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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA UTILIZANDO TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Área de Sistemas de Informação
por
Celia Regina Martins
Elisangela Maschio de Miranda, M.Sc. Orientadora
Sheila Andreoli Balen, Dra. Co-orientadora
Itajaí (SC), julho de 2008
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA UTILIZANDO TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Área de Sistemas de Informação
por
Celia Regina Martins Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientadora: Elisangela Maschio de Miranda, M.Sc.
Itajaí (SC), julho de 2008
ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, a minha família, em especial a minha mãe Irina Guisolf, ao meu lindo marido
Luciano de Jesus, a minha melhor amiga Diana de Sá, que sempre acreditaram que um dia isso teria fim.
iii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a DEUS, meu Senhor e meu Salvador. “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.”(Lc 1: 45-46).
Aos meus pais: Antonio Martins e Irina Guisolfi, pela educação que me deram e pela oportunidade de tornar este sonho em realidade.
Ao meu marido Luciano, o grande amor da minha vida pela sua paciência e pelo seu amor nos momentos de alegrias e tristezas.
As minhas irmãs: Angela, Gislaine, Mirian, ao meu irmão Tiago e aos meus cunhados e sobrinhos que apesar da distância sempre estiveram presentes com seu amor, carinho e muitas vezes com dinheiro.
A minha amiga Di, que me ajudou a viver momentos incríveis para que pudesse ter o que contar aos netos.
A Viviani Beatriz Ludwig que emprestou a sua monografia para termos um ponto de partida.
A minha orientadora M. Sc. Elisangela, por não desistir de mim e me auxiliar.
A minha co-orientadora Dra Sheila, pela sua valiosa contribuição neste projeto.
Aos demais membros da banca Rudimar e Benjamim por compartilharem suas experiências profissionais.
A Marlei e a Anita, pelo apoio e incentivo.
E a todos que diretamente ou indiretamente contribuíram de alguma forma para conclusão deste trabalho, mas que não foram citados por algum motivo.
iv
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................VI
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................. VII
LISTA DE TABELAS............................................................................................VIII
RESUMO ...................................................................................................................IX
ABSTRACT ................................................................................................................ X
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
1.1 OBJETIVOS ...................................................................................................... 14 1.1.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 14 1.1.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 14
1.2 METODOLOGIA.............................................................................................. 14 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO...................................................................... 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 16
2.1 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA.................................................................... 16 2.1.1 Leitura e escrita........................................................................................ 16 2.1.2 Leitura, escrita e consciência fonológica................................................ 17 2.1.3 Consciência Fonológica............................................................................ 18 2.1.4 Avaliação da consciência fonológica....................................................... 18
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ..................................................................... 21 2.2.1 Definição.................................................................................................... 21 2.2.2 Vantagens de um Sistema de Informação.............................................. 21
2.3 VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES ........................................................ 22 2.3.1 Definição.................................................................................................... 22 2.3.2 Aplicações da visualização de informações ........................................... 22 2.3.3 Técnicas de visualização de informações ............................................... 23 2.3.4 Vantagens da visualização....................................................................... 25 2.3.5 Glyphs........................................................................................................ 26
3 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 29
3.1 REQUISITOS .................................................................................................... 29 3.1.1 Análise de requisitos ................................................................................ 29 3.1.2 Requisitos funcionais ............................................................................... 29 3.1.3 Requisitos não funcionais ........................................................................ 30
3.2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS ...................................................... 30 3.2.1 Diagrama de Caso de Uso........................................................................ 30 3.2.2 Diagrama de Seqüência ........................................................................... 32 3.2.3 Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER).................................... 32
3.3 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................ 33
v
3.3.1 Telas do sistema........................................................................................ 34 3.3.2 Telas dos relatórios .................................................................................. 41
3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA ....................................................... 46 3.4.1 Treinamento do usuário .......................................................................... 46 3.4.2 Testes e avaliação das funcionalidades do sistema ............................... 46
4 CONCLUSÃO..................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 49
APÊNDICE ................................................................................................................ 51
A GERAÇÃO DA IMAGEM................................................................................ 52
B DICIONÁRIO DE DADOS ............................................................................... 55
C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO .............................................................. 61
ANEXOS .................................................................................................................... 62
vi
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD Computer Aided Design CONFIAS Consciência fonológica: instrumento de avaliação seqüencial DER Diagrama de entidade-relacionamento ER Entidade-relacionamento GD Graphic Design PHP Personal Home Page TCC Trabalho de Conclusão de Curso UML Unified Modeling Language UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí VLSI Very Large Scale Integration
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Visualização de dados de clientes usando faces de chernoff. ................................................... 13
Figura 2. Faces de chernoff ...................................................................................................................... 28
Figura 3. Diagrama de casos de uso. ........................................................................................................ 31
Figura 4. Diagrama de seqüência. ............................................................................................................ 32
Figura 5. Diagrama er............................................................................................................................... 33
Figura 6. Login e senha. ........................................................................................................................... 34
Figura 7. Filtragem de clientes. ................................................................................................................ 35
Figura 8. Visualização do cadastro de clientes......................................................................................... 35
Figura 9. Edição de clientes. .................................................................................................................... 36
Figura 10. Inclusão do cadastro de clientes.............................................................................................. 36
Figura 11. Exclusão de clientes................................................................................................................ 37
Figura 12. Filtragem de fonoaudiólogo. ................................................................................................... 37
Figura 13. Visualização de fonoaudiólogo............................................................................................... 38
Figura 14. Inclusão de fonoaudiólogo. ..................................................................................................... 38
Figura 15. Exclusão de fonoaudiólogo..................................................................................................... 39
Figura 16. Filtragem de instituições. ........................................................................................................ 39
Figura 17. Visualização de instituições.................................................................................................... 40
Figura 18. Edição de instituições. ............................................................................................................ 40
Figura 19. Exclusão de instituições. ......................................................................................................... 41
Figura 20. Registro dos resultados ........................................................................................................... 42
Figura 21. Cadastro de avaliações. ........................................................................................................... 43
Figura 22. Análise individual ................................................................................................................... 44
Figura 23. Pesquisa de avaliações. ........................................................................................................... 44
Figura 24. Análise da classe ..................................................................................................................... 45
viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Tabela de resultados com pontuação máxima .......................................................................... 19
Tabela 2. Relação dos itens mais fáceis e mais difíceis ........................................................................... 20
Tabela 3. Porcentagem de acertos comparando clientes .......................................................................... 20
Tabela 4. Resumo das funções para figuras geométricas. ........................................................................ 45
ix
RESUMO
MARTINS, Celia Regina. Sistema de acompanhamento da Consciência Fonológica utilizando técnicas de Visualização de Informações. Itajaí, 2008. 70f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação) – Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2008. A consciência fonológica é um dos fatores importantes para o aprendizado da leitura e da escrita, e também a leitura e a escrita são importantes para a consciência fonológica. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema computacional de auxílio ao trabalho de avaliação da consciência fonológica de um grupo e/ou de uma criança e monitorar o desenvolvimento através de aplicações periódicas de um protocolo. Para isto utiliza o CONFIAS, por ser este um dos melhores cadernos de aplicação para avaliação da consciência fonológica. Para avaliação dos resultados, o sistema utiliza os conceitos de visualização de informações, pois agrega um conjunto de técnicas, com o objetivo de facilitar o entendimento a partir de representações visuais, proporcionando uma forma simples e intuitiva para entender os dados. Uma destas técnicas de visualização de informações está relacionada ao uso de Glyphs ou ícones. A função de um ícone é agir como uma representação simbólica, que mostra as características essenciais de um domínio de dados ao qual o ícone se refere. Em geral, estes são usados para representar múltiplos atributos associados a entidades em estudo. Dentro do conceito de Glyphs a técnica utilizada é Faces de Chernoff. A linguagem utilizada foi o PHP e o banco de dados MySql, pois o sistema tem acesso via web e esta linguagem disponibiliza os recursos necessários. Os módulos são de armazenagem dos resultados e geração dos relatórios usando a técnica de Glyphs.Por ser um sistema pioneiro existem possibilidades de utilização profissional, de inicio a clínica de fonoaudiologia da UNIVALI fará os primeiros testes. Palavras-chave: Consciência Fonológica. Visualização de Informações. Sistemas de Informação.
x
ABSTRACT
The phonological awareness is one of the factors important to the learning of reading and writing and
also reading and writing are important for phonological awareness. The objective of this work was to
develop a computer system to aid the work of assessment of phonological awareness of a group and / or
a child and monitor the development through periodic applications of a protocol. This is done using the
CONFIAS, for this is one of the best books of application for assessment of phonological awareness. To
better evaluate the results, the system uses the concepts of visualization of information, it adds a set of
techniques, aiming to facilitate the understanding from visual representations, providing a simple and
intuitive to understand the data. One of these techniques of visualization of information is related to the
use of Glyphs or icons. The function of an icon is to act as a symbolic representation, which shows the
essential characteristics of a field of data to which the icon refers. In general, they are used to represent
multiple attributes associated with entities under study. Within the concept of Glyphs the technique used
is Faces of Chernoff. The language used was the PHP and database MySql, because the system has
access via web and this language provides the necessary resources. The modules are of the Protocol to
the CONFIAS generation, storage of results and generation of reports using the technique of Glyphs.
Keywords: Phonological Awareness. Visualization of Informations. Systems of Information.
1 INTRODUÇÃO
Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade
metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades
constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na
formação das palavras.
Pavão (2008) diz que consciência fonológica trata da percepção de que a fala pode ser
decomposta em unidades menores (frases, palavras, sílabas e letras), e que a manipulação destas
unidades podem formar novas palavras e novos sentidos. Esta noção é essencial para a enunciação das
palavras, e para estabelecer o sentido das mesmas. Como exemplo, pode-se citar as palavras parto/prato
e gato/gota. Estas pequenas modificações exigem uma aprendizagem trabalhosa. É necessário não
somente identificar a presença de um som, mas perceber o valor sonoro que ele adquire naquela palavra,
exigindo funções da criança como atenção, percepção e memória.
Quando a criança começa a perceber o som das palavras se dá o início da consciência
fonológica. A aprendizagem do sistema alfabético da leitura e da escrita pressupõe a capacidade de
reconhecer, decompor, compor e manipular os sons da fala, o que corresponde à consciência fonológica.
Segundo Stanovich (apud MOOJEN et al.,, 2003), o nível de consciência fonológica é um dos
melhores preditores da facilidade de aquisição da leitura, tendo um papel causal e representando uma
condição necessária, mas não suficiente nesse processo. As habilidades metafonológicas também podem
ser um facilitador para a aquisição da escrita (MOOJEN et al.,, 2003). Garcia, Campos e Padovani
(2006) colocam que crianças com maior dificuldade em ler e escrever encontram maiores problemas em
testes fonológicos.
Os testes fonológicos, na fonoaudiologia, são aplicados com o intento de medir a consciência
fonológica, e deste modo poder detectar se existe ou não alterações nestas habilidades. Através da
avaliação, o fonoaudiólogo poderá detectar e conduzir as estratégias terapêuticas.
Para analisar o desenvolvimento da consciência fonológica um dos instrumentos utilizados é o
protocolo Consciência Fonológica: instrumento de avaliação seqüencial (CONFIAS), através de tarefas
que envolvem a manipulação de sílabas numa primeira etapa e manipulação de fonemas numa segunda
etapa.
12
Dentro deste conceito, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visou o desenvolvimento de
um sistema computacional que possa auxiliar o fonoaudiólogo a gerenciar as informações sobre o
desenvolvimento da consciência fonológica de crianças, através de um acompanhamento sistemático de
cada uma, bem como do grupo.
Além disso, o sistema gera as atividades para análise das reações, que hoje são estáticas. Ou
seja, a criança sempre executa a atividade com as mesmas palavras que estão no caderno de aplicação.
Este sistema tem como intuito gerenciar os resultados da avaliação fonológica, já que a
experiência de análise de uma criança fica armazenada. O comparativo do desempenho de cada criança
em separado ou do grupo todo em determinados períodos de tempo trará uma melhora significativa ao
processo. Hoje um fonoaudiólogo precisa escrever um relatório para definir em que fase da consciência
fonológica a criança se encontra. Com a visualização da informação será mais fácil para o
fonoaudiólogo saber qual é a fase atual, bem como a evolução da consciência fonológica ao longo do
tempo.
Dentro deste conceito surge a necessidade de visualizar às informações em várias dimensões.
A área de Visualização de Informações é um campo emergente de pesquisa que se preocupa com
a construção de representações visuais de dados abstratos, de forma a facilitar o seu entendimento e/ou
ajudar na descoberta de novas informações contidas nos mesmos. O seu processo está relacionado com a
transformação de algo abstrato em imagens (mentais ou reais) que possam ser visualizadas pelos seres
humanos.
A visualização da informação segue conceitos ergonômicos e gráficos propostos por Nascimento
e Ferreira (2005). Foram citadas várias técnicas de visualização, mas o sistema fez o uso de técnicas
relacionadas a Glyphs, também chamados de ícones. Estes são usados para visualização de dados
multidimensionais e podem conter atributos geométricos e de aparência. Cada ícone pode ser associado
a um dado diferente, e assim fornecer uma visualização rápida e compacta de vários ícones
simultaneamente. O objetivo final é auxiliar no entendimento de determinado assunto, o qual, sem uma
visualização, exige maior esforço para ser compreendido. A filosofia do Glyphs é a base que nortea a
visualização da informação neste TCC, sendo que esta escolha levou em consideração o tipo de
informação que está sendo tratada e as tarefas que precisam ser realizadas pelo usuário.
13
A Figura 1 mostra uma visualização de Glyphs usando Faces de Chernoff. Os dados dos clientes
foram mapeados com atributos visuais de um rosto. O usuário pode interagir com o sistema, e pode
modificar a associação do ícone à outra situação. Por exemplo: a associação do cabelo, da boca e da cor
da face.
Neste exemplo foi associado o cabelo com a quantidade de acessos ao site da disciplina, a nota
com a expressão da boca e a cor da face com o sexo do cliente. Definido a ordem por nota, pode-se
perceber que os clientes com as notas mais baixas não acessaram o site do curso muitas vezes.
Figura 1. Visualização de dados de clientes usando Faces de Chernoff.
Fonte: Nascimento e Ferreira (2005)
Atualmente, não existem sistemas similares que auxiliem a avaliação da consciência fonológica,
e a visualização da informação contribui com a rapidez e eficácia na comparação dos dados entre as
crianças e períodos determinados (análise temporal), podendo ser de extrema valia aos fonoaudiólogos.
A linguagem utilizada foi o PHP (Personal Home Page), por ser uma linguagem livre, gratuita,
seu código-fonte é aberto, serve para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara,
facilitando a conexão de suas páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001). É necessário que
14
o sistema esteja disponível em qualquer lugar, pois os fonoaudiólogos nem sempre estarão em seus
consultórios para usar o sistema. Desta forma, os dados estarão sempre disponíveis, desde que possua
uma máquina com acesso a Internet. O banco de dados é o MySql.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
O objetivo geral deste projeto foi desenvolver um Sistema de acompanhamento para consciência
fonológica utilizando técnicas de visualização de informações, para uso em clínicas, consultórios de
fonoaudiologia e escolas em que haja atuação do fonoaudiólogo.
1.1.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste projeto de pesquisa são:
• Determinar os requisitos exigidos pelo sistema;
• Analisar as técnicas de visualização de informações;
• Determinar qual a técnica de visualização de informação;
• Realizar a modelagem conceitual do sistema;
• Implementar o sistema;
• Testar e validar a implementação do sistema;
• Treinar o usuário;
• Testar e validar a funcionalidade do sistema; e
• Documentar o desenvolvimento e os resultados do sistema.
1.2 METODOLOGIA
Para a fundamentação teórica foram pesquisados livros, periódicos, publicações e anais.
Realizaram-se também entrevistas com profissionais que trabalham no setor de fonoaudiologia clínica
da UNIVALI. A metodologia utilizada no desenvolvimento deste projeto foi dividida em quatro etapas
principais: (1) estudo, (2) modelagem, (3) implementação e (4) testes.
15
Os objetivos específicos referentes a determinar os requisitos exigidos pelo sistema, analisar
técnicas de visualização de informações e determinar a técnica a ser utilizada foram realizados na etapa
de estudo, envolvendo o estudo dos conceitos que envolvem a consciência fonológica, sua relação com a
leitura e escrita e verificação dos protocolos. Ainda na etapa de estudos foram realizadas pesquisas
sobre os conceitos de visualização de informação, técnicas utilizadas, vantagens da visualização e
Glyphs, um tipo de técnica da visualização da informação, e foram feitas várias leituras e entrevistas
com o especialista para definir os parâmetros do sistema.
Na etapa de modelagem exercitou-se tarefas referente aos Diagramas de Caso de Uso e de
Seqüência, os quais foram especificados utilizando a notação Unified Modeling Language (UML). Os
requisitos funcionais e não funcionais, a modelagem do banco também foram definidos nesta etapa.
Na etapa de implementação, foi desenvolvido o sistema utilizando a biblioteca Graphic Design
(GD) do PHP e foram feitas pesquisas sobre esta biblioteca.
Na etapa de testes e validação foram aplicados questionários para três fonoaudiólogas após o
treinamento e uso do sistema.
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este documento está estruturado em quatro capítulos. O Capítulo 1, Introdução, apresentou uma
visão geral do trabalho. No Capítulo 2, Fundamentação Teórica, foi apresentada uma revisão
bibliográfica sobre: Consciência Fonológica, Sistemas de Informação e Visualização de Informação. O
Capítulo 3, Desenvolvimento, apresenta o detalhamento do sistema desenvolvido, incluindo, sua
especificação, sua modelagem em UML, os requisitos e a implementação do sistema. E no Capítulo 4
apresentam-se as conclusões.
O texto ainda inclui dois anexos que complementam as informações apresentadas no trabalho.
16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
2.1.1 Leitura e escrita
De acordo com Issler (1996), por língua entende-se um código, culturalmente herdado, uma
imposição de regras em diferentes níveis, um valor social, algo coletivo e uniforme para todos os
falantes, uma estrutura organizada que tem seus limites e é adquirida inconscientemente pelo indivíduo
imerso numa comunidade social.
Ainda segundo Issler (1996), por linguagem (parole) entende-se um ato de liberdade, uma
possibilidade de selecionar livremente dentro dos diversos elementos em estoque no código, seja
fonêmico, da sintaxe ou da semântica. É um valor individual, algo que não é uniforme para todos. É
uma criação da pessoa, própria de cada um. Sendo adquirida conscientemente. A linguagem é a criação
do indivíduo dentro dos limites da língua, é um sistema dinâmico de relações e associações. Por ela a
pessoa usa a liberdade de expressão dentro do código rígido.
A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pelo ensino fundamental. Ambas
implicam um duplo sistema simbólico, pois permite transcrever um equivalente visual em um
equivalente auditivo, ou o contrário. A leitura é considerada um sistema simbólico alicerçado na
linguagem falada. A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico é uma operação cognitiva. Por
sua vez, a escrita é um processo complexo que envolve habilidades diferentes da leitura, mas que
implica, na construção da mesma estrutura, a representação cognitiva (ZUCOLOTO; SISTO, 2002).
Para Roazzi e Dowker (1989), quanto mais a criança for atenta à estrutura fonológica das
palavras, antes do início da alfabetização, maior será o processo no aprendizado da leitura e da escrita.
O aprendizado de leitura e da escrita está vinculado a um conjunto de fatores, adotando como
princípio o domínio da linguagem e a capacidade de simbolização (TEDESCO, 1997).
17
2.1.2 Leitura, escrita e consciência fonológica
A aprendizagem da leitura e escrita é talvez o maior desafio que as crianças têm que enfrentar na
fase escolar.
Sacaloski, Alavarsi e Guerra (2000) dizem que para que a criança adquira o domínio sobre o
código gráfico é necessário “normalmente” que apresente integridade dos órgãos sensoriais (audição e
visão) e do sistema nervoso central, maturidade para a alfabetização, que haja adequação do método de
alfabetização utilizado e que a criança fale corretamente. É importante lembrar que aspectos afetos-
emocionais, motivacionais e de saúde geral (nutrição, por exemplo) também exercem grande influência
sobre o processo de aquisição de qualquer conhecimento.
Crianças com dificuldades em consciência fonológica geralmente apresentam atraso na
aquisição da leitura e escrita, e procedimentos para desenvolver a consciência fonológica podem ajudar
as crianças com dificuldades na escrita a superá-los (CAPOVILLA; CAPOVILLA, 2000).
Ao iniciar o processo de escrita ou quando escreve uma palavra desconhecida, a criança utiliza a
habilidade de refletir e manipular os sons da fala, pois, ao escrever uma palavra, ela deve ser capaz de
segmentar essa palavra em seus sons constituintes (fonemas) antes de encontrar as letras (grafemas)
apropriadas.
Para a escrita e para a leitura a consciência fonológica exerce um papel fundamental. A criança
passa por estágios evolutivos durante o processo de aquisição da linguagem e da escrita, ou seja, antes
de compreender o sistema alfabético. Esses estágios são voltados para o tipo de relação que a criança
supõe existir entre a língua escrita e a língua falada. É importante salientar que um estágio não substitui
o outro e sim, o que é aprendido num estágio é aperfeiçoado e não, necessariamente, abandonado no
estágio seguinte, (ibidem).
Para Ferreiro (apud SACALOSKI, ALAVARSI; GUERRA, 2000) a criança pode passar por
diferentes hipóteses (estágios) na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita:
• Pré-silábica: escrita indiferenciada e leitura instável;
• Silábica: letra representa sílaba;
• Silábico-alfabético: ora uma letra pra cada sílaba, ora representa unidades menores que a
sílaba; e
• Alfabéticos: valores sonoros menores que a sílaba, associa o fonema ao grafema.
18
A consciência fonológica requer que a criança ignore o significado e preste atenção à estrutura
da palavra. Isso exige uma nova perspectiva, uma mudança na maneira como a criança “encara” a
palavra. Desde que a criança adquire esta consciência, então ela pode examinar e manipular a estrutura
fonológica de uma palavra; ela terá, então, consciência fonológica (GOUGH; LARSON, 1996).
2.1.3 Consciência Fonológica
A consciência fonológica é um pré-requisito para que a alfabetização ocorra sem maiores
dificuldades, ou auxilia o desenvolvimento da linguagem e escrita na criança?
Junto com o desenvolvimento da linguagem, a criança adquire a habilidade em refletir sobre a
linguagem que utiliza. A consciência fonológica tem uma íntima ligação com a aquisição da linguagem,
desenvolvimento cognitivo e alfabético. À medida que ela se aproxima da escrita alfabética, sua
capacidade de análise do som (oral) também permite a análise de pedaços cada vez menores do que se é
falado e pode ser definida genericamente como a capacidade de conscientemente manipular os
elementos sonoros das palavras orais (LAZZAROTTO; CIELO, 2002).
Roazzi e Dowker (1989) dizem que é preciso considerar que a consciência fonológica não é algo
unitário e organizado, mas uma habilidade cognitiva geral, composta de combinações complexas de
diferentes habilidades, cada uma delas exige um nível de compreensão por parte da criança.
Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade
metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades
constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na
formação das palavras.
A consciência fonológica envolve reconhecimento pelo indivíduo de que as palavras são
formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo não só a capacidade de reflexão
(constatar e comparar), mas também a de operação com fonemas, sílabas rimas e aliterações (contar,
segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor) (MOOJEN et al.,, 2003).
2.1.4 Avaliação da consciência fonológica
Grande parte das dificuldades das crianças na leitura e escrita está relacionada com problemas na
consciência fonológica. Crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita devem
participar de atividades para desenvolver a consciência fonológica com profissionais especializados,
como fonoaudiólogo.
19
O instrumento proposto para avaliação da consciência fonológica o CONFIAS - consciência
fonológica: instrumento de avaliação seqüencial, tem como objetivo avaliar a consciência fonológica de
forma abrangente e seqüencial (MOOJEN et al.,, 2003).
O CONFIAS foi organizado por um grupo constituído por psicopedagogas, fonoaudiólogas,
lingüistas e psicóloga, na busca de um teste fidedigno para a avaliação da consciência fonológica em
crianças brasileiras. Este teste possibilita a investigação das capacidades fonológicas, contribui para a
prática na alfabetização e instrumentaliza profissionais de diferentes áreas (ibidem).
No Anexo I constam às questões usadas no protocolo do CONFIAS. O resultado apurado pelo
protocolo de respostas (Anexo II) chega a uma tabela de resultados (Tabela 1). Esta tabela de resultados
é comparada com as hipóteses do desenvolvimento da linguagem escrita mostrando a relação dos itens
considerados mais fáceis e os mais difíceis (Tabela 2). A Tabela 3 é uma tabela de acertos comparando
crianças da Educação Infantil com as da 1ª série.
Tabela 1. Tabela de resultados com pontuação máxima
Possibilidades Acertos Sílaba 40 40 Fonema 30 30 Total 70 70
Fonte: Moojen et al.,, (2003 p.28).
20
Tabela 2. Relação dos itens mais fáceis e mais difíceis
Níveis Mais difíceis Acertos (%)
Mais fáceis Acertos (%)
Pré-silábicos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado
0 8 8
13
Síntese silábica Segmentação silábica Identificação silábica inicial Identificação de rima
75 60 55 49
Silábicos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado
0 3
35 7
Síntese silábica Identificação silábica inicial Produção silábica inicial Produção fonêmica inicial
66 58 54 53
Silábico-alfabéticos
Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado
10 23 35 38
Síntese silábica Exclusão silábica inicial Produção silábica inicial Segmentação silábica Produção fonêmica inicial
84 77 75 74 74
Alfabéticos Transposição fonêmica Segmentação fonêmica Exclusão fonêmica medial Exclusão do fonema dado
48 56 76 76
Síntese silábica Produção fonêmica inicial Exclusão silábica final Exclusão silábica inicial Identificação silábica inicial
100 95 95 95 94
Fonte: Moojen et al.,, (2003, p.17).
Tabela 3. Porcentagem de acertos comparando clientes
Nível de escrita Educação Infantil (%) 1ª Série (%) Pré-silábicos 43,5 42,5 Silábicos 44,5 49 Silábico-alfabéticos 68 67 Alfabéticos 78 86
Fonte: Moojen et al.,, (2003, p.16).
Outros testes podem ser usados para avaliar a consciência fonológica. Pereira e Santos (1997)
mostram um tipo de protocolo, chamado de manual de avaliação. O caderno de aplicação de Carvalho,
Alvarez e Caetano (1998), também pode ser usado para avaliação da consciência fonológica.
A principal diferença entre os protocolos é que o CONFIAS está organizado em nível de sílaba e
de fonema de forma separada, enquanto os outros citados misturam os níveis de sílaba e de fonema em
um mesmo item. Desta forma, o CONFIAS organizado de forma hierárquica, facilita a aplicação, pois
inicia do mais fácil para o mais difícil.
Outra vantagem é que o CONFIAS tem figuras para dar apoio visual e de memória para a
criança e, conseqüentemente, minimiza os efeitos destes nas habilidades de consciência fonológica, isto
é, avaliam-se mais as habilidades de consciência fonológica e não os erros de alterações e/ou
21
dificuldades em registrar a informação. Com o apoio visual a criança retoma o estímulo ouvido mais
vezes. O teste possibilita uma avaliação objetiva, e permite ainda, uma avaliação qualitativa do
desempenho da criança.
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
2.2.1 Definição
Para Cautela e Polloni (1996) o termo Sistemas de Informação tem os seguintes significados:
1. Um sistema, automatizado ou manual, que compreenda pessoas, máquinas, e/ou métodos
organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o
usuário; e
2. Sistemas de telecomunicações e/ou equipamentos relacionados; sistemas ou subsistemas
interconectados que utilizam equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação, gestão,
movimento, no controle, na exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na recepção da voz
e/ou dos dados, e inclui o software e hardware.
Um sistema de informação pode ser então definido como todo sistema usado para disponibilizar
informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação. Possui
vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),
disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.
Este sistema computacional está classificado como um Sistema de Informações, pois é um
conjunto de elementos interdependentes, logicamente associados, para que de sua interação sejam
geradas informações necessárias à tomada de decisões (CAUTELA; POLLONI, 1996).
Dentro deste conceito, o desenvolvimento de um sistema computacional auxiliará o
fonoaudiólogo a gerenciar as informações sobre a consciência fonológica das crianças, através de um
acompanhamento sistemático de cada uma, bem como do grupo como um todo.
2.2.2 Vantagens de um Sistema de Informação
Em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um Sistema
de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos burocrático das
informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais vantagens são:
22
• Acesso rápido às informações;
• Garantia de integridade e veracidade da informação; e
• Garantia de segurança de acesso à informação.
É necessário salientar que informações de boa qualidade são essenciais para uma boa
tomada de decisão (CAUTELA; POLLONI, 1996).
2.3 VISUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
2.3.1 Definição
A área de Visualização de Informações se apresenta como um campo de estudo de grande
utilidade, uma vez que agrega técnicas que facilitam o entendimento de informações a partir de
representações visuais de dados.
O processo de visualização está relacionado com a transformação de algo abstrato em imagens
(mentais ou reais) que possam ser visualizadas pelos seres humanos, a forma de representação gráfica e
interativa otimiza o uso das capacidades humanas.
O objetivo final é auxiliar no entendimento de determinado assunto, o qual, sem uma
visualização, exigiria maior esforço para ser compreendido. O processo de transformação de conceitos
abstratos em imagens reais ou mentalmente visíveis também é encontrado definido como Visualização
no Dicionário Aurélio (Ferreira, 1999).
Existem dois eixos principais para o estudo das técnicas de visualização de informações. O
primeiro eixo considera a exploração do substrato visual, as marcas e propriedades de cada desenho. No
segundo eixo, considera as características dos dados a serem visualizados. Desta forma, existem técnicas
adequadas para dados unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.
2.3.2 Aplicações da visualização de informações
Em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um Sistema
de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos burocrático das
informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais vantagens são:
23
• Zorzal et al.,, (2006) mostra a visualização sendo aplicada em rede de computadores, esta
visualização pode ocorrer de diversas formas, como interfaces textuais, gráficos tradicionais
e painéis de leds;
• Silva (2006) em sua tese de doutorado explora ambientes de educação à distância sendo
apoiado pela visualização da informação, representação gráfica da estrutura e conteúdo de
hiperdocumentos do ambiente WWW (World Wide Web), que se caracteriza como o mais
relevante ambiente hipertexto do contexto atual da ciência da computação;
• Silva (2007) fala sobre o uso da visualização da informação na gestão de informações. O
artigo detalha o processo de visualização de dados e exemplifica situações de análise que se
beneficiam do uso de técnicas e conceitos de Visualização de Informação; e
• Na Biologia Computacional auxilia a identificar e corrigir erros de montagem de genomas,
utilizando Visualização Científica e de Informação para facilitar a inspeção de dados de
montagem de larga escala, enquanto minimiza o tempo necessário para detectar erros de
montagem e para fazer julgamentos apurados sobre a qualidade da montagem (ibidem); e
• No acompanhamento da evolução clínica de pacientes oncológicos, como auxílio na
compreensão e manipulação de grandes conjuntos de dados (TRAUTENMÜLLER et
al.,,2006).
2.3.3 Técnicas de visualização de informações
Para Trautenmüller et al.,, (2006) nem toda forma de visualização é útil, devendo-se determinar
qual técnica é a mais adequada para a aplicação. Para isso deve-se levar em consideração dois atributos:
a expressividade – capacidade de apresentar todos os dados necessários para o usuário e a efetividade –
facilidade de se compreender os dados apresentados.
Para Freitas et al.,, (2006), esta escolha depende do tipo de informação que está sendo tratada e
das tarefas que precisam ser realizadas pelo usuário.
As técnicas de visualização de informações classificadas como Dados Lineares e Bidimensionais
são:
• Foco + Contexto: o conceito é apresentar uma visão geral dos dados a serem visualizados,
mas destacando uma região de interesse (foco) através de uma ampliação suave da mesma.
Geralmente, procura-se ampliar a região de interesse, enquanto se compacta o restante da
24
imagem (contexto). Como essa técnica emprega uma distorção da imagem original, ela
demanda maior tempo para ser aprendida (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
Trautenmüller et al.,,( 2006) descrevem as demais técnicas de visualização:
• Overview + Detail: similar a técnica Foco + Contexto. Essa técnica mostra uma visão geral
dos dados como uma figura reduzida em uma região da tela (overview), enquanto apresenta
um subconjunto dos dados de modo ampliado e detalhado em outra região (o detail). A
técnica sincroniza a região ampliada com a visão geral através de uma pequena marca visual
na figura reduzia, indicando qual parte dos dados foi ampliada. Essa abordagem é
amplamente utilizada em editores e visualizadores de documentos de textos e de imagens.
• Fish-Eye: produz efeito semelhante ao de um olho de peixe ou uma lente de aumento.
Permite uma visão mais detalhada de uma região sem haver perda de seus arredores, através
de uma taxa maior de ampliação no centro da região de interesse e decrescente no sentido da
periferia da imagem.
• Tree-Map: faz uso de 100% do espaço disponível na tela para mostrar uma estrutura
hierárquica. Consiste em representar o nível mais alto da hierarquia como uma região
retangular. Os níveis mais baixos são desenhados recursivamente dentro da região maior.
• Browser Hierbólico: combina Foco + Contexto com desenho radial de árvores para auxiliar
na exploração de grandes hierarquias. Consegue disponibilizar cerca de dez vezes mais
vértices de uma árvore do que utilizando uma visualização no plano cartesiano. A navegação
é mais efetiva. Mudanças de foco podem ser realizadas através de movimentos simples do
mouse.
• Perspective Wall: permite a visualização de muitas informações lineares em um retângulo
horizontal, o qual é dobrado para trás nos limites à direita e à esquerda da região de
interesse, fornecendo, assim, uma perspectiva 3D do resultado.
• Table Lens: é uma forma efetiva para entendimento de dados numéricos e categóricos
multidimensionais. Permite a visualização de uma tabela onde os dados de interesse
aparecem expandidos e os demais itens de forma compactada. As linhas da tabela são vistas
como linhas de pixels. Possibilita interação do usuário para focalizar linhas ou colunas, o
que causa a ampliação das mesmas enquanto mantém compactado o contexto ao seu redor.
• Gráficos de pizza, linhas e barras: é tipicamente utilizado para apresentar dados estatísticos,
descrever funções matemáticas ou visualizar informações geográficas.
25
As técnicas de visualização de informações classificadas como Dados Multidimensionais
são:
• Coordenadas Paralelas: associa as dimensões dos dados a eixos paralelos verticais
eqüidistantes, denominados coordenadas. Cada dado é mapeado em uma linha conectando
pontos nos eixos. Os eixos verticais representam as dimensões ou atributos dos dados. Uma
linha representando cada item de dado conecta os eixos nos seus respectivos valores, o que
permite a observação de padrões. São adequadas para mineração de dados com várias
dimensões e enfatiza, principalmente, relações entre eixos adjacentes e conjuntos de dados
que possuem padrões similares (TRAUTENMÜLLER et al.,,, 2006).
• Glyphs: ou ícones, podem ser entendidos como uma representação simbólica que evidencia
características essenciais de um dado ao qual se refere. Este será detalhado na Seção 2.3.5
deste trabalho.
• Desenho de Grafos: são modelos matemáticos formados por estruturas simples que
consistem de um conjunto de vértices e um conjunto de arestas. Os vértices geralmente
representam objetos concretos ou abstratos em diversas áreas do conhecimento humano, e as
arestas indicam a relação entre esses objetos. Conforme Di Batista et al.,, (apud
NASCIMENTO; FERREIRA, 2005) desenho de grafos é uma das técnicas de visualização
mais comumente usadas para demonstrar relações entre objetos ou pessoas e estruturas
hierárquicas. Estas técnicas têm aplicações, por exemplo, na micro-eletrônica para desenho
de circuitos VLSI (Very Large Scale Integration), na Engenharia de Software para
representar estruturas modulares de programas e a hierarquia de classes e de objetos, e em
aplicações CAD (Computer Aided Design) para facilitar a análise e a manipulação de dados,
entre outros (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
2.3.4 Vantagens da visualização
O sentido humano possui a maior capacidade de captação de informações por unidade de tempo.
O sentido da visão é rápido e paralelo, sendo possível, inclusive, prestar atenção em um objeto de
interesse especial, sem perder de vista o que está acontecendo ao redor. Estas características do sistema
visual permitem identificar e lidar com situações complexas. A partir destas vantagens naturais da
capacidade visual humana, pode-se condensar uma grande quantidade de dados em uma visualização,
podem funcionar como uma extensão da memória. As imagens ajudam a compreender melhor o objeto
de estudo (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
26
Informações representadas graficamente tendem a ser processada de maneira mais automática
pela visão, em um processo mais superficial, paralelo (no sentido de obter várias informações
simultaneamente), rápido e de capacidade elevada. Dessa forma, representar graficamente os dados a
serem analisados é interessante do ponto de vista da obtenção de informação, pois faz com que não
apenas mecanismos computacionais sejam usados para análise de dados, mas também recursos da visão
e da cognição humana.
Silva (2007) enumera como a visualização pode ampliar a cognição humana: (1) aumenta os
recursos de memória e de processamento disponíveis para usuários, através do uso direto dos recursos
do sistema visual e da memória de trabalho externa e visual; (2) reduz a busca por informação, de
diversas formas: agrupando ou relacionando visualmente informações, compactando-as, exibindo uma
visão geral ou mesmo mostrando detalhes sob demanda; (3) usa representações visuais para melhorar a
detecção de padrões; (4) habilita operações de inferência perceptiva, como tornar óbvia a resposta de um
problema através de uma representação visual; (5) usa mecanismos de atenção perceptiva para efetuar o
monitoramento de uma grande quantidade de eventos potenciais; e (6) codifica informação numa mídia
manipulável.
Pode-se concluir que a visualização é uma linguagem familiar para a maioria das pessoas,
dispensando maiores explicações, enquanto que para relatórios com informações mais complexas é
necessário utilizar uma linguagem que o especialista compreenda, ou uma legenda condizente com os
dados.
2.3.5 Glyphs
Um ícone (ou glifo) é um objeto com geometria e aparência paramétricas, as quais podem ser
arbitrariamente vinculadas a dados, podem ser entendidos como uma representação simbólica.
Assim como as Coordenadas Paralelas, os ícones também são utilizados para a visualização de
dados multidimensionais e podem ser compostos por atributos geométricos, tais como forma, tamanho,
orientação, posição ou direção, e atributos de aparência, como cor, textura e transparência. Cada ícone
pode ser associado a um dado diferente, possibilitando, assim, uma visualização rápida e compacta de
vários ícones simultaneamente, representando, desta forma, o domínio de dados (NASCIMENTO;
FERREIRA, 2005). São construídos através de um mecanismo de codificação que associa atributos dos
dados a parâmetros do ícone. São bastante motivadoras, no entanto exigem um tempo maior para
treinamento do usuário, visto que é preciso habituar-se a interpretar cada atributo visual do ícone de
acordo com o mapeamento visual adotado.
27
Conforme Wal (1996 apud ESTIVALET, 2000) existem alguns aspectos e características dos
ícones que são importantes, tais como:
• Parâmetros (graus de liberdade): podem ser atribuídos ao ícone e separadamente associados
aos dados. Estes podem ser divididos em três grupos: espaciais (posição e orientação),
geométricos (controla a forma), e descritivos (cor, transparência, som, etc);
• Forma: existem basicamente dois tipos: o ícone de modelo-fixo (forma básica pré-definida)
e ícone de modelo amorfo (forma não pré-definida);
• Domínio de referência: é a área que é representada por um único ícone. Podem ser de três
tipos: local (um ponto e seu ambiente imediato), global (todo o domínio), e intermediário
(subvolume, escala entre o local e o global);
• Dimensão do ícone: depende da dimensão do espaço-objeto no qual ele existe. Tempo é
considerado como sendo uma dimensão em separado. Variações tempos-dependentes são
mostradas como animações, deformações ou mudanças de cor de um ícone; e
• Escala: é o tamanho e a distinção de um ícone. Micro-ícones são discretos, mas não são
objetos individuais. Na macro-escala, ícones são objetos individuais representando atributos
de dados de um determinado domínio de referência.
A visualização por glyphs consiste na exibição de dados por meio de símbolos que podem ser
simples ou complexos.
Um dos primeiros trabalhos nesse tema foi apresentado por Chernoff (1973 apud
NASCIMENTO; FERREIRA, 2005), onde os atributos visuais dos ícones são explorados de uma forma
bastante particular. Faces de Chernoff é um método usado para representar graficamente dados de uma
maneira que seja discernida facilmente por seres humanos, Chernoff observou que os seres humanos são
muito sensíveis a uma grande variedade de expressões faciais. Ele então sugeriu a utilização de ícones
representando faces, onde algumas características como o tamanho dos olhos, a altura da sobrancelha e a
forma da boca pudessem ser associadas a cada atributo de dado. Além das características mostradas na
Figura 2, pode ocorrer variação no tamanho, na posição e na cor.
28
Figura 2. Faces de Chernoff
Fonte: Adaptado de Mohr (2006).
Nesta técnica o usuário pode definir parâmetros como o grau de opacidade do glyphs, o fator de
escala, o número máximo de glyphs a serem exibidos na visualização, os tipos, a sua direção e a
indicação se estes serão coloridos.
3 DESENVOLVIMENTO
O projeto proposto teve como objetivo a criação de um Sistema de acompanhamento da
consciência fonológica utilizando técnicas de visualização de informações, que proporciona aos
profissionais de fonoaudiologia uma forma simples e intuitiva de entender os dados coletados através da
aplicação do CONFIAS.
Quanto à visualização da informação foi utilizada a técnica Faces de Chernoff, e as variáveis
utilizadas foram o tamanho da face, da boca e dos olhos. O sistema está dividido em dois módulos
principais de avaliação fonológica: a silábica e a fonêmica. Estes são responsáveis pelos dados
visualizados. Também faz parte do sistema os módulos de cadastros dos clientes, fonoaudiólogos e
instituições.
Para os diagramas de caso de uso, de classes e de seqüência foi utilizada a notação UML. A
linguagem utilizada foi o PHP, por ser uma linguagem livre, gratuita, seu código-fonte é aberto, serve
para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara, facilitando a conexão de suas
páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001).
3.1 REQUISITOS
3.1.1 Análise de requisitos
Para a análise dos requisitos foram feitas reuniões com o especialista em fonoaudiologia. Foram
definidas as formas de apresentação dos relatórios e de que forma o usuário vai fazer os registros das
avaliações no sistema. Foi apresentada a forma atual de registro para que os testes fossem efetuados.
3.1.2 Requisitos funcionais
Requisitos funcionais são funções que o sistema realiza – ou seu comportamento perante os
usuários. Segue abaixo os requisitos desenvolvidos:
• RF01: Permite o cadastro de clientes, fonoaudiólogos e instituições;
• RF02: Permite o registro dos resultados das avaliações;
• RF03: Permite a emissão de relatórios usando a visualização da informação para avaliação de
um grupo de clientes; e
30
• RF04: Permite a emissão de relatórios usando a visualização da informação para avaliação de
apenas um cliente num determinado período.
3.1.3 Requisitos não funcionais
Requisitos não funcionais são propriedades ou qualidades do sistema que podem especificar os
aspectos que quantificam um determinado comportamento. A seguir têm-se os requisitos não funcionais:
• RNF01: O sistema via web possui um mecanismo de segurança para evitar que pessoas não
autorizadas tenham acesso à base de dados com acesso restrito;
• RNF02: Os relatórios contendo o resultados das avaliações dos clientes são confiáveis,
portanto, garantida a integridade dos dados armazenados;
• RNF03: O sistema foi implementado em linguagem PHP, necessitando de um servidor com
interpretador PHP;
• RNF04: As informações do sistema e seus documentos são armazenados fisicamente em um
banco de dados MySql;
• RNF05: O sistema é simples para que fonoaudiólogos sem muita experiência em informática
possam utilizar; e
• RNF06: O sistema se preocupa com a nomenclatura utilizada, sendo compatível com a do
usuário.
3.2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS
3.2.1 Diagrama de Caso de Uso
Pender (2004) diz que o diagrama de Caso de Uso (Use Case) modela as expectativas dos usuários
para usar o sistema. As pessoas e os sistemas que interagem com o sistema alvo são chamados de atores.
Os recursos do sistema que os atores utilizam são chamados de casos de uso (use cases). O objetivo deste
diagrama é identificar todos os recursos que o sistema oferece, conforme Figura 3. As funcionalidades dos
casos de uso são sucintamente descritas a seguir:
31
Figura 3. Diagrama de Casos de Uso.
• UC 01: Cadastrar cliente: é a interface entre o usuário e o sistema para o cadastramento dos
clientes que serão avaliados;
• UC 02: Cadastrar instituições: é a interface entre o usuário e o sistema para o cadastramento
das instituições;
• UC 03: Cadastrar fonoaudiólogo: é a interface entre o usuário e o sistema para o
cadastramento dos fonoaudiólogos que farão as avaliações;
• UC 04: Registrar avaliação: é a interface entre o usuário e o sistema para a inclusão dos
resultados da avaliação; e
• UC 05: Emitir resultados: é a interface entre o usuário e o sistema para a geração dos
relatórios para verificação do nível do cliente.
Cadastrar Instituições
32
3.2.2 Diagrama de Seqüência
O diagrama de Seqüência ajuda a identificar as mensagens trocadas entre objetos (conforme
Figura 4) o que exige um transmissor e um receptor. O foco principal está na identificação de interações
entre os objetos com o tempo. Outro benefício é que ele possui um escopo bastante estreito, normalmente,
um cenário para um caso de uso (PENDER, 2004).
Figura 4. Diagrama de Seqüência.
3.2.3 Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER)
A abordagem ER foi criada em 1976 por Peter Chen, e é representada graficamente através de um
DER. Esta abordagem pode ser considerada como um padrão, pois, as técnicas de modelagem que
surgiram nos últimos anos baseiam-se nos conceitos da abordagem ER (HEUSER, 2004).
Rumbaugh et al.,, (1994) diz que os diagramas de entidades-relacionamento (ER) ressaltam os
relacionamentos entre depósitos de dados que, de outra forma, somente seriam vistos na especificação dos
processos (Figura 6).
Heuser (2004) define entidade como conjunto de objetos da realidade modelada sobre os quais
deseja-se manter informações no banco de dados e, define relacionamento como conjunto de associações
entre ocorrências de entidades.
Na ferramenta utilizada para gerar o diagrama, (DBDesigner 4), quando o relacionamento é de n
para n é criada uma nova tabela intermediária para o relacionamento, sendo o caso do relacionamento
33
entre instituições e fonoaudiólogos. Nele, uma instituição pode ter vários fonoaudiólogos, e um
fonoaudiólogo pode pertencer a várias instituições, conforme Figura 5. O dicionário de dados é mostrado
no Apêndice B.
Figura 5. Diagrama ER
3.3 IMPLEMENTAÇÃO
O sistema foi desenvolvido utilizando a linguagem PHP com banco de dados MYSQL e
compreende os módulos de cadastros de clientes, fonoaudiólogos, instituições, correlação entre
fonoaudiólogo e instituição, e também os módulos para registro do protocolo de respostas e
visualização dos resultados. Definiu-se um mínimo e um máximo para a idade, olhos e boca para não
deformar as imagens. Tendo os valores possíveis de se ter para a imagem, sabendo a faixa de valores
do item, por exemplo, a boca, que é de 40 aplica-se uma regra de três simples baseado no valor do
34
item a ser gerado (avaliação silábica), assim obtêm-se o tamanho proporcional que a imagem deve ter
para representar o valor graficamente.
3.3.1 Telas do sistema.
Na Figura 6 pode-se observar a tela de acesso ao sistema, em que o usuário deverá entrar com
seu login e senha.
Figura 6. Login e senha.
As telas do sistema referente aos cadastros.
• Tela de Filtragem de Clientes: compreende a tela principal de acesso de cadastro, com
as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos campos do gride,
inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 7. São exibidas
informações como código, nome, nascimento, série, entre outras. Para a geração dos
relatórios individuais de clientes deve-se utilizar esta tela. O botão com o desenho de
uma criança é o acesso a estas avaliações.
35
Figura 7. Filtragem de clientes.
• Tela de Visualização de Clientes: visualização de todos os campos do cadastro,
conforme Figura 8.
Figura 8. Visualização do cadastro de clientes.
• Tela de Edição de Clientes: entrada de dados de um novo cadastro de clientes. Obs: A
tela de edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se
apresentam preenchidos (Figura 9 e Figura 10).
36
Figura 9. Edição de clientes.
Figura 10. Inclusão do cadastro de clientes.
• Tela de Exclusão de Clientes: visualiza os dados a serem excluídos e pede
confirmação de exclusão (Figura 11).
37
Figura 11. Exclusão de clientes.
• Tela de Filtragem de Fonoaudiólogo: compreende a tela principal de acesso de
cadastro, com as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos
campos do gride, inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 12.
São exibidas informações como código, nome, fone e código de acesso ao sistema,
quando o usuário é administrador do sistema aparece como 1 do contrário será usuário
0.
Figura 12. Filtragem de Fonoaudiólogo.
• Tela de Visualização de Fonoaudiólogo: visualização de todos os campos do cadastro,
conforme Figura 13.
38
Figura 13. Visualização de Fonoaudiólogo.
• Tela de Inclusão de Fonoaudiólogo: entrada de dados de um novo cadastro. Obs: A
tela de edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se
apresentam preenchidos (Figura 14).
Figura 14. Inclusão de Fonoaudiólogo.
• Tela de Exclusão de Fonoaudiólogo: visualiza os dados a serem excluídos e pede
confirmação de exclusão (Figura 15).
39
Figura 15. Exclusão de Fonoaudiólogo.
• Tela de Filtragem de Instituições: compreende a tela principal de acesso de cadastro,
com as seguintes funcionalidades: filtragem de dados, ordenação pelos campos do
gride, inclusão, alteração, exclusão e visualização, conforme Figura 16. São exibidas
informações como código, nome, fone, endereço e e-mail.
Figura 16. Filtragem de Instituições.
• Tela de Visualização de Instituições: visualização de todos os campos do cadastro,
conforme Figura 17.
40
Figura 17. Visualização de Instituições.
• Tela de Inclusão de Instituições: entrada de dados de um novo cadastro. Obs: A tela de
edição é idêntica à tela de inclusão, com exceção dos campos que se apresentam
preenchidos, (Figura 18).
Figura 18. Edição de Instituições.
• Tela de Exclusão de Instituições: visualiza os dados a serem excluídos e pede
confirmação de exclusão, (Figura 19).
41
Figura 19. Exclusão de Instituições.
3.3.2 Telas dos relatórios
Após a aplicação do CONFIAS é necessário inserir os resultados no sistema para que os relatórios
sejam gerados. A Figura 20 mostra a tela de registros de resultados, nela deve ser inserido o resultado de
cada item avaliado, por exemplo, o S1 refere-se ao primeiro item da avaliação silábica, a síntese
(considerado o nível mais fácil da avaliação, conforme anexo Protocolo CONFIAS) onde serão
executadas quatro palavras-alvo (S1_1, S1_2, S1_3 e S1_4), para cada acerto deve-se registrar 1 (um) e a
cada erro 0 (zero). Assim os preenchimentos dos resultados se darão conforme o protocolo de respostas
que está em anexo.
42
Figura 20. Registro dos resultados
A Figura 21 mostra como fica o cadastro de avaliações após a inserção do protocolo de respostas.
43
Figura 21. Cadastro de avaliações.
Como recurso de criação das faces para os relatórios, foi utilizada a biblioteca Graphic Design
(GD) que acompanha o PHP. Luis (2008) diz que a biblioteca GD é um recurso (ou um plug-in) para
o PHP desenvolvido em código aberto para a criação e manipulação de imagens.
Esta biblioteca tem grande funcionalidade e é de extrema necessidade no desenvolvimento
PHP, pois ela nos permite trabalhar com diversos formatos de imagens, incluindo PNG, JPG e GIF,
entre muitos outros. Ela é utilizada neste projeto basicamente para gerar miniaturas de imagens, mas
também para fazer redimensionamentos para diversos tamanhos, nos formatos de imagens
mencionados acima. Esta biblioteca é desenvolvida em C, e foi originalmente criada por Thomas
Boutell e hoje é mantida por Pierre A. Joye sob a supervisão do site oficial do PHP.
Para a geração do relatório utilizando as Faces de Chernoff temos quatro variáveis: o tamanho da
face, a gravata e a flor, o tamanho dos olhos e o formato da boca, onde o tamanho dos olhos informam o
resultado da avaliação fonêmica e o formato da boca refere-se à avaliação silábica, ambos feitos através
do CONFIAS. O tamanho da face refere-se à idade e a gravata e a flor faz a distinção de gênero (sexo) do
cliente, bem como a cor do glyph (rosa para meninas e azul para meninos). Na Figura 22, o Cliente Masc
02, em sua primeira avaliação tem 12,5% de acertos na avaliação silábica e na avaliação fonêmica tem
33.33%. Neste relatório tem-se o resultado de uma avaliação individual em diversas datas.
44
Figura 22. Análise individual
Para cada data de avaliação é apresentado um resultado do cliente referente à avaliação silábica e
a fonêmica, que tem por objetivo é verificar se o cliente está desenvolvendo a consciência fonológica ou
não, sendo apresentado um somatório de pontos.
Na Figura 23 apresentamos a tela de filtragem para a geração do relatório de análise da classe,
é obrigatório o preenchimento de todos os campos.
Figura 23. Pesquisa de avaliações.
A Figura 24 mostra o relatório de uma determinada classe, e parando o mouse em cima da
figura é possível ver a idade, a quantidade de acertos da avaliação fonêmica e a quantidade de acertos
da avaliação silábica.
45
Figura 24. Análise da classe
Para a construção das faces foram utilizadas formas geométricas básicas, como círculos e
elipses. Esta tem os olhos (representando o fonema), a boca (representando a sílaba), o tamanho da face
(representando a idade) e cor (representado o sexo: rosa corresponde a feminino e azul a masculino). A
tabela 4 mostra algumas funções para as figuras geométricas e as descrições.
Tabela 4. Resumo das funções para figuras geométricas.
Função Descrição imageline Traça uma linha entre dois pontos especificados imagearc Desenha uma elipse parcial imagecolorallocate Aloca uma cor para uma imagem imagecolorallocatealpha Aloca cor para uma imagem imagecolorclosestalpha Retorna o índice da cor mais próxima da cor
especificada + transparência imagecreatefromgd2part Cria uma nova imagem a partir de uma parte de um
arquivo GD ou URL imageellipse Desenha uma elipse imagefilledellipse Desenha uma elipse preenchida imagegd Envia a imagem GD para o browser ou um arquivo
Fonte: Adaptado de Sica. (2006).
Quanto maior o tamanho dos itens citados acima, maior será o seu valor correspondente, os
valores para os itens são passados para o código através das variáveis de sessão do PHP ($_SESSION),
sendo elas olho, boca e sexo. A idade é manipulada externamente a este código, alterando simplesmente o
tamanho da imagem na visualização da página. No Apêndice A apresentamos maiores informações
referentes à geração da imagem.
46
3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA
Nesta etapa foram realizados testes de validação a partir dos requisitos funcionais citados no
item 3.1. Quanto aos cadastros estão de acordo com o proposto, permitindo inclusões, alterações e
exclusões. Os registros das avaliações e os relatórios individuais e de classe foram gerados com
sucesso.
3.4.1 Treinamento do usuário
As fonoaudiólogas foram treinadas individualmente para estarem aptas a realizarem os
cadastros necessários, tais como clientes, fonoaudiólogos e instituições. Para a geração dos relatórios
é necessário o registro dos resultados das avaliações. Após o treinamento, as mesmas conseguiram
utilizar o sistema com eficiência, conseguindo alcançar os objetivos do sistema quanto à geração dos
relatórios.
3.4.2 Testes e avaliação das funcionalidades do sistema
Após o treinamento do usuário e uso do sistema foi aplicado um questionário que consta no
Apêndice C. As três fonoaudiólogas que utilizaram o sistema foram unânimes em dizer que as telas
de cadastros e os registros das avaliações são fáceis de manipular. Citaram pontos positivos como o
sistema ter acesso via web e também itens a serem melhorados como controle de acesso de usuários e
um tutorial do sistema, estes itens ficaram como trabalhos futuros. O item identificado como não
adequado referente à disposição das faces no relatório de avaliação de classe foram ajustados, as
faces estão dispostas do nível mais fácil para o mais difícil da avaliação feita utilizando o CONFIAS.
Foi constatado que o sistema é simples e utiliza nomenclatura compatível com o usuário.
47
4 CONCLUSÃO
A avaliação sistemática da consciência fonológica é extremamente importante, não só para
detectar precocemente a falta dela e transtornos fonológicos correlatos, como também prever o sucesso do
processo de aquisição de leitura e escrita. Os resultados obtidos na avaliação apontam e norteiam a
reabilitação da criança.
Portanto, a identificação precoce deve ter o intuito de compreender a maneira pela qual a criança
trabalha diferencialmente os sons da língua, estudar seu perfil, ressaltar seu potencial e demarcar
possíveis dificuldades. É muito mais difícil modificar padrões alterados já estabelecidos do que aqueles
que ainda estão em processo de estabelecimento.
Com isto, o registro dos resultados da avaliação da consciência fonológica feita através dos
protocolos e armazenadas em um sistema são de extrema valia, pois as formas de apresentação de
resultados são mais consistentes e permitem monitorar a evolução da criança e compará-los com as
demais crianças, com isso os clientes com mais dificuldades terão avaliações com espaços de tempos
menores.
A visualização de informação permite a apresentação de dados de modo que o usuário possa
utilizar sua percepção visual para melhor analisar e compreender as informações, por isso a importância
deste método de apresentação de relatórios.
A princípio pensou-se em usar a geração da imagem através de um mime-type (descrição de
formato de saída), mas foram encontrados problemas quando da geração do relatório de múltiplas
imagens, pois, apesar das imagens serem geradas o browser mostrava sempre a mesma imagem (a
primeira do relatório). A solução encontrada foi criar uma função que gerasse a imagem em arquivo e a
mesma fosse carregada no browser através da tag img.
Foram realizados testes de validação da implementação do sistema, onde os requisitos foram
atendidos. O treinamento do usuário e os teste de funcionalidade foram aplicados e os seus resultados
documentados.
Considerando os objetivos deste trabalho de conclusão de curso, pode-se analisar, que os
destinados ao TCC II foram todos cumpridos, tendo em vista que foi implementado o sistema, efetuado os
testes e validação com o usuário e documentado os resultados.
48
Os possíveis trabalhos futuros:
• Geração de um tutorial com as instruções de uso;
• Impressão dos resultados;
• Gerenciamento de usuário, para permissão de consultas.
49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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50
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APÊNDICE
52
A GERAÇÃO DA IMAGEM
Neste exemplo vejamos com seria gerada a imagem para uma menina Fonêmica : 30 Silábica : 20 Sexo : Feminino Idade : 15
Imagem Linha de Código Comentário $imagem = imagecreate(300, 300);
Criação do canvas da imagem. Nada é gerada na imagem, apenas a área de desenho (instância).
$branco = imagecolorallocate($imagem, 255, 255, 255);
$azul = imagecolorallocate($imagem, 69, 0, 186);
$verde = imagecolorallocate($imagem, 0, 255, 0);
$preto = imagecolorallocate($imagem, 0, 0, 0);
$rosa = imagecolorallocate($imagem, 255, 138, 255);
$fundo = imagecolorallocate($imagem, 248, 233, 228);
Também são criadas as cores
if ($sexo=="F")
{
$cor_smile = imagecolorallocate($imagem,255,138,255);
}
Definida a cor para a menina
$s_olho = $olho * 80 / 30;
Define o tamanho do olho baseado na pontuação da avaliação fonêmica, sendo o menor tamanho do olho de 40 e o maior de 120 (diferença de 120 – 40 = 80), temos 80 posições possíveis para fazer uma razão proporção para o tamanho do mesmo. Sendo 30 o máximo de pontuação para o olho. Chegamos ao cálculo do tamanho dos olhos.
$Olho = 40 + $s_olho; Ao valor calculado do olho é acrescido o menor tamanho possível (40) para o mesmo ficar dentro das dimensões corretas do olho.
$Boca = 175 - $s_boca; Como temos que fazer a sobre-imagem aumentar para diminuir a boca fazemos uma subtração do máximo permitido.
$Boca = 175 - $s_boca; Como temos que fazer a sobre-imagem aumentar para diminuir a boca fazemos uma subtração do máximo permitido.
53
imagefilledrectangle($imagem,0,0,300,300,$fundo); Desenha um fundo retangular com a cor do fundo da página.
$flor = imagecreatefrompng("img/flor3.png");
imagecopymerge($imagem,$flor,5,5,0,0,50,50,100);
Carrega a Flor Sobrepões a imagem da flor ao desenho do canvas original.
imagefilledellipse($imagem,150,150,299,299,$cor_smile); Desenha o círculo do Rosto
imagefilledellipse($imagem,90,90,$Olho,$Olho,$branco); Desenha o Globo ocular esquerdo.
imagefilledellipse($imagem,90,90,30,30,$preto); Desenha a Íris esquerda.
imagefilledellipse($imagem,210,90,$Olho,$Olho,$branco); Desenha o Globo ocular direito.
imagefilledellipse($imagem,210,90,30,30,$preto); Desenha á Íris direita.
54
imagefilledarc($imagem,150,160,220,180,0,180,$branco,IMG_A
RC_PIE); Desenha TODA a boca.
imagefilledarc($imagem,150,155,220,$Boca,0,180,$verde,IMG_
ARC_PIE); VERSÃO ILUSTRATIVA. Em verde está destacada a parte que será sobreposta com a cor do rosto para fazer a boca sorrir.
imagefilledarc($imagem,150,155,220,$Boca,0,180,$cor_smile,
IMG_ARC_PIE); Usando-se este comando com a cor do rosto da-se a impressão de sorriso na boca através da sobreposição da elipse que estava em verde a ilustração anterior.
Imagepng($imagem,$png); Por fim a imagem é salva usando-se o este comando .
<img src=”<arquivo>” width=”<valor>” height=”<valor>”> A idade define o tamanho da face, sendo utilizado uma idade mínima (6 anos) e máxima(18 anos) para limitar o tamanho da imagem. E usa-se a regra de três para calcular o tamanho da mesma. E Defini-se seu tamanho na propriedade width e height da imagem.
Cálculo da Idade: $idade_min = 6; Idade Mínima 6 anos (por ser idade inicial a maioria
freqüenta a 1ª Série) $idade_max = 18; Idade Máxima 18 anos (por ser a partir de 18 anos que a
maioria faz o supletivo para o ensino médio) $idade_faixa = $idade_max - $idade_min + 1; Calcula faixa da idade entre mínima e máxima $idade = round($row["idade"] * 100 / $idade_faixa); Calcula-se a proporção da idade entre a faixa $boca_num = $row["soma_s"]; Valor da Av. Silábica (boca) $boca_por = 100 * $boca_num / 40; Porcentagem da Avaliação $boca_str = number_format($boca_por,2,".",","); Número formatado $olho_num = $row["soma_f"]; valor da Av. Fonêmica (olho) $olho_por = 100*$olho_num/30; Porcentagem da avaliação $olho_str = number_format($olho_por,2,".",","); Número formatado $tot_num = $boca_num + $olho_num; Valor total da avaliação $tot_por = 100*$tot_num/70; Porcentagem da avaliação $tot_str = number_format($tot_por,2,".",","); Número formatado ><img src="<?php echo $arqpng; ?>" width="<?php echo
$idade; ?>" height="<?php echo $idade; ?>"
title="<?PHP echo $info; ?>
55
B DICIONÁRIO DE DADOS
Estrutura da tabela avaliacoes
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL data date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL s1_1 smallint(6) Sim 0 s1_2 smallint(6) Sim 0 s1_3 smallint(6) Sim 0 s1_4 smallint(6) Sim 0 s2_1 smallint(6) Sim 0 s2_2 smallint(6) Sim 0 s2_3 smallint(6) Sim 0 s2_4 smallint(6) Sim 0 s3_1 smallint(6) Sim 0 s3_2 smallint(6) Sim 0 s3_3 smallint(6) Sim 0 s3_4 smallint(6) Sim 0 s4_1 smallint(6) Sim 0 s4_2 smallint(6) Sim 0 s4_3 smallint(6) Sim 0 s4_4 smallint(6) Sim 0 s5_1 smallint(6) Sim 0 s5_2 smallint(6) Sim 0 s5_3 smallint(6) Sim 0 s5_4 smallint(6) Sim 0 s6_1 smallint(6) Sim 0 s6_2 smallint(6) Sim 0 s6_3 smallint(6) Sim 0 s6_4 smallint(6) Sim 0 s7_1 smallint(6) Sim 0 s7_2 smallint(6) Sim 0 s7_3 smallint(6) Sim 0 s7_4 smallint(6) Sim 0 s8_1 smallint(6) Sim 0 s8_2 smallint(6) Sim 0
56
s8_3 smallint(6) Sim 0 s8_4 smallint(6) Sim 0 s8_5 smallint(6) Sim 0 s8_6 smallint(6) Sim 0 s8_7 smallint(6) Sim 0 s8_8 smallint(6) Sim 0 s9_1 smallint(6) Sim 0 s9_2 smallint(6) Sim 0 s9_3 smallint(6) Sim 0 s9_4 smallint(6) Sim 0 f1_1 smallint(6) Sim 0 f1_2 smallint(6) Sim 0 f1_3 smallint(6) Sim 0 f1_4 smallint(6) Sim 0 f2_1 smallint(6) Sim 0 f2_2 smallint(6) Sim 0 f2_3 smallint(6) Sim 0 f2_4 smallint(6) Sim 0 f3_1 smallint(6) Sim 0 f3_2 smallint(6) Sim 0 f3_3 smallint(6) Sim 0 f3_4 smallint(6) Sim 0 f4_1 smallint(6) Sim 0 f4_2 smallint(6) Sim 0 f4_3 smallint(6) Sim 0 f4_4 smallint(6) Sim 0 f4_5 smallint(6) Sim 0 f4_6 smallint(6) Sim 0 f5_1 smallint(6) Sim 0 f5_2 smallint(6) Sim 0 f5_3 smallint(6) Sim 0 f5_4 smallint(6) Sim 0 f6_1 smallint(6) Sim 0 f6_2 smallint(6) Sim 0 f6_3 smallint(6) Sim 0 f6_4 smallint(6) Sim 0 f7_1 smallint(6) Sim 0 f7_2 smallint(6) Sim 0 f7_3 smallint(6) Sim 0 f7_4 smallint(6) Sim 0
57
Estrutura da tabela cliente
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL nascimento date Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL mae_nome varchar(60) Sim NULL pai_nome varchar(60) Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL instituicao smallint(6) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL
Estrutura da tabela fonoaudiologo
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL email varchar(80) Sim NULL celular varchar(15) Sim NULL senha varchar(15) Sim NULL administrador smallint(6) Sim 0
Estrutura da tabela instituicao
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL nome varchar(60) Sim NULL endereco text Sim NULL fone varchar(15) Sim NULL email varchar(80) Sim NULL
Estrutura da tabela inst_fono
Campo Tipo Nulo Padrão instituicao smallint(6) Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL
58
Estrutura da tabela respostas
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim NULL valor varchar(1) Sim NULL
Estrutura da tabela sexos
Campo Tipo Nulo Padrão codigo char(1) Sim NULL nome varchar(20) Sim NULL
Estrutura da tabela v_avaliacoes
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim 0 data_avaliacao date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL nome_fonoaudiologo varchar(60) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL soma_s bigint(45) Sim NULL soma_f bigint(35) Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL idade int(5) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL inst_cod smallint(6) Sim NULL inst_nome varchar(60) Sim NULL
Estrutura da tabela v_avaliacoes_cliente
Campo Tipo Nulo Padrão cliente smallint(6) Sim NULL data_avaliacao date Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL idade int(5) Sim NULL soma_s decimal(41,0) Sim NULL soma_f decimal(41,0) Sim NULL
59
Estrutura da tabela v_data_avaliacao
Campo Tipo Nulo Padrão data_avaliacao date Sim NULL
Estrutura da tabela v_series
Campo Tipo Nulo Padrão serie smallint(6) Sim NULL
Estrutura da tabela v_avaliacoes
Campo Tipo Nulo Padrão codigo smallint(6) Sim 0 data_avaliacao date Sim NULL fonoaudiologo smallint(6) Sim NULL nome_fonoaudiologo varchar(60) Sim NULL cliente smallint(6) Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL f_obs text Sim NULL s_obs text Sim NULL soma_s bigint(45) Sim NULL soma_f bigint(35) Sim NULL serie smallint(6) Sim NULL idade int(5) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL inst_cod smallint(6) Sim NULL inst_nome varchar(60) Sim NULL
Estrutura da tabela v_avaliacoes_cliente
Campo Tipo Nulo Padrão cliente smallint(6) Sim NULL data_avaliacao date Sim NULL nome_cliente varchar(60) Sim NULL sexo char(1) Sim NULL idade int(5) Sim NULL soma_s decimal(41,0) Sim NULL soma_f decimal(41,0) Sim NULL
60
Estrutura da tabela v_data_avaliacao
Campo Tipo Nulo Padrão data_avaliacao date Sim NULL
Estrutura da tabela v_series
Campo Tipo Nulo Padrão serie smallint(6) Sim NULL
61
C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
NOME: FUNÇÃO:
Item Sim Não
1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?
2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?
3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?
4
As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?
5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?
6
As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?
7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?
8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?
9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?
10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?
11 Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido.
12 Cite itens a serem melhorados.
62
ANEXOS
63
I PROTOCOLO CONFIAS
(S) NÍVEL DA SÍLABA
S1 – Síntese
Palavras-alvo “Nós vamos brincar com os sons das palavras. Eu vou dizer uma palavra separada em pedaços: so
– pa. Que palavra eu disse?”
Pronuncie a palavra ‘sopa’ com um breve intervalo entre cada sílaba: so – pa.
“E agora pi – ja – ma. Que palavra eu disse?”
Exemplos:
so – pa = sopa
pi – ja – ma = pijama
bi – co
sor – ve – te
má – gi – co
e – le – fan – te
S2 – Segmentação
Palavras-alvo “Agora eu vou dizer uma palavra e quero que você separe em pedaços: sala.”
“E esta outra: urubu.”
Exemplos:
sala = sa – la
urubu = u – ru – bu
gato
abacaxi
cachorro
escova
S3 – Identificação de sílaba labial
Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (cobra). Agora eu vou dizer 3
palavras. Qual delas começa como cobra?”
Caso a criança não entenda, auxilie na identificação da sílaba inicial
dos exemplos.
Exemplos:
cobra copo – time – loja
garrafa foguete – galinha – caderno
faca
pipoca
cabide
cenoura
fada – vaso – lata
sapato – piscina – bigode
bandeira – palito – carroça
raposa – semana –chinelo
S4 – Identificação de rima
Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (mão). Eu vou dizer 3 palavras e
quero que você me diga qual delas termina (ou rima)
como mão?”
Exemplos:
mão sal – cão – luz
aranha montanha – umbigo – carrinho
flor
martelo
abelha
coração
pão – dor – trem
morango – tapete – castelo
relógio – orelha – vestido
armazém – carnaval – injeção
S5 – Produção de palavra com a sílaba dada
Sílabas-alvo “Que palavra começa com ‘pa’?”
Exemplos:
pa = papai, pacote
ja = jarra, Japão
ca
ba
pi
so
64
S6 – Identificação de sílaba medial
Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (girafa). Qual é o pedaço (ou
sílaba) do meio da palavra girafa? (‘ra’). Eu vou dizer 3
palavras e só uma tem o pedaço (ou sílaba) do meio igual
ao de ‘girafa’. Qual é?”
Aguarde que a criança evoque a sílaba do meio, antes de dizer as
3 palavras. Auxilie a evocação das sílabas do meio nos exemplos.
Exemplos:
girafa pirata – panela – dinheiro
camelo colega – vermelho – bolacha
***
tomate
palhaço
cavalo
jacaré
fumaça – lanterna – espeto
mochila – caneta – telhado
soldado – gravata – vizinho
avental – macarrão – dominó
S7 – Produção de rima
Desenhos “Que desenho é este? (chapéu) Que outra palavra termina (ou rima) como chapéu?”
Exemplos:
chapéu = céu, véu (dependendo da região, estarão corretas respostas como ‘hotel’, ‘pastel’).
pente = quente, dente
balão
café
rato
bola
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
S8 – Exclusão
Palavras-alvo “Se eu tirar ‘so’ de socorro fica? (corro)”
“Se eu tirar ‘be’ de cabelo fica? (calo)”
Exemplos:
socorro = corro
cabelo = calo
***
“ci” de cipó
“pi” de piolho
“es” de escola
“té” de pateta
“vê” de gaveta
“lê” de pele
“to” de gasto
“cól”de caracol
S9 – Transposição
Palavras-alvo “Eu vou dizer uma palavra que não existe. Essa palavra tem dois pedaços (ou sílabas) e você
vai trocar os pedaços: diga primeiro o pedaço do fim e depois o pedaço do começo. Você vai
descobrir uma palavra que existe. Assim: darró fica? (roda). Chobí fica? (bicho).”
Aguarde a resposta da criança para ter certeza de que ela entendeu a tarefa de transposição.
Exemplos:
darró = roda
chobi = bicho
***
tapór
lhomí
cafó
valú
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
65
(F) NÍVEL DO FONEMA
F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado
Sons-alvo “Eu vou dizer um some você vai me dizer uma palavra que comece com este som.”
Observação: o som de [z] corresponde ao ‘g’ .e ao ‘j’ (gente, jóia); o som de
[f] corresponde ao ‘ch’ e ao ‘x’ (chave, xícara)
Exemplos:
[a] = amigo, agulha
[f] = feijão, família
[z]
[v]
[f]
[s]
F2 – Identificação de fonema inicial
Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (sino). Agora eu vou dizer 3
palavras. Uma delas começa com o mesmo som da
palavra ‘sino’. Descobre qual é a palavra.”
Exemplos:
sino sede – chuva – gema
bota galo – banco – pêra
urso
folha
macaco
dedo
ovo – bolo – unha
vela – figo – cola
menino – presente – salada
doce – sapo – linha
F3 – Identificação de fonema final
Desenhos Alternativas “Que desenho é este? (coelha). Eu vou dizer 3 palavras.
Uma delas termina com o mesmo som de ‘coelha’.
Descobre qual é a palavra.”
Exemplos:
coelha azeite – sorriso – farinha
chave pele – cama – lobo
lápis
tambor
piano
escada
pedra – garfo – férias
nariz – colher – manhã
criança – cidade – banheiro
cabeça – parede – morcego
F4 – Exclusão
Palavras-alvo “Se eu tirar o som [f] de ‘chama’ fica?” (ama)
“Se eu tirar o som [r]da palavra ‘barba’ fica?” (baba)
Exemplos:
som [f] de chama = ama
som [r] de barba = baba
som [r] de mar
som [f] de jaula
som [v] de vida
som [s] de pasta
som [a] de peça
som [u] de viúva
F5 – Síntese
Palavras-alvo “A palavra Eva tem estes sons: E – V – A . Eu vou dizer uns sons, e você vai descobrir que
palavra eles formam.”
Pronuncie os sons com um breve intervalo entre cada um deles. A pronúncia deve ser curta para que não
se tornem sílabas. Por exemplo, o som de [z] deve ser produzido como ‘zzz’ e não como ‘zã’
Exemplos:
E – v – a = Eva
m – e – s – a = mesa
j – a
u – v – a
a – s – a
m – a – l – a
66
F6 – Segmentação
Palavras-alvo “Agora você vai falar os sons das palavras.”
Exemplos:
vó = v – ó
lua = l – u – a
***
chá
osso
lixo
mola
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
F7 – Transposição
Palavras-alvo Este item, devido à sua complexidade, gera dificuldades tanto na aplicação quanto no entendimento da
ordem por parte da criança. Sugere-se o uso de fichas durante toda a aplicação, conforme o seguinte
procedimento:
1°) diga as palavras inventadas, deslizando o dedo sobre as fichas;
2°) diga os sons isoladamente, apontando uma ficha por vez;
3°) solicite que a criança diga os sons de trás para diante, juntando-os para formar uma palavra que
exista.
“Agora nós vamos falar de trás para diante. Eu vou dizer uma palavra esquisita como ‘amú’.
Ela tem três sons: a – m – u. Se você disser os sons de trás para diante nós vamos achar uma
palavra que existe: ‘uma’. E a palavra esquisita ‘ica’ – se dissermos os sons desta palavra de
trás para diante, que palavra formaríamos? (‘aqui’).”
Exemplos:
amú = uma
ica = aqui
***
ale (ela)
ova (avó)
ôla (alô)
ias (sai)
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
67
II PROTOCOLO DE RESPOSTAS Nome:
Escolaridade Idade: Hora Início: Hora Término: Data:
(S) NÍVEL DA SÍLABA (F) NÍVEL DO FONEMA S1 0 1 Observações *
F1 0 1 Observações
S2 0 1
F2 0 1
S3 0 1
F3 0 1
S4 0 1
0 1 F4
S5 0 1 Produção
F5 0 1
S6 0 1
F6 0 1
S7 0 1 Produção
F7 0 1
0 1 Produção S8
S9 0 1 Produção
Possibilidades Acertos
Sílaba 40 Fonema 30 Total 70
Observações Gerais
* Colocar no quadrinho o subtotal de cada tarefa
68
III QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO
NOME: Dra Sheila Andreoli Balen FUNÇÃO: Fonoaudióloga
Item Sim Não
1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?
x
2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?
X
3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?
X
4
As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?
X
5
Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara? No relatório individual está ok. No relatório do grupo não é tão visível a informação comparativa entre eles. A sugestão seria colocar uma graduação e o fonoaudiólogo poder ver os dados evolutivamente.
6 As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?
x
7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?
x
8
A disposição das faces na análise da classe está adequada? O ideal e colocar com parâmetros de maior dificuldade para menor utilizando o nível silábico como o principal parâmetro, depois o fonêmico e por fim a idade.
x
9
As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função? De grupo é necessário aperfeiçoamento, mas individual ficou bem claro.
10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?
x
11
Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Justamente a possibilidade de cadastrar via web as informações, bem como de visualização evolutiva ou não do cliente individualmente ou em relação ao grupo que pertence.
12 Cite itens a serem melhorados. Sugiro que possa ter um item que explique a codificação das caretas que poderiam estar no help, bem como um
69
tutorial, ou algo do gênero mostrando para o usuário inicial quais são as possibilidades do sistema. Poderia ser algo com as instruções passo a passo do tipo.
1. Cadastre seu cliente 2. Cadastre a instituição a que ele pertente 3. Cadastre os dados da avaliação de consciência
fonológica Ter a possibilidade de imprimir os relatórios é também interessante porque no caso evolutivo é algo que poderá
ser inclusive entregue para a criança.
NOME: Letícia Bretzke FUNÇÃO: Fonoaudióloga
Item Sim Não
1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?
x
2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?
x
3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?
x
4
As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?
5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?
x
6
As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado? Adequado com o que está sendo proposto.
X
7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?
x
8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?
x
9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?
x
10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?
x
11
Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Facilidade na análise dos dados Comparação dinâmica, boa visualização geral das informações de vários alunos ao mesmo tempo.
12 Cite itens a serem melhorados. Informações com relação ao login, informações gerais. Acesso de pessoas aos cadastros.
70
NOME: Júlia Francisco de Souza FUNÇÃO: Fonoaudióloga Item Sim Não
1 O sistema apresenta design agradável e itens de fácil compreensão?
x
2 A legibilidade do sistema (contraste de cores, letra, fundo, tamanho de fonte, etc) está adequada?
x
3 As telas de cadastramento são fáceis de manipular?
x
4
As informações apresentadas pelo sistema são consideradas consistentes de acordo com os dados fornecidos?
x
5 Os relatórios apresentados conseguem mostrar as informações necessárias de forma clara?
x
6 As características escolhidas (tamanho de olho e boca, cor, tamanho da face) demonstram o solicitado?
x
7 A disposição das faces da avaliação individual está adequada?
x
8 A disposição das faces na análise da classe está adequada?
x
9 As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam em sua função?
x
10 A tela de cadastro de registro do protocolo de respostas do CONFIAS está adequada?
x
11
Cite os pontos positivos do sistema desenvolvido. Praticidade, fácil manipulação, seguro e fácil visualização das imagens.
12
Cite itens a serem melhorados. Ao parar o mouse sobre o botão de inclusão aparecer sua função.