Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    M anual de Segurana e SadeManual de Segurana e Sade

    nas Obras denas Obras de

    onstruao ivilConstruao Civil~

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    Pgina

    Apresentao............................................................. 4

    Declogo da preveno .............................................. 5

    1. Proteco individual ............................................. 6

    Roupa de alta visibilidade .................................... 6

    Botas................................................................... 6

    Capacete ............................................................. 6

    Luvas .................................................................. 6

    culos ou viseiras................................................ 6 Mscaras............................................................. 6

    Proteces auditivas ............................................ 7

    Roupa para intempries....................................... 7

    Soldadura ........................................................... 7

    Arneses Sistemas antiquedas............................. 7

    2. Sinalizao da obra .............................................. 8

    3. Escavaes e valas ............................................... 104. Trabalhos em altura.............................................. 12

    Andaimes ............................................................ 12

    Escadas ............................................................... 13

    5. Estruturas............................................................. 15

    6. Instalaes elctricas.Grupos de Geradores Elctricos ............................. 18

    7. Servios afectados ................................................ 19

    8. Mquinas mveis.................................................. 21

    Normas Gerais..................................................... 21

    Camies .............................................................. 24

    Ps carregadoras ................................................ 25

    Retroescavadoras ............................................... 26

    Motoniveladoras ................................................. 28

    Cilindros aplanadores.......................................... 28

    Indice

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    Indice

    Pgina

    Mquinas de espalhar e/ou derramar .................. 29

    Motoniveladoras ................................................. 29

    Buldzer ............................................................. 30

    09. Outras mquinas ................................................. 31

    10. Ferramentas manuais e manipulao manualde cargas ............................................................ 33

    11. Betumes e regas asflticas.Ambientes poeirentos .......................................... 34

    12. Ordem e limpeza ................................................. 35

    13. Sinais de segurana ............................................. 36

    Primeiros Socorros.................................................... 39

    Obrigaes dos Trabalhadores na Prevenode Perigos................................................................. 45

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    A LEI DE PREVENO DE PERIGOS LABORAIS estabelece

    no seu Art. 18 a obrigao do empresrio de informar os seus

    trabalhadores sobre os perigos que possam afectar ou prejudicar a

    sade e quais as medidas de preveno que devem ser aplicadas

    para os evitar.

    Com este objectivo, foi editado este Manual, que pretende dar a

    conhecer aos trabalhadores do sector das Obras de Construo

    Civil, quais so os perigos mais frequentes aos quais se encontram

    expostos e a forma como se deve actuar para os prevenir, fomen-

    tando a implementao de BOAS PRTICAS de Preveno.

    Na rea de Preveno da FREMAP esperamos que esta publica-

    o contribua para a melhoria dos nveis de segurana e sade

    nesta actividade.

    Apresentao

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    DECLOGO DE PREVENO

    ANTES DE COMEAR:

    01. Informar-se sobre as tarefas que se iro realizar.

    02. Pensar nos perigos que podem existir.

    03. Solicitar as ferramentas e materiais necessrios.

    DURANTE O TRABALHO:

    04. Respeitar os sinais de segurana.

    05. Cuidar e respeitar os equipamentos de proteco colectiva.

    06. Utilizar as proteces pessoais.07.No correr perigos desnecessrios.

    AO FINALIZAR O DIA DE TRABALHO:

    08. Fazer tudo quanto esteja ao seu alcance para deixar os estaleiros,valetas e outras escavaes devidamente protegidos.

    09. Pensar: Ser que temos estado a trabalhar em segurana?

    10.No esquecer! A segurana comea por ns prprios.

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    Proteco Individual1

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    A utilizao do Equipamento de Proteco Individual uma medida eficaz para a prpria segurana,devendo ser utilizado com o maior cuidado possvel.

    Com o Equipamento de Proteco Individual, evitar-se-o numerosas leses na cabea, mos e ps, etc.

    Todos os trabalhadores devem manter o equipamento de proteco pessoal que lhes foi fornecido emperfeito estado de conservao, solicitando a sua substituio quando se encontrar deteriorado.

    ROUPA DE ALTA VISIBILIDADE: Em qualquer obra na qual circulem veculos, quer seja por-que a obra aberta ao trnsito rodovirio ou pela presena de mquinas, necessria a utilizao deROUPA DE ALTA VISIBILIDADE. A utilizao da roupa de alta visibilidade INDIVIDUAL OBRIGATRIA. Este equipamento permite uma melhor sinalizao e localizao do trabalhador.

    BOTAS:Na obra necessria a utilizao de CALADO DE SEGURANA com sola e ponteirareforadas para evitar pancadas, cortes ou espetadelas com objectos pontiagudos nos ps. Este mate-rial ser adaptado s caractersticas da obra (por exemplo: botas altas de borracha quando existirgua, lama, etc.)

    CAPACETE: Ser sempre utilizado na obra, a sua utilizao pessoal e obrigatria e ser substi-tudo ao sofrer algum impacto violento. Com o capacete de segurana o trabalhador protege-se de:

    Quedas de objectos,

    Pancadas na cabea,

    Projeco violenta de objectos,

    Contactos elctricos.

    LUVAS: Na manipulao de materiais e ferramentas utilizar-se-o LUVAS DE SEGURANAapropriadas para evitar pancadas, feridas, cortes, etc. Para trabalhar com produtos qumicos utilizar-

    -se-o luvas especiais, com proteco adequada para os perigos do produto em causa. CULOS OU VISEIRAS: Quando houver perigo para os olhos ser obrigatria a utilizao de

    CULOS OU VISEIRAS DE SEGURANA adequados.

    MSCARA RESPIRATRIA: Ser utilizada onde haja perigo de emanaes nocivas tais comogases, p, fumos, etc., adaptando o filtro adequado ao contaminante existente. A mscara ser ajus-tada correctamente e substituir-se- o filtro periodicamente conforme as indicaes do fabricante.

    NA PRESENA DE P UTILIZAR-SE-O MSCARAS AUTOFILTRANTES.

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    Proteco Individual1 ROUPA PARA INTEMPRIES: Quando se trabalhar em condies climatolgicas adversas

    (chuva, neve, vento...) ser utilizado vesturio de proteco contra o mau tempo.

    PROTECES AUDITIVAS: Se na obra se realizarem operaes que ocasionem um nvel derudo elevado (utilizao de martelos pneumticos, radiais, mquinas em funcionamento, etc.)torna-se necessria a utilizao de PROTECES AUDITIVAS. Utiliz-las correctamente baixa onvel de rudo que chega ao ouvido e, consequentemente, o nvel do perigo de leso auditiva. Ter emconta que a utilizao da proteco auditiva no deve diminuir a percepo de um sinal de perigocomo, p. ex., o rudo de mquinas mveis, o trnsito ou o sinal acstico de uma buzina.

    SOLDADURA: Para TRABALHOS DE SOLDADURA sero utilizados aventais de couro, polai-nas, luvas de soldador, botas de couro e viseira facial.

    ARNESES SISTEMAS ANTIQUEDAS:Nos trabalhos em altura com perigo de queda, obri-gatria a utilizao de equipamentos antiquedas amarrados a um elemento resistente, devendo oconjunto ser inspeccionado frequentemente.

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    Sinalizar a zona de trabalho

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    Sinalizao da Obra2A execuo de obras numa plataforma sobre uma via ou na sua proximidade, pode apresentar perigotanto para a circulao, como para os trabalhadores que realizam a obra. Com a sinalizao pretende--se conseguir uma maior segurana para os utilizadores da via e para os trabalhadores da obra.

    O primeiro passo a efectuar antes do comeo de qualquer das fases da obra a executar, ser a sinaliza-o da mesma, tendo como base de fundamento a norma das estradas 8.3 IC aplicvel em cada caso.

    A colocao da sinalizao nos trechos afectados ser realizada no sentido da circulao dos veculos,sendo a sua posterior retirada na ordem inversa. Desta forma, o pessoal encarregado da colocao tra-balhar sempre sob a proteco da prpria sinalizao que estiver a colocar ou a retirar.

    Ter-se- o cuidado de que todas as sinalizaes e demarcaes de limites fiquem bem visveis para os

    utilizadores, evitando que fiquem ocultas por vegetao, sombras de obras de fbricas, veculos, etc.Quando a sinalizao permanente no for coerente com a da obra, proceder-se- anulao da sinali-zao permanente, tapando os sinais que for necessrio, enquanto a sinalizao das obras estiver emvigor. Uma vez retirada a sinalizao da obra, restabelecer-se- a sinalizao permanente previamenteexistente.

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    Consultar as distncias a respeitar na colocao dos sinais

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    Sinalizao da Obra2NORMAS DE PREVENO:

    No sero iniciadas actividades que afectem a livre circulao sem se ter colocado a correspondentesinalizao, que ser retirada uma vez concludos os trabalhos.

    Estas operaes sero realizadas sempre em condies de boa visibilidade.

    Para a colocao de sinais ser sempre utilizado um veculo dotado de um dispositivo de sinalizaocom luz rotativa ou similar e deslocar-se- sempre por dentro da faixa existente para o efeito, se foro caso.

    Nas operaes de transporte, colocao ou retirada de sinalizao, ser extremada a vigilncia emrelao aos veculos circulantes.

    Durante a noite, se for necessrio, colocar-se-o elementos luminosos para sinalizar as zonas de peri-go.

    As pessoas encarregadas de fazer a sinalizao (sinaleiros) utilizaro sinais de mo, de maneira queestejam sempre em comunicao uns com os outros ou visveis entre si.

    As pessoas encarregadas de fazer a sinalizao (sinaleiros) colocar-se-o sempre em lugares visveispara os veculos, e indicar-lhes-o a necessidade de pararem com suficiente antecipao em relaoao momento em que a via for cortada, a fim de evitar as paragens bruscas.

    A sinalizao de uma obra, numa estrada com duplo sentido de circulao com 2 faixas sem separadorentre si, na qual a zona da obra ocupe a berma e uma faixa, ser realizada da forma como se indica no

    seguinte esquema:

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    Quando existirem valas h sempre o perigo de que estas possam desabar sobre os trabalhadores;para o evitar devero ser tomadas medidas de preveno de acidentes.

    Antes de iniciar qualquer escavao sero identificadas as provveis instalaes subterrneas existentes(gua, electricidade, gs, etc.)

    Com a finalidade de evitar perigos desnecessrios, as valas permanecero abertas o menor tempo poss-vel.

    A terra e os materiais provenientes da escavao sero mantidos a uma distncia suficiente do bordo daescavao. A distncia em relao ao bordo da vala ser no mnimo igual profundidade da escavao.To-pouco se amontoaro ou acumularo materiais em zonas prximas dos bordos das escavaes.

    Na escavao de valas junto a caminhos, deixar-se- a terra escavada na parte exterior da vala, de formaa no invadir a rea de circulao.

    Se as caractersticas do terreno forem alteradas pelas condies climatolgicas (chuva, neve, gelo), asescavaes sero submetidas a vigilncia especial.

    No caso da presena de gua, proceder-se- sua eliminao, seja por achicadu-ra, seja por bombagem ou desviando acorrente que a produz, uma vez que podefavorecer os desprendimentos. Quandoestas circunstncias forem uma realidade,

    a escavao dever ser especialmentevigiada.

    Nenhum trabalhador permanecer ao pde uma frente de escavao recentemen-te aberta sem antes se ter procedido aoseu saneamento.

    Na medida do possvel, ser evitada a cir-culao de mquinas e veculos nas pro-ximidades dos bordos da escavao, a fimde evitar sobrecargas e efeitos vibratrios

    sobre o terreno. As paredes da escavao devero apresentar um declive suficiente para evitar os desabamentos. Os decli-

    ves sero verificados diariamente.

    Nos lugares nos quais no se possa garantir o declive natural do terreno por razes tcnicas ou pela qua-lidade do mesmo, utilizar-se-o escoras. recomendvel a utilizao de sistemas de escoramento pr-fabricados recorrendo-se aos sistemas manuais como ltima opo.

    Os escoramentos devero ser verificados depois de chuvadas ou de um longo perodo de inactividade.

    Os bordos das escavaes sero protegidos por meio de balaustradas ou de cercas com, pelo menos, 90cm de altura, com resistncia suficiente e convenientemente sinalizadas.

    Quando forem instaladas cercas, estas devero estar presas ao solo e agarradas umas s outras, no fican-do cercas soltas de forma isolada.

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    Escavaes e Valas3

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    Escavaes e Valas3 Para o acesso e sada das valas utilizar-se-o escadas de mo, adequadas profundidade da escavao.

    Nunca utilizar partes de andaimes ou de pranches para subir ou descer para as valas.

    Para atravessar as valas sero preparados estrados ou passarelas, com uma largura mnima de 50 cme, para valas com alturas superiores a 2 metros, proteces laterais por meio de balaustradas.

    Enquanto se mantiver a vala aberta e for necessrio o acesso ao seu interior, nunca ser retirada ne-nhuma parte do escoramento.

    Nos trabalhos em valas profundas (cerca de 2 metros) permanecer sempre pelo menos uma pessoano exterior, para poder tomar medidas em caso de acidente.

    Sempre que for possvel, a desmontagem dos escoramentos das valas ser efectuada a partir de umazona ainda protegida, devido ao perigo de derrocada.

    GRAU DE INCLINAO DOS DECLIVES

    Escavaes emterrenos virgens oumuito compactados

    Escavaes terrenosrecentemente

    remexidos

    Natureza do terreno

    Rocha dura ...................................................... 80 80 - -

    Rocha macia ou fissurada ................................. 55 55 - -Restos rochosos, pedregosos, esboroamentos rochosos 45 40 45 40Terra forte (mistura de areia, argila)misturada com pedras e terra vegetal ................ 45 30 35 30Terra argilosa, argila calcria ............................ 40 20 35 20Gravilha, areia grossa no argilosa.................... 35 30 35 30Areia fina no argilosa . .................................... 30 20 30 20

    Secos CominfiltraesSecosCom

    infiltraes

    CORRECTO

    INCORRECTO

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    ANDAIMES:

    Em geral, durante os trabalhos em andaimes, sero observadas as seguintes normas:

    Os andaimes devero ser solidamente construdos tal como for indicado pelo seu fabricante ou segun-

    do as definies estipuladas no Plano de Montagem.

    As plataformas situadas a uma altura de mais de 2 metros em relao ao solo sero dotadas de balaus-

    tradas. Estas tero uma altura mnima de 90 cm e sero igualmente dotadas de corrimos, barras inter-

    mdias e rebordos de proteco. O acesso s plataformas ser atravs de escadas fixas ou de escadas de

    mo interiores.

    A largura mnima da plataforma de trabalho de um andaime ser de 60 cm.

    Dever-se-:

    Inspeccionar o equipamento antes de o utilizar e de forma peridica.

    Aprumar e nivelar os andaimes durante a montagem, de modo que os montantes fiquem ajustados sem

    os forar.

    Fixar bem os montantes.

    No trepar pelas travessas. Os acessos sero efectuados por meio de escadas fixas ou de escadas de mo

    interiores.

    No sobrecarregar os andaimes.

    No utilizar escadas ou dispositivos provisrios em cima dos andaimes para aumentar a sua altura.

    Os andaimes tubulares sero apoiados sobre bases de apoio que, se for necessrio, tero parafusos de ni-

    velamento.

    PARA A MONTAGEM SER NECESSRIO DISPOR DE:

    Documentao do fabricante ou Plano de Montagem do andaime.

    Pessoal com formao, conhecedor da forma correcta de montagem.

    Supervisionamento por pessoal com formao em preveno de nvel bsico e com 2 anos de experincia

    credenciada.

    Trabalhos em Altura4

    Balaustrada de 90 cm

    Rodap

    Parafusos denivelamento

    Acesso aos andaressuperiores

    Plataformacom, pelo

    menos, 60 cmde largura

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    ESCADAS:

    Na utilizao de escadas de mo sero adoptadas as seguintes precaues:

    As escadas de mo proporcionaro sempre as necessrias garantias de solidez, estabilidade e seguran-a e, dado o caso, de isolamento.

    Quando forem de madeira, as vigas sero de uma s pea e os degraus estaro devidamente ensambladose no apenas pregados.

    As escadas de madeira no devero ser pintadas, salvo com verniz transparente, para evitar que pos-sveis defeitos fiquem ocultos.

    Para o acesso a lugares elevados, as escadas devero ultrapassar os pontos superiores de apoio em 1 m.

    Sero colocadas formando um ngulo aproximado de 75 em relao ao cho.

    Trabalhos em Altura4

    NO SIM

    NO SIM

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    Trabalhos em Altura4

    NO NO SIM

    A base da escada dever ficar solidamente assente e a sua estabilidade ser verificada antes da respectivautilizao.

    Nas escadas simples, a parte superior ser fixada, se for necessrio, ao paramento sobre o qual se apoiae quando este no for estvel ser fixada ao paramento por meio de uma abraadeira ou de outros dis-positivos equivalentes.

    A rea em redor da base da escada dever estar perfeitamente limpa de materiais e substncias escor-regadias.

    Quando no estiverem em utilizao, as escadas devem ser guardadas ao abrigo do sol e da chuva. Nun-ca se devem deixar deitadas no cho.

    As escadas no devem ser utilizadas como corta-ventos, vigas, espeques ou para qualquer outro fim queno seja aquele para o qual foram concebidas.

    No sero utilizados anteparos, paletes ou laterais de andaimes para servirem de escada de mo.

    proibido o transporte e manipulao de cargas por ou a partir de escadas quando o seu peso ou di-menses puderem comprometer a estabilidade do trabalhador ou da prpria escada.

    As subidas, descidas e o prprio trabalho sero sempre feitos de frente para as escadas.

    Os trabalhos cujo ponto de operao estiver a mais de 3,5 m de altura do cho e que necessitem demovimentos ou esforos perigosos para a estabilidade sero efectuados utilizando equipamento anti-quedas.

    Quando forem apoiadas contra postes, sero utilizadas abraadeiras de fixao, devendo ter sido veri-ficada previamente a estabilidade do poste.

    No sero utilizadas simultaneamente por dois trabalhadores.

    As escadas de mo sero inspeccionadas periodicamente.

    As escadas de tesoura (escadotes) ou duplas sero dotadas de correntes ou de cabos que impeam umaabertura demasiado ampla ao ser utilizadas, assim como de esbarros na extremidade superior.

    As escadas no so destinadas a ser um lugar de trabalho, mas sim para servir de acesso. Quando fo-rem utilizadas para trabalhar sobre elas, sero tomadas as precaues prprias dos Trabalhos em Altura.

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    Estruturas5A execuo de estruturas tais como pontes, passagens, etc. implica a presena dos seguintes peri-gos:

    Quedas em altura, a partir da parte superior das cofragens na fase de montagem.

    Quedas ao mesmo nvel, tropees em elementos das cofragens ou noutros por falta de ordem e lim-peza.

    Queda de pranchas ou de painis durante a operao de transporte com meios de elevao.

    Desmoronamento ou desprendimento do material acumulado ou da cofragem durante a sua execu-o.

    Pancadas com pranchas ou tbuas durante o seu transporte para o lugar de colocao. Pancadas e cortes na utilizao de ferramentas de mo e de mquinas auxiliares (serra de disco, etc.).

    Electrocusses.

    Entales durante a colocao ou manipulao de painis.

    Pisadelas sobre objectos pontiagudos.

    Dermatoses por contacto com substncias desencofrantes.

    Pancadas, quedas e desprendimentos de painis durante a operao de desencofragem

    Queda de objectos, materiais de trabalho ou ferramentas.

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    Estruturas5As medidas de segurana a ter em conta sero as seguintes:

    Os amontoados (materiais, pranchas e painis de cofragem, espeques, ...), sero realizados de formaa garantir a sua estabilidade, colocando batentes ou fixando os painis, espeques e outros, quando fornecessrio. Os amontoados sero convenientemente delimitados e assinalados.

    Quando a altura de cofragem for inferior a 4 m para muros ou pilhas, os painis sero montados comtodos os seus elementos no cho, antes de serem iados e colocados. As unies entre as armaes(horizontais e verticais) sero realizadas aps o envigamento das armaes anteriores, utilizandoescadas de mo devidamente asseguradas.

    O sistema de cofragem ser constitudo tal como for indicado pelo fabricante e dever ser concebi-

    do para suportar as cargas que actuaro sobre elas. Ser prestada especial ateno colocao dos painis para evitar entales. Os painis nunca sero

    guiados manualmente quando forem deslocados por meio de uma grua, salvo quando j estiveremsituados e se realizar a respectiva colocao e aprumao definitivas.

    Quando a altura da cofragem for superior a 4 m, as unies entre os painis, a retirada das amarras,envigamentos, etc., sero realizadas com plataformas elevadoras, com andaime tubular fixo ou mvel(com todos os seus elementos de proteco e acessos adequados), com plataformas de trabalho aco-pladas a painis ou a sistemas antiquedas, sempre nesta ordem de preferncia.

    O acesso s plataformas ser realizado por andaime com escada incorporada, escadas incorporadas naplataforma, ou escada de mo se a altura do muro for menor a 4 m.

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    Estruturas5 Devero ser protegidos todos os stios que apresentem possibilidade de quedas a diferentes nveis,

    assim como todos os desnveis, em especial aqueles cuja altura for superior ou igual a 2 metros.Utilizar-se-o preferencialmente balaustradas.

    As pontas arredondadas dos ferros destinados a obras de beto armado sero protegidas com cogu-melos.

    Em cofragens de madeira, a desencofragem ser sempre realizada com a ajuda de ps-de-cabra met-licos, a partir do lado j desencofrado.

    Na utilizao de produtos desencofrantes, sero observadas as normas e recomendaes especificadasna etiqueta do produto, sobre a dosagem, forma de utilizao, etc., evitando sempre o contacto com

    a pele.Nas operaes de desencofragem de painis, ter-se- especial cuidado ao retirar os ferrolhos e espe-

    ques, evitando a permanncia de pessoas nas proximidades. Quando os painis forem retirados coma grua e se necessite de ajuda auxiliar, ter-se- em conta o possvel movimento acidental dos painis.

    proibido trepar pelas cofragens.

    No se verter o beto pisando directamente os painis da cofragem, para esse efeito utilizar-se-oplataformas de fbrica devidamente protegidas.

    As plataformas de trabalho sero:

    Slidas, resistentes e estveis.

    Sem possveis deslocamentos.

    Fixadas para evitar tombos por efeito de alavanca.

    Com a largura mnima de 60 cm.

    E dotadas de dupla balaustrada perimtrica.

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    Instalaes Elctricas.

    Grupos de Geradores Elctricos

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    O grupo de geradores elctricos ser utilizado seguindo rigorosamente as instrues do fabricante,segundo o manual de utilizao e manuteno. No obstante, alm disso sero respeitadas asseguintes indicaes:

    Perto de fontes de calor, no ser utilizada ajuda de arranque em frio base de ter.

    Se o grupo no tiver incorporado nenhum elemento de proteco, ser ligado a um quadro auxiliarde obra, dotado de um disjuntor diferencial de 30mA para o circuito de iluminao e ligaes nor-mais com contactos de terra tanto no grupo, como no quadro.

    No sero realizadas modificaes, ampliaes ou montagens de equipamentos adicionais mquina,

    que possam prejudicar a segurana.

    Tanto a instalao do grupo gerador na obra, como as suas ligaes a quadros principais e/ou auxilia-res, devero ser efectuadas por pessoal especializado. Os trabalhos com perigo elctrico s poderoser realizados por trabalhadores autorizados e/ou qualificados e com a formao necessria.

    Desligar o motor ao reabastecer e no fumar durante esta operao. Deixar arrefecer o equipamento.

    Antes de pr em funcionamento o grupo de geradores elctricos, verificar se o interruptor geral desada est desligado.

    Regar periodicamente as baixadas de terra e inspeccionar a sua correcta instalao.

    Verificar que no tenham partes activas visveis.

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    Servios Afectados7

    Localizar as condutas existentes

    A interferncia com servios como os de gua electricidade gs etc. pode dar lugar aos seguintes

    perigos:

    Electrocusses.

    Exploses.

    Incndios.

    Medidas de Preveno de Carcter Geral:

    Nos lugares onde for previsvel a existncia de condutas subterrneas de gua, gs, electricidade, etc.solicitar-se-o as informaes a este respeito s companhias fornecedoras.

    Localizar-se-o as condutas existentes e sero devidamente sinalizadas.

    Se se tratar de linhas elctricas tanto areas como subterrneas, estabelecer-se- um procedimento detrabalho para cada trabalhador qualificado.

    Se se tratar de condutas de gs, devero ser seguidas as instrues indicadas pela companhia fornece-dora.

    Como norma geral, no caso de linhas de alta tenso, nem o pessoal, nem os equipamentos devero teracesso rea formada por um raio de 5 metros em redor dos condutores de alta tenso.

    Sero respeitados os limites estabelecidos e a sinalizao das instalaes elctricas.

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    No caso de contacto acidental com uma linha elctrica, seguir os seguintes passos:

    Permanecer na cabina e manobrar fazendo com que o contacto deixe de existir.

    Se a linha for de alta tenso, afastar a mquina do lugar fazendo com que ningum se aproximedos pneus que permaneam insuflados.

    Se no for possvel deixar de fazer contacto nem mover o veculo, dever-se- permanecer na cabi-na alertando todas as pessoas para que se afastem do lugar, at que lhes seja confirmado que alinha foi desligada e descarregada.

    Se o veculo se tiver incendiado e se se for forado a abandon-lo, poder-se- faz-lo verificandoque no existem cabos de linhas cados no cho ou sobre o veculo; se este for o caso, sair-se-

    pelo lado contrrio. Descer dando um salto, de forma a no tocar no veculo e no cho ao mesmo tempo. Tentar cair

    com os ps juntos e afastar-se dando passos curtos esquivando-se para no tocar nos objectos quese encontrem na zona.

    O pessoal a p junto das mquinas permanecer quieto durante o contacto elctrico, mantendoos dois ps juntos e, caso necessrio, dando pequenos saltos ou passos, para se afastar da zona decontacto.

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    Servios Afectados7

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    Mquinas Mveis8

    Ter especial cuidado ao atravessar zonas de trnsito ou de movimento de veculos

    Medidas de Preveno condicionadas pelo Factor Humano:

    A manipulao das mquinas ser permitida unicamente a maiores de 18 anos, com a formao eexperincia adequada.

    A mquina dever ser utilizada seguindo rigorosamente o respectivo manual de utilizao e manu-teno.

    A mquina dever estar sempre equipada com um dispositivo de sinalizao com luz rotativa e avisa-dor acstico de marcha-atrs.

    A mquina ser inspeccionada antes de se comear a trabalhar

    Antes de arrancar, verificar se ningum dormita sombra da mquina e que os comandos esto emposio neutra.

    Colocar o cinto de segurana e ajustar a posio do banco.

    NORMAS GERAIS:

    Os trabalhos nos quais participam mquinas mveis e pessoal a p podem dar lugar s seguintessituaes de perigo:

    Atropelamentos por visibilidade reduzida, falta de ordem ou de limitao do acesso zona de operao.

    Entales por capotamento da mquina.

    Choques por imprudncia na conduo da mquina, por falta de ordem ou m delimitao das vias decirculao.

    Pancadas com peas das mquinas em movimento por se permanecer no seu raio de aco.

    Quedas ao subir ou descer das mquinas. Desmoronamentos de terra.

    Vibraes, rudo e p ambiental.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8 Sero respeitadas as normas de segurana rodoviria em geral, alm das estabelecidas para a circulao

    no interior da obra.

    No se subir nem descer do veculo em funcionamento.

    Se for detectada alguma anomalia na mquina, esta deve ser imediatamente parada e ser informada achefia superior.

    Os elementos da mquina no devero ser utilizados para funes para as quais no foram concebidas.

    proibido o transporte de passageiros em mquinas no autorizadas para o efeito, assim como empolei-rar-se em cima delas.

    totalmente proibido o abandono das mquinas com o motor em funcionamento.

    Para subir ou descer das mquinas utilizar-se-o os degraus e as pegas existentes para esta funo, utili-zando ambas as mos. No subir utilizando as jantes, os pneus ou os guarda-lamas.

    Antes de subir para a cabina, os sapatos devem ser limpos da lama ou do cascalho que possam ter nassolas. Se os ps escorregarem nos pedais durante uma manobra ou durante o andamento, podem-se pro-vocar acidentes.

    No se saltar para o cho a partir da cabina, da carga ou da caixa se no for para evitar um perigo grave.

    Sero sempre respeitadas as ordens do(s) sinaleiro(s), no caso de haver este tipo de sinalizao.

    Nenhum trabalhador a p permanecer no raio de aco de uma mquina.

    Como medida de preveno contra capotamentos, no permitido o transporte de elementos pesados

    na cabina.

    Medidas de Preveno condicionadas pelo Factor Mecnico.

    Ser utilizada a mquina adequada ao trabalho a realizar.

    S se usaro mquinas cujo funcionamento esteja correcto e que tenham sido verificadas por pessoalcompetente.

    Verificar-se- se os resguardos e proteces das peas em movimento esto colocados correctamentee de forma permanente.

    As mquinas sero dotadas de prtico (armao) de segurana, dispositivo de sinalizao com luz

    rotativa, extintor e avisador acstico de marcha-atrs. Sero respeitadas as cargas mximas indicadas para cada mquina.

    O condutor assegurar-se- do perfeito estado das sinalizaes pticas e acsticas.

    Sero instalados calos nos casos de estacionamento das mquinas em planos inclinados.

    Para evitar os perigos de entaladelas e queimaduras, no se realizaro regulaes nem ajustamen-tos com as mquinas em movimento ou com o motor em funcionamento.

    Para evitar o perigo de incndio nas mquinas, no devero ser colocados sobre ela trapos gordurososnem guardado combustvel.

    No caso de aquecimento do motor, no se abrir directamente a tampa do radiador.

    Para evitar o perigo de queimaduras por substncias quentes, no esquecer que o leo lubrificante domotor est quente quando o motor est ou esteve em funcionamento at h pouco tempo. Mud-los quando estiver frio.

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    Extremar os cuidados na manuteno de baterias, pois o cido corrosivo e inflamvel. Proteger-secom culos e luvas.

    Para evitar o perigo de incndio, no fumar quando se estiver a manipular a bateria nem quando seestiver a abastecer o depsito com combustvel. Os gases emanados so inflamveis. O abastecimen-to de combustvel ser realizado sempre com o motor e as luzes apagadas e evitar-se- a utilizao detelefones mveis.

    O leo do sistema hidrulico inflamvel. Antes de soldar canalizaes do sistema hidrulico, esva-zi-las e lmp-las do leo; s depois as soldar.

    Para aumentar a segurana e estabilidade da mquina, controlar a presso dos pneus, trabalhar com ainsuflao presso recomendada pelo fabricante da mquina.

    O rebentamento da conduta de borracha ou do bocal de enchimento do ar, pode converter o con-junto num chicote. Durante o enchimento das rodas com ar comprimido, colocar-se depois da zonade rolagem, afastado do ponto de ligao.

    Medidas de Preveno condicionadas pelo Ambiente de Trabalho.

    As zonas de trabalho sero mantidas limpas e ordenadas.

    No incio e durante as deslocaes, os braos hidrulicos sero mantidos recolhidos e as ps ououtros basculantes, assim como as caixas dos camies, em posio baixa.

    As reas nas quais os trabalhos possam produzir nuvens de p devero ser regadas.

    Os acessos e percursos dos veculos sero delimitados e sinalizados, devendo estes serem independen-tes dos delimitados para os pees.

    Existir uma separao mnima entre as mquinas que estejam a trabalhar no mesmo estaleiro.

    As zonas de deposio de materiais estaro delimitadas, respeitando-se uma distncia de seguranarelativamente aos bordos dos cortes ou dos declives.

    As manobras de marcha-atrs sero realizadas com a visibilidade adequada ou, na sua ausncia, coma ajuda de outra pessoa.

    Sero instalados batentes de segurana de fim de curso antes de chegar ao final ou aos bordos de cor-tes ou de declives. A distncia de segurana entre o batente e o bordo do corte ou do declive depen-der da segurana que cada tipo de terreno proporcionar.

    No sero colocadas toalhas ou outros elementos nos vidros da cabina para se proteger do sol.

    Quando se circular nas imediaes de cor-tes e declives, as vias de circulao serobalizadas respeitando uma margem de segu-rana em funo das caractersticas doterreno.

    Sero respeitadas as normas e sinalizaoestabelecidas para a circulao no interiorda obra.

    Sero respeitados os limites de velocidadepara cada mquina.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8Condicionadas pela Natureza do Terreno.

    Sero inspeccionados os estaleiros, escarpas, valetas, buracos e outras escavaes, a fim de detectarpossveis desmoronamentos que possam afectar ou prejudicar as mquinas.

    As rampas para o movimento de camies e/ou mquinas conservaro o declive lateral que o terrenoexigir e a inclinao aconselhadas.

    Quando o solo for inclinado, a mquina ser estabilizada e trabalhar-se- com o equipamento orien-tado para a inclinao.

    Para se deslocar sobre um terreno inclinado o brao ser orientado para a parte inferior, quase tocan-do o solo.

    Para fins de extraco, trabalhar-se- de frente para a inclinao.

    NORMAS ESPECFICAS PARA A UTILIZAO DE CAMIES:

    O condutor do camio permanecer na cabina enquanto se procede carga, salvo nos casos em que apermanncia nela possa representar algum perigo por a cabina no estar protegida contra os possveisimpactos que se possam produzir ao carregar.

    Sempre que o condutor descer do veculo, dever utilizar roupa de alta visibilidade, calado de seguranae capacete.

    Antes de iniciar a descarga, dever-se- accionar o travo de mo.

    A caixa basculante ser baixada imediatamente depois de efectuar a descarga, e antes de empreendernovamente o andamento.

    No sero realizadas elevaes da caixa basculante na proximidade de linhas elctricas areas sem super-viso por parte do pessoal designado.

    Os pneus sero substitudos quando estiverem defeituosos e antes que tenha desaparecido o desenho dosrelevos.

    Quando se circular por lugares encharcados ou depois de uma lavagem, dever-se- verificar com frequn-cia o bom funcionamento dos traves.

    Ao circular por terrenos escorregadios ou em mau estado, sero extremadas as precaues na conduo.

    Sero respeitados os sinais de trnsito estabelecidos.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8No se circular pelo bordo da vala ou por declives para evitar derrocadas ou capotamentos.

    Sero escrupulosamente efectuadas todas as revises e verificaes necessrias para uma manutenocorrecta.

    Ao sair para a estrada obrigatrio estender a lona traseira.

    NORMAS ESPECFICAS PARA UTILIZAO DE PS CARREGADORAS:

    Para evitar as consequncias do perigo de queda de objectos sobre a cabina de comando da mquina e doseu capotamento, as ps carregadoras estaro dotadas de cabinas protegidas contra a queda de objectos ecapotamentos. Alm disso, estas proteces no devero apresentar deformaes por ter resistido a

    algum capotamento ou a algum impacto. proibido que os condutores abandonem a mquina com a colher iada e sem a apoiar no solo.

    proibido circular com o balde ou com a colher. Durante o transporte de terra, a colher permanecer omais baixa possvel para se poder deslocar com a mxima estabilidade.

    proibida a sobreutilizao da mquina. As subidas ou as descidas da colher com carga sero sempreefectuadas utilizando mudanas baixas e a circulao sobre terrenos irregulares ser efectuada a velocida-de lenta.

    proibido transportar ou iar pessoas no interior da colher para aceder a lugares onde se pretenda reali-zar trabalhos espordicos utilizando a colher como meio de fixao ou de apoio dos trabalhadores.

    No sero utilizadas como gruas para elevar materiais presos a ganchos ou aos dentes do balde ou dacolher.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8

    Estabilizar a mquina antes de utilizar a colher

    Segurana para a utilizao da retroescavadora com equipamento de martelo demolidor:

    Durante os trabalhos com martelo demolidor, necessrio fazer retroceder a mquina pelo que a retro-escavadora usar obrigatoriamente a sinalizao acstica de retrocesso.

    Antes de comear um trabalho o terreno circundante ser inspeccionado, tentando-se detectar a possi-bilidade de desprendimentos de terra e/ou de materiais, causados pelas vibraes que se transmitam aoterreno, assim como a existncia de instalaes subterrneas e edifcios confinantes.

    proibido abandonar o equipamento do martelo demolidor com a broca de cabouqueiro introduzida.

    Quando a mquina estiver a trabalhar com o martelo demolidor, expressamente proibido o acesso zona correspondente ao seu raio de aco. Desta forma, evitar-se-o os perigos de atropelamento, pro-jeco de partculas e rudo.

    No se abandonar a mquina sem antes ter deixado repousado no solo o equipamento de martelodemolidor, parado o motor, ter retirado a chave de contacto e puxado o travo de mo.

    NORMAS ESPECFICAS PARA UTILIZAO DE RETROESCAVADORAS OU DE RETROESCA-VADORAS MISTAS:

    As retroescavadoras sero dotadas de proteces de cabina contra a queda de objectos e capotamen-tos. Alm disso, estas proteces no devero apresentar deformaes por ter resistido a algum capo-tamento ou a algum impacto.

    No sero utilizadas como gruas, salvo indicao do fabricante.

    A mquina ser estabilizada antes de iniciar os trabalhos (ps ou braos estabilizadores).

    Ao rodar a mquina, ter ateno ao contrapeso, uma vez que pode provocar pancadas a pessoas eobjectos.

    proibido permanecer no raio de aco da mquina.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8 Utilizar a proteco auditiva adequada.

    Proibies expressas de segurana:

    proibido que os condutores abandonem a retroescavadora com a colher iada e sem a apoiar nosolo.

    Durante o transporte em vazio, proibido circular com a p iada. A colher, durante os transportesde terra, permanecer o mais baixa possvel para se poder deslocar com a mxima estabilidade.

    As subidas ou as descidas da colher com carga sero sempre efectuadas utilizando mudanas baixas ea circulao sobre terrenos irregulares ser efectuada a velocidade lenta.

    proibido transportar ou iar pessoas no interior da colher para aceder a lugares onde se pretenda rea-lizar trabalhos espordicos utilizando a colher como meio de fixao ou de apoio dos trabalhadores.

    Sinalizar a zona de trabalho quando se utilizar o martelo demolidor

    No circular com a p ou a colher iada

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8

    NORMAS ESPECIFICAS PARA UTILIZAO DE CILINDROS APLANADORES:

    O cilindro vibrador autopropulsado ser dotado de uma armao de segurana contra o capotamento.

    O assento do condutor do cilindro vibrador autopropulsado ser dotado de um sistema de absorodas vibraes da mquina.

    Nenhum trabalhador dever permanecer dentro de um raio inferior a 5 m em redor do cilindrovibrador autopropulsado.

    Os cilindros vibradores sero dotados de duplo servofreio de segurana.

    No se devero libertar os freios da mquina em posio de parada se antes no se tiver instalado ostacos de imobilizao dos cilindros.

    Guardar a distncia de segurana

    NORMAS ESPECFICAS PARA A UTILIZAO DE MOTONIVELADORAS:

    Para evitar o perigo de atropelar algum dos trabalhadores de ajuda por falta de visibilidade, estes fica-ro sempre afastados pelo menos 25 m do lugar de trabalho desta mquina. expressamente proibi-do realizar trabalhos de medio ou de delineao com a motoniveladora em movimento.

    A motoniveladora ser dotada de armao contra capotamentos e contra a queda de objectos. Almdisso, dever-se- controlar que, em caso algum, se ultrapasse uma inclinao lateral superior a 40%.

    A mquina dever ser mantida afastada de terrenos inseguros, propensos a abatimento.

    Se no se tiver suficiente visibilidade, no fazer marcha-atrs sem a ajuda de um sinaleiro. Por trs damquina pode haver operrios e objectos que o condutor desconhece ao iniciar a manobra.

    No fazer manobras em espaos estreitos sem ajuda. Pedir a ajuda de um sinaleiro.

    Nunca arrastar qualquer carga ou dar-lhe puxes enviesados. A motoniveladora pode capotar e nomelhor dos casos, as presses e esforos realizados podem danificar os sistemas hidrulicos.

    Nunca perder de vista a zona de trabalho. Se for necessrio olhar para outro lado, parar as manobras.

    Antes de se realizar uma passagem com uma lmina direita sobre o terreno, verificar as tabelas deinclinao da cabina.

    Respeitar sempre as tabelas, rtulos e sinais fixados na mquina e fazer com que o resto do pessoaltambm os respeite.

    Verificar que a mquina dispe de dispositivo de sinalizao com luz rotativa e avisador acstico demarcha-atrs.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8 Antes de se iniciar cada turno de trabalho, verificar por meio de manobras lentas que todos os

    comandos respondem perfeitamente. Se no obedecerem, parar imediatamente a mquina e comu-nicar a deficincia para que seja reparada.

    Vigiar os declives e as encostas.

    NORMAS ESPECFICAS PARA A UTILIZAO DE ESTENDEDORES:

    As manobras de aproximao de camies de derrame de produtos asflticos sero coordenadas pormeio de sinaleiros.

    Durante o andamento, proibida a presena de trabalhadores ou outras pessoas na linha de avano

    da mquina e ao p das lagartas (rastos). O posto de comando do estendedor de produtos betuminosos, ser protegido dos raios solares por

    meio de um toldo.

    Os trabalhadores de ajuda retirar-se-o do estendedor de produtos betuminosos durante as operaesde derrame de asfalto na tremonha. Afastar-se-o, principalmente, do espao existente entre amquina e o camio em manobra de retrocesso para efectuar o derrame na tremonha.

    Na medida do possvel, evitar respirar os vapores provenientes dos produtos betuminosos. Em expo-sies prolongadas dever ser utilizado um dispositivo de proteco respiratria.

    NORMAS ESPECFICAS PARA USO DE MOTONIVELADORA:

    Para evitar o perigo por fadiga ou ruptura da suspenso, as caixas sero carregadas de maneira uni-formemente repartida evitando que a horizontalidade da carga fique desnivelada.

    Para evitar o perigo de queda dos objectos transportados, dever-se- controlar que o cume do mate-rial a transportar resista a uma inclinao moderada.

    Para evitar o perigo de que o veculo rode fora de controlo, colocar-se-o os calos antideslizantes nocaso de estacionamento da motoniveladora em planos inclinados.

    Para evitar o perigo de capotamento das motoniveladoras ou de derrame da carga sem controlo,vigiar para que no se realizem esvaziamentos das caixas com movimentos bruscos de avano, ou oretrocesso com a caixa aberta e em movimento ascendente ou descendente.

    Para evitar o perigo de atropelamento de trabalhadores, proibido trabalhar ou permanecer a dis-

    tncias inferiores a 10 m das motoniveladoras em funcionamento. Para prevenir o perigo por sobrecarga,

    proibido carregar as motonivelado-ras acima do nvel da carga mximamarcado pelo fabricante.

    Se no se conseguir puxar totalmenteo travo, evitar as colises frontais oucontra outros veculos do seu porte.Tentar a travagem por roamentolateral o mais suavemente possvel, ouento, dirigir o veculo para um terre-no macio.

    No carregar excessivamente a caixa

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Mquinas Mveis8NORMAS ESPECFICAS PARA UTILIZAO DO BULDZER:

    Utilizar o riper adequado ao material a escarificar. Seguir os princpios expostos a seguir:

    Para material macio e pouco estratificado, dever ser utilizado um riper de trs dentes.

    Para trabalhos duros ou materiais estratificados dever ser utilizado um riper de um dente.

    O riper ser utilizado para retirar a camada superior do terreno, o que basta para chegar ao terrenono qual se deseja trabalhar.

    A direco de trabalho do riper deve ser idntica dos estratos do terreno.

    No se dever abusar da possibilidade de inclinao lateral da lmina do buldzer, quando este tiver

    dificuldades para efectuar o trabalho pretendido. prefervel dar umas passagens com o riper, dei-xando uma pequena camada de material solto para posteriormente empurrar o terreno j solto. Estaaco aumenta a possibilidade de traco das correntes, diminui as avarias e evita os perigos.

    No esquecer que o buldzer foi concebido para empurrar em descidas ou em planos horizontais.

    necessrio atacar o terreno com o riper baixo ou num ngulo idneo para o objectivo a conseguir,assim como favorecer a aco de penetrao no terreno aproveitando as pequenas inclinaes. Oexcesso de inclinao (em caso algum a inclinao lateral deve ser superior a 50%) limita essa pene-trao, diminui a produo e aumenta o perigo de acidente.

    No esquecer que a velocidade recomendvel de ripagem de 1,5 a 2,3 Km/h. Se, num determinadoterreno, o buldzer for capaz de ultrapassar esta velocidade a trabalhar, recomendvel dotar o riperde um maior nmero de dentes. Alm disso melhorar-se- o nvel de segurana se a distncia mdiado percurso na valeta for de cerca de 50 m; a distncia ideal costuma ser de cerca de 30 m, e em ne-nhum caso deve ultrapassar os 100 m de comprimento.

    proibido estacionar os buldzeres a menos de cinco metros de qualquer bordo (bermas, barrancos,buracos, valas, etc.)

    Antes de iniciar esvaziamentos a meio de uma ladeira com derrame para planos inclinados, a zonadever ser cuidadosamente inspeccionada com o fim de detectar os seus pontos de perigo.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Outras mquinas9

    Utilizar calado de segurana

    PEQUENOS COMPACTADORES:

    Antes de pr o compactador de percusso em funcionamento verificar se esto montadas todas astampas e armaes de proteco.

    Guiar o compactador de percusso em avano frontal, evitando os deslocamentos laterais. A mqui-na pode descontrolar-se.

    O compactador de percusso pode apanhar-lhe um p. Dever ser utilizado calado com ponteirareforada.

    Utilizar protectores auditivos.

    VIBRADORES PARA BETO:

    No vibrar apoiando a ponta directamente sobre as armaduras.

    Para evitar o perigo de queda ao caminhar sobre as armaduras durante a vibrao do beto, estedever ser vibrado a partir de pranchas dispostas sobre a camada de compresso das armaduras.Devero ser montadas plataformas de ajuda para no se trabalhar encarrapitado em muros, pilares,etc.

    Para evitar os perigos derivados do trabalho repetitivo, sujeito a vibraes, as tarefas devero ser fei-tas por etapas com descanso por meio de rotao dos trabalhadores, de forma a evitar a manipulaoconstante do vibrador.

    Os vibradores no devero ser abandonados ligados alimentao elctrica.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Outras mquinas9SERRA CIRCULAR:

    Para garantir uma utilizao segura da serra circular, devero ser observadas as seguintes medidas desegurana:

    No dever ser utilizada por outra pessoa excepto o trabalhador que a tiver a seu cargo.

    A sua localizao dever ser a mais adequada para que no existam interferncias de outros traba-lhos, de trnsito ou de obstculos.

    O disco utilizado ser o adequado de acordo com a lmina divisora, o resguardo e o nmero de rota-es.

    Nunca inutilizar os dispositivos de proteco da mquina. Utilizar sempre culos de proteco contra projeces.

    Utilizar outros acessrios (empurradores para peas pequenas, etc.), conforme necessrio para o tra-balho a desenvolver.

    Antes de iniciar a utilizao da serra verificar: o gume do disco, o seu estado de conservao, a suafixao, o sentido de rotao e nivelamento.

    Dever ser verificada a ausncia de ns duros, pregos ou outros defeitos na madeira.

    Nunca se dever empurrar a pea com os dedos polegares estendidos.

    A zona de trabalho dever ser mantida sempre limpa e livre de objectos tais como aparas ou pedaos

    de pranchas que possam ocasionar tropees e quedas.No se devero usar luvas.

    O disco deve parar dentro de 8 a 10 segundos no mximo, depois de se ter desligado a mquina.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Ferramentas manuais e

    manipulao manual de cargas

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    FERRAMENTAS MANUAIS:

    A manipulao de ferramentas aparentemente simples, mas necessrio ter em conta os seguintesaspectos:

    Dever-se- escolher a ferramenta correcta para o trabalho a realizar.

    As ferramentas devero ser mantidas em bom estado.

    Devero ser utilizadas de modo adequado.

    As suas instrues de utilizao devero ser conhecidas.

    Devero ser guardadas num lugar seguro depois da sua utilizao. Sero inspeccionadas periodicamente.

    Os seus perigos devero ser conhecidos.

    Na utilizao do martelo pneumtico, dever ser verificado o estado do ponteiro, assim como as liga-es das mangueiras de ar comprimido.

    FERRAMENTAS MANUAIS E MANIPULAO MANUAL DE CARGAS:

    A manipulao manual de cargas, quando for necessria, dever ser efectuada com as costas o mais

    direitas possvel. O esforo deve ser realizado com as pernas e nunca com as costas, evitando a rotaoda coluna. Dever-se- pegar na carga colada a corpo.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Betumes e regas asflticas.

    Ambientes poeirentos

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    BETUMES E REGAS ALFLTICOS

    Devero ser usados culos ou viseiras de proteco para evitar qualquer salpico para os olhos. Se obetume estiver quente e tiver sido projectado para os olhos, deve ser arrefecido imediatamente comgua fria durante 5 minutos no mnimo.

    Se o betume estiver frio, lavar com gua em abundncia. Em ambos os casos, dever-se- acorrer aoPosto Mdico.

    Para evitar o contacto com a pele, olhos e mucosas, dever-se-o usar luvas e vesturio de protecoadequado.

    No caso de contacto com a pele, nunca tentar retirar obetume. Submergir a parte afectada em gua fria, duran-te 15 minutos pelo menos. Nunca empregar solventesorgnicos nem similares (cido/gordura) que possam des-truir a camada de pele.

    Se o betume rodear completamente um membro ou umdedo, dever ser partido para evitar o efeito de tornique-te. Posteriormente, acorrer a um Posto Mdico.

    Se o produto de pulverizao (rega asfltica) procuraruma posio para evitar molhar-se com o produto (decostas para o vento) ou molhar os outros trabalhadores.

    Se o produto estiver quente, para evitar queimadurasdever-se- usar roupa folgada, de colarinho fechado emangas compridas ou luvas com punhos altos.

    Depois do trabalho e sempre antes de comer, beber ou fumar dever-se- realizar uma limpeza dasmos e outras zonas do corpo implicadas no trabalho.

    A roupa de trabalho no deve ser lavada com outras peas de roupa. As peas de roupa de protecodevero estar limpas de restos do produto.

    Se ocorrer um incndio, utilizar espuma, areia, p qumico, ou dixido de carbono, nunca gua.

    Devero ser utilizadas mscaras de proteco e as pessoas desnecessrias devero ser afastadas dolugar.

    No caso de contacto com a pele,no utilizar solventes

    15 minutos

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Betumes e regas asflticas.

    Ambientes poeirentos

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    P:

    Por vezes e por causa de trabalhos que seestejam a realizar ou por causa da presen-a de mquinas ou camies a trabalharou a circular por caminhos das obras,produzem-se nuvens de p.

    Para evitar a produo de nuvens dep, utilizar-se-o sistemas de humede-

    cimento, regando os caminhos ou pis-tas da obra, assim como as zonas de tra-balho onde houver movimentos deterra.

    No caso de no ser possvel a anterior medida ou como complemento utilizar-se-o mscaras parapartculas.

    Ordem e limpeza12 A obra dever ser mantida limpa e

    ordenada, e os materiais bem empilha-dos e estveis. Uma obra limpa e orde-nada uma obra segura. A ordem umfactor essencial de segurana.

    Mantendo os lugares de trabalho emordem, evitam-se escorreges e quedase trabalha-se em melhores condies.

    No se devero lanar escombros nem

    outros objectos para barrancos, ladeirasou outros locais no autorizados.

    Dever-se- ter um cuidado especial naszonas de passagem, mantendo-as livresde materiais. Dentro da obra circular--se-, subir-se- e descer-se- pelas vias assinaladas. As zonas de circulao de pessoas e veculosdevem ser diferenciadas.

    As madeiras provenientes de desencofragens contm frequentemente grande nmero de pregossalientes que so fonte de espetadelas e tropees. Manter a obra limpa, retirar os pregos e desobs-truir os acessos contribui para a segurana.

    Os barraces e/ou pr-fabricados da obra devero permanecer sempre limpos.

    Em cada obra dever haver uma mala de primeiros socorros devidamente equipada.

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Sinais13SINAIS DE PROIBIO:

    Proibido fumar Proibida a entrada apessoas no autorizadas Proibido fumar e foguear gua no potvelProibida a passagem

    de pees

    SINAIS DE OBRIGAO:

    Proteco obrigatriados ouvidos

    Proteco obrigatriados olhos

    Proteco obrigatriadas mos

    Proteco obrigatriados ps

    SALVAMENTO

    Direco para a sadade emergncia Direco de emergncia

    Utilizao obrigatriade luvas isolantes

    Utilizao obrigatriade botas isolantes

    Utilizao obrigatriade cinto de segurana

    SINAIS DE INFORMAO:

    Proteco obrigatriadas vias respiratrias

    Proteco obrigatriada cabea

    ExtintorEquipa de primeiros socorros

    Perigo constante

    SINAIS DE ADVERTNCIA DE PERIGO:

    Matrias explosivas Cargas suspensas Matrias txicas Matrias corrosivas Risco elctrico

    Perigo em geral Queda de objectos Desprendimento de pedras Maquinaria pesadaem movimento Quedas para nvel inferior Alta presso

    Matrias inflamveis

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Sinais13SINAIS DE PERIGO (TP):

    TP-13aCurva perigosapara a direita

    TP-13bCurva perigosa para

    a esquerda

    TP-14aCurvas perigosas para

    a direita

    TP-14bCurvas perigosas para

    a esquerda

    TP-15Perfil irregular

    TP-15a*Lomba

    TP-15b*Depresso

    TP-17Estreitamento da via

    TP-17a*Estreitamento da via

    pela direita

    TP-17b*Estreitamento da via

    pela esquerda

    TP-18Trabalhos na estrada

    TP-19Pavimento escorregadio

    TP-25Circulao nos dois sentidos

    TP-26Queda de pedras

    TP-28Projeco de gravilha

    TP-30Berma baixa

    TP-50Outros perigos

    TP-3Semforos

    SINAIS MANUAIS (TM):

    TM-2Sinal circular azul depassagem permitida

    TM-3Sinal de stop ou

    passagem proibida

    TM-1Bandeira vermelha

    ELEMENTOS DE BALIZAMENTOS REFLECTORES (TB):

    TB-1Baia direccional alta

    TB-2Baia direccional estreita

    TB-4Baia dupla direccional estreita

    TB-5Baia de Zona Excluda ao Trnsito

    TB-6Cones reflectores

    TB-3Baia dupla direccional alta

    TB-7Piquete

    TB-8Demarcao de limite do bordo direito

    TB-9Demarcao de limite do bordo esquerdo

    TB-11Marco de bordo Reflector e

    Luminescente

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    RIESGOS YMEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES

    Sinais13ELEMENTOS DE BALIZAMENTOS REFLECTORES (TB):

    ELEMENTOS LUMINOSOS (TL-1):

    TB-14Armao mvel

    TB-10Reflector lado direito e esquerdo

    TB-12Marca Rodoviria Laranja TB-13

    Grinalda

    TL-2Luz amarela intermitente

    TL-8Cascata luminosa

    (Luz aparentemente mvel)

    TL-3Luz amarela alternativamente intermitente

    TL-4Tripla luz amarela intermitente

    TL-1Semforo (Tricolor)

    TL-5Sinal luminoso manualde passagem permitida

    TL-6Sinal luminoso manual de

    Stop ou passagem proibida

    ELEMENTOS LUMINOSOS (TL-1):

    TL-7Linha de luzes amarelas fixas

    TL-10Luz amarela fixa

    TL-11Luz vermelha fixa

    TL-9Tubo Luminoso (Luz aparentemente mvel)

    ELEMENTOS DE DEFESA (TD):

    TD-1 TD-2

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    PRIMEIROS SOCORROS

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    Procedimento em caso de acidente

    NO ESQUECER QUE A URGNCIA

    TRATAR O ACIDENTADO E NOTRANSPORT-LO

    1 PROTEGER

    2 AVISAR

    3 SOCORRER

    RECONHECIMENTODOS SINAIS VITAIS

    ACONSCINCIAB RESPIRAOC PULSAO

    PRIMEIROS SOCORROS

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    Reanimao Cardiopulmonar

    BOCA A BOCA MASSAGEM CARDACA

    O ritmo da respirao boca a boca e da massagem cardaca :

    30 COMPRESSES E 2 INSUFLAES (100 COMPRESSES POR MINUTO)

    Verificar que as vias res-piratrias estejam livres.

    Manter a cabea doacidentado para trs.

    Manter-lhe o maxilarpara cima.

    Aplicar os lbios sobre a bocado acidentado e insuflar o arapertando-lhe o nariz.

    Se a boca da vtima estiver fechada e osdentes apertados, tapar-lhe os lbios como dedo polegar para evitar que o ar seescape pela boca ao ser-lhe insuflado pelonariz.

    Ponto para a

    massagem cardaca.

    Posio das palmas das mos para

    a massagem cardaca.

    PRIMEIROS SOCORROS

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    Hemorragias

    Feridas

    Queimaduras

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    PRIMEIROS SOCORROS

    Aplicar gazes ou panos limpos sobre os pontos que sangrem.

    Se a hemorragia no parar, adicionar mais gaze por cima da anterior e fazer mais compresso. Apertar a artria que sangra com os dedos acima do ponto de sangramento.

    Transportar o acidentado para o posto mdico mais prximo.

    No usar pomadas.

    Tapar com gazeesterilizada.

    No manipular a ferida.

    Lavar com gua e sabo.

    No utilizar pomadas.

    Cobrir com gaze esterili-zada.

    Transportar o acidentadopara o posto mdico maisprximo.

    Deixar correr gua emabundncia sobre a zonaqueimada durante pelomenos 15 minutos.

    Tirar as roupas impregnadasde lquidos quentes, anis,pulseiras, etc.

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    Desmaios

    Convulses

    Projeces

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    PRIMEIROS SOCORROS

    Deitar o desmaiado com acabea mais baixa que oresto do corpo.

    No impedir os movimentos.

    Deitar o doente num stio onde nose possa magoar nem sofrer danos.

    Impedir que morda a lngua, pondo-

    lhe um leno dobrado entre os den-tes.

    Projeco de produtosqumicos em direcoaos olhos Lavagem com gua em

    abundncia a temperatu-ra ambiente >15.

    No esfregar o olho.

    Transportar o acidentadopara um posto mdico.

    Corpo estranhonos olhosNo manipular.

    No esfregar oolho.

    Tapar o olho comuma gaze limpa etransportar o aci-dentado para umposto mdico.

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    Txicos

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    PRIMEIROS SOCORROS

    Em Todos os Casos:

    Recolher informao sobre o txico (ficha de segurana e etiqueta).Na sua ausncia, ou se foremnecessrias mais informaes, telefonar para o Servio de Informao Toxicolgica: Tel. 91 562 0420.

    Se houver indcios de asfixia, fazer respirao artificial boca a boca.

    Colocar o acidentado em posio de segurana (ver figura) e evitar que arrefea tapando-o com umamanta.

    Transport-lo para um posto mdico.

    Em Caso de Ingesto:

    Se estiver consciente, provocar o vmito, salvo se as informaes do produto no o aconselharem(corrosivos, hidrocarbonetos).

    Posio de segurana

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    OBRIGAES DOS

    TRABALHADORES NAPREVENO DE PERIGOS

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    Obrigaes dos Trabalhadores na

    Preveno de Perigos

    O artigo 29 da Lei de Preveno dos Perigos Laborais atribui ao trabalhador a obrigao de velar pelasua prpria segurana e sade no trabalho e pela das outras pessoas a quem a sua actividade pro-fissional possa afectar ou prejudicar.

    Em particular os trabalhadores que, em funo da sua formao e seguindo as instrues do empresriodevero:

    Utilizar adequadamente as mquinas, aparelhos, ferramentas, substncias perigosas, equipamentos detransporte e, em geral, quaisquer outros meios com os quais desenvolvam a sua actividade.

    Utilizar e manter correctamente os meios e equipamentos de proteco proporcionados pelo empre-srio, solicitando a sua reposio no caso de deteriorao.

    No colocar fora de funcionamento os dispositivos de segurana existentes e utiliz-los correcta-mente.

    Informar imediatamente o seu superior hierrquico directo acerca de qualquer situao que, na sua

    opinio, represente um perigo para a segurana e a sade dos trabalhadores. Cooperar com o empresrio para que este possa garantir condies de trabalho que sejam seguras e

    no representem perigo para a segurana e a sade dos trabalhadores.

    O incumprimento das obrigaes em matria de preveno de perigos a que se referem os pargrafosanteriores ser considerado como um incumprimento dos deveres laborais para os efeitos previstosno artigo 58.1 do Estatuto dos Trabalhadores.

  • 8/10/2019 Manual Seguranca e Saude Construcao Civil

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    Recebi o Manual de Segurana, Higiene e Sadeno Trabalho, que inclui os perigos e medidas pre-ventivas bsicas do trabalho Obras deConstruo Civile um resumo das obrigaes dostrabalhadores contidas no Artigo 29 da Lei dePreveno dos Perigos no Ambiente de Trabalho.

    B.I.:

    Data:

    Nome e assinatura do trabalhador:

    MANUAL DE SEGURANA E SADENO RAMO DA OBRAS DE

    CONSTRUO CIVIL

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    Editado por:FREMAP

    Mutua de Accidentes de Trabajo y EnfermedadesProfesionales de la Seguridad Social N 61.

    Ilustraes de:Imagen Artes Grficas, S.A.

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