NTC34 Norma de Cabos de Mt Da Celg

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    NTC-34

    NORMA TCNICA CELG

    Cabos de Potncia com Isolao emXLPE para Tenses de 1 a 35 kV

    Especificao

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    NTC 34 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    1. OBJETIVO 1

    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 23.

    TERMINOLOGIA E DEFINIES 4

    4. CONDIES GERAIS 7

    4.1

    Condies de Operaes 7

    4.2 Materiais e Construo 7

    4.3

    Identificao do Cabo 9

    4.4 Acondicionamento e Fornecimento 10

    4.5

    Garantia 10

    5. CONDIES ESPECFICAS 11

    6.

    INSPEO E ENSAIOS 12

    6.1 Generalidades 12

    6.2

    Ensaios 13

    6.3 Ensaios de Recebimento 13

    6.4

    Ensaios de Tipo 15

    6.5 Ensaios de Controle 17

    6.6

    Ensaios Durante e Aps a Instalao 17

    6.7 Descrio dos Ensaios 18

    7. ACEITAO E REJEIO 26

    7.1 Inspeo Visual 26

    7.2

    Ensaios de Recebimento 267.3 Recuperao de Lotes para Inspeo 26ANEXO A

    TABELAS 27

    TABELA 1 ESPESSURA PLENA DA ISOLAO PARA XLPE E TR XLPE PARA CABOSCOM CONSTRUO BLOQUEADA OU NO 27

    TABELA 2

    RAIOS MNIMOS DE CURVATURA PARA CABOS COM TENSO DEISOLAMENTO AT 0,6/1 kV 27

    TABELA 3 RAIOS MNIMOS DE CURVATURA PARA CABOS COM TENSO DE

    ISOLAMENTO A PARTIR DE 8,7/15 kV 27TABELA 4

    DIMETROS MNIMOS DE NCLEOS DE CARRETIS PARAACONDICIONAMENTO DE CABOS 28

    TABELA 5 TOLERNCIAS PARA OS NCLEOS DOS CARRETIS 28TABELA 6

    VALORES DE TENSO CONTNUA

    28

    TABELA 7 VALORES EFICAZES DE TENSO ELTRICA DE SCREENING 29TABELA 8

    FATORES PARA CORREO DE RESISTNCIA DE ISOLAMENTO EMFUNO DE TEMPERATURA

    30

    TABELA 9 VALORES DE TENSO DE EXPLORAO E MEDIO PARA O ENSIAODE DESCARGAS PARCIAIS 31

    TABELA 10

    VALORES DE TENSO PARA ENSIAOS DE FATOR DE PERDAS NODIELTRICO(tg), EM FUNO DO GRADIENTE MXIMO

    31

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    SEO TTULO PGINA

    TABELA 11

    VALORES DE FATOR DE PERDAS NO DIELTRICO (tg)

    32

    TABELA 12 TENSO ELTRICA SUPORTVEL DE IMPULSO ATMOSFRICO 32

    TABELA 13

    DETERMINAO DO NMERO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOSESPECIAIS

    32

    ANEXO B DESENHO 33

    DESENHO 1

    PLACA DE IDENTIFICAO PARA CARRETEL DE CABOS

    33

    ANEXO C QUADRO DE DADOS TCNCOS E CARACTERSTICAS GARANTIDAS 34

    ANEXO D

    ENSAIO DE PENETRAO LONGITUDINAL DE GUA

    36

    D.1 Objetivo 36

    D.2

    Ensaio de Penetrao de gua pelo Bloqueio do Condutor

    36

    D.3 Resultados 38

    ANEXO E

    RAIOS MNIMOS DE CURVATURA

    39

    E.1 Raio Mnimo de Curvatura para Instalao Permanente de Cabos 39

    E.2

    Dimetros Mnimos de Ncleos de Carretis para Acondicionamento de Cabos

    39

    ANEXO F COTAO DE ENSAIOS DE TIPO 40

    ANEXO G

    QUADROS DE DESVIOS TCNICOS E EXCEES 41

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    1. OBJETIVO

    Esta norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para o fornecimento de cabosde potncia unipolares ou multipolares, para instalaes fixas, com condutor de cobre,com isolao em polietileno reticulado (XLPE) e cobertura de compostotermoplstico de policloreto de vinila (PVC) ou polietileno (PE) na cor preta, paratenses de 0,6/1 kV, 8,7/15 kV, 12/20 kV e 20/35 kV.

    So previstos condutores de cobre com construo bloqueada longitudinal, para caboscom tenses de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    Nota:No so previstos nesta norma:

    - construo com bloqueio longitudinal na blindagem da isolao;- construo com bloqueio transversal.

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    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

    NBR 5111 Fios de cobre nus de seo circular para fins eltricos Especificao.NBR 5456 Eletrotcnica e eletrnica - Eletricidade geral Terminologia.NBR 5471 Condutores eltricos Terminologia.

    NBR 6242 Verificao dimensional para fios e cabos eltricos Mtodo de ensaioNBR 6244 Ensaio de resistncia chama para fios e cabos eltricos Mtodo deEnsaio.

    NBR 6251 Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 kV a 35kV - Requisitos construtivos.

    NBR 6254 Fusveis cartucho dimenses.NBR 6813 Fios e cabos eltricos - Ensaio de resistncia de isolamento Mtodo

    de ensaio.NBR 6814 Fios e cabos eltricos - Ensaio de resistncia eltrica Mtodo de

    ensaio.NBR 6881 Fios e cabos eltricos de potncia ou controle - Ensaio de tenso

    eltrica Mtodo de ensaio.NBR 7287 Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno

    reticulado (XLPE) para tenses de 1a 35kV Especificao.NBR 7294 Fios e cabos eltricos - Ensaio de descargas parciais Mtodo de

    ensaio.NBR 7295 Fios e cabos eltricos - Ensaios de capacitncia e fator de dissipao

    Mtodo de ensaio.NBR 7296 Fios e cabos eltricos - Ensaio de impulso atmosfrico Mtodo de

    Ensaio.NBR 9311 Cabos eltricos isolados Designao Classificao.NBR 9511 Cabos eltricos Raios mnimos de curvatura para instalao e

    dimetros mnimos de ncleos de carretis para acondicionamento.NBR 10299 Anlise estatstica da rigidez dieltrica de cabos eltricos em corrente

    alternada e a impulso.NBR 11137 Carretis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos eltricos-

    dimenses e estruturas - Padronizao.

    NBR NM 280 Condutores de cabos isolados.

    NBR NM IEC 60332-1 Mtodos de ensaios em cabos eltricos sob condies defogo - Parte 1: Ensaio em um nico condutor ou cabo

    isolado na posio vertical

    IEC 60228 Conductors of insulated cables.IEC 60502-1 Power cables with extruded insulation and their accessories for rated

    voltages from 1 kV (1,2 kV) up to 30 kV (36 kV) - Part 1: Cables forrated voltages of 1 kV (1,2 kV) and 3 Kv (3,6 kV).

    IEC 60502-2 Power cables with extruded insulation and their accessories for ratedvoltages from 1 kV (1,2 kV) up to 30 kV (36 kV) - Part 2: Cables forrated voltages of 6 kV (7,2 kV) and 30 kV (36 kV).

    Notas:

    1) A utilizao de normas de quaisquer outras organizaes credenciadas serpermitida, desde que elas assegurem uma qualidade melhor ou igual s

    anteriormente mencionadas e no contradigam a presente norma.

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    2) No caso de outras normas serem usadas, elas devem ser mencionadas nos

    documentos de licitao e se julgar necessrio, um exemplar de cada uma

    dever ser enviado a CELG.

    3) Todas as normas referidas neste captulo devem estar disposio do

    inspetor da CELG no local da inspeo.

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    3. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    Os termos tcnicos aqui utilizados devem estar de acordo com as normas NBR 5456,NBR 5471 e NBR 6251.

    Acessrio Isolado Desconectvel

    Acessrio isolado e blindado, para terminar e/ou conectar eletricamente um cabo depotncia isolado a equipamentos eltricos, outros cabos de potncia ou ambos. projetado de tal maneira que a conexo eltrica possa ser facilmente estabelecida ouinterrompida, encaixando-se ou separando-se peas correspondentes do acessrio nainterface de operao.

    Cabo

    Conjunto de fios encordoados, isolados ou no entre si, podendo o conjunto ser

    isolado.

    Cabo com Isolao Extrudada

    Cabo cuja isolao consiste geralmente de uma camada de um material termoplsticoou termofixo, aplicada por processo de extruso.

    Cabo de Potncia

    Cabo unipolar ou multipolar utilizado para transporte de energia eltrica eminstalaes de gerao, transmisso, distribuio ou utilizao de energia eltrica.

    Cabo Isolado

    Cabo constitudo de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltrio individual decada veia, o envoltrio do conjunto das veias e os envoltrios de proteo do cabo,

    podendo ter tambm um ou mais condutores no isolados.

    Capacidade de Conduo de Corrente

    Corrente mxima que pode ser conduzida continuamente por um condutor ou

    conjunto de condutores, em condies especificadas, sem que a sua temperatura emregime permanente ultrapasse um valor especificado.

    Componentes e Formao dos Cabos:

    - Condutor (de um cabo isolado)

    Componente do cabo que tem funo especfica de conduzir corrente eltrica.

    - Corda

    Componente de um cabo, constitudo por um conjunto de fios encordoados e noisolados entre si.

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    - Perna

    Corda destinada a ser encordoada para formao de cochas, ou formao de umacorda com encordoamento composto.

    - Coroa

    Conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo, dispostoshelicoidalmente e eqidistantes de um centro de referncia.

    - Encordoamento

    Disposio helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componentes deum cabo.

    - Sentido do Encordoamento

    Sentido (horrio ou anti-horrio) segundo o qual os fios ou grupos de fios, ououtros componentes de um cabo, ao passarem por sua parte superior, se afastamdo observador que olha na direo do eixo do cabo.

    - Passo do Encordoamento

    Comprimento da projeo axial de uma volta completa dos fios ou grupos de fios,ou outros componentes, de uma determinada coroa.

    - Seo Nominal de um Cabo

    Soma das reas transversais dos fios componentes.- Blindagem

    Envoltrio condutor ou semicondutor, aplicado sobre o condutor ou sobre ocondutor isolado (ou eventualmente sobre um conjunto de condutores isolados)

    para fins eltricos.

    - Veia

    Condutor isolado componente de um cabo.

    - Enchimento

    Material utilizado em cabos multipolares para preencher os interstcios entre asveias.

    - Amarrao

    Elemento colocado sobre um conjunto de veias de um cabo multipolar, paramant-las firmemente juntas.

    - Acolchoamento

    Material no metlico que protege mecanicamente o componente situadodiretamente sob ele, num cabo unipolar ou multipolar.

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    - Capa

    Invlucro interno metlico ou no, aplicado sobre uma veia ou sobre um conjuntode veias de um cabo.

    - Cobertura

    Invlucro externo no metlico e contnuo, sem funo de isolao.

    - Separador

    Invlucro no metlico, sem funo de isolao, colocado entre componentes deum cabo para impedir contato direto entre eles.

    Condutor Compactado

    Condutor encordoado no qual foram reduzidos os interstcios entre os fioscomponentes, por compresso mecnica, trefilao ou escolha adequada da forma oudisposio dos fios.

    Condutor Encordoado

    Condutor constitudo por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente.

    Temperatura Mxima no Condutor em Regime de Curto-Circuito

    Mxima temperatura admissvel, em qualquer ponto do condutor, em regime de curto-circuito.

    Temperatura em Regime de Sobrecarga

    Mxima temperatura admissvel, em qualquer ponto do condutor, em regime desobrecarga.

    Temperatura Mxima no Condutor em Regime Permanente

    Mxima temperatura admissvel, em qualquer ponto do condutor, em condies

    estveis de funcionamento.Valor Nominal

    Valor pelo qual uma grandeza designada, empregado geralmente em tabelas.Correspondente ao valor verificado atravs de medies, levando-se em consideraoas tolerncias especificadas.

    Valor Aproximado

    Valor utilizado para o clculo de outros valores dimensionais, no sendo um valor

    garantido nem objeto de controle.

    Valor Fictcio

    Valor calculado pelo "mtodo fictcio", de acordo com a NBR 6251.

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    4. CONDIES GERAIS

    4.1 Condies de Operao

    Os cabos devem ser construdos de forma a suportar as seguintes condies normais

    de servio:

    - temperatura mxima no condutor de 90C, em regime permanente;- temperatura mxima no condutor de 130C, em regime de sobrecarga; a operao

    neste regime no deve superar 100 horas durante 12 meses consecutivos, ou 500horas durante a vida do cabo;

    - temperatura mxima no condutor de 250C, em regime de curto-circuito; a duraodeste regime no deve ultrapassar 5 s;

    - ao ar livre, incluindo exposio direta luz do sol, com contato permanente comgalhos e folhas de rvores;

    - diretamente enterrados;

    - submersos intermitente ou continuamente;- temperatura ambiente, no interior de cmaras, e ao ar livre, variando de 0C a

    65C;- sistema trifsico a 4 fios, com neutro multi-aterrado, 60 Hz, com tenso fase-fase

    de 380 V;- sistema trifsico a 3 fios, com neutro, 60 Hz, com tenso fase-fase de 13,8 kV ou

    trifsico a 3 fios, sem neutro, tenso fase-fase de 34,5 kV;- suportar operao para estabelecer a conexo ou desconexo de um circuito, com

    carga e/ou com tenso.

    4.2 Materiais e Construo

    4.2.1 Condutor

    O condutor deve ser constitudo por um ou vrios fios de cobre, tmpera mole, semrevestimento metlico e deve ser designado por condutor de seo circular, redondocompactado.

    Os condutores devem ter encordoamento classe 2, conforme NBR NM 280.

    A superfcie do condutor ou dos fios componentes do condutor encordoado no deve

    apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou incluses. O condutorpronto no deve apresentar falhas de encordoamento.

    4.2.2 Blindagem do Condutor

    A blindagem do condutor deve ser obrigatoriamente empregada nos cabos com tensonominal igual ou superior a 8,7/15 kV.

    Deve ser constituda por uma camada extrudada de composto semicondutortermofixo.

    A camada deve estar justaposta sobre o condutor, porm facilmente removvel e noaderente ao mesmo (ver condies especficas no Item 5).

    A blindagem semicondutora do condutor deve ter espessura mdia igual ou superior a

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    0,4 mm e espessura mnima, em um ponto qualquer de uma seo transversal, igualou superior a 0,32 mm.

    4.2.3 Isolao

    A isolao deve ser constituda por composto extrudado, termofixo, de polietilenoreticulado (XLPE). Deve ser contnua e uniforme, ao longo de todo o seucomprimento.

    As caractersticas fsicas do material da isolao devem estar de acordo com a NBR6251.

    Deve ser aderente blindagem do condutor, de modo que, no permita a existncia devazios entre ambas ao longo de todo o seu comprimento.

    4.2.4 Blindagem da Isolao

    A parte semicondutora da blindagem da isolao deve ser constituda por uma camadaextrudada de composto semicondutor termofixo, aplicada diretamente sobre aisolao do condutor.

    Os materiais empregados na blindagem semicondutora devem ter suas caractersticasfsicas de acordo com a NBR 6251.

    A camada semicondutora da blindagem da isolao deve ser extrudadasimultaneamente com a isolao e com a blindagem do condutor.

    A espessura mdia da camada extrudada, em qualquer ponto de uma seotransversal, deve ser igual a 0,32 mm, sendo sua espessura mdia igual a 0,4 mm.

    A parte metlica da blindagem da isolao deve ser aplicada sobre a semicondutorada isolao e constituda por uma camada concntrica de fios de cobre, norevestidos, ou revestidos quando a cobertura do cabo for constituda por compostostermofixos que contenham agentes agressivos ao cobre nu.

    A resistividade mxima do cobre deve ser de 0,018312.mm/m.

    A seo mnima de fios de cobre da blindagem deve ser de 9,2 mm

    2

    .4.2.5 Cobertura e Capa de Separao

    A cobertura deve ser constituda de material termoplstico do tipo ST2 (PVC) ou ST7(PE).

    As caractersticas fsicas do material usado devem estar de acordo com a NBR 6251.

    As espessuras nominais da cobertura e da capa de separao so dadas pelasexpresses, respectivamente:

    a) Ec = 0,035.D + 0,8 (no deve ser inferior a 1,4 mm, a no ser que a diferena noexceda 0,1 + 15% para aplicao da cobertura em superfcie cilndrica lisa ou 0,2mm + 20% para aplicao da cobertura em superfcie irregular);

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    b) Es = 0,02.Da + 0,6 (no deve ser inferior a 1,2 mm, a no ser que a diferena no

    exceda 0,2 mm +20%).

    Onde, Da e D so, respectivamente, o dimetro fictcio sob a capa de separao e soba cobertura, em milmetros, calculados conforme NBR 6251.

    O limite de temperatura dos cabos em regime permanente em funo do material dacobertura tipo ST2 ou ST7 105C, devendo ser respeitados os limites estabelecidosem 4.1 para os cabos abrangidos por esta norma.

    A marcao na cobertura pode ser em auto-relevo ou baixo-relevo, podendo ser deoutro tipo mediante acordo entre CELG e fabricante. Deve ser feita, de modo legvel eindelvel, em intervalos regulares de 500 mm e conter:

    - nome, marca ou logotipo do fabricante;- nmero de condutores e seo nominal do(s) mesmo(s), em mm;

    - tenso de isolamento Vo/V, em kV;- material do condutor, da isolao e da cobertura, indicados pelas siglas:

    CU XLPE ST2 (ou CU XLPE ST7);- identificao das fases, no caso de cabos multipolares;- ano de fabricao;- nmero da norma aplicvel ao cabo.

    Notas:1) O nome comercial do produto pode ser aceito, em seguida ao nome do

    fabricante.

    2) As marcaes devem estar de acordo com as regulamentaes do

    INMETRO.3) O ano de fabricao e outras exigncias contratuais podem ser marcados

    em fita, colocada, convenientemente no interior do cabo.

    4) Se a superfcie da cobertura for irregular, tal que no permita uma

    adequada marcao, as informaes citadas podem ser marcadas na

    superfcie da capa interna ou de separao, ou em fita colocada no

    interior do cabo.

    4.3 Identificao do Cabo

    Os cabos multipolares devem possuir uma identificao das fases por meio denmeros ou cores, marcados em intervalos regulares de 50 mm.

    Para identificao de veias por meio de cores, devem ser observadas as seguintescondies:

    a) uma das veias deve ser azul-clara para identificao do condutor neutro, ou, nocaso da inexistncia deste, para identificao de qualquer condutor que no tenhafuno exclusiva de proteo;

    b) a cor amarela no pode ser usada separadamente, mas apenas na combinao decores verde e amarela.

    c) a combinao de cores verde e amarela ou verde deve ser usada exclusivamentepara identificao do condutor de proteo; a combinao de cores deve ser demaneira tal que sobre quaisquer 15 mm de comprimento de veia, uma destascores cubra no mnimo 30% e no mximo 70% da superfcie da mesma.

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    A superfcie externa deve ser marcada em intervalos regulares de at 500 mm, com asseguintes informaes:

    - nome do fabricante;- seo transversal do condutor fase;

    - material do condutor (cobre) e da isolao (XLPE);- tenso de isolamento (Vo/V);- ano de fabricao.

    4.4 Acondicionamento e Fornecimento

    O acondicionamento dos cabos deve ser feito em carretis de madeira, que devemestar de acordo com a NBR 11137, de modo a ficarem protegidos durante o manuseio,transporte e armazenagem. O carretel deve ter resistncia adequada e ser isento dedefeitos que possam danificar o produto.

    O acondicionamento normal em carretis deve ser limitado massa bruta de 1500 kg,exceto quando especificado de outra forma no CFM.

    Nota:Por ocasio dos ensaios de recebimento, um controle dimensional deve ser

    feito em cada carretel, para verificar a sua adequao ao solicitado no CFM.

    A marcao em ambas as faces do carretel deve ser constituda por placa metlica edeve obedecer ao indicado no desenho do Anexo B. O fabricante deve indicar na

    placa o comprimento real do cabo, em metros, contido em cada unidade deexpedio.

    Os cabos devem ser fornecidos em lances de acordo com o indicado no CFM, comtolerncia de 3%. Adicionalmente, pode-se aceitar at 5% de lances de um lote deexpedio que tenham um comprimento mnimo de 50% do lance especificado noCFM.

    As extremidades do cabo devem ser fixadas com firmeza ao carretel e ser vedadascom capuzes termocontrteis.

    4.5 Garantia

    A aceitao do pedido de compra implica na aceitao incondicional de todos osrequisitos desta norma.

    O perodo de garantia deve ser de 18 meses de operao satisfatria, a contar da datade entrada em operao ou 24 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazoque primeiro ocorrer.

    As despesas com mo-de-obra, decorrentes da retirada e instalao de caboscomprovadamente com defeito de fabricao, bem como o transporte destes entrealmoxarifado CELG e fabricante, correro por conta do ltimo.

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    5. CONDIES ESPECFICAS

    A designao dos cabos, o separador, a isolao, a reunio dos cabos multipolares, aidentificao das veias, a capa de separao e o enchimento, assim como as demaiscaractersticas do condutor, da blindagem do condutor, da blindagem da isolao, da

    capa de separao e da cobertura, devem estar de acordo com o especificado nos itens4.2 e 4.3.

    A espessura nominal da isolao deve estar de acordo com a Tabela 1.

    Os condutores de seo macia ou os fios componentes do condutor encordoado,antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricao, devem atender osrequisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre, exceto no que serefere resistncia mnima trao dos fios, antes do encordoamento, que deve ser105 MPa.

    No bloqueio longitudinal dos condutores, os interstcios internos entre os fioscomponentes do condutor devem ser preenchidos com material compatvel, qumica etermicamente, com os componentes do cabo. O fabricante deve garantir estacompatibilidade.

    A reunio dos cabos multipolares tambm deve ser feita de acordo com a NBR 6251.

    A blindagem metlica da isolao deve ter suas dimenses e caractersticas fsicas deacordo com o item 4.2.4.

    As espessuras mdia e mnima da blindagem do condutor e da isolao devem sermedidas conforme NBR 6242. No caso da blindagem do condutor, se invivel amedio direta, pode-se empregar um processo ptico (projetado de perfil ouequivalente).

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    6. INSPEO E ENSAIOS

    6.1 Generalidades

    a) Os cabos devem ser submetidos a inspeo e ensaios na fbrica, na presena de

    inspetores credenciados pela CELG.

    b) A CELG reserva o direito de inspecionar os cabos durante o perodo de suafabricao, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessrio. Ofabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratrios e sinstalaes onde o material em questo estiver sendo fabricado, fornecendo asinformaes desejadas e realizando os ensaios necessrios. O inspetor poderexigir certificados de procedncia de matrias primas e componentes, alm defichas e relatrios internos de controle.

    c) Antes de serem fornecidos os cabos, um prottipo de cada tipo deve ser

    aprovado, atravs da realizao dos ensaios de tipo previstos no item 6.4.

    d) Os ensaios para aprovao do prottipo podem ser dispensados parcial outotalmente, a critrio da CELG, se j houver um prottipo idntico aprovado. Seos ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve apresentar um relatriocompleto dos ensaios indicados no item 6.4, com todas as informaesnecessrias, tais como mtodos, instrumentos e constantes usadas, referentes aoensaio do prottipo j aprovado.A eventual dispensa destes ensaios pela CELGsomente ter validade por escrito.

    e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem prprios ou contratados,necessrios execuo dos ensaios (em caso de contratao deve haveraprovao prvia da CELG).

    f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CELG o direito de se familiarizar, emdetalhes, com as instalaes e os equipamentos a serem utilizados, estudar todasas instrues e desenhos, verificar calibraes, presenciar ensaios, conferirresultados e, em caso de dvida, efetuar novas inspees e exigir a repetio dequalquer ensaio.

    g) Todos os instrumentos e aparelhos de medio, mquinas de ensaios, etc., devem

    ter certificado de aferio emitido por instituies homologadas pelo INMETROe vlidos por um perodo de, no mximo, 1 ano e por ocasio da inspeo, estarainda dentro do perodo de validade, podendo acarretar desqualificao dolaboratrio o no cumprimento dessa exigncia.

    h) A aceitao do lote e/ou a dispensa de execuo de qualquer ensaio:- no exime o fabricante da responsabilidade de fornecer os cabos de

    acordo com os requisitos desta norma;- no invalida qualquer reclamao posterior da CELG a respeito da

    qualidade do material e/ou da fabricao.Em tais casos, mesmo aps haver sado da fbrica, o lote pode ser inspecionado e

    submetido a ensaios, com prvia notificao ao fabricante e, eventualmente, emsua presena. Em caso de qualquer discrepncia em relao s exigncias destanorma, o lote pode ser rejeitado e sua reposio ser por conta do fabricante.

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    NTC-34 / DT SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 13

    i) Aps a inspeo o fabricante deve encaminhar a CELG, por lote ensaiado, um

    relatrio completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele epelo inspetor credenciado pela CELG.Este relatrio deve conter todas as informaes necessrias para o seu completoentendimento, tais como: mtodos, instrumentos, constantes e valores utilizados

    nos testes e os resultados obtidos.

    j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstitudas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem nus

    para a CELG.

    k) Nenhuma modificao no cabo deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem aaprovao da CELG. No caso de alguma alterao, o fabricante deve realizartodos os ensaios de tipo, na presena do inspetor da CELG, sem qualquer custoadicional.

    l) A CELG poder, a seu critrio, em qualquer ocasio, solicitar a execuo dosensaios de tipo para verificar se os cabos esto mantendo as caractersticas de

    projeto preestabelecidas por ocasio da aprovao dos prottipos.

    m) Para efeito de inspeo, os cabos devem ser divididos em lotes, devendo osensaios ser feitos na presena do inspetor credenciado pela CELG.

    n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    o) A CELG reserva o direito de exigir a repetio de ensaios em lotes j aprovados.Nesse caso, as despesas sero de responsabilidade da CELG se as unidadesensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo, caso contrrio, correro porconta do fabricante.

    p) Os custos da visita do inspetor da CELG (locomoo, hospedagem, alimentao,homem-hora e administrativos) correro por conta do fabricante nos seguintescasos:

    - se na data indicada na solicitao de inspeo o material no estiver pronto;- se o laboratrio de ensaio no atender s exigncias dos itens 6.1.e a 6.1.g;- se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricao ou

    inspeo final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade

    diferente da sua sede;- se o material necessitar de reinspeo por motivo de recusa.

    6.2 Ensaios

    Os ensaios previstos por esta norma so classificados em:

    a) ensaios de recebimento;b) ensaios de tipo;c) ensaios de controle;d) ensaios durante e aps a instalao.

    6.3 Ensaios de Recebimento

    Os ensaios de recebimento so classificados em dois grupos, descritos nos itens 6.3.1e 6.3.2, respectivamente, definidos como:

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    NTC-34 / DT SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 14

    a) ensaios de rotina, item 6.3.1;

    b) ensaios especiais, item 6.3.2.

    6.3.1 Ensaios de Rotina

    Os ensaios de rotina devem ser feitos sobre todas as unidades de expedio (carretis)com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo.

    Os cabos multipolares devem ter todas as suas veias submetidas aos ensaios.

    Os ensaios de rotina so os seguintes:

    a) para cabos com tenses de isolamento 0,6/1 kV:- ensaio de resistncia eltrica, conforme 6.7.1;- ensaio de tenso eltrica, conforme 6.7.2;- ensaio de resistncia de isolamento temperatura ambiente, conforme 6.7.3.

    b) para cabos com tenses de isolamento igual ou superior a 8,7/15 kV:- ensaio de resistncia eltrica, conforme 6.7.1;- ensaio de tenso eltrica de screening, conforme 6.7.4;- ensaio de descargas parciais, conforme 6.7.5.

    6.3.2 Ensaios Especiais

    Os ensaios especiais devem ser feitos em amostras de cabo completo, ou emcomponentes retirados delas conforme critrio de amostragem estabelecido na Tabela13, visando verificar se o cabo atende s especificaes do projeto.

    Todos os ensaios especiais, com exceo do previsto em 6.7.10 devem ser feitos paraCFMs que excedam 2 km de cabos multipolares, ou 4 km de cabos unipolares, demesma seo e construo. Para CFMs com vrios itens de mesma construo e osmesmos materiais componentes apenas com sees diferentes, os ensaios podem serrealizados em um nico item, preferencialmente o de maior comprimento. Para CFMscom comprimento de cabos inferiores aos acima estabelecidos, o fabricante devefornecer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitosdos ensaios especiais desta norma.

    A amostra deve ser constituda por dois comprimentos suficientes de cabo, retiradosdas extremidades de unidades quaisquer de expedio. Aps ter sido eliminada, senecessrio, qualquer poro do cabo que tenha sofrido danos.

    Para o ensaio de 6.7.7, o corpo-de-prova deve ser constitudo por um nicocomprimento til de 0,40 m de cabo.

    O ensaio de 6.7.6 deve ser feito sobre unidade(s) completa(s) de expedio.

    Para os cabos multipolares os ensaios e verificaes devem ser feitos em todas asveias.

    Para o ensaio de 6.7.10, o critrio de amostragem deve ser conforme NBR 10299.

    As verificaes e os ensaios especiais solicitados por esta norma so:

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    a) verificao da construo do cabo, conforme 4.2 e 4.3;

    b) ensaio de trao na isolao, antes e aps envelhecimento, conforme NBR 6251;c) ensaio de alongamento a quente na isolao, conforme NBR 6251;d) ensaio de trao na capa de separao, conforme NBR 6251;e) ensaio de determinao do fator de perdas no dieltrico (tg) em funo do

    gradiente eltrico mximo no condutor, para cabos com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV, conforme item 6.7.6;f) ensaio de tenso eltrica de longa durao para cabos com tenses de isolamento

    0,6/1 kV, conforme item 6.7.7;g) ensaio de aderncia da blindagem semicondutora da isolao, para cabos a campo

    radial, conforme item 6.7.8;h) ensaio de conformidade da rigidez dieltrica em corrente alternada por

    amostragem seqencial, conforme item 6.7.10.

    6.4 Ensaios de Tipo

    Os ensaios de tipo devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatriocomportamento do projeto do cabo, para atender aplicao prevista. So, por issomesmo, de natureza tal que no precisam ser repetidos, a menos que haja modificaodo projeto do cabo, que possa alterar o seu desempenho. Incluem-se como ensaios detipo os ensaios de pr-qualificao, conforme NBR 10299.

    Nota:Modificao do cabo, para os objetivos desta norma, inclui qualquer

    variao construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no

    desempenho eltrico e/ou mecnico do mesmo, como, por exemplo:

    a) modificao do composto isolante;

    b) adoo de tecnologia diferente para a blindagem do condutor e/ou da

    isolao, em funo da tenso de isolamento;

    c) utilizao de protees metlicas que possam afetar os componentes

    subjacentes do cabo.

    Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma nica vez, para cada projetode cabo. No caso dos ensaios de pr-qualificao, devem ser utilizados os modelos ecabos reais indicados na NBR 10299.

    Os ensaios de tipo, efetuados para os cabos de mxima tenso de isolamento,

    produzidos pelo fabricante e/ou utilizados pela CELG, so vlidos para os cabos detenses de isolamento inferiores, desde que certificado pelo fabricante que soempregados a mesma construo e os mesmos materiais. facultado CELGsolicitar os ensaios de tipo para cada nvel de tenso e isolamento dos cabosadquiridos por ela.

    O fabricante ou entidade acreditada pelo INMETRO, deve emitir um certificado apsrealizao dos ensaios de tipo. A validade deste certificado condiciona-se emissode um documento de aprovao dele pela CELG, documento este, que pode serutilizado pelo fabricante, para outros compradores, somente sob autorizao doemitente.

    O corpo-de-prova deve ser constitudo por um comprimento de cabo completo, de 10a 15 m. A seo recomendada do condutor de 120 mm.

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    Os ensaios devem ser efetuados para a tenso de isolamento 0,6/1 kV e para caboscom tenses de isolamento superiores a 8,7/15 kV os ensaios devem ser feitos para amxima tenso de isolamento produzida pelo fabricante e/ou prevista na NBR 7287.

    Para cabos multipolares, com tenses de isolamento 0,6/1 kV, os ensaios devem ser

    limitados a no mais que 3 veias. No caso de cabos multipolares com tenses deisolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV, os ensaios devem ser realizados sobretodas as veias.

    6.4.1 Ensaios de Tipo No-Eltricos

    As verificaes e os ensaios de tipo no eltricos so os seguintes:

    a) verificao da construo do cabo, conforme itens 4.2 e 5;b) ensaios fsicos da blindagem semicondutora, conforme item 4.2.4;c) ensaios fsicos da isolao, conforme item 4.2.3;

    d) ensaios fsicos da capa de separao (se existir) e cobertura, conforme item 4.2.5;e) ensaio de envelhecimento em amostra de cabo completo, para cabos com tenses

    de isolamento 0,6/1 kV, conforme 6.7.18;f) ensaio de resistncia chama, conforme 6.7.19;g) ensaio de aderncia da blindagem semicondutora da isolao, para cabos a campo

    radial, conforme item 6.7.8.

    Para os ensaios de tipo, no eltricos, deve-se utilizar um comprimento suficiente decabo completo, retirado previamente da amostra colhida para os ensaios de tipoeltricos, exceo do ensaio da alnea b, dos ensaios citados acima, que pode serrealizado em corpos-de-prova obtidos de placas do material utilizado.

    6.4.2 Ensaios de Tipo Eltricos

    Os ensaios de tipo eltricos, previstos por esta norma, so os seguintes, devendo serrealizados na respectiva ordem:

    a) para cabos com tenses de isolamento 0,6/1 kV:- ensaio de resistncia eltrica, conforme item 6.7.1;- ensaio de resistncia de isolamento temperatura ambiente, conforme item -

    6.7.3;

    - ensaio de resistncia de isolamento a 90C, conforme item 6.7.13;- ensaio de tenso eltrica de longa durao, conforme item 6.7.7;

    b) para cabos com tenses de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV:- ensaio de resistncia eltrica, conforme item 6.7.1;- ensaio de tenso eltrica de screening conforme item 6.7.4- ensaio de descargas parciais, conforme item 6.7.5;- ensaio de dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais, conforme

    item 6.7.14;- ensaio de determinao do fator de perdas no dieltrico (tg), em funo do

    gradiente eltrico mximo no condutor, conforme item 6.7.6;

    - ensaio de determinao do fator de perdas no dieltrico (tg), em funo datemperatura, conforme item 6.7.15;

    - ensaios de ciclos trmicos, conforme item 6.7.16;- ensaio de tenso eltrica de impulso, seguido de ensaio de tenso eltrica de

    screening,conforme item 6.7.17;

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    NTC-34 / DT SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 17

    - ensaio de resistividade eltrica das blindagens semicondutoras, conforme item

    6.7.21.

    6.4.3 Ensaio de Tipo Complementar

    O ensaio de tipo complementar, previsto por esta norma, o ensaio para determinaodo coeficiente por C para correo da resistncia de isolamento, conforme 6.7.20.

    6.5 Ensaios de Controle

    Estes ensaios devem ser realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidadeadequada, em matria prima e semi-elaborados, bem como durante a produo docabo e aps a sua fabricao, com o objetivo de assegurar que os materiais e

    processos utilizados atendam os requisitos de projeto cobertos por esta norma.

    Todos os ensaios eltricos e no eltricos, previstos nesta norma, compreendem o

    grupo de ensaios de controle disponveis ao fabricante que, a seu critrio enecessidade, utiliza para determinada ordem de compra ou lote de produo.

    Os resultados obtidos aps os ensaios de controle devem ser adequadamenteregistrados pelo fabricante, sendo parte integrante de seu sistema de qualidade. Estedocumento deve estar disponvel para a CELG em caso de auditoria de sistema ou de

    produto.

    6.6 Ensaios Durante e Aps a Instalao

    Estes ensaios so destinados a demonstrar a integridade do cabo e seus acessrios,durante a instalao e aps ter sido ela concluda.

    Em qualquer ocasio durante a instalao, pode ser efetuado um ensaio de tensoeltrica contnua, de valor igual a 75% do valor dado na Tabela 6, durante 5 minutosconsecutivos.

    Aps a concluso da instalao do cabo e seus acessrios, e antes destes seremcolocados em operao, pode ser aplicada uma tenso eltrica contnua de valor iguala 80% do valor dado na Tabela 6, durante 15 minutos consecutivos.

    Aps o cabo e seus acessrios terem sido colocados em operao, em qualquerocasio, dentro do perodo de garantia, pode ser aplicada uma tenso eltrica contnuade valor igual a 65% do valor dado na Tabela 6, durante 5 minutos consecutivos.

    Nota:Os ensaios em corrente contnua, aplicados a cabos com isolao extrudada,

    principalmente de instalaes antigas, podem causar o seu envelhecimento

    precoce ou danos permanentes. A instalao, nestes casos, deve ser ensaiada

    conforme a seguir:

    a) aplicao da tenso equivalente entre fases do sistema entre o condutor e a

    blindagem metlica, durante 5 minutos ou;

    b) aplicao da tenso entre fases e terra do sistema entre o condutor e ablindagem, durante 24 horas.

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    6.7 Descrio dos Ensaios

    Os subitens seguintes, descrevem os ensaios de recebimento e de tipo previstos poresta norma.

    6.7.1 Ensaio de Resistncia Eltrica

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 6814.

    A resistncia eltrica dos condutores, referida a 20C, e a um comprimento de 1 km,no deve ser superior aos valores estabelecidos na NBR NM 280, para condutores decobre.

    6.7.2 Ensaio de Tenso Eltrica

    Este ensaio deve ser realizado para cabos com tenses de isolamento 0,6/1 kV.

    A tenso eltrica deve ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem metlica.

    O cabo quando submetido tenso eltrica alternada, freqncia de 48 Hz a 62 Hz, devalor eficaz igual a 3,5 kV dado na Tabela 6, pelo tempo de 5 min, no deveapresentar perfurao.

    Em alternativa, o ltimo requisito pode ser verificado com tenso eltrica contnua, deamplitude 3,5 kV de valor dado na Tabela 6, pelo tempo de 5 min sem apresentar

    perfurao.

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 6881.

    Nota:Os valores de tenso eltrica alternada de ensaio correspondem a 2,5 Vo + 2,0

    kV.

    6.7.3 Ensaio de Resistncia de Isolamento Temperatura Ambiente

    Este ensaio deve ser realizado para todos os cabos com tenses de isolamento0,6/1kV.

    A resistncia de isolamento da(s) veia(s), referida a 20C, e a um comprimento de1km, no deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte frmula:

    d

    D.log.Ki=Ri

    Onde, Ri = resistncia de isolamento, em M.km;Ki = constante de isolamento igual a 3700 M.km;D = dimetro nominal sobre a isolao, em mm;d = dimetro nominal sob a isolao, em mm.

    A resistncia de isolamento deve ser medida atravs de tenso eltrica contnua, comvalor entre 300 e 500 V, aplicada por tempo mnimo de 1 min e mximo de 5 min.

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    NTC-34 / DT SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 19

    As conexes do cabo ao instrumento de medio devem ser realizadas de acordo como indicado para os ensaios de tenso eltrica ou screening, itens 6.7.2 e 6.7.4respectivamente, conforme tipo de construo do cabo.

    O ensaio de resistncia de isolamento deve ser realizado aps o ensaio de tenso

    eltrica ou screening, conforme itens 6.7.2 e 6.7.4. No caso do ensaio do item 6.7.2ter sido realizado com a tenso eltrica contnua, a medio da resistncia deisolamento deve ser feita 24 h aps ter(em) sido o(s) condutor(es) curto-circuitado(s)com as respectivas blindagens (ou protees metlicas) ou com a gua.

    Quando a medio da resistncia de isolamento for realizada em temperatura do meiodiferente de 20C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando osfatores de correo indicados na Tabela 8.

    O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por C a ser utilizado (ver item6.7.20).

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 6813.

    Nota:Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo para cabos no

    blindados individualmente, a medio da resistncia de isolamento deve ser

    feita com o corpo-de-prova constitudo por veia imersa em gua por, pelo

    menos, 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes

    exteriores isolao.

    6.7.4 Ensaio de Tenso Eltrica de Screening

    Este ensaio deve ser realizado em cabos com tenso de isolamento igual ou superior a8,7/15 kV.

    A tenso eltrica deve ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem metlica.

    Para os cabos unipolares ou multipolares a tenso deve ser aplicada entre o condutor ea blindagem metlica.

    O valor eficaz da tenso eltrica aplicada deve corresponder ao calculado com a

    seguinte frmula:V = E . Se

    Sendo,d

    D.In.

    2

    dSe =

    d = dc + 0,8

    Onde, V = tenso de ensaio, em kV;E = gradiente eltrico de ensaio: 12 kV/mm;Se = espessura equivalente da veia, em mm;dc = dimetro fictcio do condutor, em mm;d = dimetro fictcio sob a isolao, em mm;D = dimetro fictcio sobre a isolao, em mm.

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    O valor calculado para a tenso de ensaio deve ser arredondado ao inteiro mais

    prximo.

    O valor eficaz da tenso eltrica alternada, freqncia de 48 Hz a 62 Hz, calculadoem funo do gradiente eltrico mximo no condutor, pela seguinte frmula:

    V = E.Se, citada em 6.7.4.

    Os valores calculados da tenso eltrica constam da Tabela 7.

    A tenso eltrica deve ser aplicada durante 15min, sem ocorrer perfurao.

    Nota:Para este ensaio no prevista alternativa em tenso contnua.

    6.7.5 Ensaio de Descargas Parciais

    Este ensaio deve realizado em cabos a campo radial com tenses de isolamento iguaisou superiores a 8,7/15 kV.

    A tenso eltrica, aplicada entre o condutor e a blindagem da isolao, deve serelevada gradualmente at atingir o valor da tenso de explorao e em seguidadecrescida at o valor da tenso de medio, conforme estabelecido abaixo.

    Os cabos multipolares devem ter suas veias ensaiadas individualmente.

    O cabo, quando submetido tenso eltrica alternada, com valores de explorao emedio, conforme pargrafo a seguir, no deve apresentar nvel de descargasuperiora 3 pC, na tenso de medio. O nvel da descarga na tenso de explorao deve serregistrado para informao de engenharia.

    Os valores eficazes das tenses eltricas alternadas de explorao e medio,freqncia 48 Hz a 62 Hz, constam da Tabela 9 e devem ser calculados conformeitem 6.7.4, utilizando-se 7 kV/mm e 6 kV/mm, respectivamente, como valores degradiente eltrico de ensaio.

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 7294.

    6.7.6 Ensaio de Determinao do Fator de Perdas no Dieltrico (tg) em Funo doGradiente Eltrico Mximo no Condutor

    Este ensaio deve ser realizado em cabos a campo radial com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    O fator de perdas no dieltrico (tg) deve ser medido na unidade de expedio.

    Os valores eficazes das tenses eltricas alternadas, os ensaios com freqncia de 48Hz a 62 Hz, constam da Tabela 10, e devem ser calculados conforme item 6.7.4,

    utilizando-se 2 kV/mm, 4 kV/mm e 8 kV/mm, respectivamente, como valores degradiente eltrico de ensaio.

    Os valores medidos no devem exceder os estabelecidos na Tabela 11.

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    O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.

    6.7.7 Ensaio de Tenso Eltrica de Longa Durao

    Este ensaio deve ser realizado em cabos com tenses de isolamento iguais a 0,6/1 kV

    e deve ser realizado temperatura ambiente.

    Os cabos devem ter corpo-de-prova constitudo por cabo completo e a tenso deve seraplicada entre condutor(es) e blindagem(ens).

    O corpo-de-prova, quando submetido tenso eltrica alternada, com freqncia de48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Vo, pelo tempo de 4 h, no deve apresentar

    perfurao.

    O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

    6.7.8 Ensaio de Aderncia da Blindagem Semicondutora da Isolao

    Este ensaio deve ser realizado nos cabos a campo radial, com blindagemsemicondutora da isolao, extrudada.

    O corpo-de-prova previsto no item 6.3.2, deve ter a camada semicondutora daisolao cortada longitudinalmente, at atingir-se levemente a isolao. Um segundocorte paralelo deve ser feito, distante 12 mm do primeiro. Para fixao na mquina detrao, deve-se efetuar uma separao inicial de 50 mm de tira de camadasemicondutora entre os cortes longitudinais, mantendo-a em um ngulo deaproximadamente 90 em relao veia, durante o ensaio. A tira deve ser inserida nagarra superior e a veia na garra inferior, adequadamente preparada, da mquina detrao. Submete-se o corpo-de-prova trao, aumentando a velocidade, at que a tirase separe da isolao a uma velocidade de 12 mm/s.

    Ambas as extremidades do corpo-de-prova devem ser ensaiadas (em sentidoscontrrios) sendo as tiras cortadas diametralmente opostas. Cada ensaio terminadono centro do corpo-de-prova.

    O ensaio deve ser feito temperatura ambiente, devendo-se registrar a fora mximae mnima de trao, na velocidade especificada, para cada um dos ensaios.

    A fora necessria para remoo da blindagem semicondutora extrudada da isolaodeve estar entre 13 N e 105 N.

    Aps a retirada da blindagem semicondutora extrudada da isolao, a superfcieexposta da isolao no deve apresentar danos, nem existir material semicondutor dedifcil remoo.

    6.7.9 Ensaios Fsicos nos Componentes do Cabo

    Os ensaios fsicos e seus respectivos mtodos e requisitos, so indicados na NBR

    6251.

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    NTC-34 / DT SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 22

    6.7.10 Ensaio de Conformidade da Rigidez Dieltrica em Corrente Alternada por

    Amostragem Seqencial

    Este requisito deve ser aplicado a cabos a campo radial, com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    Os gradientes de perfurao dos corpos-de-prova, retirados das amostras de cabos deum lote de fornecimento, devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos na

    NBR 10299.

    A modalidade de ensaio estabelecida na NBR 10299.

    6.7.11 Verificao da Construo do Cabo

    A verificao da construo do cabo deve ser feita de acordo com os itens 4.2, 4.3,4.4 e 5.

    6.7.12 Ensaios de Pr-Qualificao, conforme NBR 10299.

    Estes ensaios devem ser realizados em cabos com tenses de isolamento iguais ousuperiores a 8,7/15 kV.

    Os ensaios devem ser realizados em corpos-de-prova de cabo modelo D,reproduzindo a tecnologia de fabricao empregada no fornecimento e em amostrasde cabo real, conforme indicado na NBR 10299.

    Os corpos-de-prova devem ser submetidos aos ensaios de rigidez em correntealternada, de curta e longa durao, conforme procedimentos estabelecidos na NBR10299.

    A partir desses resultados calculam-se os parmetros a serem utilizados noestabelecimento dos requisitos, conforme a NBR 10299.

    Os ensaios para determinao da distribuio das tenses de perfurao sob tenso deimpulso atmosfrico, conforme a NBR 10299, devem ser realizados e os resultadosregistrados para informao de engenharia.

    6.7.13 Ensaio de Resistncia de Isolamento a (90 2)CEste ensaio deve ser realizado para cabos com tenses de isolamento 0,6/1 kV.

    A resistncia de isolamento da(s) veia(s) a (90 2) C, referida a um comprimento de1 km, no deve ser inferior ao valor calculado com a frmula dada no item 6.7.3,

    Os cabos blindados individualmente, podem ter a temperatura no condutor obtida pelacolocao do corpo-de-prova do cabo completo em gua ou estufa. O corpo-de-provadeve ser mantido na gua ou estufa, pelo menos por 2h, temperatura especificada,antes de efetuar-se a medio. A temperatura no condutor pode tambm ser obtida

    atravs da circulao de corrente pela blindagem metlica individual da(s) veia(s).Neste caso, a temperatura pode ser verificada atravs da resistncia eltrica do(s)condutor(es) ou atravs da medio da temperatura na superfcie da blindagemmetlica. A medio deve ser feita aps a estabilizao trmica do corpo-de-prova natemperatura especificada.

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    A medio da resistncia de isolamento deve ser feita com tenso eltrica contnua, devalor 300 V a 500 V, aplicada por um tempo mnimo de 1 minuto e mximo de 5minutos.

    O comprimento mnimo do corpo de prova deve ser de 5 m.

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 6813.

    6.7.14 Ensaio de Dobramento

    a) Este ensaio deve ser realizado em cabos a campo radial com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    b) O corpo-de-prova temperatura ambiente deve ser enrolado em um tambor,evitando-se movimentos bruscos, pelo menos por uma volta completa; a seguirdeve ser desenrolado e o processo repetido, aps girar em 180 o corpo-de-provaem torno de seu eixo. Este ciclo de operaes deve ser repetido mais duas vezes.

    c) O dimetro do tambor deve corresponder ao raio mnimo de curvatura parainstalao, indicado no Anexo E e estabelecido na NBR 9511, em funo do tipode construo do cabo. admitida uma tolerncia de 5% sobre o valor calculado.

    d) Aps serem completados os trs ciclos de dobramento o corpo-de-prova deve sersubmetido ao ensaio de descargas parciais, conforme item 6.7.5.

    6.7.15 Ensaio de Determinao do Fator de Perdas no Dieltrico (tg) em Funo daTemperatura

    Este ensaio deve ser realizado em cabos a campo radial com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    O corpo-de-prova deve ser aquecido por meio de um dos procedimentos estabelecidosno item 6.7.13, para cabos blindados individualmente.

    O fator de perdas no dieltrico (tg) deve ser medido no corpo-de-prova temperatura de (90 2)C, com tenso eltrica alternada, com freqncia de 48 Hz a62 Hz, de valor correspondente ao gradiente eltrico mximo no condutor de 2kV/mm.

    Os valores medidos no devem ser superiores aos da Tabela 11.

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 7295.

    6.7.16 Ensaios de Ciclos Trmicos

    Este ensaio deve ser realizado para cabos a campo radial com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15 kV.

    O corpo-de-prova retirado de um comprimento de cabo, respeitando um tempomnimo de sete dias aps a fabricao, deve ser montado em forma de U, observando-se o raio de curvatura mnimo, para instalao, estabelecido na NBR 9511, em funo

    do tipo de construo do cabo. permitida a colocao do corpo-de-prova em umeletroduto no metlico, a fim de facilitar a realizao do ensaio.

    Antes de se iniciar o ensaio, o corpo-de-prova deve ser submetido seqncia deensaios de tipo, para cabos com tenses de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15

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    kV, citados em 6.4, com exceo ao ensaio em questo e ao descrito em 6.7.17.

    O corpo-de-prova deve ser submetido durante 30 dias, continuamente, tensoeltrica alternada, com freqncia de 48 Hz a 62 Hz, de valor correspondente aogradiente eltrico mximo no condutor de 8 kV/mm. Interrupes eventuais devem

    ser compensadas.

    Nas condies indicadas anteriormente, o corpo-de-prova deve ser submetido a umacorrente eltrica de aquecimento, de modo a atingir a temperatura de (130 3)C nocondutor, por um tempo mnimo de 6 h contnuas, a cada dia til.

    No 15odia e no trmino do ensaio (30odia) o corpo-de-prova deve ser submetido aosensaios previstos em 6.7.5, 6.7.6 e 6.7.15.

    O corpo-de-prova, antes e aps ser submetido a ciclos trmicos sob tenso eltrica,deve atender os requisitos estabelecidos em 6.7.5, 6.7.6 e 6.7.15, e a resistividade

    eltrica mxima temperatura de operao das camadas semicondutoras estabelecidasna NBR 6251.

    6.7.17 Tenso Eltrica de Impulso

    Este ensaio deve ser realizado nos cabos a campo radial, com tenses de isolamentoiguais ou superiores a 8,7/15kV.

    O corpo-de-prova, com o condutor temperatura de (95 2)C, deve suportar, semfalhas, dez impulsos positivos e dez negativos de tenso, com o valor de cristaestabelecido na Tabela 12.

    O ensaio deve ser realizado conforme NBR 7296.

    Aps a realizao deste ensaio, o corpo-de-prova deve ser submetido, temperaturaambiente, ao ensaio de tenso eltrica de screening, conforme item 6.7.4.

    6.7.18 Ensaio de Envelhecimento em Cabo Completo

    Este ensaio deve ser realizado em cabos com tenses de isolamento 0,6/1 kV e tem afinalidade de verificar a compatibilidade qumica entre a isolao e os demais

    componentes que constituem o cabo.A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de (100 2)C,durante 168 h. Os corpos-de-prova correspondentes isolao, capa de separao(quando existir) e cobertura, retirados da amostra do cabo completo apsenvelhecimento, devem atender aos requisitos de trao e alongamento ruptura

    previstos na NBR 6251. O condutor removido da amostra envelhecida no deveapresentar qualquer evidncia de corroso quando submetido a inspeo visual semauxlio de qualquer equipamento ptico. Oxidao ou descolorao normal do cobreno devem ser levados em considerao.

    6.7.19 Ensaio de Resistncia Chama

    Este ensaio deve ser realizado conforme NBR IEC 60332-1.

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    6.7.20 Ensaio para Determinao de Coeficiente por C para Correo da Resistncia de

    Isolamento

    Este ensaio deve ser realizado, somente quando for previamente solicitado, comoexigncia adicional.

    O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813, e ocoeficiente por C obtido deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido

    pelo fabricante.

    6.7.21 Ensaio de Resistividade Eltrica das Blindagens Semicondutoras

    Este ensaio deve ser realizado conforme item 6.7.16 e NBR 6251.

    6.7.22 Ensaio de Penetrao Longitudinal de gua

    Este ensaio deve ser realizado somente em cabos com construo bloqueadalongitudinalmente.

    Durante a realizao dos ensaios no deve ocorrer vazamento de gua pelasextremidades do corpo-de-prova atravs dos interstcios do condutor.

    O ensaio deve ser realizado conforme Anexo D.

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    7. ACEITAO E REJEIO

    Os critrios de aceitao ou rejeio devem estar de acordo com a NBR 7287.

    A aceitao de um lote no invalida qualquer posterior reclamao que a CELG

    possa fazer devido a um eventual cabo defeituoso, nem isenta o fabricante daresponsabilidade de fornecer o mesmo de acordo com o CFM e com esta norma.

    7.1 Inspeo Visual

    Deve ser realizada uma inspeo visual, antes de qualquer ensaio, sobre todas asunidades de expedio, para verificao das condies estabelecidas nos itens 4.2.5 e4.4.

    Somente as unidades que atendam aos requisitos desta norma devem ser aceitas,podendo ser rejeitadas, de forma individual, e a critrio da CELG, as unidades de

    expedio que no cumpram as condies estabelecidas em 4.2.5 e 4.4.

    7.2 Ensaios de Recebimento

    7.2.1 Ensaios de Rotina

    Os ensaios de rotina descritos no item 6.3.1 devem ser aplicados sobre todas asunidades de expedio que tenham cumprido o estabelecido em 7.1, aceitando-sesomente as unidades que satisfaam os requisitos especificados.

    As unidades de expedio que no cumprirem os requisitos especificados, podem serrejeitadas, de forma individual, a critrio da CELG.

    7.2.2 Ensaios Especiais

    Os ensaios especiais estabelecidos em 6.3.2 devem ser aplicados sobre todas asamostras obtidas, conforme critrios estabelecidos no mesmo item. Devem ser aceitosos lotes que satisfaam os requisitos especficos.

    Se os ensaios especiais, com exceo do previsto no item 6.7.11, resultarem valoresque no satisfaam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra

    dever ser rejeitado.Nos ensaios de verificao da construo do cabo, previstos em 6.7.11, quandoresultarem valores que no satisfaam os requisitos especificados, dois novoscomprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades deexpedio e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foiinsatisfatria. Os requisitos devem resultar satisfatrios, em ambos os comprimentosde cabo, caso contrrio, o lote do qual foi retirada a amostra dever ser rejeitado.

    7.3 Recuperao de Lotes para Inspeo

    O fabricante pode recompor um novo lote, por uma nica vez, aps terem sidoeliminadas as unidades de expedio defeituosas, devendo o novo lote ser submetidoa nova inspeo. Em caso de nova rejeio, so aplicveis as clusulas contratuais

    pertinentes.

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    ANEXO A TABELAS

    TABELA 1

    ESPESSURA PLENA DA ISOLAO PARA XLPE e TR XLPE PARA

    CABOS COM CONSTRUO BLOQUEADA OU NO

    Espessura da Isolao (mm)Vo/V (kV)

    Seo Nominal do Condutor(mm)

    0,6/1 8,7/15 12/20 20/351,5 e 2,5 0,7 - - -

    4 e 6 0,7 - - -10 0,7 - - -16 0,7 - - -25 0,9 - - -35 0,9 4,5 5,5 -50 1,0 4,5 5,5 8,8

    70 e 95 1,1 4,5 5,5 8,8120 1,2 4,5 5,5 8,8150 1,4 4,5 5,5 8,8185 1,6 4,5 5,5 8,8240 1,7 4,5 5,5 8,8300 1,8 4,5 5,5 8,8400 2,0 4,5 5,5 8,8

    TABELA 2

    RAIOS MNIMOS DE CURVATURA PARA CABOSCOM TENSO DE ISOLAMENTO AT 0,6/1 kV

    Dimetro nominalEspessura nominal do cabo (mm)

    da isolao (mm)

    Igual oumenor a 25

    Superior a 25 einferior ou igual a 50

    Superior a 50

    Superior a Inferior ou igual a x Dimetro externo nominal do cabo- 4 4 5 64 8 5 6 7

    8 - - 7 8

    TABELA 3

    RAIOS MNIMOS DE CURVATURA PARA CABOS COMTENSO DE ISOLAMENTO A PARTIR DE 8,7/15 kV

    Cabos x Dimetro externo do caboCabos com blindagem de fios de cobre 12Cabos com armao de fitas planas 14

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    TABELA 4

    DIMETROS MNIMOS DE NCLEOS DE CARRETISPARA ACONDICIONAMENTO DE CABOS

    Cabos isolados unipolares ou multipolares x Dimetro externonominal do caboCabos sem capa metlicaIsolados, no blindados:

    At 1 kVAcima de 1 kV

    Com blindagem de fios:(Inclusive condutor concntrico)Coroa

    1012

    12Com armao

    fitas ou coroa de fios

    intertravadatrana de fios

    16

    1414

    TABELA 5

    TOLERNCIAS PARA OS NCLEOS DOS CARRETIS

    Dimetro fictcio externo do cabo ou sobrea capa metlica (mm)

    Tolerncia para menos (*) (**)

    Igual ou inferior a 15 1 df

    Superior a 15 1/2 dt

    Notas:(*) O dimetro fictcio, df, em milmetros, calculado conforme a NBR

    6251.(**) Para cabos aos quais no previsto o conceito de dimetro fictcio,

    deve ser adotado o dimetro externo nominal.

    TABELA 6

    VALORES DE TENSO CONTNUA

    Tenso deisolamento Vo/V

    0,6/1 8,7/15 12/20 20/35

    Tenso de ensaio 8,5 53 72 120

    Notas:a) Os valores de tenso eltrica contnua de ensaio correspondem a 2,4 (2,5

    Vo + 2,0) kV, para os cabos com tenses de isolamento de 0,6/1 kV, e 2,4

    x 2,5 V0 para cabos com tenses de isolamento iguais ou superiores a

    8,7/15 kV.

    b) Os valores correspondentes a tenses de isolamento iguais ou superiores

    a 8,7/15 kV so utilizados como referncia para o clculo das tenses de

    ensaio durante e aps a instalao, conforme item 6.5.

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    TABELA 7

    VALORES EFICAZES DE TENSO ELTRICA DE SCREENING

    Tenso de ensaio (kV)Seo

    (mm) 8,7/15 12/20 20/3535 35 41 -50 37 43 5870 39 45 6195 40 47 65

    120 41 48 67150 42 49 69185 43 50 71240 44 52 74300 45 53 76400 46 54 79

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    TABELA 8

    FATORES PARA CORREO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTOEM FUNO DE TEMPERATURA

    CoeficienteTemperatura CC

    1,06 1,08 1,10 1,11 1,13 1,15

    5 0,45 0,35 0,27 0,21 0,16 0,126 0,48 0,37 0,37 0,23 0,18 0,147 0,50 0,40 0,40 0,25 0,20 0,168 0,53 0,43 0,43 0,28 0,23 0,199 0,56 0,46 0,46 0,31 0,26 0,22

    10 0,59 0,50 0,50 0,35 0,30 0,2511 0,62 0,53 0,53 0,39 0,33 0,2812 0,66 0,57 0,57 0,43 0,38 0,33

    13 0,69 0,61 0,61 0,48 0,43 0,3814 0,73 0,66 0,66 0,53 0,48 0,4315 0,77 0,71 0,71 0,59 0,54 0,5016 0,81 0,76 0,76 0,66 0,62 0,5717 0,86 0,81 0,81 0,73 0,70 0,6618 0,90 0,87 0,87 0,81 0,79 0,7619 0,95 0,94 0,94 0,90 0,89 0,8720 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,0021 1,06 1,06 1,08 1,11 1,13 1,1522 1,12 1,12 1,16 1,24 1,28 1,32

    23 1,18 1,18 1,24 1,37 1,45 1,5224 1,24 1,24 1,33 1,53 1,63 1,7425 1,31 1,31 1,43 1,70 1,85 2,0026 1,38 1,38 1,53 1,88 2,09 2,3027 1,45 1,45 1,64 2,09 2,63 2,6428 1,53 1,53 1,76 2,32 2,66 3,0429 1,62 1,62 1,89 2,58 3,00 3,5030 1,71 1,71 2,03 2,87 3,40 4,0231 1,80 1,80 2,18 3,19 3,84 4,6232 1,90 1,90 2,34 3,54 4,34 5,3133 2,00 2,00 2,51 3,93 4,90 6,1034 2,11 2,11 2,70 4,37 5,53 7,0135 2,25 2,25 2,90 4,85 6,25 8,0636 2,35 2,35 3,10 5,39 7,06 9,2637 2,47 2,47 3,33 6,00 7,98 10,6438 2,61 2,61 3,57 6,66 9,01 12,2339 2,75 2,75 3,83 7,39 10,18 14,0640 2,90 2,90 4,11 8,21 11,50 16,16

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    TABELA 9

    VALORES DE TENSO DE EXPLORAO E MEDIOPARA O ENSAIO DE DESCARGAS PARCIAIS

    Tenso de ensaio (kV)8,7/15 12/20 20/35Seo(mm)

    Expl. Md. Expl. Md. Expl. Md.35 21 18 24 20 - -50 22 19 25 21 34 2970 23 19 26 22 36 3195 23 20 27 23 38 32120 24 21 28 24 39 34150 25 21 29 25 40 35185 25 21 29 25 42 36240 26 22 30 26 43 37300 26 22 31 26 44 38400 27 23 32 27 46 39

    TABELA 10

    VALORES DE TENSO PARA ENSAIOS DE FATOR DE PERDAS NODIELTRICO (tg), EM FUNO DO GRADIENTE MXIMO

    Tenso de ensaio (kV)

    8,7/15 12/20 20/35Seo(mm)

    2kV/mm 4 kV/mm 8 kV/mm 2kV/mm 4 kV/mm 8 kV/mm 2kV/mm 4 kV/mm 8 kV/mm35 6 12 24 7 14 27 - - -50 6 12 25 7 14 29 10 19 3970 6 13 26 7 15 30 10 20 4195 7 13 27 8 16 31 11 22 43

    120 7 14 27 8 16 32 11 22 45150 7 14 28 8 16 33 12 23 46185 7 14 29 8 17 34 12 24 48240 7 15 29 9 17 34 12 25 49

    300 7 15 30 9 18 35 13 25 51400 8 15 30 9 18 36 13 26 52

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    TABELA 11

    VALORES DE FATOR DE PERDAS NO DIELTRICO (tg)

    ItemClassificao

    do ensaio

    Mtodo de

    ensaioEnsaio Requisitos

    01Especial e

    tipoNBR 7295

    Fator de perdas no dieltrico, em funo do gradienteeltrico mximo no condutor, temperaturaambiente:

    - Mximo do tg, a 4 kV/mm;- Mximo incremento do tg, entre 2 kV/mm e 8

    kV/mm.

    x10-4

    4020

    02 Tipo NBR 7295

    Fator de perdas no dieltrico em funo datemperatura a um gradiente eltrico mximo nocondutor de 2 kV/mm:

    - Mximo tg, temperatura de (90 2)C.

    x10-480

    TABELA 12

    TENSO ELTRICA SUPORTVEL DE IMPULSO ATMOSFRICO

    Tenso de isolamentoVo/V (valor eficaz)

    Tenso de ensaio a impulsoVp (valor de crista)

    8,7/15 11012/20 125

    20/35 200

    TABELA 13

    DETERMINAO DO NMERO DE AMOSTRASPARA OS ENSAIOS ESPECIAIS

    Comprimento do cabo (km)Cabos unipolares Cabos multipolares

    Superior

    Inferior ou

    igual a Superior a

    Inferior ou

    igual a

    Nmerode

    amostras4 20 2 10 1

    20 40 10 20 240 60 20 30 360 80 30 40 480 100 40 50 5

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    ANEXO C

    QUADRO DE DADOS TCNICOS E CARACTERSTICAS GARANTIDAS

    Nome do fabricante: ________________________________________________________

    Nmero da licitao: _______________________________________________________Nmero da proposta: _______________________________________________________Tipo de cabo: ______________________________________________________________

    ITEM DESCRIOUNIDADE

    CARACTERSTICA1. Dados gerais do cabo1.11.21.31.4

    Nome do fabricanteDesignao do caboTenso de isolamento

    Norma ABNT

    2. Condutor2.12.22.32.42.52.62.7

    MaterialSeoBloqueado

    Nmero de fios componentesFormao (circular compactado?)Classe de encordoamentoDimetro

    mm2

    Sim ( ) No ( )

    Sim ( ) No ( )

    mm3. Isolao3.13.2

    3.3

    MaterialEspessura

    Dimetro sobre a isolao

    mm

    mm4. Blindagem metlica4.14.24.3

    Seo equivalenteNmero de fios componentesDimetro dos fios

    mm2

    mm5. Armao5.15.25.3

    TipoQuantidadeMaterial

    6. Cobertura6.1

    6.2

    Material

    Espessura mm7. Acondicionamento7.17.2

    LanceTipo de carretel

    m

    8. Massa do cabo completo kg/km

    9. Resistncia eltrica do condutor em c.c. a 20C M.km

    10. Resistncia de isolamento (somente para cabos 0,6/1 kV)10.110.2

    Coeficiente por C para correo da temperaturaConstante de isolamento, mnima a 20C M.km

    11. Raio mnimo de curvatura12. Tenso eltrica aplicada aps a instalao (mnima) kV/min

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    13. Quando solicitado nos documentos de licitao o fabricante

    deve anexar sua proposta, sob pena de desclassificao,cpias de todos os ensaios de tipo, conforme item 6.4,efetuados em cabos idnticos aos ofertados ou o Certificadode Conformidade expedido pelo INMETRO. Estes ensaios

    devem ser realizados em laboratrio oficial ou acompanhadospor inspetor da CELG.

    Notas:1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informaes

    requeridas no Quadro de Dados Tcnicos e Caractersticas Garantidas.

    2) As propostas alternativas, ocasionalmente sugeridas pelo fabricante, devem

    ser individualmente apresentadas com o respectivo Quadro de Dados

    Tcnicos e Caractersticas Garantidas especfico, claramente preenchido e

    devidamente indicado a qual proposta pertence.

    Dever ser feita tambm uma descrio sucinta dos desvios principais comrelao proposta bsica.

    3) Erros de preenchimento no quadro podero ser motivo para

    desclassificao.

    4) Todas as informaes requeridas no quadro devem ser compatveis com as

    informaes descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em

    caso de dvidas, as informaes prestadas no quadro prevalecero sobre

    as descritas em outras partes da proposta.

    5) O fabricante deve garantir que a performance e as caractersticas dos

    cabos a serem fornecidos estejam em conformidade com as informaes

    aqui prestadas.

    6) As informaes prestadas pelo fabricante so de sua total

    responsabilidade.

    7) Nenhum cabo pode ser aceito com dimenses e caractersticas que no

    atendam esta norma, sem prvia autorizao, por escrito, da CELG.

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    ANEXO D

    ENSAIO DE PENETRAO LONGITUDINAL DE GUA

    D.1 Objetivo

    Este ensaio verifica o comportamento do bloqueio do condutor e da blindagemmetlica, quanto penetrao longitudinal de gua em cabos at 35 kV, comconstruo bloqueada.

    O equipamento necessrio para realizao do ensaio apresentado a seguir:

    a) tubo com bocais (ver figura 1);b) equipamento de presuno AR/N2 ou coluna de gua;c) soluo de gua (potvel) a 0,01% de fluorescena ou Rhodamin;d) fonte varivel de corrente alternada,para aquecimento do condutor;

    e) ampermetro de corrente alternada;f) medidor de temperatura e seus acessrios.

    Manmetro

    100mm

    L=250mm

    Figura 1

    D.2 Ensaio de Penetrao de gua pelo Bloqueio do Condutor

    O corpo-de-prova deve ser constitudo por um comprimento de 3 m de veia de cabounipolar ou multipolar.

    O corpo-de-prova submetido a um condicionamento mecnico, por meio dedobramento de pelo menos uma volta completa ao redor de um tambor com dimetro20 (d+D) + 5%, sendo:

    d = dimetro do condutor, em mm;D = dimetro da amostra.

    Nota:

    O condicionamento mecnico pode ser omitido se for efetuado somente oensaio de penetrao de gua no condutor.

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    Na parte central do corpo-de-prova deve ser removido da isolao e blindagenssemicondutoras um anel de 5 cm de largura, de modo que o condutor fique exposto. Asdemais preparaes complementares, referentes s conexes, amostra de referncia,sensor de temperatura, vedaes e montagem do equipamento de aquecimento devemser as mesmas indicadas para o ensaio de bloqueio da blindagem metlica. Nas

    extremidades do condutor devem ser montados conectores, para aplicao da correntede aquecimento (ver figura 2).

    Deve ser usado, como referncia para medio e controle da temperatura no condutor,um comprimento de 2 m do mesmo. O sensor de temperatura deve ser inserido nocondutor de referncia por meio de perfurao por broca de dimetro igual ao dosensor.

    Manmetro

    3000

    Condutor

    Extremidade livre Extremidade livre

    Vedao

    50

    Figura 2

    O corpo-de-prova a ser submetido ao ensaio de penetrao de gua deve ser colocadono tubo e devem ser efetuadas a vedaes com fita auto-aglomerante ou equivalente. Oconjunto deve ser disposto conforme a figura 3.

    O tubo deve ser preenchido com gua temperatura ambiente e pressurizado de 50kPa.Em seguida, o corpo-de-prova deve ser submetido a trs ciclos trmicos de 2 h temperatura estabilizada de (902) C e 4 h sob resfriamento natural.

    Aps a aplicao dos ciclos trmicos, a temperatura no condutor deve ser elevada a(902)C e mantida nessa temperatura durante 2 h ininterruptas.

    No momento em que for desligado o aquecimento, o tubo deve ser preenchido comgua e pressurizado a 50 kPa, mantendo essa condio durante 24 h, drenando-se agua em seguida.

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    Corpo-de-prova

    Equipamento para pressurizao

    Trafo de

    corrente

    Regulador

    de tensoTermopar inserido no condutor

    Cabo de referncia 2 m

    Figura 3

    D.3 Resultados

    O cabo considerado bloqueado longitudinalmente quando no fluir gua pelasextremidades do corpo-de-prova.

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    ANEXO E

    RAIOS MNIMOS DE CURVATURA

    E.1 RaioMnimo de Curvatura para Instalao Permanente de Cabos

    O raio mnimo de curvatura refere-se instalao permanente dos cabos.

    Para perodos de instalaes sujeitas a tensionamentos em percursos de curvatura, sorecomendados raios de curvaturas maiores.

    Os cabos unipolares e multipolares, sem capa metlica, sem blindagem metlica e semarmao metlica, tm seus raios mnimos de curvaturas estabelecidos na Tabela 2.

    Para os cabos com armao intertravada, no blindados, o raio mnimo de curvaturadeve ser 7 vezes o dimetro externo nominal do cabo, tendo seus outros valores na

    Tabela 2.

    O raio mnimo de curvatura, no caso de armao com fitas planas ou fios, deve ser de12 vezes o dimetro externo nominal do cabo, exceto armao de trana.

    Para cabos com blindagem de fitas, o raio mnimo de curvatura deve ser de 12 vezes odimetro externo nominal do cabo.

    Os cabos blindados com coroa de fios, individual ou coletiva, combinada ou no comfita metlica descontnua, devem ter um raio mnimo de curvatura de 12 vezes odimetro externo nominal do cabo.

    E.2 Dimetros Mnimos de Ncleos de Carretis para Acondicionamento de Cabos

    Os dimetros mnimos de ncleos de carretis devem estar de acordo com a Tabela 4.Para uma condio mais segura, deve-se utilizar o maior fator aplicvel ao cabo.

    Os carretis devem estar de acordo com NBR 11137, exceto os casos especficos, quepodem resultar em dimenses maiores que as padronizadas.Para uma diferena de dimetro nominal de ncleo do carretel inferior ao calculado,consultar Tabela 5.

    Nota:Os cabos com capa metlica protegida somente com cobertura termoplstica, o

    dimetro externo nominal o dimetro nominal sobre a capa metlica.

    Para os demais cabos, o dimetro externo nominal sobre a cobertura.

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    ANEXO F

    COTAO DE ENSAIOS DE TIPO

    Nome do fabricante: ________________________________________________________Nmero da licitao: ________________________________________________________Nmero da Proposta: _______________________________________________________Tipo de cabo: ______________________________________________________________

    ITEM ENSAIO PREO (R$)1 Ensaio de resistncia eltrica2 Ensaio de resistncia de isolamento temperatura ambiente3 Ensaio de resistncia de isolamento a 904 Ensaio de tenso eltrica de longa durao

    5 Ensaio de resistncia eltrica6 Ensaio de tenso eltrica de screening7 Ensaio de descargas parciais8 Ensaio de dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais

    9 Ensaio de determinao do fator de perdas no dieltrico (tg, em funo dogradiente eltrico mximo no condutor)

    Nota:Esses ensaios somente devem ser cotados quando solicitado nos documentos de

    licitao.

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    ANEXO G

    QUADRO DE DESVIOS TCNICOS E EXCEES

    Nome do fabricante: _______________________________________________________

    Nmero da licitao: _______________________________________________________Nmero da Proposta: _______________________________________________________Tipo de cabo: ______________________________________________________________

    A documentao tcnica de licitao ser integralmente aceita pelo proponente, exceo dos desviosindicados neste item.

    REFERNCIA DESCRIO SUCINTA DOS DESVIOS E EXCEES