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Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.Copyright (c) 2006 Standard & Poor’s, a division of The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.
Seminário: Classificação de Risco para as Empresas do Setor Elétrico
Brasileiro
Marcelo Costa Team Leader
Infraestrutura & Project FinanceStandard & Poor’s Brasil
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2008
2.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
1) Entendendo o Rating
2) Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
3) Histórico da Evolução Financeira do Setor
4) Ações de Rating em 16 de Junho de 2008
Agenda
3.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
1) Entendendo o Rating
2) Atribuição de Rating para Empresa do Setor ElétricoAtribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
3) Histórico da Evolução Financeira do SetorHistórico da Evolução Financeira do Setor
4) Ações de Rating em 16 de Junho de 2008Ações de Rating em 16 de Junho de 2008
Agenda
4.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
O que é um rating?
Um rating de crédito da Standard & Poor’s reflete uma opinião sobre a qualidade de crédito de um emissor, ou de um emissor em relação a um título de dívida ou a outra obrigação financeira específica.
Um rating indica a capacidade e a disposição de uma entidade de honrar, completa e pontualmente, suas obrigações financeiras.
5.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Utilização do rating pelos agentes econômicos
– Opinião independente e comparativa sobre a qualidade de crédito entre diversos emissores
– Mensuração do risco de crédito e, conseqüentemente, determinação do preço de emissões
– Monitoramento contínuo do risco de crédito, das condições e da estrutura de emissões
6.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
O que o rating não é?
Um rating não deve ser confundido com:
– Uma recomendação de investimento
– Uma medida de retorno de um investimento
– Uma avaliação do valor de um empreendimento
– Uma auditoria contábil
– Uma avaliação de gestão
– Um indicador de confiança do investidor
7.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Escala de rating de longo prazo
AAAAA
A
BBB
BB+
B
CCC
CC
C
SD/D
BBB-
“AAA”: Melhor qualidade de crédito
“D” ou “SD”: Inadimplemento (DEFAULT)
Única categoria ‘post-factum’
“BBB-”: Divisão entre o GRAU DE INVESTIMENTO
(investment grade) e o GRAU ESPECULATIVO: Fontes adequadas para honrar o
serviço da dívida
“Rising star”
“Falling Angel”
8.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Visão Prospectiva do Rating
Um rating é sempre prospectivo: ele reflete uma
expectativa a respeito de como será a geração de
recursos do devedor, assumindo-se diferentes
cenários projetados.
9.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Visão Prospectiva do Rating
Se a capacidade de previsão fosse perfeita, um Rating
deveria idealmente refletir tanto os picos quanto os vales
dos ciclos econômicos, o que no jargão seria atribuir um
rating “through the cycle”.
10.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Visão Prospectiva do Rating
• Mesmo que a capacidade de previsão seja imperfeita, o
objetivo do Rating é antecipar boa parte da volatilidade e
seus impactos na qualidade de crédito de um devedor.
11.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Qualidade de crédito pelo risco de default
Média cumulativa de defaults no horizonte de 5 e 10 anos (1981-2004)
0
10
20
30
40
50
60
AAAAA+AAAA-A+AA-BBB+BBBBBB-BB+BBBB-B+BB-CCC/C
Pro
ba
bilid
ad
e d
e D
efa
ult (%
)
Ano 5 Ano 10
Maioria de nosso portfolio no Brasil
12.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Qualidade de crédito pelo risco de default
Média da Taxa de Transição para 1 Ano 1981-2004 (%)
De/Para AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB+ BBB BBB- BB+ BB BB- B+ B B- CCC D NR
AAA 87.44 4.04 2.66 0.66 0.17 0.17 0.12 0.03 0.06 - 0.03 0.03 - - - - - - 4.59
AA+ 2.22 77.46 11.04 3.36 0.47 0.67 0.20 0.07 0.13 0.07 - - - 0.07 - - - - 4.24
AA 0.59 1.15 81.48 7.90 2.73 1.39 0.33 0.46 0.15 0.04 0.04 0.02 0.02 - - 0.02 0.04 - 3.64
AA- 0.05 0.23 3.17 77.32 9.88 2.99 0.67 0.30 0.21 0.09 0.05 - - 0.07 0.12 0.02 - 0.02 4.81
A+ - 0.03 0.60 3.95 78.84 8.06 2.67 0.57 0.33 0.09 0.07 0.12 0.02 0.09 0.05 0.02 0.02 0.05 4.43
A 0.05 0.09 0.43 0.71 4.82 77.51 6.20 3.05 1.13 0.37 0.16 0.18 0.13 0.13 0.03 0.01 0.01 0.04 4.95
A- 0.09 0.04 0.09 0.38 0.81 6.50 74.43 8.31 2.83 0.72 0.21 0.24 0.15 0.11 0.02 0.02 0.08 0.04 4.94
BBB+ 0.02 0.06 0.04 0.12 0.40 1.49 6.16 73.01 8.71 2.59 0.51 0.51 0.18 0.36 0.20 0.02 0.08 0.22 5.33
BBB 0.02 0.02 0.10 0.07 0.27 0.65 1.47 6.06 74.99 5.69 1.79 0.95 0.44 0.33 0.22 0.03 0.08 0.28 6.54
BBB- 0.02 - 0.07 0.16 0.18 0.39 0.41 1.74 7.87 70.73 5.92 2.75 1.08 0.64 0.34 0.28 0.46 0.39 6.54
BB+ 0.15 0.04 - 0.11 0.07 0.30 0.22 0.64 2.81 10.35 63.82 6.22 3.37 1.46 0.82 0.15 0.64 0.56 8.25
BB - - 0.06 0.03 - 0.17 0.14 0.26 1.07 2.72 6.85 65.30 7.48 2.95 1.65 0.49 0.90 0.95 8.99
BB- - - - 0.02 0.04 0.02 0.11 0.20 0.31 0.63 2.30 7.25 64.53 8.10 2.88 1.07 1.16 1.76 9.60
B+ - 0.02 - 0.06 - 0.05 0.13 0.08 0.08 0.13 0.35 1.56 5.37 67.71 6.05 2.42 2.33 3.01 10.66
B - - 0.07 - - 0.14 0.14 0.03 0.17 0.03 0.41 0.61 1.72 7.56 57.73 5.67 5.44 8.34 11.95
B- - - - - 0.07 0.07 - 0.14 0.14 0.07 0.28 0.21 0.71 3.53 7.06 52.19 10.17 12.15 13.21
CCC/C 0.08 - - - 0.08 - 0.23 0.15 0.15 0.08 0.15 0.31 0.85 1.16 2.70 5.87 46.83 28.83 12.52
Fontes: Standard & Poor's Global Fixed Income Research; Standard & Poor's CreditPro® 7.0.
Maioria de nosso portfolio no Brasil
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1) Entendendo o RatingEntendendo o Rating
2) Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
3) Histórico da Evolução Financeira do SetorHistórico da Evolução Financeira do Setor
4) Ações de Rating em 16 de Junho de 2008Ações de Rating em 16 de Junho de 2008
Agenda
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Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
Risco do Negócio Perfil Financeiro
Risco-País
Ambiente Competitivo
Risco Regulatório
Mercados
Operações Flexibilidade Financeira
Política Financeira
Rentabilidade
Fluxo de Caixa
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Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
Ambiente Competitivo: Basicamente para geração: eficiência nos custos de produção, nível de preços de venda.
Regulatório: É um dos fatores mais importantes de risco; Quanto mais claro e estável, mais favorável;
É responsável pela estabilidade e previsibilidade presente no desempenho financeiro das empresas, especialmente naquelas com alto grau de regulação (ex: distribuidoras).
Mercados: Regras de comercialização, nível de desenvolvimento econômico da região/estado e
da volatilidade desse desempenho econômico, nível de inadimplência, perdas de energia elétrica, perfil de crédito dos clientes, estratégia comercial para venda da eletricidade (regulado x livre, contrato x spot), etc.
Operações: DEC/FEC, níveis de disponibilidade, paradas forçadas, perdas de energia elétrica.
16.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
Regulatório:
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Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
Flexibilildade Financeira: Nível de acesso a crédito. Acesso a novo capital. Nível de liquidez imediata. Grupo com várias fontes de geração de caixa.
Política Financeira: Agressividade do management. Perfil do endividamento. Uso ou não parâmetros financeiros de nível de endividamento, política de hedge,
descasamento de moedas, aquisições, financiamento de investimentos de capital, etc.
Rentabilidade: Margem de lucratividade. Cobertura de juros.
Fluxo de Caixa: Nível de geração operacional de caixa em relação à dívida e juros. Gera fundos suficientes para financiar investimentos de capital? Gera fundos suficientes para pagar dividendos? Gera fundos suficientes para reduzir dívida?
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Atribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
Riscos País:Nível de inflação
Nível de taxa de juros
Volatilidade/estabilidade cambial
Carga tributária
Desenvolvimento dos mercados bancário e de capitais
Taxas de crescimento do país
Desenvolvimento sócio-econômico (inadimplência, perdas, etc...)
Estrutura regulatória
Ratings de um país são uma referência, quando analisados sob a ótica de um setor específico, mas os riscos que o país pode causar num setor podem ser maiores ou menores que o seus próprios ratings sugerem.
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1) Entendendo o RatingEntendendo o Rating
2) Atribuição de Rating para Empresa do Setor ElétricoAtribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
3) Histórico da Evolução Financeira do Setor
4) Ações de Rating em 16 de Junho de 2008Ações de Rating em 16 de Junho de 2008
Agenda
20.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Evolução Financeira do Setor Elétrico
EBITDA
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
milh
ões
de
R$
Nota: Consolidadode 30 empresas no setor elétrico brasileiro.
FFO
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
(R$1
.000
)
21.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Evolução Financeira do Setor Elétrico – Cont.
FFO vs. Short Term Maturities
10,918
13,274
8,1946,604
5,3303,781 3,955 3,894
5,827
8,380
10,52211,122
14,64917,069
13,292
10,860
0
3,000
6,000
9,000
12,000
15,000
18,000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
R$
Mill
ion
FFO ST Debt
Nota: Consolidadode 30 empresas no setor elétrico brasileiro.
Gross Debt to EBITDA
0.00
1.00
2.00
3.00
4.005.00
6.00
7.00
8.00
9.00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
22.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Evolução Financeira do Setor Elétrico – Cont.
Nota: Consolidado de 30 empresas no setor elétrico brasileiro.
FFO/Total debt
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
23.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
1) Entendendo o RatingEntendendo o Rating
2) Atribuição de Rating para Empresa do Setor ElétricoAtribuição de Rating para Empresa do Setor Elétrico
3) Histórico da Evolução Financeira do SetorHistórico da Evolução Financeira do Setor
4) Ações de Rating em 16 de Junho de 2008
Agenda
24.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Brasil Investment Grade
Em 30 de abril de 2008, a S&P elevou os ratings de crédito soberano do Brasil mais uma vez ....
O rating de longo prazo em:
• Moeda estrangeira elevado um degrau, de ‘BB+’ para ‘BBB-’
• Moeda local elevado um degrau, de ‘BBB’ para ‘BBB+’
Na Escala Nacional Brasil, continuou ‘brAAA’
25.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Ação Conjunta de Ratings no dia 16 de Junho de 2008
Em 16 de junho de 2008, a S&P elevou os ratings de 18 empresas do setor elétrico brasileiro e reviu a perspectiva de 1 empresa para positiva...
Isso foi baseado:
• Histórico positivo da regulação do setor, incluindo a passagem do 2o ciclo de revisão tarifária.
• Redução dos riscos-país e perspectivas para a economia brasileira.
• Melhor perspectiva de flexibilidade financeira para o setor com o Investment Grade do Brasil.
• Questão do suprimento em situação mais confortável.
26.Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.
Ação Conjunta de Ratings no dia 16 de Junho de 2008
Ratings atuais na Escala Nacional
brAA+31%
brAA9%
brAA-9%
brA+23%
brA18%
brA-5%
brBBB+0%
brBBB-5%
Border Line
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Ação Conjunta de Ratings no dia 16 de Junho de 2008
Considerações importantes:
Vários ratings na categoria ‘brAA’ (‘brAA-’, ‘brAA’ e ‘brAA+’), mais próximo de
serem investment grade na escala global.
Oportunidades de captação de dívida em prazos maiores e com menores
custos, inclusive em emissões internacionais.
Empresas do setor elétrico em países desenvolvidos fazem emissões de até
30 anos. Isso é possível dado o nível de rating de tais empresas que, em geral,
estão na categoria ‘AA’, na escala global.
Perspectiva de maior fluxo financeiro beneficiando empresas e investimentos
no aumento do parque gerador.
Em geral, ratings devem continuar em elevação.
Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor’s.Copyright (c) 2006 Standard & Poor’s, a division of The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.
Marcelo Costa
Associate [email protected]. 55-11-3039-9731
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