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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Medidas Sincronizadas por GPS
Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Dissertação submetida p
Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Dissertação
do Departamento de Engenharia
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de
Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
PEDRO NUNO FARIA LANDOLT
Dissertação submetida para satisfação parcial dos requi
do grau de mestre em
Engenharia Electrotécnica e de Computadores
(Major de Energia)
Dissertação realizada sob a supervisão de
Professor Dr. Hélder Leite
do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Porto, Julho de 2008
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
stimação de Estados
Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
ara satisfação parcial dos requisitos
Electrotécnica e de Computadores
da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
iii
Resumo
Actualmente, com o rápido desenvolvimento das economias e consequente aumento do
consumo energético, os sistemas eléctricos funcionam perto dos seus limites. Por estas
razões torna-se necessário investir em novos meios de controlo das redes eléctricas. Tal
necessidade conduziu ao aparecimento de novos meios de medição das informações da
rede, medições estas que são realizadas quase em tempo real.
É neste contexto e com a finalidade de superar os problemas referidos que surgem os
“phase measurement units” (PMU’s). É no seguimento desta linha de pensamento que
este trabalho foi desenvolvido, tendo como principal objectivo, realizar um estudo
técnico-económico que se incidirá sobre a viabilidade da implementação de PMU’s na
rede eléctrica de transporte portuguesa. Paralelamente, pretende-se determinar quais os
locais mais apropriados, para a colocação destes aparelhos.
Assim, foi utilizada como principal metodologia de aplicação de PMU’s na estimação
de estados, mais precisamente, o método dos mínimos quadrados, com a finalidade de
encontrar um método o mais automatizado e fiável possível para a resolução de redes
eléctricas. Foram realizadas diversas simulações, com o intuito de perceber de que forma
e até que ponto, os PMU’s afectam uma rede de transporte.
v
Abstract
Nowadays, with the fast development of economies and the consequent increase in
energy consumption, electrical systems operating close to its limits. Because of these, it is
necessary to invest in new means of control of electricity networks. That need led to the
emergence of new means of measuring the information of the network and that these
measurements are made almost in real time.
It is against this background and in order to overcome the problems that arise above
the phase measurement units (PMU’s). It is following this line of thinking that this work
was developed with the main objective to hold a techno-economic study which will focus
on the feasibility of the implementation of the PMU’s on the transport electricity grid.
Also seeks to determine the most appropriate locations for the placement of these devices.
For this was used as main method of implementing the PMU’s on state estimation,
more precisely with weighted least squares method, with the aim to find a method more
automated and reliable as possible for the resolution of electricity networks. Thus various
simulations were conducted in order to understand in what way and to how exactly the
PMU’s will affect the transmission system.
vii
Agradecimentos Este trabalho foi proposto pelo Professor Dr. Hélder Leite, a quem desde já agradeço
todo o apoio, orientação, disponibilidade e cooperação prestada durante o semestre.
Ao Professor Dr. Maciel Barbosa pela orientação científica em determinadas matérias.
Pretendo agradecer também a diversos colegas pela atenção, apoio e partilha, em
especial ao André Santos, Mário Sousa e Lúcio Santos.
Por fim gostaria de agradecer aos meus pais e irmão assim como à Catarina.
ix
Índice
Capítulo 1: Introdução ...................................................................................................... 1
1.1 “Phase Measurement Units” e Estimação de Estados .......................................... 1
1.2 Motivação .............................................................................................................. 1
1.3 Objectivo ............................................................................................................... 1
1.4 Resumo de cada capítulo da tese ........................................................................... 2
Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados ........ 3
2.1 - Rede de Transporte (generalizada) ..................................................................... 3
2.2 - Noções Gerais de Estimação de Estados ............................................................ 4
2.3 - Condições da Estimação de Estados ................................................................... 7
2.4 - Algoritmos de Estimação de Estados .................................................................. 8
2.5 - Método dos Mínimos Quadrados ...................................................................... 10
2.6 - Detecção e Correcção de Medições Incorrectas ............................................... 13
2.6.1 - Uso da Distribuição Qui-quadrado (χ2) na Correcção ............................... 13
Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase Measurement Unit” .................................... 15
3.1 - Generalidades dos “Phase Measurement Unit” ............................................... 15
3.2 - Impacto dos “Phase Measurement Units” (na Estimação de Estados) ............ 17
3.3 - Vantagens dos “Phase Measurement Units” em Relação ao Sistema de
Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)................................................................. 19
3.4 - Combinação de Dados dos “Phase Measurement Unit” e do Sistema de
Supervisão e Aquisição de Dados .................................................................................. 20
3.5 - Métodos de Posicionamento de “Phase Measurement Units” ......................... 20
Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos ................................... 23
4.1 - Introdução da rede teste do IEEE de 14 barramentos ....................................... 23
x
4.2 - Resultados da rede teste do IEEE de 14 barramentos ....................................... 25
4.3 - Conclusões da rede teste do IEEE de 14 barramentos ...................................... 39
Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte ................................................ 41
5.1 – Introdução da Rede Nacional de Transporte .................................................... 41
5.2 – Resultados da Rede Nacional de Transporte .................................................... 45
5.3 – Análise Económica ........................................................................................... 58
5.4 – Conclusões da Rede Nacional de Transporte ................................................... 59
Capítulo 6: Conclusões e Trabalho Futuro ..................................................................... 63
6.1 Conclusões .......................................................................................................... 63
6.2 Trabalhos Futuros ................................................................................................ 64
Referências ......................................................................................................................... 65
Anexo A – Métodos de Posicionamento Computacional de “Phase Measurement Units” ..
Anexo B – Código Utilizado Na Simulação ..........................................................................
Anexo C – Tabelas de Resultados I .......................................................................................
Anexo D – Tabelas de Resultados II......................................................................................
xi
Lista de Abreviaturas AG – Algoritmo Genético
GPS – “Global Positioning System”
IEEE – “Institute of Electrical and Electronics Engineers”
MAT – Muito Alta Tensão
NC – Número de Condição
PMU – “Phase Measurement Unit” – Unidade de leitura de fase que permite ter
conhecimento de mais variáveis da rede para melhor estimação de estados ou trânsitos de
potência mais fiáveis, tudo com o objectivo de melhorar o conhecimento da rede
REN – Rede Eléctrica Nacional
RNT – Rede Nacional de Transporte
SA – “Simulating Anealing”
SCADA – “Supervisory Control And Data Acquisition” – Sistema de supervisão e
aquisição de dados
SE – “State Estimation” – Estimação de Estados
TS – “Tabu Search”
WAMS – “Wide Area Monitoring System”
WLS – “Weighted Least Squares” – Método dos mínimos quadrados
xiii
Lista de Figuras Figura 2.1 - Estados de operação de uma rede (2) ............................................................... 4
Figura 2.2 – Diagrama funcional de segurança em tempo real estática ajudada por um
estimador de estados. (2)...................................................................................................... 7
Figura 2.3 - Balanço da Estimação de Estados (7) .............................................................. 9
Figura 3.1 - Comparação da análise da fase com EMS/SCADA e PMU's em Fardal
(Noruega) (11) ................................................................................................................... 15
Figura 4.1 - Esquema da rede teste do IEEE de 14 barramentos ....................................... 23
Figura 5.1 - Esquema da RNT ........................................................................................... 42
Figura 6.1 - Comparação do valor de NC para a rede teste ............................................... 64
Figura 6.2 - Comparação do valor de NC para a RNT ...................................................... 64
xv
Lista de Tabelas Tabela 4.1 - Erro da estimação de estados na rede teste IEEE de 14 barramentos ............ 24
Tabela 4.2 - Informação dos barramentos da rede do IEEE de 14 barramentos ................ 26
Tabela 4.3 - Informação dos ramos da rede do IEEE de 14 barramentos .......................... 27
Tabela 4.4 - Informação dos barramentos sem utilização de qualquer PMU .................... 28
Tabela 4.5 - Informação dos ramos sem utilização de qualquer PMU .............................. 29
Tabela 4.6 - Valor do número de condição para cada barramento .................................... 30
Tabela 4.7 - Desvios da potência reactiva nos ramos em cada simulação ......................... 31
Tabela 4.8 - Desvios da potência reactiva nos ramos em cada simulação ......................... 32
Tabela 4.9 - Desvios de potência activa e reactiva resultantes de cada simulação ............ 33
Tabela 4.10 - Desvios da fase e módulo da tensão nos barramentos resultantes de cada
simulação ........................................................................................................................... 33
Tabela 4.11 - Comparação dos resultados através da média e do desvio padrão de cada
desvio ................................................................................................................................. 34
Tabela 4.12 - Valor do número de condição para cada barramento no posicionamento do
2º PMU e 3º PMU .............................................................................................................. 35
Tabela 4.13 - Desvios da potência activa nos ramos em cada simulação .......................... 37
Tabela 4.14 - Desvios da potência activa nos ramos em cada simulação .......................... 37
Tabela 4.15 - Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada simulação 38
Tabela 4.16 - Desvios da fase e módulo da tensão nos barramentos em cada simulação . 38
Tabela 4.17 - Comparação dos resultados através da média e do desvio padrão de cada
desvio ................................................................................................................................. 39
Tabela 4.18 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 1 em cada cenário
............................................................................................................................................ 40
Tabela 4.19 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 6 em cada cenário
............................................................................................................................................ 40
Tabela 4.20 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 9 em cada cenário
............................................................................................................................................ 40
Tabela 5.1 - Correlação entre o número do barramento e o nome da subestação .............. 43
Tabela 5.2 - Cenário de Carga e Produção ........................................................................ 45
Tabela 5.3 - Estado do sistema inicial da RNT nos barramentos ...................................... 46
xvi
Tabela 5.4 - Estado do sistema inicial da RNT nos ramos ................................................ 48
Tabela 5.5 - Resultados para os barramentos da estimação de estados na rede RNT sem a
presença de PMU's ............................................................................................................. 50
Tabela 5.6 - Resultados para os ramos da estimação de estados na rede RNT sem a
presença de PMU's ............................................................................................................. 52
Tabela 5.7 - Valor para o número de condição de cada barramento na colocação de 2
PMU’s (2º PMU) ............................................................................................................... 53
Tabela 5.8 - Desvios do módulo e fase da tensão nos barramentos em cada cenário da
RNT.................................................................................................................................... 55
Tabela 5.9 - Valor do número de condição em cada barramento na colocação de 3 PMU's
(2º e 3º PMU) ..................................................................................................................... 56
Tabela 5.10 - Desvios da fase e módulo da tensão em cada cenário da RNT ................... 57
Tabela 5.11 - Tabela comparativa dos desvios de todas as medições para cada um dos
cenários .............................................................................................................................. 59
Tabela 5.12 - Comparação dos valores da soma dos erros para os 3 cenários e
quantificação da melhoria em relação ao cenário sem PMU's ........................................... 60
Tabela 5.13 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 1 ................... 60
Tabela 5.14 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 38 ................. 60
Tabela 5.15 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 11 ................. 60
1
Capítulo 1: Introdução
1.1 “Phase Measurement Units” e Estimação de Estados
A carência de um maior controlo da operação das redes eléctricas conduziu a uma
indispensabilidade para que um novo tipo de aparelhos de medição imergisse. A procura desse rigor
e segurança do controlo das redes levou ao desenvolvimento dos “phase measurement units”
(PMU’s).
Será verificado nesta tese se a introdução de PMU’s trará vantagens e se no caso específico da
rede eléctrica de transporte portuguesa estes aparelhos servem o propósito para o qual foram
projectados e desenvolvidos. Para tal será usado o método tradicional: estimação de estados, que
consiste num centro de controlo que acede às medições recolhidas pelas diversas subestações e com
elas consegue fornecer uma estimação para todas as grandezas eléctricas e parâmetros da rede, entre
outros [1]. Deste modo os PMU’s integrados na estimação de estados são capazes de fornecer a
medição de uma grandeza que era até há pouco tempo uma incógnita: as fases.
Como os PMU’s são uma tecnologia recente o seu conhecimento é limitado, logo os métodos de
cálculos habituais terão de ser modificados, pois até aqui a fase da corrente e da tensão eram
incógnitas. Revelando-se uma mais valia, esta tecnologia faculta a leitura destes valores de modo a
que estes possam ser incluídos nos cálculos, obrigando a uma reformulação do algoritmo da
estimação de estados.
1.2 Motivação
A motivação para a realização deste projecto prende-se com o facto desta tecnologia se
apresentar como uma inovação uma vez que, em Portugal e até ao momento ainda nenhum estudo
deste âmbito foi realizado. Desta forma pretende-se apresentar uma solução inovadora e conclusiva
para que a entidade responsável possa optar, ou não, por implementar a solução obtida.
1.3 Objectivo
O presente trabalho tem como principal finalidade chamar a atenção para a existência de novas
tecnologias no mercado. Estas tecnologias fornecem mais informações e permitem uma maior
2 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
precisão nas informações da rede que observam, assim como, permitem observar as consequências
da sua instalação na RNT.
1.4 Resumo de cada capítulo da tese
O capítulo 1 apresenta a motivação deste trabalho assim como outras informações que levaram à
sua realização de modo a dar uma ideia geral do que vai tratar o relatório do mesmo.
No capítulo 2 é feita uma revisão da literatura sobre o panorama de uma rede de transporte bem
como sobre a estimação de estados, explicando no que consiste cada um destes tópicos e o que eles
trazem de útil para a sociedade.
No capítulo 3 pretende-se rever toda a informação necessária para compreender esta dissertação
com base nos PMU’s, desenvolvendo todas as conclusões que foram necessárias para realização do
projecto.
O capítulo 4 apresenta os resultados da resolução de uma rede teste do IEEE de 14 barramentos,
que servirá de como ponto de partida para conclusões iniciais das vantagens práticas que os PMU’s
introduzem.
Por sua vez no capítulo 5 resolve-se uma rede próxima da rede nacional de transporte (RNT), de
2001, com observação dos resultados da mesma, assim como uma análise económica do trabalho
realizado, mostrando os custos aproximados que iriam ser necessários investir, para que as soluções
apresentadas fossem concretizadas
Por fim, no capítulo 6 é possível visualizar as principais conclusões retiradas deste trabalho bem
como a possibilidade de se realizarem futuros trabalhos na área.
3 Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de
Transporte e da Estimação de Estados Para que seja possível fazer um bom enquadramento do problema é necessário explicar como
funciona uma rede de transporte. Posteriormente surge a necessidade de explicar como funciona e
para que serve a estimação de estados.
2.1 - Rede de Transporte (generalizada)
Uma rede eléctrica é composta por vários sistemas, sendo eles o sistema de transmissão, de
distribuição e de produção [2]. Neste trabalho foca-se a atenção na rede de transporte que é,
essencialmente constituída por subestações que estão inter-ligadas por meio de linhas de
transmissão (linhas de muito alta tensão – MAT – ou seja, linhas com capacidade desde 150 a
400kV – em Portugal), transformadores e outros equipamentos de controlo e protecção.
As condições de operação de uma rede podem ser obtidas, rapidamente, se se possuir algumas
informações determinantes, pois desta forma se consegue saber o estado de operação da rede em
questão, visto que uma rede pode estar num de três estados: normal, de emergência ou em
recuperação [2]. Este controlo é necessário pois as contínuas alterações dos consumos exigem a
correcta coordenação entre a potência produzida e a consumida [3].
Um sistema encontra-se num estado de operação normal quando todas as cargas forem
alimentadas pela produção existente sem que seja violado qualquer limite operacional. Por seu lado
considera-se como limite operacional todas as capacidades máximas das linhas, dos geradores assim
como os limites superiores e inferiores das tensões nos barramentos. Considera-se estado normal
seguro se o sistema continuar neste estado após cada ocorrência de uma lista de contingências
críticas definidas pela entidade responsável pela rede (estas contingências foram primeiramente
ajustadas por Sollberger [4]). Desta lista poderão incluir-se contingências como a saída de
funcionamento de um gerador ou de uma linha ou até a existência de catástrofes naturais, como
tempestades. Após estas contingências o aparecimento de outra poderá tornar o sistema instável e,
por isso, considera-se o sistema inseguro, ou seja, o sistema continua normal dentro de todos os
Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Tr
limites mas se ocorrer uma das contingência
passando para um estado de operação de emergência.
emergência realizam-se acções preventivas
mais próximo das cargas, medidas
trânsitos de potência.
Contudo as medidas preventivas p
sistema pode, por isso, ver violado
continuam a ser alimentadas e nestas situações considera
sistema de operação de emergência
colapso do próprio sistema, e com o objectivo de
Certas medidas de emergência
impostos sejam ultrapassados enquant
sistema se apresenta no estado operacional de recuperação
Figura
2.2 - Noções Gerais de
Para se poder identificar o estado corrente de operação do sistema, os est
facilitam eficiente e precisamente a monitorização
dos barramentos e fluxos de potências das linhas. Fornecem também as informações necessária
para que se possa avaliar, em tempo real
ser tomadas para prevenir contingências.
Estimação de estados é um procedimento que converte
variáveis de estado, isto é, os módulo das tensões e as fases das correntes nos barramentos
Tem em consideração medidas que
existe uma redundância do conjunto de valores medidos e calculados e utiliza processos estatísticos
Estado
Normal
Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Tr
contingências da lista atrás referida pode entrar em colapso log
estado de operação de emergência. Para evitar a passagem a
se acções preventivas como a entrada em funcionamento de outro gerador
as cargas, medidas estas que são confirmadas por programas simuladores de
Contudo as medidas preventivas podem não ser eficazes o suficiente ou rápidas o necessário, e
tema pode, por isso, ver violado algum limite imposto ao mesmo tempo que
continuam a ser alimentadas e nestas situações considera-se que o sistema está em emergência. O
sistema de operação de emergência obriga a medidas correctivas imediatas, sob
, e com o objectivo de que este retome o estado normal.
de emergência incluem o deslastre de carga e fazendo com que
ultrapassados enquanto se tomam as diferentes acções. Neste caso
no estado operacional de recuperação [2].
Figura 2.1 - Estados de operação de uma rede [2]
Noções Gerais de Estimação de Estados
estado corrente de operação do sistema, os estimadores de estado
a monitorização das variáveis operacionais, tais
dos barramentos e fluxos de potências das linhas. Fornecem também as informações necessária
em tempo real, a eficiência das medidas correctivas que estão
para prevenir contingências.
Estimação de estados é um procedimento que converte medições das redes em estimação das
variáveis de estado, isto é, os módulo das tensões e as fases das correntes nos barramentos
que não são exactas, com possíveis erros de medi
o de valores medidos e calculados e utiliza processos estatísticos
Estado
Normal
Estado de
Emergência
Estado de
Recuperação
4 Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
erida pode entrar em colapso logo,
Para evitar a passagem a estado de
como a entrada em funcionamento de outro gerador
confirmadas por programas simuladores de
rápidas o necessário, e o
ao mesmo tempo que todas as cargas
se que o sistema está em emergência. O
pena de entrada em
o estado normal.
fazendo com que os limites
este caso afirma-se que o
imadores de estado
das variáveis operacionais, tais como as tensões
dos barramentos e fluxos de potências das linhas. Fornecem também as informações necessárias
que estão ou poderão
medições das redes em estimação das
variáveis de estado, isto é, os módulo das tensões e as fases das correntes nos barramentos [5].
possíveis erros de medição, dado que
o de valores medidos e calculados e utiliza processos estatísticos
5 Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
para estimar os valores mais prováveis de forma a minimizar ou maximizar o critério pretendido. O
mais comum destes critérios é o de minimizar a soma dos quadrados dos erros, ou seja, da diferença
entre o valor estimado e a medida real (ou lida).
Esta metodologia introduz diversas vantagens:
� Fornece a completa informação do comportamento do sistema em tempo real;
� Permite um melhor conhecimento das possibilidades do sistema, por exemplo, qual o
aproveitamento de uma linha;
� Facilita a tomada de decisões, reduzindo o seu tempo em situações críticas e
minimizando o risco de serem tomadas decisões erradas;
� Possibilita a detecção de avarias no sistema.
No entanto existem alguns problemas que os estimadores de estado deverão lidar,
nomeadamente:
� A existência de erros, quer sejam devidos a ruídos ou a avarias, dos equipamentos de
medida e teletransmissão;
� Os erros causados pela má calibração dos aparelhos;
� A inexistência de leituras e a não simultaneidade de medidas;
� As medidas serem realizadas durante os fenómenos transitórios;
� Erros criados pelo modelo matemático e pela assimetria do sistema;
� Parâmetros imprecisos da rede;
� Erros na configuração da rede devido a falhas na informação do estado dos disjuntores
existentes.
Os estimadores de estado incluem, tipicamente, as seguintes funções:
� Processador da topologia: recolhe informação do estado dos interruptores;
� Análise do sistema: determina se a solução de um estimador de estado para todo o
sistema pode ser obtida com as medidas existentes.
� Identifica a existência no sistema de ilhas ou ramos não observáveis;
� Solução do estimador de estado: determina a melhor estimativa para o estado do sistema,
que é composto pelas tensões nos barramentos do sistema, fornecendo também
estimativas para o trânsito de potências, cargas e potência gerada;
� Processamento de informação incorrecta: detecta a existência de medições incorrectas.
Em caso de haver medidas em excesso pode-se eliminar estas medições incorrectas e
refazer a estimação para valores mais precisos;
6 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
� Processamento de erros estruturais e de parâmetros: estima vários parâmetros da rede,
como os parâmetros das linhas de transmissão e capacidades “shunt”. Detecta e identifica
erros estruturais na configuração da rede se houver redundância de medidas.
As medições que incluem as posições dos interruptores das subestações, são processadas pelo
processador da topologia, que vai gerar um modelo da rede com os barramentos e ramos em
funcionamento. Este modelo não se limita a incluir todos os barramentos da zona sob controlo, mas
também incluí barramentos escolhidos de sistemas vizinhos, que servirão para construir e melhorar
o modelo do sistema externo. Torna-se útil, também, para obter informações de barramentos que
podem ter sido excluídos por medições com erros grosseiros (matéria explicada posteriormente –
capítulo 2.6) ou por falha temporária da telemetria. Estas medições denominam-se pseudo-medidas,
pois podem ser obtidas baseando-se em curtas previsões de carga, em despachos de produção, dados
históricos ou outros métodos similares. Naturalmente, a estes dados são atribuídos pesos pequenos
(altas variâncias) ajustando desta forma as medidas de pequena importância na metodologia.
A estimação de estados também apresenta medidas “virtuais” que correspondem a barramentos
com medições sem erro, barramentos estes que não têm geração nem carga.
Um estimador de estados apresenta-se como a principal técnica de segurança em tempo real.
Actua como filtro entre as medidas recolhidas do sistema e todas as aplicações que exigem uma
melhor qualidade de dados recolhidos da rede para o actual estado do sistema. Igualmente um
estimador de estados funciona como um filtro contra medidas incorrectas e outras informações
recebidas pelo “Supervisory Control And Data Acquisition” (SCADA).
A incorporação da estimação de estados na segurança e antecipação de eventos pode ser
evidenciada na figura 2.2.
7 Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
2.3 - Condições da Estimação de Estados
A rede de transporte será considerada uma rede em condições normais e balanceadas, quando
esta tem um trânsito de potências distribuído pelas três fases de forma balanceada. Todas as linhas
deverão estar correctamente transpostas, assim como todas as impedâncias ou aparelhos “shunt”
estão simetricamente distribuídos pelas três fases. Estas considerações permitem o uso de um
circuito equivalente de uma fase, com a sequência positiva, para modelizar o sistema inteiro.
Sim
Não, estado normal inseguro
Medidas
Estimação de Estados Processamento da Topologia
Equivalente Externo Previsão de Carga Estado?
Controlo de
Emergência
Controlo de
Recuperação
Análise de
Contingências
Seguro? Estado Normal
Seguro
OPF com as Condições
de Segurança
Acções
Preventivas
Emergência
Recuperação Normal
Figura 2.2 – Diagrama funcional de segurança em tempo real estática ajudada por um estimador de estados. [2]
8 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
2.4 - Algoritmos de Estimação de Estados
Para que se possa ter um conhecimento total da rede é necessária a aplicação de um algoritmo de
estimação de estados, pois colocar aparelhos de medição precisos em todos os pontos da rede é uma
abordagem claramente dispendiosa e vulnerável a erros de medição e falhas na telemetria. Deste
modo estes algoritmos fazem uso do excesso de medições e medições repetidas de forma a filtrar os
erros e encontrar um estado do sistema.
Os algoritmos de estimação de estados têm sido vastamente aplicados nas redes de transmissão
ao longo de várias décadas, sendo que nestas redes existem mais medidas do que as necessárias para
o total conhecimento da mesma. Desta forma estes algoritmos prevêem a redução do erro de
medição, visto que com as medições extra permitem melhorar a estimação de tal modo que as
medidas calculadas serão mais exactas que as lidas [6].
Cada aparelho de medição contém a sua exactidão fornecida pelo fabricante e é essa exactidão
que vai quantificar a qualidade da medição do próprio. Por esta razão os algoritmos são afectados
pelas exactidões dos aparelhos de medida, e por isso, valorizam os aparelhos de maior precisão.
Estes algoritmos funcionam com diversas medidas de entrada medidas estas que se constituem
como resultado deste algoritmo (figura 2.3).
Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
Usava-se este vasto conjunto de medidas para se poder conhecer o estado do sistema, mas com a
presença de PMU’s na rede vamos obter também a leitura da fase da tensão
capítulo 3.2).
Desta forma temos como entradas do sistema:
- As medições fornecidas pelos aparelhos instalados na rede
intensidade de corrente, potência
são enviadas pela rede de comunicações (que também introduz erros na
exactidão do instante em que um valor foi medido)
ou através de satélite;
- Pseudo-medidas que são usadas tal como as medidas
obtidas em tempo real mas sim
que podem ser a simples aplicação d
são a potência activa e reactiva;
Medições:
Tensão (módulo),
Correntes
Potência Activa,
Potência Reactiva
Desvios Padrão
Topologia da rede
Entradas
Pseudo-medidas
Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
Figura 2.3 - Balanço da Estimação de Estados [7]
se este vasto conjunto de medidas para se poder conhecer o estado do sistema, mas com a
na rede vamos obter também a leitura da fase da tensão
Desta forma temos como entradas do sistema:
fornecidas pelos aparelhos instalados na rede: módulo e fase da tensão,
de corrente, potência activa e/ou reactiva que transitam nos barramentos. Estas medidas
rede de comunicações (que também introduz erros nas medidas, por e
exactidão do instante em que um valor foi medido) podendo esta ser transmitida
medidas que são usadas tal como as medidas lidas, mas que ao contrário destas
im através de cálculos realizados com as medidas lidas, cálculos estes
que podem ser a simples aplicação das leis de Ohm ou de Kirchhoff. As principais pseudo
activa e reactiva;
Tensão (módulo e
Corrente (módulo e
Trânsito de Potências
ESTIMADOR
DE ESTADOS
9
se este vasto conjunto de medidas para se poder conhecer o estado do sistema, mas com a
na rede vamos obter também a leitura da fase da tensão (será demonstrado no
módulo e fase da tensão,
barramentos. Estas medidas
medidas, por exemplo, na
podendo esta ser transmitida pela rede terrestre
lidas, mas que ao contrário destas não são
através de cálculos realizados com as medidas lidas, cálculos estes
s principais pseudo-medidas
Calculados:
Tensão (módulo e
fase),
Corrente (módulo e fase),
Trânsito de Potências
Saídas
10 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
- Os pesos das medidas, ou seja, a precisão com que cada medida é obtida, de forma a serem
beneficiadas as medidas mais exactas em detrimento das que possam conter mais erro.
Naturalmente, estes valores são directamente afectados pela qualidade dos equipamentos instalados
quer nos equipamentos de medição quer nos equipamentos de comunicação. Às pseudo-medidas é
atribuído um valor superior (correspondente a pior qualidade de medida) ao das medidas das quais
ela resulta. Considera-se também, que o erro de ambas as medidas, quer das pseudo-medidas quer
das medidas reais, segue uma distribuição normal com desvio padrão (σ), o que significa que a
probabilidade de existência de erro aumenta com o aumento do valor do mesmo;
- A topologia da rede é também um factor importante, consequentemente é necessário fornecer
dados como o número de barramentos existentes, quais estão directamente interligados, os ramos
que ligam dois nós com os valores das impedâncias das linhas e as impedâncias shunt dos
barramentos.
Através destas medidas e usando um algoritmo de estimação de estados conseguimos obter as
tensões dos nós da rede, quer a fase quer o módulo, que depois podem ser utilizadas para calcular o
trânsito de potências em toda a rede, sendo que alguns destes valores são fornecidos aquando da
resolução do algoritmo como se poderá verificar na explicação detalhada do método dos mínimos
quadrados (capítulo 2.5).
2.5 - Método dos Mínimos Quadrados
O método dos mínimos quadrados é um método muito conhecido desde o início do século XIX e
teve o seu maior desenvolvimento no século XX, com a sua aplicação nos sectores aeroespacial e
militar, nomeadamente, na correcção e cálculo da trajectória de um míssil ou de um avião com a
informação da sua posição e velocidade actuais e do destino pretendido. É, por isso, um processo
que tenta minimizar os problemas existentes devido à utilização da estimação de estados, usando
conjuntos de dados redundantes de forma a termos um excesso de valores, em relação ao
necessário, para compensar eventuais falhas na recolha e transmissão dos mesmos.
Para além disso o método introduz vantagens intrínsecas ao seu processo de convergência,
nomeadamente tende rapidamente para a solução final, o que origina um número reduzido de
iterações.
11 Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
Em termos de esforço de cálculo temos que calcular o jacobiano em cada iteração, o que atrasa o
processo, mas em compensação o método apresenta uma boa facilidade de cálculo que reduz a
memória necessária para o efeito.
Desta forma encontramos a função objectivo, sendo ela:
min ���� � ∑ �� � ����, … , �������������������
� . ����
� � � ������������� �!�"
. #. � � ������������ �!�
$�%� [eq. 2.1]
Sendo que:
J(x) → soma do quadrado dos resíduos e, por isso, valor a minimizar
zi → medida i lida;
hi(x) → medida i estimada;
ri → resíduo (isto é estimativa do erro) da medida i;
σi → desvio padrão i;
∆z(x) → vector dos resíduos;
W → matriz dos pesos;
A função hi(x) é a função que relaciona as variáveis consideradas – x – e as medidas pretendidas
– z. É constituída pelas variáveis mais comuns tal como as potências das linhas, as potências
injectadas nos barramentos, as tensões dos barramentos tal como a intensidade de corrente das
linhas.
Desta forma temos:
�� � �&�; &(; … ; &); *�; *�; *(; … ; *)� com tamanho 2N-1, sendo N o número de barramentos
E na função hi(x) inserimos as funções, consoante o elemento pretendido:
+�, � -..��/-..�..0.123 4�056..�..0.378 4�0-�56� [eq. 2.2]
9�, � 6..��/6..�..0.123 4�0/-..�..0.378 4�0-�56� � *��. :;
� [eq. 2.3]
+,� � -..0�/-..�..0.123 4�0/6..�..0.378 4�0-�56� [eq. 2.4]
9,� � 6..0�/6..�..0.123 4�05-..�..0.378 4�0-�56� � *,�. :;
� [eq. 2.5]
+� � ∑ *�. *,. <=�, . cos &�, A B�,. sin &�,C),%� [eq. 2.6]
9� � ∑ *�. *,. <=�,. sin &�, �B�,. cos &�,C),%� [eq. 2.7]
12 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
D�, � EF�0� 5G�0�.� [eq. 2.8]
*� � *� [eq. 2.9]
Sendo:
P – Potência activa [p.u.];
Q – Potência reactiva [p.u.];
R – Valor da resistência da linha [p.u.];
Gij – Inverso do valor da resistência da linha que liga os barramentos i e j;
X – Valor da impedância da linha [p.u.];
Bij – Inverso do valor da impedância da linha que liga os barramentos i e j;
V – Valor da tensão no barramento [p.u.];
θij – Diferença de fases entre o barramento i e j[rad];
Iij – Intensidade de corrente a circular na linha que liga os barramentos i e j[p.u.];
Como se sabe para encontrar o mínimo (ou máximo) de uma função temos a derivar e igualar a
zero. Depois aplica-se o método de Newton-Raphson para resolver o sistema de equações, que por
sua vez são igualadas a zero para determinar o zero da derivada, a que corresponde o mínimo:
H� � IJ���� . #. J��������������K
L/�
. J���� . #. � � ������������ �!�
[eq. 2.9]
Sendo que:
G – Matriz ganho
J��� � M ��� �NOOP
QRS�!�Q!S T QRS�!�
Q!UV W VQRX�!�Q!S T QRX�!�
Q!U YZZ[ \ # �
NOOP
��S� 0 00 W 00 0 �
�U�YZZ[ [eq. 2.10]
Desta forma temos um algoritmo iterativo com 5 passos:
1. Estimar valores iniciais para as tensões e ângulos: Vi=1 p.u. e θi=0 rad, considera-se o
índice k=0 como início do processo;
2. Calcular h(x), H(x) e ∆z com os valores de x mais actuais;
3. Calcular ∆xk;
4. Actualizar xk+1=xk+∆xk;
5. Testar a convergência |∆xk| < tolerância
13 Capítulo 2: Revisão da Literatura: Rede de Transporte e da Estimação de Estados
- Caso se verifique acabar o problema com: x=xk+1; z=h(xk+1) e J(x);
- Caso não se verificar regressar ao ponto 2 com k=k+1;
2.6 - Detecção e Correcção de Medições Incorrectas
Uma das vantagens da estimação de estados é a capacidade de detectar, identificar e eliminar, se
possível e necessário, uma medição incorrecta que possa existir. Erros são comuns em todas as
medições visto que os aparelhos de leitura possuem uma precisão finita, assim como o meio de
comunicação não é perfeito. Tendo em conta que este processo possui medições em redundância,
estes erros podem ser filtrados pelo método [2].
Consoante o algoritmo de estimação de estados a usar o processo de detecção e eliminação de
erros também será diferente, mas tendo em conta que se aplica o WLS apenas é focado este método.
A detecção e correcção de medidas incorrectas, será apenas usada no final do processo WLS,
pois utiliza os resultados deste (resíduos obtidos assim como o desvio padrão) para detectar os
erros.
2.6.1 - Uso da Distribuição Qui-quadrado (χ2) na Correcção
Considera-se um conjunto de N variáveis independentes (x1, x2, …, xN) onde cada xi é
distribuído de acordo com a distribuição normal:
��~`�0,1� [eq. 2.11]
Seguidamente soma-se todas estas de forma a obter uma nova variável J (consoante as literaturas
pode ser usada outra letra pois esta não é uma variável definida):
� � ∑ �� �!���� ��)�%� � ∑ b��)�%� [eq. 2.12]
Obtemos agora uma distribuição χ2 com N graus de liberdade:
�~cKd� �e� [eq. 2.13]
O valor de GL representa o grau de liberdade, este valor diminui se alguma das variáveis Xi
formar um subconjunto com linearidade dependente.
Comparando os dois valores temos duas situações:
� Se � f cKd� �e�: significa que existe pelo menos uma medida com erro com um grau de
confiança de 1-α;
� Se � g cKd� �e�: significa que não podemos afirmar que com um grau de confiança de 1-α
existe uma medida com erro;
14 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Nestas igualdades evidencia-se que a parcela da direita da igualdade é um valor lido numa tabela
representativa desta distribuição e a da esquerda obtida pela equação 2.12.
Se a primeira condição for verdadeira, continua-se com o método calculando:
h�) � ��i;�� [eq. 2.14]
Sendo que:
j � k � J. �J� . #. J�/�. J� [eq. 2.15]
Logo as componentes Cii correspondem aos valores da diagonal principal da covariâncias dos
resíduos.
Efectuados os cálculos a medição que obtiver o valor mais elevado (na equação 2.14) é a
eliminada. Após eliminada uma medição refaz-se a estimação de estados até verificarmos a segunda
condição em cima indicada (� g cKd� �e�).
15 Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase Measurement Unit”
Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase
Measurement Unit”
3.1 - Generalidades dos “Phase Measurement Unit”
O aparecimento dos PMU’s surgiu com a necessidade de aumentar a segurança das redes de
forma a ter um maior controlo sobre as mesmas. Em [10] os PMU’s são referenciados como sendo
o mais interessante desenvolvimento no campo da monitorização em tempo real de sistemas
eléctricos, uma vez que foram desenvolvidos com o objectivo de proteger as redes de transmissão e
melhorar a sua eficiência.
A importância dos PMU’s prende-se com a necessidade crescente de haver um maior controlo e
vigilância da rede e devendo esta ser realizada em tempo real. Até aqui existia a informação
SCADA contudo esta informação não era fornecida em intervalos de tempo tão reduzidos como o
que era desejado e como os PMU’s o fazem. Na figura 3.1 pode-se visualizar uma comparação
estabelecida entre os dois sistemas:
Figura 3.1 - Comparação da análise da fase com EMS/SCADA e PMU's em Fardal (Noruega) [11]
Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Tr
A necessidade de se controlar a rede em tempo real
de se utilizar cada vez mais os meios que estão em funcionamento com melhor eficiência para que
cada vez menos sejam necessários menos investimento
existe, pois numa economia de mercado
imprescindível controlar o desperdício de forma precisa.
Desta forma os operadores das redes eléctricas
os meios que têm ao seu dispor de forma mais eficiente. É para ajudar nesta tarefa que o uso dos
PMU’s se enquadra, pois ao fornecerem com maior precisão e maior rapidez todas as inform
de que o operador demanda, este poder
na rede.
No seguimento destas necessidades o autor
prática nos próximos anos, sendo este descrito
Figura 3.2 - Plano dos desenvolvimentos afectados pela utilização dos
Os PMU’s sincronizados são unidades que providenciam em tempo real medições da sequência
positiva das tensões e correntes nas subestações
enviando estas informações através de satélites de posicionamento global
1 a 3 anos
•Monotorização da fase e
frequência
•Análise após defeitos(incluí
monotorização
complementar)
•Estimação de estados
(melhoramentos)
•Comparação de modelos
para estimação de
parametros com vista a
melhorá-los (steady-state)
•Recuperação dos sistemas
eléctricos
•Monotorização da
estabilidade da tensão
•Monotorização de
sobercargas térmicas
Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Tr
A necessidade de se controlar a rede em tempo real deve-se essencialmente à indispensabilidade
de se utilizar cada vez mais os meios que estão em funcionamento com melhor eficiência para que
enos sejam necessários menos investimento e melhor aproveitamento do
mercado e competição como se vive, actualmente, torna
imprescindível controlar o desperdício de forma precisa.
das redes eléctricas tentam levar ao limite as suas r
m ao seu dispor de forma mais eficiente. É para ajudar nesta tarefa que o uso dos
se enquadra, pois ao fornecerem com maior precisão e maior rapidez todas as inform
este poder-se-á prevenir com mais eficácia contra eventuais distúrbios
No seguimento destas necessidades o autor [12] definiu um caminho que deverá ser posto em
, sendo este descrito da seguinte forma (figura 3.2):
Plano dos desenvolvimentos afectados pela utilização dos PMU’s [12]
ão unidades que providenciam em tempo real medições da sequência
positiva das tensões e correntes nas subestações e com indicação do instante de tempo da
estas informações através de satélites de posicionamento global (GPS -
3 a 5 anos
•Controlo do
congestionamento
•Comparação de modelos
para estimação de
parametros com vista a melhorá-los (dynamic-state)
•Separação dos sistemas
eléctricos em termos de protecções especiais
•Estimação de estados para
condições limite
mais de 5 anos
•Medições de estado
(lineares)
•Controlo em tempo real
•Protecção adaptativa
•Estabilização das rede
16 Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
se essencialmente à indispensabilidade
de se utilizar cada vez mais os meios que estão em funcionamento com melhor eficiência para que
melhor aproveitamento do aquele que
, actualmente, torna-se mais
tentam levar ao limite as suas redes aproveitando
m ao seu dispor de forma mais eficiente. É para ajudar nesta tarefa que o uso dos
se enquadra, pois ao fornecerem com maior precisão e maior rapidez todas as informações
contra eventuais distúrbios
que deverá ser posto em
[12]
ão unidades que providenciam em tempo real medições da sequência
indicação do instante de tempo da medição,
- Global Positioning
mais de 5 anos
Medições de estado
Controlo em tempo real
Protecção adaptativa
Estabilização das rede
17 Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase Measurement Unit”
System) ou por cabos de fibra óptica. Devido aos requisitos inerentes à utilização de equipamentos
de comunicação torna-se necessário o menor uso de equipamentos possível [13].
As medições de diversas subestações são recolhidas num ponto comum, onde as informações
correspondentes ao mesmo instante de tempo são colocadas no vector [Z] da estimação de estados.
3.2 - Impacto dos “Phase Measurement Units” (na Estimação de
Estados)
O impacto dos PMU’s numa estimação de estados depende principalmente da precisão e da
qualidade de calibragem dos PMU’s, do número e posicionamento dos mesmos e da precisão da
informação relacionada com o SCADA.
O estudo realizado por [14] permitiu chegar às seguintes conclusões:
1. A informação fornecida pelos PMU’s pode melhorar a estimação de medições pouco
precisas de potências activas próximas da subestação onde foi colocado o PMU. A
medição incorrecta poderá provir da subestação com PMU ou de uma subestação
próxima. A elevada precisão dos PMU torna-se especialmente relevante se o PMU for
colocado num local em que as medidas obtidas antes da sua instalação tenham erros
demasiado grandes;
2. Quando apenas for usada as medições da fase, a potência reactiva e as tensões não são
influenciadas de forma notável;
3. Para obtenção de resultados, os PMU’s deverão ser instalados nas subestações e
distribuídos de forma equilibrada por todo o sistema;
4. A localização do PMU de referência não afecta os resultados, assim como, apenas um
PMU não melhora necessariamente a performance da estimação de estados;
5. A análise dos dados recolhidos pelo PMU pode detectar modificações nos interruptores
da rede, o que poderá melhorar a topologia, a estimação e a detecção de erros;
6. A informação fornecida pelos PMU’s sobre áreas externas (no caso de Portugal seria a
rede espanhola, por exemplo) pode ajudar a localizar um problema rapidamente,
prevenindo a propagação de “blackouts” em cascata. Frequentemente a falta de precisão
da estimação de estados deve-se à baixa precisão de medições das áreas externas.
Também os PMU’s poderão ser muito úteis e importantes no aspecto de haver redes
externas que se interligam em diferentes pontos. Neste caso conhecer a fase das tensões
18 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
está dependente de conhecer o fluxo de potências nessa rede externa, ora com medidas de
fase nos pontos de interligação, temos esse problema resolvido.
Tendo em consideração que já existem aparelhos de medição na rede de transporte que usam
medidas SCADA como fonte de dados, pode-se indicar algumas conclusões a que o mesmo estudo
[14] chegou em relação aos problemas práticos que a mistura de dados SCADA e dados fornecidos
pelos PMU’s podem introduzir na SE:
1. A atribuição da referência PMU e a tentativa de reatribuição de uma referência no caso
de falha. Embora a localização da referência PMU não influencie a estimação de estados,
a informação recolhidas pelos PMU’s é fornecida em relação a uma referência, referência
esta que poderá ser diferente da dos dados do SCADA.
2. No caso de haver várias entidades existentes (quer operadores, quer fornecedores quer
distribuidores) na rede a calibração dos PMU’s poderá ser diferente em cada uma, devido
ao uso de PMU’s de diferentes fabricantes ou o uso de PMU’s com diferentes algoritmos.
Nestes casos as medidas terão de ser calibradas de modo a que as diferentes medições
possam ser todas relacionadas.
3. Outro problema prende-se com o facto de diferentes entidades convencionarem fases
diferentes aos PMU’s, dado que todos eles utilizam a sequência positiva.
4. Sincronização entre os dados recebidos pelo SCADA e pelos PMU’s, pois os PMU’s
fornecem dados em intervalos mais curtos (inferior ao segundo) e os dados do SCADA
são recebidos a cada 4 ou mais segundos, sendo que na generalidade uma estimação de
estados corre a cada 2-3 minutos. No momento os desvios de tempo dos dados SCADA
são um grande problema, pois temos medições precisas fornecidas pelos PMU’s, que
facilmente são usadas numa SE devido à sua sincronização, mas que não estão
sincronizadas com as medições SCADA, visto que PMU’s existem num pequeno número
de subestações. Para uma correcta aplicação da estimação de estados dever-se-á usar
dados do mesmo instante de tempo, consequentemente a determinação de qual
informação usar de cada um, requer estudos extensos.
5. Considerar a informação recebida pelos PMU’s como óptima também é errado, pois os
PMU’s continuam a depender dos transformadores de intensidade (TI) e dos
transformadores de tensão (TT) para recolher os dados, que por sua vez contêm erros.
Mesmo assim comparando com os dados SCADA os dados recebidos pelos PMU’s são
vantajosos na sincronização.
19 Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase Measurement Unit”
3.3 - Vantagens dos “Phase Measurement Units” em Relação ao
Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)
Nas diversas biografias são apresentadas inúmeras vantagens inerentes à utilização de PMU’s em
detrimento dos habituais SCADA. Algumas destas vantagens são aqui apresentadas:
- Possibilidade de tomar medidas correctivas antes de distúrbios ou perturbações locais se
desenvolverem a blackouts [11];
- Com a possibilidade de aumentar a capacidade de transporte diminui-se as limitações e
restrições nos despachos, o que vai originar um despacho com um óptimo melhorado
[11];
- Informação sobre a quantidade e característica das oscilações de potência [11];
- Alarmes de aviso das oscilações de potência [11];
- Cálculo do efeito de flicker na tensão [11];
- O elevado pormenor das medições permitem melhores análises [11];
- A sincronização das medidas recolhidas por estes [12];
- Economia de tempo e recursos na resolução de problemas e avarias [12], poupando-se
também nas remunerações que terão de ser pagas;
- Análises de estado mais rápidas, que vão permitir restauros do sistema mais rápidos [12];
- Os PMU’s comprimem a informação, o que vai permitir uma maior eficiência na
transmissão e armazenamento de dados [12];
Desta lista destaca-se a capacidade de detecção de oscilações, oscilações estas que poderão
significar perturbações em risco de evoluírem para blackouts. Esta detecção torna-se significativa
em relação aos modelos SCADA, pois estes não têm capacidade de detalhe temporal suficiente para
recolher informações, do estado dinâmico do sistema [15]. Uma vez os PMU’s podem fornecer
essas informações permitem detecção de blackouts. Com esta detecção podem fornecer
avisos/alarmes ao operador e permitir a sua eliminação prévia.
Como desvantagens de uma rede com uso primordial de PMU’s apresenta-se [15]:
- Com a recolha de dados em curtos espaços de tempo tendem a sobrecarregar a rede de
comunicações, que para estar à altura tem de ser evoluída e bem estruturada;
- Consequentemente vem o problema de armazenamento que pode chegar aos tera bytes
(TB) anualmente;
20 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
- O problema de análise, quer em tempo quer em pessoal, de tanta informação recolhida;
3.4 - Combinação de Dados dos “Phase Measurement Unit” e do
Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados
Tendo em conta que a rede em análise já contém recolha de dados SCADA e como ambos os
sistemas apresentam vantagens de forma a poderem complementarem-se (as vantagens de um são a
desvantagem de outro) analisa-se como se pode combinar ambos os sistemas.
Em resultado das desvantagens existentes nos PMU’s só podemos prever que os meios de Wide
Area Monitoring System (WAMS – dos quais se evidencia o PMU) e SCADA se vão complementar
por muito tempo. Nestes sistemas conjuntos não se pode pensar em posicionar os PMU’s para que
eles consigam observar a rede completamente, nem consequentemente configurar aplicações
baseadas nesse princípio. Neste sentido devemos colocar os WAMS de modo a que
controlem/observem a parte principal da rede e os dados SCADA responsáveis por uma parte
menor do sistema. Desta forma os dois sistemas serão bem integrados conseguindo providenciar
uma segurança e estabilidade de operação tal como é desejado [15].
Tendo por base esta conclusão pode-se perceber que os PMU’s irão fornecer dados sobre a
tensão do barramento em que estão ligados e a corrente dos ramos ligados a esse barramento.
Quanto ao SCADA fornecerá medições das potências (activa – P – e reactiva – Q) que permitirá
obter as tensões nos outros extremos dos ramos. Desta forma e em sequência poderemos observar
toda um rede.
3.5 - Métodos de Posicionamento de “Phase Measurement Units”
O posicionamento de PMU’s terá de ser feito nos barramentos correspondentes a subestações
eléctricas.
Quanto ao número de PMU’s a utilizar, percebeu-se que solução óptima se encontra entre 20% e
25% do número total de barramentos do sistema e, segundo [16], com estes valores deveremos
obter uma boa observação da rede, sendo possível ainda reduzir estes valores para casos específicos
em que os PMU’s sejam colocados em locais que observem incompletamente a rede.
No que diz respeito ao seu posicionamento existem diversas teorias e vários métodos baseados
em quatro regras básicas (não foram utilizadas neste trabalho pois o método de posicionamento
escolhido foi diferente, explicado em 4.1):
21 Capítulo 3: Revisão da Literatura: “Phase Measurement Unit”
Regra 1:
Atribuir uma medição de tensão ao barramento em que se coloca o PMU e uma medição de
corrente a cada ramo que liga a esse barramento;
Regra 2:
Atribuir uma pseudo-medição de tensão a cada nó no outro extremo de uma linha ligada ao nó
em que existe um PMU.
Regra 3:
Atribuir uma pseudo-medição de corrente a um ramo que liga dois barramentos considerados na
regra 2, isto é, que não possuem um PMU mas que estão ligados a outro nó que o possui.
Regra 4:
Atribuir uma pseudo-medição de corrente a cada ramo em que a corrente possa ser obtida,
indirectamente, pela lei de Kirchhoff (a soma das correntes que são injectadas num nó é igual ao
total da corrente que saí). Isto é aplicável quando o balanço num nó é conhecido, ou seja, num nó
sem injecções de potência.
No seguimento desta ideia vêm algumas outras ideias concluídas por [11] como critério para
possíveis locais:
� Acesso a medições de tensão e corrente através de medição de sinais;
� Acesso a locais com conectividade Ethernet (para usar a internet como meio de
comunicação);
� Observação dos modos característicos de oscilação.
Como resultado de diversas aplicações de PMU’s nas redes de transporte, é possível ainda retirar
algumas conclusões tendo por base nas seguintes sugestões [15]:
� De acordo com a distribuição de cargas, o sistema poderá ser dividido em diversas áreas
de abastecimento. Para análise deverão ser incluídas todas as linhas de 550KV e
subestações correspondentes (no caso em estudo será a rede de 400KV) e linhas e
subestações importantes de 220KV;
� O esquema daqui resultante deverá ter em conta os níveis de tensão e as capacidades de
transmissão;
� Quando se pondera os PMU’s deve-se considerar que estes conseguem observar a rede
toda contendo também redundância de medições, e no caso da rede ser pequena devemos
colocar a hipótese de todas as subestações serem equipadas com PMU’s.
22 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Descreve-se, no Anexo A, alguns algoritmos que utilizam algumas destas técnicas, sendo
indicado, por [16], que todos os métodos apresentados no referido anexo, conseguem chegar a uma
solução óptima sendo, por isso, a sua aplicação à escolha do utilizador.
No entanto, [17] defende que embora o algoritmo Simulated Annealing (SA) seja uma técnica de
pesquisa heurística eficiente, torna-se uma abordagem cara e que se torna lenta com o aumento de
barramentos, com um aumento factorial. O SA também tem outra deficiência que é o facto de
apenas fornecer uma solução por iteração, o que poderá limitar as considerações práticas sobre o
posicionamento dos PMU’s. Como alternativa, [17], sugere dois métodos que não são considerados
neste trabalho, pois mostraram-se menos eficazes, isto é, indicam a necessidade de um número por
vezes maior de PMU’s que o SA.
Como neste trabalho irá ser considerada apenas a colocação de dois ou três PMU’s, por
conseguinte terão de ser aplicadas metodologias que tenham conhecimento de locais mais prováveis
e não metodologias que atribuam um número elevado de PMU’s e que façam deste aparelho o único
meio de recolha de dados. Esta decisão deve-se, essencialmente, ao factor de na rede eléctrica
portuguesa existirem já meios de recolha de informação (SCADA) e, por conseguinte necessitarmos
de evoluir de forma a melhorarmos os meios existentes com aparelhos mais eficientes (PMU’s).
Por estas razões não se poderá utilizar as metodologias descritas nos anexos, sendo estas
claramente aconselhadas se a rede a ser observada não tiver ainda aparelhos de medição ou se a
entidade responsável pretender fazer um investimento considerável para se ter total e completo
controlo da rede.
Tendo em conta o processo de estimação de estados utilizado neste trabalho e como os PMU’s se
inserem nele, foi concluiu-se, também, que usar um método de posicionamento como os descritos
no referido anexo era desnecessário. Por estas razões foi desenvolvido um código que permite
correr os barramentos existentes na rede e verificar qual a melhor solução (segundo o critério
escolhido neste trabalho e descrito posteriormente no capítulo 4.1).
Este código tal como as alterações realizadas nos códigos utilizados estão apresentados em anexo
(Anexo B).
23 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE
de 14 barramentos
4.1 - Introdução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Iniciou-se o processo com a aplicação da estimação de estados (descrita capítulo 2.5) para uma
rede teste de 14 barramentos desenvolvida pelo IEEE. Considerou-se, no entanto, que seria
interessante existir presença de um parque eólico com capacidade de cerca de 30% da produção
máxima, dado que se pretende atingir este valor na rede eléctrica portuguesa para a geração através
de energias a partir de fontes renováveis. Este parque foi aplicado ao barramento 2 e terá
capacidade máxima de 75MW. Esta rede pode ser observada na figura seguinte:
Figura 4.1 - Esquema da rede teste do IEEE de 14 barramentos
24 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Para a simulação do problema utilizou-se a aplicação Matpower3.2© que funciona no MatLab
como uma função. Esta aplicação tem diversas funções vocacionadas para a resolução de trânsitos
de potências, possuindo a capacidade de resolver estimação de estados que foi aproveitada neste
trabalho.
Com base em estudos prévios optou-se por usar como referência para o método de cálculo
usando PMUs o artigo publicado por Hongga Zhao [9]. Neste artigo são descritos quatro modelos
de cálculo:
� Modelo 1: As medições recolhidas pelos PMU’s são consideradas medições normais pela estimação de estado;
� Modelo 2: o novo modelo no que respeita à variável de estado medida ou calculada pelo PMU como a variável de estado no nó do PMU e nós correlativos, e assumindo que o estado desses nós é conhecido na estimação de estados;
� Modelo 3: dupla estimação de estados usando um método criado pelo autor SE1; � Modelo 4: dupla estimação de estados usando um método criado pelo autor SE2;
A dupla estimação de estados descrita consiste em resolver primeiro uma estimação de estados
não linear, com o objectivo de recolher as fases das tensões nos nós da rede (através de medições ou
cálculo), para que com esses resultados se volte a utilizar o método de estimação de estados e
fornecer os resultados finais. Seria de esperar, inicialmente, que desta forma fossem obtidos
melhores resultados, mas tal não se verificou como apresentado na tabela 4.1.
Destes modelos destaca-se o modelo 1, pois este modelo em relação aos demais é
consistentemente vantajoso, obtendo-se sempre erros inferiores, logo uma precisão maior, tal como
[9] concluiu. Estas vantagens podem ser observadas na tabela 4.1 (resultados obtidos por [9]):
Nº de PMU 0 1 2 3 4 5 6
Modelo 1 1.44E-5 1.62E-4 1.64E-4 1.58E-5 1.46E-5 1.46E-5 1.40E-5 Modelo 2 1.44E-5 3.97E-4 3.36E-4 3.49E-4 3.69E-4 3.74E-4 4.11E-4 Modelo 3 1.44E-5 2.87E-4 1.89E-4 1.99E-4 2.24E-4 1.77E-4 1.05E-4 Modelo 4 1.44E-5 3.97E-4 2.99E-4 3.09E-4 3.32E-4 3.23E-4 3.17E-4
Tabela 4.1 - Erro da estimação de estados na rede teste IEEE de 14 barramentos
Como se verifica, o erro é sempre inferior (ou igual no caso de não serem colocados PMU’s) no
modelo 1, chegando mesmo a ser quase 10 vezes inferior.
Este trabalho faz uso de um valor, denominado número de condição, que irá indicar se as
equações da estimação de estado convergem ou não e se o fazem de uma forma rápida. O número
de condição é obtido usando a matriz ganho:
`j � jlmn�=� � o=o p o=/�o [eq. 3.1] [9]
25 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Este valor, normalmente elevado [9], deverá ser o mais baixo possível, acarretando assim uma
maior estabilidade. É afectado pela localização das medidas assim como pelo tamanho e tipo da
rede, diminuindo naturalmente com a diminuição da rede e com o aumento de medições. Por norma
a diminuição deste valor significa maior rapidez por iteração e consequentemente no tempo de
convergência da estimação de estados.
Torna-se importante referir algumas condições que foram necessárias para a realização do
trabalho:
� Na construção da matriz sigma (que corresponde ao valor do desvio padrão nas diversas medições usadas no cálculo do programa) modifica-se o valor deste para 0,002 correspondente à fase dos barramentos onde foram colocados PMUs e 0,005 para os módulos das tensões dos mesmos. Os outros valores desta matriz não são afectados pois a construção da mesma já seguia a metodologia apresentada: q � �0.02s A 0.0052u�/3, onde m corresponde ao módulo do valor da medição e f o full scale value.
4.2 - Resultados da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Com base nas indicações anteriores, foram feitas diversas simulações com o objectivo de
analisar diferentes cenários. Deste modo começou-se por simular a rede teste sem a presença de
PMU’s, de modo a ser possível compreender o estado de uma rede que faz uso apenas de aparelhos
de medição convencionais (voltímetros, amperímetros, …). Seguidamente colocou-se dois PMU’s e
realizou-se a comparação de resultados com dois PMU’s e sem PMU’s. Para finalizar introduziu-se
um terceiro PMU e voltou-se a realizar comparações com os casos anteriores. Desta forma
poderemos analisar os três cenários estudando as vantagens da instalação de dois ou três PMU’s.
Em todas as simulações os valores presentes na matriz das medições – [z] – resulta do resultado
uma simulação prévia de um trânsito de potências.
26 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Os valores da matriz das medições podem ser observados nas tabelas seguintes:
Número do Barramento Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 0,992 -0,167 191,14 -41,44
2 0,995 -4,751 74,85 53,07 21,70 12,70
3 0,994 -14,015 5,20 65,53 94,20 19,00
4 0,974 -10,584 47,80 -3,90
5 0,965 -8,890 7,60 1,60
6 1,000 -15,223 2,32 5,97 11,20 7,50
7 0,989 -14,142
8 0,989 -14,197 -1,64 2,09
9 0,997 -15,629 29,50 16,60
10 0,978 -16,134 9,00 5,80
11 0,990 -16,097 3,50 1,80
12 0,983 -16,112 6,10 1,60
13 0,978 -16,423 13,50 5,80
14 0,969 -17,307 14,90 5,00
Total: 271,88 85,22 259,00 73,50 Tabela 4.2 - Informação dos barramentos da rede do IEEE de 14 barramentos
27 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Número do Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino Perdas
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
p (MW)
q (MVAr)
1 1 2 129,80 -38,69 -122,24 41,81 7,567 3,120
2 1 5 70,92 6,75 -69,99 12,39 0,935 19,143
3 2 3 82,41 -11,19 -75,41 25,39 7,000 14,199
4 2 4 58,85 -5,50 -55,68 1,93 3,162 3,576
5 2 5 39,09 7,63 -38,34 -1,86 0,744 5,764
6 3 4 -14,28 32,26 25,25 -22,14 10,972 10,115
7 4 5 -52,17 18,65 60,65 -19,85 8,479 1,200
8 4 7 26,32 11,34 -25,25 2,67 1,066 14,007
9 4 9 23,55 -2,72 -18,77 -3,32 4,779 6,046
10 5 6 45,59 18,20 -43,64 -14,34 1,952 3,861
11 6 11 4,68 -4,96 -5,72 -6,91 1,047 11,863
12 6 12 1,33 4,17 -2,96 -5,04 1,631 0,864
13 6 13 21,58 3,69 -12,48 -13,18 9,095 9,493
14 7 8 5,78 -6,64 -6,33 7,54 0,557 0,896
15 7 9 18,53 3,00 -26,37 -5,19 7,846 2,183
16 8 10 6,64 3,95 -6,54 -4,78 0,098 0,830
17 8 14 15,10 5,82 -19,21 4,71 4,114 10,535
18 10 11 -0,29 -6,78 -2,64 5,66 2,923 1,127
19 12 13 8,96 5,02 3,80 5,77 12,759 10,797
20 13 14 1,22 4,65 -5,39 -4,91 4,179 0,256 Tabela 4.3 - Informação dos ramos da rede do IEEE de 14 barramentos
Foi assim possível obter os seguintes resultados para a rede sem PMU’s:
`jxy$ Fz{ � 171,296
Foi retirada a informação da medição correspondente à potência activa no ramo 10
correspondente ao barramento de chegada (barramento 6), pois o programa considerou que esta
tinha erros elevados.
28 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Número do Barramento Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,000 0,000 194,51 -38,49
2 1,000 -4,773 73,14 43,70 21,70 12,70
3 1,003 -13,740 1,14 67,67 94,20 19,00
4 0,972 -10,668
47,80 -3,90
5 0,968 -9,150
7,60 1,60
6 1,002 -15,269 3,80 11,54 11,20 7,50
7 0,991 -14,020
8 1,002 -14,267 0,00 6,40
9 0,983 -15,991
29,50 16,60
10 0,976 -16,192
9,00 5,80
11 0,982 -15,957
3,50 1,80
12 0,979 -16,576
6,10 1,60
13 0,981 -16,324
13,50 5,80
14 0,972 -17,263
14,90 5,00
Total: 272,59 90,82 259,00 73,50 Tabela 4.4 - Informação dos barramentos sem utilização de qualquer PMU
A tabela 4.4 apresenta-nos o estado do sistema dos barramentos após corrida a estimação de
estados quando foi simulada sem o uso de PMU’s.
29 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Número do
Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino
Perdas
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
p (MW)
q (MVAr)
1 1 2 128,75 -38,92 -125,28 44,22 3,470 5,300
2 1 5 69,74 0,42 -67,11 5,68 2,630 6,100
3 2 3 75,79 -15,33 -73,01 22,65 2,780 7,320
4 2 4 56,66 -1,56 -54,80 3,92 1,860 2,360
5 2 5 44,27 3,67 -43,14 -3,56 1,130 0,110
6 3 4 -20,05 26,01 20,80 -25,37 0,750 0,640
7 4 5 -51,06 25,60 51,52 -24,15 0,460 1,450
8 4 7 27,51 2,26 -27,51 -0,65 0,000 1,610
9 4 9 16,46 4,31 -16,46 -2,71 0,000 1,600
10 5 6 44,00 17,73 -44,00 -12,48 0,000 5,250
11 6 11 8,63 5,69 -8,53 -5,48 0,100 0,210
12 6 12 10,59 3,89 -10,44 -3,57 0,150 0,320
13 6 13 17,37 6,93 -17,14 -6,48 0,230 0,450
14 7 8 2,43 -6,32 -2,43 6,40 0,000 0,080
15 7 9 30,54 7,14 -30,54 -6,03 0,000 1,110
16 8 10 6,14 5,95 -6,12 -5,89 0,020 0,060
17 8 14 8,06 0,46 -7,97 -0,28 0,090 0,180
18 10 11 -2,80 -1,75 2,81 1,77 0,010 0,020
19 12 13 -1,53 0,53 1,53 -0,53 0,000 0,000
20 13 14 4,68 0,35 -4,64 -0,27 0,040 0,080
Total: 13,720 34,25
Tabela 4.5 - Informação dos ramos sem utilização de qualquer PMU
A tabela 4.5 apresenta o trânsito de potências nos ramos da rede após corrida a estimação de
estados quando foi simulada sem o uso de PMU’s.
Obtidos estes resultados foi corrido o simulador que verifica qual a melhor solução, ou seja
segundo o critério adoptado, o menor valor de número de condição (NC), com a variação da
colocação do segundo PMU pelos diferentes barramentos (2 a 14), visto que o primeiro PMU foi
colocado na referência (barramento 1).
A colocação fixa do primeiro PMU no barramento de referência deve-se às conclusões obtidas
por diversos autores e descritas no capítulo 3.2. Estes autores defendem que a referência dos PMU’s
deve ser igual à dos outros dados recolhidos (SCADA), consequentemente deverá ser no
barramento de compensação de referência da rede.
30 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Apresento agora os resultados obtidos após simulação com dois PMU’s:
Barramento NC 1 - 2 171,358 3 169,946 4 174,532 5 168,399 6 159,040 7 298,287 8 170,015 9 168,158
10 166,434 11 162,088 12 162,754 13 160,799 14 166,960
Tabela 4.6 - Valor do número de condição para cada barramento
Desta forma a solução encontrada foi a colocação do segundo PMU no barramento 6, pois é o
barramento que apresentou o menor valor para NC tal como podemos observar na tabela 4.6.
Nesta simulação foi retirado o valor da medição de potência reactiva no ramo 4 correspondente
ao barramento de origem (barramento 2) pelas mesmas razões anteriormente apresentadas.
Na tabela D.1 é apresentado o estado do sistema após simulação da colocação de um PMU no
barramento 1 e outro no barramento 6.
A tabela D.2 apresenta o trânsito de potência dos ramos quando após simulada a estimação de
estados com os PMU’s colocados nos barramentos 1 e 6.
Comparando os resultados obtidos, podemos perceber que ambos apontam para soluções
idênticas, com valores de perdas idênticos (na potência activa 13,72MW sem PMU e 13,78MW
com) assim como quase todo o estado do sistema é semelhante.
Para melhor compreender os resultados, torna-se necessário comparar os desvios obtidos (em
módulo) em relação à matriz das medições ([z]) e a matriz dos resultados ([h]). Estes resultados
podem ser observados nos seguintes figuras:
31 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
RamoMódulo do Desvio da Potência Activa - Origem (MW)Módulo do Desvio da Potência Activa - Destino (MW)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 4,55 0,02 2,58 4,72 2 5,55 4,90 9,68 10,40 3 1,22 3,38 11,17 4,46 4 7,81 3,88 6,79 3,96 5 1,27 0,45 1,82 6,20 6 3,71 3,35 1,27 2,23 7 6,33 0,74 4,24 5,04 8 5,03 0,66 8,00 8,20 9 5,70 1,02 13,49 3,44
10 11,02 3,66 5,72 1,36 11 1,28 3,93 9,05 5,42 12 6,18 0,28 2,13 2,33 13 3,67 3,12 9,27 2,82 14 1,75 4,58 5,12 6,26 15 2,79 6,18 4,33 0,56 16 3,88 6,87 3,62 8,75 17 1,88 9,54 2,04 8,96 18 0,14 4,47 4,17 0,44 19 3,30 2,34 0,87 14,99 20 3,36 0,04 11,35 0,09
Tabela 4.7 - Desvios da potência reactiva nos ramos em cada simulação
Na tabela 4.7 podemos comparar os desvios da potência activa em cada ramo (no barramento de
origem e no de chegada, respectivamente) com e sem PMU’s.
Podemos observar que nos barramentos em que foram colocados PMU os valores dos desvios
são ligeiramente inferiores, o barramento 1 corresponde ao barramento de origem dos ramos 1 e 2, e
o barramento 6 corresponde ao barramento de origem dos ramos 11, 12 e 13 e de chegada do ramo
10.
32 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Ramo Módulo do Desvio da Potência Reactiva -
Origem (MVAr) Módulo do Desvio da Potência Reactiva - Destino
(MVAr) Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 6,84 0,89 1,06 0,27 2 0,93 3,14 1,52 0,13 3 2,42 2,59 0,88 1,16 4 2,69 19,53 1,94 3,02 5 6,47 5,46 0,15 0,60 6 3,50 5,07 6,16 0,24 7 0,38 1,04 3,46 4,28 8 4,76 12,17 3,00 12,26 9 5,13 1,63 2,23 11,68
10 4,00 4,73 2,36 5,81 11 3,42 2,90 2,39 10,33 12 3,68 1,70 6,37 3,42 13 1,62 3,21 1,28 14,34 14 6,45 6,34 3,44 1,00 15 1,75 7,27 2,08 1,70 16 3,90 1,74 0,61 0,67 17 4,72 3,42 1,50 2,84 18 3,04 6,76 4,62 2,24 19 6,38 4,43 6,53 2,73 20 0,59 6,97 1,45 3,30
Tabela 4.8 - Desvios da potência reactiva nos ramos em cada simulação
A comparação dos desvios da potência reactiva nos ramos é apresentada na tabela 4.8, dos quais
não se retiram observações conclusivas.
33 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
BarramentoMódulo do Desvio da Potência Activa (MW) Módulo do Desvio da Potência Reactiva (MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 6,03 11,78 8,19 11,38
2 3,57 1,39 2,24 1,05
3 2,30 1,96 1,09 4,66
4 1,15 3,31 2,40 1,71
5 0,57 1,51 1,02 0,84
6 0,14 1,42 1,25 1,14
7 5,51 0,95 1,07 2,08
8 0,75 1,13 6,59 6,42
9 7,58 3,65 7,88 2,45
10 9,17 0,34 5,24 2,42
11 4,16 3,30 0,39 6,28
12 3,41 7,91 3,99 1,57
13 0,86 0,15 6,04 3,94
14 1,87 8,18 1,04 5,22 Tabela 4.9 - Desvios de potência activa e reactiva resultantes de cada simulação
Na tabela 4.9 é ilustrado o desvio da potência activa. Evidencia-se o desvio da potência activa no
barramento 1 após a colocação dos PMU’s deve-se essencialmente às eventuais correcções feitas
nas produções de outros geradores pelo gerador de compensação definido neste barramento. Na
comparação dos valores dos desvios da potência reactiva em cada barramento não se observa
nenhum resultado relevante.
Barramento Módulo do Desvio da Fase (graus) Módulo do Desvio da Tensão (p.u)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 0,001 0,000 0,011 0,005
2 0,006 0,001 0,012 0,001
3 0,002 0,002 0,004 0,005
4 0,001 0,001 0,000 0,011
5 0,001 0,004 0,008 0,003
6 0,004 0,000 0,005 0,002
7 0,001 0,003 0,005 0,003
8 0,001 0,001 0,016 0,005
9 0,002 0,000 0,001 0,008
10 0,001 0,002 0,006 0,013
11 0,002 0,001 0,008 0,012
12 0,001 0,002 0,004 0,006
13 0,003 0,005 0,006 0,000
14 0,002 0,002 0,004 0,001 Tabela 4.10 - Desvios da fase e módulo da tensão nos barramentos resultantes de cada simulação
34 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Na tabela 4.10 são comparados os valores dos desvios das fases dos barramentos. Como seria de
esperar as medições da fase que é directamente afectada pela instalação dos PMU contém um valor
para o desvio muito inferior nos barramentos onde estes foram instalados.
Na comparação dos desvios de tensão em cada barramento evidencia-se a diferença após
colocação dos PMU’s nos barramentos 1 e 6, pois os desvios encontram-se em valores 50% mais
baixos.
Para melhor compreensão das diferenças foi criada a tabela 4.11, onde podemos comparar a
média e o desvio padrão dos desvios de cada tipo de medição.
Médias dos desvios Desvio padrão dos desvios
Sem PMU Com 2 PMU’s Sem PMU Com 2 PMU’s
Potência Activa no Ramo - Origem 4,02 3,17 2,62 2,56
Potência Activa no Ramo - Destino 5,84 5,03 3,79 3,79
Potência Activa no Barramento 3,12 2,71 2,82 3,49
Desvio da Fase no Barramento 1,83E-03 1,70E-03 1,51E-03 1,46E-03
Potência Reactiva no Ramo - Origem 3,63 5,05 2,00 4,36
Potência Reactiva no Ramo - Destino 2,65 4,10 1,91 4,43
Potência Reactiva no Barramento 3,46 3,65 2,80 2,94
Tensão no Barramento 6,45E-03 5,38E-03 4,20E-03 4,18E-03
Tabela 4.11 - Comparação dos resultados através da média e do desvio padrão de cada desvio
Evidenciam-se as diferenças encontradas para a tensão e para a fase, pois são as medições que
foram directamente afectadas neste trabalho através da afectação do desvio padrão das mesmas.
Também se encontram valores para a potência activa mais próximos do real, o que não acontece
com a potência reactiva.
Para finalizar simulou-se a rede com a introdução de três PMU’s. Esta aplicação tem como base
o anterior método de posicionamento de PMU’s: comparação dos resultados obtidos em cada
barramento e escolha do que indica menor valor da variável NC. Este método começa por
posicionar um PMU no barramento de referência (barramento 1), depois corre a estimação de
estados simulando o posicionamento de um segundo PMU nos restantes treze barramentos (desde o
barramento 2 ao 14) escolhendo o melhor local, e acabando por posicionar o terceiro PMU num dos
restantes 12 barramentos (todos com excepção do barramento de referência e o escolhido para o
posicionamento do segundo PMU). É importante referir que o posicionamento do segundo PMU
35 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
poderá não ser no mesmo local nesta simulação quando comparada com o resultado do
posicionamento de apenas dois PMU’s.
Deste modo coloca-se a hipótese de a instalação do terceiro PMU poder ser feita numa fase
posterior à da instalação do segundo e do primeiro, caso a entidade responsável assim o entenda
como preferível no seu plano de investimento, visto que esta é uma prática corrente dos actuais
investimentos.
Foram obtidos os seguintes resultados:
Barramento NC 1 NC 2
1 - -
2 178,192 164,904
3 170,063 158,255
4 175,143 162,894
5 167,789 156,920
6 159,638 -
7 168,470 173,703
8 169,629 161,166
9 170,186 138,776
10 166,434 198,691
11 160,575 153,941
12 163,941 159,635
13 161,020 158,097
14 164,251 155,136
Tabela 4.12 - Valor do número de condição para cada barramento no posicionamento do 2º PMU e 3º PMU
Na tabela 4.12 apresenta-se os diferentes valores para o NC de cada barramento no decorrer da
simulação para o posicionamento dos três PMU’s. Pode-se verificar que os barramentos escolhidos
para a localização do segundo e terceiro PMU foram respectivamente o barramento 6 e 9, visto que
apresentavam valores para o número de condição inferiores aos restantes barramentos.
É fundamental referir que a ausência de valores para os barramentos 1 e 6 na coluna do NC2
deve-se ao facto de estes barramentos já lhes ter sido atribuído um PMU cada um e, por isso,
tornava-se supérfluo a instalação de outro PMU no mesmo barramento. Também é importante
salientar que a presença de valores de NC inferiores na mesma coluna ao valor do barramento 6
(escolhido como melhor solução) da coluna NC1 é esperada pois na coluna do NC2 a presença do
36 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
2º PMU já está presente nos cálculos, levando como previsto a baixar o valor do NC, ou não fosse
essa a aspiração da implementação dos PMU’s neste trabalho.
Também se salienta que os valores obtidos na colocação do segundo PMU (NC1) são diferentes
dos obtidos anteriormente, apresentados na tabela 4.6, pois correspondem a simulações diferentes,
por isso, o erro que o algoritmo de estados insere em cada medição, com o intuito de simular os
erros de medição e transporte de informação, será diferente logo resultados diferentes.
Todos os dados apresentados seguidamente correspondem à simulação em que se obteve
melhores resultados, ou seja, a simulação a que corresponde o posicionamento dos PMU’s nos
barramentos 1, 6 e 9.
Durante o posicionamento do segundo PMU não foi eliminada, pela estimação de estados,
nenhuma medição. Contudo durante o posicionamento do terceiro foi eliminada a medição
correspondente à medida de potência activa no ramo 14 no barramento de destino.
Nas tabelas D.3 e D.4 volta-se a apresentar a informação da estimação de estados resultante da
simulação após o de três PMU’s.
Mais uma vez os valores obtidos por este cenário são idênticos aos valores obtidos pelos cenários
anteriores, por isso, volta-se a analisar os desvios para melhor compreensão dos resultados.
Ramo Módulo do Desvio da Potência Activa - Origem
(MW) Módulo do Desvio da Potência Activa - Destino
(MW) Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
1 4,55 0,02 7,33 2,58 4,72 1,23 2 5,55 4,90 6,96 9,68 10,40 3,24 3 1,22 3,38 1,77 11,17 4,46 2,01 4 7,81 3,88 6,30 6,79 3,96 3,40 5 1,27 0,45 4,65 1,82 6,20 1,75 6 3,71 3,35 2,17 1,27 2,23 1,31 7 6,33 0,74 7,28 4,24 5,04 9,82 8 5,03 0,66 3,94 8,00 8,20 0,49 9 5,70 1,02 0,30 13,49 3,44 0,99
10 11,02 3,66 1,99 5,72 1,36 0,55 11 1,28 3,93 3,21 9,05 5,42 5,70 12 6,18 0,28 4,14 2,13 2,33 3,84 13 3,67 3,12 7,25 9,27 2,82 1,41 14 1,75 4,58 0,02 5,12 6,26 14,55 15 2,79 6,18 1,06 4,33 0,56 4,76 16 3,88 6,87 3,63 3,62 8,75 3,41
37 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
17 1,88 9,54 12,42 2,04 8,96 0,44 18 0,14 4,47 2,18 4,17 0,44 0,17 19 3,30 2,34 3,37 0,87 14,99 0,40 20 3,36 0,04 0,99 11,35 0,09 1,89
Tabela 4.13 - Desvios da potência activa nos ramos em cada simulação
Como o posicionamento dos PMU’s foi feito nos barramentos 1, 6 e 9 seria de aguardar que
seriam afectados os ramos que tenham estes barramentos como origem, ou seja, os ramos 1, 2, 11,
12 e 13. Através da tabela 4.13 com a colocação do terceiro PMU (corresponde a linha a cheio), não
se observam melhorias nos desvios, tal como acontece no cenário com 2 PMU’s. No caso de ramos
com destino aos barramentos com PMU’s que são o 9, 10 e 15. Através da observação da mesma
tabela, encontra-se valores inferiores nos dois primeiros (ramo 9 e 10) e valores idênticos no ramo
15.
Ramo
Módulo do Desvio da Potência Reactiva - Origem (MVAr)
Módulo do Desvio da Potência Reactiva - Destino (MVAr)
Sem PMU
Com 2 PMU's
Com 3 PMU's
Sem PMU
Com 2 PMU's
Com 3 PMU's
1 6,84 0,89 2,10 1,06 0,27 1,33 2 0,93 3,14 2,72 1,52 0,13 13,75 3 2,42 2,59 11,81 0,88 1,16 12,45 4 2,69 19,53 4,83 1,94 3,02 1,03 5 6,47 5,46 4,76 0,15 0,60 0,75 6 3,50 5,07 2,68 6,16 0,24 1,85 7 0,38 1,04 2,02 3,46 4,28 8,67 8 4,76 12,17 0,54 3,00 12,26 3,18 9 5,13 1,63 6,22 2,23 11,68 4,03
10 4,00 4,73 7,90 2,36 5,81 2,20 11 3,42 2,90 3,66 2,39 10,33 2,52 12 3,68 1,70 10,76 6,37 3,42 8,47 13 1,62 3,21 2,01 1,28 14,34 4,39 14 6,45 6,34 0,45 3,44 1,00 2,81 15 1,75 7,27 2,25 2,08 1,70 2,94 16 3,90 1,74 4,31 0,61 0,67 8,92 17 4,72 3,42 0,75 1,50 2,84 6,59 18 3,04 6,76 4,63 4,62 2,24 2,08 19 6,38 4,43 3,96 6,53 2,73 2,47 20 0,59 6,97 1,52 1,45 3,30 6,97
Tabela 4.14 - Desvios da potência activa nos ramos em cada simulação
38 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Mais uma vez não se podem tirar análises relevantes nos desvios de potência reactiva
apresentados na tabela 4.14.
Barramento Módulo do Desvio da Potência Activa (MW) Módulo do Desvio da Potência Reactiva (MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's 1 6,03 11,78 8,73 8,19 11,38 0,23 2 3,57 1,39 6,31 2,24 1,05 0,97 3 2,30 1,96 2,74 1,09 4,66 1,29 4 1,15 3,31 7,16 2,40 1,71 1,84 5 0,57 1,51 3,33 1,02 0,84 1,90 6 0,14 1,42 0,51 1,25 1,14 5,87 7 5,51 0,95 4,98 1,07 2,08 2,62 8 0,75 1,13 0,35 6,59 6,42 5,01 9 7,58 3,65 10,30 7,88 2,45 0,72
10 9,17 0,34 5,07 5,24 2,42 2,70 11 4,16 3,30 0,66 0,39 6,28 3,34 12 3,41 7,91 5,07 3,99 1,57 6,73 13 0,86 0,15 2,27 6,04 3,94 0,86 14 1,87 8,18 8,09 1,04 5,22 1,81
Tabela 4.15 - Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada simulação
Na tabela 4.15 é observável que mais uma vez o barramento 1 com desvio elevado na potência
activa, mas também o barramento 9, ambos com PMU’s, quanto ao barramento 6 este continua a
apresentar um desvio bastante baixo. Também na comparação da potência reactiva por barramento
não se retiram conclusões válidas.
Barramento Módulo do Desvio da Fase (graus) Módulo do Desvio da Tensão (p.u)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's 1 0,0014 0,0003 0,0002 0,0109 0,0050 0,0015 2 0,0056 0,0010 0,0062 0,0116 0,0013 0,0102 3 0,0017 0,0020 0,0002 0,0044 0,0053 0,0079 4 0,0005 0,0008 0,0005 0,0004 0,0106 0,0191 5 0,0005 0,0039 0,0005 0,0075 0,0025 0,0122 6 0,0042 0,0001 0,0007 0,0046 0,0021 0,0024 7 0,0006 0,0032 0,0016 0,0054 0,0031 0,0031 8 0,0005 0,0005 0,0014 0,0162 0,0050 0,0087 9 0,0019 0,0000 0,0013 0,0011 0,0084 0,0038
10 0,0010 0,0019 0,0023 0,0063 0,0125 0,0137 11 0,0018 0,0011 0,0012 0,0076 0,0124 0,0004 12 0,0008 0,0023 0,0002 0,0039 0,0062 0,0038 13 0,0028 0,0048 0,0012 0,0062 0,0004 0,0035 14 0,0023 0,0019 0,0017 0,0042 0,0005 0,0031
Tabela 4.16 - Desvios da fase e módulo da tensão nos barramentos em cada simulação
39 Capítulo 4: Resolução da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Através da tabela 4.16 pode-se verificar que nos barramentos em que se encontram PMU’s temos
valores baixos, mas também pode-se perceber que com excepção do barramento 2 todos apresentam
valores uniformemente baixos (inferiores a 0,002 graus).
Tal como aconteceu na utilização de dois PMU’s também com 3 se avistam melhorias nos
barramentos com PMU’s (os três tem valores para os desvio inferiores a 0,005p.u.), com excepção
do barramento 9, mas neste barramento já existia um desvio muito baixo nos resultados sem
PMU’s.
4.3 - Conclusões da rede teste do IEEE de 14 barramentos
Médias dos desvios Desvio padrão dos desvios
Sem PMU
Com 2
PMU's
Com 3
PMU's Sem PMU
Com 2
PMU's
Com 3
PMU's
Potência Activa no
Ramo - Origem 4,02 3,17 4,05 2,62 2,56 3,09
Potência Activa no
Ramo - Destino 5,84 5,03 3,07 3,79 3,79 3,56
Potência Activa no
Barramento 3,12 2,71 4,37 2,82 3,49 3,19
Desvio da Fase no
Barramento 1,83E-03 1,70E-03 1,37E-03 1,51E-03 1,46E-03 1,53E-03
Potência Reactiva no
Ramo - Origem 3,63 5,05 3,99 2,00 4,36 3,15
Potência Reactiva no
Ramo - Destino 2,65 4,10 4,87 1,91 4,43 3,83
Potência Reactiva no
Barramento 3,46 3,65 2,56 2,80 2,94 2,00
Tensão no Barramento 6,45E-03 5,38E-03 6,68E-03 4,20E-03 4,18E-03 5,47E-03
Tabela 4.17 - Comparação dos resultados através da média e do desvio padrão de cada desvio
As vantagens da colocação do terceiro PMU não foram tão evidentes como na colocação dos
dois primeiros. Notam-se melhorias nos desvios da fase, mas piores valores médios na tensão.
Quanto às potências, quer activas quer reactivas, pode-se perceber que não são claramente afectadas
pela colocação de PMU’s, usando este método de estimação de estados e o modelo escolhido para
afectação de medidas.
40 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Para melhor compreensão das diferenças nos valores de tensão e fase em relação aos diferentes
cenários apresentam-se as seguintes tabelas (tabela 4.18, 4.19 e 4.20):
Barramento 1
Fase
Relação
com sem
PMU's
Tensão
Relação
com sem
PMU's
Sem PMU's 0,00140 100,0% 0,01090 100,0%
Com 2 PMU's 0,00030 21,4% 0,00500 45,9%
Com 3 PMU's 0,00022 15,8% 0,00148 13,6% Tabela 4.18 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 1 em cada cenário
Barramento 6
Fase
Relação
com sem
PMU's
Tensão
Relação
com sem
PMU's
Sem PMU's 0,00420 100,0% 0,00460 100,0%
Com 2 PMU's 0,00010 2,4% 0,00210 45,7%
Com 3 PMU's 0,00068 16,2% 0,00239 52,0% Tabela 4.19 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 6 em cada cenário
Barramento 9
Fase
Relação
com sem
PMU's
Tensão
Relação
com sem
PMU's
Sem PMU's 0,00190 100,0% 0,00110 100,0%
Com 3 PMU's 0,00128 67,2% 0,00379 344,9% Tabela 4.20 - Comparação dos desvios da fase e tensão no barramento 9 em cada cenário
Deste modo é possível observar na tabela 4.18 que após colocação de PMU’s obtivemos
melhorias nos desvios, com 2 PMU’s a fase baixou para 21,4% e a tensão para 45,9% em
comparação com os valores sem PMU’s. Foi perceptível, também, que com a colocação do terceiro
PMU os valores dos desvios reduziram para 15,8% e 13,6% para a fase e tensão respectivamente,
quando comparados com os valores sem a introdução de PMU’s na rede.
Na tabela 4.19 os resultados são também expressivos. Na comparação dos desvios da fase houve
melhorias para 2,4% com 2 PMU’s e 16,2% com 3 do valor sem PMU’s. Nos desvios da tensão
obteve-se 45,7% e 52,0% para os mesmos casos anteriores.
A tabela 4.20 apresenta apenas a comparação entre o cenário com 3 PMU’s e sem PMU’s pois
no cenário com 2 PMU’s nenhum aparelho foi colocado no barramento 9. Quando comparados os
desvios obtidos neste barramento, estes não aparentam ser tão eficazes pois obtemos melhoria para
67,2% na fase e o resultado piora para 344,9% na tensão, mas estes resultados podem ser
justificados pelo valor preciso no cenário sem PMU’s em especial no caso do desvio de tensão.
41 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de
Transporte
5.1 – Introdução da Rede Nacional de Transporte
A Rede Nacional de Transporte (RNT) é totalmente compreendida pela entidade Rede Eléctrica
Nacional (REN). Com base nos conhecimentos recolhidos nas diferentes fontes e explicados no
capítulo 2.5 foi utilizada apenas uma parte da RNT constituída pelas linhas de 220kV e 400kV e
pelas subestações correspondentes. Infelizmente só foi possível obter dados de 2001 [18].
Consequentemente obteve-se uma rede com 42 barramentos e 81 ramos. Esta rede está apresentada
na figura 5.1:
42 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Figura 5.1 - Esquema da RNT
Para melhor compreensão e tendo em consideração que se trata da RNT, a analogia entre o
número do barramento e o nome da subestação é apresentada na tabela 5.1:
43 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
Número do Barramento Nome da Subestação Correspondente Tipo de Barramento 1 Recarei Compensação e Referência 2 Rio Maior PV 3 Riba de Ave PV 4 Canelas PV 5 Custóias PV 6 Vermoim PV 7 Torrão PV 8 Sines PV 9 Valdigem PV
10 Fanhões PV 11 Palmela PV 12 Trajouce PV 13 Alto de Mira PV 14 Batalha PV 15 Carregado PV 16 Carriche PV 17 Chafariz PV 18 Estarreja PV 19 Ferro PV 20 Mogadouro PV 21 Mourisca PV 22 Pereiros PV 23 Pocinho PV 24 Régua PV 25 Sacavém PV 26 Sete Rios PV 27 Vila Chã PV 28 Tapada do Outeiro PV 29 Alto Lindoso PV 30 Aguieira PV 31 Pego PV 32 Bemposta PV 33 Carrapatelo PV 34 Picote PV 35 Miranda PV 36 Valeira PV 37 Prelada PQ 38 Seixal PQ 39 Saucelle (Espanha) PQ 40 Cedillo (Espanha) PQ 41 Cartelle (Espanha) PQ 42 Aldeiadávila (Espanha) PQ
Tabela 5.1 - Correlação entre o número do barramento e o nome da subestação
Associou-se a subestação de Recarei ao barramento 1 e consequente barramento de compensação
e referência, pois trata-se da única subestação em que a REN já prevê a instalação de um PMU (à
data da realização desta dissertação ainda estava em análise das propostas efectuadas pelos
diferentes fabricantes de PMU’s – ABB, Siemens e EFACEC). Isto deve-se ao facto de ser
44 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
aconselhado o posicionamento PMU na referência, mas também por possuir uma reserva girante
considerável ligada à subestação de Recarei. As subestações tipo PV são subestações que possuem a
possibilidade de produção de potência activa, tendo assim controlo sobre a tensão e potência activa
produzida, pois tendo em consideração que não são barramentos de compensação a produção de
potência activa terá um valor fixo e predeterminado, tal como se apresenta na tabela 5.2. Do mesmo
modo são os barramentos PQ, que neste cenário são barramentos que não possuem produção (logo
conhecemos o seu valor – 0MW) e aos quais também foi atribuído valor de 0MVar (explicado em
detalhe depois da tabela 5.2).
Foi também retirado do mesmo trabalho valores para a carga e produção dos barramentos. Estes
valores são apresentados na tabela 5.2 e correspondem a um cenário em horas de ponta:
Número do Barramento Nome da Subestação
Correspondente Carga (MW) Carga (MVAr) Produção (MW)
1 Recarei 70 150 ? (compensação) 2 Rio Maior 130 480 990 3 Riba de Ave 315 480 990 4 Canelas 340 35 70 5 Custóias 105 0 0 6 Vermoim 0 15 30 7 Torrão 90 60 120 8 Sines 65 435 900 9 Valdigem 95 0 0
10 Fanhões 125 0 0 11 Palmela 250 300 620 12 Trajouce 290 0 0 13 Alto de Mira 450 50 100 14 Batalha 350 0 0 15 Carregado 265 170 350 16 Carriche 305 0 0 17 Chafariz 110 20 40 18 Estarreja 280 0 0 19 Ferro 300 0 0 20 Mogadouro 10 0 0 21 Mourisca 195 0 0 22 Pereiros 215 5 10 23 Pocinho 100 40 85 24 Régua 100 35 70 25 Sacavém 400 0 0 26 Sete Rios 135 0 0 27 Vila Chã 215 0 0 28 Tapada do Outeiro 0 480 990 29 Alto Lindoso 0 0 0 30 Aguieira 0 120 250 31 Pego 400 280 580 32 Bemposta 0 95 200 33 Carrapatelo 0 95 195
45 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
34 Picote 0 80 160 35 Miranda 100 170 350 36 Valeira 0 75 160 37 Prelada 300 - - 38 Seixal 350 - - 39 Saucelle (Espanha) 250 - - 40 Cedillo (Espanha) 250 - - 41 Cartelle (Espanha) 250 - - 42 Aldeiadávila (Espanha) 250 - -
TOTAL: 7455 3670 7260+ Tabela 5.2 - Cenário de Carga e Produção
É necessário referir que a produção é inferior à carga, pois a geração ligada ao barramento de
referência irá compensar a diferença para a carga mais as perdas do sistema. É igualmente
importante referir que este cenário é hipotético e foi criado com base nos dados de (18) e adaptado à
rede criada para este trabalho (não possui os elementos a 150kV como a referencia). Quanto ao
valor da carga reactiva é usual encontrarmos na rede de transporte um valor com factor de potência
- cos ��� - de 0,9, sendo este equivalente à função: cos�tg/��GF�� [eq.5.1]. De modo a obtermos o
valor de 0,9 temos de encontrar na rede valores próximos de 9 � 0,484 p +.
5.2 – Resultados da Rede Nacional de Transporte
Tal como foi efectuado com a rede teste, voltou-se a fazer simulações com o objectivo de
perceber se a colocação de PMU’s na rede tem efeitos e quais são eles.
Iniciou-se então o processo com um trânsito de potências para se perceber o estado inicial, que
corresponderia à informação fornecida pelos aparelhos de leitura ao estimador de estados (tabelas
5.3 e 5.4).
Barramento Número Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,001 0,159 318,0 -61,6 70 150 2 0,991 -5,234 990,0 170,9 130 480 3 0,986 0,541 990,0 406,6 315 480 4 0,983 0,020 70,0 42,3 340 35 5 0,982 -1,431 0,0 51,4 105 0 6 0,995 -0,639 30,0 11,3 0 15 7 1,009 -2,790 120,0 60,1 90 60 8 1,004 3,375 900,0 335,6 65 435 9 1,007 -4,463 0,0 43,8 95 0
10 1,009 -8,271 0,0 -50,5 125 0 11 0,980 -1,383 620,0 266,1 250 300
46 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
12 0,994 -11,244 0,0 48,9 290 0 13 1,007 -10,459 100,0 117,2 450 50 14 1,002 -10,920 0,0 87,8 350 0 15 1,013 -7,909 350,0 287,7 265 170 16 0,996 -10,962 0,0 53,4 305 0 17 1,006 -15,349 40,0 53,0 110 20 18 1,003 -7,772 0,0 62,8 280 0 19 1,008 -20,525 0,0 63,9 300 0 20 1,014 -2,295 0,0 -5,6 10 0 21 1,001 -11,554 0,0 42,2 195 0 22 1,015 -12,499 10,0 29,8 215 5 23 1,003 -8,564 85,0 132,6 100 40 24 1,006 -4,202 70,0 40,1 100 35 25 0,983 -10,022 0,0 73,9 400 0 26 0,996 -11,047 0,0 25,4 135 0 27 1,016 -15,692 0,0 30,3 215 0 28 0,991 2,163 990,0 421,1 0 480 29 1,005 0,065 0,0 -5,2 0 0 30 1,009 -10,289 250,0 74,3 0 120 31 1,004 -6,124 580,0 238,9 400 280 32 0,996 -4,334 200,0 111,2 0 95 33 1,010 -4,084 195,0 73,7 0 95 34 1,009 -1,846 160,0 40,0 0 80 35 1,005 -0,947 350,0 131,8 100 170 36 1,001 -2,672 160,0 45,0 0 75 37 1,001 -1,425 - - 300 - 38 0,950 -18,749 - - 350 - 39 0,988 -12,346 - - 250 - 40 1,001 -8,050 - - 250 - 41 1,009 0,099 - - 250 - 42 0,997 -8,279 - - 250 -
Total: 7577,96 3550,16 7455,0 3670,0 Tabela 5.3 - Estado do sistema inicial da RNT nos barramentos
Número do Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino Perdas
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
p (MW)
q (MVAr)
1 1 2 208,34 -58,75 -198,52 -34,04 9,820 24,711 2 1 2 197,39 -61,16 -195,90 -29,24 1,489 31,926 3 1 3 -230,38 17,93 228,68 -28,17 -1,694 10,241 4 1 3 -198,32 21,33 198,41 -27,01 0,094 5,688
47 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
5 1 4 -41,24 9,44 42,05 -2,32 0,812 7,118 6 1 4 -34,81 -1,31 21,77 -0,32 -13,035 0,996 7 1 5 109,46 -21,83 -112,66 18,07 -3,198 3,765 8 1 6 98,32 -15,28 -92,15 15,49 6,175 0,206 9 1 6 135,56 -14,08 -144,04 13,06 -8,475 1,019
10 1 6 146,71 -14,92 -135,73 16,19 10,976 1,276 11 1 7 242,84 -39,45 -249,95 43,86 -7,111 4,406 12 1 9 140,80 -21,86 -140,57 29,59 0,230 7,724 13 1 9 131,75 -38,82 -127,19 24,31 4,555 14,516 14 1 28 -655,04 55,81 653,79 -21,20 -1,254 34,605 15 2 10 461,81 -47,20 -459,88 49,41 1,934 2,210 16 2 11 -389,90 31,71 371,87 -41,53 -18,035 9,814 17 29 41 256,43 9,39 -257,09 -9,47 -0,661 0,080 18 29 3 -121,18 -4,73 132,61 -29,04 11,423 24,306 19 29 3 -122,75 -1,67 121,77 -22,53 -0,985 20,861 20 11 10 819,16 -54,92 -805,27 106,23 13,891 51,304 21 11 8 -418,50 21,98 423,78 -46,73 5,276 24,757 22 11 8 -409,67 12,64 414,07 -51,16 4,393 38,516 23 31 40 257,02 -21,10 -243,52 -15,10 13,498 6,005 24 31 2 -74,38 -15,29 72,70 -41,13 -1,674 25,847 25 2 12 144,15 -18,80 -138,47 33,10 5,679 14,299 26 30 22 128,72 -32,03 -120,01 17,17 8,711 14,866 27 30 22 131,43 -23,04 -128,00 20,72 3,433 2,324 28 13 16 133,47 -17,44 -141,48 28,77 -8,011 11,335 29 13 12 155,35 -32,43 -158,97 31,47 -3,611 0,951 30 14 2 -260,25 60,35 265,67 -37,26 5,420 23,086 31 14 2 -207,79 51,86 209,56 -31,60 1,767 20,261 32 32 42 268,06 -27,93 -272,63 34,74 -4,572 6,814 33 32 23 140,84 -21,47 -139,40 28,94 1,433 7,470 34 33 18 128,14 -28,77 -141,28 29,88 -13,142 1,111 35 33 18 136,41 -26,22 -133,11 34,05 3,299 7,829 36 33 21 228,18 -30,25 -225,58 50,35 2,601 20,106 37 33 7 -282,58 59,32 264,08 -46,89 -18,505 12,431 38 15 13 112,82 -27,05 -109,42 21,29 3,400 5,760 39 15 10 -21,13 0,13 9,67 -10,79 -11,467 10,656 40 15 2 -148,36 28,79 161,77 -12,50 13,411 16,290 41 15 2 -177,54 26,11 157,61 -31,15 -19,934 5,041 42 15 2 -176,00 37,84 159,96 -25,77 -16,040 12,075 43 15 25 115,52 -11,56 -118,38 14,72 -2,855 3,161 44 15 38 373,02 52,79 -348,39 -4,24 24,633 48,553 45 16 26 138,02 -57,35 -133,26 34,04 4,757 23,311 46 17 19 156,04 -31,96 -158,50 25,11 -2,453 6,845 47 17 19 153,52 -29,42 -157,28 25,76 -3,760 3,662
48 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
48 17 27 26,01 -9,29 -11,36 -3,28 14,648 6,016 49 17 27 15,25 -10,17 -13,01 0,43 2,244 9,735 50 5 37 117,31 16,13 -104,57 -8,01 12,734 8,121 51 10 13 254,61 -43,34 -248,87 50,88 5,743 7,537 52 10 13 278,40 -59,24 -265,88 62,74 12,522 3,501 53 10 16 293,83 -47,11 -311,18 73,18 -17,351 26,076 54 10 25 293,36 -48,60 -300,03 53,56 -6,664 4,952 55 35 34 126,62 -14,62 -128,43 21,49 -1,809 6,867 56 35 34 131,77 -11,11 -120,08 11,53 11,694 0,425 57 20 36 24,45 -0,55 -20,42 -5,68 4,028 5,124 58 21 22 24,51 -4,90 -29,83 -3,82 -5,317 1,078 59 22 14 -61,33 16,06 64,59 -13,09 3,255 2,973 60 22 14 -55,78 10,58 52,20 -3,14 -3,580 7,440 61 34 32 207,60 -39,21 -222,10 42,47 -14,496 3,258 62 34 20 16,50 -5,12 -17,19 12,40 -0,690 7,282 63 34 23 166,28 -35,10 -174,05 44,76 -7,766 9,658 64 23 42 -16,05 10,48 16,46 -26,98 0,417 16,502 65 23 17 205,15 -25,85 -211,01 48,11 -5,859 22,262 66 23 17 208,89 -19,02 -208,17 43,58 0,725 24,558 67 23 39 252,45 10,69 -243,32 10,90 9,134 0,210 68 23 9 -145,39 30,92 159,25 -32,26 13,861 1,338 69 23 9 -218,67 19,48 225,71 -15,16 7,041 4,317 70 24 9 -32,29 6,85 27,41 -1,77 -4,881 5,083 71 28 4 336,06 -21,56 -330,09 29,78 5,975 8,221 72 9 33 13,35 -1,01 -10,79 5,65 2,561 4,648 73 9 33 23,12 -6,02 -11,48 1,09 11,643 4,931 74 9 33 18,52 -1,88 -12,08 1,35 6,446 0,537 75 9 6 -97,77 19,63 98,23 -17,89 0,459 1,740 76 36 9 88,78 -22,85 -81,66 21,29 7,120 1,556 77 36 9 85,82 -21,88 -84,35 8,03 1,464 13,850 78 6 5 110,47 -12,36 -113,70 15,73 -3,227 3,378 79 6 37 190,79 -23,91 -189,63 28,15 1,152 4,243 80 27 22 -88,93 12,57 87,38 -13,10 -1,550 0,527 81 27 22 -80,51 19,15 85,04 -13,71 4,531 5,445
TOTAL: 68,845 863,520 Tabela 5.4 - Estado do sistema inicial da RNT nos ramos
Posteriormente foi realizada uma simulação já com o método de estimação de estados, sem a
presença de qualquer PMU. Os resultados são apresentados a seguir:
`jxy$ Fz{ � 1.012.227 � 1,01 � 10�
49 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
Nesta simulação foram eliminadas as medições correspondentes à tensão no barramento 12 e à
potência reactiva do ramo 64 no barramento de destino.
Barramento Número Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,000 0,000 329,3 -55,7 70 150 2 1,002 -5,156 990,0 189,7 130 480 3 1,000 0,807 990,0 375,6 315 480 4 1,000 0,199 70,0 41,4 340 35 5 1,000 -1,459 0,0 56,3 105 0 6 1,000 -0,930 30,0 0,1 0 15 7 0,999 -2,613 120,0 60,2 90 60 8 1,002 3,529 900,0 345,5 65 435 9 0,999 -4,178 0,0 35,3 95 0
10 1,002 -7,988 0,0 -64,8 125 0 11 1,002 -1,268 620,0 260,8 250 300 12 1,002 -11,132 0,0 55,8 290 0 13 1,002 -10,453 100,0 124,9 450 50 14 1,001 -10,436 0,0 69,8 350 0 15 1,002 -8,225 350,0 284,7 265 170 16 1,002 -11,014 0,0 45,3 305 0 17 1,003 -15,237 40,0 56,5 110 20 18 1,001 -8,006 0,0 62,6 280 0 19 1,004 -20,328 0,0 55,9 300 0 20 1,000 -2,197 0,0 -2,7 10 0 21 1,000 -11,593 0,0 41,4 195 0 22 1,001 -12,411 10,0 23,2 215 5 23 1,000 -8,625 85,0 124,9 100 40 24 0,999 -4,210 70,0 42,4 100 35 25 1,002 -9,866 0,0 84,0 400 0 26 1,002 -11,171 0,0 27,7 135 0 27 1,004 -15,602 0,0 40,3 215 0 28 1,000 2,088 990,0 429,6 0 480 29 1,000 -0,083 0,0 -9,1 0 0 30 1,001 -10,492 250,0 75,3 0 120 31 1,002 -5,875 580,0 240,4 400 280 32 1,001 -4,111 200,0 107,5 0 95 33 0,999 -4,409 195,0 62,7 0 95 34 1,000 -1,985 160,0 44,6 0 80 35 1,000 -1,039 350,0 134,6 100 170 36 0,998 -2,779 160,0 24,3 0 75 37 0,999 -1,545 - - 300 -
50 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
38 0,956 -18,739 - - 350 - 39 0,986 -12,567 - - 250 - 40 1,000 -7,832 - - 250 - 41 0,999 -0,111 - - 250 - 42 0,993 -8,135 - - 250 -
Total: 7589,29 3490,90 7455,0 3670,0 Tabela 5.5 - Resultados para os barramentos da estimação de estados na rede RNT sem a presença de PMU's
Número do
Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino Perdas
Pinj (MW) Qinj (MVAr)
Pinj (MW) Qinj (MVAr) p (MW) q (MVAr)
1 1 2 201,65 -70,92 -200,06 -28,25 1,592 42,674 2 1 2 193,01 -72,74 -191,51 -32,53 1,495 40,201 3 1 3 -228,98 15,45 229,25 -28,34 0,265 12,885 4 1 3 -193,95 10,93 194,18 -26,70 0,228 15,769 5 1 4 -38,45 6,53 38,48 -12,38 0,027 5,844 6 1 4 -23,70 0,06 23,71 -5,73 0,006 5,676 7 1 5 105,24 -19,27 -104,76 17,87 0,478 1,397 8 1 6 95,59 -18,44 -95,29 17,20 0,302 1,243 9 1 6 140,01 -12,79 -139,79 11,68 0,217 1,111
10 1 6 138,82 -12,58 -138,61 11,45 0,213 1,130 11 1 7 250,45 -38,86 -248,34 47,42 2,116 8,563 12 1 9 133,83 -23,88 -131,95 24,59 1,884 0,711 13 1 9 132,57 -23,74 -130,71 24,28 1,866 0,541 14 1 28 -646,81 54,55 648,49 -33,09 1,686 21,451 15 2 10 448,11 -43,04 -446,10 35,92 2,009 7,122 16 2 11 -367,70 21,34 369,88 -44,80 2,189 23,458 17 29 41 248,62 2,31 -248,49 -2,85 0,124 0,535 18 29 3 -125,31 -5,69 125,49 -24,70 0,174 19,010 19 29 3 -125,31 -5,69 125,49 -24,70 0,174 19,010 20 11 10 829,92 -46,54 -820,99 106,01 8,937 59,464 21 11 8 -416,77 27,76 419,94 -45,51 3,170 17,752 22 11 8 -415,17 24,41 418,13 -44,02 2,966 19,610 23 31 40 254,74 -23,71 -253,97 -2,99 0,777 20,729 24 31 2 -74,35 -15,84 74,44 -27,95 0,083 12,108 25 2 12 145,90 -23,67 -143,18 28,44 2,716 4,764 26 30 22 123,92 -22,21 -123,16 22,29 0,755 0,076 27 30 22 124,81 -22,51 -124,04 22,66 0,766 0,146 28 13 16 145,79 -28,38 -145,53 28,75 0,264 0,364 29 13 12 147,58 -26,76 -147,26 27,32 0,313 0,562 30 14 2 -257,02 54,50 261,38 -35,87 4,359 18,628 31 14 2 -208,11 43,12 211,65 -30,26 3,539 12,862 32 32 42 275,26 -10,69 -271,85 26,12 3,407 15,432
51 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
33 32 23 143,05 -22,98 -141,04 26,16 2,016 3,174 34 33 18 142,65 -28,78 -141,01 31,29 1,641 2,508 35 33 18 142,65 -28,78 -141,01 31,29 1,641 2,508 36 33 21 218,80 -32,36 -213,58 52,67 5,219 20,314 37 33 7 -271,50 54,04 273,11 -47,21 1,613 6,830 38 15 13 114,18 -20,77 -113,37 20,13 0,813 0,645 39 15 10 -18,00 2,83 18,01 -6,09 0,014 3,266 40 15 2 -150,70 29,65 152,20 -26,76 1,491 2,889 41 15 2 -166,38 35,22 168,15 -31,68 1,770 3,537 42 15 2 -166,38 35,22 168,15 -31,68 1,770 3,537 43 15 25 109,66 -20,98 -109,08 20,09 0,580 0,890 44 15 38 368,24 53,55 -355,64 6,89 12,593 46,663 45 16 26 142,82 -49,83 -142,71 27,73 0,109 22,107 46 17 19 150,25 -25,01 -147,99 27,94 2,259 2,931 47 17 19 150,25 -25,01 -147,99 27,93 2,259 2,921 48 17 27 20,39 -6,36 -20,36 2,00 0,024 4,360 49 17 27 20,33 -6,34 -20,30 1,97 0,023 4,371 50 5 37 110,24 20,27 -110,21 -20,33 0,025 0,064 51 10 13 263,53 -44,13 -261,47 53,01 2,061 8,882 52 10 13 273,20 -47,68 -270,98 56,91 2,220 9,225 53 10 16 311,26 -52,65 -308,19 66,38 3,076 13,731 54 10 25 293,67 -56,15 -291,80 63,91 1,869 7,757 55 35 34 122,69 -19,64 -122,32 19,75 0,369 0,106 56 35 34 125,91 -15,75 -125,60 15,72 0,305 0,029 57 20 36 15,58 -4,40 -15,55 -5,01 0,028 0,619 58 21 22 28,65 -11,29 -28,57 4,49 0,077 6,799 59 22 14 -57,55 7,47 57,91 -14,30 0,365 6,827 60 22 14 -50,12 5,30 50,43 -13,54 0,316 8,236 61 34 32 213,89 -40,74 -212,47 46,18 1,419 5,446 62 34 20 19,53 -4,33 -19,52 1,71 0,013 2,618 63 34 23 169,63 -25,85 -166,12 35,58 3,506 9,734 64 23 42 -19,85 21,34 19,91 -26,15 0,061 4,816 65 23 17 206,56 -34,49 -202,29 50,22 4,270 15,735 66 23 17 207,39 -33,17 -203,27 49,00 4,120 15,836 67 23 39 255,73 12,78 -252,58 0,90 3,148 11,885 68 23 9 -142,39 29,84 144,40 -26,36 2,011 3,483 69 23 9 -217,41 26,82 218,91 -18,36 1,494 8,462 70 24 9 -29,71 7,39 29,71 -7,66 0,003 0,273 71 28 4 335,34 -17,32 -334,55 24,49 0,789 7,170 72 9 33 13,85 -5,38 -13,84 1,06 0,011 4,317 73 9 33 14,57 -5,82 -14,56 1,28 0,012 4,534 74 9 33 14,57 -5,82 -14,56 1,28 0,012 4,534 75 9 6 -96,60 14,80 97,59 -17,60 0,990 2,797
52 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
76 36 9 87,89 -22,83 -87,47 20,51 0,417 2,318 77 36 9 87,89 -22,83 -87,47 20,51 0,417 2,318 78 6 5 109,73 -18,67 -109,57 18,20 0,161 0,466 79 6 37 188,94 -18,98 -188,65 20,02 0,288 1,039 80 27 22 -88,80 18,23 89,71 -22,09 0,909 3,859 81 27 22 -88,87 18,10 89,77 -21,94 0,901 3,846
TOTAL: 120,594 722,042 Tabela 5.6 - Resultados para os ramos da estimação de estados na rede RNT sem a presença de PMU's
Verifica-se o factor de potência para confirmar a sua proximidade com valor 0,9 como desejado:
cos ���/� �36707455�� � 0,897
Como seria de esperar o valor NC é bastante mais elevado que na rede teste anterior, pois nesta
rede é uma rede consideravelmente maior. Também é importante referir o valor das perdas activas
na rede [eq. 5.1] que se trata de um valor no intervalo habitual [1,5%-2%] que a RNT tem como
referência.
������F����� � ���,��
����,�� � 0,0159 � 1,59% [eq. 5.1]
Simulou-se novamente a rede, mas desta vez com o objectivo de colocar dois PMU’s. É
necessário referir que desta vez não podem ser fornecidos os valores das medições que o programa
elimina (caso elimine), visto que o número elevado de barramentos faz com que essa informação
deixe de ser visível. Os resultados obtidos estão apresentados na tabela seguinte (tabela 5.7 e D.5 e
D.6).
Barramento NC 2 1 - 2 957166 3 986354 4 996068 5 1006895 6 986358 7 986725 8 946173 9 984753
10 950440 11 1092903 12 961611 13 957854 14 973887 15 941266 16 949790
53 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
17 979338 18 1012288 19 974063 20 996806 21 977103 22 968435 23 983962 24 985263 25 994520 26 943602 27 975221 28 986582 29 984906 30 972536 31 953862 32 983500 33 985361 34 1002778 35 1003762 36 1007018 37 986001
38 852284 39 1139769 40 959270 41 989658 42 984667
Tabela 5.7 - Valor para o número de condição de cada barramento na colocação de 2 PMU’s (2º PMU)
Pode-se observar que o valor do barramento 38 (corresponde à subestação do Seixal) é o valor
mais baixo para o NC, logo foi este barramento o escolhido para a colocação do 2º PMU (o
primeiro fora fixo no barramento 1).
Pode-se voltar a analisar as perdas na rede que correspondem a um valor:
������F����� � ���,��
����,�� � 0,0160 � 1,60% [eq. 5.2]
Para melhor percepção serão analisados os gráficos dos desvios de cada tipo de informação.
Tendo em consideração as conclusões da rede teste de 14 barramentos do IEEE assim como o
elevado número de ramos e barramentos, optou-se por disponibilizar estas tabelas em anexo (Anexo
C) apresentando-se apenas a correspondente do desvio da tensão e da fase (tabela 5.8):
54 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Barramento Módulo do Desvio da Fase (graus) Módulo do Desvio da Tensão (p.u)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's 1 0,0050 0,0013 0,0009 0,0001 2 0,0006 0,0016 0,0035 0,0052 3 0,0038 0,0002 0,0016 0,0091 4 0,0028 0,0035 0,0101 0,0194 5 0,0017 0,0019 0,0083 0,0084 6 0,0034 0,0012 0,0034 0,0061 7 0,0012 0,0005 0,0021 0,0018 8 0,0028 0,0007 0,0062 0,0104 9 0,0021 0,0017 0,0055 0,0110
10 0,0020 0,0003 0,0123 0,0075 11 0,0012 0,0002 0,0040 0,0084 12 0,0002 0,0013 0,0220 0,0037 13 0,0027 0,0007 0,0116 0,0062 14 0,0063 0,0007 0,0144 0,0063 15 0,0009 0,0019 0,0027 0,0070 16 0,0035 0,0053 0,0007 0,0105 17 0,0006 0,0028 0,0102 0,0001 18 0,0002 0,0017 0,0027 0,0055 19 0,0044 0,0019 0,0046 0,0057 20 0,0009 0,0033 0,0013 0,0167 21 0,0030 0,0039 0,0079 0,0195 22 0,0007 0,0002 0,0037 0,0122 23 0,0012 0,0076 0,0049 0,0069 24 0,0033 0,0003 0,0081 0,0042 25 0,0007 0,0018 0,0050 0,0003 26 0,0006 0,0050 0,0011 0,0015 27 0,0021 0,0039 0,0080 0,0131 28 0,0006 0,0002 0,0097 0,0095 29 0,0006 0,0052 0,0077 0,0146 30 0,0006 0,0021 0,0035 0,0101 31 0,0016 0,0005 0,0058 0,0095 32 0,0053 0,0055 0,0023 0,0008 33 0,0058 0,0017 0,0169 0,0092 34 0,0045 0,0027 0,0016 0,0014 35 0,0025 0,0015 0,0112 0,0020 36 0,0056 0,0033 0,0170 0,0071 37 0,0011 0,0013 0,0030 0,0056 38 0,0024 0,0007 0,0034 0,0013 39 0,0000 0,0003 0,0037 0,0085 40 0,0017 0,0036 0,0103 0,0040 41 0,0016 0,0022 0,0015 0,0077
55 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
42 0,0024 0,0016 0,0061 0,0004 Tabela 5.8 - Desvios do módulo e fase da tensão nos barramentos em cada cenário da RNT
Analisando a tabela 5.8 verificam-se melhorias nos desvios de tensão nos barramentos onde
foram colocados os PMU’s. Acontece o mesmo nos desvios da fase. Estes resultados serão
analisados, posteriormente, com mais detalhe.
Desta vez foi feita a simulação da RNT com a utilização de 3 PMU’s. Os resultados podem ser
observados na tabela 5.9, apresentada a seguir:
Barramento NC 2 NC 3
1 - -
2 996944 922477
3 984525 945407
4 1057767 950075
5 985915 961646
6 985851 945727
7 991661 945718
8 938499 909610
9 1016085 965634
10 947755 917619
11 753151 -
12 949736 904655
13 946082 923013
14 956870 920097
15 995838 905323
16 950182 910029
17 986641 939508
18 1007456 970740
19 976336 944672
20 989940 955181
21 976846 939574
22 969164 936172
23 1008733 950531
24 1022466 1026025
25 950183 906848
26 959175 919752
27 1012643 937324
28 1190186 945864
29 1008789 980107
30 970532 931679
31 963440 915964
56 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
32 983794 948398
33 1009197 1023767
34 989360 944806
35 1000989 947025
36 992444 973725
37 988986 946028
38 828343 819217
39 982422 969166
40 962463 966866
41 986714 961980
42 989847 943880 Tabela 5.9 - Valor do número de condição em cada barramento na colocação de 3 PMU's (2º e 3º PMU)
Deste modo, pode-se perceber que o local mais apropriado para a colocação do 2º PMU foi no
barramento 11 (subestação de Palmela).
Tal como aconteceu com a colocação de dois PMU’s, solução voltou a ser a subestação do Seixal
(barramento 38), pois mais uma vez esta apresenta o menor valor para o NC. É de salientar,
também, que o valor de NC foi novamente inferior aos valores obtidos sem PMU’s e com a
colocação de apenas 2 PMU’s. O posicionamento destes PMU’s pode ser observado no seguinte
esquema da rede:
O estado do sistema está apresentado nas tabelas D.7 e D.8 (anexo D).
Tal como foi feito anteriormente o valor das perdas obtidas é:
������F����� � ���,(�
����,(� � 0,0159 � 1,59% [eq. 5.3]
Mais uma vez podem ser observados os gráficos dos desvios de tensão e da fase nos barramentos
da rede RNT (tabela 5.10). De igual modo são apresentados em anexo as outras figuras (anexo C):
Barramento Módulo do Desvio da Fase (graus) Módulo do Desvio da Tensão (p.u)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
1 0,0050 0,0013 0,0004 0,0009 0,0001 0,0001 2 0,0006 0,0016 0,0076 0,0035 0,0052 0,0043 3 0,0038 0,0002 0,0003 0,0016 0,0091 0,0050 4 0,0028 0,0035 0,0005 0,0101 0,0194 0,0049 5 0,0017 0,0019 0,0021 0,0083 0,0084 0,0039 6 0,0034 0,0012 0,0006 0,0034 0,0061 0,0097 7 0,0012 0,0005 0,0089 0,0021 0,0018 0,0086 8 0,0028 0,0007 0,0031 0,0062 0,0104 0,0055 9 0,0021 0,0017 0,0030 0,0055 0,0110 0,0008
57 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
10 0,0020 0,0003 0,0017 0,0123 0,0075 0,0066 11 0,0012 0,0002 0,0028 0,0040 0,0084 0,0062 12 0,0002 0,0013 0,0004 0,0220 0,0037 0,0005 13 0,0027 0,0007 0,0022 0,0116 0,0062 0,0008 14 0,0063 0,0007 0,0008 0,0144 0,0063 0,0204 15 0,0009 0,0019 0,0036 0,0027 0,0070 0,0065 16 0,0035 0,0053 0,0045 0,0007 0,0105 0,0030 17 0,0006 0,0028 0,0046 0,0102 0,0001 0,0083 18 0,0002 0,0017 0,0015 0,0027 0,0055 0,0100 19 0,0044 0,0019 0,0020 0,0046 0,0057 0,0140 20 0,0009 0,0033 0,0005 0,0013 0,0167 0,0007 21 0,0030 0,0039 0,0002 0,0079 0,0195 0,0140 22 0,0007 0,0002 0,0010 0,0037 0,0122 0,0062 23 0,0012 0,0076 0,0055 0,0049 0,0069 0,0144 24 0,0033 0,0003 0,0042 0,0081 0,0042 0,0013 25 0,0007 0,0018 0,0084 0,0050 0,0003 0,0068 26 0,0006 0,0050 0,0008 0,0011 0,0015 0,0024 27 0,0021 0,0039 0,0022 0,0080 0,0131 0,0025 28 0,0006 0,0002 0,0022 0,0097 0,0095 0,0024 29 0,0006 0,0052 0,0016 0,0077 0,0146 0,0082 30 0,0006 0,0021 0,0021 0,0035 0,0101 0,0033 31 0,0016 0,0005 0,0015 0,0058 0,0095 0,0018 32 0,0053 0,0055 0,0026 0,0023 0,0008 0,0026 33 0,0058 0,0017 0,0034 0,0169 0,0092 0,0042 34 0,0045 0,0027 0,0031 0,0016 0,0014 0,0093 35 0,0025 0,0015 0,0010 0,0112 0,0020 0,0114 36 0,0056 0,0033 0,0030 0,0170 0,0071 0,0057 37 0,0011 0,0013 0,0016 0,0030 0,0056 0,0065 38 0,0024 0,0007 0,0002 0,0034 0,0013 0,0021 39 0,0000 0,0003 0,0032 0,0037 0,0085 0,0101 40 0,0017 0,0036 0,0003 0,0103 0,0040 0,0011 41 0,0016 0,0022 0,0039 0,0015 0,0077 0,0081 42 0,0024 0,0016 0,0041 0,0061 0,0004 0,0047
Tabela 5.10 - Desvios da fase e módulo da tensão em cada cenário da RNT
Pode-se observar que o valor dos desvios da tensão (tabela 5.10) nos barramentos onde foram
colocados PMU’s (barramento 1, 11 e 38) são valores baixos quando comparados com os restantes
barramentos. O mesmo é perceptível nos desvios de fase.
58 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
5.3 – Análise Económica
Em todos os investimentos é necessário verificar se estes são compensatórios, ou seja, se
obtemos o retorno do dinheiro investido. Para tal realiza-se uma análise económica em que se
comparam as alternativas propostas, de forma a que investidor possa tomar a sua decisão.
No entanto, e como se pode observar através dos resultados, os ganhos financeiros, obtidos
através da utilização de PMU’s, não puderam ser recolhidos, visto que os resultados sobre
diminuição de perdas não foram conclusivos e não é possível obter informações sobre os benefícios
económicos da melhoria de precisão das medições. Por estas razões a análise económica vai ser
restringida apenas a uma análise de despesas necessárias a cada um dos cenários.
Segundo foi possível apurar o custo do modelo da ABB RES521 é aproximadamente 11.000€.
Deve-se referir que cada subestação pode necessitar de mais que um PMU, sendo que cada PMU
será utilizado em cada nível de tensão. Consequentemente, é importante salientar que quando, até
este momento foi referido dois ou três PMU’s isto na realidade pode significar que está a utilizar
dois ou três grupos de PMU’s, respectivamente, o que se tornará mais perceptível nesta análise
económica.
É necessário por isso, verificar quais os níveis de tensão presentes em cada subestação sugerida
para colocação de PMU’s:
Recarei – 400kV/220kV/60kV
Palmela – 400kV/150kV
Seixal – 220kV/150kV/60kV
Tendo em consideração que apenas é necessário colocar PMU’s nos níveis de tensão 220kV e
400kV (níveis usados neste trabalho) vamos apenas utilizar no máximo dois na subestação de
Recarei (por sinal são os que foram pedidos pela REN no projecto que está em processo e que foi
atrás referido – capítulo 5.1), um na subestação de Palmela e um na subestação do Seixal.
Desta forma temos:
����l �l��� � ` � 11.000€ [eq. 5.4]
Onde N é o número de PMU’s utilizados em cada cenário.
59 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
Cenário 1 (sem PMU’s) – Sem custos visto que é o actual estado da rede;
Cenário 2 (com 2 grupos de PMU’s) – Subestações do Seixal e Recarei – utilização de 2 PMU’s,
ambos no nível de tensão de 220kV. Não será necessário instalar no nível de tensão de 400kV visto
que não existe outro PMU nesse nível de tensão na rede. Custo total: 22.000€
Cenário 3 (com 3 grupos de PMU’s) – Subestações do Seixal, Palmela e Recarei – utilização de
4 PMU’s, dois no nível de tensão de 220kV e dois no de 400kV. Custo total: 44.000€
5.4 – Conclusões da Rede Nacional de Transporte
Inicialmente, pode-se concluir (através das comparações de resultados das equações 5.1, 5.2 e
5.3) que as melhorias nas perdas não são significativas, esta melhoria é esperada pois como os
operadores passam a ter melhor conhecimento da sua rede e assim operar mais perto dos limites
dando origem a perdas inferiores. Deste modo as melhorias trazidas pelos PMU’s não são ao nível
de diminuição dos custos de operação da rede (pelo menos através destes resultados, pois é de
esperar que a rede seja melhor aproveitada pois existe maior controlo), mas no campo de fiabilidade
e segurança das medições obtidas. Para comprovar esta análise foram utilizadas os seguintes
resultados:
Médias dos desvios Desvio padrão dos desvios
Sem PMU
Com 2 PMU's
Com 3 PMU's
Sem PMU
Com 2 PMU's
Com 3 PMU's
Potência Activa no Ramo - Origem
5,23 4,87 5,25 4,14 3,47 3,58
Potência Activa no Ramo - Destino
5,44 4,87 4,38 4,74 3,71 3,84
Potência Activa no Barramento 5,04 3,71 3,56 4,00 4,21 3,52
Desvio da Fase no Barramento 2,25E-
03 2,09E-03 2,55E-03 1,70E-03 1,75E-03 2,13E-03
Potência Reactiva no Ramo - Origem
5,30 5,17 4,38 4,10 4,51 4,01
Potência Reactiva no Ramo - Destino
4,73 4,55 4,37 3,84 3,88 3,08
Potência Reactiva no Barramento
4,30 3,46 3,66 4,00 2,91 3,88
Tensão no Barramento 6,44E-
03 7,12E-03 5,92E-03 4,96E-03 4,96E-03 4,48E-03
Tabela 5.11 - Tabela comparativa dos desvios de todas as medições para cada um dos cenários1
1 - Os valores dos desvios dos quais resultam a média e o desvio padrão estavam em módulo.
60 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Na tabela 5.11 é observável a melhoria, quer na média, quer no desvio padrão nos desvios da
tensão comparando com cenário sem PMU’s e no que foram utilizados 3, com 2 PMU’s esta
melhoria não acontece nos desvios de tensão. No entanto ao contrário, do que aconteceu nos
resultados da rede teste de 14 barramentos do IEEE, verificam-se melhorias significativas na
potência, quer activa quer reactiva, aquando da colocação dos dois e três PMU’s. Embora a referida
tabela não demonstre significativas melhorias na generalidade de valores, estas podem ser
observadas na tabela 5.10 onde são apresentados os valores da soma do módulo de todos os desvios.
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
Soma dos Erros 21,06 18,90 18,04
Melhoria 0,0% 10,3% 14,4% Tabela 5.12 - Comparação dos valores da soma dos erros para os 3 cenários e quantificação da melhoria em relação ao
cenário sem PMU's
Na tabela 5.12 é patente que houve melhoria nos desvios em relação ao cenário sem PMU’s. No
caso do cenário com dois PMU’s a melhoria é de aproximadamente 10,3%, enquanto que com a
colocação do 3º PMU este valor sobe para 14,4%. É importante referir que, tendo em consideração
que os valores dos desvios de tensão e fase são bastante inferiores aos desvios das potências
analisadas, estes resultados são principalmente consequência das melhorias nos desvios das
potências.
Barramento 1
Fase Relação com sem PMU's
Tensão Relação com sem PMU's
Sem PMU's 0,00498 100,0% 0,00090 100,0% Com 2 PMU's 0,00133 26,7% 0,00005 5,9%
Com 3 PMU's 0,00036 7,2% 0,00008 9,2% Tabela 5.13 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 1
Barramento 38
Fase Relação com sem PMU's
Tensão Relação com sem PMU's
Sem PMU's 0,00241 100,0% 0,00343 100,0% Com 2 PMU's 0,00070 28,9% 0,00129 37,5%
Com 3 PMU's 0,00015 6,4% 0,00211 61,4% Tabela 5.14 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 38
Barramento 11
Fase Relação com sem PMU's
Tensão Relação com sem PMU's
Sem PMU's 0,00116 100,0% 0,00404 100,0%
Com 3 PMU's 0,00276 238,6% 0,00618 153,0% Tabela 5.15 - Comparação dos desvios da fase e da tensão no barramento 11
61 Capítulo 5: Resolução da Rede Nacional de Transporte
Nas tabelas 5.13, 5.14 e 5.15 são apresentados os valores (em módulo) dos desvios da fase e da
tensão nos barramentos onde foram colocados PMU’s (no caso do barramento 11 não foi colocado
qualquer PMU no cenário de utilização de 2 PMU’s) e a relação destes valores com o recolhido no
cenário sem PMU’s. As vantagens são bem visíveis no caso dos barramentos 1 e 38. No caso do
barramento 11 os resultados não são tão positivos mas é preciso ter em consideração que no cenário
sem PMU’s os resultados já eram interessantes.
62 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
63 Capítulo 6: Conclusões e Trabalho Futuro
Capítulo 6: Conclusões e Trabalho Futuro
6.1 Conclusões
Com o trabalho desenvolvido nesta dissertação foi possível retirar as seguintes conclusões:
� O uso dos aparelhos actuais de medição está a chegar ao fim uma vez que, estes
aparelhos deverão começar a ser substituídos por aparelhos de maior precisão e capazes
de fornecer mais informações;
� Os “phase measurement unit” (PMU’s) são a melhor alternativa, no momento, para essa
substituição, no entanto o actual custo elevado provoca receios nos investidores, receios
estes que terão de ser conquistados pelas vantagens eles que introduzem;
� As ditas vantagens são diversas: desde um maior controlo à possibilidade de uma
prevenção de situações de emergência. Como estes aparelhos não afectam o estado
normal e constante da rede, não foi possível concluir os benefícios financeiros da sua
utilização;
� A utilização e consequente posicionamento de PMU’s dependem, essencialmente, dos
objectivos escolhidos. Uma vez que neste trabalho o objectivo era perceber se exitiam
vantagens práticas na sua utilização e se se encontravam muitas diferenças consoante o
número (foram utilizados 2 e 3 PMU’s apenas), tudo isto de modo a termos um baixo
investimento.
� Os resultados são diferentes de outros estudos que, por exemplo, pretendam a completa
observação da rede. Deste modo pode-se concluir que não existe apenas uma solução
para este e outros problemas [1];
� As melhorias da presença de PMU’s podem ser observadas pelo valor do número de
condição (figura 6.1 e 6.2):
64 Medidas Sincronizadas por GPS para Estimação de Estados. Caso Prático: Rede de Transporte Portuguesa
Figura 6.1 - Comparação do valor de NC para a rede teste
Figura 6.2 - Comparação do valor de NC para a RNT
6.2 Trabalhos Futuros
São apresentadas agora algumas sugestões para trabalhos futuros na continuação desta tese:
� Optimizar o estimador de estados – foi usado um estimador de estados inacabado,
embora o método esteja completo foram verificadas algumas falhas que foram corrigidas
no decorrer deste projecto, mas possivelmente este aspecto pode ainda ser alvo
melhorias;
� Procurar outros métodos de posicionamento de PMU’s – nesta dissertação foi utilizado o
método que tinha sido provado como sendo eficiente, contudo este não apresenta todas as
potencialidades teóricas dos PMU’s, logo o desenvolvimento de novos métodos é
possível;
� Encontrar outras formas de interligação entre a estimação de estados e a alocação de
PMU’s;
� Melhorar a análise económica – a análise económica aqui descrita só apresenta os custos
inerentes à instalação dos PMU’s, mas apesar de não serem provadas com resultados,
poderão existir vantagens que gerarão benefícios económicos (por exemplo a prevenção
de blackouts ou a diminuição da área afectada por estes, correspondendo assim a menos
indemnizações).
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
Valor NC para a Rede IEEE
14 Barramentos
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
Valor NC para a RNT
65
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Anexo A – Métodos de Posicionamento
Computacional de “Phase Measurement Units” Métodos de posicionamento computacional de PMU’s:
� Depth first method – usa apenas as três primeiras regras referidas no capítulo 3.5, não
usando assim a lei de Kirchhoff para calcular a corrente nos nós de trânsito de tensão;
� Graph Theoretic – igual ao anterior no entanto usa a 4ª regra.
� Os métodos meta-heuristicos: Algoritmos Genéticos (AG), Simulated Annealing (SA) e
Tabu Search (TS). O Algoritmo Genético consiste em:
- Considerar as populações (população corresponde a uma iteração num processo
matemático, ou seja, é constituída por um conjunto de indivíduos que juntos
criam uma hipótese, uma solução) possíveis numa representação binária;
- Criar uma população inicial aleatoriamente (n indivíduos) – naturalmente não se
espera que esta seja a solução óptima;
- Aplicar uma mutação (mutação corresponde a uma alteração no código binário de
um individuo, pode ser juntado dois indivíduos em que metade do código de cada
um se junta formando dois novos indivíduos ou por outra alteração que se
pretenda) na população ficando assim com 2n indivíduos, os n iniciais e os n
agora criados por mutação;
- Aplicar um processo de selecção à escolha pode ser um processo elitista (em que
os indivíduos com melhor valor resultado são escolhidos) ou um processo que
considera uma percentagem dos melhores e outra dos piores (este processo
pretende não excluir à partida indivíduos que poderão originar soluções melhores,
mesmo que eles próprios não sejam o melhor da sua série);
- Refazer estes últimos dois passos até que o número de iterações seja o pretendido
e aí ficar com a população resultante.
Este AG é um processo robusto que varre uma grande gama de soluções, incluindo as
que outros métodos podem não visualizar. No entanto, apresenta como desvantagens
o facto de não serem úteis para quando se pretende uma solução particular e o facto
de nem sempre apresentarem a solução óptima do problema. Contudo apesar de
apresentarem uma solução óptima esta pode ser local, ou seja, pode não ser a melhor
mas é uma solução bastante aceitável.
O SA é um método muito utilizado para optimizar uma grande diversidade de
problemas, no entanto, porque procura a solução óptima global pode demorar
demasiado tempo a encontrá-la.
O TS apareceu recentemente e tem-se provado ser superior que o SA e o AG, pois
consegue encontrar soluções com melhor precisão e com menor esforço
computacional. Este método para evitar um óptimo local, não desejável, cria
restrições nas direcções de pesquisa. A maior diferença encontra-se no facto de este
aproveitar resultados passados para condicionar os movimentos seguintes, em vez de
procurar aleatoriamente o espaço, mantendo estes resultados numa memória. Estes
dados guardados serão depois condicionados por uma constante Q que irá servir de
penalidade para os valores mais antigo, penalidade esta que serve para diversificar as
futuras pesquisas nas áreas ainda não visitadas ou pouco visitadas.
Resumindo, os três métodos meta-heuristicos são capazes de encontrar a solução
óptima, sendo que quando se apresenta um problema maior o TS e o SA produzem
soluções com melhor qualidade que o AG. Para além disto, o AG demora mais
tempo, devido ao processamento de criação de populações de indivíduos, em vez de
um só indivíduo.
Anexo B – Código Utilizado Na Simulação Apresenta-se de seguida o código que foi utilizado na simulação desta tese. Não serão
apresentadas todas as subrotinas necessárias à simulação, pois as que não serão apresentadas estão
disponíveis para download na página dos autores, sendo deste modo, apenas apresentado o código
das duas subrotinas criadas:
RNT: Código que gere o posicionamento dos PMU’s segundo os critérios escolhidos
RNThp: Código que possui as informações da rede nacional de transporte simuladas
RNT:
clear all; clc; % Definição do número de barramentos -1 (NOTA: considera-se que o barramento 1 % é de referência e não se contabiliza) N=41; % Atribuição de um valor elevado para melhor resultado o_melhor=1e14; % Calculo da estimação de estados e recolha do valor do Número de Condição % correspondente à função objectivo for particula=1:N save particula; %fprintf('\n Barramento nº:') Barramento=particula+1; runseRNT2('RNThp'); load NC; objectivo(particula,1)=NC; % Guarda os resultados finais da estimação de estado numa matriz para que % possam ser utilizados para observação matriz_h_bar(:,particula)=z_est; matriz_erros(:,particula)=delz; matriz_somaerros(:,particula)=somadz; end % Calculo da melhor posição indivídual das partículas (menor função % objectivo) for i=1:N if objectivo(i,1)<=o_melhor o_melhor=objectivo(i,1); x_melhor=i; h_melhor=matriz_h_bar(:,i); erro_melhor=matriz_erros(:,i); somadz_melhor=matriz_somaerros(:,i); end end % Colocação do 3º PMU
% Definição do número de barramentos (NOTA: considera-se que o barramento 1 % é de referência e o decidido anteriormente também é excluído da conta N_t=N-1; % Atribuição de um valor elevado para melhor resultado o_melhor_t=1e14; % Calculo da estimação de estados e recolha do valor do Número de Condição % correspondente à função objectivo for particula_t=1:N_t if particula_t<x_melhor particula_t_c=particula_t; save particula_t_c; %fprintf('\n Barramento nº:') Barramento=particula_t_c+1; runseRNT3('RNThp'); load NC; objectivo_t(particula_t,1)=NC; end if particula_t==x_melhor particula_t_c=particula_t+1; save particula_t_c; %fprintf('\n Barramento nº:') Barramento=particula_t_c+1; runseRNT3('RNThp'); load NC; objectivo_t(particula_t,1)=NC; end if particula_t>x_melhor particula_t_c=particula_t+1; save particula_t_c; %fprintf('\n Barramento nº:') Barramento=particula_t_c+1; runseRNT3('RNThp'); load NC; objectivo_t(particula_t,1)=NC; end % Guarda os resultados finais da estimação de estado numa matriz para que % possam ser utilizados para observação matriz_h_bar_t(:,particula_t)=z_est; matriz_erros_t(:,particula_t)=delz; matriz_somaerros_t(:,particula_t)=somadz; end % Calculo da melhor posição indivídual das partículas (menor função % objectivo) for i=1:N_t if objectivo_t(i,1)<=o_melhor_t o_melhor_t=objectivo_t(i,1); x_melhor_t=i; h_melhor_t=matriz_h_bar_t(:,i); erro_melhor_t=matriz_erros_t(:,i); somadz_melhor_t=matriz_somaerros_t(:,i); end end % Colocação do PMU 3 no barramento certo % Caso o barramento do 3º PMU seja inferior (em número) ao do 2º PMU o % número do barramento vai ser só uma unidade superior (devido ao
% barramento 1 ser de referência if x_melhor_t<x_melhor barr_t=x_melhor_t+1; end % Caso o barramento do 3º PMU seja igual ou superior do que o do 2º PMU o % número desse barramento vai ser duas unidades superior pois os dois % barramentos excluídos estão antes (numericamente) if x_melhor_t>=x_melhor barr_t=x_melhor_t+2; end % Indicação dos melhores resultados %fprintf('\n Obtem-se a seguinte matriz delta_z (que indica os erros) após colocação do 3ºPMU:\n') %erro_melhor %fprintf('\n Com o seguinte estado do sistema\n') %h_melhor fprintf('\n A melhor localização para o segundo PMU é no barramento:\n') Barramento=x_melhor+1 fprintf('\n O número de Condição é:\n') NC2=o_melhor fprintf('\n O número de Condição é:\n') soma2=somadz_melhor %fprintf('\n Obtem-se a seguinte matriz delta_z (que indica os erros) após colocação do 3ºPMU:\n') %erro_melhor_t %fprintf('\n Com o seguinte estado do sistema\n') %h_melhor_t fprintf('\n A melhor localização para o terceiro PMU é no barramento:\n') Barramento=barr_t fprintf('\n O número de Condição é:\n') NC3=o_melhor_t fprintf('\n A Soma dos erros é:\n') soma3=somadz_melhor_t
RNThp:
%% MVA base do sistema baseMVA = 100; %% bus data % bus_i type Pd Qd Gs Bs area Vm Va baseKV zone Vmax Vmin bus = [ 1 3 70 150 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Recarei 2 2 130 480 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Rio Maior 3 2 315 480 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Riba de Ave 4 2 340 35 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Canelas
5 2 105 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Custóias 6 2 0 15 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Vermoim 7 2 90 60 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Torrão 8 2 65 435 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Sines 9 2 95 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Valdigem 10 2 125 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Fanhões 11 2 250 300 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Palmela 12 2 290 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Trajouce 13 2 450 50 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Alto de Mira 14 2 350 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Batalha 15 2 265 170 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Carregado 16 2 305 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Carriche 17 2 110 20 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Chafariz 18 2 280 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Estarreja 19 2 300 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Ferro 20 2 10 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Mogadouro 21 2 195 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Mourisca 22 2 215 5 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Pereiros 23 2 100 40 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Pocinho 24 2 100 35 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Régua 25 2 400 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Sacavém 26 2 135 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Sete Rios 27 2 215 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Vila Chã 28 2 0 480 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Tapada do Outeiro 29 2 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Alto Lindoso 30 2 0 120 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Aguieira 31 2 400 280 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Pego 32 2 0 95 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Bemposta 33 2 0 95 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Carrapatelo
34 2 0 80 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Picote 35 2 100 170 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Miranda 36 2 0 75 0 0 1 1 0 0 1 1.06 0.94; % Valeira 37 1 300 0 0 0 1 1.000 -1.538 0 1 1.06 0.94; % Prelada 38 1 350 0 0 0 1 0.952 -18.661 0 1 1.06 0.94; % Seixal 39 1 250 0 0 0 1 0.986 -12.559 0 1 1.06 0.94; % Saucelle (Espanha) 40 1 250 0 0 0 1 0.999 -7.832 0 1 1.06 0.94; % Cedillo (Espanha) 41 1 250 0 0 0 1 1.000 -0.110 0 1 1.06 0.94; % Cartelle (Espanha) 42 1 250 0 0 0 1 0.993 -8.171 0 1 1.06 0.94; % Aldeiadávila (Espanha) ]; %% generator data % bus Pg Qg Qmax Qmin Vg mBase status Pmax Pmin gen = [ 1 0 0 300 0 1 100 1 1026 0; % Recarei 2 990 0 300 0 1 100 1 1152 0; % Rio Maior 3 990 0 360 0 1 100 1 1306 0; % Riba de Ave 4 70 0 360 0 1 100 1 486 0; % Canelas 5 0 0 330 0 1 100 1 252 0; % Custóias 6 30 0 120 0 1 100 1 960 0; % Vermoim 7 120 0 300 0 1 100 1 126 0; % Torrão 8 900 0 300 0 1 100 1 960 0; % Sines 9 0 0 320 0 1 100 1 252 0; % Valdigem 10 0 0 300 0 1 100 1 1366 0; % Fanhões 11 620 0 300 0 1 100 1 900 0; % Palmela 12 0 0 370 0 1 100 1 378 0; % Trajouce 13 100 0 360 0 1 100 1 480 0; % Alto de Mira 14 0 0 380 0 1 100 1 366 0; % Batalha 15 350 0 300 0 1 100 1 360 0; % Carregado 16 0 0 300 0 1 100 1 410 0; % Carriche 17 40 0 300 0 1 100 1 126 0; % Chafariz 18 0 0 380 0 1 100 1 378 0; % Estarreja 19 0 0 300 0 1 100 1 63 0; % Ferro 20 0 0 300 0 1 100 1 63 0; % Mogadouro 21 0 0 340 0 1 100 1 309 0; % Mourisca 22 10 0 390 0 1 100 1 549 0; % Pereiros 23 85 0 300 0 1 100 1 90 0; % Pocinho 24 70 0 300 0 1 100 1 75 0; % Régua 25 0 0 300 0 1 100 1 458 0; % Sacavém 26 0 0 300 0 1 100 1 170 0; % Sete Rios 27 0 0 360 0 1 100 1 189 0; % Vila Chã 28 990 0 300 0 1 100 1 990 0; % Tapada do Outeiro 29 0 0 300 0 1 100 1 630 0; % Alto Lindoso 30 250 0 300 0 1 100 1 270 0; % Aguieira 31 580 0 300 0 1 100 1 628 0; % Pego
32 200 0 300 0 1 100 1 210 0; % Bemposta
33 195 0 300 0 1 100 1 201 0; % Carrapatelo
34 160 0 300 0 1 100 1 180 0; % Picote
35 350 0 300 0 1 100 1 363 0; % Miranda
36 160 0 300 0 1 100 1 216 0; % Valeira ]; %% branch data % fbus tbus r x b rateA rateB rateC ratio angle status branch = [ 1 2 0.0039 0.0444 1.1710 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Rio Maior 1 - 400kV 1 2 0.0040 0.0464 1.2241 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Rio Maior 2 - 400kV 1 3 0.0005 0.0061 0.1612 9900 0 0 0 0 1; % Recarei 1 - Riba de Ave - 400kV (linha invertida) 1 3 0.0006 0.0072 0.1851 9900 0 0 0 0 1; % Recarei 2 - Riba de Ave - 400kV (linha invertida) 1 4 0.0017 0.0086 0.0598 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Canelas 1 - 220kV 1 4 0.0011 0.0145 0.0576 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Canelas 3 - 220kV 1 5 0.0042 0.0235 0.0407 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Custóias - 220kV 1 6 0.0032 0.0164 0.0279 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Vermoim - 220kV 1 6 0.0011 0.0115 0.0338 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Vermoim - 220kV 1 6 0.0011 0.0116 0.0338 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Vermoim - 220kV 1 7 0.0033 0.0177 0.0279 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Torrão - 220kV (linha invertida) 1 9 0.0103 0.0529 0.0897 9900 0 0 0 0 1; % Recarei 1 - Valdigem - 220kV (linha invertida) 1 9 0.0104 0.0534 0.0905 9900 0 0 0 0 1; % Recarei 2 - Valdigem - 220kV (linha invertida) 1 28 0.0004 0.0056 0.0215 9900 0 0 0 0 1; % Recarei - Tapada do Outeiro - 220kV (linha invertida) 2 10 0.0010 0.0110 0.2913 9900 0 0 0 0 1; % Rio Maior - Fanhões - 400kV 2 11 0.0016 0.0183 0.4834 9900 0 0 0 0 1; % Rio Maior - Palmela - 400kV 29 41 0.0002 0.0002 0.0066 9900 0 0 0 0 1; % Alto Lindoso - Cartelle (troço português) - 400kV 29 3 0.0011 0.0123 0.3235 9900 0 0 0 0 1; % Alto Lindoso - Riba de Ave 1 - 400kV 29 3 0.0011 0.0123 0.3235 9900 0 0 0 0 1; % Alto Lindoso - Riba de Ave 2 - 400kV 11 10 0.0013 0.0141 0.3735 9900 0 0 0 0 1; % Palmela - Fanhões - 400kV 11 8 0.0018 0.0199 0.5262 9900 0 0 0 0 1; % Palmela - Sines 1 - 400kV 11 8 0.0017 0.0200 0.5433 9900 0 0 0 0 1; % Palmela - Sines 3 - 400kV
31 40 0.0012 0.0134 0.3532 9900 0 0 0 0 1; % Pego - Cedillo (troço português) - 400kV 31 2 0.0015 0.0168 0.4457 9900 0 0 0 0 1; % Pego - Rio Maior - 400kV 2 12 0.0126 0.0700 0.1029 9900 0 0 0 0 1; % Rio Maior - Trajouce - 220kV 30 22 0.0048 0.0263 0.0405 9900 0 0 0 0 1; % Aguieira - Pereiros 1 - 220kV 30 22 0.0048 0.0261 0.0401 9900 0 0 0 0 1; % Aguieira - Pereiros 2 - 220kV 13 16 0.0012 0.0065 0.0106 9900 0 0 0 0 1; % Alto de Mira - Carriche - 220kV 13 12 0.0014 0.0078 0.0118 9900 0 0 0 0 1; % Alto de Mira - Trajouce - 220kV 14 2 0.0063 0.0345 0.0523 9900 0 0 0 0 1; % Batalha - Rio Maior 1 - 220kV 14 2 0.0078 0.0426 0.0645 9900 0 0 0 0 1; % Batalha - Rio Maior 2 - 220kV 32 42 0.0045 0.0252 0.0367 9900 0 0 0 0 1; % Bemposta - Aldeadávila (troço portugues) - 220kV 32 23 0.0097 0.0538 0.0800 9900 0 0 0 0 1; % Bemposta - Pocinho - 220kV 33 18 0.0078 0.0426 0.0645 9900 0 0 0 0 1; % Carrapatelo - Estarreja 1 - 220kV 33 18 0.0078 0.0426 0.0645 9900 0 0 0 0 1; % Carrapatelo - Estarreja 2 - 220kV 33 21 0.0107 0.0557 0.0686 9900 0 0 0 0 1; % Carrapatelo - Mourisca - 220kV 33 7 0.0021 0.0111 0.0170 9900 0 0 0 0 1; % Carrapatelo - Torrão - 220kV 15 13 0.0061 0.0332 0.0505 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Alto de Mira - 220kV 15 10 0.0040 0.0220 0.0333 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Fanhões 2 - 220kV 15 2 0.0063 0.0343 0.0521 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Rio Maior 1 - 220kV 15 2 0.0061 0.0309 0.0541 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Rio Maior 2 - 220kV 15 2 0.0061 0.0309 0.0541 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Rio Maior 3 - 220kV 15 25 0.0047 0.0254 0.0401 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Sacavém - 220kV 15 38 0.0091 0.0489 0.0753 9900 0 0 0 0 1; % Carregado - Seixal - 220kV 16 26 0.0005 0.0018 0.2242 9900 0 0 0 0 1; % Carriche - Sete Rios - 220kV 17 19 0.0099 0.0582 0.1027 9900 0 0 0 0 1; % Chafariz - Ferro 1 - 220kV 17 19 0.0099 0.0582 0.1028 9900 0 0 0 0 1; % Chafariz - Ferro 2 - 220kV 17 27 0.0055 0.0304 0.0446 9900 0 0 0 0 1; % Chafariz - Vila Chã 1 - 220kV 17 27 0.0055 0.0305 0.0447 9900 0 0 0 0 1; % Chafariz - Vila Chã 2 - 220kV 5 37 0.0002 0.0014 0.0024 9900 0 0 0 0 1; % Custóias - Prelada - 220kV 10 13 0.0029 0.0159 0.0241 9900 0 0 0 0 1; % Fanhões - Alto de Mira 2 - 220kV
10 13 0.0029 0.0153 0.0248 9900 0 0 0 0 1; % Fanhões - Alto de Mira 3 - 220kV 10 16 0.0031 0.0165 0.0263 9900 0 0 0 0 1; % Fanhões - Carriche - 220kV 10 25 0.0021 0.0108 0.0185 9900 0 0 0 0 1; % Fanhões - Sacavém - 220kV 35 34 0.0024 0.0131 0.0191 9900 0 0 0 0 1; % Miranda - Picote 1 - 220kV 35 34 0.0019 0.0129 0.0210 9900 0 0 0 0 1; % Miranda - Picote 2 - 220kV 20 36 0.0117 0.0654 0.0959 9900 0 0 0 0 1; % Mogadouro - Valeira - 220kV 21 22 0.0087 0.0475 0.0721 9900 0 0 0 0 1; % Mourisca - Pereiros - 220kV 22 14 0.0106 0.0578 0.0880 9900 0 0 0 0 1; % Pereiros - Batalha 1 - 220kV 22 14 0.0121 0.0664 0.0995 9900 0 0 0 0 1; % Pereiros - Batalha 2 - 220kV 34 32 0.0030 0.0168 0.0250 9900 0 0 0 0 1; % Picote - Bemposta - 220kV 34 20 0.0033 0.0184 0.0269 9900 0 0 0 0 1; % Picote - Mogadouro - 220kV 34 23 0.0120 0.0667 0.0975 9900 0 0 0 0 1; % Picote - Pocinho - 220kV 23 42 0.0063 0.0352 0.0519 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Aldeiadávila (troço português) - 220kV 23 17 0.0098 0.0545 0.0798 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Chafariz 1 - 220kV 23 17 0.0094 0.0544 0.0798 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Chafariz 2 - 220kV 23 39 0.0048 0.0268 0.0395 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Saucelle (troço português) - 220kV 23 9 0.0094 0.0522 0.0769 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Valdigem 1 - 220kV 23 9 0.0031 0.0352 0.0851 9900 0 0 0 0 1; % Pocinho - Valdigem 2 - 220kV 24 9 0.0003 0.0018 0.0029 9900 0 0 0 0 1; % Régua - Valdigem - 220kV 28 4 0.0007 0.0098 0.0387 9900 0 0 0 0 1; % Tapada do Outeiro - Canelas - 220kV 9 33 0.0052 0.0278 0.0438 9900 0 0 0 0 1; % Valdigem - Carrapatelo 1 - 220kV 9 33 0.0052 0.0263 0.0460 9900 0 0 0 0 1; % Valdigem - Carrapatelo 2 - 220kV 9 33 0.0052 0.0263 0.0460 9900 0 0 0 0 1; % Valdigem - Carrapatelo 3 - 220kV 9 6 0.0102 0.0566 0.0830 9900 0 0 0 0 1; % Valdigem - Vermoim - 220kV 36 9 0.0051 0.0265 0.0450 9900 0 0 0 0 1; % Valeira - Valdigem 1 - 220kV 36 9 0.0051 0.0265 0.0450 9900 0 0 0 0 1; % Valeira - Valdigem 2 - 220kV 6 5 0.0013 0.0082 0.0148 9900 0 0 0 0 1; % Vermoim - Custóias - 220kV 6 37 0.0008 0.0056 0.0098 9900 0 0 0 0 1; % Vermoim - Prelada - 220kV 27 22 0.0109 0.0602 0.0884 9900 0 0 0 0 1; % Vila Chã - Pereiros 1 - 220kV
27 22 0.0108 0.0602 0.0883 9900 0 0 0 0 1; % Vila Chã - Pereiros 2 - 220kV ]; %%----- OPF Data -----%% %% area data areas = [ 1 1; ]; return;
Anexo C – Tabelas de Resultados I São agora apresentadas as tabelas com os desvios obtidos através da simulação da RNT que
devido à sua menor importância nas conclusões e análise foram aqui colocadas.
Tabela C.1 – Desvios da potência activa nos ramos em cada cenário da RNT (com 2 e sem
PMU’s)
Tabela C.2 – Desvios da potência reactiva nos ramos em cada cenário da RNT (com 2 e sem
PMU’s)
Tabela C.3 – Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada cenário da RNT
(com 2 e sem PMU’s)
Tabela C.4 – Desvios da potência activa nos ramos em cada um dos 3 cenários da RNT
Tabela C.5 – Desvios da potência reactiva nos ramos em cada um dos 3 cenários da
Tabela C.6 – Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada um dos 3 cenários
da RNT
Ramo
Módulo do Desvio da Potência Activa - Origem
(MW)
Módulo do Desvio da Potência Activa - Destino
(MW)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 10,92 2,21 0,69 0,05
2 0,16 2,43 3,77 2,31
3 2,34 9,20 0,87 6,95
4 6,23 2,02 8,69 4,69
5 11,90 0,19 3,00 1,87
6 2,82 3,57 4,76 4,39
7 0,58 2,18 12,58 2,03
8 6,96 8,20 0,34 7,89
9 6,89 1,93 3,46 4,56
10 0,30 4,60 10,10 3,01
11 4,87 18,71 4,96 0,68
12 1,28 12,45 2,26 2,61
13 8,44 7,05 1,98 5,25
14 26,19 8,04 15,32 6,29
15 1,73 13,82 16,52 9,12
16 7,67 8,53 8,69 12,18
17 1,98 7,30 8,92 3,76
18 9,29 3,43 3,76 9,21
19 4,62 2,82 11,66 0,28
20 13,30 2,95 19,89 10,40
21 3,25 6,82 2,44 4,31
22 4,70 7,65 6,36 11,68
23 5,81 4,99 5,95 8,42
24 0,03 3,07 0,79 4,77
25 4,27 2,47 13,45 6,05
26 9,36 5,86 1,39 1,56
27 1,55 5,02 4,62 9,09
28 4,06 5,22 3,03 3,91
29 6,52 1,50 5,35 1,79
30 4,95 3,39 2,91 15,65
31 3,82 1,64 1,57 2,54
32 2,12 5,00 7,20 0,86
33 14,64 5,96 13,76 5,08
34 4,58 4,54 3,37 3,32
35 3,20 4,74 1,09 5,50
36 1,01 0,30 2,31 7,77
37 3,81 6,30 4,02 4,42
38 7,71 9,46 3,66 1,18
39 9,02 9,43 4,41 0,74
40 9,75 1,44 9,23 4,71
41 8,72 0,73 3,16 2,86
42 5,28 0,82 8,63 3,58
43 12,37 7,13 2,27 7,77
44 5,45 6,64 2,88 5,05
45 5,29 5,65 21,30 2,92
46 3,88 1,80 8,72 14,41
47 4,06 1,80 1,60 1,65
48 3,83 4,58 8,35 5,39
49 3,81 4,85 6,10 4,59
50 3,15 6,73 3,59 7,52
51 1,18 6,39 3,25 2,03
52 1,23 8,34 1,58 2,66
53 6,58 4,87 3,36 2,47
54 7,37 1,75 3,71 8,41
55 10,50 6,37 1,86 2,19
56 8,93 4,59 4,20 18,61
57 1,58 0,31 0,77 4,01
58 0,91 4,50 2,79 7,11
59 2,20 8,76 1,44 2,58
60 3,43 7,42 7,63 10,08
61 5,58 2,35 9,82 2,17
62 2,59 4,15 0,16 8,37
63 1,68 5,27 2,82 3,05
64 7,05 2,78 0,56 5,31
65 2,23 2,42 10,82 3,18
66 4,34 14,15 4,30 0,95
67 1,39 3,32 0,31 5,72
68 1,49 4,70 3,04 6,57
69 1,94 8,94 11,98 3,08
70 10,62 0,56 4,22 0,66
71 4,01 4,54 4,23 4,96
72 4,50 7,92 0,06 0,59
73 5,07 7,55 2,89 0,39
74 5,51 0,90 2,19 5,54
75 3,88 0,63 4,09 11,23
76 1,32 3,20 1,04 2,05
77 2,26 1,48 1,74 0,33
78 11,80 0,34 17,75 5,85
79 3,28 4,23 9,08 2,35
80 2,63 2,01 7,43 4,75
81 8,18 2,66 6,10 0,76
Tabela C.0.1 – Desvios da potência activa nos ramos em cada cenário da RNT (com 2 e sem PMU’s)
Ramo
Módulo do Desvio da Potência Reactiva -
Origem (MVAr)
Módulo do Desvio da Potência Reactiva - Destino
(MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 2,65 0,15 2,54 5,13
2 3,19 5,31 6,38 4,29
3 1,70 2,72 3,33 0,40
4 3,52 8,62 6,30 3,97
5 1,47 1,57 1,82 0,24
6 5,17 6,92 8,53 2,08
7 3,48 7,14 8,32 1,00
8 0,73 5,32 8,78 2,49
9 16,58 5,01 3,56 6,74
10 4,75 6,97 3,73 3,82
11 0,21 0,80 8,45 4,61
12 8,02 4,29 13,28 2,36
13 3,83 7,93 3,31 4,74
14 5,08 6,83 4,96 0,58
15 3,92 23,24 6,00 6,03
16 5,53 0,65 5,17 3,65
17 9,15 14,26 3,85 2,56
18 2,90 0,23 1,45 3,82
19 4,70 4,00 0,61 4,00
20 20,20 11,30 1,68 18,28
21 3,75 12,57 8,48 8,99
22 2,54 11,40 3,09 7,77
23 11,43 2,77 2,75 1,70
24 4,62 10,20 1,36 7,95
25 2,49 9,94 10,25 3,87
26 6,57 0,38 8,26 8,72
27 3,16 6,97 1,12 3,83
28 10,20 0,02 0,08 7,26
29 3,62 5,69 0,27 5,45
30 8,01 0,06 0,62 8,56
31 1,16 4,01 6,03 3,22
32 1,41 9,54 15,71 5,46
33 14,65 1,51 4,26 1,73
34 0,34 1,85 9,92 1,04
35 6,30 17,10 6,02 4,19
36 2,88 7,57 0,37 0,80
37 1,35 4,40 3,31 0,53
38 3,44 0,30 8,79 4,79
39 0,78 4,24 2,98 0,58
40 6,23 3,69 5,12 16,12
41 3,47 0,70 3,64 6,45
42 5,55 1,22 4,20 4,00
43 0,10 1,71 2,45 4,18
44 10,95 9,69 3,45 2,79
45 2,12 2,14 2,79 4,69
46 5,44 6,05 0,26 8,41
47 6,70 0,90 2,04 1,62
48 3,89 3,53 8,52 1,70
49 2,62 1,16 1,09 14,46
50 1,71 4,39 1,75 4,22
51 7,44 2,95 4,70 2,45
52 6,67 4,73 3,45 11,46
53 10,05 0,85 2,98 13,64
54 6,66 1,12 6,62 0,59
55 6,37 1,94 5,64 0,76
56 9,74 0,25 4,67 0,91
57 6,62 3,28 8,99 1,55
58 6,37 11,66 3,56 2,30
59 11,22 2,30 5,02 4,56
60 4,85 4,86 1,16 0,44
61 0,98 3,47 5,28 3,27
62 5,56 3,77 0,98 2,17
63 2,36 8,69 8,42 5,98
64 0,79 6,22 19,73 2,47
65 9,50 0,55 6,20 2,42
66 4,86 3,04 0,93 4,99
67 2,95 1,35 5,21 0,01
68 1,64 1,57 1,54 2,32
69 18,06 17,85 0,78 11,26
70 6,06 3,11 2,53 1,57
71 6,29 7,20 6,34 13,49
72 0,31 9,48 5,21 8,38
73 5,76 2,74 0,86 0,91
74 2,09 11,40 6,68 2,69
75 11,22 0,34 0,03 5,98
76 3,05 6,06 5,59 7,06
77 6,48 6,22 4,35 3,47
78 2,75 2,77 1,47 0,65
79 4,54 8,16 3,24 10,25
80 12,38 6,39 2,08 1,99
81 1,59 5,74 17,63 2,35 Tabela C.0.2 - Desvios da potência reactiva nos ramos em cada cenário da RNT (com 2 e sem PMU’s)
Barramento Módulo do Desvio da Potência Activa (MW) Módulo do Desvio da Potência Reactiva (MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's
1 18,09 7,50 4,26 8,51
2 7,95 9,42 10,44 8,45
3 8,66 11,82 2,59 3,06
4 3,82 0,06 1,60 0,56
5 7,58 4,78 4,56 0,70
6 3,37 3,21 1,45 0,06
7 1,66 0,79 3,53 1,72
8 9,27 21,27 1,49 13,15
9 3,91 0,98 0,67 0,86
10 1,40 2,74 0,72 0,86
11 1,75 2,48 4,31 4,54
12 0,44 0,53 10,14 3,93
13 0,07 1,02 9,50 4,84
14 8,11 3,50 4,65 8,14
15 0,03 1,83 7,02 3,08
16 0,19 4,92 0,18 1,11
17 1,68 0,87 2,46 3,17
18 9,36 0,21 23,52 5,49
19 7,52 2,92 4,30 3,82
20 1,15 3,33 0,58 1,64
21 3,90 1,05 6,44 7,49
22 1,95 0,03 3,08 1,24
23 3,84 2,19 1,59 2,39
24 3,24 0,39 8,10 3,99
25 0,12 1,32 5,34 1,75
26 5,04 4,71 4,76 5,95
27 2,01 3,73 4,71 0,07
28 11,78 4,74 3,89 7,65
29 1,71 0,24 3,80 5,32
30 3,11 5,41 5,18 6,76
31 3,62 2,40 1,15 4,42
32 3,77 0,47 3,39 3,76
33 5,58 0,26 5,25 2,71
34 7,93 0,51 1,67 2,00
35 12,77 3,57 1,36 1,06
36 8,22 2,63 0,60 2,58
37 7,94 5,28 3,61 0,47
38 1,79 10,72 2,09 0,88
39 4,01 0,16 3,81 3,47
40 5,50 8,66 6,39 0,13
41 7,98 10,68 1,16 2,63
42 10,05 2,67 5,38 0,94 Tabela C.0.3 - Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada cenário da RNT (com 2 e sem PMU’s)
Ramo
Módulo do Desvio da Potência Activa - Origem
(MW)
Módulo do Desvio da Potência Activa - Destino
(MW)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
1 10,92 2,21 4,96 0,69 0,05 9,86
2 0,16 2,43 0,76 3,77 2,31 14,58
3 2,34 9,20 5,38 0,87 6,95 0,37
4 6,23 2,02 5,74 8,69 4,69 3,88
5 11,90 0,19 10,72 3,00 1,87 0,88
6 2,82 3,57 5,72 4,76 4,39 0,73
7 0,58 2,18 5,65 12,58 2,03 3,00
8 6,96 8,20 14,06 0,34 7,89 3,87
9 6,89 1,93 6,67 3,46 4,56 2,14
10 0,30 4,60 3,95 10,10 3,01 0,86
11 4,87 18,71 8,41 4,96 0,68 3,10
12 1,28 12,45 2,16 2,26 2,61 7,14
13 8,44 7,05 4,05 1,98 5,25 0,73
14 26,19 8,04 5,98 15,32 6,29 0,57
15 1,73 13,82 1,54 16,52 9,12 3,45
16 7,67 8,53 6,26 8,69 12,18 6,35
17 1,98 7,30 4,81 8,92 3,76 3,96
18 9,29 3,43 5,08 3,76 9,21 2,32
19 4,62 2,82 7,15 11,66 0,28 2,86
20 13,30 2,95 2,29 19,89 10,40 8,94
21 3,25 6,82 6,11 2,44 4,31 9,43
22 4,70 7,65 10,38 6,36 11,68 1,82
23 5,81 4,99 7,63 5,95 8,42 6,21
24 0,03 3,07 5,17 0,79 4,77 1,59
25 4,27 2,47 4,07 13,45 6,05 1,86
26 9,36 5,86 2,85 1,39 1,56 4,29
27 1,55 5,02 7,63 4,62 9,09 2,21
28 4,06 5,22 5,59 3,03 3,91 6,28
29 6,52 1,50 6,04 5,35 1,79 2,78
30 4,95 3,39 4,64 2,91 15,65 8,78
31 3,82 1,64 2,41 1,57 2,54 2,19
32 2,12 5,00 0,08 7,20 0,86 3,10
33 14,64 5,96 7,78 13,76 5,08 4,36
34 4,58 4,54 5,04 3,37 3,32 3,14
35 3,20 4,74 12,11 1,09 5,50 2,70
36 1,01 0,30 2,50 2,31 7,77 0,96
37 3,81 6,30 8,16 4,02 4,42 2,11
38 7,71 9,46 8,55 3,66 1,18 0,37
39 9,02 9,43 6,30 4,41 0,74 2,76
40 9,75 1,44 6,59 9,23 4,71 1,58
41 8,72 0,73 4,83 3,16 2,86 13,19
42 5,28 0,82 7,91 8,63 3,58 15,18
43 12,37 7,13 1,14 2,27 7,77 8,25
44 5,45 6,64 5,01 2,88 5,05 11,16
45 5,29 5,65 2,97 21,30 2,92 0,91
46 3,88 1,80 4,44 8,72 14,41 1,37
47 4,06 1,80 2,07 1,60 1,65 5,77
48 3,83 4,58 3,45 8,35 5,39 3,98
49 3,81 4,85 1,04 6,10 4,59 0,85
50 3,15 6,73 2,74 3,59 7,52 0,16
51 1,18 6,39 5,50 3,25 2,03 3,80
52 1,23 8,34 1,35 1,58 2,66 1,99
53 6,58 4,87 13,91 3,36 2,47 5,04
54 7,37 1,75 6,22 3,71 8,41 2,72
55 10,50 6,37 5,60 1,86 2,19 1,48
56 8,93 4,59 8,42 4,20 18,61 1,31
57 1,58 0,31 3,63 0,77 4,01 5,17
58 0,91 4,50 5,25 2,79 7,11 4,34
59 2,20 8,76 7,10 1,44 2,58 16,93
60 3,43 7,42 1,33 7,63 10,08 1,75
61 5,58 2,35 11,93 9,82 2,17 12,97
62 2,59 4,15 4,70 0,16 8,37 3,20
63 1,68 5,27 3,07 2,82 3,05 2,68
64 7,05 2,78 2,07 0,56 5,31 2,96
65 2,23 2,42 1,68 10,82 3,18 5,17
66 4,34 14,15 1,36 4,30 0,95 7,82
67 1,39 3,32 8,05 0,31 5,72 6,26
68 1,49 4,70 2,66 3,04 6,57 1,75
69 1,94 8,94 23,03 11,98 3,08 2,59
70 10,62 0,56 1,09 4,22 0,66 0,12
71 4,01 4,54 2,01 4,23 4,96 7,88
72 4,50 7,92 3,12 0,06 0,59 1,26
73 5,07 7,55 6,72 2,89 0,39 15,04
74 5,51 0,90 2,14 2,19 5,54 5,12
75 3,88 0,63 2,44 4,09 11,23 6,22
76 1,32 3,20 3,76 1,04 2,05 2,12
77 2,26 1,48 3,88 1,74 0,33 1,34
78 11,80 0,34 5,84 17,75 5,85 3,68
79 3,28 4,23 5,67 9,08 2,35 5,59
80 2,63 2,01 2,17 7,43 4,75 4,29
81 8,18 2,66 2,87 6,10 0,76 3,01
Tabela C.0.4 - Desvios da potência activa nos ramos em cada um dos 3 cenários da RNT
Ramo
Módulo do Desvio da Potência Reactiva -
Origem (MVAr)
Módulo do Desvio da Potência Reactiva - Destino
(MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
1 2,65 0,15 1,91 2,54 5,13 0,58
2 3,19 5,31 6,69 6,38 4,29 4,32
3 1,70 2,72 5,80 3,33 0,40 1,46
4 3,52 8,62 3,88 6,30 3,97 3,62
5 1,47 1,57 0,13 1,82 0,24 2,41
6 5,17 6,92 4,22 8,53 2,08 1,04
7 3,48 7,14 18,36 8,32 1,00 6,18
8 0,73 5,32 5,51 8,78 2,49 4,81
9 16,58 5,01 3,99 3,56 6,74 0,32
10 4,75 6,97 1,48 3,73 3,82 2,88
11 0,21 0,80 0,55 8,45 4,61 1,37
12 8,02 4,29 1,74 13,28 2,36 2,76
13 3,83 7,93 7,46 3,31 4,74 6,80
14 5,08 6,83 10,36 4,96 0,58 3,58
15 3,92 23,24 10,94 6,00 6,03 1,61
16 5,53 0,65 0,32 5,17 3,65 3,49
17 9,15 14,26 6,51 3,85 2,56 3,12
18 2,90 0,23 10,75 1,45 3,82 3,72
19 4,70 4,00 2,96 0,61 4,00 5,64
20 20,20 11,30 15,88 1,68 18,28 8,18
21 3,75 12,57 3,09 8,48 8,99 6,69
22 2,54 11,40 10,90 3,09 7,77 5,60
23 11,43 2,77 1,73 2,75 1,70 6,53
24 4,62 10,20 7,41 1,36 7,95 1,03
25 2,49 9,94 0,35 10,25 3,87 2,12
26 6,57 0,38 4,09 8,26 8,72 0,36
27 3,16 6,97 1,52 1,12 3,83 6,26
28 10,20 0,02 0,53 0,08 7,26 0,29
29 3,62 5,69 5,01 0,27 5,45 5,95
30 8,01 0,06 6,71 0,62 8,56 5,03
31 1,16 4,01 3,63 6,03 3,22 1,36
32 1,41 9,54 8,42 15,71 5,46 1,65
33 14,65 1,51 2,62 4,26 1,73 6,38
34 0,34 1,85 2,36 9,92 1,04 12,39
35 6,30 17,10 1,38 6,02 4,19 12,00
36 2,88 7,57 1,29 0,37 0,80 2,57
37 1,35 4,40 4,50 3,31 0,53 1,55
38 3,44 0,30 4,04 8,79 4,79 10,47
39 0,78 4,24 6,83 2,98 0,58 3,47
40 6,23 3,69 2,94 5,12 16,12 5,00
41 3,47 0,70 0,68 3,64 6,45 1,46
42 5,55 1,22 13,54 4,20 4,00 6,87
43 0,10 1,71 5,18 2,45 4,18 8,19
44 10,95 9,69 6,48 3,45 2,79 6,21
45 2,12 2,14 8,00 2,79 4,69 5,23
46 5,44 6,05 0,95 0,26 8,41 5,60
47 6,70 0,90 2,28 2,04 1,62 4,88
48 3,89 3,53 2,89 8,52 1,70 1,12
49 2,62 1,16 0,55 1,09 14,46 8,84
50 1,71 4,39 5,19 1,75 4,22 7,69
51 7,44 2,95 3,58 4,70 2,45 3,51
52 6,67 4,73 7,92 3,45 11,46 8,65
53 10,05 0,85 0,89 2,98 13,64 2,75
54 6,66 1,12 0,80 6,62 0,59 3,18
55 6,37 1,94 2,05 5,64 0,76 10,97
56 9,74 0,25 0,98 4,67 0,91 0,50
57 6,62 3,28 8,06 8,99 1,55 0,71
58 6,37 11,66 15,94 3,56 2,30 5,73
59 11,22 2,30 12,13 5,02 4,56 4,67
60 4,85 4,86 1,59 1,16 0,44 1,95
61 0,98 3,47 2,06 5,28 3,27 3,26
62 5,56 3,77 3,04 0,98 2,17 6,16
63 2,36 8,69 7,06 8,42 5,98 3,45
64 0,79 6,22 5,20 19,73 2,47 1,44
65 9,50 0,55 1,42 6,20 2,42 3,10
66 4,86 3,04 1,34 0,93 4,99 3,08
67 2,95 1,35 0,18 5,21 0,01 3,74
68 1,64 1,57 2,35 1,54 2,32 1,62
69 18,06 17,85 2,11 0,78 11,26 5,21
70 6,06 3,11 1,99 2,53 1,57 3,52
71 6,29 7,20 0,33 6,34 13,49 0,43
72 0,31 9,48 0,05 5,21 8,38 4,78
73 5,76 2,74 9,23 0,86 0,91 0,59
74 2,09 11,40 0,92 6,68 2,69 7,20
75 11,22 0,34 5,21 0,03 5,98 2,14
76 3,05 6,06 1,95 5,59 7,06 9,91
77 6,48 6,22 2,58 4,35 3,47 7,20
78 2,75 2,77 3,00 1,47 0,65 1,10
79 4,54 8,16 0,67 3,24 10,25 1,86
80 12,38 6,39 3,11 2,08 1,99 13,15
81 1,59 5,74 2,52 17,63 2,35 7,78 Tabela C.0.5 – Desvios da potência reactiva nos ramos em cada um dos 3 cenários da RNT
Barramento Módulo do Desvio da Potência Activa (MW) Módulo do Desvio da Potência Reactiva (MVAr)
Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's Sem PMU Com 2 PMU's Com 3 PMU's
1 18,09 7,50 18,98 4,26 8,51 2,69
2 7,95 9,42 2,82 10,44 8,45 5,66
3 8,66 11,82 2,28 2,59 3,06 1,78
4 3,82 0,06 0,09 1,60 0,56 1,75
5 7,58 4,78 1,04 4,56 0,70 3,07
6 3,37 3,21 0,05 1,45 0,06 1,08
7 1,66 0,79 4,10 3,53 1,72 0,58
8 9,27 21,27 10,29 1,49 13,15 5,78
9 3,91 0,98 2,62 0,67 0,86 1,44
10 1,40 2,74 2,50 0,72 0,86 0,56
11 1,75 2,48 2,88 4,31 4,54 2,51
12 0,44 0,53 2,08 10,14 3,93 23,35
13 0,07 1,02 7,92 9,50 4,84 2,09
14 8,11 3,50 1,45 4,65 8,14 5,73
15 0,03 1,83 3,43 7,02 3,08 2,54
16 0,19 4,92 2,30 0,18 1,11 0,13
17 1,68 0,87 0,69 2,46 3,17 3,73
18 9,36 0,21 6,47 23,52 5,49 6,09
19 7,52 2,92 2,16 4,30 3,82 3,63
20 1,15 3,33 1,31 0,58 1,64 3,68
21 3,90 1,05 4,23 6,44 7,49 4,11
22 1,95 0,03 4,93 3,08 1,24 4,37
23 3,84 2,19 3,37 1,59 2,39 1,91
24 3,24 0,39 1,42 8,10 3,99 0,30
25 0,12 1,32 1,34 5,34 1,75 2,19
26 5,04 4,71 0,38 4,76 5,95 2,79
27 2,01 3,73 2,37 4,71 0,07 5,13
28 11,78 4,74 5,70 3,89 7,65 2,08
29 1,71 0,24 4,57 3,80 5,32 4,14
30 3,11 5,41 3,89 5,18 6,76 0,77
31 3,62 2,40 6,24 1,15 4,42 10,20
32 3,77 0,47 1,81 3,39 3,76 0,97
33 5,58 0,26 0,93 5,25 2,71 3,97
34 7,93 0,51 1,10 1,67 2,00 5,78
35 12,77 3,57 7,69 1,36 1,06 0,01
36 8,22 2,63 1,45 0,60 2,58 8,75
37 7,94 5,28 1,80 3,61 0,47 0,50
38 1,79 10,72 1,19 2,09 0,88 1,11
39 4,01 0,16 10,06 3,81 3,47 4,08
40 5,50 8,66 5,99 6,39 0,13 6,77
41 7,98 10,68 0,93 1,16 2,63 2,58
42 10,05 2,67 2,64 5,38 0,94 3,24 Tabela C.0.6 - Desvios da potência activa e reactiva nos barramentos em cada um dos 3 cenários da RNT
Anexo D – Tabelas de Resultados II É apresentado posteriormente tabelas de resultados sobre as o estado da rede.
Tabela D.1 – Informação dos barramentos com utilização de dois PMUs (rede teste)
Tabela D.2 – Informação dos ramos com utilização de dois PMUs (rede teste)
Tabela D.3 – Informação dos barramentos com utilização de três PMUs (rede teste)
Tabela D.4 – Informação dos ramos com utilização de três PMUs (rede teste)
Tabela D.5 – Estado dos barramentos da RNT com a presença de 2 PMU's
Tabela D.6 – Estado dos ramos da RNT com a presença de 2 PMU's
Tabela D.7 – Estado dos barramentos da RNT com a presença de 3 PMU's
Tabela D.8 – Estado dos ramos da RNT com a presença de 3 PMU's
Número do Barramento Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,000 0,000 194,51 -38,54 0,00 0,00
2 1,000 -4,693 75,00 48,78 21,70 12,70
3 0,994 -13,894 0,00 61,32 94,20 19,00
4 0,969 -10,605
47,80 -5,67
5 0,969 -9,099
7,60 -2,55
6 1,003 -15,344 0,00 6,88 11,20 7,50
7 0,986 -13,957
0,00 0,00
8 0,998 -13,665 2,84 6,61 0,00 0,00
9 0,984 -15,819
29,50 17,43
10 0,981 -16,192
9,00 3,07
11 0,990 -15,791
3,50 1,25
12 0,993 -16,283
6,10 -1,55
13 0,982 -16,421
13,50 5,73
14 0,961 -17,366
14,90 5,87
Total: 272,35 85,05 259,00 62,78 Tabela D.0.1 - Informação dos barramentos com utilização de dois PMUs
Número do
Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino
Perdas
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
p (MW) q
(MVAr) 1 1 2 126,44 -38,77 -123,09 43,72 3,350 4,950
2 1 5 69,32 0,23 -66,72 5,73 2,600 5,960
3 2 3 78,22 -10,99 -75,31 18,90 2,910 7,910
4 2 4 57,18 -0,10 -55,28 2,57 1,900 2,470
5 2 5 44,49 3,46 -43,35 -3,32 1,140 0,140
6 3 4 -22,91 23,42 23,66 -22,74 0,750 0,680
7 4 5 -52,72 18,91 53,16 -17,51 0,440 1,400
8 4 7 27,33 3,28 -27,33 -1,67 0,000 1,610
9 4 9 16,08 3,64 -16,08 -2,12 0,000 1,520
10 5 6 45,01 17,65 -45,01 -12,20 0,000 5,450
11 6 11 5,70 3,80 -5,65 -3,71 0,050 0,090
12 6 12 6,65 0,56 -6,59 -0,45 0,060 0,110
13 6 13 17,81 7,21 -17,56 -6,74 0,250 0,470
14 7 8 -2,84 -6,52 2,84 6,61 0,000 0,090
15 7 9 28,62 1,98 -28,62 -1,05 0,000 0,930
16 8 10 7,74 0,72 -7,72 -0,67 0,020 0,050
17 8 14 11,08 3,43 -10,91 -3,06 0,170 0,370
18 10 11 -4,55 -2,40 4,57 2,46 0,020 0,060
19 12 13 3,36 2,00 -3,32 -1,97 0,040 0,030
20 13 14 5,95 2,98 -5,87 -2,82 0,080 0,160
Total: 13,780 34,45
Tabela D.0.2 - Informação dos ramos com utilização de dois PMUs
Número do Barramento
Tensão Geração Carga Módulo
(p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,000 0,000 197,34 -42,34 0,00 0,00
2 1,003 -4,535 75,00 48,91 21,70 12,70
3 1,005 -13,792 0,00 69,87 94,20 19,00
4 0,972 -10,777
47,80 -10,90
5 0,969 -9,004
7,60 7,44
6 1,003 -15,302 0,00 8,43 11,20 7,50
7 0,991 -14,304
0,00 0,00
8 1,001 -14,207 0,95 5,98 0,00 0,00
9 0,983 -16,096
29,50 24,89
10 0,982 -16,286
9,00 0,89
11 0,988 -15,865
3,50 2,85
12 0,989 -16,210
6,10 1,26
13 0,984 -16,319
13,50 4,15
14 0,964 -17,432
14,90 4,80
Total: 273,28 90,85 259,00 74,59 Tabela D.0.3 - Informação dos barramentos com utilização de três PMUs
Número do
Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino
Perdas
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr)
P (MW)
Q (MVAr)
1 1 2 120,97 -42,66 -117,83 46,96 3,147 4,309
2 1 5 68,64 0,32 -66,09 5,44 2,550 5,758
3 2 3 78,86 -15,33 -75,88 23,48 2,983 8,149
4 2 4 60,55 -0,42 -58,44 3,53 2,117 3,108
5 2 5 45,76 5,01 -44,55 -4,67 1,211 0,331
6 3 4 -19,07 27,39 19,83 -26,69 0,762 0,693
7 4 5 -60,44 27,51 61,07 -25,55 0,623 1,966
8 4 7 28,96 2,26 -28,96 -0,47 0,000 1,787
9 4 9 16,44 4,29 -16,44 -2,69 0,000 1,596
10 5 6 45,39 17,34 -45,39 -11,83 0,000 5,508
11 6 11 6,93 4,24 -6,86 -4,11 0,062 0,130
12 6 12 7,16 2,10 -7,09 -1,96 0,068 0,141
13 6 13 16,72 6,42 -16,51 -6,00 0,211 0,415
14 7 8 -0,95 -5,91 0,95 5,98 0,000 0,064
15 7 9 27,70 7,13 -27,70 -6,21 0,000 0,917
16 8 10 3,67 -0,32 -3,66 0,33 0,004 0,012
17 8 14 9,44 2,71 -9,32 -2,44 0,127 0,270
18 10 11 -4,24 -1,23 4,25 1,26 0,017 0,039
19 12 13 1,70 0,70 -1,70 -0,69 0,008 0,007
20 13 14 6,54 2,54 -6,45 -2,37 0,087 0,177
Total: 13,976 35,38
Tabela D.0.4 - Informação dos ramos com utilização de três PMUs
Barramento Número
Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,00000 0,00000 317,70 -61,0 70 150 2 0,99910 -5,18127 990,00 174,2 130 480 3 1,00007 0,80360 990,00 375,4 315 480 4 0,99997 0,20381 70,00 43,8 340 35 5 1,00010 -1,43718 0,00 59,2 105 0 6 1,00001 -0,91205 30,00 2,5 0 15 7 0,99943 -2,58752 120,00 58,9 90 60 8 1,00032 3,59610 900,00 350,8 65 435 9 0,99964 -4,23980 0,00 40,3 95 0
10 0,99869 -8,04107 0,00 -61,4 125 0 11 0,99957 -1,24318 620,00 267,0 250 300 12 0,99853 -11,16802 0,00 52,4 290 0
13 0,99865 -10,49713 100,00 128,2 450 50 14 0,99999 -10,40207 0,00 81,4 350 0 15 0,99874 -8,28923 350,00 285,7 265 170 16 0,99849 -11,05753 0,00 43,7 305 0 17 0,99919 -15,38585 40,00 54,1 110 20 18 1,00037 -7,94596 0,00 58,1 280 0 19 0,99829 -20,57621 0,00 51,7 300 0 20 1,00130 -2,39473 0,00 2,4 10 0 21 0,99786 -11,82348 0,00 42,7 195 0 22 0,99832 -12,45637 10,00 22,7 215 5 23 1,00009 -8,73923 85,00 138,0 100 40 24 0,99956 -4,27789 70,00 36,5 100 35 25 0,99856 -9,94047 0,00 79,3 400 0 26 0,99840 -11,21036 0,00 22,3 135 0 27 0,99861 -15,67077 0,00 27,3 215 0 28 1,00025 2,10318 990,00 431,3 0 480 29 1,00035 -0,09302 0,00 -9,6 0 0 30 0,99855 -10,47844 250,00 75,5 0 120 31 0,99950 -5,83344 580,00 245,2 400 280 32 1,00018 -4,23825 200,00 100,3 0 95 33 0,99936 -4,40802 195,00 63,7 0 95 34 1,00052 -2,08744 160,00 54,4 0 80 35 1,00032 -1,14334 350,00 126,4 100 170 36 1,00030 -2,88980 160,00 40,4 0 75 37 0,99955 -1,52260 - - 300 - 38 0,95128 -18,68255 - - 350 - 39 0,98620 -12,65023 - - 250 - 40 0,99753 -7,78759 - - 250 - 41 0,99987 -0,12201 - - 250 - 42 0,99257 -8,19200 - - 250 -
Total: 7577,70 3503,95 7455,0 3670 Tabela D.0.5 - Estado dos barramentos da RNT com a presença de 2 PMU's
Número do Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino Perdas
Pinj (MW) Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr) p (MW) q
(MVAr)
1 1 2 202,63 -65,12 -201,03 -33,62 1,603 31,500 2 1 2 193,94 -67,18 -192,43 -37,65 1,506 29,530 3 1 3 -228,36 11,12 228,63 -24,04 0,263 12,918 4 1 3 -193,43 7,26 193,66 -23,05 0,226 15,798 5 1 4 -39,72 5,30 39,75 -11,13 0,028 5,838 6 1 4 -24,37 -0,77 24,38 -4,90 0,007 4,125 7 1 5 103,59 -19,62 -103,13 18,14 0,464 1,476
8 1 6 93,63 -18,97 -93,34 17,66 0,290 1,302 9 1 6 137,25 -13,82 -137,05 12,63 0,209 1,197
10 1 6 136,09 -13,61 -135,89 12,39 0,205 1,215 11 1 7 247,97 -38,66 -245,89 47,00 2,075 8,341 12 1 9 135,70 -25,05 -133,76 26,05 1,940 0,998 13 1 9 134,43 -24,90 -132,51 25,73 1,923 0,825 14 1 28 -651,65 52,99 653,36 -31,20 1,710 21,793 15 2 10 450,20 -40,46 -448,17 33,81 2,037 6,656 16 2 11 -371,05 18,64 373,29 -41,34 2,236 22,699 17 29 41 247,03 -6,34 -246,91 5,80 0,122 0,538 18 29 3 -125,98 -1,65 126,15 -28,74 0,177 27,088 19 29 3 -125,98 -1,65 126,15 -28,74 0,177 27,088 20 11 10 836,08 -39,76 -826,98 101,18 9,101 61,426 21 11 8 -419,17 25,74 422,38 -42,82 3,214 17,080 22 11 8 -417,55 22,40 420,55 -41,33 3,008 18,933 23 31 40 253,39 -21,26 -252,62 -5,34 0,771 15,916 24 31 2 -66,87 -13,50 66,94 -30,25 0,068 16,750 25 2 12 145,48 -22,74 -142,77 27,53 2,711 4,793 26 30 22 127,16 -22,11 -126,36 22,45 0,798 0,334 27 30 22 128,07 -22,42 -127,26 22,82 0,810 0,405 28 13 16 145,65 -24,29 -145,39 24,65 0,262 0,363 29 13 12 145,43 -24,34 -145,12 24,87 0,305 0,522 30 14 2 -252,43 58,07 256,67 -40,04 4,246 18,029 31 14 2 -204,39 46,01 207,84 -33,63 3,448 12,385 32 32 42 270,09 -10,49 -266,80 25,24 3,285 14,751 33 32 23 142,34 -23,76 -140,34 26,87 2,003 3,105 34 33 18 140,50 -26,83 -138,91 29,04 1,585 2,209 35 33 18 140,50 -26,83 -138,91 29,04 1,585 2,209 36 33 21 226,12 -29,20 -220,57 51,24 5,549 22,045 37 33 7 -275,27 55,13 276,93 -48,05 1,659 7,072 38 15 13 112,40 -20,66 -111,61 19,94 0,793 0,722 39 15 10 -18,96 2,05 18,98 -5,29 0,015 3,239 40 15 2 -152,00 28,55 153,53 -25,47 1,521 3,080 41 15 2 -167,83 34,02 169,64 -30,28 1,805 3,745 42 15 2 -167,83 34,02 169,64 -30,28 1,805 3,745 43 15 25 109,81 -19,98 -109,23 19,14 0,583 0,846 44 15 38 361,94 57,69 -349,65 1,22 12,296 56,476 45 16 26 138,54 -44,24 -138,44 22,25 0,102 21,984 46 17 19 152,10 -22,43 -149,78 25,85 2,324 3,417 47 17 19 152,10 -22,44 -149,78 25,84 2,324 3,407 48 17 27 16,14 -3,22 -16,13 -1,15 0,014 2,070 49 17 27 16,09 -3,21 -16,08 -1,17 0,014 2,045 50 5 37 109,76 22,99 -109,74 -23,06 0,025 0,064
51 10 13 261,21 -42,81 -259,18 51,56 2,034 8,750 52 10 13 270,80 -46,29 -268,61 55,38 2,191 9,087 53 10 16 308,92 -49,77 -305,88 63,32 3,039 13,554 54 10 25 296,08 -52,22 -294,18 60,15 1,901 7,932 55 35 34 121,72 -23,69 -121,35 23,78 0,368 0,096 56 35 34 125,06 -19,91 -124,76 19,87 0,304 0,040 57 20 36 13,10 -5,56 -13,08 -3,93 0,020 1,633 58 21 22 22,26 -8,51 -22,22 1,57 0,045 6,935 59 22 14 -60,21 4,89 60,61 -11,53 0,395 6,633 60 22 14 -52,43 3,06 52,77 -11,12 0,342 8,059 61 34 32 217,71 -33,95 -216,26 39,58 1,452 5,632 62 34 20 27,56 -10,50 -27,53 7,96 0,028 2,540 63 34 23 170,19 -24,76 -166,67 34,57 3,520 9,808 64 23 42 -22,37 22,89 22,44 -27,64 0,072 4,747 65 23 17 208,01 -27,41 -203,72 43,31 4,293 15,902 66 23 17 208,80 -26,06 -204,66 42,06 4,143 16,003 67 23 39 253,70 13,00 -250,60 0,41 3,100 12,584 68 23 9 -144,34 28,92 146,40 -25,17 2,059 3,746 69 23 9 -220,21 25,18 221,74 -16,31 1,530 8,864 70 24 9 -36,64 1,47 36,64 -1,73 0,004 0,266 71 28 4 337,17 -17,52 -336,37 24,80 0,797 7,288 72 9 33 10,38 -3,12 -10,37 -1,22 0,006 1,898 73 9 33 10,94 -3,40 -10,93 -1,17 0,006 2,227 74 9 33 10,94 -3,40 -10,93 -1,17 0,006 2,227 75 9 6 -98,89 15,99 99,93 -18,52 1,040 2,528 76 36 9 86,39 -15,31 -86,00 12,83 0,389 2,478 77 36 9 86,39 -15,31 -86,00 12,83 0,389 2,478 78 6 5 108,96 -18,53 -108,80 18,05 0,158 0,481 79 6 37 187,69 -18,11 -187,40 19,12 0,284 1,010 80 27 22 -89,37 14,86 90,28 -18,63 0,914 3,767 81 27 22 -89,43 14,73 90,33 -18,48 0,906 3,754
TOTAL: 120,962 717,039 Tabela D.0.6 - Estado dos ramos da RNT com a presença de 2 PMU's
Barramento Número
Tensão Geração Carga
Módulo (p,u,) Fase (º) P (MW) Q (MVAr) P (MW) Q (MVAr)
1 1,00000 0,00000 302,4 -61,15971338 70 150 2 0,99887 -5,23335 990 166,302086 130 480 3 0,99989 0,80625 990 379,4193058 315 480 4 0,99997 0,22546 70 49,08413395 340 35 5 1,00047 -1,46251 0 48,03224154 105 0 6 1,00045 -0,92007 30 10,25791994 0 15 7 1,00044 -2,53286 120 63,02020258 90 60 8 0,99738 3,48491 900 336,2021318 65 435 9 1,00046 -4,15361 0 52,26574261 95 0
10 0,99897 -8,08300 0 -55,69793146 125 0 11 0,99815 -1,33424 620 263,0583877 250 300 12 0,99904 -11,17281 0 51,5707336 290 0 13 0,99924 -10,51200 100 131,7891475 450 50 14 0,99919 -10,47142 0 73,83347753 350 0 15 0,99934 -8,29177 350 287,5232236 265 170 16 0,99919 -11,05384 0 44,9353898 305 0 17 0,99952 -15,38405 40 55,58400661 110 20 18 1,00025 -7,96242 0 54,26693296 280 0 19 0,99992 -20,70396 0 58,08624953 300 0 20 0,99930 -2,31544 0 -3,157518548 10 0 21 1,00162 -11,63137 0 50,77233505 195 0 22 0,99949 -12,39516 10 30,11362797 215 5 23 0,99940 -8,65332 85 123,9276466 100 40 24 1,00042 -4,18608 70 38,18796775 100 35 25 0,99927 -9,95501 0 82,84390739 400 0 26 0,99915 -11,19952 0 23,08344841 135 0 27 0,99877 -15,65223 0 23,20544199 215 0 28 0,99962 2,11846 990 413,4672767 0 480 29 0,99958 -0,09651 0 -14,23774301 0 0 30 0,99898 -10,46061 250 70,79879568 0 120 31 0,99994 -5,91610 580 240,2179747 400 280 32 0,99943 -4,17514 200 101,677067 0 95 33 1,00036 -4,36348 195 67,28193174 0 95 34 0,99896 -2,05151 160 44,88087319 0 80 35 0,99929 -1,09504 350 133,8711818 100 170 36 1,00006 -2,77528 160 34,50268587 0 75 37 1,00011 -1,55097 - - 300 - 38 0,95391 -18,67941 - - 350 - 39 0,98597 -12,57279 - - 250 - 40 0,99922 -7,86611 - - 250 -
41 0,99908 -0,12584 - - 250 - 42 0,99242 -8,17408 - - 250 -
Total: 7562,37 3469,81 7455,00 3670 Tabela D.0.7 - Estado dos barramentos da RNT com a presença de 3 PMU's
Número do Ramo
Barramento de Origem
Barramento de Destino
No Barramento de Origem
No Barramento de Destino Perdas
Pinj (MW) Qinj (MVAr)
Pinj (MW)
Qinj (MVAr) p (MW) q
(MVAr)
1 1 2 204,67 -64,59 -203,03 -33,76 1,635 30,836 2 1 2 195,88 -66,67 -194,35 -37,78 1,536 28,891 3 1 3 -228,84 14,09 229,10 -26,98 0,264 12,894 4 1 3 -193,83 9,77 194,06 -25,55 0,228 15,777 5 1 4 -43,95 6,14 43,98 -11,95 0,034 5,807 6 1 4 -26,96 -0,57 26,97 -5,08 0,008 4,515 7 1 5 105,19 -21,45 -104,71 20,07 0,481 1,383 8 1 6 93,99 -21,71 -93,70 20,43 0,296 1,275 9 1 6 138,16 -17,72 -137,95 16,56 0,213 1,157
10 1 6 136,99 -17,47 -136,78 16,29 0,209 1,176 11 1 7 241,94 -43,45 -239,95 51,33 1,990 7,883 12 1 9 132,75 -26,23 -130,89 26,82 1,864 0,598 13 1 9 131,50 -26,07 -129,66 26,50 1,847 0,428 14 1 28 -655,15 64,75 656,88 -42,62 1,734 22,130 15 2 10 448,21 -45,01 -446,18 38,19 2,023 6,816 16 2 11 -366,23 24,41 368,42 -47,57 2,189 23,163 17 29 41 254,29 -1,62 -254,16 1,09 0,129 0,530 18 29 3 -127,15 -6,31 127,32 -24,02 0,179 17,716 19 29 3 -127,15 -6,31 127,32 -24,02 0,179 17,716 20 11 10 828,00 -51,73 -819,04 111,67 8,960 59,937 21 11 8 -414,94 32,86 418,11 -50,15 3,174 17,299 22 11 8 -413,37 29,50 416,34 -48,64 2,970 19,143 23 31 40 252,57 -30,55 -251,80 3,83 0,768 26,719 24 31 2 -69,68 -9,24 69,75 -34,44 0,075 25,199 25 2 12 144,18 -23,68 -141,51 28,23 2,669 4,557 26 30 22 124,07 -24,44 -123,30 24,59 0,765 0,145 27 30 22 124,96 -24,76 -124,18 24,97 0,776 0,215 28 13 16 140,74 -25,05 -140,49 25,32 0,245 0,270 29 13 12 143,61 -22,87 -143,31 23,34 0,296 0,472 30 14 2 -253,28 56,68 257,55 -38,51 4,270 18,163 31 14 2 -205,08 44,89 208,55 -32,39 3,467 12,496 32 32 42 272,47 -13,10 -269,12 28,22 3,350 15,122 33 32 23 141,40 -23,76 -139,42 26,75 1,979 2,988 34 33 18 143,52 -24,62 -141,88 27,13 1,641 2,510 35 33 18 143,52 -24,62 -141,88 27,13 1,641 2,510
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