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 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br  Submódulo 21.1 Estudos Especiais – Introdução Rev. N.º Motivo da Revisão Data de Aprovação pelo CA Data e Instrumento de Aprovação pela ANEEL 0 Este documento foi motivado pela criação do Opera- dor Nacional do Sistema Elétrico. 23/07/2001 25/03/2002 Resolução nº 140/02

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Submódulo 21.1

Estudos Especiais – Introdução

Rev.N.º

Motivo da Revisão Data deAprovação

pelo CA

Data e Instrumentode Aprovação pela

ANEEL

0 Este documento foi motivado pela criação do Opera-dor Nacional do Sistema Elétrico.

23/07/2001 25/03/2002Resolução nº

140/02

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1 INTRODUÇÃO E OBJETIVO .......................................................................................................3 2 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ...............................................................................................3 

3 APRESENTAÇÃO DOS SUBMÓDULOS.....................................................................................4 

3.1 ESTUDOS PRÉ-OPERACIONAIS DE INSTALAÇÕES DA REDE DE OPERAÇÃO – SUBMÓDULO 21.2........4 3.2 ESTUDOS DE COMISSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES DA REDE DE OPERAÇÃO – SUBMÓDULO 21.3...4 3.3 OTIMIZAÇÃO DE CONTROLADORES – SUBMÓDULO 21.4...............................................................4 3.4 ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE TENSÃO – SUBMÓDULO 21.5.......................................................4 3.5 ESTUDOS DE RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA – SUBMÓDULO 21.6...................................................5 3.6 ESTUDOS DE RESERVA DE POTÊNCIA OPERATIVA – SUBMÓDULO 21.7 .........................................5 3.7 CONTROLE DE C ARGA-FREQÜÊNCIA – SUBMÓDULO 21.8 ............................................................5 3.8 V ALIDAÇÃO DE MODELOS DE COMPONENTES E D ADOS PARA ESTUDOS ELÉTRICOS – SUBMÓDULO

21.9 ..............................................................................................................................................5 4 ANEXO I – MODELAGEM DE PROCESSOS ..............................................................................6

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1 INTRODUÇÃO E OBJETIVO

1.1 Estes procedimentos objetivam estabelecer os processos associados aos Estudos Especiais,mediante a definição dos seus insumos, produtos e responsabilidades do ONS e dos Agentes deGeração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres.

1.2 Caracterizam-se como Estudos Especiais aqueles que não têm caráter cíclico, emborapossam ser desenvolvidos como parte de um processo rotineiro, caso se configurem condiçõesque indiquem a sua realização. Em particular, estão incluídos entre os Estudos Especiais aquelesrelativos à Reserva de Potência Operativa que, apesar de sua característica cíclica, envolvemaspectos comerciais e acordos relativos às interligações internacionais .

1.3 Os procedimentos de Estudos Especiais envolvem ações que se iniciam na Área de Administração dos Serviços de Transmissão, permeando toda a cadeia de Planejamento e

Programação da Operação e de Operação sob responsabilidade do ONS. Portanto, faz-senecessário normatizar o envolvimento do ONS e dos demais Agentes com os Estudos Especiais,sob a ótica do novo modelo do Setor Elétrico Brasileiro.

1.4 Os procedimentos de Estudos Especiais interagem com os seguintes processos: Padrões deDesempenho da Rede Básica (módulo 2), Conexão e Acesso à Rede Básica (módulo 3), Ampliações e Reforços na Rede Básica (módulo 4), Planejamento e Programação da Operação(módulos 6, 7 e 8), Operação (módulo 10), Proteção e Controle (módulo 11), Requisitos deInformações aos Agentes (módulo 17), Modelos Computacionais (módulo 18), Análise deOcorrências e Perturbações (módulo 22), Critérios e Procedimentos de Estudos (módulo 23).

1.5 Os processos característicos dos Estudos Especiais estão conceituados no item 3 destesubmódulo e seu detalhamento encontra-se nos Submódulos 21.2 a 21.9. Tais processos são osseguintes:

(a) Estudos Pré-operacionais de Instalações da Rede de Operação - Submódulo 21.2;

(b) Estudos de Comissionamento de Instalações da Rede de Operação– Submódulo 21.3

(c) Otimização de Controladores – Submódulo 21.4;

(d) Estudos de Estabilidade de Tensão – Submódulo 21.5;

(e) Estudos de Recomposição do Sistema – Submódulo 21.6;

(f) Estudos de Reserva de Potência Operativa – Submódulo 21.7;

(g) Controle Carga-Freqüência – Submódulo 21.8;

(h) Validação de Modelos de Componentes e Dados para Estudos Elétricos – Submódulo21.9;

1.6 Os processos indicados no item 1.5 e conceituados no item 3 , possuem relações com outrosprocessos identificados e descritos em outros módulos, de forma a permitir sua execuçãocoordenada.

2 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

2.1 Não se aplica.

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3 APRESENTAÇÃO DOS SUBMÓDULOS

3.1 Estudos Pré-Operacionais de Instalações da Rede de Operação– Submódulo 21.2

3.1.1 Este processo corresponde ao estabelecimento das relações entre os Agentes e o ONSdurante os estudos necessários para a inserção de uma nova instalação na Rede de Operação.Estes estudos compreendem todas as análises de regime permanente, transitórioseletromagnéticos, transitórios eletromecânicos e demais análises necessárias para respaldar operíodo inicial de operação dessa nova instalação. Resultam, também, deste processo, asdiretrizes para confecção das Instruções de Operação contemplando a nova instalação.

3.2 Estudos de Comissionamento de Instalações da Rede de Operação – Submódulo 21.3

3.2.1 Este processo corresponde ao estabelecimento das relações entre os Agentes e o ONS

durante o comissionamento de uma nova instalação na Rede de Operação, no que se refere aosestudos elétricos necessários para respaldar a operação durante o período de ensaios e ao seuacompanhamento, não interferindo ou substituindo, em sua essência, quaisquer processosrelacionados ao comissionamento, estabelecidos entre o Agente e seus fornecedores. Os estudosvisam estabelecer as condições operativas para realização dos ensaios de forma a assegurar aqualidade do atendimento, a confiabilidade e segurança da operação da Rede de Operação ecompreendem todas as análises de regime permanente, transitórios eletromagnéticos, transitórioseletromecânicos e outras que se fizerem necessárias para estabelecer as condições de operaçãoseguras durante os ensaios de comissionamento. Este processo estabelece as diretrizes paraelaboração das Mensagens Operativas a serem observadas durante a preparação e realizaçãodos ensaios, como também prevê procedimentos de acompanhamento do comissionamentoquando da realização de ensaios com repercussão sistêmica, ou que sejam importantes paraaferição e identificação de parâmetros e modelos de representação de componentes utilizados nassimulações do desempenho elétrico do sistema.

3.3 Otimização de Controladores – Submódulo 21.4

3.3.1 O objetivo do processo de Otimização de Controladores é avaliar a necessidade dereajustes nos controladores automáticos associados aos equipamentos do sistema elétrico, assimcomo definir a necessidade de novos controladores no sentido de garantir um desempenhoadequado e otimizado da rede, permitindo, conseqüentemente, ampliar o seu grau de utilização. Oprocesso poderá também apontar a conveniência de modernização de equipamentos de controleque apresentem baixo desempenho.

3.3.2 O presente processo considera as atividades de implantação, parametrização e gerênciados controladores sistêmicos voltados para funções de controle de excitação e velocidade demáquinas rotativas, controles de sistemas de transmissão em corrente contínua e estaçõesconversoras de freqüência, compensadores estáticos de reativos, compensadores sériecontroláveis e demais elementos de redes de transmissão CA flexíveis (FACTS), cujos controles

tenham repercussão sistêmica.

3.4 Estudos de Estabilidade de Tensão – Submódulo 21.5

3.4.1 Este processo tem por objetivo estabelecer as diretrizes básicas para um estudo completoda estabilidade de tensão na Rede de Operação do ONS, visando determinar as condiçõesoperativas limites, como níveis de carregamento e intercâmbios, e identificar quais áreas são maissuscetíveis a este fenômeno e necessitando de medidas preventivas e/ou corretivas.

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3.5 Estudos de Recomposição do Sistema – Submódulo 21.6

3.5.1 Este processo visa estabelecer as relações entre os Agentes e o ONS durante estudos derecomposição do sistema.

3.5.2 Este processo estrutura-se em três partes:

(a) A filosofia básica do processo de recomposição e as suas diretrizes gerais;

(b) Os fundamentos necessários para que a filosofia básica seja aplicada com sucesso;

(c) Os procedimentos de recomposição, através de uma precisa descrição de suas etapasnas diversas áreas envolvidas.

3.5.3 Os estudos de recomposição têm grande repercussão sobre os Agentes e devem estarsempre sendo atualizados para levar em conta os seguintes aspectos:

(a) Acompanhamento do equilíbrio entre carga e geração das áreas de auto-restabelecimento

das usinas que fazem parte da malha principal do sistema interligado;(b) Acompanhamento da entrada em operação de novos equipamentos ou instalações, inclu-

indo recapacitações, que interfiram no processo de recomposição;

(c) Revisão dos procedimentos operacionais em função dos estudos do ONS ou dos Agentes,bem como de ampliações na Rede de Operação.

3.5.4 Estes estudos exigem um grande número de análises, sendo necessária a utilização depraticamente todas as ferramentas de simulação de sistemas elétricos de potência disponíveispara estudos de regime permanente, transitórios eletromecânicos e transitórios eletromagnéticos.

3.6 Estudos de Reserva de Potência Operativa – Submódulo 21.7

3.6.1 Este processo tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a quantificação e alocação da

Reserva de Potência Operativa do Sistema Elétrico Brasileiro.

3.7 Controle de Carga-Freqüência – Submódulo 21.8

3.7.1 Este processo corresponde às análises para a avaliação do desempenho e identificação dasmelhores estratégias de Controle Carga-Freqüência, quando de alterações de topologia da Redede Operação.

3.8 Validação de Modelos de Componentes e Dados para Estudos Elétricos – Submódulo21.9

3.8.1 Este processo corresponde ao estabelecimento dos procedimentos para validação,uniformização do tratamento, organização e atualização dos modelos de componentes e dadospertinentes às atividades de estudos elétricos, envolvendo bancos de dados utilizados pelos

Modelos Computacionais para posterior armazenamento na Base de Dados do ONS.

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4 ANEXO I – MODELAGEM DE PROCESSOS

4.1 A modelagem de processos possibilita a descrição detalhada das atividades realizadas em umdado ambiente empresarial, não apenas no que se refere ao fluxo de ocorrência dessas atividadescomo, também, das suas características particulares. Nesse sentido, determinada atividade podeser descrita, por exemplo, pelos tempos a ela associados, pelos seus custos e sua freqüência deocorrência. Além disso, pode-se relacionar a ela todos os insumos necessários à sua efetivaçãocomo, por exemplo, os sistemas informacionais utilizados, os softwares, os documentos que ser-vem de entrada ou de saída dessa atividade, entre outros.

4.2 Nos submódulos integrantes dos Estudos Especiais encontram-se os Diagramas de Função.Este modelo representa o que se faz, pois descreve uma função com foco nas informações e da-dos de entrada e saída necessários para sua realização, sempre relacionados aos responsáveispor seu fornecimento ou recebimento. Pode também agregar informações sobre documentos e fer-ramentas de apoio à execução da função.

4.3 Sua utilidade no ONS tem sido facilitar o entendimento dos Procedimentos de Rede, pois re-sume importantes características desta documentação, como as responsabilidades do ONS e dos Agentes no fornecimento e recebimento de informações.

4.4 Para a realização desta modelagem no ONS, é utilizada a ferramenta de modelagem de pro-cessos de negócios ARIS Toolset, desenvolvido pela IDS Scheer, Inc..

4.5 Para o melhor entendimento dos diagramas, são apresentados, a seguir, os objetos utilizadosnesses diagramas e uma breve explicação sobre seus significados.

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ANEXO I

FunçãoRepresenta uma atividade (neste caso com alto nível de agregação). A

denominação da função será associada ao objeto.

Unidade OrganizacionalPode representar um Agente do setor, todo o ONS ou uma unidade ope-racional / organizacional do ONS. A denominação da unidade será asso-

ciada ao objeto.

Informações de Entrada e/ou SaídaEntende-se por informações de entrada e / ou saída um conjunto de da-

dos relativos a um tema bem definido. Este conjunto de dados pode es-tar contido em um documento em papel, uma base de dados e uma fita

magnética, por exemplo.Documento

Existem duas possibilidades de associação de entrada de um documentoem uma função. Na primeira o documento "carrega" uma ou mais infor-mações (ver item anterior). Na segunda, o documento contém os proce-dimentos explicativos para a execução da função ou as normas e instru-

ções associadas.Sistema Aplicativo

Representa a existência de um software para auxílio na realização dafunção associada ou para a coleta automática de dados dos equipamen-

tos e sistemas. A denominação do sistema será associada ao objeto.Base de Dados / Arquivo

É um tipo específico de repositório de informações, indicando que a mí-dia é magnética. A denominação da base será associada ao objeto.

Fita Magnética Representam gravações de conversas realizadas nos Centros de Opera-

ção durante a Operação em Tempo Real. A denominação da fita seráassociada ao objeto.

Mídia Mídia utilizada para o armazenamento e transporte de dados e informa-ções, que ainda não possui formato definido ou o mesmo é realizado de

forma variada ao longo do tempo.

Função

Unidade

Organizacional

Informaçõesde Entradae /ou Saída

Documento

Sistema Aplicativo

Base de Dados / Arquivo

FitaMagnética

Mídia