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26/12/2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOFAMEV-FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA
VETERINÁRIACURSO DE AGRONOMIA
Manejo de Pragas da
Cultura do Algodoeiro
Engo Agro Marcos Ferreira da Costa
Como as pragas aparecem na lavoura?
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Manejo de Pragas
REFÚGIOS
Algodão
• Quanto uma praga pode comer?
•Spodoptera spp
•1 maçã/planta
•perda de 20 a 30 @/ha
•Inseticida: ± 320 dólares/ha
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Pragas iniciais
Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)
• Asas anteriores: coloraçãoescura, cinza ou marrommosqueado;
• Asas post.: uniformementeclaras e semi-transparentes;
• Comprimento: ± 20 mm epode ultrapassar 30mm deenvergadura;
• São de hábito noturno;
• Oviposição: fendas no solo,mas geralmente nas folhasou no caule, separadamenteou em pequenos grupos;
• Uma fêmea coloca em média1000 ovos.
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Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)
• As lagartas são verde-amarelo-claro;
• Quando totalmentedesenvolvidas, atingem até50 mm de comprimento;
• São moles, gordas eapresentam a caract. deenrolarem o corpo quandotocadas, por isso o nomecomum de lagarta rosca;
• Abrigam no solo durante odia e à noite saem p/ comer.
• Praga polífaga: alimentamde feijão, milho, arroz, trigo,melão, amendoim, algodão,etc.
Lagarta rosca - Controle
• Destruição de soqueiras;
• Períodos chuvosos: ocorre redução dapopulação da praga;
• Ataques fortes - Controle químico:– aplicando-se na base das plantas inseticidas em
pulverizações;
– Tratamento de sementes
• Não esquecer que as larvas têm bastanteinimigos naturais:
• Aves, besouros da família Carabidae, etc.
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Broca da raiz ( Eutinobothrus brasiliensis)
• Larvas são ápodas erobustas;
• Com 6-7 mm de comp.;
• Coloração creme comcabeça parda;
• Destrói a casca e abregaleria no caule e raízespara seu abrigo ealimentação, cortando acirculação da seiva;
• Prejudica plantas com até25 cm de altura;
• Entresafra: sobrevive emrestos da cultura emalváceas (guanxumas).
Broca da raiz - Adulto
• Besouro noturno, 5 mm de comp., cor pardo-escura até quase preta-fosca;
• Ciclo:• Adulto: 200 a 300 dias;
• Incubação: 6 a 15 dias;
• Larva: 30 a 90 dias;
• Pupa: 1 a 15 dias
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Plantas atacadas pela broca da raiz
• Plantas de até 25 cm dealtura, geralmente causa amorte (Figura).
• Controle:• Com defensivos é
preventivo;• TS: ± 60% de efic.
(Santos, 1991);• Rotação de culturas;• Destruição de soq.;• Eliminação de
plantas daninhashospedeiras;
• Plantas iscas.• Pulv. da bordadura.
Percevejos castanho das raízes ➊ Scaptocoris castanea
➋ Atarsocoris brachiariae
• Período crítico: 0 a 60 dias
• Amostragem: no solo, até 50 cm de profundidade
• Nível de controle: Presença
• Prejuízos: Redução do stand e queda de produção.
• Medidas de controle (preventivas):
– Gradagem antes do plantio
– Tratamento de sementes
– Granulados no sulco de semeadura
– Pulverização no sulco de semeadura
– Melhor efeito de controle:
• antecipar a adubação de cobertura de 10 a 12 dias.
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Adulto do percevejo castanho
CigarrinhasAgallia sp.
Agallia albidulaSonesimia grossaXenophloea viridis
• Adulto da cigarrinha verde.
• O adulto tem cor variada,depende da espécie (cinza,branco ou verde);
• Injetam uma saliva tóxica;
• Sugam a seiva das plantasprovocando deformaçõesde folha;
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Cigarrinhas
• Período crítico: 7 aos 40 dias;
• Infestação migratória: Pastagens, soja, milho e ervasdaninhas;
• Amostragem: Presença do inseto nas plantas;
• Medidas de controle:
• Tratamento de sementes;
• Granulados na semeadura;
• Pulverização;
• Usar produtos sistêmicos e de contato.
Tripes (Frankliniella shulzei e Caliothrips brasiliensis)
• Adultos têm de 1 a 3 mm de comp.,cerca de 2 mm de envergadura;
• A fêmea pode colocar de 20 a 100 ovos (isoladamente nas folhas);
• Ciclo:• Período adulto: 20 dias• Período de incubação: 4 dias• Período ninfal: 5 a 10 dias.• Danos: Manchas prateadas no limbo, necrose ao lon go das
nervuras e dobramento das bordas voltadas para cima .• Controle: Tratamento de sementes ou em incorporação no
solo, é feito juntamente com o controle da broca-da -raiz.• Aplicar produtos sistêmico quando a infestação atin gir níveis
de controle.
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Tripes• Período crítico: 7 aos 25 dias;
• Amostragem: Plantas jovens e flores;
• Nível de controle: 5 tripes/planta; 20% de pontos e 2-3 tripes/folha.
• Prejuízos: desenvolvimento retardado e virose (mosaico tardio).
• Controle:• Tratamento de sementes;
• Granulados na semeadura;
• Pulverização;
• Usar inseticidas sistêmicos.
Tripes (Frankliniella shulzei e Caliothrips brasiliensis)
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Pulgão (Aphis gossypii )
• PRAGA• Período crítico: 20 aos 60 dias• Nível de controle: > 30% de plantas com pulgões ou > 20
pulgões/folha• Amostragem: folha do ponteiro• Variedades: resistentes e tolerantes a viroses• Inseticidas: seletivos• Vistorias: período crítico• Medidas de controle:• ☛☛☛☛ Destruição de soqueiras• ☛☛☛☛ Manejo de ervas daninhas• ☛☛☛☛ Tratamento de sementes ou granulados no sulco de se meadura• ☛☛☛☛ Alternância de inseticidas• ☛☛☛☛ Época de semeadura
Pulgão (Aphis gossypii )• VETOR
• Período crítico: 05 aos 120 dias• Nível de controle: 5 a 10% de plantas com pulgões o u 1
pulgão/planta• Amostragem: Toda a planta• Variedades: Susceptíveis a viroses ( M. das nervur as e vermelhão )• Inseticidas: sistêmicos + contato• Vistorias: Freqüentes• Observar se é colônia ( ≥≥≥≥ 3 pulgões), presença ou pulgão alado• Medidas de controle:• ☛☛☛☛ Destruição de soqueiras• ☛☛☛☛ Manejo de ervas daninhas• ☛☛☛☛ Tratamento de sementes ou granulados no sulco de se meadura• ☛☛☛☛ Alternância de inseticidas• ☛☛☛☛ Época de semeadura
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Ninfas, adultos alados e ápteros de pulgão;População de pulgões face inferior da folha.
Pragas Intermediárias
Desfolhadoras
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Curuquerê (Alabama argillacea)
• Adulto: mariposa marrom-avermelhada• Mede cerca de 38mm de envergadura e 15 de comp.• Ciclo: adulto: 12 a 30 dias; Incubação: 2 a 8 dias;• Larval: 14 a 21 dias e Pupal: 7 a 21 dias.• Pode ter de 3 a 7 gerações/ano.• Período crítico: 10 a 120 dias;• Amostragem: Lagartas ou desfolhamento.• Nível de controle: 1 a 2 lag. peq./planta 10% de desfolha;• Esporadicamente pode atacar brotos, gemas ou maçãs.• Prejuízos: redução da produção.
• Controle:– Inimigos naturais (predador Joaninha)– Inseticidas reguladores de crescimento– Carbamatos e fosforados
Curuquerê (Adulto e Lagarta)
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Curuquerê (Pupa e Danos das lagartas)
Lagarta do Cartucho do Milho (Spodoptera frugiperda)
•Período crítico: 60 aos 110 dias
•Nível de controle: • 5 lagartas médias/100 flores
• 10 % de plantas com lagartas
• Presença de massa de ovos
•Amostragem: 5ª folha da haste principal e flores
•Postura: Massa de ovos (folhas e brácteas)
•Infestação: Folhas, caules, brácteas, flores, botões e maçãs
•Hospedeiro: Capim pé de galinha
•Controle: Inset. reg. de crescimento, carbamatos, fosforados e piretróides
•Observação: Plantas hospedeiras adjacentes, migração e níveis elevados de N
•Feromônio sexual: Detecção de entrada de mariposas.
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Postura da Spodoptera
• Uma fêmea chega a pôr 1000 ovos
• Os ovos são em grupos separados
• Os ovos são cobertos por pêlos destacados do abdome da fêmea
• Na eclosão as lagartas têm 1 - 1,5 mm de comprimento
• Coloração: variável, do verde claro ao castanho escuro
• Apresenta 3 finas linhas long. branco-amareladas no dorso
• No 5º instar aparece uma mancha em forma de Y invertido na parte frontal da cabeça
• Lagartas penetram no solo onde se transformam em crisálidas.
Último estágio larval de (Spodoptera frugiperda) eÚltimo estágio larval de (Spodopetra latifascia)
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Lagarta falsa Medideira
• Adulto: mariposa com 35 mm de envergadura e 25 mm de comprimento;
• Asas anteriores: coloração cinza-parda-escura, pequeno desenho prateado no centro como uma letra U;
• Danos: larvas desfolham as plantas (folhas mais velhas);
• Controle:• O controle químico se faz
no mesmo nível de danoda Lagarta Curuquerê,principalmente compiretróides:
Lagarta Falsa Medideira e Danos
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Vaquinha (Costalimaita ferruginea vulgata; Typophorus nigritus e Diabrotica speciosa)
• Ataca em qualquer fase, porém esporadica/e(considerada praga secundária);
• A larva vive no solo;
• Polífago: alimenta de algodão, eucalipto,goiabeira, cajueiro, etc.
• Danos: Destruição das folhas novas;
• Controle:• Inseto muito sensível à maioria dos inseticidas;
• Controle não deve ser preventivo;
• Tanto os de contato como os de ingestão têm boaação sobre esta praga.
Vaquinha (Costalimaita ferruginea vulgata e Typophorus nigritus)
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Mosca Branca (Bemisia tabaci)• > Ataque: altas temperaturas e pouca precipitação;• Praga polífaga: soja, feijão, tomate, guanxumas e
cucurbitáceas servem de hospedeiros;• Período crítico: até 100 dias;• Danos diretos: Sucção da seiva; Ação toxicogênica e
Fotossíntese ( Fumagina);• Danos indiretos: Gemnivirus e Mosaico Comum;• Nível de controle: 10 insetos na 3ª folha a partir do ápice;• Químico: Fosforados, Carbamatos, Neonicotinóides e
Piretróides;• Aplicação no final da tarde; Intercalar óleo: 0,5 a 0,8%.
• Cultural:• Destruição de soqueiras; Preparo antecipado; Época de
plantio definida; Rotação de culturas; Variedades de ciclocurto; Eliminação de ervas; Variedades resistentes;Aumentar densidade de plantio; Quebra ventos e Plantio naPalha.
Mosca Branca (Bemisia tabaci) eCapulho com substância pegajosa e fumagina
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Percevejo Lygus ( Lygus lineolaris)
• Adulto é marrom, preto eamarelo;
• Danos: sugam as gemas,maçãs, talos e folhas jovens;
• Botões florais podem serpicados e logo caem;
• Gemas e maçãs não crescemnormalmente;
• Maçãs produzidas: peq.manchas pardo-avermelh. epeq. maçãs amarelas ecaem;
• Controle químico: Pode serefetuado com produtosSistêmicos.
Percevejo Rajado ( Horciasoides nobilelus )• Período crítico: 40 a120 dias;
• Amostragem: botõesflorais e redeentomológica;
• Nível de controle: 10insetos/ 100 redadasou 20% de botões compercevejos;
• Controle: Piretróides(CE) e Fosforados;
• Prejuízos: Bico dePapagaio.
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Ácaro Branco e Rajado (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae)
• Ocorrências: Reboleira e temperatura elevada;• Umidade Alta: Ácaro branco e Baixa: Ácaro rajado;• Hospedeiros: Mamona, Feijão, Soja, Mamoeiro, etc.;• Prejuízos: na produção;
• Medidas de controle:
• Destruição de plantas hospedeiras;• Controle de reboleira;• Pulverização adequada;• Uso de acaricidas específicos.
Ácaro Branco (rasgaduras das folhas antes da dessecação) e Ácaro rajado (coloração vermelha
característica)
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Pragas da Fase Reprodutiva
Lagarta das maçãs (Heliothis virescens e H. zea )
• CICLO• Período adulto: 15 a 20 dias• Período de incubação: 3 a 5 dias• Período larval: 2 a 3 semanas• Período pupal: 1 a 2 semanas• Período crítico: 40 aos 130 dias• Nível de controle: 1 a 2 lagartas peq./ planta ou 10% de
desfolha no ponteiro• Amostragem: Ponteiro, botões florais e maçãs com
presença de ovos• Prejuízo: redução da produção
• Controle:– Tem que ser feito no 1º ínstar, no 2º ínstar só com mistura de
produtos para controlar.– Lagartas pequenas (até 1 cm)– Inseticidas Carbamatos, fosforados e piretróides (após os 70
dias)
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Lagarta das Maçãs (Adulto)
• Adultos:– Mariposas de aproximad. 20mm
de comp. e 35 mm de envergadura;
– Cor: esverdeada pálida;
– As asas anteriores têm bordas com faixas escuras e claras onduladas;
– Possui três listras nas asas;
– Ficam escondidos nas folhas, saem de noite para alimentar-se e fazer a oviposição.
– Obs.: H. zea- precisa 25% a mais do i.a do produto para ser controlada do que a H. virescens
Lagarta das maçãs e Danos nas maçãs
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Bicudo (Anthonomus grandis)
• Chegou no Brasil em 1983;
• Período crít.: 35 a 100 dias
• Adulto: Inseto com cercade 7 mm de comprimento;
• Coloração: cinza ou cast.;
• Possui dois espinhos nofêmur do 1º par de pernas;
• Move-se ativamente nassuperfícies vegetais e sealimenta dos botõesflorais, flores e maçãsnovas;
• Final da cultura: abrigos(capim, mata) abaixo dacobertura vegetal entraem diapausa.
Bicudo ( A. Grandis)
• Ovos do bicudo num botãofloral;
• Oviposição nos botões oumaçãs;
• Ovos: postos isoladamenteatravés de um orifício feitopela fêmea;
• Em seguida: é fechado poruma secreção cerosa;
• O ovo é liso, branco, comaproximadamente 0,8 mmde comprimento.
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Bicudo ( A. grandis )
• Larva: é branca, ápoda emforma de C, mede em tornode 5 mm de comprimento.
• Alimenta-se dentro dopróprio botão ou maçasjovens (exceto o adulto);
• Pupa muito parecida com alarva;
• Ciclo: Adulto: 20 a 40 dias
• Incubação: 2 a 4 dias
• Larva: 4 a 12 dias
• Pupa: 2 a 6 dias
• 5 a 6 gerações/safra.
• 1 Fêmea = 100 a 150 ovos.
• Danos: ataque inicia-se pela bordadura;
• Causados pelo adulto e larva;
• Ausência de estruturas reprodutivas: pode alimentar-sede folhas jovens, pecíolo e parte terminal do caule;
• Geralmente perfura os botões florais, para alimentar-se oucolocar seus ovos;
• Brácteas tornam-se amarelas, bem abertas e caem apóssete dias;
• Flores: aspecto de “balão”, por causa da não aberturanormal das pétalas;
• Larvas: alimentam dentro das gemas florais ou maçãs,ocasionando mais queda de gemas ou dano na fibra.
Danos
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• Nível de controle: 10 a 15% de botões atacados;
• Plantio isca: plantar 5 linhas de algodão na bordadura pelo menos 10 dias antes da semeadura;
• Destruição dos restos culturais (soqueiras);
• Catação de estruturas reprodutivas até 70 DAE;
• Semeadura uniforme;
• Tubo mata bicudo (TMB) - 10% morre no tubo e 90% fora;
• Pulverização na bordadura;
• Instalação de Biobicudo para detectar a entrada da praga;
• Uso de inseticidas: Sistêmico e Contato;
• No meio do talhão: se encontrar um bicudo, fazer aplicação no talhão inteiro.
Controle
Pragas finais
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Lagarta rosada ( Pectinophora gossypiella )
• Descrição e biologia• Adulto é mariposa pequena (±
15 mm de envergadura e 9 mm de comp.);
• A fêmea tem hábito noturno;
• Macho é <, asas anteriores pardo-escuras, com manchas transversais mais escuras e bem marcadas (fig.);
• Asas posteriores, mais estreitas, acinzentadas, com reflexos de pérola, com orla de pêlos bronzeados.
• O corpo vai até na metade da asa.
Lagarta rosada - oviposição
• Fêmea põe em média 250 a500 ovos;
• Colocados isoladamente ouem grupo de 5 a 100 nasfolhas, flores, gemas eprincipalmente na base dasmaçãs, onde ficamprotegidos pelas brácteas;
• Ovos: são ovaladosestriados de coloraçãobranco-esverdeada, comcerca de 0,5 mm decomprimento;
• Antes da eclosão ficamavermelhados.
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Lagarta rosada - Larva
• Ao eclodir, a lagarta é decoloração branco-palha-brilhante e a cabeça escura;
• Desenvolvendo-se, ficarosácea com duas faixastransversais bem marcadasem cada segmento (figura);
• Comp. máximo: ± 12 mm;
• Fase de pupa(8 mm decomp.): dentro da cápsula ouno solo;
• Ciclo: adulto 7 a 15 dias;
• incubação 3 a 12 dias;
• larva 6 a 30 dias;
• pupa 6 a 24 dias.
Danos da lagarta rosada
• Fase prejudicial à cultura: larval;
• Ataca botões florais, flores e maçãs;
• Ataque começa nos botões florais, impedindo a aberturados mesmos, ou seja, as pétalas ficam embricadas,tomando um aspecto de roseta (figura);
• Posteriormente, os botões florais murcham e caem;
• Fura a maçã para entrar, que logo cicatriza;
• Alimenta-se das sementes, destruindo-as quasetotalmente, deixando apenas o tegumento;
• Podem viver várias larvas no mesmo capulho;
• Ao transitar de uma semente para outra, ocorre adestruição, o murchamento e amarelecimento das fibras;
• Maçãs defeituosas não se abrem normalmente (carimã).
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Flores em “roseta”: danos provocado pela lagarta rosada
Controle
• Período crítico: 80 aos 120 dias;
• Nível de controle: 7% de maçãs atacadas;
• 15 a 20 mariposas/48 horas/armadilha;
• 10% de flores “rosetadas”;
• Amostragem: maçãs e feromônio sexual;
• Medidas de controle:• Destruição de soqueira;
• Semeadura na época correta;
• O controle químico é dificultado devido a vida endocárpica da lagarta;
• Inseticidas piretróides (melhores resultados).
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Percevejo manchador(Dysdercus peruvianus e D. ruficolis)
• Aparecem na última fase dacultura;
• Insetos de 10 a 20 mm decomp., laranja-avermelhadosa café-claros;
• Têm cabeças e apêndicesmarrom-escuros;
• Tórax com três listrasbrancas na base das pernas;
• As asas em repouso formamuma mancha em forma de “V”invertido;
• Alimentam-se picando asemente do algodão.
Ninfas do percevejo manchador
• As ninfas têm cinco estágios;
• No primeiro: são ápteras, corde rosa e não se alimentam;
• Segundo e terceiro:alimentam-se de sementestenras no solo;
• Nos outros: Sobem pela planta,aglomeram-se sobre as maçãs,capulhos e com o rostrosugam a seiva das sementes.
• Ciclo: Adulto: 25 a 80 dias
• Incubação: 10 dias
• Ninfa: 3 a 6 semanas
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Danos causados
• Os adultos e os últimos estágios ninfais ao picarem asmaçãs e sugarem as sementes, causam os seguintesdanos:
• Queda ou mau desenvolvimento das maçãs;
• Menos de 25 dias: calosidades no interior da lóculapicada ( Figura esquerda);
• Abertura defeituosa dos capulhos;
• Podridão das fibras, com penetração de bactérias efungos pelas perfurações;
• Manchas nas fibras de cor marrom-amarelada(dejeçõesou outros), Figura direita;
• Redução do poder germinativo das sementes;
• Danos são mais importantes quanto mais cedo ospercevejos atacarem.
Calosidade e lóculos de algodão em caroço danificados
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Controle do percevejo manchador
• Período crítico: 60 a 120 dias;• Amostragem: botões florais e rede
entomológica;• Nível de controle: 20% de botões com
percevejos;• Medidas de controle: inseticidas piretróides e
fosforados;• Em condições normais do aparecimento de
populações, não se justificam pulverizaçõesespecíficas para esta praga.
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Manejo Integrado de Pragas(MIP)
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• MIP - um sistema de manejo de pragas que nocontexto do meio ambiente associado àdinâmica da população da espécie, utiliza todasas técnicas e métodos apropriados da maneiramais compatível possível e mantém aspopulações das pragas a um nível inferior aoque causaria danos econômicos (FAO, 1967).
• Preservação do meio ambiente:• Respeito ao equilíbrio do agrossistema da lavoura
de algodão;
• Utiliza a idéia chave de níveis de dano econômico.• Cresceu ultimamente principalmente devido aos
problemas de resistência de pragas e desequilíbrioecológico, provocados pelo uso contínuo e sem critériosdos defensivos agrícolas.
MIP• Métodos e técnicas que podem ser utilizados em conjunto:
• a) Controle cultural:– Variedades: aumentar a precocidade - controle do bicudo;
– Algodão transgênico: Bacillus thuringiensis.
– b) Práticas culturais:
• Rotação de cultura;
• Semeadura concentrada dentro de um período recomendado;
• Lavoura isca;
• Catação de botões florais atacados;
• Destruição e incorporação de soqueiras.
– C) Controle biológico:
• Inseticidas biológicos (B.t);
• Uso de iscas de feromônios.
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Conceitos básicos e práticos do MIP
• Nível de controle: É o nível de população da praga a partir daqual se estabelece o momento de tomada de decisão para ocontrole, a fim de evitar prejuízos.
• Amostragem: É um procedimento pelo qual se estima apopulação da praga na cultura através da observação direta dasplantas, procurando identificar e quantificar a presença daspragas, danos ou sintomas.
• Período crítico: São fases do desenvolvimento da planta em quedeterminadas pragas encontram os melhores momentos para ocrescimento populacional, ocasionando os maiores prejuízos.
• Praga-chave: Uma ou mais pragas consideradas maisimportantes para as diferentes fases de desenvolvimento dacultura. Determina os mecanismos e o momento de controle.
• Monitoramento: Determina o momento adequado das aplicaçõescomo também se constitui em um meio efetivo de avaliação deeficiência de controle.
Levantamento de Pragas
• Por que devemos fazer o levantamento daspragas?
• Como é feito o levantamento?
•Caminhamento em zigue-zague
•Caminhamento em “M”
•Caminhamento em “W”
• Quando deve ser feito?
• A partir de que nível de infestação devemoscontrolar?
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Caminhamento em zigue e zague
Caminhamento em M
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Caminhamento em W
Amostragem
• 1 monitor/500 ha;
• Até 40 DAE: 10 plantas/ponto;
• 40 a 80 DAE: 5 plantas/ponto;
• Após 80 DAE: 3 plantas/ponto;
• Talhão de 100 ha: 50 pontos de amostragem;
• Talhão de 150 ha: 70 pontos de amostragem.
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Predadores e Parasitóides
• O algodoeiro abriga tambémnumerosas espécies de insetosbenéficos, que desempenham umpapel importante no controle naturaldas populações de pragas.
• São divididos em dois grupos:predadores e Parasitóides.
Predadores - larvas e/ou adultos de algunscoleópteros, dípteros e neurópteros, se alimentamdos pulgões, moscas brancas, ácaros e ovos dediversos insetos.
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Eriopsis Connexa e Cycloneda Sanguinea -Predadores de pulgões
Polistes sp. e Podisus nigrispinus -Predadores de Curuquerê
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Parasitóides
• Insetos que podem atacar os diferentesestágios do hospedeiro: ovo, larva, ninfae adulto;
• Fase larval: desenvolve parcial ouintegralmente no hospedeiro, dentro ousobre o qual os ovos são depositados;
• Os tricogramas são pequenoshimenópteros ( 1 mm) que põem seusovos dentro de lepidópteros prejudiciais:
• Heliothis virescens• Alabama argillacea
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Patógenos
• Doenças também interferem nocontrole nas populações de pragas:
• Doença branca (Nomuraea rileyi), infectandolagarta da Curuquerê);
• Poliedrose nuclear - doença preta; e
• Baculovírus: 2ª figura - lagarta de Spodopteralitoralis - última fase de desenvolvimento dadoença.