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 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE POSITIVO SETOR DE EDUCAÇÃO PROFI CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MATHEUS HENRIQUE ALV ES CÂMARAS DE DIFUSÃO E FUNIS COLETORES PROJETO DE PESQUISA CURITIBA – PR 2015 1

PVC e PC.docx

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MINISTRIO DA EDUCAOUNIVERSIDADE POSITIVOSETOR DE EDUCAO PROFICURSO DE ENGENHARIA CIVIL

MATHEUS HENRIQUE ALVES

CMARAS DE DIFUSO E FUNIS COLETORES

PROJETO DE PESQUISA

CURITIBA PR2015

MATHEUS HENRIQUE ALVES

CMARAS DE DIFUSO E FUNIS COLETORES

Projeto de pesquisa apresentado ao Projeto de Iniciao Cientfica, ciclo 2014/2015 da Universidade Positivo.

Orientador: Professora Patrcia Bilotta.Co-orientador: Doutora Lauren Belger.

CURITIBA PR2015

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

SUMRIO

LISTA DE FIGURAS3LISTA DE TABELAS41 INTRODUO62 PVC72.1 DESCRIO72.2 POLIMERIZAO72.3 APLICAES92.4 RECICLAGEM92.4.1 RECICLAGEM MECNICA102.4.2 RECICLAGEM ENERGTICA102.4.3 RECICLAGEM QUMICA113 PC113.1 DESCRIO113.2 POLIMERIZAO123.3 APLICAES163.4 RECICLAGEM165 CONCLUSO186 REFERNCIAS19

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1 INTRODUO

Os polmeros so compostos de alta massa molecular, formados a partir da repetio de molculas menores, conhecidas por monmeros. Existem polmeros naturais como amido, protena, ltex e polmeros sintticos, que so os mais abrangentes da indstria e tem maior aplicao, que tem como matria prima principal compostos fracionados do petrleo.O processo de produo adaptado de acordo com as caractersticas necessrias dependendo de sua aplicao, desta forma a abrangncia da utilizao dos polmeros sintticos muito grande.O PVC e o PC so dois exemplos de polmeros sintticos, amplamente utilizados no dia-a-dia.

2 PVC

2.1 DESCRIO

O policloreto de polivinila ou policloroeteno de acordo com a nomenclatura IUPAC ou ainda PVC na nomenclatura usual, um homopolmero sinttico de frmula molecular (C2H3Cl)n, com n variando entre 300 e 1700. um homopolmero termoplstico, isto , apresenta a propriedade de adquirir nova forma quando aquecido e relativamente leve, com densidade mxima de 1,4 g/cm3. O PVC praticamente insolvel em gua e solvente em compostos polares como a acetona, e possui ponto de fuso em torno de 273C (dependendo da quantidade de cloro).Outras propriedades incluem: Resistncia ao de fungos, algas, bactrias, insetos e roedores; Bom isolante trmico, acstico e eltrico; Resistncia a choques; Impermevel a gases e lquidos; Alta durabilidade e aplicabilidade; Facilmente reciclado; Massa molecular: 50,0 a 100,0 g/mol; Temperatura de transio vtrea (Tg): 81 C; Temperatura de cristalizao (Tc): 5 a 15C.A descoberta do PVC ocorreu em 1872, atravs de experincias realizadas pelo cientista alemo Eugen Baumann que constatou a formao de um p branco ao expor o cloreto de vinila a um gs sob ao da incidncia de raios solares. O PVC passou a ter valor comercial a partir de 1931.

2.2 POLIMERIZAO

O PVC formado aproximadamente por 57% em peso de cloro e 43% em peso de eteno e obtido atravs do processo de polimerizao de adio em suspenso ou em emulso, tendo como monmero o cloreto de vinila ou cloreto de etila. O eteno proveniente da nafta obtida em refinarias de petrleo e o cloro, obtido atravs da eletrlise de uma soluo aquosa de cloreto de sdio. O processo de clorao da eteno permite a obteno de um gs chamado dicloroetano (DCE). Esse gs, ao sofrer pirlise produz o monmero cloreto de vinila de estrutura (CH2CHCl)(MVC), liberando cido clordrico como subproduto.

(http://www.institutodopvc.org/reciclagem/basetxt.htm)

(http://airopvc.com.br/o-que-e-pvc.html)

O PVC obtido uma resina em forma de p branco de propriedades no corrosivas, no inflamveis e no explosivo e, deve ser mantido em local seco e protegido da luz. Para se obter o PVC com propriedades aplicveis necessria a utilizao de aditivos como estabilizantes, lubrificantes e plastificantes, com objetivo de se modificar as propriedades da resina de acordo com a futura aplicao. Os estabilizantes so compostos utilizados para garantir resistncia do PVC a decomposio durante seu uso ou processamento, como por exemplo, a degradao por raios UV e pelo calor. Os principais estabilizantes utilizados so sistemas compostos por Zn/Ca e Ba/Cd e por steres acrlicos e sais de nquel.Os lubrificantes possuem a funo de aumentar o ponto de fuso do PVC quando esse submetido ao atrito em processos de fabricao. Os lubrificantes podem ser externos, aplicados diretamente na mquina ou internos aplicados diretamente na resina. Os lubrificantes mais usados so alcois graxos, steres e sabes metlicos. Os plastificantes possuem como funo aderir ao PVC propriedades elastomricas, garantindo a produo de um PVC mais flexvel. Os plastificantes mais utilizados so o DOP di-octilftalato e o DINP di-isononilftalato.

2.3 APLICAES

O PVC, devido a sua estrutura e propriedades, fcil de ser conformado, alm disso, no processo de fabricao, pode receber diversos aditivos, como plastificantes e estabilizantes, alm de ser altamente resistente a corroso. Todos esses fatores conferem ao PVC uma alta aplicabilidade, tais como em: Embalagens para medicamentos, bolsas de sangue e artigos cirrgicos (tubos, sondas, drenos, etc) Pisos vinlicos e artigos de escritrio, como cadeiras e mesas Elementos decorativos, tais como cortinas, abajures, etc. Bolas, piscinas, bias, colches e lenis Artigos domsticos, como potes de cozinha Artigos de vesturio, como malas, bolsas e sapatos Canos, calhas, telhas, forros, caixas de gordura, etc.

2.4 RECICLAGEM

O PVC um material 100% reciclvel, e os processos empregados podem ser a reciclagem mecnica, qumica ou energtica. Atualmente, no Brasil, cerca de 15,5 % do PVC consumido reciclado, o que representa em numero aproximadamente 25 mil quilos.

2.4.1 RECICLAGEM MECNICA

A reciclagem mecnica pode ser dividia em dois tipos: a de resduos industriais e a de resduos ps-consumo, seguindo etapas como, moagem, lavagem, secagem, extruso e granulao. Na reciclagem de resduos industriais, emprega-se somente o processo de moagem e extruso, devido estabilidade do PVC utilizado. J no processo de reciclagem de resduos ps consumo, h uma necessidade de se classificar os resduos, e submet-los a um processo rigoroso de lavagem, devido origem desses produtos.A figura abaixo exemplifica o processo bsico de reciclagem do PVC, assim como os resduos gerados no processo:

2.4.2 RECICLAGEM ENERGTICA

A reciclagem energtica consiste na aglomerao dos resduos, posteriormente sujeitos a queima, gerando energia e resduos slidos e gasosos.

Os resduos gerados so destinados conforma sua aplicao. Os gasosos so devidamente tratados, os slidos so reaproveitados e a energia da queima produz vapor dgua e eletricidade.

2.4.3 RECICLAGEM QUMICA

No processo de reciclagem qumica, os resduos so aquecidos e submetidos hidrogenao, provocando a formao de hidrocarbonetos, o que gera resduos, gases e leo de pirlise, como mostra a figura abaixo:

3 PC

3.1 DESCRIO

O Policarbonato um tipo particular de polister, polmero de cadeia longa, obtido atravs da reao entre o bisfenol A (ou difenilol propano) e o gs fosgnio. conhecido como termoplstico por ser moldvel quando aquecido. Possui caractersticas de transparncia (at90%), beleza e alta resistncia mecnica; alm de vantagens como seu baixo peso, excelente isolamento termo acstico e maior resistncia ao fogo, que o tem tornado muito conhecido. Estas caractersticas tm proporcionado grande aplicao na construo civil, em substituio ao vidro.A presena de grupos benznicos na cadeia principal da molcula tornam o policarbonato um polmero rgido, amorfo e com uma baixa contrao na moldagem (tanto na transversal quanto paralela ao fluxo). A cadeia polimrica do policarbonato simtrica, o que lhe confere boas propriedades dieltricas atravs de uma larga faixa de frequncia. O fato de possuir grupos laterais polares e regularidade na cadeia, faz com que tenha um alto valor de transio vtrea (145C), com isto ele possui elevados valores para as propriedades trmicas e estabilidade dimensional muito boa. Tem um elevado grau de absoro das radiaes ultravioleta pela presena importante do estabilizador U.V., conservando o material por anos.Os principais mtodos de unio deste material so a colagem e a soldagem, podendo-se tambm utilizar rebites de alumnio e parafusos com porcas. Quanto a resistncia qumica, estes materiais podem danos ao policarbonato: metanol, aminas, HC aromticos, steres e detergentes extremamente alcalinos.

3.2 POLIMERIZAO

produtos a serem combinados so o bisphenol A e o phogene:

Mas primeiramente o bisphenol A ser analisado. Ele tratado com NaOH, onde o grupo hidroxila se combinar com o hidrognio da molcula maior, formando gua. A reao ocorre novamente no outro grupo lcool do bisphenol A.

nesta forma de sal que o bisphenol A se combinar com o phosgene.

A molcula no permanece neste estado. Os eltrons no oxignio voltaro para o carbono, restaurando a ligao dupla carbono-oxignio. Como o carbono no pode compartilhar dez eltrons, ele deve desfazer-se de dois. Estes dois eltrons so aqueles que o carbono estava compartilhando com um dos tomos de cloro. Desta forma, o cloro e seus eltrons so expelidos da molcula. A molcula resultante chamada cloroformato. O on cloreto que foi expulso se combinar com o on sdio para formar NaCl.

Este cloroformato pode reagir com uma molcula de bisphenol A, e assim sucessivamente.

Passa-se por um intermedirio similar e um movimento de eltrons semelhante, para chegar ao carbonato. Aps isto, os grupos salinos na nova grande molcula pode reagir com mais phosgene, e desta forma a molcula cresce, at que se tenha o policarbonato:

3.3 APLICAES

O policarbonato pode ser aplicado em peas e produtos que necessitem de alta transparncia, resistncia mecnica, boa capacidade de absoro de impacto, boa processabilidade, boa resistncia qumica a solventes orgnicos, entre outros. So exemplos: Eletroeletrnicos; Mamadeiras e outras embalagens destinadas a armazenar alimentos; Objetos de carter hospitalar; Coberturas, toldos, janelas e diversos utilitrios da construo civil; Lanternas, faris, e partes de acabamento na indstria automobilstica; Lentes de culos; Discos compactos (CDs e DVDs); entre outros.

3.4 RECICLAGEM

medida que produtos vo sendo substitudos por outras tecnologias, tornam-se obsoletos, resduos. Um exemplo que se destaca o descarte de CDs, que foram muito comuns na dcada de 90, porm no so mais produzidos em to larga escala, devido a novas formas de se consumir msica. A reciclagem desses materiais pode produzir grandes quantidades de matria-prima a um custo muito inferior ao da sntese do material virgem. O policarbonato pode ser submetido reprocessamentos (extruso e injeo) para obteno de novos produtos.No caso de CDs e DVDs, o processo mecnico tem sido considerado a melhor maneira de recuperar o policarbonato, uma vez que um mtodo seguro, simples e eficaz. Equipamentos especficos possuem uma escovade alta rotao, que remove as camadas extras que esto sobre o policarbonato, e uma esteira transportadora que move os discos continuamente. A escova remove as camadas metlicas, cujas partculas so conduzidas para um filtro onde ocorre a recuperao do alumnio. Ar comprimido, gs inerte ou gua pulverizada podem ser aplicados na interface do disco com a escova para garantir resfriamento e evitar a fuso prematura do policarbonato.Os discos com o policarbonato separado so regranulados em uma extrusora e o termoplstico pode ento ser reutilizado.As vantagens dessa tcnica so a facilidade de adaptao aoambiente de manufatura, o equipamento de simples operao, o custo relativamente baixo e o processo no envolve produtos qumicos perigosos.

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5 CONCLUSO

O PVC e o PC so materiais indispensveis para inmeras atividades desempenhadas no cotidiano, portanto torna-se importante o correto manuseio e reciclagem desses materiais, visto que apresentam longa vida til, pois no se degradam com facilidade.

6 REFERNCIAS

. Acesso em: 03/11/2013.

. Acesso em: 03/11/2013.

. Acesso em: 03/11/2013.

. Acesso em: 03/11/2013.

. Acesso em: 03/11/2013.

. Acesso em: 19/11/2013.

. Acesso em: 19/11/2013.

. Acesso em: 19/11/2013.

. Acesso em: 19/11/2013.

. Acesso em: 19/11/2013.