O Manuscrito do Purgatório

5/14/2018 O Manuscrito do Purgatrio

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MONS. ASCANro BRANDAO

0 - / l U a l l h u j ) c t i t o do(fJuIIJf jat6t io

ED I< ;O ES PAUL lNA S


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o M a n u s c r i t o d o Purqamr inImpressionante e proveitosa revelaceo deuma Alma, do Purgat6rio

Traduzida do francespor

MONS. ASCANIO BRANDAO

EDIQOES PAULINAsRIO DE JANEIRO - S. PAULO - PORTO ALEGRE

PELOTAS - CURITIBA - RECIFE - BELb HORIZONTECAXIAS DO SUL


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IMPRIMA-SEt Paulo, Bispo Auxiliar

sao Paulo, 24 de Setembro de 1953

Pela Pia Sociedade de Sao Paulo,pode-se imprimir

Sao Paulo, 19 de Fevereiro de 1953Pe. Celeste Lenta S. S. P.


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Jndice

LEITORES CARlSSIMOSAS GRANDES APARI


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LEITORES CARf S S IM OS

Chegou-me as maos urn opu~culo: Le Manuscrit du Pur-gatorie . Confesso, recebl-o a prindpio com ceria descon-fian


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meses, a teologia do purgat6rio em algumas dezenas debons te610gos e excelentes ~utores.

Pois, vos posso assegurar, leitores cerlssimos, tive destasrevelecoes uma profunda e edificante irnpressao, Nem umponto sequer em desacordo com a doutrina e as opinidesdos Santos Doutores e dos +eolcqos mais seguros! Nem umanota suspeita de iluminismo ou quietismo, ou qualquer outreescolho na espiritualidade. Nem de longe se poderia suspei-tar aqui uma fraude, sugestao ou al90 que revelasse umdesiquiHbrio de esplrito.

E demais, que doutrina edmirevell S6 esta doutrinasegura, equilibrada, tao cheia de uncsao, e de acordo como que de melhor se aprende nos tratados de espiritualidadee na vida dos Santos, s6 esta doutrina basta para tornar 0Manuscrito do Purgat6rio uma obra digna de ser lidae meditada por todos, independente mesmo de qualquere+o de fe na revelacsa0 particular.Leiam e meditem todos es+as pagmas belas e impres-sionantes. Con+em elas a mais segura e bela doutrina, e es-tao destinadas a f~zer muito bem.

Mons. Ascenio Brandao

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AS APARI


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nao .tem a pruden cia de estudar e esperar a oplmao depessoas criteriosas. teoloqos ou autoridades eclesiesfices esuperiores. que possam discernir com sequrence a verdadede tais epericoes. ~ uma leviandade. Assim diz a Escritura:qui cito credit, levis est corde (I). quem facilmente em tudoere, e [evlano de cora~ao, e urn espfrito I.eviano. Todavia.rejeitar sistemMicamente e obstinadamente +ode apari~ao.todos os Fetes sobrenaturais. mesmo que ten ham. os sinai,.de vecdadeiros, e provE! de muito ceticismo. e de orqulho,'I pode levar a infidelidade a gr


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ferno ou 0 purgat6rio. Nao pode, sem milagre, entrar em'cornuniceceo com os homens. t:ste mileqre das ap


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Diz Bento XIV que podem os fieis acreditar e podemser publicadas as revelecoes particulares para. edificac;:aodos [ieis, contanto que sejam aprovadas pela autoridadeeclesiesrice. 0 Pepe Urbano VIII manda que ao serem pu-blicadas, declare 0 autor em nada querer se adiantar aosjuizos da Igreja, e que tais fatos merecern apenas uma fehumana e nao importam em definic;:ao da Santa MadreIgreja.

Eis as cautelas com que a Igreja cerca as aparic;:oes.H. +ernbern regras seguras para discernimento .dasrevelecoes segundo os bons autores de espiritualidade e os

melhores +eoloqos. Umas se referem as pessoas que recebemas revelecoes, e outras a materia das revelecoes e aos ejeitcsdas mesmas. Quanto as pessoas e mister indagar 'des dotesnaturais. E um temperamento equilibrado? nao se +re+e deuma psico neurose ou de histerismo? Nestes casos, quantasalucinecoes perigosas. e di+lceis de serem discernidas logode corneco l Quanto ao estado mental, e pessoa discrete,de [ufzo re+o, ou de imaginfllc;:aO exel+ede e de sensibilidadeexcessiva? E instruide ou ignorante? Onde aprendeu 'b quesabe? Nao estaria com 0 espirito debilitado por jejuns oupar alguma enfermidade? Quanto ao moral, e mister saberse se trata de pessoa sin cera ou acostumada a ex&gerar ea mentir. E um temperamento celrno, ou apaixonado e semequilibrio? A resposta a es+e pergunta nao dara, certamen-+e, uma soluceo para a prova da exis+encie ou nao de umarevelaceo verdadeira, mas ejudere muito a julgar do valordo +es+ernunho dos videntes.

Quanto a materia das epericoes e mister muita e+en-c;:ao para julga-Ias. Segundo a dou+rine unenirne dos Dou-


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tares, nenhuma revelac;ao pode contradizer 0 dogma e 0 quefoi ensinado pelo Evangelho. Diz Sao Paulo: ainda que urnAnjo do CEW vos pregue urn evangelho diferente do queanunciemos, seja ana+eme. ( 3 ) Deus nao se contradiz. NasFelses eparicoes ha mentiras, erros teol6gicos graves, con+ra-dic;oes, e muires vezes coisas contra rips as leis da moral eda decencie. \Muitas pessoas de imaqineceo muito viva tornern seuspr6prios pensamentos por visoes e locucoes interiores. DiziaSanta Teresa: acontece com certas pessoas de tao fracairneqineceo que se embebe de tal maneira na imaginac;ao,que tudo 0 que pensam clara mente Ihes parece que es+Sovendo . (4)

Aparieoes da s alrnas do purgatorloDepois de termos mostrado a verdadeira doutrina da

lqre]e sabre as revelacoes ou epericoes. tratemos des aparic;oes das santas almas. Podem elas aparecer aos homens?Sim, raramente e par perrnissso de Deus. E uma grac;a paraquem recebeu a aparic;ao e uma grac;a para a pobre alma,sobretudo quando Deus permite que ela obtenha socorrospara sejivrer das chamas expiadaras. Deus 0 permite paraexcitar a nossa fe na imortalidade da alma e para que corn-preendamos melhor a sor+e' das pobres a.lmas e procuremassufraga-Ias com mais zelo e caridade. Como distinguir as

(3) Galatas - I. 8.(4) Castillo - Morados sextas -. Cap. IX. 9.

II


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verdedeires das Felses epericoes de almas do purgat6rio?Ja demos as principais regras deste discernirnen+o segun-do a dou+rine da Igreja e a +eoloqia. Acrescentemos maisalgl!lmas. No seculo XVII 0 sebio Cardeel .Bona criticou 5e-veramente a facilidade e leviandade com que acreditavammui+os em revelecoes sobrenaturais e deu algumas regrasque podem nos- esclarecer muito ne materia. Vamos co-menta-las:

19 - T8da apar'


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epericoes verdadeiras logo de prinCIpia perturbam e essus-tam, mas depois lencam a alma numa dace paz, aumenta ahumildade, excite 0 amor de Deus e do pr6ximo e produ-zem urn qrende desejo de perfeiC;ao. Quando elquern co-mece a 56 qebar das aparic;oes, rnostrer-se digno delas,perturbar-se em veo e encher-se de presunceo, irritar quan-do os superiores nao fazem caso das sues visoes e desobe-decerem, eis um sinal bem certo de enqeno.

6Q - ~ mister que as aparic;oes sejam expostas singe-lamente a um bom diretor, sem exageros nern reficencias.nem dirninuiC;ao da verdade. E depois ficar pelo que lIedecidir e obedece-lo cegamente!

Com estas regras seguras dos bons reoloqos e autoresmisticos, nao hevera perigo de iluseo. Deus Nosso Senhor, 'na sua miseric6rdia tem permitido mui+es revelecoes dasalmas eo purgat6rio. Parece mesmo que sao mais numero-ses do que qualquer outra. Quanta luz s6bre 0 purgat6rionao nos deram por exemplo' as revelacoes de uma SantaCatarina de Genova! Nesta materia sejamos muito pruden-tes e cri+eriosos e nao nos afgstemos do pensamento da San-ta Igreja e das normas que acima VaG expostas.

'0 purgatorlo nas vlsoes d e u m a rnfsticac a n a d e n s e

&m 14 de Marc;o de 1910 faleceu na cidade de PointeClaire, no Canada , uma, mulher ex+reordinerie, santa mae defamilia, um modele de esposa e crista verdadeira, M a d a me

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Brault, Maria Luiza Richard. A publicecso da vida ex+reor-dinarie e maravilhosa desta grande mistica, ha bem pouco,causou sensecoes em +cdo mundo, tais os prodigios conta ..dos e provados des+e mulhsr que se pode enfileirar ao ladode Ana Taigi e das grandes misticas da lqre]e , Do+ede deuma grande simplicidade, espirito bem equilibrado e sen-sato, de uma piedade muita provada e sincera, hoje estSperfeitamente averiguado qUt? nao se +reteve de nenhumespirito mistificador nem de alguma falta visionerie, Teo-logos e prelados ilus+res examinaram os fatos, confessoresdoutos e esclarccidos depuzeram como testemunhas fide-dignas no exame dos Fe+os impressionantes da vida mara-vilhosa desta grande mistice de nosso socu!o. Madame Braulttinha contacto com as almas do purqe+orio e como 0 SantoCura d'Ars podia dar testemunho da sor+e das pobres almas._Dizia ela chorando, num dia de Finados: Os egolstas daterra se esquecem dos mortos. Como deve ser cruel paraas pobres almas do purgat6rio 0 abandono dos homens!Dieern queamam os pais e parentes defuntos! Que mentira!Nes que amamos a Deus devemos erner nossos amigos dopurgat6rio todos os dies de nossa vide, E u quizera ser ca-paz de sofrer sozinha tudo 0 que pa,decem as almas do pur-gat6rio para poder liber+a-lssl

Madame Brault teve muitas visoes das almas do purga-+orio. Elas Ihe pediern orecoes, Missas e sacrificios. As pes-SOO l S que ela via eram desconhecidas as vezes e fizeram in-queri+os riqorosos de datas, lugares e circuns+Sncies,chegando-se a conclusao da impossibilidade de qualquermistifica~ao. Eram impressionantes as revelacces des+e rnis-tica. Em 1905, uma religiosa acompanhada de outra foi14


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visitar Madame ,Brault. Nao quero visitar esta louca , dissea Mestra de novices . - 0, minha'lrma, nao diga assim!Madame e- tao equilibrada e santa, tao discreta e humilde!Afinal tiveram urne en+revis+e com ela. ~oi uma palestraernavel e singela. Depois de alguns ins+en+es Madame Braultchamou .a Irma e Ihe disse: Minh,a Irma, a senhora nao rezamais por seus parentes fal.ecidos?

e - Meus parentes morreram ha muito tempo e erammuito boris, devem estar no ceu.

- Sim, vosso pai e vossa mae, es+So no ceu, Um ir-mao, porern, morreu repentinamente em tal lugar e tal data,e urn sobrinho. E a senhora nunca mais rezou por &Ies. t:preciso dizer ao sobrinho que vai se ordenar, que diga logoalgumas misses por seu tio.

A Religiosa pesmou .diante do que ouvira. Era impossi-vel que Madame tivesse tido informa


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ele um Padre no purgat6rio. Estava revestido de ornamentossacerdotais e com um calice todo em fogo. As maos pa-reciam roides e epereciern ate os ossos. Ulceras por todoo corpo e tortures horriveis. A vista des+e tormento, Ma-dame Brault gemeu: 6 meu Bem Amado, meu Jesus, que-ro sofrer por esta alma; por que r;)ao me dais a grac;:a desofrer mai-s para elivie-!e? Depois vi Jesus se aproximar doPadre e derramar sabre aquelas chagas seu precioso Sangue.As chagas se cicefrizerern e as cadeias do pobre sacerdotecairam. Depois meu .Jesus me disse que libertaria aqueiaalma pelas rninhes orecoes. A face do padre ficQU limpadas ulceres, urne 'bela estola roxa Ihe adornava 0 pescoc;:oe os perernen+os me pareceram mais brilhantes e belos. Je-sus me disse que liber+erie a alma do sacerdote .

No dia de Finados de 19Q8 , foi ao cerniterio rezar pe-los rnor+os e viu,. Madame Brault, rnui+os mor+os que Iheapareciam saindo das sepulturas em queixes doridas de cor-tar 0 c_ora~ao: Estamos esquecido5 de 1'105505parentes! Niiorezam por nos! NOS50S amigos nos esquecerem, nos abando-naram!!!

Fez ela uma Via Sacra pelos defuntos e se retirou rnui-to amargurada, pelo esquecimento dos pobres mor+os,

Compreendo, dizia ela ao confessor, 0 merbl r io despobres almas nas chamas do purgat6rio! Viu um padreconhecido, no purgat6rio que Ihe disse: Eu sofro muitopor +er rezado tantas vezes meu brevierio quasi sem pensarque falava corn Deus e por rotina, e +embern pela minha pou-ca preperecso e a


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Enfim, seria Iongo narrar as impressionantes vrsoes dopurgat6rio de Madame Brault, a grande rnts+ice de nossosdias. A biografia des+e mulher ex+reordinerie foi publicedepelo P. Louis Bouher, S. S., antigo paroco da viden+e. ~ a -obra Une mystique canadienne - Vie extraordinaire de"Madame Brault - Edition Beauchemin, 1941.

:l- - 0 lIIanuscrito 1 7 '


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o MANUSCRITO DO PURGAToRIOIntrodueao

Ninguem pede logo a prror: recusar a possibilidadedas apari


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Autenticidade do rnanuscritoA autentieidade do Menuscri+o do Purqe+orie nao

pode ser posta em duvida. Teve testemunhas eertas de ple-no aeordo e os fatos foram bem examinados. Uma Religio-sa do Convento de V., Irma M. d. I. C., faleeida em 2 deMaio de 1 9 1 7 , ouviu junto dela de repen+e, em Novembrode 1 873 , uns gemidos mu i+o prolongados. Assustada, exela-mou: Quem e que me faz assim tanto msdo? Que naoeperece, mas me diga quem. e!}) Nenhuma resposta. E osgemidos se aproximavam eada vez mais. A pebre Irmamultiplicava ora


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Va lo r d~stemanuscr i to~ste valor se deduz: I! - Da pessoa da propria Irmd

M. d. I. C. Todos qua a conhecerern sem urne nota discor-dante. atestam que ele nunca deixou de praticar +odes asvirtudes cris+Ss ate 00 heroisrno, rnui+es vezes. Era otimereligiosa. Como diretora de um Pensione+o, exerceu ela umagrande influencia sobrenatural sabre as alunas. e todClS achamavam de verdadeira Santa.

Todes as testemunhas atestam unanimemente que eradotada de um jUlzo muito re+o, era muito equilibrada e demuito bom sense. Alem do meis, nunca desejou vias extr~or-dinaries, e. 00 con+rerio, procurou se convencer de que eraduvidoso 0 que era obrigada a ouvir, e alegava ser coisediab6lica. declarando que ntlo querie sair da via comum,.desejava ser como toda gente e passar desapercebida.Enfim, com isro ela aproveitou muito na vida espiritual e to-dos testemunham quanto se sa~tificou com estas visitas aopu rqe+o r io .

2 9 - Testemunhos de autor idades . Em primeiro lugardeclaramos que a Irma M. d. I. C. tinha um Diretor espiri-tual, 0R. P. Prevel, dos Padres de Pontigny. e que mais tar-de foi Superior Geral da 'Congregac;ao. ~ste sacerdote es-teve a par de todos os acontecimentos.

o R. Coneqo Dubosq, ex-Superior do Serninerio Maiorde Bayeux e autor de varies obras, e promotor da fe noProcesso de Canonizecee de Santa Teresa do Menino Jesus.o Rev. Coneqo Con+ier, censor oficia.l des livros daDiocese de Bayeux e autor dOemuitas obras, entre elas a20


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Explication du Pontifical , Regtement de vie sacerdota-Ie , etc. Um grande mesrre da espiritualidade, cujo nome emister fique no anonimato e que mereceu este eloqio de PioX: Homem esclarecido pela sua ciencia e experisncie .

Depois de maduro exame destes manuscritos, ~ste5rnes+res nao hesitaram em declarar que 0manuscrito nadacontinha contra os ensinamentos de fa e estave de perfeitoecordo com os principios da vida espiritual, e podia edjficarmui+o as almas.

Alam disso, notaram que a Irma M. d. I.C. nao possuieimagina


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Texto do manuscrito(0 que a alm a de Irm a M . G . d iz;ia a Irm a M . D. C .) Madre Superiora est no ceu desde que morreu, por-

que sofreu muito e era muito Gar;'dosa.Se fesseis perfeitas como Deus 0 quer, quen+as grac;as

Ele nao vos concederia!Deus quer que seieis mais santa do que as ?utras.o Padre L. est no purgat6rio porque ele gostava rnui-to de pregar retiros e pFegar por t6da parte.- E isro ' falta?!Sim, e verdade, mas ele se descuideve da par6quia.Deus ecei+are 0 que fizerdes por t6das as almas do

purgat6rio como se 0 Fizesseis par uma s6. ,-A Vie Sacra e a melhor oraC;ao depois da Santa Missa.Observem bern 0 grande silencio, porque faltam muito

a &Ie.Nao P b S S O dar sinal exterior. Deus nao 0 permite. Sou

mui+o culpada.Porque eu vos fiz sofrer, Deus quer que rezeis por mim.Podeis +embem dizer a Irma S ... , a quem eu aborreci

muito, e a Madre Superiora, a quem fiz 'sofrer tanto, quese ela puder, mande dizer por mim' algumas Missas.

Vossos roserios por mim e me&tac;oes bem feitas, por-que eu nao as fazia muito bem.

Voss.o ojicio bem rezado, por mim, porque eu nee 0-rezava bem. Vossa modestie bem grande por t6da parte,porque eu til'lha sempre os olhos levantados para ver 0 que22


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nee tinha necessidede de ver. Muita elevacsao e urna gran-de subrnisseo para com a Ma'dre Superiora a quem eu fiz so-frer tanto. pobre M.adre Superiora! [ls+o foi repetido dezou quinze vezes] ..

Ai! se soubessern 0 qUJ eu sofro! Rezai por mim. Sofropor t6da parte, e muito.

6 meu [Deus, como sois rnisericordieso! Ai! Nin9uempode imaginar 0 que se]e 0 purgat6rio! t o preciso ser rnur-to boe e ter comparxao das almas!

H e um grande espacso entre 0 purgat6rio e 0 ceu l A s.vezes ouvimos um eco das alegrias que deslru+ern os bern-evenrurados no ceu! Todevie, e como que um castigo paran6s, porque nos da um grande riesejc de ver a Deus. Noceu a luz pura. no purqetorie, profundas trevas.

Deus vos ama mais do que as ou +res. N ee vos deu jatantas proves edisto?

~v1adre E. esta no ceu. Era uma pessoa escondida e mui-to interior.

Nao, eu nao sou 0 diabo! Sou a Irma M. G.; eu voshei de e+orrnenter ate que es+ejeis no ceu. Depois, eu reze-rei por vas.

Sim, eu posso rezar desde ia e 0 fare,i todos os dias.Haveis de ver se as eimas do purgat6rio. sao ingratas!

.. As almas muito culpadas rlao veem a Santissima Vir-gem.

Quando seliberta uma alma do purqe+orio e uma gran-de alegria para Deus. 0 que se Ie nos livros a este respeitoe bem verdade.

Eu terei um pouco de alivio no dia de Pascoe.

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Se cuidardes bem de mim, Deus vos concedere qrecescomo tie nao deu a ninquern,

Podeis dizer 0vosso Sel+erio por diversas almas a umtempo, mas antes de 0 reciter ter 0 cuidedo de dirigir a'inten


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Ai! como desejo ver 0 ceul 6 que morHrio sofremosdesde que conhecernos 0 bom Deus!. 0 que eu penso. .. Deus 0 permite pMa 0 vosso berne para meu alivia, OUVI bem 0 que vos YOU dizer: Dells temgrandes designios, gracsas para vos conceder. Quer fie quesalveis um grande nurnero de arlmas. Se por vosso procedi-mento puserdes obstecu!o a is+o, um die haveis de respon-der por t6das as almas que poderieis ter salvo.

E verdade que nao sois digna, mas Deus permitiu is+otudo. .. fie () 0 Senhor e concede as sues qreces a quem!he apraz.

Fazeis muito bem em rezar e mender rezar para SaoMiguel. A gente e mui+o feliz ne here de morte por terconfience em alguns Santos, para que sejam nossos prote-tores junto de Deus naquele terrivel momento.

Lembrai as vossas filhas as grandes verdades eternas.E o preciso abalar as almas de vez em quando com estes ver-. dades.

Nao deveis viver senso para Deus. Procurai em t6dBparte e sempre a gl6ria de Deus.

Quanto bem nao podeis fazer as almas!Nada deveis fazer que nao seja para aqreder a Deus.

Antes de cede aCSao,recolher-se um momento ever se e coi-sa que agrade a Deus. Tudo pelo vosso Jesus. 6, ernei-Omuito!

Sim, eu sojro, mas 0meu maior +orrnen+o ie nao ver aDeus. E lim martfrio continuo que me faz sofrer mais do que

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o fogo do purgat6rio. Se mais tarde chegardes a amar aDeus 'como tie 0 quer, haveis de sentir um pouco deste lan-guor que faz desejer a uniii0 com 0 objeto do seu ernor: 0bom Jesus.

Sim, nos vemos algumas vezes Q Sao Jose, mas neotantas vezes como a Nossa Senh~Jrs.

E precise que fiqueis indiferente para com tudo, excetopara com Deus. Eis como chegareis ae cume da perfei~a()a que Jesus vos chama.

Madre I. nao +eve as Ivliss;;!s que mandou dizer per ela.As religiosas n;iio tem 0 direito de disp6r dos seus bens. ccontra a pobreza.

Deus nunca recuse as gra


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Obedecei a vossa Superiora prontamente. Que ela vosfa


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Sinto sua presenl$a. Ve]o como vos, com os olhos da fe, masa nossa fe ,8 muito meis viva do que a vossa. Nos sabemos,sim, n6s sabemos bern 0 que e 0 born Deus!~

Tende sempre Deus convosco. - Dizei-lhe tudo como durn amigo e vi'giai mui+o 0 vosso interior.Para se preparar bem para a Santa Comunhso e pre-

CISO amor antes, durante e depois durante a al$ao de gra-


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Iha de recusar nada. Quando uma pessoa ama reelrnenjea uma outre, sabeis multo bem como ela vira e revireem +orno dela para obter um sirn, para que ela pe


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a eusencie de Jesus, mas urns grande dSr por todo 0 pe-zar que the ceuses+e no passado, pelo excesso das gra. "as de que vos cumulou e vos h. de conceder ainda, e aimpo+encie em que vos encontreis para retribuir todo amorque desejeis the dar.

(14) de Maio) - Ao fazer 0 vosso retiro, procurai +erainten


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+endo, haveis de me ouvir meis eJarunente, e, quando euestiver livre, imediatamente serei para vos um Af*) daGuarda. Mas um anjo que nao h.;1veis de ver.,po de .Junho) ~ Deus pede m,3S nao obriga, nao for-~,a. Oferece. ~Ie 56 quer 0 co r eceo todo para b:le..

E precise para obter as gr


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gem. Ela subiu eo ceu com muitas almas, mas eu... eufiquei!. ..

Sentis calor? Ai! si soubesseis 0 calor do purqe+oriocomparado eo vosso! Uma pequenina ora


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tenho perrnisseo de VSlS acompanhar por toda parte. esofro um pouco menos. Tudo .is+o e uma permis,saodeDeus.

(8 de Dezembro) --:- Am'Cl'i muito eo born Deus. Naotenhais receio do sofrimento. Confiai mui+o nele e ,nun-ca em vos, Nao respireis nao' viva is sineo para JesusCristo!

(12 de Dezembro) - Deus Nosso Senhor dese]e queantes da edoreceo perpMua a fs


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si, en+So dispoe dele como bem quer, e si elo e fiel logoficara tada transformada, e entao Jesus a cumula de gra-


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INo fim do vosso retiro +ornei como resolucso pensarmuitas vezes no que vos vou dizer: Deus s6! Meu Deuse meu tudo! Tudo passa e passa depressa! 0 Tebernaculoe meu repouso! A Eucaristia e minha vida. A cruz e mi-nha herence. Maria, minha Mae. _0 ceu, rrrinha esperan


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Nem t6das sao esclerecides com as mesmas 1uzes. V6s quaa .quern Jesus ilumina, nao olheis sense para Ele. Que s6Ele se]e 0 vosso fim em tudo.:

Tende uma confiance sem limites Ail lJondade de Jesus.Se soubesseis que poder tem EJe, haverieis de p6r assim 11.mites ao seu poder? 0 que nao pode Ele em favor de umaalma que (3 ama.

Preparai-vos sempre com muito ouidado para a SantaCornunheo, para a Confissso e pere oOffcio Divino, enfim,para +udo que tende ~ uma unieo meier com Nosso Senhor.

Eu ia vos disse que 0 bom Deus procura neste mundoaimas que 0 amem, mas com es+e a'mor de crience, estaternura respeitosa, e verdade, mas cordial. Pois bem! Elenao encontra estas elmes ... 0 numero delas e rnui+e menordo que se pensa. Consideram 0 bom Jesus muito grandepara poderem se achegar ~ Ele, e 0 amor que Ihe dao e 'muito frio! 0 respeito afinal se degenera numa certa indife-renee. Eu bem sei que nem t6das as almas sao capazes decornpreendsr este ernor que Nosso Senhor pede; mas v6s,a quem Jesus fez cernpreender isto, reparai es+e indiference, Ies+e frieza. Pedf-Ihe que dilate 0 vosso cora~ao para poderconter muito amor. Por vossa +ernure e as respei+osss fami-liaridades que .Jesus vos permite podeis reparar 0que nao e'dado a todos compreender. Faze; isto, sim, e sobretudo,amai muito.

Nao vos canseis [erneis de trebelher. Recomecei cada diacomo se +ivesseis de come cer e nao +ivesseis feito nada.Esta renuncia perpetua da pr6pria vontade de seus 'comedos,e da maneira pr6pria de ver, e um lange martfrio mas mui-to merit6rio e muito agradav.el a Deus.36


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1878(Retiro de Agosto) - Os grandes pecadores e os que

ficaram toda vida afas+ados de Deus pela indiferenc.;:a, ebern assim as religiosas que nBo foram 0 que deveriernter sido, es+So no Grande Purgat6rio. E la as operecoes quese, fazem por estas almas nao sao aplicadas. Elas fOf


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Eu 0 percebo muito bem. Eu me sinto pouco a poucomais livre, mas dizer quando chegara 0 die, nao 0 sei. S6Deus 0 sabel Talvez eu einde tenha de ficar enos e de-sejar essim 0 ceu. Continuai sempre a rezar e eu vos pa-garei mais tarde, embora eu desde j6 reze por v6s, e muito.

6 como sao grandes as miseric6rdias de Deus paracanvosco! Quem podere compreender porque Jesus eqe as-sirn para convosco? Por que vas ama muita mais do que asoutras? Sera que 0 mereceis? Nao. Pois 0 mereceis '~te bemmenos do que outras almas. M9S ~Ie quer proceder assimpara convosco! f ~Ie 0 Senhor das suas grac;as.

Sede en+So muito reconhecida. Ficai sempre em espiri+oaos pes do Senhor, e deixai que ~Ie fac;a 0que quiser. Vi-giai muito vosso interior. Sede bem fiel eo examiner tudoque possa agradar a .Iesus. Nao terihais olhos nem cora-C;ao senjio para ~Ie. Consultai-o sempre antes de qualquercoise , Abandonai-vos ao que ~Ig quiser, e depois, ficai +ren-quila. Tud9 quanto vos disse se ha de cumprir. Nao deveispor obs+ecuios, e Jesus quem 0 quer assim.

Quando eu estiver la, eu vo-Io direi, mas eu penso queas grandes [estes no ceu, se celebram por um duplo extasede admiraC;ao de aCSaode gracsas e sobretudo de amor.

Para que chegueis a uma grande unleo com Deus,como ja vas disse, e mister que nada vos perturbe: penes,alegrias, sucessos, insucessos, boa ou ma qreca. E misterque nada disto vos impressione nem um pouco, mas queJesus domine tudo em v6s e que tenhais os alhos fixos nelepara campreender seus men ares desejas.

Eu vos repito ainda, nao tenhais medo de mim. Nao38


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me vereis no sofrimento. Mais tarde, quando estiverdes maisforte de alma, vere.is as almas do purgat6rio. Mas noo pen-seis que sera para vos essus+er. Deus vos dara entao a conkgem necessaria, e tudo se fara para cumprir a sua santavontede.

- Mas isto nao e um castigo? - Resposta: - Nao.Eu es+ou aqui para meu alivio e para vossa santifico


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ao purqe+orio buscer t6das as almas que ia estSo purifi-cadas porque e ele quem as conduz ao ceu, 31m, e verda-de, ele esta e.-ntre. os Ser()'fins, como me disse Monse.nhor.E 0 prirneiro An]o do ceu. Nossos' Anjos da GUOIrda vernrembern nos ver, mas %0 Miguel e rnuito mais bele .,10 quetodos eles! Quanto a Santlssima Virgem, nos a vemos como seu corpo. Ela vern eo purqe+orjo nas sues festas e voltapara 0 ceu com muitas a,lmas. Enquanto Ela es+a conosco,nao sojrernos. Sao Miguel a acompariha, mas enquanto SaoMiguel es+e so, nos sofremos como sermpre.

Quando eu vos falei do Grande, e do segundo Purga-t6rio, era para vos fazer cornpreender. Eu queria dizer queha difererice de graus no purqa+crio. Assim, eu chamo 0Grande Purgat6rio 0 lugar onde es+So as alrnas mais cul-pad as, onde eu fiquei dois anos, sem 'poder dar nenhurnsinal dos me us +orrnen+os, pois no ano ern que eu comeceia me queixar que eu ainda estava no Grande Purqe+crioquando cornecei avos falar.

No segundo purgat6rio, que e sempre 0 purgat6rio,mas _que, no entanto, e diferente do primeiro, sofre-se tam-'bern, porern rnenos do que no primeiro purqe+orio. Final-mente, ha um terceiro lugar que e 0 purgat6rio'do dese]o.La nao ha fogo. La es-hao as almas que nao desejerem bas-tante 0 ceu e que nao amaram bastante a Deus neste rnun-do'. Eu es+ou- agora la neste momento. E , nestes tres pur-qarorios, ha ainda qreus. A medide que uma alma se purifi-ca, sofre menos, e ia nao sofre os mesmos tormentos. Tudoes+e em proporcso as faltas que devem expiar.o Retiro foi bern. Ha de produzir muitos frutos. 0diabo e que nao es+a contente.40


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o bom Deus ama muito 0 Padre que vos pregou 0retiro.

Dizei ao bom Padre que eu aqredeco 0 Memento que prometeu rezar por mim na ScHlta Missa . Da rninhe partenao serei ing,rata. Pedirei 'a Deus que Ihe concede as gra-


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o que deseja. Pense ere que Deus fica se+isfei+o, com seus+rebelhos, einde que tenha conseguido dar a um corecdoum quarto de hora de amor de Deus que seja.

Pedi muito por rnim, a fim de que logo alcance 0ob-jeto de me us tangos e tao grandes desejos. Eu YOS hei deser muito mais util no ceu do que aqui. Tives+es um bompensamento de me convider no encerramento do retiropara adorar Jesus presenteem YOSSO cora


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po no purqe+orio eu 0 faria de boa vontade, si soubesseque por este sofrimento elcencerie que cheqesseis ao es-tado em que Deus vos quer ver para eumprir os desfgnios, que tem sobre vas.

Nao olheis nunea para tras para examinar muito vos-so proeedimento. Entregai tudo nas rneos de Deus e eami-nhe] sempre avante.

Vossa vida deve se resumir em duas palavras: saeri--'ficio e amor. Saerificio de manha a noite, e ao mesmotempo: amor.

Si soubesseis 0que e 0bom Deus! Nao haveria secri-ficio que nao quizesseis fazer, sofrimento que nao qui-zesseis padeeer para 0 ver um minuto scmen+e, e en+So,fiearfeis bem satisfeita, bem eonsolada, ainda que nuneamais +ivesseis de ve-Io. Que nao sera en+eo ve-Io por to-da eternidade?

(13 de Agosto) - Qual e 0 melhor meio de glorifieara Sao Miguel?

Resposta: - 0 meio mais eficaz de 0 glorifiear noceu e na terra e recomendar quanto possivel a devoceo asalmas do purqe+orio e - fazer eonhecer a grande rnisseoque ~Ie tem [unto das almas sofredoras. ble e 0 encer-regado de leva-las do lugar da expieceo e introduzi-Iasdepois da satisfacsao, no ceu, morada eterna. Cada vezque uma alma vem aumentar 0 numero dos eleitos, Deuse glorificado por ela e es+e gloria de cer+o modo refletesobre 0 glorioso ministro do ceu. t uma honra para eleepresen+er ao Senhor das almas que irao cantar as injirri-

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tas miseric6rdias e unir seu reconhecimento aos dos ,elei-tos por toda eternidade. Eu nao posso vos fazer com-preender todo 0 amor que a celeste Arcenio tern. por seu

, divino Mestre, e 0 amor que pOI' sua vez Deus tern porSa'o Miguel e bem como a grande piedade que Sa,o Mi-gue.! . tem de nos.' Ele nos da coragem no sofrimento quan-do nos fOlia do ceu, Dizei' ao Padre que si ale quizer" darum qrende prazer a Sao tV1iguel, recornerrde multo a devo~


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terra, ele recebe no ceu uma gl6riOl acidental. Ainda mes-mo que nao 0 {estejem na terra, em mem6ria de algumaacsao especial her6ica que pre+icou nestemundo, ou dagl6ria que deu a Deus em alguma ocesijio, nesta epoce,recebe no ceu uma recompensa especia1 que consiste nu-ma meier gl6ria eciden+al, jurlta com .a que Ihe dao naterra.

A gl6ria aoidental que receb 0 Arcanja ~aa Migwele superior a da +odos os outros santos,. porqlJe es+e g16.ria de que vos tala, e propcrcicnsde a grandeza do me-rita daquele que a recebe, como +embern ao valor de acsaoque mereceu es+e re.compensa.

- Conheceis as coisas da terra?t Resposta: _ Eu na~ as conheco srneo enquanto Deus

o quer, e meu conhecimento e muito restri+o. Conhecoalguma coisa da Comunidade e e s6. Nao sei 0 que sepassa na elms des ou+ras pessoas, a excessso Gla vossa, eisto porque Deus 0 perrnitiu, parOl vossa perfeiCSao. 0 quevos diqo algumas vezes de pessoes particulares, e linda vosdirei, Deus me fez conhecer no memento, mas fora distonao sei mais de coisa elqurne. Certas almas tem conhsci-mentos mais e rneis extensos do que eu. Tudo is+o e propor-cion ado ao rneri+o.

Quanto lOS gra.us do purgat6rio, eu vos ' posso fOliardeles, pois eu pessei por la. No Grande Purgat6rio ha'di-ferentes graus. No mais profunda e baixo, no que maisse sofre, e que e um inferno rnomenteneo, la es+so ospecadores que cometeram enormes crimes durante a vida,

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e que a, morte os surpreendeu neste estado sem que fives-sem tempo de se penitenciarem. Salvaram-se por mila-gre, muitas vezes pelas ora


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Assim, 0 purgat6rio das pessoas consagradas e quereceberam maiores qreces, e mais lange e mais penosode que 0 das pessoas do mundo.

Finaimente, 0 purgat6rio do desejo, que se chama 0Atrio ou Vesfibulo do ceu. Poucas pessoas 0 evitam. Parao evitar e mister ter desejado erden+ernen+e 0 ceu, e ten-do em vista Deus, a presen~a e a visao de Deus. E e re-ro is+o, porque muitas pessoas, mesmo muito piedosas,tem medo de Deus e nao desejam bastante 0 ceu comardor. ~ste purgat6rio tem seu martfrio bem dolorosocomo os eu+ros. Ester privado da visita do bom Jesus, quesofrimento!

- Conhecei-vos umas as outras no purgat6rio?- Resposta: - As almas se-comunicern entre si quando

Deus 0 permite, porern a maneira das almas, sem pelevres ...Sim, e verdade que eu vos falo, mas sois urn espiriro?Hav/eis de me compreender se eu nao pronunciasse aspalavras? Para mim, pois, que Deus 0 permitiu, eu voscompreendo sem que pronuncieis palavras com os labios.Ha entretanto comunicacoes "de almas assim quando' vosvem um bom pensamento pelo vosso Anjo de Guarda, oupor Deus mesmo. Eis alinguagem das almas.

- Onde este 0 purgat6rio?Resposta: No centro de terra proximo do inferno

(como 0 vistes depois da Cornunheo], As almas es+eo a/num lugar res+ri+o. comparado a mulridao que a/ se en-contra, pois sao milhares e milhsres de almas. Entretan-

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to, que lugar ocupe urne alma? Cada dia a f chegam mi-Ihares e milheres, e a maior per+e dos frinta aos queren-ta anos. E~ vas digo segun.do as calculos da terra, porqueaqui e outre coise mui+o diferente. Ah! si soubessern epensassem a que e 0 purqe+orio, e si soubessern que erner-gura pensar que a gente aqui est. por pr6pria culpa! Es-tau aqui h. oito anos, e parece-me que h. dez mil anos! '...0, meu Deus! Dizei isro eo vosso padre espiritual. Que eleaprenda de rnim 0 que e este lugar de sofrimento, a fimde que ele 0 fa-;a conhecer pa~a 0 futuro. ~Ie ha de ex-perimentar por ele mesmo quanto e proveitosa a. devo


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.. curar seneo a vontade de Deus em tudo que fazeis. Sera,para vas felicidade ver a vontade de Deus em +udo.o que acontece, sofrimentos au eleqries, tudo vem igual--mente de Jesus. Sede muito boa, duas vezes boa, para dar'prazer a Jesus que e tao bom para convoseo! Tende sern-pre os oIhos da alma eber+os pafa fie, a fim de preveniro menor dos seus desejos. Ide mesmo adiante, a fim de-Ihe dar prazer.

A inglesa que se afogou junto do Monte Sao Miguel,foi diretamente para 0 ceu. Teve ela a con+ricso neces-saria no momento da rnor+e, e ao rnesrno tempo 0 Batis-mo de desejo. Tudo aeonteeeu por intercessso de SaoMiguel. Feliz naufragio!

Pio IX foi direito para 0 ceu. Seu purqe+orio es+eveja feito na terra.

- Como sabeis que M. P. foi direito para 0ceu, pols.nfio a vistes passar pelo purqetorio?Resposta: - Deus me revelou e Ele +ernbem por pura

bondade permite que eu saiba 0que vas me pedis, quandoeu nao 0 vi ou nao percebi por mim mesma. A Justi~ade Deus nos retem no purqatorio e verdade, enos 0 me-recernos, mas crede que a sua miseric6rdia e seu coreceo-paterno nffio nos deixam la sem nenhuma consoleceo.Desejernos muito nossa uniso com Deus, mas Ele nao adeseja menos do que n6s. Na terra EI,e se comunica deuma maneira intima a certas almas e se compraz em Ihes..desvendar seus seqrcdos. :As almas que Ihe sao agrada-veis, sao as que no seu modo de proceder nao vivem e-nao respiram sense por Jesus, e so, procuram aqreda-lo.4 - 0 manuscrrto 49'

. . .


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No purqe+orio ha almas bem culpadas, mas errependides,e na~ obstante < ; 1 S faltas que tem einde. a expiar, esteoconfirmadas em gra


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nham ma r s necessidade de oracoes. E em re+ribuiceo,nee sao elas ingratas!

Os [ulzos de Deus sao bem diferentes dos da terra., ~Ie olha para 0 temperamento, 5 ' carater, 0 que se fez porleviendade ou por pura malicia. Conhece 0 Fundo . doscorecoes, nao Ihe e dificil ver 0 que neles se passa. .Iesuse muito bom, sirn, mas e muito [us+o +ambem l . . ,

- Que distancia h a entre a, terra que habitamos e 0pl:Irgatorio?

Resposta: - 0 purqe+crio est! no centro de, globo.A terra mesma nao e um purqe+orio? Entre as pessoas'que nela moram, umas al fazem 0 seu purgat6rio Intel-ramente' pela penitencie volu~t!ria au aceita. Estas, de-pois da rnor+e, VaG diretamente para 0 ceu, Outras, co-me


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ultima viaqern, seu purqe+orio e bem mais doloroso e S8prolonga muito. Outros encheram a medida de seus cri-mes ebeferem a voz de +odes as gra~as divinas e Deus astira da terra a fim de que nao excitem mais a vinqencedivina.

- 0 fogo do purgat6rio e um fogo como 0 da terra 1Resposta: - Sim, com esta diference: que 0 fogo do

purgat6rio e urne purificecso da [us+ice divina de Deuse 0 da terra e bem doce comparado com 0 do purgat6rio.I: uma sombra junto dos grandes brazeiros da Divina .Ius+ice,- Come uma alma pode se queimar?

Resposta: - Por uma justa perrnisseo de Deus. A al-ma foi verdadeira culpada, pois 0 corpo nada mais fezque obedece-le (que malicia tem um corpo morto?); a al-ma sofre como si ela tivesse corpo para sofrer.

- Dizei-me 0 que se pas5a na agonia e depois? Aalma encentra a lui nas trevas? Sob que forma se pre-nuncia a senfence?

Resposta: - Eu nao tive agonia, como bem sebeis,mas eu posso vos dizer que. no ultimo momento decisive,o demonic emprega toda a sua raiva em +orno dos ago-nizantes. Deus, para dar mais rneri+o as almas, permiteque elas sofram as ul+imas provas nestes ul+irnos com-bates, sobretudo as almas fortes e generosas, a fim deque tenham um lugar mais belo no ceu, Muitas vezes, no'fim da vida. naqueles transes da morte, naquelas lutesterriveis contra 0 anjo das +revas (fostes testemunha dis-to ... j, saem elas vitoriosas. Deus nao permite que umaalma que I,he foi dedicada na vida, pere


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momentos. As pessoas que amaram a Santlssima Virqerne a invocaram +ode vida, recebem dela muitas gra~as nasuJtimas lutas. Acontece 0 mesmo para as que foram de-\vo+es de Sao Jose e de Sao Miguel, ou de algum santo.Nesta here, en+So, e que a gente e rnuito feliz de ter umintercessor junto de Deus neste memento penoso! H aalmas que morrem tranquilas, sem nada expenimentaremdo que acabo de vos dizer. Deus tem seus designios emtudo. Faz ou permite tudo para 0 'bern particular de ca-da um.

Como hei de vos descrever 0que se passa depois daagon ia? Nao e possivel compreender 0 que se passa en-tao. Vou procurar explicar da melhor maneira que puder.A alma, ao deixar 0 corpo, se encontra toda tomada, todainvestida, se essirn posso me -expr imi r , de Deus. Ela seencontra numa tal claridade, que num ins+en+e percebetoda a sua vida e 0 que ela mereceu. E em meio destaviseo clara que se pronuncia sua sentence, Se e uma al-ma culpada, e por conseguinte merece 0 purgat6rio comoeu, ela fica de tal maneira esmagada sob 0peso das suasfaltos que ficam par~ apa.gar, que ela por si mesma se atirano purgat6rio. A alma ve 0 bom Deus, mas es+e aniquila-'da na sua presence, E so entao que a gente compreendeo bom Deus, 0 seu grande amor pelas almas, e que des-gra~a e 0 pecado aos olhos da Maiestade Divina! Eu vi+ernbern meu Anjo da Guarda. Para vos dar a entendercomo e que Sao Miguel leva as almas ao purqe+orio,,porque uma alma nao se leva, eu vos digo que e nestesentido que ele est6 presente na execuceo da sentence, Tu-do quanta se passa no outre mundo e um mis+erio parao vosso!

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- E q uand o um a a lm a va i d ire ito para 0 ceu?Para esta alma a unieo cornecede corn Jesus na terra,

continua no ceu, ne mor+e, eis 0 ceu, mas a urueo do ceue muito mais Intima que a da terra.

Tendes muito razao de nao gostar dos extases. E pre-ciso ecei+a-los quando Deus os envia, mas tele nao quer quea gente os dese]e. Nao sao estes coises que levam ,ao ceu,Uma vida morfificede e humilde, e muito mais para se de-sejer e e muito mais segura. E verdade que diversos sen+ostiveram revela


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que ha muita's destas nes+e mundo' de hoje. .. 0 dem6nioprecede assim para lancer a religiao ao ridiculo.

Pcuces pessoas amam a Deus como ~Ie 0 quer. Elas S8procuram a si mesmas, julgando procurar a Deus, 8sonhamcom uma santidade que nao e verdadeira.- Dizei-me entao em que consiste a verdadeira san-'tidade?

Resposta: - Ja 0 sabeis, mas ja que desejais, YOU re-petir 0 que ja foi dito diversas vezes. A verdadeira santida-de consis+e em se renunciar de manha a noite, viver desacrificio. Saber p6r de lado a t6da hora 0 eu humano,deixar que Deus trabalhe como queira em nos. Receber asgrac;:as qu.e Ele nos da com uma profunda humildade, reco-nhecendo-se indigna delas. Estar quen+o possivel sempre nepresenc;a de Deus. Fezer t6das as ac;oes sob 0 divino olhare nao procurar outra testemunha para os pr6prios esforcos.Ter a Deus como unice recompensa. E t6das as coisas queeu ja vos disse. Eis a santidade que Jesus exige e quer dasalmas que querem viver s6 para tie. 0 resto nao e maisque ilusao.

Certas almas fazem seu purgat6rio na terra pelo so-irimento, outras por ernor, porque 0 amor tern +embemurn martirio. A alma que procura amar verdadeiramente a.Jesus, acha que apesar dos seus esforcos, ela na0 0 ama.na medide dos seus desejos. Is ro e para a alma um martf-rio perpetuo, causado unicemen+e pelo ernor, e nao e urn-martfrio sem grandes dores! E como ja vos disse, urn poucodaquele estado da alma do purgat6rio que se atira inces-santemente para Deus. seu unico Desejo, e se ve repelida.porque sua ~xpiac;:ao nao esi-a acabada!

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- Se eu nao tivess'e falado a n i n q u em tudo 0que me .dizeis desde que estou vos ouvindo, qual seria 0 resultado?Sabeis que eu tenho um grande desejo de guardar segredo,9uardar isto tudo s6 comigo?

Resposta: - Sois livre de 0fazer ou nao, mas se ern-da neo Feles+es disto, eu vos aconselho a que 0 facsais, por-que Deus nunca permitiu que a perfeiceo de ninquern viesse,diretar.nente do ceu. Ela habita na terra e quer que na ter-ra mesmo ela se aperjeicoe, segundo os conselhos que re-cebe para is+o. Fizestes bem em confiar 0 que vos custavatanto dizer. E demais, tudo isto nao vem de vos, e Deus,que de tudo sa be tirar prove ito para a sua gloria. dirige tu-do para proveito daqueles que Ele ama.

(Novembro-Dezembro) - 0 dia e a oitava dos De-'funtos trazem uma alegria no purgat6rio e se livram muitas.elmes?

Resposta: - No dia dos Mortos muitas almas deixamo lugar da expia


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Ha muitas coisas que eu yes poderia dizer, mas eu naotenho perrnisseo.

E preciso que me interrogueis, porque entao eu possoresponder. Eu estou bem aliviada pelas oracoes do Reve~rendo Padre. Dizei-lhe que Ihe eqredeco pelas orecoes quefez e que _mandou fazer por minha intenC;ao. Eu rezo sem-pre por lIe. Espero fazer mais ainda quando estiver no ceu.Dizei-Ihe +embern que eu sei que ele reza por mim e pelaselmes do purqe+orio. Por perrnisseo de Deus ha urn sofri-mento maior para as almas, quando as orecoes que se fazempor elas nao Ihes podem ser aproveitadas. No- purgat6rionao se recebem as orecoes da terra, seneo na rnedide emque Deus quer que sejam aproveitadas as almas. Dependeda dispcsicso de Deus. Quanto ao tempo da nossa liberta-


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na terra, a exce~ao dos santos, aos quais Deus iluminacom suas luzes. tie 0 Diabo, procure rondar por todaparte, procurando 0 ma l : Ele ve 0 que se passa no mun-do, e segundo a sua sagacidade, pode preyer coisas que sevila realizar. Eis a unice expiica~ao. Desqrecedos sao a-queles que se entregam ao Derncnio e 0 consul+ern! t:um pecado que desagrada a Deus, e muito! (Nao esta afume condenecdo do espiri+ismo, que muita vez e umeconsulta 'ao diabo 1 - Nota do +radu+or .)

- As elmas podem al9uma vez se enganarem?Resposta: - Sim, mas nao quanto as coisas que exis-

+em, so quanto ao futuro. Pode acontecer, por oxernplo,que Deus na sua Justic;a queira castigar um reino, umeprovincia, uma pessoa, e uma inten


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mere de protestantes se salva, mas 0 purgat6rio deles elange e rigoroso. ~Ies nao abusaram da grac;:a e verdade,como rnui+os cat6licos, mas nao tiveram as gr

Eu falo mais baixo do que de costume, porque h. oitodias vas falais muito ba.ixo, com Deus na reciiac;:ao dosSalmos. Quando rezerdes mais alto, eu falarei +arnbemmais alto.

- Conheceis no purgat6rio a persegui59


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mais do que um pontozinho no horizonfe sem fim daeternidade que se abre para ela.

_,Eu recebo mais allvio de uma das a


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Jesus nos +ebernaculos espera os corscoes que 0 amam, en S o os encon+re . , ,

- No purgat6rio se ama?Respos+a: - Sim, mas e um amor de repara


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'sou do nC tm ero da s q u e fic a r am . D izeis q u e a per fei< ;.i lode u rn a a lm a e bem lon ga . E verda de. E s+eis edrn ir ede deq u e flaO obsta n te +entes orecoes eu a in da fiq u e ta n totem po sem goza r da presen c ;a - de D eu s. A i! a per fei< ;a oIde um a a lm a n o purqe+orio nee va i m a is depressa do q 'u en a ter r a . H t a lgu m a s a lm a s q u e s o +ern a lgu n s pec a dos-ven ia is E l expia r . E um nC tm ero peq u en o 0 dela s. E stesn a o fic am m u ito tem po n o pu rq e+or io .

A lgum a s orE lc ;oes bem fei ta s a lgu n s sec r i+ ic ios a s l i -vram em pou co tem po. Porern q u a n do sa o a lm a s com oeu , e e 0 c a so de q u a si +odes, q u e pa ssa ram a . vida q u a sin u la e q u e 58 ocu pam pou co ou q u a se n a da da su a sa l-vac ; ao , e prec iso ~ este c a so recom ec ;a r a vida n o lu ga r daexpiaC ;a o , a per feic ;oa r a < lIm a de n ovo, am a r , desejer a q u e -Ie q u e n a o emarnos n a +erre ba sta n te. E is porq u e a li -ber ta < ;a o. desta s a lm as m u ita vez S8 prolon g a por m u itotem po: D eu s a in da m e con cedeu um a qrsnde g ra < ;a : a devir pedir orecoes. E u n a o a merscle e sem isto eu fic a r iaa q u i a n os e a n os, com o a m a ior pa r te.

- As religiosas e as outras da mesma Congrega


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u r n amigo defunto e Ihe dar a conhecer a saudade que S9tern dele?

Resposta ~ No purgat6rio comb no ceu, pode-se fa-zer chegar ate aqui a lernbrence e as saudades da +erra,mas como vos disse, nao sao u+eis as almas do purqe+orio,porque elas sabem e conhecem as pessoas. que se in-teressern par elas na terra. Deus permite alg.umas vezesque deles se possa receber algum conselho alguma ad-ver+encie. Assim, 0 que eu vos disse diversas vezes a res-peito de Sao Miquel, foi da parte de Deus, e +embem 0que eu VGS disse do vosso Pai espiritual. T6das as cernis-sees que me destes, algumas vezes, paJa 0 outre mundo,eu as fiz sernpre, mas tudo isro esta subord inedo a vonta-de de Deus.

- As faltas sao conhecidas no purgat6rio por todoscomo se ra@ no dia d o Jufzo?

R~sPGsta: - N6s nao conhecemos no purgat6rio .esfaltas dos outros, exceto quando Deus 0 permite para cer-tas almas, mas segundo seus desrgn,;os, e isro para muitopoucas almas",

- Tendes de Deus um conhecimento rnais perfeifcdo que 0 nosso?

- Resposta: - 6, qu~ pergunta! Sim, n6s 0 conhece-mos rnui+o melhor e 0 amamos muito melhor, e +ernbemmuito mais! Ai! E e is+o 0que COlusa squl nOSS0 meier tor-mento! Na terra nao se sabe 0 que e 0 Born, Deus! Fazemdele uma ideia mui+o estreita; mas n6s, ao deixarmos nos-so inv61ucro de carne, de barro, ent;ijo, nada entrava rners

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a liberdade de nossa alma, e en+so, e s6 en+So, que conhe-cemos a Deus, sua bondade e suas miseric6rdias e seu amor!Depois desta viseo tao clara, esta necessidade tao gran-de de 56 unir a Deus, a, alma +ende a S6 vo/tar para ~/e, 6 erepe/ida porque nao e bastante pura. Eis 0 sofrimento! _..

If 0 mais duro e mais amargo dos sofrimentos. 0 si nosfosse perrnitido Vol+er a terra depois que conhecemosassim ao bom Deus, que vida nao heveriernos de /evar!Mas ... inu+eis arrependimentos! ... E no enren+o, na terranao se pensa is+o e se vive na cegueira!. .. Nao se dJirnpor+Sncie para a eternidade! A terra e uma passagemonde s6 se recebe um corpo que por sue vez hJ de vol-tar a terra. E s6 pensam e desejern a t-erra e nao pensamno ceul E Jesus e 0amor de Jesus sempre esquecidos! .

No purliJat6rio as almas se consolammUtuamenteno amor de Deus. ou cada uma delas I compietamente iso-lada em cada sofrimento?

Respos'fa: - No purgat6rio nossa unice consola


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D epois de um e a ~ ao, n o a o e p F < e C iS 0 v o l + e r a t r a s I ( H ' ! "da r perden do tem po em e x am i n e r si a fez bem ou m a l.t: certo q u e e preciso exerniner as ac;6es de c a da dia afi m de a s fa zer sem pre m elh pf, m a s q u e i5+0 n a o seje acus+e da t r a nqu i l i dO lde de a lm a . D eu s erne mu i t o as a l-m a s sim ples. t: precise i r a 1:113com gra n de sim plic ida deboa von+ede semji l re pr.or'lta a se sa c r ifiGa r por Ele, e lh edsr j;lrazer. D aveis proceder pa ra com Jesu s com o um ac r ia n c in h a com su a m a e, c0r '1fia n de n e b0ndade- d'sle,entregande-Lhe nes m a " Q divines todos 05 vossos in+e-resses espirituais I cerporais, I depels, procura-lo sern-pre em rude, agradar em tudo -sam vas preocupardes cernou tr a coisa .

D e u s Alio olha +ento as -g r andes ac;oes, as e+os her6i-cos com o um a a ':ia n sim ples, u rn peq u en o sa c r i fic io, con -ta n to ' q u e estes a < ;;oes sejsrn feitas par am or . Q u a n ta svezes um psqusno saeriffcio conhecldo S0 de D eu s e daa lm a q u e 0 pre+icou , r'la.0 se +oene m a is m er it6r io q u e umout ro multo m a i0P q u e f0i a pla u didb .l ~ m ister serrnos bernln+er iorse pa ra n -a .o to rn e rr n os pa ra n6s as eloqios q u e senos fazem.

De u s procure elrnss vezles desi m esm a s, pa r a enche-las de seu divin o A m or . Encontra mu i t o poucas. 0 ernorde si n a o deixe lu ga r pa ra Jesu s. NaD deix .eis pa ssa r n e-1 1 h um a oea si i io de vos m or+ificer , pr ln c ipelm en te n o in -ter ior . J esu s tern rn u i+a s gca< ,;a s pa ra vos con ceder n a q u a -r e sma , preperai-vos -per grande fervor e um gra n de ernor.A m a i a Jesu s, pr in dpa lm en te. 1:le e r eo pO U C0 am ado pelomunde e e tao u l t r a i ado!

A Santlssima Virgem vos erne muito. D a vosse pa r te5 =0 raanuaerttc 65


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amai-a +ernbem de toe;lo cor


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dade que a lembran~a d O l deV0~q ao SolInto Arcan\o all-via muito as elrnes, m as quesejem de tedo libertadas dopurgat6rit;l, flff0. Eu que 0 dig.a, ell possa bern" servir deexemplo!. A.libertac,::ao imediata $0 a terao as pessoasque trebelherem corajosemente para a sua perfeiCSao, eque +ivemm pou


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Justice, e desta justi


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Nae dir ig fs vosse pureze de intenc;;a0 G0m0 Deus 0quer. Assim, ee envez de ofereeet de u rn m odo vaga a sin ten O ; :0es, pedeis faze~ com rn eis f ru ta ten do a s in ta n -0;;58S bern deter rn in eda s. P or exern plo: q u a n do tom a is arefeii$ao dillei: Meu Jesus, ellm en ta l a minn


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sa~r1i'ldo! Um bom retire ejude a s a lm a s a retornerem 0fe:vor primitive. t: 0 que sa fez no retiro que ecebeis de ou-vir. kste retiro consolou multo b Cora< ; ao de Jesus.

Q.ue sEi-oestes p'0ucos irrs+entes que passam0s na terracomparados com a eternidede?

Na rner+e vereis que nunce S8 fez demais. Sede gene"rosa e nao VGS escureis. Vede 0 fi m POiFo 0 qual YOS che -me Jesus': a san+idade, 0 puro arnot, e depels, cerrrinheisempre sam olhar I l l a ta tdis.

A cruz, a s qrendes cruzes, as que trituram 0 cora\rao.s;ao a n era n o;a dos am igos de D eu s. V os q u eixes+ss n es+esdies a Jesus, porque tie 'lOS enviou muito sofrimento durante!bote eno? , f : verdade, mas porque echeis tao pescrdas ascruzes? t que 'laO erneis ainda bestente. As c ruaes aindana0 sa eceberem. As que +ivestes aTe equi, s'a~) epenas 0preluelio do gue vas espera. Na.o vas disse q u e terfeis 50-frimentos do C0rpo e do espiriro, e a s v:ihes 0S dois juntos?N ao h& santidede sem sofrlmento, Enrrerento, luanda "dei-xerdes que a Gr1l'9a posse Clgir l i v remen te I que Jesus P~QS-sua vosse v0ntade, e se]e 0 Mestre ebsoluto de +ude emvos, enHio as cruzes per meis pesadas que 0sejern, nao haade pessr meis .. 0 smcr abSQfVera' tudo. Ah la , porsm, $0-frereis muito, perque na .o e nurn instan'te que a slme Chsg8essim a se desapegar de toalas as coisas para na.o qgir seneopO T arnor. Jesus va com muito prezer 'GS VOSS 0S ,esfof90S. 6,S9 Jesus fossa mais conhecido ne terral Mas e tao esqus-cido! Pelo menos vas, ernei-O, crescei sempre neste ernorpara agrada-IO. Trabalhai sem descanco para chegcirdesate t a onde tie vos quer ver.

( , 1 ' 6 de Setembro) - Como se ccmpreende muito pou-70


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co naterr


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vos t lperfeic,;o


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t&das as Formes as suas neqliqencies, Eis 0 grande sofri-menta do Coreceo de Jesus: a ingratidao dos seus. t no en-tanto, 0 divino Coraceo esta +cdo transbordando de amore 56 quer difundf-Io.

Jesos quer encontrar algumas almas mortas para simesmes, Jesus derrernere nelas ondas de amor mais do quejb nao 0 fez com riinguem neste mundo. 6, como Jesus,como a sua miseric6rdia, como 0 seu amor sao p0UCO co-nhecidos neste mundo!

Procura-se conhecer tudo, aprofundar-se em tudo, ex-ee+o no que tras a verdadeira felicidade, a unice coisa ver-dedeire ... Que tristeza!

(14 de Outubro - Durante minha ac_;:aode gra


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Trabalhai s6 para fie, e seu amor vos dere coreqern. Nuncahave is de fazer demais por um Deus tao bom!

Amai tanto a Deus a ponto de nunca adquirir nestemundo 0 seu amor sern sofrimento e sem meri+o. Os so-Frimen+es da terra sao merl+orios, nao os deveis perder.

Muitas almas do purgat6rio contam convosco para astirar do lugar dos seus sofrimentos. Pensai bem nis+o e re-zai muito por elas de todo cora


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vos para todos os I.ados; enquanto a vossa vontade nao foruma s o vontade com a vontade de Deus, enquanto nao fizer-des todas as a


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verdedeiremen+e a Jesus, e nao am6-IO quanto ela Q de-seja.

(Retiro de Maio) - Deus tem mui+os meios p@ra che-'gar aos seus fins, quando tie quer alguma coisa de especialde uma alma. ~s-te retiro deve ser 0 comec;o da grande per-feic;ao a que Jesus vos cha,ma desde h-cflmuito.

Com Jesus 0 que podereis temer? ~Ie e vosso Pei, vos-so amigo, vosso Esp6so, vosso Tudo. Nao tern tie 0 direitode exigir de uma alma 0 q'ue tie queira, sem dizer porque?E ' 0 grande Senhor, e 0 Senhor de todos. Adorai os seus\designios e obedecei-Ihe cegamente. E ' 0 que tie GJuer devos, Procurai pois trabalhar generosamente para a vossa san-tificac;:ao. Redobrai vosse ternura, vosso amor por Jesus.Amai pelos que 0 nao amam, reparai pelos que 0 ultra-jam, pedf perdso pelos que nunca pensam nis+o. Jesus espe-ra tudo is+o de vos.

(2 0 de Maio) - Na terra nos arrumamos ao nosso mo-do, mali. no outre mundo e Deus quem nos arruma ao seumodo.

(Retiro de 29 de Agosto) - Sete heres da noite. Ha-bituai-vos a falar a Nosso Senhor come a um amigo 0mais devotado e sincero. Niiio fazer e nao dizer nada semo consultar. Ha varies anos que eu es+ou vos dizendo isto.E u falei disto mui+es vezes, e hoje torno a repetir. Deusquer que presteis muita atenc;:ao nis+o e 0 pre+iqueis. ~steolhar da alma, sempre fixo em Jesus, para perceber as suasmenores vontades, es+e conversaceo divina que tie quer+er convoseo, nao vos irnpedireo e os entregardes os +rs-belhos exteriores. Ao conirario, e impossivel eonservar-se:calma no exterior, si 0 interior nao 0 esta. As paix6es inre-76


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riores se refletem sempre no exterior, e a alma que viqiecuidadosamente 0 seu intfi:rior e +embern senhora, do exte-rior! Eis o que .Jesus- pede de v6s. Uma vida de fe ede uniao con+lnua com ~Ie, uma vida humilde, ocul-ta, conhscide 56 d'EI~. Seja ~Ie tIJd9 para v6s. Olhai +udoque vos econ+ece como ou+ros +an+os meios de que Ele seserve para, vos unir a tLe, ,e realizer os seus designios. Sedegenerosa, que nal) vos falte energia. Comecei entSo es+evida de renuncie e de sacrificio, e sobretudo de amor. A-chareis a cejme E J a paz que Ele ha mui+os enos vos oferece.

Que a santa vontade de Deus seja a base de tudo quen-to tiverdes de fazer ou sofrer. Jesus espera muito de -v6s,muitos so j r i rnen+os do corpo e do espiri+o, mas +ambern mui-to amor. Nao se pode amar sem que a natureza sofra, jao -sabeis muito bem. Ja 0 experimentastes no passado e pre-parai-vos p_ara 0 f.uturo. Deus vos deu tudo que e precisopara sen+ir 0 sofrirnen+o mais do que os outros. E ' uma mi-seric6rdia e uma gra


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defuntos com 'as a


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Lhe pedirdes. Jesus nao vos ha de recusar nada. Haveis devos dar tada a, ~Ie e ~Ie se dere todo' avos.

Deus deseja que este retiro V0S ponha no estado que~Ie espera de vos ha muito tempo. Deus chega aos seus finspor meios de nos desconhecidos. Pois bem, coragem, rneosa obra! Jesus vos concedera gra


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fie exige de V6s. Dizei cada manha ao- levantar: Meu Jesus,eis-me aqui para cumprir a vesse Santa Vontede que quereisque eu facsa hoje para vos agradar?

Fazei +odos os exercicios -de piedade sob 0 olbar deJesus, e com muito amor.

S6 se pode fazer bem a s -almas na medida da uniaocom Deus.

Deus procura almas que reparem os ultrajes que ~Ierecebe, que 0 amam e que 0 facsam amar. fie vos querneste nurnero.

Jesus, antes de conceder a uma alma ume unieo intimacom fie, a purifica pela provecdo, e quanto maiores desiq-nios tem s6bre esta alma, tanto mais a prova e maier.

Fixai vosse morada habitual no Coracsao de Jesus. Queo amor seja a cadeia que una vosso cor~csao Aquele Cora-~ao adcrevel. Vasso corecso tao miserevel se purificera,se h. de desapegar ao contato CGmum Coreceo tao puro!

Ide buscar no Corecso de Jesus 0 que necessitais parav6s e para os outros. fie nada vos ha de _recusar.

Os sofrimentos do coreceo sao bem mais penosos queos do corpo. Para uma alma que amaa Jesus, a dor meiere magoar a Jesus por suas inqre+idoes e pecados.

Pedi ao Coraceo de Jesus f6r~a de alma necessariapara que fie cumpra em vos seus desiqnios.

Para fixar 0 espiri+o na presen~a de Deus, tomai cadadia ume das ce+orze es+ecoes de Nosso Senhor na Paixaoe pensai bastante nela. Jesus qos+e que nos lembremos doque fie sofreu por .nos, Nos dias de festa +omai um dos mis--+erios gloriosos, a Ressurreiceo, a Asce.n


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+ebernaculo. La sobretudo e que heveis de ver 0 seu Amor.Ficar sozinho sem edoredores, na maior parte des igr~ias-.d o mundo! Esperar em VaG que elquern venha Ihe dizer: 'euvos amo!

Tudo passa, e passa depressa! Nao +enhernos tantapreocupeceo pelas coises que um die heo de se acabar!Olhemos sempre -0 que nunca mais se ha de acabar. Pornossas a~oes' santas e unidas a Jesus, embelezernes nosso trono no ceu. Fa~amos 0 nosso trono mais alto, alguns degrausmais proximo dAquele que havemos de contemrlar e amarpor +cde a eternidade. Eis 0 que. deve ser a vossa ocupa-~ao na terra.

LEMBRAN(_ ;A,(2 de Novembro de 1890 - Oltima benc;:ao

do rnes do Rosario)You procurar razer com que entendais quanto posslvel

o que e 0 ceu. Fes+es e sempre novas, que se sucedem semin+errupceo, uma felicidade sempre nova e que a gentenunce sentiu. E ' uma torrente de alegria que transborda SE/mcessar sobre os elei+os. 0 ceu e principalmente Deus, Deusamado, sentido, provado, e uma saciedade de Deus sem 5epoder saciar nunca!

Quanto rrrais a alma amou a Deus ne terra, tanto rneis-atinge ao cume de perfei~ao, tanto mais compreende 0ceu!

Jesus e a verdadeira, alegria da terra e a eterna ale-gria dos ceusl

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P ia S o c i e d a d e F i l h a s d e S a o P a u loQUEM SAO?

Ha trinta e cinco anos foram fundadas peIo Sac. Tia-go Alberione.

Com 0 lema Gl6ria a Deus e Paz aos Homens ", de-dicaram-se primeiramente ao apostolado com a imprensa.Atualmente estao lancando mao ao cinema e ja pensam FlOradio, pois para a atuacao de seu ideal, propoe-se usar to-dos os meios que 0 progresso humano descobrir.

Possuem sessenta casas na Italia ; seis no Brasil; e 0U-tras muitas em quase todos os paises.

Em cada casa ha um centro propulsor que alimentaa fiel observancia dos deveres impostos pela vocacao reli-gtosa e 0 desenvolvimento das atividades apost6licas: aEucaristia.QUE FAZEM?

Nos cursos de estudo adquirem boa cultura huma-nistiea e teologlca. Nos oficios de redaeao, escrevem opus-culos, livros, jornais; prestam tambem sua colaboracaoa redacao cineinat6grMica e redioffmicas.

'Nas livrarias e centros de difusao auxiliam ao Clero,e aos fieis.

Sabre 0 pedestal das maquinas tipograficas ; nas salasde alugueis de peliculas ; ne volante dos carros que levamaos trens e avi6es a imprensa-e peliculas difundem 0 rei-no de Deus.ONDE AS VEREIS?

Nas portas das casas - nos hospitais - nos quarteis -nos carceres - nas escolas - nos mais humildes tugurios enos mars .soberbos palacetes para epalhar a boa sementeda palavra de Deus, guiadas pela alegre esperanca de cum-prir urn trabalho catolico-missionario para 0 bem das al-mas e da sociedade."Bem-aventurados os passos de quem evangeliza 0bern, de quem evangeliza a paz".


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II f:".-\ .r

SAO PAULO - Ru a D om in gos de Mora is, 642SAO PAULO - P < ;. da S e, 184 - 19 A n da rPORTO ALEGRE - Ru a dos A n dra da s, 1 .733RIO DE JANEIRO - Rue Aquier, 50RIO DE JANEI'RO - Ru a 7 de S etem bro, 65 ABELO HORIZONTE - A v. A lva res Ca bra l , 5 1CURITIBA - Ru a S a lda n h a M a r in h o, 23PELOTAS - Ru a 15 de N ovem bro, 672 ACAXIAS DO SUL - Rue Sinimbu, 1914RECIFE - Ru a da Con cordia , 167 NITEROi - Tra v. A lber to V i+or , 8

Impresso na Tip. da Pia Sociedade Filhas de S. PauloRua Domingos de Morais, 642

Festa de S. Fiel de Sigmaringen, Marttr24 de Abril de 1.954

Documents

O Manuscrito do Purgatório