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7/28/2019 Universidade Anhanguera Fundamentos de Metodologia de Portugues
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA
CURSO: PEDAGOGIA
PLO 7131 MACA
ALINE BORGES RA: 343546
ELISABETE ARRUDA RA: 309488
GIULIA BAPTISTA RA: 339628
JOSIANE MIRANDA RA: 300049
ATPS - ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA DE FUNDAMENTOS EMETODOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA
PROF MA. ROSEMEIRE FARIAS
MACA/RJ
2013
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Introduo
Quando se reflete sobre os contextos sociais e as escolhas dos sujeitos, tanto nombito mais amplo dos sistemas sociais como no caso mais especfico de uma
instituio social comoa escola, est em questo no s um problema
epistemolgico que acompanha desde sempre a construo de uma interpretao
racional do comportamento social, mas tambm um problema poltico que
primordial para se pensar a reproduo e a transformao das relaes sociais, que
o entendimento da relao entre indivduo e sociedade. A autonomia do indivduo
perante a imposio de um sistema social e os limites deste para orientar a ao dos
sujeitos esto no cerne, implcita ou explicitamente, de todas as anlises sobre as
relaes sociais.
Toda organizao social humana, onde os indivduos esto no s aglomerados,
mas unidos pelo partilhamento de uma viso de mundo, controla o comportamento
das pessoas a partir de normas que conformam padres culturais. No entanto, os
indivduos no podem ser entendidos como meros reprodutores de uma lgica pr-
existentes, como receptores e transmissores automatizados de uma tradio.
Apesar e por causa da internalizaro dos ditames sociais, os indivduos agem com
relativa autonomia, j que convivem sob determinadas circunstncias sociais que
permitem tanto uma conscincia comum sobre os sentidos das aes como a
previsibilidade destas. Isso no significa uma harmonia estvel, mas sempre
negociada, pois existem contradies, desvios e diferenas sociais que marcam
indivduos e grupos e, consequentemente, diversidade nos padres culturais e nas
representaes, principalmente no caso das sociedades industrializadas.
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Sociologia e suas Contribuies para a educao
Analisar a construo do conhecimento como processo articulado aos contextos
sociais no se caracteriza como um empreendimento novo. No incio do sculo XX,
vrios estudiosos de diferentes pases interessavam-se por essa discusso. Na
Frana, Auguste Comte propunha uma histria social do conhecimento; Durkheim e
seus seguidores, principalmente Marcel Mauss, estudavam a origem social de
categorias fundamentais ou representaes coletivas; do mesmo modo,
historiadores como Marc Bloch e Lucien Febvre produziram reflexes importantes
sobre as mentalidades coletivas.
Nos Estados Unidos, Veblen tambm estava interessado na sociologia do
conhecimento, relacionando o conhecimento com os grupos sociais e instituies
especficas, afirmando que dentro de determinados grupos sociais o conhecimento
considerado verdade universal, embora qualquer um possa reconhecer que ele tem
seu carter, alcance e mtodo relacionado aos hbitos de vida do grupo. Outro pas
que se destaca nesse tipo de reflexo a Alemanha atravs de seus intelectuais
que revelavam um grande interesse pela sociologia do conhecimento, ora seguindo
as idias de Karl Marx, ora afastando-se delas. Nessa discusso, as obras de
Weber, Max Scheler e Karl Mannheim se destacam. Argumentava-se que as idias
so socialmente situadas e formadas por vises do mundo ou estilos de
pensamento. Esses estilos de pensamento eram associados a perodos, a naes
e, para Mannheim, a geraes e classes sociais. Foi esse grupo de intelectuais
que batizou as reflexes em que investiam como sociologia do conhecimento,
expresso que causava impacto negativo, por representar um questionamento da
verdade cientfica ao propor a sua relativizao.
Aps longo perodo de descaso com a temtica da sociologia do conhecimento,
aparecendo apenas um ou outro trabalho produzido esporadicamente, esta ganha
nova fora a partir da dcada de 1960 com os estudos de Lvi-Strauss, na
antropologia, de Thomas Kuhn, na histria da cincia, e de Michel Foucault, na
filosofia.
Entre os socilogos da atualidade, como Norbert Elias, Jurgen Habermas e,principalmente, Pierre Bourdieu, o tema do conhecimento configurou-se como
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objeto de estudo com ateno especial. No entanto, h que se destacar que a
continuidade e retomada, agora com maior nfase, do debate sobre conhecimento e
interesse permanente, apresentando porm diferenas relevantes das perspectivas
anteriores caracterizando-se essas diferenas em funo de trs aspectos
principais: 1) a discusso sobre o conhecimento deixou de enfatizar a aquisio e
transmisso para centrar-se no processo de sua construo e produo,
discusso.
Que se articula com uma posio ps-estruturalista ou ps-moderna na sociologia e
em outras disciplinas; 2) o foco da discusso se centra nos aspectos micro-sociais,
na vida intelectual cotidiana dos pequenos grupos entendidos como espaos em que
se d o processo real de construo e difuso dos saberes; 3) ligada a essaperspectiva enfatiza-se a vinculao do processo de construo do conhecimento
com o gnero e os espaos geogrficos, em detrimento das vinculaes de classes
sociais que predominavam nos estudos anteriores.
Uma anlise social do conhecimento, por sua vez, precisa ser vista tambm a partir
de suas vinculaes sociais. Portanto, as tendncias e perspectivas indicadas acima
esto diretamente relacionadas com as novas configuraes sociais mundiais em
que a relao entre indivduo e sociedade, agente e estrutura, passa a ser revistaem funo das novas relaes entre o local e o global, marcadas por novas formas
de comunicao e interao social, entre outros aspectos. nessa direco que
procedemos anlise a seguir, compreendendo-a como situada a partir de
referncias construdas e legitimadas socialmente. A sociologia da educao, apesar
da sua origem recente, conhece um notvel desenvolvimento quantitativo e
qualitativo. Precisa lidar no seu interior com um processo de desenvolvimento e
diversificao de tratamento de seu objeto emp-rico, os sistemas de ensino emgeral, e com uma gama infindvel de opes tericas e metodolgicas para a sua
investigao. Essa disciplina, em consonncia com o que apresenta a cincia da
qual se originou, divide-se em diversas correntes tericas, que se refletem, por sua
vez, nas diversidades de temas e enfoques utilizados nos estudos e pesquisas que
definem o campo de estudo. Apesar de, em linhas gerais, os elementos tericos
fazerem parte do acervo de autores que formulam crticas perspectiva modernista
de abordagem da sociedade, diferenas significativas podem ser percebidas entre
eles. Ainda segundo Giroux, destaca-se, nesse sentido, a existncia de duas
posies principais: de um lado, o ps-modernismo se apresenta como uma rejeio
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s grandes narrativas, as filosofias metafsicas e a qualquer forma de pensamento
totalizante; de outro, afirma-se como uma mudana de poca que nos chama a
ateno para a transformao dos espaos sociais e para a criao de novas
formaes sociais, propondo Ferreira: Sociologia da Educao
118a construo de mapas cognitivos para tratar as grandes narrativas.
No campo da sociologia da educao, como que essas novas reflexes e cr-
ticas tm sido incorporadas?
As crticas fundamentais se dirigem, principalmente, para as elaboraes formuladas
pelas teorias da reproduo, que determinaram a produo terica na rea durante
a dcada de 1970. A crtica feita ao reprodutivismo destacava o carter mecanicista
com que eram tratadas as relaes sociais e as funes sociais da escola,entendidas como simples instrumento de reproduo da dominao de classes e/ou
de qualificao da mo-de-obra em funo das necessidades da economia
capitalista. Este argumento, a nosso ver, faz uma caricatura economicista do
enfoque da reproduo social, que deu, e continua a dar, grandes contribuies para
a sociologia da educao. Apesar da legitimidade da expressosociologia da
educao como mbito especfico de pesquisa, rea de estudos e disciplina nos
currculos do ensino superior ena ps-graduao no Brasil, preciso reiterar a importncia da perspectiva
sociolgica inaugurada por Florestan Fernandes no Brasil, nos anos 1950, quando
afirmava: A Sociologia divide-se em vrias disciplinas, que estudam a ordem
existente nas relaes dos fenmenos sociais de diversos pontos de vista
irredutveis, mas complementares e convergentes. Contudo, nada
se disse (at aqui) sobre as chamadas sociologias especiais.
No Brasil, o nascimento da reflexo sociolgica sobre a educao foi amplamenteancorado na perspectiva de Durkheim, sistematizada por Fernando de Azevedo, em
seus trabalhos dos anos de 1940 (Azevedo,1940; 1964) (4). Azevedo voltou-se para
as aplicaes do estudo da sociologia na busca de novos rumos educacionais para
a sociedade brasileira em processo de transformao.
O desenvolvimento desse tipo de investigao o estudo das demandas e
expectativas de escolaridade de grupos populares em suas formas de ao coletiva
buscou, tambm, ferramentas tericas e modos de compreenso desses
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conflitosno interior das categorias analticas da sociologia dos movimentos sociais
que se expande no Brasil a partir do final dos anos
70 (12).A formao de novos atores e lutas sociais a partir da demanda pelo direito
escola, a fragilidade de sua organizao, as formas de interveno, as relaes
difceis dessas populaes com o sistema educativo
e a distncia da instituio em relao ao universo de interesses dos setores
populares constituram um campo de reflexo que explicitou a importncia analtica
da escola a partir de suas bordas ou franjas, enfim,das situaes menos visveis: o
bairro, as relaes de vizinhana e as expectativas
familiares (Avancine, 1990; Ghanem Junior, 1992) (13). A investigao das formas e
da capacidade de ao coletiva dos grupos sociais em torno da demanda educativaapontou, ao mesmo tempo, os desencontros entre esses anseios e a sua precria
realizao, circunscrevendo com os marcos da desigualdade social uma conquista
que virtualmente exprimia uma concepo
moderna e democrtica de direitos.
Por tanto assim como toda cincia, a sociologia pretende explicar a totalidade do
seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa no seja objetivamente alcanvel, tarefa da sociologia transformar as malhas da rede com a qual ela capta a
realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razo, o conhecimento
sociolgico, atravs dos seus conceitos, teorias e mtodos, pode constituir para as
pessoas um excelente instrumento de compreenso das situaes com que se
defrontam na vida cotidiana, das suas mltiplas relaes sociais e,
consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observaes do que repetitivo nasrelaes sociais para da formular generalizaes tericas; e tambm se interessa
por eventos nicos sujeitos inferncia sociolgica (como, por exemplo, o
surgimento do capitalismo ou a gnese do Estado Moderno), procurando explic-los
no seu significado e importncia singulares).
Ensino, Cultura e Sociedade
Sociedade, diversidade cultural e relativismo moral a vida humana convivncia,
um "conviver". Se uma sociedade sem indivduos e relaes interindividuais uma
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Modernohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Moderno7/28/2019 Universidade Anhanguera Fundamentos de Metodologia de Portugues
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fico o mesmo poderemos dizer do indivduo humano isolado. Robinson
Cruso, perdido numa ilha deserta, devido a um naufrgio, manifesta no seu
comportamento a presena de tcnicas, atitudes, habilidades e crenas que
aprendeu na sua convivncia social, isto , fisicamente separado de qualquer
sociedade continua a "conviver" com ela desejando regressar ao convvio
efectivo. Embora no devamos considerar o ser humano como o simples resultado
da educao e da socializao, inegvel que, por definio, o homem um ser a
educar, a introduzir num determinado contexto cultural. "Educar" um termo que
vem do latim e-duce que significa conduzir para fora de, fazer sair de ... A bagagem
biolgica que herdmos ao nascer, o nosso equipamento natural ou biolgico
insuficiente para que nos tornemos seres aptos a desempenhos eatitudes especificamente humanos.
A cultura o conjunto de
valores, normas, ideias,crenas,conhecimentos, instrumentos tcnicos, instituies,
produes artsticas, costumes, etc., que os homens, vivendo numa sociedade
determinada e em relao ou no com outras, criaram ao longo da histria. no
seio de uma dada cultura que nos formamos como homens participando e
assimilando diversos contedos culturais que condicionaro a nossa forma deviver. Por outro lado, , normalmente, no interior da cultura que nos formou que
contribumos para o seu desenvolvimento e modificao, dado que o indivduo
humano simultaneamente capacidade de assimilao ("filho do seu tempo") e
criatividade. A cultura no algo esttico: os contedos culturais acima referidos so
o fruto de um "cultivo" levado a cabo por indivduos que no se limitam a receber o
que lhes dado pela sociedade, mas tambm possuem a capacidade de dar.
A cultura ser assim a atividade formativa do ser humano, o exerccio eaperfeioamento de faculdades humanas. Permite a aquisio de conhecimentos e
capacidades que permitem a compreenso de certas formas de agir, sentir e
pensar. Torna possvel a integrao social, a construo de uma personalidade
prpria, o respeito por outras culturas, a contestao de aspectos daquela em que
fomos educados, etc.
1.Diversidade cultural, etnocentrismo e relativismo
norma socialmente reconhecida entre ns que devemos cuidar dos nossos pais e
de familiares quando atingem uma idade avanada; os Esquims deixam-nos morrer
de fome e de frio Nessas mesmas condies. Algumas culturas permitem prticas
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homossexuais enquanto outras as condenam (pena de morte na
Arbia Saudita). Em vrios pases muulmanos a poligamia uma prtica
normal, ao passo que nas sociedades crists ela vista como imoral e ilegal.
Certas tribos da Nova Guin consideram que roubar moralmente correto; a maior
parte das sociedades condena esse ato. O infanticdio moralmente repelente para
a maior parte das culturas, mas algumas ainda o praticam. Em certos pases a pena
de morte vigora, ao passo que noutras foi abolida; algumas tribos do
deserto consideravam um dever sagrado matar aps terrveis torturas um membro
qualquer da tribo a que pertenciam os assassinos de um dos seus.
Centenas de pginas seriam insuficientes para documentarmos a relatividade dos
padres culturais, a grande diversidade de normas e prticas culturais que existematualmente e tambm as que existiram.
At h bem pouco tempo muitas culturas e sociedades viviam
praticamente fechadas sobre si mesmas, desconhecendo-se mutuamente
e desenvolvendo bizarras crenas acerca das outras.
Os europeus que viajaram para as Amricas no sculo XVI acreditavam que iam
encontrar gigantes, amazonas epigmeus, a Fonte da Eterna Juventude, mulheres
cujos corpos nunca envelheciam e homens que 'viviam centenas de anos. Os ndiosamericanos foram inicialmente olhados como criaturas selvagens que tinham mais
afinidades com os animais do que com os seres humanos. Para Celso, nunca l
tendo ido, descreveu o continente norte-americano povoado por criaturas que eram
meio homens meio bestas. Julgava-se que os ndios, os nativos desse continente,
eram seres sem alma nascidos espontaneamente das profundezas da terra. O bispo
de Santa Marta, na Colmbia, descrevia os indgenas como homens selvagens das
florestas e no homens dotados de uma alma racional.
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Concluso
A unio entre ensino e pesquisa foi bastante inovadora e contribuiu para melhorar o
ensino da disciplina Sociologia da Educao. Destacamos tambm a importncia
desse projeto pela experincia de acompanhar de perto as rotinas da prtica
educativa do ensino superior, a prtica de pensar e elaborar planos de aula, a
associao entre a teoria e a prtica do professor. Alm disso, a vivncia de
participar de uma pesquisa, desde a leitura de textos que
fundamentam a temtica em estudo, a elaborao dos instrumentos de coleta de
dados da pesquisa, na aplicao, na organizao e anlise dos dados, vivenciandoos percalos e dificuldades para se produzir.
Os resultados da pesquisa evidenciam a importncia e a decorrente necessidade
indispensvel das discusses tericometodolgicas promovidas pela disciplina
Sociologia da Educao no currculo do Curso de Pedagogia com a finalidade de
condicionar a formao de profissionais da educao movidos pelo inconformismo,
pela criticidade e pelo desejo de transformao social/educacional.
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Bibliografia
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.
php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2650/712
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n7/n7a07.pdf
http://www.google.com.br/imgres
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.%20php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2650/712http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.%20php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2650/712http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n7/n7a07.pdfhttp://www.google.com.br/imgreshttp://www.ucs.br/etc/conferencias/index.%20php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2650/712http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.%20php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2650/712http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n7/n7a07.pdfhttp://www.google.com.br/imgres