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relatorio de aula de laboratorio sobre fotossintese
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR
CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA
COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LUANA MARIA DO VALLE
ALEXANDRE LIMA
ALINE SANTOS
ANA FLAVIA FONSECA
THAIZ SOUZA
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO ENTRE FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO
VEGETAL, INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DE LUZ NO PROCESSO DE
FOTOSSÍNTESE E SEGREGAÇÃO DOS PIGMENTOS LIPOSSOLÚVEIS E
HIDROSSOLÚVEIS
UNIÃO DA VITÓRIA
2015
LUANA MARIA DO VALLE
ALEXANDRE LIMA
ALINE SANTOS
ANA FLAVIA FONSECA
THAIZ SOUZA
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO ENTRE FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO
VEGETAL, INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DE LUZ NO PROCESSO DE
FOTOSSÍNTESE E SEGREGAÇÃO DOS PIGMENTOS LIPOSSOLÚVEIS E
HIDROSSOLÚVEIS
Relatório de experimento apresentado a disciplina de Fisiologia Vegetal, do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual Do Paraná – UNESPAR, Campus de União da Vitória.
Professor Dr Rogério Antônio Krupek
UNIÃO DA VITÓRIA
2015
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2.MATERIAIS..............................................................................................................4
3. MÉTODOS...............................................................................................................5
3.1 Experimento 1........................................................................................................5
3.2 Experimento 2........................................................................................................5
3.3 Experimento 3........................................................................................................5
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................6
4.1 Experimento 1........................................................................................................6
4.2 Experimento 2........................................................................................................6
4.3 Experimento 3........................................................................................................7
REFERÊNCIAS:..........................................................................................................7
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1.INTRODUÇÃO
Na fotossíntese, a energia luminosa permite a produção de matéria orgânica
rica em energia química, essa então, é liberada na respiração celular executada por
todas as células e por fim transformada em moléculas de ATP (FERRI, 1979).
Assim como os animais respiram, as plantas também realizam o processo de
respiração. Na fotossíntese a planta absorve gás carbônico e consequentemente
elimina oxigênio já na respiração o processo é o contrário, ou seja, a planta absorve
oxigênio e libera gás carbônico, assim como ocorre nos outros seres como os
animais. A respiração ocorre em toda a planta, porém, ocorre com maior intensidade
na folha pois nela encontra-se uma maior quantidade de estômatos que é o
responsável pelas trocas gasosas e esse processo ocorre a todo o tempo (FERRI,
1979).
Os vegetais apresentam pigmentos que são lipossolúveis, como as clorofilas
(responsáveis pela cor verde dos vegetais) e carotenoides (responsáveis pelas
cores vermelha, alaranjada ou amarela) que são encontrados ligados a proteínas
dentro dos plastídios e também pigmentos solúveis em água, como os flavonoides
que ocorrem principalmente nas plantas superiores e estão presentes no suco
celular, dentro dos vacúolos, em diversas partes das plantas, principalmente nas
flores conferindo-lhes as cores, sendo atrativos para insetos polinizadores, atuando
na proteção contra agentes oxidantes e também participando das reações da fase
dependente de luz da fotossíntese. As antocianinas são os pigmentos hidrossolúveis
mais conhecidos e suas cores variam conforme o pH, do azul ao vermelho, embora
algumas sejam incolores. As ficobilinas são pigmentos acessórios hidrossolúveis
encontrados nas algas azuis, nos cloroplastos das algas vermelhas e em alguns
outros grupos de algas eucariotas (FERRI, 1979; TAIZ, 2006).
A transdução da energia luminosa em energia química ocorre nos tilacóides,
através da excitação das moléculas de pigmentos localizados nas membranas. As
clorofilas são os pigmentos específicos para a captação da energia da luz, estas
estão agrupadas espacial e estrategicamente para o desempenho da função
fotoquímica. A transferência de energia ocorre sempre que as moléculas de clorofila
estejam próximas umas das outras e molécula receptora absorva energia em
comprimento de onda mais longo do que a emitida pela molécula doadora. A energia
que é emitida sobre os tilacóides é absorvida e transportada por ressonância dos
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vários pigmentos. A excitação das moléculas ocorre através do deslocamento dos
elétrons para níveis energéticos mais elevados (FERRI, 1979; TAIZ, 2006).
A respiração vegetal é um processo complexo que envolve uma série de
reações que produzem energia e compostos intermediários imprescindíveis para a
produção de substancias como: aminoácidos, esteroides e DNA.
Partindo de componentes simples e de alto valor entrópico as plantas,
utilizando a energia solar, produzem moléculas maiores e mais complexas com
baixo valor entrópico, estes compostos são oxidados e a energia é liberada, parte
como calor e parte como energia química. Esse processo de oxidação e produção
de energia é denominado respiração vegetal. Pode-se dizer que em termos químicos
a respiração é o inverso da fotossíntese, pois a matéria prima utilizada na
fotossíntese (CO2, H2O), são os produtos da respiração e, ao contrário, a matéria
prima utilizada na respiração vegetal são os produtos da fotossíntese (FERRI, 1979;
TAIZ, 2006).
Com este trabalho objetivou-se verificar o equilíbrio entre fotossíntese e
respiração através da mudança da cor da água devido a variação do pH durante o
processo de fotossíntese, consequente da variação da concentração de Co2
(Experimento 1), analisar a influência da intensidade de luz no processo de
fotossíntese (Experimento 2) e observar a segregação dos pigmentos lipossolúveis e
hidrossolúveis em uma solução (Experimento 3).
2.MATERIAIS
Foram utilizados para os experimentos 1, 2 e 3 os seguintes materiais:
Indicador de pH azul de bromotimol;
Tubos de ensaio;
Lâmpada fluorescente;
Amostras de hidroalga, e folhas de plantas;
Agua comum;
Pote para macerar;
Macerador;
Filtro descartável de papel;
Ácido clorídrico HCl;
Base NoAH;
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3. MÉTODOS
3.1 Experimento 1
Foram colocados enfileirados tubos de ensaio em um gradiente de luz
(artificial, utilizou-se lâmpada fluorescente) (figura 1), contendo quatro folhas novas
de plantas junto com uma solução de agua e gotas de indicador de pH azul de
bromotimol em cada tubo. Os tubos ficaram 10 cm distantes uns dos outros,
recebendo assim mais luz os tubos posicionados do lado direito e menos luz os
tubos posicionados do lado esquerdo. Para a obtenção dos resultados o
experimento ficou ocioso por 30 minutos.
3.2 Experimento 2
Foram colocados enfileirados tubos de ensaio em um gradiente de luz
(artificial, utilizou-se lâmpada fluorescente) (figura 1), contendo hidroalga junto com
uma solução de agua e bicarbonato de sódio em cada tubo. Os tubos ficaram 10 cm
distantes uns dos outros, recebendo assim mais luz os tubos posicionados do lado
direito e menos luz os tubos posicionados do lado esquerdo. Para a obtenção dos
resultados o experimento ficou ocioso por 30 minutos.
Figura 1: Tubos de béquer do experimento 1 e 2 expostos a luz. Fonte: os autores.
3.3 Experimento 3
Foram macerados, em um pote de vidro, folhas verdes e roxas com agua,
utilizando-se um macerador (figura 2). Sequencialmente a mistura foi coada
(utilizando-se filtro descartável de papel)(figura 3) e colocada em um tubo de bequer
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obtendo-se um liquido colorido roxo rosado, neste tubo foram adicionadas gotas de
álcool etílico e foi agitada a solução para forçar a separação dos solutos (figura 4).
Posteriormente foi adicionado à solução a base NoaH, onde esta tornou-se amarela
esverdeada (figura 5). Finalizando o procedimento foi adicionada a solução o ácido
HCl tornando a solução rosada (figura 6).
Figura 2: Folhas sendo maceradas.
Figura 3: Solução sendo coada.
Figura 4: Adição de álcool etílico na solução.
Figura 5: Solução com coloração Figura 6: Solução com
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amarelo esverdeada. coloração rosa claro Fonte: os autores
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Experimento 1
O indicador de pH azul de bromotimol, demonstra em meio aquoso durante o
processo de fotossíntese a acidez de uma solução, tornando-a amarela se ácida, ou
verde se básica. Essa variação de pH está ligada com a concentração de
Co2.Durante a fotossíntese a concentração de Co2 aumenta ou diminui dependendo
da oferta de energia luminosa. Neste processo o Co2 reage com a agua, formando
Hco3 + H+, aumentando a concentração de íons H+, tornando assim a solução ácida
e amarelada. Com isso, quanto mais próxima da luz, mais ocorre a fotossíntese, e
mais se consome Co2, obtendo a solução um pH mais elevado (coloração amarela).
Porém, durante a respiração diminui-se a concentração de Co2, diminuindo o pH.
Com isso observou-se que não houve alteração na concentração de Co2 na agua em
nenhum dos tubos de ensaio, obtendo-se um equilíbrio entre fotossíntese e
respiração (figura 7).
Figura 7: Alteração nula entre as soluções. Fonte: os autores.
4.2 Experimento 2
O bicarbonato de sódio aumenta a quantidade de carbono na agua, junto com
a presença de luz aumenta a liberação de O2, proveniente da fotossíntese. Esse O2
é observado em meio aquoso no formato de bolhas de ar. Existem dois fatores que
influenciam no mecanismo de fotossíntese: a intensidade e a qualidade da luz,
Ao término deste experimento observou-se que os tubos de ensaio mais
próximos da fonte luminosa obtiveram mais bolhas de ar (maior taxa de oxigênio)
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(figura 8), e os mais distantes menos bolhas de ar (menor taxa de oxigênio)(figura
9), concluindo assim que a intensidade de luz influencia no processo fotossintético e
consequentemente na liberação de O2.
Figura 8: Maior taxa de oxigenação nas algas Figura 9: Menor taxa de oxigenação nas algasFonte: os autores.
4.3 Experimento 3
Os pigmentos solúveis em lipídios são os lipossolúveis representados pelos
carotenoides e clorofilas A e B e estão presentes na membrana. Já os pigmentos
solúveis em agua, os hidrossolúveis estão dissolvidos no estroma e no citosol, são
as antocianinas entre outros não tão comuns, estas não estão envolvidas na
fotossíntese.
Com a separação destes dois tipos de pigmentos, observou-se que após a
maceração das folhas foram obtidos mais pigmentos lipossolúveis, com a adição de
álcool observou-se uma maior concentração de pigmento hidrossolúvel, com a
adição de base e ácido, ocorreu uma resposta no gradiente de pH, predominando os
pigmentos hidrossolúveis, pois esta resposta não é gerada para pigmentos
lipossolúveis.
REFERÊNCIAS:
FERRI, M. G. Fisiologia vegetal 1. Editora Pedagógica e Universitária (E.P.U). 2° ed. São Paulo, 1979.
TAIZ, L. ZEIDER, E. Fisiologia vegetal. 3.ed. Los Angeles: Arimet, 2006.
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