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AEMB10ª EDIÇÃO DO JANTAR DE FIM DE ANO DA AEMB e CDL REPETE SUCESSO DE ANOS ANTERIORES

Página 05

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EMOÇÃO E ALEGRIA NA INAUGURAÇÃO DO “ENGENHO DO MIMINHO”

Página 3

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Dezembro Ano VII - 12/12/2017 Nº 147

Rua Maracujá, nº 323, SertãozinhoBombinhas/SC

Nova presidenteA empresária Laís Greco acaba de assumir a presidência da AEMB – Associação Empresarial de Bombinhas. A posse aconteceu durante o jantar festivo de final de ano da AEMB e CDL, na Pousada Vila do Farol. A troca de comando aconteceu devido ao afastamento do presidente eleito, Cláudio de Souza, que na ocasião foi homenageado pelo empresariado de Bombinhas pelos bons serviços prestados à entidade.

Segundo acessoA Justiça acatou um pedido do Ministério Público Federal e determinou que sejam feitas audiências públicas em Bombinhas e Porto Belo para

discutir o projeto do Governo do Estado para um segundo acesso entre as duas cidades. Desde 2010 a obra é alvo de uma ação civil pública, que questiona o trajeto escolhido para a estrada - a proposta passa pelo topo de três morros cercados de mata atlântica, e com cinco unidades de conservação no entorno. A discussão deve ocorrer pelo no mínimo 45 dias depois de ficar disponível à comunidade o parecer da Fatma sobre o último estudo ambiental apresentado pelo Estado, concluído este ano. O MPF requer, ainda, que a Justiça determine a publicidade de uma recente manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre a obra. O instituto aguarda desde 2008 que o Estado apresente um Projeto de Monitoramento Arqueológico para a obra, considerando que a região

de Porto Belo e Bombinhas possui sítios arqueológicos e uma comunidade quilombola, no Sertão do Valongo. Para o Iphan, ainda há dúvidas sobre as áreas que serão afetadas pelo traçado da rodovia. Considerados os prazos legais e período mínimo de publicidade das manifestações dos dois órgãos, a tendência é que as audiências públicas ocorram no início do próximo ano.

Guia TurísticoDeverá circular a partir dos próximos dias o Guia Turístico Oficial da Costa Esmeralda, edição 2018. A publicação mostra os principais atrativos turísticos e passeios, além de dicas de hospedagem e alimentação de Bombinhas, Itapema e Porto Belo. O guia será distribuído gratuitamente nos postos de informações turísticas e nos principais hotéis, pousadas e restaurantes das três cidades, na temporada de verão, e durante todo o ano de 2018 nos principais eventos do trade turístico do Brasil e países vizinhos.

BastidoresPor VALMIR GREIN

DEZEMBRO - 2017

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página. 03DEZEMBRO

EMOÇÃO E ALEGRIA NA INAUGURAÇÃO DO “ENGENHO DO MIMINHO” FMC reabre engenho centenário e proporciona momento histórico à comunidade bombinense.

Diante de um domingo de sol, repleto de calor humano, a Fundação Municipal de Cultura de Bombinhas reabriu o

Engenho do Miminho, um Espaço Cultural, no bairro José Amândio. E a protagonista dessa história, a comunidade, se fez presente, apro-priando-se, dessa forma, de um espaço que é dela. Mas, também, as autoridades bombinen-ses prestigiaram esse dia especial. A prefeita Paulinha e o vice-prefeito Paulinho, acompa-nhados dos vereadores Márcia Pinheiro, Xan-do Mafra, Tonho Olímpio, Edion Odorizze e Carlos Eduardo de Campos, ressaltaram a im-portância do engenho para a comunidade e a leveza que o local proporciona. “Tem coisas e momentos que nos trazem conforto e proteção absolutas e hoje é um desses momentos, que nos remetem as nossas raízes, é essa sensação que este local nos propicia, e isso é um acalanto”, destaca a Paulinha. A presidente da FMC, Nívea Maria da Silva Bücker, enfatiza que mais do que um centro cul-tural ou de memória, o Engenho do Miminho é um ponto de encontro da comunidade: “Aqui é um local de vivência, de eventos, de cultura viva, pulsante. É por isso que hoje é um dia mui-to especial para a Fundação, para Bombinhas, para a nossa história”.Mas, os maiores sorrisos, de fato, eram do povo bombinense, que dançou uma domingueira ao som do Grupo Visual, até as 23h00. Brincou, relembrou, manuseou os utensílios e móveis, tiveram algumas lágrimas furtivas, e, mais do que qualquer outra coisa, celebrou. Uma das so-brinhas dos irmãos Vieira, Irani, conhecida por todos como Ni, hoje aos 67 anos, não escondeu

a emoção. “Ficou tudo lindo, perfeito, só sinto a falta das minhas tias e tios aqui, realmente só faltam eles”, além de Ni, também a sobrinha Ide Vieira esteve na inauguração. A maior parte das madeiras que abrigam atu-almente o engenho foram mantidas, algumas precisaram ser trocadas, pois, o tempo correu, e o mesmo processo aconteceu com telhas de ca-lha, no entanto, a maioria ainda são originais. As peças do engenho foram recuperadas, toda-via, faltam algumas engrenagens para que a Fundação possa promover farinhadas. A forna-lha foi reconstruída tal e qual, e foram mantidas as estruturas de cobre que ali havia, da mesma forma o fogão a lenha foi reerguido, ambos per-mitem o feito do delicioso beijú. Ainda, o for-no de coruja (rosca de massa) foi restaurado e pronto para o feitio das iguarias da mesa típica bombinense. Quem vivenciou o engenho com seus donos, não escondeu a comoção em reviver tudo outra vez.O engenho pertencia aos irmãos Vieira: Fran-cisco (Chico) Venceslau, Miminho, Carmelino Venceslau, Águida (Guinha) Margarida, Abí-lha (Bila) Margarida e Maria Margarida (Bili-ca, Quica ou Quiquica) e foi doado à Fundação em 2015 pelo sobrinho Rudi Vieira. A FMC promove visitação mediante agenda-mento pelo telefone (47) 3264-7478.

Márcia Cristina Ferreira6092/SCAssessora de ImprensaFundação Municipal de Cultura de Bombinhas

Foto Márcia Cristina Ferreira

Herdeiros de Nelo Pinheiro. Foto Márcia Cristina Ferreira


O Engenho do Miminho. Foto 5 Márcia Cristina FerreiraIde Vieira, Nívea e Nega, Ni Vieira e dona Zali. Foto Márcia Cristina Ferreira


DESTAQUE NO ESPORTE ESCOLARA espetacular atuação das meninas do basquete escolar do Colégio Sagrada Família, de Blumenau, rendeu um excelente terceiro lugar, quando con-quistaram o bronze da primeira divisão nos Jogos Escolares da Juventude de 12 a 14 anos, em Curitiba (21/11). A medalha veio com vitória por 34 a 27 sobre Rio Grande do Sul, garantindo um lugar no pódio com Rio de Janeiro (ouro) e São Paulo (prata). Foram 26 equipes nas três divisões da competi-ção feminina, sendo oito na primeira, a qual Santa Catarina participou. A campanha das catarinenses foi de três vitórias e duas derrotas, justa-mente para as campeãs e vices. Foi um coroamento de muito trabalho e dedicação das meninas que mesmo sem muito apoio, estão “motivadas para as próximas competições” disse a técnica Bruna Heloisa Rodrigues. O triste dessa façanha é a surpresa causada pelo desempenho da equipe, junto a população blumenauense e catari-nense, que ignoravam esse talento das meninas, quando os setores competen-tes da sociedade que deveriam apoiar e divulgar, não fazem seu trabalho. Quem também conquistou medalha foi o time masculino do Instituto Educa-cional Jangada, de Jaraguá do Sul, que ficou com a prata na segunda divisão do torneio. A equipe venceu quatro das suas cinco partidas, perdendo apenas a decisão para São Paulo, um resultado importante como contou a técnica Vivian Martins. Que essas atuações deem um “tapa na pantera” e acordem os sonolentos responsáveis pelo esporte amador em nosso estado.

LAMACEIRA Uma operação policial no Rio de Ja-neiro desnudou a relação entre clubes e torcidas organizadas: torcedores foram presos, dirigentes foram convocados a depor, escutas telefônicas expuseram a intimidade entre cartolas e líderes de grupos proibidos de frequentar estádios. As autoridades se dizem preocupadas com a situação, quando na verdade deveriam saber (é claro que já sabem a muito tempo) o tamanho do monstro que está sendo criado nessa relação pra lá de nociva, entre os grandes times de futebol (sempre ele) e suas torcidas organizadas. Esse câncer está espalhado pelas grandes e médias cidades brasileiras, mas no Rio ele é feroz, com as torcidas organizadas usando a violência como divertimento de fim de semana. Escutas telefônicas e apreensões desencadearam uma série de descobertas que aprofundaram mais o já profundo poço dessa anarquia ge-neralizada que sempre foi acobertada e até incentivada por alguns diretores esportivos do Brasil. O emaranhado é tanto que foge do controle das autori-dades, pois vai desde pressão criminosa dos membros das organizadas contra os dirigentes, conivência com atos ina-ceitáveis, distribuição ilegal de ingressos para verdadeiros bandidos, amedronta-mento de torcidas rivais e uma infinida-de de atitudes que nada tem de positivo nesse lodaçal que o futebol brasileiro.

NOVELA DA GLOBO

Dando continuidade as medidas antidesportivas tomadas pela última assembleia do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), quando diminuíram em muito a participação dos atletas nas decisões do órgão, agora é a vez dos políticos de Brasília contribuírem com sua parte para nossa derrocada social. O esporte olímpico brasileiro pode esvaziar em 2018. Até o final deste ano será aprovado o orçamento do Gover-no Federal para 2018, e o Ministério do Esporte deve ter menos recursos, o que pode afetar a vida de muitos esportis-tas. Na atual proposta orçamentária, o bolsa-atleta, por exemplo, deve ter um corte de 36% de verba para o próximo ano. E quem de bom senso, falar mal de bolsa-atleta, bolsa-família ou bolsa--escola, não é patriota. Todos que são do meio sabem que o esporte no Brasil, fora o futebol, depende basicamente do dinheiro público, que vem do governo federal. E deveriam também saber da importância do esporte olímpico ser difundido nas escolas e na sociedade. Mas não, assim como o sucesso das novelas da globo que só transmitem intrigas, traições, famílias destruídas, desonestidade e etc., a prioridade dos investimentos são voltadas para os interesses de grupos empresariais, bolso dos políticos e para o futebol como circo de um povo sem amor próprio, sem amor a nada, muito menos ao país. O que diria o grande General Alemão Erich Friedrich Wilhelm Ludendorff, vendo o que ocorre nas manipulações de massa atuais. Fazer do esporte um meio de enriquecimento, é subjugar a milenar mitologia grega, que pregava o elo entre a saúde mental com a saúde física.

DESPEDIDANa última prova da carreira de Poliana Okimoto, única nadadora brasileira a ter uma medalha olímpica em Ma-ratonas Aquáticas, a equipe brasileira venceu o Desafio Rei e Rainha do Mar, disputado no domingo (10/12) no Rio de Janeiro. Além de Poliana, o time contou com Ana Marcela Cunha, Fer-nanda Ponte e Allan do Carmo. Ela se mostrou feliz e emocionada nas areias de Copacabana e fechou com chave de ouro sua bela carreia. Poliana teve sua carreira marcada pelo pioneirismo. Ela foi a primeira brasileira a ir ao pódio em um Campeonato Mundial de águas abertas, foi duas vezes prata na Itália em 2006. Foi prata nos Jogos Pan-A-mericanos de 2007, no Rio de Janeiro, primeira de uma atleta brasileira na modalidade. Em 2013, foi campeã mundial dos 10km, título inédito para o Brasil. Com um enorme círculo de amizade (que inclui esse colunista), a nadadora deixou boas lembranças por onde passou, sempre sorridente, simpática e profissional irretocável. Ela é 3º Sargento do Exercito Brasileiro e já nadou pelo Corinthians (seu clube de coração) e atualmente nada pelo Uni-santa . Seu marido que também é seu técnico, Ricardo Cintra é seu grande incentivador e companheiro, estando sempre presente em suas competições. Poliana com seu estilo fluido de nadar, vai deixar saudades nas provas de alto rendimento e oxalá continue a partici-par das provas másters para delírio de seus fãs.

ESPORTE PRA QUE TE QUEROAssim como a famosa frase que ficou

famosa ao dar valor as pernas na hora do perigo, aqui se dá valor ao esporte para uma melhor convivência entre os povos separados por fronteiras muitas vezes incoerentes e arbitrárias. O esporte completa o tripé que formará um cidadão de fato, quando socializa o jovem através de atividades físicas e convivência disciplinada, estendendo o que se inicia em casa com amor e educação, passando pela escola com conhecimento e discernimento. Para quem tem o privilégio de poder pensar, que se comece (ou se mantenha) essa dura caminhada de mudança de hábitos de seus próximos, principal-mente dos necessitados de percepção e lucidez para que num futuro sabe-se lá quão longínquo, possamos dar o real valor ao esporte na formação de uma sociedade. Que se abnegue aqui a im-portância da atividade física, para focar na importância da socialização num meio saudável e sem os vícios vendidos aos quatro cantos desse mundo geoide. Que o membro mais importante do corpo humano seja irrigado por infor-mações que lhe façam bem, pois todo o restante ganhará com isso. A família dá a integridade pessoal, a escola dá o conhecimento e o esporte dá a saúde corporal.

Espaço Do Esportepor Bombinhas Esportes (TECO)

DEZEMBRO - 2017

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O Boletim Informativo não se responsabiliza por textos assinadose nem por seus colunistas

ResponsávelDiagramação, arte e

Projeto GráficoJosé Augusto M. Boeckmann

Assinatura/PublicidadeFernanda D. S. Boeckmann

Impressão: Editora Lesmond Ltda- MENúmero de páginas: 16

Tiragem (exemplares): 1.800Tipo de Papel: JornalFormato: Tablóide

Esta edição tem início de publicaçãono dia 12/12/2017

I N F O R M A T I V O

DEZEMBRO página. 05

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Na noite de sexta - feira, 1, mais um Jantar Festivo da AEMB e CDL de Bombinhas. Esta foi a décima edi-

ção (a primeira em 2008 no Hotel Atlân-tico), e desde então vem sendo o maior evento deste nível no município. Congre-gando associados e parceiros das entidades , reúne mais de 100 participantes, ao som de boa música, decoração de bom gosto e ótimo cardápio . Nesta edição que acon-teceu na Pousada Vila do Farol, foi palco da passagem de cargo do presidente da AEMB Cláudio de Souza a vice-presidente Laís Greco, que a partir então se efetiva. Enquanto que a CDL segue sob comando da presidente Adriana da Silva. Também estiveram presentes os diretores da AEMB Francisco Maciel , Carlos Maestrini e Mar-gareth Viana, coordenadores de Núcle-os Elisa Lustosa / Núcleo da Mulher, Bia Prates/ Hospedagem, Mário Pera/Gastro-nomia, Daniel Matias Cardoso/ Correto-res Imobiliários. De parte CDL Gilcineia dos Anjos e Adauto Saturnino, Francisco Maciel. A prefeita Ana Paula da Silva e o vereador Xando Mafra representaram os poderes Executivo e Legislativo, respectiva-mente . Destaque para o congraçamento entre os presentes.

10ª EDIÇÃO DO JANTAR DE FIM DE ANO DA AEMB e CDL REPETE SUCESSO DE ANOS ANTERIORES

FOTOS DALMO CIDRAL

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SEM GLUTEM SEM LACTOSE

10ª EDIÇÃO DO JANTAR DE FIM DE ANO DA AEMB e CDL REPETE SUCESSO DE ANOS ANTERIORES. Mais fotos...

FOTOS DALMO CIDRAL

Mais um dia quente desta pri-mavera bombinense, mais um dia de diversão no mar para

muitos. Nossa gente envolta no trabalho, pois se aproxima mais uma temporada de verão. Mas, também, mais um dia de despedida na península. Mais um adeus a um filho desta terra sagrada. O relógio marcava 21h58, de 3 de dezembro, do-mingo, quando seu Maneca Boca Rica, Manoel Laurindo de Souza, fez sua passagem, após seis meses de luta intensa contra um inimigo quase invencível, o câncer. No seu quarto em sua morada na rua Tainha, nos braços da neta que não nunca quis, com os olhos arrega-lados fitava a moça loira a sua frente, a dificuldade de respirar intensa, e então, ouviu as palavras redentoras de perdão, suspirou e finalmente fechou olhos, em paz.

Seu Maneca é o filho mais velho de dona Florinda Maria de Souza e José Leal Nunes, conforme explica o irmão seu João do táxi e a cunhada Lia, a au-sência do nome paterno em seus docu-mentos é confusão, pra variar, do Tuta, pois os cinco irmãos são filhos do mesmo pai. Seu segundo nome “Laurindo”, vem de seu avô materno. Nasceu no dia 30 de março de 1939, como os irmãos, na Praia de Fora, bem em frente a pedra Florinda, batizada assim por causa de sua mãe. Em 1948, seu pai, José Leal Nunes, faleceu, deixando Seu maneca com 10 anos, seu João com nove e os três caçulas Rute, Nízia e Salvo (Salvador). Sem condições de criar os filhos, dona Florinda entregou os três mais velhos a conhecidos: seu Ma-neca terminou sua criação com o famoso farmacêutico/curandeiro seu Gualberto de Porto Belo, seu João aos padrinhos em Itajaí e Rute também foi para Itajaí com seus padrinhos, que não eram os mesmos do irmão.

Sobre sua infância sabe-se pouca coisa, a não ser que trabalhou muito, era ele quem cuidava dos cavalos de seu Gualberto. Quando tinha 17 anos iniciou a labuta na pesca industrial em Santos, onde trabalhou por mais de 20 anos, segundo sua filha mais velha Mari (Rosemari). Dois anos depois de embarcar conheceu e enamorou-se de sua amada Maria Gertrudes, conhecida como Maricota em Bombinhas, apelido que seu Maneca abominava, mas dona Maria nunca se incomodou, pois, desde

menina é chamada assim.Um dia chegou a namorada e disse:

“eu vou roubar você”, e o fez. O ano era 1957, ele aos 19 anos e ela aos 20, a data exata Mari não sabe, o documen-to do casamento no civil se extraviou. Aos poucos a filharada, nove ao todo, começou a nascer. A primeira, Rosema-ri, em 1959, em seguida vieram: Rosélio (1961), Reginaldo (1963), Ronaldo (1965), Roselete (Guei, em 1966), Rosenildo (Tamba, em 1968), Roseni (Ni, em 1971), Rudinei (Nei, em 1973) e Roberto (Beto, em 1976).

O casal sempre foi muito apaixonado, Mari conta que quando tinha 12 anos, ficava em casa sozinha cuidando dos ir-mãos, pois os pais saiam passear pelo sul. “Ela já avisava: ‘quando teu pai chegar nós vamos aos Ganchos’, e era sempre assim, em vários locais diferentes”. Eles vivenciaram a paixão um pelo outro de uma forma bem intensa.

Em 1974 vendeu suas terras na Praia de Fora e mudou-se para a atual residên-cia na rua Tainha. O casal era severo com os filhos, ardidos, muitas vezes rudes. Seu Maneca proibia o namoro das filhas, levou todos os filhos no pulso firme, sua forma de educar, mas, tam-bém tinha o seu jeito de ser carinhoso quando queria. Quando a filha Roselete chegou em casa grávida ficou revolta-do, e a expulsou. A moça foi acolhida pela bisavó, dona Carola, até a criança nascer. Quando deu a luz a uma menina (Luana), Guei a deu em adoção, e dessa forma, sem a criança, pôde re-tornar para casa. Seu Maneca nunca aceitou essa situação.

Em 1979 deixou a pesca e tornou-se funcionário da prefeitura de Porto Belo, juntamente aos amigos Zé Ilhéu e Tonho, eram os responsáveis pela limpeza das ruas. O tempo passou, os filhos casaram--se, a única exceção é Tamba, e por volta de 1991 aposentou-se. Com o passar dos anos, ao ver que o valor da aposentado-ria era muito baixo, para complementar a renda, em 1999, arrumou um emprego em uma pousada na rua Salema, e ali trabalhou até sua partida.

Seu Maneca era muito querido por todos em Bombinhas, estava sempre disposto a ajudar as pessoas, era o que se costuma dizer de “pau para toda obra”. Passou trabalho em sua vida, no início

gostava de uma caçhacinha, nos últimos anos trocou pelo vinho. A esposa acabou por tomar gosto pela bebida também, embora ele não aprovasse de jeito ne-nhum, foi duro pra cortar o hábito de sua amada, mas o fez. Me lembro de quantas vezes na ida para o ponto de ônibus para a faculdade, caia uma trovoada e eu correndo pela rua e ele na pousada me dizia: “apara aqui Marcinha”.

No começo de sua vida em comum com dona Maricota pagava uma pessoa para fazer o trabalho de casa e lavar roupas, nunca deixou a esposa trabalhar fora. Mais ou menos em 1982, segundo Mari, uma dor profunda no joelho co-meçou a incomodar dona Maricota, que recusava-se procurar ajuda profissional, aliás ir ao médico ou ao dentista sempre foi motivo de briga em casa, trauma mes-mo. Jamais procurou saber o que era a dor no joelho, aos poucos deixou de sair de casa e as pernas acabaram atrofiadas, atualmente ela mal caminha.

Era totalmente dependente de seu Maneca, que vivia em função da esposa. Tinha os horários certinhos para as refei-ções: 11 horas o almoço, às 14 o café da tarde e às 18 horas o jantar. Também era ele quem dava banho em sua escolhida, pois além de quase não caminhar, ela tem excesso de peso e mal de Parkinson.

Nos últimos meses eram as filhas Mari e Ni que o ajudava em casa, em seu tra-tamento e nos cuidados com a mãe. Mari diz que ele se deitava e pedia baixinho: “vem deitar comigo minha velha”, todo carinhoso, e ela o atendia.

Em julho começou o tormento da doença na vida de seu Maneca, as dores abdominais era insuportáveis, tudo que comia fazia mal. No mês de setembro foi diagnosticado com câncer no esôfago. A última vez que o vi foi no ponto de ôni-bus em frente a casa da Dalvinha, com a filha Ni que aguardava o carro para retornar para Itajaí, me falou da luta que travava e da esperança de tempos melhores.

E num dia de muita luz, como foi o velho senhor em toda a sua vida, aos 79 anos, deu adeus a vida carnal. Deixou como exemplo uma vivência simples, de correção, muito trabalho, um sorriso sempre generoso e um amor emocionan-te por sua amada Maria. Vai fazer muita falta!

O adeus a Seu Maneca Boca Rica

Coluna Cultural por MARCINHA

Márcia Cristina FerreiraJornalista.

DEZEMBRO - 2017página. 07

Praia de Quatro Ilhas - Tainha

Foto Ana Paula Ferreira

Por volta de 1977. Foto

Acervo Família de Souza

Por volta de 1977. Foto

Acervo Família de Souza

Dona Maricota e seu Maneca, setembro de

2017. Foto Acervo Família

de Souza

Dona Maricota e seu Maneca, setembro de

2017. Foto Acervo Família

de Souza

Seu Maneca e o filho Beto. Foto Acervo Família

de Souza

Foto Ana Paula Ferreira

NOITE ENCANTADA AO SOM DE CORDAS, TAMBORES, ALFAIAS E AFINS

Cordas e percussão encerram o ano do Projeto Oficinas Culturais em grande estilo.

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O mês de dezembro iniciou com todo o brilho que esta época do ano merece, com o Show de Cordas e Percussão

realizado no dia 1º, espetáculo que encerrou as aulas de violão, guitarra, percussão e bateria do Projeto Oficinas Culturais, da Fundação Muni-cipal de Cultura, mas também, marcou o encer-ramento anual das aulas do Projeto. A noite mágica propiciou o desfile pelo palco do auditório Dona Dinha – Alair Maria Stapait, da EEB Maria Rita Flor, dos alunos de violão e guitarra dos professores João Galhardo, Vinícios Reinaldo de Melo e Deivid Marques, e o talento transbordou do pequeno palco em uma apresen-tação mais primorosa que a outra, num reper-tório extremamente diverso. Um dos momentos mais aplaudidos foi o aguardado encontro com

todos os violões no palco, já tradicional neste en-cerramento. O professor Vinícios falou em nome dos quatro professores da noite, agradeceu a pre-sença de todos e a confiança da FMC em seus trabalhos: “Nós não somos de falar muito, somos tímidos, mas é um prazer trabalhar com arte, é um prazer trabalhar com esses seres iluminados que vocês pais trouxeram ao mundo”, enfatiza Vini, como é conhecido o professor. A energia da percussão com os alunos do pro-fessor Eri Cavalcante, iniciou e encerrou o show, não teve quem ficasse parado, diante de tanta vivacidade, que contou com a participação da dançarina Carla Stank neste ano. Vitor Gimenez é aluno de violão, mas também fez duas participações especiais no vocal e fala da emoção e de seu processo de aprendizado.

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“Fiquei muito feliz em fazer parte disso tudo. João é um grande pro-fissional, aprendi muito com ele. Em menos de um ano, eu já estava tocando várias músicas, coisa que eu achava impossível. As oficinas foram e ainda são muito importan-tes, evoluí muito com tudo o que aprendi. Hoje eu tenho mais auto-nomia para seguir minha carreira. Espero voltar no próximo ano e crescer ainda mais com os ensina-mentos desses grandes mestres que tive a honra de conhecer”, destaca Vitor que além de violão faz técni-

ca vocal no Projeto Oficinas Cul-turais. Além das participações especiais de Carla e Vítor também foram convidados da noite: Anna Lehm, Pedro Silva, Luca Santos e Maria Helena Lehm.Este ano as aulas de percussão e ba-teria atenderam 18 alunos, distri-buídos em cinco turmas, e cordas atenderam 174 alunos distribuídos em 37 turmas. Destaque para os alunos especiais, este ano a FMC atendeu sete alunos, e dessa forma também colabora no processo in-

clusivo executado no município. Márcia Cristina Ferreira6092/SCAssessora de ImprensaFundação Municipal de Cultura de Bombinhas

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página. 10DEZEMBROpágina. 10

ENTREGA DE PREMIAÇÃO DO CONCURSO RECICLA

CDL NAS ESCOLAS

AEMB ESTÁ SOB NOVA PRESIDÊNCIA

A CDL Bombinhas realizou na sexta-feira, 24 de novembro, a premiação dos alunos vencedores na fase municipal do concurso Recicla CDL na Escola. Valmor Felisberto Filho

do 7º ano, inscrito na categoria Redação da Escola E.B. M Edith Willecke, e o aluno Pedro de Sá Machado do 3º ano, concorrente na categoria Desenho da Escola E.B. M Pequeno Príncipe, foram premiados pela Presidente da CDL, Adriana Aparecida da Silva, Gestora da CDL Priscila B. Cossa e pela Coordenadora de pro-jetos Maria Inês Amaral, com um kit contendo material escolar.

No ano que completa 16 anos a Associação Empresarial de Bombinhas registra a posse de um novo presidente. A gerente da SICREDI Lais Grecco saiu da condi-ção de vice-presidente para o cargo de presidente, substituindo Cláudio de Souza

que se afastou por motivos de mudança da cidade. Como não poderia mais dar suporte nas ações da AEMB estando morando fora do município, resolveu renunciar à função. Claudio de Souza foi eleito ano passado para um mandato de dois anos. Desta forma Lais Grecco cumprirá o resto do mandato, podendo ser reeleita em 2018.A transmissão do cargo se deu no Jantar Festivo de Fim de Ano da AEMB-CDL que acon-teceu no dia 1º de dezembro. Mas a posse definitiva ocorrerá com a tramitação dos docu-mentos que tornam o processo oficial. Lais Grecco é a primeira mulher a ser conduzida ao cargo de presidente da AEMB.Em função da mudança ter acontecido bem no fim do ano, a nova presidente deverá promover algumas reuniões visando a execução de um programa de ações para 2018, de maneira que possam ser alcançados os resultados pretendidos, seguindo uma agenda já elaborada, porém com uma proposta de ampliar a presença da AEMB no âmbito da questões municipais.

PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE!Amai-vos uns aos outros!

Como é difícil ao homem entender isto! Mais de dois mil anos! Mas temos que

acreditar que a mudança é possível!

Um pequeno grande milagre quase completamente ignorado pelos meios de comunicação: milhares de mulheres judias, muçulmanas e cristãs têm caminhado juntas em Israel pela paz.

Estamos novamente às voltas com os preparativos do Natal.

Preocupações começam a surgir. Compras, idealização de cardápios, frustrações, tristezas, saudades. E ainda timidamente serão

lembrados os desvalidos, os órfãos, os velhos, os moradores de rua, como se pudéssemos aplacar o nosso sentimento de indiferença para com os nossos irmãos.

Você ama o Natal, mas odeia o estresse das compras e preparativos? As festas de fim de ano deveriam ser um momento divertido, mas para muitos não é. A escolha dos presentes, a decoração da casa e as comidas deixa muita gente nervosa. É difícil encontrar o presente certo, mas atualmente existem muitos sites na internet que poderão ajudá-lo. Um bom ponto de partida é escolher alguma coisa com base na personalidade da outra pessoa, ou no relacionamento de vocês. Pergunte se a pessoa tem uma lista de desejos. As pesquisas indicam que ficamos mais felizes quando recebemos alguma coisa que já queríamos comprar. No entanto, quando dedicamos tempo e atenção na escolha do presente de alguém , nos sentimos mais próximos da pessoa presenteada.

E a decoração da casa como fica? Pensamos então nos símbolos de Natal, presépio, pinheiro, iluminação festiva, guirlandas, mas podemos pensar também em usar um difusor de aromas natalinos. Acordar com os aromas da época de festas é uma ótima forma de começar cada dia. Crie um aroma natalino usando laranja, canela, cidra de maçã e cravo-da-índia para que o perfume invada a casa inteira.

Criar uma playlist de canções natalinas é uma ótima ideia para um clima festivo. No Brasil, a boa e velha “Então é Natal”, da Simone, costuma integrar a trilha sonora de muitas famílias nas festas de final de ano.

Para a grande maioria tem sido assim os natais. Parece que o verdadeiro espírito do Natal ainda não penetrou a alma das criaturas.

Apesar das discussões a respeito de ser ou não o dia 25 de dezembro a data exata do nascimento de Jesus, o que vale considerar é o quê Ele, Jesus, na verdade, representa para

nós.

O quê Jesus representa para nós!

Voltemos no tempo, examinemos as condições de Seu nascimento. Não foi num berço de ouro, cercado de empregados, tampouco anunciado pelas mídias. A escolha de simples manjedoura cercado de animais foi o primeiro ensinamento de humildade Daquele que veio ao mundo para promover a grande renovação espiritual.

Repito e sugiro que todos nós repitamos incessantemente: “Paz na Terra aos homens de boa vontade! Amai-vos uns aos outros”! Que tal agirmos sempre com empatia?

Como é difícil ao homem entender isto! Mais de dois mil anos! Mas temos que acreditar que a mudança é possível!

Um pequeno grande milagre quase completamente ignorado pelos meios de comunicação: milhares de mulheres judias, muçulmanas e cristãs têm caminhado juntas em Israel pela paz.

“PAZ PARA AS MULHERES E HOMENS DA AMADA TERRA SANTA, ELEITA E FAVORECIDA POR DEUS. QUE OS ISRAELENSES E OS PALESTINOS TENHAM CORAGEM E DETERMINAÇÃO PARA ESCREVER UMA NOVA PÁGINA DA HISTÓRIA, EM QUE O ÓDIO E A VINGANÇA CEDAM LUGAR À VONTADE DE CONSTRUIR CONJUNTAMENTE UM FUTURO DE RECÍPROCA COMPENSAÇÃO E HARMONIA”, AFIRMOU. Papa Francisco.

O Natal em toda idadeé sempre nova alegria,mas nos dons da caridade,o Natal é todo dia.

Natal!... Festeja esquecendoquaisquer preconceitos vãos...Natal é Jesus dizendoque todos somos irmãos. Chico Xavier

NATAL EM FAMÍLIAFelizes as famílias que comemoram em união o verdadeiro Natal, aquele que é mais que Papai Noel, aquele que é mais que presentes. O verdadeiro Natal em família é aquele que nos reunimos para comemorar o nascimento de Jesus, para comemorar a união e a paz dos homens de boa vontade.O verdadeiro espírito do Natal encontra-se presente em todas as boas ações que faze-

mos durante nossa vida. (Luis Alves)

RIRIRIRIRIRIRIRQual é a melhor maneira de magoar alguém com palavras?Batendo-lhe com um dicionário...................................E de repente já é sexta-feira. De repente já é Natal. De repente mais um ano se foi, e você ficou aí parado apenas querendo mudar sua vida....................................Cardápio pós-natal. 25/12: Peru assa-do. 26/12: Peru requentado. 27/12: Arroz com peru. 28/12: Farofa de peru. 29/12: Mexidinho de peru. 30/12: Resto de peru.

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FOR.Descrição do(s) Bem(ns): Um terreno urbano, situado no bairro de Zimbros, na cidade de Bombinhas, SC, com área de 306,00 metros quadrados, com a seguinte descrição: O levantamento teve inicio no ponto 1 de coordenadas planas UTM, E-745.187,4321m e N-6.992.692,4895m, daí partiu-se com um azimute plano de 347°01 13 e uma distância de 12,00 metros, pela linha de muro, até o ponto 2 de coordenadas planas UTM, E-745.184,7368m e N-6.992.704,1829m, estremando com a Rua Rio Bombinhas, prosseguiu-se com um ângulo interno de 90°00 00 e uma distância de 25,00 metros, pela linha de divisa, até o ponto 3 de coordenadas planas UTM, E-745.159,8883m e N-6.992.698,4554m, confrontando com as terras de Vitalle Construtora e Incorporadora Ltda., continuou-se com um ângulo interno de 90°00 00 e uma distância de 12,00 metros, pela linha de divisa, até o ponto 4 de coordenadas planas UTM, E-745.162,5835m e N-6.992.686,7620m divisando com as terras de Luiz Carlos Ferro, finalmente prosseguiu-se com um ângulo interno de 90°00 00 e uma distância de 25,00 metros, pela linha de divisa estremando, com terras de Regina Maria Copini Rossi, chegando- se ao ponto inicial do levantamento e fechando-se a poligonal com um ângulo interno de 90°00 00. Desta descrição obteve-se uma área de 306,00 metros quadrados e um perímetro de 74,00 metros. Prazo Fixado para a Resposta: 15 dias. Pelo presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, bem como seu(s) cônjuge(s), se casada(o)(s) for(em), confrontante(s) e aos eventuais interessados, FICA(M) CIENTE(S) de que neste Juízo de Direito tramitam os autos do processo epigrafado e CITADA(S) para responder à ação, querendo, no lapso de tempo supramencionado, contado do primeiro dia útil seguinte ao transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações formuladas pelo autor (art. 344 do CPC). Será nomeado curador especial no caso de revelia (art. 257, IV do CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de

costume e publicado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias, na forma da lei.Porto Belo (SC), 27 de novembro de 2017. O referido é verdade e dou fé.

Janaina Bez LopesCódigo de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - Art. 212 “DOCUMENTO ASSINADO

DIGITALMENTELei n. 11.419/2006, art. 1o, § 2o, III, a”

Jornal Boletim Informativo de Bombinhas - Edição 147 - dia 12 de dezembro de 2017 - CNPJ: 14.079.697/0001-42 - José Augusto Martini Boeckmann MEI

Publicações Legais - página 12.

página. 13

Maria Luiza Grein Coluna Social de Bombinhas

Contatos: [email protected] Fone (47) 99270-1394

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Queijos & Vinhos

Será no próximo dia 21 de julho a tradicional Noite de Queijos & Vinhos da Confra-ria de Vinhos de Bombinhas. O evento será realizado no Lounge Bar da Pousada Vila do Farol e, como sempre, terá convites limitados, com músi-ca da melhor qualidade, vi-nhos de excelentes safras, muitos queijos e frutas. Uma noitada imperdível.

Gastronomia

Bombinhas vai contar, muito em breve, com mais uma op-ção gastronômica. O Barão Restobar será inaugurado nos próximos dias, em Bombas, e sua especialidade será grill e hamburgers. Sua localização será na Avenida Leopoldo Zarling, 2306.

Fórum de Cultura

Foi realizado na última quinta-feira, dia 6, o 4º Fórum Mu-nicipal de Cultura de Bombi-nhas, na sala de eventos “Praia do Ribeiro”, da Pousa-da Vila do Farol. A programa-ção contou com mesa redon-da, palestras e culminou com a eleição dos representantes da sociedade civil para o Con-selho Municipal de Políticas Culturais.

Vapt, vupt Jantar Festivo do Rotary Club

O Rotary Club de Bombinhas realizou Jantar Festivo na última terça-feira, dia 4, no Restaurante Bejoca, para comemorar o

seu primeiro ano de atividades e empossar seu novo Conselho Diretor. Na ocasião, o presidente eleito, Alberto Naim Arradi, recebeu o sino e o malhete das mãos do ex-presidente Ronaldo Henrich. Presentes diversas autoridades e rotarianos de toda a região. O eng. Roque Baretta representou a prefeita Ana Paula

da Silva e o vereador José Antonio Olimpio representou o Poder Legislativo Municipal. As fotos são do evento.

Eliane e Alberto Naim Arradi. Gabriela Niele e Diego Baretta. Eryka e Wilker Alves.

Enrique Nuñes Vargas, Priscila Eskelsen e Luisa Callegaro.

José Antonio Olimpio e Adilson

Dellarroca Medeiros.

Os membros do novo Conselho Diretor do Rotary Club de Bombinhas.

DEZEMBRO

Casa do Turista

Para comemorar os 15 anos de Casa do Turista e a inauguração de sua nova sede em Bombinhas, o empresário Antonio Carlos Lopes, Cacau, comanda um con-corrido coquetel nesta quarta-feira, dia 13, para o trade turístico regional.

Fundo de Cultura

Os contemplados do Fundo Municipal de Cultura 2017 são: 1° Festirua – Festival de Teatro e Títeres de Rua, da proponente Sandra Regina Baron; Bombinhas – Ca-derno de Histórias, da proponente Rosane Luchtenberg; Os Sons na Praça - A comu-nidade de Bombinhas e a música autoral no espaço público, da proponente Cristina Puccini da Silva; Chorinho Brasileiro para alunos da rede municipal de ensino, do proponente Alfredo Coelho Junior; Laços e laçadas – Artesanato e afeto na E.B.M. Dilma Mafra, da proponente Vera Lúcia da Silva; Bombinhas na minha lembrança – quero ver o boi de mamão, do proponen-te Instituto Boimamão.

Engenho do Miminho

Num domingo de muito sol, a Fundação Municipal de Cultura de Bombinhas rea-briu o Engenho do Miminho, um Espaço Cultural, no bairro José Amândio. E a pro-tagonista dessa história, a comunidade, se fez presente, apropriando-se, dessa forma, de um espaço que é dela. As autoridades municipais ressaltaram a importância do engenho para a comunidade. O engenho foi adquirido em 1968 por Chico Vieira, que o trouxe a Bombinhas de carro de boi do Perequê, em Porto Belo, e já contava pelo menos 150 anos de existência em seu tronco familiar de origem, e o colocou nas terras de seu irmão Miminho. A casa de morada e nascimento dos irmãos na beira da Praia de Bombinhas foi derrubada e sua madeira serviu para construir a casa que abrigou o engenho por 46 anos.Gilmar do Amaral Rodrigues com e esposa em um

recente evento social.

Prefeita Ana Paula da Silva em reunião administrativa com o

governador Raimundo Colombo.

O vice-prefeito Paulo Henrique Dalago Muller com o filho Bernardo, em

confraternização familiar.

A elegante Maria Luiza Maciel em evento de destaque no Estaleiro

Guest House.

Marcelo dos Santos Gomes, Enio Raymundi e Deividy Emmanuel

Correia em ágape fraternal.

O empresário Antônio Carlos Lopes, Cacau, visitando o Ice Bar em Balneário Camboriú.

A gente assiste um ex-governador de um dos Estados mais ricos

do Brasil – que não tem nem dinheiro para pagar salários em dia – dizendo numa audiência a um juiz federal que um em-preiteiro deu à esposa um anel de 200 mil Euros, algo muito próximo de 1 milhão de Reais, na maior cara-de-pau, como se empreiteiros pelo Brasil dessem presentinhos para políticos ou suas famílias, por mera von-tade ou simpatia. Coisa muito normal na politica brasileira atual. Diferente do que recebeu a mulher de Sergio Cabral é notório a prostituição na poli-tica brasileira, em que os anéis acabam sendo representados por outros agrados: carrões, lanchas, apartamentos, terrenos, dinheiro vivo (este mais fácil de esconder, porque depois gastam aos poucos ou fazem compras disfarçadas). É isso. Simplesmente isso.

Agora na semana passada vimos a Policia Federal bater de novo na Universidade Federal de Santa Catarina para apurar esquema que supostamente desviou mais de 500 milhões.

Gente, não se fala mais em 10 mil (que já é uma fortuna diante de quem recebe um salário mí-nimo ou um pouco mais). Logo a UFSC uma universidade que nos seus pouco mais de 50 anos se posicionou dentre as melhores entre os seus pares no Brasil. E lá no seio da formação da juventu-de que será o futuro administra-tivo do Brasil se dão esquemas que usurpam os recursos cada vez mais escassos no surrupiado orçamento das universidades federais. E daqui a pouco nova operação da PF deflagra novo esquema noutro órgão federal, nalgum estadual e nos milhares municipais.

A conta é fácil de fazer. Basta pegar um orçamento para qualquer obra que é anunciada pelos poderes públicos. Podem anotar que o metro quadrado de construção é superior ao CUB, metro quadrado de pavimenta-ção é maior do que se consegue contratar particularmente. Simples. Notório.

Também por estes dias vieram notícias de que na Rússia – outro país atolado em corrupção, com um presidente que persiste em

se manter no topo, destruindo opositores – os estádios que servirão de palco para os jogos da Copa de 2018 estão todos superfaturados e parte dos 12 monstrengos não servirá para nada depois do Mundial. Lá como cá, isso acontece sem o menor constrangimento. Aqui, agora parte da imprensa e da população que aplaudiu o Brasil ter sido escolhido sede em 2014, apontam agora os verdadeiros sugadouros de recursos públicos, estádios construídos em cida-des que nem times de futebol existem, se existem não levam ninguém às milhares de cadei-ras disponíveis. Brasília, Natal, Manaus, Cuiabá por exemplo estão às moscas as belas arenas. O Maracanã que consumiu milhões está lá quase sem uso, parte dos milhões alimentaram os sanguessugas, que tiveram as propinas entregues assim, na forma de anéis, de joias caras. Que Cabral diz ser presente do amigo do casal. Na Rússia os elefantes brancos ainda estão em construção, aqui já estão caindo. Enquanto que o povo – especial-mente no Rio de Janeiro – leva a cada dia uma goleada mais

doída que os 7 a 1 aplicados pela Alemanha naquela tarde noutro elefante branco da corrupção o estádio do Mineirão. E o pior neste caso, que fora do futebol o Brasil leva muitas outras gole-adas da Alemanha nos compa-rativos com a educação, saúde, segurança, mobilidade, excelên-cia industrial, responsabilidade ambiental...mas parece que nesta comparação sentimos menos. Embora a dor da derrota esteja na alma dos que se subjugam a depender da vontade dos que fazem da politica e dos políticos o meio ideal de satisfazer egos e se mostrarem poderosos.

E a empulhação segue. Todos envolvidos, condenados ou de-nunciados mesmo diante de fatos e provas, se põem inocentes ou perseguidos por adversários ou promotores e juízes. Se intitu-lam melhores benfeitores para a população, ao separar para seus bolsos vantagens indisfarça-das. Eu sempre digo. Compare: politico recebe 5 mil, 10 mil, 20 mil...por mês. Como pode em pouco tempo ter dois, três, quar-to imóveis (tem os que já possuí-am antes de eleitos, tem os que a

família é abonada, e tem os que possuem empresas que seguem produzindo e gerando renda), carros caros que pelo preço consumiria todo o valor recebido nos quatro anos de mandato. Simples. Evidente que as coisas não aparecerão em seus nomes. Há os laranjas, os familiares que se sujeitam à tarefa de contribuir com o jogo sujo. Vejam o caso da mãe do Geddel , uma senhora de mais de 80 anos que na iminên-cia de se despedir desta vida es-condeu parte daquela montanha de dinheiro (dos 51 milhões), no closet de seu apartamento. Ma-mãe Naná ajudou no esquema. Santa mãezinha que mimava os irmãos Lima assim.

A paciência está se esgotando. Mas o que tem de gente que gosta disso. Se conformam com o bordão: rouba mais faz. Deus que nos proteja.

Advogado e administrador de

empresasA empulhação dos corruptos

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A IMPORTÂNCIA DO COOPERATIVISMO NA SOCIEDADE

O Cooperativismo, podemos considerar ser uma filosofia de vida ou um modelo socio-econômico capaz de unir desenvolvimento

econômico e bem-estar social. Possuindo como prin-cípios a participação democrática, independência, autonomia e solidariedade. É o sistema fundamen-tado na reunião de pessoas e não no capital, visando às necessidades do grupo e não apenas o lucro e busca a prosperidade conjunta e não individual. Isto faz do cooperativismo a alternativa socioeconômica que leva ao sucesso com ética, democracia e equili-bro entre os participantes associados.Hoje existem mais de 7.600 cooperativas em todo o País com 7,6 milhões de associados, abrangendo os 13 ramos do Cooperativismo, entre eles: O agrope-cuário, o de consumo, crédito, educacional, habita-cional, transporte, mineral, trabalho, turismo e lazer, produção, saúde, especiais e infraestrutura (energia, telecomunicação e serviços). Estas cooperativas

atuam de forma positiva nas comunidades próximas gerando trabalho, renda e promoção social.Os principais fatores de crescimento da economia do País, estão no aquecimento do consumo interno, através da ampliação de linhas de crédito. Mesmo com diversas oportunidades existentes e disponíveis no mercado atual, o cooperativismo de crédito se diferencia, cresce e se consolida.A cooperativas de crédito a cada ano estão conquis-tando mais espaço no mercado financeiro. No Brasil, possuem cerca de 1.100 cooperativas de crédito, e em média 4 milhões de associados, um número que demonstra ser expressivo, porém dilui-se quando ob-servamos o seu potencial, diante dos mais de 207,7 milhões de brasileiros, ambicionados por juros mais baixos e melhores condições de pagamento.Na Alemanha, por exemplo, encontramos mais de 15 milhões de pessoas associadas a cooperativas, que respondem por 20% de todo o movimento bancário

naquele país. Na Holanda vamos constatar que mais de 90% dos financiamentos rurais são atendidos pe-las cooperativas e na Europa, como um todo, quase metade das instituições de crédito é composta por cooperativas.Como carro-chefe das cooperativas, e em especial para as de crédito é o atendimento diferenciado, onde o associado é atendido na cooperativa não como um simples cliente, mas como um dos seus donos. O mais importante, é que o associado es-tará fazendo negócios em uma instituição que lhe devolverá, via rateio das receitas liquidas todo final de ano, juros e tarifas pagas a mais do que o devi-do. Sua parte nas sobras pode ser em dinheiro ou em aquisição de mais cotas-partes, dependendo de decisão da Assembleia, que são constituídas pelos próprios associados. Caso o cooperado quiser se retirar da sociedade, poderá receber o valor de suas cotas-partes investidas.

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