min = 6; Idade Mínima 6 anos (por ser idade inicial a maioria

freqüenta a 1ª Série) $idade_max = 18; Idade Máxima 18 anos (por ser a partir de 18 anos que a

maioria faz o supletivo para o ensino médio) $idade_faixa = $idade_max - $idade_min + 1; Calcula faixa da idade entre mínima e máxima $idade = round($row["idade"] * 100 / $idade_faixa); Calcula-se a proporção da idade entre a faixa $boca_num = $row["soma_s"]; Valor da Av. Silábica (boca) $boca_por = 100 * $boca_num / 40; Porcentagem da Avaliação $boca_str = number_format($boca_por,2,".",","); Número formatado $olho_num = $row["soma_f"]; valor da Av. Fonêmica (olho) $olho_por = 100*$olho_num/30; Porcentagem da avaliação $olho_str = number_format($olho_por,2,".",","); Número formatado $tot_num = $boca_num + $olho_num; Valor total da avaliação $tot_por = 100*$tot_num/70; Porcentagem da avaliação $tot_str = number_format($tot_por,2,".",","); Número formatado ><img src="<?php echo $arqpng; ?>" width="<?php echo

$idade; ?>" height="<?php echo $idade; ?>"

title="<?PHP echo $info; ?>

Page 56: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

55

B DICIONÁRIO DE DADOS

Estrutura da tabela avaliacoes

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL data date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL s1_1 smallint(6) Sim 0 s1_2 smallint(6) Sim 0 s1_3 smallint(6) Sim 0 s1_4 smallint(6) Sim 0 s2_1 smallint(6) Sim 0 s2_2 smallint(6) Sim 0 s2_3 smallint(6) Sim 0 s2_4 smallint(6) Sim 0 s3_1 smallint(6) Sim 0 s3_2 smallint(6) Sim 0 s3_3 smallint(6) Sim 0 s3_4 smallint(6) Sim 0 s4_1 smallint(6) Sim 0 s4_2 smallint(6) Sim 0 s4_3 smallint(6) Sim 0 s4_4 smallint(6) Sim 0 s5_1 smallint(6) Sim 0 s5_2 smallint(6) Sim 0 s5_3 smallint(6) Sim 0 s5_4 smallint(6) Sim 0 s6_1 smallint(6) Sim 0 s6_2 smallint(6) Sim 0 s6_3 smallint(6) Sim 0 s6_4 smallint(6) Sim 0 s7_1 smallint(6) Sim 0 s7_2 smallint(6) Sim 0 s7_3 smallint(6) Sim 0 s7_4 smallint(6) Sim 0 s8_1 smallint(6) Sim 0 s8_2 smallint(6) Sim 0

Page 57: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

56

s8_3 smallint(6) Sim 0 s8_4 smallint(6) Sim 0 s8_5 smallint(6) Sim 0 s8_6 smallint(6) Sim 0 s8_7 smallint(6) Sim 0 s8_8 smallint(6) Sim 0 s9_1 smallint(6) Sim 0 s9_2 smallint(6) Sim 0 s9_3 smallint(6) Sim 0 s9_4 smallint(6) Sim 0 f1_1 smallint(6) Sim 0 f1_2 smallint(6) Sim 0 f1_3 smallint(6) Sim 0 f1_4 smallint(6) Sim 0 f2_1 smallint(6) Sim 0 f2_2 smallint(6) Sim 0 f2_3 smallint(6) Sim 0 f2_4 smallint(6) Sim 0 f3_1 smallint(6) Sim 0 f3_2 smallint(6) Sim 0 f3_3 smallint(6) Sim 0 f3_4 smallint(6) Sim 0 f4_1 smallint(6) Sim 0 f4_2 smallint(6) Sim 0 f4_3 smallint(6) Sim 0 f4_4 smallint(6) Sim 0 f4_5 smallint(6) Sim 0 f4_6 smallint(6) Sim 0 f5_1 smallint(6) Sim 0 f5_2 smallint(6) Sim 0 f5_3 smallint(6) Sim 0 f5_4 smallint(6) Sim 0 f6_1 smallint(6) Sim 0 f6_2 smallint(6) Sim 0 f6_3 smallint(6) Sim 0 f6_4 smallint(6) Sim 0 f7_1 smallint(6) Sim 0 f7_2 smallint(6) Sim 0 f7_3 smallint(6) Sim 0 f7_4 smallint(6) Sim 0

Page 58: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

57

Estrutura da tabela cliente

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL nascimento date Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL mae_nome varchar(60) Sim NULL pai_nome varchar(60) Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL instituicao smallint(6) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL

Estrutura da tabela fonoaudiologo

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL email varchar(80) Sim NULL celular varchar(15) Sim NULL senha varchar(15) Sim NULL administrador smallint(6) Sim 0

Estrutura da tabela instituicao

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL endereco text Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL email varchar(80) Sim NULL

Estrutura da tabela inst_fono

Campo Tipo Nulo Padrão instituicao smallint(6) Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL

Page 59: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

58

Estrutura da tabela respostas

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL valor varchar(1) Sim NULL

Estrutura da tabela sexos

Campo Tipo Nulo Padrão codigo char(1) Sim NULL nome varchar(20) Sim NULL

Estrutura da tabela v_avaliacoes

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim 0 data_avaliacao date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL nome_fonoaudiologo varchar(60) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL soma_s bigint(45) Sim NULL soma_f bigint(35) Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL idade int(5) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL inst_cod smallint(6) Sim NULL inst_nome varchar(60) Sim NULL

Estrutura da tabela v_avaliacoes_cliente

Campo Tipo Nulo Padrão cliente smallint(6) Sim NULL data_avaliacao date Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL idade int(5) Sim NULL soma_s decimal(41,0) Sim NULL soma_f decimal(41,0) Sim NULL

Page 60: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

59

Estrutura da tabela v_data_avaliacao

Campo Tipo Nulo Padrão data_avaliacao date Sim NULL

Estrutura da tabela v_series

Campo Tipo Nulo Padrão serie smallint(6) Sim NULL

Estrutura da tabela v_avaliacoes

Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim 0 data_avaliacao date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL nome_fonoaudiologo varchar(60) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL soma_s bigint(45) Sim NULL soma_f bigint(35) Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL idade int(5) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL inst_cod smallint(6) Sim NULL inst_nome varchar(60) Sim NULL

Estrutura da tabela v_avaliacoes_cliente

Campo Tipo Nulo Padrão cliente smallint(6) Sim NULL data_avaliacao date Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL idade int(5) Sim NULL soma_s decimal(41,0) Sim NULL soma_f decimal(41,0) Sim NULL

Page 61: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

60

Estrutura da tabela v_data_avaliacao

Campo Tipo Nulo Padrão data_avaliacao date Sim NULL

Estrutura da tabela v_series

Campo Tipo Nulo Padrão serie smallint(6) Sim NULL

Page 62: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

61

C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO

NOME: FUNÇÃO:

Item Sim Não

1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?

2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?

3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?

4

As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?

5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?

6

As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?

7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?

8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?

9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?

10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?

11 Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido.

12 Cite itens a serem melhorados.

Page 63: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

62

ANEXOS

Page 64: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

63

I PROTOCOLO CONFIAS

(S) NÍVEL DA SÍLABA

S1 – Síntese

Palavras-alvo “Nós vamos brincar com os sons das palavras. Eu vou dizer uma palavra separada em pedaços: so

– pa. Que palavra eu disse?”

Pronuncie a palavra ‘sopa’ com um breve intervalo entre cada sílaba: so – pa.

“E agora pi – ja – ma. Que palavra eu disse?”

Exemplos:

so – pa = sopa

pi – ja – ma = pijama

bi – co

sor – ve – te

má – gi – co

e – le – fan – te

S2 – Segmentação

Palavras-alvo “Agora eu vou dizer uma palavra e quero que você separe em pedaços: sala.”

“E esta outra: urubu.”

Exemplos:

sala = sa – la

urubu = u – ru – bu

gato

abacaxi

cachorro

escova

S3 – Identificação de sílaba labial

Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (cobra). Agora eu vou dizer 3

palavras. Qual delas começa como cobra?”

Caso a criança não entenda, auxilie na identificação da sílaba inicial

dos exemplos.

Exemplos:

cobra copo – time – loja

garrafa foguete – galinha – caderno

faca

pipoca

cabide

cenoura

fada – vaso – lata

sapato – piscina – bigode

bandeira – palito – carroça

raposa – semana –chinelo

S4 – Identificação de rima

Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (mão). Eu vou dizer 3 palavras e

quero que você me diga qual delas termina (ou rima)

como mão?”

Exemplos:

mão sal – cão – luz

aranha montanha – umbigo – carrinho

flor

martelo

abelha

coração

pão – dor – trem

morango – tapete – castelo

relógio – orelha – vestido

armazém – carnaval – injeção

S5 – Produção de palavra com a sílaba dada

Sílabas-alvo “Que palavra começa com ‘pa’?”

Exemplos:

pa = papai, pacote

ja = jarra, Japão

ca

ba

pi

so

Page 65: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

64

S6 – Identificação de sílaba medial

Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (girafa). Qual é o pedaço (ou

sílaba) do meio da palavra girafa? (‘ra’). Eu vou dizer 3

palavras e só uma tem o pedaço (ou sílaba) do meio igual

ao de ‘girafa’. Qual é?”

Aguarde que a criança evoque a sílaba do meio, antes de dizer as

3 palavras. Auxilie a evocação das sílabas do meio nos exemplos.

Exemplos:

girafa pirata – panela – dinheiro

camelo colega – vermelho – bolacha

***

tomate

palhaço

cavalo

jacaré

fumaça – lanterna – espeto

mochila – caneta – telhado

soldado – gravata – vizinho

avental – macarrão – dominó

S7 – Produção de rima

Desenhos “Que desenho é este? (chapéu) Que outra palavra termina (ou rima) como chapéu?”

Exemplos:

chapéu = céu, véu (dependendo da região, estarão corretas respostas como ‘hotel’, ‘pastel’).

pente = quente, dente

balão

café

rato

bola

*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.

S8 – Exclusão

Palavras-alvo “Se eu tirar ‘so’ de socorro fica? (corro)”

“Se eu tirar ‘be’ de cabelo fica? (calo)”

Exemplos:

socorro = corro

cabelo = calo

***

“ci” de cipó

“pi” de piolho

“es” de escola

“té” de pateta

“vê” de gaveta

“lê” de pele

“to” de gasto

“cól”de caracol

S9 – Transposição

Palavras-alvo “Eu vou dizer uma palavra que não existe. Essa palavra tem dois pedaços (ou sílabas) e você

vai trocar os pedaços: diga primeiro o pedaço do fim e depois o pedaço do começo. Você vai

descobrir uma palavra que existe. Assim: darró fica? (roda). Chobí fica? (bicho).”

Aguarde a resposta da criança para ter certeza de que ela entendeu a tarefa de transposição.

Exemplos:

darró = roda

chobi = bicho

***

tapór

lhomí

cafó

valú

*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.

Page 66: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

65

(F) NÍVEL DO FONEMA

F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado

Sons-alvo “Eu vou dizer um some você vai me dizer uma palavra que comece com este som.”

Observação: o som de [z] corresponde ao ‘g’ .e ao ‘j’ (gente, jóia); o som de

[f] corresponde ao ‘ch’ e ao ‘x’ (chave, xícara)

Exemplos:

[a] = amigo, agulha

[f] = feijão, família

[z]

[v]

[f]

[s]

F2 – Identificação de fonema inicial

Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (sino). Agora eu vou dizer 3

palavras. Uma delas começa com o mesmo som da

palavra ‘sino’. Descobre qual é a palavra.”

Exemplos:

sino sede – chuva – gema

bota galo – banco – pêra

urso

folha

macaco

dedo

ovo – bolo – unha

vela – figo – cola

menino – presente – salada

doce – sapo – linha

F3 – Identificação de fonema final

Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (coelha). Eu vou dizer 3 palavras.

Uma delas termina com o mesmo som de ‘coelha’.

Descobre qual é a palavra.”

Exemplos:

coelha azeite – sorriso – farinha

chave pele – cama – lobo

lápis

tambor

piano

escada

pedra – garfo – férias

nariz – colher – manhã

criança – cidade – banheiro

cabeça – parede – morcego

F4 – Exclusão

Palavras-alvo “Se eu tirar o som [f] de ‘chama’ fica?” (ama)

“Se eu tirar o som [r]da palavra ‘barba’ fica?” (baba)

Exemplos:

som [f] de chama = ama

som [r] de barba = baba

som [r] de mar

som [f] de jaula

som [v] de vida

som [s] de pasta

som [a] de peça

som [u] de viúva

F5 – Síntese

Palavras-alvo “A palavra Eva tem estes sons: E – V – A . Eu vou dizer uns sons, e você vai descobrir que

palavra eles formam.”

Pronuncie os sons com um breve intervalo entre cada um deles. A pronúncia deve ser curta para que não

se tornem sílabas. Por exemplo, o som de [z] deve ser produzido como ‘zzz’ e não como ‘zã’

Exemplos:

E – v – a = Eva

m – e – s – a = mesa

j – a

u – v – a

a – s – a

m – a – l – a

Page 67: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

66

F6 – Segmentação

Palavras-alvo “Agora você vai falar os sons das palavras.”

Exemplos:

vó = v – ó

lua = l – u – a

***

chá

osso

lixo

mola

*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.

F7 – Transposição

Palavras-alvo Este item, devido à sua complexidade, gera dificuldades tanto na aplicação quanto no entendimento da

ordem por parte da criança. Sugere-se o uso de fichas durante toda a aplicação, conforme o seguinte

procedimento:

1°) diga as palavras inventadas, deslizando o dedo sobre as fichas;

2°) diga os sons isoladamente, apontando uma ficha por vez;

3°) solicite que a criança diga os sons de trás para diante, juntando-os para formar uma palavra que

exista.

“Agora nós vamos falar de trás para diante. Eu vou dizer uma palavra esquisita como ‘amú’.

Ela tem três sons: a – m – u. Se você disser os sons de trás para diante nós vamos achar uma

palavra que existe: ‘uma’. E a palavra esquisita ‘ica’ – se dissermos os sons desta palavra de

trás para diante, que palavra formaríamos? (‘aqui’).”

Exemplos:

amú = uma

ica = aqui

***

ale (ela)

ova (avó)

ôla (alô)

ias (sai)

*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.

Page 68: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

67

II PROTOCOLO DE RESPOSTAS Nome:

Escolaridade Idade: Hora Início: Hora Término: Data:

(S) NÍVEL DA SÍLABA (F) NÍVEL DO FONEMA S1 0 1 Observações *

F1 0 1 Observações

S2 0 1

F2 0 1

S3 0 1

F3 0 1

S4 0 1

0 1 F4

S5 0 1 Produção

F5 0 1

S6 0 1

F6 0 1

S7 0 1 Produção

F7 0 1

0 1 Produção S8

S9 0 1 Produção

Possibilidades Acertos

Sílaba 40 Fonema 30 Total 70

Observações Gerais

* Colocar no quadrinho o subtotal de cada tarefa

Page 69: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

68

III QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO

NOME: Dra Sheila Andreoli Balen FUNÇÃO: Fonoaudióloga

Item Sim Não

1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?

x

2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?

X

3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?

X

4

As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?

X

5

Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara? No relatório individual está ok. No relatório do grupo não é tão visível a informação comparativa entre eles. A sugestão seria colocar uma graduação e o fonoaudiólogo poder ver os dados evolutivamente.

6 As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?

x

7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?

x

8

A disposição das faces na análise da classe está adequada? O ideal e colocar com parâmetros de maior dificuldade para menor utilizando o nível silábico como o principal parâmetro, depois o fonêmico e por fim a idade.

x

9

As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função? De grupo é necessário aperfeiçoamento, mas individual ficou bem claro.

10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?

x

11

Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Justamente a possibilidade de cadastrar via web as informações, bem como de visualização evolutiva ou não do cliente individualmente ou em relação ao grupo que pertence.

12 Cite itens a serem melhorados. Sugiro que possa ter um item que explique a codificação das caretas que poderiam estar no help, bem como um

Page 70: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

69

tutorial, ou algo do gênero mostrando para o usuário inicial quais são as possibilidades do sistema. Poderia ser algo com as instruções passo a passo do tipo.

1. Cadastre seu cliente 2. Cadastre a instituição a que ele pertente 3. Cadastre os dados da avaliação de consciência

fonológica Ter a possibilidade de imprimir os relatórios é também interessante porque no caso evolutivo é algo que poderá

ser inclusive entregue para a criança.

NOME: Letícia Bretzke FUNÇÃO: Fonoaudióloga

Item Sim Não

1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?

x

2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?

x

3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?

x

4

As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?

5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?

x

6

As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado? Adequado com o que está sendo proposto.

X

7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?

x

8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?

x

9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?

x

10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?

x

11

Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Facilidade na análise dos dados Comparação dinâmica, boa visualização geral das informações de vários alunos ao mesmo tempo.

12 Cite itens a serem melhorados. Informações com relação ao login, informações gerais. Acesso de pessoas aos cadastros.

Page 71: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS ...siaibib01.univali.br/pdf/Celia Regina Martins.pdf · universidade do vale do itajaÍ centro de ciÊncias tecnolÓgicas da terra

70

NOME: Júlia Francisco de Souza FUNÇÃO: Fonoaudióloga Item Sim Não

1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?

x

2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?

x

3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?

x

4

As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?

x

5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?

x

6 As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?

x

7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?

x

8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?

x

9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?

x

10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?

x

11

Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Praticidade, fácil manipulação, seguro e fácil visualização das imagens.

12

Cite itens a serem melhorados. Ao parar o mouse sobre o botão de inclusão aparecer sua função.