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Revista Mercado Empresarial - Feicon

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Apesar da crise que atinge o mercado financeiro mundial, muitos setores mantém o bom desempenho. Outros vão além: comprovam um forte crescimento. É o caso do segmento da construção civil, cuja performance em 2008 aponta uma expansão da ordem de 10% sobre 2007. A Mercado Empresarial não podia deixar de participar, presenteando a todos com uma edição especial sobre este importante setor que se apresenta cada dia mais estratégico para a economia nacional.

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ibuiçã

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06 Construção ainda mantém ritmo forte

10 Construção: Motor da eco-nomia

15 Crise na construção civil brasileira?

16 COLOUR FUTURES aponta o tom cheiro-verde como a cor do ano

18 Put Together, forte tendên-cia na decoração

19 Ambientes dinâmicos para escritórios

20 Supergreen: produtos eco-logicamente corretos para a construção civil

24 Thyssenkrupp: inovadora cabina de elevador traz segurança e conforto

27 Sem agredir a natureza, aço vira padrão popular

38 Paisagismo como elemen-to humanizador do meio urbano

44 Resíduos sólidos da constru-ção civil podem ser recicla-dos no canteiro de obra

45 Assistência técnica gratuita para projetos de casas populares

46 Pacote de incentivo às MPES Paulistas

48 Dicas de leitura

52 Vitrine: confira os lançamen-tos do setor da construção.

57 Caderno Especial - produ-tos e equipamentos do setor industrial

28 Prédios verdes reduzem con-sumo de energia em 70%

34 Sustentabilidade: Ilumina-ção sustentável

32 Centro cultural Max Feffer, um projeto “verde”

33 Sistema híbrido utiliza luz solar para substituir lâm-padas

12 FEICON 2009: um dos maiores acontecimentos do setor

sumário

FascículoSaúde!

Hipertensãoinimigo silencioso...

Nesta edição:

Plano nacional sobre mudança do clima

30

3mercado empresarialmercado empresarial

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editorial

expediente

Mercado Empresarial

Construção não esmoreCe e Continua investindo

Coordenação: Mariza SimãoDiagramação: Lisia Lemes e Vladimir A. RamosArte: Ivanice Bovolenta; Cesar Souza; Silvia Naomi Oshiro, José Francisco dos Santos, José Luiz Moreira, Edmilson Mandiar; Alice Tomoko; Leonid Chyczy; Gustavo Monreal.Capa: Lisia LemesRedatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPcontato: [email protected] nesta edição: Irineu Uehara e João LopesCaderno Especial: Daniela de Pádua Dias Gomes - contato: [email protected]ção: Feicon Batimat 2009 – 17ª Feira Interna-cional da Indústria da Construção

Araçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 1º and. - s/ 14 - Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569 Fax: (18) 3622-1309Bauru - Centro Empresarial das Américas Av. Nações Unidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP 17013-905 - Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068 Fax: (14) 3226-4046Piracicaba: Sisal Center: Rua 13 de Maio, 768, sl 53 - 5ª andar - Cep.: 13400-300 - Tel.: (19) 3432-1524 - Fax.: (19) 3432-1434Presidente Prudente - Av. Cel. José Soares Marcondes, 871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000 Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão Preto - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. cj 92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628 Fax: (16) 3625-9895Santos - Av. Ana Costa,59 - 8º and. - cj 82- Vila Ma-tias - CEP 11060-000 - Tel.: (13) 3232-4763 Fax: (13) 3224-9326São José do Rio Preto - Rua XV de Novembro, 3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110 Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São Paulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro CEP 01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

pesar da crise que atinge o mercado financeiro mundial, muitos setores mantém o bom desempenho. Outros vão além: comprovam um forte

crescimento. É o caso do segmento da construção civil, cuja performance em 2008 aponta uma expansão da ordem de 10% sobre 2007. O último dado concreto disponível, embutido no PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre de 2008, já detectara uma expansão de 11,7% do setor.

A conjuntura pré-crise – com a decolagem da economia, dos níveis de emprego e renda da população, agregada à queda na inflação e uma vigorosa difusão do crédito imobiliário, é a grande mola que impulsionou os negócios das empreiteiras. Panorama favorável que propiciou, por exemplo, o atendi-mento de uma demanda por imóveis que vinha sendo reprimida no passado, visto que muito mais pessoas começaram a ter acesso à casa própria.

E 2009, o que reserva para o segmento? Nestes primeiros meses de 2009, a despeito do agravamento da turbulência econômica, a execução de obras segue de vento em popa, ainda como reflexo direto da robusta demanda que pautou o transcurso dos anos anteriores. Exatamente pelo fato de muitas obras terem sido contratadas nos últimos anos e estarem em pleno curso no presente momento, muitos mantêm uma visão otimista, como Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias da Construção Civil de São Pauloo. Segundo Ramalho, existe por parte de muitas empresas confiança de que a crise não vá atingir significativamente o setor, tanto que algumas planejam acelerar a produção ou até admitir mais funcionários.

Contudo, especialistas ouvidos pela Mercado Empresarial, ponderam que o que ocorrerá no restante do ano é uma incógnita. Para Sergio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, “não é possível avaliar com total clareza qual será o impacto da crise, que é profunda e parece ser de longa duração”.

O importante é não esmorecer, não perder a confiança e continuar in-vestindo. É o que propõe a Feicon Batimat 2009, principal acontecimento do setor e que é o grande evento da Semana Internacional da Indústria da Construção, em março, na capital paulista, onde poderão ser conhecidos e conferidos lançamentos, tendências e soluções eficientes para atender a este cada vez mais exigente mercado.

A Mercado Empresarial não podia deixar de participar, presenteando a todos com uma edição especial sobre este importante setor que se apresenta cada dia mais estratégico para a economia nacional.

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panorama do setor

o fato de muitas obras te-

rem sido contratadas nos

últimos anos e estarem em

pleno andamento, man-

tém no setor uma visão

otimista.

Construçãoainda mantém

ritmo forte

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panorama do setor

segmento de construção civil no Brasil obteve em 2008 um de seus melhores desempenhos dos tempos recentes,

alicerçando o crescimento do conjunto da economia nacional. O nível de atividades se mantém forte neste início de 2009, mas os efeitos da crise econômico-financeira global, como não poderia deixar de ser, já se fazem sentir, ensejando uma série de dúvidas sobre o cenário no futuro próximo.

Estimativa preliminar do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta no ano passado um crescimento da ordem de 10% sobre 2007. O último dado concreto disponível, embutido no PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre de 2008, já detectara uma expansão de 11,7% do setor.

O grande impulsionador dos negócios das empreiteiras foi a conjuntura pré-crise, que se caracterizou pela decolagem da economia e dos níveis de emprego e renda da população, ao mesmo tempo em que houve queda na in-flação e uma vigorosa difusão do crédito imobiliário. Esse panorama favorável propiciou, por exemplo, o atendimento de uma demanda por imóveis que vinha sendo reprimida no passado, visto que muito mais pessoas começaram a ter aces-so à casa própria.

Nestes primeiros meses de 2009, a despeito do agrava-mento da turbulência econômica, a execução de obras segue de vento em popa, ainda como reflexo direto da robusta demanda que pautou o transcurso dos anos anteriores. Trata-se de fenômeno típico de um segmento que trabalha com ciclos mais longos. “Ele não para instan-taneamente quando ocorre uma crise, diferen-temente de outros ramos. Há muitas obras em andamento que sustentam as atividades e o patamar recorde de empregos formais”, expli-ca Ana Maria Castelo, economista consultora da FGV Projetos. Em dezembro de 2008, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o estoque de vagas com carteira assinada somava 2,080 milhões (mais detalhes no quadro “Construção: motor da economia”).

Exatamente pelo fato de muitas obras terem sido contratadas nos últimos anos e estarem em pleno curso no presente momento, Antonio de

Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) mantém uma vi-são otimista: “Em várias empresas, há confiança de que a crise não vá atingir significativamente o setor. Algumas planejam acelerar a produção ou até admitir mais funcionários”.

Incertezas à vistaContudo, ponderam os especialistas ouvidos

por Mercado Empresarial, o que vai ocorrer no restante do ano representa uma incógnita. ”Não é possível avaliar com total clareza qual será o impacto da crise, que é profunda e parece ser de longa duração. Quando mais ela durar, maior serão os estragos”, acautela-se Sergio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP.

Em 2009, a indústria da construção poderá crescer a uma taxa oscilando entre 3,5% e 4,5%, de acordo com prognóstico que consta de estudo do Sinduscon e da FGV divulgado em dezembro último – já levando em conta,

portanto, os desdobramentos da crise. Mas até essa proje-ção, adverte Watanabe, se vê ameaçada: “O problema é que os indicadores estão se deteriorando muito rapida-mente”, nota ele.

As vendas de imóveis, exemplifica o executivo, es-tão declinando, o que deverá trazer sequelas para os em-preendimentos mais à frente. “A crise no nível de emprego aumentou no começo do ano.

Enquanto a economia não voltar a crescer, a confiança do comprador, um fator fundamen-tal, sofrerá abalos, prejudicando as vendas”, analisa.

Ana Castelo, de seu lado, destaca os efeitos negativos nas estratégias das empresas: “As construtoras estão suspendendo lançamentos e novas obras, o que deverá ter impacto no segundo semestre“, observa ela. “Para que as empreitadas saiam das pranchetas daqui por diante - salienta ela -, deverá haver maior rigor nas prospecções prévias sobre o potencial de vendas. Assim, serão lançados apenas imóveis que ofereçam perspectivas seguras de comer-cialização.”

Em outros termos, os resultados de todo o ano de 2009 dependerão da demanda regis-trada neste decisivo primeiro semestre. Se as previsões mais pessimistas, que assinalam uma drástica retração no crescimento do PIB, se

Construção“em várias empresas, há confiança de que a crise não vá atingir significativamente o setor. algumas pla-

nejam acelerar a pro-dução ou até admitir mais funcionários” antonio de sousa

ramalho, presidente do sintracon-sP

divulgaçãoritmo forte

7mercado empresarialmercado empresarial

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confirmarem, as consequências sobre a indús-tria construtora serão drásticas.

Outro vetor da crise é, obviamente, a escassez de crédito para capital de giro e in-vestimentos, dos quais as empresas dependem criticamente para tocarem seus negócios. As instituições financeiras privadas, no quadro generalizado de estremecimento da confiança,

estão empoçando os recursos, adotando políticas de concessão extremamente seletivas, tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas.

Medidas anticriseDiante do recuo nas vendas e no

lançamento de novas empreitadas e para fazer frente à rarefação do crédi-to, os Governos Federal e Estaduais vêm abraçando uma série de medidas anticíclicas, destinadas a estimular as atividades pelo incremento da liquidez e dos investimentos, além de promove-rem a desoneração fiscal e tributária. A idéia geral é reforçar o papel do Estado como indutor de projetos, tendo a CEF (Caixa Econômica Federal) como prin-cipal agente financiador, secundado por

outras instituições públicas como o Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social).

Dado o imenso peso que a área de cons-trução tem na economia brasileira (ver o quadro “Construção: motor da economia”), as ações de incentivo a ela direcionadas são parte vital da estratégia governamental para abrandar os efeitos da tsunami financeira sobre o País. “O setor precisa de recursos vultosos para crescer e gerar empregos, o que tem um viés social importante”, frisa Watanabe.

Dessa maneira, por exemplo, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), patrocinado pelo Governo Federal, enfeixa uma série de políticas, ações e decisões de investimentos que vão na contramão da crise, beneficiando diretamente, entre ou-tros segmentos, a construção. A agilização e multiplicação de obras na infraestrutura (es-tradas, portos, usinas, saneamento, etc), por exemplo, deverão abrir frentes de trabalho de amplo alcance.

Outro passo relevante foi dado com o recém-anunciado programa federal de cons-trução de um milhão de habitações populares até 2010. Ademais, a CEF aumentou o crédito

foCo na modernização e na qualidadeEm sintonia com as exigências atuais do mercado, a

construção civil vem se pautando por um foco cada vez maior na modernização dos processos de gestão, na ado-ção de programas de qualidade e na inovação tecnológica, além, é claro, de procurar contemplar os requisitos de sustentabilidade ambiental.

É verdade que a produção artesanal ainda prevalece no Brasil, mas o fato é que hoje estão se registrando avanços importantes na profissionalização das atividades. Entidades setoriais como o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), por exemplo, foram pioneiras no País na implantação de políticas de qualidade nas obras.

Desse modo, concedem-se certificações às empresas que, comprovadamente, atendem às normas brasileiras. “O objetivo é estabelecer e garantir a qualidade tanto dos insumos utilizados quanto dos produtos finais resultantes”, resume Sergio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP. Atualmente, segundo ele, as principais construtoras já incorporaram essa preocupação.

Uma grande iniciativa, que vem balizando este ama-durecimento na realização das obras, foi deflagrada pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pelo Governo Federal, com o seu PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – Habitat), formalmente inserido no Plano Plurianual 2000-2003 (PPA) “Avança Brasil”.

A meta do PBQP-H consiste em promover a qualidade e produtividade na construção habitacional, com vistas a aumentar a competitividade de bens e serviços produzidos, introduzindo melhorias na atuação do setor. Além disso, o escopo é criar um ambiente de isonomia competitiva que propicie soluções melhores e mais baratas para a redução do déficit habitacional no País e, em especial, o atendimento das famílias carentes.

Visando ao incremento da eficiência, o PBQP-H procura estimular o uso otimizado de recursos oriundos do Orçamento Geral da União, do FGTS e da poupança, tendo superado o número de 1.500 empresas qualificadas no Brasil. Trata-se também de um requisito da CEF para a liberação de financiamento às construtoras.

8 panorama do setor

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panorama do setor

para os empreendimentos e vai ofertar juros menores para as camadas sociais de baixa renda, situadas na faixa entre dois e cinco salários mínimos, antes não contempladas pelas políticas habitacionais do governo. Fala-se hoje de um déficit de oito milhões de moradias no País.

No sentido de financiar o capital de giro, o governo permite, a partir de agora, a aplicação de recursos do SBPE (Sistema Brasilei-ro de Poupança e Em-préstimo), antes vetados às empreiteiras. Dessa maneira, as empresas de construção habitacio-nal poderão contar com cerca de R$ 10 bilhões a mais em linhas de crédi-to. “A CEF deverá apor-tar R$ 3 bilhões daquele montante, ficando os outros R$ 7 bilhões a cargo de bancos priva-dos, que são, porém, muito mais seletivos”, observa Watanabe.

De outra parte, acrescenta Antonio Ra-malho, do Sintracon-SP, as eleições de 2010 e

a Copa do Mundo de 2014 no Brasil deverão colocar em marcha contratos por todo o País, englobando habitação popular, infraestrutura, estádios, entre outros itens. Graças a esses fa-tores e às medidas anunciadas, Ramalho aposta na criação de 150 mil vagas formais ainda em 2009, repondo os 105 mil postos fechados em 2008 e gerando um saldo positivo de 45 mil empregos até o fim deste ano.

O leque de inicia-tivas oficiais promete multiplicar os empreen-dimentos no setor, mas, ressalva o presidente do Sinduscon-SP, será imprescindível que as providências sejam re-almente efetivas para desonerar os custos de aquisição de imóveis, acelerar os financia-mentos para as famílias

e agilizar a aprovação dos loteamentos e projetos. “A carga tributária onera em 30% os preços dos imóveis e as taxas de juros, entre as maiores do mundo, inibem investimentos”, afirma ele. me

sergio Watanabe, presidente do sinduscon-sP

o treinamento e

reciclagem dos

trabalhadores

são, sem dúvida,

parte essencial de

uma cruzada pelo

aprimoramento da

qualidade.

foCo na modernização e na qualidade

Cef aumentou o crédito para os empreendimentos e vai ofertar juros menores para

as camadas sociais de baixa renda, situadas na faixa entre dois e cinco salários mínimos,

Quando mais uma organização obtiver graus elevados de compliance com o programa, mais incentivos receberá, tais como: melhora na avaliação de risco de crédito, redução no preço do Seguro de Término de Obra e diminuição dos recursos sob gestão da CEF.

O treinamento e reciclagem dos trabalhadores são, sem dúvida, parte essencial desta cruzada pelo aprimoramento da qualidade. “O domínio de novas técnicas é importante para aplicar os insumos mais adequados, evitar desperdícios, melhorar o acabamento e reduzir os custos dos projetos”, assinala Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP.

Ao mesmo tempo, no front ambiental, a indústria está cada vez mais debruçada sobre a questão da sustentabilidade, como salienta Watanabe: “As empresas estão imprimindo um melhor tratamento dos resíduos só-lidos (processamento, destinação, etc) e ao uso racional da água”, ilustra ele.

No momento, o Sinduscon-SP, por meio de seu Comitê de Meio Ambiente (Comasp), procura disseminar a discussão do tema entre as empreiteiras e os demais agentes envol-vidos (órgãos públicos, ambientalistas, pesquisadores e projetistas), buscando, de forma pró-ativa, as soluções cabíveis. O sindicato, por sinal, foi escolhido pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) para lide-rar o processo de acompanhamento das ações relativas às mudanças climáticas e seus desdobramentos na área.

divulgação9mercado empresarialmercado empresarial

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amplo esforço governamental no sentido de fomentar a atividade de construção civil, notadamente em tempos de crise, explica-

se facilmente: o segmento é um dos motores da economia brasileira. Manter as obras a todo vapor significa, portanto, impulsionar a vasta cadeia produtiva que cerca o trabalho das empreiteiras, injetando vigor no PIB (Produto Interno Bruto) como um todo.

Embora discrepantes, em razão do uso de dife-rentes metodologias e critérios de análise, os dados estatísticos disponíveis até agora dão uma idéia clara da importância desta área. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo, a construção civil responde hoje por um percentual entre 7% e 7,5% do PIB.

Se tomarmos toda a cadeia produtiva da cons-trução (que inclui construção civil, indústria e comércio de materiais, serviços e equipamentos), um estudo conjunto da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) aponta que, já em 2007, sua participação no PIB era de 8,5% (tendo movimentado R$ 187 bilhões), avançando em relação aos dois anos anteriores, nos quais o índice foi de 8,2%.

Situada no núcleo da cadeia, o ramo da cons-trução civil isoladamente, ainda de acordo com o estudo da FGV-Abramat, foi responsável em 2007 por movimentar R$ 113,6 bilhões (60,7% do total da cadeia), gerando 6,3 milhões de empregos (68,4% das vagas). A seguir, vem a indústria de materiais (R$ 34,65 bilhões – 18,5% da cadeia), a de serviços (R$ 13,28 bilhões – 7,1%), a de comércio de materiais (R$ 12,38 bilhões - 6,6%), outros fornecedores (R$ 8, 86 bilhões – 4,7%) e equipamentos para constru-ção (R$ 4,34 bilhões – 2,3%).

Para se ter uma idéia da pujança de todo este conjunto de atividades, enquanto o Brasil inteiro cresceu 3,8% na comparação entre 2005 e 2006 e 5,4% entre 2006 e 2007, a cadeia registrou expan-são de 4,7% e 7,9% respectivamente, segundo os cálculos do referido estudo.

Outro levantamento, este elaborado pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Cons-trução), estima que a cadeia da construção responde por nada menos que 13% do PIB. A Asso-ciação calcula

que, nesse número, 6% referem-se à indústria da construção (46,1% da cadeia produtiva); 5,7% ao ramo de materiais e seus fornecedores (44% da ca-deia); 0,8% aos serviços correlatos (5,7% da cadeia); e 0,5% ao comércio de materiais (4,1% da cadeia).

As demais estatísticas referentes à construção civil são igualmente superlativas. Em 2006, cerca de 109 mil empresas já estavam atuando na praça, conforme a última Pesquisa da Construção, rea-lizada pelo IBGE. A pulverização deste universo fica patente diante do fato de que, naquela altura, apenas 7% das construtoras recrutavam mais de 30 pessoas.

No que se refere aos empregos formais (com carteira assinada) na construção, em dezembro de 2008 eles somavam 2,080 milhões de vagas, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). “Apesar da queda dos meses de novembro e dezembro, o estoque de trabalhadores formais continuou como o mais elevado em todos os tempos”, nota Ana Maria Castelo, economista consultora da FGV Projetos.

Estimativas correntes no mercado, no entanto, dão conta de que aproximadamente 60% dos empre-gos nesta indústria (há quem fale até em 70%) não são formalizados, incluindo-se neste contingente assalariados sem carteira, pequenos empreiteiros e profissionais autônomos.

Para Ana Castelo, entre os assalariados há um percentual de no máximo 25% que não possuem vínculos formais com seus empregadores: “A for-malização aumentou devido a fatores como abertura de capital das organizações, o que requer maior transparência na gestão e obediência a exigênciais legais”. me

Construção: motor da eConomia

manter as obras

a todo vapor sig-

nifica impulsionar

a vasta cadeia

produtiva que

cerca o trabalho

das empreiteiras,

injetando vigor

no PiB.

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10 panorama do setor

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motor da eConomia

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universo da construção estará reunido, de 24 a 28 de março, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, para um dos

maiores acontecimentos no setor: a 17ª edição da Feicon Batimat, onde poderão ser conhe-cidos e conferidos lançamentos, tendências e soluções eficientes para atender a este cada vez mais exigente mercado.

O encontro faz parte da Semana Interna-cional da Indústria da Construção, durante a qual serão realizados, simultaneamente, mais cinco encontros: a Conferência Internacional de Arquitetura Feicon Batimat; o Seminário Gre-en Building Council: Construindo um Futuro Sustentável; Seminário Cidades Sustentáveis: Conceitos e Aplicações Práticas; Seminário Fatores Críticos de Sucesso na Construção Civil: Coordenação de Projetos, Planejamento e Controle de Obras; Seminário Brasileiro de Material de Construção Anamaco 2009; e o V Simpósio Sincomavi.

Organizado e promovido pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, a Feicon Batimat é considerada o evento mais completo da indús-tria da construção na América Latina, e nesta edição contará com cerca de 650 expositores e mais de 2.000 lançamentos. Novidades em esquadrias, portas, ferragens, tintas, vernizes e acessórios para pintura, chuveiros e aquecedo-res, metais sanitários e acessórios, telhas, mó-

veis, banheiras de hidromassagem, iluminação, lâmpadas em geral, interruptores, fios e cabos elétricos e muito mais poderão ser vistas.

Para Jair Saponari, Diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Feicon 2009 deverá repetir o sucesso das últimas edições, “visto que o setor continuará, mesmo que timidamente, crescendo em 2009. Além disso, as feiras de negócios são excelentes oportunida-des como fonte de informação e lançamentos tecnológicos da indústria para um grande nú-mero de visitantes qualificados e compradores internacionais”.

O presidente do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sergio Watanabe, acredita que a Feicon 2009 será importante especialmente para que a construção civil tenha a oportunidade de co-nhecer produtos e serviços que proporcionem maior produtividade. “A construção civil aca-bará servindo como um amortecedor da crise financeira em 2009, por conta de seu potencial gerador de obras e emprego em todo o País. E o aumento da produtividade será fundamental para conseguirmos desempenhar esse papel a contento”, afirmou o executivo.

Segundo a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), o setor fechou o ano com crescimento de 9,5% sobre 2007 e o faturamento do varejo de ma-terial de construção em 2008 foi de R$ 43,23 bilhões. Os dados refletem o comportamento das lojas em volume de vendas. Para Claudio Conz, presidente da entidade, a estimativa é crescer 8,5% nas vendas feitas pelo varejo neste ano. “Tenho convicção de que teremos um cres-cimento muito semelhante ao que está sendo previsto para a China neste mesmo período”, afirma. De acordo com o executivo, o número de obras lançadas e vendidas no ano passado,

um dos maiores aConteCimentos do setor

o

FEICON 2009

a feicon Batimat

é considerada o

evento mais com-

pleto da indústria

da construção na

américa latina

12 evento

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cujos contratos têm de ser cumpridos, irá gerar a necessidade de consumo dos produtos de material de construção. Este fator tam-bém vale para reformas que estão em andamento e não podem ser interrompidas. “Estudos mostram que, somente com o término das novas obras lançadas pelas construtoras, o que representa 23% do consumo total dos materiais, será gerado um crescimento de 4% nas vendas”, explica.

A Semana Internacional da Indústria da Construção tem o apoio das principais e mais representativas entidades do setor: Ab-maco (Associação Brasileira de Materiais Compósitos), Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Constru-ção), Afeaço (Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço), Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tin-tas), Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), Anicer (Associação Nacional da Indústria Cerâmica), Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Siamfesp (Sindi-cato da Indústria de Artefatos de Metais não Ferrosos).

EstrelasUma das estrelas da Semana será o arquiteto inglês J. Parrish,

co-criador do estádio olímpico chinês Ninho de Pássaro. Ele fará, no dia 26/3, a palestra “Os grandes projetos esportivos ao redor do mundo” durante a Conferência Internacional de Arquitetura Feicon Batimat, dentro da programação Núcleo do Conhecimen-to. Parrish é diretor da ArupSports Projetos Arquitetônicos de Centros Esportivos Multidisciplinares da ARUP, uma das maiores empresas de desenvolvimento de projetos arquitetô-nicos do mundo, presente em mais de 39 países e com sede na Grã-Bretanha.

O arquiteto é conhecido por suas idéias vanguardistas e inovadoras na área de esportes. Entre seus inúmeros trabalhos, destacam-se, além do Ninho de Pássaro, em Pequim, o Allianz Arena, estádio alemão localizado em Munique e inaugurado em 2005. É também responsável por renomados projetos de centros esportivos, entre eles o Estádio Shaktar FC´s UEFA 5*, na Ucrânia, o Estádio Nacional de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e o Centro Esportivo de Cingapura.

Dentro da programação, Parrish participará do painel “Arqui-tetura Esportiva em Destaque”, junto com o arquiteto brasileiro Carlos de La Corte, que abordará “Os desafios para a Copa do Mundo 2014”. La Corte é membro da Comissão de Segurança dos Estádios da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e consultor de Estádios do Comitê Organizador Local da Copa 2014. me

!eventos simultâneos

os eventos simultâneos à feicon serão realizados no Hotel Holiday inn Parque anhembi:

24/3 - SEMINÁRIO CIDADES SUSTENTÁVEIStemas:o Processo acqua e a certificação sustentável - estudo de Casoreabilitação sustentável de edifícios - estudo de CasoBairros sustentáveis: Conceitos e estudos de Caso sustentabilidade e infra-estrutura urbana – Conceitos e estudos de caso

24/3 - SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO ANAMACO 2009tema:a experiência da substituição tributaria em são Paulo e minas e sua introdução em outros estados.

25/3 - Motivação sem Crise - V SIMPÓSIO SINCOMAVItemas:os novos desafios do varejo - qual a saída?a Conquista do Cliente.

25/3 - SEMINÁRIO: FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO NA CONSTRUÇÃO CIVILCoordenação de Projetos e Planejamento e Controle de obrastemas:Gestão de Projetos de edificações e escopo de serviços para Coordenação de Projetos. lean Construction e a estabilização do Processo Produtivo na Construção Civil.Gestão e sistema de indicadores para empreendimentos Habitacionais de Baixa renda.Coordenação de Projetos e Planejamento de obras - estudos de casos 1 e 2.

26/3 - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARQUITETURA FEICON BATIMAT 2009Painéis: arquitetura esportiva em destaque.os grandes projetos esportivos ao redor do mundo. estádios Brasileiros: os desafios para copa do mundo 2014.

27/3 - SEMINÁRIO: GREEN BUILDING COUNCIL“Construindo um futuro sustentável”temas:tendência da Construção e Certificação leed.Green Building: Criatividade e eficiência. visão do incorporador: “Green Building é uma oportunidade?” Planejamento, integração e Conhecimento, bases para o sucesso. Casos Práticos.

FEICON 2009

feicon 2008 - vista Parcial

fotos: divulgação

13mercado empresarialmercado empresarial evento

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opinião

d esde 2004, o setor da construção entrou em um ciclo virtuoso de crescimento.

Esse movimento se intensificou em 2007 e teve seu ponto máximo em 2008, quando a taxa de crescimento do PIB deve ter atingido quase 10%. Esse desempenho permitiu uma expansão próxima a 34% nesse período e foi resultado de uma conjunção bastante favorável entre bons fundamentos macroeconômicos e mudanças institucionais.

Mas já nos últimos meses de 2008, a crise internacional começou a mudar o cenário. As empresas da construção foram as primeiras vítimas da restrição do crédito, mas o temor de uma retração das atividades com impactos na renda e no emprego afetou também em dada medida o comprador de imóveis e o resultado foi uma diminuição grande nas vendas e nos lançamentos.

Vale notar que a redução dos lançamentos por todo país pouco afetou as obras em an-damento e a construção terminou 2008 com o maior número de empregados com carteira que se tem notícia.

Assim, respondendo a pergunta inicial: não se pode dizer que o setor está em crise, a pesqui-sa de emprego mostrou que a construção ainda continua com um ritmo de atividade bastante forte e superior aos últimos anos.

Esse resultado, no entanto, não indica que a construção está imune a crise. Os empreen-dimentos em andamento tanto na área habita-cional como em infraestrutura devem, de fato, garantir um ritmo forte ao setor nesse início de ano. Mas a continuidade do crescimento estará condicionada ao início de novas obras, especial-mente a partir do segundo semestre.

É fato que por ser um setor intensivo em mão-de-obra e responsável também pela ocu-pação de um contingente nada desprezível de trabalhadores, o crescimento da construção tem

o poder de mobilizar muitos outros setores da economia, gerando mais emprego e renda.

Assim, ciente da importância da construção para o conjunto da economia, o governo tem se mobilizado para divulgar medidas de estímu-lo, buscando sustentar o investimento. Essas medidas compreendem diversas áreas como a habitação de interesse social e os investimentos em infraestrutura do PAC.

Estudo realizado pela FGV Projetos sobre os efeitos da construção de 500 mil casas po-pulares mostrou que o PIB do setor se elevaria 8% e seriam gerados mais de 500 mil postos de trabalho em toda economia. Ou seja, se efetivamente implementadas, além de contribuir para a redução do déficit habitacional do país, essas medidas certamente irão mudar as pro-jeções mais pessimistas e permitir que o setor sustente a trajetória de crescimento observada desde 2004. me

ana maria Castelo é economista e consultora da fundação Getúlio vargas -

fGv Projetos.

*Por: ana maria Castelo

Crise na ConstruçãoCivil Brasileira?

divulgação15mercado empresarialmercado empresarial

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tendências

tom cheiro-verde é apontado pela sexta edição do livro Colour Futures como

a cor de 2009. Colour Futures é um estudo mundial promovido pela Coral, marca do grupo holandês AkzoNobel, e destaca anualmente as tendências de cores e estilos, baseando-se em vários segmentos da sociedade como decoração, arquitetura, design, moda e cultura.

Um verde refrescante e de efeitos relaxantes, a cor do ano representaria o perfeito alinhamen-to entre a natureza e a ciência, em busca de um sentido harmonioso e sustentável para nossas vidas. Segundo o Colour Futures 2009, o tom Cheiro-Verde nos remete à importância da água para nosso ecossistema, à tecnologia das luzes LED (Diodo Emissor de Luz), bem como ao complexo equipamento de monitoramento dos laboratórios, essenciais para nosso bem-estar e progresso.

“A cor do ano transmite tranqüilidade, progresso, renovação, responsabilidade e so-ciabilidade”, esclarece Paola Vieira, Gerente de Colour Marketing da Coral e representante brasileira dentre as nove especialistas em cores, internas e externas à companhia, responsáveis pelo estudo.

Segundo Pa-ola, o verde Chei-ro-Verde, por suas características, tem um papel importante tanto no design de interiores, como em áreas externas da casa, podendo ser aplicado em diversos ambientes sem perder a personalidade. Em ambientes mais modernos, a cor do ano funciona bem quando alinhada ao vidro, aço ou concreto e combina com uma paleta de cinzas, azuis suaves, lilás acinzentados e chocolates. Caso a intenção seja criar um am-biente mais quente, o estudo aconselha utilizar tons mais cálidos, como o Ameixa, Terracota, Pêssego e Rosa cor-da-pele.

Temas-chave de 2009Além do tom que irá colorir 2009, o Colour

Futures também revela os cinco temas-chave para o próximo ano: “Ecoarquitetura”, “Di-mensões do Branco”, “Herança Cultural”, “Equilibrium” e “Diversão em Casa”. Cada tema é uma coleção de cores baseada nas várias famílias que, em conjunto, refletem tendências de estilo. De acordo com Paola Vieira, 76 cores foram utilizadas para compor o livro de 2009,

Colour futures aPonta o tom CHeiro-verde Como a Cor de 2009

o

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tendências

sendo que algumas delas aparecem em mais de um tema.

“Ecoarquitetura” surgiu a partir de um novo panorama, no qual a maioria das pessoas está preocupada com a construção sustentá-vel, que respeite o meio ambiente. Altíssima tecnologia e sistemas inteligentes estão sendo utilizados para buscar soluções ecologicamente eficientes. Sua paleta tem cores suaves, vindas da natureza, como palha, azeitona, salgueiro e água, que são avivadas e refletidas por verdes tecnológicos, azuis do mar e tons arquitetônicos mais profundos.

“Dimensões do Branco” tem a luz como seu principal elemento, permitindo assim uma sutil integração de tonalidades e contrastes. O visual leve e aéreo traz um toque de magia moderna e futurista. A coleção de cores combina novos brancos, delicados e cor de giz com assombre-amentos comedidos e sutis, que fazem fundo aos tons mais fortes, relativos à construção, tais como ferrugem, barro e ardósia escura.

Já a “Herança Cultural” aborda um novo enfoque sobre o design e o artesanato: as mi-croproduções e edições limitadas, criadas em comunidades sustentáveis. Neste contexto, cada peça produzida é exclusiva e tem sua própria história e valor, combatendo a padronização e a banalidade. A memória viva do artesanato de ontem irá criar os novos horizontes do design de amanhã, pressupõe o estudo Colour Futu-res. A paleta deste tema combina uma nobre e variada linha de tonalidades botânicas, tais como mostarda, babosa, uva e cacto, enrique-cidas por cores mais vibrantes e modernos tons tecnológicos.

“Equilibrium” exemplifica a nova atitude em relação à vida, a reavaliação de nossos relacionamentos uns com os outros, com nossas comunidades e com os rigores da vida moderna. Isto é ao mesmo tempo introspecti-vo e contemplativo, mas está longe da atitude egoísta que vivíamos num passado não muito distante. É a busca de um tempo para sermos sociáveis, calmos e ativos, porém descansados; humanos, mas espirituais. Inspirada em tons de chá, a paleta deste tema conta com uma coleção de cores calmantes e agradáveis, como jasmim, rosa, tília, musgo e menta. Esses tons são sociáveis e confortantes, conferindo deli-cadeza à paleta.

O quinto e último tema, “Diversão em Casa” é alegre e conta com uma simplicidade ingênua, fazendo apelo tanto aos jovens de idade, quanto aos jovens de espírito. Trata-se de fazer a forma funcional ser sinônimo de diver-

são, tornando a casa um espaço divertido e um meio de auto-expressão, além de um ambiente de convivência social. Neste contexto, reinam os “plásticos fantásticos”, tanto em termos de material como de cores. Tonalidades ousadas em combinações mirabolantes resultam em uma sensação de alegria e humor. Esse enfo-que permite o uso de cores muito fortes, mas sem sobrecarregar o todo. A paleta deste tema é única e inesperada, trazendo uma sensação de otimismo e remetendo às cores dos tons brinquedos. Ela contém tons vibrantes e satu-rados, como coral, pomelo, kiwi e fúcsia, em contrastes com tons mais suaves e rebaixados, como grafite, cru e khaki, em combinações das mais expressivas.

A evolução das coresNos últimos seis anos, o Colour Futures

apresentou uma mudança significativa na “Cor do Ano”, o tom que melhor representa o estado de espírito e a tendência do momento. Em 2004, a publicação elegeu o turquesa suave, que tra-duzia a necessidade de equilíbrio entre mente e corpo. No ano seguinte, a cor laranja, mais vívi-da, simbolizou a vitalidade e o otimismo. O ano de 2006 trouxe um amarelo-esverdeado, com forte apelo ecológico, enquanto 2007 teve um rosa mais masculino, representando uma nova regeneração urbana em arquitetura e design.

Já o amarelo de 2008 uniu o Oriente ao Ocidente, ilustrando respeito pelo passado e otimismo para o futuro. O ano de 2009 é repre-sentado pelo verde, que traz uma sensação de silêncio da natureza, de cura e de equilíbrio. me

um verde refres-

cante e de efeitos

relaxantes, a cor

do ano represen-

taria o perfeito

alinhamento

entre a natureza

e a ciência, em

busca de um sen-

tido harmonioso e

sustentável para

nossas vidas.

Colour futures o livro de tendências de cores é resultado de constantes pesquisas mundiais feitas por um grupo internacional de consultores em cores, internos e externos à akzo nobel. a equipe se reúne uma vez ao ano para discutir e apontar as cores que serão referência no ano seguinte. o resultado é uma paleta de cores contemporâneas, guiadas pelos movimentos e interesses da sociedade.

divulgação

17mercado empresarialmercado empresarial

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decoração

esclar peças e produtos rústicos com contemporâneos vem surgindo como uma forte tendência na decoração de

interiores, e que está sendo chamada de Put Together (juntos). Respeitando a harmonia e o equilíbrio, a dica é... misturar! Em muitos projetos recentes, elementos turcos, libaneses, iranianos, marroquinos ou da distante Índia convivem em absoluta paz de espírito. Mas esqueça os ambientes pesados e quentes que automaticamente vem à mente sempre que o assunto caminha por essas terras. O look atual é cool e nada literal. Inclui materiais de madeira e alpaca e não abre mão do precioso trabalho de madrepérola incrustada em cômodas e nas ricas molduras de espelho.

Tecidos típicos como os sedosos saris ou coloridas ikaits são bem-vindos como ponto de cor no sofá ou nas cortinas.

Em relação à cultura do leste com asso-ciações exóticas são os tapetes orientais, eles deixam o ambiente requintado e aconchegante. Trazem uma breve lembrança do passado, ab-sorvem sons de passos e proporcionam uma

sensação de conforto térmico e acústico. Os tapetes são complementos indispensáveis na maioria dos ambientes, ajudam a finalizar a decoração e os mais trabalhados se ostentam individualmente.

Para não perder a praticidade do dia a dia e valorizar a beleza do tapete artístico é sempre necessário uma certa sutileza. Arabescos persas ou turcos costumam ser uma boa opção para os móveis de época. Um composé entre as al-mofadas do sofá garante uma boa harmonia, e um sofá de tecido liso associado com um tapete estampado é simples e fácil de ser obtido. A manta colorida, por exemplo, pode ser combi-nada com cactos, cestas de palhas e tecidos de inspiração indígena.

Mármore e ladrilho emprestam sua frieza sedutora para amenizar dias quentes. Uma ótima noticia para quem gosta de estampas e cores combinadas: aposte nas delicadas tulipas e orquídeas, flores que durante séculos sim-bolizaram exuberância. Use-as em almofadas, poltronas, abajur e mesas. me

Fonte: Portais da Moda.

o exotismo

cool dos móveis

também tem

influência dos

paises étnicos.

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19decoração

mplos espaços, com móveis em cores claras e objetos despojados ajudam a deixar a decoração de escritórios mais

aconchegante para quem passa o dia inteiro no trabalho. A ordem é criar um local orga-nizado e sério, mas com uma ponta de bom humor.

A tendência atual é abusar das peças com couro sintético, que revestem cadeiras e so-fás, além de caixas, porta-lápis e cadernetas de anotação. “Esse tipo de material traz um certo ar de sobriedade para o escritório. Apesar disso, é permitido o uso de peque-nos bonecos, conhecidos como toy art, com humor exclusivo para adultos. É uma boa forma de deixar o local de trabalho mais descontraído”, explica o arquiteto Marcos Biarari.

Em nome do dinamismo, as paredes estão cada vez mais raras nos escritórios modernos. Para tornar a comunicação mais ágil entre os departamentos, a meia divisória, com 1,10m até 1,20m, está em alta na decoração. “Os es-critórios estão ficando cada dia mais apertados e a necessidade de integração mais urgente. As divisórias mais baixas resolvem esses pro-blemas, além de deixar o ambiente mais claro,

proporcionando a circulação de ar”, avisa o arquiteto.

Cores claras nas paredes, pisos e nos mó-veis também ajudam a aliviar o estresse do dia-a-dia. A dica é trocar mesas com tampos escuros por cores menos carregadas. “Isso diminui o contraste entre o papel branco, evitando cansar a vista”, completa Biarari. No combate a ambientes tensos, uma planta pode ajudar a quebrar o clima pesado, trazendo mais vida ao ambiente. Quanto à escolha da disposição das mesas de trabalho, em ilhas ou baias lineares, não há uma regra específica. “A empresa é que determina o ambiente. Mas é fato que as ilhas tornam o local mais dinâmico”.

Outra preocupação cada vez mais recor-rentes nas empresas modernas diz respeito ao bem-estar dos funcionários. “Isso já é uma rea-lidade. Muitas empresas hoje mantêm um local específico para que os funcionários relaxem, com um sofá confortável, mesinha para revistas, uma TV. O ambiente geralmente é simples, com cores claras e móveis despojados.

Com funcionários mais relaxados, a produtividade tende a aumentar”, garante o arquiteto. me

Fonte: Repórter Diário.

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te mais dinâmico

a

19mercado empresarialmercado empresarial

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cases & cases

cenário de sustentabilidade ambiental no setor de construção civil ainda está em período inicial. Hoje, são apenas três

empreendimentos certificados pelo selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) desenvolvido pelo U.S Green Building Council (USGBC) e 68 edifícios estão parti-cipando de um longo processo de aprovação para conquistarem a certificação. No Brasil, para o incentivo à construção dos chamados “prédios verdes” já contamos com empresas que desenvolvem sistemas para a produção de

energia eólica e solar, reuso da água e processos de reciclagem para atender as exigências dos critérios de certi-

ficação dos empreendimentos. Um dos critérios

avaliados pelo selo LEED é a construção do empreendimento empregando materiais mais sustentáveis e a economia de água e energia.

Com base nessa filosofia, a SuperGreen, empresa que comercializa e distribui produtos e sistemas de soluções sustentáveis em água e energia para a construção civil, coloca no mercado uma extensa linha de produtos como tubos, conexões e acessórios em PPR (Polipro-pileno Randômico).

Os produtos de PPR são considerados eco-logicamente corretos; produzidos com menos energia e ausência de corrosão, toxicidade e apresentam maior durabilidade. Além disso, custam, em média, 40% mais barato do que os produzidos em cobre. Um dos diferenciais oferecidos pela empresa em relação aos produ-tos PPR é o certificado de Garantia de 50 anos. O Centro de Controle de Qualidade (Falcão Bauer) realizou inúmeros testes e ensaios para conferir a pressão hidrostática, comportamento ao calor e resistência a impactos e foi compro-vado que os produtos possuem qualidade e ausência de falhas de fabricação.

O PPR foi desenvolvido na Alemanha como solução para a condução de água quente e sob pressão. O material superou as dificuldades de união encontradas por tubulações tradicionais que, geralmente, apresentavam problemas de vazamentos, corrosões e perda de calor. Quan-do os tubos e conexões de PPR são termofun-didos, aquecidos a 260ºC, as partes se juntam perfeitamente, formando uma única peça. Essa

ProdutossuPerGreen:

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Para a Construção CivileColoGiCamente Corretos

família de filtros vortex

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mercado empresarial cases & cases

ligação ocorre sem soldas, cola, borracha ou rebarbas, acabando definitivamente com os riscos de vazamento nas uniões.

Outro produto da SuperGreen que se propõe a contribuir para o desenvolvimento sustentável na construção civil é o aquecedor solar de água a vácuo. O sistema é inovador e aquece a água a temperaturas de até 90 graus Celsius, transferindo energia para o reserva-tório e gerando água quente com menos área de exposição ao sol. Proporciona em média cinco banhos quentes e confortáveis e retém em média 50% mais calor quando comparado aos aquecedores tradicionais, pois o sistema a vácuo elimina as perdas de calor. Além disso, possui ótimo isolamento térmico nos tubos de vidro que impossibilita o congelamento da água interna em regiões mais frias.

Por essas razões, o consumidor pode ter uma economia de até 70% de energia elétrica ou do consumo de gás. A limpeza deve ser periódica nos tubos externos, e a garantia dos tubos de vidro é de dez (10) anos.

“Temos que pensar no valor que podemos economizar com a redução de gastos de energia num período, por exemplo, de 25 anos, com base nas práticas de geração de energia solar desenvolvidas para um em-preendimento. Quem adquirir um apartamento com esses sistemas sentirá em sua conta de energia o resultado, além de contribuir para a sustentabilida-de do planeta”, explica Alberto Conte, gerente comercial da SuperGreen.

O aquecedor solar de água a vácuo pode ser utilizado em residências, hotéis, motéis, piscinas, lavanderias, clínicas e fábricas. É adequado para chuveiros, torneiras de água quente, piscinas, secadores ou máquinas de lavar louça.

Reaproveitando a água da chuvaA empresa também disponibiliza sistemas

para o reaproveitamento de água de chuva,

da Marca WISY, líder no mercado Europeu. O principal componente é o Filtro Vortex, insta-lado entre a tubulação de água de chuva e a cisterna (reservatório inferior), em três for-matos, dependendo do tamanho da área a ser trabalhada.

Os três tipos de fi ltros uti l izam um princípio de filtragem de ten-são superf ic ia l que garante grande efici-ência ao separar a água da chuva de impurezas como folhas, galhos, insetos entre outros, com mínima perda de água e possibilitando a mínima manutenção. O sistema aproveita cerca de 90% da água da chuva, eliminando automaticamente todas partículas superio-

res a 0,28mm. O elemento filtrante é fabricado em aço inox e a carcaça em polieti-leno reciclado.

Os filtros eliminam au-tomaticamente a sujeira, evi-tando transbordamentos ou entupimentos da tubulação. Os pontos de conexões de entrada e saída giram livre-mente (360º) para se ajusta-rem a qualquer situação de obra, facilitando a instalação e manutenção.

A água filtrada pode ser utilizada em vasos sanitários, piscinas, irrigação de plantas e áreas verdes, lavagem de carros, ferramentas e pisos, além de contribuir com a economia de água po-tável e utilização mais eficiente, com coerência e respeito ao meio ambiente.

Com a instalação de sistemas de água de chuva, minimiza-se o causa das enchentes, pois a água fica armazenada na própria cisterna da residência para ser utilizada futuramente. me

os produtos de PPr são ecologica-mente corretos; pro-duzidos com menos energia e ausência de corrosão, toxici-dade e apresentam maior durabilidade.

tubos, conexões

da linha PPr e

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verdes”.

aquecedor solar de água a vácuo

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tempo que uma pessoa fica dentro do elevador não passa de alguns segundos se a viagem for realizada em equipamentos modernos que podem atingir

velocidades de até 6 metros por segundo. Em elevadores com velocidades menores, o trajeto também é rápido, mesmo assim, os aspectos relacionados ao conforto dos passageiros são cada vez mais valorizados.

Para atender as novas necessidades de mercado e garantir o bem-estar e a segurança das pessoas durante as viagens de elevador, a ThyssenKrupp Elevadores está lançando a New Export.

Projetada no Centro de Tecnologia da empresa em Guaíba, Rio Grande do Sul, a nova cabina atende à NM 313, norma brasileira que estabelece as diretrizes para a construção e instalação de elevadores de passageiros, no que tange à segurança e acessibilidade, incluindo os portadores de necessidades especiais.

Itens como dimensões da cabina, tempo de abertura e fechamento das portas, corrimão, espelho ao fundo (para o usuário de cadeiras de rodas poder se movimentar), dispositivos de alarme e emergência com sinais audíveis e visíveis, entre outros, são contemplados no novo produto a partir das recomendações da NM 313.

Soluções inovadoras com relação à economia de ener-gia elétrica e uso de materiais que não agridem o meio ambiente também integram o projeto da New Export. A iluminação é eletrônica por led que garante baixíssimo consumo de energia elétrica (equivalente a 3,6 Watts por lâmpada), pouca emissão de calor (reduz o uso de ar condicionado e melhora o conforto dos passageiros) e longa vida útil (cerca de 50 mil horas). Além disso, não usa mercúrio, componente que pode causar danos à natureza quando é descartado.

cases & cases

inovadora CaBina de elevador traz

new export reúne

soluções inovado-

ras para a segu-

rança e conforto

dos passageiros

o

tHyssenKruPP:

seGurança eConforto

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cases & cases

A interação com os usuários também é uma inovação da New Export. No lugar dos tradicionais painéis de comando com botões, a operação do elevador é feita por meio de um teclado alfanumérico, com números de zero a nove. Esta solução, além da qualidade estética, reúne características que podem se adaptar a qualquer empreendimento, independente do número de andares, uma necessidade diante da verticalização crescente das cidades, onde é comum edifícios com mais de 20 andares. Outra vantagem do teclado da New Export é que ele já é adaptado para a instalação do Bio-tracking, sistema de biometria que reconhece os usuários através da digital, um item a mais de segurança para os condomínios. Além do sistema, o teclado pode ser programado para o acesso a partir de senha.

A nova cabina também se destaca pelo pé direito alto de 2,20 ou 2,40 metros. Além de garantir maior espaço interno, inclusive para as pessoas mais altas, a altura dá uma sensação de amplitude que gera bem-estar aos passagei-ros. Ainda no quesito conforto, a New Export

tHyssenKruPP:possui acessórios que valorizam a decoração da cabina como painel em aço inoxidável poli-do, indicador de posição em LCD e corrimão tubular com design exclusivo. Itens opcionais como suporte de espelho e jornal eletrônico, entre outros, estão disponíveis de acordo com as necessidades do cliente.

O design da cabina é, ainda, valorizado a partir de um moderno sistema de montagem de painéis que se encaixam por dentro. O totem onde fica o te-clado, por exemplo, é montado por inteiro, sem cortes aparentes. Outro benefício para as equipes de instalação é o sistema de marcos e portas, exclusivo da ThyssenKrupp, que facilita o an-damento da obra, sem interferir na montagem do elevador. Com este sistema, a construtora pode realizar as obras de acabamento no hall, como soleiras e portas, sem prejuízo para a instalação do elevador. me

25mercado empresarialmercado empresarial

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m substituição à madeira, o aço passou a ser o material padrão em construções de telhados de casas populares da Compa-

nhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano, a CDHU. A decisão leva em conta questões ambientais e econômicas.

Segundo dados da Jarsil Indústias, para a construção de um telhado de 550m2 em ma-deira usa-se 2.900kg de perfis de aço. Para a construção de um telhado de mesmo tamanho, em madeira, é utilizado 16.500kg de madeira serrada, o que equivale a 30.000kg de toras de madeira, cerca de 10 árvores.

Os dados podem variar dependendo das ár-vores utilizadas. Uma árvore de reflorestamento rende mais madeira do que uma nativa, mas a madeira é disputada entre muitas indústrias, como a de celulose, móveis, painéis e chapas, causando impacto ambiental e ou a busca por novas áreas de desmatamento ou o aumento dos preços. Já o aço, com a compra em larga escala pela CDHU, conseguiu uma espécie de leilão entre as empresas do ramo para conseguir o preço mais baixo possível.

Ainda na questão ambiental, a madeira tem contra-indicações em relação ao aço. Ela precisa de produtos tóxicos para assegurar a durabilidade e mesmo assim tem uma vida útil menor e quando chega ao fim só pode ser substituída por outra madeira mais nova. Já o aço é mais durável e pode ser reciclado apenas derretendo-o.

Manual do Aço Para o mercado entender a aceitar a nova

ordem do aço nas construções, o Centro Brasileiro de Construção em Aço, o CB-CA, publicou o manual “Viabilidade Econômica das Construções com Estruturas de Aço”. Nele, discute-se a visão que se tem do aço, que compartilha a fama de moderno e rápido com o porém do preço alto.

Segundo a CB-CA o aço em si pode ser mais caro que outros materiais, mas ao mesmo tempo gera economias em áreas da obra. Economiza-se tempo. As construções em aço podem ser

todas realizadas nas fábricas e apenas montadas no canteiro de obras, enquanto a madeira ge-ralmente é retirada dentro de áreas florestais e longe dos canteiros de obra, gastando-se tempo e dinheiro com o transporte por caminhões. As construções em madeira também não podem acontecer quando está chovendo, coisa que não ocorre quando se usa o aço.

A vantagem de não correr risco de incêndios e a questão da fixação, já que os telhados usam apenas parafuso brocante, também são fatores de economia nas construções com o aço que são muitas vezes ignoradas quando olha-se apenas para o preço bruto do material.

Além do telhado A construção popular pode ir além da cons-

trução dos telhados, envolvendo toda a casa e ajudando a resolver o déficit brasileiro de 6 milhões de moradias. Um exemplo são as casas construídas pelo Projeto Kofar Casa Popular, que reúne 14 empresas e oferece três tipos de plantas de casas populares, todos de constru-ções pré-fabricadas e de estruturas metálicas. O sistema utilizado é chamado de Steel Frame e se caracteriza pelos perfis metálicos leves de aço galvanizado, placas de revestimento e mantas térmicas impermeáveis. Os perfis são previamente perfurados para aumentar a produ-tividade nas instalações elétricas e hidráulicas e a casa pode ficar pronta em apenas 3 meses.

O método Steel Frame reduz a praticamente a zero o desperdício de materiais devido ao controle do processo produtivo na indústria e apenas deve ser montado no local da obra. O custo total da obra fica em torno de 20% mais barato do que a tradicional casa popular de alvenaria. me

Fonte: Fórum da Construção

o aço é mais

durável que a

madeira e pode

ser reciclado.

e

sem aGredir a natureza,aço vira Padrão PoPular

cases & cases 27mercado empresarialmercado empresarial

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meio ambiente

construção de edifícios “verdes” vem sendo, cada vez mais, apontada por arqui-tetos e engenheiros civis como uma das

mais efetivas formas de se reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e aos quais a maioria dos cientistas atribui o aquecimento global. Segundo especialistas, os ‘green building’ propiciariam a redução do custo do consumo de energia em até 70%. Segundo a Comissão para a Cooperação Ambiental (CCA), órgão responsável por importantes estudos sobre o tema e integrado pelos Estados Unidos, Canadá e México, os edifícios da América do Norte são responsáveis pelo lançamento na atmosfera de 2,2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Essa quantidade equivale a 35% do total anual das emissões norte-americanas.

A CCA destaca que a rápida adoção das tec-nologias já disponíveis ou em desenvolvimento para economizar energia reduziria as emissões de dióxido de carbono em até 1,7 bilhão de to-neladas até 2030. Uma redução dessa magnitude praticamente equivaleria ao total de emissões de carbono do setor de transporte que os Estados

Unidos tiveram somente no ano 2000. Esse país é o principal emissor de gases causadores do efeito estufa no mundo, com cerca de um quarto do total. “Melhorar nossos edifícios provavelmente seja a maior oportunidade de proteger nosso ambiente natural”, disse Adrián Vázquez, diretor-executivo da CCA.

Mas, apesar de seus comprovados benefícios ambientais, econômicos e para a saúde, repre-sentam apenas uma pequena fração das novas construções, sejam residenciais ou comerciais. Não chegam a 0,5% das construções residen-ciais no Canadá e nos Estados Unidos, menos ainda no México, e apenas a 2% do mercado imobiliário não residencial nos dois primeiros países.

Uma das razões é que o custo da energia não é tão alto para construtores e consumidores. Milhares de milhões de dólares em subsídios governamentais mantêm os preços baixos e desestimulam a construção desse tipo de edi-

reduzem Consumo de enerGia em 70%Prédios verdes

a

os edifícios

“verdes” conso-

mem menos água,

geram menos lixo

e beneficiam a

saúde e a produ-

tividade de seus

residentes

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Prédios verdesfício mais econômico. No México, o governo “subsidia fortemente” a produção de eletrici-dade, disse Vázquez. Não há incentivos finan-ceiros para construir prédios mais eficientes e a maioria dos compradores de casas não pode enfrentar o maior custo inicial, embora no longo prazo o investimento implique uma economia de dinheiro, acrescentou.

Na opinião de Jonathan Westeinde, presi-dente do grupo de assessores da CCA, “os edifí-cios verdes são mais caros de construir, mas esse investimento tem retorno em cinco ou seis anos. O problema é que os que se beneficiam da eco-nomia no futuro são seus ocupantes, inquilinos ou proprietários, não a companhia construtora”, acrescentou. Uma forma de cortar o círculo vicioso seria os governos estabelecerem técnicas de construção verdes como padrão usual para os novos edifícios ou a renovação dos antigos. O informe da CCA “Edificação sustentável na América do Norte” exorta todos os governos, líderes industriais e ONGs da região a fixarem metas claras que permitam adotar o quanto antes normas de construção amigáveis com o meio ambiente.

A estratégias para “tornar verde” os prédios incluem o uso de artefatos elétricos que utilizem eficientemente a energia, painéis solares, amplas janelas que eliminem a necessidade de ilumina-ção artificial durante o dia e jardins nos tetos para reduzir a temperatura de apartamentos e escritórios no verão e os isolem do frio no

inverno. Dessa forma, os edifícios “verdes” consomem menos água, geram menos lixo e beneficiam a saúde e a produtividade de seus residentes, com benefícios para o governo e o conjunto da sociedade, segundo Westeinde. O custo anual por doenças relacionadas com as condições dos edifícios é de aproximadamente US$ 58 bilhões nos Estados Unidos, segundo a CCA. Os prédios “verdes”, além disso, têm o potencial de gerar US$ 200 bilhões anuais adicionais em conceito de melhor desempenho trabalhista nesse país, criando escritórios com melhor ambiente para se trabalhar.

A renovação dos edifícios existentes é o maior fator de redução de emissões de dióxido de carbono, segundo o estudo. Um contexto regulatório e novos mecanismos para financiar essas modificações são funda-mentais, mas os governos ig-noram completamente o setor da construção. O fato é que os prédios comerciais substi-tuem suas janelas ou sistemas de calefação e refrigeração a cada oito ou 12 anos, mas instalam equipamentos que apenas atendem às exigências mínimas, disse Westeinde. “A indústria da construção é a que menos investe em pesquisa e desenvolvimento. Há um grande potencial para melhorar”, afirmou. me

Fontes: portais Cidade Sustentável e Fator Brasil

meio ambiente

a renovação dos edi-fícios existentes é o

maior fator de redução de emissões de dióxi-

do de carbono

29mercado empresarialmercado empresarial

Page 30: Revista Mercado Empresarial - Feicon

eduzir em 10% o consumo de energia elétrica no Brasil até 2030, começar a produzir células fotovoltaícas, gerar ener-

gia do lixo, estimular a construção de prédios eficientes e atingir um índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015: eis algumas das di-retrizes de políticas públicas e metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima lançado pelo governo federal em dezembro último. Segundo o Ministro do Meio Ambeinte, Carlos Minc, “o plano não é uma obra acabada. Teremos acompanhamento setor por setor, meta por meta, todo ano. Assim podemos fazer os ajustes necessários e avaliar nosso desempenho”.

meio ambiente

Plano naCional soBre mudança do Clima

No documento, elaborado no ano passado por uma comissão interministerial, com repre-sentantes dos governos estaduais, cientistas e outros membros da sociedade, o governo apontou políticas públicas para reduzir emissões de gases efeito estufa, mitigar os impactos das mudanças climáticas, proteger a floresta e criar condições para que a indústria e a população se adapte às mudanças invitáveis do clima. Uma das principais e mais audaciosas metas é a redução do desmatamento das florestas brasileiras em 72% até 2017, pois é do desma-tamento que vêm 75% das emissões de CO2 brasileiras, o foco do plano. O objetivo foi classificado como o mais ambicioso dentre os países desenvolvidos e em desenvolvimento e deve envolver mudanças na legislação fundiária, fortalecimento de monitoramento e fiscalização, políticas industriais e incentivos à preservação de florestas e reflorestamento.

As metas contam com mecanismos de fi-nanciamento próprio e recursos orçamentários, incentivo governamental à pesquisa e desen-volvimento, sendo as principais ferramentas o

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), financiamento orientado do BNDES e da Caixa Econômica Federal e o

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, a ser composto com

recursos do setor de petróleo e gás, sobras orçamentárias e empréstimos

de instituições privadas. Além do foco de fomento à pesquisa científica básica e

aplicada, o plano também abordou questões da matriz energética e os problemas urbanos, onde vive 80% da população brasileira, se consome 75% da energia no mundo e onde está o maior número de pessoas vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.

O governo pretende lançar este ano o pla-no nacional de eficiência energética, alinhado

r

30

Page 31: Revista Mercado Empresarial - Feicon

com a meta de reduzir o consumo de energia em 10% do consumo projetado, equivalente a 106TWh, o evitaria a emissão de 30 milhões de toneladas de CO2 em 2030. Ações complemen-tares indicadas pelo plano incluem uma política industrial voltada à produção de equipamentos mais eficientes, estímulo à energia solar, como aquecimento de água (que deve reduzir o con-sumo em 2.200GWh ano até 2015) e energia fotovoltaíca e a implementação de um programa de compras governamentais eficientes.

Em relação à geração de energia solar por meio de células fotovoltáicas, o governo deverá estimular pesquisa para desenvolver processa-mento de silício para fabricar as celulas – ma-terial que existe em abundância no Brasil -, já que o país importa a tecnologia. Além disso, o governo pretende relançar o Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e o Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e Gás (Conpet) para terem recursos próprios e identificação de novas tecnologias.

Além disso, o governo deve aprofundar o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) de equipamentos eletro-eletrônicos e em breve lançar o programa de etiquetagem de edifícios eficientes. Este último servirá para permitir a escolha por projetos imobiliários mais eficien-tes energeticamente na hora da compra, o que, segundo a comissão, deve estimular o setor de construção civil a optar por projetos mais eficientes.

Na área de resíduos, o plano aborda a ge-ração de energia e a coleta seletiva. No lado de energia, o governo vê a oportunidade de gerar energia pela queima de resíduos sólidos e do gás metano produzido nos aterros. Segundo o plano, existe já um arcabouço legal, incluindo o MDL, para estimular a implementação de

projetos deste tipo. Usando estimativas de uma pesquisa patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente, até 2015, o Brasil deve gerar 356MW de eletricidade do lixo dos atuais 278MW.

Um dos instrumentos é o plano integrado de manejo de resíduos sólidos entre vários municípios e governos estaduais. A coleta se-letiva e reciclagem, na visão da comissão que elaborou o plano, deve atingir 20% em 2015, de menos de 10% atualmente, o que deve ajudar na redução de pressão por recursos naturais e conservação de energia na produção industrial, pois o uso de plásticos, alumínio e papel recicla-dos como insumos para a produção reduzem a necessidade de energia no processo produtivo também. Políticas para o setor rural, transpor-tes (incluindo estímulo de uso de bicicletas em centros urbanos), geração de energia renovável, produção industrial mais eficiente, biocombus-tíveis e educação ambiental são outros pontos abordados pelo plano. me

Fontes: Revista Sustentabilidade e Ministério do Meio Ambiente

meio ambiente

Plano naCional soBre mudança do Clima

uma das prin-

cipais e mais

audaciosas metas

é a redução do

desmatamento

das florestas bra-

sileiras em 72%

até 2017.

PotenCial de oferta de BiodÍsel de vÁrios insumos - 2008-2017

oferta interna de enerGia - Brasil 2007 (%) estoque de Biomassa nos Biomas do Brasil

31mercado empresarialmercado empresarial

Page 32: Revista Mercado Empresarial - Feicon

recém inaugurado Centro Cultural Max Feffer, em Pardinho, interior paulista - uma das iniciativas do Programa Eco-

polo, recebeu iluminação sustentável, gerando economia e preservando o meio ambiente. A empresa responsável pelo projeto é a Super-Green - que comercializa e distribui produtos e sistemas de soluções sustentáveis em água e energia para a construção civil e é uma das empresas parceiras no programa Ecopolo.

Ao redor do Centro Cultural, a SuperGreen instalou postes para a iluminação pública com lâmpadas a LED (na versão em inglês Light Emission Diode, ou seja, Diodo Emissor de Luz, dispositivo que contribui para a diminui-ção do consumo de energia, cujas perdas são muito baixas e vida média estimada em 50 mil horas). Esse sistema receberá energia elétrica gerada por painéis fotovoltaicos que captam os raios solares contribuindo para a economia de energia e preservação dos recursos naturais. Nos banheiros, a empresa projetou e instalou um sistema inovador formado por mictórios que dispensam o uso da água. Além do for-necimento destes sistemas, a SuperGreen foi responsável pelo treinamento da equipe de manutenção e conscientização da população sobre as vantagens destas soluções empregadas no projeto.

“Um dos maiores desafios é conscientizar cada pessoa em relação aos benefícios que é possível adquirir em relação à economia e preservação ambiental que ela pode contri-

buir. É um trabalho que trará resultado a longo prazo e para dar certo temos que ter parceria esta-belecida entre co-munidade, empre-sas, governo local e entidades”, afirma Airton Dudzevich, engenheiro e diretor da SuperGreen.

O p r o g r a m a Ecopolo é coorde-

nado pelo Instituto Jatobás, que visa a cons-trução de uma sociedade sustentável com base em conceitos que buscam a qualidade de vida, respeito ao meio ambiente e que devem ser aplicados em parceria com empresas, ONGs, governo local e comunidades.

Centro Cultural Max FefferCom cerca 1.600 m² de construção “verde”,

o Centro de Cultura Max Feffer abriga ações de lazer, diversão, descoberta, inovação e bem-estar geradas pelo Instituto Jatobás e população local. Construído em uma praça da cidade de cerca 6.000m2, cedida pela Prefeitura Municipal, o Centro traz uma série de técnicas inovadoras de edifícios verdes e está pleiteando a certifica-ção Leadership in Energy and Environmental Design -LEED, (categoria Platinum) concedida pela United States Green Building Council (US-GBC) para empreendimentos verdes. Além de aproveitar a estrutura já instalada para a cons-trução, o Centro aumenta a permeabilidade do terreno, reaproveita água da chuva, tem sistema próprio e natural de tratamento de esgoto com raízes de plantas, reutiliza uma série de materiais como madeiras, tubos de ônibus, latinhas de bebidas, portas e paredes de demolição, entre outros. Soma-se às características ecológicas o fato de que toda estrutura da cobertura foi desenvolvida com bambu.

SuperGreen

A empresa foi criada em 2001 por enge-nheiros focados em sustentabilidade. Em abril de 2008, iniciou suas atividades para o desen-volvimento de sistemas e soluções sustentáveis relacionadas a água e energia. Atualmente, comercializa produtos e soluções completas, desde o projeto até a implantação do sistema. Entre as vantagens atestadas entre os produtos está o ótimo isolamento térmico; alta resistência ao impacto; eliminação de problemas com va-zamentos; redução dos custos da mão-de-obra, entre outras. A empresa vem se destacando na construção civil pelo desenvolvimento de produtos da linha PPR com baixo impacto ambiental. me

sustentabilidade

Centro Cultural max feffer,

um Projeto”verde”

Construído em

uma praça de

cerca 6.000m2, o

Centro traz uma

série de técnicas

inovadoras de

edifícios “verdes”.

o

32

Page 33: Revista Mercado Empresarial - Feicon

aúde é um direito fundamental do ser humano, reconhecido

por todos os foros mundiais e em todas as sociedades. Segundo

a OMS - Organização Mundial da Saúde (World Health Or-

ganization), agência especializada em saúde, fundada em 1948

e subordinada à ONU (Organização das Nações Unidas), a saúde não

consiste somente na ausência de uma doença ou enfermidade, ela é um

estado de completo bem-estar físico, mental e social.

Sem saúde, tudo fica muito mais difícil. É amplamente reconhecido

que a saúde é o maior e melhor recursos para o desenvolvimento social,

econômico e pessoal e uma das mais importantes dimensões da quali-

dade de vida.

No nosso cotidiano, e cada dia mais, reconhecemos que saúde e

qualidade de vida estão estreitamente ligadas. Segundo a Carta de Ot-

tawa - um dos documentos mais sérios que se produziram no cenário

mundial sobre o tema, para se ter saúde é indispensável ter paz, renda,

habitação, educação, alimentação adequada, ambiente saudável, recur-

sos sustentáveis, equidade e justiça social. Isto implica no entendimento

de que a saúde não é nem uma conquista, nem uma responsabilida-

de exclusiva do setor saúde. É o resultado de um conjunto de fatores

sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais, que se

combinam, de forma particular, em cada sociedade e em conjunturas

específicas, daí resultando sociedades mais ou menos saudáveis.

Ou seja, ter saúde depende, também, de cada um de nós. Da cons-

cientização que alcançamos em relação a nós mesmos. Consciência essa

que tem a ver com conhecimento, informação.

Nesse sentido, a Mercado Empresarial lança, a partir desta edição, o

fascículo “Saúde”, visando agregar conhecimentos sobre o tema a cada

um de seus leitores, objetivando, com isso, colaborar para uma melhor

qualidade de vida de todos. Relacionamos, a cada edição, assuntos que

vêm, cada dia mais, despertando o interesse dos indivíduos – em todos

os segmentos da sociedade.

SSaúdeFascículo

Vol. 1

Page 34: Revista Mercado Empresarial - Feicon

O que é?O infarto é a falta de circulação em uma área do músculo cardíaco, cujas células morrem por ficarem sem receber san-gue com oxigênio e nutrientes. Segun-do Luiz Francisco Ávila, cardiologista do Instituto do Coração (INCOR), de São Paulo, a interrupção do fluxo de sangue para o coração pode acontecer

de várias maneiras. “A gordura vai se acumulando nas paredes das coronárias,

as artérias que irrigam o próprio coração. Com o tempo, forma placas, impedindo

que o sangue flua livremente. Assim, basta um espasmo (provocado pelo estresse) para

que a passagem da circulação se feche”, diz o médico. Outra possi-

bilidade ocorre quando a placa cresce tanto que obstrui com-pletamente a pas-sagem do sangue. Ou seja, o infarto pode acontecer por entupi-mento (quan-do as placas de gordura e n t o p e m

completamente a artéria, o sangue não passa). Assim, as células no trecho que deixou de ser banhado pela circulação acabam morrendo.”

CausasVários fatores são responsáveis pelo infarto do miocárdio. Al-

guns são controláveis, outros - infelizmente - não. A incidência aumenta com a idade, principalmente depois dos 50 anos. Os homens são mais susceptíveis que as mulheres, sendo que aos 50 anos o homem tem 5 vezes mais chance de ter infarto que a mulher da mesma idade. Acredita-se que as mulheres tenham um efeito “protetor” devido à produção de hormônio (estróge-no), sendo que após a menopausa, devido à falta de produção desse hormônio, a incidência de infarto na mulher aumenta con-sideravelmente.

Outro fator que predispõe ao infarto do miocárdio é o co-lesterol. Quanto maior a quantidade de colesterol no sangue, maior a incidência de infarto. O colesterol é o componente principal da placa de gordura (ateroma). São conhecidos 3 ti-pos de proteínas que estão ligadas ao colesterol: a de baixa densidade (LDL), a de muito baixa densidade (VLDL) e a de alta densidade (HDL). Esta última, conhecida como “bom co-lesterol”, parece ter um efeito protetor sobre o coração, sendo ideal mantê-la em níveis altos no sangue. Já o LDL, conhecido como “mau colesterol”, aumenta a chance de infartos quando existente em níveis elevados.

Muitas vezes, a pessoa tem o colesterol alto por causa de doenças hereditárias, que fazem com que o corpo não consiga produzir as enzimas necessárias para “dissolver” a gordura. É o caso de muitos jovens que sofrem infarto ou derrame cerebral. Também o diabetes é apontado como uma doença que aumen-ta o risco de infarto. É importante detectar esses casos na família e tratar preventivamente.

A pressão alta e a obesidade são outros fatores de risco: fa-zem o coração trabalhar mais, exigindo mais sangue. O fumo também está intimamente relacionado com o infarto do mio-

inimigo silencioso...Infarto,

Principal causa de morte nos países industrializados, o infarto do miocárdio é, com certeza, a mais temida das doenças cardiovasculares. Inimigo silencioso, o infarto costuma ser “construído” ao longo dos anos, resultado de hábitos nada saudáveis, como a má alimentação, o sedentarismo e o tabagismo. Mas, afinal, o que é o infarto? Quais seus sintomas? O que o provoca? Quem está mais propenso ao problema? A Mercado Empresarial foi pesquisar e procura, aqui, responder a estas questões.

S a ú d e

Page 35: Revista Mercado Empresarial - Feicon

cárdio, sendo que os fumantes são 60% mais susceptíveis a so-frer o problema que os não-fumantes. O fumo causa não ape-nas a destruição de vasos do coração, como aumenta a chance de formação de coágulos de sangue (trombose). Essa tendência a provocar coágulos existe também entre as mulheres que to-mam pílulas anticoncepcionais, principalmente entre os 30 e 40 anos de idade. E, por fim, a falta de atividade física e o “stress” também desempenham um papel importante na predisposição ao infarto.

Sinais e sintomasSegundo o especialista, o principal sinal é a dor muito forte

no peito, que pode se irradiar pelo braço esquerdo e pela região do estômago, geralmente com mais de 20 minutos de duração, que pode surgir mesmo quando a pessoa está em repouso ou fazendo pouco esforço. A dor em geral é acompa-nhada de tonturas, suor, náusea, respiração curta ou falta de ar e sensação de plenitude gástrica. Mas, também é comum uma pressão desconfortável no peito ou nas costas que demora mais do que alguns minutos para ir embora. O diagnóstico é apoiado nos dados clínicos, Eletrocardiograma e na dosagem de enzimas cardíacas no sangue. Os médicos alertam que nem todos estes sintomas ocorrem em cada ataque. Algumas vezes podem ir e voltar.

Infarto sem dor pode ocorrer?Um estudo feito por pesquisadores em cerca de 1.600 hos-

pitais americanos, concluiu que uma em cada três pessoas que sofre um ataque cardíaco não sente dor no peito. Por isso, de-ve-se estar atento aos demais sinais.

ComplicaçõesO que mais se teme na fase aguda do infarto do miocárdio

são as arritmias. Algumas são potencialmente letais e podem ser responsáveis por morte súbita, muitas. Por isso, foram criadas as unidades de tratamento intensivo coronariano, onde o paciente recebe todos os cuidados necessários para detectar precoce-mente e tratar essas arritmias.

Diagnóstico precoceUm teste de sangue simples e barato pode revelar com mais

precisão quem tem maior risco de morrer de um ataque car-díaco. A pesquisa feita pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, mostra que mesmo pequenas alterações na quantida-de de uma enzima, a CKMB, podem indicar lesão no coração. Segundo os pesquisadores, muitas vezes o exame clínico e o eletrocardiograma não são suficientes para constatar se o pa-ciente corre ou não risco de infarto. A pesquisa mostrou que as dosagens de CKMB e de proponina (outra enzima) são mais confiáveis nesses casos.

CateterismoAté pouco tempo atrás, o cateterismo, além de exigir interna-

ção, podia causar dor, desconforto e hemorragia. Atualmente, isso mudou. A redução do diâmetro do cateter e a melhoria das

técnicas de realização do exame tornaram o exame mais sim-ples e seguro. “A internação só é necessária quando usamos a técnica para tratar a pessoa e não para diagnosticar o problema”, comenta o Dr. Alexandre Abizaid, cardiologista intervencionista do Instituto Dante Pazzanese da Cardiologia, de São Paulo.

A partir da punção de uma artéria na região do braço ou da virilha, o especialista introduz um fino e pequeno cateter de diâmetro variando entre 1,7 e 3 milímetros. Com o equipa-mento, que percorre o corpo até chegar ao coração, o médi-co consegue ver obstruções das artérias, quantificar alterações de funcionamento das válvulas e do músculo cardíacos e até mesmo esclarecer problemas anatômicos não confirmados por outros exames.

TratamentoO tratamento do infarto do miocárdio se baseia na desobs-

trução da artéria coronária, que deve ser efetivada do modo mais precoce possível, de modo a se tentar reduzir a lesão do músculo do coração. As opções para que se atinja esse objetivo são os agentes trombolíticos, que são medicações usadas para remover os trombos que estão interrompendo a chegada de

Vo l . 1

Fontes: INCOR, Ministério da Saúde e Centro de Excelência em Medicina.

Conheça os 10 mandamentos para um coração saudável.

1 Diga não à obesidade e controle o seu peso

2 Consulte o seu médico periodicamente

3 Meça a sua pressão arterial com freqüência

4 Diga não ao fumo

5 Verifique a quantidade de sal nos rótulos dos

alimentos

6 Diga não ao sedentarismo. Pratique esportes

7 Escolha bem os alimentos

8 Saiba se é diabético e se tem colesterol alto

9 Evite o estresse

Ame a vida e o seu coração10

Page 36: Revista Mercado Empresarial - Feicon

O coração é o músculo mais importante do corpo. A cada batida ele fornece alimento e oxigênio às células. Um coração saudável é a chave para um corpo saudável, e seu coração precisa de exercícios para mantê-lo em for-ma. Caminhar é um dos melhores modos de manter-se em forma. Apenas trinta minutos de caminhada diariamente ajudam a: prevenir ataques e problemas do coração; controlar a pressão arterial; reduzir os níveis de coles-terol; tonificar os músculos e fortalecer os ossos; aumentar os níveis de energia e tirar o máximo proveito de sua vida; controlar o peso, melhorar o sono; aumentar seu bem estar físico e mental.

S a ú d e

sangue ao coração, e a angioplastia coronária, realizada atra-vés de cateterismo cardíaco, que possibilita a desobstrução do vaso por meio do uso de balões e pequenas molas chamadas “stents”. Também são rotineiramente usadas medicações para alívio da dor, sedativos, Aspirina, oxigênio e, quando necessárias, medicações para estabilização da pressão arterial e controle de arritmias.

PrevençãoO infarto do miocárdio, apesar de ser uma causa de morte

bem freqüente, tem apresentado índices de mortalidade bem menores nos últimos anos, graças ao novo estilo de vida que muitas pessoas têm adotado. Conhecendo-se os fatores que contribuem para a ocorrência da doença, podemos reduzir ain-da mais o índice de mortalidade. A dieta passou a ser a pre-ocupação primordial no combate à doença, controlando-se a ingestão de colesterol e triglicérides. É recomendável controlar a dosagem dos mesmos no sangue com exames periódicos. Caso os níveis estejam elevados, pode-se iniciar um tratamen-to com dieta ou mesmo com o uso de medicamentos que ajudam a baixar a concentração desses elementos no sangue,

principalmente naquelas pessoas com níveis familiares altos de colesterol.

O exercício físico tem um papel muito importante, não só para melhorar o condicionamento do corpo como para ajudar na manutenção do peso ideal. Recomenda-se andar pelo me-nos 3 vezes por semana, durante meia hora cada vez. Durante o exercício físico, o coração é obrigado a trabalhar mais, o que favorece a criação de uma circulação colateral, que pode ser a salvação quando alguma artéria importante do coração é blo-queada.

O hábito de fumar deve ser abandonado, não só para preve-nir o infarto do miocárdio, como tantas outras doenças causadas pelo cigarro, como o câncer de pulmão, altamente letal. Redu-zir a quantidade de nicotina ingerida, escolhendo-se um cigarro chamado “de baixo teor” não ajuda em nada. Deve-se tentar, também, reduzir o estresse. Várias alternativas podem ser adota-das, como massagens, ioga, exercícios físicos em geral, esportes, meditação, etc. É importante destacar também que a hipertensão arterial muitas vezes é causada pelo estresse. Eliminando-se os fatores de tensão, a pressão sanguínea ficaria dentro do normal, reduzindo assim o risco do infarto do miocárdio.

Vantagens da caminhada

Próximo fascículo:

Diabetes:afinal, o que é

“açúcar no sangue”

Page 37: Revista Mercado Empresarial - Feicon

ngenheiros norte-americanos apresen-taram um sistema híbrido de ilumi-nação que aproveita a luz solar para

iluminar diretamente o interior de residências e prédios comerciais, sem necessidade de conversão da luz em eletricidade. Em dias nublados, o equipamento controla automati-camente a intensidade das lâmpadas normais, mantendo sempre o mesmo nível de ilumina-ção no ambiente.

A iluminação híbrida solar-elétrica uti-liza um coletor de luz solar instalado no telhado, medindo 1,2 metro de diâmetro e um espelho secundário que rastreia a posição do sol ao longo do dia. O coletor concentra a luz solar em 127 fibras ópticas que vão até o interior da construção, onde são conectadas a cilindros difusores de luz, parecidos com lâmpadas fluorescentes. São esses cilindros que espalham a luz em todo o ambiente.

Um único coletor atualmente consegue abastecer de oito a 10 cilindros difusores, que

são capazes de iluminar uma área de quase 100 metros quadrados. Um sensor detecta quando cai o nível de iluminação - o que ocorre quando o sol se esconde por detrás das nuvens ou em dias nublados - e aciona automaticamente a intensidade das lâmpadas fluorescentes normais que completam o sis-tema híbrido.

Teto de vidro O sistema é mais eficiente do que um

simples teto de vidro por vários motivos. O primeiro é que a luz ultravioleta é bloqueada, assim como o calor representado pelos raios infravermelhos. Além do que a luz é distribuída de maneira uniforme e suave. Os pesquisa-dores estimam que o sistema híbrido solar-elétrico pode representar uma economia de 6.000 kilowatts/hora por ano em iluminação e outros 2.000 kilowatts/hora na redução no uso do ar-condicionado. me

Fonte: Portal Inovação Tecnológica

sustentabilidade

sistema HÍBrido utiliza luz solar Para suBstituir lâmPadas

em dias nublados,

o equipamento

controla automati-

camente a inten-

sidade das lâm-

padas normais,

mantendo sempre

o mesmo nível

de iluminação no

ambiente.

e

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lgaç

ão33mercado empresarialmercado empresarial

Page 38: Revista Mercado Empresarial - Feicon

sustentabilidade

nvestir em sustentabilidade sempre traz benefícios. Mas o que seria mais importante como foco: economizar o

máximo com insumos naturais ou investir em aumento de produtividade? Considerando os custos, em geral, de um escritório, pesquisas indicam que 1% de ganho de produtividade é mais representativo do que 100% na redução do consumo de energia.

Apenas a adequação da iluminação é capaz de gerar um aumento de 7% na produtividade. Quando se agrega um controle mais eficiente de temperatura e ventilação, a melhora na qualida-de de vida dos habitantes pode fazer os índices de absenteísmo cair em até 15%, e tudo isso traz um aumento na produtividade de até 16%.

Com a finalidade de adequação do espaço aos níveis corretos de luminosidade, aproveitar a luz natural revela-se não só a opção mais saudável, como a mais rentável. O que não significa, simplesmente, abrir as janelas e deixar a luz entrar: o máximo de luz natural deve ser aproveitado sem que isso crie ofuscamento ou eleve a temperatura do ambiente.

Mesmo que o norte seja aumento de pro-dutividade, quando a luz natural é utilizada

conscientemente, tem consequencia direta na redução do consumo de energia. Em primeira instância, implica na diminuição do consumo de luz artificial. Secundariamente, a racionalização da incidência da luz sobre a edificação permite um controle sobre os ganhos de calor gerados, tanto pela luz do sol, quanto pela iluminação ar-tificial, o que resulta em diminuição drástica da exigência do sistema de ares-condicionados.

O Brasil é um país em que bens naturais são abundantes e com a luz não é diferente. Aqui, onde o sol brilha o ano todo, temos, em média, índices de luz natural duas vezes maiores do que em regiões de clima tempe-rado como Europa e EUA, de onde importa-mos as principais tendências arquitetônicas. De encontro com a postura de sustentabili-dade, a busca por soluções de gestão social, ambiental e econômica deve condizer com a comunidade em que se insere e com o uso racional dos insumos. Cerne da arquitetura sustentável, a utilização consciente da luz re-mete tanto a uso racional da energia, quanto a conforto e qualidade de vida.

Na América do Sul, o primeiro empre-endimento a alcançar o certificado de Green

o máximo de luz

natural deve ser

aproveitado sem

que isso crie ofus-

camento ou eleve

a temperatura do

ambiente.

iluminaçãosustentÁvel

i

34

Page 39: Revista Mercado Empresarial - Feicon

sustentabilidade

Building LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) foi a agência Granja Viana do Banco Real em Cotia, SP. Esta, que é até hoje o único Green Building certificado do Brasil, teve a gerência do projeto de sustentabilidade realizada pela SustentaX – Engenharia de Sustentabilidade, membro do USGBC.

A NewmarEnergia, empresa do Grupo SustentaX, pioneira no Brasil na implantação de projetos de geração em empreendimentos comer-ciais a base de gás natural e em gestão energética integrada, começou recentemente oferecer, aos escritórios de arquitetura, incorporadores e construtoras, o serviço de Otimização Energética para Edificações, com o intuito de fazer com que os seus empreendimentos imobiliários atendam os requisitos de eficiência energética mínima dos critérios de sustentabilidade ambiental. Por meio de simulação computacional a equipe de profissionais altamente especializados em envelope, energia, climatização e iluminação estará ajudando os projetistas a encontrar o ótimo equilíbrio entre custos e eficiência energética. A NewmarEnergia com esse trabalho pretende contribuir para integrar, de forma otimiza-da, os conceitos arquitetônicos, térmicos, de iluminação e elétricos dos projetos e o cumprimento das metas de conforto ambiental e eficiência energética.

“Estamos dando mais um passo importante para que possamos conceber, construir e operar Green Buildings cada vez com mais pro-dutividade e menores custos. Antes, era comum que as edificações fun-cionassem como caixas isoladas do mundo. Hoje, os Green Buildings repensam isso, oferecendo conforto, qualidade de vida e integração dos diversos projetos na busca por um empreendimento eficiente” - explica Paola Figueiredo, Diretora do Grupo SustentaX e acreditada pelo U.S. Green Building Council (USGBC).

“Com a disponibilização para o mercado desta nova ferramenta, somos capazes verificar, sugerir e auxiliar as equipes de concepção com muito mais velocidade, atendendo a uma demanda real pela busca por empreendimentos cada vez mais eficientes com forte impacto na produtividade dos ocupantes”, conclui. me

iluminaçãosustentÁvel

o Brasil é um país em que bens naturais são

abundantes e com a luz não é diferente.

35mercado empresarialmercado empresarial

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Page 42: Revista Mercado Empresarial - Feicon

paisagismo

Como elemento Humanizador do meio urBano

Por Benedito abbud

ntes, o objetivo da arquitetura paisagística era tratar os vazios urbanos, por meio da composição estética. Hoje, além de tratá-

los, a meta é conseguir criá-los com qualidade de dimensão, forte presença visual e continuida-de de conexão, resultando em corredores verdes de vida entre os maciços construídos da cidade. O paisagismo ganhou a função ambiental e de integrador da sociedade.

O grande desafio do paisagismo brasileiro atual é conciliar suas antigas funções de elemen-to de contemplação e enriquecimento estético da paisagem, com a sustentabilidade ambiental, resultando na dimensão social.

A temperatura nas áreas urbanas está cada

vez mais alta por conta das mudanças climáticas. E os centros urbanos não estão preparados para o inevitável aquecimento global. De acordo com a geógrafa da Unesp/USP, Magda Lombardo, “a mudança climática na cidade é um fato e a qualidade de vida está se degradando. Não têm ricos, pobres, são todos. É onde se produz todas as fontes de CO2 e o calor”. Um exemplo disso é a cidade de São Paulo. O excesso de constru-ções, a falta de áreas verdes e a poluição são os responsáveis pela variação climática que os paulistanos sentem. Tudo isso resulta nas “ilhas de calor”, que lembram o clima do deserto: muito quente durante o dia e temperaturas mais amenas à noite.

a

o PaisaGismo

38

Page 43: Revista Mercado Empresarial - Feicon

paisagismo

novo desafio do

paisagismo brasi-

leiro: extrapolar a

questão ambien-

tal e alcançar a

dimensão social.

Verde nos muros e paredões das cidades: uma alternativa simples e viável

A inserção da vegetação tem um papel funda-mental nas massas edificadas da cidade: melhora a umidade relativa do ar, ajuda no equilíbrio da temperatura, minimiza a poluição do ar e, em grandes massas, a sonora, além de criar uma harmonia de paisagem nas nossas desarmônicas composições volumétricas das cidades.

O extrato arbóreo tem o papel principal nessa missão, mas requer espaços relativamente grandes para a sua inserção, tais como: calçadas largas, ilhas centrais, rotatórias e praças do tecido urbano.

Acontece que nem sempre temos esses espa-ços, principalmente nas áreas centrais, em geral áreas antigas da cidade, com calçadas estreitas, pouca área verde e grande proximidade das mas-sas construídas. Nesse caso, o verde revestindo superfícies verticais por meio de trepadeiras, pode ser uma solução interessante, prática e barata. Essa alternativa propicia maior sensação de verde nas ruas da cidade, contribui para uma variação menor de temperatura e, consequen-temente, para uma paisagem mais agradável; além de evitar o problema das pichações e da manutenção com a pintura. Elas apresentam as mesmas vantagens das árvores, cobrindo paredões, viadutos, muros de arrimo, telas e

gradis, além de pontes; sem ocupar nenhum espaço urbano e nem atravancar as calçadas. Essa solução, com os devidos cuidados, pode também ser usada em casas e edifícios.

As trepadeiras se adaptam muito bem à cidade contemporânea, onde as construções em planos verticais e ensolarados oferecem am-bientes ideais ao crescimento dessas espécies. Nos dias de hoje, o plano horizontal é ocupado, praticamente por inteiro, com pavimentação para uso e circulação de pessoas. Espécies como a unha-de-gato (Ficus Pumila) e a (Parthenocissus Tricuspidata) não precisam de mais de 15 cm de largura de “canteiro” ao longo da divisa para se desenvolverem e revestirem com verde os mu-ros, viadutos e arrimos dos centros urbanos.

Os dois tipos são resistentes, além de não precisarem de suporte para crescer; sendo que o primeiro garante folhagem o ano inteiro, formando uma verdadeira cortina verde. Seu volume é controlado com podas periódicas.

Já a falsa-vinha, no verão, suas folhas verde-brilhantes protegem as construções do calor excessivo. Com a chegada do outono, ganham tonalidade avermelhada e amarelada. No inverno, suas folhas caem por completo e permitem o calor do sol tão propício e desejado nessa época.

trepadeiras: maior sensação de verde, melhora no clima. evita o problema das pichações e da manutenção com a pintura.

falsa vinha: protege as constru-ções do calor excessivo no

verão. no inverno suas folhas caem propiciando um clima agradável.

unha-de-gato: resistência e

folhagem o ano inteiro.

as trepadeiras não necessitam de muito espaço para crescer.

o PaisaGismo

39mercado empresarialmercado empresarial

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paisagismo

O desafio de alcançar a dimensão social

Quanto à dimensão social, temos proposto soluções variadas para fins específicos. Uma delas é a revitalização dos passeios públicos, principalmente aqueles que ladeiam grandes extensões de muros.

Temos feito propostas que envolvem desde o plantio de árvores, iluminação adequada, mobiliário urbano convidativo, acessibilidade, comunicação visual, paginação de piso, até o uso de fiação subterrânea. A idéia é que o cidadão possa resgatar o hábito de andar na calçada com conforto, praticidade e segurança. Entre as criações estão: calçada verde, calçada técnica, cultural, saudável, acessível.

Mas a questão primordial da dimensão social é englobar públicos diferenciados. Nos empreendimentos econômicos temos dado soluções em área de recreação e lazer, que transmitam dignidade a esse target, como: lounges de encontro e estar, áreas esportivas, conjuntos aquáticos, pomares, áreas de recre-ação infantil e juvenil; tudo com custo baixo, porém usando material de qualidade e durabi-lidade. As verbas para esses condomínios têm vindo de economias feitas, principalmente, no

sistema viário, que em geral apresentam comprimentos, larguras e calçadas desneces-sários, contribuindo para a sensação de aridez, além de elevado custo.

Por outro lado, o nosso sistema viário não é en-tendido como valor. As áreas verdes, pelo contrário sim. São locais onde a vida acontece juntamente com a sociabilização.

Em alguns empreendimentos temos propos-to parques e praças de uso público, em terrenos privados com segurança particular. É um resgate das antigas praças urbanas, onde acontecia o flanar da vida cotidiana, os gostosos e surpre-endentes encontros ocasionais, os jogos de mesa – atualmente substituídos pelos laptops. Em São Paulo, é o caso do Brascan Century Plaza, no bairro do Itaim Bibi, do conjunto Times Square, em Moema, e do parque junto ao empreendimento Paulistânia, no Brooklin – áreas anteriormente sem significado que se tornaram pontos de atração do bairro.

No empreendimento Parque Paulistânia, locali-zado em um local extremamente vegetado, com magníficos exemplares arbóreos, criamos nas clareiras e, nos vazios, áreas de meditação, relaxa-mento e exercícios corporais orientais; indicados para serem executados junto à natureza. Áreas de estar cuidadosamente locadas convidam tanto ao bate-papo em grupo, quanto à leitura solitária. Muito utilizadas pela população, tornaram-se um pedacinho de paraíso tranquilo dentro do agitado bairro do Brooklin Paulista.

Outro exemplo que busca resgatar o sentido de identidade, orgulho e cultura de uma popula-ção é o projeto de um parque ao lado do Centro Cultural de Manaus, que pretende um retorno ao glamour da época áurea da borracha.

ParauapebasTalvez, o mais expressivo exemplo do pai-

sagismo como indutor de sociabilização seja o recente projeto para a cidade de Parauapebas. Em uma zona de mineração da companhia Vale do Rio Doce, no interior do Pará, com pouca infra-estrutura e muitos homens jovens atraídos pelo trabalho, cumprimos o desafio de usar o projeto paisagístico como elemento de estruturação social de uma nova cidade.

Calçada verde

Calçada técnica Calçada acessível

a questão

primordial da

dimensão social

é englobar

públicos

diferenciados

40

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paisagismo

Em parceria com o arquiteto urbanista Jaime Lerner, aplicou-se o conceito de “acupunturas paisagísticas” (melhorando pontos estratégicos, essa melhora se espalha na região) nos espaços da nova cidade, como uma forma de tratamento urbano para aumentar a qualidade de vida das pessoas através do entretenimento, do esporte, do encontro e das alegrias que a vida na cidade propicia.

A proposta foi implantar equipamentos de baixo custo voltados para a socialização, tais como: campos de futebol, quadras esportivas, cinema ao ar livre, praças para encontros e “baladas”, clubes junto aos rios com piscinas de “tela”, áreas para rodeios, áreas de recreação infantil e juvenil.

Parque do Palácio da CulturaEm uma área situada ao lado de um antigo

Casarão, que já foi sede do governo e hoje abri-ga a Secretaria da Cultura, desenvolvemos um parque que exalta o esplendor da época áurea da borracha na Amazônia e proporciona um resgate da auto-estima do povo manauara.

Foram projetados espaços dentro de um percurso que se inicia em um enorme pórtico de ferro fundido, trabalhado a partir de releituras daquela época com espelho d’água e referên-cias à cultura e natureza do local. Ao longo do caminho encontram-se, por exemplo, plantas nativas, desde a curiosa árvore do Guaraná (Paullinia cupana), cujo fruto lembra verdadeiros olhos abertos na paisagem, até a emblemática

*Benedito abbud é arquiteto paisagista

Seringueira (Hevea brasiliensis), a famosa árvore da borracha.

O paisagismo teve o cuidado de propor o reagrupamento de fontes d’água antigas que estavam dispersas em vários locais da cidade. Além disso, valoriza a culinária regional e os costumes da região com um percurso agradável que traz sucessivos cenários de silhuetas - feitas em aço corten - de pessoas vestidas a caráter, cabriolés, quiosques da época vendendo as de-liciosas tapiocas e os escaldantes tacacás.

Brascan Century PlazaEm um local murado onde antes havia uma

fábrica de chocolate, no centro do Itaim Bibi, com o novo projeto passou a ser o centro de re-creação e lazer de toda a região. Para comemorar os 100 anos de atuação da empresa Brascan no Brasil foi projetada uma praça com uma centena de paus-ferros, árvore símbolo do País.

Dotado de um mix diferenciado: edifício corporativo, hotel, escritórios, cinemas e praça de alimentação; o novo projeto paisagístico trouxe de volta ao bairro o conceito das antigas praças abertas, que nos anos 1980 tinham mi-grado para os enclausurados shoppings centers. A água como ponto de atração, os dóceis das árvores altas e arbustos baixos para liberar a visão de todo o espaço, pontuado por esculturas de madeira, fazem a essência desse emblemático projeto agraciado com os seguintes prêmios: Prix d’Excellence, ABAP e Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa. me

Áreas de estar

cuidadosamente

locadas convidam

tanto ao bate-

papo em grupo,

quanto à leitura

solitária.

Parauapebas

41mercado empresarialmercado empresarial

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tecnologia

s resíduos da construção civil e demolições representam 61% do lixo produzido nas cida-des brasileiras, segundo dados da Secretária

Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades. De acordo com a pesquisa, este percentual corres-ponde a 90 milhões de toneladas de lixo/ano, que deve ser depositado em áreas previamente estabe-lecidas, obedecendo a regras e normas ambientais criadas pelos estados e municípios de acordo com as leis que tratam do tema.

Enquanto os municípios se adequam a legislação ambiental, que determina o descarte de resíduos só-lidos da construção civil em áreas pré-determinadas para posterior reciclagem, algumas empresas se adiantam às exigências e propõem soluções. En-tre elas, a Craft Engenharia – empresa brasileira especializada em construção pesada, demolições, terraplenagem e pavimentação – que já utiliza um equipamento capaz de efetuar a reciclagem no pró-prio local da obra. O reciclador móvel de resíduos da construção civil é único no país. O equipamento tem a capacidade de processar 200 toneladas de con-creto armado/hora, transformando-as em agregado reciclado, com características que se assemelham as da brita, no próprio canteiro de obra.

O equipamento é de origem austríaca e trabalha em conjunto com outra máquina, cuja função é pre-parar os resíduos de demolição que irão alimentá-lo. O resultado da reciclagem é um material que pode, em muitos casos, cumprir as funções da brita, sendo reutilizado na própria obra para aterros, reforço de sub-leito e construção de sub-base de pavimenta-ção. A economia para o construtor vai mais além, uma vez que se elimina o custo de transporte do entulho para as áreas de descarte. Outra vantagem do equipamento é a sua agilidade que não exige nenhum tipo de montagem especial, podendo ser movido, colocado ou retirado do canteiro de obra

em qualquer momento, oferecendo, portanto o be-nefício de ser utilizado em obras das mais diversas dimensões.

Completando um ano de operação, o reciclador móvel de resíduos da construção da Craft Enge-nharia já comprovou sua eficiência em dez obras de grande porte, cujo volume total chega a 40 mil toneladas de material reciclado, das quais 85% foram utilizadas nas próprias obras.

Pioneirismo e preocupação ambientalConhecida por seu pioneirismo em soluções

para construção pesada e demolição, detentora de diversos records de rapidez na execução de grandes obras no país, a Craft Engenharia sempre dedicou grande atenção à questão do meio ambiente, parti-cularmente à reciclagem. O reciclador móvel vem se juntar ao reciclador estacionário, desenvolvido pela própria Craft como solução ecologicamente correta e econômica para as obras das quais participa.

A história da Craft é marcada pelo vanguardis-mo. Além de importar o primeiro reciclador movel de resíduos da construção civil, foi ela a primeira empresa de engenharia brasileira a adquirir um Crusher Hidráulico, equipamento que demole o concreto e corta as ferragens simultaneamente. Na área de pesquisa a Craft mantém longa parceria com o Setor de Pavimentos de Geotécnica da COOPE/UFRJ, disponibilizando sua usina de asfalto e sua tecnologia para testes de campo dos pesquisadores da universidade. me

resÍduos sólidos da Construção Civil Podem ser reCiClados no PróPrio Canteiro de oBra

o reciclador móvel

de resíduos tem a

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do reciclado, com

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se assemelham as

da brita.

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economia & mercado

Segundo a consultoria Colliers Inter-national, considerada uma das principais empresas de serviços no mercado de imó-veis corporativos, a demanda por áreas in-dustriais no Estado de São Paulo registrou aumento de quase 50% em 2008. Galpões cujos aluguéis pedidos eram de R$ 14 o metro quadrado no início do ano passado, finalizaram o ano pedindo em média R$ 20 o metro quadrado. A previ-são da Colliers International para o primeiro semestre de 2009 é que o quadro no setor se mantenha estável devido à alta demanda e baixa oferta.

lei federal 11.888, sancionada pelo pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva em 24/12 último, e que entrará em vigor

em 24 de julho próximo, assegura assistência técnica pública para a realização de projetos de construção de casas populares a pessoas de baixa renda. Com isso, famílias que recebem até três salários mínimos poderão ter, gratuita-mente, o serviço de um profissional para fazer ou executar o projeto de sua casa, obedecendo a padrões técnicos e em locais seguros.

Além de assegurar o direito à moradia, a lei tem o objetivo de otimizar e qualificar o uso e o aproveitamento racional do local onde será construída a casa e evitar a ocupação de áreas de risco e de interesse ambiental. A assistência nos projetos evita, também, o desperdício de material, trazendo economia à construção. Ser-viços de luz, água e saneamento básico se farão presentes no projeto da casa, que deve apresen-tar até 60 metros quadrados e ser construída em áreas declaradas de interesse social.

Os recursos financeiros provirão do go-verno federal, que dará apoio aos estados e aos municípios na assistência técnica dos profissionais.

A execução da nova lei de engenharia pú-blica, como é chamada, deve abrir ainda novas

oportunidades no mercado de trabalho para engenheiros, arquitetos e urbanistas que atuem no serviço público, em organizações não-governamentais ou que integrem programas de residência acadêmica ou programas de extensão universitária, por meio de escritórios-modelo ou públicos com atuação na área.

Para Alex Abiko, professor titular do De-partamento de Engenharia de Construção Civil Escola Politécnica da USP, após a sanção da lei, o grande desafio agora é a sua operacionaliza-ção. “O campo de trabalho dos profissionais destas áreas irá aumentar, o que é motivo de comemoração. Mas será preciso treinar esse contingente. Acredito que 2009 será um ano de troca de idéias entre profissionais, entidades e órgãos públicos para discutir a lei e como ela será colocada em prática. As iniciativas criadas devem passar por um processo de análise, mo-nitoramento e adaptação, a fim de validar os procedimentos e práticas que obtiverem bons resultados”, explica o professor.

Segundo ele, além dos recursos, será preciso criar mecanismos para selecionar beneficiários por meio de sistemas de atendimento implan-tados por órgãos municipais, com composição paritária entre representantes do poder público e da sociedade civil. Fonte: Imovelweb me

Embora 2008 tenha sido um ano que o mercado absorveu, em sua maioria, grandes áreas (acima de 10.000 metros quadrados de área construída), a demanda por galpões mo-dulares com áreas na faixa de 1.000 a 3.000 metros quadrados continuam sendo uma tendência para 2009 no Estado.

As rodovias Anhanguera, Castello Branco e Bandeirantes tiveram forte demanda, mas também se percebe uma alta sig-nificativa para a Régis Bittencourt, a Anchieta e a Imigrantes, que são cortadas pelo trecho Sul do Rodoanel e tem previsão de conclusão das obras até 2010. me

lei federal entra

em vigor em 24

de julho de 2009

e beneficia famí-

lias que recebem

até três salários

mínimos.

assistênCia téCniCa Gratuita Para Projetos de Casas PoPulares

a alta demanda e baixa oferta manterão segmento estável no 1º

semestre de 2009.

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Áreas industriais:demanda reGistra aumento de 50% em 2008

45mercado empresarialmercado empresarial

Page 50: Revista Mercado Empresarial - Feicon

economia & mercado

Governo do Estado anunciou em fe-vereiro último uma série de medidas de combate à crise e de incentivo à

economia. O pacote prevê investimentos de R$ 20,6 bilhões em 2009 nas áreas de transpor-tes (incluindo Metrô e CPTM), saneamento, habitação, educação e segurança e que deve gerar 858 mil empregos.

As micro e pequenas empresas ganharam um capítulo no pacote. O Governo do Estado reduziu de 18% para 12% a alíquota do ICMS em diversos produtos (couro, vinho, perfume, cosméticos, higiene pessoal, instrumentos musicais, brinquedos e produtos alimentícios). O incentivo, que terminaria em julho, foi prorrogado até dezembro deste ano. Também prometeu devolver o valor do ICMS recolhido

pelos pequenos negócios com faturamento de até R$ 240 mil por ano.

O governador José Serra anunciou também que o Governo vai com-prar produtos e serviços no valor de até R$ 80 mil somente de micro e peque-nas empresas e prorrogou por 30 dias o prazo para recolhimento do Simples dos meses de dezembro

e janeiro. Em relação a crédito, o Governo ampliou em 56% os recursos aplicados no programa de microcrédito operado pelo Banco do Povo Paulista, que tem um orçamento de R$ 120 milhões para este ano. Os empréstimos serão concedidos com taxas de juros de 1% ao mês e com valores que variam de R$ 200 a R$ 5 mil para pessoa física e de R$ 200 a R$ 7.500, para pessoa jurídica.

“Vamos fortalecer a política tributária e de crédito para a micro e pequena empresa que gera mais emprego do que qualquer outro segmento da economia. Queremos facilitar o investimento privado, aliviando os impostos das empresas que compram máquinas para poder produzir mais”, afirmou Serra.

O governador anunciou também a suspen-são, até 31 de dezembro deste ano, da cobrança do ICMS na aquisição de insumos destinados à produção de bens para exportação. A medida de-nominada “drawback paulista”, de acordo com o Governo, alivia o fluxo de caixa da empresa expor-tadora e evita o acúmulo de crédito de ICMS.

Dividido em cinco eixos, o pacote prevê: garantia do investimento público; incentivo ao investimento privado; apoio e fomento às micro e pequenas empresas; expansão de crédi-to; geração de emprego e empreendedorismo. “Essas medidas propiciarão um significativo estimulo à atividade econômica do estado”, disse Mauro Ricardo, secretário estadual da Fazenda.

Segundo o secretário estadual de Desen-volvimento, Geraldo Alckmin, as mudanças anunciadas são um grande passo de combate à crise. “Todas essas medidas têm o objetivo claro de preservar e criar emprego”.

O diretor superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, destacou a importância da redução de tributos e a liberação de crédito para as micro e pequenas empresas, que costumam ter dificuldades de acesso a empréstimos. “Nes-te sentido, podemos destacar como exemplo a criação da Nossa Caixa Desenvolvimento (agência de fomento), que começa funcionar em abril e já tem para este ano a previsão de liberar R$ 1 bilhão para o desenvolvimento das MPEs”. me

às mPes Paulistaso

PaCote de inCentivo

o pacote prevê: garantia do investimento público; incentivo ao investimento privado; apoio e fomento às micro e pequenas empresas; expansão de crédito; geração de emprego e empre-

endedorismo.

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Page 51: Revista Mercado Empresarial - Feicon

PM & Partners, o grupo de investidores que assumiu recentemente o controle acionário da empresa italiana Emmeti,

na Itália, tem planos estratégicos de novos investimentos e ampliação do mercado brasi-leiro. Fundada em 1976, a Emmeti destaca-se no mercado mundial oferecendo soluções em hidráulica e climatização de ambientes. No Brasil, foi pioneira com a comercialização do Tubo de Alumínio Multicamadas, considerado ‘a Fórmula 1’ para a condução de água quente e fria.

Ao adquirir 65% das ações, a PM & Part-ners passa a administrar custos e investimentos da empresa, enquanto que o italiano Mario Martin, um dos fundadores, com os outros 35%, mantém-se na presidência e direção comercial do Grupo Emmeti. No Brasil, a Emmeti continua sob o comando do brasileiro Marcos Pelizzon, dono de metade da filial. A outra metade permanece sob o controle da empresa italiana. O Brasil foi o terceiro país e, até agora, o único da America Latina, a re-ceber uma filial do Grupo Emmeti, em 2003. Os primeiros foram Espanha (1992) e França (2001) e os mais recentes foram Inglaterra (2004) e Canadá (2007).

No Brasil, o objetivo do Grupo é ampliar o mercado, com a diversificação de produtos que

atendam às necessidades locais, como a medição individualizada de água em edifícios, exigida por lei em várias cidades do País; aspiração central (de pó) e climatização de ambientes (quente ou frio), mas também planejam investimentos em novos negócios.

Segundo Marcos Pelizzon, o objetivo dos investidores é dobrar o faturamento no prazo de cinco anos. Apesar da crise, em 2008 o Gru-po Emmeti conseguiu manter o faturamento do ano anterior, de 135 milhões de Euros. Já a filial brasileira, que representa 5% do fatura-mento do Grupo, alcançou um crescimento de 10% nas vendas em 2008, tendo como carro-chefe o Tubo Multicamadas.

“Nosso crescimento só não foi maior por conta da virada do câmbio. Devido à crise mundial, também estamos reduzindo nossas expectativas de crescimento em 2009 para 7%”, explica Pelizzon. Entre os mais recentes investimen-tos da Emmeti Brasil (localizada na cidade de São Paulo) destaca-se a aquisição de um novo software de gerenciamento, interligado com a matriz, na Itália, que promoverá mais agilidade comercial e contábil, e os novos produtos a serem lançados durante a Feicon 2009. me

economia & mercado

PaCote de inCentivo novos aCionistas do GruPo emmeti

aPostam em diversifiCação a

o grupo busca também no-vos investimentos no Brasil, onde a emmeti foi pioneira na comercialização do tubo de alumínio multicamadas.

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Page 52: Revista Mercado Empresarial - Feicon

dicas de leitura

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

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sérGio rodriGues - arquitetura e desiGn - 2ª edição

arquitetura de interiores ilustrada - 2ª edição

Para homenagear os 80 anos do arquiteto e designer Sérgio Rodrigues, a editora Viana & Mosley publica uma reedição comemorativa do livro “Sergio Rodrigues”, com texto da jor-nalista Adélia Borges e frases de diversos designers e arquitetos convidados. A obra faz parte da coleção Arquitetura e Design, e é uma introdução à obra do designer, com 44 imagens.

Passamos a maior parte de nossas vidas dentro de edificações. Assim, os projetistas de interiores profissionais buscam construir um ambiente agradável, produtivo, saudável e que proporcione bem-estar. Este livro aborda todos os elementos que devem ser considerados: componentes construtivos, iluminação, acústica, materiais de acabamento e muito mais. Tudo isso, ricamente ilustrado com desenhos que tem o objetivo de transmitir infor-mações, expressar idéias e especular possibilidades.

autor: adélia Borgeseditora: viana e mosley / 2007número de páginas: 132

autores: Ching e Binggelieditora: Bookman /2006 número de páginas: 352

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Page 53: Revista Mercado Empresarial - Feicon

dicas de leitura

FICHA TÉCNICA !

A publicação do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE/SP) reúne a experiência acumulada de alguns dos mais renomados especialistas brasileiros na Engenharia de Avaliações. Nasce como referência nacional no tratamento dos mais variados temas de trabalho dos enge-nheiros avaliadores, tais como: terrenos e benfeitorias urbanas, procedimentos judiciais, desapropriações, aluguéis, incorporações imobiliárias, análise de investimentos, imóveis rurais, máquinas e equipamentos, servidão, planta de valores etc.

O que é o “máximo e melhor aproveitamento” de um imóvel? Qual o valor de uma fazenda, considerando-se a sua capacidade de produção? Quais as principais características que influem no valor de um terreno urbano? Quais as fontes determinantes no desenvolvimento da cidade e de seu núcleo base, o terreno? Como avaliar uma máquina instalada e funcionando em uma indústria e outra máquina parada para venda? Qual a relação entre a renda líquida de uma fazenda e seu valor de mercado? Quais os métodos de avaliação possíveis de serem aplicados na determinação do valor de um imóvel urbano?

Essas e outras questões são respondidas pelos textos apre-sentados na obra.

enGenHaria de avaliações

autoria: iBaPe/sPeditora : Pininúmero de páginas: 991

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Page 54: Revista Mercado Empresarial - Feicon

dicas de leitura

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

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novas teCnoloGias: Presente e futuro

falHas, resPonsaBilidades e Garantias na Construção Civil identificação e conseqüências jurídicas

O nível de desenvolvimento tecnológico das sociedades corresponde, no contexto empresarial, por um lado e cada vez mais, ao grau de integração da tecnologia nos ciclos de negócio e consequente contribuição para a criação de valor, e, por outro, à crescente utilização de tecnologia no cotidiano dos cidadãos. Esta obra enquadra as atuais tendências que a tecnologia irá percorrer nestes domínios. Em áreas tão distintas, que vão desde a construção civil até à medicina, o livro leva-nos a zonas e fronteiras de futuro. Com uma abordagem fácil e estimulan-te, este conjunto de ideias e visões é diecionado a gestores e marketeers, empreendedores na área do desenvolvimento de aplicações e gadgets tecnológicos e todos aqueles que entendem que a tecnologia é um suporte para um melhor funcionamento das organizações.

Obra multidisciplinar, com preocupação didática. Indicada para profissionais da Construção Civil e do Direito, identifica os critérios de classificação de falhas adotados pela engenharia civil e os relaciona aos entendimentos doutrinários e jurispru-denciais existentes, formando uma base lógica para prevalecer no sistema de responsabilidade e na aplicação da lei. Além dis-so, esclarece os diversos conceitos, dispositivos e prazos sobre falhas, responsabilidades e garantias, fazendo a distinção entre vícios e defeitos.

O art. 618 do Código Civil, devido às inúmeras interpre-tações e de sua relevância quando se trata da responsabilidade do construtor, é abordado em um capítulo exclusivo. O autor também discorre sobre normas técnicas e sua importância no ordenamento jurídico e sobre a mediação como instrumento de prevenção e solução de litígios na construção civil.

autor: eduardo Correia editora: edições silabo / 2006

autor: Carlos Pinto del mareditora: Pininúmero de páginas: 366

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Page 55: Revista Mercado Empresarial - Feicon

dicas de leitura

FICHA TÉCNICAarquitetura - forma esPaço e ordem

Trata-se de uma introdução clássica aos princípios da arquite-tura do célebre arquiteto, autor e ilustrador Francis D. K. Ching. Cada página foi meticulosamente revisada para incorporar exem-plos contemporâneos dos princípios de forma, espaço e ordem - vocabulário fundamental de cada desenhista. O resultado é um belo volume ilustrado que inclui formas atuais e considera mo-delos convencionais sob uma nova perspectiva. Ching examina o essencial da arquitetura, justapondo imagens que atravessam séculos e cruzam fronteiras culturais para criar um vocabulário elementar e definitivo do desenho. Entre os tópicos abrangidos encontram-se ponto, linha, volume, proporção, escala, circulação e a interdependência de forma e espaço. Este manual amplo sobre as maneiras como forma e espaço se inter-relacionam e se organizam na construção do nosso meio foi aprimorado no sentido de ampliar e esclarecer conceitos. Esta rica fonte de pro-tótipos arquitetônicos, cada um transmitindo o estilo de Ching, também serve como um guia para o desenho arquitetônico. Profissionais e estudantes de arquitetura apreciarão este livro pela riqueza de informações práticas e pelas ilustrações precisas. Mais uma vez Ching criou uma referência visual que lança nova luz sobre o mundo da forma arquitetônica.

FICHA TÉCNICA !

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esPaço, temPo e arquitetura - o desenvolvimento de uma nova tradição

Este livro influenciou a formação de várias gerações de es-tudiosos da arquitetura. Publicado pela primeira vez em 1941, este livro sofreu várias atualizações e ampliações ao longo de sua história de sucesso. “Espaço, Tempo e Arquitetura” faz uma análise da arquitetura moderna, do surgimento do que o autor chama de nova tradição da arquitetura, a inter-relação com outras atividades humanas e a semelhança com métodos empregados na construção, pintura, urbanismo e ciência.

autor: s. Giedioneditora: martins fontes/ 2004numero de páginas: 949

autor: Ching, francis d. K.editora: martins editoranúmero de Páginas: 400

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Page 56: Revista Mercado Empresarial - Feicon

vitrine

Dona do já consagrado Tubo de Alumínio Multicamadas (água quente e fria), a empresa italiana traz com exclusividade da Europa, para lançamento na Feicon-Batimat 2009, uma grande novidade em instalação/ condução de gás (GN e GLP).

O objetivo é atender a uma crescente necessidade do mercado nacional, com a expansão do uso de gás para aquecimento de água e ambientes, oferecendo uma solução mais moderna, eficaz e, detalhe, a um custo menor que a concorrência. Na bagagem a italiana traz também itens que compõem um Sistema Hidráulico Inteligente. Os novos produtos, aliados ao Tubo de Alumínio Multicamadas, prometem tornar a instalação hidráulica ainda mais simples e a custos mais competitivos. Entre as soluções destacam-se os Medidores Individuais de Água e Calor, entre outros itens necessários à adequação de leis vigentes em várias cidades do País, que impõem a necessidade de medição individualizada de água (um medidor para cada unidade habitacional).

Outra novidade é nas conexões para a instalação do Tubo Multicamadas. Maior variedade de medidas disponíveis reduzem ainda mais a quantidade de conexões necessárias à cada instalação. Algumas conexões também ganharam novo design, o que diminuiu a quantidade de matéria-prima usada na produção sem alterar a qualidade, mas permitiu reduzir preços. O Tubo Multicamadas é confeccionado em alumínio re-vestido interna e externamente por polietileno reticulado, um tipo de plástico muito resistente. Entre suas principais vantagens, estão: maleabilidade (faz curvas, dispensa emendas, fácil armazenagem em bobinas), alta resistência e durabilidade(resiste até 95 º C e não enferruja como o cobre), extensão de até 100 m e redução significativa do tempo de instalação e consequentes gastos com mão-de-obra.

Já as soluções Emmeti para aquecimento incluem o Piso Aquecido (aquecimento de ambientes com a

circulação de água quente, em tubulação de alumí-nio, sob pisos e paredes), o Toalheiro Aquecido (também com circulação de água quente, que aquece e seca até 4 toalhas em 10 minutos), e boi-

lers (reservatórios para água quente). O sistema de aspiração Central da Emmeti, o Ecoblu, vem sendo

apontado no Brasil como a opção número 1 nos quesitos eficiência, funcionalidade e estilo.

A Adere apresentará como destaque na feira a Fita de Alumínio Cod 234 e 233, especialmente utilizada em sistemas de refrigeração (na fixação de tubos de cobre em chapas metálicas) e na reparação

automotiva para cobrir os furos estruturais das carrocerias. Pode ser também utilizada para vedação de chapas de policarbonato alveolar

e na emenda de manta de sobcobertura.Disponível na cor prata e em embalagem individual, a Fita de

Alumínio possui liner de papel super calandrado siliconizado (60 g/m²), adesivo de borracha e duas opções de espessura do dorso de Almínio: 0,060

mm no Cod 234 e 0,030 no Cod 233. Outra novidade que será apresentada é a Caixa Display para Fita Crepre. Através da introdução desse

item, a comunicação no ponto-de-venda será facilitada e as lojas poderão contar com uma embalagem de fácil exposição e organização na gôndola.

adere vem Com novidadesem fitas e disPlays

emmeti traz soluções em HidrÁuliCa,GÁs, aqueCimento e asPiração Central

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Page 57: Revista Mercado Empresarial - Feicon

vitrine

A WdB lança mais um modelo da linha de renovadores de ar Ventokit: o Ventokit NM. O produto possui um design diferenciado, sendo mais fino e de formas arredondadas. O resultado é uma instala-ção mais discreta devido a pouca espessura sobressalente. Possui um led instalado que indica quando o aparelho está em funcionamento. O Ventokit NM 80 é indicado para ambientes para 5 m2 e o Ventokit NM 150 para ambientes até 8 m2. Fornecido em duas versões: somente o bloco motor ou kit completo, com tubo em alumínio e veneziana auto-fechante.

A Orim mostra com destaque, no evento, uma linha inovadora: o Mármo-re Composto, revestimento que pretende revolucionar o mercado e atender a tendência de personalizar os ambientes, utilizando-se produtos diferenciados. Fabricado com uma fina camada de mármore e composto com Aluminum Honey-Comb (base de alumínio em forma de colméia), o Mármore Composto é uma combinação entre a beleza natural das pedras e materiais cuja tecnologia avançada propicia resistência mas mantém a leveza. Resiste a impactos 30 a 60 vezes mais que os naturais, é anti–ruído e anti-umidade, além de ter maior flexibilidade e proporcionar economia de tempo e baixo custo de instalação. O Mármore composto pode ser aplicado em paredes exteriores e interiores, assoalhos, tetos, balcões, elevadores, casas, decoração e numa infinidade de outras aplicações, personalizando o ambiente com elegância e modernidade.

Além de expor toda a sua linha de produtos, que vai desde uma completa linha de Fechaduras Residen-c ia i s ao mais completo mix de ferragens para construção civil, a Silvana lança na Feicon uma série de novidades,

como a Linha de Fechaduras 2000 perfil estreito (produto aguardado pelo mercado nacional de serralharia), a Linha de fechaduras residênciais 1200, as fechaduras para móveis, dobradiças em aço inox, e os ferrolhos

de embutir. São produtos totalmente normatizados e com um elevado padrão de qualidade assegurado por programas como PBQP-H e ISO-9001:2000.

WdB aPresenta o ventoKit nm

silvana: de feCHadurasresidenCiais a um mix deferraGens

o mÁrmore ComPosto é o destaque da orim

Brise vP115,lançamento da refax

Em tempos de busca contínua de soluções sustentáveis para a Construção, a Refax lança o Brise VP115. Composto por painéis lineares de Alumínio pré-pintado em processo Coil-Coating com grande variedade de cores, o Brise VP115 permite ótima ventilação, diminuindo os custos com climatização e traz como inovação painéis mais resistentes com maior sobreposição entre os mesmos, o que aumenta consideravelmente a proteção contra as chuvas de vento. Os painéis podem ainda ser perfurados, oferecendo assim maior claridade e a visualização do ambiente externo, sem perda de privacidade. O Brise VP115 Refax se propõe a ser uma solução arquitetônica economicamente viável.

53mercado empresarialmercado empresarial

Page 58: Revista Mercado Empresarial - Feicon

vitrine

O Cetec - Centro Tecnológico de Lins, da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação, participará da Feicon mostrando os métodos de ensaios em esquadrias metálicas de acordo com as normas técnicas vigentes, assim como um pórtico com a simulação do ensaio de abertura e fechamento de caixilhos.

A apresentação será feita pelo Cetec LEM - Laboratório de Ensaios de Materiais, com mais de 185 ensaios acreditados pelo INMETRO, em parceria com a AFEAÇO (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Aço.

A empresa apresenta piscinas coloridas em vinil com estampas em tons de natureza, em verde água e areia. A Pastilha Top Model Green é uma novidade para projetos sofisticados e especiais. Pode também embelezar espelhos d´água e spas. O seu vinil texturizado se apresenta em relevo e passa uma sensação de pastilha de

vidro na sua real produção. A piscina nesse tom pede uma arquitetura no en-torno voltada para a natureza, valorizando o paisagismo. Mas a ousadia das estampas Sibrape vai além. Outro modelo em cores cruas, que também se

assemelha à natureza, aparece como mais uma opção natural para o ambiente de lazer: trata-se da Estampa Mosaico Korman. Criada em tons de areia, a es-

tampa forma um mesclado de cores cruas colorindo mosaicos. A Pastilha Retrô 2/Total exibe tons de azul mesclados com as cores quentes do verão: amarelo e

vermelho. O modelo é uma nova versão da “Pastilha Retrô”, lançada em 2005. A estampa agora está de volta em tons de azul mais escuro para produzir um efeito

sofisticado, uma preferência dos arquitetos. No total, a Sibrape possui uma coleção de estampas de quase 30 modelos diferentes, divididos nas linhas Clean, Praia, Azulejo, Mosaico e Pastilha.

A Hayden, primeira empresa de Aspiração Central a chegar no Brasil, há nove anos, mostra na feira o Sistema Hayden, que disponibiliza tomadas de aspiração em diversos am-bientes do imóvel. Nessas tomadas são engatadas mangueiras que realizam a limpeza do local. A poeira e os ácaros são conduzidos à central, onde um filtro de alta performance os retêm.

O equipamento normalmente é instalado em um depósito, na área de serviço ou casa de máquinas. Segundo a empresa, entre as vantagens do Sistema Hayden, estão o poder de sucção até 5 vezes superior aos aspiradores comuns. Além de elimina ácaros e micropoeira, ele evita o arraste de equipamentos pesados e fios pelos ambientes; é silencioso e dispõe de grande variedade de acessórios específicos. A Hayden do Brasil importa, distribui e presta assistência técnica do sistema para todo território nacional. Hayden Industries & Co, sediada no Canadá, desenvolve e fabrica equipamentos e acessórios há mais de 35 anos.

CeteC mostraensaios em esquadrias

tons da natureza nasPisCinas siBraPe

sistema Hayden inovaCom asPiração Central

54

Page 59: Revista Mercado Empresarial - Feicon

vitrine

Banheiros mais coloridos e com maior qualidade: essa é a proposta da QualyHou-se para o mercado nacional. Os assentos sanitários lisos e decorados, uma tendência mundial, são importados, têm dezenas de opções de personalização e podem ser utilizados nos vasos sanitários fabricados no Brasil sem necessidade de adaptação.

Os assentos são fabricados em Poliresina, com resistência mecânica e são ofe-recidos em diversas configurações de cores e desenhos.

A empresa está também comercializando fechaduras biométricas e digitais com senha, de última geração, que podem ser utilizadas em residências, escritórios ou hotéis. São produtos que atendem às mais severas exigências internacio-nais de segurança.

A Linha de Exaustores Sictell traz para a Feicon a Série Silencius, uma proposta de renovação de ar aliada ao conforto auditivo. O Sistema Silencius pode ser adequado a todos os aparelhos da Linha Sicflux. Ao ligar o exaustor, o mesmo permanecerá por 1 minuto funcionando a plena potência. Em seguida, cai em 30 %, conservando o ar renovado mas propiciando maior conforto auditivo. Quando desligado (o que indica que não há ninguém no ambiente), o exaustor volta a funcionar a plena potência por mais 1, ou 5 ou 10, conforme o usuário preferir: dessa forma, há garantia da renovação do ar. Visando minimizar os problemas de fungos e mofo, a Sictell lança a linha Anti-Mofo.

O Sicflux Anti-Mofo é um renovador de ar programado para funcionar 24 horas, através de sensor de presença e modo automático. Dificulta a proliferação de fungos e propõe manter os ambientes saudáveis.

qualyHouse:modernidade aosBanHeiros e seGurançaeletrôniCa

siCtell lança o siCflux silenCius

55mercado empresarialmercado empresarial

Page 60: Revista Mercado Empresarial - Feicon

release

tuBonil – desde 2006, uma novaoPção

A Tubonil está no mercado desde 2006, uma empresa nova mas com profissionais com mui-tos anos de experiência no mercado de tubos de aço carbono sem costura e com costura, de pequenos e grandes diâmetros, comercializando também a linha de Tubos Especiais de 12” a 24” SCH 40 A SCH 160, Tubos Mecânicos ST52 de 50,00mm a 650,00mm paredes grossas, padrão e fora de padrão.

Localizada no município de Guarulhos – SP, numa área de 2.500m2, tem instalações moder-nas e funcionais que lhe permitem atender, com alto nível de qualidade, todas as demandas de seus clientes e fornecedores em todo o Brasil.

A maior preocupação da empresa é com a satisfação de seus clientes e com o cumpri-mento qualitativo de suas atividades: assim,

dedica-se à melhoria contínua de seus produtos e serviços.

Tudo isso faz da TUBONIL mais que um distribuidor de tubos de aço, um parceiro de negócios preocupado em atender seus clientes de forma diferenciada, orientando e prestando suporte técnico.

tubonil Comercial de tubos de aço ltda.e-mail: [email protected]/fax: (11) 2406-7494

123achei ............................................................................... 42

Águamax ............................................................................... 14

anuário das indústrias ......................................................... 36

astônia Comércio de embalagens........................................ 26

Befran metalúrgica ............................................................... 51

Cabos de aço são josé ........................................................ 33

CiesP ............................................................................... 22/23

Cofibam Condutores elétricos .................................................5

Construtora estrutural ........................................................... 25

empreiteira moura ............................................................... 26

engemac de jundiaí ............................................................. 55

Guia empresarial ................................................................. 42

HP máquinas ......................................................................... 11

l C a ind e Com aparelhos eletrônicos ................................49

novoaço especial ................................................................. 33

organizações King de Contabilidade ................................. 48

Partel Parafusos ....................................................2ª Capa / 51

Pekon Condutores elétricos ind. e Com. .............................. 35

Philadelphia móveis ............................................................. 36

Pordial Componentes eletrônicos ......................................... 35

raritubos distribuidora tubos de aço ..................................50

sol design ............................................................4ª Capa / 37

tekno s/a indústria e Comércio ........................................... 55

therven Comércio e serviços ................................................ 48

transite Comércio de Portas ................................................. 26

tubonil Comercial ......................................................... 50 / 56

veja Portas de aço...................................................... 3ª Capa

Wfix sistemas de fixação ................................................... 47

índice de anunciantes

56

Page 61: Revista Mercado Empresarial - Feicon

Este caderno é dedicado aosprodutos e equipamentos

do setor industrial.

Ex.:

Para obter informações adicionais

sobre os produtos, ligue para

0800 12 03 33e informe o código a ser

pesquisado

Page 62: Revista Mercado Empresarial - Feicon

58 caderno especial

A Smarthydro é um objeto de decoração que combina materiais nobres, sendo fabricada com vidro curvo nas laterais, dois braços de

alumínio, encostos anatômicos em plástico moldado e corpo em acrílico. A banheira inteligente já recebeu dois prêmios internacionais na Alemanha: o IF Design e o Red Dot Design Awards. A Smarthydro possui um painel de controle de fácil uso, acessível para quem está dentro ou fora da banheira. Ela pode ser comandada também pelos painéis touchscreen ou interruptores inteligentes instalados na casa. Além disso, pode ser ligada e desligada à distância, pelo celular (via internet), permitindo que a preparação do banho seja acompanhada em tempo real, de acordo com as predileções do proprietário. Para manter a temperatura selecionada durante todo o banho, a Smarthydro dispõe da função Keep Warm.Para já deixá-la pronta para o próximo banho, possui também a função de autolimpeza, que é acionada por um simples botão, disparando a circulação da água e adicionando detergente em todo circuito hidráulico e em seu interior.O relax na Smarthydro é garantido por sete jatos na coluna vertebral e outros dois nos pés. A banheira permite, ainda, controlar a quantidade de essência desejada.

SmarthydroBanheira inteligente queassocia tecnologia e design

O sistema Fortte é caracterizado por um elevado nível de industrialização e organiza-ção. Caibros, ripas, pontaletes e cumeeiras de madeira foram totalmente substituídos por perfis de aço galvanizado. Os perfis são parafusados entre si, formando uma estrutura rígida e, ao mesmo tempo, leve.

Os cortes precisos e as fixações com parafusos auto-perfurantes são facilmente executados por ferramentas elétricas leves (esmerilhadeira e parafusadeira). A movimentação do material na obra é também facilitada pelo pouco peso de cada barra e, por isso, o menor número de operá-rios é uma das vantagens deste sistema. Para facilitar a instalação, o departamento técnico entrega ao cliente o projeto detalhado, a planilha de corte, um manual e vagas em seus cursos práticos, dentro do seu Centro de Treinamento. A proteção que a camada de zinco proporciona ao aço utilizado supera 40 anos, de acordo com a norma americana ASTM B.633, mesmo no litoral. Se esta camada sofrer cortes ou riscos, os cristais de zinco recobrem o local danificado – este fenômeno é chamado de proteção “catódica” ou “por sacrifício”.Com ele também há o fim das preocupações com cupins e empenamentos da madeira.

Sistema FortteEstrutura de aço galvanizado

FC 09 110-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

FC 09 117-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O GypSOM é uma chapa drywall de alta performance em absorção acústica. Sua tecnologia foi desenvolvida com um importante diferencial: as chapas GypSOM são perfuradas para absorver o som ambiente oferecendo excelente desempenho e conforto acústico. Por isso, é ideal para execução de forros em locais como home teathers, auditórios, restaurantes, bibliotecas, escolas e hotéis. Por não ter estrutura aparente proporciona um perfeito acabamento final, podendo inclusive, ser utilizado na mesma estrutura do Forro Gypsum Estruturado (forro em drywall convencional). Por isso, a execução é mais simples e econômica se comparada aos outros forros de absorção acústica. A sua montagem deve ser associada à lã de vidro, pois as perfurações existente nas chapas do GypSOM fazem com que o ruído atinja a lã que o absorve. A chapa é uma excelente opção para arquitetos e designers, pois além de ser funcional é também excelente elemento decorativo. As chapas se apresentam em três versões: o GypSOM R15 nº1, GypSOM R15 nº8 e o GypSOM Q10 nº8. A primeira tem perfurações circulares em toda sua extensão, a segunda possui oito grupos de perfurações e a última tem perfurações quadradas, também com oito grupos de perfurações.

GypSOM é solução de absorção acústica em drywallExcelente opção como elemento decorativo

Usado bastante no Brasil por ser uma opção barata de revestimento, tanto para o piso, no caso da coloração do cimento queimado, como para a parede, na pintura feita com cal, o Pó Xadrez proporciona ao usuário

a chance de encontrar exatamente a cor de que precisa.O Pó Xadrez tem se diferenciado cada vez mais de tintas e afins como um produto de efeito decorativo próprio, de aparência rústica e aplicação prática. Antigamente ele era mais utilizado em pisos de casas populares, hoje o produto subiu as paredes, oferecendo um efeito decorativo único e com ótimo custo benefício.A inovação do Pó Xadrez é a sua nova cor Terrassa, uma das cores da moda e muito utilizada por arquitetos e decoradores. Criado há 70 anos, o Pó Xadrez®, principal produto do segmento de pigmentos inorgânicos e também vencedor de diversos prêmios por sua alta qualidade, permite várias aplicações como reboco colorido, caiação, cimento queimado, nata de cimento, nata de cimento e areia entre outros, além da realiza-ção de texturas decorativas, pátina em madeira e pinturas diversas em cerâmica.

Pó Xadrez Cor Terrassa é mais umaopção de tonalidade

FC 09 116-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

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Page 63: Revista Mercado Empresarial - Feicon

59mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

FC 09 100-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

FC 09 119-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

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FC 09 107 -01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Exclusividade no mercado, este novo mo-delo da torneira Ecotok foi desenvolvido exclusivamente para o uso em cuba de apoio.O produto é acionado com o simples toque das mãos em qualquer parte da peça.

Não possui sensor. Somente o corpo humano pode acionar o produto, ou seja, se qualquer objeto (caneta, pano etc) for colocado em contato com o produto, ele não funcionará.Além desse sistema inovador, a torneira ainda possui design minimalista em metal cromado. O tempo para fechamento automático da torneira pode ser ajustado para 6, 8 ou dez segundos.

Possuem perfeito ajuste aos tubos de cobre HIDROLAR® ELUMA, atendendo a todas as classes (A, E e I), através de soldagem capilar. São fornecidas com anel ou sem anel de solda.

A linha de conexões soldáveis de diâmetro 35mm (1 ¼”), 42mm ( 1 ½”) e 54mm (2”) estão sendo produzidas em cobre, fazendo com que a qualidade e durabilidade das peças continue.Obedecem em sua composição e fabricação as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 11.720

Com ótimo aproveitamento de espaço, seu design interno possui um espaço para você se sentir mais à vontade e relaxar enquanto prepara seu banho de hidromassagem.

O tamanho desta banheira de canto é de 160cm x 160cm x 48cm, onde o casal pode se acomodar confortavelmente.Entre os itens opcionais que ela oferece estão: acionamento eletrônico com sensor de nível; air blower; aquecedor de passagem digital; base auto portante com pé regulável; base para assentamento em fibra; cascata com iluminação; cromoterapia; fechamento em fibra; minijatos; misturador; ozonizador; tampa de inspeção e travesseiros anatômicos.

Torneira Ecotok

Conexões Soldáveis

Para cuba de apoio

Linha completa de conexões para a sua instalações

O sistema, colocado dentro da caixa acoplada, tem dois compartimentos. Acionando-se um botão, o compartimento libera 3 litros de água; acionando-se os dois botões simul-

taneamente, a vazão é total, com 6 litros.O sistema permite que o consumidor escolha a opção que for mais conve-niente no momento: escoamento de água de 3 litros para dejetos líquidos ou escoamento de 6 litros para dejetos sólidos. Esse sistema, segundo estudos estatísticos, oferece uma economia entre 30 e 60% de água, pois diminui sensivelmente o consumo, principalmente no caso de famílias mais numerosas.O sistema de descarga com acionamento duplo, cuja procura vem crescendo gradativamente, era oferecido no mercado, importado de outros países.Agora, o consumidor brasileiro poderá adquirir o produto nacional, por meio de um marca conhecida por seu pioneirismo em sistemas de descarga.

Sistema de Descarga com Acionamento DuploEconomiza até 60% de água

Trata-se do primeiro coletor solar do Brasil proje-tado para aplicação em banho ou em piscina.Totalmente resistente a ataques químicos prove-nientes de maresia e águas corrosivas.O isolamento térmico reforçado, confere melhor resistência mecânica e melhor rendimento tér-mico tanto em banho como piscina.O Porto Seguro é um produto inovador, único no mercado e vem de encontro com as necessidades

das regiões litorâneas, regiões de água não tratada e onde há restrição de espaço para climatização solar de piscinas.

Porto SeguroColetores Solares para Banho e Piscina

Banheira Dupla SimpatiaConforto e design arrojado

FC 09 101-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Cada vez mais procuradas por arquitetos e designers, as chapas Knauf Cleaneo Acústico, além das inúmeras possibilidades estéticas que oferecem, contam com o diferencial ex-clusivo do tratamento Cleaneo que neutraliza

odores, melhorando continuamente a qualidade do ar dos ambientes em que são aplicadas.Os interessados podem escolher entre os modelos já existentes, com furação retilínea quadrada, redonda ou aleatória, e os novos B4, que apresenta furação quadrada em blocos, e B6, em bloco ranhurado.

Chapas Knauf Cleaneo Acústico

Page 64: Revista Mercado Empresarial - Feicon

[ LANÇAMENTOS ]60 caderno especial

A Porta Segura vem com 3 tipos de chaves. Com uma delas, a chave mestra, você desativa a que estava sendo usada e muda o segredo imediatamente, solucionando o problema com perda ou roubo das chaves.E a fechadura, com design moderno, tem um sistema de travamento múltiplo, resistente a perfurações. Com um único giro de chave

são acionadas 11 travas especiais.Especialmente moldada com máquinas de alta pressão e com superfície em aço inoxidável, a Porta Segura é luxuosa, além de sólida, forte e de alta durabilidade. Possui uma prática campainha com led vermelho e olho mágico elegante. A soleira e o acabamento da moldura também são feitas em aço inoxidável. A moldura esconde e dificulta o acesso às dobradiças, que são reforçadas, feitas com liga de aço de alta resistência contra arrombamentos.Fixada no batente, uma faixa magnética ainda reforça a absorção, o isolamento térmico e acústico.A Porta Segura está disponível nos tamanhos: 2050x870mm e 2050x970mm,

com acabamento padrão para receber pintura e modelos que abrem para a

direita ou para a esquerda.

Porta de Segurança

Alta tecnologia e custo baixo

Linha de esquadrias de acabamento branco, com pintura eletrostática. Mais moderno e elegante, este acabamento clean dá um toque especial ao ambiente. O mais importante deste produto é que, apesar de ser branco, ele oferece a mesma resistência e durabilidade da linha anodizada,

de alumínio brilhante ou acetinado.

Esquadrias Com acabamento branco

FC 09 102 -01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

FC 09 111-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

FC 09 112-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

O Módulo de Acesso com Teclado é um equipa-mento microprocessado que permite a abertura de fechaduras e/ou dispositivos através de um sistema de senha(s) e acionamento sem fio e/ou com fio.Quando utilizado com o Kit HRC HDL, permite que o teclado onde será(ão) digitada(as) a(s)

senha(s) fique(m) a uma distância de até 10 metros da fechadura e/ou dispo-sitivo a ser acionado. Possui Software de Controle de Acessos que permite programar e controlar todo o dispositivo, inclusive com monitoração e registro de acessos com imagens (necessita acessórios não inclusos).

Controle de Acessos

Pode ser usado com todos os modelos de caixa acoplada existentes no mercado. Com sensor de presença, ele funciona a pilha e tem transmissão sem fio entre o sensor e o mecanismo de saída. Possui regulagem de fluxo de água para descarga parcial ou total e pode ser usado inclusive em banheiros para deficientes físicos.

Mecanismo de SaídaAutomático para Caixa Acoplada Meia Descarga ou Descarga Total Automaticamente

FC 09 109-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

FC 09 103-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Possui a opção “Soft Close” ou fechamento suave, onde é utilizado o sistema hidráulico produzido pela empresa Sankyo do Japão, considerado o melhor e mais moderno do mundo, garantindo no mínimo 30.000 ciclos. Os fixadores possuem bases antiderrapantes produzidas em elastomero que proporcionam

uma fixação firme e segura à louça. O parafuso e a porca são produzidos em nylon, o que os tornam super resistentes e não se oxidam.O aperto da fixação do assento é feito por cima com uma chave de fenda, tornando a instalação muito mais fácil.O apoio do assento é por aletas, o que é mais seguro, não havendo o risco de perda dos amortecedores e permitindo uma melhor higienização.A embalagem transparente facilita a visualização do produto, tornando-o mais atraente e se destacando no ponto de venda.Estes lançamentos são direcionados às louças sanitárias existentes no mercado, e produzidos nos seguintes materiais: Polipropileno (PP) – injetado: a) THEMA / INCEPA, b) SABATINI / ICASA e c) VOGUE PLUS / DECA - Resina termofixa (TF) moldada: a) Oval Universal e b) THEMA / INCEPA.

Tecnologia paraassentos sanitários

Linha Evolution

FC 09 106-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Impermeabilizante flexível, moldado in loco, bicomponente à base de resina, cimentos com aditivos e fibras sintéticas de polipropileno. Tem como característica resistir à pressão negativa e positiva, tendo durabilidade e resistência além

de ser inodoro e atóxico, indicado como impermeabilizantes em reservatórios, tanques, piscinas, espelhos d’água, terraços, pisos frios, paredes e rodapés, subsolos, poço de elevador, fundações.

Drykotec Lastic

Page 65: Revista Mercado Empresarial - Feicon

61mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

FC 09 108-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Placa Alveolar modular utilizada para qualquer aquecimento solar de piscina, proporcionando economia e conforto o tempo todo. Possui aquecimento para qualquer tipo de piscina; feitas para aquecimento da água à temperatura de até 34ºC. Fabricado com material apropria-

do, ou seja, que não reage com os produtos químicos utilizados no tratamento da piscina; à prova de corrosão; possui grande área de absorção da energia solar; alto rendimento; tratamento UVA e UVB. Ideal para piscinas de todos os tamanhos. Instalação rápida e fácil. Baixo custo x benefício. Dimensões: Área (m²): 2,50. Diam (mm) 1800,00. Peso (Kg) 19.

Placa Alveolar

FC 09 121-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Solução integrada de Sistema Motrizes, a qual alia em um único produto todos ele-mentos vitais de sistemas acionamentos de Transportadores de Correia. Agregando motor e redutor na câmara interna dos tambores

motrizes, o TAS – Tambores Auto acionadoS, está apto ao trabalho com até 97% de rendimento mecânico. O TAS elimina a necessidade de componentes de montagem como mancais e acoplamentos, permitindo significativa redução de peso, custos de montagem e necessidade de manutenção, garantindo a operação um elevado índice de segurança e confiabilidade.

TAS – Tambores Auto acionadoSA evolução do acionamento

FC 09 118-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

POC - Parafuso com bucha para oco e Drywall. Para paredes ocas, tijolo maciço e Drywall. À medida que o parafuso é apertado, a bucha se deforma até se transformar em um nó, provocando um travamento de segurança.

Indicada para fixação de objetos com pesos leves e médios.PBG - Parafuso com bucha para forro de gesso e Drywall. Bucha especial indicada para fixação em forro de gesso na vertical. Possui abas que se abrem com o aperto do parafuso, provocando um travamento perfeito e seguro. Este produto é recomendado para fixar objetos leves.BTB - Bucha toggler bolt para Drywall com parafuso máquina. Indicada para fixações médias e pesadas em Drywall. Possui um reforço em metal, que se prende à parte interna da parede por meio do ajuste de um guia plástico, que desliza sobre o parafuso.BBN – Bucha para Abraçadeira de Nylon. Equipada com abas externas para aplicação de abraçadeiras de nylon. Indicada para sustentar a fixação de componentes de instalações elétricas e tubulações.BAP- Bucha auto-atarraxante especial para Drywall, cuja instalação torna-se rápida com o auxílio de parafusadeira elétrica.

Linha DrywallBuchas especiais para fixação em Drywall oco e forros de gesso

Para atender a uma forte tendência entre arqui-tetos, decoradores e consumidores exigentes, que priorizam a aplicação de revestimentos em tijolo aparente e pedras, foi lançado o

hidrorrepelente incolor Denver Tijolinho.O produto foi especialmente desenvolvido para proteger a superfície de facha-das, muros, revestimentos em argamassa, pedras naturais, tijolos aparentes, blocos de concreto, concreto aparente, telhas, fibrocimento, entre outros.Denver Tijolinho protege materiais de acabamento e revestimentos rústicos, im-pedindo a infiltração de água e agentes agressivos através das superfícies.Porém, sua aplicação não altera a aparência e textura dos materiais. Resis-tente, ecologicamente correto por ser disperso em água, é composto por silano-siloxano (resina especial da família dos silicones) e já vem pronto para uso.Não possui cheiro forte, tem maior durabilidade e capacidade de penetração entre os poros, pode ser aplicado em revestimentos lisos ou rugosos, ou em superfícies com pequena umidade residual, preservando a mesma qualidade dos materiais.É fácil de aplicar, oferece secagem rápida e por não formar película sobre o revestimento, mantém os poros da superfície abertos, possibilitando a saída de umidade e vapor d’água do interior das superfícies tratadas. Disponível em latas com 0,9 litros, ou galão com 3,6 litros. Encontrado em lojas de materiais de construção e tintas em todo Brasil.

Denver Tijolinho Protege superfícies e revestimen-tos aparentes ou rústicos

FC 09 105-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Novo conceito no segmento de banheiros para um público que busca beleza e sofis-ticação.Com idéia de transformar o banheiro em um lugar aconchegante, foi desenvolvido o gabinete Gout combinando funcionalidade, preocupações ambientais e conceito formal.No padrão 1.10 metros de largura, foi cui-dadosamente desenhado para proporcionar bem estar e conforto.Linhas sutis e uma forma intensamente har-

moniosa: o segredo do encanto. Pensando desta forma, foi desenhada a pia com uma forma totalmente inusitada e moderna. Além disso, o gabinete conta com uma exclusiva composição de módulos de espelheira, com op-ções de somente espelho (1.10 metros) ou espelheira completa (módulo c/ porta + espelho). Para maior organização foram criados acessórios internos para gaveta como porta escovas de dente e divisor de objetos. O material utilizado é 100% MDF revestido com lâminas madeiradas proporcionando mais durabilidade, beleza e design.O Gout também conta com diversas opções de acabamentos que ressaltam a textura e os aspectos naturais da madeira.

Gabinete Gout

FC 09 122-01 Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

Page 66: Revista Mercado Empresarial - Feicon

62 caderno especial

O UC System é uma solução única para a rápida e eficaz limpeza interna, a seco e

em segundos de tubos, tubulações e mangueiras atendendo a os elevados padrões de limpeza ISO 13/10 - NAS 4. Desenvolvido para utilização em circuitos hidráulicos, pneumáticos e de refrigeração, bem como em tubula-ções de indústrias farmacêuticas, químicas, cosméticas, alimentos, bebidas e etc., o UC dispensa a utilização de produtos químicos para o processo de limpeza e assepsia, independente da existência de curvas, cotovelos, juntas em T ou Y.Com eficiência, o UC System remove produtos acabados e resíduos que ficam impregnados nas partes superiores e nas curvas das tubulações, que os atuais métodos de limpeza (flushing) não conseguem tirar.As principais vantagens notadas pelos usuários são: diminuição do tempo gasto com o processo de limpeza, que passa a ser realizado em segundos e com muita facilidade, sem precisar desmontar partes da tubulação, por exemplo; a redução de paradas não programadas dos equipamentos, por entupimento ou quebra, decorrente de limpezas anteriores de má qualidade; eliminação de contaminantes internos, melhorando o desempenho dos componentes (válvulas, comando, bombas, filtros, selos mecânicos etc.), e na redução do consumo de energia e água, tornando-se um produto ecologicamente correto e uma solução extremamente adequada para a proteção do meio-ambiente.

FC 09 120-01Para mais informações ligue 0800 12 03 33 e informe o código:

ÍNDICE DE

PRODUTOS

Veja Seção de Lançamentos

[ PRODUTOS ] PG.

Limpeza e descontaminação interna, a seco em segundos de tubos, tubulações e mangueiras.

UC System

Extensão de múltipla entrada.Potência: em 127V, máxima de 1270W e em 220V – 2200W. Tensão: máxima de 250V. Cores: vermelho, cinza, verde, azul, laranja e lilás.Acabamento: Plugues injetados em PVC com terminais em latão, cordão extrudado com PVC e condutor de cobre.Tomada em polipropileno e contatos em latão. Atende o novo padrão brasileiro de plugues e tomadas conforme a NBR 14136.

A extensão é constituída por um plugue que tolera até 10A e condutor tipo cordão paralelo de 2x075mm² e está disponível nas medidas dois, três, quatro e cinco metros.

Sort - Extensão

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Mangueiras e Conexões

Mangueiras e conexões para média, alta e super alta pressão para os mais diversos segmentos.São confeccionadas no nosso Centro de Montagem, seguindo os mais rígidos pa-drões de qualidade.

Reforçando a qualidade na produção dos produtos, atualmente utilizamos o reconhecido sistema de limpeza interna “Ultra Clean”, impedindo a con-taminação dos sistemas hidráulicos por resíduos após a montagem onde serão aplicadas nossas mangueiras.

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Mecanismo de Saída Automático para Caixa Acoplada ........................................ 62Banheira Dupla Simpatia ........................................................................................ 61Chapas Knauf Cleaneo Acústico ............................................................................. 61Conexões Soldáveis ............................................................................................... 61Controle de Acessos .............................................................................................. 62Denver Tijolinho .................................................................................................... 63Drykotec Lastic....................................................................................................... 62Esquadrias ........................................................................................................... 62Gabinete Gout ....................................................................................................... 63GypSOM é solução de absorção acústica em drywall ............................................. 60Linha Drywall ......................................................................................................... 63Linha Evolution ..................................................................................................... 62Mangueiras e Conexões ........................................................................................ 64Mecanismo de Saída Automático para Caixa Acoplada .......................................... 62Placa Alveolar ........................................................................................................ 63Porta de Segurança ............................................................................................... 62Porto Seguro .......................................................................................................... 61Pó Xadrez .............................................................................................................. 60Sistema de descarga com acionamento duplo ........................................................ 61Sistema Fortte ........................................................................................................ 60Smarthydro ............................................................................................................ 60Sort - Extensão ....................................................................................................... 64TAS – Tambores Auto acionadoS ........................................................................... 63 Torneira Ecotok ...................................................................................................... 61UC System ............................................................................................................ 64

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