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Rock Mechanics for Natural Resources and Infrastructure SBMR 2014 ISRM Specialized Conference 09-13 September, Goiania, Brazil © CBMR/ABMS and ISRM, 2014 SBMR 2014 Caracterização do Maciço Rochoso onde será Assente os Pilones da Ponte Estaiada da Linha 4 do Metrô Rio José Tavares Araruna Júnior Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] Patrício José Moreira Pires Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil, [email protected] Carla Caroline Allessi Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] Camyla Margarete Magalhães de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] RESUMO: O presente trabalho apresenta e discute os resultados da campanha de investigação geofísica realizada na área que compõe a Linha 4 do Metrô da Cidade do Rio de Janeiro. O levantamento foi realizado próximo ao emboque do túnel na Barrinha, na Estrada da Barra da Tijuca entre as Pontes Nova e Velha, e almejou a verificar a integridade do maciço rochoso onde serão apoiados os elementos de fundação do pilone da ponte que ligará o emboque do túnel a estação do metrô do Jardim Oceânico. O levantamento geofísico foi executado empregando um radar de penetração (gpr) da marca Malå Geoscience, modelo Ramac, acoplado a uma antena todo terreno (RTA’s) de 100MHz de frequência central. A fim de auxiliar a interpretação dos levantamentos geofísicos, foi elaborado um modelo geológico, através do pacote computacional RockWorks15, com base nos dados constantes nos boletins de 14 sondagens. Os resultados da investigação geofísica realizada na área onde será locada a fundação do pilone da ponte sobre o canal da Barra, empregando uma antena de 100MHz de frequência central e em profundidades de até 13m, apresentaram regiões com blocos de rocha imersos na massa de solo. Constatou-se ainda a presença de juntas de alívio. Verificou-se também que as faces dessas juntas não apresentam intemperização. PALAVRAS-CHAVE: geofísica, modelagem geológica, integridade de maciço rochoso. 1 INTRODUÇÃO O Metrô do Rio Janeiro está a expandir a sua malha viária no intuito de interligar a Zona Sul a Barra da Tijuca. O trajeto, com 16km de extensão, conectará a Estação General Osório localizada em Ipanema à Estação Jardim Oceânico, a primeira localizada na Barra da Tijuca e na Zona Oeste da Cidade, passando pelos Bairros Leblon, Gávea e São Conrado. As obras tiveram início em março de 2010 e incluem um túnel de 5km de extensão entre São Conrado e o Jardim Oceânico na Barra da Tijuca. A ligação entre o emboque deste túnel com a Estação Jardim Oceânico dar-se-á por intermédio de uma ponte estaiada cujo pilone será engastado em um maciço gnáissico. A Figura 1 apresenta a concepção artística da ponte que cruzará a Lagoa da Tijuca. O presente trabalho apresenta e discute os resultados da campanha de investigação geofísica realizada próxima ao emboque do túnel na Barrinha, na Estrada da Barra da Tijuca entre as Pontes Nova e Velha. O levantamento almejou a verificar a integridade do maciço rochoso onde serão apoiados os elementos de fundação do pilone da ponte.

SBMR 2014 © CBMR/ABMS and ISRM, 2014 Caracterização do ... · Tijuca e na Zona Oeste da Cidade, passando ... fundamentado na propagação e reflexão de ondas ... que a Figura

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Rock Mechanics for Natural Resources and Infrastructure

SBMR 2014 – ISRM Specialized Conference 09-13 September, Goiania, Brazil

© CBMR/ABMS and ISRM, 2014

SBMR 2014

Caracterização do Maciço Rochoso onde será Assente os Pilones

da Ponte Estaiada da Linha 4 do Metrô Rio

José Tavares Araruna Júnior

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected]

Patrício José Moreira Pires

Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil, [email protected]

Carla Caroline Allessi

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected]

Camyla Margarete Magalhães de Oliveira

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, [email protected]

RESUMO: O presente trabalho apresenta e discute os resultados da campanha de investigação

geofísica realizada na área que compõe a Linha 4 do Metrô da Cidade do Rio de Janeiro. O

levantamento foi realizado próximo ao emboque do túnel na Barrinha, na Estrada da Barra da

Tijuca entre as Pontes Nova e Velha, e almejou a verificar a integridade do maciço rochoso onde

serão apoiados os elementos de fundação do pilone da ponte que ligará o emboque do túnel a

estação do metrô do Jardim Oceânico. O levantamento geofísico foi executado empregando um

radar de penetração (gpr) da marca Malå Geoscience, modelo Ramac, acoplado a uma antena todo

terreno (RTA’s) de 100MHz de frequência central. A fim de auxiliar a interpretação dos

levantamentos geofísicos, foi elaborado um modelo geológico, através do pacote computacional

RockWorks15, com base nos dados constantes nos boletins de 14 sondagens. Os resultados da

investigação geofísica realizada na área onde será locada a fundação do pilone da ponte sobre o

canal da Barra, empregando uma antena de 100MHz de frequência central e em profundidades de

até 13m, apresentaram regiões com blocos de rocha imersos na massa de solo. Constatou-se ainda a

presença de juntas de alívio. Verificou-se também que as faces dessas juntas não apresentam

intemperização.

PALAVRAS-CHAVE: geofísica, modelagem geológica, integridade de maciço rochoso.

1 INTRODUÇÃO

O Metrô do Rio Janeiro está a expandir a sua

malha viária no intuito de interligar a Zona Sul

a Barra da Tijuca. O trajeto, com 16km de

extensão, conectará a Estação General Osório

localizada em Ipanema à Estação Jardim

Oceânico, a primeira localizada na Barra da

Tijuca e na Zona Oeste da Cidade, passando

pelos Bairros Leblon, Gávea e São Conrado.

As obras tiveram início em março de 2010 e

incluem um túnel de 5km de extensão entre São

Conrado e o Jardim Oceânico na Barra da

Tijuca. A ligação entre o emboque deste túnel

com a Estação Jardim Oceânico dar-se-á por

intermédio de uma ponte estaiada cujo pilone

será engastado em um maciço gnáissico. A

Figura 1 apresenta a concepção artística da

ponte que cruzará a Lagoa da Tijuca.

O presente trabalho apresenta e discute os

resultados da campanha de investigação

geofísica realizada próxima ao emboque do

túnel na Barrinha, na Estrada da Barra da Tijuca

entre as Pontes Nova e Velha. O levantamento

almejou a verificar a integridade do maciço

rochoso onde serão apoiados os elementos de

fundação do pilone da ponte.

SBMR 2014

Figura 1. Concepção artística da ponte estaiada

O levantamento geofísico foi executado

empregando um radar de penetração (gpr) e a

fim de auxiliar a interpretação dos

levantamentos geofísicos, foi elaborado um

modelo geológico com base nos dados

constantes nos boletins das sondagens

realizadas no entorno.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O radar de penetração (gpr) é um método

geofísico que sofreu um crescente

desenvolvimento de teoria, técnica e aplicações

nas últimas duas décadas (Jol, 2009). O gpr é

um método geofísico não destrutivo que é

fundamentado na propagação e reflexão de

ondas eletromagnéticas (Annan, 1996).

As sondagens geofísicas são realizadas

através da movimentação das antenas

transmissoras e receptoras ao longo de um perfil

a ser analisado (Annan, 2003). A antena

transmissora emite pulsos eletromagnéticos na

superfície e a antena receptora registra os sinais

refletidos na interface entre os diferentes

materiais que apresentam propriedades

eletromagnéticas distintas (i.e., permissividade

dielétrica, condutividade elétrica e

permeabilidade magnética).

Através dos dados coletados podem-se

deduzir informações importantes do subsolo,

incluindo a presença de estruturas enterradas

(e.g., tubulações e elementos de fundação),

determinação do nível de água; delimitação de

camadas estratigráficas, profundidade e

integridade de maciços rochosos (Pires e

Araruna Jr., 2011; Araruna Jr. et al., 2007;

Souza et al., 2006a; Souza et al., 2006b e

Araruna Jr. et al., 2002).

A escolha da antena varia de acordo com a

profundidade a ser analisada sendo que quanto

maior a frequência da antena menor será a

penetração do sinal no meio poroso ou

fraturado.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Modelagem Geológica

A modelagem geológica foi realizada através do

emprego do pacote computacional RockWorks

versão 15. Empregou-se a Inverso da distância

para interpolar os resultados contidos em 14

boletins de sondagem (i.e., 4 sondagens

rotativas e 10 sondagens mistas) realizadas no

entorno onde será construído o pilone da ponte

estaiada.

3.2 Levantamento Geofísico

O levantamento geofísico foi executado

empregando um radar de penetração (gpr) da

marca Malå Geoscience, modelo Ramac. O

equipamento, visto na Figura 2, consiste de uma

unidade de aquisição e controle instalada em

uma mochila, vista na Figura 3, onde os sinais

das ondas eletromagnéticas, emitidos e

recebidos, são transferidos para um monitor

acoplado a mochila (vide Figura 2). Através do

monitor é possível visualizar os sinais

eletromagnéticos e o seu armazenamento em

meio digital. No levantamento foi utilizada uma

antena de 100MHz de frequência central.

Figura 2. GPR Malå empregado no levantamento –

monitor

odômetro antena

RTA de

100Mhz

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antena RTA de 100MHz

Figura 3. Unidade de aquisição e controle do GPR Malå

O posicionamento da antenas foi realizado

através de um odômetro, visto na Figura 2, que

transmite os sinais eletromagnéticos à unidade

de aquisição e controle, com isso é possível

posicionar o local onde há possíveis

interferências relacionadas ao maciço rochoso.

Os dados adquiridos foram processados

utilizando-se o programa RadExplorer®. Todos

os radargramas obtidos foram processados

utilizando-se os mesmos recursos de

processamento. Primeiramente, corrigiu-se o

atraso da onda direta para a posição zero

utilizando o filtro Time Zero Adjustment, para

depois empregar os filtros: Amplitude

Correction e Bandpass Filtering.

Os parâmetros utilizados nos processamentos

dos dados da área nos limites entre terrenos

foram:

Velocidade de propagação da

onda: 110m/µs

Janela de aquisição: 265,1ns

Intervalo entre traços – 0,150m

Determinação da velocidade da

onda no meio por correlação com

hipérboles padrões do RadExplorer:

15,7cm/ns (velocidade determinada)

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS

RESULTADOS

4.1 Modelagem Geológica

A Figura 4 apresenta a localização dos 14 furos

de sondagem cujas informações foram

empregadas na confecção do modelo geológico.

A partir destas informações foi possível

confeccionar o diagrama visto na Figura 5 que

representa a distribuição

estratigráfica/geográfica dos materiais presentes

na região de entorno onde serão construídos os

elementos de fundação do pilone.

Observa-se no modelo estratigráfico uma

maior concentração de materiais

inconsolidados, seja de origem sedimentares e

ou residual, na quase totalidade do modelo. A

presenta do maciço rochoso no modelo esta

representada e limitada apenas na porção

nordeste, conforme por ser observado na Figura

5, onde é observado o tipo litológico biotita

gnaisse. A concentração é maior no modelo de

materiais inconsolidados devido ao elevado

mergulho do maciço rochoso. Na face do

maciço onde se encontra o localizado o

emboque escavado esse mergulho é da ordem

de 75°.

Com a ajuda das ferramentas geoestatísticas

citadas no item 3.1 foi possível gerar o modelo

3D representado na Figura 6.

Figura 4. Localização dos furos de sondagem

Figura 5. Furos de sondagem

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Figura 6. Modelo geológico do terreno

4.2 Levantamento Geofísico

O levantamento geofísico foi realizado durante

a madrugada a fim de minimizar os ruídos

ambientais decorrentes da construção do túnel.

Ao todo foram realizadas cinco seções (e.g.,

1614, 1617, 1616, 1621 e 1622). A Figura 7

apresenta o levantamento sendo realizado na

seção 1614 enquanto que a Figura 8 mostra o

levantamento sendo realizado na seção 1622.

Figura 7. Levantamento geofísico sendo realizado na área

do emboque do túnel

Figura 8. Levantamento geofísico sendo realizado na área

onde serão locados os blocos intermediários da fundação

da ponte

A seção 1614 está posicionada no emboque

do túnel e foi realizada no sentido longitudinal

do túnel na direção emboque estação Jd.

Oceânico. A Figura 9 apresenta a sua

localização enquanto que a Figura 10 apresenta

o radargrama a ela associado.

Ressalta-se que a partir da distância de 20m

do início do radargrama o terreno apresenta um

desnível natural, que é coincidente ao ponto

onde se encontra o GPR na Figura 7. Como não

é possível representar esse desnível no

processamento do radargrama a seção é

apresentada como se fosse uma seção plana.

A representação no radargrama da “Área 1”

identifica diversos blocos de rocha imersos na

massa de solo. Este comportamento é muito

semelhante ao observado nos diversos boletins

de sondagem fornecidos pelo consórcio

construtor, e representado no modelo geológico

apresentado na Figura 6.

Figura 9. Localização da seção 1614

Figura 10. Radargrama da seção 1614

Os pontos destacados no radargrama da

Figura 10 (e.g., 1, 2, 3, 4 e 5) podem estar

associados às descontinuidades presentes no

maciço rochoso. Essas descontinuidades

possivelmente estão relacionadas à presença de

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juntas de alivio (diáclase). Imagina-se que as

faces dessas juntas não se encontram

intemperizadas, posto que não se observou

atenuação do sinal das ondas eletromagnéticas

nesta área.

Observaram-se ainda no radargrama

ilustrado na Figura 10, áreas com tom de

amarelo. Este fato foi constatado na

extremidade direita do radargrama (>20m) e

pode estar associada à elevada saturação do

material de fundação.

A Figura 11 apresenta a localização da seção

1617, que foi realizada no sentido transversal ao

emboque do túnel. O radargrama a ela

associado encontra-se ilustrado na Figura 12.

Figura 11. Localização da seção 1617

Figura 12. Radargrama da seção 1617

Os pontos destacados no radargrama da

Figura 12 (e.g., 1, 2, 3 e 4) podem estar

associados a descontinuidades presentes no

maciço. Essas descontinuidades possivelmente

são juntas de alívio. Assim como observado na

seção 1614, imagina-se que as faces dessas

juntas não estejam intemperizadas.

A seção 1616 está posicionada no emboque

do túnel e foi realizada no sentido longitudinal

do túnel na direção emboque acesso estação

Jd. Oceânico. A Figura 13 apresenta a sua

localização enquanto que a Figura 14 apresenta

o radargrama a ela associado.

Constatou que o meio onde foi levantada a

seção 1616 é muito semelhante ao meio da

seção 1614. Verificou-se ainda a presença de

diversos blocos de rocha imersos na massa do

aterro.

Os pontos destacados no radargrama (e.g., 1,

2, 3, 4 e 5) podem estar associados à presença

de descontinuidades no maciço. Essas

descontinuidades podem estar relacionadas à

juntas de alívio (diáclase). Imagina-se que as

faces dessas juntas não se encontram

intemperizadas uma vez que não houve

atenuação do sinal nesta área.

Figura 13 Localização da seção 1616

Figura 14. Radargrama da seção 1616

A seção 1621 está localizada

transversalmente ao eixo do túnel, localizada no

local dos blocos intermediários para a fundação

da ponte, conforme pode ser visto na Figura 15.

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Figura 15. Localização da seção 1621

O radargrama associado a seção 1621 pode

ser visto na Figura 16. Nesta Figura, as

descontinuidades 1, 2 e 3 podem estar

associadas às juntas de alívio. Já a

descontinuidade 4 pode estar associada a uma

camada de aterro com aproximadamente 0,50m

de espessura.

Figura 16. Radargrama da seção 1621

A seção 1622 está localizada

transversalmente ao eixo do túnel, e

posicionada no local dos blocos intermediários

para a fundação da ponte. A Figura 17Figura

apresenta a sua localização e o radargrama a ela

associado pode ser visto na Figura 18.

Na seção 1622 as descontinuidades 1, 2, 3

podem estar associadas às juntas de alívio. Já a

descontinuidade 4 pode estar associada a uma

camada de aterro com aproximadamente 0,80m

de espessura.

Figura 17. Localização da seção 1622

Figura 18. Radargrama da seção 1622

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados da investigação geofísica

realizada na área onde será locada a fundação

do pilone da ponte sobre o canal da Barra,

empregando uma antena de 100MHz de

frequência central e em profundidades de até

13m, apresentaram regiões com blocos de rocha

imersos na massa de solo.

Constatou-se ainda a presença de juntas de

alívio. Imagina-se também que as faces dessas

juntas não apresentam intemperização posto que

não foram constatadas atenuação de sinal das

ondas eletromagnéticas nos radargramas a elas

associadas.

AGRADECIMENTOS

Os autores desejam manifestar os seus

agradecimentos ao Consórcio Construtor Rio

Barra.

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REFERÊNCIAS

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Jol, H.M. (2009). Ground Penetrating Radar: Theory and

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Souza, M.M., Araruna Jr., J.T., Antunes, F.S., Nunes,

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