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Análise da situação económica do país Luís Menezes - Vice-Presidente GPPSD - Novembro 2011

Orçamento Estado 2012 - Luís Menezes

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Apresentação do Orçamento de Estado - 2012 feita pelo Deputado Luís Menezes

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Análise da situação económica do país

Luís Menezes - Vice-Presidente GPPSD - Novembro 2011

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1960 - 1969 1970 - 1979 1980 - 1989 1990 - 1999 2000 - 2009

Média do Crescimento do PIB por década Fonte: AMECO Gross domestic product at 2000 market prices (OVGD)

• um dos principais problemas da economia nacional - a dívida Externa Bruta - medida em % do PIB ronda em 2010 os 230%;

• a dívida Externa Bruta cresceu 45% entre 2005 (273 mil milhões €) e 2010 (396 mil milhões €) - facto que compara com um crescimento do PIB real, no mesmo período, de apenas 2,7%;

• A título comparativo: a Grécia tem uma situação menos negativa. Com um PIB em 2010 em torno dos 224,5 mil milhões € e uma Dívida Externa Bruta a 31 de Dezembro de 2010 de 410,3 mil milhões €, apresenta assim um rácio de 183% do seu PIB;

• Se assumirmos a população portuguesa como 10.650.000 temos que a dívida externa bruta ronda os 37.229€ por habitante;

• A média do crescimento do PIB por década mostra a disparidade de resultados obtidos, em particular na década 2000-2010;

• A posição de investimento internacional mede essencialmente a nossa Dívida Externa Líquida, isto é, em linguagem corrente, os nossos activos sobre o exterior deduzidos dos passivos ao exterior;

• O Gráfico mostra como de 2005 em diante a nossa dívida externa líquida cresce com uma tendência superior ao que já vinha a revelar em anos anteriores;

• A escala à esquerda do gráfico indica que o crescimento da Posição de Investimento Internacional, isto é, da dívida externa líquida, de 1999 para cá foi na ordem dos 500%;

• A dívida externa líquida ronda actualmente 17.422 euros por habitante !!!

• A título de comparação, quando o Eng. José Sócrates chegou ao governo rondava os 9.760 euros por habitante (Dezembro de 2005);

• E quando o Prof. Cavaco Silva deixou o Governo era aproximadamente 903 euros por habitante (dados de Março de 1996, os mais antigos existentes nesta série do BdP).

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Défice Público 2000-2010

Eurostat General government deficit (-) and surplus (+) % of GDP

Portugal Média da Zona Euro (17)

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Dívida Pública Portuguesa - 1974-2010 (em % do PIB a preços de mercado)

Fonte: 1974 - 2006 - AMECO - General government consolidated gross debt :- Excessive deficit procedure (based on ESA 1995) 2007 - 2010 - INE - Procedimento dos Défices Excessivos: revisão da 1ª notificação de 2011

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

European Union (27)

Euro area (17)

Germany

Greece

Portugal

Taxa de Desemprego Fonte: AMECO

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Act

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Nota: Gráfico que coloca todos os países com um ponto de partida comum expurgando o efeito dos diferentes valores de partida contribuindo para melhor compreender o “movimento” dos anos seguinte. O índice de base 100 para o ano de 2005 permite observar reduções na taxa de desemprego na casa dos 20% na média dos 27 (de 8,9% para 7%) que contrasta com a não redução em Portugal – sempre em torno dos 7,7% da população activa (2005-2008)

• "São 150 mil empregos que perdemos em três anos e que vamos recuperar em quatro."

José Sócrates - 10 de Janeiro de 2005

• 7,1% de desemprego são a "marca de uma governação falhada" e de uma "economia mal conduzida”

José Sócrates - campanha eleitoral de 2005

• Sócrates NUNCA conseguiu reduzir a taxa de desemprego de 7,7% que herdou em 2005.

• Em 2005, a média dos 27 da UE e dos 17 do Euro iniciava um caminho de 3 anos de descida das taxas de desemprego (da casa dos 9% para os 7% e 7,5%);

• Tanto a Alemanha (maior economia da UE) como a Grécia (uma das economias mais débeis da zona euro) baixam as suas taxas de desemprego entre 2005 – 2008;

• O nosso Governo o melhor que consegue fazer entre 2005-2008 é manter os 7,7% (com uma passagem em 2007 pelos 8,1%);

• É facto que a crise faz subir a taxa de desemprego de 2008 para 2009 e a nossa subida é semelhante aos pares;

• O argumento utilizado para justificar a promessa dos 150 mil empregos ignora que não basta só criar empregos, é preciso não deixar que outros tantos desapareçam (conceito de emprego líquido).

*Exclui o impacto do desvio nos juros em 2011 que está reflectido no acréscimo de juros em 2012

Fonte: Ministério das Finanças

Esforço de ajustamento exigido pelo cumprimento do limite do programa em 2012

(Em percentagem do PIB)

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011

Fonte: “Orçamento do Estado para 2012: Portugal na Hora da Verdade” – Dr. Miguel Frasquilho, Novembro 2011