Upload
doankhanh
View
212
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SANDRA MARA CANESTRARO
LABORATORIO DE GEOGRAFIA PARA 0 3" E 4" CICLO DO ENSINO
FUNDAMENTAL - LABORAGEO
CURITIBA
2002
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
CURSO DE GEOGRAFIA
LABORAT6RI0 DE GEOGRAFIA PARA 0 3" E 4" CICLO DO ENSINO
FUNDAMENTAL-LABORAGEO
Monografia apresentada comorequisito parcial para cOIlc1usaoda gradua¥3o no Curso deGeografia da UniversidadeTuiuti do Parana.Orientadora: Maria LetiziaMarchese Mecking
CURITIBA
2002
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GECGRAFIA
TERMO DE APROVA(:AO
LABORATORIO DE GEOGRAFIA PARA 03" E 4' CICLO DO EN SINOFUNDAMENTAL - LABOIIAGEO
por
SANDIIA MARA CANESTRARO
Monografia aprovada com menyao ~ como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geografia com enfase em Geoprocessamento, pela Banea Examinadoraform ada pel os professores:
Prof(a) -----,~-'--h2i,l.2;z,---------MaV'DrO da-Banca
Curitiba,OQ. de ..'/:i\~'~ de 2002
P.45
Dedic(Jforia
Dedieo esfe frabalho aos meus pais, que(oram e silo importantes em minha vida, aminha mile em especial, par cuidar do meu(ilho durante a minIm caminhada narealizGI;:ao do meu sonho, e ao melt flllw.que tanfo amo.
AGRADECIMENTOS
A lodos que, db'eta ou indirelamente, conlribufram para a realizw;i1o e divu/ga9[fo
desle !raba/bo.
A professora e orientadora Maria Letizia Marchese Mecking, pc/a dedicm;:iio e
acompanhamento do troba/ha.
Ao inesquecive/ professor Nascimento, que nos ensinou muito com sua experiencia
pro fissional e sempre sera um grande amigo.
vi
SUMA.RIO
LISTA DE FIGURAS .•...............................................................................................viiiRESUMO .ix1 INTRODU(:AO 12 REFERENCIAL TEORICO 2
2.1 PEDAGOGIA HISTORICO ~ CRiTICA. 22.2 ANALISE DOS PCN'S DE GEOGRAfIA DO 3' E 4' CICLOS(5"A8'SERlES)DOENSINOfUNDAMENT AL... . 32.33' CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL... . . .52.4 4' CICLO DO ENSINO FUNDAMENT AL... . 82.5 ANALISE DO EIXO 2 E 4 DO 3' CICLO... . 102.6 ANALISE DO EIXO 1 E 3 DO 4' CICLO 14
30 LABORATORIO DE GEOGRAFIA I93.1 CONFIGURA(:Ao DO LABORATORIO... . . 193.20 ACESSO... . 193.3 DESCRl(:Ao.. . 203.4 0 lOGO GEO & A(:Ao... . 28
4 CONCLUSAO .415 REFERENCIAS BIBLIOGRAFlcAs 43ANEXO 44
vii
FIGURA - I.FiGURA - 2 ..FIGURA - 3 ..FIGURA - 4 ..FIGURA - 5 .FIGURA - 6 .FIGURA - 7 ..FIGURA - 8 ..FIGURA - 9 ..FIGURA - 10...FIGURA - II.FIGURA - 12 .....FIGURA - 13 ..
LISTA DE F1GURAS
. 19. 19
. .20. 20
. 21. 22
. 23. 24
. 25. .25
. 26. 26
. 27
viii
/
RESUMO
Este estudo prOCUrOll estabelecer urn espa90 adequado para 0 trabalho corn aGeografia dimimica, critica e criativa de 511 a 8a series. A fundamenta9ao te6rica teve comobase a Pedagogia Hist6rico-critica e os Panlmetros CurricuJares Nacionais de Geografia,correspondentes aos 3° e 4° ciclos do ensino fundamental. Metodologicamente. optou-se peJaabordagem teorica. Nos Panimetros Curriculares Nacionais, foram escolhidos temas queapresentavam uma abrangencia grande e possibilitasse 0 tTabalha de forma critica, com aparticipac;ao dos alunos. Fai pensando nesses temas, que 0 espa90, que ficou detennilladocomo LABORAGEO, foi se configurando. Tambem [oi possivel, atraves da escolha dostemas, produzir urn jogo, voltado para a mesma faixa etaria. chamado de GEO & ACAO,componente do LABORAGEO. Concluiu~se que 0 espaco para 0 trabalho com a GeOb'Tafiadimimica. cntica e criativa e possivei de ser realizado, pois com respaldo teorico.compromisso do professor em trabalhar de forma inovadora e apoio da dire~ao da escola.pode-se ambientar uma proposta adequada.
Palavras-chave: Laboratorio, Pedagogia Historico-critica, Parametros Curricula resNacionais, Geografia.
ix
1 INTRODU(:AO
Na atualidade, embora a sociedade convencione a necessidade de cidadaos criticos,
criativos, atuantes e dimimicos, percebemos que as aulas, em especial as de GeObTfatia, tern
sido ministradas com pOllCOS recursos e de forma enfadonha.
Sabemos que muilas das mudany3s sociais devem come9ar na escola, por esse fato,
a ncccssidade de inovayao das aulas e atitudes dos professores se faz premente. Eimprescindivel que 0 trahalho com a Geografia acontCy3 com rna is criatividade e
dinamismo, para que 0 novo perfil da Gcografia seja mais alraente.
Como forma de contribuiyao para mudam;a deste quadro atual, este trabalho tern
como objetivo a eJabora9i'io de lima proposta de criayuo de urn ambiente para trabalhar a
Geografia de forma dinamica, critica e criativa.
A questao norteadora que direciona 0 trabalho, configura-se em "e possivel a
criayao de uma nova pro posta melodo16gica, a partir da analise de livros didaticos?"
Para a discussao desta pergunta norteadora, inicialmente sera realizada uma analise
da proposta curricular dos Panirnetros Curriculares Nacionais, de 5a a sa series, na area de
Geografia. Desta analise, serao escolhidos alguns ternas para a elabora~ao e rnontagem de
jogos e finalizando, a proposiyao de urn ambiente voltado para a aprendizagem da
Geografia, que constitui 0 LABORAGEO.
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 PEDAGOGlA HISTORICO - CR[TICA
A Pedagogia Hist6rico - critica e uma tendencia atual, que valoriza a escola
enquanto mediadora entre 0 aluno e a sociedade. Cum pre 0 papel de
transmissao/assimiiaQaocritica dos conteudos culturais, inseridos num contexto historico.o objctivo da Pedagogia Hist6rico - critica e propiciar aos alunos 0
desenvolvimcnto de suas capacidades e habilidades intelectuais, mediantea transmissao e assimilacao dos conteudos escolares articulando, nomesmo processo, a aquisiCi'io de noc5es sistematizadas e as experienciasconcretas dos alunos que Ihes possibilitam a auto - atividade e a buscaindependente e criativa das naeBes. (LlBANEO 1996, p. 70)
Na Pedagogia Historico - critica, 0 professor pode trabalhar com conteudos
culturais historicamente situados, partindo da pratica concreta dos alunos, reinterpretando e
ordenando as informa~oes obtidas pelos mesmos, ou seja, e importante que os
conhecimentos sistematizados sejam confrontados com as experiencias socio - culturais e a
vida concreta dos alunos, como meio de aprendizagem e melhor solidez na assimila~ao dos
conteudos.
Segundo USA-NED (1996, p. 71), a versao da pedagogia dos conteudos culturais de
sentido critico - social, valoriza a escola enquanto mediadora entre 0 aluno e 0 mundo
social adulto e desempenha esse papel pela transmissao e assimila~ao dos conteudos
culturais historicamente situados. Entretanto, nao se trata de 0 aluno recebe-10s
passivamente, nem se acredita que a assimila~ao seja uma atividade espontanea; 0 processo
de transmissao/assimiJa~ao se da pela relal;aO dialetica entre os conteudos culturais
sistematizados e a experiencia social concreta trazida pelo aluno. Em outras palavras,
trabalhar com conteudos culturais historicamente situados, portanto, vivos e dimlmicos,
implica partir da pnitica social concreta dos alunos, reinterpreta-Ia e ordena-la junto com 0
aluno, e assim, chegar as no~5es claras e sistematizadas propiciadas pelo conhecimento
cientifico.
A relayao professor/aluno, na Pedagogia Historico - critica, resulta do
conhecimento da troca de informa90es que se estabelecern na intera9ao entre 0 meio
natural, social e cultural, sendo 0 professor 0 mediador. 0 pape! do professor e importante
neste processo, juntamente com a participa9fio do aluno. Ou seja, 0 aluno, com suas
experiencias concretas, participa na busca da verdade, confrontando-a com os conteudos
expressos pelo professor.
A metodologia da Pedagogia Historico - critica consiste em criar uma situayao
motivadora, agu9ando a curiosidade dos alunos. Neste momento, a ligayao com 0
conhecimento e a experiencia que 0 aluno traz, fani com que 0 professor realize urn roteiro
de trabalho, fonnulando perguntas investigadoras. Outro aspecto, e 0 desenvolvimento
operacional, ou seja, e 0 momento da atividade do aluno (pesquisa, estudo individual,
semimirios, exercicios) e tamoom, havera a intebJfa9aO, que e 0 momento de sintese,
conclusoes, generaliza90es e consolidayao de conceitos.
Na tendencia I-listorico - critica, a avalia9ao e continua, processual, podendo
desenvolver a capacidade de processar infonnay5cs e lidar com os estirnulos do ambiente.
A aprendizagern se dara a partir da sintese, ou seja, quando 0 aluno vence sua visao parcial
e confusa e adquire uma visao mais clara e unificadora.
Partindo dos pressupostos acima descritos, sera realizada a escolha e analise dos
lemas para 0 desenvolvimento de jogos e atividades, de acordo com a proposiyao deste
trabalho. Estes estaruo subsidiados na tendencia Historico-critica, pois favorecem 0
desenvolvimento critico e cultural do aluno. E sabido que a escolha dos temas, depende
tambem, em ambito escoJar, da proposta fiIosofica e pedagogica.
2.2 ANALISE DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE GEOGRAFIA
DO 3' E 4' CICLOS (5' A 8' SERIES) DO ENSINO FUNDAMENTAL
A Secretaria de Educayao Fundamental, entre 1995 e 1998, elaborou uma proposta
educacional para todo 0 pais, buscando fortalecer a unidade nacional e a responsabilidade
do govemo federal para com a Educa9ao, assegurando 0 respeito it diversidade e tam bern,
possibilitando adaptayoes que intcbrrem as diferentes dimensoes da pratica educacional,
onde, se propoe uma educay80 de qualidade para as crianyas e jovens brasileiros.
Os Parametros Curriculares se caraterizarn pela flexibilidade. pennitindo urn
cntendimento com as escolas no que se refere a elaborac;ao do seu projeto pedagogico,
junto as secretarias de educayao municipais e estaduais, e tambem com 0 Ministerio da
Educayao, apoiando a adaptay80 e a elaborayao de seus respectivos curriculos, onde devera
constar projetos ligados it fOrmay80 inicial c continuada dos professores, analise e compra
dos livros e de outros materiais didMicos, avaliayao nacional, prograrnas produzidos e/ou
veiculados pela TV Escola e a orientar;ao aos autores de livros didaticos.
Os objetivos dos Parametres Curriculares Nacionais sao intensificar 0 processo pela
construyao coletiva do conhecimento pedagogico; favorecer 0 desenvolvimento pessoal e
profissionai dos professores e a criar novas possibilidades de trabalho com os alunos, para
melhorar a qualidade de suas aprendizagens.
A composiyao dos Parametros Curriculares esta organizada em seis conjuntos de
modulos, abrangendo os seguintes niveis e modalidades:
• Educayao lnfantil (II modulos, 172 horas);
• Alfabetizayao (1 modulo, 32 horas);
• Primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental ~ de ):1 a 4a serie (12 modulos,
156 hora,);
• Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental- 5H a gn serie (10 modulos, 160
horas);
• Educayao de Jovens e Adultos - 10 segmento (8 modulos, 104 horas);
• Educayao Indigena.
A estrutura dos M6dulos vern indicada pelos seguintes itens:
• Tempo previsto;
• Finalidade do modulo;
• Expectativas de aprendizagern;
• Conteudos do modulo;
• Materiais necessarios;
• Materiais complementares;
• Atividades propostas;
• Anexos.
o principal instrumento da avaliac;ao e 0 caderno de registro. Por meio de rebristro
escrito, e possivel ao professor:
• Refletir sobre 0 que esta aprcndendo e ensinando;
• Recuperar 0 que foi aprendido e projetar novas aprendizagens;
• Criar meios para rnelhor organizac;ao dos estudos~
• Concretizar as experiencias vividas.
Esse registro e essencial para 0 acompanhamento e a avaliac;ao do desenvolvimento
do professor ao longo do curso e para a elaborac;ao do relat6rio finaL
Como este trabalho tern a intenc;ao de desenvolver uma proposta para 0 3° e 4° cicio
do ensino fundamental, sera dada uma atenc;ao a estes cielos.
2.3 3" CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL
No en sino fundamental 0 ensino e a aprendizagem da Geografia representam urn
processo continuo.
De acordo com os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 51), no terceiro
cicio, 0 estudo da Geografia podent recuperar questOes relativas a presenc;a e ao papel da
natureza e sua relac;ao com a ac;iio dos individuos, dos grupos sociais e, de fonna geral, da
sociedade na construc;ao do espac;o. Para tanto, a paisagem local e 0 espac;o vivido sao as
referencias para 0 professor organizar seu trabalho e, a partir dai, introduzir os alunos nos
espac;os mundializados.
Neste cicio, que corresponde a 511 e 6° serie do ensino fundamental, 0 professor
trabalhara de uma forma rna is dimimica, relacionando a natureza, a paisagem natural com 0
espac;o ja ocupado pelo homem. Podera rnostrar a partir deste ponto, a importancia do papel
da natureza para 0 homem, e tambem, as mudanc;as causadas pela ac;iio do mesmo, com
rclac;ao as paisagens artificiais (as construc;oes). Feito esta relac;ao, 0 professor podera
mostrar a mesma situac;ao de outros paises.
Segundo os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 51), a observay80 e a
caracterizayao dos elementos presentes na paisagem e 0 ponto de partida para uma
cornpreensao rnais arnpla das relal;oes entre sociedade e natureza.
E possivel estudar e analisar as transformayoes da natureza por causa de atividades
economicas, h<ibitosculturais ou questOes politicas, baseadas nas diferentes maneiras de
vivencia dos alunos no seu meio. Por exempl0, por meio do tipo de moradia e de suas
relayoes com 0 territorio, da distribuiyao da populayao, os h<ibitosalirnentares na cidade e
no campo, formas de lazer, divisao e constituiyao do trabalho. Dessa maneira, 0 aluno
podera compreender melhor a presenya cia natureza e sua relayao com a vida dos homens
em sociedade.
Com relayao aos Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 51), e possivel
problematizar as interayoes entre 0 espayo local e 0 global: distantes no tempo e no espayo,
permanencias e transformayoes.
E importante que 0 professor valorize a experiencia do aluno com 0 seu lugar de
vida, para que ele possa compreender 0 que esta ao seu redor do lugar onde vive,
ressaltando as transformayoes que ocorrem no proprio meio. E tambcm fazer uma
comparayao com as transformayOesdo espayo que ocorrern em outros locais.
Segundo os Panimetros Curriculares Nacionais (1998, p. 52), e interessante que os
alunos aprofundem procedimentos que fazem parte dos metodos de operar da Geografia.
Observar, descrever, representar cartograficamente ou por imagens os espayos e construir
explicayocs sao procedimentos que podem aprofundar e utilizar, mesmo que ainda 0 fayam
com pouca autonomia, necessitando da presenya e orientayao do professor.
Com relayao a observayao, 0 professor pode levar os alunos a compreender que nao
basta observar superficialmente, e sirn intencionalmente, para buscar respostas, que nem
sernpre serao visiveis de imediato. E a descriyao, devera ser wna seleyao de informayoes,
sugerindo certas expJicayoesque possam possuir uma reiayao com as hipoteses daqueJe que
observa e descrcve. Neste caso, a descriyao na~ pode ser apenas uma listagem casual do
que se observa.
No terceiro cicio, 0 aluno podenl ser orientado a obter maior autonomia com relayao
ao metoda da observayiio, descriyao, representayao, explicayao e compreensao do espayo e
suas paisagens. E tambem aos diferentes recursos e Iinguagens para obter informayoes para
esta melhor compreensao. Desta forma, 0 professor deveni. estimular e intervir debates entre
os alunos, para que possam aprender e acrescentar sellS conhecimentos, para elaborar
questoes, comparar suas opinioes com as dos outros, situando-se diante do grupo.
Com 0 dominio da leitura e escrita, 0 aluno podeni., neste cicio, expressar seus
pensamentos e opinioes por escrito, individual ou coletivamente, no que diz respeito em se
ter disciplina na fonna de pensar e se expressar.
De acordo com os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 52), desenhar e urna
maneira de expressao caracteristica desse momento da escolaridade e urn procedimento de
registro que deve ser valorizado pela Geografia.
o aluno e capaz de perceber aquilo que desenha como imagens, que pennitem razer
uma compara~ao com 0 real. 0 professor, como mediador, deve trabalhar com os aJunos as
no~oes de propon;:ao, distancia e dire~ao. entre outros, onde estas sao fundamentais para 0
entendimento e uso da linguagem grafica nas representac;oes cartograficas.
o professor pode trabalhar com a Jinguagem gnifica, partindo de que os alunos ja
usam para se localizar e orientar no espa~o, ou seja, utilizando monumentos, acidentes de
relevo, avenidas, prac;as, entre outros. A partir das situa~6es em que 0 aluno possa
compartilhar e desenvolver seus conhecimentos. 0 professor podera criar outras, nas quais
os alunos poderao esquematizar e prorrogar suas ideias de distancia, direc;ao e orienta~ao.
o processo de construc;ao da linguagem grafica devera ser realizado atraves de urn
trabalho com a produc;ao e leitura de mapas simples, em que os alunos terao que resolver
questoes, seja para comunicar. seja para obler e interpretar informa~oes. E importante que 0
professor deste cicio trabalhe com diferentes tipos de mapas, atlas. globo terrestre, plantas e
maquetes, onde os alunos manipularao esses materiais e 0 professor podeni. utilizar
situac;oes em que os alunos possam agir de fonna reciproca com eles, fazendo 0 usc preciso
e adequado para melhor entender a linguagem gnifica.
De acordo com os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 53), 0 estudo do
meio, 0 trabalho com irnagens e a representa~fio dos lugares proximos e distantes sao
recursos didaticos interessantes, por meio dos quais os alunos poderao construir e
reconstruir, de maneira cada vez mais arnpla e estruturada, as imagens e as percepc;oes que
tern da paisagem local e agora tarnbem global, conscientizando-se de seus vinculos afetivos
e de identidade com 0 lugar que vivem.
A partir dessa abordagem, 0 aluno sera capaz de perceber na paisagem local e no
lugar em que vive, as diferentes manifestacoes da natureza e sua transformayao pela aCao
da coletividade, de seu grupo sociaL
Segundo os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 55), no 3" cicio sao
sugeridos alguns eixos tematicos, para que 0 professor possa trabalhar com os alunos. Sao
eles: eixo 1 - A Geografia como uma possibilidade de leitura e compreensao do mundo;
eixo 2 - 0 estudo da natureza e sua importancia para 0 homem; eixo 3 - 0 campo e a
cidade como formayoes socioespaciais; eixo 4 - A cartografia como instrumento na
aproximacao dos lugares e do mundo. Cada eixo deste ciclo sugere alguns itens, para serem
trabalhados juntamente com os temas propostos: 0 trabalho e a apropriayao da natureza na
conslfUcao do territ6rio; 0 ambiente natural e as diferentes fonnas de constfUyaOdas
moradias no mundo: do iglu as tendas dos desertos; 0 lugar como experiencia vivida dos
homens com 0 territ6rio e paisagens; planeta Terra: a nave em que viajamos; poluiyao
ambiental e 0 modo de vida urbano; os monumentos, os museus como refeft!ncia historica
na leitura e compreensao das transformayoes do espalt0; a entrada das multinacionais no
campo e seu papel nas exportalt0es brasileiras; 0 crescimento do proletariado no campo e na
cidade e sua presenca na organizaltaOpolitica do Estado brasileiro; os habitos de consumo
das pessoas do campo antes e ap6s 0 surto de industrializacao dos anos 50; os conceitos de
escala e suas diferenciayoes e importancia para as amilises espaciais nos estudos de
Geogratia; a importancia dos sistemas de referencia nos estudos das paisagens, lugares e
territorios.
2.4 4" CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Conforme os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 91), no quarto ciclo,
deve-se considerar a possibilidade de trabalhar outros niveis de complexidade teorica e
metodologica, de acordo com 0 desenvolvimcnto cognitivo dos alunos. Os temas podem
aprofundar conteudos conceituais, procedimentais e atitudinais, uma vez que, nesta fase de
maturidade, os alunos ja percebem e compreendem relacoes mais complexas do espaco
geogrMico.
Neste cicio, que corresponde a 7:1 e 8:1 serie do ensino fundamental. 0 aluno e capaz
de cornpreender rnelhor as rela~oes existentes entre sociedade, cultura, Estado, tcrritorio e
tamhern, as contradi~oes intemas que ocorrern entre espa~os geogrMicos diferentes com
suas paisa gens.
De acordo corn os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 92), no quarto cicio,
o estudo de Geografia compoe-se de urn amplo leque tematico que permite entradas
significativas nesse processo de desenvolvirnento sociocognitivo do jovem adolescente. Epor isso que este cicio sugere alguns eixos, onde consta 0 papel da sociedade e sua
intera~ao com a natureza, nas dimensoes tecnicas e culturais que envolvem a adapta~ao e a
transforma.;:ao dos territorios, 0 modo de produzir e pensar 0 mundo nas sociedades atuais.
discutir as diferentes fases da historia das tecnicas, do trabalho, da cultum e das concep<;5es
de natureza, buscando compreender a Geografia de um modo mais amplo.
Urn outro aspecto a ser relevante no quarto cicio, refere-se it participa';:i\o dos jovens
nos rnovimentos de ordern social, ou seja, 0 professor podeni eriar situa.;:oes de
aprendizagem por meio de temas atuais que envolvam questoes socioambientais, como por
exemplo, a participayao de jovens nas guerras, os conflitos etnicos e a constru.;:ao de novos
padroes de comportamenlo. E importante identificar, nos alunos deste cicio, 0 interesse no
equilibrio da rela.;:ao homemlnatureza. as rela.;:oes de lazer e prazer, 0 questionamento das
rela.;:5cs sociofamiliares, etc. Tambem e importante para 0 professor propor uma Geografia
que forme cidadao capaz de usufruir a informa~ao disponivel atraves da telcvisiio e internet,
onde sao meios de comunicac;ao mais utilizados no mundo todo.
Confonne os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 96), urn outro aspecto ja
apontado no terceiro cicio, aqui 0 cuidado do professor deve estar ern nao banalizar as
conhecimentos do aluno, julgando previamente a sua capacidade de aprender. Eo momenta
em que 0 professor deve ir alem dos conhecimentos que os alunos ja sabem, seja por
experiencia de vida cotidiana, au por influencia dos meios de comunicac;ao.
o quarto cicio c marcado pela cultura jovem diversificada, onde 0 aluno podera
aprender a utilizar, se possivel. a tecnologia como ferramenta da Geografia. Urn exemplo a
ser citado e 0 uso do computador como armazenador e organizador de dados.
Neste cicio, 0 professor podera desenvolver no aluno 0 espirito de pesquisa, para
melhor compreender a natureza do territ6rio, paisagens e lugares. E importante utilizar 0
10
recurso das imagens e de documentos que possam oferecer infonnm;ocs, para que 0 alune
possa fazer a leitura para desvendar essa natureza. Alt~m de desenvolvcr 0 espirito de
pesquisa, 0 professor podeni fortalecer 0 significado cia cartografia, para os alunos,
mostrando que cia apresenta como uma forma de leitura e de registro da espacialidade dos
fatos, do cotidiano e do mundo.
De acordo com os Panimetros Curriculares Nacionais (1998, p. 100), no quarto cicio
sao sugcridos alguns eixos tcrmiticos e varios temas. 0 eixo I trata da evolm;:ao das
tccnologias e as novas territorialidades em redes; 0 eixo 2 refercMse a urn 56 mundo e
muitos cemirios geognificos; e 0 eixo 3 contextualiza a moderniza9ao, modos de vida e a
problematica ambiental. Cada eixo do quarto cicio apresenta Itens a serem trabalhados
juntamente com os temas propostos. Sao eles: as tecnologias computacionais e a expansao
das multinacionais; a internet, a comunicayao instantanea e simultanea e a aproximayao dos
lugares; os polos tecnico-cientificos informacionais e os novos centros de decis6es;
mobilizayao das fronteiras e conflitos internacionals; progressos tecnico-cientificos
mediando as reluyoes sociedade/natureza; revoluyao verde: 0 que foi e 0 que representa
para 0 ambiente; industrializar;ao e mecanizayao da agricultura e concentrar;ao populacional
nas cidades; desmatamentos e queimadas como pniticas economicas; movimento
ambientalista e pluralidade de ideias.
2.5 ANALISE DO EIXO 2 E 4 DO 3' CICLO
Segundo os Panimclros Curriculares Nacionais (1998, p. 60), 0 eixo 2, do 30 cicio,
rerere-se ao estudo da natureza e sua importuncia para 0 homem. Durante muito tempo a
natureza se apresentou de [onna magica no processo da evolu9ao cultural do homem. Esse
fato explica, em grande parte, por que se estabeleceram certas divindades como
desencadeadoras dos fenomenos naturais. 0 regime dos rios, 0 mecanisme da chuva, a
germinayao das semcntes e a reproduyllo humana e animal eram semprc cxplicados pela
interven9ao das divindades.
II
Neste eixo, e importante que 0 aluno tenha conhecimento sebre 0 avan90 cientifico
e tecnologico, onde estes vern contribuindo na explicayao dos fen6menos naturais que
ocorrem no planela Terra. 0 aluno tera oportunidade de reeonhecer a importancia desse
conhecimento cientifico e tecnol6gico, para poder entender melhor 0 avam;o das ciencias
da natureza.
E possivel que 0 professor possa trabalhar, dentro dos limites do conhecimento do
aluno, com assuntos como, os mecanismos ciimaticos, sendo que 0 aluno ja possui
raciocinios mais abstratos e complexos. Com isso, podeni ensinar como Qcorrem esses
mecanismos, explorando a percep<;ao do aluno sebre a sucessao dos tipos de climas do
lugar onde vive. Sao variDs os recursos didaticos que 0 professor pode motivar 0 aluno,
despertando seu interesse em conhecer e identificar os fenomenos natumis que ocorrem na
Terra e a importancia destes para 0 homem.
De acordo com os Pararnetros Curriculares Nacionais (1998, p. 62), a natureza tern
seus mecanismos e leis que podem ser estudados em sua regularidade e tempos pr6prios. 0
estudo do funcionamento da natureza pode ser encaminhado a partir de problematizayoes
de fatos da atualidade, contextualizados a partir do cotidiano do aluno.
o terna que trata dos fenornenos naturais, sua regularidade e possibilidade de
previsao pelo hornem. sugere que 0 professor trabalhe com os componentes da natureza,
apresentando·os de fonna que rnostre que na natureza esses componentes sao reciprocos.
Portanto, ao estudar os solos, os climas, a vegetay3.o, entre outros, 0 professor pode
apresentar itens que demonstrem essa reciprocidade.
Contudo. e importante mostrar a dinamica da natureza independentemente das ayoes
do homem, e tambem discutir como cia vern sendo rnodificada pelas mudanctas ambientais
produzidas pel as diferentes sociedades.
Itens: - planeta Terra: a nave em que viajamos;
- as form as de relevo, as solos e sua ocupayiio: urbana e rural.
Justificativa: Foram escolhidos estes itens pam que as alunos possam ter conhecimento
sabre 0 planeta Terra, sua estrutura, 0 relevo, 0 solo, como e a ocupayao do espayo urbano e
rural.
12
De acordo com os Panlmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 76),0 eixo 4, do 3°
cicio, refere-se a cartografia como instrumento na aproximac;:ao dos lugares e do mundo. A
Geografia, por uma imposic;:ao de metodo, trabalha com uma pluralidade de espac;:os e
!ugares com rccortcs muito variados, alguns mais proximos, oulros mais distantes do
observador. Inclusive com niveis de interesses diferentes no aprofundamenlo dos elementos
caracterizadores desses espac;:os. Tudo isso coloca para 0 ge6grafo e para 0 professor de
Geografia a importancia da existencia de recursos tecnicos e didaticos que permitam, ern
sellS estudos e pesquisas, a aproximac;:ao com seu objeto de estudo.
A cartografia e urn recurso fundamental para a Geografia. Ela possibilita fazer
varias representa<;:oes de diferentes recortes de espa<;:o, utilizando escala que interessa para
o ensino e pesquisa. Na Geografia, as infonna<;:oes sao obtidas atraves de textos em que se
usa a linguagem verbal, escrita ou oral, lorna-se necessario que as mesmas infonna<;:oes se
aprescntcm espacializadas com localiza<;:oes e extensoes prccisas, podendo screm feitas na
linguagem graficalcartografica.
A utilizavao da linguagcm gnifica/cartografica no ensino de Geografia exigira urn
trabalho com diferentes escalas de representa~oes cartograficas, para que 0 aluno possa
entender mclhor a produ~ao c leitura de mapas.
Conforme os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 76), tanto para a pesquisa
como para 0 ensino em Geografia e preciso lcr clareza sobre a escolha do recorte e da
escala com que se ira trabalhar. Na cartografia, para que 0 aluno possa se situar melhor
estudando os lugares, seni dado como prioridade 0 trabalho com a grande escala,
garantindo maior detalhamento dos fatores que caracterizam 0 espa~o de vivencia no
cotidiano dos alunos.
Para 0 professor, e interessante ensinar aos alunos, utilizando a cartografia, a
realizar estudos analilicos de fenomenos com mapas lematicos, tais como: chma,
vegeta~ao, solo, cultivos e agricolas, densidades demognlficas. industrias, etc. E tambem,
realizar analogias entre esses fenomenos, construindo sinteses. Realizando essa associa~ao
entre os fenomenos, permitini ao aluno, ler uma melhor caracterizayao do espa~o
geognifico.
13
Atualmente, com a utiliza~ao da cartografia no ensino de Geografia, faz com que 0
aluno deixe de ser vista como urn mapeador mecanico para ser urn mapeador consciente, ou
seja, urn lei tor critico de mapas.
A alfabetizaf;ao cartogrMica abrange vadas aprendizagens, que sao necessilfias para
o aluno continuar sua formaQao nos elementos da representatyao grMica. que
posteriormente, sera trabalhado com a representatyao cartognifica.
o trabalho com a alfabetizayao cartografica deve considerar 0 interesse que os
alunos tern pelas imagcns. Tudo que representa urna linguagem visual, ou seja, os
desenhos, as fotos, as maquetes, as plantas, os mapas, as irnagens de sate lites, as tabelas,
entre oUlros, continuarao sende os materiais e produtos de trabalho que 0 professor devera
utilizar nesta fase. Desta fonna, 0 professor estani estimulando, nos alunos, a busca de
infonnac;Oes que contem as imagens.
o objetivo da alfabetizayao cartognifica e desenvolver a capacidade de leitura,
comUniCalt30 oral e a representaltao simples das imagens, desenhos, plantas, maquetes, etc.
o aluno necessita compreender os elementos basicos da representaltao graficalcartografica
para que possa, realmente, ler 0 mapa.
Neste eixo, e sugerido a utilizaltao de mapas de diferentes tipos, para que os alunos
possam questionar, analisar, comparar, organizar dados que pennitam compreender e
explicar as diferentes paisagens e lugares.
hens: - uso de cartas para orientar trajetos no cotidiano;
-localizaltao e representayao em mapas, maquetes, croquis.
Justificativa: Foram escolhidos estes itens para que os alunos possam entender e
compreender melhor para que serve as informa90es contidas nos mapas, maquetes e
croquis, e tambem saber como se orientar, utilizando cartas e mapas, nos trajetos do
cotidiano; a localizac;ao e representaltao em mapas, maquetes e croquis, das posiyoes na
sala de aula, em casa, no bairro e na cidade; lei tum, criac;ao e organiza9ao de legendas;
analise de mapas da cidade, dos Estados, do Brasil e do mundo.
14
2.6 ANALISE DO EIXO I E 3 DO 4' CICLO
Segundo os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 100),0 eixo 1, do 40 cicio,
refere-se a evolUl;:ao das lecnologias e as novas territorialidades em redes. Neste momento
em que 0 aluno ja teve alguns conhecimentos consolidados sobre as grandes categorias
analiticas da Geografia, inclusive das principais caracteristicas da paisagem, torna-se
importante estimuhi.-Io a pensar criticamente a potencialidade criadora do homem na busca
de novas tecnologias para superar as distancias de tempo e do espa~o no processo de
aproxima~ao e integra.;:ao entre as lugaTes e territories do mundo.
Neste eixo, 0 professor podern estimular os alunos a pensar criticamente sabre a
capacidade do homem em buscar novas tecnologias para superar as distancias do tempo e
do espayo, com relayao a aproximayao e integrayao entre os lugares e territ6rios. Sao varios
os temas e itens deste eixo, os mais importantes e principais, capazes de proporcionar
transformayoes no processo de interay3.o entre a sociedade e a construyao de seu territ6rio
sao a velocidade e a eficiencia dos transportes e da comunicay3.o como novo paradigm a da
globalizayao e a globalizay3.o e as novas hierarquias urbanas.
De acordo com os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 101), ao trabalhar as
itens sabre as transportes como fator de transfonnayi'io do espayo, 0 professor pode
estimular 0 aluno a se posicionar criticamente sobre a potencialidade criadora do homem
em superar a barreira das distancias e dos obstaculos que a Geografia Fisica dos lugares
apresentou para as diferentes sociedades em sua evoluy30 hist6rica.
Urn dos temas propostos neste eixo, corresponde a velocidade e a eficiencia dos
transportes e da comunicayao, onde 0 homem pode superar barreiras dos mais escarpados
relevos e conquistar e dominar a atmosfera com a moderna aviay3.o. Para que haja todo esse
progresso tecnico, roi preciso ter conhecimento sobre a pesquisa metodologica,
geomorfol6gica, hidrogrftfica. oceanografica, cartografica, entre outros.
o estudo dos transportes poden. ser realizado confonne a perspectiva de uma micro
e macrocscala de espayo, ou scja, de microescala, 0 homem podera realizar 0 estudo dos
diferentes transportes em uma cidade, como autom6vel, onibus, metro, caminhoes, etc.
IS
A quaJidade de vida das cidades e comprometida pOT dais elementos: a estrutura do
sistema vhirio e a ideologia do transporte individual, devido aos congestionamentos, em
vias impr6prias para um fluxo crescente, e tambem 0 aumento discriminado do transporte
individual. Com isso, 0 homcm podera, atraves desses fatores, realizar pesquisas nas areas
afins, tais como: estudos atmosfericos, energia. tecnologias construtivas de mecanica e
motores.
Confonne os Panimetros Curriculares Nacionais (1998, p. 102), 0 lema dos
transportes urbanos pennite elaborar com OS alunos atividades altamente criativas em
reiayao ao seu cotidiano e as cidades, desde as facilidades obtidas com 0 autom6vel no
transporte porta a porta, os compJicados congestionamentos que geram estresse no
cotidiano das grandes metr6poles, como tambem explicar a politica dos transportes em
decorrencia da priori dade dos transportes individuais sobre os coletivos.
o professor, neste eixo, podera demonstrar aos aiunos, atraves dos transportes
urbanos, a grande facilidade com a utilizayao do automovel no transporte porta a porta e os
cnonnes congestionamentos das grandes cidades, que causam eslresse no cotidiano da
popuiayao. Realizando 0 estudo dos transportes e de suas modalidades. 0 aluno podeni, a
partir de sua compreensao sobre a evolu~o dos deslocamentos fisicos das pessoas e
mercadorias, compreender melhor como a tecnologia dos meios de infonnayao estiio
redefinindo a comunicayao entre as pessoas e os lugares.
A partir do lema a velocidade e a eficiencia dos transportes e da comunicayao como
novo paradigma da globalizayi'io, 0 professor podeni. trabalhar com alguns recursos tecnicos
disponiveis na escola, como por exemplo, computador, a internet e a midia de um modo
gera!.
E importante que 0 professor possa ensinar para seus alunos, qual e 0 significado
real da globalizayi'io, mostrando com que rapidez a infonnayao chega aDs rnais distantes e
direrentes iugares, 0 que ira garantir uma interayao instantanea e sirnultfinea.
hens: - as politicas de transportes metropolitanos: os transportes coletivos, 0 metro e 0
autom6vel~
a Internet, a comunicayao instantanea e simultanea e a aproximayao dos lugares.
16
Justificativa: Foram escolhidos estes itens para que os alunos possam tcr conhecimento da
evo]uc;3.0 que vern ocorrendo, com rela9ao aos transportes; as facilidades obtidas com 0
automovel oa vida das pessoas; os congestionarnentos nas cidades; etc. E fundamental,
tambem, que 0 professor tcnha conhecimento das novas transfonnac;oes que vem ocorrendo
com os territorios, para que passa refletir com sellS alunos sabre a importancia que as novas
tecnologias vern acarretando para essas transformac;oes e mostrando tambem, urn sistema
de rede, a internet, que e responsavel pela rapidez com que a informac;ao chega aos mais
distantes e difercntes lugares, 0 que inl garantir urna interay3.o instantanea e simultanea.
Segundo os Parametros Curriculares Nacionais (1998, p. 113),0 eixo 3, do 4° cicio,
refere-se a Modemizal;30, modos de vida e a problcmatica ambiental. Neste eixo 0
importante e polemizar a questi'io dos modos de vida atuais, sejam eles urbanos e rurais,
evidenciando os aspectos sociais, culturais e ambientais comumente percebidos como
produtos da modemidade, da evolul;ao da tecnica, do acesso e imposil;ao de tecnologias nos
diferentes iugares do mundo.
Neste eixo, sao abordadas as questOes dos modos de vida atuuis, sejum rurais ou
urbanos, ressaltando os aspectos culturais e ambientais. Sao considerados as conseqi.H~ncius
e problemas du atualidade, como a poluil;aO, decorrente do modo da urbanizal;ao e da
industrializal;ao.
A discussao sobre 0 consumo, sob 0 ponto de vista global, a midia mostra diversas
propugandas para desenvolver 0 interesse do consumo nas pessoas, sendo que e uma
pequena parceiu da populal;ao que pode consumir de acordo com a midia. Outra quesmo, eque a pobreza cada vez aumenta mais, e os problemas de degradal;ao ambiental tambem,
pois estas pessoas constroem suas casas de forma irregular, em beira de rios, sem infra-
estrutura ideal, poluindo os rios, degradando 0 meio, gerando doenl;as e na falta de
emprego, praticam 0 assalto. Mas, existem oulros problemas que ocorrem atraves do
aquecimento global, contaminal;ao dos rios, desmatamento, danificay30 na camada de
ozonio, mudanya de dimas, entre outros.
Neste eixo, deve-se dar enfase as relal;oes entre 0 modo de vida e os problemas
ambientais, desenvolvendo a conscientiza~ao local e global dos problemas ambientais e as
possiveis solul;oes.
17
De acoedo com os Panimetros Curriculares Nacionals (1998, p. 115), 0 processo
l<.!:cnico~econ6mico pode ser entcndido como 0 modo como a sociedade opera no espa90,
como a sociedade. produtora de saber tecnol6gico, solucionou problemas de sobrevivencia,
de melhoria da qualidade de vida, de processos produtivos.
Este processo, pode-se dizer que, e 0 modo como a sociedade acontece no espayo,
de fenna tecno16gica, e como pode resolver os problemas de sobrevivencia e melhoria da
qualidade de vida. Neste lema, 0 professor deve desenvolver lemas como: transporte,
habitayao, industrializayao, entre outros.
Com rclayao ao lema alimentar 0 mundo: os dilemas socioambientais para
seguranya alimentar, 0 professor pode trabalhar a questao dos problemas socioambientais
que a agricultura apresenta no mundo alua!. Pode ser abordada a questao cia enorme
prodU(;ao de alimentos, mas, milhares de pessoas sofrem de subnutrir;ao. Outra questao e a
polcmica de como alimentar as grandes metr6poles. que ocasiona 0 problema da agricultura
predatoria, pregada pela modernizalfao da Revolulfao Verde.
o professor, no lema "ambienle urbano, industria e modo de vida", pode
desenvolver com os alunos, discussoes sobre 0 rnundo industrializado, identificando 0
papel da industria no modo de vida urbano. Outros aspectos como 0 ritrno da cidade,
deslocamentos urbanos, as migralfOes, a moradia, onde se pode fazer uma relalfao entre a
industria e 0 ambiente urbano.
No tern a "Brasil diante das questoes ambientais", 0 professor pode desenvolver
questoes como dcsib'1laldade que ocorre no Brasil. Estas desigualdades resultam em
diminuilfao da qualidade de vida e degradalfao do meio ambiente. Pode tam bern ser
discutido 0 modelo de desenvolvimento industrial adotado no Brasil, responsavci por uma
grande urbanizalfao. Com isso, podem ocorrer os problemas de falta de moradia,
abastecimento de agua, esgotos, coleta de lixo, saude e edUC8lfao.
o tema "ambientalismo: pensar e agir", sensibiliza para a mobilizalfao, protesto e
reivindicar,;ao por melhores condilfoes ambientais e da vida. Os sindicatos dos trabalhadores
das industrias tern grande importancia, na questao das denuncias, quanto aos
estabelecimentos poluidores do meio ambiente, e quanta as condilfoes de saude dos
operflrios.
18
No Brasil, a questao ambiental teve seu papeJ merecedor de destaque, a partir da
decada de 70. Esla questao c muito complcxa de ser trabalhada, de qua\quer ronna, einteressante que 0 professor mOSlTC a qucstao ambiental em dois momentos: primeiro, a
destrui~ao dos recursos naturais e 0 segundo, a preserva930 e conservar;3o dos mesmos
(educar;ao ambiental).
Itens: - ambiente urbano: agua para lodos;
- a cidade e 0 automovel: combustiveis e a questao ambienta!'
Justificativa: Foram escolhidos estes ilens para que 0 professor possa problematizar, nos
diferentes espayOS, a questiio do modo de vida das pessoas e 0 crescirnento das cidades, que
naD tern proporcionado a popuiar,;:ao acesso total ao abastecimento de agua, principalmente
nos lugares mais carentes. Outra questao, e 0 nurnero crescente de automoveis em
circula.;ao nas cidades, que agrava congestionamentos no transito e cria problemas
ambientais.
No entanto, percebernos que para se trabalhar a proposta educacional dos PCN's, ha
de se ter urn professor atuante, criativo, dinarnico e urn local adequado.
Como sugere a proposta deste trabalho, a partir deste momento passaremos a
"trabalhar" no objetivo desta monografia, que e a cria.;ao de urn espa~o, onde as ideias dos
PCN's possam ser aplicadas de [anna ludica, criativa e intencional. Este espa.;o configura-
se como a LABORAGEO.
19
3 0 LABORATORIO DE GEOGRAFIA - LABORAGEO
3.1 CONFIGURACAO DO LABARA TORIO
o laborat6rio e constituido na forma de urn pentagono, como e mostrado na figura
I, na qual as paredes sao enurneradas, para uma melhor visualiza9ao, quando da descriQao
deste laboratorio. A ado9ao de um laborat6rio na fonna pentagonal, e para rcalizar uma
mudanya das medidas convencionais.
FIGURA I - CONFIGURACAO DO LABARATORIO
o1 3
3.2 0 ACES SO
A entrada e na face sudoeste, parede de numero 1, como e mostrado na figura 2,
com duas portas bascuianles, para facilitar 0 acesso de pessoas com nccessidades especiais
motoras (cadeirantes),
FIGURA 2 - ACES SO
,0
20
3.3 DESCRleAo
o primeiro objeto a ser visualizado no interior do LABORAGEO e a rosa dos
ventos que encontra-se no pisa, logo em frente as panas basculantes, como e rnostrado na
figura 3. A inten9ao e que sirva para orientayao dos pontcs cardeais e colatcrais, e para
orientar em reiayao ao norte.
FIGURA 3 - ROSA DOS VENTOS
FONTE: www.uff.br/egglgcglgcg.htm
Na figura 4, logo mais a direita, encontra-se a bussola para orientayao do norte
magnetico. A rosa dos ventos e a bussola estao vinculadas ao projeto, no momento que 0
professor trabalhar com a cartografia como instrumento na aproximayao dos lugares e do
mundo.
FIGURA 4 - BUSSOLA
MODIFICADO DE: www.navigomes.pVGrupolNavOl.html
21
Na parede n.o 2 do laborat6rio no qual enconlra-se voltada para 0 sui, estao
colocadas maquetes teminicas (ex: releva da cidade ou do estado do Parana), urn terraria e
fotografias aereas mostrando a cidade. A escolha destes temas, vern atender os eixos 2 e 4
do 3° cicio: 0 estudo da natureza e sua impoI1ancia para 0 homem; a cartografia como
instrumento na aproximacrao dos lugares e do mundo. Estes temas irao dar aos alunos
nO'toes de propon;:ao, isla e escala. A figura 5 mostra a disposi~ao dos elementos
mencionados.
FIGURA 5 - MAQUETE E TERRARIO
FONTE: www.paranacidade.org.brlbase/municipios
MODIFICADO DE Aeervo digital do Laboratorio deGeoprocessamento - UTP
22
Na parede n.o 3, esta. afixado urn painel de )ocalizalt3.o de Curitiba, do Parana e do
Brasil, como e mostrado na figura 6, que podera seT ocultado por urna cortina branca.
Primeiramente, neste painel, esti sendo destacado em amarelo a cidade de Curitiba, em
seguida, 0 estado do Parana e por fim, Brasil, para facilitar melhor 0 entendimento dos
alunos, com relac;ao a localizay3.o e orientac;ao. Como exemplo podcmos citar 0 lema
escolhido do eixo 4 do 3° cicio: a cartogratia como instrumento na aproximac;ao dos lugares
e do mundo.
FIGURA 6 - LOCALIZA<;:AO DE CURITTBA, PARANA E BRASIL
MODIFICADO DE . Atlas Municipal de Morretes
Br.>S»:RegiioSui
23
No encontro das paredes n.O 3 e 4, esta instalado urn vulcaa, para demonstra980 do
funcionamento do meSlnO, como mostra a tigura 7.
FIGURA 7 - VULCAO
FONTE: Biblioteca 3D Studio Max
Como exemplo podemos citar 0 tema escolhido do eixo 2 do 3° cicio: 0 estudo da
natureza e sua importancia para 0 homem. Neste tema, 0 professor pode trabalhar com as
fermas de releva, mostrando que 0 mesmo e rcsultante da atuay80 de dois conjuntos de
fon;3s denominadas agentes do releva: agentes internos e extemos. Com relayao ao vulcao,
e considerado urn agente fannador do rei eva terrestre, devido 30 seu material mab'lmi.tico
que modela a superficie da Terra.
24
Na parede n.o 4, esta afixado urn painel de localiza~o do Brasil, das Americas e do
mapa-mundi, como e rnostrado na figura 8, que podeni ser ocultado por lima cortina branca.
Neste painel, os mapas estao destacados em amarelo, para melhor facilitar 0 entendimento
dos alunos, com relayao a localizayao e oriental;:ao. Como exemplo podernos citaT 0 tema
escolhido do eixo 4 do 3° cicio: a cartografia como instrumento na aproxima~iio dos !ugares
e do mundo.
FIGURA 8 - LOCALlZA<;:AO DE BRASIL, AMERICAS E MAPA-MUNDI
MODIFICADO DE : Atlas Municipal de Morretes
Ma~Mundi:Aml1ri""doSul
o objetivo dos paineis e desenvolver a capacidade de leitura e comunic3y3o oral,
atraves da interpretayao e entendimento dos aiunos, para que possam compreender 0
processo de mapeador mecanico para mapeador consciente, ou seja, urn leitor critico de
mapas.
25
Na parede n.o 5, possui 0 quadro branco e a tela de proje<;ao, como e mostrado na
figura 9, que podeni seT recolhida enquanto n50 for utilizada.
FIGURA 9 - QUADRO BRANCO E TELA DE PROJE<;AO
oNo encontro das paredes n.o 5 e I, esta funcionando uma cascata artificial, como e
mostrado na tigura 10, para se trabalhar 0 tema escolhido do eixo 3 do 4° cicio:
moderniza~o. modos de vida e a problematica ambiental. Com relac;ao a este terna, 0
professor pode problematizar a questao sabre 0 abastccimento de agua para a popula<;ao; 0
modo de vida das pessoas e 0 crescimento das cidades; preservac;:ao e conservac;ao do meio
ambiente, entre outros.
FIGURA to - CASCATA
FONTE: www.webspace.com.br/poliscastlSalao.htm
26
E na parcde n.o I, alem da entrada, esta situado urn armarie para annazenamento de
jogos, filas e fotografias aereas, como e mostrado na figura 11. A exemplo disto, consta 0
jogo GEO & ACAO. especialmente elaborado para seT aplicado neste laborat6rio,
proporcionando uma pnitica ludica da Geografia.
FIGURA II - ARMARIO
oAo centro, contem mesas e cadeiras agrupadas em forma de quadrado, constando
urn micro computador para cada uma das carteiras. E interessante salientar que as cadeiras
tern rodinhas, fato que este facilita a iocomo't3o e 0 acompanhamento do aluno na parede, a
qual 0 proressor desejar ministrar sua auJa.
FIGURA 12 - MESAS E CADETRAS
Como exemplo podemos citar 0 tema escolhido do eixo I do 40 cicio: a evolU(;.ao
das tecnologias e as novas tcrritorialidades em redes.
27
No tete, esta pintado urna representa~ao do sistema solar, com exce930 do planeta
Terra, que sera representado de fenna tridimensional por lima esfera que estani pendurada
oa terceira 6rbita do sistema, como e mostrado na figura 13. 0 pianela Terra tem urn
mecanismo de roldana e fio de nylon, que permite 0 professor baixa-Io para ficar ao alcance
dos alunos.
FIGURA I3 - SISTEMA SOLAR
FONTE: www.iac.eslgabinete/difuslciencialanniaJimages/ss.jpg
Como exemplo podemos citar os temas escolhidos dos eixos 2 e 4 do 3° cicio: 0
esludo da natureza e sua importancia para 0 homem; a cartografia como instrumento na
aproxima9ao dos lugares e do mundo. Eo eixo 3 do 4° cicio: moderniza~ao, modos de vida
e a problematica ambientaL
Percebe-se que 0 nitmero de alunos adequado para uma participay30 critica dos
mesmos e de 15.
28
3.4 0 JOGO GEO&ACAO
o jogo GEO & ACAO roi concebido a partir do jogo lMAGEM & ACAO, da
GROW. A adaptayao foi realizada pela autora da monografia, no que diz respeito aos
assuntos da Geografia de sa a 83 series. A confecyao dos cartoes e do tabuleiro tambem sao
de responsabilidade da autora.
Regras do j ago:
Numcro de participantcs: para 4 au mnis jogadores, divididos em 2 a 4 equipes.
Contcudo: I tabuleiro, I ampulheta, 50 cartas, 1 dado, 4 peoes.
Objctivo do jogo: Fazer 0 peao da propria equipe seT 0 primeiro a percorrer todo 0 trajeto
do tabuleiro. Os peoes sao movimentados quando os jogadores conseguem se fazer
entender at raves de desenhos, transmitindo palavras e expressoes para os colegas de equipe.
Prepanu;ao do jogo: Os jogadores devem seT divididos em equipes, no minime duas, no
maximo quatro. Nao ha limite de jogadores para cada equipe. 0 jogo e mais rapido e mais
emocionante se houver menos equipes e mais jogadorcs por equipe do que 0 inverso. Se
houver nUlllero impar de jogadores, nao importa que uma equipe tique com urn jogador a
mais que a outra.
As canas devem ser embaralhadas e colocadas no centro da mesa.
Cada equipe escolhe urn peao e 0 coloca na casa do tabuleiro marcada "inicio". Em
seguida, segundo urn criterio qualquer, as equipes devclll estabelecer quais os jogadorcs
que serao os seus primeiros "desenhistas" e qual a ordelll de rodizio, para que a cada vez de
jogar cada equipe va altemando seus jogadores na posi.;:ao de desenhista. Deve-se
providenciar lapis e papel para todas as equipes.
Cada equipe joga 0 dado uma vez. Aquela que tirar 0 numero mais alto comc9a 0
jogo. Entao, 0 seu "desenhista" compra a primeira carta e, sem que ningu6TI veja 0 seu
contcudo. Ie a palavra ou expressao da categoria correspondente a casa onde se encontra 0
peao de sua equipe.
Exislem seis c3tegorias possiveis:
• P - pessoa ou lugar (bern como suas partes e caracteristicas);
• 0 - objeto (coisas que possam ser tocadas e vistas);
• A - acao (verbos ou expressOes que designem uma acao);
• D - dificil (palavras diticeis, de qualquer categoria);
• L -lazer (titul05 de fiimes, iivro5,jogos, esportes, artistas, etc.);
• T - todos jogam (palavras de quaJquer categoria).
Tabuleiro:
~EQ~QAO
29
30
Cartoes:
,- ,P Rio de Janeiro P Egito
I0 Rocha 0 Mapa - mundi -A Placas tectonicas A Latitude
D Big ban' D Coordenadas Geo mHicas
L o Resgate do Soldado Ryan L War Junior
T Terremoto T Mapa do Brasil
-P Santos Dumont P Himalaia
0 GPS 0 Teodolito
A Movimento de translac;ao A Movimento de rota~ao
D Tropico de Cancer D Tropico de Capricomio
L Agricuitura e meio ambiente L Copa do Mundo
T Perfil do solo T Pedologia -
P Veneza P Montanhas Rochosas 1!
0 Gondolas 0 Maoa
A Satelite natural da Terra A Lua nova
D Internet D Carta Topografica
L Vila Velha L o Quatrilho
T Regiao Sui T Amazonia
3l
-P Oceano AtHintico P Pac de Acucar
0 Rocha sedimentar 0 Granito
A Ar em movimento A Orbita
0 Sistema Solar 0 Ge6ide
As fo,,;as da Terrai
L L A Terra
T Os lanetas T Brasil ,
P Cristo Redentor . P hAlia
0 CroQui 0 Computador
A Astros do Universo A Curvas de nlvel
0 Escala 0 Via Litctea
L Mapas: a realidade no papel L As Ciencias e 0 Mundo
T Atmosfera T Litosfera
P llhado Mel P Pao de ACtlcar
0 Corneta 0 Telesc6pio
A Camada suoerficial da Terra A Planisferio
0 Dunas 0 Oceano Atlantico
L 13 dias oue abalaram 0 mundo L National GeograDhvc
T lntemperismo T Rochas sedimentares
32
P Cordilheira dos Andes P Serra do Mar
0 Vuldio 0 Estalagmite
A Erosao orovocada nela chuva A Escudos cristalinos
D Icebergs D LatitudeSubiu a colina e desceu a
L montanha L o oaciente Ingles
T Metrooole T Paralelos e meridianos --
P Litoral P Sao Luiz do Puruna
0 Estalactite 0 Globa terrestre
A A 'ua nara lodos A Comunicacao instantanea
D Longitude D Planalto
L Geol!rafia Geral L Geol!rafia do Brasil.'
T Mana de solo T Denressoes
P Parana -, P Rio de Janeiro -,0 Deserto 0 Montanhas
A Aaua encanada A Pontos cardeais
D Sistema de rede D Rochas metam6rficas
L Via£!cm a Lua L Duvendor Terra do Sol
T Internet T Maoa tematico
33
P America do Sui P America do Norte
0 Transporte coletivo 0 Autom6vel
A Solo de terra roxa A Comunicm;:ao instantanea
D Satclite D lma 'cns de sat61ite
L Ilhas Misteriosas L 20.000 Leguas Submarinas
T Erosao T EruDcao vulcanica
p America Central P Asia .. 1
0 Gnaisse 0 Continente
A Congestionamento no trfmsito A Agua para todos
D Combustivel D Os planetas
L o Senhor dos Aneis L Coraltoes e Mentes
T Luz solar T Planeta satumo -
P Africa P Europa
0 Planicie 0 Metro
A o Sol e uma estrela. A A Terra e 0 terceiro planeta.
D Atmosfera D Hidrosfera
L o intimo dos Moicanos L Era urna vez oa America
T Biosfera T Litosfera
34
P Galaxia P Oceano Pacifico
0 Anemometro 0 Barometro
A Camada de aT que envolve a Terra. A Pressao atmosferica
D Ana bissexto D Polo norte
L Viagem ao centro da Terra L Oa Terra it Lua
T Universo T Satelite artificiali
-,I' Universo '- P Planeta cor: vermelho
0 A2ua ootavel 0 Basalto ,A Viagem do hornem it Lua A A oartc s6lida da Terra
D Solo D Subsolo
L Casanova e a Revolucao L Gandhi
T Superficie tcrrestre T Erosao
I' Planeta: "deus da escuridilo" P Planeta mais proximo do Sol
0 Telesc6pio 0 Meteoros
A Solo fortil A AT em movimento
D Oxigenio D Anem6metro
L A Cidade da Esperan,a L Esperan,a e Gloria
T Gravidade da Terra T Astronautas
35
P Isaac NewlOn . <. P Neil Arrnstron •
0 Basalto 0 Calcilrioo granito e usado no cai<;amento Magma e urn material proveniente do
A de ruas. A interior de Terra.
D Marmore D Argila
L Meditemineo L A Queda do Imperio Romano
T Solo arenoso T Cicio da ';gIla
P Continente Asiatica P Muralha da ChinaI
0 Solo argiloso 0 Alcorao
A Agua dos oeeanos A Agua potavel
D H,O D Terra Santa I
L A Mjssao L o Guerreiro do Sol
T Hidrosfera T Biosfera
P Bahia P 19arape
0 Furacao 0 Maremoto
A Estados fisicos da <igua A Ar em movimento
D Eruocao vulcanica D Planeta Mercurio
L A Viagem da Esperan,a L Guerra nas Estrelas
T Planeta Plutao T Pressao atmosferica
36
P Africa P Mar Mediternineo
0 Astros 0 EstrelasMovimento que da origem as Movirnento que da origem aos dias e
A estacoes do ano. A naites.
D Orbita D Aster6ides
L o Dia S~guinte L Nimitz Volta ao Inferno
T EQuin6cio .~ T Solsticio
'" -P Argentina P Bolivia
0 Radiotelesc6pio 0 Estacao meteorol6gicaTrajetoria dos planetas em torno
A do Sol. A Camadas da atmosfera
D Troposfera D EstratosferaGrand Canyon - ansiedade de uma
L Assim caminha a hurnanidade L 'eracao
T Ventos alisios T Correntes maritimas
~~"P Equador P Chile
0 Bifuta 0 Cata-ventoNome do projeto destinado a levar 0
A Ar Que envolve a Terra. A homem a Lua.
D Mesosfera D ronosfera
L Coracao Valente L Terra e Liberdade
T Usina hidreh~trica T Monte Everest
37
P Paraguai P Uruguai
0 Rochas metamorficas 0 ArgilaA Terra e 0 terceiro planeta do
A Sistema Solar. A Agua Dara todos
D Tectonismo D Movimento das placas tect6nicas
L EICid L Scnhor da Guerra
T Ecossistema T Vulcanismo
~ --
P Estados Unidos P Canada
0 Floresta 0 Cerrado
A As camadas da Terra A As camadas da atmosfera
D Cataratas do I JuaCll D Pelourinho j
L 200 I ~ Uma odisseia no espaco L Terra em transe i
T Alemanha T Havai
P Groenlandia P ESDanha
0 Caatinga 0 Quartzito -
A A evolucao da Terra A o espaco urbano
D Fernando de Noronha D lIhas Britanicas
L o nascimento de uma nacae L A '6ia do Nilo
T IIhas oceanicas T llhas continentais
38
P America Latina P Japiio
0 Bussola 0 Cometa Hallev
A o espaco rural A Os movimentos da Lua
0 Via-Uictea 0 Cruzeiro do SuI
L As montanhas da Lua L Egito: Em busca da Eternidade
T Perfil do solo T Pro' cc;Ocs Cartogrilficas
Ojogo
o "desenhista" tern cinco segundos para examinar a palavra au expressao da
respectiva categoria. Entao, a ampulheta e virada e ele come93 a desenhar para os membros
da sua equipe, tentando fazer com que eJes adivinhem qual a palavra em questao. 0
dcsenhistn nao pode usar comunicaf;ao fisica ou verbal. por menor que seja. Tambem
nac e pennitido usar letras au numeros. Ele continua desenhando e sellS parceiros
continuam propondo palavras ate que alguem diga a palavra, au ate que se esgote 0 tempo.
Se a equipe conseguir adivinhar a paJavra, ela continua a jogar. lan~ando a dado,
avan~ando 0 peao 0 numero de casas respectivas. fazendo urn rodizio de desenhistas e
pegando urna nova cana. A carta anterior e colocada atnls das outras.
Varios peoes podem ocupar uma mcsma casa ao mesmo tempo. Cada vez que uma
cquipe prccisar dcsenhar, cia deve fazer urn rodizio nn posh;ao de descnhista. Se a
palavra nao for adivinhada. 0 dado e a jogada passarn para a proxima equipe a esquerda. A
equipe que receber 0 dado come~a sua vez de jogar comprando urna nova carta e nao
lanyando 0 dado. A paJavra deve pertencer it categoria em que estiver seu peao no
momento. 0 dado so e lan~ado para mover urn peao quando urna palavra for
adivinhad~,. 0 jogo prossegue desse modo ate que urn dos peres complete 0 percurso.
39
"Todos Jogam"
Na categoria "Todos logam", a carta e mostrada para os desenhistas de todas as
equipes. Entao, a palavra c desenhada simultaneamente por todos e\es, para suas
respeclivas equipes. Independentemente de quem estava com a jogada, a primeira equipe a
identificar a palavra ganha a posse do dado, lan((a-o e avanc;a 0 numero de casas indicado.
Esta equipe, em seguida, continua suajogada com urna nova carta, urna nova palavra e urn
novo "descnhista",
Se duas ou mais equipes adivinharem a palavra ao mesmo tempo, compra-se nova
carta e se faz uma nova Tedada "Tados Jogam".
Se, nurna palavra da categoria "Todos Jegam", nenhuma equipe conseguir adivinha-
la dentro do tempo permitido, 0 dado passa para a proxima equipe it esquerda. Neste case, a
proxima equipe nao lan~a 0 dado, mas inicia seu turno comprando uma nova carta e
desenhando a palavra correspondente it casa onde seu peao ja se enconlrava.
o Vencedor:
Para ganhar 0 jogo, uma equipe precisa levar seu peao ate a ultima casa «Todos
Jogam" e ser a primeira a adivinhar a palavra.
Se ela conscguir, vence 0 jogo: caso contrario 0 dado passa para a equipe it sua
esquerda (se ninguem adivinhou)ou para a equipe que adivinhou a palavra em primeiro
lugar. Uma equipe que a1canya a casa final "Todos Jogarn" nao ganha 0 jogo apenas
acertando a palavra proveniente de uma jogada adversaria. Primeiro ela precisa recuperar a
posse do dado para, em seguida, ten tar a vitoria. Nilo e necessario obler urn numero exato
de pontos no dado para entrar na ultima casa.
Imporlante:
Antes de iniciar a partida, os jogadores devem combinar qual 0 grau de precisao que
se deve levar em conta para considerar uma palavra correta.
40
Por exemplo, "autodromo" vale como "pista de corrida" ou nao? «Tiradentes" vale
como "Joaquim Jose da Silva Xavier" ou nao? Uma vez combinados os criterios, todos
deverao manter-se fieis a eles pelo resto da partida, usando-os parajulgar qualquer situa~ao
duvidosa.
4\
4CONCLUSAO
o trabalho apresentado foi elahorado de acordo com a Pedagogia historico-critica e
os Panimetros Curriculares Nacionais (peN) de Geografia, correspondentes aD 3° e 4°
ciclos do ensino fundamental.
Atraves da amilise des peN's, foram escolhidos temas que possibilitaram a cria((ao
de urn espa((o fisico, 0 LABORAGEO, para 0 trabalho da Gcografia de forma dinamica,
critica e criativa, com a panicipa((ao dos alunos.
Dos temas escolhidos. foi possivel confeccionar urn jogo voltado para 0 ensino da
Geografia de 5" a S" series, que foi denominado GEO & Ar:;.'AO.
Os objetivos estabeleidos foram atingidos, de maneira que, com a realizayao deSla
nova proposta, 0 professor pode inovar seus conceitos, com reiayao aDs conteudos
programaticos e ao encaminhamento melodologico.
E possivel perceber que os PCN's lralam a Geogratia como uma ciencia dimimica.
A Pedagogia Historico-critica estabelece que 0 trabalho do professor e favorecer
(proporcionar) um ambiente para a aprendizagem, tendo como papel a media9ao entre 0
saber sistematizado e 0 aluno. Considerando 0 papel do professor como mediador,
articulador e a proposta dos PCN's de que a Geografia e uma ciencia dimimica, entendemos
que 0 professor, baseado no PCN, pode configurar um espa90 para 0 desenvolvimento das
suas atividades.
o jogo GEO & ACAo foi testado no curso de Geografia, na 411 serie B, da
Universidade Tuiuti do Parana, com 0 intuito de verificar a sua aplicabilidade. A testagem
acontecell no dia 03 de outubro, com dura9ao aproximada de 1 h e estiveram presentes 15
alunos.
Foi possivel perceber a efetiva participa9ao dos alunos, que apresentaram grande
entusiasmo nas suas atua90es. Fate este, que comprova a eficacia e eficiencia do jogo,
demonstrando que 0 mesmo pode auxiJiar na aprendizagem da Geograiia.
Conc1uiu-se que 0 espa90 para 0 trabalho com a Geografia dinamica, critica e
criativa e possivel de ser realizado, pois com respaldo teorico, compromisso do professor
42
em trabalhar de forma inovadora e apoio da direc;ao da escoia, pode-se ambientar uma
proposta adequada.
o LABORAGEO e urn espac;o contemporaneo para 0 ensino e a aprendizagem da
Geografia critica e criativa .
43
5 REFERENCIAS BJRLlOGRAFICAS
FABRLEt al. Atlas Municipal de Morrctcs. Vol l. Editora UTP. Curitiba. 2002. In Press
LIBANEO, Jose Carlos. Didatica. Editora Cortez. 123 ed. Sao Paulo. 1994.
LIBANEO, Jose Carlos. Democratizac;ao da Escola Publica: a pedagogia critico- socialdos conteudos. Editora loyola. 14" ed. Sao Paulo. 1996.
LUCCi, Elian Alabi. Geografia Homem e Espac;o. Colec;ao 511 a 8a series. Editora Saraiva.13' ed. Silo Paulo. 1999.
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Geografia / Secretaria de Educa,aoFundamental. Brasilia. MEC/SEF, 1998.
SENE, Eustaquio de; MOREIRA, Joao Carlos. Trilhas da Geografia: 0 passado e 0
presente na Geografia. Coieyao jll a 8" series. Editora Scipione. Sao Paulo. 2000.
VESENTINI, Jose William; VLACH, Vania. Geografia Critica. Coieyao 53 a S3 series.Editora Atica. Sao Paulo. 1996.
Acervo Digital do Laborat6rio de Geoprocessamento - UTP
Biblioteca 3D Studio Max
FONTE DE SITES DA INTERNET:
wW\V.uff br/egg! gcg/gcg.htm
www.navigomes.ptlGrupo/NavOI.html
www.paranacidade.org.brlbase/municipios
www.webspace.com.br/pouscastlSalao.htm
www.iac.es/gabinete/difus/ciencialannialimages/ssjpg
web.genie. itlutenti/cl cngei _ talgenerale.htm