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PEA PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO (TRIÉNIO 2016/2019) Viver o Presente Preparar o Futuro Edição de novembro de 2017

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PEA

PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO

(TRIÉNIO 2016/2019)

Viver o Presente

Preparar o Futuro

Edição de novembro de 2017

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 i

“The illiterate of the 21st century will not be those who cannot read and write,

but those who cannot learn, unlearn, and relearn.”

(Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não souberem ler nem escre-

ver, mas aqueles que não forem capazes de aprender, desaprender e voltar a apren-

der.)

Alvin Toffler (1991)

“Diz-me e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me e eu

aprenderei.”

(Provérbio chinês)

“A educação constitui uma das armas mais poderosas para a construção de

um mundo melhor e mais pacífico.”

(Dalai Lama)

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 i

ÍNDICE

1. Introdução ........................................................................................................................ 1

2. Breve Caracterização do Agrupamento ......................................................................... 2

2.1. Composição e Localização .................................................................................... 2

2.2. A Oferta Educativa ................................................................................................. 2

2.3. Serviços e Recursos Educativos ............................................................................ 4

2.3.1. Os Recursos Humanos (pessoal docente e não docente) ............................ 5

2.3.2. A População Discente (crianças, alunos, formandos e adultos) ................... 5

2.3.3. Os Recursos Materiais (infraestruturas e equipamentos) ............................. 6

2.4. Estrutura Organizacional........................................................................................ 6

3. Análise SWOT – Diagnóstico Estratégico ...................................................................... 8

4. Missão e Visão ................................................................................................................. 8

5. Valores .............................................................................................................................. 9

6. Plano Estratégico ........................................................................................................... 10

6.1. Vetores Estratégicos ............................................................................................ 10

6.2. Linhas de Orientação Estratégica ........................................................................ 11

6.3. Objetivos, Indicadores e Metas ............................................................................ 14

7. Avaliação do Projeto Educativo de Agrupamento ....................................................... 14

Anexo I – Quadros de Síntese do Plano Estratégico ...................................................... 14

Anexo II – Quadros de definição de metas a atingir - Objetivos 1.1 a 1.6 ...................... 21

Anexo III – Contributos para o Projeto Educativo do Agrupamento Análise SWOT

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO – Análise SWOT .................................................. 24

Anexos – PCA – Projeto Curricular de Agrupamento

– PPA – Plano Plurianual de Atividades

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1. Introdução

Este projeto educativo surge na continuidade do que lhe antecede e baseia-se no

conhecimento do contexto educacional de cada um dos estabelecimentos de ensino que

integram esta unidade orgânica, dos recursos que dispõem e das características da popula-

ção que os frequenta. Está alinhado com as políticas educativas nacionais e estabelece os

princípios e linhas orientadores da atividade educativa do Agrupamento, configurando a

referência comum a partir da qual são elaborados os restantes documentos estruturantes e

enquadradas as ações de cada uma das escolas.

O processo de elaboração deste documento partiu dos relatórios de avaliação do proje-

to educativo anterior e dos dados decorrentes da auscultação a professores, alunos e encar-

regados de educação. O diagnóstico organizacional considerou ainda os dados do Relatório

da Avaliação Interna do Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos (AEPA) e o subsequen-

te plano de ações de melhoria, os dados da aplicação do Observatório de Ensino Aprendi-

zagem, os relatórios de resultados escolares e ainda relatórios de outros serviços, como

sejam os relatórios do Núcleo de Intervenção e Apoio ao Aluno e das Bibliotecas Escolares.

O Projeto Educativo de Agrupamento (PEA), em articulação com o Projeto Curricular de

Agrupamento (PCA) e o Plano Plurianual de Atividades (PPA), apresentados em anexo,

assume uma posição central nas políticas que visam o aprofundamento da autonomia do

agrupamento, enquadrando a apropriação e gestão das competências que lhe são atribuí-

das ou delegadas pela administração central, subordinadas ao conjunto de princípios

gerais definidos nos artigos 4.º e 5.º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos

Estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário

(RAAGE) e nos artigos 1.º a 4.º do Regulamento Interno, que determinam o âmbito e áreas

de intervenção das equipas de gestão de topo e intermédia.

A execução do PEA será acompanhada ao longo do seu período de vigência e avaliada

anualmente, sendo desencadeados mecanismos de revisão e ou reformulação, se necessá-

rio.

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2. Breve Caracterização do Agrupamento

2.1. Composição e Localização

O Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos (AEPA) foi criado em junho de 2012, na

sequência da agregação do anterior Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos com a

Escola Secundária Luís de Freitas Branco e é composto por cinco estabelecimentos de edu-

cação e ensino localizados na vila de Paço de Arcos, União de Freguesias de Oeiras e S.

Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, concelho de Oeiras, na periferia da cidade de Lis-

boa.

Os estabelecimentos de educação e ensino que compõem o agrupamento são:

Escola Básica Maria Luciana Seruca (EBMLS);

Escola Básica Dionísio dos Santos Matias (EBDSM);

Escola Básica Anselmo de Oliveira (EBAO);

Escola Básica Dr. Joaquim de Barros, também designada de Escola Básica de Paço

de Arcos (EBDJB);

Escola Secundária Luís de Freitas Branco (ESLFB) – escola sede de agrupamento.

O AEPA situa-se numa zona predominantemente residencial, perto da costa e tendo por

horizonte o Farol do Bugio. Esta zona tem ganho progressivamente características de urba-

nidade pelo reforço de atividades económicas locais, em especial no setor terciário e terciá-

rio superior, com a instalação de vários parques empresariais e de ciência e tecnologia na

sua área de influência, para além da instalação de equipamentos de lazer de referência

concelhia, tal como o “Parque dos Poetas”.

O AEPA serve a população da freguesia onde se insere, em especial a da própria vila

de Paço de Arcos. No entanto, especialmente em relação aos cursos de dupla certificação,

de educação e formação de adultos e de nível secundário, a sua área de influência estende-

se também a outras freguesias do concelho de Oeiras e até a concelhos limítrofes.

2.2. A Oferta Educativa

A oferta educativa do AEPA abrange a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico (1.º, 2.º

e 3.º Ciclos), o Ensino Secundário (Cursos Científico-humanísticos), o ensino e formação de

dupla certificação de nível secundário (Cursos Profissionais) e Cursos de Educação e For-

mação de Adultos (Cursos EFA) nas suas várias modalidades. Inclui ainda uma Unidade de

Apoio à Multideficiência, para alunos do 1.º Ciclo, instalada na EB Maria Luciana Seruca.

Numa perspetiva abrangente de serviço público de educação e formação, o AEPA pro-

move ainda o aumento e ou reconhecimento do nível de formação e qualificação da popula-

ção adulta do concelho, em articulação com o Centro Qualifica (CQual) instalado na escola

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sede do agrupamento.

A tipologia da oferta educativa tem como referência o passado recente e a experiência

acumulada. Assim, tomando como ponto de partida a oferta disponibilizada para o ano letivo

de 2016-17, considerou-se uma caracterização global do público-alvo de acordo com os

quadros seguintes, tomando como referência a data de 13 de outubro de 2016.

a) Educação Pré-Escolar

Educação Pré-Escolar 3 a 5 anos

Crianças EBMLS 70

Grupos 3

b) Ensino Básico

1º Ciclo do Ensino Básico EBMLS EBDSM EBAO EBDJB Total

Turmas 4 7 4 4 19

Alunos 443

2º Ciclo do Ensino Básico (EBDJB) Total

Turmas 15

Alunos 319

3º Ciclo do Ensino Básico (ESLFB) Total

Turmas 28

Alunos 659

c) Ensino Secundário

Cursos Científico-humanísticos 10º ano 11º ano 12º ano Total

Ciências e Tecnologias

Turmas

3 3 3 9

Línguas e Humanidades 3 3 2 8

Ciências Socioeconómicas 1 1 1 3

Artes Visuais 1 1 1 3

Total Turmas 23

Alunos 607

Cursos Profissionais 1.º ano 2.º ano 3.º ano Total

Téc. de Gestão

Turmas

0.5 1 0.5 2

Téc. de Manutenção Industrial (var. Mecatrónica Automóvel)

1 1 1 3

Téc. de Comércio 1 1 0.5 2.5

Téc. de Apoio à Gestão Desportiva 1.5 1 1 3.5

Téc. de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

1 1 1 3

Total Turmas 14

Alunos 341

d) Educação e Formação de Adultos

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) (durante o ano letivo) Total

Nível Básico

Turmas

5

Nível Secundário 9

PFOL – Português para Falantes de Outra Língua 3

Total Turmas 17

Alunos 417

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e) Quadro síntese

Reg

ime D

iurn

o

Tipologia da Oferta Educativa Total

Turmas Alunos

Educação Pré-Escolar 3 70

Ensino Básico 62 1421

Cursos Científico-humanísticos (ES) 23 607

Cursos Profissionais (CP) 14 341

Subtotal 102 2439

Reg

ime

No

turn

o

Cursos de Educação e Formação de Adultos 17 417

Total Geral 119 2856

2.3. Serviços e Recursos Educativos

O agrupamento possui diversos serviços e recursos que apoiam e orientam as ativida-

des nele desenvolvidas, contribuindo ainda para o enriquecimento curricular e para a pro-

moção de diferentes oportunidades de aprendizagem. Incluem-se aqui:

O Serviço de Psicologia e Orientação - estrutura especializada de apoio educativo e

orientação escolar e profissional;

O Departamento de Educação Especial – estrutura orientada para o acompanhamen-

to e promoção da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais;

As Bibliotecas Escolares - polos aglutinadores de recursos educativos em diversos

suportes e ambientes, desenvolvendo atividades assentes em quatro pilares: Currí-

culo, Literacias e Aprendizagem; Leitura e Literacia; Projetos e Parcerias; Gestão da

Biblioteca. Todas estão integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, com exceção

da biblioteca da EBDSM;

O Núcleo de Intervenção e Apoio ao Aluno – para acompanhamento dos alunos e

promoção da disciplina.

O Centro Qualifica (CQual).

Projetos e Clubes diversos, a desenvolver de acordo com as necessidades diagnos-

ticadas e os recursos disponíveis, os quais promovem atividades desportivas, artísti-

cas, científicas, de expressão dramática, tutoriais, de acompanhamento ao estudo,

etc.

Para além destes serviços, o AEPA dispõe de um conjunto alargado de protocolos de

parceria com diversas entidades públicas e privadas para o desenvolvimento da Formação

em Contexto de Trabalho (estágios dos cursos profissionais), para a promoção de atividades

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desportivas e formativas, rentabilizando os recursos disponíveis, ou ainda para outras finali-

dade de caráter específico.

2.3.1. Os Recursos Humanos (pessoal docente e não docente)

Os recursos humanos do agrupamento respondem às necessidades; são, de um modo

geral, variados, qualificados, estáveis e experientes configurando-se como uma das suas

mais valias.

a) Pessoal Docente

O corpo docente é constituído, em média, por 280 docentes de diferentes áreas

de formação, com alguma incidência nas áreas de formação técnica.

Na sua grande maioria, pertencem ao quadro de agrupamento e têm um percurso

profissional relativamente longo, o que lhes dá grande estabilidade e experiência

letiva. O seu número e a variedade de formação permitem assegurar a grande

diversidade da oferta formativa existente.

b) Pessoal não docente

O corpo não docente é composto por uma psicóloga, 12 assistentes técnicos

(setor administrativo) e 58 assistentes operacionais (setor de apoio direto aos alu-

nos e professores). Este pessoal tem vínculo à Câmara Municipal de Oeiras e

está afeto ao serviço do agrupamento.

2.3.2. A População Discente (crianças, alunos, formandos e adultos)

O agrupamento tem uma população escolar aproximada de 2439 alunos em regime

diurno e 417 formandos em regime noturno.

A grande maioria dos alunos é de nacionalidade portuguesa, mas existe um número

significativo de estrangeiros, representando cerca de 9% da população escolar diurna (221

crianças e jovens) e 36% da população escolar adulta (153 formandos). Sem considerar a

população discente que frequenta as formações de educação e formação de adultos, os dis-

centes oriundos dos países da CPLP (Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa)

constituem a maior parte, representando a comunidade brasileira cerca de metade dos

estrangeiros (48%), seguida dos naturais de Cabo Verde (10%) e de Angola (9%). Os alu-

nos oriundos dos países da zona Leste da Europa representam 15% dos estrangeiros.

Numa perspetiva de “escola inclusiva”, o agrupamento procura acompanhar estes alu-

nos de acordo com as suas necessidades, bem como os alunos com necessidades educati-

vas especiais (≈8% do total de alunos diurnos).

A origem socioeconómica e cultural dos alunos é bastante diversificada, podendo inferir-

se a partir dos dados disponíveis que se distribuem de um modo equilibrado pelas catego-

rias socioeconómicas correspondentes à classe média e/ou média-alta, à classe média e/ou

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média-baixa e à classe de menores rendimentos.

Cerca de 30% dos alunos em regime diurno são apoiados pelos Serviços de Ação

Social Escolar (SASE).

2.3.3. Os Recursos Materiais (infraestruturas e equipamentos)

Os estabelecimentos de educação e ensino do agrupamento estão, em geral, implanta-

dos em espaços desafogados, dispondo de instalações e equipamentos adequados ao ser-

viço educativo que prestam à comunidade. Salientam-se, contudo, os seguintes aspetos

menos favoráveis:

A escola sede do agrupamento, a Escola Secundária Luís de Freitas Branco, foi inte-

grada no Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino

Secundário, tendo sido alvo de uma completa remodelação e dispondo de condições

físicas de grande qualidade. No entanto, apresenta grande carência de recursos

informáticos em virtude de ainda não ter sido equipada como as restantes escolas no

âmbito do Plano Tecnológico da Educação, o que tem acarretado prejuízos conside-

ráveis para o funcionamento normas das atividades educativas e administrativas.

A Escola Básica Dr. Joaquim de Barros, para além da qualidade construtiva e do

esforço de manutenção efetuado, apresenta um desgaste natural dos edifícios, com

cerca de 35 anos e a precisarem de intervenções ao nível dos esgotos, coberturas e

janelas. O seu Pavilhão Desportivo tem vindo a ser recuperado pela Câmara Munici-

pal de Oeiras, apresentando-se com níveis de operacionalidade razoáveis apesar de

não dispor de balneários de apoio. Prevê-se a resolução desta situação durante os

próximos anos.

A Escola Básica Dionísio dos Santos Matias apresenta como pontos fracos mais

assinaláveis o facto de não dispor de um espaço polivalente, limitações nos espaços

adequados à prática de educação física e implantação da Biblioteca, bem como

recreios e espaços exteriores muito degradados.

2.4. Estrutura Organizacional

Em termos organizacionais e funcionais, o Agrupamento possui as estruturas necessá-

rias para a coordenação das suas atividades. O organograma que se segue apresenta o

conjunto de relações funcionais que se estabelecem entre essas diferentes estruturas:

Departamentos Curriculares, demais estruturas de coordenação educativa e supervisão

pedagógica, Serviços Técnico-Pedagógicos e estruturas de gestão administrativa e financei-

ra. As Associações de Pais e Encarregados de Educação (APEE) dos vários estabelecimen-

tos de educação e ensino e a Associação de Estudantes (AE) da ES Luís de Freitas Branco

encontram-se igualmente representadas, articulando diretamente com a Direção.

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Conselho Geral

Diretor

CP

Conselho Pedagógico

CA

Conselho Administrativo

DPE

Educação Pré-Escolar

Conselhos

de Docentes

(EPE e 1.º Ciclo)

Coordenação do

2.º Ciclo

Coordenação do

3.º Ciclo

Coordenação do

Ensino Secundário

Coordenação dos

Cursos Profissionais

CSE Coordenação Geral das

Salas de Estudo

PES Projeto de Educação para

a Saúde

TUT

Projeto Tutorias

CDE Clube de Desporto Escolar

SPO Serviço de Psicologia e

Orientação

BE

Bibliotecas Escolares

EMSE Equipa Multidisciplinar e da

Segurança Escolar

NIA Núcleo de Intervenção eApoio ao

Aluno

CQ

Centro Qualifica

EAVI

Equipa de

Avaliação Interna

ECE

Equipa de

Comunicação e Eventos

ETIC

Equipa TIC

SAE

Serviços de Administração

Escolar

SASE Serviços de Ação

Social Escolar

SAAE Serviços Auxiliares

de Ação Educativa

SAT

Serviços de Apoio Técnico

Clubes

Ambiente, Artes,… Outros

(a definir)

Outros

(a definir)

SAD Secção de Avaliação do

Desempenho Docente

Coordenação do

Cursos EFA

Coordenadores de Escola

AE da ESLFB

APEE da ESLFB

APEE da EBDJB

APEE da EBDSM

APEE da EBAO

APEE da EBMLS

D2C

2.º Ciclo

D1C

1.º Ciclo

DLN

Línguas

DCS

Ciências Sociaise Humanas

DMC

Mat. e Ciênc. Experimentais

DEE

Educação Especial

DEX

Expressões

ServiçosTécnicos e Técnico-pedagógicos Estruturas de Coord. de At. de Complemento Curricular Extracurricular

Serviços de Apoio Administrativo, Auxiliar e Técnico Estruturas de Coordenação Educativa e Superv. Pedagógica

Dep. Curriculares Coord. Pedagógica de

Ciclo de Estudos

Estrutura Organizacional

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3. Análise SWOT – Diagnóstico Estratégico

A análise articulada dos vários documentos e contributos referidos na Introdução deste

projeto educativo conduziu à identificação de pontos fortes e fracos (contexto interno das

escolas) e de oportunidades e constrangimentos (contexto externo das escolas), os quais

foram sintetizados na matriz SWOT (vide anexo II) que constitui a base do diagnóstico estra-

tégico do AEPA em julho de 2006.

4. Missão e Visão

A Missão do agrupamento é a inerente à sua criação e integração no sistema educativo

público nacional. No entanto, a comunidade escolar, como um todo, pode e deve, no usufru-

to da sua autonomia, apropriar-se dessa missão, interpretando-a e dando-lhe um sentido

local mais adequado às necessidades sentidas pela comunidade educativa onde está inse-

rida. Assim, consideramos que a Missão do nosso Agrupamento pode ser resumida no

seguinte compromisso:

Atendendo às características da comunidade educativa, em especial aos seus diferen-

tes anseios e objetivos de vida, a prestação do serviço público de educação de qualidade

deve tomar em consideração a diversidade e qualidade de oferta educativa, tornando-a

capaz de atender às necessidades específicas dos utentes/clientes, promovendo a possibili-

dade de escolhas conscientes e o desenvolvimento de estratégias de ação coerentes, justas

e responsáveis. Contudo, um agrupamento que se quer inclusivo, não se esgota na compo-

nente educativa e formativa; quer-se também que propicie condições facilitadoras para a

socialização das crianças e jovens e para a promoção dos valores de cidadania, tão neces-

sários na sociedade atual.

Missão do AEPA:

Promover aprendizagens de qualidade, no respeito pela

inclusão e diversidade de escolhas;

Contribuir para a formação de cidadãos responsáveis,

autónomos, solidários e interventivos, capazes de respon-

der aos desafios colocados pela sociedade do conheci-

mento.

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PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 9

Com base nestas premissas, foi definida a seguinte Visão mobilizadora em termos

estratégicos:

Nesta visão, a cultura, nas suas várias aceções, assume um lugar central, no respeito

pela pessoa e pelas suas diferentes sensibilidades, posicionando-se de um modo mais

abrangente e integrador na vida de cada membro da comunidade escolar, à qual todos

devem sentir orgulho em pertencer.

5. Valores

Interligados com a Missão e a Visão, os Valores são o terceiro pilar deste PEA e carate-

rizam a postura do agrupamento perante a comunidade educativa. Todo o trabalho desen-

volvido internamente tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento cívico dos indiví-

duos e a sua realização plena na sociedade onde estão inseridos. Os valores prosseguidos

dão sentido comunitário às atividades a desenvolver e são um quadro de referência para a

ação.

Os valores que norteiam a ação educativa do AEPA são os seguintes:

Responsabilidade – inerente à capacidade de fazer escolhas sustentadas e de

gerir tarefas, bem como de assumir os compromissos necessários, corresponsa-

bilizando-se pela concretização da missão da comunidade.

Confiança – construída pelo conhecimento mútuo dos atores nas suas várias

dimensões e pela capacidade de aceitar os outros, promovendo um ambiente

interno de qualidade.

Solidariedade – inerente ao trabalho em equipa e em rede, partilhando conhe-

cimentos e estratégias, apoiando-se mutuamente e otimizando recursos.

Empenho – representa o esforço, a motivação e as diligências inerentes a toda

e qualquer ação ou aprendizagem que levem à consecução de um objetivo.

Disciplina – traduz-se, por um lado, no estabelecimento e promoção efetiva de

normas de funcionamento e conduta no seio da instituição, a cumprir por todos

os elementos da comunidade educativa e, por outro, na promoção da competên-

cia e do rigor nas práticas desses mesmos elementos.

Visão do AEPA:

Ser um agrupamento de referência no concelho, promotor de percursos de

sucesso que contribuam para uma integração social plena.

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Criatividade – traduz-se na capacidade de procurar, identificar e aplicar novas

soluções em termos organizativos, estratégicos e metodológicos que permitam

responder aos desafios emergentes.

A pertinência e o valor intrínseco de cada um dos valores atrás definidos representam

um compromisso de natureza cívica, profissional e social para todos os membros da comu-

nidade educativa. São as balizas para uma ação que se pretende coerente e harmónica

para um desenvolvimento sustentável da comunidade.

6. Plano Estratégico

Para a concretização da missão do AEPA, e tendo em conta o diagnóstico estratégico

efetuado, definiu-se um plano adequado à realidade deste contexto educativo específico e

organizado por vetores estratégicos, linhas de orientação, objetivos, indicadores e metas. A

operacionalização deste plano será concretizada ao nível dos restantes documentos estrutu-

rantes da atividade educativa do agrupamento, nomeadamente no Projeto Curricular e no

Plano Plurianual de Atividades (PPA), os quais, por sua vez, devem constituir a base para a

construção dos Planos de Atividades de Turma (PAT) que vierem a ser elaborados pelos

respetivos Conselhos de Turma.

6.1. Vetores Estratégicos

Os vetores estratégicos articulam e organizam os objetivos a atingir e as medidas a

desenvolver para a sua consecução.

Foram tomados em consideração os recursos materiais disponíveis e as capacidades

de todos os intervenientes no processo educativo. O nível de ambição é significativo mas,

com o empenho de todos, realizável. Assim, foram considerados três Vetores Estratégicos,

a seguir enunciados:

1. Promover o sucesso educativo nos diferentes percursos de formação ofere-

cidos pelo agrupamento.

2. Fomentar um clima propício à interiorização e exercício de valores de cidada-

nia e ao enriquecimento pessoal, cultural e social.

3. Promover a melhoria do desempenho organizacional do agrupamento.

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6.2. Linhas de orientação estratégica

Apresentam-se, de seguida, as linhas de orientação estratégica visando o desenvolvi-

mento dos vetores definidos.

Vetor Linhas de Orientação Estratégica

1. Promover o sucesso

educativo nos dife-

rentes percursos de

formação oferecidos

pelo agrupamento.

Opção por metodologias que envolvam o aluno enquanto sujeito

ativo na sua aprendizagem e que recorram à experimentação;

Promoção de estratégias e mecanismos de apoio à aprendiza-

gem de todos os alunos (salas de estudo, tutorias, preparação

para exame) – quer, em particular, daqueles com necessidades

educativas especiais, garantindo a inclusão e equidade, quer

daqueles que poderão beneficiar de planos de desenvolvimento;

Diversificação e diferenciação de práticas pedagógicas, aten-

dendo às características dos alunos;

Organização interdisciplinar do Plano de Atividades da Turma;

Aferição de critérios, modalidades, procedimentos e instrumen-

tos de avaliação;

Valorização da autoavaliação, da heteroavaliação, da avaliação

diagnóstica e da avaliação formativa, com melhoria da qualidade

e oportunidade do feedback fornecido aos alunos;

Diversificação e adequação às características específicas de

cada aluno das medidas de promoção do sucesso propostas

nos Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual;

Elaboração e aplicação de um Plano de Ação Estratégica para

Promoção do Sucesso Escolar;

Identificação/ referenciação precoce de crianças/ alunos com

dificuldades de aprendizagem e/ ou situações de risco, deli-

neando estratégias de intervenção e/ ou encaminhando-os para

respostas educativas, terapêuticas e sociais adequadas, em

articulação com outras entidades da comunidade;

Responsabilização e envolvimento dos encarregados de educa-

ção na vida escolar dos educandos e utilização de formas de

formas de contacto mais imediatas, quer para comunicação de

problemas, quer para reforço positivo;

Recurso a formas inovadoras de trabalho, atendendo às novas

realidades, às ferramentas TIC disponíveis e à diversificação de

recursos; Valorização das Bibliotecas Escolares enquanto parceiras na

promoção do gosto pela leitura, na promoção das literacias (lei-

tura, informação, media e digitais) e no desenvolvimento curricu-

lar;

Valorização dos bons desempenhos académicos e da excelên-

cia;

Promoção de atividades no âmbito da orientação escolar e pro-

fissional;

Articulação entre o Centro Qualifica e o SPO.

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Vetor Linhas de Orientação Estratégica

2. Fomentar um clima

propício à interioriza-

ção e exercício de

valores de cidadania

e ao enriquecimento

pessoal, cultural e

social.

Promoção de relações pessoais assertivas e de uma cultura de

exigência, rigor, responsabilidade e aceitação das diferenças;

Redefinição do currículo da disciplina de Cidadania e Assem-

bleia de Turma (áreas gerais e áreas específicas em função das

necessidades da turma);

Valorização das assembleias de turma, de ano, de ciclo ou de

escola para participação dos alunos no diagnóstico e resolução

de problemas da turma ou da escola;

Promoção do desenvolvimento de competências transversais e

relacionais;

Aplicação coesa do Regulamento Interno do AEPA e do docu-

mento regulador da disciplina na sala de aula pelos Conselhos

de Turma e demais intervenientes;

Desenvolvimento de processos de tutoria e ou mentoria visando

a superação de comportamentos disruptivos;

Monitorização da assiduidade e pontualidade dos alunos, defi-

nindo um sistema que vise particularmente a melhoria deste

último aspeto e corresponsabilize os encarregados de educa-

ção;

Instituição de um mecanismo de valorização das turmas com

melhores desempenhos sociais e de participação na comunida-

de;

Distinção dos alunos que desenvolvam ou participem em ações

e iniciativas de relevância social e de cidadania;

Criação de condições que promovam a oferta de mais atividades

extracurriculares e de complemento curricular (visitas de estudo,

etc.);

Manutenção/ alargamento da oferta de desporto escolar;

Desenvolvimento de ações de sensibilização conjuntas entre o

Clube do Ambiente, as turmas e a Associação de Estudantes

(ESLFB) com vista à melhoria da manutenção da limpeza dos

espaços escolares;

Promoção do agrupamento enquanto pólo de dinamização artís-

tica, cultural e desportiva, divulgando e promovendo exposições

(incluindo de trabalhos dos alunos), debates, encontros, proje-

tos, concursos e outras atividades, estimulando a participação

nas mesmas e o envolvimento da comunidade educativa restrita

(alunos, professores, pessoal não docente e famílias);

Promoção de encontros interpares e ou intervenientes externos

para partilha de experiências, boas práticas, percursos de vida,

modelos de comportamento, etc.;

Articulação mais eficaz entre os Centros de Atividades de Tem-

pos Livres das escolas, os encarregados de educação e as

Associações de Pais e Encarregados de Educação.

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PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 13

Vetor Linhas de Orientação Estratégica

3. Promover a melhoria

do desempenho

organizacional do

agrupamento.

Gestão transparente e equilibrada dos recursos;

Simplificação e uniformização dos sistemas de monitorização de

processos e resultados escolares;

Otimização das informações resultantes do projeto Escxel, da

avaliação interna, do Observatório de Ensino Aprendizagem e

de outos relatórios na autorregulação do AEPA;

Elaboração e aplicação de um Plano de Ações de Melhoria glo-

bal, articulado e integrado com o PPA;

Monitorização e avaliação das medidas de promoção do suces-

so educativo adotadas;

Valorização do trabalho colaborativo e da reflexão sobre as prá-

ticas, em particular na implementação e rentabilização dos tem-

pos de Trabalho de Equipa Disciplinar em todos os níveis de

educação e ensino;

Implementação de ações conjuntas para articulação dos con-

teúdos, procedimentos e atividades entre diferentes disciplinas e

ciclos de ensino, visando a melhoria dos resultados escolares;

Continuação da valorização da participação dos docentes no

âmbito dos processos de tomada de decisão relativos ao agru-

pamento e da elaboração dos documentos estruturantes;

Elaboração de um plano de comunicação interna eficaz (que

inclua formação), utilizando como suportes privilegiados a plata-

forma Office 365, o programa Inovar e o correio eletrónico insti-

tucional; Utilização sistemática e oportuna da página eletrónica do agru-

pamento como instrumento privilegiado de promoção e divulga-

ção de atividades e eventos e instituição de uma rotina de con-

sulta da mesma nas reuniões TED;

Organização e divulgação atempada de cronogramas periódicos

globais das atividades das várias escolas do agrupamento;

Continuidade/ alargamento das parcerias existentes;

Capacitação dos recursos humanos do AEPA, em articulação

com o Centro de Formação de Escolas do concelho de Oeiras

ou outras entidades, por iniciativa das estruturas do próprio

AEPA;

Apetrechamento/ renovação das infraestruturas e equipamentos

informáticos, desencadeando mecanismos junto da tutela e de

entidades da comunidade neste âmbito.

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6.3. Objetivos, Indicadores e Metas

Os objetivos do Projeto Educativo do AEPA para o próximo triénio estão articulados

entre si e são enquadrados pelos vetores estratégicos acima propostos. A fim de ser possí-

vel a monitorização e avaliação do seu cumprimento, foram definidos indicadores e metas,

apresentando-se este conjunto, para comodidade de leitura, num quadro síntese no anexo I.

7. Avaliação do Projeto Educativo de Agrupamento

Tendo em conta as metas estabelecidas neste Projeto Educativo de Agrupamento, arti-

culadas com a programação ao nível do Plano Anual de Atividades, será possível monitori-

zar anualmente a tendência do seu grau de consecução e elaborar as estratégias de corre-

ção adequadas, sempre que os desvios assinalados sejam significativos e indiciadores de

uma elevada probabilidade do não cumprimento do previsto. Os intervenientes serão os

membros do Conselho Pedagógico, que efetuarão o levantamento e tratamento de dados

que permitirão acompanhar e avaliar a execução do programado. Os resultados serão apre-

sentados em relatórios anuais, a apresentar ao Conselho Geral.

Anexo I – Quadros de Síntese do Plano Estratégico

O desenvolvimento do PEA 2016-19 é apresentado de um modo estruturado nos qua-

dros seguintes, facilitando a sua leitura e operacionalização.

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PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 15

AEPA - Missão, Visão, Valores e Vetores Estratégicos

Missão

Promover aprendizagens de qualidade, no respeito pela inclusão e diversidade de escolhas;

Contribuir para a formação de cidadãos responsáveis, autónomos, solidários e interventivos, capazes de

responder aos desafios colocados pela sociedade do conhecimento.

Visão Ser um agrupamento de referência no concelho, promotor de percursos de sucesso que contribuam para uma integração

social plena.

Valores

Responsabilidade – inerente à capacidade de fazer esco-

lhas sustentadas e de gerir tarefas, bem como de assumir os

compromissos necessários, corresponsabilizando-se pela

concretização da missão da comunidade.

Confiança – construída pelo conhecimento mútuo dos ato-

res nas suas várias dimensões e pela capacidade de aceitar

os outros, promovendo um ambiente interno de qualidade.

Solidariedade – inerente ao trabalho em equipa e em rede,

partilhando conhecimentos e estratégias, apoiando-se

mutuamente e otimizando recursos.

Empenho – representa o esforço, a motivação e as diligên-

cias inerentes a toda e qualquer ação ou aprendizagem que

levem à consecução de um objetivo.

Disciplina – traduz-se, por um lado, no estabelecimento e

promoção efetiva de normas de funcionamento e conduta no

seio da instituição, a cumprir por todos os elementos da

comunidade educativa e, por outro, na promoção da compe-

tência e do rigor nas práticas desses mesmos elementos.

Criatividade – traduz-se na capacidade de procurar, identi-

ficar e aplicar novas soluções em termos organizativos,

estratégicos e metodológicos que permitam responder aos

desafios emergentes.

Vetores Estratégicos

1. Promover o sucesso educativo nos diferentes percursos de formação oferecidos pelo agrupamento.

2. Fomentar um clima propício à interiorização e exercício de valores de cidadania e ao enriquecimento pessoal,

cultural e social.

3. Promover a melhoria do desempenho organizacional do agrupamento.

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 16

Plano Estratégico

Vetor 1 Objetivo/Indicador

2015/16 Metas p/ 2018/19

Tolerância

Promover o

sucesso educa-

tivo nos diferen-

tes percursos de

formação ofere-

cidos pelo agru-

pamento.

Objetivo 1.1. Melhorar as taxas de sucesso globais.

Indicador 1.1.1: Taxas de transição e aprovação. (ver Quadro I do Anexo II)

Indicador 1.1.2: Taxa de conclusão do 12.º ano. (ver Quadro I do Anexo II)

Objetivo 1.2. Melhorar as taxas de sucesso em disciplinas / cursos específicos.

Indicador 1.2.1: Taxa de sucesso nas disciplinas de:

Matemática (3.º ciclo)

Físico-Química (3.º ciclo)

Filosofia

História A

Matemática A

Biologia e Geologia

Física e Química A

Geometria Descritiva A

(ver Quadro II do Anexo II)

Objetivo 1.3. Melhorar a qualidade das aprendizagens.

Indicador 1.3.1: Taxas de transição e aprovação de alunos sem classificações negati-vas.

(ver Quadro III do Anexo II)

Indicador 1.3.2: Taxa de alunos que transitam com classificação negativa a Português ou Matemática no ensino básico tendo por referência o total de alunos inscritos.

(ver Quadro IV do Anexo II)

Indicador 1.3.3: Taxa de alunos integrados no Quadro de Excelência em relação ao total.

11% 7.5% ±2%

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 17

Plano Estratégico (cont.)

Vetor 1 Objetivo/Indicador

2015/16 Metas p/ 2018/19

Tolerância

Promover o

sucesso educa-

tivo nos diferen-

tes percursos de

formação ofere-

cidos pelo agru-

pamento.

(cont.)

Objetivo 1.4. Melhorar os resultados de provas finais e exames nacionais.

Indicador 1.4.1: Quociente entre a média dos alunos internos do agrupamento nas clas-sificações das provas finais e dos exames nacionais e a média nacional correspondente nas disciplinas do 3.º ciclo e do ensino secundário: mínimo de 12 alunos.

(ver Quadro V do Anexo II)

Objetivo 1.5. Diminuir as taxas de abandono / desistência.

Indicador 1.5.1: Taxas de abandono/desistência. (ver Quadro VI do Anexo II)

Indicador 1.5.2: Taxas de acompanhamento e orientação dos alunos do 1.º ano do ciclo de estudos de nível secundário sinalizados como mal enquadrados no percurso formativo que frequentam.

na 90% ±5%

Objetivo 1.6. Otimizar os processos de apoio aos alunos.

Indicador 1.6.1: Taxa de alunos com planos de acompanhamento pedagógico individual que cumpriram as medidas e transitaram.

(ver Quadro VII do Anexo II)

Objetivo 1.7. Garantir as metas previstas no plano estratégico do Centro Qualifica (avaliadas tendo por referência o ano civil).

Indicador 1.7.1: Número de inscritos efetuados pelo Centro Qualifica. 520 500/ano ±30

Indicador 1.7.2: Número de encaminhamentos efetuados pelo Centro Qualifica. 410 450/ano ±25

Indicador 1.7.3: Número de certificações parciais ou totais realizadas pelo Centro Quali-fica com base em processos de RVCC.

95 108/ano ±15

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 18

Plano Estratégico (cont.)

Vetor 2 Objetivo/Indicador

2015/16 Metas p/ 2018/19

Tolerância

Fomentar um

clima propício à

interiorização e

exercício de

valores de cida-

dania e ao enri-

quecimento

pessoal, cultural

e social.

Objetivo 2.1: Melhorar a gestão da disciplina.

Indicador 2.1.1: Taxa de reincidência em procedimentos corretivos. na 25% ±5%

Indicador 2.1.2: Taxa de reincidência em procedimentos sancionatórios. 22% 20% ±5%

Objetivo 2.2: Melhorar a pontualidade.

Indicador 2.2.1: Número de faltas de pontualidade registadas no programa Inovar. na 4000 ±300

Objetivo 2.3: Valorizar os comportamentos meritórios dos alunos.

Indicador 2.3.1: Taxa de alunos integrados no Quadro de Valor. 3% 3% ±2%

Indicador 2.3.2: Taxa de alunos distinguidos com Suplemento de Diploma. 2% 4% ±2%

Objetivo 2.4: Promover a adesão dos alunos a projetos / concursos.

Indicador 2.4.1: Taxa de participação dos alunos em projetos / concursos a nível interno e ou externo tendo como referência o seu público-alvo.

na 20% ±5%

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 19

Plano Estratégico (cont.) Vetor 2

(continuação) Objetivo/Indicador

2015/16

Metas p/ 2018/19

Tolerância

Fomentar um

clima propício à

interiorização e

exercício de

valores de cida-

dania e ao enri-

quecimento

pessoal, cultural

e social.

(cont.)

Objetivo 2.5: Dinamizar atividades de complemento / enriquecimento curri-

cular diversificadas de cariz artístico, cultural, desportivo ou

ambiental.

Indicador 2.5.1: Taxa de execução das atividades inscritas no PAA que mencionam este objetivo.

na 95% ±5%

Objetivo 2.6: Desenvolver nos alunos comportamentos de respeito pela

manutenção da higiene e limpeza dos espaços escolares.

Indicador 2.6.1: Número de ações promovidas por ano letivo em cada escola do agru-pamento, sendo a referência uma ação por período.

na 15 ±3

Objetivo 2.7: Fomentar a participação dos Encarregados de Educação na

vida escolar dos seus educandos.

Indicador 2.7.1: Taxa de participação dos encarregados de educação nas reuniões con-vocadas pelos diretores de turma (ou equiparado).

57% 55% ±5%

Indicador 2.7.2: Taxa de participação dos encarregados de educação nas atividades promovidas pelo agrupamento para as quais são convidados.

na 30% ±10%

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 20

Plano Estratégico (cont.)

Vetor 3 Objetivo/Indicador

2015/16 Metas p/ 2018/19

Tolerância

Promover a

melhoria do

desempenho

organizacional

do agrupamen-

to.

Objetivo 3.1: Melhorar a eficácia da comunicação interna.

Indicador 3.1.1: Grau de satisfação (aplicação de inquéritos). na 70% ±10%

Objetivo 3.2: Avaliar a eficácia dos recursos afetos a medidas de promoção

do sucesso escolar.

Indicador 3.2.1: Taxa de alunos que beneficiaram de tutoria e terminaram o ano letivo com sucesso.

na 85% ±5%

Indicador 3.2.2: Taxa de alunos que cumpriram o plano de Sala de Estudo numa discipli-na e obtiveram classificação positiva no final do 3.º período nessa disci-plina.

69% 75% ±5%

Indicador 3.2.3: Taxas de sucesso nas disciplinas que beneficiem de par pedagógico ou de outra forma de coadjuvância.

na 75% ±5%

Objetivo 3.3: Executar o Plano de Ações de Melhoria (PAM) no âmbito da

avaliação interna e ou externa do agrupamento.

Indicador 3.3.1: Taxa de execução do Plano de Ações de Melhoria do agrupamento. 90% 90% ±5%

Indicador 3.3.2: Taxa média de execução dos Planos de Melhoria das Bibliotecas Escola-res.

75% 90% ±5%

Objetivo 3.4: Valorizar os recursos humanos do agrupamento.

Indicador 3.4.1: Taxa de execução do Plano de Formação e Atualização (PFA), em articu-lação com o Centro de Formação de Escolas do Concelho de Oeiras (CFECO) ou outras estruturas.

100% 80% ±5%

Indicador 3.4.2: Número de ações internas de sensibilização e ou desenvolvimento pes-soal e profissional a desenvolver anualmente.

10 6 ±2

Objetivo 3.5: Reforçar as iniciativas junto da tutela ou de outras entidades

parceiras para apoio ao agrupamento no apetrechamento

informático ou de outros recursos.

Indicador 3.5.1: Número de respostas favoráveis face ao número de iniciativas. na 5% ±2%

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 21

Anexo II – Quadros de definição de metas a atingir – Objetivo 1.1 a 1.6

Quadro I Taxas de Transição e Aprovação e Taxas de Conclusão do 12.º ano

Tipologia de Estudos 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico

1.º Ciclo 98% 98% ±2%

2.º Ciclo 98% 98% ±2%

3.º Ciclo 89% 95% ±3%

Ensino Secundário - Cursos Científico-humanísticos

10º ano 77% 85% ±5%

11º ano 83% 90% ±5%

12º ano 55% 70% ±5%

Cursos Profissionais

1º ano 78% 85% ±5%

2º ano 89% 95% ±5%

3º ano 74% 85% ±5%

Cursos de Educação e Formação de Adultos

Nível Básico Certificação parcial 39% 25% ±5%

Certificação total 40% 50% ±5%

Nível Secundário Certificação parcial 22% 15% ±5%

Certificação total 57% 65% ±5%

Quadro II Melhorar as taxas de sucesso em disciplinas / cursos específicos

Disciplina 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico - 3.º Ciclo

Matemática 66% 75% ±3%

Físico-Química 80% 90% ±3%

Ensino Secundário

Filosofia 78% 85% ±3%

Matemática A 67% 76% ±3%

História A 78% 85% ±3%

Física e Química A 64% 75% ±3%

Biologia e Geologia 71% 80% ±3%

Geometria Descritiva A 70% 80% ±3%

Quadro III Taxas de transição e aprovação de alunos sem classificações negativas.

Tipologia de Estudos 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico - 1.º Ciclo

1.º ano 85% 90% ±4%

2.º ano 78% 85% ±4%

3.º ano 94% 95% ±4%

4.º ano 93% 95% ±4%

Ensino Básico - 2.º Ciclo

5.º ano 75% 80% ±4%

6.º ano 69% 80% ±4%

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 22

Quadro III Taxas de transição e aprovação de alunos sem classificações negativas. (cont.)

Tipologia de Estudos 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico - 3.º Ciclo

7.º ano 56% 65% ±4%

8.º ano 44% 60% ±4%

9.º ano 42% 55% ±4%

Ensino Secundário - Cursos Científico-humanísticos

10º ano 41% 60% ±4%

11º ano 58% 70% ±4%

Quadro IV Taxa de alunos que transitam ou aprovam com negativa a Português ou Matemá-tica no ensino básico, tendo por referência o total de alunos inscritos.

Ensino Básico 15/16 18/19 Tolerância

1.º Ciclo 13% 7% ±3%

2.º Ciclo 16% 10% ±3%

3.º Ciclo 30% 20% ±3%

Quadro V Quociente entre a média do agrupamento nas classificações das provas finais e

dos exames nacionais e a média nacional correspondente nas disciplinas do 3.º

ciclo e do ensino secundário (Cursos Científico-humanísticos).

(considerando apenas os alunos internos e um mínimo 12 alunos)

Ensino Básico - 3.º Ciclo

Disciplina 15/16 18/19 Tolerância

Português 0.99 1.05 ±0.04

Matemática 0.80 1.00 ±0.04

Ensino Secundário

Disciplina 15/16 18/19 Tolerância

Formação Geral

Português 0.81 1.05 ±0.04

Filosofia 1.13 1.10 ±0.04

Formação específica

Matemática A 0.87 1.00 ±0.04

História A 1.13 1.10 ±0.04

Desenho A 1.12 1.10 ±0.04

Física e Química A 0.98 1.05 ±0.04

Biologia e Geologia 0.99 1.05 ±0.04

Geometria Descritiva A 0.60 1.00 ±0.04

Matemática Aplicada às Ciências Sociais 1.03 1.10 ±0.04

Geografia A 1.01 1.05 ±0.04

Economia A 0.73 1.00 ±0.04

História e Cultura das Artes 1.37 1.10 ±0.04

Espanhol Iniciação 0.93 1.05 ±0.04

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aePA - Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos

PEA – Projeto Educativo de Agrupamento - 2016-2019 23

Quadro VI Taxa de abandono / desistência. (considerando apenas os alunos que deixam o sistema de ensino)

Tipologia de Estudos 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico

1.º Ciclo 0.2% 0% +0,5%

2.º Ciclo 0.3% 0% ±0.5%

3.º Ciclo 1.5% 1% ±1%

Ensino Secundário - Cursos Científico-humanísticos 5.4% 3% ±2%

Cursos Profissionais 7.9% 5% ±2%

Cursos de Educação e Formação de Adultos

Nível Básico 21% 25% ±5%

Nível Secundário 21% 20% ±5%

Quadro VII Taxa de alunos com planos de acompanhamento pedagógico individual que cum-priram as medidas e transitaram.

Tipologia de Estudos 15/16 18/19 Tolerância

Ensino Básico - 1.º Ciclo 91% 95% +3%

Ensino Básico -2.º Ciclo 97% 99% ±3%

Ensino Básico -3.º Ciclo 84% 86% ±3%

Ensino Secundário - Cursos Científico-humanísticos 52% 70% ±3%

Cursos Profissionais 72% 80% ±3%

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Anexo III - Contributos para o Projeto Educativo do Agrupamento

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO – Análise SWOT

AN

ÁLI

SE E

XTE

RN

A

OPORTUNIDADES (aproveite-as) AMEAÇAS (evite-as)

Localização central e privilegiada do agrupamento

Proximidade física entre os diversos estabelecimentos de ensino

Heterogeneidade da população escolar, ao nível sociocultural

Partilha social entre diferentes grupos etários

Oportunidade para articulação vertical

Escola pequena (AO)

Estrutura da escola sede/ boas instalações interiores e exteriores

Bons espaços desportivos (ESLFB)

Metas de ensino desadequadas (2.º ciclo)

Mudanças curriculares frequentes e currículos muito extensos

Falta de recursos humanos: número insuficiente de assistentes ope-

racionais e/ou de assistentes operacionais com formação especiali-

zada

Existência de um único psicólogo para todo o agrupamento

Número mínimo de alunos elevado para abrir turmas de cursos pro-

fissionais

Fraca participação dos encarregados de educação na vida escolar dos

educandos

Pouca valorização da escola enquanto local de aprendizagem

Inexistência de um local central e apropriado de encontro de docen-

tes para favorecer a partilha e criação de laços (ESLFB)

Edifícios/ setores com problemas de manutenção (ESLFB e EBJB)

Sistema de climatização (ESLFB)

Qualidade da comida no refeitório

Elevado número de alunos por turma e por professor

Inexistência da disciplina de oferta complementar de Cidadania e

Assembleia de Turma (CAT) no ensino secundário

Inexistência de uma equipa multidisciplinar de apoio ao aluno e à

família (EBJB

Falta de um espaço coberto exterior maior (AO)

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AN

ÁLI

SE IN

TER

NA

PONTOS FORTES (valorize-os) PONTOS FRACOS (proteja-se)

Boa relação entre os vários elementos da comunidade educativa

Tendência para o aumento da autonomia do 2.º ciclo

Melhoria do ambiente nos pátios (EBJB)

Equipamento informático (EBJB)

Caráter inclusivo da escola (acompanhamento aos alunos com NEE)

Coadjuvação na sala de aula (EBJB)

Oferta de Desporto Escolar

Oferta educativa diversificada e de projetos/atividades

Papel central da Biblioteca Escolar na promoção do gosto pela leitura

(ESLFB, AO e EBJB) e na diversificação de atividades e estratégias

(ESLFB)

Recursos humanos (docentes e não-docentes) (ESLFB, EBJB e AO)

Centro para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP)

SPO (Serviço de Psicologia e Orientação)

Abertura para a participação na elaboração dos documentos orientado-

res do AEPA

Horário dos alunos

Boa comunicação escola /EE (EBJB e AO)

Ambiente de confiança e solidariedade fomentado pela direção

Conselho Pedagógico mobilizador das estruturas de orientação educa-

tiva para a promoção do sucesso escolar

Estabelecimento de parcerias com a comunidade local

Gestão adequada dos recursos humanos

Bom nível de satisfação manifestado pelos alunos e EE

Atenção e disponibilidade constante para encontrar as soluções possí-

veis para o melhor acompanhamento de todos os alunos

Monitorização dos resultados e processos

O papel do diretor de turma

Encorajamento do trabalho em equipa

Indisciplina em sala de aula/não cumprimento de regras

Falta de pontualidade dos alunos

Práticas pedagógicas pouco diversificadas e pouco estimuladoras da

autonomia

Insuficiente articulação e partilha de estratégias de ensino/materiais

entre docentes

Articulação vertical e horizontal de currículos/ atividades

Ausência de uniformização de procedimentos/ critérios de atuação

nos Conselhos de Turma e pouca rentabilização dos Planos de Ati-

vidades das Turmas

Baixas taxas de sucesso escolar em disciplinas/cursos específicos na

avaliação interna e externa

Regime de substituições/permutas nas visitas de estudo, o que limita

a sua realização

Número elevado de turmas na ESLFB (ocupação excessiva do espa-

ço escolar ex: bufete) – escola superlotada com intervalos incompa-

tíveis com o fluxo de utentes no bar e refeitório

Distribuição de serviço docente – sobrecarga de níveis lecionados

por cada docente (EBJB)

Testes comuns em horários pré-definidos e não concertado (EBJB)

Pouco envolvimento de docentes e discentes nas atividades propos-

tas/ projetos

Taxa de abandono no 1.° ano nos cursos profissionais

Diluição do papel da escola enquanto local de aprendizagem

Pouca rentabilização dos mecanismos de apoio à aprendizagem dos

alunos (salas de estudo)

Dados da aplicação do Observatório de Ensino Aprendizagem sobre

avaliação das aprendizagens

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AN

ÁLI

SE IN

TER

NA

PONTOS FORTES (valorize-os) PONTOS FRACOS (proteja-se)

Funcionamento global das escolas (ESLFB e AO)

Implementação do sistema de senhas no bar (ESLFB)

Atendimento no bar e papelaria (ESLFB e EBJB)

Laboratórios (ESLFB

Abertura para a criação de clubes/ projetos

Ludoteca (EBJB)

Centro de Atividades de Tempos Livres (AO)

Excesso de burocracia (duplicação de tarefas e documentos)

Reduzida comunicação e articulação entre os diferentes elementos

da comunidade educativa (a nível interno); comunicação escola/ EE;

pouca informação emanada da Direção para discentes, docentes e

não-docentes com pendor marcadamente pedagógico

Equipamentos informáticos (obsoletos e insuficientes) e instabilida-

de da rede de Internet (ESLFB e AO)

Falta de equipamento em algumas áreas/cursos (salas de Ciências da

EBJB e para alguns cursos profissionais da ESLFB)

Proteção inadequada nas janelas de sala de aula, o que impede a boa

visibilidade do quadro (EBJB)

Recipientes para o lixo e micro ondas insuficientes

Formação do pessoal docente

Manutenção e higiene dos espaços escolares

Organização dos horários (distribuição das disciplinas teóricas)

Auscultação periódica do grau de satisfação dos elementos da

comunidade

Gestão de recursos e espaços no primeiro ciclo

Segurança e vigilância na ESLFB, EBJB e AO

Excesso de TPC e oferta pouco diversificada nas AEC (AO)

Funcionamento e horário de alguns serviços/ espaços (NIA, portaria,

biblioteca e bar da EBJB, etc…)

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Anexos

– PCA – Projeto Curricular de Agrupamento

– PPA – Plano Plurianual de Atividades

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O Conselho Pedagógico:

- João Nunes

- Maria João Nunes

- Cristina Diogo

- Ana Cristina Freire

- Palmira Gomes

- Laura Augusto

- Paula Lourenço

- Rosário Mendes

- Fernanda Pinto

- Maria José Estevinha

- Olinda Santos

- Isabel Silva

- Manuela Esteves

- Filomena Santos

- Lúcia Pacheco

- Carmen Borges

- Margarida Pinto Eliseu

- Cristina Calhau

O Conselho Geral:

Docentes - Antónia Carreiras

- Berta Lino

- Fernando Albuquerque

- Mª Amélia Luís

- Paulo Isidro

- Teresa Vera Cruz

- Joana Sampaio

Pessoal Não Docente - Ana Maria Correia

- Helena Madureira

Alunos - Guilherme Sousa

- Rita Simões

Pais e Encarregados de Educação - Elizabeth Rodrigues

- Maria Manuel Carvalho

- Sofia Moura

- Carla Agostinho

Representantes da Autarquia - Rita Rocha

- Rita Rodrigues

Representantes da Comunidade - João Paulo Oliveira

- José Neto Rebelo

Diretor - João Carlos Nunes

novembro de 2016