Sgc Enem 2015 Extensivo Filosofia 05

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    Ética Do ser ao que deve-ser

    A característica específica do homem em comparação com os outros animais é

    que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto ede outras qualidades morais.

    ARISTÓTELES. Política, p. 15. 

    O ser humano age no mundo de acordo com valores.

    Desse modo, as ações que se realizam podem serhierarquizadas de acordo com as noções de bem e de

     justo compartilhadas por um grupo de pessoas, em um

    determinado momento.

    O homem é um ser moral, capaz de  avaliar sua

    conduta a partir de valores morais.

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    Distinção entre Moral e Ética

    Moraldo latim mos mor-, “costumes”. Refere-se ao conjuntode normas que orientam o comportamento humanotendo como base os valores próprios a uma dadacomunidade ou cultura.

    Ética

    do grego ethikos, “modo  de ser”,  “comportamento”,   e se aplica à disciplina filosófica que investiga os diversossistemas morais elaborados pelos homens, buscandocompreender a fundamentação das normas e proibições(interdições) próprias a cada um e explicitar seuspressupostos, ou seja, as concepções sobre o ser humano ea existência humana que os sustentam.

    Une o saber ao fazer, aplicando o conhecimento sobreo ser para construir aquilo que deve ser. 

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    Moral e Direito

    Aspectos comuns entre as normas morais e jurídicas:• apresentam-se como imperativos, ou seja, normas que devemser seguidas por todos• buscam propor, através de normas, uma melhor convivênciaentre os indivíduos

    • orientam-se pelos valores culturais próprios de umadeterminada sociedade• têm um caráter histórico, isto é, mudam de acordo com astransformações histórico- sociais

    Se a moral é o conjunto de normas de conduta de uma sociedade, qual

    (is) a (s) semelhança (s) e a(s) diferença(s) entre normas morais e

    normas jurídicas?

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    Diferenças entre Moral e Direito

    • as normas morais são cumpridas a partir da convicção pessoal de cadaindivíduo, enquanto as normas jurídicas devem ser cumpridas sob pena depunição do Estado em caso de desobediência•  a punição, no campo do direito, está prevista na legislação, ao passo que, nocampo da moral, a sanção eventual pode variar bastante, pois dependefundamentalmente da consciência moral do sujeito que infringe a norma•  a esfera da moral é mais ampla, atingindo diversos aspectos da vida humana,enquanto a esfera do direito se restringe a questões específicas nascidas dainterferência de condutas sociais. O direito costuma ser regido pelo seguinte

    princípio: tudo é permitido que se faça, exceto aquilo que a lei expressamenteproíbe• a moral não se traduz em um código formal, enquanto o direito sim•  o direito mantém uma relação estreita com o Estado, enquanto a moral nãoapresenta essa vinculação.

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    Maior diferença entre Moral e Direito é o princípio da

    COERCIBILIDADE DA NORMA JURÍDICA

    conta com a força e a repressão potencial do Estado (através daação da Justiça e da polícia) para ser obedecida pelas pessoas. Jáa norma moral não é sustentada pela coerção do Estado, isso

    implica que ela depende, de certo modo, da aceitação de cadaindivíduo para ser cumprida.Por isso, a norma moral costuma ser vinculada, por algunsfilósofos, à idéia de liberdade. 

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    Moral e Liberdade

     Além da consciência lógica, o ser humano possui também consciência moral 

    faculdade de observar a própria conduta eformular  juízos sobre os atos passados, presentes  e as intenções futuras. E depois de

     julgar, o homem  tem condições de escolher,dentre as circunstâncias  possíveis, seu próprio

    caminho na vida.

     A essa possibilidade que o homem tem de construir sua maneira de ser e sua

    história chamamosliberdade 

    decidir entre o bem e o mal (consciência

    moral) = escolher.

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    Virtude  Liberdade com Responsabilidade

    Virtude do latim virtus, “força  ou qualidadeessencial”, e significa, no contexto da moral,a qualidade ou a ação que dignifica o

    homem.Entre outros significados, prática constantedo bem, correspondendo ao uso daliberdade com responsabilidade moral.Assim, são consideradas virtudes a polidez, a

    fidelidade, a prudência, a justiça, a coragem,a generosidade etc.

    Virtude Vício prática do mal, correspondendo aouso da liberdade sem responsabilidade

    moral 

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    Liberdade X DeterminismoSomos realmente livres para decidir? Que liberdade é

    essa? Há três respostas possíveis:

    A ênfase no determinismo

    A ênfase na liberdade

    A dialética entre liberdade e determinismo

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    A liberdade não existe, pois o homem é sempre

    determinado, seja por sua natureza biológica

    (necessidades e instintos), seja por sua natureza

    histórico-social (leis, normas, costumes). Ou seja,as ações individuais seriam causadas e

    determinadas por fatores naturais ou

    constrangimentos sociais, e a liberdade seria

    apenas uma ilusão. Essa concepção encontra-sepresente no pensamento de filósofos materialistas

    do século XVIII, tais como os franceses Helvetius 

    (1715-1771) e Holbach (1723-1789). 

    A ênfase no determinismo

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    O homem é sempre livre. Embora os defensores dessaposição admitam a existência das determinações de origemexterna, sociais, e as de origem interna, tais como desejos,

    impulsos etc., sustentam a tese de que o indivíduo possuiuma liberdade moral que está acima dessas determinações.Ou seja, apesar de todos os fatores sociais e subjetivos queatuam sobre cada indivíduo, ele sempre possui uma

    possibilidade de escolha e pode agir livremente a partir desua autodeterminação. A maior expressão dessa concepçãofilosófica acerca da liberdade.É encontrada no pensamento de Jean-Paul Sartre, que

    afirmou que “o homem está condenado a ser livre”.

    A ênfase na liberdade

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    O homem é determinado e livre ao mesmo tempo. Determinismo eliberdade não se excluem, mas se complementam.Nessa perspectiva, não faz sentido pensar em uma liberdade absoluta

    nem em uma negação absoluta da liberdade. A liberdade é sempreuma liberdade concreta, situada no interior de um conjunto decondições objetivas de vida. Embora a nossa liberdade seja restringidapor fatores objetivos que cercam a nossa existência concreta,podemos sempre atuar no sentido de alargar as possibilidades dessaliberdade, e isso será tanto mais eficiente quanto maior for a nossaconsciência a respeito desses fatores. Essa concepção é encontradanos pensamentos de Espinosa, Hegel e Marx. Embora haja muitasdiferenças entre eles, o ponto em comum é a ideia de que a liberdade

    é a compreensão da necessidade (dos determinismos).

    A dialética entre liberdade e determinismo

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