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SERIE TERRA E AGUA DO INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGRONOMICA NOTA TÉCNICA No.57 Levantamento dos Solos e as Possibilidades para Agricultura dos Vales de Sao Damaso e Baixa Bonhica - Zonas Verdes de Maputo G. Serno M. Ruy Marques 1987 Maputo, Mocambique

Levantamento dos Solos e as Possibilidades para

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SERIE TERRA E AGUA

DO INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGRONOMICA

N O T A T É C N I C A No.57

Levantamento dos Solos e as Possibilidades

para Agricultura dos Vales de Sao Damaso e

Baixa Bonhica - Zonas Verdes de Maputo

G. Serno

M. Ruy Marques

1987 Maputo, Mocambique

Nota tècnica no. 57

Levantamento dos solos e

as possibilidades para agricultura

do Vale de Sa"o Damaso e Baixa Bonhiea,

Zonas Verdes de Maputo

G. Serno

M. Ruy Marques

1987

INIA MAPUTO

Scanned from original by ISRIC - World Soil Information, as ICSU World Data Centre for Soils. The purpose is to make a safe depository for endangered documents and to make the accrued information available for consultation, following Fair Use Guidelines. Every effort is taken to respect Copyright of the materials within the archives where the identification of the Copyright holder is clear and, where feasible, to contact the originators. For questions please contact [email protected] indicating the item reference number concemed.

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INDEX

1. IntroducSo pagina

1.1. Objectivos 1

1.2. Metodologia 1

1.3. Pessoas que participaram no trabalho de campo 3

2. 0 meio ambiente 3

2.1. Geomorfologia 3

2.2. Hidrologia 4 2.3. Clima 8 2.4. Uso actual da terra e vegetacao 12

3. Solos 14

3.1. Geral 14 3.2. Os solos do fundo do vale ( unidades FVl, FV2a, FV2b, FV3 ) 14 3.3. Os solos dos declives inferiores ( unidades Dia, Dlb ) 16 3.4. Os solos dos declives mèdios e superiores ( unidades D2, 16

D3a, D3b, D4 ) 3.5. Os solos; das baixas ou depressSes suaves ( unidad'e BI ) 17 3.6. Os solos das planicies ( unidades Pla, Plb ) 18 3.7. Fertilidade 18 3.8. Sélinidade e sodicidade 19 3.8.1. Solos 19 3.8.2. Agua 20 3'.91'As necessidades de drenagem 21 3.10.Classificaca"o dos solos 22

4. AvaliacSo do uso da terra 23

4.1. Geral 23 4.2. Resultados da avaliacao da terra para as unidades de terreno 24 ">*.3. Discussao 28 4.4. Possibilidades para a producao de hortlcolas de rega 33

5. Conclusoes e recomendacSes 35

6. Bibliografia 37

ANEXO l.Descricao das unidades.

ANEXO 2.Descriccio dos perfis.

ANEXO 3.Dados analiticos das amostras.

ANEXO 4.Mètodos analiticos em uso no laboratório do INIA.

ANEXO 5.Avaliacao da terra : criterios usados.

ANEXO 6.Dados meteorologicos do estacSo nieteorologico de Maputo.

MAPAS Mapa de solos Vale de SSo Damaso e Baixa Bonhica Escala 1 : 10.000

Mapa de localizacao dos observacSes Escala 1 : 20.000

- 1 -

1. Introduca"o

1.1. Objectivos

A pedido do Gabinete das Zonas Verdes da Cidade de Maputo, a seccao de Pedologia do INIA realizou urn levantamento de solos detalhado nos vales de Sa"o Damaso e Baixa Bonhica.0 objectivo foi de elaborar uma carta de solos e avaliar a aptidSo para urn determinado numero de culturas, ao nlvel de sector familiar e cooperativo.

As culturas estudadas foram :

- horticolas ( com rega ) mapira ( de sequeiro )

- mexoeira ,, - amendoim ,, - mandioca ,, - milho ,, - feijSo manteiga ,,

feijao nhemba ,,

Neste relètorio è feita a descricao do meio ambiente, dos solos e da avalicSo das vèrias unidades em conjunto com as conclusoes e recomendacSes.

1.2. Metodologia.

A preparacao do trabalho de campo consistiu na interpretacSo de fotografias aereas com uma escala de 1 : 10.000, tiradas em 1979. Como mapa de base, foram utilizadas as seguintes cartas: - para urn parte de Vale de SSo Damaso o mapa de curvas de nlvel a escala 1 : 2.000, preparado pelo Cooptechnital, reduzida a escala 1 : 10.000. - para as outras èreas os fotomosèicos, escala 1 : 10.000, preparados pela Dinageca.

As observacoes de solo foram levadas a cabo em cortes transversais, cada 300 - 400 m e cada 400 - 500 m nas partes nortes das èreas. Ao longo destes cortes transversais foram levadas a cabo observacoes de solo por cada 30 metros nas partes sul das èreas e por cada 100 metros nas partes nortes das èreas. As sondagens foram efectuadas atè uma profundidade de 2.00 m. No total foram feitos 18 cortes no Vale de Sa"o Damaso e 21 cortes na Baixa de Bonhica, com urn total de respectivaroente 91 e 149 observacoes.

Para cada observaca"o foram registadas as seguintes caracterlsticas :

- fisiografia - declive - classe de drenagem - vegetacSo - utilizacSo da terra - textura do solo

S**ï /. - 2 -

FIG. 1 MAPA DE LOCALIZAQAO

Matola

Escala 1:100 OOO

- 3 -

- cor do solo, mosqueamento do solo - consistencia do solo - presenca de CaC03 - profundidade do lencol freètico ( ègua subtèrranea )

En) quase todos os locais de observacao, foram colhidas amostras de solo a uma profundidade de 0 - 30 cm, 60 - 70 cm e 100 - 120 cm para a determinacao da conductividade elèctrica ( 1 : 2,5 ) do solo ( indicando a salinidade ).

Adicionalmente foram escavadas urn total de 10 covas de perfis atè uma profundidade de 1.30 - 1.50 m. Para todos os horizontes no perfil foram determinados a textura, cor, mosqueado, porosidade, estrutura, consistencia, distribuicao das raizes, concrecöes, huroidade e reaccüo com HCl. Em todas as camadas dos perfis estudados e tambem em algumas sondagens foram colhidas amostras para anèlise qulmica e fisica no laboratório de solos da INIA.Foram colhidas um total de 98 amostras de solo.

1.3. Pessoas que participaram no trabalho de campo.

0 trabalho de campo foi executado durante o periodo 25 - 8 - 1986 atè 10 " 9 - 1986 pelos tecnicos K.Bronsveld, H.Eschweiler, M.R. Marques, J.H.M.Scholten, J.A.Van Wambeke, G.Serno assistidos por E. Chacha.

0 Gabinete das Zonas Verdes providenciou 5 trabalhadores.

'2. 0 meio ambiente.

2.1. Geomorfologia.

Os vales de Sao Damaso e Baixa de Bonhica estendem-se mais ou menos num total de 7 km, de orientacSo norte-sul, consistindo ambos de uma parte mais baixa a jusante do vale e a norte de uma parte mais elevada, a montante do vale . (ver fig. 1 ) . As partes a jusante apresentam no geral uma largura de 200 - 300 metros, com um comprimentode aproximadaniente 3 km: as partes a montante do vale apresentam uma largura de 300 - 500 m. A transicao entre as partes mais baixa e as mais elevadas, no vale de Sao Damaso tem um aumento abrupto de elevacao em mais ou menos 2 metros. No vale da Baixa Bonhica as partes a montante e as partes a jusante sao ligadas por um leito estreito ( cerca de 10 - 30 ro ) e com cerca de 1 km de comprimento. Os fundos dos vales sao muito estreitos a jusante ( cerca de 20 - 50 m) mas mais largos a montante ( 300 - 500 m de largura ) . 0 fundo do vale de unidade FV2a apresenta uma altitude de aproximadaniente 8 m acima do nlvel medio do mar, gradualmente atingindo 28 m na unidade FV3. Para o fundo do vale de Baixa Bonhica nao existem dados detalhados de altitude, mas parece que a mesma varia de aproximadaniente 5 m acima do nivel medio das èguas do mar atè mais de 20 m na unidade FV1.

As partes mais altas de ambos os vales nas partes mais a norte

- 4 -

apresentani uma altitude ligeiramente superior a 40 m acima do nlvel medio das èguas do mar. As margens do vale de Sao Damaso apresentam urn declive de 2 - 3 % e localmente 4 %, ligeiramente mais pronunciados do que aqueles de Baixa Bonhica ( 1 - 2 %).

Os vales formaram-se em areias com 20 - 40 metros de espessura, pertencentes as dunas interiores do Plistocenio Inferior. Devido a posi?cio fisiogréfica dos dois vales se comparar aquela do vale do Infulene, sobre o qual existe mais informacao em termos de origem, é semelhanca do vale do Infulene supoe-se que os vales foram formados durante uma curta fase transgressiva ( periodo com urn nlvel alto de ègua do mar ) no Plistocenio Inferior. Durante o periodo Holoceno os vales sofreraro um processo de acumulacao de sedimentes.As partes mais baixas a jusante do vale estiveram sujeitas a uma acumulacao de sedimentos argilosos de origem marino -aluvionar. As partes a montante consistem principalmente de areia, com excepcao das partes a montante na Baixa Bonhica , onde localmente no subsolo profundo (1.50 m ou mais profundo) se encontram camadas argilosas.

A posicao relativa de cada uma das pequenas depressoes mais a oeste na Baixa Bonhica ( unidade BI ) sugere que estas baixas no passado formaram uma depressao alóngada.Devido a actividade do vento esta depressao deverè ter sido sujeita a acumulacao de sedimentos arenosos em algumas partes , originando baixas isoladas.

2.2. Hidrologia.

A Baixa Bonhica e o Vale de Sao Damaso formam cada uma delas uma èrea de captacao de aproximadamente 15 km2 consistindo princi­palmente de dunas arenosas. A direccSo do fluxo de ègua è de norte para sul.A parte final dos vales, a sul, liga-se è planicie costeira/fundo do vale do Infulene. 0 leito do rio em ambos os vales è bastante estreito de mais ou menos 1 - 2 metros de largura, apenas existindo nas èreas è jusante ( unidades FV1, FV2a ).Nas èreas nortes dos vales a ègua superficial estè respec-tivamente ausente'no vale de Sa*o Damaso e reduzido a um estreito leito de rio na Baixa de Bonhica onde sö corre ègua durante os periodos mais chuvosos da estacao das chuvas.

0 declive longitudinal do Vale de S§o Damaso è de aproximadamente 3 - 7 0/00 com os gradientes mais baixos nas partes a jusante , como na unidade FV2a. Contudo nao existem quaisquer dados mais especificos para a Baixa Bonhica, sendo o gradiente baixo para a unidade FV1, provavelmente évol-ta de 3 - 5 0/00. Em ambos os vales o escoamento de ègua subterrènea ocorre nos declives inferiores, especialmente no declive de margem ocidental do vale de Sa"o Damaso.A ègua ocorre a superficie no contacto entre uma camada relativemente impermeavel franco-argilosa-arenosa e as dunas arenosas superiores. Onde a ègua subterrènea ocorre aproximadamente dentro dos 2 m de profundidade, os camponeses abriram pocos para a recolha de ègua para uso domèstico e para fins de rega.Especialmente nas unidades BI e Pla,

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300

250

Fig: 2 PRECIPiTAQAO. EVAPOTRANSPIRA^AO E A PROBABILIDADE

DA PRECIPITACAO DA CIDADE DE MAPUTO

1950-1980 (Derivado da nota t écn i ca n9 50A, INIA)

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7 0 -

6 5 -

6 0 -

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Fig: 3 A VARIACAO ANUAL DOS PERI0D0S DO CRESCIMENTO; 0

1NICI0, DURAQAÓ E FIM DE CADA PERIODO DE CRESCIMENTO

POR ANO

(Observatóno - Maputo 1950 -1980) Derivado da no ta t é c n i c a n^ 50A, INIA

- 8 -

De acordo com alguns camponeses, o nivel de ègua na unidade FV2a, o fundo do vale de SSo Damaso, perto da estrada Maputo - Machava pode, durante fortes chuvadas, atingir perto de mais du menos 50 cm acima do fundo do vale, por um periodo de aproximadamente de uma a duas semanas.Existe uma identica situacao de inundac§o na Baixa Bonhica.

Era vèrios locais da érea estudada, na parte a montante, existem pequenos e curtos canais de drenagem naturais erodidos nos declives marginais do vale, com um comprimento aproximadamente de 100 - 300 m. Estes caminhos de ègua, secos na maior parte do ano , escorrem no sentido este-oeste ou oeste-este e drenam o excesso de ègua acumulada na unidade BI.

As dunas arenosas ( unidades BI, D4, Pla e Plb ) tem uma capacidade de armazanamento de ègua de 5 - 8 m3/hora ( De Sonneville, 1984 ).

A descarga de ègua nos vales è estimada em 5 - 15 1/seg. ( na estacao seca ).

2.3. Clima.

Os valores mèdios da precipitacao e evapotranspiracao sao dados na figura' 2.Esta figura è baseada em dados mensais.Devido è proximidade das èreas do estudo a Maputo sao usados os dados meteorologicos do observatörio do servico meteorologico da cidade de Maputo. 0 balanco hidrico entre a precipitacSo e a evapotranspiracao potencial mostra claramente que durante a maior parte do ano a evapotranspiracao tem um valor mais alto do que a precipitacao.Só no mes de Fevereiro a quantidade de chuva e a evapotranspiracao sao iguais.A precipitacSo è muito variavel. Em 25 % dos anos a precipitacao e'mais alta do que a evapotranspiracao durante o periodo de Dezembro atè Julho(quartil acima).Por outro lado,em 25 % dos anos a precipitacao é muito mais baixa do que a evapotranspiracao (quartil abaixa).

De acordo com o inventèrio dos recursos climèticos de Mocambique (Kassam e outros, 1982) a èrea è caracterizada por uma duracao complexa do padrSo do periodo de crescimento.*

Em 60 % dos anos prevalece um padrao de distribuiceio bimodal de chuvas (com dois periodos de crescimento individuais com uma duracao média de 55 e 140 dias, separados por um periodo seco de cerca de 50 dias.Em 30 % dos anos prevalece um padrSo de distribuicSo trimodal de pluviosidade ( com tres periodos de crescimento individuais com uma duracao média de 40, 50 e 95 dias, separados por periodos secos de 40 e 55 dias respectivamente).Somente em 10 % dos anos encontra-se uma distribuicao monoroodal de pluviosidade na qual o periodo de crescimento dura em média sómente 100 dias.

* Periodo de crescimento: 0 tempo disponivel quando a pluviosidade e a temperatura sao suficientes para suportar o crescimento da cultura. (isto è Pt mais de 1/2.ET assumindo um capacidade de retencao de ègua de 100 mm no solo). PT = precipitaccio ET = evapotranspiracao

- 9 -

Fig. n?J»

A disrribuicao das fraccöes de areia, Umo e argila de alguhs perfis dos solos arenosos

( unidades R a e P b ).

6:o -

0 , 2 - 2 0,05 - 0,2

A-rt" *1 4'r\f

0,002 -0,05 0,002

flrnïtrt

mm PED/87

- 10 -Fig n°5

CORTE TRANSVERSAL A - B VALE do SAO DAMASO

unidade P1b D3bD3a FV3 D3b Plb

ala vertical da >erficie eprofundi ie do lencol a'tico

•+- -4

O T

2 5 • •

5 0 ••

Ar ArFr

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j£ FrAr'

11 lllllll Fr AgAr.

Ag; Ag Ar

IO-I

' Sondagem

_ Lencol freatico

Escala vertical

75 + do pertil

100 ± Cm

50 100 150 200m

Escala horizontal

- 11 -

CORTE TRANSVER-SA L C - D VALE do SAO DAMASCO

F«g 02 6

12 r

11

10

9

8

7'

6'

5

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m

Escala vertical da superffcfe e profundidadedo lencol frêatico

I 1 » 1 1 ^ O 20 60 60 80 100 m

Escala horizontal

Ar.ArFe

FrJFrAr

Fr Ag Ar

Ag'Ag Ar

Sondagem

L en col frêatico

0

25

50 •-

75 -

100

Escala vertical do perfil

Cm

- 12 -

A figura 3 mostra claramente a variacao anual dos periodos de cresci­mento individuais.A duracSo (do inicio ao fim)de cada periodo de cresci­mento identificado estè indicado.Em geral os periodos de crescimento sao curtos durante os meses de Novembro e Dezembro, "cortados frequentemente por periodos secos.Durante o periodo de Janeiro atè Abril - Haio os periodos secos sao menos frequentes. Observa-se que esta figura foi calculada para solos com uma capacidade de retencaop de ègua de 100 mm/m.Para os solos arenosos prevalente na èrea de estudo a capacidade de retencao de ègua è cerca de 50 mm/ro.Isto significa que os periodos de crescimento em um certo numero de anos sao menos longo.

0 anexo A 6 mostra valores mèdios de outros parêmetros climatologicos para a estacao de Maputo.

2.4. Uso da terra e vegetacao.

0 tipo de uso da terra na estacao seca estè fortemente dependente da profundidade do lencol freètico, que por sua vez esta relacionado com a fisiografia.

No fundo do Vale de Sao Damaso ( unidade FV2a ) as culturas predominan-tes SaO as hortlcolas'( hortalica, tomates, repoiha, feija"o ), com algum tabaco , bananeiras, papaeiras, cana de acucar e mandioca.

No'fundo do vale de Baixa Bonhica, na sua parte inferior ( unidade FV1), a vegetacao è composta de canico e gramineas, devido è proximidade do lencol freètico.Mais a montante, gradualmente as hortlcolas substituiem ó canico e as gramineas.

Nos declives inferiores de ambos os vales sao cultivadas as hortlcolas em conjunto com o roilho, algumas bananeiras e mandioca.Na Baixa Bonhica numa faixa estreita de cerca de 30 m logo apos o fundo do vale , as hortlcolas sao menos frequentes passando as gramineas a serem comuns, provavelmente devido a problemas de salinidade.

Nos declives superiores, onde a ègua subtèrranea se encontra a maiores profundidades e a irrigacao com ègua dos po?os uiais dificil, as hortlcolas sao gradualmente substituidas por mandioca, milho, cajueiros e mangueiras.

Na unidade BI, as depressoes suaves, as culturas mais comuns s3o a mandioca, milho e algum amendoim e hortlcolas.

As culturas dominantes nas unidades Pla, Plb e D 4 sao a mandioca, o cajueiro e a mangueira.Nestas tres unidades èreas consideraveis perma-necem sob pousio.

Em geral observou-se que onde a ègua subtèrranea se encontra perto da superficie ( 0 - 50 cm de profundidade ) ou da proximidade dos po?os, as hortlcolas constituera a cultura dominante.

Quando a ègua subtèrranea se encontra a uma profundidade de 50 - 100 cm

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as horticoias e especialmente o milho passam a ser cultivados, em con-junto com outras culturas. A mandioca, em conjunto com os cajueiros e mangueiras podera ser encontrados como as culturas dominantes quando a ègua subtèrranea estè mais de 100 cm de profundidade.

Durante a estacao humida a situacSo è contpletamente diferente.Milho, mandioca, amendoim e feijoes sao cultivados encontrando-se espalhados em grande escala, em conjunto com alguna batata doce. Em todas as unidades estas culturas ocorrem sem qualquer relacao com a profundidade do lencol freatico. Muito localmente observou-se o cultivo do arroz em pequenas partes da unidade Bl,( i.e. em solos completemente arenosos ), em lugares onde o lencol freètico estè muito perto da superficie.

7

- 14 -

3. Solos.

3.1.Geral.

Neste capitulo è feita uma descricao geral das principais caracterlsticas dos vèrios tipos de solos da èrea de estudo.

Uma descricao mais detalhada e informacao sobre as caracterlsticas qulmicas pode ser encontrada no capitulo 4 - descricSo das unidades cartograficas.

Como pode ser visto no mapa de solos, as dimensoes das unidades de solo, na direccao este-oeste, s3o bastante limitadas,especialmente as do fundo do vale e dos declives inferiores.Assim, seguindo uma curta distancia, de varias dezenas de metros ou menos, foi encontrada uma consideravel variacao nas caracterlsticas de solo, as quais sa*o cartografadas com mais precisSo a uma escala muito detalhada.Devido a falta de recursos humanos tal nao foi possivel.Portanto, das estreitas unidades de solo, especialmente FV1, FV2a, FV3, Dia e Dlb, o fundo do vale e os declives inferiores , uma percentagem relativemente alta da unidade è ocupada por caracterlsticas de transicao das unidades vizinhas.Nas unidades ntaiores isto nSo è o caso, por outros palavras, estas unidades sao mais homogeneas.

Os solos sao discutidos como segue : - os solos do fundo do vale ( unidades FV1, FV2a,FV2b,FV3 ). - os solos do declive inferior ( unidades Dia e Dlb ) - os solos do declive medio e superior ( unidades D2, D3a, D3b,D4 ) - os solos das baixas ( unidades B 1 ) - os solos das planicies elevadas ( unidades Pla e Plb )

Na figura 5 e 6 estao indicados cortes transversais localizadas no Vale do Sao Damaso com as maiores unidades de mapeamento, os solos e a profundidade do lencol freètico.

3.2.Os solos do fundo do vale ( unidades FV1, FV2a, FV2b, FV3 ) .

Os solos do fundo do vale das èreas mais a jusante geralmente consistem de solos profundos, muito mê a mè ( Baixa Bonhica ) a imperfeitamente ( Sao Damaso ) drenados, aluvionares, especialmente no vale de Sao Damaso com uma cobertura de origem coluvionar arenosa. Na Baixa Bonhica, os solos do fundo do vale ( FV1 ) tëm em geral uma textura franco-argilosa-arenosa a argilo-arenosa, com 20 - 35 % de argila. 0 solo superior tem uma profundidade de 30 - 50 cm, de cor castanha muito escuro a preta e è sempre ligeiramente calcèrio.0 conteüdo de matèria orgènica varia de 1 - 4 %. 0 subsolo tem uma cor cinzento escura a castanha acinzentado ( escuro), com manchas de forte cor castanha ou castanho-olivaceo. 0 subsolo è sempre mediano a fortemente calcèrio contendo muitas concrecöes de CaC03, especialmente a sul.da.estrada Maputo-Machava.Os solos sao leve a moderadamente salgados, geralmente com uma CEe de 2 - 6

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mS/cm ( conductividade electrica ).A sodicidade, indicada pela PST, (percentagem södio trocèvel) è baixa a media ( 5 - 20 l ) .

No fundo do vale de Sao Daoiaso ( unidades FV2a e FV3 ) os solos geralmente consistent de camadas arenosas de origem coluvionar, com uma espessura de 80 - 120 cm ( sendo de menor espessura - 40 - 80 cm - na unidade FV3 ) , sem estrutura, localmente fortemente lavados, cinzento escuros, de textura ( franco )-arenosa, sobre uma camada castanho-acinzentada de textura franco-argilo-arenosa, com manchas castanho(amareladas).

0 solo superficial tem 20 - 40 cm de espessura, fracamente estruturado, de cor preto acastanhado a cinzenta escura.0 conteudo em matèria organica parece baixo apesar das cores escuras.0 solo geralmente nèo è calcèrio ou levemente calcèrio no subsolo, è excepcao das èreas mais a sul perto da estrada Maputo - Machava.0 solo em geral n3o è salgado embora localmente o solo superficial possa mostrar uma acumulacao moderada em sais, devido ao uso de ègua moderadamente salgada ( CE ègua 0,6 -0,8 mS/cm ) para rega.

A preserica de camadas arenosas coluvionares no vale de Sao Damaso pode ser explicada pela ligeiramente mais forte inclinaccio dos declives do vale ( 2 - 4 % ), comparadas com a Baixa Bonhica com inclinacoes de 1 - 2 %, permitindo a erosao dos declives, especialmente onde estes se encontram saturados com ègua subtèrranea que ocorre é superficie de contacto entre as diferentes camadas, ou durante chuvas fortes prólongadas.

Os solos das partes mais a sul da unidade FV2a e os solos da unidade 'FV1 apresentam sempre um forte cheiro a S02, indicativo de decomposicSo anaerobica de matèria orgSnica, devido és mès condicSes de drenagem.Localmente onde o fluxo de ègua se encontra obstruido, desenvolveu-se um solo superficial rico em matèria organica ou mesmo turfoso, com uma profundidade mèxima de cerca de 60 cm.

Em ambos os vales, localmente, pode ser encontrado um desvio no padrSo de estratificacao normal, consistindo numa alternancia das camadas arenosas, argilosas e francosas.

0 solo da unidade FV2b consiste de depösitos aluvionares arenosos, sem estrutura, com uma profundidade de 80 - 150 cm sobre uma camada mosqueada franco-argilo-arenosa.Camadas soterradas, delgados, ricas em matëria orgünica podem ser encontradas geralmente abaixo de 50 cm de profundidade.0 solo na"o è salgado e södico.Este solo, nesta parte de Baixa Bonhica, ë formado por material depositado pelo fluxo do curso de ègua relativemente rapido , originario da unidade BI mais a montante do vale. 0 curso de ègua nesta unidade, forma um leito de rio que se assemelha a um rio entrancado uma vez que aqui a ègua acumulada a montante tem de passar por uma passagen» relativemente estreita.A limitacao para agricultura aqui encontrada deve-se ao facto que durante chuvas fortes as culturas poderem vir a ser arrastadas pela corrente de ègua.

3.3.Os solos dos declives inferiores (unidades Dia e Dlb ).

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3.3.Os solos dos declives inferiores ( unidades Dia e Dlb ).

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e a moderadamente salgados ( 2 os valores de sodicidade tanto

geiramente salgados a na"o sal-lacao de sais ê superficie, adamente salgada.A sodicidade ê

3.4.Os solos das declives mèdio-superiores ( unidades D2,D3a,D3b e D4 )

Os solos dos declives medio e superiores cons profundos, usualmente de textura arenosa, excepto a uni Bonhica.Nesta unidade observou-se a existencia dum camad arenosa, similar aquelas que ocorrem no subsolo das unid A drenagem è moderadamente boa a boa nas unidades imperfeita na unidade D3a devido ao fluxo superf subtèrranea Os solos excessiva. 0 solo superficial arenoso, de 30 .estruturado , com cores (escuro) , com cores mais condicoes de drenagem a 'unidades. 0 subsolo franco-argilo-arenoso na unidade D2 da apresenta uma cor de matriz castanha-amarelada com cl cor castanha forte ou amarelo avermelhada.Este subsolo arenoso comeca dos 70 - 80 cm de profundidade podendo mais profundo.Esta mesma camada franco-argilo-arenoso ocorrer tambêm nas unidades D3a e D3b.0s solos gera calcèrios excepto para o camada franco-argilo-arenoso unidade D2, a qual contem concrecoes de CaC03. A salinidade e sodicidade em geral è baixa sendo baix unidade D2.

da unidade D4 tem uma drenagem boa

50 cm de espessura castanho ( escuro ) a cast escuras prevalecendo na unid tornam mais molhada do

istem de solos dade D2 da Baixa a franco-argilo-ades Dia e Dlb. D3b e D2, raas icial de ègua

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3

- 17 -

3.5.Os solos das baixas ou depressoes suaves ( unidade BI ). r

Os solos desta unidade sao completamente arenosos, tendo uma espessura de 30 - 40 cm de solo superficial, com cor castanha(acinzentada)(escura).Nas baixas mais pequenas da èrea de Baixa Bonhica as cores castanha escuras prevalecem devido a acumulacao coluvionar de matèria orgSnica.

Na unidade BI na Baixa Bonhica, a qual constitue o prolongamento do pröprio vale, o solo superficial tem uma cor consideravelmente castanha forte, a qual è diferente das cores acinzentadas mais comuns do solo superficial.Contudo as outras caracteristicas sao identicas. 0 subsolo tem cores que variam segundo as condicSes locais de drenagem, de castanho nos locais meihor drenados a cinzenta claras nos locais mais molhados.No subsolo mais profundo, abaixo de 70 cm, normalmente encontram-se algumas manchas de cor castanho ( forte ) a amarela acastanhadas. A drenagem è imperfeita, tendo a ègua subtèrranea durante a estacao seca geralmente uma profundidade de 60 - 100 cm. Os solos nao sSo salgados, mas localmente, nos po?os , foi encontrada ègua moderadamente salgada, provavelmente devido a presenca de camadas roarinhas salgadas no subsolo.Tambem se encontra muito localmente nas pequenas depressoes, solos com solo superficial moderado a fortemente salgado por causa da evaporacao da agua ligeiramente salgada.Mas nestes casos a camada salgada sö tem uma espessura de 20 - 40 cm e o subsolo nSo è salgado.

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3.6. Os solos das planicies ( unidades Pla e Plb ) .

Os solos das planicies sao solos profundos, arenosos, com uma per-centagem de argila de 1 - 7 %,( ver tambem fig. 4.), sem estrutura, bem a ( algo ) excessivamente drenados, com a agua subtèrranea a uma pro-fundidade maior do que 120 cm ( na estacao seca ) na unidade Pla e mais de 200 cm na unidade Plb. 0 solo superficial de espessura de 30 - 50 cm tem cores castanho(acinzentado)(escuras), nao muito diferente do subsolo castanho amarelado.Os solos sao normalmente nao a ligeiramente inosqueados no subsolo.0 conteüdo em matèria orgènica do solo superficial è baixa ( 0,5 - 1,5 % ).0s solos nao s3o salgados nem sodicos, mas localmente encontram-se pocos com agua moderadamente a fortemente salgada ( 1,2 -2,2 mS/cm ).Isto è contudo urn fenomeno muito localizado porque a uma distancia de menos 50 m podem-se encontrar pocos cuja agua nao è salgada ou sö ligeiramente salgada. Assim como na unidade BI, a salinidade pode ser explicada pela subida da agua subtèrranea por capillaridade, devido a existencia de sedioientos marinhos salinos no subsolo profundo.

3.7.Fertilidade.

Maior parte dos solos nas duas areas de estudo tè*m uma fertilidade baixa (unidades FV2a, FV2b, FV3, D2, D3a e D3b, D4, BI, Pla e Plb , num total de 611 ha ou 92 % da èrea estudada).A excepcao dos solos do fundo do'vale da Baixa Bonhica e dos solos dos declives inferiores, os solos sao arenosos, com uma baixa capacidade de retencao de nutrientes (CTC 1 - 5 fneq/100 g solo), baixo conteüdo de matèria organica (0,5 - 1,5 %), baixo conteüdo de azoto (< 0,1 % ) , de baixo a rooderada conteüdo de fós-foro assimilèvel (0 - 15 ppm,contudo localmente mais alto)e com conteüdo de potassio baixo a moderado (0,1 - 0,8 meq/100 g solo). Os solos possuem uma razao de Ca/Mg e Mg/K desfavoravel devido ao elevado conteüdo de Mg.Isto pode possivelmente prejudicar a extraccSo de Ca e K.Mas, localmente, o conteüdo de Mg è baixa.

0 pH-H20 è sub-acido a neutral (5,1 - 7,5 ) mas è elevado no fundo do vale de Sao Damaso e nos declives inferiores de ambos os vales, onde existem solos moderadamente a fortemente alcalinos (pH-H20 8 - 9,5), com os valores mais altos no solo superficial.Possivelmente estes valores altos sao causados pela riqueza da agua subtèrranea que escorre nas superficies de contacto em Ca-alcalino. Os solos geralmente nao sao salgados, mas localmente em algumas Sreas ocorre agua subtèrranea ligeira-moderadamente salgada.

Os solos do declive inferior e do fundo do vale da Baixa Bonhica s2o, contudo, ligeira-moderadamente salgados e localmente fortemente salgados.

A capacidade de retencao de agua dos solos arenosos è baixa ( 4 0 - 6 0 mm/ m ) .

0 melhoramento da fertilidade dos solos arenosos, onde a capacidade de retencao de nutrientes è baixa, atravès de aplicacao de fertilizantes minerais nao è muito prStico.Os nutrientes s3o rapidamente lavados para o subsolo, especialmente o N e K.Mais pratico è a aplicacSo de

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estrume aninial, fertilizantes organicos ,p.e. da Fazol ou composto, para auroentar a capacidade de retencao de nutrientes e agua, o nivel total de fertilidade e melhorar a estrutura do solo.Tambem a presenca da matèrial orgSnica no solo , quando bem decomposta, aumenta o componente vivante no solo resultando no aumento da qualidade da producao agricola destes solos , que pode ter efeitos positivos no estado de saude do consuroidor.

Uma outra maneira de aumentar a fertilidade dos solos arenosos pode ser atravès da plantacSo de èrvores leguminosas de rèpido crescimento, tal como Leucaena leucocephala.A folhagem deve ser incorporada no solo como matèrial fertilizante. Os solos do fundo do vale da Baixa Bonhica tèm caracterlsticas diferentes. Aqui nos encontramos solos com uma textura franco-argilo-arenosa a argilo-arenosa, capacidade de retencao de nu­trientes moderada a alto ( CTC 20 - 45 meq/100 g solo ), com urn conteudo de matèria orgSnica moderado a alta ( 2 - 4 % ),de variavel mas geral-mente baixo - moderado conteudo de fösforo assimilèvel no solo superfi-cial. 0 conteudo em azoto è baixo (< 0,1 % )enquanto o de potassio è baixo a moderado.A capacidade de retencao de agua è alta ( 150 - 200 mm/m ).0 pH H20 è quase neutro a moderadamente alcalino ( 7,5 - 8,5 ) sendo ligeiramente a moderadamente salgado ( 2 - 6 mS/cm).

As maiores limitacSes nesta unidade sao a drenagem mè a muita mè, originando a impraticabilidade = de cultivo e os problemas de salinidade moderadamente sèrios.

Sobre a fertilidade dos solos dos declives inferiores de arobos os vales nao existem rouitos dados, mas provavelmente estes solos tèm uma fertilidade que è ligeiramente mais alta do que as dos solos arenosos, 'devido a urn conteudo em matèria organica ligeiramente mais alto e da proximidade das camadas pesadas no sübsolo.

3.8.Salinidade - sodicidade. 3.8.1.Solos. 3.8.1.1.Salinidade.

A salinidade dos solos nao ê urn problema sèrio para a maior parte das unidades na èrea de estudo. Os declives superiores do vale ( unidades D2, D3a, D3b, D4 ) as baixas ( B I ), e as planicies (Pla e Plb ) estSo essencialmente livres de salinidade.Apenas muito localmente em pequenos locais da unidade BI ocorre a acumulacao superficial de sais. Os problemas de salinidade mais sèrios estSo concentrados no fundo dos vales ( unidades FV1, FV2a ) e nos declives inferiores dos vales (unidades Dia e Dlb ), podendo-se encontrar os solos mais salgados na Baixa Bonhica. Nestas unidades podero-se encontrar solos de salinidade ligeira a moderada, com uma CEe de 2 - 6 mS/cm, e especialmente na Baixa Bonhica com valores localmente mais altos (> 8 mS/cm : alta salinidade).Os solos mais salgados aparecem no declive inferior de Baixa Bonhica.Aqui, a acumulacao de sais, devida a evaporacao de agua moderadamente salgada por fenomenos de capilaridade, dè origem a uma situacSo que localmente uma estreita faixa de aproximadamente 30 m, junto ao fundo do vale esteja abondanada para a agricultura.

- 20 -

No vale de Sa"o Damaso o problema de salinidade è menos sèrio, devido ê textura maïs arenosa, resultando numa capilaridade menos forte e ao mais rapido fluxo da agua no vale devido ésua inclincfccio longitudinal mais alto do que no vale de Baixa Bonhica.

3.8.1.2.Solos -sodicidade.

de sod Valore indica trocèv na est efeito as ére inferi g solo Nos so sódio do qu subsol solos sodico Os dad compre de'sol solo, decliv ponto,

A sod io troc s supe m urn al el sup rutura s quim as aren or a 15 , i .e. los do é variè e 5 % o.Os da nao sa s e n os sa"o, ensiva o que m nao s

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ser quantificada segun tagem de sódio trocève solo de sódio trocèv e jcom uma percenta

se efeitos colaterais solo.Uma PST superior imento da planta.Na è , Pla, Plb ) têm uma de sódio trocavel de < dade.

lives de Baixa Bonhica 10 meq/100 g solo, com lores altos tendem a a ocorrencia de ambos

salgados - nao sodico

do o conteudo 1 ( PST ) . el geralmente gem de sódio principalmente a 50 % origina rea de estudo, PST geralmente 0,1 meq/lOO

o conteudo do uma PST menor

predominar no os tipos de

s, salgados -

ados em numero, para dar uma imagem a de cada tipo de solo.Assim, o tipo em na permeabilidade e estrutura do re localmente, especialmente no

è posslvel contudo dizer atè que lidade de dados.

No fundo do vale do Sao Damaso e nos declives, foram encontrados bastantes valores altos de PST ( 5 - 30 % ), mas o nivel actual de Na geralmente nao è alto ( < 0,7 meq/100 g solo ).Mais ainda, os possiveis efeitos negativos no estrutura e permeabilidade do solo sao minimizados devido a natureza arenosa dos solos.Assim, os efeitos negativos no crescimento das plantas devido a sodicidade no Vale de Sao Damaso, parecem ser muito limitados.

Devemo-nos lembrar que, uma vez o tratamento das amostras do solo no laboratório do INIA presentemente nao incluir a lavagem dos sais livres das amostras, os valores de Ca, Mg e especialmente Na trocaveis podem ter sido indicados mais altos do que na realidade e consequentemente a seriadade dos problemas de sodicidade poderem ser de menor importancia de como aparecem actualroente.

3.8.2.Agua.

As medicoes de CE realizadas no campo indicam que na Baixa Bonhica a agua subtèrranea do fundo do vale e dos declives inferiores ( unidades FV1, Dia ) têm uma conductividade elèctrica de aproximadamente 0,9 - 1,7 mS/cm, o que equivale a urn perigo de salinizacao moderada a alto quando usada para irrigacao, especialmente em solos com baixa permeabilidade como os solos argilosos no fundo do vale e o subsolo franco-argilo-arenoso, no subsolo dos declives do vale.

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A agua subtèrranea do fundo do vale e declives inferiores no vale de Sao Damaso ( unidades Fv2a, FV3 e Dlb ) tem uma CE de 0,5 - 0,7 mS/cm, significando perigo de salinizacao moderada, devido a natural permeabilidade dos solos arenosos, o qual reduz a ascencao da agua por capilaridade e aumenta a lavagem dos sais atraves da agua das chuvas, fazendo com que a acumulacao de sais aqui tenha urn efeito bastante limitado.

A agua subtèrranea nas outras èreas, medida nos pocos, tem em geral uma baixa condutividade electrica, de valores 0,2 - 0,5 mS/cm ( perigo baixo a moderado de salinizacao ).Contudo, muito localmente, foram encontrados pocos com valores de EC mais altos, ate 2,2 mS/cm, sendo estas èreas de dimensoes desprezaveis.

3.9.As necessidades de drenagem.

A unida unida uma 1 agua 0 flu do fl exist const jusan A ve sais 'vale. agric salga

drena de FV2 de FV1, argura subtèrr xo de a u x o d e entes rucao te de u locidad na agu

Present ultura da.

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0 melhoramento de drenagem atravès do renovacao das condutas/drenos, passando pela fabrica e a abertura duin canal no meio do vale (profundidade aconselhavel de cerca de 1 m) originara a descarga mais rapida de agua e o melhoramento da drenagem.Depois disto, a lavagem do solo salgado devera ser realizada para remover o excesso de sais.Isto podera levar urn periodo considerèvel devido è baixa permeabilidade do solo no fundo do vale e subsolo dos declives inferiores. Localmente, onde os solos sodicos - nao salgados ocorrem, a deterioracao da estrutura do solo e a diminuicao de permeabilidade apos a lavagem pode ocorrer, devido a sodificacao do solo (substituicao da Ca e Mg por Na no complexo de troca ) .

0 canal de drenagem a ser construido devera extender-se bem atè a plani-cie costeira/fundo do vale do Infulene, para uma apropriada drenagem de agua em excesso. Tambem deve ser construida no canal de drenagem a jusante da Baixa Bonhica uma estrutura de regulacao como prevencSo è entrada de ègua salgada do mar. No fundo do vale do Vale de Sao Damaso, com uma superficie de cerca de 12 ha na"o se considera de grande necessidade a construcao dum canal de drenagem.0 nivel de agua subtèrranea encontra-se geralmente a uma profundidade de 20 - 60 cm na"o interferindo com a producaq de hortlcolas.Apenas em algumas baixas localizadas no fundo do vale, de

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dimensoes limitadas ( algumas centenas de m2 ) a agua estè è superficie durante todo o ano.Estas èreas estao perto do firn do vale a jusante.Pensa-se actualmente que a reabilitacao das condutas que atravessam as estradas e caminhos de pè postö em conjunto com o alinhamento do curso do rio nas partes mais a jusante do vale contribuirao para urn melhoramento suficiente da drenagem.Isto eliminara os principais obstaculos e melhorarè a drenagem sem que desnecessaria-mente se tenha uma grande diminuicao do lencol freètico, o que poderia interferir negativamente com a producao de hortlcolas.Nas partes mais a montante do fundo do vale ( unidade FV3 ) o alinhamento do canal princi-pal pode facilmente provocar o abaixamento do lencol freètico demasiado profundo para a cultura de horticolas. Por outro lado, e porque os solos sao dominantemente arenosos, as paredes de urn eventual canal de drenagem n§o seriam estaveis e apos certo tempo o canal poderia ficar sedimentado.

Em todos as outras èreas a drenagem è em geral moderadamente boa ou meihor, ou, quando imperfeita, as èreas sao inclinadas, por outras palavras, a drenagem nao constitui uma limitacSo.

3.10.ClassificacSo dos solos.

Os solos sao classificados utilizando o classificacSo FAO - Legenda da Mapa Mundial dos Solos .

' Os solos dos fundos dos vales, onde solos coluviais e aluviais sSo pre-dominantes, sSo classificados como Eutric Fluvisols e localmente ,onde a saturacüo de bases è menor do que 50 Z, como Dystric Fluvisols. Nas partes onde urn padrüo claro de estratificacSo è ausente, tal como em partes do fundo do vale de Baixa Bonhica e tambein em alguns partes mal drenados das declives inferiores dos ambos os vales, os solos sao clas­sificados como Eutric Gleysols. Nas èreas onde as texturas dos solos sSo arenosas, mas onde caracte-rlsticas hidromorficas estao ausentes nos 50 cm superiores, os solos sao classificados como- Gleyic Arenosols. Os solos mais comuns sSo os solos arenosos castanho-amarelados, sem camadas bem definidos.Estes solos sSo classificados como Cambic Areno­sols.Localmente, onde os solos arenosos tem cores brancas, os solos sSo classificados como Albic Arenosols. Fases sódicas e salinas dos solos s3o indicadas onde respectivamente a PST (percentagem de sodio trocèvel) tem uma valor mais alta do que 7 % e onde a CEE (conductividade electrica da pasta saturada do solo) tem uma valor entre 4 e 15 mS/cm.Solos com fases sodicos e salinos ocorrem nor-malmente sö nos fundos dos vales e nas declives inferiores da Baixa Bon­hica e, en menor grau, no fundo do vale de S3o Danaso.

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4 AVALIACAO DO USO DA TERRA

4.1'Geral

A avaliacao do uso da terra tem como principal objectivo a classificavao da aptidao de diferentes unidades de terra identificadas, para um tipo especifico de uso da terra, com vista a producao continua das culturas.

A avaliacao deve considerar um ou mais diferentes niveis de gestao sein que haja contudo, a degradacao do meio ambiente.

A presente avaliacao è feita individualmente para cada um dos tipos de uso da terra propostos ou seja : culturas do milho, mexoeira, mapira,mandioca, amendoim, feijoes manteiga e nhemba e horticolas, sob niveis de maneio baixos a intermedios, noroeadamente para o sector fami-liar e cooperativo e para condicoes de sequeiro, a excepcao das hortico­las, avaliadas sob condicoes de rega.

Para os dois sectores considerados no presente estudo, familiar e coope­rativo, nao existe qualquer diferenca significativa em relacao ao nivel de gestao ou de entradas de factores de producao.

Tais factores estao identificados com a actual situacao de producao refiectindo as bases socio - economicas dos dois sectores acima mencio-nados.

Posteriormente, pretende - se discutir com base nos resultados, a forma de melhorar os sistemas de producao agricola sera que tal implique o uso de niveis mais altos de gestao.

A avaliacao da aptidao das terras foi feita atraves da comparacao das qualidades de terra e caracteristicas da terra ( descritos no anexo 5 ) com as necessidades das culturas que, por sua vez, nos leva a classifi-cacao final da aptidao de uma dada unidade de terreno para um tipo especifico de uso da terra ( sete no presente estudo ).

Foram usadas 4 classes de aptidao, sendo :

- SI apta terra com nenhum ou moderadas a ligeiras limitacoes para o cultivo continuo de uma cultura ou grupo de culturas;

- S2 moderadamente apta terra com limitacoes moderadamente severas para o cultivo de uma dada cultura ou grupo de culturas

- S3 marginalmente apta terra com limitacoes severas para uma dada cultura ou grupo de culturas

nao apta terra com limitacoes que aparentam ser tao severas que impedem qualquer possibilidade

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de utilizacSo com sucesso, sob o nivel de gesteio considerado.

A qualidade de terra roais limitante em relacao as seis consideradas determina a classe de aptidSo de terra, para o presente estudo.

Alguns aspectos como a fertilidade do solo, disponibilidade de êgua, condicoes de drenagem ( disponibilidade de 02 ) ja foram discutidos anteriormente, aquando da descricao das unidades de terreno, capitulo 3, mas gostariasios de aqui voltar a fazer referenda, devido a sua grande importancia para a producao das culturas.

4.2 Resultados da avaliacSo da terra

Na presente seccSo far-se-è uma descricao das principais limitacSes das diferentes unidades de terreno para os.sete tipos de uso da terra, considerando urn baixo nivel de gestSo/entrada de factores de produca*o.

0 tipo de uso da terra referente ao cultivo de hortlcolas com rega è discutido no capitulo 4.4'.

Contudo, nesta discussao pretendemos dar uma ideia da importancia de dois factores fisicos, nomeadamente o clima e a natureza dos solos, que poderao ou n8o ser limitantes para a agricultura de sequeiro. A comple-mentar a accao destes dois factores, cuja variacSo è grande, hè ainda a 'considerar a profundidade do lencol freètico.

Unidade FV1 ( 13 ha )

As grandes limitacSes desta unidade sa"o aquelas respeitantes ès condi-cSes de drenagem e da proximidade do lencol freètico da superficie, fazendo com que esta unidade possa ser considerada como na"o apta para as culturas do estudo.

Tais condicSes nao permitero o desenvolvimento do sistema radicular das plantas devido as mas condicSes de aeracao do solo, permanecendo enchar-cado a maior parte do ano, situacao n3o tolerada por grande parte das culturas. Muito localmente contudo, e possivel o cultivo de hortlcolas uma vez o lencol freètico se encontrar a maiores profundidades.

Unidade FV2a (12 ha )

Podemos dizer que esta unidade apresenta tambêm as mesmas limitacöes de drenagem, mais ou menos serias, daquelas da unidade FV1.

Para alem disso, e de notar que muito localmente ocorrem problemas de salinidade em particular para as culturas da mandioca e feijSes.

A baixa fertilidade natural dos solos desta unidade è uma limitacao

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ao desenvolvimento das plantas.

Como nos referimos anteriormente serSo duas qualidades de terra essen-cialmente, a drenagero e os riscos de inundaca"o, que fazem com que a unidade seja marginalmente apta para os tipos de uso da terra defenidos.

A aptidao final depende da variabilidade do lencol freètico,sendo n3o apta nos locais onde ocorre a 20 cm da superficie e marginalmente apta nos locais onde o lencol esta a 80 cm.

Unidade FV2b ( 10 ha )

Diferindo basicamente da unidade FV2a por possuir urn lencol freètico mais profundo, faz com que , em conjunto com a baixa fertilidade e baixa capacidade de retencao de nutrientes, esta unidade seja marginal­mente apta para a maior parte das culturas a excepcao da mexoeira e mandioca que poderüo tolerar periodos secos mais prolongados, superiores a tres semanas.

A aptidao final para estas culturas varia de moderadamente apta a margi­nalmente apta.

Unidade FV3 ( 6 ha )

As' principais limitacoes desta unidade para a : producSo agricola de sequeiro sSo nomeadamente os riscos de inundacao.proximidade do lencol freètico (estacSo das chuvas ) e, a baixa fertilidade natural do solo.

Tais limitacoes fazem com que a unidade seja marginalmente apta para as culturas de sequeiro. Para a producao de horticolas a maior limitacao è a baixa fertilidade do solo, sendo a aptidao actual marginal, que contu-do, podera ser roelhorada( ver capitulo recomendacSes ).

Unidade Dia ( 15 ha )

Apesar da disponibilidade de égua no solo, devido è proximidade do lencol freètico e, de uma textura leve a media, mais favoraveis a produ­cao de grande parte das culturas, esta unidade encontra-se actualmente pouco cultivada.

Existem por conseguinte outros factores mais limitantes como è o caso da salinidade e sodicidade bem como de altos valores de pH, originando numa baixa capacidade de retencao de nutrientes do solo.

Podemos considerar que a unidade è marginalmente apta para a maior parte das culturas, exceptuando-se os feijSes e amendoiro, cuja aptidSo e nula.

Unidade Dlb (6 ha )

Comparativamente a unidade anterior as eondicoes de drenagem s2o

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diferentes devido a maior procimidade do lencol freètico, resultando nuoia aptidcio marginal para as diferentes culturas do estudo.A aptidcio è ainda influenciada pelos altos valores de pH, condicSo desfavoravel para o desenvolviroento das plantas.

Unidade D2 ( 40 ha )

Devido a basicamente existir urn solo de textura leve e onde o lencol freètico varia de 120 a 200 cm, de fraca capacidade de retencSo de égua e de nutrientes, baixa fertilidade, esta unidade è considerada marginal-mente apta para o cultivo do milho, mapira e amendoim.

A aptidSo para as culturas da mandioca e feijao nhemba varia de moderada a marginal. 0 cultivo de horticolas durante a estacao seca só èpossi-vel com rega adicional e de preferencia com o melhoramento da fer­tilidade do solo.

A salinidade e sodicidade, localmente, poderao limitar o crescimento das culturas devido aos seus niveis medios de ocorrência.

Unidade D3a ( 15 ha )

A principai iimitacao desta unidade para a producao de sequeiro è a ma drenagem dos solos. Isto deve-se ao facto de o lencol freètico se encon-trar mais perto da superficie, dificultando assiro o necessèrio desenvol-vimento do sistema radicular das plantas e a disponilidade de oxigènio para o crescimento das mesmas.

Podemos tambèm, com base nos niveis de pH do solo, mais elevados aqueles normalmente tolerados pelas culturas, dizer que esta unidade em geral se apresenta marginalmente apta a n3o apta para as diferentes culturas de sequeiro, podendo contudo ser possivel o cultivo de horticolas durante a estacSo seca, embora os rendimentos se mantenham marginais.

Ao longo do trabalho de campo verificamos que, nesta unidade , a popula-c3o pratica o cultivo do milho, embora muito localizado, devendo-se tal a proximidade do lencol freètico (estacao seca ).

Unidade D3b ( 13 ha )

Actualmente, para alem de algumas arvores de grande porte, como o ca-jueiro e mangueira, a unidade vem sendo utilizada para o cultivo de mandioca, amendoim e feijao, de sequeiro e de horticolas com rega.

As caracteristicas fisicas e quimicas dos solos desta unidade mostram severas liraitacöes para os tipos de uso da terra seleccionados para este estudo, devido essencialmente a sua baixa fertilidade e baixa disponibi-lidade de égua.

Culturas relativamente resistentes a seca, podendo tolerar tres ou mais semanas de periodos relativamente secos sSo as mais indicadas a prati-car, caso da mexoeira e mandioca, se bem que a mapira, tambèm tolerante

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a seca, possa ser mais marginal devido a textura leve dos solos.

Devido a fraca aptidao para o cultivo do amendoim, sob as actuais condi-coes, sugere-se o cultivo do feijao nhemba em consociacao com as cultu-ras da mexoeira, mandioca e mapira. Para as horticolas com rega a unidade è marginalmente apta devido a baixa fertilidade dos solos.

Unidades D4 e Plb ( 60 e 120 ha respect. )

Estas duas unidades apresentam sensivelroente as mesmas caracteristicas, sendo o declive na unidade D4 mais pronunciado, onde as limitacoes mais severas parecem ser aquelas relativas a baixa capacidade de retencao de agua e nutrientes do solo.

0 cultivo do milho, amendoim, mapira, mexoeira, torna-se urn risco muito alto devido a grande irregularidade das chuvas durante o periodo de crescimento e a ocorrência de periodos secos, podendo a sua pratica resultar na perda total das culturas.

A mandioca serè assim, a cultura mais indicada para esta unidade por possuir urn ciclo de crescimento mais longo, podendo por isso suportar periodos secos mais prolongados, embora os seus rendimentos possaro ainda vir a ser marginais. • '

Esta unidade tem uma aptidao marginal para o cultivo de horticolas com rega devido a baixa fertilidade natural do solo. Devido ao relevo com urn declive ate 4 % a erosao pode ser urn problema que merece atencao para evitar a perda do solo superficial.

Unidade BI ( 135 ha )

Naturalmente uma das unidades com maior aptidao dentro da area estudo embora com limitacoes de fertilidade do solo.

de

Para culturas coroo o feijao, devido a baixa profundidade de penetracao das raizes no solo, a aptidao è moderada , o mesmo acontecendo para a cultura do amendoim.

Para as restantes culturas a sua producao dependerè da variacao da profundidade do lencol freètico ( 50 - 100 cm na estacao seca ) que podera limitar ou nao o desenvolvimento das plantas face a disponibili-dade de oxigenio na zona radicular.

A aptidao è moderada para as culturas como o feijao e mandioca e margi­nal para o amendoim, milho e mapira, limitados tambèm pela textura leve dos solos enquanto que para a mexoeira poderè ser moderada a marginal.

As horticolas requerem niveis mais altos de fertilidade e de disponibilidade de êgua para a sua producao durante a estacüo seca.

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Unidade Pla ( 200 ha )

As limitacöes desta unidade para a producSo de culturas de sequeiro sa"o nomeadamente a baixa capacidade de retencao de êgua e de nutrientes do solo devido a textura arenosa dos mesmos.

A aptidao final para as culturas do estudo e marginal a excepcao da mexoeira e mandioca cuja aptidao varia de moderada a marginal. A aptidSo para o cultivo de hortlcolas sob as presentes condicöes naturais e de maneio è nula, sendo com a aplicacao de rega suplementar inarginalmente apta devido a baixa fertilidade do solo.

4.3 Discussao

Ao longo da seccSo anterior discutimos as grandes limitacöes das uni-dades de terreno para os oito tipos de uso da terra propostos para serem avaliados.

Contudo, tal analise individual poderè fornecer uma imagem pessimista do potencial da èrea de estudo para a producao agricola de sequeiro, pelo que convem, de uma forma geral, discutir os diferentes parametros mais limitantes ao desenvolvimënto agricola, nomeadamente a natureza dos solos e o clima.

Corisideramos que o uso actual da terra tambèm è condicSo importante para a correcta avaliacao e apreciacao das diferentes unidades de terre­no se tivermos em conta que, se bem que de uma forma tecnologicamente 'pobre, o campones vem fazendo o meihor uso das terras com base em sistemas de producSo devidamente por ele adaptados durante as ultimas centenas de anos.

0 que condïciona principalmente a agricultura tradicional de sequeiro è a distribuicSo da precipitacao ao longo do periodo de crescimento e a disponibilidade de Sgua no solo, influenciando assim o que habitualmente chamamos de anos bons ou maus de producSo.

Atravès da classificacSo final da aptidSo das unidades de terreno , para os oito tipos especificos de uso da terra, pretende-se avaliar ate que ponto estes solos e outros factores sao inarginalmente aptos em funcao da diminuica"o da producao das culturas quando comparados a niveis optimos de producSo.

Tal facto è elucidativo para o uso actual da terra, onde para maior parte das culturas, apesar da aptidSo marginal, o campones na*o as deixa de praticar obtendo por campanha renditnentos baixos, condicionado pela distribuicSo espacial das terras pobres para a agricultura e por falta de recursos.

Ao longo do capitulo 3, caracterizaca"o geral das unidades de terreno, mencionam-se os principais factores limitantes ocorrendo ao longo dos vales e faixas arenosas marginais a estes ultimos.

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Concentrar-nos-emos nestas ultiraas unidades de terreno visto serem as que ocupam uma èrea raaior e onde o sector famili.ar e cooperativo prati-cam actualraente a agricultura de sequeiro.

As unidades de terra pertencentes ao fundo do vale ( FV1, FV2a, FV2b, FV3 ) e tambèm os declives inferiores ( Dia, Dlb ) era menor escala, na sua maioria nao oferecera boas condicoes de drenagem e perraeabilidade estando sujeitas a riscos de inundacao, liraitando assira a sua utilizaca"o para a producao agricola durante a estacao das chuvas. 0 capitulo 3.9 da uma ideia sobre as necessidades de drenagem destas unidades.

Em relacao aos solos arenosos que ocorrera nas unidades de terra D2, D3a, D3b, D4, BI, Pla e Plb, de acordo com a classificaca"o da aptidSo , sao considerados como marginalmente aptos para a agricultura de sequeiro, cujas maiores limitacoes s3o nomeadamente a baixa fertilidade e a fraca disponibilidade de égua, em geral.

Para estes solos e quase em todo o lado o uso actual da terra na estacao das chuvas, tem como principais culturas a mandioca, o milho, feijao nheraba, amendoim e a batata doce, independenteraente da profundidade do lencol freètico.

Na estacSo seca , o fundo do vale è mais utilizado para a producao de hortlcolas, cana de acucar e bananeiras, enquanto que nos solos de textura arenosa, sö onde o lencol freètico se encontra mais perto da superficie se cultiva o milho, mandioca, amendoim,. feijSo e hortlcolas, nao se verificando contudo o desenvolvimento desejado.

Nas restantes unidades de solos arenosos com o lencol freètico a maiores profundidades sö se cultiva praticamente a mandioca.

Se bem que a precipitacao media anual corresponde as necessidades em égua das culturas, o mesmo jè nao acontece ao fazer-se a sua analise raensal devido a distribuicao errètica das chuvas, originando a ocorren-cia de longos periodos secos durante o periodo de crescimento, os quais dificilraente sao tolerados pelas culturas do milho e amendoim e menos pela mapira.

De acordo com Reddy, 1985, com base na analise de dados climaticos dos ultimos 51 anos ( Maputo ), o risco de perda das culturas ( mexoeira, mapira, amendoim e feijoes ) è moderadamente alto a alto, significando que de um era cada dois anos hè a possibilidade de perda da cultura ( rendimento/ha < 500 Kg ), sendo o risco ainda raaior para a cultura do milho, mais exigente era égua e menos tolerante a seca. Estes cèlculos foram feitos assumindo que os solos tem uma capacidade de retencSo de égua de 100 ram.

Esta situacao tende a agravar-se ao considerarmos a disponibilidade de égua nos solos arenosos. Segundo o estudo de Schouwenaars, 1985, os solos arenosos da faixa costeira do sul de Mocambique possuem uma capa cidade total de armazenaraento de égua da ordein dos 50 rara, considerando de 100 cm a profundidade de enraizaraento e, de 25 mm para uma profundi­dade de 50 cm.

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-.30 -

Temos assim que, considerando o clima e os solos,para as culturas do milho e aaiendoim o seu cultivo è urn risco sob as actuais practicas, era comparaca'o com as outras culturas de sequeiro.' Contudo, para estas culturas ( mexoeira, mapira e feijöes ) hè ainda a considerar o factor data de sementeira que poderè ter influencia no desenvolvimento das mesmas.

De acordo com os estudos acima mencionados, chega-se a conclusSo que as datas de sementeira mais indicadas variam de fins de Novembro principios de Janeiro, após a queda de 25 mm de chuva considerados suficientes para o estabelecimento da cultura.

O que se verifica actualmente na 3rea de estudo è de o campones normal-mente fazer a sementeira após as primeiras chuvas precoces, em Setembro e Outubro, ficando a cultura exposta a relativamente longos periodos secos (10-15 dias), implicando a perda da sementeira.

Outro factor importante de referir è o tipo de consociacSo praticado, a excepcSo daquele que inclui o milho, para os quais o risco de fracasso e maior, cultivado com o feijao nhemba, amendoim e batata doce.

A mandioca è cultivada em consociacao frequentemente com o amendoim. De acordo com duas fontes, nomeadamente o campones e estudos efectuados pela U.E.M. (comunicacSo pessoal, W. Heemskerk ), mostram que a mandioca sofre em termos de crescimento e rendimento na presenca de amendoim, segundo a investigacSo da U.E.M, e, segundo os primeiros, que o amendoim e prejudicado na presenca da mandioca. £ claro que existem problemas com 'esta consociacSo, de uma maneira ou de outra, pelo que a sua praticabi-lidade pode nao ser a mais viavel, sugerindo-se a introducSo na conso­ciacao do feijao nhemba, menos competitivo pela Sgua ( profundidade de enraizamento ate 60 cm ) e mais tolerante na presenca de solos pouco ferteis.

0 cultivo da mexoeira e mapira para a producao de grSo em substituicSo do milho è a alternativa mais viavel em face das condicöes menos favora-veis ao crescimento do milho,

Porem e visto estas nao terem sido encontradas durante o nosso estudo, talvez importe referir alguns problemas com elas relacionados,nomeadamente:

1) a nSo aceitacSo devido a questoes culturais ( milho altamente preferivel na dieta alimentar )

2) falta de mSo de obra na altura da formaca"o do grSo ( periodo em que a cultura esta sujeita a accao das pragas )

3) a ocorrencia de chuvas de inverno podendo causar a perda da produccio ( Reddy, com. pessoal )

Devido as diferentes suposicdes por nós feita, atendendo que para o campones se torna dificil a aceitacao dos riscos, tendo em conta a

31 -

agricultura tradicional, torna-se por. sua vez tambèm dificil adiantar ou concluir sobre as practicas mais efectivas a adoptar por falta de dados mais concretos sobre a situacao socio-economica e de producao.

Assim temos que para a agricultura de sequeiro as maiores limitacoes s a o :

em termos climèticos, a frequente ocorrência de periodos secos durante o ciclo de crescimento das culturas e a variabilidade das chuvas no inicio da estacao das chuvas.

ent termos de solos, primeiro a baixa fertilidade fazendo com que as culturas nao tenham um optimo desenvolvimento devido a falta de elementos nutritivos e segundo, devido a baixa capacidade de retencao de égua, fazendo com que as culturas, ja com um desenvolvimento deficiënte, nao possam resistir a um periodo seco superior a 10-20 dias, dependendo da cultura.

Face as limitacoes acima mencionadas recomenda-se a introducao da espe-cie arborea Leucaena sp., da familia das leguminosas, que podera consti-tuir uma alternativa para os sectores familiar e cooperativo.

Esta espècie tem provado ser efectiva na disponibilizacao de maior numero de elementos nutritivos para as plantas, em particular o nitroge-nio , sem que contudo se tenham que utilizar altos niveis de entradas de factores de producao, melhorando a fertilidade do solo.

ftecomenda-se tambèm e de uma forma geral, para as unidades onde ocorrem solos arenosos, a aplicacao de fertilizantes organicos ( ver capitulo fertilidade , capitulo 3.7 ).

Em relacao a cultura da mexoeira gostariamos de fazer uma observacao, no que respeita ao seu comportamento na presenca de solos arenosos, pois pouca literatura existe, sendo dificil de avaliar a profundidade de penetracao do seu sistema radicular e, por conseguinte, a eficiencia do uso da égua subterranea a profundidades superiores a 120 cm.

Tabela 1

!UNIDADES DE TERRA ' FVl ! FV2a FV2b FV3 Dia Dlb D2 D3a D3b D4 BI Pla Plb !

1 /2

i HEIXOEIRA Nde Ne /Ned S2/S3f S3fe S3fpds S3dr S2/S3f S3fdpr S2/S3f S3f S2 /S3d S2/S3af S3f

! MAPIRA Nde Ne /Ned S3f S3fe S3fds S3dr S3f S3fed S3tf S3f S2 /S3d S3f S3f

! HILHO Nde Ne/S3ed S3f S3fr S3fds S3fr S3f S3fd S3tf S3af S3f S3af S3af

! AHENDOIH Nde Ne /Ned S3f S3fe S3dfs S3fr S3f S3df S3fa S3fa S3f S3af S3fa

HANDIOCA Nde Ne /Ned S2/S3f S3fep S3dfts S3drf S2f Nd S2/S3f S2/S3a S2/S3df S2/S3af S2/S3af !

' FEIJAO HAHTEIGA Nde Ne/S3ed S3f S3fer S3dfts S3dr S3fpa S3drf S3f S3af S2/S3f S3af S3af !

FEIJAO NHEHBA Nde Ne/S3ed S3f S3fer S3dfts S3dr S2f" S3drf S3f S3af S2/S3f S3af S3af !

HORTICOLAS s/rega Nde Ne/S3fd S3f S3f S3fs S3fd S3fa S3df Nfa Nfa S3f Nfa Nfa !

! HORTICOLAS c/rega Nde Ne/S3fd S3f S2/S3f S3fs S3fd SS3f S3df S3f S3f S3f S3f S3f !

! AREA TOTAL (ha) 13 12 10 6 15 6 40 15 13 60 135 200 120 !

l\3

CLASSES DE APTIDAO FACTORES LIHITANTES OBSERVACOES

SI - apta a - disponibilidade de ègua 1) estacao das chuvas S2 - loderadasente apta d - drenagei 2) estacjo seca S3 - larginaliente apta f - fertilidade * aptidSo natural na N - nao apta e - encharcaiento

p - perieabilidade r - reaccao pH

estacio seca Notaras restantes culturas

fora» avaliadas sob o s - salinidade condicjfes de sequeiro

m Ê m Ê mm t ^ e i t u r a ^ ^ n ^ ^ ^ ^ x o n k ^ l e g e ^

- 33 -

4.4.Possibilidades para a producao de hortlcolas de rega.

As èreas onde presentemente as hortlcolas sao produzidas sao aquelas onde facilmente existe agua de rega disponivel.Estas èreas sao o fundo do vale ( unidades FV2a, FV3 ,18 ha), os declives inferiores ( Dia, Dlb, 21 ha) e de menor extensao partes dos declives mèdios e superiores (unidades D2, D3a e D3b, 68 ha )e partes da unidade BI (135 ha) ou , no total posivelmente 40 - 60 ha.A agua usada è extraida de pocos com pouca profundidade (1 - 2 m) e manualmente escavada ou de agua superficial existente no fundo do vale.

As outras unidades estSo encharcadas de mais ( unidade FV1 ) ou a agua subtèrranea esta demasiado profunda para ser encontrada atravès de pocos manualmente excavadas, devido ao desmoronamento das paredes dos pocos (outras unidades ). As èreas actualmente sob cultivo de hortlcolas coincidem com as èreas onde a fertilidade è baixa, mas provavelmente marginalmente mais alta do que nas outras èreas, devido a acumulacao de algum material organico no solo superficial e/ou da proximidade de camadas argilosas no subsolo. Uma forma de se aumentar a èrea sob irrigacao è a eliminacao do factor liroitante, na construcao manual dos pocos, o desabamento das paredes dos pocos, pela disponibilizacao de materiais de apoio as paredes dos pocos, tais como anilhas de cimenfo.Assim, a producao por poco auroentarè, a qual è bastante limitada sein material de proteccao devido a sedimentacao do fundo do poco com areia.

Esta è uma solucao relativemente barata ( economicamente ) e responderè a necessidade destes materiais repetidamente expressa pelos camponeses.

'Óutra forma para a expansao da èrea de irrigacao è de aumentar o numero de motobombas ou bombas manuais .Dever-se-è compreender que as èreas onde presentemente nao existe irrigacao sao aquelas com solos arenosos e na"o ferteis.Os rendimentos serao sempre baixos a nao ser que seja aplicado algum fertilizante, preferivelmente organico. De modo a que se torne o capital realizado produtivo o mercado deverè ser melhorado, especificamente atraves do fornecimento de transporte para os mercados de Maputo.

Os solos arenosos a serem irrigados tem uma baixa capacidade de retencao de agua , de perto de 5 %, em conjunto com uma alta permeabilidade de 2-4 m por dia.Para as hortlcolas, com uma profundidade de enraizamento apenas de 40 cm, significa que a capacidade de retencao de agua ède ape-nas 8 mm ou, com urn indice de evapotranspiracao de 5 mm/dia, a irriga­cao tem que ser feita uma vez por dia.

Para se ter uma ideia da agua disponivel na èrea, as sequintes figuras sao dadas: - Segundo de Sonneville 1984, a capacidade de armazenamento de agua nas

dunas arenosas è de apenas 5 - 8 m3/hora ou, para urn periodo de 8 ho-ras de trabalho diario, 40 - 64 m3/dia.Isto è suficiente para irri-gar urn ha com 4 - 6 mm/dia.

- A agua disponivel nos cursos de agua nos dois vales èbastante limita­da e esta estimada em 5 - 10 l/sec, ou cerca de 7 - 14 m3/hora.

Hao se espera que ocorra a formacao de sais no solo como resultado de

- 34 -

irrigacSo, devido a alta permeabilidade do solo, originando uma lavagem rèpida de quaisquer sais eventuais , a excepcao das unidades FV1 , Dia e Dlb.

Assim, nao hè severas limitacoes que tornem a irrigacao de motobomba imposslvel, mas a baixa fertilidade dos solos faz com que se questione se os altos custos de capital serao recompensados pelos beneficios de urn aumento de producSo agricola. No caso do sistema de irrigacao ser construido e assim o factor limitan-te "agua" ser eliminado, recomenda-se o fornecimento de fertilizantes (organico ou mineral, mas de preferencia o primeiro) ao caropones de mo­do a minimizar os efeitos negativos do outro factor limitante mais im­portante, a baixa fertilidade.

- 35 -

S.ConclusÖes e recomendacoes.

Solos

- Cerca de 90 % da èrea estudada ou 583 ha consiste de solos arenosos, de baixa fertilidade, baixa capacidade de retencao de nutrientes e agua e de alta permeabilidade.

- Os solos dos declives inferiores ( unidades Dia e Dlb, ou 21 ha ) e do fundo do Vale de Sao Damaso ( unidades FV2a, FV2b, FV3 ,28 ha ) con-sistem duma camada arenosa sobre uma caraada franco-argilo-arenoso, de fertilidade ligeiramente mais alta, mas ainda baixa.0 pH-H20 destes solos è geralmente muito alto.

- 0 solo do fundo do vale da Baixa Bonhica ( unidade FV1, 13 ha ) è argiloso, com uma fertilidade moderada. Contudo, esta unidade è mal drenada e moderadamente salgado, fazendo com que actualmente esta èrea n§o seja apta para a producao agricola.

- Os solos do declive inferior da Baixa Bonhica ( unidade Dia ) e das partes mais baixas da unidade D2 sao leve a moderadamente salgados.

- A salinidade do solo è baixa em todas as outras unidades, excepto para os solos do fundo do vale de Sao Damaso , unidade FV2a, onde- pode ocorrer, especialmente a superficie, acumulacao de sais e , em menores proporcoes, muito localmente nas partes mais baixas da unidade BI na c'amada superficial.

- A baixa fertilidade e baixa capacidade de retencao de agua e nutrientes do solo podem ser melhoradas atravès da aplicacao de fertilizantes organicos e inorganicos.

- Deve ser feito o fornecimento de fertilizantes organicos e inorganicos aumentando a sua disponibilidade para os camponeses.

- Fertilizantes inorganicos estSo sujeitos a uma lavagem rapida, especialmente os elementos K e N , nos solos da èrea predominante arenosos.Caso existam fertilizantes minerais a sua aplicacao deve ser feita repetidas vezes em pequenas quantidades, de forma a diminuir a sua perda por lavagem.As perdas por lavagem serao reduzidas atraves da incorporacao de matèria orgSnica no solo.

Agua.

- A drenagem do fundo do vale da Baixa Bonhica ( unidade FV1, 13 ha ) è muito mè e recomenda-se o seu melhoramento, incluindo a substitui-ca"o das condutas de agua actualmente em muito mau estado de funciona-mento.Na fabrica de cerveja construida a meio do vale ènecessario con-struir urn caminho de agua/dreno, funcionando devidamente.

- A lavagem dos solos salgados da unidade FV1 deve ser feita apös a sua drenagem para a remocao do excesso de sais no solo.

- 36 -

- A drenagem do fundo do vale de Sao Dainaso ( unidade FV2a, FV3, 18 ha ) è imperfeita a mè.Contudo, na maior parte destas unidades, o excesso de agua na"o interfere com a producao de hortlcolas, nao se justificando qualquer obra de drenagem.Algum melhoramento de drenagem pode ser executado atravès da substituicao das condutas em mau estado de funcionamento, localizadas nas estradas e caminhos de pè posto, assim como do alinhamento do canal de drenagem principal nas partes mais a jusante do fundo do vale ( perto da estrada Maputo -Hachava).Nas partes mais a jusante do fundo do vale (unidade FV3) o alinhamento do canal de drenagem principal pode provocar o abaixamento do lencol freètico tornando-se demasiado profundo para a cultura de hortlcolas.

- A quantidade de agua nos canais è suficiente para as necessidades em agua de rega para a producao irrigada de hortlcolas no fundo de ambos os vales.Contudo è considerada como na"o suficiente para o caso de planos de rega adicionais fora de fundo do vale .

- A producao de hortlcolas è limitada devido è excassez de materiais para proteccao das paredes dos poe os manualmente construidos e de. pouca profundidade, usados para a extraccao de agua.A disponibilizacao dos materiais de construcao, como anilhas de cimento, tenderèa aumenta o numero de pocos nos declives inferiores dos vales, na unidade BI e na unidade Pla, (total cerca de 300 ha ou 45 % da èrea) assim como o rendimento de agua por poco o que por sua vez contribuira no aumento da èrea de irrigacao.

Aptidao.

- A maioria da èrea (605 ha. ou cerca de 92%) consiste de solos arenosos com aptidcio geralmente marginal para as culturas de sequeiro devido è baixa fertilidade e baixa capacidade de retencao de ègua.A aptidao pa­ra horticolas com rega è em geral marginal devido è baixa fertilidade. A permeabilidade alta destes solos faz com que relativamente grandes quantidades de agua sao exigidas para rega de horticolas (cerca de 50 m3 dia/ha).

- 0 fundo do vale de Baixa Bonhica (13 ha ou 2% da èrea total) nao è apto para agricultura devido a mè drenagem.

- 0 fundo do vale de S3o Damaso (12 ha ou 2% da èrea total) nao è apto para as culturas de sequeiro durante a estacao das chuvas devido ao risco de encharcamento.Esta unidade è intensivamente usada para a cultura de horticolas com rega (manual) durante a estacao seca mas a fertilidade de solo è baixa.

- As unidades FV3 e Dlb (12 ha ou 2 % da èrea total) sao marginalmente aptas para horticolas com rega devido è camada superior arenosa e a baixa fertilidade resultante.

- A unidade Dia ( 15 ha ou 2 % da èrea total) è marginalmente a nao apta para a maioria das culturas devido è salinidade média em combinacSo com baixa fertilidade.

- 37 -

6. Bibliogr a f ia

DHV 1985 Infulene Water Control Study.Partes 1 - 5.Maputo -Amersfoort.

Eschweiler,J.A. As possibilidades para agricultura de uma parte da 1986 Baixa Costeira.INIA Nota Tecnica 50A.Maputo.

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FAO 1979 Soil survey investigations for irrigation.Soils bulletin no. 42.Rome.

ILACO 1981 Agricultural Compendium.Amsterdam.

Kassam et al. Climatic resources inventory of Mocambique;Data bank 1982 and analysis of growing period.Field Documents no.33

and 34».Project MOZ/75/011. INIA Dept. Terra e Agua. Maputo.

KIT 1983 Interpretation of analytical results compiled by R.M.Brook.Royal Institute for the Tropics (KIT).Dept. of Agric. Research.Amsterdam.

Reddy, S.J.1985 Suggested farming systems and calculated associated risks over' southern Mocambique.INIA Comunicacao no.24. Maputo.

Schouwenaars,J.M. Analise de precipitacao e da deficiencia de agua na 1985 agricultura de sequeiro na faixa costeira no sul de

Mocambique .Universidade Eduardo Mondlane.Maputo.

Sonneville,J.L.J. The groundwater resources of Mozambique - an inventory de 1984 of existing data.Maputo.

A 1 - .1

ANNEXO 1.

Descrica"o das unidades.

Fundo do vale.

Unidade FV1 ( 13 ha ).

Fisiografia Plano a quase plano, declive 0 - 0,5 Z, topogra­fie levemente irregular localmente; ocasionalmente alagado ( estacSo das chuvas ); sujeito a acumula^ao de material transportado de locais mais elevados ( c o 1 u v i o ).

Solos Solos de textura ( franco )-argilo-arenoso,localmen­te franco-arenosa,com ocorrencia localmente de solos turfosos.Solo superficial de cor preto a castanho escuro;subsolo cinzento escuro a castanho acinzen-tado(escuro) com manchas de cores castanho forte ou castanho olivaceo.Subsolo normalmente medio - forte-mente calcario com muitas concrecoes de CaC03.Salinidade baixa - moderada ( 2 - 6 mS/cm ) , 1 o cal men te raais alta.SodiCidade baixa - média ( PST 5 - 20 % ) .

Drenagem Mal a muito mal drenados, ocorrendo o lencol freètico na estacao seca de 0 - 40 cm de profundi-dade.

Caracteristicas CTC * solo superficial :25 -45 meq/100 g solo (alta) quimicas CTC subsolo : 10 - 40 meq/100 g solo (media a alta)

SB ( saturacao de bases ) 85 - 100 % (muito alta) PH-H20 7,5 - 8,5 (neutral a rooderadamente alcalino) MO (matèria organica) solo superficial :1,5 - 4 % (média a alta) MO subsolo :0,1 - 1,5 % (baixa) P ass. solo superficial :10 - 30 ppm (baixa - média) P ass. subsolo : < 5 ppm (muito baixa) N total : varièvel, 0,1 - 0,3 % (baixa - alta) Ca troc.solo superficial : 1 5 - 3 0 meq/100 g solo (média - muito alta) Ca troc. subsolo : 20 - 40 meq/100 g solo (alta - muito alta) Mg troc. solo superficial e subsolo .- 1,5 - 6 meq/100 g solo (alta - muito alta ) K troc. solo superficial e subsolo :0,4 - 0,7 meq/100 g solo (média) Na troc. solo superficial e subsolo :0,4 - 6 meq/100 g solo (média - muito alta)

* CTC : Capacidade de reten?ao de catioes trocaveis, ou capacidade de retencao de nutrientes

A 1 - 2

Fertilidade

PST solo superficial :2 - 20 % (baixa - média) PST subsolo : < 10 % (baixa) Razao Ca/Mg :muito variavel Razao Mg/K :em geral alta CEe solo superficial e subsolo :2-6 mS/cm ( baixa -média ), localmente mais alta ( 6 - 8 mS/cm)

A fertilidade em geral èmoderada, devido è capacida-de de retencSo de nutrientes média a alta, o conteildo de matèria organica medio a alto, e o nivel medio de K.

Unidade FV2a ( 12 ha )

Fisiografia Fundo do vale, plano a quase plano, declive 0 - 0,7 %. Microrelevo pronunciado, devido è presenca des muitos canais pequenos de drenagero, atè 60 cm de profundidade.

Solos Solo s castan localm muito ate c arenos pesada com m comple salgad superf solo d

uperfi ho aci ente mal dr astanh o-fran s, com anchas tament os,loc iciais os sol

cial nzent franc enado o ama coso, o fra muit

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80 e rgilo-rtes c s. Sol derada

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cm; pre oso ate enoso ou inzento calmente 120 cm

arenoso astanhas os nao mente sa rlos, co ada Mapu

to ac aren turf

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astanhad oso-fran oso em 1 anhado o,arenos camadas anco-are lmente geiramen s nas ca epcao de Machava.

o ate coso, ocais claro o ou mais

noso, solos te madas sub-

Drenagem Mal - imperfeita; lencol freètico entre 20 - 60 cm de profundidade, localmente a superficie.Sujeito a alagamento durante a estacao das chuvas.

Caracterlsticas quimicas

6 meq/lOO g

solo

CTC solo superficial : 2 - 6 meq/100 g solo (muito baixa - baixa) CTC subsolo : 1 - 12 meq/100 g (muito baixa - média) SB solo superficial : 40 - 90 % (média SB subsolo :60 - 100 % ( média - alta) PH-H20 solo superficial : 5,5 - 9,3 acido - fortemente alcalino ) PH-H20 subsolo : 5,7 - 8,7 (ligeiramente moderadamente alcalino) MO solo superficial : 0,2 - 1,2 % (muito baixa-baixa) MO subsolo: 0,1 - 0,3 % (muito baixa) Fosforo assimilavel solo superficial e subsolo : 0 - 4 ppm (muito baixa) Azoto total no solo superficial e no subsolo .-< 0,1 % (muito baixa) Ca troc. solo superficial .-1 - 2 meq/100 g solo (medio)

alta)

(ligeiramente

acido

A 1 - 3

Ca troc: subsolo : 0,2 - 8,8 meq/100 g solo (muito baixa - alta) Mg troc. solo superficial e no subsolo : 0,3 - 3,7 meq/100 g solo (alta - muito alta), localmente zero. K troc. solo superficial e subsolo : 0,04 - 0,16 meq/100 g solo (muito baixa - média) Na troc. solo superficial e subsolo : 0,08 - 0,8 meq/100 g solo (baixa - alta) PST solo superficial e subsolo : 1 - 12 % (baixa -média), localmente mais alta ( 25 - 33 % ) . CEe no solo superficial e no subsolo : < 4 mS/cm (baixa), localmente ligeiramente mais alta, especialmente no solo superficial. Razao Ca/Mg : 1 - 3 ( baixa ) Razao Mg/K . - 6 - 2 3 (alta)

Fertilidade A fertilidade em geral èbaixa, devido èbaixa capacidade de retencao de nutrientes, ao baixo conteüdo de matèria organica , ao baixa conteddo de fosforo e azoto.0 alto pH tem influencia negativa sobre a mobilidade e absorcao de elementos nutritivos, tais conto Boro, Cobre, Ferro, Manganes e Zinco.

Unidade FV2b (10 ha ) .

Fisiografia Fundo do vale estreito e comprido, seco durante a maior parte do ano.Declive perto de lZ.Esta unidade forma a ligaca"o entre unidades FV1 e BI.

Solos Solos sao arenosos atè 80 - 100 cm de profundidade, sem estructura, sobre camadas argilo-(franco)-arenosos mais profundas,especialmente perto da unidade FV1.Localmente sao encontradas camadas soterradas de matèria organica no subsolo. 0 solo superficial,de 30 - 40 cm de espessura, de textu-ra arenosa, tem cor castanho(escuro).0 subsolo arenoso tem cor castanho acinzentado,roais as camadas pesadas tem cores preto a castanho muito escuro. Solos em geral nao salgados, nao sodicos e nao calca-rios.

Drenagem 0 solo èbem drenado, com o lencol freètico a uma profun­didade superior a 220 cm, a excepcüo de parte da unidade perto da unidade FV1, onde o lencol freètico èmenos pro-fundo.

Caracterlsticas Ver unidade Pla (para as camadas arenosas ) . quimicas e fertilidade

A 1 - 4

Unidade FV3 ( 6 ha )

Fisiografia Fundo do vale.Plano a quase plano, declive 0 - 1 X.Micro-relevo pronunciado devido a presenca des inuitos canais pequenos de drenagem com profundidade ate 60 cm.

Solos Solo superficial : 20 - 40 cm de espessura de cor cinzen-to muito escuro, arenoso ou arenoso-francoso, localmente franco-argilo-arenoso. Subsolo rcastanho acinzentado escuro a castanho aniarelado claro , franco-argilo-arenoso ou argilo-arenoso, com man chas castanho aniarelado escuro. Localmente camadas cinzentas de areia lavada imèdiatamen-te abaixo do solo superficial.Solos em geral nSo salgados, nao sodicos e na"o calcèrios.

Drenagem Mè - imperfeita.Lendol freètico entre 20 e 80 cm de pro­fundidade.

Caracter. Ver unidade FV2a. quimicas e fertilidade Ver unidade FV2a.

Unidade Dia ( 15 ha )

Fisiografia Declive inferior, parte mais baixa do sistema de encostas do vale, apresentando urn declive concavo. Declives 1 - 2 %.

Solos Textura arenoso ou arenoso-francoso, entre os 40 - 80 cm ocorrendo de forma abrupta sobre uma camada franco-(argi-lo)-arenoso;localmente franco-arenoso a superficie. Solos ligeiramente - mèdianamente salgados, localmente de alta salinidade.Solos calcèrios no subsolo.

Drenagem Imperfeitamente drenado,ocorrendo o lencol freètico entre os 40 - 100 cm de profundidade.

Caracteristicas CTC solo superficial : 1 0 - 2 5 meq/100 g solo quimicas (média - alta)

CTC subsolo : 10 - 40 meq/100 g solo (média - alta) SB solo superficial e subsolo :95 -100 % (muito alta) pH-H20 solo superficial : 7,5 -9,5 (neutro - fortemente alcalino) PH-H20 subsolo :7,4 - 8,8 (neutro - moderadamente alcalino) MO solo superficial : 0,3 - 1.6 % ( muito baixa - média) MO subsolo : 0,1 - 0,3 (muito baixa) P ass. solo superficial : 5 - 15 ppm (baixa - média), localmente mais alta, ate 140 ppm P ass. subsolo . - 0 - 8 ppm (ausente - baixa) N total solo superficial e subsolo: < 0,1 % (baixa) Ca troc. solo superficial e subsolo : 3 - 30 meq/100 g

A 1 - 5

solo (baixa - alta) Mg troc. solo superficial e subsolo .- 0,4 - 7 meq/lOO g solo (alta - muita alta) K troc. solo superficial e subsolo :0,07 - 0,5 meq/lOO g solo (muito baixa - média) Na troc. solo superficial :0,08 - 10 meq/100 g solo (muito baixa - muito alta) Na troc. subsolo :1 - 10 meq/100 g solo (alta -muito alta) PST solo superficial : 6 - 37 % (baixa - muito alta) PST subsolo : 7 - 57 % (baixa - muito alta) Razao Ca/Mg solo superficial : 5 - 10 (alta) Razao Ca/Mg subsolo: 1 - 5 (baixa - normal) Razao Mg/K solo superficial e subsolo: 4 - 3 0 (normal-muito alta) CEe solo superficial e subsolo: 0,3 - 6 mS/cm (baixa - média), localmente mais alta.

Fertilidade A fertilidade è baixa a média, devido ao CTC baixa a me­dia, a SB alta, K trocèvel è baixo a medio.Azoto èbaixo, P assimilèvel è baixo a medio.0 alto contetido Mg pode criar dificuldades na absorcSo de K pelas plantas.Mate-ria orgSnica em geral è. baixa1. Os solos sao lücaliiiente Sioderadaniente ou fortemsRts sal-gados, especialmente perto do fundo do vale (unidade FVl)

Unidade Dlb ( 6 ha ) .

Fisiografia Declive inferior do vale.Declive 1 - 2 %.Localmente mi-crorelevo pronunciado devido a presenca de canais de drenagem.

Solos Solo superficial 20 - 50 cm de espessura,de cor cinzento (muito) escuro a castanho escuro, de textura arenosa a franco-arenosa, entre 40 e 80 cm sobre franco-argilo-arenoso ou argilo-arenoso, com manchas de varias cores ( castanho amarelado, amarelo avermelhado, vermelho ama-relado).Localmente caraadas arenosas no subsolo.Solos n3o salgados, mas o subsolo e'localmente sodico.Solos n3o calcèrios.

Drenagem Imperfeitamente drenado.Lencol freatico entre 20 - 80 cm de profundidade.Localmente presenca de agua "seepage".

Caracterlsticas CTC solo superficial e subsolo : 1 - 10 meq/100 g solo qulmicas (muito baixa média)

SB solo superficial e subsolo : 50 - 100 % (média -muito alta) PH-H20 solo superficial :7,7 - 9,5 (ligeiramente alcalino - fortemente alcalino)

A 1 - 6

Unidade D2 ( 40 ha )

Fisiografia Parte média e superior do sistema de encosta do vale. Declive 1 - 2 %.

Solos

Drenagem

Solos de textura arenosa, entre os 80 - 120 cm sobre uma camada de textura franco-argilo-arenoso.Solo super-ficial , de 30 - 50 cm de espessura, de cor castanho (escuro) a castanho acinzentado (escuro);sem estrutura. Subsolo de cor castanho amarelado com manchas de cor avermelhada.Solos em geral com salinidade e sodicidade baixa nas camadas superiores; salinidade e sodicidade localmente média no subsolo.Solos localmente calcèrios no subsolo das unidades da Baixa Bonhica.

Bern drenado, localmente moderadamente bem drenado. Profundidade do lencol freètico 120 - 200 cm.

Caracterlsticas quimicas e fertilidade

Em geral as caracterlsticas quimicas sao semelhantes as da unidade Pla para as camadas arenosas ; as camadas pesadas no subsolo profundo tèm caracterlsticas quimi­cas semelhante as do subsolo da unidade Dia. A fertilidade nas camadas arenosas è baixa, semelhante a fertilidade da unidade Pla.A fertilidade nas camadas mais pesadas do subsolo é mais alta, mas na*o tem muita influencia no crescimento das plantas devido a sua pro­fundidade.

Unidade D3a (15 ha ).

Fisiografia Parte média e superior do sistema de encostas do vale. Declive 1 - 2 %, localmente 2 - 4 %.

Solos Solos arenosos, quase sem estrutura.Solo superficial 20 -'30 cm de espessura, de cor cinzenta muito escura a castanho escuro.Subsolo castanho acinzentado(escuro) a castanho, com algumas manchas castanho amarelado. Solos em geral nÉo salino , nao sodico ou com valores baixos .Solos na"o calcèrios.

Drenagem Imperfeita a moderadamente bem drenado; profundidade do lencol freètico 50 - 120 cm.

Caracterlsticas Ver unidade Pla. quimicas e fertilidade

A 1 - 7

Unidade 03b (13 ha )

Fisiografia

Solos

Partes mèdias e superiores do vale.Declive 1 - 3 Z.

Solos arenosos, no subsolo localmente camadas mais pesa-das de textura franco-argilo-arenosa com rauitas manchas. Solo superficial , quase sem estrutura, com espessura de 20 - 30 cm, de cor castanho(escur'b) a castanho acinzenta do escuro.Subsolo de cor cinzento acastanhado claro a castanho.Solos era geral nao salinos, nao sodicos e n3o calcèrios.

Drenagem Solos bern drenados; entre 120 - 200 cm.

profundidade do lencol freètico

Caracterlsticas Ver unidade Pla para as caniadas arenosas; para as cama-quimicas e das mais pesadas ver unidade Dia. fertilidade

Unidade D4 ( 60 ha )

Fisiografia

Solos

Drenagem

Declive do vale.Partes inferiores a superiores. Declive 2 -4 %.

Solos arenosos, quase sem estrutura.Solo superficial, de espessura 30 - 40 cm, com cor castanho(escuro).Subsolo de cor castanho a castanho amarelado.Solos nSo salgados, r > * r t ^ i l r > i f ï n r r» n o / t r- r\ A \ r> r\ r- r»u r> r» m \t r»\ r\tr nr* Ar\ fr\A*r*$A~iAa n u u V U J . V - U I J . W J c H U W o u u J. v u J u u u u ui v u J. w i c: J w c J U U J . U J . U U U C

baixos.

Bern - ligeiramente excessiva drênado.Profundidade do len­col freètico mais do que 2.20 m.

Caracterlsticas Ver unidade Pla. qulmicas e fertilidade

Unidade BI ( 135 ha )

Fisiografia

Solos

Baixa ou depressao suave.Relevo quase plano a suavemente ondulado.Declive 0 - 2 %.

Solos arenosos, mal estruturados.Solo superficial com espessura de 30 - 40 cm, de cor castanho (acinzentado) escuro.Subsolo de cor castanha palida, no subsolo pro-fundo cinzento claro, com manchas amarelo acastanhados. Solos em geral na*o salinos, nSo sodicos, na"o calcèrios. Localmente,nas partes mais baixas com acumulacSo de sais nas camadas superficiais (30 - 50 cm).

A 1 - 8

Drenagem Imperfeitamente drenado.Profundidade do lencol freêtico entre 50 - 100 cm, localmente mais profundo.

Caracterlsticas Ver unidade Pla.Nas depressSes pequenas, o conteödo de qulmicas e matèria orgSnica pode ser mais alto do que na unidade fertilidade Pla.

Unidade Pla ( 200 ha ).

Fisiografia Dunas interiores antigas.Relevo suavemente ondulado. Declives 0 - 1 %.

Solos Solos arenosos, quase sem estrutura.Solo superficial 30 - 40 cm de espessura, de cor castanho(acinzentado) (escuro).Subsolo de cor castanho amarelado, com algumas manchas avermelhadas.Solos nao salgados, nSo sodicos ou muito ligeiramente sodicos.

Drenagem Solos bem a ligeiramente excessiva drenados. Profundidade do lencol freêtico entre 120 e 200 cm.

Caracterlsticas CTC solo superficial e subsolo : 0,5 -5 meq/100 g solo qulmicas (muito baixa - baixa)

SB solo superficial e subsolo :50 - 100 % (média -alta) PH-H20 no solo superficial e subsolo : 5,1 - 7,8 (ligeiramente acido a ligeiramente alcalino) MO solo superficial : 0,5 - 1,1 % (muito baixa - media) MO subsolo : <0,5 % (muito baixa) P ass. solo superficial e subsolo : < 5 ppm, localmente no solo superficial mais alta N total solo superficial e subsolo : < 0,1 % (baixa); localmente mais alta no solo superficial (0,1 - 0,3 %) Ca troc. solo superficial : 1 - 4 meq/lOOg solo (baixa - alta) Ca troc. subsolo : <0,5 - 2,5 meq/lOOg solo (muito baixa - média ) Mg troc. solo superficial e subsolo : 0,2 - 2 meq/100 g solo (média - muito alta) K troc. solo superficial : 0,1 - 0,7 meq/100 g solo (média - alta) K troc. subsolo : 0,05 - 0,25 meq/100 g solo (baixa -média) Na troc. solo superficial e subsolo :<0,1 - 0,5 meq/lOO g solo (muito baixa - média);localmente muito alta no solo superficial ( 3 meq/100 g solo) PST solo superficial e subsolo :2 - 20 % (muito baixa -média), localmente mais alta. CEe em geral < 0,5 mS/cm (baixa) RazSo Ca/Mg : em geral 1 - 3 (baixa, excesso de Mg em relacSo a Ca) RazSo Mg/K : em geral 4-10 (normal - alta)

A 1 - 9

Fertilidade A fertilidade destes solos arenosos è baixa, devido a: - baixo teor da materia organica - baixo capacidade de retencao de nutrientes - baixo teor de P assirailavel - baixo teor de N total - possibilidade de dificuldades de absorcSo de Ca e K devido ao alto conteudo de Hg em relacSo com Ca e K , noutros locais possibilidades de teores baixas de Mg.

Unidade Plb ( 120 ha ).

Fisiografia Partes em geral mais altas das dunas interiores.Relevo quase plano a muito suavemente ondulado. Declives 0 - 2 %, localroente 2 - 4 %.

Solos Solos arenosos, quase sem estrutura.Solo superficial, de 40 - 60 cm de espessura, de cor castanho(amarelado).Sub­solo de cor amarelo acastanhado, com algumas manchas de cor castanho amarelado.Solos em geral na*o salinos , n3o sodicos, n2o calcèrios.

Drenagem Ligeiramente excessiva - excessiva drenado. Profundidade do lencol freètico mais do que 2.20 m.

Caracteristicas Ver unidade Pla. quimicas e fertilidade

A 2 - 1

ANEXO 2. DESCRICAO DOS PERFIS.

Perfil no. 1.

Informaca"o geral.

No. de observacao de campo : P8 Data : 09 - 09 - 1986 Autor : G. Serno Unidade de mapeamento : FV2a ClassificacSo FAO : Eutric Fluvisol Localizaca*o : Vale do Scio Damaso Material de origeni : sedimentos fluviais - coluviais sobre uma camada mais pesada (franco-argilo-arenoso) de origem fluvio-marinha no subsolo Fisiografia : fundo do vale Relevo : plano Drenagem externa : imperfeita Drenagem interna : imperfeita Profundidade do lencol freètico: 2,20 m ( o perfil foi descrito da parede dum canal de drenagem com profundidade de cerca de 2,50 m ) Vegetacao/Uso da terra : algumas horticolas, ervas Dados analiticos das amostras analisadas : 1047 - 1049

Descricao dos Horizontes.*

Ap* 0 - 30 cm Cinzento acastanhado (10YR5/1,seco) e preto acastanhado (10YR3/2,humido), arenoso francoso, consistencia branda (seco), muito frièvel (huroido), nao pegajoso, nao plèstico (molhado), estrutura subangular, anisoforme, tamanho medio, fraca, muitos poros muito finos, poucos poros finos, ralzes finas e muito finas comuns, sem reaccao com HCl, limite nitido, plano.

Cl 30 - 60 cm Laranja amarelado escuro (10YR7/3, seco) e castanho amarelado escuro (10YR5/4, molhado), arenoso, consistencia branda (seco), muito frièvel (humido), nSo pegajoso e nao plèstico (molhado), estrutura subangular anisoforme, roedia e fina, rouito fraca, poros muito finos , comuns, poucos poros finos, algumas ralzes muito finas e finas, sem reaccao com HCl, limite abrupto, ondulado.

IIC1 Castanho claro (7,5YR5/6, molhado), pequenas manchas distintas 60 - 150 cm e comuns de cor castanho avermelhado (2,5YR4/8),

concrecoes de ferro-manganes comuns de tamanho pequenas, franco-argilo-arenoso, consistencia duro (seco), frièvel (humido), plèstico e pegajoso (molhado), estrutura angular anisoforme, tamanho medio, fraca, bastantes peliculas moderadamente bem desenvolvidas de argila, poros muito finos comuns, poucos poros finos, raras ralzes muito finas, sem reaccao com HCl.

* Cores das camadas segundo Revised Standard Soil Color Charts; M.Oyama e H. Takehara

A 2 - 2

Perfil no. 2.

InformacSo geral. No. de observacao de campo : P 10 Data : 09 - 09 - 1986 Autor : G. Serno, E. ChaCha Unidade de mapeamento : FV3 Classificacao FAO : Eutric Fluvisol Localizacao : Vale do Sao Damaso Material de origem : sedimentos arenosos coluviais-fluviais Fisiografia : fundo do vale Relevo : quase plano, declive 1% Drenagem externa .- imperfeita Drenagem interna : moderadamente boa Profundidade do lencol freètico: 50 cm Vegetacao/Uso da terra : horticolas Dados analiticos das amostras tiradas : no. 1052 - 1054

Descricao dos Horizontes .

Ap 0 - 25 cm Castanho escuro (10YR3/3, humido), arenoso, consistencia solta (seco), muito frièvel (humido), n3o pegajoso, n§o pièstico (moihado), estrutura subangular anisoforme, tamanho fino a medio, muito fraca, poros muito finos e finos comuns, comuns raizes muito finas e finas, sem reaccao com HCl, limite nitido, plano.

'A2 25 - 52 cm Laranja amarelada escuro (10YR6/3, humido), algumas (5%) manchas medias distintas de cor 5YR5/8 (castanho avermelhado claro), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, sem estrutura, poros muito finos e finos comuns, raras raizes muito finas e finas, sem reaccSo com HCl, limite gradual ondulado.

Cg 52 - 97 cm Castanho escuro (10YR3/4, molhado), poucas pequenas manchas difusas de cor castanho (7.5YR4/6), arenoso, consistencia tal como na primeira camada , sem estrutura, poros muito finos e finos comuns, sem raizes, sem reaccao com HCl.

A 2 - 3

Perfil no. 3.

Informacao geral. No. de observacSo de campo :P1. Data : 02 - 09 - 1986 Autor : G. Serno, H. Eschweiler Unidade de mapeamento : Dlb ClassificacSo FAO : Eutric Gleysol LocalizacSo : Vale de S3o Damaso Material de origem : camada coluviar arenoso sobre roaterial argiloso de origem fluvio-marinha Fisiografia : declive inferior Relevo : quase plano, declive 1 - 2 % Drenagem externa : imperfeita Drenagem interna : imperfeita Profundidade do lencol freètico : 100 cm VegetacSo/Uso da terra : horticolas, canico (Phragmites communis) Dados analiticos das mostras analisadas : no.1037 - 1039

DescricSo dos Horizontes.

Ap 0 - 2 0 cm Castanho amarelo acinzentado (10YR4/2, humido), poucas e pequenas manchas distintas de cor castanho amarelado (10YR5/6), arenoso, consistencia branda (seco), muito frièvel (humido), nao plèstico e nao pegajoso (molhado), estrutura subangular anisoforme, fraco, tamanho medio -fino, poucos poros muito finos, comuns poros finos , muitas raizes finas, comuns ralzes medias, ligeira reaccao com HCl, limite nltido e plano.

IICl 20 - 45 cm Cinzento acastanhado (10YR4/1, humido), algumas pequenas manchas distintas de cor castanho amarelado (10YR5/6), franco-arenoso, consistencia duro (seco), firme (humido), plèstico e pouco pegajoso (molhado), estrutura subangular anisoforme, moderada, tamanho grande, comuns poros finos, poucos poros muito finos, raras ralzes finas, raras ralzes muito finas, ligeira reaccao com HCl, limite difuso, plano a ondulado.

IIC2g Cinzento amarelado (2,5Y4/1, molhado), muitas manchas 45 - 120 cm pequenas e grandes, distintas, de cor castanho amarelado

claro (10 YR5/8) e castanho claro (7,5YR5/8), franco-argilo-arenoso, concrecöes de CaC03 comuns, consistencia muito duro (seco), muito firme (humido), muito plastica e pegajosa (molhado), estrutura angular anisoforme a prismatica, fraco, tamanho grande, poucos poros muito finos e finos, sem ralzes, ligeira reaccSo com HCl.

A 2 - 4

Perfil no. 4. A 2 - 4

Informaca"o geral. No. de observacSo de campo : P9. Data : 09 - 09 - 1986 Autor : G. Serno, E.ChaCha Unidade de mapeamento : D3a ClassificacSo FAO : Albic Arenosol Localizaca'o : Vale do S3o Damaso Material de origem : dunas interiores Fisiografia : declive media do vale Relevo : quase plano (2 %) Drenagem externa : moderadamente bem Drenagem interna : imperfeita Profundidade do lencol freètico .- 90 cm Vegetacao/Uso da terra : caju, horticolas Dados analiticos das amostras analisadas : no. 1050, 1051

Descricao dos horizontes.

Al 0 - 4 0 cm Castanho escuro (10YR3/3, humido), arenoso, consistencia solta (seco), muito frièvel (humido), nao plèstico e n3o pegajoso (molhado), estrutura subangular anisoforme muito fraca, tamanho fino a medio , comuns poros finos e muito finos, algumas raizes medias e finas, sem reaccao com HCl, limite difusa irregular.

Cl 40 - 105 cm Castanho aroarelado acinzentado (10YR6/2, seco) e castanho (10YR4/4, humido), comuns manchas distintas de tamanho media de cor castanho avermelhada claro (5YR5/8), arenoso,consistencia solta (seco), muito frièvel (humido) nao plèstico e nSo pegajoso (molhado), sem estrutura, poucos poros muito finos, raras raizes muito finas, sem reaccao com HCl.

A 2 - 5

Perfil no. 5.

Informaca'o geral. No. de observacao do campo .- P3 Data : 08 - 09 - 1986 Autor : M. Ruy Marques , E. ChaCha Unidade de mapeamento :D3b Classificacao FAO : Cambic Arenosol Localizacao : Vale do Sa*o Damaso Material de origem : material arenoso das dunas interiores sobre uma camada argilosa de origem fluvio-marinha no subsolo profundo Fisiografia : parte media do declive do vale Relevo : ligeiro declive (3 %) Drenagem externa : moderadamente boa Drenagem interna : moderadamente boa Profundidade do lencol freètico : 1.40 m VegetacSo/Uso da terra : caju, inandioca, horticolas, cana de acucar Dados analiticos das mostras analizadas : 1043 - 1046

Descricao dos horizontes .

Ap 0 - 3 0 cm Castanho amarelado escuro (10YR5/3, seco) e castanho amarelado acinzentado (10YR4/2, humido), comuns pequenas manchas distintas de cor castanho claro (7,5YR5/8), arenoso, consistencia solta a branda (seco), solta (humido), nSo pegajoso e na*o plèstico. (molhado), estrutura subangular anisoforme, muito fraca, tamanho medio, poros finos comuns, muitos poros muito finos,poucas raizes finas, sein reaccSo com HCl, limite abrupto plano.

Alb 30 - 70 cm Preto acastanhado (10YR3/2, seco; 10YR2/2, humido), poucas pequenas manchas distintas de cor castanho (7,5YR4/6), arenoso, consistencia branda (seco), muito frièvel (humido), n3o pegajoso e na"o plèstico (molhado), estrutura subangular anisoforme, muito fraca, tamanho medio a fino, comuns poros finos e muitos poros muito finos, poucas raizes finas, sem reaccao com HCl, limite abrupto plano.

Cl 70 - 95 cm Castanho amarelado escuro (10YR5/3, humido), abundante manchas medias distintas de cor castanho amrelado (10YR 5/6), arenoso, consistencia solta (seco), muito frièvel (humido), nao pegajoso e nao plèstico (molhado), sem estrutura, muitos poros muito finos e poucos poros finos, sem raizes, sem reaccSo com HCl, limite nltido plano.

HClg Amarelo acinzentado escuro (2,5Y4/2, humido), abundantes manchas distintas medias de cor castanho amarelado (10YR5/8) e castanho olivacèo (2.5Y4/6), franco-argilo arenoso,consistencia duro (seco), frièvel (humido), plèstico e pegajoso (molhado), estrutura angular anisoforme, fraca a moderada, tamanho medio, muitos poros muito finos, poucos finos, sem raizes, sem reaccSo com HCl.

A 2 - 6

Perfil no.6.

InformacSo geral. No. de observacSo de campo : P6 Data : 08 - 09 - 1986 Autor : G. Serno, E. ChaCha Unidade de mapeamento : Pla Classificaca*o FAO : Albic Arenosol LocalizacSo : Baixa Bonhica Material de origem : sedimentos arenosos das dunas interiores Fisiografia : parte relativamente alta no terreno Relevo : ligeiraroente ondulado, declive 0 - 1 ï Drenagero externa .- excessiva Drenagem interna : excessiva Profundidade do lencol freètico: 1.60 m VegetacSo/Uso da terra ; caju, mandioca, algumas horticolas perto do poco onde perfil 6 foi descrito Dados analiticos das amostras analizadas :no. 1034 - 1036

DescricSo dos Horizontes.

All 0 - 30 cm Castanho amarelado acinzentado (10YR6/2, seco e 10YR4/2, humido), arenoso, consistencia solta (seco), muito frièvel (humido), nao pegajoso, nao pléstico (molhado), estrutura subangular anisoforme, tamanho medio a fino, muito fraca, comuns poros muito finos e finos, raizes muito finas e finas comuns, sem reaccao com HCl, limite nitido, plano.

A12 30 - 60 cm Castanho amarelado acinzentado (10YR6/2 seco) e castanho (10YR4/4, molhado), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, sem estrutura, comuns poros muito finos e finos, algumas raizes muito finas e finas, sem reaccao com HCl, limite gradual, plano.

Cl 60 - lOOcm Laranja amarelado escuro (10YR7/2, seco) e castanho amarelado escuro (10YR5/3, molhado), algumas pequenas manchas distintas de cor castanho claro (7,5YR5/8), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, sem estrutura, comuns poros muito finos e finos , algumas raizes muito finas e finas, sem reaccSo com HCl, limite nitido plano.

C2g 100 - 140cmCastanho amarelado (10YR5/6, molhado), comuns pequenas manchas difusas de cor castanho claro (7,5YR5/8), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, sem estrutura, comuns poros muito finos e finos , rarast raizes muito finas, sem reaccao com HCl.

A 2 - 7

Perfil no. 7.

InformacSo geral. No. de observaca*o de campo : P4. Data : 08 - 09 - 1986 Autor : G. Serno , E. ChaCha Unidade de mapeamento : Plb Classificacao FAO : Cambic Arenosol Localizacao : Baixa Bonhica Material de origem : sedimentos arenosos das dunas interiores sobre uma camada francosa de origem fluvio-marinha no subsolo Fisiografia : parte mais alta no terreno Relevo : declive 1 - 2 X Drenagem externa : ligeiramente excessiva Drenagem interna : ligeiramente excessiva Profundidade do lencol freètico.- mais do que 2,20 m Vegetaccio/Uso da terra : mandioca Dados analiticos das amostras analizadas : no. 1025 - 1028

DescricSo dos horizontes.

Ap 0 - 3 0 cm Castanho (7.5YR4/3, seco) e castanho escuro (7.5YR3/3, molhado), arenoso, consistencia branda (seco), muito frièvel (humido), nao pegajoso, nao plèstico (molhado), estrutura subangular anisoforme, tamanho medio a fino, fraca, rouitoss poros muito finos, poros finos comuns, ralzes finas e muito finas comuns, sem reaccao com HCl, limite nitido, plano.

AC 30 - 50 era Castanho escuro (7,5YR5/3, seco) e castanho (7,5YR4/3, molhado), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, estrutura subangular anisoforme, tamanho medio a fino, muito fraco, poros muito finos e finos comuns, ralzes muito finas e finas comuns, sem reaccSo com HCl, limite gradual, plano.

Cl 50 - 90 cm Castanho claro (7.5YR5/6, seco) e castanho (7.5YR4/6, molhado), arenoso, consistencia tal como na primeira camada, sem estrutura, comuns poros muito finos e finos, algumas ralzes muito finas e finas, sem reacca*o com HCl, limite nitido, plano.

IIC1 Castanho claro (7.5YR5/6, seco) e castanho (7.5YR4/6, molhado), algumas pequenas manchas distintas de cor castanho avermelhado claro (5 YR5/6), franco-arenoso, consistencia duro (seco), frièvel (humido), pouco pegajoso e pouco plèstico (molhado), estrutura angular anisoforme, tamanho medio, fraco, algumas peliculas mal desenvolvidas, poros muito finos e poucos finos comuns, ralzes raras, sem reaccao com HCl.

A N E X O 3

Dadcs analiticos das amostras

Vale do Sao Damaso.

Fundo do Vale. Unidades FV2a, FV3.

Amojiro

no

1047

1048

1049

1052

1053

1054

Perf.ï

P8

P8

P8

P10

P10

P10

Piotund-cm

0 - 3 0

3 0 - 6 0

60-150

0 - 2 5

2 5 - 5 2

52 -98

Gronulometn'o <2mrr.i%i

Arrio

groisq

4 6 , 6

48 ,1

41,6

5 8 , 2

5 4 , 2

Areio

fino.

3 8 , 6

4 8 , 0

2 6 , 6

3 4 , 0

41,6

47,9 4 4 , 4

Limo

8 , 9

0 , 5

3 , 7

5 , 7

Ar9ilo

5 , 9

3 , 4

28,1

2 , 1

1,6

7 , 2

Closse 'de

texturo

AFr

An

'Ag-An 6 , 4

An

2 , 6

0 , 5

An

An

PH

H?0

5 , 7

6 , 7

8 , 9

8 , 4

5 , 7

Mol. Orgon-

KCL

4 , 8

5 , 5

5 , 1

6 , 8

6 , 4

4 , 4

1,2

0 , 1

0 , 3

0 , 9

0 , 1

0 , 2

P A S S

PPm

N

T o l Q l

0 , 0 7

0,01

0 , 0 3

0 , 0 3

0,01

Bose me/l00g

Co

1,2

0 , 2

2 , 9

2 , 0

0 , 1

0 , 8

M g

1,1

0 , 3

2 , 3

0 , 7

0 , 0

0 , 5

0,12

0 , 0 5

0,16

0,11

0 , 0 4

0 , 0 7

No

0 , 2 5

0 , 3 3

0 , 8 4

0 , 4 3

0,13

0 , 3 4

H»AL

pH7

3 , 4 6

0 , 4 4

2 , 0 0

0 , 3 4

CaCO,

%

C-E mmhos/cm

1:2.5

0,17

0,19

0 , 2 5

0,12

0,12 Ö7ÖB"

0 , 0 7

Poslo Sol •

CTC

Vale do Sao Damaso. Decl ive do Vale . , Unidades Dlb, D3ap D3b

itie/lQCg '%.

6,13

1,32

8 , 2

3 , 8 8

0 , 3 9

PST

25

10

12

33

PED 8S1B1

Baixa Bonhica. Declive do Vale. Unidade D4.

Amoslro

na

P«M;I Prolund-

Cm

Gronulomelria <2mrr-.iv,,) Closse 'dt

lexturo

PH Mol. Drgon

%

P

Ass •

PPm

N

Total

%

Bose me/l00g : a C 0 3

%

C-E mmhos/cm

CTC neAOOj

PST %

Amoslro

na

P«M;I Prolund-

Cm Arrio

grOitq

Are ia

f ina

Lirno Artjilo Closse 'dt

lexturo H20 KCL

Mol. Drgon

%

P

Ass •

PPm

N

Total

% Co M g K No

'(

H*Al

pH7

: a C 0 3

% 1:2.5 Pos lo Sol •

CTC neAOOj

PST %

1 0 5 5 S 2 5 0 - 2 0 5 3 , 6 4 3 , 1 2 , 5 0 , 8 An 5 , 8 5 , 5 1 , 4 5 8 3 , 0 0 , 3 0 , 2 5 0 , 0 5 0 , 3 1 0 , 1 1 3 , 9 1 1

1 0 5 6 S25. 4 0 - 6 0 51,9 44,5 2,6 1,0 An 5 , 7 4 , 9 0 , 5 1 1 1 , 0 0 , 6 0 , 0 9 0 , 0 6

0 , 0 5

0 , 6 0 0 , 0 3 2 , 3 5 3

1 0 5 7 S 2 5 100-12C 4 9 . 1 4 7 , 8 2 , 1 1 , 0 An 5 , 6 5 , 2 0 , 1 6 0 , 3 0 , 2 0 , 0 5

0 , 0 6

0 , 0 5 0 , 1 9 0 , 0 2 0 , 7 9 6

B a i x a B o n h i c a . F u n d o d o V a l e . U n i d a d e F V 1 . \

9 8 6 1 -1 1 0 - 3 0 4 0 , 7 3 3 , 4 1 0 , 3 1 5 , 6 FAn 8 , 4 7 , 3 1 , 7 1 1 0 , 0 8 2 9 , 6 1 , 5 0 , 4 4 0 , 8 0 0 , 0 0 9 , 9 0 , 5 4 3 2 , 3 4 2

9 8 7 1-1 6 0 - 9 0 3 9 , 3 3 8 , 6 1 , 0 2 1 , 1 FAgAn 8 , 5 7 , 3 0 , 1 4 0 , 0 5 2 4 , 5 1 , 8 0 , 3 8 1 , 0 0 0 , 0 0 1 , 5 0 , 4 1 2 7 , 6 0 4

9 9 1 1 -2 7 0 - 9 0 3 7 , 0 3 3 , 8 • 2 , 7 2 6 . 5 FAeAn 8 , 4 7 , 6 0 , 5 2 0 , 0 1 2 6 , 3 4 , 2 0 , 7 1 0 , 4 0 0 , 0 0 8 7 , 3 0 , 5 3 3 1 , 6 1 1

9 9 2 1 -2 0 - 2 0 1 7 , 8 1 6 , 0 3 5 , 4 3 0 , 8 FAg' 7 , 7 7 , 3 0 0 . 0 3 3 6 , 1 5_j6 0 , 6 9 3 , 0 0 0 , 1 0 3 8 , 8 1 , 4 0 4 , 2 2 4 5 . 4 9 7

1 0 1 7 5 - 4 0 - 2 0 4 0 , 3 1 2 , 2 1 9 , 8 2 7 , 7 FAgAn 8 , 1 7 , 2 0 0 , 2 6 2 8 , 7 2 , 3 0 , 5 4 1 , 3 0 1 , 2 4 0 , 9 0 , 7 4 3 4 , 0 8 4

1 0 1 5 5 - 4 5 0 - 7 0 3 9 , 6 3 9 , 6 6 , 8 3 , 3 An 7 , 6 7 , 3 0J4 3 0 , 3 3 . 4 - 2. 0 , 9 0 , 1 2 0 , 3 6 0 , 0 0 0 , 0 2 0 , 2 5 , 5 8 6

1 0 1 6 5 - 6 100-120 3 1 , 8 3 8 , 7 0 , 6 2 8 , 9 FAgAn 7 , 5 6 , 5 0 , 4 1 0 , 0 1 5 . 4 2 , 2 0 , 2 5 2 , 3 0 0 , 1 6 0 0 , 2 3 1 0 , 3 1 2 2

1 0 0 0 . 6 - 4 0 - 2 0 2 6 , 1 4 8 , 1 1 0 , 3 1 5 , 5 FAgAn 8 , 1 7 , 8 2 , 2 2 8 0 , 0 4 2 7 , 5 2 , 5 0 , 4 0 6 , 6 0 0 , 0 0 3 , 5 2 , 2 0 2 , 9 6 3 7 , 0 1 8 '

1001 6-4 5 0 - 7 0 24,2 3 5 . 1 . 1 0 . 4 3 0 , 3 FAgAn 7 , 8 7 , 5 1 . 6 2 0 , 1 3 3 1 , 8 5 , 4 0 , 5 3 1 , 9 0 0 , 0 0 6 , 8 0 , 7 1 3 9 . 6 3 5

10Ö2 ' ' 6 - 4 100-120 2 6 , 3 3 9 , 6 7 , 6 2 6 , 5 FAgAn 7 , 8 7 , 3 0 , 2 3 0 , 1 1 2 4 , 1 3 , 5 0 , 3 8 0 , 4 0 0 , 0 0 4 , 4 0 , 4 0 2 8 , 3 8 1

1 0 1 8 8 - 5 0 - 2 0 3 4 , 8 3 4 , 6 1 1 , 9 1 8 , 6 FAn 7 , 8 6 , 8 4 , 3 1 8 0 , 2 1 1 6 , 8 4 , 4 0 , 4 8 0 , 8 0 0 , 9 0 0,-06 0 , 7 8 23 ,"38 3

1.Q19 8 - 5 5 0 - 8 0 23,6 4 2 , 4 4 . 4 2 9 , 6 FAgAn 7 , 5 6 , 7 1 . 0 5 0 , 0 4 1 3 , 0 1 5 , 6 0 , 5 6 0 , 4 0 0 , 0 0 0 , 0 3 0 , 3 2 1 9 , 5 6 2

1 0 2 0 8 - 5 100-12C 1 7 , 8 3 8 , 2 8 , 1 3 5 , £ ) AgAn 7 , 5 7 , 2 0 , 6 1 0 , 0 2 16,C ) 5 , 7 0 , 6 5 0 , 6 0 0 , 0 0 0 0 , 2 9 2 2 , 9 5 3

1071 . L 2 = a 1R0-P0T ? 0 , 5 5 9 . 4 6 . 6 1 3 . 1 > FAn 6 . 3 6 . 3 0 , 2 0 0 , 0 4 2 / 7 1 , 1 0 , 5 5 0 , 1 ' 7 0 , 7 0 , 0 6 5 , 2 2 3

• - ' ,

0 , 5 5 0 , 1 '

. . _

PED 85181

\

Baixa Bonhica. Fundo do Vale. Unidade FV2 b.

Amoslro

na

Psrfii Prolund-

cm

Gronulomelrio <2mrT-.(%i Closse

textura

PH Mol. Orgon

Vo

P A S S

PPm

N

Toiai

V,

B a s e me/TOOg C a C 0 3

%

C E mmhos/cm

CTC

té/lOOj

PST

Amoslro

na

Psrfii Prolund-

cm Arrio

grossq

Arr ia

f i n a

Limo Ar 91 la Closse

textura H20 KCL

Mol. Orgon

Vo

P A S S

PPm

N

Toiai

V, Co Mg K NO H«AL

pH7

C a C 0 3

% 1:2.5 Posto Sol •

CTC

té/lOOj

PST

1 0 7 5 L 4 - 3 0 - 2 0 2 5 , 9 6 5 , 2 3 . 7 5 , 2 • An 6 . 9 5 , 8 0 , 9 2 0 , 0 7 2 . 5 0 . 6 0 . 1 5 0 , 0 8 1 7 . 4 D . 0 6 4 . 6 2

1 0 7 6 L 4 - 3 6 0 - 8 0 2 6 , 5 6 5 , 9 6 , 4 1 , 5 An 7 , 5 5 , 4 0 , 1 0 0 , 0 4 0 , 4 0 , 3 0 , 0 3 0 , 0 9 0 , 7 1 D , 0 3 1 , 5 2 6

1 0 7 7 . 5 - 4 4 0 - 5 0 2 5 , 6 5 7 , 3 3 , 7 1 3 , 4 AnF 7 , 9 6 , 8 1 , 0 2 0 , 0 5 5 , 0 1 , 0 0 , 3 5 0 , 1 9 0 , 7 5 3 , 1 6 7 , 2 9 3

B a i x a B o n h i c a . D e c l i v e i n f e r i o r . U n i d a d e D i a .

9 8 8 2 - 2 0 - 2 0 5 0 , 4 4 1 , 0 3 , 0 ' 5 , 6 An. 9 , 5 8 , 3 0 , 6 5 0 , 0 1 5 . 3 0 . 7 0 , 1 1 1 , 6 0 0 , 0 0 0 , 0 3 0 , 6 4 7 . 7 1 2 1

9 9 0 Z-? i n o _ i ? n 3 7 , 5 ? 4 , R 3 , 5 3 4 , 2 FAeAn 8 , 6 7 R n 1 i 0 , 1 7 2 8 , 2 2 , 2 0 , 5 4 3 , 9 0 0 , 0 0 3 0 , 7 0 , 8 2 2 , 7 3 3 4 , 8 4 1 1

9 9 6 6 - 1 0 - 2 0 4 ? , ? 4 7 , 5 5 , 6 4 , 5 An 7 , 7 6 , 9 1 , 0 1 1 0 0 , 0 5 5 2 . 0 , 7 0 , 2 7 0 , 4 8 0 , 3 8 0 0 , 4 4 7 , 0 5 7

9 9 7 6 - 1 L 0 0 - 1 2 0 2 8 , 5 3 8 , 4 6 , 1 2 7 , 0 FAeAn 8 , 2 6 , 8 0 , 1 1 0 , 0 8 1 U 6 -

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9 9 9 5 - 2 1 0 0 2 6 . 6 3 3 . 5 3 . 0 1 5 . 0 FAn 7 , 4 6 , 9 1

0 , 3 0 0 , 0 5 5 , 4 2 , 8 0 , 1 2 2 , 3 0 0 , 5 0 0 0 , 2 9 1 1 , 1 2 2 0

1 0 0 3 6 - 2 n-?n 3 4 , 9 5 1 , 5 6 , 8 6 , 8 AnF 6 , 7 6 , 5 1 , 1 1 5 0 , 0 6 5,5^ 1 , 2 0 , 2 9 0 , 0 8 0 , 4 0 0 0 , 0 8 7 , 4 7 1

1 0 0 4 6 - 2 5 0 - 7 0 3 5 , ? 4 9 r 7 • 4 . 8 1 0 , 6 AnF 8 , 8 7 , 5 0 . 1 1 0 , 0 5 3 , 4 1 , 3 0 , 1 5 2 , 0 0 0 , 0 0 0 , 0 7 0 , 5 1 1 0 , 8 5 1 8 '

1 0 0 5 6 - 2 L00-120 3 0 , 6 3 2 , 9 . 4 , 5 3 2 , 0 FAgAn 8 , 7 7 , 2 0 , 1 1 0 , 0 4 5 . 7 2 . 4 0 , 4 8 9 , 2 0 0 , 0 0

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1 7 , 7 8 .

2 0 , 4 3 3 0

1 0 1 0 | 8 - 4 5 0 - 6 0 ?1 , 7 ?1 , 7 4 , 9 2 9 , 6 ?AgAj) 8 , 4 7,3 0 , 2 2 0 , 0 4 1 2 , 3 3 , 6 0 , 2 6 5 , 2 0 j 0 , 0 0 0 , 4 5 0 , 5 2 1 , '36 2 4

1 0 1 1 p - 4 1100-12C 19., 8 1 9 , 8 | 5 , 8 3 4 , 0 PAgAn 8 , 1 7 , 3 0 , 3 1 0 , 0 4 2 9 , 6 4 , 3 0 , 3 1 4 , 0 0 0 , 0 0 5 , 8 1 0 , 6 6 . 3 8 , 2 1 1 0

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j 1063 jl0-2 0 - 2 0 4 2 , 5 5 3 , 5 3 , 0 1 , 0 ... An., 9 , 2 8 , 3 1 , 0 1 4 0 9 , 0 2 , 2 0 , 0 7

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1 0 6 8 1 1 - 5 0 - 2 0 2 5 , 8 5 0 , 0 1 0 , 6 1 3 , 6 FAn 9 , 2 8 , 8 1 , 6 4 7 - 1 4 , 2 1 , 5 0 , 4 9 9 , 7 0 0 L , 6 5 2 5 , 8 9 3 7

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1 0 7 9 1 1 - 3 5 0 - 6 Ü 3 1 , 0 5 0 , 8 3 , 3 1 4 , 9 FAn 8 , 2 7 , 5 0 , 2 0 0 , 0 7 7 , 2 0 , 4 0 , 3 3 1 , 0 0 0 , 0 3 2 , 0 1 8 , 9 6 1 1

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1 0 3 0 P 7 4 0 - 9 0 3 7 , 5 4 4 , 7 1 , 9 1 5 , 9 FAn 7 , 9 6 , 8 0 , 6 2 0 , 0 5 4 , 8

1 , 0

1 , 0 0 ' , 0 3 0 , 0 4 0 , 3 4 0 0 , 1 4 6 , 2 1 5

1 0 3 1 P 7 4 0 - 1 2 C 3 9 , 9 4 4 , 4 1 , 5 1 4 , 2 FAn 8 , 1 6 , 5 0 , 3 0 0 , 1 0 3 , 8 1 , 0 0 , 0 4 0 , 1 2 0 , 3 4 0 0 , 0 6 5 , 2 6 6

1 0 3 2 P7 1 2 0 - 1 3 C 4 0 , 4 3 7 , 2 1 , 9 2 0 , 5 FAgAn 6 , 9 5 , 9 0 , 4 7 0 , 0 3 3 , 8 ! 1 , 2 0 , 0 3 0 , 0 6 0 , 8 8 0 . 0 , 3 2 5 , 9 7 1

989 . 2 - 1 2 0 0 3 4 , 3 2 3 , 9 3 , 3 3 8 , 5 AgAn 9 , 2 7 , 9 0 , 1 0 0 , 0 1 9 , 6 3 , 4 0 , 6 3 8 , 3 0 o,,oo 0 , 4 8 3 , 8 1 2 1 , 9 3 3 8 -

1 0 6 9 L l - 6 0 - 2 0 3 6 , 5 5 6 , 5 3 , 8 3 , 1 An 7 , 8 7 , 8 0 , 6 6 3 , 1 0 , 4 0 , 1 1 2 , 3 0 1 , 0 9 1 , 1 0 7 , 0 3 3

1 0 7 0 p . ï - 6 1 2 0 - 1 8 C 3 1 , 4 3 4 , 8 1 1 , 9 2 1 , 9 FAgAn 8 , 9 7 , 5 0 , 0 0 0 , 0 1 3 , 8 2 , 4 0 , 2 8 1.3,00 0 1 ,0 2 , 7 4 1 9 , 4 8 6 7

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A 4 . - 1

ANEXO 4.

Mètodos anallticos era uso no laboratório de solos do INIA.

HUMIDADE

Determina-se a humidade do solo seco ao ar pelo processo do aquecimento de 5 g de solo a 105 OC atè atingir um peso constante.

PH

Mede-se o pH-H20 e pH-KCl (IN), usendo para cada caso a relacao solo: liquido de 1:2,5.

CONDUTIVIDADE ELECTRICA (CE)

0 CE è feito num extracto de solo:agua , na relacao 1 : 2,5. Se o CE è maior de 0,8 mmhos/cm determina-se o CE em pasta saturada (CEe).

MATERIA ORGANICA

A matèria orgénica è determinada pelo mètodo de Walkley-Black. Medindo o carbono oxidèvel com bicroroato de potèssio em roeio ècido, em 0,5 g de solo seco ao ar.

0 bicromato de potèssio nao reduzido è titulado com sulfato de amönio ferroso (sal de Mohr).

'Pretende-se, a oxidacSo è eficiente de cerca de 76% e a matèria orgénica tem 58% de carbono orgSnico.A matèria organica = 1,724 x carbono organico.

BASES TROCAVEIS

0 Ca, Mg, K e Na determina-se num ambiente de acetato de amónio (IN pH 7).

0 H e Al medem-se num extracto de acetato de cèlcio ( IN pH 7 ) ou clorèto de potèssio ( IN ).

0 CTC ( Capacidade de troca catiónica ) è calculada atravès de soma de catioes.

0 extracto de acetato de amónio è preparado atravès da agitacao durante uma hora de 10 g de solo, seco ao ar, com 100 g da solucao e titracao e filtracSo.

Sódio e potèssio determina-se no fotomètro de chama. Cèlcio e magnesio titula-se por complexometria ( EDTA ) respectivamente no pH 12 e pH 10, usando como indicadores calcon e negro de eriocromo T.

0 extrato de acetato de cèlcio para a determinacao de H e AÏ^è^prepa-rado atravès da agitacSo durante uma hora de 10 g de solo seco ao ar com 100 ml da solucao extractora e filtracao.Depois titula-se o eVtrato

A .4 - 2

com NaOH 0.025N utilizando o indicador fenolftaleina. Esta extracccio de hidrogènio è uma modificacao do mètodo era uso no EMBRAPA, Brasil.

0 hidrogènio mais aluminio determina-se tambèro nura extracto de KCl IN atravès de mètodo explicado na FAO Soils Bulletin no. 10.

0 extracto de KCl è preparado atravès da extraccao de 10 g de solo seco ao ar com 100 ml KCl.Depois determina-se o H + Al atravès da titulacao com 0.05N NaOH e o Al pela titulacao com HCl 0,05N depois de tratar o extracto com NaF.

Para minimizar o trabalho e evitar o excessivo uso de reagente, a determinacao de H e Al no extracto de KCl è feito só se o pH-H20 das amostras for menor que 5,5.

F0SF0R0 ASSIMILAVEL

0 mètodo de North-Carolina è usado.

0 solo è agitado durante 15 minutos com 100 ml da solucSo extractora ( 0,05N HCl e o 0,025N H2S04 ) e filtrado.0 fosfato no extracto è determinado pelo azul de inolibdeno usando como agente de reducao o acido ascorbio; para evitar interferencia, junta-se tartarato duplo de potèssio e antimonio.

A absorcao è feita no espectofotömetro a 882 nm.

'NITROGENIO TOTAL.

0 mètodo de Micro-Kjeldahl è usado.

0 nitrogènio de 1 g de solo è transformado em amonio na digestao pela oxidacao do roesmo com 4 ml de ècido sulförico concentrado.Utilizando sulfato de södio para aumentar a temperatura na presenca de selênio e sulfato de cobre como catalizador.

Depois da digestao; o amonio è distillado em presenca de 25 ml de NaOH 36 % e o amoniaco è recolhido em 10 ml de ècido bórico 2 % ( + indica­dor ).A seguir titula-se o amoniaco com ècido cloridico.

CARBONATOS

Os carbonatos sao determinados pelo mètodo de Wesemael, utilizando como padrao o carbonato de cèlcio.

Pesa-se 1 - 5 g do solo seco ao ar, junta-se 7 ml de HC104 ( 4N ).0 carbono no solo destroi-se com o ècido e è transformado em dioxido de carbono e ègua.

Pesa-se o erlenmeyer ( fechado ) com solo e ècido antes e depois da reaccao.0 C02 extrai o ar para fora do erlenmeyer durante a reaccSo.A perda do peso dè a percentagem de CaC03.

A 4 - 3

ANALISES FISICAS

TEXTURA

Determina-se a textura conforme o mètodo de pipetacao usando a pipeta de Robinson e calcula-se atravès da Lei de Stokes.

Pesa-se cerca de 20 g de solo seco ao ar, junta-se 20 ml agente dispersante ( 3,75 % hexametafosfato de sódio + 0,08 % de carbonato de sódio ) e deixa-se em contacto durante uma noite.No proximo dia agita-se mecanicamente durante 1 minuto.Findo este tempo, a suspencao è lavada, passando um crivo de 0,045 mm, e transferido para uma proveta de 1000 ml.A areia assim separada da argila e limo seca-se e pesa-se.A fraccao de argila e limo è agitada manualmente na proveta durante 1/2 minuto e depois de 3 roinutos pipeta-se 20 ml da suspencSo ( fraccao de argila e limo ).

Depois de 18 horas pipeta-se 20 ml da suspencao ( fraccao de argila ). A profundidade da pipetacao depende da temperatura.

Sö se admitem a soma das fraccoes da areia, limo e argila entre 95 e 105 %.Se isto nao è o caso repete-se a amostra.

MET0D0: CöH PRETRATAHENTO DA AMOSTRA COM K202 e HCi PIPETA.

PR1NCIPI0

No prètratamento do solo com HCl e H202 elimina-se o material que 'contribue para a formacao e manutencao dos agregados de particulas.0 H202 ( Agua oxigenada ) ataca a matèria organica e destroi o material em 80 ï.

0 HCl dissolve o CaC03 e ligacoes de Fe, Al e Mn.A dispersao è efectuada com o auxilio de um agente dispersante, hexametafosfato de sódio e carbonato de sódio.

A areia e' determinada por crivagem e o limo e a argila pelo mètodo da pipetacSo segundo"a tècnica de Robinson, baseada na Lei de Stokes.

A 5 - 1

ANEXO 5.

AvaliacSo da Terra - critèrios usados.

Uma vez conhecidos os diferentes tipos de utilizacSo da terra ( TUT ), e necessèrio defenirem-se os requesitos principais do uso da terra para cada urn dos TUT, com vista a que as condicöes reunidas sejam avaliadas em funcao dos niveis de producao existentes e sua eficacia.

Os requesitos do uso da terra serao expressos sob a forma de qualidades de terra que agrupam caracteristicas da terra, tendo estas sido defini-das com base nos dados de campo e os resultados das analises laborato-riais do solo.

5.1 - Qualidades de terra

As qualidades de terra que passamos a descrever foram seleccionadas de acordo com a sua importancia para a producSo agricola de sequeiro.

Oualidade da terra

capacidade de retencao de ègua

Caracteristicas da terra

pF ( textura e profundidade ), R+ETP

disponibildade de oxigènio no solo

condicöes de enraizamento

fertilidade

toxicidade

drenagero, condicöes de enchar-camento/inundacao, permeabili-dade.

profundidade do solo, facili-dade de penetracao das raizes, proximidade do lencol freèti-co.

disponibilidade de nutrientes no solo superficial, capaci­dade de retencSo de nutrientes e reaccSdo solo ( pH ).

salinidade, sodicidade e con-centracao de CaC03 no solo

3.1.1 - Capacidade de retencao de ègua

Geralmente sSo usados valores de pF do solo, derivados directamente de tabelas ou calculados a partir dos resultados das analises das amostras do solo. A capacidade de retencSo de ègua e feita independentemente das condicöes de producSo.

A avaliacSo da disponibilidade de ègua, para o presente caso, onde o ma-ior parte das culturas de sequeiro sao praticadas em solos arenosos de baixa capacidade de retencSo de ègua, considerou tambem a profundidade de enraizamento de cada cultura e a sua eficiência de uso de ègua.

A 5 - 2

profundidade ( cm ) disponibilidade de égua ( mm ) textura do solo

0 - 4 0

0 - 60/80

0 - 90/110

Ar/FrAr

32 - 48

48 - 96

72 -132

Fr/FrAg

48 - 76

102-152

153-209

FrAg/Ag

76 - 96

114-184

171-253

5.1.2. Disponibilidade de oxigénio no solo

Caracterizada em funcSo das condicSes de drenagem do solo e profundidade de ocorrência do fenomeno " gleying " no perfil do solo, da profundidade actual do lencol freético ( estacao seca ) e da presenca de vegetacao/uso actual da terra.

As classes de drenagem usadas sSo as estabelecidas pela FAO ( 1977 ), de acordo com a profundidade do lencol freético e a presenca/ausência de "giey!!.

classe de drenagem

- excessivamente e um tanto oü quanto excessiva. drenado.

- bem a moderadamente bem drena do

- imperfeitamente drenado

- mal drenado

- muito mal drenado

profundidade do lencol freético

> 200 cm

100 - 200 cm

60 - 100 cm

20 - 60 cm

< 20 cm

5.1.3.Condicoes de enraizamento

A profundidade efectiva do solo e a proximidade do lencol freético s3o os dois factores considerados na avaliacao da facilidade de enraizamen­to.

A 5 - 3

profundidade de enraizaniento

- niuito pouco profundo

- pouco profundo

- moderadamente profundo

- profundo

- niuito profundo

profundidade do lencol freètico

< 20 cm

20 - 60 cm

60 - 100 cm

100 - 200 cm

>200 cm

5.1.4. Fertilidade

A fertilidade do solo è avaliada com base na capacidade de retencao de nutrientes do solo, na disponibilidade de nutrientes do solo e conteudo de matèria orgènica, para os primeiros 40 cm do solo.

fertilidade CEC(pH7.0) P(ppm) M.0 % pH H20

muito baixa < 5 < 5 < 1.5 < 5.2

baixa 5 - 1 0 5-15 < 1.5 < 5.2

moderada 10 - 20 15-20 1.5-3 0 5.2-7.4

alta 20 - 30 20-30 3.0-6 0 7.5-8.4

muito alta > 30 >30 >6 0 >8.5

5.1.5. Toxicidade

Toxicidade refere-se a salinidade e alcalinidade dos solos previamente determinada durante o trabalho de campo e no laboratório. Em condicoes ambientais identicas aquelas verificadas na area de estudo, devido essêncialmente ao clima e fluxo de ègua subterranea por vezes contamina-da de sais por influencia das mares, o controle dos niveis de toxicidade è importante para a producSo de culturas.

classe de salinidade

muito baixa

baixa

media

alta

CE mmhos / cm ( 1 : 21/2 CEe )

< 2

2 - 4

4 - 8

8 - 1 2

muito alta > 12

A 5 - 4

A alcalinidade dos solos è determinada pelo conteudo de södio trocèvel ( expresso em % ) no solo e a reaccao do solo (pH ).

Normalmente urn solo diz-se alcalino quando o Na se torna o catiao domi­nante na solucao do solo. Normalmente a alcalinidade tem a sua origem na salinizacao embora tal nSo indique a alcalinizacao necessériamente.

Contudo, devido a grande variacao existente nos dados relativos a PST ( percentagem de södio trocèvel ) e do pH, onde este ultimo nSo mostra a correspondência necessaria na determinacao do PST, julgamos conveniente usar as concentracoes de södio na classificaccio da alcalinidade.

ANEXO S : DADOS CLIMATICOS

ANO

MES

TOTAL ANO nrr. NOV. W-7.. JAN. ra/. MAR. ADR. VAIO JUN. JUL. AGO. SET. TOTAL

1 9 5 0 / 1 1 8 . 7 7 9 . 8 2 0 0 . 5 2 0 . P 1 4 . 3 1 5 7 . 5 9 9 . 0 4 9 . 3 1 0 . 7 9 . 8 4 3 . 4 4 3 . 7 7 5 4

S ï /-1 p.n s 1 1 S • i s 1 1 ;'.S 'J PT 7 -̂ 1 . 6 « n . 8 4 ? . 1 5 O . 0 4 . 7 7 . 1 1 . 5 S7/1

5 2 / 3 2 9 . 3 7 3 . 0 9 3 . 1 1 1 6 . ' 3 7 2 . 9 5 4 . 8 5 7 . 0 1 4 . 8 0 . 1 1 . 1 0 . 0 4 8 . 9 8 6 1

5 3 / / ! 5 5 . 9 9 0 . 1 5 0 . 4 4 1 . / 1 7 0 . 8 5 2 . 6 5 0 . 7 2 2 . 2 2 0 . 1 9 . 0 3 4 . 6 6 3 . 3 6 5 3

5 4 / 5 L 4 9 . 3 1 1 4 . 0 5 4 . 3 3 6 7 . f. 1 4 8 . 3 1 2 1 . 1 5 6 . 7 5 0 . 9 4 3 . 6 7 . 2 0 . 0 1 . 2 1 1 1 4

5 5 / 6 7 8 . 4 1 8 0 . 1 7 2 . 6 3 3 . f 3 4 6 . 3 1 1 7 . 9 3 . 8 4 6 . 1 2 0 . 5 1 0 . 5 8 . 9 8 6 . 9 1 0 0 6

5 6 / 7 1 2 . 8 1 9 . 3 1 9 5 . 6 6 4 . * 1 9 7 . 2 7 1 . 2 6 9 . 4 1 3 . 4 7 . 1 8 7 . 1 4 5 . 7 1 1 3 . 4 8 9 7

5 7 / S 9 2 . 4 1 9 . 6 1 1 5 . 9 2 1 2 . 7 1 4 1 . 2 4 7 . 8 8 8 . 0 0 . 4 1 3 . 3 0 . 5 2 . 0 5 7 . 1 7 9 1

5 8 / C 1 9 . 6 8 3 . 9 1 8 8 . 6 4 3 . " 4 1 . 1 • 4 1 . 7 1 4 . 4 1 2 4 . 6 3 . 3 1 2 . 7 3 . 9 1 0 3 . 6 6 3 6

5 9 / 6 0 4 9 . 9 3 0 . 6 6 8 . 0 1 6 3 . ^ 6 1 . 1 3 8 . 8 1 1 2 . 9 1 1 . 5 2 3 . 1 4 . 9 2 3 . 9 7 7 . 1 6 6 6

6 0 / 1 2 2 . 9 1 1 2 . 2 2 1 7 . 3 5 3 . ; 8 6 . 5 9 4 . 4 9 1 . 8 5 . 5 8 9 . 9 1 5 . 9 4 1 . 0 1 0 3 . 6 9 3 4

6 1 / 2 1 1 8 . 6 6 2 . 4 3 8 . 0 1 3 2 . e 2 2 . 9 7 4 . 6 6 7 . 1 0 . 8 5 . 4 1 . 1 3 0 . 6 1 . 4 5 5 6

6 2 / 3 3 4 . 6 2 2 1 . 9 9 0 . 3 9 4 . 7 9 7 . 0 1 5 2 . 4 7 1 . 9 4 6 . 9 7 7 . 9 1 7 6 . c 9 . 3 3 . 3 1 0 7 6

6 3 / 4 1 0 0 . 6 3 2 . 9 5 9 . 3 2 6 0 . c 1 2 7 . 4 1 3 . 9 1 6 . 0 1 7 . 3 2 . 0 l . E 4 . 4 2 . 7 6 3 9

6 4 / 5 5 1 . 2 5 5 . 1 5 0 . 9 2 7 . : 8 2 . 4 8 5 . 7 2 8 . 7 3 . 9 1 7 . 0 6 . ? 3 1 . 3 6 3 . 5 5 0 4

6 5 / 6 4 6 . 8 8 4 . 0 . 1 8 . 3 7 2 5 . 1 1 3 7 . 0 3 8 . 1 1 3 . 1 4 1 . 4 3 3 . 8 " 6 . 5 1 8 . 4 1 8 . 3 1 1 3 2

6 6 / 7 3 3 . 5 3 8 . 2 9 7 . 5 1 4 1 . £ 4 1 8 . 2 1 1 8 . 9 7 6 . 6 7 . 7 2 6 . 3 8 . f 2 . 7 2 . 1 9 7 2

6 7 / 8 7 4 . 4 . 4 5 . 2 4 0 . 4 1 2 0 . ' 2 9 4 . 3 2 6 . 6 5 6 . 5 2 7 . 5 3 2 . 3 2 9 . ? 8 . 4 1 8 . 7 7 7 4

6 8 / 9 4 0 . 9 8 2 . 9 2 4 . 9 1 8 4 . : 1 3 1 . 6 1 1 9 . 4 1 4 7 - . 1 . 6 5 . 2 1 . 3 2 6 . T 1 2 . 7 3 2 . 6 3 7 0

6 9 / 7 0 1 8 6 . 7 3 2 . 7 8 8 . 6 1 . / 9 6 . 9 8 7 . 1 4 3 . o 71.1 i n . 3 1 . 3 2 7 . 1 1 1 . 8 5 4 6

' 7 0 / 1 6 4 . 7 4 9 . 3 2 0 . 3 1 1 2 . ? 6 1 . 3 8 7 . 7 7 9 . 8 2 9 . 2 6 . 1 5 . 8 6 . 8 1 7 . 0 5 4 1

7 1 / 2 9 8 . 8 3 8 . 2 1 2 3 . 1 1 1 5 . f 2 3 2 . 3 3 1 6 . 0 2 8 . 7 1 6 4 . 3 3 . 9 1 5 . 1 0 . 9 3 . 2 1 1 4 0

7 2 / 3 4 9 . 0 8 2 . E 4 8 . 8 6 3 . 7 6 5 . 2 7 8 . 2 4 0 . 9 1 0 . 1 6 . 1 1 0 . 6 1 3 . 3 3 9 2 . 5 8 6 2

7 3 / 4 4 0 . 2 1 5 1 . 2 2 3 8 . 2 4 5 . 4 8 7 . 1 3 5 . 1 3 5 . 1 3 . 8 1 . 4 1 7 . 7 0 . 9 3 . 0 a i 7

7 4 / 5 2 4 . 1 7 9 . 2 4 8 . 5 3 0 7 . T 1 8 7 . 6 7 2 . 7 1 1 0 . 0 7 1 . 8 4 3 . 4 0 . 0 2 . 5 8 3 . 0 1 0 3 1

7 5 / 6 1 0 . 0 4 3 . 9 2 3 3 . 0 4 3 4 . 1 1 2 8 . 6 3 7 . 4 7 5 . 1 2 3 . 5 4 . 2 0 . 0 0 . 2 1 6 . 2 1 0 0 6

7 6 / 7 3 7 . 6 6 1 . 5 1 0 6 . 4 1 3 8 . 1 4 9 6 . 5 1 7 4 . 7 2 . 3 7 . 2 3 . 6 0 . 0 2 9 . 5 1 1 9 . 6 1 1 7 R

7 7 / 8 4 4 . 5 1 ^ . 8 7 6 . q 3 0 ? . " 1 1 9 . 1 2 1 2 . 5 3 7 . 3 4 0 . 1 1 . 6 5 0 . 5 1 1 . 5 9 . 6 PT?

7 8 / 9 6 2 . 6 8 9 . 4 8 7 . 1 2 4 . 8 1 5 3 . 4 3 6 . 2 8 . 0 1 6 . 6 7 . 6 7 K ? T . q I S . 3 fiSd

7 9 / 1 8 0 5 8 - 1 5 5 . 4 8 5 . 6 4 7 . 5 71 . ? 7 3 . 2 1 1 5 . 3 2 9 . 0 0 . 3 8 . 1 Tl . 7 9 6 . 7 6 7 2

NO. 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0

foffDTA 6 0 7 1 9 4 1 6 2 1 4 8 9 4 6 0 3 4 2 0 1 8 1 6 5 4 8 3 0

MAPUTO: PRECIPITACAO - VALORES MENSAIS (em mm)

LAT. 25 5 8 ' S LONG 32 36 'E ALT. 60

ANEXO 6. Dados climatologicas do observatorio de Maputo ( 1950 - 1980 ).

MAPUT D OBSER VATORIO LAT ' • . 5 3 S LONG 3 2 . 3 6 E ATL. 60M

JAN FEV MAR ABR MA 10 JUM JUL AGO SET OUÏ MOV DEZ ANUAL . AMOS

p (MM) 1 3 9 . 8 1 3 7 . 4 0 9 . 0 6 8 . 4 2 8 . 2 2 7 . 3 1 3 . 0 1 8 . 2 3 5 . 9 5 6 . 8 7 7 . 7 8 7 . 0 7 8 3 . 7 30 T - m é d i a (C) 2 5 . 8 2 5 . 2 2 5 . 2 2 3 . 6 2 1 . 4 1 9 . 4 1 9 . 2 2 0 . 2 :- '1.5 2 2 . 7 2 4 . 0 2 5 . 2 2 2 . 8 30 T-max (O 2 9 . 7 2 9 . 7 2 9 . 2 2 8 . 1 2 6 . 5 2 4 . G 2 4 . 5 2 5 . 4 2 6 . 3 2 7 . 0 2 8 . 0 2 9 . 2 2 7 . 4 30 T-nün . (O 2 1 . 9 2 1 . 9 2 1 . 1 1 9 . 2 1 6 . 4 1 4 . 1 1 3 . 9 1 5 . 1 1 6 . 7 1 8 . 4 1 9 . 9 2 1 . 1 1 8 . 3 30 T - d i a (C) 2 7 . 1 2 7 . 2 2 6 . 6 2 5 . 3 2 3 . 3 2 1 . 3 2 1 . 1 2 2 . 1 2 3 . 2 2 4 . 2 2 5 . 4 2 6 . 5 2 4 . 4 30 T - n o i t o (c) 2 4 . 1 2 4 . 2 2 3 . 6 2 2 . 1 1 9 . 9 1 7 . Ö 1 7 . 6 1 8 . 6 1 9 . 8 2 1 . 0 2 2 . 2 2 3 . 3 2 1 . 2 30

t:d ( inba r ) 2 4 . 3 2 4 . 9 2 4 . 4 2 2 . 1 1 8 . 9 1 6 . 2 1 6 . 0 1 6 . 8 1 7 . 4 1 9 . 0 2 0 . 9 2 2 . 5 2 0 . 2 30 HR-médi .i (%) 7 3 . 0 7 5 . 0 7 6 . 0 7 6 . 0 7 4 . 0 7 2 . U 7 2 . 0 7 1 . 0 G 3 . 0 6 9 . 0 7 0 . 0 7 0 . 0 7 2 . 2 30 U ( m / s e c . ) 2 . 4 2 . 4 2 . 1 2 . 1 2 . 1 . 2 . 1 2 . 2 2 . 5 2 . 6 2 . 5 2.5 2 . 5 2 . 3 •JO n/N (X) 5 6 . 0 5 9 . 0 6 2 . 0 6 7 . 0 7 7 . 0 8 0 . 0 7 8 . 0 7 4 . 0 G 5 . 0 5 4 . 0 5 0 . 0 5 4 . 0 6 4 . 7 30

Rg ( c a l / cm2 / d i a ) 5 1 9 . 3 . 5 0 1 . 5 4 5 0 . 9 3 9 3 . 9 3 4 7 . 8 3 1 6 . 1 3 2 5 . 3 3 7 0 . 2 4 2 3 . 7 4 5 2 . 8 4 7 9 . 8 5 1 6 . 1 4 2 5 . 4 30

E t - P e n m u n (mm) 1 5 7 . 0 1 3 3 . 9 1 2 5 . 6 9 6 . 6 7 4 . 3 5 6 . 9 6 2 . 9 8 6 . 5 10 .9 .5 1 3 2 . 2 1 4 0 . 7 1 5 8 . 6 1334.7

1131-^cc

IS

jen

W2 ' RY IS

jen

W2 IS

jen 1397. tf£

j Wa

IS

jen ngen, Th» NetherlandB

BAIXA DE BONHIQA VALE DO SAO DAMASO

MAPA DE SOLOS ESCALA 1:10 000

Mapa de Localizagao L E G E N D A CONVENCOES

Matola

Escala 1.100 000

CODIGO FISIOGRAFIA TEXTURA DRENAGEM LENCOL FREATICO 1) (cm)

SALINI­DADE 2)

SODICI­DADE 3)

USO ACTUAL-VEGETACAO 5)

OBSERVACOES SUPERFICIE (ha)

CLASSIFICACAO FAO

Fv 1 FUNDO DO VALE 0 %

Franco-argilo-arenoso a argilo-arenoso, localmente franco-arenoso

Muite ma-mê

0 - 40 Baixa -media

Baixa -media

Canico, alguns hortaligas

Localmente solos turfosos 4), solos calcénos no subsolo

13 Eutric Gleysol, fase salgada-sódico Eutric Fluvisol, fase salgada-sódico

Fv 2a FUNDO DO VALE 0 - 1 %

Arenoso, entre 80 - 1 20 cm sobre franco-(argilo)-arenoso, local­mente menos prof undo

Mê -imperfeita

2 0 - 60 Baixa Baixa-media

Hortahcas, banana, cana de acucar

Localmente solos turfosos 4)

12 Eutric Fluvisol, loc fase salgada-sódico Cambic Arenosol , loc fase salgada-sódico

Fv 2b FUNDO DO VALE 0 - 1 %

Arenoso, entre 80 - 120 cm sobre franco-(argilo)-arenoso, local­mente menos profundo

Bern > 1 2 0 Baixa Baixa Caju, mangueira, banana, cana de acucar, mandioca

10 Eutric Fluvisol

F v 3 FUNDO DO VALE 0 - 1 %

Arenoso, entre 40 - 80 cm sobre franco-(argilo)-arenoso, local­mente menos profundo

Imperfeita 5 0 - 100 Baixa Baixa Hortaligas, banana, cana de acucar, mandioca

6 Cambic Arenosol Eutric Fluvisol

D 1a DECLIVE INFE-RIOR DO VALE 1 - 2 %

Arenoso-(francoso), entre 40 - 80 cm sobre franco-(argilo)-arenoso, ou argilo-arenoso

Imperfeita 4 0 - 100 Baixa -media

Baixa -alta

Ervas, alguns hortaligas

Localmente f ranco-argi lo-arenoso ao superficie, calca-rio no subsolo

15 Gleyic Arenosol , fase salgada-sódico Eutric Gleysol, fase salgada-sódico

D 1b DECLIVE INFE-RIOR DO VALE 1 - 2 %

Arenoso-(francoso), entre 40 - 80 cm sobre franco-(argilo)-arenoso, ou argilo-arenoso

Imperfeita -ma

2 0 - 60 Baixa Baixa alta

Hortaligas, banana, cana de agucar, milho

6 Cambic Arenosol , loc fase salgada-sódico Eutric GleySol, loc fase salgada-sódico

D 2 DECLIVE DO VALE 1 - 2 %

Arenoso, entre 80 - 120 cm sobre franco-(argilo)-arenoso

Mod bem -bem

120 - 200 Baixa -media

Baixa -media

Hortaligas, milho, mandioca, caju, mangueira

40 Cambic Arenosol , loc fase salgada-sódico

D 3 a DECLIVE DO VALE 1 - 4 %

Arenoso, localmente camadas maïs pesadas (franco-(argilo)-arenoso) no subsolo profundo

Imperfeita 5 0 - 100 Baixa Baixa Hortaligas, milho, caju, mangueira

15 Cambic Arenosol

D 3 b DECLIVE DO VALE 1 - 2 %

Arenoso, localmente camadas maïs pesadas (franco-(argilo)-arenoso) no subsolo profundo

Bem 120 - 200 Baixa Baixa Mandioca, caju, mangueira, alguns hortaligas

13 Cambic Arenosol

D 4 DECLIVE 2 - 4 %

Arenoso Bem - ligeir excessiva

> 2 0 0 Sem -baixa

Sem -baixa

Mandioca, caju, mangueira, ervas

60 Cambic Arenosol

B 1 BAIXA ou DEPRESSAO SUAVE 0 - 1 %

Arenoso Imperfeita -mod bem

5 0 - 100 Sem -baixa

Baixa, local­mente media

Mandioca, milho, alguns hortaligas, amendoim, feijao

135 Albic Arenosol, loc fase salgada-sódico Cambic Arenosol

P 1 a PLANICIE, SUAVEMENTE ONDULADO 0 - 1 %

Arenoso Bem - ligeir excessiva

120 - 200 Sem -baixa

Sem -baixa

Mandioca, milho amendoim, ca ju , mangueira •

200 Albic Arenosol Cambic Arenosol

P 1 b PLANICIE, SUAVEMENTE ONDULADO 0 - 2 %

Arenoso Bem -excessiva

> 2 0 0 Sem -baixa

Sem -baixa

Mandioca, caju, mangueira, ervas

120 Cambic Arenosol Cambic Arenosol

P 1 b PLANICIE, SUAVEMENTE ONDULADO 0 - 2 %

Arenoso Bem -excessiva

> 2 0 0 Sem -baixa

Sem -baixa

Mandioca, caju, mangueira, ervas

Cambic Arenosol Cambic Arenosol

M I M I

\ \ \ \ \ \

3

-Estrada importante

Caminho

L inhafer rov iana

Linha de alta tensao

Riacho

Canal de drenagem

Limite da area estudada

Area urbanizada

Fabrica

Lago

Area com solos perturbados

B Corte transversal

Instituto Nacional de Investigagao Agronomica (INIA)

Departamento de Terra e Agua 1987

100 200 500 1000 m

1) Prof undidade do lengol freético (agua subterrénea) no estagao seco 2) Salinidade ECe - 0 - 4 m S / c m baixa, 4 - 8 mS/cm media 3) Sodicidade PST 0 - 10 % baixa, 11 - 20 % media, 21 - 35 % alta 4) Solos turfosos mdicados no mapa com * 5) Uso actual da terra no estagao seco

Total 645 ha, H I Stiboka Paises Baixos

8700012-8540

1131-ï b

Vale de Sao Damaso e Baixa Bonhiga

MAPA DE LOCALIZApAO DAS OBSERVAQÖES

ISRIC i.l,-:;?ARY

HL Wageninaen, Th, Netherlands

E scala 1.20.000

>V- J. -»- -c

r | T X T T T T

L E G E N D A

Sondagem 3

Sondagem com amostra ,, ©

Perfil P 8 D

Limite do fundo do vale

Picada

Estrada •

Linha férrea I—I—h

Limite da qrea esfudada -1 *-

Fdbrica _ _

Area urbana / / / /

Vole de Soo Domoso e Bo'ixo Bonhi'co

MAPA DE LOCALIZACAO DAS OBSERVACOES

Escala V20.000

Da: 6 Serno

I NIA, Departamemto de T»rra » Agua

Maputo, Julho d« 1987

Des: Pociêncla MonhifO PED/B7034