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ASIA - MYANMAR
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Localização e Geografia de Myanmar (Birmânia)
Myanmar ou Birmânia é um país do sul da Ásia
continental limitado ao norte e nordeste pela China, a
leste pelo Laos, a sudeste pela Tailândia, ao sul pelo
Mar de Andamão e pelo Canal de Coco, a oeste pelo
Golfo de Bengala e a noroeste por Bangladesh e pela
Índia. Em 2006, a capital do país foi transferida de
Yangon para Naypyidaw.
Tem uma extensão de 676.522 quilómetros quadrados
com 2.080 quilómetros de comprimento e 800
quilómetros de largura. Tem uma enorme costa que
rodeia uma grande parte do país com uma extensão de
3.000 km. O interior do país está marcado por grandes
rios e extensas planícies. As montanhas levantam-se ao
leste, ao longo da fronteira com Tailândia e também em
direcção ao norte, onde pode-se alcançar o extremo
leste dos Himalaias.
Os nomes "Myanmar" e "Birmânia" possuem a mesma origem etimológica. O termo português "Birmânia"
vem do nome local Bam-ma, por intermédio do francês Birmanie, este uma adaptação das formas antigas
inglesas Birman, Birma. Bam-ma, por sua vez, é uma das formas pelas quais a população local se refere
ao país, juntamente com o nome vernáculo Maran-ma ou Mranma.
História de Myanmar
Os primeiros povoados da zona foram os Mons que inclusive expandiram a sua influência até Tailândia.
Posteriormente chegaram as migrações burmesas quem se impuseram desde o norte até a terceira parte
do território. O Rei Anawrahta assumiu o trono de Pagan em 1404 e começou a época dourada do
império introduzindo o budismo e o alfabeto burmés. Hoje em dia, Myanmar é 90% budista.
O segundo império Myanmar fundou-se no século XVI pelo Rei Bayinnaung,
o terceiro, no ano de 1572 pelo Rei Alaungpaya. Foi durante o regime do Rei
Koungbaung quando os britânicos invadiram o país convertendo-lhe em uma
colónia do império depois de uma sucessão de afrontamentos que duraram
desde 1824 até 1885.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Myanmar foi ocupada pelos Japoneses
desde 1942 até à sua libertação em 1945 pelas forças aliadas. A instalação do
governo independente levantou-se em 4 de Janeiro de 1948. A Constituição
vigente na actualidade data de 1974 organiza o Estado no Poder Legislativo,
Assembleia e Conselho de Estado. Um Conselho de Ministros é responsável da administração pública. O
único partido político legal é o Programa Socialista, ainda que existam
também várias organizações clandestinas. Na actualidade o chefe de
estado e do governo é o general Than Shwe.
Clima de Myanmar
Grande parte do território birmanês encontra-se entre o Trópico de
Câncer e o Equador. O país localiza-se na região asiática das monções, o
que faz com que suas regiões recebam mais de 5 000 mm anuais de
chuva. A precipitação na região do delta do Ayeyarwady é de cerca de 2
500 mm, maior que a da zona seca da Birmânia central, com menos de 1
000 mm. As regiões setentrionais do país são as mais frias, com
temperaturas médias de 21º C. As regiões litorais e do delta apresentam
temperaturas médias de 32º C, O índice de humidade é bastante alto
durante todo o ano.
O lento crescimento económico birmanês contribuiu para a preservação
de seu meio ambiente e ecossistemas. Mais de 49% do território do país são cobertos por florestas, que
incluem teca, seringueira, acácia, bambu, mangues, coqueiro e palmeira de betel. No planalto ao norte,
encontram-se carvalho, pinheiro e outras espécies de rododendros. As terras ao longo do litoral podem
sustentar todas as variedades de frutas tropicais. Na zona seca, a vegetação é esparsa.
Transportes Públicos de Myanmar
Barco, comboio, autocarro e avião são as normais opções. O autocarro é a forma mais popular e barata
de viajar, mas seguramente a mais desconfortável. A quem escolhe este meio de transporte estão
garantidas algumas das mais duras - mas engraçadas - experiências de viagem. O barco entre Bagan e
Mandalay é popular entre os turistas, mas
aconselhável apenas no sentido Bagan -
Mandalay. Alguns relatos dão conta de que no
sentido oposto a jornada pode demorar quase
o dobro do tempo. O comboio é uma
alternativa entre alguns destinos, embora lento
e nem sempre mais confortável do que os
autocarros. Para o viajante independente, o
avião está quase sempre fora de questão por
restrições orçamentais. Vale no entanto
considerar essa opção no caso de se
pretender seguir de Bagan para a praia de Ngapali. Por cerca de 80 euros, dois tormentosos dias de
viagem de autocarro transformam-se num suave par de horas a bordo de uma aeronave. De Ngapali para
Yangon, ao invés, o autocarro é uma alternativa absolutamente aceitável.
Pontos de Interesse em Myanmar
Numa altura em que os holofotes mediáticos se acenderam em Myanmar (antiga Birmânia), levamo-lo ao
coração de um país extraordinário cujo povo, afável e hospitaleiro, anseia por dias de maior liberdade. De
Yangon a Kalaw, de Mandalay a Ngapali, de Bagan a Mrauk U, aqui fica o retrato de Myanmar, um estado
em ebulição.
Naypyidaw (antiga Yangon), é a capital do país e está situada nas margens do rio Hlaing a 30
quilómetros da costa. As suas ruas largas ainda conservam a arquitectura das suas edificações
características da colonização britânica. De noite, a vida torna-se mais divertida na cidade e nos bares e
restaurantes fazem gala das suas melhores especialidades.
Um dos atractivos mais importantes de Yangon, aparte do seu casco colonial, sem dúvida é o Pagode de
Shwedagon que data do século XV e mede quase 100 metros de altura.
O budismo considera este lugar como um dos mais destacados centros
sagrados. É impressionante a recoberta de lâminas de ouro com que se
decorou a construção, Shwe significa dourado, além de contar com uma
valiosa colecção de jóias e pedras preciosas que pertenceram a reis e
nobres do país. 2.500 Anos de antiguidade hão dado margem a
colecção de 8.000 lâminas de ouro, 5.000 diamantes e outras 2.000
pedras preciosas.
Pegu (Bago) encontra-se a 80 quilómetros ao nordeste na linha do
comboio de Mandalay. É a antiga capital medieval e considera-se o
berço da civilização mon. O colorido mercado é um atractivo especial da zona. Também se encontram os
Pagodes de Shewmawdaw, de arquitectura siamesa, e a de Kyaitpun que chama a atenção pelos quatro
Budas sentados de costas e outras figuras representativas.
A proximidade do rio Ayeyarwady permitiu o desenvolvimento de uma importante civilização agrícola em
torno a Bagan. Desde 1975, a UNESCO
impulsiona um ambicioso programa de restauração
dos principais monumentos, em que participam
trabalhadores locais. A cidade de Bagan é um
tesouro arquitectónico, conhecido pelos seus
numerosos templos. A antiga capital birmane tem
mais de um milénio de antiguidade, como
confirmam as suas ruínas, a 190 quilómetros ao
sul de Mandalay, um dos lugares arqueológicos
mais importantes de Ásia.
Entre os mais de dois mil pagodes, destaca-se pela sua elegância Dhammayangyi, pela altura
Thatbyinnyu, e pela sua beleza a de Ananda, um santuário em que se encontram diversas imagens de
Buda, e ao que se chega atravessando diversas galerias cêntricas. Ananda, o seu nome provem de um
discípulo favorito de Buda, guia do budismo na Birmânia.
Dhammayangyi Thatbyinnyu Ananda
O pagode de Shwezigon tem valor por ser o primeiro monumento construído com os nascentes esguichos
de ouro do rei Anawraahta. O pagode contém um calefactor de influência mon. Outro templo importante é
o de Sulamani, construído em 1174 pelo rei Narapatisithu. Possui relevos e estátuas de carácter tântrico
em cor branco azulado escuro. Porém o mais comovedor é a fachada.
Localizada numa das mais fascinantes regiões de Myanmar - a província do Shan -, Kalaw proporciona
um contacto estreito com as pequenas montanhas birmanesas e com as minorias étnicas que nelas
habitam. E o ideal é, sem dúvida, fazê-lo a pé. Numa
paisagem dominada por arrozais, búfalos trabalhadores e
uma floresta relativamente densa, povoados habitados
por gentes Pa-O, Palaung e Dhanu. São aglomerados de
casas rudimentares que servem de abrigo a gente
simultaneamente risonha e tímida, humilde e hospitaleira.
Também podemos apanhar um barco até Sandoway. Ali
pode-se desfrutar da praia de Ngapali, a mais bonita do país. São 3 quilómetros de areia e um mar ideal
para nadar.
Não será o ponto mais forte de Myanmar, é certo, mas nem por isso deixa de valer a pena percorrer o
extenso litoral do país em busca de paisagens que inspirem o dolce fare niente típico de um resort de
praia. É preciso, apenas, tempo e despojamento em relação aos padrões de conforto normalmente
exigíveis quando o assunto é férias na praia.
Gastronomia: A comida birmanesa é quase sempre composta por arroz e estufados (caris) variados,
geralmente de galinha, peixe e camarão; aliás, o camarão é usado para temperar quase tudo. Sopa de
massa com peixe (mohinga) é o pequeno-almoço tradicional. Nunca esquecendo as frutas variadas na
zona.
Mohinga Sorvete abacaxi com leite de Coco
Compras: Myanmar tem uma tradição de elaborar coisas bonitas. Em Yangon, visite o BOGYOKE Aung
San Market. Situado no centro de Yangon, este mercado tem cerca de 2000 lojas onde pode comprar
bonecos folk, máscaras de coco, ouro e folha bordada a ouro, pedras preciosas, como rubis, safiras e
jade, Tapeçarias Kalaga bordadas, artigos de laca, artesanato de couro, madeira e pedra talhas, pratas,
tribal, como o artesanato shan, fantoches tradicionais manuais, tecidos, móveis e teca. Para os
entusiastas da joalharia, este lugar é o céu.
Muito dos habitantes acabam por fazer as suas roupas, chapéus, cintos e cordas, facas, pão, charutos,
ferramentas agrícolas e especiarias; até as crianças parecem fazer os seus brinquedos.