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O EssEncial vOn MisEs

Murray N. Rothbard - O Essencial Von Mises

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Murry n. Rothbrd

O EssEncial vOn MisEs

3ª edção

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Títuo do Org em igê:The Essential von Mises

Edtdo por:

ittuto ludwg o Me BrR. igutem, 448, j. 405 – itm Bb

cEP: 01451-010, são Puo – sPTe.: +55 11 3704-3782

Em: [email protected]

impreo o Br/  Printed in Brazil

isBn: 978-85-62816-06-2

3ª Edção Trdução:

 Maria Luiza Borges, para o Instituto Liberal

Reão pr o ortogrf: Fernando Fiori Chiocca

 Projeto Gráfo e cp:

 André Martins

 imge d p:

 Ludwig von Mises Institute

Fh tográf ebord peo bboteáro Sandro Brito – cRB8 – 7577Reor: Pedro Anizio

R845e Rothbrd, Murry n.O Ee o Me / Murry n. Rothbrd. – são

Puo : ittuto ludwg o Me Br, 2010.

Bbogrf

1. Eoom 2. lberdde 3. ação Hum

4. lre Merdo 5. Eo autrí i. Títuo.

cDU – 330:330.81

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Sumário

Capítulo 1 introdução 9Capítulo 2 a eSCola auStríaCa 11

Capítulo 3 miSeS e a eConomia auStríaCa: a teoria da moeda e do Crédito 19

Capítulo 4 miSeS e o CiClo eConômiCo 25

Capítulo 5 miSeS no período entre guerraS 27

Capítulo 6 o SoCialiSmo e o CálCulo eConômiCo 31

Capítulo 7 miSeS e a metodologia da CiênCia eConômiCa 33

Capítulo 8 ação humana 37

Capítulo 9 miSeS noS eStadoS unidoS 43

Capítulo 10 o redeSCobrimento 47

Capítulo 11 a Saída: um futuro promiSSor  49

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Capítulo 1

introdução 

no po d poít e d deoog, frequetemete ão-opreetd pe du tert: omo, etão, duzdo fzer o eoh o mte dee rbouço do. n dé-d de 1930, à equerd o eer que tíhmo de eoheretre o omumo e o fmo: erm ú tert d-poíe. agor, o âmbto d ê eoôm orte-mer

otemporâe, pretede-e que optemo etre o moetrt do“merdo re” e o keyeo. aém dto, eper-e que tr-bumo grde mportâ ftore t omo ext qutem que o goero feder deer expdr ofert de moed ou omotte preo do déft feder.

Um terero mho, muto m d mequh otroér- er d “me” moetáro-f d poít goermet,permee rtumete equedo. Que guém e em o-

t et terer tert: emção de ququer fuê ouotroe do goero obre ofert de moed ou, té memo, obretod e ququer prte do tem eoômo. aí etá trh depre-zd do erddero merdo re, trh que um otáe e otároeoomt, dpoto o ombte e de fte rtdde – lu-dwg o Me – debrou e propugou o ogo de tod ud. não é exgero dzer que o mudo ó e bertrá de eu m-m de ettmo e que, erdde, o eoomt ó retorrão um ódo e orreto deeometo d áe eoôm o d

em que, dexdo o toero em que hoje e eotrm, çremo eedo terreo que Me preprou pr ó.

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Capítulo 2

a eSCola auStríaCa 

ludwg o Me (1881-1973) eu o d 29 de etembro dde de lemberg, etão prte do impéro autro-Húgro, odeet mordo eu p, arthur Eder o Me, detdo egehe-ro , que trbh etrd-de-ferro utrí. n rddo éuo, greou Uerdde de ve, dde em que forrdo, pr grdur-e em Dreto e Eoom.

neu e reeu qudo grde “Eo autrí” de eoomheg o eu pogeu. É mpoíe ompreeder Me, om ut otrbuçõe à eoom, em er em ot trdção deeo, por ee etudd, md.

Por ot d egud metde do éuo XiX, torou-e ro que “eoom á”, que tgr eu ápe igterr, peo- de Dd Rrdo e Joh sturt M, oçobrr metemeteem meo o eoho de um ére de fh fudmet. a fh

ru for tett de r eoom om be em “e”e ão em çõe de díduo; por o, o eoomt áo émde ão oegurem expr orretmete forç ubjete quedetermm o ore e o preço reto do be e erço, tm-pouo form pze de r çõe do oumdore, determ-te deo d tdde do produtore eoom. vot-do pr “e” de be, u puderm reoer, por exempo, o“prdoxo do or”: o pão, per de er extremmete út, o-ttudo, memo, o “uteto d d”, tem bxo or o merdo,equto o dmte, mero uxo, e, portto, mpe futdde dopoto de t d obreê hum, ão orzdímo. Porque o pão, obmete m út que o dmte, é otdo o mer-do preço tão feror o dete?

Tedo detdo de expr ee prdoxo, o eoomtáo hegrm, fezmete, um ouão: omo o -ore erm fudmetmete dddo, o pão, embor teeum “or de uo” uperor o do dmte, th, por gum

rzão, um meor “or de tro”. Fo om be e dãoque gerçõe poterore de utore deurm que eoomde merdo eej um mto zção de reuro pr “produção pr uro”, em detrmeto d “produção pr uo”,muto m beéf.

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ipze de r çõe do oumdore, o eoom-t áo tmpouo oegurm expr tftormete oque determ o preço o merdo. Prourdo, à eg, umoução, ouírm, metemete: () que o or er goerete à merdor; (b) que o memo ó pod ter do ofe-rdo ee be peo proeo de produção; e () que u fotebá er o “uto” de produção, ou memo qutdde de horde trbho e depedd.

Fo e áe rrd que, m trde, permtu que KrMrx ouíe om perfet óg que, e todo or é produto dqutdde de hor de trbho, etão todo juro e todo uro obt-do por ptt e empregdore e ottuem, eermete,em “m-”, jutmete extorqud do gho que fz ju e trbhdor.

Tedo, m, uodo o mrxmo, o rrdo tetrmrepr que o be de pt erm produto, edo, por o, rzo-áe que uferem u ot form de uro; o mrxt retru-rm, etão, om rzão, que o pt tmbém é trbho “embutdo”,ou “orpordo”, e que, por oegute, o áro deer etrbordo todo o redmeto d produção.

M ão fo ó o uro que reebeu do eoomt um ex-pção ou jutft tftór. ao trtr d prth doredmeto d produção exumete em termo de “e”,o rrdo pereberm pe um permete “ut de -e” etre “áro”, “uro” e “ugué”, ut et em que trb-hdore, ptt e propretáro brgrm etermete poreu repeto quhõe. Pedo pe om be em gre-gdo, o rrdo dorm metemete quetõe de“produção” e “dtrbução”, oebedo útm omo objeto deofto etre e e em ut. Form forçdo our que eeção do áro ó er poíe à ut de redução de juroe red. M um ez, o rrdo brrm mho pr otem mrxt.

am, oderdo e em ez de díduo, o eoomtáo ão ó term de bdor ququer áe do oumo, per-dedo-e áe do or e do preço, omo tmbém ão oegurmequer proxmr-e de um expção obre determção do preçodo ftore ddu de produção, qu ejm, udde epeíf detrbho, terr ou be de pt. n egud metde do éuo XiX, defê e fá d eoom rrd torrm-e d ez mptete. a própr ê eoôm hegr um beo em íd.

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13a Eo autrí

Mut eze, htór d eção hum, deobert eme-hte form fet o memo tempo, de form termete de-pedete, por peo que m em ugre e em odçõe mutoder. am tmbém, oução de muto do prdoxo mreferdo emergu, de modo totmete depedete e ob formder, um ó o -1871: igterr, tré de Wm st-ey Jeo; dde uíç de lue, por meo de leo Wr;e, em ve, om cr Meger. Fo ete o o do meto d eo-om moder, ou “eoá”. a oução propot por Jeoem u o oepção eoôm er frgmetd e ompet.aém do, ee tee de utr otr o eorme pretígo grjedope eoom rrd o fehdo meo teetu d igterr.

coequetemete, tee pou fuê e tru pouo egudo-re. O tem de Wr tmbém exereu pou fuê eépo. M trde, omo eremo, ete tem fo, fezmete,refdo pr err de be à fá d mroeoom de o-o d. a oepção e oução de oge m otáe form decr Meger1, profeor de eoom Uerdde de ve. Foee o fuddor d “Eo autrí”.

seu trbho poero çou pe rezção grde obr

temát de eu brhte uo ueor Uerdde de ve-, Euge o Böhm-Bwerk. Fo moumet obr de Böhm-B-werk, ebord em grde prte durte déd de 1880, que, u-mdo o áro oume do ro Capital and Interest, ottuu oproduto mduro d Eo autrí2. Outro emete e rtoeoomt otrbuírm pr e mem eo du útmdéd do éuo XiX, m Böhm-Bwerk obrepujou todo ee.

Pr o dem d eoom, ouçõe “utrí” ou me-

ger-böhm-bwerk form, em omprção om do rrd-o, muto m brgete por terem ríze um eptemoog

1 Expot obr de cr Meger: Principles of Economics, trduzd pr o gê por Jme Dgw eBert F. Hoetz (Geoe, i.: The Free Pre, 1950); rempreo 2007 (aubur, a.: ludwg o M-e ittute); org d edção emã, Grundsätze der Volkswirtschaftslehre (1871). ver tmbém Meger:

 Problems of Economics and Sociology, trduzd por Fr J. nok (Urb: Uerty of io Pre,1963); org d edção emã, Untersuchungen über die Methode der Socialwissenschaften und der Politischen

Oekonomie insbesondere (1883).2 ver Euge o Böhm-Bwerk, em trê oume: cpt d iteret: o. i, History and Critique of Inte-

 rest Theories; o. ii, Positive Theory of Capital; o. iii, Further Essays on Capital and Interest, trd. GeorgeD. Huke e H F. sehoz (Groe cty, Pe.: lbertr Pre, 1959); e fo prmer trduçãoompet pr o gê d terer e qurt edçõe em emão. Títuo org em emão pr opude Böhm-Bwerk: Kapital und Kapitalzins (prmer edção do o. i em 1884 e o. ii em 1889; egudedção do o. i em 1900 e o. ii em 1902; terer e qurt edçõe ompetmete red do o. iem 1914 e prte do o. ii & iii em 1909; rette do o. ii & iii em 1912; qurt e pótum edçãoi, ii, iii em 1921).

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dmetrmete opot. O utrío etrm defeteme-te u áe o  indivíduo, o gete, medd em que ete fzeoh o mudo re om be em u preferê e ore.Tedo prtdo do díduo, puderm fudmetr u áe dtdde eoôm e d produção o ore e deejo do consu- midores ddu. cd oumdor gr egudo u própre de preferê e de ore. Ee ore tergrm e eombrm pr formr demd do oumdor, que ão be e o gu d tdde produt. ao fudmetr u áeo díduo que efret o mudo re, o “utrío” perebe-rm que tdde produt e be em expett de t-fzer demd do oumdore.

Por oegute, pereberm rmete que ehum td-de produt, foe d mão-de-obr, foe de ququer outro fto-re produto, poder oferr or be ou erço. O orot em çõe ubjet de oumdore ddu. Emoutr pr: eu poder gtr trt o de trbho e de outroreuro fbrção de um tro-ggte modo por, o-tudo, e o ofereer ee produto, eu ão eotre oumdoredpoto omprá-o, ter que dmtr que ee er eoommete

deprodo de or, per de todo eforço, á m oretdo, queempehr fbrção. O or é determdo pe çõe dooumdore, e o preço reto do be e erço ão determ-do pe ção que o oumdore fzem dete produto e petedde de eu deejo de dqur-o3.

Fozdo tdmete o díduo, e ão “e” mp, o“utrío” puderm reoer om fdde o “prdoxo do or”que tto turdr o áo. no merdo, um díduo jmtem de eoher etre “pão” omo e e “dmte” omo e.O “utrío” motrrm que, quto mor qutdde ou qu-to mor o úmero de udde de um bem que um peo pou,meor é o or que et peo trbu d udde dete bem. Ohomem que err edeto peo deerto trburá um or ou “utd-de” extremmete eedo um opo d’águ, equto que, em veou em no York, om águ em budâ à u ot, ete me-mo homem trburá reduzdímo or ou “utdde” ee opod’águ. no deerto, ee pgr por ete opo um preço mutímo

m to do que o que pgr em no York. Em um, o dí-duo em ção e depr om udde epeíf, ou “mrge”, que

3 ver Euge o Böhm-Bwerk: “The Utmte stdrd of vue” em shorter c of Böhm-Bwerk(Groe cty, Pe.: lbertr Pre, 1962).

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15a Eo autrí

ão be de u eoh. a deobert “utrí” fo deomd“e d utdde mrg dereete”. am, o “pão” é tão mbrto que o “dmte” por um mpe rzão: o úmero de pãedpoíe é memete uperor o de qute de dmte. Emoequê, o or e o preço de d pão erão muto ferore oor e o preço de cada quilate. não há otrdção etre “or deuo” e “or de tro”: em fução d budâ de pãe dpoíe,um pão é meo “út” pr o díduo que um qute de dmte.

a mem oetrção çõe do díduo e, portto, “áe mrg” ouoou tmbém o probem d “dtrbução”d red o merdo. O “utrío” demotrrm que d uddede um ftor de produção, ej de dferete tpo de trbho, de terr,ou de bem de pt é otd o merdo re egudo u “produ-tdde mrg”, em outr pr, om be em u otrbuçãoefet pr o or do produto f omprdo peo oumdore.Quto m t for “ofert”, ou ej, qutdde de udde deum ddo ftor, meor tede er u produtdde mrg e, oe-quetemete, eu preço; quto m bx for u ofert, m ee-do tederá er eu preço. am, o “utrío” motrrm que ãoh ehum ofto ou ut de e rbtrár e rro etre

dferete e de ftore; o otráro, d tpo de ftor otrbuhrmoomete pr o produto f, detdo tfzer o mteo deejo do oumdore om máxm efê (.e., omo meor dispêndio de reuro). cd udde de d ftor gh, e-tão, eu produto mrg, u própr otrbução pr o reutdoproduto. De fto, e houee um ofto de teree ão er e-tre tpo de ftore – terr, trbho, pt –, er etre foreedoreoorrete do mesmo ftor. se, por exempo, guém deobre umo jzd de obre, o umeto d ofert proor qued do preço

do met; to ó poder trzer proeto e more gho o ou-mdore e o ftore ooperte do trbho e do pt. srmperdedo pe o propretáro de m já etbeedo, que erm qued do preço de eu produto.

am, o “utrío” motrrm que ão há, o merdo re,ququer eprção etre “produção” e “dtrbução”. a çõee demd do oumdore determm o preço f dobe de oumo – o be omprdo peo oumdore –, que, por

u ez, oretm tdde produt e determm ueme-te o preço d udde ooperte de ftore: íe ddude áro, ugué e preço de be de pt. a “dtrbução dered” er mpe deorrê do preço de d ftor. am, eum quo de obre ut 20 eto de dór, um propretáro que

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16 Murry n. Rothbrd

ed 100.000 quo dee met reeberá 20.000 dóre omo “d-trbução”. Um peo om o áro de qutro dóre, hor quetrbhr 40 hor por em reeberá 160 dóre por em, em por dte.

E quto o uro e à quetão do “trbho orpordo”? Fu-dmetdo-e, m um ez, áe de díduo, Böhm-Bwerkerfou que, egudo um e bá d ção hum, todo queremrezr eu deejo, çr u met, tão rpdmete quto po-íe. Por o, todo preferrão ter be e erço de medto eperrgum tempo por ee. Um prho mão erá empre m ooque um prho poudo o rbuto. É em rzão dee fto báoprmord d “preferê tempor” que peo ão etem tod u red em be de pt, de modo umetr qutdde debe que erá produzd o futuro. Etrão prmermete tere-d em oumr be o mometo. M, d peo, em dfereteodçõe e utur, tem um tx dferete de preferê tempor,ou ej, de preferr ter o be o mometo tê-o m trde. Qutom eed for u tx de preferê tempor, mor, erá prte deu red que oumrá no momento; quto m bx for et tx,m eoomzrá e etrá produção futur. É exumete o

fto d preferê tempor que dá orgem o juro e o uro. Por uez, o gru e tedde d preferê tempor determm oíe d tx de juro e de uro.

Tomemo, por exempo, tx de juro obre um emprétmo. Ofóofo eoáto d igrej ctó, idde Méd e o íodo período modero, form, eu modo, exeete eoomt et do merdo. no etto, um poto que jm oegurmexpr ou jutfr fo mpe obrç de juro por um emprét-

mo. Podm ompreeder que e uferem uro por etmetorrdo, m thm preddo de artótee que o dhero em memo er etér e mproduto. am edo, omo jutfr o juroobre um emprétmo, preumdo-e ão her ro de dm-pê? ipze de eotrr repot, igrej e o eoátoproorm o derédto do home do mudo o oder omo“uur” pemo todo juro obre emprétmo. Fo Böhm-Bwerkquem fmete eotrou repot, jutmete om o oeto depreferê tempor. am, qudo um redor empret 100 dó-

re um deedor em tro do reebmeto de 106 dóre d umo, o do ão trom mem o. O redor dá 100 dóreo deedor form de um “bem tu”, de dhero, que ete podeur ququer mometo o preete. O deedor, por u ez, dá emtro o redor ão dhero, m um ot promór, e dzer,

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17a Eo autrí

 perspectiva de reeber dhero d um o. Em um, o redor dáo deedor um “bem tu”, e reebe dee pe um “bem futuro”,em dhero que ó poderá utzr pó um o de eper. Or, em

rtude do fto uer d preferê tempor, o be tu ãom oo que o be futuro, e o redor terá de obrr o memotempo que o deedor e dporá pgr um prêmo peo bem tu.Ee prêmo é tx de juro. seu or depederá d tx de prefe-rê tempor de todo o prtpte do merdo.

ito ão é tudo: Böhm-Bwerk fo dte, motrdo omo é preferê tempor que, d mem form, determ tx deuro emprer. Ou mehor, motrou que tx “orm” de u-

ro emprer é erdde tx de juro. ito porque, qudoe empreg mão-de-obr e terr o proeo de produção, urge umftor deo: o otráro do que oteer uê de em-pregdore ptt, o trbhdore e grutore ão premeperr por eu dhero té que o produto ej produzdo e eddoo oumdore. se ão houee empregdore ptt, eeterm de mourejr por mee e o em pg, té que o produtof – o utomóe, o pão, máqu de r – foe eddo ooumdore. M o ptt pretm o mportte erço de

poupr tepdmete prte de u red, remuerdo trbh-dore e grutore  agora, equto trbhm. Pretm m oerço de eperr té que o produto f ej eddo o oum-dore pr, etão, reeber eu dhero. É em fução dee erçot que trbhdore e grutore etão m do que dpoto “pgr” o ptt eu uro ou juro. Em um, o ptteotrm-e poção de “redore” que poupm e deembomdhero tu e gurdm eu eetu retoro. Trbhdore egrutore ão, um erto etdo, “deedore” ujo erço ó

drão fruto o futuro, pó determdo przo. Tmbém eteo, tx orm do uro emprer erá determd peo íed ár tx de preferê tempor.

Böhm-Bwerk formuou to d de outr mer: o be de -pt ão ão mpemete “trbho orpordo”; ão também tempo (e terr) “orpordo”. E é o eemeto deo do tempo e d prefe-rê tempor que expção do uro e do juro pode er eotr-d. aém do, ee fez çr eormemete áe eoôm do

pt, um ez que, em opoção ão ó o rrdo m à mordo eoomt de oo d, perebeu que o “pt” ão é m-pemete um boo homogêeo4, ou um dd qutdde. O pt é

4 ver Böhm-Bwerk: Capital and Interest, o. ii, Positive Theory of Capital, pp. 1–118.

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um etrutur, um trd rede, que pou um dmeão tempor.O remeto eoômo e mor produtdde, por u ez, ãoreutm mpemete de rémo à qutdde de pt, m derémo à u etrutur tempor pr otrução de “proeode produção d ez m ogo”. Quto m bx forem utx de preferê tempor, m peo e dporão rfr ooumo o mometo pr poupr e etr ee proeo m de-mordo que propororão, em gum épo do futuro, um retorogftmete mor de be de oumo.

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Capítulo 3

miSeS e a eConomia auStríaCa:

a teoria da moeda e do Crédito 

O joem ludwg o Me greou Uerdde de veem 1900, doutordo-e em Dreto e Eoom em 1906. logo efrmou omo um do m brhte uo do emáro, d emuro, de Euge Böhm-Bwerk. M, mbuído d bordgem u-

trí, Me hegou à ouão de que Böhm-Bwerk e eu prede-eore ão thm çdo o ufete: ão thm edo uáe tão oge quto er poíe, e, em oequê, retmd mportte u teor eoôm d Eo autrí-. É o que oorre, é ro, em tod dp etíf: o çoe fzem medd em que uo e dípuo e erguem obre oombro de eu grde metre. com demd frequê, o e-tto, o metre ou e reum reoheer o or do ço re-zdo por eu ueore, ou, mpemete, ão hegm ê-o.

a m mportte u detetd por Me fo áe d moe- da. É erdde que o “utrío” thm oegudo r o pre-ço reto, tto o do be de oumo omo o de todo o ftorede produção. M, dede o tempo do eoomt áo, moedempre oupr um omprtmeto à prte, ão ujeto à mem á-e pd o rette do tem eoômo. Tto o fuddored Eo autrí quto o dem eoáo d Europ e doEtdo Udo, etm e eprção. am áe d moed

e do “íe de preço” fo fdo d ez m dod d áedo rette d eoom de merdo. cohemo gor o deporáefruto det eft doção eprção que hoje e fz etre “mro” e “mro” eoom. a “mroeoom” fudmet-e,peo meo groo modo, çõe do oumdore e produtoreddu; m qudo o eoomt pm à áe d moed,emo-o ubtmete çdo o rremo de gregdo tot: demoed, de “íe de preço”, de “produto o” e de gto púb-o. sem um be oret ção ddu, “mroeoom”

tou de um ojuto de fá pr outro. n épo de Me, du prmer déd do éuo XX, e eprção equod já eh edmetdo rpdmete obr do orte-mero irgFher, que, ém de eborr ompd teor obre “íe depreço” e “eodde” – teor et em ehum embmeto

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20 Murry n. Rothbrd

ção ddu –, ão fez ququer eforço pr tegrá- o orpoógo d áe “mro” eoá.

ludwg o Me e dpô emr e doção e fud-

metr eoom d moed e de eu poder de ompr (erroeme-te deomdo “o íe de preço”) áe utrí do díduo ed eoom de merdo: preted hegr um ê eoômmp e tegrd, pz de expr tod prte do tem eoô-mo. Me rezou e moumet tref em u prmer grdeobr: The Theory of Money and Credit (1912)5, um fte feto deperpá rt, dgo do própro Böhm-Bwerk. Fmete ê eoôm tor-e um todo, um orpo tegrdo de á-e, fuddo ção ddu; ão m prer her ququerdoção etre moed e preço reto, etre mro e mro. amet oepção de Fher de reçõe utomát etre qutdde de moed e o íe de preço, de “eodde de ru-ção” e “equçõe de tro” fo exptmete demod por Me emome de um pção tegrd d teor d utdde mrg àofert e à demd d própr moed.

Epefmete, Me motrou que, e o preço de ququer outro

bem é determdo por u qutdde dpoíe e pe teddeom que o oumdore o demdm om be utdde mr-g dete bem pr ee, tmbém o “preço” ou poder de ompr dudde moetár é determdo o merdo de mer dêt.no o do dhero, u demd e dá o etdo de oerr oprópro do em x – o boo ou o bo – pr gtá-o medo ou m trde em be e erço úte. a utdde mrg dudde moetár – o dór, o fro ou oç de ouro – determ tedde d demd de do em x. Por u ez, terção

d qutdde dpoíe de moed om demd d mem deter-m o “preço” do dór (.e., que qutdde de outro be ee podeomprr). Me, embor ete “teor d qutdde” á,egudo qu um umeto d ofert de dóre ou de oç de ourorretrá um qued de eu or ou “preço” (.e., um eeção dopreço do dem be e erço), burou oderemete eto bordgem e tegrou- à áe eoôm ger. Etre outro, motrou que ee mometo dfmete er proporo:um umeto d ofert de moed tederá rebxr eu or, m

tedde e té memo mpe oorrê dete efeto depedem

5 Trduzd por H.E. Bto em 1934; rempre om “Moetry Reotruto” (new He, co.:Ye Uerty Pre, 1953). Rempre pe Foudto for Eoom Eduto, 1971; rempreom trodução de Murry n. Rothbrd, lberty Pre/lberty c, 1989.

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21Me e Eoom autrí: a Teor d Moed e do crédto

do que otee à utdde mrg d moed e, por oegute, de-pedem d demd de dhero por prte d popução pr oer-r eu do em x. aém do, Me motrou que “qutd-de de moed” ão umet omo um todo dferedo: o umetoé jetdo um poto do tem eoômo e o preço ó ubrão àmedd que o oo dhero e dem, em íruo d ez mmpo, pe eoom. se o goero emte oo dhero e o gt,dgmo, em pe pr ppe,  não e erf um mpe umetodo “íe de preço”, omo drm o eoomt ão perteeteà Eo autrí. n redde, em prmero ugr, umetrão red do produtore, depo, ubrão o preço do pe, ogo emegud o preço do foreedore d dútr de pe, e m por

dte. am, um umeto d ofert de moed, que ter o pre-ço reto, peo meo temporrmete, pode tmbém redudrum terção permete de red ret.

Me oeguu tmbém demotrr que um do prmerohdo de Rrdo e de eu prmero dípuo, por muto tempoequedo, er boutmete orreto: for o uo dutr e deoumo do ouro, um umeto d ofert de moed ão proporobeefío o de epée gum, ito porque, o otráro do que

otee om ftore de produção omo terr, o trbho e o p-t, ujo umeto oor um mor produção e um eeção dopdrão de d, um umeto d ofert de moed pode pe reduzreu própro poder de ompr, em que umete produção. se todoteem o dhero que pouem o boo ou ot bár mg-mete trpdo do d pr ote, oedde d ghr omo. Me motrou, otudo, que o grde trto d “fção”(um umeto d qutdde de moed) é precisamente que em todoe pom do oo dhero o memo tempo e o memo gru; o

otráro, o goero, eu foreedore forto e o beefáro deeu ubído ão o prmero reeber o oo dhero. Ete têmu red red te que muto preço ubm, o po que odefortudo membro d oedde, que reebem o oo dheropor útmo ou que, odção de peot, ão o reebem de m-er gum, em perdedo, porque o preço do rtgo que om-prm obem te que reebm um mor redmeto. Em um, otrto d fção etá em permtr que o goero e outro grupo eoom e beefem, eo e efetmete, à ut de gru-po d popução deprodo de poder poíto.

a fção – expão d ofert de moed – é, oforme Meo demotrou, um proeo de trbutção e de redtrbução de r-quez. num eoom de merdo re em deeometo, ão

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22 Murry n. Rothbrd

tohd por umeto d ofert de moed duzdo peo goero,o preço tederão germete  cair à medd que ofert de bee erço e expde. E, erdde, bx de preço e de utoottuírm o trço dtto d expão dutr o ogo deque todo o éuo XiX.

ao pr utdde mrg à moed, Me tee de uperro probem que o eoomt em u mor oderm -oúe: o hmdo “íruo utrío”. O eoomt ompre-edm que o preço do oo, do o ou do pão podm erdetermdo pe utdde mrg de d um dee te. noetto, à dfereç dee be – demddo  para serem consu- midos –, o dhero é demddo e oerdo em do de xpr er depeddo em be. am, po, guém pode dem-dr dhero (e ter um utdde mrg pr ee) meo queo memo já ext, determdo um preço e um poder de ompro merdo. M, ee o, omo expr tftormete opreço do dhero om be em u utdde mrg, e ee pre- ter um preço preextete pr er demddo?

com eu “teorem d regreão” Me uperou o “íruo utrí-o”, um de u m mportte rezçõe teór: motrou

que, de mer óg, pode-e fzer retroeder ee ompoetetempor d demd de dhero té quee d remoto em que merdor-moed ão er dhero, edo te, por dreto pró-pro, um merdor út de embo: em um, pode-e fzê-oretroeder té o d em que merdor-moed (p. ex., ouro ouprt) er demdd exumete por u qudde equ-to merdor oumíe e dretmete utzáe. M Me ãope ompetou m expção óg do preço ou do poder deompr do dhero. su deobert tee outr mportte mp-çõe: motrou que moed ó poder ter um form de orgem:o merdo re e prtr d demd dret, ee merdo, deum merdor út. E o gf que moed  não podia se ter originado em por um dereto goermet que oertee goem moed, em por gum epée de otrto o úo: eó poder ter-e deeodo prtr de um merdor út eo pr todo. cr Meger já demotrr te que moedproemete urgr dee modo, m fo Me quem proou que

moed ó poder ter urgdo o merdo.M o th d outr mpçõe: gf, em opoção

à oepçõe d mor do eoomt de etão e de hoje, que “moed” ão é mpemete udde ou pedço de ppe rbtrárot omo defdo peo goero: “dóre”, “br”, “fro” et.

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23Me e Eoom autrí: a Teor d Moed e do crédto

E orgou-e  necessariamente omo merdor út: omo ouro,prt, ou ququer outr o. a udde moetár org, u-dde de áuo e de âmbo, ão fo o “fro” ou o “mro”, m grm de ouro ou oç de prt. a udde moetár é, ee-mete, um udde de peo de determd merdor om um -or epeífo produzdo o merdo. não é de eptr, de fto, quetodo o ome hoje ddo o dhero – dór, br, fro e mpor dte – tehm do te degçõe de udde de peo doouro ou d prt. Memo o o moetáro de oo d, e doEUa otum defr o dór omo um trgém - qut prte(tumete um qudrgém - egud) de um oç de ouro.

E áe, ombd à demotrção fet por Me do m-páe me o que deorrem do umeto d ofert, por pr-te do goero, de “dóre” e de “fro” rbtrrmete produ-zdo, d o mho d tot eprção etre goero e temmoetáro. ito porque gf que eê d moed é um peode ouro ou prt, edo perfetmete poíe retorr um mu-do em que ee peo otrm er udde de áuo e o meod tro moetár. Um pdrão-ouro, oge de repreetr umfethe bárbro ou m um rtfío do goero, é oderdo -

pz de foreer um moed produzd exumete o merdo eão ujet à tedê redtrbut e foár própr dogoero oerto. Um moed ód, ão goermet, equ-er um mudo em que preço e uto otrm r, emrepot umeto d produtdde.

Ete, o etto, etão oge de er o úo grde feto dmoumet obr de Me, The Theory of Money and Credit. Ee re-e, tmbém, o ppe d trçõe bár ofert de moed,

motrdo que tdde bár re, et do otroe e do o-mdo do goero, ão redudr em expão deefredmetefoár d moed – o bo é que erm ompedo, por de-md de pgmeto, um poít egur e ão foár de“moed forte”. segudo mor do eoomt, etrzçãod tdde bár (ou ej, o otroe d tdde bár porum bo goermet, t omo oorre o stem de Reer Fe-der –  Federal Reserve System –, do EUa) é eeár pr que ogoero po retrgr tedê foár do bo pr-

do. M Me demotrou que o ppe do bo etr foextmete o opoto: o de exmr o bo d rgoro retrçõempot peo merdo re à u trçõe, etmudo-o e m-pedo-o à expão foár de eu emprétmo e depóto.a etrzção d tdde bár, omo o bm perfetmete

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24 Murry n. Rothbrd

eu prmero propoete, é, e empre fo, um expedete fo-áro detdo rr o bo d retrçõe do merdo.

Outr mportte rezção de The Theory of Money and Credit fo

errdr gum om que, ão tedo be áe d çãoddu, prejudm o oeto “utrío” d utdde mrg-. Em otrdção om u própr metodoog bá –tomr porbe çõe re do díduo – o “utrío” thm etdo erõe d utdde mrg propot por Jeo e por Wr, oqu hm prourdo trformá- um qutdde mtemátmeuráe. até hoje, todo mu de eoom exp utddemrg om be em “ utils” – udde upotmete uetíede dção, mutpção e outr operçõe mtemát. E, e umetudte perebee que ão há muto etdo fre: “trbuo umor de 4  utils ete quo de mteg”, etr oberto de rzão.Bedo em de de um oeg, o theo Frz cuhe, o emárooduzdo por Böhm-Bwerk, Me refutou bmete de deque utdde mrg foe, de gum modo meuráe, motr-do trtr-e de um herrquzção etrtmete ord, em que o -díduo rro eu ore por tegor de preferê (prefro a B, e B c), em preupor ququer udde mtoóg ou qutd-

de de utdde. se já é burdo dzer que um díduo pode “medru própr utdde”, m burdo erá tetr omprr utddeetre peo de um oedde. cotudo, o ogo de todo ete é-uo ettt e gutáro têm tetdo utzr dee modo teord utdde. se é íto dzer que utdde mrg de um dórpr d peo reduz-e à medd que e umu m dhero,por que ão e poder dzer tmbém que o goero pode umetr “utdde o” ubtrdo um dór de um homem ro, que hetrbu pouo or, e ddo-o um pobre, que muto o orzr?

a demotrção de Me de que utdde ão ão meuráeem por ompeto o uo d utdde mrg omo rgumetoem pro d doção de poít gutár peo etdo. não obtte,embor pretextdo etr de de que utdde ão pode eromprd etre díduo, o eoomt oum proegur, te-tdo omprr e omr “beefío o” e “uto o”.

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Capítulo 4

miSeS e o CiClo eConômiCo 

Em The Theory of Money and Credit, já etm preete peo me-o o rudmeto de outro mgífo feto de ludwg o Me: expção, há tto tempo bud, do mteroo e quettefeômeo do o eoômo. Dede expão d dútr e deoom de merdo o f do éuo Xviii, oberr-e que etútm etá ujet um ére pretemete fdáe de período

de properdde e de depreão, expõe que por eze reemprogremete rumo um fção deefred ou gre pâ-o e depreõe. O eoomt propuerm mut expçõe,m memo mehor de preet um fh bá: ão pro-ur tegrr expção do o eoômo à áe ger dotem eoômo, à teor “mro” do preço e d produção. Defto er dfí fzê-o, to que, egudo áe eoôm ger, eoom de merdo tede o “equíbro”, om peo emprego, omo mímo de erro de preão et. Por que, etão, ueão otíu

de período de properdde e de depreão?

ludwg o Me perebeu que, omo eoom de merdo ãopod gerr, por mem, um o terrupto de período de pro-perdde e de depreão, expção deer etr for do merdo: emgum tereção exter. Motou u otáe teor do o eoô-mo om be em trê eemeto té etão deoexo. Um dee fo demotrção rrd do modo omo goero e tem báro uu-mete expdem moed e o rédto, mpedo o preço pr m

( properdde) e proodo um eão do ouro, om ubequeteotrção d moed e do preço ( depreão). Me e deu ot deque bordgem de Rrdo, embor ottuíe um exeete mo-deo premr, ão exp de que modo o tem de produção erprofudmete fetdo pe rápd expão eoôm, ou por que depreão er etáe ee o. Outro eemeto fo áe böhm-bwerk do pt e d etrutur d produção. O terero fo exp-ção do “utrío” ueo Kut Wke obre mportâ que th

pr o tem produto e pr o preço um defgem etre tx dejuro “tur” ( que ão ofre terferê d expão do rédtobáro) e tx que é efetmete fetd por emprétmo báro.

Fudmetdo e trê teor, mportte m dper, M-e eborou u brhte teor do o eoômo. ao fuome-

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26 Murry n. Rothbrd

to hrmooo e fuete d eoom de merdo, jutou-e expãodo rédto e d moed bár, etd e promod peo goeroe eu bo etr. O bo, à medd que expdem ofert de mo-ed (em ppe-moed ou em depóto) e empretm o oo dhero àempre, empurrm tx de juro pr um íe feror o d tx“tur” de preferê tempor, ou ej, o d tx do merdo reque refete proporçõe outár etre oumo e etmeto porprte d popução. Qudo tx de juro é rtfmete rebx-d, o emprerdo reorre o oo dhero e expde etrutur deprodução, promoedo um umeto do etmeto de pt, o-bretudo o proeo de produção “remoto”: projeto ogo przo,mqur, mtér-prm dutr e m por dte. O oo

dhero é utzdo pr eer áro e outro uto e pr trferrreuro pr e orde de etmeto “remot” ou “uperore”.am, qudo reebem o oo dhero, o trbhdore e demprtpte d produção, uj tx de preferê tempor perm-eerm terd, gtm-o proporçõe terore. M omp que popução ão eoomzrá o btte pr dqurr oetmeto d o “ordem uperor”, tordo-e o opo de-e egóo e etmeto etáe. a reeão, ou depreão, é,portto, erd omo um rejutmeto etáe do tem de

produção, medte o qu o merdo proede à qudção do upe-retmeto rret d repet t foár e retor àproporção de oumo/etmeto preferd peo oumdore.

Dee modo, Me tegrou, pe prmer ez, expção doo eoômo à áe mroeoôm ger. a expão f-oár d moed peo tem báro ubmetdo à dreção go-ermet proo uperetmeto dútr de be dept e ubetmeto em be de oumo, edo “reeão”,

ou “depreão”, o proeo eeáro peo qu o merdo qud dtorçõe do período de expão rápd e retor o tem de pro-dução do merdo re, orgzdo pr teder o oumdore. areuperção é çd qudo ee proeo de jutmeto e om-pet. no tote à poít goermet, ouõe rretdpe teor me ão dmetrmete opot à que etão hojeem og, ejm “keye” ou “pó-keye”. Pr o o de ogoero e eu tem báro etrem fodo o rédto, M-e propõe egute reet: () parar medtmete de for,

e (b) não terferr o proeo reeo de jutmeto, ão porfo pdrõe r, preço, oumo ou etmeto, de modo permtr que o eeáro proeo de qudção fç eu trbhotão rápd e uemete quto poíe. co eoom já etejem reeão, reet é mem.

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Capítulo 5

miSeS no período entre guerraS 

com The Theory of Money and Credit o joem ludwg o Mepou à h de frete do eoomt europeu. Em 1913, oegute o d pubção do ro, ee e torou profeor de eo-om Uerdde de ve e, o ogo d déd de 1920 e oío d de 1930, eu emáro em ve oerteu-e um fropr joe e tetoo eoomt de tod Europ. Em 1928,

pubou erão mpd de u teor do o eoômo, obrGeldwertstabilisierung und Konjunkturpolitik6. Em 1926, fudou o pre-tgoo ittuto autrío pr Pequ do co Eoômo.

no etto, depeto d fm grjed peo ro e por eu em-áro Uerdde de ve, otáe rezçõe de Me, pr-pmete em The Theory of Money and Credit, u form remetereohed ou et peo eoomt. E rejeção fo mboz-d o fto de que, em ve, Me fo empre um Privatdozent, ou ej,

oup Uerdde um poto oetudo, m ão remuerdo7

.Obth eu gho omo outor eoômo d câmr de comér-o autrí, poção que oerou de 1909 té 1934, qudo dexou Áutr. a rzõe do deo ger por u otrbuçõe erm gr-d por probem de trdução, e, m profudmete, peo rumo quedotrm o eoomt pó Prmer Guerr Mud. no mudodêmo ur d igterr e o do Etdo Udo, ehum tr-bho ão trduzdo pr o gê oegue ur ququer mpto, e,metemete, The Theory of Money and Credit ó fo pubdo em

gê em 1934, trde dem, omo eremo, pr oqutr meredpoção. a aemh u ter um trdção de eoom eoá-. no que dz repeto à própr Áutr, Eo autrí etrr umproudo deío, mbozdo pe morte de Böhm-Bwerk, em1914, e do já to Meger, pouo depo d guerr.

O böhm-bwerko ortodoxo opuerm forte retê oço de Me e à orporção por ee efetud d moed e do

6 Trduzd pr o gê omo “ Monetary Stabilization and Cyclical Policy” por Bett B. Gree e u-íd em ludwg o Me, On the Manipulation of Money and Credit, Pery l. Gree, Jr., ed. (Dobb Fer-ry, n.Y.: Free Mrket Book, 1978). Rempre em ludwg o Me, The Causes of the Economic Crisis:

 And Other Essays Before and Afterthe Great Depression (aubur, a.: ludwg o Me ittute, 2006).

7 Etudte pgm um peque qut Me pr frequetr eu emáro.

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29Me o Período Etre Guerr

com ftgáe etumo e om orgem e fé que-brtáe, ee (Me) jm eou de deur rzõe fo e erdde preetd pr ju-tfr grde prte de o o ttuçõe. De-motrou – o etdo m ter d pr – que ettuçõe, o memo tempo em que promm o-trbur pr o bem-etr humo, erm fote medtde mér e ofrmeto, e, em útm áe, u deofto, guerr e erzção.

nehum oderção oegu ftá-o, por pouoque foe, d trh dret e ígreme em que u rzãompr o gu. Em meo o rromo de o-o tempo ee permeeu um peo de pur rzão.

O que o ourm frm mut eze perpexo o eerem oduzdo, peo poder oete de eu ro-ío, ugre que, por um temor muto humo, j-m thm oudo r8.

8 Jque Rueff, “The itrgee of ludwg o Me,” em Mry sehoz, ed. On Freedom and Free

 Enterprise: Essays in Honor of Ludwig von Mises (Preto, n.J.: D. v notrd, 1956), pp. 15–16.

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Capítulo 6

o SoCialiSmo e o CálCulo eConômiCo 

a eoom “utrí” empre for mptmete foráe um poít de merdo re, m, o mudo trquo e ret-mete re do f do éuo XiX, o “utrío” jm e thmddo o trbho de formur um áe expít d berdde oud tereção goermet. num mbete de ettmo e o-mo reete, ludwg o Me, equto otu dee-

oer u teor do o eoômo, otou u peetrte teçãopr áe d eoom d tereção e do pejmeto goer-met. Um rtgo que pubou um jor em 1920, “ Econo-

 mic Calculation in the Socialist Commonwealth”9, tee o efeto de umbomb: er prmer demotrção de que o omo er umtem áe pr um eoom dutr. Me proou queum eoom ot, termete deprod de um temde preço de merdo re, ão ter omo ur uto ro-mete ou ojumr efetemete o ftore de produção om

u fuçõe m eeár. Embor tmbém ó trduzd pr ogê em medo d déd de 1930, e demotrção tee eor-me mpto obre o ot europeu, que, durte déd,empehrm-e em refutá-, otrpodo-he modeo exequíede pejmeto ot. Me reuu u deobert umrít brgete do omo,  Socialism (1922)10. Qudo udetdor rít o omo form fmete trduzd, omeo d ê eoôm orte-mer fo formdo de que oot pooê Okr lge th “refutdo” Me; e m o

ot oturm em e dr o trbho de er otrbuçãodo própro Me. O mogro reete e ofedo do pej-meto eoômo omut Rú e Europ Oret – eo-om em proeo de dutrzção reete – pó segudGuerr Mud ottuírm um drmát ofrmção d pre-õe de Me, d que u própr demotrção permeçoeetemete equed.

9 “De Wrthftrehug m ozthe Gemewee,” em  Archiv für Sozialwissenschaften 47 (1920): 86–121. Trdução pr o gê por s. ader e uído em F.a. Hyek, ed., Collectivist Economic

 Planning: Critical Studies of the Possibilities of Socialism (lodo: G. Routedge & so, 1935). O títuo emportuguê é “O cáuo Eoômo comudde sot”.10 ludwg o Me, Socialism: An Economic and Sociological Analysis (idpo: lberty Pre/lber-ty c, 1981). Edçõe em emão, 1922, 1932. Trdução pr o gê por J. Khe, 1936; redode epíogo, Planned Chaos, 1951; Joth cpe, 1969.

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se o omo ão pode fuor, etão tmpouo podem terefá o to epeífo de tereção goermet o mer-do, btzdo por Me de “tereomo”. ao ogo d dédde 1920, Me rtou e demou grde úmero de medd eoô-m ettt um ére de rtgo que reuu em Kritik des Inter- ventionismus (1929)11. se em o omo em tereção ermáe, ret-o etão o bermo do laissez-faire, ou eoomde merdo re. Me, etão, o expô muomete em u á-e do mérto do bermo áo, otáe obr  Liberalismus (1927)12, em que reeou ítm reção extete etre pz ter-o, berdde e eoom de merdo re.

11 ludwg o Me, A Critique of Interventionism, trduzdo por H F. sehoz (new Rohee, n.Y.:argto Houe, 1977); rempreo em 1996 por ludwg o Me ittute. Edção org em emãode 1976 por Wehfthe Buhgeehft (Drmtdt, Germy), om prefáo de F.a. Hyek.12  Liberalism: A Socio-Economic Exposition, trdução de Rph Ro, arthur Goddrd, ludwg o Me,ed. (K cty: sheed adrew d MMee, 1978); edção de 1962, The Free and Prosperous Com-

 monwealth (Preto, n.J.: D. v notrd).

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Capítulo 7

miSeS e a metodologia

da CiênCia eConômiCa 

a déd de 1920 tu, m, à oerão de ludwg o Meem emete ríto do ettmo e do omo e em pdo dolaissez-faire e d eoom de merdo re. M o d ão er obtte pr u mete extrordrmete rt e feud. Ee

e der ot de que própr teor eoôm, memo ob u for-m “utrí”, ão th do termete temtzd em thformudo por ompeto o própro fudmeto metodoógo. E,m d, perebeu que ê eoôm h-e rededo, dez m, o eto de metodoog o e fudd: epe-mete do “ttuomo” que bmete eg tod êeoôm e do “potmo”, que, d ez m, de mer eg-o, prour fudmetr teor eoôm mem be dê fí. O eoomt áo e o prmero “utrío”

thm ergudo ê eoôm om be um metodoog pro-prd; m u deobert epeíf o po metodoógo thmdo frequetemete fortut e eporád, ão tedo, portto, o-ttuído um metodoog ufetemete expít ou oete prretr à o etd do potmo ou do ttuomo.

Me pou trbhr rção de um be foóf e deum metodoog pr ê eoôm, ompetdo e tem-tzdo o método d Eo autrí. Ete form expoto pr-

mermete em Grundprobleme der Nationalökonomie (1933), trduzdopr o gê muto m trde, em 1960, ob o títuo Epistemological Problems of Economics13. apó segud Guerr Mud, qudoo ttuomo e extgur, e o potmo, metemete,domr por ompeto o eoomt, Me otuou deeo-er u metodoog e refutou o potmo em Theory and History14,de 1957, e em The Ultimate Foundation of Economic Science, de 196215.

13 Títuo org em emão Grundprobleme der Nationalökonomie. Trduzdo pr o gê por George

Rem omo Epistemological Problems of Economics (Preto, n.J.: D. v notrd, 1960); rempreoem 2003 (aubur, a.: ludwg o Me ittute).14 1957, 1969, 1976; new Rohee, n.Y.: argto Houe, 1978; rempreo em 1985 e 2007 (aubur,a.: ludwg o Me ittute).15 Preto, n.J.: D. v notrd, 1962; egud edção de 1978 (K cty: sheed adrew dMMee).

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34 Murry n. Rothbrd

Me ombteu prturmete o método pott, que ê o ho-me à mer d fí, omo pedr ou átomo. Pr o pott, fução d teor eoôm é oberr regurdde quttt,ettít, do omportmeto humo, pr depo oeber eque poderm etão er utzd pr “preer” outr edê e-ttít e er por et “tetd”. É óbo que o método potte déqu gurmete à de de eoom drgd e pejdpor “egehero o”, que trtm home omo objeto fíomdo. como de Me em eu prefáo  Epistemological Pro- blems, e bordgem “etíf”:

Etud o omportmeto de ere humo om o me-mo método que reorre fí ewto pr etu-dr m e o mometo. com be e bordgempretemete “pot” do probem d humdde,pejm rr um “egehr o”, ur o té- que permtr o “zr eoômo” d oedde p-ejd do futuro mejr home o do memo modoque fz teoog, que permte o egehero mejrmtér md.

Em otrpoção et metodoog, Me deeoeu u, que hmou de “prxeoog” – ou teor ger d ção hum – prtr de du fote: áe dedut, óg e bed o dí-duo, do eoomt áo e utrío; e foof d htór d“Eo aemã do sudoete” d rd do éuo XX, epemete,t oro repreetd por Rkert, Dthey, Wdebd e por MxWeber, grde mgo de Me. a prxeoog me fudme-t-e eemete o  homem em ação: o er humo oebdoão omo ur pedr ou um átomo que e “moe” egudo e fí

qutttmete determd, m oro poudor de propóto,met ou f própro que prour çr, bem omo de de o-bre omo fzê-o. Em um, Me frm, em otrpoção o po-tt, o fto báo d oê hum d mete do homem,que etbeee met e bu çá- tré d ção. a extêde ção é reed tto pe tropeção quto pe oberçãodo ere humo em u tdde. Um ez que o home umeu re rbítro pr gr o mudo, o omportmeto reutte j-m poderá er odfdo em “e” htór quttt. É, por-

tto, út e ego tett do eoomt de hegr eettít e orreçõe preíe pr tdde hum. cdeeto, d to htór hum é dero e úo, reutdo dre ção e terção d peo. não pode her, portto, qu-quer preõe ou “tete” ettíto de teor eoôm.

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35Me e Metodoog d cê Eoôm

se prxeoog motr que çõe hum ão podem erexd o eho d e quttt, omo pode heretão um ê eoôm? Me repode que ê eo-ôm, equto ê d ção hum, dee er e é, de fto,muto dferete do modeo pott d fí. Po, omo mo-trrm o eoomt áo e “utrío”, eoom podeber-e de ío um úmero btte reduzdo de xom e-dete e de dde ger, çáe por meo d tropeção dprópr turez e eê d ção hum. Tedo-o çdo,podemo derr u mpçõe óg omo erdde d -ê eoôm. Por exempo, o xom fudmet d extê- d própr ção hum: o díduo têm met e gem pr

çá-, gem eermete o ogo do tempo, dotm e- ord de preferê, e m por dte.

Embor ó trduzd muto depo d segud Guerr Mud, de de Me obre metodoog form troduzd o mudode ígu ge, ob form muto duíd, por eu uo e etão e-gudor, o joem eoomt gê loe Robb. seu Essay of the Nature and Significance of Economic Science16 de 1932, em que o utorreohee u “díd epe” pr om o Me, fo, por muto

o, reputdo igterr e o EUa o m mportte trbhoobre metodoog d ê eoôm. M, eftzdo o e-tudo d detção de reuro eo pr f terto omoeê d ê eoôm, Robb propuh um form dem-do mpfd e eduord d “prxeoog”. Ft-he tod profud peetrção de Me turez do método deduto e dfereç etre teor eoôm e turez d htór hum.Em oequê – e permeedo ão trduzdo o trbho do pró-pro Me ee mpo –, obr de Robb ão fo ufete pr

fzer frete à mré motte do potmo.

16 lodo: Mm, 1932.

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Capítulo 8

ação humana 

Um o er formur metodoog proprd pr êeoôm, outr bem der, e muto m dfí, er erguer efet-mete eoom, todo o orpo d áe eoôm, obre et be,udo t método. normmete e oderr mpoíe que umó homem pudee er bo du empretd: formur me-todoog e em egud eborr todo o tem ompeto d eoom

obre ete fudmeto. Memo oderdo og ére de obre rezçõe de Me, ão e poder eperr que ee própro rez-e e tref árdu e extremmete dfí. E, ão obtte, ludwgo Me, odo e ozho, bdodo por prtmete todo oeu egudore, exdo, em Geebr, d Áutr ft, em meo um mudo e um meo profo que thm deprezdo todoo eu de, método e prípo, rezou-. Em 1940, pubouu moumet e uprem rezção,  Nationalökonomie, obr que,o etto; fo medtmete equed em meo à preoupçõe

de um Europ derd pe guerr. Em prte,  Nationalökonomie fo mpd e trduzd pr o gê em 1949 ob o títuo  Human Action17 (Ação Humana). a eborção de Ação Humana ottu, por mem, um fçh otáe. O fto de Me ter oegudo eá- bo em rutâ tão drtmete der oerte eobr o que há de m prdor e tote.

 Ação Humana é o que de mehor e poder deejr; é ê eo-ôm ompet, deeod prtr de ódo xom prxeo-

ógo, tegrmete bed áe do homem em ção, do -díduo dotdo de propóto gdo o mudo re. E eoomebord omo dp dedut, defdo mpçõe ógd extê d ção hum. Quto o preete utor, que teeo prégo de ê- qudo de eu çmeto, e obr mudou ouro de u d e de u de. a e eotr um tem depemeto eoômo om que gu de ó ohámo em j-m per que foe exequíe: um ê eoôm, ompet ero, eoom t omo de er, m u for. a êeoôm que Ação Humana o propou.

17 Títuo org em gê: Ação Humana (new He, co.: Ye Uerty Pre, 1949, 1963); ter-er edção, red (chgo: Hery Regery, 1966); edção epe shor’ Edto (aubur, a.:ludwg o Me ittute, 1998, 2008).

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38 Murry n. Rothbrd

a mgtude d fçh de Me pode tmbém er qutd peofto de que Ação Humana ão fo omete o prmero trtdo ger deeoom trdção utrí dede Prmer Guerr Mud: foo prmero trtdo ger em qualquer trdção. Porque, pó Prme-r Guerr Mud, eoom torou-e d ez m frod,rompd em frgmeto e pedço de áe detegrdo. Dede obr ert te d guerr por home emete omo Fetter,crk, Tug e Böhm-Bwerk, o eoomt thm dexdo depreetr u dp omo um todo deduto tegrdo. Hoje,o úo que prourm preetr um qudro ger do mpo ãoo utore do mu báo: e ete, om u ft de oerê,reem pe o deporáe etdo que hegou ê eoôm.

M, gor, Ação Humana d íd dquee odç de oerê-. Pouo m e pode dzer obre  Ação Humana, exeto hmrteção pr gum d mut otrbuçõe muo otdee grdoo corpus de ê eoôm. aper de ter deober-to e eftzdo preferê tempor omo be do juro, o próproBöhm Bwerk ão fzer de be de tod u teor, dexdoofuo o probem d preferê. Frk a. Fetter perfeçor e re-fr teor, e etbeeer expção do juro om be exu preferê tempor, em eu otáe m deprezdo erto

d du prmer déd do éuo XX. a oepção bá de Fet-ter obre o tem eoômo er que “utdde” e demd dooumdor fxm o preço do be de oumo, que o ftore -ddu ghm u produtdde mrg e que, m, todo e-e retoro ão btdo pe tx de juro ou pe tx de preferêtempor, om o redor ou o ptt uferdo o deoto. Me,ém de fzer reer rezção equed de Fetter, motrou que preferê tempor er um tegor prxeoóg dpeáed ção hum e tegrou teor do juro de Fetter à teor böhm-bwerk do pt e à u própr teor do o eoômo.

Me fez tmbém um rít, extremmete eeár, d ut-zção do método – etão de etção ger – mtemáto e ettí-to ê eoôm. Trt e de um tem bedo o eo-áo uíço léo Wr, e de um metodoog que prtmeteexpuou gugem ou óg erb d teor eoôm. Per-meedo trdção exptmete tmtemát do eoo-mt áo e do “utrío” (muto do qu om ompet

formção em mtemát), Me etou que equçõe mte-mát ó têm utdde pr derção do rremo, tempor eetáto, do “equíbro ger”. Qudo e bdo ee r ee p r o díduo em ção o mudo re, mudo detempo e de expett, de eperç e deerto, mtemát e

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39ação Hum

tor ão ó út, m tmbém tmete ego. Motrou queo própro uo d mtemát eoom é prte do erro pott,que trt o home omo pedr e, por oegute, redt que,t omo fí, çõe hum podem de gum modo er ex-pre em gráfo om preão mtemát om que e trç trjetór de um mí peo r. M d, proou que, um ez queo tore ddu ó podem er to e do em termo dedfereç ubtt, o uo do áuo dfere – que preupõemudç quttt ftmete peque – é prturme-te dequdo um ê d ção hum.

O uo de “fuçõe” mtemát mp tmbém que todo oeeto o merdo ão “repromete determdo”, po, emmtemát, e x é um fução de y, etão y é gumete um fuçãode x. Ee tpo de metodoog d “determção reípro” pode erperfetmete egítmo o mpo dá fí, ode ão há gete u- que tuem gurmete. M efer d ção hum há umgete u, um u “gur”: ção propot do díduo.a eoom “utrí” ree, m, que u fu, por exempo, da demd do oumdor para otção do ftore de produção; ede mer gum o etdo ero.

O método “eoométro”, gumete em mod, que prourtegrr eeto ettíto e mtemát é dupmete foo,um ez que ququer uo d ettít pr hegr e preí-e preume que áe d ção ddu ree, omo oorre fí, otte ofrmáe, e quttt ráe. E, oetto, omo Me eftzou, guém jm deobru um úotte quttt o omportmeto humo, e ão é puíeredtr que guém eh gum d fzê-o, dd re otdeerete todo díduo. De fá dém gumete mtu pe preão “etíf” ê eoôm. Me põe deoberto, de form , fá fudmet de ã p-rção, tg m uráe. a metáe foh orrd d preãoeoométr ete útmo o, depeto do uo de omputdoreutreoze e de “modeo” eoométro upotmete oft-do, é pe m um ofrmção de um d mut pro deperpá que Me ofereeu.

Deporemete, om o período etre guerr, omete umpeto d eoom me, for um frgmeto de u meto-doog, oeguu ftrr-e o mudo de ígu ge. combe em u teor do o eoômo, Me prer um depreãoum épo em que, “no Er” d déd de 1920, o eoo-mt, em u mor, etre ee irg Fher, promm um

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40 Murry n. Rothbrd

futuro de properdde mtd, egurd pe mpuçõedo bo etr goermet. Qudo Grde Depreãoe tou, omeçou-e mfetr o teree pe teor m-e do o eoômo, obretudo igterr. Ee tereefo remetdo pet mgrção pr  London School of Economics do emete dípuo de Me, Fredrh a. Hyek, ujo perfeço-meto d teor do o eoômo fo rpdmete trduzdo pro gê o prípo d déd de 1930. ao ogo dee período,o emáro oduzdo por Hyek lodo shoo formou mu-to teóro “utrío” do o eoômo, etre o qu Joh R.Hk, abb P. lerer, ludwg M. lhm e nho Kdor.aém do, dípuo gee de Me, omo loe Robb e

Freder Behm, pubrm expçõe me d GrdeDepreão igterr. O erto do uo “utrío” de M-e, omo o de Frtz Mhup e Gottfred o Hberer, omeçrm er trduzdo, e, fmete, em 1934, Robb uperoou trdução de The Theory of Money and Credit em 1931, Me pubouu áe d depreão em Die Ursachen der Wirtschaftskrise18. Tudod, prmer metde d déd de 1930, que teor me- do o eoômo pree e, e o oorree, u demteor ão poderm fr muto trá.

a amér fo muto et em mr teor “utrí”,m eorme fuê d ê eoôm ge o EUa -egurou dfuão d teor me do o eoômo tmbémee pí. logo que Gottfred o Hberer pubou prmerítee d teor do o de Me-Hyek19, a He, eoo-mt em eão, otou-e pr doutr “utrí”. aémd teor do o, teor “utrí” do pt e do juro fo re-fd um otáe ére de rtgo pubdo em ret

epezd orte-mer por Hyek, Mhup e peo joemeoomt Keeth Boudg.

Pre d ez m que eoom “utrí” er od dofuturo, e que ludwg o Me obter fmete o reohemetoque há tto tempo mere e u çr. M, um po d

18 Trdução de Bett Be Gree, “The cue of the Eoom cre,” em ludwg o Me, On the

 Manipulation of Money and Credit (Dobb Ferry, n.Y.: Free Mrket Book, 1978). Rempreo omo TheCauses of the Economic Crisis: And Other EssaysBefore and After the Great Depression (aubur, a.: ludwgo Me ittute, 2006).19 Et d é um d mehore troduçõe bree d áe me do o eoômo. verGottfred o Hberer, “Moey d the Bue cye,” em The Austrian Theory of the Trade Cycle and

Other Essays (new York: ceter for lbertr stude, september 1978); rempreo em 1996 e 2003(aubur, a.: ludwg o Me ittute).

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41ação Hum

tór, trgéd obreeo form d fmo “Reoução Keye-”. com pubção d General Theory of Employment, Interest and Money, em 1936, o, ompet e emrhd jutfte rozção d fção e do déft goermet propotpor Joh Myrd Keye oou o mudo eoômo omo fogo prdr. até Keye, ê eoôm ottuír um freo m-popur o fometo d fção e o déft orçmetáro, m gor,omo Keye, e rmdo om eu jrgão ebuoo, oburo e quemtemáto, o eoomt podm trr-e um popur e ur-t ç om poíto e goero oo por expdr u fu-ê e poder. a eoom keye fo epeddmete thdpr err de rmdur teetu pr o modero etdo proedor-

mtrt (wefre-wrfre tte), pr o tereomo e o et-tmo, em mp e podero e.

como oorre frequetemete htór d ê o, okeyeo ão e derm o trbho de refutr teor me,que fo mpemete equed, protmete rrd peo bruoço d dequdmete hmd “Reoução Keye”. ateor me do o, om o rette d eoom “utrí”,fo mpemete depejd peo “buro d memór” orweo

bxo, perdd d por dte pr o eoomt e pr o mudo.Proemete o m trágo peto dee equemeto mçofo deerção do m pze do egudore de Me: deb-dd rumo o keyemo ão ó de uo gee de Hyek,de He – que ogo e oerteu o prp keyeo orte-mero – m tmbém do utrío que thm mor ohe-meto. Ete dexrm rpdmete Áutr pr oupr eedorgo dêmo o EUa e formr moderd d eoomkeye. Depo d fugurte perpet d déd de 1920 e

1930, pe Hyek e o meo ohedo lhm permeermfé e ítegro. Fo em meo ee ometo, ee eborometode u grde e mered eperç, que ludwg o Me tr-bhou pr ompetr grdo etrutur de Ação Humana.

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Capítulo 9

miSeS noS eStadoS unidoS 

Peregudo em u Áutr t, ludwg o Me fo um do mu-to otáe europeu exdo. ido prmero pr Geebr, eoouo ittuto de Etudo itero de 1934 1940. Fo et ddeque e ou om etdor Mrgt serey-Herzfed, em 1938. Em1940 prtu pr o Etdo Udo20. no etto, equto otá-e exdo europeu ot e omut erm reebdo de brço

berto o meo uertáro do pí, e equto eu ex-egudore ob-thm eedo poto dêmo, o própro Me fo meoprezdoe equedo. Um extguíe e trgete deão o ddu-mo, tto o método eoômo quto foof poít, edou-he etrd o memo meo dêmo que e gor de um “rebu d erdde”. no etto, dde de no York, memo e-do de peque ubeçõe oedd por fudçõe, Me oeguupubr, em 1944, do otáe ro erto em gê: OmnipotentGovernment 21 e Bureaucracy 22. O prmero motr que o regme zt

ão er, omo o preted áe mrxt d mod, “etp m ee-d do ptmo”, edo, te, um form de omo tottáro. Bureaucracy preetou um áe, de t mportâ, d dfereçde etre dmtrção pr o uro e dmtrção burorát,demotrdo que gre efê d buror erm, ém deerete ququer tdde goermet, etáe.

Pr o mudo dêmo orte-mero é um mh eque-íe e ergoho o fto de ludwg o Me u ter obtdo um

rgo uertáro remuerdo, de tempo tegr. a prtr de 1945ee e torou um mpe Profeor vtte Grdute shoo of Bue admtrto,  New York University. ne odçõe,trtdo mut eze omo ddão de egud e pe utor-dde uertár, dtte do etro dêmo de pretígo eerdo obretudo por uo de uro de epezção em ot-bdde ou fç emprer, pouo motdo e de urt pee-trção teetu, ludwg o Me retomou eu outror fmooemáro em. ifezmete ão pod, ee tpo de rgo,metr eperç de formr um úmero oderáe de joe

20 ver ludwg o Me, Notes and Recollection (Groe cty, Pe.: lbertr Pre, 1978).21 new He, co.: Ye Uerty Pre, 1944; rempreo em 1985 (Groe cty, Pe.: lbertr Pre).22 new He, co.: Ye Uerty Pre, 1944; rempreo em 1983 (Groe cty, Pe.: lbertr Pre).

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44 Murry n. Rothbrd

eoomt uertáro; ão pod ter eperç de reproduzr ofugurte ueo de eu emáro em ve.

aper de trte e upo odçõe, Me oduzu

eu emáro de beç ergud e em quex. nó, que o ohee-mo em eu período nYU, jm oumo de u bo um prde mrgur ou de reetmeto. com u mer femeteget e fáe, prour eorjr e etmur ququer poíe m-pejo de rtdde em eu uo. a d em, um torretede projeto de pequ jorr dee. cd petr u er um joprhomete trbhd, r em o perepçõe, trzedo umítee de tod u ão eoôm. ao uo que dotm umpotur eo e temorzd dz, om u rterít e bemhumord pde de oho: “não teh medo de fr. lembre-e:ej o que for que oê der obre o uto, e por burdo que ej,gum emete eoomt já o terá dto te”.

aper do beo em íd em que Me for oodo, urgudo emáro um dmuto grupo de uo pó-grdudo dpo-to er à frete trdção utrí. aém do, o emárofuoou omo um hmrz pr etudte ão regurmetemtrudo, que, pr frequetá-o, fuím, d em, de

tod no York. O proogmeto dete emáro um retu-rte d redodez er pe um de eu eto: o etto,repreet ão m que um pádo refexo do d em que ofmoo  Mises-kreis otum fzer preeçõe um fé de ve.Me def um termáe ére de htór e de, e bembímo que e htór, bem omo própr ur e peodo metre, etámo, todo ó, em preeç de um erçãod veh ve, de um tempo bem m dgo e heo de eto.nó que temo o prégo de tr eu emáro nYUpodímo ompreeder perfetmete que Me er tão grdemetre quto eoomt.

Portto, per de u tução, Me oeguu tur omoum fro odo, ddo berdde, o laissez-faire e bordgemeoôm “utrí” um meo ópto. como mo, u otá-e produtdde permeeu ftgáe o noo Mudo. E, fez-mete, houe btte gete de bo otde pr trduzr u obrá e pr pubr u otíu produção. ludwg o Mefo o etro fo do mometo bertáro o período pó-guerr oEtdo Udo: um gu e um permete prção pr todoó. a depeto do meoprezo do mudo uertáro, tod uobr etão rtumete o preo hoje, í mtd por um úmeroreete de dípuo e egudore. E, memo retete fe-

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45Me o Etdo Udo

r do eoomt o meo uertáro, reeu o útmo o oúmero de uo de pó-grdução e de joe profeore que br-çrm trdção utrí e me.

E to ão ó o Etdo Udo: ão é fto ufetemetebdo que, tré de eu dípuo e oeg, ludwg o Medeempehou um ppe de gurd o mometo de repúdoo oetmo e em dreção um eoom de merdo peo me-o prmete re, mometo ete que tee ugr Europodet, o período ubequete à segud Guerr Mud. naemh Odet, Whem Röpke, eu dípuo do tempode ve, fo o prp propuor teetu d rd do oe-tmo pr um eoom de merdo retmete re. nitá, o predete lug Eud, eu tgo oeg o etudo deoom de merdo re, deempehou um ppe de detque,ftdo o pí do omo etão em fro deeometo,pó guerr. E eu egudor, Jque Rueff, prp oeheroeoômo do geer de Gue, utou orjomete, rtume-te ozho, peo retoro o pdrão-ouro.

É um trbuto f o extguíe epírto de ludwg o Meregtrr que otuou rezdo emmete eu emáro nYU, em terrupção, té prmer de 1969, qudo e poetou qudde otetáe de m eho profeor em tdde oEtdo Udo, ág e goroo o 87 o.

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Capítulo 10

o r edeSCobrimento 

ludwg o Me morreu dde de no York em 10 de outu-bro de 1973, o 92 o. apó u morte, eu erto e u fuêoheerm um erddero redeobrmeto, ó empdo peo ftode que ee já ão o pod preer. a o ord fo em dúdugurd peo prêmo nobe que Hyek reebeu em 1974 extme-te por ter perfeçodo, déd de 1920 e 1930, teor me

do o eoômo. Tedo do oferdo pó à premção de umog ére de keyeo e eoometrt, ee nobe depertou -teree pe teor me, pouo ohed e equed. É tmbémdubtáe que o reodo teree por Me e pe Eo autrí- redobrou om re permete em que merguhou eoomkeye, em deorrê d profud reeão de 1973-75. Etre e rterzou tto pe fção omo peo deemprego, feô-meo progreo que o todo o âoe d teor keye.

segurm-e trê mpóo obre eoom “utrí” rezdoo Royalton College, Universidade de Harford e o Castelo de Win- dsor, igterr, que reutrm todo em oume pubdo. Em1974, um me redod rezd  Southern Economic Association,preetrm-e eo obre ludwg o Me, m trde reu-do um oume. Poterormete, rezrm-e áro emároddáto, bem omo do mpóo “mpdo” em que eoomtmeo e eoáo e degdrm. O m reete tee ugr New York University em etembro de 1981, por oão d pgem

do eteáro do meto de Me.Hoje, o eoomt meo e ephm por todo o Etdo

Udo, tedo, om outro egudore d Eo autrí, ottu-ído eu prp úeo  New York University, George MasonUniversity e  Auburn University; tod om uro de doutordo.Um eorme qutdde de rtgo, ro e dertçõe de dou-tordo eo à uz, trzedo mportte otrbuçõe umeroopeto d eoom me: metodoog, teor moetár,

o pt e o juro, htór do pemeto eoômo, rít deoom do etdo proedor e d teor do “uto o”, pçõe o mpo do Dreto e d Teor Juríd, áe dfção d déd de 1920 e d depreão de 1929, mpobddede preão eoôm o omo, o dreto de propredde e

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rít d tereção goermet. Em 1982, fo fuddo emWhgto o Ludwig von Mises Institute for Austrian Economics, Inc.,om fdde epeíf de promoer o etudo meo. Em1983 o ittuto e oou à Auburn University.

a prd e ftgáe dedção de u ú, Mrgt o M-e, fo fudmet redeobert de Me de 1974 em dte.com quebrtáe dedção, e uperoou e preprou edçãodo umeroo erto do fedo mrdo, oeguu edtor queo reedtem, edtem ou trduzem e trduzu u obr proutr ígu. apó morte do metre, e e torou ú grdedugdor d obr de Me.

Em 1976, Mrgt pubou ter e omoete memór deu d ojug,  My Years with Ludwig von Mises. aém do,mdou trduzr e pubr um reedor utobogrf te-etu que Me ereer o d ombro d déd de 1940e ofr eu uddo, om pr: “ito é tudo que peo prem ber meu repeto”. O ro fo pubdo em1978 om o títuo Notes and Recollections23. O trdutor, o ProfeorH F. sehoz, ometou m trde que u h do, emtod u d, tão tetmete uperodo.

23 Mrgt o Me, My Years with Ludwig von Mises (new Rohee, n.Y.: argto Houe, 1976); lu-dwg o Me, Notes and Recollections (south Hod, i11.: lbertr Pre, 1978).

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Capítulo 11

a Saída: um futuro promiSSor  

Há d ez m promore de que o ometo d dee otrbuçõe de ludwg o Me em edo rpdmete upe-rdo. Por outro do, otrdçõe ter e oequê fu-et do fo rumo tomdo pe ê o e pe poíttorrm-e d ez m edete o útmo o24. n Europoret, otór pdde do goero omut de pejr

u eoom gerou um mometo em dreção um merdo re.no Etdo Udo e o Odete em ger, pe keyee fot reerm u fê bá. O opo d poítpregod por Keye, o do d fh edete d teor deteutor, tem do fote de um quetção reete em reção tod etrutur keye. O fgrte ebjmeto do gtogoermet e o domío d buror edem, de mereer, mproedê d fmo frmt de Keye de que ãomport que o goero gte reuro em be produto ou em p-

râmde. O rremedáe opo d ordem moetár teroobrg o goero pó-keyeo de todo o mudo derem-ede um re pr outr, etre du “ouçõe” tftór: tx deâmbo futute pr ppé-moed em tro, ou tx de âmbofx mprd por otroe mb que prejudm o oméroexteror e o etmeto etrgero.

a re do keyemo dee er oderd o âmbto do qu-dro m ger de um re de ettmo e de tereomo, tto

o po d de omo o d çõe. no Etdo Udo, o mo-dero “bermo” ettt motrou-e pz de efretr reque ee memo rr: o ofto de boo mtre o, f-meto, oteúdo, peo e etrutur d eo púb, om fção permete e reete retê d popução mpotooftóro e prejud. O modero etdo proedor-mtrtem edo d ez m otetdo jutmete em eu ráter ttoproedor quto mtrt. n efer d teor, há um reete re-beão otr de de que um ete de teort “etífo” ode mpur omo mtér-prm de u egehr o. Por

24 Pr um terpretção foóf repeto d rejeção e omão geerzd em reção ludwgo Me, er Murry n. Rothbrd, “ludwg o Me d the Prdgm for Our age,” Moder age(F, 1971): 370–79.

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50 Murry n. Rothbrd

u ez, de de que o goero pode e dee omper píe ubde-eodo e deeodo um “remeto eoômo” rtfem edo tmbém d ez m ombtd.

Por tod prte, em um, em tod áre de pemeto e ção,o ettmo modero que ludwg o Me ombteu tod u dem edo o de um d ez m teo fogo errdo de rít edeuõe. O home já ão etão dpoto e ubmeter dome-te o dereto e dtme do eu preteo “obero” goerte.M o probem é que o mudo ó oegurá epr o mm e-ttt qudo puder eotrr um tert áe e oerete. Oque d ão ompreedemo pemete é que et tert jáo fo ofered por ludwg o Me. Ee o oferee íd dre e do dem que e bterm obre o mudo modero: durtetod u d, preu e motrou rzõe d deuão que hoje expe-rmetmo e forjou boromete o otruto mho ter-to que deímo egur. não é de eptr que ej d ez moro úmero de peo que êm deobrdo e dotdo ee mho.

no prefáo (1962) à trdução ge de eu  Liberalismus, M-e ereeu:

Qudo, há trt e o o trá, proure eborrum ítee d de e prípo d foof o que outror hmm bermo, ão met ãeperç de que mh expoção etr me-te tátrofe que poít dotd pe çõeeurope mfetmete oduzm. Tudo o que e-per er ofereer à peque mor d peo quepem um oportudde de preder gum oobre o objeto do bermo áo e obre u

rezçõe, preprdo, m, o mho pr umreurreção do epírto de berdde depois d derro-d que e proxm25.

Em eu trbuto Me, Jque Rueff derou:

“...ludwg o Me fo gurd do fudmetode um ê eoôm ro.... com eu e-meto, çou emete de um regeerção que fru-

tfrá m que o home otem preferr teorerdder à grdáe. Qudo ee d hegr, todo

25 ludwg o Me, The Free and Prosperous Commonwealth: An Exposition of the Ideas of Classical Libera-

lism, trduzdo por Rph Ro (Preto, n.J.: D. v notrd, 1962), pp. –.

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51a síd: Um Futuro Promor

o eoomt reoheerão que ludwg o Me me-ree u dmrção e grtdão”26

Mutpm-e o de que derrod e o opo do et-

tmo etão de fto propdo e regeerção, e de que morpete que Me eper tgr ree rpdmete. se eter-mo de fto o mr de um remeto do epírto de berdde,ete própro remeto erá, etão, o moumeto que ororá d e o pemeto de um obre e mgífo homem.

26 Jque Rueff, “The itrgee of ludwg o Me,” em Mry sehoz, ed., On Freedom and Free

 Enterprise (Preto, n.J.: D. v notrd, 1956), p. 16.

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