Portugues Trabajo de Viriato

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  • 8/19/2019 Portugues Trabajo de Viriato

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    U.E. Colegio San Agustín El Paraíso

    Curso de Português

    Exposição: VIRIATO

    Integrantes:

    • Ana María Andrade Díaz

    • Annemarie Rolo Andrade

    • Sujey B. De Sousa H.

    • María Arminda Hernández

    R.

    Professores:

    Idilio Gonçalves Pereira

    David Pinho

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    Caracas, 26 de Junho de 2014

     VIRIATO

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    INTRODUÇÃO

    Muito se tem escrito sobre as façanhas de Viriato, quer

    sobre as verdadeiras quer sobre as falsas. E como ocorre com

    todos os grandes homens, a sua vida transformou-se em

    lenda, e as lendas, regra geral, são injustas até para com

    aqueles a quem pretendem glorificar.

    Em Viriato, a lenda faz parte da sua própria vida. Viriato

    é um dos grandes heróis históricos em que se torna difícil

    distinguir onde acaba a história e onde comença a lenda.

     Viriato é un personagem histórico

    transformado en lenda. Viveu numa época

    em que ainda não existiam Espanha nem

    Portugal. Pouco importa o lugar onde

    nasceu: Viriato nao foi nem portugués nem

    español, mas sim lusitano, ou seja de uma provincia hispana

    a que os Romanos chamaram Lusitania e cuja delimitação

    exacta é ainda hoje controversa.

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    “Foi o herói lusitano que

    lutou pela liberdade do seu

    povo” 

    A VIDA DE VIRIATO

    Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe

    nada da sua data de nascimento nem o local exacto onde

    nasceu e a única referência à localização da sua tribo nativa

    foi feita pelo historiador gregoDiodoro da Sicília que afirma

    que ele era dastribos Lusitanas que habitavam do lado do

    oceano.

     Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da

    elíte, a minoria governante. Ele era conhecido entre os

    romanos comoduque do exercito Lusitano, como adsertor da

     Hispânia, ou comoimperator , provavelmente da

    confederação das tribos Lusitanas eCeltiberas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lusitanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_(Roma_Antiga)http://pt.wikipedia.org/wiki/Hisp%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imperatorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Celtiberoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lusitanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_(Roma_Antiga)http://pt.wikipedia.org/wiki/Hisp%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imperatorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Celtiberoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADlia

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    Outros estudos indicam que a teoria de que Viriato era

    um pastor não é a mais correcta. Segundo Pastor Muñoz,

     Viriato seria um aristocrata proprietário de cabeças de gado.

     Tito Lívio descreve-o como um pastor que se tornou

    caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o

    percurso da maioria dos jovens guerreiros, a iuventos, que se

    dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça e à

    guerra.

    Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram

    pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor

    mais ilustre que se tornou no rei de Roma,Rómulo.

     A ideologia dorei-pastor, o pastor que se tornou rei, está

    presente na tradição de várias culturas para além da grega e

    da romana. Ametáfora do rei- pastor deHomero era

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tito_L%C3%ADviohttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B3mulohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rei-pastor&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Met%C3%A1forahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homerohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tito_L%C3%ADviohttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B3mulohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rei-pastor&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Met%C3%A1forahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homero

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    frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres

    de um rei.

    Havia quem pensasse que Viriato

    tinha uma origem obscura no

    entantoDiodoro da

    Sicília também diz

    que Viriato

    "demonstrou ser

    um príncipe".

    Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos

    de Benfeitor, (Grego: evergetes), e Salvador, (Grego: soter), os

    mesmos títulos honoríficos usados pelos reis dadinastiaptolemaica.

     Viriato era, segundo a teoria

    avançada porSchulten, oriundo dos

    altosMontes Hermínios, actualSerra

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_ptolemaicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Schultenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Montes_Herm%C3%ADnioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Estrelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diodoro_da_Sic%C3%ADliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_ptolemaicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Schultenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Montes_Herm%C3%ADnioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Estrela

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    da Estrela, embora nenhum autor da antiguidade o tenha

    mencionado.

    Chefe militar lusitano, crê-se que terá vivido no século II

    a.C., foi um dos mais importantes chefes que liderou o povo

    contra o domínio que Roma exerceu na Península Ibérica.

    Ele foi descrito como um homem que seguia os

    princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por

    ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez.

    Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha

    sido o mais amado de todos os

    líderes lusitanos.

    Os traços da sua personalidade encontrados que o

    apresentam como um homem sóbrio, enérgico, justo e fiel á

    palabra dada, com absoluto desprezo por luxos e confortos e,

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Estrelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Estrela

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    sobretudo, como um excelente estratego militar, levam-nos a

    pensar mais num verdadeiro político, chefe militar

    indiscutível dos Lusitanos e defensor da sua liberdade.

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    A GUERRA DE VIRIATO

     A acção de Viriato, tanto militar e diplomática como

    social, fez com que, sob o seu comando, se mobilizassem

    contra Roma todos os povos vizinhos. Foi o primeiro lusitano

    a estar á frente de um corpo de guerreiros integrado por

    gentes de diversas tribos, e durante o tempo da sua acção

    militar não houve nenhum caso de indisciplina nas suas

    tropas – facto surpreendente, trantando-se de um exercito

     bárbaro.

     A historiografía antiga apresenta Viriato como uma

    personalidade forte e aglutinadora, semelhante á de outros

    chefes militares como Júlio César.

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    Graças á sua personalidade manteve-se durante mais de

    oito anos é frente dos Lusitanos, não apenas como chefe, mas

    como “rei” assim o reconheceram o Povo e o Senado romanos.

    Dizem os seus antigos biógrafos, que Viriato, na sua

    mocidade, apascentara rebanhos e fora caçador. Em seguida

    fizera-se bandoleiro; depois, mais audaz que outros, foi

    capitão de ladrões de estrada, cujo bando praticava,

    simultânemante com outros bandos

    semelhantes, frequentes assaltos,

    saqueando os povoados das regiões

    mais ricas das planícies do Sul; e

    finalmente, como chefe do exército

    lusitano, por volta do ano 148 a. C., fora o terror dos

    Romanos.

     Viriato aparece na História, quando em 147 a. C. se

    opôe a rendição dos lusitanos a Caio Vetílio, que os tinha

    cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Viriato lembra aos

    seus companheiro a traição anterior de Galba, em que mais

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    de 30.000 lusitanos foram assassinados, homens, mulheres e

    crianças e outros foram

     vendidos como escravos

    nas Gálias.

    Demonstrou-lhes que os romanos eram inimigos falsos,

    sem palavra e que já os haviam atraiçoado miseravelmente,

    conseguindo assim convencê-los, e é eleito chefe.

    Derrota os romanos no desfiladeiro de Ronda.

    Seguidamente os lusitanos destroçam as tropas de Cayo

    Pláucio, tomando Segóbriga, em 146 a.C. Em 145 a.C. os

    lusitanos voltam a derrotar as tropas romanas de Caio

    Nígidio.

    Em 145 a.C. Quinto Fábio Máximo é encarregado dacampanha contra Viriato ao comando de duas legiôes. Ao

    princípio tem algum êxito mas Viriato recupera e em 143-142

    a.C. volta a derrotar os romanos em Baecula e obriga-os a

    refugiar-se em Córdova.

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    Em 140 a.C. Viriato derrota o novo cônsul Fábio Máximo

    Servilliano, matando mais de 3.000 romanos, encurralando o

    inimigo e podendo destroçá-lo, mas

    deixou Servilliano libertar-se da posição desastrosa em que se

    encontrava, em troca de promessas e garantias de os

    Lusitanos conservarem o território que haviam conquistado.

    Em Roma esse tratado de paz foi depois considerado

    humilhante e vexatório e o Senado romano volta atrás, e

    declara-lhe guerra.

     Viriato tinha agora um exército

    desfalcado e fatigado das lutas. Apagava-se

    a sua estrela. O novo governador Quinto

    Servílio Cipião reforçado com tropas

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    de Popílio Lenas, dispunha de forças muito

    superiores. Viriato foi compelido a pedir a paz, tendo que

    entregar aos romanos os principais revoltosos. Enviou

    a Servílio tr ês

    emissários, Audax, Ditalkon e

    Minuros, que Viriato

    considerava dos seus melhores

    amigos.

    MORTE DE VIRIATO

    Em 140 a.C., os lusitanos comandados por Viriato

    infligiram uma pesada derrota sobre Fábio Máximo

    Servilliano, matando cerca de 3000 romanos em combate.

    Encurralando o inimigo e podendo destroçá-lo deixou

    Servilliano rende-se e em troca da sua vida ele oferece a

     Viriato promessas e garantias da autonomia dos lusitanos.

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    Mas, quando a notícia deste tratado chegou a Roma, o

    Senado considerou-o demasiado humilhante e, voltando atrás

    com a sua palavra, declara novamente guerra aos lusitanos.

    Desta feita, em 139 a.C., Roma

    enviou o general Servílio Cipião, mas

    este também continua a ser

    constantemente derrotado por

     Viriato, de modo que, Viriato decide

    enviar três comissários da sua confiança, Audas, Ditalco e

    Minuros, com o objetivo de

    forçar Cipião a pedir uma

    nova paz.

    Mas, Cipião recorreu ao suborno destes comissários e

    prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem

     Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes

    homens assassinaram-no,

    desta forma faleceu no ano 139 a. C, trazendo um desfecho

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    trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era

    também muito vergonhoso para Roma pois como uma

    superpotência que era, recorrer a suborno era algo

    desastroso.

    Depois da morte de Viriato, o exército lusitano passou a

    ser comandado por Táutalo Sertório.

    Mas as tropas lusitanas estavam muito enfraquecidas

    moralmente e acabaram por ser derrotadas. Quanto aos

    traidores, eles refugiaram-se em Roma após o assassinato de

     Viriato, reclamando o prémio prometido.

    No entanto, os romanos ordenaram a sua execução em

    praça pública, onde ficaram expostos com os dizeres “Roma

    não paga a traidores”.

    UMA HISTÓRIA DE VIRIATO

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    Há muitos e muitos séculos, ainda não havia sequer

    Portugal, os romanos tinham conquistado quase por completo

    a Península Ibérica. De entre os que mais se opuseram às

    invasões dos reluzentes exércitos do Império, destacaram-se

    os lusitanos, comandados pelo temível Viriato.

    Como eram poucos e mal armados, os lusitanos não

    podiam enfrentar o inimigo em campo de batalha, onde

    seriam, pela certa, derrotados. A táctica tinha de ser outra,

    um misto de manha e coragem, em emboscadas de toca e

    foge, contra as quais os romanos nada podiam.

    Certa vez, uma zona da serra foi sitiada. Vinham

    romanos de todos os lados, de lanças faiscantes, chapéus

    emplumados e grossas armaduras de couro e ferro. Era de

    prever a vitória final de Roma.

    De súbito, no escuro da noite, ainda mais cerrado pelo

    nevoeiro, um imenso ecoou,

    acordou a os soldados.

    Não longe, descendo a

    serra, milhares e

    milhares de estrelas, que eram fachos de guerreiros, a postos

    para incendiarem o acampamento.

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    Sobressaltaram-se os soldados

    de Roma. Afinal os lusitanos eram

    muitos e mais do que eles contavam. Foge! E os soldados

    aterrorizados abandonavam por terra armaduras e armas.

     Aumentava o tropel. Já gritavam vitória os lusitanos

    desfizera-se o cerco graças a um ardil. Poucos continuavam a

    ser os lusitanos, mas eram numerosos os seus aliados...

    Milhares de carneiros, imagine-se. Em cada carneiro, um

    lampião preso aos chifres. Todos juntos fingiam um exército

    imenso. Que fantástica habilidade!

     A batalha fora vencida, sem combate.

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    CONCLUSÃO

    Dos lusitanos, pouco resta no país que hoje se chama

    Portugal, com excepção da sua denominação de Lusos e da

    conhecida personagem de Viriato.

     Viriato, o último herói hispano a lutar pela liberdade do

    seu povo, a quem os próprios Romanos considerarm um

    exemplo de grande caudilho e que, inclusive, elevaram ao

    estatuto de “rei”.

     Viriato, o herói celtibero lusitano que unificou as várias

    tribos lusas em luta contra o domínio romano da península

    ibérica.

    Hábil guerreiro e estratega, foi visto pelas várias tribos

    lusas como libertador e foi reconhecido como sendo digno de

    receber a Víria:o Colar dos Três Crescentes (representa a

    mútua solidaridade de raça, costumes e governo da Galécia,

    da Bética em volta da Lusónia), que fez dele líder e rei dos

    povos da Lusónia (Lusitânia era o nome Romano).

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    Foi o mais ferozes adversário que as legiões romanas

    enfrentaram na conquista da península Hispânica,

    derrotando-os em várias batalhas com os seus batalhões de

    lusitanos e gallaeci (galegos) o que lhe valeu o título dados

    pelos inimigos de “regnator Hiberae magnanimus terrae”, o

    mais magnânimo dos reis da terra Ibérica.

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