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A sua revista de futebol e futsal do distrito de Leiria
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sal N
º 1
- Se
tem
bro
20
11
indice
08 ENTREVISTA DE CARREIRA Irina Araújo 14 PLANTEIS DO NACIONAL Futebol 11 20 CAPITÃES Hugo Almeida 27 TREINO TÉCNICO Guarda redes 30 ARBITRAGEM Carlos Brites 40 LIGA Destaques pré-época 43 NACIONAL FEMININO Carla Couto 50 INTERNACIONAL FEMININO Hope Solo 53 CRAQUE MUNDIAL Ricardinho 60 DESPORTO UNIVERSITÁRIO Campeonatos Europeus 62 FISIOTERAPIA Pubalgias
LEIRIA FOOT 03
Caros Amigos,
A REVISTA LEIRIA FOOT é um projecto ambicioso que
tem como missão falar de futebol e futsal .
Abraçámos este projecto pois pensamos que será
interessante e uma mais valia para o nosso Distrito ter
uma revista desportiva.
Aquilo que pretendemos com este desafio é que ela
tenha a aprovação do público interessado nestas duas
modalidades.
Temos noção que é um grande desafio mas Leiria já
merecia um projecto assim.
Em cada edição iremos dar destaque aos nosso fute-
bolistas, treinadores, dirigentes e árbitros, que dignifi-
cam o nome dos seus clubes, por vezes com a única
compensação a própria satisfação de terem realizado
aquilo a que se propuseram com todo o sacrifício ine-
rente a essa tarefa, sem o reconhecimento do público
por desconhecimento.
.
Para além do futebol e futsal distrital daremos tam-
bém destaque ao nacional e internacional, tanto mas-
culino como feminino.
Queremos transmitir uma imagem jovem e atraente,
mas acima de tudo executar um trabalho de qualida-
de.
Como apoio à revista temos o nosso novo espaço, o
site leiriafoot.com onde teremos para si as noticias do
dia a dia, resultados e muito mais.
Esperamos que apreciem o nosso trabalho.
Saudações desportivas
Equipa LEIRIA FOOT
Director: Carla Mesquita Director Adjunto: Leandra Meira Design: Carla Mesquita Paginação: Carla Mesquita Publicidade: Carla Mesquita Pesquisa: Leandra Meira Cartão Leiria Foot: Carla Mesquita
Email: [email protected]
Periodicidade: Mensal
Assinaturas: [email protected]
Email publicidade: [email protected]
Contactos: 91 933 2101 / 91 677 7362
Site: www.leiriafoot.com
1ª Jornada Dia 18 - Pataiense x Alqueidão Dia 18 - Avelarense x Atouguiense 2ª Jornada Dia 25 - Meirinhas x Grap Dia 25 - Pedroguense x Alvaiazere
2ª Jornada Dia 18 - Caldas x Moura 3ª Jornada Dia 25 - Caldas x Mafra
2ª Jornada Dia 18 - Marinhense x Sp. Pombal Dia 18 - Peniche x Benditense 3ª Jornada Dia 25 - Sp. Pombal x Ginásio
7º Jornada Dia 10 - U. Leiria x Portimonense 9ª Jornada Dia 24 - U. Leiria x Oliveirense
4ª Jornada Dia 11 - Benfica x Guimarães Dia 11 - Beira - Mar x U. Leiria 5ª Jornada Dia 18 - U. Leiria x Marítimo 6ª Jornada Dia 25 - F.C.Porto x Benfica Dia 25 - Olhanense x U. Leiria
1ª Jornada Dia 13 - F.C. Porto x Shaktar Dia 14 - Benfica x Man. United 2ª Jornada Dia 27 - Otelul x Benfica Dia 28 - Zenit x F.C. Porto
1ª Jornada Dia 15 - Zurich x Sporting Dia 15 - Birmingham x S.C. Braga 2ª Jornada Dia 29 - S.C. Braga x Brugge Dia 29 - Sporting x Lazio
LEIRIA FOOT 05
Imagem
Entrevista de Carreira
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PERFIL Nome: Irina Sofia Silva Araújo Data de Nascimento: 05/08/1977 Altura: 1,60 Peso: 55 kg Posição: Universal Nº: 15 Clube Actual: C.R.Golpilheira
.
Irina Araújo Iniciou-se no futsal na Ribafria, com 19 anos. Afirmou-se no futsal distrital no Gaeirense onde conquistou um campeonato distrital da 1ª divisão e um da divisão de honra. Há 9 anos trocou o Oeste pelo centro e veio jogar para a Golpilheira. Com a camisola deste clube conquistou vários títulos distritais e foi Vice Campeã nacional. Irina é uma das melhores jogadoras do nosso distrito.
.
Como nasceu o teu gosto pelo fut-sal? O gosto vem de família… o meu pai e a minha irmã jogaram futebol de salão muitos anos, como tal a bola foi desde pequena a minha fiel companheira.
A tua família apoiou-te? A minha família apoiou-me sempre e mesmo a jogar longe de casa sempre que podem vão ver os meus jogos, no entanto nos dias de hoje já me perguntem se ainda não chega
Começas-te com 19 anos, nunca antes tinhas pensado jogar oficial-mente futebol? Já tinha pensado sim, mas na minha zona não existia nenhuma equipa e como estava a estudar tornava-se complicado deslocar-me para treinar, até que surgiu a oportunidade de jogar na Ribafria.
Como surgiu a possibilidade de jogares na Golpilheira uma vez que és de Peniche? Quando a equipa do Gaeirense acabou tive alguns convites, acabei por aceitar o convite para ingressar no C.R.Golpilheira por me
..
parecer que ia ao encontro das minhas expectativas e ambições.
Não é fácil ter que fazer 180 km para vir treinar e jogar, como ultrapassas essa dificuldade? Não é nada fácil, principalmente no inverno, faço o caminho sempre sozinha! A dificuldade tem sido ultrapassada de uma forma bem natural, as pessoas com quem trabalho têm ajudado muito e existem laços de amizade que fazem com que essas dificuldades sejam minimizadas.
Enquanto jogadora mais velha e experiente do grupo, sentes que as mais novas te vêem como um exemplo? Acredito que sim e tento transmitir-lhes tudo aquilo que aprendi ao longo destes anos para que sigam um bom caminho. É muito impor-tante que se sintam parte da equipa e tenham confiança em si mesmas, como tal tento fazer-lhes ver que com espírito de sacri-fício e organização se consegue fazer tudo e é também por algumas delas que “ainda” cá ando.
Por: Carla Mesquita Fotos: Carla Mesquita / Blog Golpilhas
LEIRIA FOOT 09
É hábito pedirem-te conselhos ou ajuda em momentos mais decisi-vos? Sim já aconteceu e eu tento aconselhar e apoiar da melhor forma possível. Na maioria das vezes as “miúdas” apenas precisam de uma palmadinha nas costas ou de uma palavra que as possa incentivar ou reconfor-tar.
Depois de tantos anos de futsal, de tantas conquistas, a tua entre-ga e ambição continuam as mes-mas do tempo em que inicias-te? Sem dúvida que já ganhei muito, mas não ganhei tudo como tal a minha entrega e ambição são ainda maiores do que quando iniciei o meu percurso no futsal do distrito. Provavelmente hoje trabalho mais e melhor para atingir os meus objectivos, sejam eles pessoais ou colectivos. .
O que ainda podemos esperar da Irina? O que podem esperar? Podem esperar uma Irina ainda com muita vontade de trabalhar e de atingir os seus objectivos. Uma Irina incapaz de virar as costas à luta, pronta a ajudar a sua equipa e já com alguns pro-jectos em mente relacionados com a modali-dade. Uma Irina que sente que ainda tem muito para dar, e enquanto assim o for…
NÃO VAI DESISTIR !
Qual o momento mais marcante que viveste no futsal? Cada momento tem sido especial e tem sido vivido muito intensamente, saliento três momentos chave no meu percurso, a minha primeira conquista do campeonato distrital pelo Gaeirense, a minha lesão do joelho e a ida à Final da Taça Nacional.
Com o decorrer dos anos e o aumento do número de atletas achas que a qualidade do futsal praticado também aumentou? Sem dúvida que sim, as equipas trabalham mais e melhor, na maioria dos casos já não existem aqueles resultados tão desnivelados como à alguns anos atrás, as equipas prepa-ram-se melhor para cada jogo. Esta evidên-cia faz com que o futsal se torne mais com-petitivo.
As raparigas cada vez começam a jogar mais cedo mas também ter-minam mais cedo. Na tua opinião a que se deve este fenómeno, uma vez que existem mais e melhores condições de trabalho? As condições de trabalho sem dúvida que são melhores e isso devia ajudar a que as raparigas jogassem durante mais tempo, no entanto verifica-se precisamente o contrário e na minha opinião isso deve-se ao facto de não estarem dispostas ou poderem fazer alguns sacrifícios, como estudar longe e trei-nar, como abdicar de sair com os amigos na véspera de um jogo…para tudo na vida têm de existir prioridades.
Depois de deixares de jogar pen-sas continuar ligada ao futsal feminino? Talvez como treinado-ra? Eu estou ligada ao futebol de 11 masculino como treinadora, relativamente ao futsal estou seriamente a pensar em tirar o curso e de alguma forma tentar ajudar no cresci-mento da modalidade, seja ele feminino ou não.
Acreditas num campeonato nacio-nal de futsal feminino? Achas que seria benéfico ao crescimento da
modalidade e ao aumento da qualidade? Gostava de acreditar, mas depois de tantos anos de promessas torna-se difícil… benéfico para a modalidade seria sempre, no entanto temos de ser realistas e olhar para as condi-ções do país e dos clubes, se já a nível distrital as dificuldades económicas são muitas e os apoios são poucos, a nível nacional essas difi-culdades seriam acrescidas. Contudo seria muito bom e merecemos sem dúvida um campeonato nacional, a qualidade das equipas iria melhorar imenso, haveria maior competitividade e mais trabalho. Na impos-sibilidade de isso acontecer, devia na minha opinião serem dois os clubes de cada distrito a disputar a Taça Nacional.
O que pensas quando ouves a fra-se – “ O futebol não é para as mulheres” Penso que tal como o futebol feminino tem vindo a crescer e a evoluir, a mentalidade das pessoas que ainda hoje mencionam que o futebol não é para mulheres deveria ter acompanhado esse crescimento e evolução. Nos dias de hoje, já é possível ver-se um estádio cheio de pessoas para assistirem e vibrarem com um jogo de mulheres. A qua-lidade é muita e não tenho dúvidas que daqui a uns anos a diferença entre futebol masculino e feminino não será assim tão grande.
Qual o teu maior defeito e a maior qualidade dentro das qua-tro linhas? Vamos começar pela maior qualidade :) provavelmente a determinação, o facto de em momento algum virar a cara à luta pro-curando sempre trabalhar em prol da equi-pa. O maior defeito é talvez querer por vezes resolver as coisas sozinha, quando o resultado não é o melhor.
O que ganhou a Irina mulher em tantos anos de futsal? Ganhou duas operações ao joelho esquerdo , ganhou maturidade, aprendeu a respeitar os outros, ganhou vários títulos, ficando ain-da a faltar um, ganhou algumas amizades mas sobretudo, ganhou um laço inquebrável entre 3 pessoas que ganharam um cantinho especial no meu coração, Liliana Salema, Rita Eusébio e Vera Rito.
O teu futuro continua a passar pela Golpilheira? Quando esta entrevista sair o meu futuro já estará decidido e logo saberão.
Estes últimos anos apenas duas equipas têm sido candidatas à conquista do campeonato distri-tal, acreditas que algo mudará esta época e haverão mais equi-pas com capacidades para essa luta? As equipas tentam cada vez mais reforçar-se melhor para que a sua competitividade e qualidade aumentem e consigam lutar ao lado das duas equipas que nos últimos anos têm sido claramente superiores. Gostava de acreditar que a luta este ano fosse entre mais equipas, mas até ao momento continuo a achar o título será disputado entre a Gol-pilheira e a Academia da Caranguejeira…a não ser claro…que haja alguma surpresa. Não estou de forma alguma a retirar o mérito e as capacidades das outras equipas, ou a dizer que são inferiores a nós e não têm qualidade para tal, mas acho que nos momentos decisivos do campeonato a expe-riência é uma arma a favor destas duas equipas.
Que conselho deixas aqui às atle-tas mais novas. Deixo um conselho muito sincero, se desejam
muito vingar no futsal nunca deixem de lutar e acreditem sempre nas vossas capaci-dades, mesmo que tenham de abdicar de algo que no momento vos pareça mais inte-ressante lembrem-se sempre do caminho que traçaram e como tal é para esse cami-nho que devem trabalhar, não é fácil… mas com esforço, dedicação, coragem e espírito de sacrifício no final o sentimento vai ser reconfortante.
CURIOSIDADES
Clube do coração - Sport Lisboa e Benfica Melhor treinador distrital - Teresa Jordão Melhor jogadora distrital - Pisco Ídolo futebolístico - Rui Costa Não gosto nada de … intrigas e falsida-des Gosto muito de … estar com as pessoas que amo O meu 5 ideal é ... Joana Lara, Irina Araú-jo, Liliana Salema, Carolina Silva e Pisco
Títulos que conquistou: Campeonato Distrital 1º divisão 2001-2002 e Campeonato Distrital Honra 2002-2003 Gaeirense, Taça e Supertaça do Algarve 2004-2005 pela Che- Lagoense, Campeãs Distritais e Vice-Campeãs Nacionais na épo-ca 2006/2007 , Campeãs Distritais e terceiras classificadas no Campeonato Nacional na época 2007/2008 , Vencedoras da Taça Dis-trital em 2007 e 2008, Vencedoras da Supertaça 2008 e 2009, Campeãs Distritais 08/09, Vencedoras da Taça 08/09, Cam-peãsDistritais 09/10 e Vencedoras da Taça Distrital 09/10,terceiras classificadas na Taça Nacional e Vencedoras da Supertaça e Taça 2010/11
Clubes onde jogou: Ribafria(Peniche), CEFUSA (Caldas da Rainha), Gaeirense (Óbidos), C.R.Golpilheira (Batalha), CHE Lagoense (Lagoa-Algarve) e C.R.Golpilheira (Batalha)
LEIRIA FOOT 12
MARQUE A SUA 1ª CONSULTA Largo de Infantaria 7, nº 25
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TREINADOR: Virgílio Nascimento - GILA
UNIÃO DESP. LEIRIA
LUIZ CARLOS
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PEDRO ALMEIDA
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ANDRÉ ALMEIDA RÚBEN BRIGIDO MARCO SOARES
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TREINADOR: PEDRO CAIXINHA
GINÁSIO CLUBE ALCOBAÇA
FÁBIO SANTOS
VITOR MARANHÃO
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JOÃO FAUSTINO
JUVENAL OLIVEIRA BRUNO VINDINHA
LUÍS SILVA SÉRGIO NEVES
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BRUNO DANIEL
FÁBIO ROSADO HUGO PEREIRA
NUNO COELHO TIAGO LOPES
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MÉDIOS
TIAGO DUARTE
BRUNO NOVO RÚBEN SANTOS
RÚBEN SILVA DÁRIO MARQUÊS
AVANÇADOS
TREINADOR: WALTER ESTRELA
ASSOCIAÇÃO BENEDITENSE C.D.
NUNO SARAIVA
DIOGO SOARES DAVIDE GALINHA
GUARDA-REDES
ÉLIO ALEXANDRE
BRUNO OLIVEIRA TIAGO SANTOS
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DEFESAS
MIGUEL PINHEIRO
LEANDRO SAMUEL MATIAS
DIMAS BATUTO
TIAGO GARCIA
CARLOS GONZAGA
MÉDIOS
DAVIDE ”CARACOL”
MIGUEL SERAZINHA LUCAS
SAMUEL FRANCO CALADO
HUGO PEREIRA
PIMENTA NELSÓN TOMÁS
AVANÇADOS
TREINADOR: MAURO PULQUÉRIO
NELSON ÂNGELO MARTINS
TONI NEVES
EDGAR MARCO AURÉLIO
LAGOA ARY OLIVEIRA LUÍS PEDRO
ANDRÉ COSTA
ASCENSO DELFINO
JOÃO PINTO RICA
DIOGO RIBEIRO
PEDRO SANTOS
RAFAL “PANZER”
PEDRO EMANUEL STEPHANE
ROMER SANTOS
GUARDA-REDES
DEFESAS
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADOR: PAULO NEVES
SPORT CLUBE E. BOMBARRALENSE
DÁRIO SANTOS
BRUNO TIAGO FÁBIO MENDONÇA
RICARDO BESSA
MIGUEL PIEDADE EDGAR FIALHO
FRED LOPES RUI NASCIMENTO BRUNO MIMOSO
CRISTIANO
JOÃO VILAÇA
PAULO MARQUES SAMUEL ANTUNES
BRUNO CANHÃO ALDIRIO PINTO
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MICAEL MONTEIRO
EDGAR GRINCHO
FÁBIO MATEUS ENILDO KELVIN
GUARDA-REDES
DEFESAS
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADOR: RUI ALMEIDA
SPORTING CLUBE POMBAL
GRUPO DESPORTIVO PENICHE
MARCO BASÍLIO
CARLOS DIAS JOÃO MIGUEL
RUI JOÃO
LARANJA RUI PINTO
JONATHAN FRANCO PAULO COUTO
EDILSON
ABEL VAGOS EDGAR JESUS
NHAU
MARCO GASPAR
BRUNO VITORINO RUI COSTA
TIAGO FERREIRA JOÃO SILVA
GUARDA-REDES
DEFESAS
DAVID DIAS
LEANDRO PAULO MARTINS
SILVA PERRE
JOÃO FERREIRA
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADOR: VASCO OLIVEIRA
ATLÉTICO CLUBE MARINHENSE
CARLOS VIEIRA
TIAGO GRANJAO
RUI DUARTE
MIGUEL FILIPE NANDO
JOÃO FLORENCIA FILIPE MOITA FREDERICO
ARMANDO SANTOS
HÉBER
EVANDRO EUSEBIO ANDRÉ AMARO
RAFAEL CARDEIRA IVAN VERISIMO
SANDRO CARLOS
GUARDA-REDES
DEFESAS
GONÇALO
GONNIS RODRIGUE ANDRÉ CRUZ
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADOR: MARCO AURÉLIO
FUTEBOL CLUBE “OS BELENENSES”
PETRA NICEIA
MARTA NICEIA MARIANA ROSA
GUARDA-REDES
DEFESAS
CATARINA SOUSA
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADORA: SANDRA FERREIRA
GRUPO D.C. A-DOS-FRANCOS
MARIANA FERREIRA
DANIELA CARVALHO SÓNIA ALMEIDA
AIDA RAMOS
CATARINA LOPES IVA MOIRINHO
LILIANA ALMEIDA MARINA ISIDORO RUTE MARQUES
TÂNIA FÉLIX DANIELA SOBREIRO
SOFIA SILVA
MARIA JESUS
IAN MIRINHO INÊS PACHECO
PATRICIA DOMINGO KELLY HENRIQUES
GUARDA-REDES
DEFESAS
MARIA VALA
RITA QUARESMA CRISTIANA GARCIA
JOANA SILVA MATILDE FIGUEI-
RAS
IARA FERREIRA CARLONIA FERREIR
LILIANA HORTA
MÉDIOS
AVANÇADOS
TREINADOR: PAULO SOUSA
O restante plantel não nos foi facultado antes do fecho da edição
PERFIL Nome: Hugo Filipe F. V. Almeida Data de Nascimento: 23/06/1978 Altura: 1,80 Peso: 80 kg Posição: Trinco Nº: 7 Clube Actual: Portomosense
Capitães
Hugo Almeida é o que podemos chamar de um jogador
fiel, o médio sempre jogou no Portomosense.
Iniciou a sua caminhada futebolística na época 1990/91 como iniciado.
Em todos os escalões envergou a braçadeira de capitão. Nos seniores con-
quistou essa missão à 3 anos com a saída de Quim Quim.
Nestes 21 anos de Portomosense, Hugo Almeida conquistou alguns títulos.
Foi campeão da 3ª Divisão nacional e na última época conquistou a Taça
Distrital.
Hugo também é treinador das camadas jovens do clube, no escalão Sub 12,
onde já conquistou o título de campeão distrital.
O Hugo está no Portomosense desde 1990. Quais são
os motivos para que seja tão leal ao clube?
Sinto-me bem no clube, sou acarinhado e penso que
tenho retribuído. Aprendi cedo a gostar e a sentir a
camisola.
Em todos os escalões tem sido capitão, qual o segre-do para se ser um bom capitão? Nem sei se sou bom capitão…acredito que haja melhores…e outros menos bons, mas sinceramente não sou dos piores. Tento ser um exemplo, procuro ajudar e procuro tam-bém que os objectivos da equipa estejam sempre em primeiro lugar Com tanto ano de clube e futebol costuma dar conse-lhos aos jogadores mais jovens? Procuro dar. Tento fazer com que vejam que só com
trabalho se pode vingar num mundo destes. Podem
não aceitar as minhas críticas mas é a minha opinião e
só os tento ajudar. Tenho colegas de equipa com mui-
to valor e espero que consigam ir mais longe e ter
a “sorte” de experimentar outras divisões…
Que balanço faz da sua caminhada futebolística?
É um balanço positivo claro…Pelas amizades, pelos
momentos vividos…vale muito o espírito de equipa.
Como é obvio tive momentos menos bons, mas são
esses mesmos momentos que nos fazem mais fortes.
Nunca teve outras ambições para a sua carreira?
Claro que sim…mas…tudo o que consegui no futebol
foi com o meu trabalho e empenho. Sei das minhas
limitações…só me proponho a trabalhar nos limites e
sempre com vontade de aprender.
Consegue eleger o melhor e o pior momento enquan-
to jogador?
Os melhores…subidas de divisão e conquista da Taça
Distrital. Piores…sem dúvida as descidas de divisão,
bem piores que as lesões, e tive algumas até bem
complicadas.
LEIRIA FOOT 21
Esta última época o Portomosense conquistou a Taça Distrital, que sentiu ao levantar a Taça? Um grande momento esse…uma alegria enorme. Foi um objectivo cumprido. A taça já me tinha escapado duas vezes. Já tinha perdido uma Final de Taça Distri-tal e uma Finalíssima. O Ginásio de Alcobaça foi um justo Campeão? Sem dúvida. Foram mais regulares, foram campeões com mérito. Os meus parabéns para eles. Nova época, novo treinador, alguns novos jogadores, o que espera deste novo grupo de trabalho?
Espero que todos venham com muita vontade de tra-
balhar. Sem trabalho, sem sacrifícios será uma tarefa
sempre mais complicada. Sei do valor do plantel e
acredito que se vai trabalhar nos limites.
A aposta é o regresso aos campeonatos nacionais? A aposta é dar o melhor jogo a jogo, devemos pensar
assim.
33 anos, muitos anos de competição, algumas lesões graves, como se sente fisicamente e psico-logicamente? Algumas lesões sim…fisicamente, estou à espera
da pré época para me sentir ainda melhor. Psicolo-
gicamente estou motivado e com vontade de aju-
dar.
.Que antevisão faz da nova época no campeonato da honra? Vamos ter um campeonato competiti-vo? Quem são para si os principais candidatos ao título? Acredito que vamos ter um bom campeonato.
Penso que o Guiense, o Alqueidão e o Pataiense
têm muito para dar.
Se pudesse o que é que mudava no futebol Lei-riense? Não vejo o que poderia mudar. O importante é
que todos se saibam respeitar. Quer sejamos ama-
dores ou não, temos que ser profissionais naquilo
que fazemos.
Ao longo dos anos o futebol distrital tem sofrido muitas alterações, tanto estruturais como comporta-mentais. Por exemplo, cada vez menos adeptos vão assistir aos jogos, há menos “bairrismo”. Na sua opinião a que se devem essas alterações? Como vê o futuro do futebol distrital? O Bairrismo contínua, mas acredito que seja complica-
do assistir aos jogos, a nossa economia não ajuda
nada. Pagar 3,50€ ou mais para assistir a uma partida
é complicado nos tempos que correm.
Para terminar, o que ainda ambiciona no futebol? Com 33 anos ambiciono continuar com esta motiva-
ção, continuar a cultivar amizades, que é o melhor
que levamos disto. No futuro gostava de poder conti-
nuar ligado ao futebol. Este mundo e este ambiente já
fazem parte de mim.
Por: Carla Mesquita
Fotos: Carla Mesquita
CURIOSIDADES
ÍDOLO FUTEBOLÍSTICO: Fernando Redondo
CLUBE DO CORAÇÃO: S.L.Benfica
ALCUNHA: Não tenho, mas muitos tratam-me
por ALMEIDA
Treinador com quem mais gostou de traba-
lhar: Nuno Presume
O seu onze ideal: Jeremy, Nuno Tiago, Órfão,
Sousa, Morgado, Eu, Grazina, Juliano Matreco,
Vindima e Afonso – “EhEh bom 11”
O que mais gosto: Treinar nos limites
O que menos gosto: Injustiças
Jovens Promessas
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PERFIL Nome: Micael Data de Nascimento: 21/0719 Altura: 1,64 Peso: 60 kg Posição: Fixo / Ala Nº: 11 Clube Actual: Burinhosa Escalão: Iniciado Pontos Fortes: Marcação; Condição física; é um líder dentro de campo Pontos Fracos: Pé esquerdo; Finalização
Treino da
Técnica de Guarda-Redes
Nunca como hoje se falou tanto
sobre o treino de futebol, o treina-dor de futebol e, muito pouco sobre o treino da técnica de guarda-redes. Para colmatar essa lacuna, a escola de guarda-redes” Número Um” deci-diu fazer este artigo que irá contri-buir para a discussão e mediatização da metodologia de treino nesta posi-ção específica.
O treino da técnica de guarda-redes deve ser um treino que visa abordar todos os parâmetros necessários para que o seu protagonista, saiba actuar automaticamente, num dado momento, em situação de jogo. O treino de guarda-redes deve ser dividido de acordo com dois aspec-tos: As qualidades físicas dos guarda-redes e as qualidades técnicas dos guarda-redes. No treino dentro das qualidades físi-cas devem ser abordados os seguin-tes conteúdos: - Capacidade de salto/impulsão – capacidade de um guarda-redes sal-tar a uma altura elevada tendo em conta a sua estatura. - Força de Impulsão – estímulo pro-vocado para alterar o estado de repouso ou movimento. Capacidade do músculo em produzir tensão, ou seja, contracção muscular. Quanto maior a força de impulsão maior a capacidade de salto/Impulso. - Rápida Reacção – A velocidade de reacção tem o seu desenvolvimento facilitado pela coordenação do movi-mento através do rápido processa-mento da informação. - Flexibilidade/Mobilidade Articular – Capacidade motora que permitirá ao guarda-redes uma maior amplitu-de possível de um movimento articu-lar.
Agilidade – Capacidade de mudar de posição ou de direcção dentro do menor tempo possível. - Coordenação Motora – é muito importante para a melhoria do gesto técnico e também para melhorar o trabalho na velocidade de reacção. Os exercícios devem sempre obrigar o guarda-redes ao raciocínio para a execução do movimento. - Equilíbrio – Capacidade Física que permite ao guarda-redes manter a posição vertical após ter realizado um gesto ou movimento. - Equilíbrio Estático – Habilidade do corpo em se manter numa posição estável.
Equilíbrio Dinâmico – Habilidade do guarda-redes em manter o equilíbrio quando em movimento de um ponto a outro. Em relação à qualidade técnica do guarda-redes pode-se dividir o trei-no em dois conteúdos: Técnica de Defesa e Técnica de Ataque. No treino da Técnica de Defesa deve-se utilizar exercícios específicos para esta posição. Estes exercícios têm como objectivo habituar o guar-da-redes a todo o espaço do seu local de actuação, isto é, a área de baliza. Todo o trabalho realizado na área de actuação permite melhorar a sua noção de espaço, que é funda-mental para o guarda-redes. Quanto melhor for a sua noção de espaço, melhor será o seu posicionamento e, consequentemente, facilitará as suas acções dentro do jogo. Assim, no treino deve-se abordar os seguintes gestos técnicos: Recepção de bola, saídas de punho, mergulho/queda, saídas e desvios. No que diz respeito à Técnica de Ataque, deve-se realizar um treino com base em exercícios que visem o melhoramento da precisão nas repo-sições de bola. Na actualidade o guarda-redes desempenha um papel de extrema importância no início das acções
ofensivas da sua equipa, sendo o primeiro a inicia-las com uma responsabilidade acrescida, pois em caso de falha compromete seriamente a sua defesa. Neste trei-no deve-se abordar os seguintes gestos técnicos: reposi-ção da bola com a mão e reposição da bola com o pé. Como em todas as posições, o guarda-redes deve ter algumas características para que o seu desempenho seja o melhor. Analisando todos os aspectos que o trei-nador de guarda-redes deve abordar no treino, é neces-sário criar um modelo padrão de guarda-redes. No nosso modelo padrão, o guarda-redes deve possuir alguns pré-requisitos e algumas características impor-tantes, dentro das quais: jogo de pés, importantes, den-tro das quais: jogo de pés, comunicação, concentração,
posicionamento, agilidade, capacidade senso- percepti-va e altura. Ao referir esta ultima característica, não excluímos a possibilidade de um guarda-redes de baixa estatura no nosso modelo padrão, desde que esta característica seja colmatada com uma boa capacidade de salto/impulsão. A excepção na distinção de um guarda-redes de topo assenta na sua aptidão natural, mas essencialmente no seu esforço e dedicação num treino específico de exce-lência. Texto: Luís Figueiredo Fotos: Escola de Guarda-redes Número Um
Na última época terminou a sua carreira como árbitro, inicia agora um novo desafio na sua vida. Carlos Brites é o novo Presidente do Conselho de Arbitragem da A.F.Leiria.
O que o fez ser árbitro?
A paixão pelo Futebol.
Como foi o seu percurso na arbitragem?
Tirei o curso de árbitro aos 19 Anos (1983), estive em
actividade cerca de 5 a 6 anos. As dificuldades em singrar
na arbitragem naquele período, os excessos de juventu-
de, não ter nenhum árbitro no meu grupo de amigos, não
ter um apoio a aconselhar-me a trabalhar e a fazer carrei-
ra, levou-me a abandonar. Entretanto, como o bichinho
da arbitragem ficou, em 1996, convidaram-me para arbi-
trar o torneio de verão de futebol de salão em Alcobaça,
como correu bem, formamos um grupo para arbitrar nos
torneios da zona. Um dos elementos do grupo era árbitro
federado, e em 2001, convidou-me para fazer dupla com
ele no Futsal. Como era ao Sábado, eu aceitei, escrevi
uma carta à A.F.Leiria, responderam-me que tinha de
prestar provas, entreguei uma cópia do meu Diploma de
árbitro, prestei provas e comecei a actuar. O meu colega
era árbitro de Futsal e Futebol 11, comecei só no Futsal,
como combinado, passados alguns meses, estava a ser
seu Assistente também no Futebol 11. Por: Carla Mesquita Fotos: Carla Mesquita
Arbitragem
nunca tive qualquer dificuldade em
sair de qualquer campo ou pavilhão.
Acredita que hoje em dia os árbitros
ainda são vistos como os maus da
fita?
Sim, em Portugal é muito difícil ser
árbitro, devido à mentalidade mes-
quinha e medíocre de alguns dirigen-
tes desportivos e alguma comunica-
ção social escrita e falada.
Quem é Carlos Brites?
47 Anos de idade, casado, 2 filhos,
Gestor de Loja nos CTT, Vogal do
executivo da Freguesia de Cela, no
Concelho de Alcobaça.
Deixou de arbitrar no final da época
passada, do que vai ter mais sauda-
des?
O prazer de arbitrar e a prática des-
portiva como forma de aliviar o
stress da actividade profissional.
O Carlos Brites arbitrou futebol de
11 e futsal. Para que lado pendia
mais o seu coração? E porquê?
Quando regressei, vinha motivado
para o Futsal, mas após uma conver-
sa com o saudoso Júlio Viegas, em
que ele me motivou a trabalhar e a
chegar pelos menos a árbitro de 1ª
Categoria distrital, porque não pode-
ria a aspirar a mais devido à idade,
após a promoção, o Conselho de
Arbitragem teve confiança no meu
trabalho, comecei a arbitrar jogos da
divisão de honra, então aí verifiquei
que o Futebol 11 tem outra adrenali-
na e motivação que o Futsal não
tem, embora tenha evoluído muito
nos últimos anos.
. Quais as principais diferenças entre
arbitrar futsal e futebol de 11?
No futebol 11, o árbitro é o principal
interveniente na condução do jogo,
embora nos últimos anos os assis-
tentes têm uma maior autonomia de
decisão na sua área de acção e com
as novas tecnologias são uma precio-
sa ajuda ao árbitro. No Futsal, as
tarefas são repartidas, a responsabi-
lização na condução do jogo é dividi-
da, no entanto o árbitro principal é o
responsável pelas decisões. Mas a
grande diferença é na rapidez das
decisões, no futsal, devido à intensi-
dade e velocidade do jogo, os árbi-
tros têm que ser perspicazes e rápi-
dos nas suas decisões.
Quais foram os momentos mais
marcantes que viveu enquanto árbi-
tro?
Foram vários, por exemplo: o primei-
ro jogo que arbitrei na divisão honra
Fut. 11, Nazarenos-Boavista; esta
época quartos-final taça distrito Fut-
sal, Mata Milagres-Mendiga, um
jogo com uma pressão e uma inten-
sidade enorme. O importante para
mim ao longo destes anos foi o de
dignificar a arbitragem distrital e a
instituição que representava
(A.F.Leiria), com dignidade, sentido
de responsabilidade e de seriedade,
o que levou a ser respeitado em
todos os recintos desportivos do
nosso distrito, por onde passei, pois
LEIRIA FOOT 31
“… nunca me imaginei vir a ser Presidente do Conselho de Arbitragem da A. Futebol Leiria…”
representam, com “n” repetições,
nos mais variados ângulos, não con-
seguem chegar a consenso, se foi
falta ou não, dentro ou fora da área
de grande penalidade, se foi inten-
cional ou não, e os árbitros têm que
decidir em fracção de segundos, por
vezes com ângulo de visão difícil de
analisar, ou com jogadores à sua
frente, o que torna por vezes haver
uma decisão por intuição, levando
algumas vezes a existir erros.
Tem algum projecto na manga para
melhorar este problema?
Temos várias ideias sobre o assunto,
continuar a apostar no recrutamento
junto dos clubes, nos jovens que têm
menos aptidão e menor hipótese de
progredir na carreira de futebolista,
dando a oportunidade de fazer car-
reira na arbitragem. Divulgando jun-
to das escolas a oportunidade que
um jovem que goste de futebol,
poder fazer carreira na arbitragem.
Pensa que o actual modelo de ava-
liação dos árbitros é o melhor?
Não.
O Carlos Brites é o novo Presidente
do Conselho de arbitragem da Asso-
ciação de futebol de Leiria, como
surgiu esta oportunidade?
Através de um convite do Presidente
da A.F.L., Sr. Júlio Vieira.
Alguma vez tinha aspirado ser presi-
dente deste conselho?
Não, nunca tinha colocado essa
hipótese, estava preparado psicolo-
gicamente para ir fazer a minha últi-
ma época como árbitro federado,
tinha alguns projectos para conti-
nuar ligado à arbitragem, após ter-
minar a actividade, mas nunca me
imaginei vir a ser Presidente do Con-
selho de Arbitragem da A. F. Leiria,
mas encaro como mais um desafio
aliciante, que procurarei desempe-
nhar com o maior sentido de respon-
sabilidade e dignidade.
Que análise faz do momento pre-
sente da arbitragem do nosso distri-
to?
O nível da arbitragem no nosso dis-
trito, na minha opinião é bom, em
termos qualitativos, em termos
quantitativos é fraco, porque não
temos recursos para todos os jogos
ao fim de semana.
Quais são os grandes objectivos
deste novo Conselho de arbitra-
gem?
O principal objectivo é motivar os
nossos árbitros distritais a permane-
cerem em actividade o maior núme-
ro de anos possível, criar condições
de trabalho para poderem evoluir e
irem o mais longe possível em ter-
mos individuais, mas aqueles que
não conseguirem, não deixá-los ir
embora porque a arbitragem de Lei-
ria precisa cada vez mais de árbitros.
Um dos grandes problemas da arbi-
tragem distrital é a falta de candida-
tos a árbitros. Na sua opinião quais
são as principais causas deste pro-
blema?
A forma como a comunicação social
trata o problema da arbitragem em
Portugal é desencorajador para qual-
quer jovem aderir a esta causa, por-
que existem programas de televisão
onde os erros dos árbitros, são anali-
sados ao pormenor, por comentado-
res influenciados pela “clubite” que
que um árbitro em cima de cada lan-
ce de jogo, tem menos probabilida-
de de errar do que se estiver longe
da jogada, e a missão de um árbitro
num jogo é o de tentar errar o
menos possível.
Acredita que Leiria a curto/médio
prazo tem capacidades para colocar
mais um árbitro na 1ª categoria,
tanto no futebol de 11 como no fut-
sal?
Tenho grande confiança, que se
nada de anormal acontecer, teremos
brevemente outro árbitro na 1ª
Categoria, principalmente no futebol
11, porque o jovem em questão tem
qualidades acima da média.
Que balanço faz da prestação dos
árbitros Leirienses dos quadros
nacionais?
Na última época fomos seriamente
Como vê o trabalho dos Núcleos?
Muito importante o papel dos
núcleos no recrutamento, formação
e acompanhamento dos jovens árbi-
tros. Neste momento existem três
núcleos a trabalhar muito bem no
futebol 11 e um mais especificamen-
te no futsal. No norte do distrito é
pena o núcleo existente estar para-
do, porque existe uma grande carên-
cia de árbitros na zona norte do dis-
trito, curiosamente onde existem
mais clubes neste momento em acti-
vidade.
Acha que a formação que é dada
aos árbitros é a suficiente ou que se
devia apostar mais nessa área para
um aumento da qualidade das arbi-
tragens?
Na arbitragem como em qualquer
outra actividade seja ela qual for,
quanto mais formação melhor. Com
o nível de exigência cada vez maior,
qualquer árbitro que queira evoluir
tem que estar em formação contí-
nua, por esse motivo nós estamos
empenhados, através das comissões
de apoio técnico e em conjunto com
os núcleos, efectuar várias acções ao
longo da época, para podermos dar
todas as condições aos árbitros de
estarem actualizados e com critérios
semelhantes na análise das diversas
situações de jogo que surgem em
todos os jogos. Além do referido, os
árbitros devem cada vez mais terem
a preocupação de frequentarem os
núcleos, onde também têm a sua
formação assídua, sendo esta impor-
tantíssima. Devem de frequentar os
centros de treino existentes, porque
além da formação técnica ser muito
importante, hoje cada vez mais a
parte física é importantíssima, por-
penalizados nas classificações finais, espe-
ramos que esta época seja mais feliz, por
esse motivo vamos todos trabalhar mais e
melhor para obter melhores resultados.
Acredita na profissionalização dos árbi-
tros portugueses?
Acredito que é o caminho a seguir, no
entanto julgo que passará por reduzir o
número de árbitros de 1ª categoria.
Que mensagem quer deixar aos árbitros
Leirienses?
Esperança no futuro e a todos aqueles
que queiram evoluir na carreira de árbi-
tro, continuem a trabalhar e a dedicarem-
se de alma e coração porque vai valer a
pena, a arbitragem é uma causa Nobre.
Complete:
Não gosto nada de...falta de lealdade
Gosto muito de…seriedade
Árbitro de eleição – Pierluigi Colina
Ídolo futebolístico – Luís Figo
Clube do coração – Sporting Clube Portu-
gal
Selecção Sub 20
epois de não ter conseguido estar presente no
Mundial de 2009, no Egipto, Portugal conseguiu
desta vez o apuramento para a fase final do Campeo-
nato do Mundo da Colômbia.
Mas este apuramento não foi fácil, a selecção das
“Quinas” teve que sofrer até à última e só graças a
um desaire dos Italianos contra a Espanha conseguiu
garantir o terceiro lugar no Grupo B e assim assegu-
rar uma das vagas disponíveis para este Mundial.
Esta foi a oitava presença de Portugal em Mundiais
Sub 20.
Portugal fez parte do Grupo B juntamente com as selecções dos Camarões, Nova Zelândia e Uruguai. Nesta fase conquistou 7 pontos. Duas vitórias, frente aos Camarões ( 1x0 ) e à Nova Zelândia ( 1x0 ) e um . empate a zero com o Uruguai garantiram-lhe o pri-
meiro lugar do grupo.
Nos oitavos de final Portugal não teve a vida facilitada perante a selecção da Guatemala. Num jogo sem bri-lho mas com muito sofrimento os Lusitanos consegui-ram levar de vencida a equipa rival por uma bola a zero, golo de Nélson Oliveira através de uma grande penalidade. Mais uma etapa passada, chegavam então os quartos
de final. A Selecção Nacional tinha agora pela frente a
Argentina.
Foi um jogo difícil, com algumas boas ocasiões para
marcar mas a bola não entrou em nenhuma das bali-
zas, sendo preciso prolongamento e mesmo grandes
penalidades para se encontrar o vencedor.
O guarda redes Mika foi o herói da partida ao defen-
der três grandes penalidades e a levar a sua equipa
para as meias finais depois de estarem em desvanta-
gem por 3 a 1.
LEIRIA FOOT 35
O sonho de se repetir o feito de 1991 começava a
ganhar forma, Portugal só precisava de vencer os
Gauleses para voltar a uma final do campeonato do
mundo de Sub 20. E foi isso mesmo que fez, os joga-
dores Lusos cedo fizeram o resultado. Na sua melhor
apresentação na competição Colombiana, a equipa
das Quinas derrotou a França por 2 a 0, Danilo e Nél-
son Oliveira foram os marcadores.
Depois de 20 anos, Portugal tinha novamente a opor-
tunidade de conquistar um Título Mundial de Sub-20.
Tinha chegado ali sem sofrer nenhum golo, seis jogos
e zero golos sofridos.
Mesmo sem ter brilhado até então, com apenas três
golos marcados, a equipa de Ilídio Vale foi mais uma
vez perfeita tacticamente e agora tinha a possibilida-
de de repetir os feitos das selecções de 1989 e 1991,
que marcaram a época também pelo surgimento de
jogadores como Luís Figo, Rui Costa e João Pinto.
Portugal na final teve pela frente a Selecção do Brasil,
era uma repetição da final de há vinte anos. As duas
selecções já tinham ficado frente a frente três vezes
na história dos Mundiais de Sub 20. Os Portugueses
tinham vantagem de duas para uma vitória dos Brasi-
Enquanto o Brasil era apontado como um dos favori-tos antes mesmo do torneio, Portugal surpreendeu tudo e todos na Colômbia 2011. Mas o caminho dos portugueses até à final foi um pouco mais tortuoso do que o dos seus adversários. Estavam frente a frente a melhor defesa e o melhor ataque. Portugal chegava à final com zero golo sofri-dos mas apenas 5 marcados, enquanto que o Brasil apresentava um Score de 15 golos marcados.
Infelizmente a selecção Portuguesa não conseguiu
repetir a festa de há 20 anos, perdeu na final por 3 a 2
num bom jogo de futebol e onde esteve em vantagem
até aos 33 minutos do segundo tempo.
O Brasil oito anos depois comemorava de novo um Título Mundial nesta categoria. O seleccionador Ilídio Vale deu os parabéns aos seus
jogadores pelo brilhante Mundial que fizeram. Afir-
mou que a condição física determinou o resultado do
jogo, foi uma partida muito intensa e os jogadores
Lusos acusaram o cansaço. Também defendeu que
este Mundial foi a prova que Portugal tem bons talen-
tos para o futuro.
O jovem avançado português foi considerado o segun-
do melhor jogador do Mundial.
Foi o melhor marcador da nossa selecção com 4 golos
e foi uma peça chave do xadrez Português.
PERFIL
Nome: Nélson Miguel Castro Oliveira
Data de nascimento: 0 8/08/ 1991 (20 anos)
Altura: 1,86 m Peso: 82 kg
Alcunha: Cantona Português
Clube actual: SL Benfica
Posição: Ponta-de-lança
Foi considerado o melhor guarda-redes do mundial.
Bateu o recorde de minutos sem sofrer golos, 575
minutos, batendo assim a marca anterior que era de
492 e pertencia ao guarda-redes chileno Cristopher
Toselli. Mika também foi o primeiro guarda-redes a
passar 6 jogos sem sofrer golos na competição.
PERFIL
Nome: Michael Simões Domingues
Data de nascimento: 08/03/ 1991 (20 anos)
Altura: 1,88 m Peso: 88 kg
Clube actual: SL Benfica
Posição: Guarda - redes
Liga
No arranque da época 2011/2012 e com 16 equipas em jogo,
cabe-nos a nós fazer uma análise dos principais reforços de
cada clube, referindo as contratações mais sonantes e aqueles
que mais se destacaram nos jogos de pré-época e nas elimina-
tórias para as competições europeias.
Por: Rita A.
Foi um início de trabalhos com muitas alterações,
principalmente nas equipas com menor orçamento,
que mantém a tradição de recrutar os jovens talentos
dos “grandes” que acabam por não ter lugar nos seus
clubes devido ao elevado número de estrangeiros a
competir no nosso país. Mas também nos restantes
se verificaram movimentações. Neste sentido, Benfi-
ca e Sporting ganham claramente ao Porto, sendo no
entanto o Sporting o grande vencedor deste ano.
Jogadores como Iturbe, Kléber, Danilo ou Alex San-
dro, são jovens promessas asseguradas pelo Porto.
Rubio, Rinaudo, Schaars e Capel, são algumas das
apostas mais sonantes da equipa do Sporting. O Bra-
ga, conta com nomes importantes como Alan, Berni,
Henrique ou Nuno Gomes, mas também com o
importante regresso de Pizzi. No Benfica, nomes
como Witsel, Garay, Nolito e Artur, deixam prever
que esta época será uma luta a quatro pelo título,
sendo imprevisível o seu desfecho neste momento.
DESTAQUES
FC PORTO - No campeão nacional, destacamos o
avançado Kléber, o novo número 11 dos portistas,
contratado ao Marítimo no final da época 2010/2011.
O jogador brasileiro de 21 anos, ganhou destaque ao
longo de toda a pré-época, comprovando o potencial
do seu oportunista pé direito em frente às redes
adversárias.
Aproveitando o lugar em aberto deixado no onze titu-
lar pelo avançado colombiano Falcão ( a representar
a selecção na Copa América), o brasileiro tem vindo a demonstrar o porquê do longínquo interesse dos dra-gões nos seus serviços, bem como a cláusula de resci-são de 40 milhões expressa no seu contracto. O pri-meiro jogo oficial do FC Porto, a Super Taça Cândido Oliveira, contou com a sua presença no onze titular, demonstrando a confiança do técnico Vítor Pereira no jogador.
SL BENFICA - No segundo classificado da época
2010/2011, que já se encontra a disputar as elimina-tórias de acesso à fase de grupos da Liga dos Cam-peões, é de destacar o desempenho do avançado espanhol Nolito. O ex-Barcelona de 24 anos que possui uma cláusula
de 20 milhões e enverga o número nove benfiquista
nas costas, tem vindo a cativar todos os simpatizan-
tes do clube encarnado desde o primeiro jogo realiza-
do. Seja com as suas ferozes arrancadas pelas alas,
seja com as suas diagonais e dribles fugazes, o pé
direito deste jovem começa a dar alegrias e a criar
esperança a todos os que o seguem.
Na 3ª pré-eliminatória da liga dos campeões, disputa-
da contra os turcos do Trazonsport e superada pelos
benfiquistas, assistimos a um Nolito em alto nível, ao
marcar nos dois jogos realizados, contribuindo de for-
ma decisiva para a passagem das águias aos Play-offs
desta mesma competição.
SPORTING CP - O Sporting Clube de Portugal,
apresenta-se na época 2011/2012, com muitas caras
novas no seu grupo de trabalho, mas de todos esses
jogadores, destacamos o médio argentino, Rinaudo.
O novo número 21 do SCP, apesar dos seus 24 anos,
apresenta uma estatura, leitura de jogo e garra pelo
emblema dos leões impressionante. Ao longo dos
jogos já realizados na pré-época, tem vindo a garantir
um lugar importantíssimo nesta “nova” equipa do
ex-bracarense Domingos Paciência, demonstrando
que não é apenas “mais um” neste renovado Sporting
e reforçando o porquê do seu contrato até 2015 lhe
valer uma cláusula de rescisão de 25 milhões.
SC BRAGA - Sporting Clube de Braga, a equipa
sensação da época 2010/2011 na Liga Europa, apesar de ter perdido o seu treinador e alguns jogadores-chave, tem vindo a demonstrar que existem jovens valores ligados ao clube que mereceram a confiança do técnico Leornardo Jardim. Aqui destacamos uma dessas promessas do futebol português, Pizzi. O jogador brigantino de 21 anos, emprestado nas
últimas duas épocas ao Paços de Ferreira devido à
falta de espaço no plantel bracarense, já demonstrou
que é a revelação da pré-época.
O pé direito de Pizzi não só faz a diferença no um-pra-
um e na cara do golo, como também na construção
ofensiva do SC Braga, saindo dos seus pés, a maioria
das assistências para golo.
UNIÃO LEIRIA – O clube da nossa terra tem este
ano, uma equipa forte e capaz de lutar pelos lugares
cimeiros da tabela classificativa, tentando assim cati-
var todos os leirienses e obter apoio por parte da sua
gente.
F.C.Porto
S.C.Braga
Rio Ave
Paços Ferreira
Vitória Guimarães
Gil Vicente
Feirense
Beira-Mar
Académica
U.D.Leiria
Sporting C.P.
S.L.Benfica
Vitória Setúbal
Olhanense
Nacional Madeira
Marítimo
No clube do lis, destacamos a contratação e desempenho
de Bruno Moraes, o jovem ponta-de-lança brasileiro, que
já representou clubes como FC Porto e Naval. Chega com
o objectivo de relançar a sua carreira, uma vez que a sua
passagem por clubes anteriores não foi feliz, devido às
várias lesões que o têm vindo a seguir.
Quanto aos destaques do UD Leiria, de distinguir, pela
negativa, a grave lesão, durante um treino na pré-época,
de Rúben Brígido, a grande promessa do futebol leiriense,
proveniente das camadas jovens do clube e aposta fre-
quente do técnico Pedro Caixinha, que facturou o perónio
e cumpre assim uma paragem de aproximadamente seis
meses.
OUTROS - Jogadores como Mário Rondón, avançado
venezuelano que se transferiu do Paços de Ferreira para o
Nacional da Madeira, Toscano, o número oito do Vitória
de Guimarães, Adrien Silva, emprestado pela segunda
época consecutiva à Académica de Coimbra pelo Sporting,
Rabiola, cedido por empréstimo pelo Porto ao Feirense,
Wilson Eduardo, que representará o Olhanense, provindo
de empréstimo do Sporting, Yero, jovem avançado cedido
por empréstimo pelo Porto ao Gil Vicente, ou, o brasileiro
Sassá, recente contratação do Paços de Ferreira, são joga-
dores que já demonstraram ser valiosos e que pretendem
adquirir experiência e maturidade, para assim ajudar os
clubes que representam com muita magia e golos. Mas
acima de tudo, são alguns dos jogadores da Liga Zon
Sagres, que prometem lutar e dar muitas alegrias aos seus
adeptos, mantendo a competitividade do nosso campeo-
nato num alto nível.
A MAIS INTERNACIONAL DE SEMPRE
CARLA COUTO
PERFIL Nome: Carla Sofia Basílio Couto Data de Nascimento: 12/04/1974 Altura: 1,64 Peso: 60 kg Posição: Avançada Nº: 9 Clube Actual: SS Lazio de Roma
A 12 de Abril de 1974 nasceu uma
das estrelas do futebol feminino por-tuguês: Carla Sofia Basílio Couto. Carla é o rosto da luta pela igualdade das mulheres no desporto rei. Aos 12 anos, Carla jogou futebol de cinco na Associação Cultural Luís de Camões. Aos 17 anos de idade por insistência do pai, foi aos treinos de captação no clube do coração, Sporting Clube de Portugal. Começa aqui a grande aventura de Carla Couto no futebol de 11 feminino. Ao longo dos anos passou por outros clubes, tais como o Grupo Desporti-vo 9 de Abril de Trajouce e o Clube de Futebol Benfica.
Experiência no estrangeiro Em 2001 surgiu a possibilidade de jogar na China durante três meses na Super Liga Feminina.
A jogadora Lusa aceitou o desafio que não foi fácil. A distância dos seus familiares e amigos e a solidão por viver sozinha num hotel complica-ram esta aventura. Depois desta primeira experiência internacional, Carla fez a pré-época em Londres pelo Arsenal, mas não continuou em terras de sua majesta-de. Surgiu também um convite para jogar na Suécia, mas Carla preferiu ficar em Portugal.
Campeonato Nacional Carla já leva 15 anos de 1º Dezem-
bro.
Ao longo destes anos tem vindo a
coleccionar títulos e é uma das prin-
cipais figuras do clube sintrense.
Faz do futebol uma forma de vida,
apesar de não ser profissional.
Durante o dia trabalha como Auxiliar
de Acção Educativa.
Selecção Portuguesa Carla estreou-se pela Selecção
Nacional a 11 de Novembro de 1993,
num jogo particular frente à Suécia.
Desde então tornou-se a futebolista
com mais internacionalizações com
as cores de Portugal. Ao todo 134,
ultrapassando a marca de Luís Figo
que tem 127.
Mas sempre que entra em campo
com a camisola das “quinas” ainda
treme, como se tivesse a represen-
tar Portugal pela primeira vez.
A 8 de Junho de 2006 em Reiquejavi-
que, diante da Islândia, em jogo da
fase de apuramento para o Campeo-
nato do Mundo China - 2007, com-
pletou a mítica barreira das 100
internacionalizações.
Carla Couto é um orgulho nacional
e um exemplo para todas as rapa-
rigas que querem ser futebolistas.
Curiosidades Além de deter o recorde de internacionali-zações com a camisola da Selecção Portu-guesa, Carla Couto Igualou um outro recor-de ao marcar 4 golos num só jogo de Final de Taça no Jamor. A marca era de Rogério Pipi, antigo jogador do Benfica. Este recorde já tinha 59 anos..
Carla Couto pode ser Embaixatriz - A Fede-ração Portuguesa aprovou atribuir o Esta-tuto de Embaixador aos internacionais com mais de 100 jogos nas selecções nacionais.
Mónica Jorge: «Não me parece que
vá existir outra Carla Couto nos próxi-mos anos. O que Marta é para o fute-bol brasileiro, a Carla Couto é para os portugueses»
Edite Fernandes: « É um exemplo
para as mais jovens e uma grande refe-rência. Como jogadora aprendi mesmo muito com ela»
Esta época Carla Couto vai repre-
sentar as cores da Lazio de Roma. Inicia-se agora uma nova etapa na vida da jogadora. Depois de várias oportunidades para jogar em outros campeonatos Europeus, a internacional lusa decidiu aceitar o convite do clube Italiano e dar um novo rumo à sua carreira.
Por: Carla Mesquita
Nacional Feminino
Por: Sandra Costa www.futebolfemininoportugal.com
SU 1.º Dezembro não é apurado para a
Liga dos Campeões Feminina
Apesar de ser campeã à 10 anos consecutivamente, a equipa de Futebol Feminino do 1.º Dezembro não conseguiu mais uma vez o apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões Feminina. Durante o mês de Agosto, a equipa portuguesa dis-
putou 3 jogos no Estádio do Sintrense e empatou a
uma bola com as campeãs israelitas do Telaviv, saiu
vitoriosa do jogo contra Equipa da Letónia Metalugrs
por 4-0 e empatou a zero com as húngaras do MTK.
No final do 1.º Jogo, Nuno Cristovão, treinador da
equipa, afirmou que "perder dois pontos no quarto e
último minuto dos descontos, da forma como os per-
demos, depois de muito ter lutado para chegar ao
golo que acontecera no minuto 83, após uma das
melhores jogadas de envolvimento que a equipa rea-
lizara ao longo da partida, custa muito e tem conse-
quências". Oferecemos o empate numa jogada em
que cometemos sucessivos erros. E se, por vezes,
noutras competições, nomeadamente nas internas,
esses erros não têm consequências imediatas, a este
asnível competitivo (estamos na Liga dos Campeões)
pagam-se caro. Pagam-se com golos sofridos e com a
perda de pontos".
Já no segundo jogo, em que se celebrou uma dilatada
vitória, o timoneiro da equipa sintrense demonstrou
a sua satisfação: "Sem termos realizado uma exibição
de encher o olho à muito razoável assistência que se
deslocou ao campo do Sintrense, a nossa produção
foi francamente positiva, consubstanciada numa vitó-
ria por 4-0 sobre o Liepajas Metalurgs da Letónia,
que nos permite estar em primeiro lugar no final da
2ª jornada. Não posso deixar de referir a estreia de
mais três jovens jogadoras numa competição deste
nível e de lamentar a ausência de outras duas por
lesão. Para lá dos quatro golos marcados ainda fize-
mos embater a bola por três vezes nos ferros da bali-
za letã, marcámos mais um golo que a árbitra e assis-
tente não viram, desperdiçámos uma grande penali-
dade e mais uma meia dúzia de outras ocasiões em
que o desfecho poderia ter sido outro se tivéssemos
sido mais eficazes na concretização. Foi uma resposta
à campeã! Mostrámos que temos carácter".
Porém o último jogo, que em caso de vitória garanti-ria o acesso à fase seguinte da Liga dos Campeões feminina, acabou por sair falhada, conseguindo ape-nas um empate a zero bola. Nuno Cristovão alegou que estava"profundamente desiludido com o resulta-do final desta fase de grupos da Champions Femini-na, os cinco pontos alcançados deram-nos o segundo lugar no grupo mas não chegaram para o apuramen-to se poder fazer por esta via, visto que em vários grupos se alcançaram os seis pontos pelo segundo classificado. Perante um público, outra vez presente em grande número, que nunca se cansou de incenti-var a equipa, entrámos muito mal no jogo, fruto da inadaptação da equipa à alteração táctica introduzida neste encontro pelo MTK, que apareceu em campo com uma jogadora (nº 23) que ainda não tinha joga-do em nenhuma das duas partidas anteriores". Deste modo, ainda não foi desta que o 1º Dezembro
conseguiu ultrapassar a fase de grupos da Liga dos
Campeões de Futebol Feminino.
Seleção Nacional de Futebol Feminino
A vence dois jogos com a Turquia
Os dois jogos de preparação da Seleção Nacional de Futebol Feminino A realizados contra a Turquia foram marcados por duas convincentes vitórias, por 2-0 e 2-1, jogos estes que visam a fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2013. No primeiro jogo, Carla Couto colocou a Equipa das Quinas em vantagem, logo aos dois minutos, com as turcas a responderem aos 27 minutos, mas a guarda-redes lusa, Jamila Marreiros, defendeu superiormen-te a grande penalidade que castigou uma falta de Melissa Antunes. Na etapa complemen-tar, Dolores Silva fechou as contas da partida, trans-formando com competência uma grande penalidade. No final do jogo, a Seleccionadora Nacional, Mónica
Jorge, fez a análise da partida, em declarações
ao FPF.pt: “Apesar de termos marcado cedo, a verda-
de é que não estivemos muito bem na primeira parte
do encontro, principalmente porque a nossa organi-
zação ofensiva não esteve tão forte como habitual-
mente. O facto de estarmos em pré-época condicio-
nou um pouco o ritmo e a velocidade do jogo. As pró-
prias rotinas da equipa ainda não saem com tanta
facilidade, mas isso é algo que vamos adquirindo ao
longo da época. Na etapa complementar melhorá-
mos, com o refrescar da equipa e com as substitui-
ções operadas. Fomos dominadoras, tivemos mais
posse de bola e criámos maior dificuldades à Turquia”.
No segundo jogo, Edite Fernandes (20’) – a passe de
Cláudia Neto – e Sónia Matias (81’), com um cabecea-
mento oportuno após a transformação de um canto,
apontaram os golos lusos. Pela Turquia marcou Leyla
Gungor (31’), através de uma recarga, após um lance
confuso na área portuguesa.
No final do encontro, a Seleccionadora Nacional,
Mónica Jorge, mostrou-se agradada com a resposta
das suas atletas no segundo jogo da temporada.
“Fomos, sem dúvida, a melhor equipa, tendo a Tur-
quia aproveitado um dos poucos deslizes que tivemos
no processo defensivo. Tivemos inúmeras ocasiões
para marcar, mas a verdade é que nos últimos dez
metros faltou-nos força e explosão para ampliar a van-
tagem. São estes dois factores, aliás, aqueles que
teremos de melhorar até ao jogo com a Arménia
”, referiu em declarações ao fpf.pt
Num balanço ao primeiro estágio da época, Mónica
Jorge sublinhou que os objectivos traçados foram con-
cretizados. “Conseguimos observar todas as atletas
em competição, testámos algumas alterações e alter-
nativas ao nosso modelo de jogo e situações tácticas.
Aliámos a isso a vitória nos dois jogos com a Turquia e
mantivemos a invencibilidade que se mantém desde
Junho de 2010”, concluiu.
Seleção Nacional de Futebol Feminino
Sub-19 faz boa figura
Em dois jogos de preparação, a Seleção Nacional de Futebol Feminino Sub-19 fez boa figura empatando a uma bola no primeiro e vencendo por 3-0 no segun-do contra a Irlanda do Norte. .
No primeiro jogo, a Equipa das Quinas dominou por
completo as operações, mas não conseguiu traduzir
em golos a sua superioridade. Jéssica Silva (11’) ainda
colocou Portugal na dianteira do marcador,
mas Lauren Nicholas (51’) empatou o encontro, num
dos raros momentos em que as irlandesas consegui-
ram aproximar-se das redes nacionais.
No final do encontro, Susana Cova – que irá coman-
dar a nossa Selecção na primeira etapa de apuramen-
to para o Europeu de 2012 – comentou ao fpf.pt as
incidências do encontro. “Foi um jogo condicionado
pelas condições climatéricas. Na primeira parte jogá-
mos a favor do vento e dominámos por completo o
jogo e na segunda, actuámos contra o vento e manti-
vemos esse ascendente. Apesar do resultado não ter
sido aquele que gostaríamos – e que seria o desfecho
mais lógico para a partida, em função daquilo que
as equipas apresentaram –, acabámos por cumprir os
.
objectivos de construção de equipa que tínhamos
estabelecido para este jogo”, explicou..
Já no segundo jogo, a Equipa das Quinas resolveu ainda durante os primeiros 45 minutos, com golos de Jessica Silva (22’ e 34’) e da capitã, Rita Fontemanha (45’).
Os dois embates com as irlandesas permitiram à equipa técnica, liderada por Mónica Jorge, tirar boas indicações em relação à primeira etapa de apura-mento para o Campeonato da Europa de 2012. No final do jogo, a Treinadora Nacional, Susana Cova,
falou com o fpf.pt sobre as incidências do encon-
tro. “As equipas constroem-se por etapas e com o
alcançar de objectivos que vão sendo definidos para
cada jogo. Neste encontro, conseguimos cumprir
todas as metas a que nos tínhamos proposto e, além
disso, alcançámos um resultado muito positivo. Con-
seguimos corrigir aspectos nos quais não estivemos
tão bem no primeiro jogo, nomeadamente na finali-
zação, e voltámos a dominar a partida por completo.
Na segunda parte, não estivemos tão bem a nível
individual e colectivo, o que nos leva a concluir que
ainda há trabalho a fazer já no próximo estágio de
preparação, mas isso faz parte do processo de cresci-
mento da equipa”, referiu.
LEIRIA FOOT 49
PERFIL Nome: Hope Amelia Solo Data de Nascimento: 30/07/1981 Altura: 1,76 Posição: Guarda - Redes Nº: 1 Clube Actual: Magic Jack
Internacional
A fantástica guarda-
redes Norte America-na, Hope Solo foi uma das figuras do Mun-
dial da Alemanha.
Aos 30 anos, Solo é uma presença garantida na selecção Norte Ameri-cana e uma das grandes figuras do futebol feminino mundial. Ela foi o centro das atenções em todos os jogos da sua selecção, não só pelas suas qualidades futebolísti-cas mas também pela sua beleza. Foi considerada por muitos a “musa” deste mundial. Hope Solo contraria a velha máxima que o elo mais fraco das equipas femininas são as guarda-redes. Pro-va disso foi a excelente exibição frente ao Brasil.
A caminhada
Como todos os bons guarda-redes, Hope não começou a sua caminhada futebolística nesta posição. Chegou mesmo a ter uma carreira de destaque como avançada. Mar-cou 109 golos e ajudou a sua equipa a conquistar três campeonatos con-secutivos, 1996-1998 e um campeo-nato estadual no seu último ano. Só depois de entrar na universidade de Washington é que se tornou guarda-redes. O seu curriculum durante a universi-dade é invejável. Foi eleita três vezes a melhor guarda-redes do futebol universitário dos EUA e bateu o recorde de jogos sem sofrer golos. Esta excelente prestação fez com que todos ficassem de olho nela. Antes do campeonato feminino falir, Hope jogou na equipa do Philadel-phia Charge durante uma tempora-da.
Com o fim do campeonato no seu país, a jogadora foi à aventura no futebol Europeu.
No Velho Continente, disputou o
campeonato Sueco ao serviço do
Gotemburgo FC e o Francês no Lyon.
Com o reinício do campeonato pro-
fissional Norte Americano em 2009,
Hope volta aos EUA para representar
as cores do St. Louis Atletica.
A Selecção Hope Solo estreou-se na selecção
em 2000, mas só foi titular pouco
antes do Mundial de 2007 na China.
Em 2008 ajuda a sua selecção a con-
quistar a medalha de ouro nos Jogos
Olímpicos de Pequim com uma
excelente prestação, 5 jogos e ape-
nas 3 golos sofridos.
Este ano no Mundial da Alemanha
volta a brilhar e a mostrar o porquê
de ser uma das melhores guarda-
redes do mundo.
A sua frieza e leitura de jogo são
pontos de destaque.
Foi a heroína no jogo contra o Brasil,
defendeu grandes penalidades e fez
outras tantas defesas espectaculares
. A sua brilhante prestação no Mun-
dial valeu-lhe alguns prémios indivi-
duais, nomeadamente a Luva de
Ouro, de melhor guarda-redes da
competição e a Bola de Bronze Adi-
das, de terceira melhor jogadora.
Só ficou a faltar o tão desejado título
de Campeã Mundial.
O seu excelente momento de forma
deve-se ao seu enorme empenho
nos treinos, ela trabalha como nin-
guém, a sua entrega e dedicação são
extraordinários.
Por: Carla Mesquita
Craque Mundial
icardo Filipe da Silva Braga, mais conhecido por Ricardinho nasceu a 03 de Setembro de 1985 em França onde viveu até aos 12
anos. Aos 7 anos começou a jogar futebol, mas desde sempre andava agarrado a uma bola a brincar e quando esta faltava logo arranjava umas laranjas para fazer o seu lugar. Já em Portugal, Ricardinho foi jogar para o Estrelas de Fânzeres, futebol de 11. O jovem jogador tentou a sua sorte no Fute-bol Clube do Porto mas não foi aceite pois era muito baixinho. Desanimado jogava no ringue do seu bairro onde o desencantaram e o leva-ram para o futsal. A sua primeira treinadora, Carolina Silva logo cedo percebeu que ele seria um craque do futsal e ajudou-o a evoluir na modalidade. Do Gramidense foi para o Miramar de onde deu o salto para um dos grandes do futsal nacional, Sport Lisboa e Benfica. Ricardinho tinha apenas 16 anos quando recebeu o convite de Luís Moreira para repre-sentar o Benfica. O jovem jogador ainda hesi-tou pois a distância da família, dos amigos e da namorada não ia ser fácil para um rapaz de apenas 16 anos. Com o apoio dos pais, Ricar-do aceita o desafio e parte em busca do seu sonho. Tudo era novo para ele, mas logo sentiu o apoio dos colegas, principalmente de André Lima e Arnaldo, também eles homens do nor-te. Com muito trabalho e dedicação Ricardinho é hoje a principal figura do futsal português e do mundo. Em Junho deste ano recebeu o prémio de melhor jogador do mundo da modalidade.
Nos anos em que esteve no Benfica conquis-
tou vários títulos, 4 campeonatos nacionais, 3
taças de Portugal, 3 supertaças, foi também
vice campeão e campeão da Europa. Ricardi-
nho era a figura do futsal benfiquista e foi
com muita tristeza que os seus adeptos o
viram partir para o Japão, onde juntamente
com o seu ex-treinador, Adil Amarante con-
quistou mais um título, o de campeão do
Japão.
Esta época aceitou um novo desafio e assinou
pelo CSKA de Moscovo. Juntamente com
outros portugueses, entre eles o nosso tão
conhecido Nuno Dias, tenta juntar mais um
título ao seu vasto curriculum.
Pela Selecção Nacional, Ricardinho também
tem dado nas vistas, no Europeu de 2007
onde Portugal conquistou o 4º lugar, o joga-
dor luso recebeu o prémio de jogador de
Ouro do UEFA.com.
Ricardinho é um enorme talento, apesar do
seu 1,64 mt. É um jogador com uma técnica
individual fora do normal é simplesmente
delicioso vê-lo jogar.
Numa entrevista confessou que vê muitos
vídeos no YouTube de fintas, mesmo que
sejam de basquetebol ou de hóquei. Aprende
-as e dá-lhes um toque pessoal.
Ricardinho em campo é um autêntico mágico,
que tira da cartola toques de pura magia,
quem não se recorda do golo fabuloso que
marcou na época passada ao serviço do
Nagoya Ocean´s que deixou o mundo inteiro
de olhos em bico. Com Ricardinho em campo
está garantido o espectáculo e a genialidade.
A sua finta preferida é a “vírgula”, mas todos o conhecem pelos seus famosos “cabritos”.
André Lima: “Ter Ricardinho na equipa é
nunca saber o que vai acontecer, ele tem uma maneira de jogar imprevisível, mas o treina-dor pensa sempre que ele vai inventar qual-quer coisa para resolver o jogo.”
Zé Carlos: “O Ricardinho é um fenómeno”
Pedro Costa: “Tem o dom nos pés”
Para Ricardinho um dos melhores momentos que viveu no Benfica foi a conquista do pri-meiro campeonato nacional.
Por: Carla Mesquita Fotos: Site Ricardinho10.com
Calendário FASE DE GRUPOS
GRUPO C Basel
Benfica Man. United Otelul Galati Otelul Galati
Basel Man. United
Benfica Otelul Galati Man. United
Basel Benfica
Otelul Galati Man. United Basel Benfica Man. United Benfica Otelul Galati Basel Basel Benfica Man. United Otelul Galati
20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45 20h45
..
14 de Setembro 14 de Setembro 27 de Setembro 27 de Stembro 18 de Outubro 18 de Outubro 02 de Novembro 02 de Novembro 22 de Novembro 22 de Novembro 07 de Dezembro 07 de Dezembro
GRUPO G Porto
APOEL Zenit
Shakhtar Shakhtar
Porto Zenit
APOEL Zenit
Shakhtar Porto
APOEL
Shakhtar Zenit Porto APOEL Zenit APOEL Shakhtar Porto APOEL Porto Zenit Shakhtar
20h45 20h45 18h00 20h45 20h45 20h45 18h00 20h45 18h00 20h45 20h45 20h45
..
13 de Setembro 13 de Setembro 28 de Setembro 28 de Stembro 19 de Outubro 19 de Outubro 01 de Novembro 01 de Novembro 23 de Novembro 23 de Novembro 06 de Dezembro 06 de Dezembro
Calendário FASE DE GRUPOS
GRUPO D Zurique
Lázio Vaslui
Sporting Sporting Zurique
Vaslui Lazio
Sporting Vaslui
Zurique Lázio
Sporting Vaslui Zurique Lázio Vaslui Lázio Sporting Zurique Zurique Lázio Vaslui Sporting
19hoo 19h00 21h05 21h05 21h05 21h05 19h00 19h00 21h05 21h05 19h00 19h00
..
15 de Setembro 15 de Setembro 29 de Setembro 29 de Setembro 20 de Outubro 20 de Outubro 03 de Novembro 03 de Novembro 01 de Dezembro 01 de Dezembro 14 de Dezembro 14 de Dezembro
GRUPO H Club Brugge Birmingham
Braga Maribor Maribor
Club Brugge Braga
Birmingham Maribor
Braga Club Brugge Birmingham
Maribor Braga Club Brugge Birmingham Braga Birmingham Maribor Club Brugge Club Brugge Birmingham Braga Maribor
21h05 21h05 19h00 19h00 19h00 19h00 21h05 21h05 19h00 19h00 21h05 21h05
..
15 de Setembro 15 de Setembro 29 de Setembro 29 de Setembro 20 de Outubro 20 de Outubro 03 de Novembro 03 de Novembro 01 de Dezembro 01 de Dezembro 14 de Dezembro 14 de Dezembro
Olho Vivo
situação actual (que dura há anos, senão déca-das) do futebol português é algo que ainda me
intriga e que me deixa com um certo amargo. Ora vejamos, começando por um Sporting, que depois de ter efectuado quinze contratações, parece continuar igual a si mesmo: apático, imóvel e acima de tudo descrente. À medida que o tempo passa vou, cada vez mais, sen-do obrigada a concordar com os que defendem que falta um chinês a Alvalade, ou até mesmo dois. Certamente, teriam muito a ensinar a este "preguiçoso" plantel. Ao estádio da Luz também chegaram novas aquisi-ções. Depois de assegurados os guarda-redes Artur Morais e Mika, tudo faria prever que assim se iria encerrar um ciclo de contratações duvidosas para as redes dos encarnados. Além do referido à prio-ri, surge o Eduardo e a suspeita continua, quais serão os novos episódios? Destaco, também, o mais recente “herói” da Luz. É, indubitavelmente, um jogador bastante versátil e com muito potencial, Witsel, que se lê "Vitsel" ou "UItsel". Em relação a este jogador, gostaria de acres-centar um pequeno reparo que me inquietaria caso eu fosse uma adepta da luz: qual a justificação para contratarem jogadores com nomes difíceis de pronunciar? Nelson e Danilo são tão mais acessíveis…
Na equipa do Dragão, tudo corre de feição! O plantel portista habituou-nos a algo sempre muito grandioso e confirmou as nossas expectativas com um início de época condizente: a conquista da Supertaça e as duas vitórias sem espinhas para o campeonato. Na minha opinião, apenas a transferência de Falcão para o Atlé-tico de Madrid poderá vir a afectar o equilíbrio do F. C. Porto... “Como não há bela sem senão”, a história do Fernan-do ficou mal esclarecida. Como poderá um treinador não contar com um jogador que tanto tem mostra-do? Opções... Ou obrigações… Para finalizar, nada melhor que abordar a polémica mais recentemente instalada. Entre contratações e início de campeonato, eis que os árbitros não podiam começar a época sem as honras devidas. A guer-ra Sporting vs Árbitros é positiva para todos: para o Sporting ludibriar os maus resultados, para o árbitro João Ferreira se tornar mais conhecido que a Assun-ção Esteves, para o Benfica sobressair com o seu bom futebol e para o grande sentido de oportunidade de Pinto da Costa. Afinal, no fim ficam todos a ganhar. Destaque, ainda, para um árbitro da 2º distri-tal que estava "nas bancadas" e foi chamado a inter-vir no espectáculo e adivinhem lá, acabou por ser o herói da trama, o seu nome? Fernando Martins. Por: Carolina Costa
É só rir
Frases
- Nós somos humanos como as
pessoas. ( Nuno Gomes )
- No Porto é todo o mundo
muito simpático. É um povo
muito hospitalar. ( Deco )
- Inácio fechou os olhos e
olhou para o céu! ( Nuno Luz
(Jornalista da SIC))
- "...Vamos jogar ao ataque,
fechadinhos lá atrás” ( Jaime
Pacheco )
Imagens
Desporto Universitário
Campeonato Europeu Universitário de Futsal
Julho 2011 - Finlândia
Feminino . As Campeãs Nacionais em título, a Associação
Académica da Universidade da Beira Interior
(AAUBI), estiveram bem perto de se sagrar
Campeãs Europeias, sendo travadas na final
pela equipa polaca de Konin ao perder 3-1 após
o prolongamento (1-1- no fim do tempo regula-
mentar). O início da competição foi atribulado,
perdendo um jogo no desempate por penalties
e vencendo outro da mesma forma. No entanto
esta derrota na final, não belisca em nada a
excelente época desportiva da equipa beirã,
onde foi a melhor equipa universitária em
todos os momentos competitivos do calendário
desportivo universitário.
As Campeãs Europeias de 2010 e vice-campeãs
nacionais 2011, a Associação Académica de
Coimbra (AAC), tiveram talvez o “azar” de cru-
zar com a equipa da AAUBI na meia-final. Num
jogo entre duas equipas que se conhecem mui-
to bem as de Coimbra não tiveram futsal sufi-
ciente, perdendo por 6-2. Esta seria a 2ª der-
rota na prova, depois de terem perdido por 5-
4 na fase de grupos com as polacas de Konin
Masculino
Os Campeões Nacionais (Associação Académi-
ca da Universidade do Minho (AAUM)) inicia-
ram a sua participação com muitas dificulda-
des, vencendo por 3-1 os representantes do
Azerbaijão e perdendo por uns esclarecedores
5-0 com a Universidade de Valencia. Sendo 2ºs
do seu grupo tiveram de disputar os 1/16 de
final, onde venceram por 3-1 os ingleses de
Bath. Nos oitavos de final um encontro portu-
guês, frente ao outro representante do nosso
país, a equipa da Associação Académica de
Coimbra (AAC). A equipa da cidade dos estu-
dantes teve um apuramento mais “fácil” pas-
sando em 1º do seu grupo (vitórias por 9-1
frente a Chipre e 3-1 sobre os franceses de
Evry) e apurando-se directamente para os
oitavos de final. Nos oitavos de final e num
jogo disputado a AAUM acabou por sair vence-
dora, vencendo por 5-2 num jogo decidido pela
maior eficácia minhota. A equipa minhota
seguia para os ¼ de final onde venceu por 5-4
os polacos, no entanto viria a baquear na meia-
final frente aos espanhóis de Málaga. A AAC
seguiu para o grupo de atribuição dos lugares
entre o 9º e o 12º onde venceu os franceses de
Paris 1 por 3-1 e perdeu com a Universidade de
Belgrado por 5-1, terminando assim no 10º
lugar. No jogo de atribuição do 3º lugar a equi-
pa da AAUM alcançava a vitória sobre a Ucrâ-
nia por 3-2. A final viria a ser espanhola com
os de Valência a levar a melhor.
Campeonato Europeu Universitário de Futebol
Julho 2011 - Turquia
Rede Desportiva Universitária de Leiria
Em cada edição da revista daremos a conhecer atletas e treinadores do distrito
(futebol e futsal) que em comum têm o Desporto Universitário, seja no presente ou
no passado.
Contrariamente ao que aconteceu no futsal,
tanto no Futebol 11 masculino, com o Instituto
Politécnico de Viseu, como no futebol 7 femi-
nino com a Associação Académica de Coimbra
os resultados não foram certamente o que
esperavam as equipas. Os últimos lugares obti-
dos por ambas as equipas mostram a diferença
que existe nesta modalidade, em termos univer-
sitários, entre Portugal e os outros países.
Sei, pela experiencia de já ter participado em
3 CEU’s de Futebol, que muitas das equipas
adversárias são também equipas federadas nos
campeonatos nacionais dos seus países, dando
maior entrosamento e “andamento” quando em
competição directa com as nossas equipas, que
podem ser comparadas a selecções constituí-
das por atletas de vários clubes. Também o
espírito com que as equipas portuguesas se
apresentam difere muito das outras equipas
que levam a competição muito mais “a sério”.
Fisioterapia
Numa sequência de artigos iremos abordar as lesões mais frequentes em atletas de futebol e futsal. Neste primeiro artigo damos destaque às Pubalgias. Vamos explicar os diversos sintomas e os cuidados que um atleta pode ter para se prevenir.
O termo "pub", refere-se ao púbis, um dos ossos pelo qual a bacia é constituída e "algia"significa dor. A pubalgia é descrita, do ponto de vista fisio-lógico, como um processo inflamatório que acomete a sínfise púbica, produzindo altera-ções da cartilagem articular (alterações con-drais) e ósseas desta articulação
A dor inguinal (virilha) é um dos principais sintomas bem como a dor na origem dos adu-tores (parte interna da coxa) e dor escrotal. A lesão da musculatura adutora afecta princi-palmente os atletas de futebol por overuse , ou seja, stress dos múculos por esforço repe-titivo, podendo atingir os múculos abdomi-nais e adutores da coxa. Os atletas são sujeitos a um grande número
de jogos e treinos, não tendo muitas vezes
tempo para um programa adequado de alon-
gamentos ou até mesmo de repouso, o que
predispõe ao seu aparecimento.
A falta ou até mesmo a inadequada execução de alongamento da musculatura interna da coxa (adutores) juntamente com o excesso de exercícios da musculatura abdominal que os atletas realizam, podem criar um desiquilíbrio dos músculos que envolvém a sínfise púbica, surgindo posteriormente a pubalgia. Relativemente ao seu diagnóstico são descri-tas quatro etapas tendo por base a caracterís-tica clínica referenciada pelos jogadores de futebol: Etapa I - Incluí sintomas unilaterais envolven-do a perna ao chutar, dor inguinal e dos mús-culos adutores. A dor acalma depois do aque-cimento, mas reaparece após a sessão de treino; Etapa II - Incluí sintomas bilaterais com dor inguinal envolvendo os músculos da parte interna da coxa. A dor aumenta depois da sessão de treino. Etapa III - É referida dor bilateral inguinal envolvendo os músculos adutores e abdomi-nais. Nesta etapa o atleta refere dor ao chutar a bola, correndo à velocidade máxima e com mudanças de direcção repentinas.
Etapa IV - A dor é referida nos músculos adu-tores, abdominais, cintura pélvica e coluna lombar, dor durante a defecação, quando espirra, ou até mesmo quando anda em ter-renos irregulares. O atleta fica incapacitado para realizar qualquer esforço físico. Por isso é de grande importância uma pro-posta bem elaborada de alongamentos e for-talecimento muscular para suprimir as inu-meras lesões que envolvem esta cadeia mus-cular. O alongamento tem uma extrema importância nas lesões musculoesqueléticas, pois mantém/aumenta a flexibilidade da estrutura muscular evitando lesões e conse-quentemente, recidivas. Neste sentido, fazemos referência a dois links onde mostramos alguns exercícios de preven-ção e de recuperação, de forma a elucidar os atletas do que é possível minimizar/prevenir este tipo de lesões. http://www.youtube.com/watch?v=IBKilpnrjr8&feature=player_embedded. http://www.youtube.com/watch?
v=Ga59JYa9JJc
Por: Sónia Rodrigues