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SIND 7.0 SIMULAÇÃO INDUSTRIAL MANUAL DA EMPRESA TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

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SIND 7.0 SIMULAÇÃO INDUSTRIAL

MANUAL DA EMPRESA

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

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BERNARD SISTEMAS LTDA. Florianópolis, Fevereiro de 2010. Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste Manual pode ser copiada ou reproduzida sem prévia autorização por escrito da Bernard Sistemas®. A Bernard Sistemas® reserva o direito de mudar o produto sem prévio aviso. Este Manual foi elaborado com o objetivo de explicar o funcionamento da empresa simulada e o ambiente onde a mesma está inserida. A perfeita compreensão sobre explicações e definições, apresentados nesse Manual, é fundamental para que os participantes possam realizar um bom curso de Simulação Industrial. Para facilitar o início da utilização deste Manual, o participante deve saber que:

O capítulo 1 apresenta a dinâmica de um curso de simulação industrial. Deve ser lido por todos os participantes pois apresenta informações iniciais sobre o curso.

O capítulo 2 apresenta as informações sobre a área de vendas da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pela área comercial da empresa.

O capítulo 3 apresenta as informações sobre a área de produção da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pela produção da empresa.

O capítulo 4 apresenta as informações sobre a área de recursos humanos da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelo RH da empresa.

O capítulo 5 apresenta as informações sobre a área financeira da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelas finanças da empresa.

O capítulo 6 apresenta quais os indicadores que formam o valor das ações da empresa. Pode ser lido por todos os participantes.

O capítulo 7 apresenta o detalhamento de todos os itens que constam nos relatórios a serem utilizados pelos participantes. Este capítulo deve ser consultado quando houver dúvidas de entendimento de algum item dos relatórios.

Anexo A – Tabelas de consulta rápida – Uma vez lido o Manual, os participantes podem optar por utilizar apenas estas tabelas, pois elas têm as informações resumidas do Manual.

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SUMÁRIO

1 – Introdução 1-01

2 – Administração de Vendas 2-01

2.1 – Distribuidores 2-01

2.2 – Demanda 2-01

2.2.1 - Regiões 2-01

2.2.2 - Propaganda 2-02

2.2.3 - Preço de Venda 2-02

2.2.4 - Prazo de Venda 2-03

2.2.5 - Sazonalidade 2-03

2.2.6 - Índice de Crescimento do Macro Setor 2-03

2.2.7 - Importação de Produtos 2-03

2.2.8 – Redistribuição da Demanda 2-04

2.3 – Formas de Comercialização 2-04

3 – Administração da Produção 3-01

3.1 – Programação da Produção 3-01

3.2 - Produtividade 3-01

3.3 - Tipos de Máquinas 3-02

3.4 - Compra e Venda de Máquinas 3-03

3.5 - Compra de Matérias-Primas 3-04

3.6 - Sistema de Custeio 3-05

3.7 - Gastos com Estocagem 3-05

3.8 - Depreciação 3-05

4 – Administração de Recursos Humanos 4-01

4.1 – Motivação 4-01

4.2 – Remuneração 4-01

4.3 – Treinamento 4-02

4.4 – Participação nos Lucros 4-02

4.5 – Contratação 4-02

4.6 - Demissão 4-02

4.7 - Greve 4-03

5 – Administração Financeira 5-01

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5.1 - Tipos de Empréstimos 5-01

5.1.1 - Empréstimo Especial 5-01

5.1.2 - Empréstimo Programado 1 5-01

5.1.3 - Empréstimo Programado 2 5-02

5.2 – Financiamento 5-02

5.3 – Desconto de Recebíveis 5-02

5.4 - Aplicações 5-03

5.5 – Imposto de Renda 5-03

5.6 - Dividendos 5-03

5.7 - Atrasos 5-03

6 – Bolsa de Valores 6-01

7 – Relatórios Emitidos 7-01

7.1 - Folha de Decisões 7-01

7.2 - Relatório Operacional 7-02

7.2.1 - Comercial 7-03

7.2.2 – Produção - Estoque 7-03

7.2.3 – Produção - Máquinas 7-03

7.2.4 – Recursos Humanos 7-04

7.2.5 – Financeiro - Fluxo de Caixa 7-04

7.2.6 – Financeiro - Situação Financeira 7-05

7.2.7 – Financeiro - Controle 7-06

7.3 - Relatório Contábil 7-06

7.3.1 - Balanço Patrimonial - BP 7-06

7.3.2 - Demonstração de Resultado do Exercício - DRE 7-07

7.4 - Relatório de Mercado 7-08

7.4.1 - Demanda e Venda Total por Região 7-08

7.4.2 – Participação de Mercado por Região 7-08

7.4.3 - Preço de Venda por Região 7-09

7.4.4 – Propaganda Média por Empresa 7-09

7.4.5 - Bolsa de Valores 7-09

7.4.6 - Indicadores Macroeconômicos 7-09

7.5 – Jornal Gazeta Industrial 7-09

Anexo A - Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Industrial

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Introdução 1-01

1 - INTRODUÇÃO O simulador empresarial SIND simula o ambiente empresarial do setor industrial. As empresas simuladas são sociedades anônimas de capital aberto tendo, portanto, suas ações cotadas na Bolsa de Valores. Estas ações irão variar de acordo com o desempenho das empresas, assim como a situação macroeconômica da simulação. Sugere-se que cada empresa seja formada por equipe de até quatro participantes. Cada membro da equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções pode ser relativa à Administração de Vendas, Administração da Produção, Administração Financeira e Administração de Recursos Humanos. As equipes representam as diretorias das empresas. A condução da simulação ficará a cargo de uma pessoa denominada “Coordenador”, que será o responsável pela definição das variáveis macroeconômicas. A simulação inicia com a distribuição de relatórios empresariais e de um jornal informativo, intitulado “Gazeta Industrial”, que é editado pelo coordenador. No primeiro período, os relatórios empresariais são os mesmos para todas as empresas. Elas partem, portanto, de uma mesma situação inicial. Os relatórios empresariais e a Gazeta Industrial são os instrumentos básicos para que as empresas tomem decisões para o próximo período (trimestre). Outros relatórios e gráficos de desempenho também poderão ser distribuídos pelo coordenador para facilitar o processo da tomada de decisões. As decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no simulador empresarial SIND, que as processa, gerando novos relatórios empresariais. O coordenador da simulação edita então outro jornal que, juntamente com os novos relatórios, permitirão um novo processo da tomada de decisões. Esta dinâmica se repete de modo que durante a simulação possam ser simulados vários trimestres da administração de uma empresa industrial. O fluxograma da dinâmica do curso de Simulação Industrial é apresentado a seguir:

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Administração de Vendas 2-01

2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS A administração de vendas é responsável pela execução da política comercial adotada pela empresa. Para tanto, ela deverá negociar com os canais de distribuição (distribuidores) da empresa. O conhecimento do mercado se torna fundamental para o bom gerenciamento das vendas. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre os canais de distribuição, fatores que influenciam à demanda e as formas de comercialização dos produtos. 2.1 - DISTRIBUIDORES A empresa produz e comercializa apenas um bem de consumo durável. Este produto tem a mesma qualidade, seja em relação aos concorrentes nacionais, seja em relação aos produtos importados. A qualidade não é, portanto, um fator de diferenciação dos produtos. O que pode diferenciar o produto, entretanto, é a sua presença no mercado, ou seja, as empresas com maiores vendas acumuladas nos períodos anteriores têm um peso maior quando da escolha do produto por parte do consumidor. Este peso é tanto maior, quanto maior for a participação nas vendas da empresa nos períodos passados. A menor presença no mercado da empresa, entretanto, pode ser compensada por uma política mais agressiva em relação a preço, prazo e/ou propaganda (veja item 2.2). A comercialização deste produto se dá através de distribuidores. Estes distribuidores podem ser atacadistas, ou cadeias de lojas que compram diretamente da indústria. Todas as empresas da simulação têm acesso aos mesmos distribuidores. Estes canais de distribuição não diferenciam as empresas, ou seja, por serem produtos de igual qualidade, as negociações giram apenas em relação a preço, prazo e propaganda (este último fator determina o efeito da propaganda nos consumidores finais). 2.2 - DEMANDA As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve procurar equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. No Relatório Operacional são apresentadas as demandas e vendas da empresa em cada região. No Relatório de Mercado são apresentadas as somas das demandas e vendas individuais de cada empresa. A demanda é determinada pela influência dos fatores: região, propaganda, preço, prazo (com eventuais juros sobre vendas a prazo), sazonalidade, crescimento do macro setor e importação. Os fatores preço, prazo e propaganda são controláveis pelas empresas. A sazonalidade, o crescimento do macro setor e a importação de produtos são variáveis macroeconômicas que não podem ser diretamente controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores detalhes sobre cada fator que influencia a demanda. 2.2.1 - REGIÕES Cada empresa está instalada em uma região, por exemplo, a empresa 1 está situada na região 1. Todas as empresas podem comercializar nas demais regiões existentes, porém, na região onde a empresa estiver instalada, as despesas com distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc) são a metade das demais regiões. Além das regiões que têm empresas instaladas, ainda existe uma

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Administração de Vendas 2-02

última região onde não existem empresas. Em todas as regiões onde existem empresas instaladas a demanda inicial é a mesma. Na última região a demanda do início da simulação é maior. A empresa pode influenciar diretamente na demanda por produtos de uma região através da propaganda, preço e prazo de venda. As regiões são independentes em relação a essas três variáveis, ou seja, as decisões de quanto aplicar em propaganda, preço e prazo de venda praticado em uma região somente influenciarão nessa região. Se a empresa não desejar vender seus produtos em determinada região, ela deve colocar o preço igual a zero para esta região. 2.2.2 - PROPAGANDA A propaganda é realizada por agências e tem por objetivo atingir o consumidor final. Os distribuidores apenas expressam os desejos destes consumidores, buscando comprar em maior quantidade os produtos daquelas empresas que estão aplicando mais em propaganda. Para cada período as agências de propaganda têm condições de realizar, por empresa, até 9 campanhas em cada região. A demanda é proporcional ao número de campanhas aplicadas em cada região, ou seja, quanto maior o número de campanhas, maior será a demanda. Existe, porém, um efeito de saturação, onde ocorre um aumento muito pequeno na demanda em relação ao número de campanhas adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o número ótimo de propagandas para evitar o desperdício de recursos. Este número pode ser obtido através da experiência dos gestores, ou através da contratação de uma empresa de consultoria em marketing, que poderá ser fornecida pelo coordenador. A propaganda realizada em um período tem seus efeitos distribuídos por três períodos. A maior parte do efeito se dá no próprio período de solicitação (período P), outra parte se dá no período P+1 e uma pequena parte influi na demanda do período P+2. Considera-se que, para um mesmo número de propagandas aplicadas, o seu efeito será o mesmo, independente do trabalho realizado. O consumidor não julga, portanto, a qualidade da campanha de propaganda realizada, nem a eficácia do meio de divulgação adotado. 2.2.3 - PREÇO DE VENDA O preço negociado entre as empresas e os seus distribuidores é repassado para o consumidor final, aplicando uma margem fixa para todas as empresas. Esta política dos distribuidores resulta em uma mesma proporção de preços entre as empresas, seja no atacado, ou no varejo. O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus produtos. O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a demanda diminui à medida que o preço aumenta. O produto tem uma alta elasticidade-preço em relação à demanda, ou seja, pequenas variações no seu preço acarretam em uma grande variação na sua demanda. O preço da concorrência também influencia a demanda por produtos da empresa. Considerando

que as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam constantes, a empresa que

praticar os menores preços terá uma demanda maior.

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Administração de Vendas 2-03

2.2.4 - PRAZO DE VENDA Por ser um bem durável de alto valor, este produto requer um financiamento para que possa ser comprado pela maior parte dos consumidores finais. Para efeito da simulação, considera-se que este financiamento está disponível no comércio. O prazo de venda a ser negociado é entre a empresa e seus distribuidores. Grande parte destes distribuidores pode comprar à vista ou a prazo, dependendo das condições da venda. Prazo de pagamento, entretanto, é um fator de estímulo às vendas. Quando maior este prazo, maior o estímulo. Dentre as empresas que estão praticando vendas a prazo, terão maiores demandas aquelas que estiverem oferecendo maiores prazos e com menor valor das prestações (a prestação é formada pelo preço à vista, número de parcelas e taxa de juros sobre venda a prazo). 2.2.5 - SAZONALIDADE A sazonalidade do produto é determinada pela elevação de sua demanda em determinado período do ano. No quarto trimestre de cada ano (períodos 4, 8 e 12) a demanda total tende a aumentar 50% se forem mantidas todas as condições que influenciam na demanda. Este percentual pode ser superior ou inferior, dependendo da política geral do setor em relação a preço, prazo e propaganda além do índice de crescimento do macro setor e das importações. As importações não alteram a demanda total do setor, mas alteram a demanda total destinada às empresas deste setor. O efeito da sazonalidade é restrito ao último período de cada ano, retornando ao seu nível normal quando este período termina. 2.2.6 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO DO MACRO SETOR O índice de crescimento do macro setor é determinado em função do crescimento do setor industrial como um todo. Um aumento de 2% no macro setor, por exemplo, indica que o mercado do qual as empresas fazem parte, cresceu 2% no que se refere à variação macroeconômica. Considerando que, com exceção da sazonalidade do produto, as demais variáveis que influenciam a demanda do produto não sofram variações, a demanda total pelo produto irá crescer também em 2%. Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica que o setor industrial como um todo está em recessão. Quando o crescimento do macro setor for nulo, indica que não há variação de crescimento de todos os setores industriais da economia. Quando positivo, o macro setor indica que os setores industriais da economia estão em expansão. O índice de crescimento do macro setor ocorrido em cada período é divulgado nos indicadores macroeconômicos do Relatório de Mercado. 2.2.7 - IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS A decisão de importar produtos ocorre por determinação do governo (coordenador) e tem por objetivo equilibrar a oferta e demanda, quando as empresas não conseguirem atender a demanda, ou estiverem praticando preços elevados (por margens de lucros ou custos elevados). A determinação de importar produtos será comunicada previamente às empresas através da Gazeta Industrial. A importação acarreta em queda na demanda por produtos das empresas, estando a quantidade total de produtos importados disponível no Relatório de Mercado, item “Indicadores Macroeconômicos”.

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Administração de Vendas 2-04

2.2.8 – REDISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA Quando a soma das demandas de todas as regiões for superior aos produtos que a empresa tem para vender, o departamento comercial irá priorizar as vendas na região que a empresa está instalada, e o restante do estoque será vendido proporcional à demanda em cada região. A diferença entre a demanda e venda de cada região será a demanda não atendida. Parte desta demanda será transferida para a concorrência e o restante será perdida. Dada a transferência da demanda, algumas empresas poderão vender produtos acima da sua demanda. Quando este fato ocorrer, significa que a diferença entre a venda e a demanda, é formada por consumidores que só compraram da empresa porque a concorrência não tinha produtos suficientes para atendê-los. Se tivesse, a empresa venderia no máximo a sua demanda. As variações entre demanda e venda da empresa em cada região são visualizadas no Relatório Operacional. 2.3 - FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO As vendas podem ser feitas à vista, em 1+1 (prazo 1) ou em 1+2 (prazo 2). Nas vendas a prazo a empresa pode estipular uma taxa de juros. Esta taxa, se muito elevada, pode aumentar a inadimplência nos recebimentos, assim como reduzir demanda. A seguir são apresentadas as formas de recebimento das vendas que a empresa pode adotar:

Prazo 0 = À vista.

Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa).

Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa).

Cálculo do valor das parcelas para cada produto vendido a prazo:

P= $ * i * (1 + i) n-1

(1 + i) n - 1

Onde: P = Valor da parcela, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista unitário do produto i = percentual de juros da empresa dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2)

Para calcular o valor total de cada parcela a receber, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária (com duas casas decimais) pelo número de produtos vendidos.

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Administração da Produção 3-01

3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO A administração da produção é responsável pela fabricação dos produtos que serão destinados à venda. Para tanto, ela deverá manter a produção balanceada e com custos de produção mais baixos possíveis. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre a programação de produção, produtividade, tipos de máquinas disponíveis, compra e venda destas máquinas, compra de matéria-prima, sistema de custeio, gastos com estocagem e depreciação de máquinas, prédios e instalações. 3.1 – PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO A empresa produz somente um tipo de bem de consumo durável. Para a sua produção são necessárias 3 unidades da matéria-prima A e 2 unidades da matéria-prima B. A capacidade de produção da empresa depende do número de empregados da produção, de seu índice de produtividade, da quantidade e tipo de máquinas utilizadas, do nível de atividade e de uma eventual produção extra (lembrando que a greve pode diminuir a produção planejada). A produção extra poderá ser de até 25%. Para tanto, o nível de atividade da empresa deve estar em 100%. No caso da empresa optar por produção extra, as horas adicionais que os empregados da produção trabalharem, serão 50% mais caras. A empresa pode diminuir a sua produção no período, diminuindo o nível de atividade da produção. A diminuição deste nível tem por objetivo evitar produzir com matérias-primas do fornecedor especial e/ou evitar ficar com estoques elevados de produtos acabados, diminuindo assim os gastos com estocagem. A desvantagem da diminuição do nível de atividade é que, com exceção das matérias-primas e manutenção de máquinas, os demais custos continuam fixos (Ex.: mão-de-obra, depreciação, etc...). 3.2 - PRODUTIVIDADE A produtividade dos empregados da produção é medida por dois indicadores: a produtividade propriamente dita e a produção média por homem (Produção/Homem). O indicador de produtividade da empresa inicia em 1.0 (período 0) e a partir deste período pode diminuir, ou aumentar, de acordo com as situações a seguir.

Aumento da produtividade em função de:

* Treinamento: de acordo com os gastos realizados em cursos para os empregados da produção. O treinamento deve ser maior nos períodos em que a empresa estiver contratando novos empregados;

* Produção Repetitiva: decorrente da aprendizagem alcançada por produzir de forma repetitiva, desde que a motivação dos empregados esteja em ótimo, bom ou regular;

* Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for superior à produtividade dos empregados existentes;

* Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários.

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Administração da Produção 3-02

Diminuição da produtividade em função de:

* Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade dos empregados existentes;

* Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários.

A Produção/Homem indica a quantidade média de produtos fabricados por empregado do setor produtivo da empresa. Esse indicador é calculado dividindo-se a produção do período pela quantidade de empregados do setor produtivo existente na empresa durante o período. Esse indicador pode ser utilizado para comparar a produção, por empregado, média da empresa com a produção média por homem do setor industrial em que a empresa está inserida (ver item “Indicadores Macroeconômicos”, no capítulo 7). A variável Produção Média/Homem do setor, apresentada no Relatório de Mercado, não leva em consideração eventuais horas extras realizadas pelas empresas. Portanto, se a empresa estiver praticando produção-extra, ela deve desconsiderá-la da sua produção média para poder comparar com a média do setor. Desta forma, a empresa poderá comparar a eficiência de seus empregados em relação aos demais empregados das empresas deste setor. 3.3 - TIPOS DE MÁQUINAS

Existem três tipos de máquinas que podem ser utilizadas no processo produtivo da empresa. As especificações de cada tipo de máquina estão descritas na tabela a seguir:

TABELA DE ESPECIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS

Tipo Alfa Beta Gama

Preço Inicial*1 500.000 1.500.000 3.000.000

Produção*2 2.000 6.000 12.000

Nº de empregados*3 80 230 450

Custo de manutenção (%)*4 0,004 * Idade 0,003 * Idade 0,002 * Idade

*1 O preço inicial é dado em unidades monetárias e vale para o período zero da simulação. Para os demais períodos o jornal Gazeta Industrial divulgará os preços de aquisição das máquinas.

*2 Esta é a produção média normal a um nível de atividade igual a 100% e sem produção extra. Considera-se, para tanto, que existam os empregados necessários para operar a máquina. Esta produção poderá sofrer variações, dependendo do nível de produtividade dos empregados.

*3 Número de empregados necessários para operar cada tipo de máquina. Caso a empresa não tenha empregados suficientes para operar todas as máquinas, estes serão alocados primeiramente às máquinas Gama, Beta e finalmente Alfa. Para um mesmo tipo de máquina, a alocação de empregados se dará primeiramente às máquinas mais novas. A produção nas máquinas em que faltarem empregados será proporcional ao número de empregados disponíveis.

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Administração da Produção 3-03

*4 O custo de manutenção é dado com base em um percentual do preço da máquina nova. Este percentual é crescente, conforme o envelhecimento da máquina. Deve ser acrescentado ao custo de manutenção eventuais produções extras ou diminuído eventuais reduções no nível de atividade de produção e/ou falta de empregados. Ex. Máquina Alfa com 13 períodos e preço de máquina nova = $ 500.000. Manutenção = 500.000 X 0,004 X 13 = $26.000. Se houver 7% de produção-extra o custo sobe para $ 27.820 (26.000*1,07). Se o nível de atividade for 90% e tiver 64 empregados o custo será de $ 18.720 (26.000 * 0,9 * 64/80). DICA: O custo de manutenção pode ser calculado por tipo de máquina. Para tanto, toma-se a idade média disponível no Relatório Operacional e acrescenta 1 período, ou seja, o período da decisão. A seguir, multiplica este valor pelo respectivo número de máquinas. Os demais cálculos são os mesmos do exemplo citado.

As empresas têm no início do período 1 apenas máquinas Alfa. A seguir são apresentados os dados referentes a cada uma destas máquinas:

TABELA DAS MÁQUINAS EXISTENTES NA EMPRESA NO INÍCIO DO PERÍODO 1

MÁQUINAS ALFA Idade*1 Quantidade*2 Valor Contábil*3 Depreciação Acumulada*3

5 1 500.000 62.500 10 2 480.000 120.000 20 2 450.000 225.000

Total*4 5 2.360.000 752.500

*1 A idade das máquinas é dada em períodos. *2 Esta quantidade corresponde ao final do período 0. *3 O valor contábil de aquisição e a depreciação acumulada estão

expressos em unidades monetárias e são por máquina. *4 O total diz respeito à soma de todas as máquinas.

3.4 - COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS A empresa pode vender as suas máquinas em qualquer período. A compra das máquinas está condicionada à sua disponibilidade por parte dos fornecedores (eventuais faltas de máquinas novas para venda serão divulgadas na Gazeta Industrial). A quantidade a ser comprada, ou vendida, é definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe um financiamento do Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI, conforme está explicado no item “Financiamento” do capítulo 5. A quantidade de máquinas a ser comprada não pode ultrapassar a capacidade máxima das instalações da empresa, que é de produzir 36.000 unidades por período (sem considerar produção-extra e ganhos de produtividade dos empregados). As máquinas adquiridas no período P chegam apenas no final deste período e, não podem ser vendidas nesse período. As máquinas adquiridas no período P, por chegarem no final do período, somente irão começar a produzir no início do período P+1. Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores estarão oferecendo de 80 a 120% do valor contábil das máquinas (este percentual poderá variar, sendo divulgado a cada período na Gazeta Industrial). Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das máquinas menos a sua depreciação acumulada. A diferença entre o valor de venda e o valor contábil será

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Administração da Produção 3-04

computado como receita não operacional (quando o percentual for maior que 100%) ou como despesa não operacional da empresa (quando o percentual for menor que 100%). A empresa deve fazer um acompanhamento de suas máquinas, conforme exemplificado na tabela anterior para saber o valor contábil de suas máquinas. As máquinas mais velhas são vendidas em primeiro lugar. As máquinas vendidas no período P saem da empresa apenas no final deste período. 3.5 - COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS A empresa pode comprar as matérias-primas de dois fornecedores: o fornecedor programado e o fornecedor especial. O fornecedor programado exige que a matéria-prima a ser utilizada pela empresa seja solicitada com um período de antecedência. Assim, a matéria-prima a ser utilizada no período P+1 deve ser solicitada no período P, somente chegando no final deste período. Ela estará disponível para utilização no início do período P+1. A quantidade máxima de unidades de matéria-prima que o fornecedor programado pode vender por período, para cada empresa, é de 150.000 para a matéria-prima A e de 99.999 para a matéria-prima B. O fornecedor programado vende seus produtos à vista (modo de pagamento = 0) ou a prazo (modo de pagamento = 1 ou 2). Para compras a prazo este fornecedor acrescenta uma taxa de juros. O preço à vista das matérias-primas, assim como a taxa de juros cobrada pelo fornecedor é divulgada a cada período na Gazeta Industrial. A seguir são apresentada as formas de pagamento das compras a prazo:

Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor).

Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor).

Cálculo do valor das parcelas para compra de matéria-prima a prazo:

P= $ * i * (1 + i) n-1

(1 + i) n - 1

Onde: P = Valor da parcela, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista unitário da matéria-prima i = percentual de juros do fornecedor dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2)

Para calcular o valor total de cada parcela a pagar, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária pelo número de matérias-primas compradas. O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria-prima para a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na quantidade necessária para concluir a produção programada do período. Desta forma, não há estocagem destas matérias-primas na empresa, não existindo, portanto, custo de estocagem para estas matérias-primas. O fornecedor especial tem por objetivo vender matérias-primas para que não haja interrupção da produção por falta destes insumos. Os preços do fornecedor especial são 30% superiores aos preços do fornecedor programado, sendo as suas vendas efetuadas somente à vista. As compras no fornecedor especial são feitas quando faltar matéria-prima no estoque do período seja por erros nos pedidos de compras do fornecedor programado ou quando a empresa precisar de mais matéria-prima que o limite de compras programadas por período.

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Administração da Produção 3-05

3.6 - SISTEMA DE CUSTEIO O sistema de custeio utilizado pela empresa para as matérias-primas e produtos acabados é o custo médio ponderado. Por este sistema os estoques são avaliados em função dos vários preços de aquisição/produção. A ponderação é realizada de acordo com a quantidade existente em estoque para cada preço de aquisição/produção. Para o período 1 o custo unitário da matéria-prima A a ser utilizada na produção é $ 20,00 e da matéria-prima B é $ 40,00. 3.7 - GASTOS COM ESTOCAGEM A manutenção de matérias-primas e de produtos acabados incorre em gastos adicionais para a empresa. A apropriação destes gastos é como custo de produção para matérias-primas e despesas de vendas para produtos acabados. Para as matérias-primas, os custos são calculados multiplicando-se a quantidade de estoques existentes no início do período, por 5% do seu preço de compra à vista no período (lembre-se que para as matérias-primas compradas do fornecedor especial não têm custo de estocagem). Para os produtos acabados a despesa com estocagem é de 10% de seu valor contábil no início do período. A seguir é apresentada a fórmula para o cálculo dos gastos com estocagem.

Gastos com Estocagem = 0,05 x (Qtde_MPA*1 x Preço à Vista*2 + Qtde_MPB x Preço à Vista) + ( 0,1 x EIPA*3)

*1 Qtde_MPA = Quantidade de matérias-primas A existentes em estoque no início do período. *2 Preço à Vista = Preço à vista da matéria-prima A no período em que o custo de estocagem está sendo calculado. *3 EIPA = Valor contábil dos estoques iniciais de produtos acabados.

3.8 - DEPRECIAÇÃO O uso de prédios, instalações e máquinas acarreta em uma desvalorização de parte do patrimônio da empresa. Para representar esta desvalorização é computada, a cada período, uma despesa de depreciação (modo linear). A depreciação de prédios e instalações é de 1% ao período. Esta despesa de depreciação é rateada em 20% para o departamento administrativo, 10% para o departamento de vendas e 70% para o departamento de produção. A depreciação dos prédios e instalações é constante, independente do nível de atividade e de eventual produção extra da empresa. A depreciação das máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção. Esta depreciação é de 2,5% ao período, independente do nível de atividade da produção e eventual produção-extra.

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Administração de Recursos Humanos 4-01

4 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

A administração de recursos humanos é responsável pela contratação, demissão e acompanhamento do nível de motivação dos empregados da empresa. Ela deve procurar meios para que esta motivação melhore para aumentar a produtividade e prevenir contra eventuais greves. A empresa tem 470 empregados da produção no final do período zero. O departamento administrativo emprega 20 empregados e o departamento de vendas, 10 vendedores. O restante dos empregados é do departamento de produção. Os empregados administrativos e vendedores são considerados como despesas fixas para a empresa. O seu número permanece constante, independente do nível de atividade da produção e eles não fazem hora extra. 4.1 - MOTIVAÇÃO Os empregados da produção podem apresentar cinco níveis de motivação: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. O nível de motivação determinará se a empresa estará em greve e, em parte, a produtividade dos empregados. A motivação tem influência na disposição ao trabalho, no retorno do treinamento realizado e na intensidade do ganho em função da produção repetitiva (ganho obtido pela aprendizagem). As empresas que estiverem com empregados em níveis de motivação Péssimo ou Ruim, não terão ganhos de produtividade pela produção repetitiva. A motivação dos empregados da produção é determinada por fatores monetários e não monetários. O salário, e eventuais participações nos lucros, são as variáveis que determinam o fator monetário da motivação. Um aumento salarial acima da média do setor e/ou da inflação acumulada eleva o nível da motivação dos empregados. Se, entretanto, a empresa reajustar seus salários abaixo do reajuste médio do setor ou da inflação acumulada, os empregados ficarão menos motivados. A motivação não monetária é determinada positivamente pelo investimento, por parte da empresa, em cursos de treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção e, negativamente, pela demissão. A demissão de empregados acarreta em uma queda da motivação dos empregados, por considerarem que sua situação está ameaçada. Tanto os fatores monetários, quanto os fatores não monetários, atingem um patamar de saturação acima do qual um aumento da remuneração, ou dos gastos com treinamento, não irá resultar em elevação significativa da motivação. 4.2 - REMUNERAÇÃO A empresa está proibida, por lei, de diminuir os salários, mesmo trabalhando a um nível de atividade menor que 100%. Portanto, o salário pago deve ser, no mínimo, igual ao salário pago no período anterior, respeitando também o teto máximo de reajuste de 50% no período para que a empresa não se inviabilize. A produção extra eleva a folha de pagamento dos empregados do setor produtivo. Haverá incidência, além do valor da hora normal, de 50% a mais por hora-extra trabalhada. Por exemplo, para um aumento de 10% da produção em virtude de horas extras, haverá um aumento 15% da folha de pagamento (10% do aumento na produção + 50% de encargos em cima de 10%). Este cálculo é válido para todos os aumentos na produção, em função das horas extras, que podem ser de 1 a 25%. Os empregados administrativos e vendedores recebem quatro vezes o salário dos empregados da produção.

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Administração de Recursos Humanos 4-02

4.3 – TREINAMENTO Os gastos com treinamento devem ser realizados com base em um percentual da folha de pagamento dos empregados da produção (desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão). Os gastos com treinamento se tornam mais importantes quando da contratação de novos empregados. A vantagem de investir em treinamento dos empregados da produção é aumentar a produtividade e motivação destes empregados. O percentual ideal a ser aplicado em treinamento não é conhecido pela empresa. Entretanto, ela pode verificar qual o aumento da produtividade ocorrido em função de um dado percentual investido. A empresa também pode contratar uma consultoria, caso disponível, para verificar qual o percentual médio que as empresas de seu setor estão investindo em treinamento e qual o retorno que vem sendo obtido. 4.4 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS Os empregados da produção podem receber, além dos salários, uma participação nos lucros como remuneração variável. Esta participação, segundo os estatutos das empresas, pode ser de no máximo 10% do lucro líquido da empresa após o imposto de renda. A participação nos lucros da empresa tem por objetivo aumentar a motivação dos empregados da produção, e por conseqüência, aumentar sua produtividade. Esta participação é paga no período seguinte ao da apuração do lucro. A participação nos lucros eleva a motivação dos empregados da produção de duas formas: pela expectativa e pelo efetivo recebimento da participação após a realização do lucro no exercício. A segunda forma é a que tem maior influência. 4.5 - CONTRATAÇÃO A empresa pode alocar até 1500 empregados dentro de suas instalações, incluindo os empregados administrativos e de vendas. A contratação de empregados deve, portanto, respeitar o limite de capacidade das instalações da empresa. A efetivação da contratação dos empregados se dá inteiramente no início do período da solicitação. A qualidade destes empregados irá variar de 90 % a 110% da produtividade média dos empregados existentes. Esta variação de produtividade dos novos empregados dependerá do número de empregados a serem contratados, dos benefícios pagos pela empresa (salário e participação nos lucros), do treinamento inicial dado aos novos empregados e do índice de disponibilidade da mão-de-obra no mercado (Baixa, Média ou Alta). O índice de disponibilidade da mão-de-obra irá variar de acordo com a situação econômica, sendo divulgado a cada período nos indicadores macroeconômicos do Relatório de Mercado. 4.6 - DEMISSÃO A empresa pode demitir quantos empregados do setor produtivo desejar. A demissão é efetuada no início do período, onerando a empresa com um custo de indenização de 60% do salário trimestral (salário base do período de demissão) para cada empregado demitido. O débito é feito no próprio período. No caso dos empregados administrativos e de vendas a empresa não tem como demiti-los. A demissão acarreta em queda da motivação dos empregados, podendo ocorrer greve, caso a sua intensidade seja alta.

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Administração de Recursos Humanos 4-03

4.7 - GREVE Dentro de cada empresa existe um movimento sindical que acompanha o nível de motivação dos empregados. Este movimento inicia uma greve quando a motivação dos empregados atingir o nível Péssimo, ou quando, por dois períodos consecutivos, a motivação estiver no nível Ruim. A greve começa no próprio período em que for verificada uma destas duas situações. A greve somente irá terminar quando a motivação dos empregados sair do nível Ruim, ou Péssimo, conforme o caso. O índice de produtividade dos empregados não diminui em função da greve, apenas a produção apresenta uma redução em virtude do tempo parado.

No período em que a empresa estiver admitindo novos empregados, poderá haver greve mesmo que o Relatório Operacional não apresente uma das duas situações citadas anteriormente. Este fato ocorre porque a motivação mostrada nesse relatório é a média ponderada entre os empregados existentes e os admitidos. Logo, a motivação dos empregados existentes pode resultar em greve, apesar do Relatório Operacional não mostrar o nível de motivação necessária para tal.

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Administração Financeira 5-01

5 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira é responsável pelo controle de empréstimos, financiamentos, desconto de recebíveis, aplicação dos recursos, elaboração do fluxo de caixa da empresa e gerenciamento de atrasos de pagamentos. Sobre estes itens incide a taxa básica de juros – TBJ (que pode ser calculada de forma pré ou pós-fixada), adicionada de um percentual fixo. Essa taxa é determinada pelo banco central e baliza as demais taxas de juros praticadas pelos bancos em um determinado período. A Gazeta Industrial divulgará a TBJ em vigor para cada período.

5.1 - TIPOS DE EMPRÉSTIMOS

Existem três tipos de empréstimos disponíveis no mercado financeiro. Dois empréstimos programados e um empréstimo especial. Os dois empréstimos programados são concedidos com taxas de juros pré-fixadas. Os empréstimos especiais, por sua vez, são concedidos com taxa de juros pós-fixada.

No mesmo período a empresa pode receber um empréstimo especial e um empréstimo programado. Os empréstimos totais da empresa devem respeitar o limite estipulado pelos bancos, onde para cada 1 unidade monetária emprestada deve existir 1,3 unidades monetárias de Ativo Permanente (máquinas, prédios e instalações, cada um com a subtração de sua respectiva depreciação acumulada, mais os terrenos), para ser dado como garantia. Podem ocorrer situações em que, mesmo tendo limite de empréstimos, os bancos não concedam empréstimos à empresa. Tais situações, caso ocorram, serão divulgadas previamente na Gazeta Industrial.

Por exemplo: se no final do período 2 as máquinas existentes totalizarem $ 2.360.000, com uma depreciação acumulada de $ 810.000, os prédios e instalações forem de $ 5.440.000, com uma depreciação acumulada de $ 2.356.300, os terrenos forem de $ 1.200.000, o máximo de empréstimos a ser concedido seria de $ 4.487.462 ((2.360.000 - 810.000 + 5.440.000 - 2.356.300 + 1.200.000)/1,3). Considerando que a empresa já tenha contraído $ 2.000.000, o limite máximo de empréstimos para o período 3 seria de $ 2.487.462 (4.487.462 – 2.000.000).

5.1.1 – EMPRÉSTIMO ESPECIAL

Esse empréstimo, também chamado de “cheque especial”, cobre as necessidades de caixa não programadas pela empresa. O empréstimo especial é concedido automaticamente, quando for verificado que a empresa não tenha recursos para cobrir seus gastos do período e ainda tenha limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor dos gastos a serem cobertos, ou o limite de empréstimo, caso este seja menor. O montante emprestado, bem como os juros, deverá ser pago no próximo período.

5.1.2 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 1

Nesse tipo de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de empréstimo programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode solicitar no período. Este valor consta do Relatório Operacional do período passado.

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Administração Financeira 5-02

5.1.3 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 2

Nessa modalidade de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de Amortização Constante - SAC em 4 parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo devedor. O limite para este empréstimo segue a mesma sistemática do empréstimo programado 1, sendo que a empresa somente pode solicitar um tipo de empréstimo programado por período.

5.2 - FINANCIAMENTO

O financiamento é concedido pelo Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI e se destina exclusivamente para aquisição de máquinas. A empresa não precisa solicitar este financiamento, pois ele é liberado automaticamente quando da compra de máquinas. O valor liberado pelo BDI corresponde a 60% do valor das máquinas a serem adquiridas no período (creditado na conta Financiamento de Máquinas do fluxo de caixa), respeitando o limite da capacidade das instalações que é de 36.000 unidades por período. Os outros 40% devem ser desembolsados pela própria empresa ou então, solicitado um empréstimo programado.

O Sistema de Amortização Constante - SAC é utilizado, com 4 períodos de carência. Durante os períodos de carência, o único pagamento a ser efetuado é o dos juros. A taxa de juros cobrada é a TBJ pós-fixada de cada período. Após os períodos de carência a empresa deve pagar o financiamento em 4 períodos. Para o financiamento não importa o limite de empréstimo da empresa, pois as próprias máquinas financiadas são dadas como garantia.

ATENÇÃO: No final do período zero todas as empresas obtiveram um financiamento de $ 2.000.000 (juros pós-fixados). Este financiamento começará a ser amortizado no período 5 ( $ 500.000 ao período), finalizando no período 8. Os juros, entretanto, devem ser pagos a partir do período 1. Este financiamento destinou-se à construção de novas instalações, o que permitirá a empresa produzir até 36.000 unidades por período (com produção normal, sem produção extra e um índice de produtividade dos empregados da produção igual a 1.0).

5.3 – DESCONTO DE RECEBÍVEIS

A empresa pode antecipar o recebimento das vendas a prazo através do desconto de recebíveis. Os recebíveis possíveis de serem descontados são os relativos à segunda parcela das vendas a prazo ocorridas no período anterior, bem como às parcelas a prazo das vendas a serem realizadas no próprio. Os primeiros recebíveis a serem descontados são relativos às vendas do período anterior, seguidos da primeira parcela das vendas do período, e por fim da segunda parcela das vendas do período. Sobre os recebíveis a descontar incide um valor fixo de 3% que corresponde à taxa de administração e ao seguro inadimplência. Este seguro significa que o banco assume todas as eventuais inadimplências dos devedores. Além disto, ainda incidem juros simples (TBJ+2%) para recebíveis com vencimento em um período e juros compostos ([1 + (TBJ+2%)] 2 - 1) para recebíveis com vencimento em dois períodos.

O valor de recebíveis a ser apresentado no Fluxo de Caixa será o valor líquido, ou seja, o valor solicitado deduzido dos encargos correspondentes à taxa de administração e seguro inadimplência (3%), assim como os juros de desconto de recebíveis (TBJ+2% ao período). Se o valor líquido recebido for diferente do valor previsto, indica que a empresa, apesar de ter solicitado, não tinha recebíveis suficientes para descontar, pois alguns recebíveis dependem das vendas a prazo a serem efetuadas no período, e que podem não ter ocorrido.

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Administração Financeira 5-03

5.4 - APLICAÇÕES

A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicada no mercado financeiro. As taxas de juros oferecidas são iguais à taxa básica de juros em vigor no período mais 1% (Ex: TBJ = 5%, juros com a aplicação = 6%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e dos juros se dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não poderá ser resgatada no mesmo período, a menos que a empresa estoure o caixa e não tenha limite de empréstimos suficientes para cobrir este estouro. Nesse caso, o valor aplicado será igual à diferença entre o valor do caixa estourado e o limite de empréstimos disponíveis da empresa (considerando que o valor aplicado seja suficiente para pagar o caixa a descoberto, senão não haverá aplicação).

5.5 - IMPOSTO DE RENDA

Sobre o lucro líquido das empresas incide uma alíquota de imposto de renda. Este imposto é pago compulsoriamente no período seguinte ao da apuração do resultado do trimestre (período). O percentual do imposto de renda a ser pago pelas empresas será informado na Gazeta Industrial do período 1, podendo variar de 5 a 50%.

5.6 - DIVIDENDOS

As empresas devem destinar, conforme consta de seus estatutos, 25% do lucro líquido do período para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no período seguinte ao da apuração do lucro.

5.7 - ATRASOS

O pagamento das contas da empresa respeita a seguinte prioridade: contas gerais em atraso (contas que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de juros e multas), atrasos com fornecedores (inclusive juros e multas), atrasos bancários (primeiro são pagos os juros e multas, depois a amortização), pagamentos das contas do período (primeiro as contas à vista, depois fornecedores e por último, bancos). Caso a empresa não tenha recursos suficientes para pagar todas essas contas e nem limite de empréstimos, essas entrarão em atraso. Sobre estes atrasos incidem uma correção pela TBJ do período de pagamento mais um valor de 4 a 10% (valor publicado na Gazeta Industrial do período 1). Além deste valor é cobrado 2% como multa pelo atraso.

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Bolsa de Valores 6-01

6 - BOLSA DE VALORES

As ações das empresas sofrem dois tipos de influências que determinam suas oscilações na Bolsa de Valores. O primeiro tipo é a situação geral do mercado de capitais. As oscilações resultantes dessa situação são reflexos de indicadores macroeconômicos. Os aumentos, ou quedas, das ações resultantes dessa oscilação se darão em igual intensidade entre as empresas, não alterando a relação de preço entre as suas ações. O outro tipo de influência é o desempenho individual das empresas. Desempenho este, resultante da boa ou má gestão empresarial. Este desempenho é avaliado por meio dos indicadores empresariais que são apresentados a seguir:

Endividamento: (Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participações a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimos Curto Prazo + Empréstimos Longo Prazo) / Total do Passivo

Capital Circulante Líquido: (Caixa + Aplicação + Clientes + Estoques Produto Acabado + Estoque Matéria-Prima A + Estoque Matéria-Prima B) - ((Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participações a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimos Curto Prazo))

Margem de Lucro: Lucro do Período / Receita de Vendas

Participação nas Vendas: Quantidade de produtos vendidos pela empresa / Quantidade de produtos totais vendidos

Patrimônio Líquido: Valor do Patrimônio Líquido

Rentabilidade do Ativo: Lucro do Período / Ativo no Início do Período

A avaliação do desempenho de cada empresa será obtida pela soma do resultado alcançado pela mesma em cada um dos indicadores citados. Estes resultados serão encontrados da mesma forma para todos indicadores recebendo a nota 10 a empresa com melhor desempenho no indicador considerado, e as demais receberão nota proporcional, segundo o seu desempenho comparativo. Todos os indicadores possuem o mesmo peso, com exceção do Patrimônio Líquido - PL que tem peso 3 (Se em determinado período o PL da empresa ficar negativo, as suas ações não estarão mais listadas na Bolsa de Valores até que o seu PL fique novamente positivo). Caso a empresa tenha endividamentos anormais (empréstimos especiais e atrasos de pagamento), a pontuação relativa ao índice de endividamento terá um redutor, sinalizando que o mercado percebe esta empresa como de maior risco. A empresa que alcançar o melhor desempenho no conjunto destes indicadores terá a cotação das suas ações com maior valor na Bolsa de Valores.

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Relatórios Emitidos 7-01

7 - RELATÓRIOS EMITIDOS

Os relatórios emitidos contêm todas as informações necessárias para a tomada de decisões das empresas. Estes relatórios são: Folha de Decisões, Relatório Operacional, Relatório Contábil, Relatório de Mercado e o Jornal Gazeta Industrial. A Folha de Decisões e o Relatório Operacional são documentos confidenciais da empresa. Os Relatórios: Contábil, de Mercado e a Gazeta Industrial, por sua vez, são os mesmos para todas as empresas. Os relatórios citados anteriormente são indispensáveis para o processo de tomada das decisões. Outros relatórios poderão ser entregues esporadicamente pelo coordenador. 7.1 - FOLHA DE DECISÕES Nessa folha devem estar contidas as decisões tomadas pela empresa para o período. Todas as decisões devem ter números positivos. Além dos campos para a tomada de decisões da empresa, esta folha também apresenta as decisões tomadas pela empresa no período anterior. Os campos a seguir apresentam as decisões que a empresa deve tomar para o período, assim como a faixa permitida para a entrada de dados:

PREÇO A VISTA- É o preço de venda à vista do produto para cada região. Se a empresa não quiser vender em uma determinada região, basta colocar o preço igual a zero. O preço mínimo de venda deverá ser o valor de compra de 3 unidades de matéria-prima do tipo A e 2 unidades de matéria-prima do tipo B, do fornecedor no período. [Mínimo .. 999].

PRAZO - O prazo de recebimento das vendas pode ser: à vista (opção 0), em 1+1 (opção 1) ou 1+2 (opção 2).. Na opção 1 a empresa venderá com uma entrada de 50% e o restante em um período. Na opção 2 o recebimento será em três parcelas sendo uma entrada mais duas prestações para P+1 e P+2.. Na venda a prazo as parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa. [0 - 1 - 2].

PROPAGANDA - Número de propagandas aplicadas por região. [0 .. 9].

ADMITIDOS - Número de empregados da produção a serem admitidos. [0 .. Capacidade Máxima].

DEMITIDOS - Número de empregados da produção a serem demitidos. [0 .. Empregados da Produção].

SALÁRIO - Piso salarial a ser pago aos empregados. Este salário não pode ser inferior ao salário pago pela empresa no período anterior e está limitado a um reajuste máximo de 50% no período. [Salário anterior .. 150% do salário pago no período anterior].

TREINAMENTO - Percentual aplicado sobre a folha de pagamento dos empregados da produção, desconsiderando as horas-extras e as despesas de demissão. Este valor será investido no treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção da empresa. [0 .. 99].

PARTICIPAÇÃO - Percentual de participação nos lucros da empresa a ser distribuído aos

empregados da produção. Esta participação é de, no máximo, 10% sobre o lucro líquido após o imposto de renda. [0 .. 10].

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Relatórios Emitidos 7-02

COMPRAS PROGRAMADAS MP A - Número de unidades da matéria-prima A a ser comprada do fornecedor programado. [0 .. 150.000].

COMPRAS PROGRAMADAS MP B - Número de unidades da matéria-prima B a ser comprada do fornecedor programado. [0 .. 99.999].

PAGAMENTO DAS MP – Prazo de pagamento das matérias-primas, podendo ser à vista, em duas ou três vezes. [0-1-2].

NÍVEL DE ATIVIDADE - Nível de atividade em que a produção irá operar. [0 .. 100].

PRODUÇÃO EXTRA - Elevação da produção caso o nível de atividade esteja em 100%. [0 .. 25].

COMPRA - Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gamas compradas. [0 .. 9].

VENDA - Quantidade de máquinas Alfa, Beta e Gamas vendidas. [0 .. 9].

EMPRÉSTIMO - Valor total do empréstimo a ser solicitado, sendo que para cada valor monetário deve-se ter $ 1,3 de Ativo Permanente para ser dado como garantia (este ativo não pode estar comprometido com outros empréstimos). [0 .. Limite de Empréstimo].

TIPO DO EMPRÉSTIMO - Tipo do empréstimo solicitado, podendo ser do tipo 1 (programado 1) ou 2 (programado 2). Coloque o número 0 (zero) quando a empresa não solicitar empréstimos. [0-1-2].

DESCONTO DE RECEBÍVEIS - Valor a ser descontado (antecipado) dos valores que a empresa possui a receber nos próximos períodos. [0 .. 99.999.999].

APLICAÇÃO - Valor a ser aplicado no mercado financeiro. Esta aplicação é válida por apenas um período, sendo seu resgate automático no próximo período. [0 .. 9.999.999].

JUROS NA VENDA A PRAZO - Percentual de juros cobrado sobre as vendas a prazo. [0 .. 20].

RECEITAS DIVERSAS ($) - Essa entrada de dados é destinada ao recebimento de prêmios, aportes de capitais e eventuais receitas estipuladas pelo coordenador do curso. [0 .. 999.999]

DESPESAS DIVERSAS ($) - Essa entrada de dados é destinada ao pagamento de consultorias solicitadas, e eventuais despesas estipuladas pelo coordenador do curso. [0 .. 999.999]

7.2 - RELATÓRIO OPERACIONAL Cada empresa recebe um Relatório Operacional do seu desempenho no período. As informações contidas neste relatório são confidenciais e relativas às áreas: comercial, produção (estoque e máquinas), recursos humanos e finanças (fluxo de caixa, situação financeira e controle). O Relatório Operacional apresenta, para cada área, as informações geradas no período, bem como as respectivas decisões tomadas (para maiores detalhes sobre as decisões tomadas, ver item 7.1 - Folha de Decisões). A seguir são dadas maiores informações sobre cada um das áreas mencionadas.

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Relatórios Emitidos 7-03

7.2.1 – COMERCIAL Na área Comercial é apresentada basicamente a demanda e venda da empresa por produto em cada região a partir da política comercial adotada (preço, prazo, propaganda) e dos fatores externos (sazonalidade, crescimento do macro setor e importações). A soma da demanda e venda de todas as empresas formará a demanda e a venda total por região do Relatório de Mercado. A demanda pode ser maior, menor, ou igual às vendas. Se maior, indica que o esforço de vendas foi superior à quantidade de produtos disponíveis (nesse caso a demanda não atendida será transferida para a concorrência, ou perdida). Se menor, indica que faltou produto na concorrência e a empresa se beneficiou da situação, vendendo produtos que normalmente não venderia. Se a demanda for igual à venda, significa que a empresa conseguiu vender a exata quantidade de produtos de seu esforço de venda. 7.2.2 – PRODUÇÃO - ESTOQUE

ESTOQUE INICIAL - Quantidade inicial das matérias-primas A, matérias-primas B e de Produtos Acabados.

COMPRAS ESPECIAIS - Compra das matérias-primas A e B realizadas no fornecedor especial, destinada a suprir necessidades não programadas da produção, para o período.

CONSUMO/PRODUÇÃO - Quantidade de matérias-primas A e B consumida no período, bem como a produção do período.

VENDAS - Unidades de produtos acabados vendidas no período.

COMPRAS PROGRAMADAS - Compras das matérias-primas A e B realizadas no fornecedor programado para uso no próximo período.

ESTOQUE FINAL - Quantidade final das matérias-primas A, matérias-primas B e produtos acabados.

VALOR UNITÁRIO FINAL ($) - Valor médio de cada matéria prima e do produto acabado no final do período. No caso das matérias-primas, este valor já considera os novos preços, inclusive com juros no caso das compras terem sido feitas a prazo.

7.2.3 – PRODUÇÃO - MÁQUINAS

MÁQUINAS - Descrição dos tipos de máquinas existentes na empresa (Alfa, Beta e Gama).

QUANTIDADE - Número de máquinas de cada tipo instalado no parque fabril da empresa.

IDADE MÉDIA - Idade média por tipo de máquina (idade em períodos). Esta idade média pode ser utilizada para cálculo do custo de manutenção das máquinas (maiores detalhes no item Tipos de Máquinas do capítulo de Administração da Produção).

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Relatórios Emitidos 7-04

7.2.4 - RECURSOS HUMANOS

EMPREGADOS DA PRODUÇÃO NO FINAL DO PERÍODO – Empregados da produção que trabalharam no período, ou seja, depois de realizadas todas as admissões ou demissões. Além dos empregados, ainda existem 30 empregados fixos (administrativos e vendedores).

ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE - Índice de produtividade dos empregados da produção.

MOTIVAÇÃO - Nível de motivação dos empregados da produção, podendo ser: Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo.

PRODUÇÃO/HOMEM - Indica a produção média por empregados da produção.

GREVE - Indica se os empregados estão em greve e, caso afirmativo, o percentual de paralisação da produção.

7.2.5 – FINANCEIRO - FLUXO DE CAIXA Todas as contas apresentadas no fluxo de caixa estão em unidades monetárias. A seguir são discriminadas as contas que integram o fluxo de caixa:

SALDO INICIAL DO PERÍODO - Quantia existente em caixa no início do período.

RECEBIMENTO À VISTA - Valor recebido pelas vendas realizadas à vista e parcelas à vista das vendas a prazo.

RECEBIMENTO A PRAZO - Valor recebido pelas vendas realizadas a prazo em períodos anteriores.

DESCONTO DE RECEBÍVEIS - Valor recebido pelo desconto de recebíveis solicitado no período.

RESGATE DA APLICAÇÃO - Quantia liberada da aplicação financeira efetuada no período anterior acrescido da TBJ pré-fixada mais 1%.

VENDA DE MÁQUINAS - Valor recebido pela venda de máquinas.

RECEITAS DIVERSAS – Valor das receitas diversas recebidas no período.

FINANCIAMENTO DE MÁQUINAS - Financiamento obtido para compra de máquinas. Esse financiamento equivale a 60% do valor total da compra de máquinas.

EMPRÉSTIMO PROGRAMADO - Valor recebido do empréstimo solicitado do tipo 1 ou 2.

EMPRÉSTIMO ESPECIAL - Valor recebido de empréstimo especial.

FOLHA DE PAGAMENTO - Salário e indenizações de demissões pagas aos empregados.

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Relatórios Emitidos 7-05

PROPAGANDA - Quantia paga às agências de propaganda pelas campanhas de propaganda realizadas no período.

DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS - Valor pago para distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc.).

DESPESAS DIVERSAS – Valor das despesas diversas pagas no período.

ATRASOS GERAIS – São as contas que normalmente deveriam ter sido pagas à vista no período anterior e que, por falta de recursos, só foram pagas neste período. Este valor já considera os juros sobre atrasos.

ESTOCAGEM - Valor desembolsado referente aos gastos com estocagem de matérias-primas e produtos acabados.

PAGAMENTO A FORNECEDORES - Valor pago aos fornecedores pelas compras à vista, a prazo e atrasos de pagamentos junto aos mesmos.

COMPRA DE MÁQUINAS - Quantia paga aos fornecedores de máquinas (valor total das máquinas).

MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS - Valor pago referente às despesas de manutenção e reparos das máquinas.

AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - Quantia paga aos bancos referente a amortizações dos empréstimos, financiamentos e atrasos bancários.

JUROS BANCÁRIOS - Remuneração paga aos bancos por empréstimos e financiamentos concedidos.

TREINAMENTO - Gastos referentes a treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção.

IMPOSTO DE RENDA - Valor pago referente a imposto de renda sobre o lucro do período anterior.

DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES - Remuneração paga aos acionistas em função do lucro no período anterior, bem como eventuais participações dos empregados da produção nos lucros da empresa do período anterior.

APLICAÇÃO - Quantia investida pela empresa no mercado financeiro.

SALDO FINAL DO PERÍODO - Valor final do caixa após contabilizadas todas as entradas e saídas.

7.2.6 – FINANCEIRO - SITUAÇÃO FINANCEIRA

LIMITE DE EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO X - Limite de empréstimos que a empresa pode obter em função das garantias reais que ela pode oferecer. Este limite não é considerado para efeito de financiamento para compra de máquinas.

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Relatórios Emitidos 7-06

ATRASOS BANCÁRIOS - Atrasos no pagamento de empréstimos, financiamentos ou juros, junto a bancos.

ATRASOS COM FORNECEDORES - Atrasos no pagamento das compras de matérias-primas.

ATRASOS DE OUTRAS CONTAS - Demais atrasos de contas que normalmente seriam pagas à vista.

SITUAÇÃO DA EMPRESA - Indica se a empresa está sem atrasos (normal), com atrasos (inadimplente).

7.2.7 – FINANCEIRO - CONTROLE

VALOR NO PERÍODO X+1 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) no próximo período em função das vendas (e compras programadas de matérias-primas) realizadas com prazo de recebimento (pagamento) tipo 1, ou 2 (nesse caso com as operações realizadas em dois períodos anteriores ao período X). No caso de fornecedores, o valor ainda considera eventuais atrasos de pagamentos.

VALOR NO PERÍODO X+2 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) referente às vendas (e compras programadas de matérias-primas) com prazo de recebimento (pagamento) do tipo 2.

VALOR NÃO RECEBIDO (irrecuperável) - Quantia que a empresa não recebeu em função dos clientes inadimplentes. Este valor é irrecuperável, pois todas as medidas para reaver o dinheiro já foram tomadas.

INADIMPLÊNCIA - Percentual das vendas a prazo que deixaram de ser recebidas no período e que acarretaram em prejuízos à empresa. Este percentual é calculado dividindo o “Valor não Recebido” pelo valor das vendas a prazo que a empresa deveria ter recebido neste período.

7.3 - RELATÓRIO CONTÁBIL

Este relatório apresenta o Balanço Patrimonial - BP e a Demonstração de Resultado do Exercício - DRE das empresas. A análise deste relatório pode trazer muitas informações importantes da empresa e de suas concorrentes. 7.3.1 - BALANÇO PATRIMONIAL - BP

CAIXA - Valor disponível em caixa no final do período.

APLICAÇÃO - Valor aplicado no mercado financeiro.

CLIENTES - Valor a receber pelas vendas efetuadas a prazo (somatório dos valores a receber nos períodos X e Y do Relatório Operacional).

ESTOQUE PRODUTO ACABADO - Valor dos estoques de produtos acabados.

ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA A - Valor dos estoques da matéria-prima A.

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Relatórios Emitidos 7-07

ESTOQUE MATÉRIA-PRIMA B - Valor dos estoques da matéria-prima B.

MÁQUINAS - Valor contábil das máquinas.

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada das máquinas.

TERRENOS - Valor contábil dos terrenos.

PRÉDIOS E INSTALAÇÕES - Valor contábil dos prédios e instalações.

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada dos prédios e instalações.

FORNECEDORES - Quantia devida aos fornecedores de matérias-primas (inclusive valores em atraso).

CONTAS EM ATRASO - Valor em atraso de credores que normalmente deveriam receber à vista.

IMPOSTO DE RENDA A PAGAR - Valor do imposto de renda a ser pago no período seguinte em função do lucro obtido.

PARTICIPAÇÕES A PAGAR - Quantia a ser paga aos empregados da produção, no próximo período, em função da distribuição dos lucros.

DIVIDENDOS A PAGAR - Valor a ser pago aos acionistas, no próximo período, em função da distribuição dos lucros.

EMPRÉST. E FINANC. CURTO PRAZO - Valor a ser pago a bancos no próximo período em função de empréstimos programados, financiamentos e atrasos bancários.

EMPRÉST. E FINANC. LONGO PRAZO - Valor a ser pago a bancos de dívidas com prazo de vencimento superior a um período. São amortizações dos empréstimos programados do tipo 2 (que não vencem no próximo período) e financiamentos para aquisição de máquinas.

CAPITAL SOCIAL - Valor do capital pertencente aos acionistas da empresa. No primeiro período de cada ano ( períodos 1, 5, 9 e 13) o lucro/prejuízo acumulado no ano anterior é incorporado ao capital social da empresa.

LUCROS ACUMULADOS NO ANO - Lucro acumulado durante os quatro períodos do ano. 7.3.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

RECEITA DE VENDAS - Valor auferido pela venda (à vista e a prazo) dos produtos.

CUSTO PROD. VENDIDO - CPV - O Custo do Produto Vendido é formado pelos custos com os empregados da produção (salários, treinamento e indenizações), matérias-primas (inclusive juros do fornecedor se existirem compras a prazo), depreciação da produção (100% do total das máquinas e 70% do total de prédios e instalações), custo com estocagem de matérias-primas e manutenção das máquinas.

LUCRO BRUTO - Receita de vendas diminuída do CPV.

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Relatórios Emitidos 7-08

DESPESAS OPERACIONAIS DE VENDAS - Despesas com propaganda, distribuição dos produtos, salário dos empregados do departamento de vendas, depreciação de prédios e instalações (10% do total), inadimplência de clientes e estocagem de produtos acabados.

DESPESAS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS - Despesas referentes ao salário dos empregados administrativos e depreciação de prédios e instalações (20% do total).

DESPESAS OPERACIONAIS FINANCEIRAS LÍQUIDAS - Despesas com juros pagos a bancos, somado a juros e multas sobre atrasos (atrasos bancários, de fornecedores e de demais contas) diminuído dos juros recebidos das aplicações.

LUCRO OPERACIONAL - Lucro bruto da empresa diminuído das despesas operacionais.

RESULTADO NÃO OPERAC. - Resultado não operacional referente à venda de máquinas (despesa ou receita) e/ou demais receitas ou despesas diversas.

LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR - Lucro operacional deduzido da despesa, ou acrescido da receita não operacional.

PROVISÃO PARA O IR - Valor provisionado para pagamento, no próximo período, do imposto de renda.

LUCRO LÍQUIDO APÓS O IR - Lucro líquido antes do imposto de renda menos a provisão para o imposto de renda.

PARTICIP. DOS EMPREGADOS - Percentual do lucro líquido após o imposto de renda a ser distribuído entre os empregados da produção como forma de participação nos lucros.

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO - Lucro Líquido após o imposto de renda, diminuído de eventuais participações de empregados da produção. Este valor, diminuído do valor a pagar como dividendos, é adicionado à conta Lucros Acumulados no Ano do Balanço Patrimonial.

7.4 - RELATÓRIO DE MERCADO

Este relatório apresenta a situação geral do mercado (demanda e venda total por região), vendas relativas de cada empresa por região, preço de venda de cada empresa por região, Bolsa de Valores e indicadores macroeconômicos (conjuntura econômica e preços dos fornecedores). 7.4.1 - DEMANDA E VENDA TOTAL POR REGIÃO

Esta parte do Relatório de Mercado apresenta a demanda total em cada região, bem como as quantidades totais vendidas pelas empresas. Eventuais importações de produtos não serão aqui consideradas. A demanda e a venda total de cada região correspondem ao somatório de todas as demandas e vendas das empresas em cada região. 7.4.2 – PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR REGIÃO

Este item descrimina, em percentuais, a venda de cada empresa por região, bem como a média de vendas de cada empresa. As diferenças de vendas entre as empresas se dão, normalmente, em função de diferenças no preço, prazo e propaganda aplicados.

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Relatórios Emitidos 7-09

7.4.3 - PREÇO DE VENDA POR REGIÃO Nesse item são apresentados os preços de venda praticados pelas empresas em cada região, bem como o preço médio por região. A existência de algum preço igual a zero, significa que a empresa preferiu não vender o produto nessa região. Para efeito de cálculo do preço médio, as empresas que tiverem optado pelo preço igual a zero, serão desconsideradas. 7.4.4 – PROPAGANDA MÉDIA POR REGIÃO Este item apresenta a média de propaganda que as empresas fizeram no período. Este número fornece apenas um indicativo de quanto as empresas estão investindo em propaganda. Entretanto, não é possível saber em quais regiões a empresa investe mais e em quais regiões a empresa investe menos. 7.4.5 - BOLSA DE VALORES O Relatório de Mercado também apresenta a cotação das ações das empresas na Bolsa de Valores. O valor destas ações é determinado analisando-se o investimento em ações com o restante das opções de negócios no mercado de capitais e as ações em função do desempenho comparativo das empresas. 7.4.6 - INDICADORES MACROECONÔMICOS Os indicadores macroeconômicos apresentados são de conjuntura econômica e preço dos fornecedores. Os indicadores de conjuntura econômica são: índice de crescimento do macro setor, índice de inflação, taxa básica de juros - TBJ, juros dos fornecedores, juros médios de vendas, inadimplência do setor, produção média/homem (produção média das empresas, desconsiderando eventuais produções extras), quantidade de produtos importados e nível de disponibilidade da mão-de-obra. Os preços dos Fornecedores são de: matérias-primas, distribuição dos produtos, propaganda, máquinas e salário médio do setor. Estes indicadores foram válidos para o período constante do relatório. 7.5 - JORNAL GAZETA INDUSTRIAL Apesar do Jornal Gazeta Industrial não ser propriamente um relatório, é nesse documento que o coordenador divulga as empresas todas as suas decisões tomadas para a condução da simulação. As empresas encontram nesse jornal os preços de todos os fornecedores para o período, a taxa básica de juros - TBJ, a taxa de juros dos fornecedores, estimativa de importação de produtos, percentual de prejuízo ou lucro na venda de máquinas usadas, bem como as demais informações macroeconômicas necessárias para o processo de tomada das decisões. Algumas notícias relevantes do período anterior também são apresentadas nesse jornal (greve, resultado de negociações sindicais, etc.).

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TABELAS – SIMULAÇÃO INDUSTRIAL

ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS

REGIÕES

Número de regiões N* + 1

Localização da empresa A empresa está localizada na região que tenha o seu

mesmo número. Ex.: empresa 3 - região 3.

Benefícios

Na região em que a empresa está localizada, a despesa

com distribuição é 50% inferior.

Na última região não existem empresas instaladas e o

mercado é maior. * Onde “N” é igual ao número de empresas simuladas.

PROPAGANDA

Aplicação Por Região

Número de campanhas por período*1 De 0 a 9

Benefícios*2 P, P + 1, P + 2

Preço de cada campanha Informado na Gazeta Industrial *1 Maior o número de campanhas, maior a demanda, até o ponto de saturação. *2 P = Período da Aplicação (alto benefício); P+1 (médio benefício); P+2 (baixo benefício).

PREÇO DE VENDA

O preço é inversamente proporcional à demanda. Maior o preço, menor a demanda.

O preço da concorrência também influencia na demanda da empresa.

PRAZO DE VENDA

A empresa pode vender a prazo em uma ou mais regiões, para aumentar a sua demanda.

Nesse caso, ela estipulará uma taxa de juros sobre estas vendas. Os prazos de recebimento

são os mesmos concedidos pelos fornecedores de matérias-primas.

SAZONALIDADE

Períodos do Ano 1 º Período 2 º Período 3 º Período 4 º Período

Sazonalidade - - - Aumenta 50%* * Se constantes todos os fatores que influenciaram na demanda do 3º período. No período

seguinte (1º período do ano) a demanda volta ao seu nível normal.

ÍNDICE DE CRESCIMENTO DO MACRO SETOR

A demanda é proporcional ao índice de crescimento do macro setor. Quanto maior o índice,

maior a demanda (considerando constantes os demais fatores) .

IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS

A importação será feita para atender a demanda em função da falta de produtos ou por

preços elevados (altos custos e/ou margens de lucro). A importação, caso ocorra, será

informada com antecedência na Gazeta Industrial.

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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

Produto Único

Tipo Durável

Composição 3 matérias-primas A + 2 matérias-primas B

CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO

Determinam a Produção Nº de empregados, índice de produtividade, quantidade e tipo

de máquinas, nível de atividade e produção extra

Limitação da Produção Nº de empregados ou quantidade de máquinas (o menor entre

os dois)

Produtividade

Irá aumentar em função de: treinamento, produção repetitiva,

contratação com produtividade dos novos empregados superior

à produtividade dos empregados existentes, aumento da

motivação.

Irá diminuir em função de: contratação com produtividade dos

novos empregados inferior à produtividade dos empregados

existentes, queda da motivação.

Nível de Atividade de 0 a 100%

Produção Extra

Caso o nível de atividade seja 100%, a empresa pode produzir

mais de 1 a 25%. Nesse caso, a hora-extra dos empregados da

produção é 50% mais cara.

ESPECIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS

Tipo Alfa (1) Beta (2) Gama (3)

Preço Inicial*1 500.000 1.500.000 3.000.000

Produção*2 2.000 6.000 12.000

Nº de empregados*3 80 230 450

Custo de manutenção (%)*4 0,004 * Idade 0,003 * Idade 0,002 * Idade

*1 Preço relativo ao período 0. *2 Considerando: produtividade = 1, produção extra = 0 e nível de atividade = 100%. *3 Nº de empregados necessários para cada tipo de máquina. *4 Este percentual é calculado sobre o preço de uma máquina nova, considerando nível de

atividade, produção extra eventual falta de empregados.

MÁQUINAS ALFA EXISTENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 1

Idade*1 Quantidade*2 Valor Contábil*3 Depreciação Acumulada*3

5 1 500.000 62.500

10 2 480.000 120.000

20 2 450.000 225.000

Total*4 5 2.360.000 752.500

*1 A idade das máquinas é dada em períodos. *2 Esta quantidade corresponde ao início do período 1. *3 O valor contábil e a depreciação acumulada estão expressos em unidades monetárias e são

por máquina. *4 O total diz respeito à soma de todas as máquinas.

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COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS

Operação Máquina Quantidade Entrega Valor

Compra*1 Alfa, Beta e

Gama

Definida pela

empresa Final do período (P) Jornal

Venda Alfa, Beta e

Gama

Definida pela

empresa Final do período (P) de 80% a 120%

do valor contábil

*1 Não pode ultrapassar a capacidade máxima das instalações da empresa.

COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fornecedor Solicitação Pagamento*1 Preço Entrega Quantidade

Programado Pedido 0 - 1 - 2 Jornal Final de P 150.000/99.999*2

Especial Automático 0 Jornal + 30% No período - *3

*1 0 = À vista. 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes,

corrigidos com juros). 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes,

corrigidos com juros). *2 Quantidade máxima (em unidades) por tipo de matéria-prima (A e B). *3 Quantidade necessária para cumprir o planejamento de produção do período.

SISTEMA DE CUSTEIO

O sistema de custeio utilizado para os estoques de matérias-primas e produtos acabados

da empresa é o custo médio ponderado. Para o período 1 o custo unitário da matéria-

prima a ser utilizada na produção é $ 20,00 e da matéria-prima B é $ 40,00.

GASTOS COM ESTOCAGEM

Gastos com Estocagem = 0,05 x (Qtde_MPA*1 x Preço à Vista*2 + Qtde_MPB x Preço à

Vista) + ( 0,1 x EIPA*3)

*1 Qtde_MPA = Quantidade de matérias-primas A existentes em estoque no início do período. *2 Preço à Vista = Preço à vista da matéria-prima A no período em que o custo de estocagem

está sendo calculado. *3 EIPA = Valor contábil dos estoques iniciais de produtos acabados.

DEPRECIAÇÃO

Base de cálculo ( % ) *1

Valor de prédios e instalações 1,0

Valor das máquinas 2,5*2

*1 A apropriação das despesas de depreciação dos prédios e instalações será de 70% para o departamento de produção, 20% para o departamento administrativo e 10% para o departamento de vendas. A depreciação de máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção.

*2 2,5%, independente do nível de atividade e de eventuais produções extras.

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

MOTIVAÇÃO

Empregados Nº Efeito Monetário Efeito não Monetário

Administrativos. e Vendas 30 ( Fixos ) - -

Da produção *1 Total menos 30 Participação nos

Lucros e Salário

Treinamento e

demissão *2

*1 O nível de empregados da produção pode ser expresso em: Péssimo, Ruim , Regular, Bom e Ótimo. As variações de motivação irão resultar em variações na produtividade, assim como na intensidade de aumento da produtividade via treinamento e aprendizado (produção repetitiva). As empresas que estiverem com empregados em níveis de motivação Péssimo ou Ruim, não terão ganhos de produtividade pela produção repetitiva.

*2 A demissão de empregados da produção é o único efeito com conseqüências negativas para o nível de motivação.

CONTRATAÇÃO E DEMISSÃO

Situação Máxima Efetivação

Contratação * 1.470 empregados Início do Período

Demissão Todos os empregados da produção Início do Período

* Os empregados da produção contratados chegam todos no início do período. A qualidade destes empregados irá variar de 90 % a 110% da produtividade média dos empregados existentes. Esta variação será em função do número de empregados a ser contratado, no nível de disponibilidade da mão-de-obra no mercado, dos benefícios pagos pela empresa (salário e participações nos lucros) e do treinamento inicial dado aos novos empregados.

GREVE

Quando inicia % de Paralisação Quando termina

Quando ocorrer a motivação

péssima; ou a motivação ruim

por dois períodos consecutivos.

Irá depender da defasagem

salarial e de eventuais níveis

de demissão de empregados.

Quando a motivação sair

do nível Ruim ou Péssimo,

conforme o caso.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

TIPOS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Empréstimo Tipo Limite Encargos Amortização

Especial Automático Caixa descoberto ou

limite de empréstimo*1

TBJ pós + X*2 Em P + 1

Programado 1 Solicitado Limite de empréstimo

do período*3 TBJ pré + 2% Em P + 1

Programado 2 Solicitado Limite de empréstimo

do período*3 TBJ pré + 2% 4 períodos pelo SAC*4

Financiamento Automático 60% do valor das

máquinas compradas TBJ pós-fixada

4 períodos de carência

+ 4 períodos pelo SAC

*1 O que atingir primeiro (desse limite já deve ser deduzido o empréstimo programado). *2 X = Valor publicado na Gazeta Industrial do período 1, podendo variar de 4 a 10%. *3 Considerando que a empresa pode solicitar apenas um tipo de empréstimo programado por período. *4 SAC = Sistema de Amortização Constante.

APLICAÇÕES

Valor aplicado Rentabilidade Resgate

Definido pela empresa TBJ pré-fixada + 1% P + 1

DESCONTO DE RECEBÍVEIS

Valor a descontar Limite Encargos*

Definido pela

empresa

Valor a receber de clientes em P+1 em

função das vendas realizadas em P-1 ou

em P

3% + (TBJ + 2%)

Valor a receber de clientes em P+2 em

função das vendas realizadas em P

3% + Juros Compostos de

TBJ+2%

* Nos encargos existem 3% referente à taxa de administração e seguro contra inadimplência, mais juros simples para recebimento em P+1 e juros compostos para recebimento em P+2

ATRASOS

Tipo Encargos Pagamento

Atrasos Bancários 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

Atrasos de Fornecedores 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

Atrasos das Demais Contas 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P + 1

*1 Multa referente à falta de pagamento.

*2 X = Valor publicado na Gazeta Industrial do período 1, podendo variar de 4 a 10%.

VALORES A PAGAR SOBRE O LUCRO

Conta ( % ) Base de Cálculo

Imposto de Renda ( IR ) de 5 a 50% * Lucro Líquido antes do IR

Participação nos Lucros Definido pela Empresa Lucro Líquido após o IR

Dividendos 25 Lucro Líquido do Período

* Valor definido na Gazeta Industrial do período 1.