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v:-8£"''? ' _iP^ 4ft -v-tf •:V- j_l_flP_P_ffir_T__f_r^Jlj^ '"''B^r''' I*. í.r»^ m-r"~ v. *-. PERN^MB^TCÜ© . .'. Recife—Domirícro, 14 Setembro de 1 íTj ANNO XXV Jtf. 209 _ á__í(„_AT_IK» Syas ESíseSiiiiiiniitiiiiiii _. ASSI-NATURA FOI- DA CAHf Al Sjsii ¦asas lAJDOt UM 8330.,...•..»••• I7JOD9 __ ..„ .„„.. ._.„.-.,„.™-~..——-' ______________________J—_________¦—____ —. ¦ ¦ «,^^^^^^^^^_T,. ,. ___^^^^^^^^_____TT²æWOmgaO—MM------------------------^ . ; -"—-¦—w----^--_____--_____^___M PÉj" ffÀttt__H*C á_I_HS__u $u_>aF« FOLHETIM1191 ADIA11AD0 Numero atraiado SOO réis ÀLFRED assollânt PEOR A EMENDA... BARM-DE-OURO Scenas da vida- americana * (TRAÜUCOÃO D'A PROVÍNCIA) VII TRÊS "ESTOCADAS NÍAGUà SEGUIDAS DE UM RAIO «Se ella tosse viuva de um verdadeiro rnari- do, amal-a ia menos por isso'? Sim, uma crea- tura tão bella e tão perfeita, não deve viver por mais tempo neste rebaixamento. Quero resti- tuir a Deus uma alma que a ignorância e a fraquezaafasta-nm do dever, e vi _ arrancsl-a A perniciosa influencia de Acácia. Que impor- ta a opinião dos homens ? Saberei íflYontar todas as zombarias. Quem ousaria insultar uma ingleza, mulher de um subdito e cidadão inglez ? D'ahi, tendo tomado uma resolução firme de não recuar, entrou rapidamente em casa de miss Julia. Posso ver miss Alvarez ? perguntou John. —Senhor, é muito tarde. —Dize-lhe que venho para um negocio im- portante: -rTeria acontecido alguma cousa ao sr. Aca- cia ?i-pergunfou Dick n'um tom inquieto. —Então, Dick ! interroga-me ? penso eu !— exclamou o inglez com Rluvez. Dick, ofiendido, sentou-se. —Senhor !—disse elle; o meu dever é abrir a porta e não responder ás perguntas do pri meiro quechega. O senhor me trata comose eu fosse üm; lacaio JDglez. Sou escravo, senhor, mas nãospu lacaio, nem inglez, graças a Deus. Amanhã, se Deus quizer, posso ser um cida- dão americano- é um cidadão americano vale mais do'que'um lord. Não conheço aqui senão a minha senhora, miss Alvarez, a quem sirvo pòr dedicação, como todos òs negros que es- tão aqui, e o sr. Acácia, a quem devemos todo3 o pertencer a uma tão bôa senhora. Tendo dito tudo, o mulato craseu os braços com o ar de um phitosopho que ppresentou um argumento sem replica. —Insolente I—exclamou o inglez levantando a mão sobre elle. De um salto, Dick fi -ou lhe fora do alcance. —Senhor 1—disse elle. graças aDfus nin- guem me bateu ainda. Não o exemplo Sou forte e se me mettesse em esbeça aespeda- çal-o, a operação não duraria cinco minutos. Minha mãe era forte como um cavallo, meu pse era máo como um tigre, e eu, seu filho, tenho a forç.a de um e a ferocidade do outro. Faça o favor de não me tentar. —Apage !—pensou o inglez—dcudo serei eu se continuar a ameaçar este rapaz. Que diriam as sociedades abolicionistas de Londres, se soubessem como dou o exemplo no Kentu- cky? Comtudo quiz entrar para o interior da casa. Dick. que o espreitava, tomou-lhe tranquilla- mente o caminho. —Não entra 1—disse elle. Estas palavras abalaram a fleugma do in- glez, e elle se pôz na altitude de um jogador j de socco. Di( k o imitou, e iam atracar-eequan- do oppareceu uma rapariguinha de côr. —Então, Dick 1 porque toma a passagem a este gentleman ? —Porque não quiz responder ás minhas pevj-untas e me ameaçou de bater-me. —Deixa-o passar; é miss Alvarez quem o quer. O mulato cedeu o logar resmungando. Esta scena poderá parecer incrível aos que não co- nhecem a familiaridade dos negros cornos seus senhores nos Eslados-Unidos. Esta familiaridade era a maior compensação da escravidão. Miss Alvarez recebeu John Lewis no salão di- vidido em dous por u:n meio tabique que fsz parte da mór parte das casas confortáveis dos Estados Unidos. Estava sentada ao piano e to- cava uma symphonia deHaydn. John adeantou- se comprimentando-a com um certo emba- raço. —Que I é o senhor I exclamou ella com uma fingida surpreza: Que bons ventos o trazem ? —O desejo de vel-a, miss Alvarez, e de fal- Jar-lhe de cousas que interessam a sua felici- dade. —Sente-se, senhor, e diga-me quaes sao es- tas cousas tão interessantes. Morro de impa- ciência por-.ouvil-Bs.'•** —Miss AlvaTez—disse o inglez n'um tom grave : é feliz ? —Seguramente respondeu ella rindo-se. Sou moça, sou rica, passo bem de saúde, te- nho amigos a quem amo e pelos quaes sou amada. Que ae pôde desejar mais ? —Não tem maguas occultas ? —Porque razão ? Isto é bom para as mulhe- res nervosas e phtysicas, que atormentam cs maridos com o seu mau humor, a que cha- mam poesia não comprehendida. Não sou tão Kabichona e, uma vez que sou feliz, 8gradeço á Providencia e lhe peço que me conserve a sua proteccão. —Que ! o seu coração está sempre satisfeito, e a sua consciência sempre tranquilla ? —Sempre. Minhas m3guas de coração du- ram cinco minutos, justamente o tempo ne- cessario para mandar chamar o padre Bodini e confiar-lh'as. E' o melhor homem do mundo e também o mais divertido. Está sempre pro- vido de pequeninas receitas que curam radi- calmente todas as dores do corpo e do espi- rito. —Sim, os padres papistas tem segredos ma- ravilhosos para seduzir o espirito das mulhe- res crédulas. —Agradeço-lhe pelo cumprimento, senhor. O padre Bodini não tem segredos maravilho- sos ; é um bom homem, eis ahi tudo. Quando me chorar, segura o seu lenço e chora com- migo, e mais do que eu -quando esti.u alegre, elle tem sempre para me contar alguma-bôa historia que nos faz rir á bandeiras aesprega- das. Estima aquelle aos quaes consola; não cita a Biblia ; não canta os psalmos senão nas vesparas e em latim, com receio de entriMe- csr a gente; come e bebe com appettite e bôa •vontade, á exçepção do tempo da quaresma ; emfim é estimado por todo munuo ; eis ahi iodo o seu segredo. Ignoro se é sábio. Acácia, que entende disso, diz que elle escarraria gre- go e latim se quizesse, e que fallaria exegese e antinomia como um sábio allemão. mas cala- Stí por discreção. Estou-lhe muito obrigada aor isto, sem todavia pôl-a em prova. De onde vem, pergunto-lhe eu, todss essas suas per- guntas ? O seu ar grave me espanta. Teria o senhor a pretenção de converter-me ? Recuso. Previno-lhe de que Swendenborg não me sgra- da absolutamente nada, e que a idéa de me pôr todos os dias em contacto com os espiri- lo« me íaz estremecer. Esta manhã, o senhor disse cousas muito bonitas ; mas se m _s re- pe esta noute, causar-me-ia muito desgos- 4j. E' meia-noute; é a hora dos fantasmas ; minha provisão d'<tgua benta está exgottada, e eu não quero desafiar um inimigo impalpavel. isto foi dito com uma graça perfeita e um sorriso que teria desenrugado qualquer outro que não fosse o dr. John ; mas elle havia re- solvido dar o ataque e nada podia fazei-o es- ât&c&f* —Que!—exclamou elle—não sente a senho- ra o vácuo no coração ? A mocidade, a saúde, a belleza, a riqueza serão sufficientes a_todoa os seus desejos, e sua alma immortal não as- pirará a alguma cousa mais ? ' —Aspiro á vida eterna, quando tiver chegs- do a minha vez de deixar esta vida mortal. E' a isto que o senhor quer referir-se ? —Miss Alvarez, com uma alma tão bem or- ganisada para amar, não conhecerá jamais o amor ",, , Uma nuvem ensombreceu o semblante riso- nho e meigo da formosa Julia. —Mirfs Alvarez, continuou Lewis n'um tom O Diário de Pernambuco, órgão offícial de todos os governos ha setenta e sete annos, de 1S25 a 1902, não raceiando o hodie mihi eras tibi das mudanças que em todas as cousas se operam, justificou e applaudiu hontem o trancarnento da typographia da Folha do Povo. Atsegura o D/crrío que o dono do Atelier Miranda deve oito ou dez contos de im postos e, para garantia do thesouro, ogo verno metteu no bolso as chaves da pe- qusnadependênciadaqueliaofncina, som •xaminar que deixava a mascara no chão « a divida quasi descoberta em toda sua importância. Serviram de pretexto á mesquinhez do governo os 13^750 do mandado entregue peles officiaes de justiça é nem de maio- res sommas cogitaram os incumbidos do seqüestro da Folha do Povo. E assim procede o governo dos calo- tes, o governo que não prga o juro de seus títulos, não os resgata, não paga a ninguém e deve a todo o mundo i.. Lastimamos que o exemplo da Folha do Povo não sirva aos credores do dr. Gonçalves Ferreira e lastimamos, tam- bem, qne a penhora não hasteie nma bandeira de leilão no palácio de s. exc. E'iéo dono do Atelier Miranda que deve impostos... Contra os outros não se ergueu a honestidade do dr. Tolentí- no de Campos, na mais odiosa das ex- cepçõss. São dividas de muitos exercícios, affir- mam as emendas do Diário, e as emen- das do Diário peor^m os erros do dr. Gonçalves Ferreira. S. exc teve ordens dos superiores hie rarchicos para não cahir nas armadilhas da lei n. 140 e limitar-ae ia aos chama- dos á policia e a outros arregunhos de eff>ito nullo, se não lhe spontasseat os 13^750 do imposto de bombeiros, uns bombeiros que s. í-xc. não paga e não morrem de fome graças ao interesse das companhias de seguros. São dividas de muitos exercícios e ha dezesete execuções em andamento!— grita a inépcia do Diário e não «cha ao menos outros motivos que escondam a triste vingança do dr. Gonçalves Fer- reira. Porque s. 'cxc. não fechou o Atelier Miranda, único estabelecimento no Reci- fe a dever impostas, o que honra muito o zelo outras virtudes dos encarrega- dos da cobrança do thesouro e torna inexplicável a miséria do governo ? S. exc. fechou o escriptorio do Atelier Miranda na rua das Cruzes para impe- dir que a Folha do Povo sshisse e s. exc. —trabalho inútil!—creou-lhe o mais in- sigoificante dos embaraços. Estaria livre de vexames o dono do Atelier Miranda e livres de vexames es- tão centenas e centenas de réos do mes- mo crime, se, em vez de imprimir a Fo- lha do Povo, repetisse á tarde as asnei ms e os desfeforos locendiaria A avós.nha entrevada, paralytica, per guntou-lhe, coando as palavras bambas por entre os lábios murchos e tremu- los : Onde é que você vae a esta hora, menina ? A Ave-Maria dava um farfalhar sagra- do ás folhas dos cajueiros; o crepúsculo povoava a solidão com os vagos terro- res da sombra ; um brando mysticismo enlevava ss almas primitivas dos selvi- colas; aves procuravam repouso nas folhagens das arvores visinhas e os re- banhos regressavam ao redil. Rosalia procurou uma mentira pos.ti- vel. agitada e nervosa, nada lhe acudia de prempto. Ia... catar gravetos... buscar lenha para o dia seguinte... perto... voltava já. E foi sabindo para evitar que a velhi- nha n importunasse mais cem as suas objecções. Fora deteve-se pensativa, recostada a um moirão do puxado; foi então que sentiu, pelo pulsar frenético do cor»ção, quanto era grave o que ia fazer. Ah! m*s elle era o culpado ! Poi- isso se f zi« ?! Haveria um coração que se não enchesse de fel perante tal raonstruosi- dade? Ella vivia descansada sem se importar com essa récna de rapazes que lhe andavam á roda, e todos tenazmente repellidos As licções da avósinha eram- lhe proveitosas: ²Ibso de rapazes, ninguém se fie nel- les. São muito prosas, muito Ismbarei ros; e assim que apanham o que que- rem, raspam-se. Bellas theorias, qiie foram bem ou- vidas, emquanto no seu coração o amor não deu rebate. E' a mesma velha his- toria. Uma tarde ella vinha do rio, muito des- precatada, pensando coisas atoa, quando ouvia um trote compassado atraz e d'ahi a instantes uma voz alegre que excla mava: ²Então, d. Rosalia, não me conhece mais ? Decerto que não o conhecia; mas tinha visto uquella cara. ²O Lothario, o filho da Libania .. Ella riu, de surpresa ; teve uma excla- mação, corou. muito corrida, atrapalha- da, sem ar. Ora, se ella podia reconhe cer o Lothario, que *se fora do P*-jehú ha tanto tempo, um frangote de tíoze annos com quem ella folgava pelos cam- pos, em pequena ! Quando a mãi lhe morreu, o padrinho abalou com elle pa- ra o Sobral—isso ia para trese annos— e nunca mais o Lolhariq apparecera no Pí.jebú ²Vim tomar conta da minha fazenda, informou com certo emphase; não sube que o meu padrinho mo reu ? Pois, morreu, coitado, e deixou-me a fazenda de herança. Ahi coitado! Tinha morrido... Não sabia, não. E Rosalia olhava-o curiosa- mente, mais senhora de si. Estava um rapagão bonito, forte, de maneiras poli- das Gostou-lhe da cara; sympathisou o logo. Ao passo lento do animal elle acompa- nitou-a até á casa, fazendo lhe muitos elogios, relembrando os bons tempos. Agora, como outr'ora, seriam os mesmos a iguinhos... Ella não respondia; sor- ria, corava e baixava os Olhos. Ao chegar em casa, griton para dentro: ²Dindinha, o Lothario... Foi nma festa. A avó gostava muito do rapaz. Quando pequeno, elle passava ho- ras a ouvir-lhe historias pueris contadas com pjichorra, matizadas de moralida des explicitas e de observações ingênuas que o Diário publica I Ella toda se commoveu. apaixonado; amo-a.. —Que diria Swendenborg se o ouvisse .'— disse Julia. Sua sombra veneravel não ficaria escandalisada "¦ . —Não ria-se, miss Alvarez, disse omglez. Esqueça-se de que sou ministro protestante e escute-me. No meio de todas as felicidades, com Qae a Providencia a distingue, uma lhe f alta ' é a familia. A mocidade é rápida e foge como'uma flecha leve, arrastando atrez de si a íiPllpza Oue resta então á mulher que não- tem nem marido aem filhos? Deus não nos fez nara vivermos sós. mas para espalharmos e "lorificarmdà- o seu santo nome, para perpe- liarmos a nossa raça, aa qual se dignou fazer o humilde instrumento dos seus desígnios. Amo-aTmiss Julia, mais que a uma mae e que a uma irmã ; amo-a como sendo a única pes- sòaauereal sa para mim o divino concerto de iodas as qualidades que são necessárias para uma esposa. Vim ao Kentucky para pregar a abofielo da escravidão, e vejo escravo por mi- nha vez escravo voluntário, e verdade, mas Unto mais eacravisadq quanto fui eu mesmo que forjei a mífiba cadeia. Não relatarei toda 2 homelia de Lw*, po- deria aborrecer o leitor. Q dr. John era «ms a- pientissimo homem, mas ^m limites nos seus discursos» era, como diz um esgriptor, de=tes oradores, cujas phrases são separa&as apenas por vírgulas. Elle foi lógico, erudito, bíblico, por vezes eloqüente, pois que amava com um amor verdadeiro apezàr üa espessa couraça theotogica de que estava revestido. Se o coração de Julia fosse livre, Lesyis teria ganho a eausa ; mas a bella hospanhola ainda amava Acacía, Um instineto de garridice femi- nina cohibia-o de despedir francamente o in- glaz, ea sinceria^e do seu coração não lhe pamittia dar-lhe éspéâa>ças. I{Continuai. de manhã. - --^i- ¦,-.j^mtfs%:i Os Argus do fisco do dr. Gonçalves Ferreira abrem hoje os mesmos cem olhos qae dormem ao de todos os es- candalos e dormiram annos e anno* jun- to do Estado de Pernambuco, legitimo porta-voz de nm governo de trinta mil contos de divida e sem desculpas de mau pagador.._" A's EXMA.S. senhoras. Morim cami- seiro, superior e muito largo, a 10$ e 12$; algodão pira lençol, peça dupla, a 8-> ; cretones para vestido a 400 réis; licons e foulards a 300 réis ; bramante de qua- tro larguras a 1$800 e 2$ ; cretones para coberta, superior qualidade, a 600 réis ; stoalhado de côr ou branco a 2$ ; urins para roupa de homem e menino a 400 e 5C0 réis ; meias para senhora a 800 réis e lfi ; guarnições para mobilia a 8(5 ; ca- pas ricamente bordadas em todas as cô- res a 103 ; colchas grandes para cama de casal « 3$ ; a 700 réis uma toalha fel puda ; slpacão azul marinho e preto, de seda, a 3g duas larguras. Grande quan- tidade no ermazeoi da Cruz Vermelha, á rua Nova n. 48. MALVADtZ JMUOITA Chegou hontem ao nosso conhecimen- to a maior das cruelaades que um ho- mem sem coração pode praticar, sbu- sando da estupidez de sua M"orça e do te- mor da fraqueza de umas desgraçadas mulheres, sem amparo de espécie ai- guma. O subdelegado de Beberibe, um sr. Velloso, está incumbido de supprir de amas ou creadas gratuitas as casas dos maioraes do partido do governo em Olinda. Manda chamar á sua residência as mu- lheres que têm filhas de certa idade e faz a sua escolha, de accordo com as en- commendas. Ha 14 asnos que se aboliu a escravi- dão no Brazil inteiro e o subdelegado de Beberibe acaba de revogar a lei de 13 de maio, sem .duvida por ordem de quem ha de garantir a sua incrível udacia O subdelegado não chama á sua pré- sença mulheres casadas ou que vivam em companhia de quem as garanta: cha- ma as viuvas, as mãss de filhas sem a proteccão de um pae. O sr. Velloso arrancou dos braços de nma pobre mulher de nome Joaquina, nma de suas filhas de 16 annos, a única que a acompanhou á casa do subdele- gado e arrancaria as outras duas se ellas tivessem ido á sua presença. Não houve rogo nem lagrimas que aba- lassem a decisão do subdelegado e a mi- será Joaquins, moradora no Passarinho, está quasi louca de desespero, segundo nos informaram. A rapariga foi servir de creada a um doutor em Olinda. Contaram nos mais qae, empregando os mesmos processos, o subdelegado de Beberibe tirou duas filhas do poder de uma mãe infeliz, moradora no Fundão. Apure o governo do dr. Gonçalves Fer- reira todas as circumstancias da denun- cia que nos trouxerem e não se limite a pedir informações ao sr. Velloso ou a mandar o conhecidissimo juiz de direito de Olinda escrever no Diário dc Peruam- buco os estafados desmentidos do cos- tome. O assejlo da bocca faz parte dos pre- ceitos de civilidade, da hygiene e con- corre sobremodo para a belleza Desc- jaís saber como isto se consegae ? Uian >io o lientifricio Americano, que se vende nz Livr-ria Fraacezu e em to as as lojas de miudezas, | Ah! mcií-_ttioj»tihè alegria te ver! E a pobre entrevada vivia pelos olhos vividos toda a sua ingênua alegria, jul- gando o o mesmo de antigamente, quan do se deitava no seu regaço a ouvir con- tos de fadas. E' que acreditava que, á feição delia, que era a mesma ha vinte annos, ninguém mais mudara e que to- das guardavam os mesmos gostos, a mes- ms pureza de affectos, as mesmas santas reminiscencias—crença infantil das velhi nhas. Lcthario achou a muito consumida e ainda por cima paralytica; o pergaminho t igueiro da face queimada mais sujo e engelhado, o tremor nervoso dos lábios mais accentuado... os olhos, com o mesmo brilho risonho e meigo, eram bem da avósinha que o adormentava ao collo, em criança. Recordavam saudosamente o passado numa via sacra sentimental de scenas gratas ao espirito. Elle contou a morte do velho, que lhe deixara em testamento essa fazenaa. Então expoz os seus pia- nos de proprietário. Como estava sem recursos para executai os, tencionava abater a grande matta da sua proprie- dade e vmder a madeira, o que lhe ia dar muito dinheiro, que tudo era madei- ra de lei. E ainda contava com a farta colheita do anno, que o padrinho não ti- vera tempo de mandar f*zer e que seria guardada á espera de bom mercuuo. Abri- ria extensos roçados de milho, mandio- cai algodão, café, e escolhendo terrenos apropriados.. Não queria outra profissão. Mostrava se certo dos seus cálculos, pesava as probabilidades. Ah I teria di- nheiro para largas explorações 1 h Emquanto fatiava, Rosalia mirava o en- levada O diabo do caboclo tinha assim nns tons de civilisado que lhe ficavam divinamente. Era singelo, sympathico, sem emphase e sem impostura. A' noitinha, depois de jantar, Lothario retirou-se e no dia seguinte voltou. Fez-se assíduo—vivia alli tão só... Mui- tas vezes ficava no alpendre, na prosa com a Rosalia, horas esquecidas. A ve - lhinha acariciava projectos de casamen- to e fazia se complacente. Pelas redondezas se dizia que elles eram noivos. Lothario nao desmentia, nem confirmava. Que se namoravam não havia duvida. Rosalia, esta entregou se inteiramente aos devaneios do seu pri- meiro amor. Vivia para esses sonhos e aos poucos foi cedendo ás exigências do namora !o. Elle, ao principio, com res- peito, beijava lhe os dedos, ss luãos, em êxtase; depois, mais audacioso, a fron- te, os cabellos eairaçava a com trans- porte. Uma vez... era uma tarde ennevoada e fria, tarde de inverno ; o céo pesado e frio, convidava para a quietação e para modorra.. Sob essa temperatura mag netica, os corações en ibiam se e des- fallecem... Lothario pedio lhe nm beijo na bocca. Ella recusou assustada ; mas elle, certo do seu domínio, passou-lhe a mão pela cinta e esmagou-lhe os lábios com frenesi. A avó dormitava, ninguém passava por aquelle ermo ; a noite cahia de chofre, como uma pesada cortina de crepe, havia uma doce magestade nas coisas e no m3rsterio do crepúsculo... Ella entregou-se. Porem minutos depois seu desespero foi tamanho que uma on- da de soluços lhe subiu ü garganta. Elle a consolava desapontado, meio arre- pendido ; mas continuando cila num choro convulsivo e inesgotável, disse- lhe em voz baixa : Meu bom, não chore com você. declarou-lhe qu.- suspeitavá^achar-ie grávida. Desde esse dia Lothario não appare ceu mais. Aquillo é q ie foi ser safado ! E Rosalia somba então que elle deixa- ra a noiva em Sobral—um golpe terrível para ella ! Chorou dessbridamente. co- gitou de se matar, m.s a velhinha— quem iria cuid»r delia ? Veia lhe enlão uma anciã insofreavel de represália. Havia de viagar se ! Ama- dureceu por muitos dias um plano infer- nal. Elle tinha abarrotado o celeiro com a colheita dos roçados ; a matta ia qual- qaer dia mandar deital-a a baixo. Numa e noutra estavam os seus grandes planos, as suas aspiraçéas ruais caras, a sua vi- da presente, o seu futuro de lavrador. Pois bem ! Lançaria fogo a udo aquil- Io e reduzil-o-ia a dono de uma enorme queimada. Ah! mas qne vingança com pleta, monstruosa ! Dente por debite ! O infame roubara-lhe a sua honra-; ella destruiria a sua fortuna, transformaria em cinzas tudo o qae elle possuía. Na sua alma o ódio crescera etpanto- samente com o decorrer dos dias. com a perda das ultimas esperanças e :'. medi- da que a soa desgraça lhe apparec h mais irremediável, üma excitação nervosa em- polgava a com persistente tenccirütie. Aquelle anciado desejo chegou^a ser, por fim, superior a qualquer reíbxão e para s«tisf*zél-o foi que ella partia des.- ve irada para o campo, illudiado '•'. avó. De caminho teve qae reavivar cs suas queixosas magoas para se retemperar na resolução da sua irrevogável vir.dicta. Relembrou as encantadas scenas deamor, as secretas entrevistas, os seus proposi- tos e as soas concessões, as suas resis- tencias e os seus deliqu os, at. sua * hesi- tações e os seus anceios, e as promessas d'elle tao mentirosas e tão infamemente olvidadas, e as juras tão falsas e o appello á saa vaidade, á sua volúpia, ao sen amor, as covardes instigsções, todo esse miserável abuso da saa indefesa situa- ção e, por fim, o abandono cruel, inex- plicavel, inverosimil, de não querer mais vel-a, quando mais não fosse para con- tinuar a igmbil comedia, para çrote- gel a. para procurar salvai a de qu.-.lquer fôrma, da deshonra publica, quando o seu estudo se tornasse desesperado... Nada ! Nada ! Era de uma indignidade exaspemdora ! O seu sincero, o seu *bun- iante amor transformara-se radicsfmen'¦"' te n'uma cólera surda, n'nma intima re volta Agora, ella o aborrecia, o repu diava com uma feroz repugnância.'- O crepúsculo protector não a trahiu e sem obstáculo chegou ao roçado do Lo- thario. Fora do cercado estendia' se a matta frondosa e cerrada, um thesouro de paus de arco, perobas, cedros, sr.biás, que ia ser em breve reduzido a moeda corrente. Com o auxilio da folha secca do milho que transportou para um cerrado ca- tinga, em um esforço demorado, formou um fácil transmissor do fogo. Era janto a uma partida de cedros, enredados por um intrincado cipoal, que o incêndio ia começar. Hesitou, ao *irar do seio a cai- xa de phosphoros. Tremia, presa de ama febril anciedu- de, mas n'nm ímpeto riscou um phos- phoro e lançou o ao monte de palha sec- ca. Uma chamma leve e clara percorreu a superfície como que indecisa. Depois ama língua vermelha torcea se e apanhou umas hastes especadas qae arderam brandamente, ennegrecendo e desfuzendo se em cinza. Mas no centro o fogo produzia crepitaçoes e estali- dos característicos. Rosalia quedava se numa eitatica contemplação, meio in- consciente, e quando a fogueira so de- clarou francamente, envolvendo a enor- me massa de talos murchos e nii;,i«f^?v.- carquilhadas, e que voltou a si è tratou de fugir. O fogo subia aos primeiros ramos de um velho cedro esgalhado As copas en- trelaçadas pelo cipoal arderam pressa- rosamente, dando uma fumaça resinosa, acre e espessa. A ventania impelliu as labaredas e em cinco minutos tinha-as atirado n'um galope infernal sobre cen- tenas de arvores visinhas. Kosalia era agora impulsionada por ama s nistra embriaguez de incendiaria. Com as vestes em desordem, os cabellos soltos e o rosto rubro, foi correndo pelo roçado e lançando fogo aos numerosos montões de forra gem qae ia encontrando, e por fim ao celeiro de legumes, frágil construcção de palha, que o fogo devo- ton com rápida voracidade. Era ao calor desses incêndios qne ella queria seccar as dolorosas lagrimas que tinha chorado. Em seguida foi para casa. A avó, in- quieta, reprehendeu-a, por se ter tanto demorado. ²Estava vendo o fogo, dindinha, res- pondeu com calma. ²Que fogo ? ²Não sei; é para as bandas da terra do Lothario... ²Coitado ! Quem sabe se não é a mal- ta delle!... ²Parece que é mesmo... Veiu para o puxado contemplar o es- pectaculo. O horisonte purpureava se com uma coloração ignea. Labaredas altíssimas oscillavam, estor- cendo-se por sobre a floresta. Uma fu- maça densa partia, emcolumna oblíqua, para o norte, espraiando se ao louge, diluindo-se. esbranquiçando-se e descp- parecendo porfim. E aqaillo nascia do solo ; sentia-se o enraizamento daquelia floresta rubra, mordendo, comburindo a terra virgem. De quando em quando ouvia-se um ru- mor surdo e uma fulguração subia ; o fogo erguia se atrevidamente em grossas columnas e g..lgav» novamente o espaç . Eram pedaços da iloresta que rui m fra- gorosamente. E por b.ixo o fogo cami- nhava, decepando «s velhos jequitibás, os cedros anc&straes e irrompia aqui e alli como furunculos formidáveis, na epi derme rude da matta. Do outro lado, era o barracão qae ardia violentamente—uma enome fogueira m ui to Yilta, que foi aos poucos diminuindo de intensidade... E Rosalia apavoradamente contempla- va a sua sinistra obra. Agora, um intole- ravel remorso, amortecendo-lhe a ira, ferroava-lhe a consciência. Compiehen- deu naquelle instante o irremediável cri me qae tinha commettido, tão inútil e tão selvagem, e pensando qae elle era o amargo e crudelissimo desfecho aos seus sonhos de amor, caiu prostrada de des espero, chorando perdidamente, numa explosão tardia de soluços. E para cumulo do seu desastre, para supremo fecho da saa irremediável des OS GRANDES CRISES No emtanto, Jane Toppan fui despedi da do serviço do hospital. Mas para con- üma Lucrecia Borgia americana Trinta e í-inuar a satisfazer a saa paixão homici- uma victimas- Loucura lúcida—Enfermeira da alugou um quarto e conseguiu cbter e envenenadora.clientelía entre as famílias mais ricas da N'essa extranha America, o paiz do anormal e do fantástico, desenrolou-se um drama tão mysteriosoque deixa a uso- lutamente na sombra as mais hallucina- das creações d'Edgar Poi1, o genial novel- lista de Baitimore. Ao passo que no nosso velho mundo a reportagem vae annotando com ama regularidade mechanica acontecimentos d'uma vulgaridade verdadeiramente mo- notona, o qne prova a penúria da imagi- nação européa, até no crime n'esse excêntrico paiz yankee tudo assume pro- porções colossaes. Tal c, por exemplo, o caso d'essa mo- dernu Lucrecia Borgia, que se chama Jane Toppan, cuja sinistra epopéa nos é relatada pelos jornaes americanos. Jane Toppan é a heroina de trinta c um assassinatos, e não pelo numero das suas façanhas, como pela cynica incons- ciência da saa crueldade, está destinada a obter na sombria historia dos grandes crimes, ama celebridade análoga á da tei- rivel princèza romana. a saa onze RETRATO ANTIGO DE JANE TOPPAN Trinta e um envenenamentos As primeiras victimas de Jane Toppan foram os doentes do hospital de Csm- brídge, onde exercia a profissão de en- fermeira. Em phrases simples e claras, cujo hor- ror excede tulo quanto a imaginação mais sombria possa conreber, ella mes- ma expôz friamente o seguinte : Como aos médicos, a única paixão qne me obsediava era a do «estado seien- tifico» Ignoro, de resto, os'nomes das minhas victimas, cuja personalidade ne- nhum interesse tinha para mim ; ser me- ia portanto impossível dizer, mesmo ap- próximadamente, quantos doentes do hospital de Cambridge consegui enve- nenar. Os venenos mysteriosos Para reslisar os seus sinistros «estu- dos scientificos», Jane Toppan empre- gava dois venenos dos mais violentos : a morfina e a atropina. Estes tóxicos, que tornam mais lentas as palpitações do coração, deixam pon- cos indícios susceptíveis de orientar a analyse dos médicos e dos chimicos. Assim, quando nm dos clínicos do hospital de Cambridge concebeu a pri- meira suspeita grave, não conseguia sd- dazir contra ella prova alguma de cul- pabilidade, vendo-se forçado a não pro- segnir na acensação. cidade, como enfermeira Quem poderá chegar a determinar o verdadeiro numero dos desgraçados a q :em cila fechouosolhos, na mais hor- rorosa das agonias, com as snas lividas mãos craeis ? O ultimo crime, que oceasionou prisão, foi o envenenamento de pessoas, todas da mesma familia. Morte de uma familia inteira Jane Toppan habitava Wandell street, em Cambridge, quando madame Alden Davies travon relaçies com ella. Como lhe tivesse emprestado dinheiro, a si- nistra enfermeira, para evitar a restitui ção, resolveu envenenai a, misturando nma certa dose de morfina á água de Ja nos Hanyadi qae lhe fora receitada pelo medico. O capitão Davies assistio aos últimos momentos da sua infeliz esposa, ignoran do qae ella era victima a'am erime tão odioso. Para. evitar todas as difficnldades de dinheiro, com a fdmilia de seus credo- res, Jane Toppan tentou depois deitar fogo á casa onde habitavam; mas não pôde realisar o seu perverso intento. Cem nma tenacidatle espantosa, en- vene.-ou saccessivamente madame Hen ry Gordon, filha da saa victima, e o capitão Davies, depois de ter tentado em vãp casar com elle. Teve então logar um inquérito. Um dos médicos mais notáveis da nniver- sidade de Harward, o professor Wood, chegou á conclusão de que as mortes haviam sido naluraes. Animada pela certeza da impunida- de, Jane Toppan proseguiu na sua si- nistra odysséa. Graças aos sens vene- nos, Minnie Gibbs, mrs. Israel Dnnham, e sen marido, e saccessivamente todos os outros membros da familia Davies snecumbiram. A morte de mr. Brigham, ultimo re- presentante da familia, pôz termo ás snas trágicas proezas. Jane Toppan foi finalmente encarce rada na prisão de Barnstable, e remo- vida em seguida para o asylo dos alie- nidos de Tannton. A confissão da criminosa Com um inconsciencia extraordina- ria, a envenenadora confessou em todos os pormenores as suas atrocidades, ex- plicando demoradamente o prazer qae sentia quando fechava os olhos ás suas victimas. Reconheceu ainda que, além d'essa paixão sádica, obedecera a outros moveis, como o de se apropriar de cer- tas sommas de dinheiro, e o desejo de casar, apezar de todos os obstáculos, com os homens qae ella escolhia. A envenenadora, além da hysteria bi- zarra que a levou á pratica dos seus pri- meiros crimes, foi realmente ama sinis- tra amorosa. Uma.paixão contrariada, ha annos, oc- casionon o sen primeiro spleen. Por esse tempo, a leitnra da historia dos envene- namentos de Lucrecia Borgia fascinou-a singularmente. Concluirão os médicos pela irrespon- sabilidade da terrível envenenadora ? On resolverá a justiça americana sentenciar por saa vez á morte a hysterica autora de tantos crimes?... (Do Matin, de Paris. Traducção do Primeiro de Janeiro, do Porto). «r*^ OS OLHOS A VUK DE SUAS"""" commandante do districto » os adversa- rios do actual governo não se embaraça- riam em recompensar ontros generaes. Acaba de chboar ! A nova lei das fal- Iencias, annotada e seguida de nm for- molario pelo dr. Bento de Faria, na Li- vraria Franceza, á rua Primeiro de Mar- ço n. 9. Os moradores do Cafandú, no 2 dís- tricto da Graça, continuam sendo victi- mas da enfermidade que ultimamente alli appareceu e sobre a jaal a Inspectoris de Hygiene ainda não deu as providen- cias necessárias. Ante hontem á 1 hora da madrugada, na casa onde morreram seis pessoas, fal- leceu ama menina qae até hontem ás 2 horas da tarde estava insepulta. Hontem, perto daquelia casa, faüeceu a mulher Franciscà de tal, coohecM— por Titã. No prédio onde morreu ba poncos dias, do mesmo mal, nm indivíduo de nome Manoel, está doente a sua amas ia, cons- Undo haver ontros enfermos. O caso é grave e urge que o governo tome serias medidas. Magníficos apitos pn.-a condnctores de . trem, na Livraria Franceza. Primeiro de Março n. 9. Alguns empregados da prefeitura mu- nicipal pediram nos qae solicitemos ao dr. Santos Moreira a esmola de lhes pa- gar alguma cousa por conta dos nove mezes de atrazo de seus vencimentos. Declaram elles estar morrendo a fome, com as suas famílias, visto não haver qaem lhes queira fiar mais um vintém, o qae é justo pois os negociantes e pro- prietarios de casas também precisam de dinheiro. De bôa vontade satisfazemos aos quei- xosos, mas, terão elles assim o resulta- do qae esperam? O prefeito devia ser o primeiro aajui- zar dessas difficuldades e procurar evi- tal-as, tomando as necessárias provi- dencias. Se assim não faz é porque não quer, porque entende que não o deve fazer. GUARDA NACIONAL Por decreto n. 4515 de 21 de agosto do corrente anno, foi creada na guarda na- cional do município de Jaboatão uma brigada de cavallaria, com a designação del2e qne se constitue de dous regi men- tos sob ns. 23 e 24. Para commanUar a mesma brigada foi nomeado coronel o sr. João vieira da Cunha, proprietário do engenho Muri- bequinha, do mesmo município. Carimbos de borracha, fabricam-se com presteza e perfeição na Livraria Fran- ceza. O Centro Operário reune-se hoje em assembléa geral ás 11 horas da manhã, em sua sede á rua das Trincheiras n. 34, 1.° andar, esperando-se a presença de to- dos os sócios. Hoje ás 4 horas da tarde a devoção particalar de Santa Luzia levará a effei- to a benção solemne de sua padroeira, na egreja de Santa Rita de Cássia. fiTocará por esta oceasião uma banda de musica..- Para tratar de assumptos de marim^ importância reune-se hoje ás 5 e meia ho- ras da tarde a sociedade União Telegra- phica, em sua sede provisória á rna Im- Serial n. 43. Pede-se o comparecimento e todas os sócios. 4fe« V "*Sl -M «3 »: JANE TOPPAN CERRANDO VICTIMAS eu me caso E, pouco a pouco, a essa promessa consoladora, às suas caricias e aos seus aflagos, o pranto foi cedendo e com uma voz muito amiga e muito magoa- da ella supplicou : Tenha pena de mim, Lolhario... Porque sentia que desde aquelle mo- mento dependia da sua misericórdia. Mas decorreram dias, em que ella debal de procurou resistir-lhe para trazel-o ao cumprimento da sua promessa. Lothario nada dizia sobro o casamento p, quando um mez era passado, ella o intcrpíllou com b andara, mas com fi- meza, como ,quei.i exigia uma coisu quo lh§ era devida, E para mais commoYe}Q graça, sentiu que, á medida que o ódio se esvaia em lagrimas, e se evaporava nos estos de um arquejo soluçante, toda a paixão recalcada voltava, paixão feita do primitivo e ingênuo amor, de cruéis desejos que lhe mordiam a carne, de an- gustia pelo bem perdido, de saudade pelo amante ingrato, de horror pela sua situação, de amargura por amal-o assim tão indigno, paixão que havia de consu- mil a, calcinando lhe todas as Horescen- tes illusões com a mesma impeluosidu>'e e a mesma cruel inconsc encia com qie as rubras labaredas do incêndio des truiam a iloresta do seu atnsnte. Frota Pessoa. (DYJ Paiz)._________ ¦ Dr. João Barbaliio U C, Commenla- rios a Constituição Federal Brasileira. Lafayltc, Principio;, de Direito interna- cional. S. Romórc, Lilleraliira Brasileira nova edição. Carlos Magalhães de Aze- vedo, Homens e Livros. Fábio Luz, No- vellas. Estes livros encontram-se á ven da na Livraria Franceza, á rua Primeiro dc Maiço n. 9. No p?quete _r_z/7 chegou ante hontem a esta cidade, onde vem *a passeio e em visita a sua exma. familia, o illustre sr. Bento Castro, tachygrapho no congresso federnl e que ultimamente esteve tr»- balhando no senado da Bahia. Celebram se amanhã as seguintes mis sasfanebres : ás S horas, na matriz de S José, por alma de João Francisco d> s Santos ; na matriz da Bôa Vista, por alma d: d. Thereza Alexandrina de Barros Mello ; ás 9, na matriz de Agna Pre- ta, por alma do dr. Miguel Felippe de Souza Leão ; ás 8, na matriz de Santo Antônioe no oriinrio da usina Javunda, por alma do barão de Jaboatão ; ás 8, na igreja dos Remédios por »-lm» -ío tenen te-coro».ei Bernardo D_mião Cavalcanti Pessoa ; na igreja do Livramento por í-hua dc d Maria Joaquina das Dores Barroso ; ás 7 na igreja do Livramento, por alma de d. Joanna da Paz Varella O sr. Manoel Nogueira de Souzx, pro prietario da Livraria Econômica, remet teu-nos o n 34 do apreciado figurino Le Petil Echo dc Ia Mode, de 24 de agosto ultimo. Como sempre cheio de novi dades, o que muito agradará os nossos leitores Agr_decidos. No Hospital Portuguez es!á de semsna sílé 21 do corrente o mordomo sr. Joié Lourenço G.mes Braga. A's noivas !! Liudas íiulas brancas a 1£200 ; chamalotes brancos, o que ba de mais moderno, a 2£500 ; mimosas têdas azul e côr dc rosa, próprias para noiva, a 2$ e 2£500 ; capellas e grinal -as para noiva a' 55 c 6$ ; a 4. um lindo véo bor- dado a ia ; a 1£500 um par de meias fio d'Escossia brauc-s ; a 14£ e 165 Bma colcha de seda azul e rosa ; cortinados grande- para cama a 10£ e 12$ ; esparti lhos, modelus novos, a 65 e 8# ; a 2£500 um par de fronhas de crochet; a uma saia bordada ; uma camisa bordada p_r_ senhora a 7<$. Todos estes artigos são especialidade no armtzem da Cruz Ver- melha, á rua Nova n. 48. O Centro Litterario Casimiro de Abreu reune-se hoje ás 11 horas ds manhã c o presidente pede o comparecimento de todos os sócios por &e tratar de assum ptos importantes. A sociedade Gonçalves Dias reune-se hoje, solicitando o seu presidente o com- parecimento dos associados. Reune-se amanhã os olumnos do e 4<> annos da Escola de Engenharia para tratarem de assumptos que interessara aosmesmos, á 1 hora da tarde. Fazem annos hoje ; a exma. sra d. Franciscà Pimentcl, digna esposa do engenheiro Augusto dc Moraes da Mesquita Pimentél, provecto auxiliar na estrada Central de Pernam buco ; o sr. José Ramos de Oliveira, empre gado nas officinas do Jornal do Recife ; a interessante Estephania, íilha do sr Lucas Evangelista Alyes Ferxeifã 5 0 apparelfco da pré io o, 35 ú rua do Pires está obstruído, e estonrou de um lado, aponto de esborrar matérias fecaes, provocando uma intolerável fedentina. O inquilino deu queixa á companhia mas esta lhe respondeu que não faria ò concerto porqoe o governo do estado lhe deve avultada qaantia e não lhe for- nece ao menos o indispensável ao paga- mento dos empregados da Draynfge. O morador da alludida casa propoz-se a mandar fazer o concerto por sua conta e a companhia oppoz-se, declarando ser a permissão contraria ao seu regala- mento. Veja o dr. Gonçalves Ferreira em que situações está o spu governo collocando os habitantes do Recife... AOS HOMENS E RAPAZES de 11 HO gOStO ! Um terno de casemira ii gleza, alt no- vidade, a 80,$ e 100£; meias de càres, grande novidade, a 15500; ceroulas por- tugnezas a 3,5500; collarinhos, fino linho de todos os modelos, a 1$; camisas com pregas a 63, 11» qualidade ; cortes de fus- tão de linho para collete a 5,5 ; camisas de üanella ingleza a 35 ; lenços de linho grandes a 43 a dúzia ; malas para via gem a 12^ e 15^ ; punhos de puro linho a 1^500 ; meias de cores, fio O _sco»sia, a 13 ; brim branco puro linho a 35 e 43; tem grande quantidade para liquidar o armazém da Crnz Vermelha, á rua Nova a. 48. Sahiu sem a palavra adversários o se- guinte período do nosso editorial de hontem sob o titulo Maus conselheiros : <i E s. exc., que não se apoia em dedicaçõ;5 sinceras, divorcia o governo da benerula ex- pectativa de alguns adversários. •> Noticia o Diário, de Pernambuco, de hontem, qae em resposta a um artigo do Jornal Pequeno, o concelho municipal do Recife deu o nome de praça do general Travassos ao antigo viveiro do Muqiz. Numa terra em qus a'ç o dr. Santos Moreira tem uma r«a a lhe perpetuar O nome, a chrisma do viveiro do Mu _z não pode honrar o general Trtvassos. S. exc. deve ao Jornal Pequeno a ex- tranha homenagem do concelho ; s. exc. limitou se aqui a commandar o dislric- to e se não fos em as cens^i-sa do órgão verperlino s. cxc pãü rçceberia o galar- dão dos sirvíç js pre4a_os aos peruam- buçaqos, cunij>. iudo oz deverei do sen cargo. Em França, quando mudaram o nome da avenida du imperatriz Eugênio para aveni i.. da duqueza de Magenta, alguém proK:.'. que, para evitar essas trocas^ de- vidas ás mutações politicas, a niunicipa- lidade se livrasse de aovos trabalhos pondo nas çsqqiaas o seguinte leltreiro : ! AVHKIDA DA 5ÍULHER ÜO PODEIS EXECUTIVO I Se o concelho municipal do Recife cie- ' vasse o viveiro do Muuiz a « pr; ça do Distribuição do serviço da á_a__egà para a semana que entra .\ Arqueaçio Francisco Maranhão e - Christovão B. Rego. Avarias—Augasto Baltar e dr. A. Ha- ranhão. Vinhos—J. P. Simões. Bagagem—Júlio de Miranda. Correio—José Solon de Mello. Olavo Bilac, Poesias, na LIVRARIA FRANCEZA, á roa Primeiro Marco n. 9. Está annunciada para hoje uma retre- ta da musica do 40.*, a realisar-se de ã ás 9 horas da noite, no jardim á praça da Republica.' O programma é o seguinte : PRIMEIRA PARTE Suzana, marcha—B. Silva. Huguenottes, fantasia—Meyerbeer. Fausto, fantasia—Gounod. Africana, fantasia—Verdi. Caçadora, valsa—J. Ãrthur. Adeus ao 63, dobrado—Bidot. SEGUNDA PARTE Guilherme Tell—Rossini* Cavalleria Rusticana, grande arreglo— siascagni. Garça Ladra, grande selection Ros- sini. Chrispino ela Comare—Ricci, Madame Angot, valsa—Lecoc. Horacio Dias, dobrado—N. N. Pedem-nos o juiz da devoção particu- iar de S. Sebastião em S. José, para de- clarar qae a sede da mesma devoção mudou-se provisória—leme da rua da Concórdia para a de S. Jssé n. 18. S?gue hoje para a Capital Federal o sr. Paulo Ferreira Ramos, que nesta capital se achava em visita a sua exma. familia. Feliz viagem Ih des- jamos. METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Rexüfe—Es- tsdo do tempo de 12:13 de setembro ao meio dia de Greenwich: EsUuio do céo— encoberto. Estado atmospherico— incerto. Meteoros—nevoeiro tênue alto. Vento—E. Estado do mar— chão. Estado atmosphenco nas 24. horas emttric- rem -incerto. Forro do vento—regularx 1 >-;__, capitão do porto. Capitania da Alagoas—Estado de tempo mesma data: Estado do céo— encoberto. Estado atmospn^rico—sombrio. Meteoros— nevoeiro tênue alto. Vento—E S E. Estado do Mar- tranquillo. Estado atmospherico nas 14 hor^r anterio- '«—bom. Força do vento—fresco. Sadock ae __. t*pit£o d* porta. Movimento dos p~w«os «ja Casa de Detenção ao Recife, em 12 «e setembro de 1902: Existiam..,.. g^ Entraram,...,,.. 6 Sahira—:..,.•••••»;! 16 "~~^ v 651 Existem. A saber; Nacionaea.62_ Mulheres34 hxtrangeiros.....t\ Mulheres...,(j Total*B51 Ãrrsçoados bons%..552 Arraçoados doemos31 Arraçoados loucos0 Alimentados a custa própria4 Correccionaes61 Total651 MOVIMENTO OA ENFERMARIA c xisiihiu ¦•«•>•••••••«••*-•<«*.Oa. Entrou1 * Si II íl ••«••*«•••••••««•••*«,«* __L 1 _• l-Ul tt •*••**••* •••••••%_•_• I PMJCAÇGES SüüCITÂDAS Sem r«3pou9al):lidadQ ou rcãacçSo. solidariedaâ» àn Salve! A' MINHA QUERIDA E AMÁVEL DIND1- NHA SALU* Envio-lhe um beijinho e sinceros vo- tos dc felicidade hoje, dia de seu anniver- sario natalicio. Sua mimosa snihadinha, D ui vali na Porlella* ~*^_H___ fj_B fài, 3~: - . / 1; íi

í.r»^ m-r~ j l flP P ffir T f r^Jlj^ I*. v. PERN^MB^TCÜ ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00209.pdf · v:-8£"''? • ' _iP^ 4ft-v-tf •:V-j_l_flP_P_ffir_T__f_r^Jlj^'"''B^r

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Recife—Domirícro, 14 dé Setembro de 1 íTj ANNO XXV Jtf. 209_ á__í(„_AT_IK»

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ADIA11AD0

Numero atraiado SOO réis

ÀLFRED assollântPEOR A EMENDA...

BARM-DE-OUROScenas da vida- americana

*

(TRAÜUCOÃO D'A PROVÍNCIA)VII

TRÊS "ESTOCADAS NÍAGUÃ SEGUIDAS DE UM RAIO«Se ella tosse viuva de um verdadeiro rnari-

do, amal-a ia menos por isso'? Sim, uma crea-tura tão bella e tão perfeita, não deve viver pormais tempo neste rebaixamento. Quero resti-tuir a Deus uma alma que só a ignorância e afraquezaafasta-nm do dever, e vi _ arrancsl-aA perniciosa influencia de Acácia. Que impor-ta a opinião dos homens ? Saberei íflYontartodas as zombarias. Quem ousaria insultaruma ingleza, mulher de um subdito e cidadãoinglez ?

D'ahi, tendo tomado uma resolução firmede não recuar, entrou rapidamente em casa demiss Julia.

— Posso ver miss Alvarez ? — perguntouJohn.—Senhor, é muito tarde.

—Dize-lhe que venho para um negocio im-portante:-rTeria acontecido alguma cousa ao sr. Aca-cia ?i-pergunfou Dick n'um tom inquieto.

—Então, Dick ! interroga-me ? penso eu !—exclamou o inglez com Rluvez.

Dick, ofiendido, sentou-se.—Senhor !—disse elle; o meu dever é abrir

a porta e não responder ás perguntas do primeiro quechega. O senhor me trata comose eufosse üm; lacaio JDglez. Sou escravo, senhor,mas nãospu lacaio, nem inglez, graças a Deus.Amanhã, se Deus quizer, posso ser um cida-dão americano- é um cidadão americano valemais do'que'um lord. Não conheço aqui senãoa minha senhora, miss Alvarez, a quem sirvopòr dedicação, como todos òs negros que es-tão aqui, e o sr. Acácia, a quem devemos todo3o pertencer a uma tão bôa senhora.

Tendo dito tudo, o mulato craseu os braçoscom o ar de um phitosopho que ppresentouum argumento sem replica.

—Insolente I—exclamou o inglez levantandoa mão sobre elle.

De um salto, Dick fi -ou lhe fora do alcance.—Senhor 1—disse elle. graças aDfus nin-

guem me bateu ainda. Não dê o exemplo Souforte e se me mettesse em esbeça aespeda-çal-o, a operação não duraria cinco minutos.Minha mãe era forte como um cavallo, meupse era máo como um tigre, e eu, seu filho,tenho a forç.a de um e a ferocidade do outro.Faça o favor de não me tentar.

—Apage !—pensou o inglez—dcudo serei euse continuar a ameaçar este rapaz. Que diriamas sociedades abolicionistas de Londres, sesoubessem como dou o exemplo no Kentu-cky?

Comtudo quiz entrar para o interior da casa.Dick. que o espreitava, tomou-lhe tranquilla-mente o caminho.—Não entra 1—disse elle.

Estas palavras abalaram a fleugma do in-glez, e elle se pôz na altitude de um jogador jde socco. Di( k o imitou, e iam atracar-eequan-do oppareceu uma rapariguinha de côr.

—Então, Dick 1 porque toma a passagem aeste gentleman ?

—Porque não quiz responder ás minhaspevj-untas e me ameaçou de bater-me.

—Deixa-o passar; é miss Alvarez quem oquer.O mulato cedeu o logar resmungando. Estascena poderá parecer incrível aos que não co-nhecem a familiaridade dos negros cornosseus senhores nos Eslados-Unidos.

Esta familiaridade era a maior compensaçãoda escravidão.

Miss Alvarez recebeu John Lewis no salão di-vidido em dous por u:n meio tabique que fszparte da mór parte das casas confortáveis dosEstados Unidos. Estava sentada ao piano e to-cava uma symphonia deHaydn. John adeantou-se comprimentando-a com um certo emba-raço.—Que I é o senhor I exclamou ella com umafingida surpreza: Que bons ventos o trazem ?

—O desejo de vel-a, miss Alvarez, e de fal-Jar-lhe de cousas que interessam a sua felici-dade.—Sente-se, senhor, e diga-me quaes sao es-tas cousas tão interessantes. Morro de impa-ciência por-.ouvil-Bs. '•**—Miss AlvaTez—disse o inglez n'um tomgrave : é feliz ?

—Seguramente — respondeu ella rindo-se.Sou moça, sou rica, passo bem de saúde, te-nho amigos a quem amo e pelos quaes souamada. Que ae pôde desejar mais ?

—Não tem maguas occultas ?—Porque razão ? Isto é bom para as mulhe-

res nervosas e phtysicas, que atormentam csmaridos com o seu mau humor, a que cha-mam poesia não comprehendida. Não sou tãoKabichona e, uma vez que sou feliz, 8gradeçoá Providencia e só lhe peço que me conserve asua proteccão.—Que ! o seu coração está sempre satisfeito,e a sua consciência sempre tranquilla ?

—Sempre. Minhas m3guas de coração du-ram cinco minutos, justamente o tempo ne-cessario para mandar chamar o padre Bodinie confiar-lh'as. E' o melhor homem do mundoe também o mais divertido. Está sempre pro-vido de pequeninas receitas que curam radi-calmente todas as dores do corpo e do espi-rito.—Sim, os padres papistas tem segredos ma-ravilhosos para seduzir o espirito das mulhe-res crédulas.—Agradeço-lhe pelo cumprimento, senhor.O padre Bodini não tem segredos maravilho-sos ; é um bom homem, eis ahi tudo. Quandome vê chorar, segura o seu lenço e chora com-migo, e mais do que eu -quando esti.u alegre,elle tem sempre para me contar alguma-bôahistoria que nos faz rir á bandeiras aesprega-das. Estima aquelle aos quaes consola; nãocita a Biblia ; não canta os psalmos senão nasvesparas e em latim, com receio de entriMe-csr a gente; come e bebe com appettite e bôa•vontade, á exçepção do tempo da quaresma ;emfim é estimado por todo munuo ; eis ahiiodo o seu segredo. Ignoro se é sábio. Acácia,que entende disso, diz que elle escarraria gre-go e latim se quizesse, e que fallaria exegese eantinomia como um sábio allemão. mas cala-Stí por discreção. Estou-lhe muito obrigadaaor isto, sem todavia pôl-a em prova. De ondevem, pergunto-lhe eu, todss essas suas per-guntas ? O seu ar grave me espanta. Teria osenhor a pretenção de converter-me ? Recuso.Previno-lhe de que Swendenborg não me sgra-da absolutamente nada, e que a idéa de mepôr todos os dias em contacto com os espiri-lo« me íaz estremecer. Esta manhã, o senhordisse cousas muito bonitas ; mas se m _s re-pe Jè esta noute, causar-me-ia muito desgos-4j. E' meia-noute; é a hora dos fantasmas ;minha provisão d'<tgua benta está exgottada, eeu não quero desafiar um inimigo impalpavel.

isto foi dito com uma graça perfeita e umsorriso que teria desenrugado qualquer outroque não fosse o dr. John ; mas elle havia re-solvido dar o ataque e nada podia fazei-o es-ât&c&f*

—Que!—exclamou elle—não sente a senho-ra o vácuo no coração ? A mocidade, a saúde,a belleza, a riqueza serão sufficientes a_todoaos seus desejos, e sua alma immortal não as-pirará a alguma cousa mais ?' —Aspiro á vida eterna, quando tiver chegs-do a minha vez de deixar esta vida mortal. E'a isto que o senhor quer referir-se ?

—Miss Alvarez, com uma alma tão bem or-ganisada para amar, não conhecerá jamais oamor ,, ,Uma nuvem ensombreceu o semblante riso-nho e meigo da formosa Julia.

—Mirfs Alvarez, continuou Lewis n'um tom

O Diário de Pernambuco, órgão offícialde todos os governos ha setenta e seteannos, de 1S25 a 1902, não raceiando ohodie mihi eras tibi das mudanças queem todas as cousas se operam, justificoue applaudiu hontem o trancarnento datypographia da Folha do Povo.

Atsegura o D/crrío que o dono do AtelierMiranda deve oito ou dez contos de impostos e, para garantia do thesouro, ogoverno metteu no bolso as chaves da pe-qusnadependênciadaqueliaofncina, som•xaminar que deixava a mascara no chão« a divida quasi descoberta em toda suaimportância.

Serviram de pretexto á mesquinhez dogoverno os 13^750 do mandado entreguepeles officiaes de justiça é nem de maio-res sommas cogitaram os incumbidosdo seqüestro da Folha do Povo.

E assim procede o governo dos calo-tes, o governo que não prga o juro deseus títulos, não os resgata, não paga aninguém e deve a todo o mundo i..

Lastimamos que o exemplo da Folhado Povo não sirva aos credores do dr.Gonçalves Ferreira e lastimamos, tam-bem, qne a penhora não hasteie nmabandeira de leilão no palácio de s. exc.

E'iéo dono do Atelier Miranda quedeve impostos... Contra os outros nãose ergueu a honestidade do dr. Tolentí-no de Campos, na mais odiosa das ex-cepçõss.

São dividas de muitos exercícios, affir-mam as emendas do Diário, e as emen-das do Diário peor^m os erros do dr.Gonçalves Ferreira.

S. exc teve ordens dos superiores hierarchicos para não cahir nas armadilhasda lei n. 140 e limitar-ae ia aos chama-dos á policia e a outros arregunhos deeff>ito nullo, se não lhe spontasseat os13^750 do imposto de bombeiros, unsbombeiros que s. í-xc. não paga e nãomorrem de fome graças ao interessedas companhias de seguros.

São dividas de muitos exercícios e hadezesete execuções em andamento!—grita a inépcia do Diário e não «cha aomenos outros motivos que escondam atriste vingança do dr. Gonçalves Fer-reira.

Porque s. 'cxc. não fechou o AtelierMiranda, único estabelecimento no Reci-fe a dever impostas, o que honra muitoo zelo • outras virtudes dos encarrega-dos da cobrança do thesouro e tornainexplicável a miséria do governo ?

S. exc. fechou o escriptorio do AtelierMiranda na rua das Cruzes para impe-dir que a Folha do Povo sshisse e s. exc.—trabalho inútil!—creou-lhe o mais in-sigoificante dos embaraços.

Estaria livre de vexames o dono doAtelier Miranda e livres de vexames es-tão centenas e centenas de réos do mes-mo crime, se, em vez de imprimir a Fo-lha do Povo, repetisse á tarde as asneims e os desfeforos

locendiariaA avós.nha entrevada, paralytica, per

guntou-lhe, coando as palavras bambaspor entre os lábios murchos e tremu-los :

— Onde é que você vae a esta hora,menina ?

A Ave-Maria dava um farfalhar sagra-do ás folhas dos cajueiros; o crepúsculopovoava a solidão com os vagos terro-res da sombra ; um brando mysticismoenlevava ss almas primitivas dos selvi-colas; aves procuravam repouso nasfolhagens das arvores visinhas e os re-banhos regressavam ao redil.

Rosalia procurou uma mentira pos.ti-vel. agitada e nervosa, nada lhe acudiade prempto. Ia... catar gravetos...buscar lenha para o dia seguinte...perto... voltava já.E foi sabindo para evitar que a velhi-nha n importunasse mais cem as suasobjecções.

Fora deteve-se pensativa, recostada aum moirão do puxado; foi então quesentiu, pelo pulsar frenético do cor»ção,quanto era grave o que ia fazer. Ah!m*s elle era o culpado ! Poi- isso sef zi« ?! Haveria um coração que se nãoenchesse de fel perante tal raonstruosi-dade? Ella vivia descansada sem seimportar com essa récna de rapazes quelhe andavam á roda, e todos tenazmenterepellidos As licções da avósinha eram-lhe proveitosas:Ibso de rapazes, ninguém se fie nel-les. São muito prosas, muito Ismbareiros; e assim que apanham o que que-rem, raspam-se.

Bellas theorias, qiie só foram bem ou-vidas, emquanto no seu coração o amornão deu rebate. E' a mesma velha his-toria.

Uma tarde ella vinha do rio, muito des-precatada, pensando coisas atoa, quandoouvia um trote compassado atraz e d'ahia instantes uma voz alegre que exclamava:

Então, d. Rosalia, não me conhecemais ?

Decerto que não o conhecia; mas játinha visto uquella cara.O Lothario, o filho da Libania ..Ella riu, de surpresa ; teve uma excla-

mação, corou. muito corrida, atrapalha-da, sem ar. Ora, se ella podia reconhecer o Lothario, que

*se fora do P*-jehúha tanto tempo, um frangote de tíozeannos com quem ella folgava pelos cam-pos, em pequena ! Quando a mãi lhemorreu, o padrinho abalou com elle pa-ra o Sobral—isso ia para trese annos—e nunca mais o Lolhariq apparecera noPí.jebú

Vim tomar conta da minha fazenda,informou com certo emphase; não subeque o meu padrinho mo reu ? Pois,morreu, coitado, e deixou-me a fazendade herança.

Ahi coitado! Tinha morrido... Nãosabia, não. E Rosalia olhava-o curiosa-mente, mais senhora de si. Estava umrapagão bonito, forte, de maneiras poli-das Gostou-lhe da cara; sympathisou ologo.

Ao passo lento do animal elle acompa-nitou-a até á casa, fazendo lhe muitoselogios, relembrando os bons tempos.Agora, como outr'ora, seriam os mesmosa iguinhos... Ella não respondia; sor-ria, corava e baixava os Olhos.

Ao chegar em casa, griton para dentro:Dindinha, o Lothario...Foi nma festa. A avó gostava muito do

rapaz. Quando pequeno, elle passava ho-ras a ouvir-lhe historias pueris contadascom pjichorra, matizadas de moralida

des explicitas e de observações ingênuasque o Diário publica I Ella toda se commoveu.

apaixonado; amo-a. .—Que diria Swendenborg se o ouvisse .'—

disse Julia. Sua sombra veneravel não ficariaescandalisada ¦ .—Não ria-se, miss Alvarez, disse omglez.Esqueça-se de que sou ministro protestante eescute-me. No meio de todas as felicidades,com Qae a Providencia a distingue, uma só lhef alta ' é a familia. A mocidade é rápida e fogecomo'uma flecha leve, arrastando atrez de si aíiPllpza Oue resta então á mulher que não- temnem marido aem filhos? Deus não nos feznara vivermos sós. mas para espalharmos e"lorificarmdà- o seu santo nome, para perpe-liarmos a nossa raça, aa qual se dignou fazero humilde instrumento dos seus desígnios.Amo-aTmiss Julia, mais que a uma mae e quea uma irmã ; amo-a como sendo a única pes-sòaauereal sa para mim o divino concerto deiodas as qualidades que são necessárias parauma esposa. Vim ao Kentucky para pregar aabofielo da escravidão, e vejo escravo por mi-nha vez escravo voluntário, e verdade, masUnto mais eacravisadq quanto fui eu mesmoque forjei a mífiba cadeia.

Não relatarei toda 2 homelia de Lw*, po-deria aborrecer o leitor. Q dr. John era «ms a-pientissimo homem, mas ^m limites nos seusdiscursos» era, como diz um esgriptor, de=tesoradores, cujas phrases são separa&as apenaspor vírgulas. Elle foi lógico, erudito, bíblico,por vezes eloqüente, pois que amava com umamor verdadeiro apezàr üa espessa couraçatheotogica de que estava revestido.

Se o coração de Julia fosse livre, Lesyis teriaganho a eausa ; mas a bella hospanhola aindaamava Acacía, Um instineto de garridice femi-nina cohibia-o de despedir francamente o in-glaz, ea sinceria^e do seu coração não lhepamittia dar-lhe éspéâa>ças.

{Continuai.

de manhã. - --^i- ¦,-.j^mtfs%:iOs Argus do fisco do dr. Gonçalves

Ferreira abrem hoje os mesmos cemolhos qae dormem ao pé de todos os es-candalos e dormiram annos e anno* jun-to do Estado de Pernambuco, legitimoporta-voz de nm governo de trinta milcontos de divida e sem desculpas demau pagador. ._ "

A's EXMA.S. senhoras. — Morim cami-seiro, superior e muito largo, a 10$ e 12$;algodão pira lençol, peça dupla, a 8-> ;cretones para vestido a 400 réis; liconse foulards a 300 réis ; bramante de qua-tro larguras a 1$800 e 2$ ; cretones paracoberta, superior qualidade, a 600 réis ;stoalhado de côr ou branco a 2$ ; urinspara roupa de homem e menino a 400 e5C0 réis ; meias para senhora a 800 réise lfi ; guarnições para mobilia a 8(5 ; ca-pas ricamente bordadas em todas as cô-res a 103 ; colchas grandes para camade casal « 3$ ; a 700 réis uma toalha felpuda ; slpacão azul marinho e preto, deseda, a 3g duas larguras. Grande quan-tidade no ermazeoi da Cruz Vermelha, árua Nova n. 48.

MALVADtZ JMUOITAChegou hontem ao nosso conhecimen-

to a maior das cruelaades que um ho-mem sem coração pode praticar, sbu-sando da estupidez de sua M"orça e do te-mor da fraqueza de umas desgraçadasmulheres, sem amparo de espécie ai-guma.

O subdelegado de Beberibe, um sr.Velloso, está incumbido de supprir deamas ou creadas gratuitas as casas dosmaioraes do partido do governo emOlinda.

Manda chamar á sua residência as mu-lheres que têm filhas de certa idade efaz a sua escolha, de accordo com as en-commendas.

Ha 14 asnos que se aboliu a escravi-dão no Brazil inteiro e o subdelegado deBeberibe acaba de revogar a lei de 13 demaio, sem .duvida por ordem de quemha de garantir a sua incrível udacia

O subdelegado não chama á sua pré-sença mulheres casadas ou que vivamem companhia de quem as garanta: cha-ma as viuvas, as mãss de filhas sem aproteccão de um pae.

O sr. Velloso arrancou dos braços denma pobre mulher de nome Joaquina,nma de suas filhas de 16 annos, a únicaque a acompanhou á casa do subdele-gado e arrancaria as outras duas se ellastivessem ido á sua presença.

Não houve rogo nem lagrimas que aba-lassem a decisão do subdelegado e a mi-será Joaquins, moradora no Passarinho,está quasi louca de desespero, segundonos informaram.

A rapariga foi servir de creada a umdoutor em Olinda.

Contaram nos mais qae, empregandoos mesmos processos, o subdelegado deBeberibe tirou duas filhas do poder deuma mãe infeliz, moradora no Fundão.

Apure o governo do dr. Gonçalves Fer-reira todas as circumstancias da denun-cia que nos trouxerem e não se limite apedir informações ao sr. Velloso ou amandar o conhecidissimo juiz de direitode Olinda escrever no Diário dc Peruam-buco os estafados desmentidos do cos-tome.

O assejlo da bocca faz parte dos pre-ceitos de civilidade, da hygiene e con-corre sobremodo para a belleza Desc-jaís saber como isto se consegae ? Uian>io o Pó lientifricio Americano, que sevende nz Livr-ria Fraacezu e em to asas lojas de miudezas,

| — Ah! mcií-_ttioj»tihè alegria dè te ver!E a pobre entrevada vivia pelos olhos

vividos toda a sua ingênua alegria, jul-gando o o mesmo de antigamente, quando se deitava no seu regaço a ouvir con-tos de fadas. E' que acreditava que, áfeição delia, que era a mesma ha vinteannos, ninguém mais mudara e que to-das guardavam os mesmos gostos, a mes-ms pureza de affectos, as mesmas santasreminiscencias—crença infantil das velhinhas.

Lcthario achou a muito consumida eainda por cima paralytica; o pergaminhot igueiro da face queimada mais sujo eengelhado, o tremor nervoso dos lábiosmais accentuado... Só os olhos, com omesmo brilho risonho e meigo, erambem da avósinha que o adormentava aocollo, em criança.

Recordavam saudosamente o passadonuma via sacra sentimental de scenasgratas ao espirito. Elle contou a mortedo velho, que lhe deixara em testamentoessa fazenaa. Então expoz os seus pia-nos de proprietário. Como estava semrecursos para executai os, tencionavaabater a grande matta da sua proprie-dade e vmder a madeira, o que lhe iadar muito dinheiro, que tudo era madei-ra de lei. E ainda contava com a fartacolheita do anno, que o padrinho não ti-vera tempo de mandar f*zer e que seriaguardada á espera de bom mercuuo. Abri-ria extensos roçados de milho, mandio-cai algodão, café, e escolhendo terrenosapropriados..

Não queria outra profissão.Mostrava se certo dos seus cálculos,pesava as probabilidades. Ah I teria di-nheiro para largas explorações 1h Emquanto fatiava, Rosalia mirava o en-levada O diabo do caboclo tinha assimnns tons de civilisado que lhe ficavamdivinamente. Era singelo, sympathico,sem emphase e sem impostura.

A' noitinha, depois de jantar, Lotharioretirou-se e no dia seguinte voltou.

Fez-se assíduo—vivia alli tão só... Mui-tas vezes ficava no alpendre, na prosacom a Rosalia, horas esquecidas. A ve -lhinha acariciava projectos de casamen-to e fazia se complacente.

Pelas redondezas já se dizia que elleseram noivos. Lothario nao desmentia,nem confirmava. Que se namoravam nãohavia duvida. Rosalia, esta entregou seinteiramente aos devaneios do seu pri-meiro amor. Vivia para esses sonhos eaos poucos foi cedendo ás exigências donamora !o. Elle, ao principio, com res-peito, beijava lhe os dedos, ss luãos, emêxtase; depois, mais audacioso, a fron-te, os cabellos eairaçava a com trans-porte.

Uma vez... era uma tarde ennevoadae fria, tarde de inverno ; o céo pesado efrio, convidava para a quietação e paramodorra.. Sob essa temperatura magnetica, os corações en ibiam se e des-fallecem... Lothario pedio lhe nm beijona bocca. Ella recusou assustada ; maselle, certo do seu domínio, passou-lhe amão pela cinta e esmagou-lhe os lábioscom frenesi. A avó dormitava, ninguémpassava por aquelle ermo ; a noite cahiade chofre, como uma pesada cortina decrepe, havia uma doce magestade nascoisas e no m3rsterio do crepúsculo...Ella entregou-se. Porem minutos depoisseu desespero foi tamanho que uma on-da de soluços lhe subiu ü garganta. Ellea consolava desapontado, já meio arre-pendido ; mas continuando cila numchoro convulsivo e inesgotável, disse-lhe em voz baixa :

— Meu bom, não chorecom você.

declarou-lhe qu.- suspeitavá^achar-iegrávida.

Desde esse dia Lothario não appareceu mais. Aquillo é q ie foi ser safado !

E Rosalia somba então que elle deixa-ra a noiva em Sobral—um golpe terrívelpara ella ! Chorou dessbridamente. co-gitou de se matar, m.s a velhinha—quem iria cuid»r delia ?

Veia lhe enlão uma anciã insofreavelde represália. Havia de viagar se ! Ama-dureceu por muitos dias um plano infer-nal. Elle tinha abarrotado o celeiro coma colheita dos roçados ; a matta ia qual-qaer dia mandar deital-a a baixo. Numae noutra estavam os seus grandes planos,as suas aspiraçéas ruais caras, a sua vi-da presente, o seu futuro de lavrador.

Pois bem ! Lançaria fogo a • udo aquil-Io e reduzil-o-ia a dono de uma enormequeimada. Ah! mas qne vingança completa, monstruosa ! Dente por debite ! Oinfame roubara-lhe a sua honra-; elladestruiria a sua fortuna, transformariaem cinzas tudo o qae elle possuía.

Na sua alma o ódio crescera etpanto-samente com o decorrer dos dias. com aperda das ultimas esperanças e :'. medi-da que a soa desgraça lhe apparec h maisirremediável, üma excitação nervosa em-polgava a com persistente tenccirütie.

Aquelle anciado desejo chegou^a ser,por fim, superior a qualquer reíbxão epara s«tisf*zél-o foi que ella partia des.-ve irada para o campo, illudiado '•'. avó.

De caminho teve qae reavivar cs suasqueixosas magoas para se retemperar naresolução da sua irrevogável vir.dicta.Relembrou as encantadas scenas deamor,as secretas entrevistas, os seus proposi-tos e as soas concessões, as suas resis-tencias e os seus deliqu os, at. sua * hesi-tações e os seus anceios, e as promessasd'elle tao mentirosas e tão infamementeolvidadas, e as juras tão falsas e o appelloá saa vaidade, á sua volúpia, ao senamor, as covardes instigsções, todo essemiserável abuso da saa indefesa situa-ção e, por fim, o abandono cruel, inex-plicavel, inverosimil, de não querer maisvel-a, quando mais não fosse para con-tinuar a igmbil comedia, para çrote-gel a. para procurar salvai a de qu.-.lquerfôrma, da deshonra publica, quando oseu estudo se tornasse desesperado...Nada ! Nada ! Era de uma indignidadeexaspemdora ! O seu sincero, o seu *bun-iante amor transformara-se radicsfmen'¦"'

te n'uma cólera surda, n'nma intima revolta Agora, ella o aborrecia, o repudiava com uma feroz repugnância.'-

O crepúsculo protector não a trahiu esem obstáculo chegou ao roçado do Lo-thario. Fora do cercado estendia' se amatta frondosa e cerrada, um thesourode paus de arco, perobas, cedros, sr.biás,que ia ser em breve reduzido a moedacorrente.

Com o auxilio da folha secca do milhoque transportou para um cerrado dá ca-tinga, em um esforço demorado, formouum fácil transmissor do fogo. Era jantoa uma partida de cedros, enredados porum intrincado cipoal, que o incêndio iacomeçar. Hesitou, ao *irar do seio a cai-xa de phosphoros.

Tremia, presa de ama febril anciedu-de, mas n'nm ímpeto riscou um phos-phoro e lançou o ao monte de palha sec-ca. Uma chamma leve e clara percorreua superfície como que indecisa.

Depois ama língua vermelha torcea see apanhou umas hastes especadas qaearderam brandamente, ennegrecendo edesfuzendo se em cinza. Mas no centroo fogo já produzia crepitaçoes e estali-dos característicos. Rosalia quedava senuma eitatica contemplação, meio in-consciente, e só quando a fogueira so de-clarou francamente, envolvendo a enor-me massa de talos murchos e nii;,i«f^?v.-carquilhadas, e que voltou a si è tratoude fugir.

O fogo subia aos primeiros ramos deum velho cedro esgalhado As copas en-trelaçadas pelo cipoal arderam pressa-rosamente, dando uma fumaça resinosa,acre e espessa. A ventania impelliu aslabaredas e em cinco minutos tinha-asatirado n'um galope infernal sobre cen-tenas de arvores visinhas.

Kosalia era agora impulsionada porama s nistra embriaguez de incendiaria.Com as vestes em desordem, os cabellossoltos e o rosto rubro, foi correndo peloroçado e lançando fogo aos numerososmontões de forra gem qae ia encontrando,e por fim ao celeiro de legumes, frágilconstrucção de palha, que o fogo devo-ton com rápida voracidade.

Era ao calor desses incêndios qne ellaqueria seccar as dolorosas lagrimas quetinha chorado.

Em seguida foi para casa. A avó, in-quieta, reprehendeu-a, por se ter tantodemorado.

Estava vendo o fogo, dindinha, res-pondeu com calma.

Que fogo ?Não sei; é para as bandas da terra

do Lothario...Coitado ! Quem sabe se não é a mal-

ta delle!...Parece que é mesmo...

Veiu para o puxado contemplar o es-pectaculo.

O horisonte purpureava se com umacoloração ignea.

Labaredas altíssimas oscillavam, estor-cendo-se por sobre a floresta. Uma fu-maça densa partia, emcolumna oblíqua,para o norte, espraiando se ao louge,diluindo-se. esbranquiçando-se e descp-parecendo porfim. E aqaillo nascia dosolo ; sentia-se o enraizamento daqueliafloresta rubra, mordendo, comburindo aterra virgem.

De quando em quando ouvia-se um ru-mor surdo e uma fulguração subia ; ofogo erguia se atrevidamente em grossascolumnas e g..lgav» novamente o espaç .Eram pedaços da iloresta que rui m fra-gorosamente. E por b.ixo o fogo cami-nhava, decepando «s velhos jequitibás,os cedros anc&straes e irrompia aqui ealli como furunculos formidáveis, na epiderme rude da matta.

Do outro lado, era o barracão qae ardiaviolentamente—uma enome fogueira m uito Yilta, que foi aos poucos diminuindode intensidade...

E Rosalia apavoradamente contempla-va a sua sinistra obra. Agora, um intole-ravel remorso, amortecendo-lhe a ira,ferroava-lhe a consciência. Compiehen-deu naquelle instante o irremediável crime qae tinha commettido, tão inútil etão selvagem, e pensando qae elle era oamargo e crudelissimo desfecho aos seussonhos de amor, caiu prostrada de desespero, chorando perdidamente, numaexplosão tardia de soluços.

E para cumulo do seu desastre, parasupremo fecho da saa irremediável des

OS GRANDES CRISES No emtanto, Jane Toppan fui despedida do serviço do hospital. Mas para con-

üma Lucrecia Borgia americana — Trinta e í-inuar a satisfazer a saa paixão homici-uma victimas- Loucura lúcida—Enfermeira da alugou um quarto e conseguiu cbtere envenenadora. clientelía entre as famílias mais ricas daN'essa extranha America, o paiz do

anormal e do fantástico, desenrolou-seum drama tão mysteriosoque deixa a uso-lutamente na sombra as mais hallucina-das creações d'Edgar Poi1, o genial novel-lista de Baitimore.

Ao passo que no nosso velho mundoa reportagem vae annotando com amaregularidade mechanica acontecimentosd'uma vulgaridade verdadeiramente mo-notona, o qne prova a penúria da imagi-nação européa, até no crime — n'esseexcêntrico paiz yankee tudo assume pro-porções colossaes.

Tal c, por exemplo, o caso d'essa mo-dernu Lucrecia Borgia, que se chamaJane Toppan, cuja sinistra epopéa nosé relatada pelos jornaes americanos.

Jane Toppan é a heroina de trinta c umassassinatos, e não só pelo numero dassuas façanhas, como pela cynica incons-ciência da saa crueldade, está destinadaa obter na sombria historia dos grandescrimes, ama celebridade análoga á da tei-rivel princèza romana.

a saaonze

RETRATO ANTIGO DE JANE TOPPAN

Trinta e um envenenamentosAs primeiras victimas de Jane Toppan

foram os doentes do hospital de Csm-brídge, onde exercia a profissão de en-fermeira.

Em phrases simples e claras, cujo hor-ror excede tulo quanto a imaginaçãomais sombria possa conreber, ella mes-ma expôz friamente o seguinte :— Como aos médicos, a única paixãoqne me obsediava era a do «estado seien-tifico» Ignoro, de resto, os'nomes dasminhas victimas, cuja personalidade ne-nhum interesse tinha para mim ; ser me-ia portanto impossível dizer, mesmo ap-próximadamente, quantos doentes dohospital de Cambridge consegui enve-nenar.

Os venenos mysteriososPara reslisar os seus sinistros «estu-

dos scientificos», Jane Toppan empre-gava dois venenos dos mais violentos :a morfina e a atropina.

Estes tóxicos, que tornam mais lentasas palpitações do coração, deixam pon-cos indícios susceptíveis de orientar aanalyse dos médicos e dos chimicos.

Assim, quando nm dos clínicos dohospital de Cambridge concebeu a pri-meira suspeita grave, não conseguia sd-dazir contra ella prova alguma de cul-pabilidade, vendo-se forçado a não pro-segnir na acensação.

cidade, como enfermeiraQuem poderá chegar a determinar o

verdadeiro numero dos desgraçados aq :em cila fechouosolhos, na mais hor-rorosa das agonias, com as snas lividasmãos craeis ?

O ultimo crime, que oceasionouprisão, foi o envenenamento depessoas, todas da mesma familia.

Morte de uma familia inteiraJane Toppan habitava Wandell street,

em Cambridge, quando madame AldenDavies travon relaçies com ella. Comolhe tivesse emprestado dinheiro, a si-nistra enfermeira, para evitar a restituição, resolveu envenenai a, misturandonma certa dose de morfina á água de Janos Hanyadi qae lhe fora receitada pelomedico.

O capitão Davies assistio aos últimosmomentos da sua infeliz esposa, ignorando qae ella era victima a'am erime tãoodioso.

Para. evitar todas as difficnldades dedinheiro, com a fdmilia de seus credo-res, Jane Toppan tentou depois deitarfogo á casa onde habitavam; mas nãopôde realisar o seu perverso intento.

Cem nma tenacidatle espantosa, en-vene.-ou saccessivamente madame Henry Gordon, filha da saa victima, e ocapitão Davies, depois de ter tentadoem vãp casar com elle.

Teve então logar um inquérito. Umdos médicos mais notáveis da nniver-sidade de Harward, o professor Wood,chegou á conclusão de que as morteshaviam sido naluraes.

Animada pela certeza da impunida-de, Jane Toppan proseguiu na sua si-nistra odysséa. Graças aos sens vene-nos, Minnie Gibbs, mrs. Israel Dnnham,e sen marido, e saccessivamente todosos outros membros da familia Daviessnecumbiram.

A morte de mr. Brigham, ultimo re-presentante da familia, pôz termo ássnas trágicas proezas.

Jane Toppan foi finalmente encarcerada na prisão de Barnstable, e remo-vida em seguida para o asylo dos alie-nidos de Tannton.

A confissão da criminosaCom um inconsciencia extraordina-

ria, a envenenadora confessou em todosos pormenores as suas atrocidades, ex-plicando demoradamente o prazer qaesentia quando fechava os olhos ás suasvictimas. Reconheceu ainda que, alémd'essa paixão sádica, obedecera a outrosmoveis, como o de se apropriar de cer-tas sommas de dinheiro, e o desejo decasar, apezar de todos os obstáculos,com os homens qae ella escolhia.

A envenenadora, além da hysteria bi-zarra que a levou á pratica dos seus pri-meiros crimes, foi realmente ama sinis-tra amorosa.

Uma.paixão contrariada, ha annos, oc-casionon o sen primeiro spleen. Por essetempo, a leitnra da historia dos envene-namentos de Lucrecia Borgia fascinou-asingularmente.

Concluirão os médicos pela irrespon-sabilidade da terrível envenenadora ? Onresolverá a justiça americana sentenciarpor saa vez á morte a hysterica autorade tantos crimes?...

(Do Matin, de Paris. Traducção do Primeirode Janeiro, do Porto).

«r*^

OS OLHOS A VUK DE SUAS """"

commandante do districto » os adversa-rios do actual governo não se embaraça-riam em recompensar ontros generaes.

Acaba de chboar ! A nova lei das fal-Iencias, annotada e seguida de nm for-molario pelo dr. Bento de Faria, na Li-vraria Franceza, á rua Primeiro de Mar-ço n. 9.

Os moradores do Cafandú, no 2 • dís-tricto da Graça, continuam sendo victi-mas da enfermidade que ultimamente alliappareceu e sobre a jaal a Inspectorisde Hygiene ainda não deu as providen-cias necessárias.

Ante hontem á 1 hora da madrugada,na casa onde morreram seis pessoas, fal-leceu ama menina qae até hontem ás 2horas da tarde estava insepulta.

Hontem, perto daquelia casa, faüeceua mulher Franciscà de tal, coohecM—por Titã.

No prédio onde morreu ba poncos dias,do mesmo mal, nm indivíduo de nomeManoel, está doente a sua amas ia, cons-Undo haver ontros enfermos.

O caso é grave e urge que o governotome serias medidas.Magníficos apitos pn.-a condnctores de .trem, na Livraria Franceza. Primeiro deMarço n. 9.Alguns empregados da prefeitura mu-nicipal pediram nos qae solicitemos aodr. Santos Moreira a esmola de lhes pa-gar alguma cousa por conta dos novemezes de atrazo de seus vencimentos.Declaram elles estar morrendo a fome,com as suas famílias, visto não haver

qaem lhes queira fiar mais um vintém,o qae é justo pois os negociantes e pro-prietarios de casas também precisam dedinheiro.De bôa vontade satisfazemos aos quei-xosos, mas, terão elles assim o resulta-

do qae esperam?O prefeito devia ser o primeiro aajui-

zar dessas difficuldades e procurar evi-tal-as, tomando as necessárias provi-dencias.Se assim não faz é porque não quer,

porque entende que não o deve fazer.

GUARDA NACIONALPor decreto n. 4515 de 21 de agosto do

corrente anno, foi creada na guarda na-cional do município de Jaboatão umabrigada de cavallaria, com a designaçãodel2e qne se constitue de dous regi men-tos sob ns. 23 e 24.

Para commanUar a mesma brigada foinomeado coronel o sr. João vieira daCunha, proprietário do engenho Muri-bequinha, do mesmo município.

Carimbos de borracha, fabricam-se compresteza e perfeição na Livraria Fran-ceza.

O Centro Operário reune-se hoje emassembléa geral ás 11 horas da manhã,em sua sede á rua das Trincheiras n. 34,1.° andar, esperando-se a presença de to-dos os sócios.

Hoje ás 4 horas da tarde a devoçãoparticalar de Santa Luzia levará a effei-to a benção solemne de sua padroeira,na egreja de Santa Rita de Cássia.fiTocará por esta oceasião uma bandade musica. .-

Para tratar de assumptos de marim^importância reune-se hoje ás 5 e meia ho-ras da tarde a sociedade União Telegra-phica, em sua sede provisória á rna Im-

Serial n. 43. Pede-se o comparecimento

e todas os sócios.

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»:

JANE TOPPAN CERRANDO VICTIMAS

eu me caso

E, pouco a pouco, a essa promessaconsoladora, às suas caricias e aos seusaflagos, o pranto foi cedendo e comuma voz muito amiga e muito magoa-da ella supplicou :

— Tenha pena de mim, Lolhario...Porque sentia que desde aquelle mo-

mento dependia da sua misericórdia.Mas decorreram dias, em que ella debalde procurou resistir-lhe para trazel-o aocumprimento da sua promessa.

Lothario nada dizia sobro o casamentop, quando já um mez era passado, ella ointcrpíllou com b andara, mas com fi-meza, como ,quei.i exigia uma coisu quolh§ era devida, E para mais commoYe}Q

graça, sentiu que, á medida que o ódiose esvaia em lagrimas, e se evaporavanos estos de um arquejo soluçante, todaa paixão recalcada voltava, paixão feitado primitivo e ingênuo amor, de cruéisdesejos que lhe mordiam a carne, de an-gustia pelo bem perdido, de saudadepelo amante ingrato, de horror pela suasituação, de amargura por amal-o assimtão indigno, paixão que havia de consu-mil a, calcinando lhe todas as Horescen-tes illusões com a mesma impeluosidu>'ee a mesma cruel inconsc encia com qieas rubras labaredas do incêndio destruiam a iloresta do seu atnsnte.

Frota Pessoa.(DYJ Paiz). _________ ¦Dr. João Barbaliio U C, Commenla-

rios a Constituição Federal Brasileira.Lafayltc, Principio;, de Direito interna-cional. S. Romórc, Lilleraliira Brasileiranova edição. Carlos Magalhães de Aze-vedo, Homens e Livros. Fábio Luz, No-vellas. Estes livros encontram-se á venda na Livraria Franceza, á rua Primeirodc Maiço n. 9.

No p?quete _r_z/7 chegou ante hontema esta cidade, onde vem *a passeio e emvisita a sua exma. familia, o illustre sr.Bento Castro, tachygrapho no congressofedernl e que ultimamente esteve tr»-balhando no senado da Bahia.

Celebram se amanhã as seguintes missasfanebres : ás S horas, na matriz de SJosé, por alma de João Francisco d> sSantos ; na matriz da Bôa Vista, por almad: d. Thereza Alexandrina de BarrosMello ; ás 9, na matriz de Agna Pre-ta, por alma do dr. Miguel Felippede Souza Leão ; ás 8, na matriz de SantoAntônioe no oriinrio da usina Javunda,por alma do barão de Jaboatão ; ás 8, naigreja dos Remédios por »-lm» -ío tenente-coro».ei Bernardo D_mião CavalcantiPessoa ; na igreja do Livramento porí-hua dc d Maria Joaquina das DoresBarroso ; ás 7 na igreja do Livramento,por alma de d. Joanna da Paz Varella

O sr. Manoel Nogueira de Souzx, proprietario da Livraria Econômica, remetteu-nos o n 34 do apreciado figurinoLe Petil Echo dc Ia Mode, de 24 de agostoultimo. Como sempre cheio de novidades, o que muito agradará os nossosleitores

Agr_decidos.

No Hospital Portuguez es!á de semsnasílé 21 do corrente o mordomo sr. JoiéLourenço G.mes Braga.

A's noivas !! Liudas íiulas brancas a1£200 ; chamalotes brancos, o que ba demais moderno, a 2£500 ; mimosas têdasazul e côr dc rosa, próprias para noiva,a 2$ e 2£500 ; capellas e grinal -as paranoiva a' 55 c 6$ ; a 4. um lindo véo bor-dado a sè ia ; a 1£500 um par de meiasfio d'Escossia brauc-s ; a 14£ e 165 Bmacolcha de seda azul e rosa ; cortinadosgrande- para cama a 10£ e 12$ ; espartilhos, modelus novos, a 65 e 8# ; a 2£500um par de fronhas de crochet; a 8£ umasaia bordada ; uma camisa bordada p_r_senhora a 7<$. Todos estes artigos sãoespecialidade no armtzem da Cruz Ver-melha, á rua Nova n. 48.

O Centro Litterario Casimiro de Abreureune-se hoje ás 11 horas ds manhã c opresidente pede o comparecimento detodos os sócios por &e tratar de assumptos importantes.

A sociedade Gonçalves Dias reune-sehoje, solicitando o seu presidente o com-parecimento dos associados.

Reune-se amanhã os olumnos do 2° e4<> annos da Escola de Engenharia paratratarem de assumptos que interessaraaosmesmos, á 1 hora da tarde.

Fazem annos hoje ;a exma. sra d. Franciscà Pimentcl,

digna esposa do engenheiro Augusto dcMoraes da Mesquita Pimentél, provectoauxiliar na estrada Central de Pernambuco ;

o sr. José Ramos de Oliveira, empregado nas officinas do Jornal do Recife ;

a interessante Estephania, íilha do srLucas Evangelista Alyes Ferxeifã 5

0 apparelfco da pré io o, 35 ú rua do

Pires está obstruído, e estonrou de umlado, aponto de esborrar matérias fecaes,provocando uma intolerável fedentina.

O inquilino deu queixa á companhiamas esta lhe respondeu que não faria òconcerto porqoe o governo do estadolhe deve avultada qaantia e não lhe for-nece ao menos o indispensável ao paga-mento dos empregados da Draynfge.

O morador da alludida casa propoz-sea mandar fazer o concerto por sua contae a companhia oppoz-se, declarando sera permissão contraria ao seu regala-mento.

Veja o dr. Gonçalves Ferreira em quesituações está o spu governo collocandoos habitantes do Recife...

AOS HOMENS E RAPAZES de 11 HO gOStO !Um terno de casemira ii gleza, alt no-vidade, a 80,$ e 100£; meias de càres,grande novidade, a 15500; ceroulas por-tugnezas a 3,5500; collarinhos, fino linhode todos os modelos, a 1$; camisas compregas a 63, 11» qualidade ; cortes de fus-tão de linho para collete a 5,5 ; camisasde üanella ingleza a 35 ; lenços de linhograndes a 43 a dúzia ; malas para viagem a 12^ e 15^ ; punhos de puro linhoa 1^500 ; meias de cores, fio O _sco»sia,a 13 ; brim branco puro linho a 35 e 43;tem grande quantidade para liquidar oarmazém da Crnz Vermelha, á rua Novaa. 48.

Sahiu sem a palavra adversários o se-guinte período do nosso editorial dehontem sob o titulo Maus conselheiros :<i E s. exc., que não se apoia em dedicaçõ;5sinceras, divorcia o governo da benerula ex-pectativa de alguns adversários. •>

Noticia o Diário, de Pernambuco, dehontem, qae em resposta a um artigo doJornal Pequeno, o concelho municipal doRecife deu o nome de praça do generalTravassos ao antigo viveiro do Muqiz.

Numa terra em qus a'ç o dr. SantosMoreira tem uma r«a a lhe perpetuar Onome, a chrisma do viveiro do Mu _znão pode honrar o general Trtvassos.

S. exc. deve ao Jornal Pequeno a ex-tranha homenagem do concelho ; s. exc.limitou se aqui a commandar o dislric-to e se não fos em as cens^i-sa do órgãoverperlino s. cxc pãü rçceberia o galar-dão dos sirvíç js pre4a_os aos peruam-buçaqos, cunij>. iudo oz deverei do sencargo.

Em França, quando mudaram o nomeda avenida du imperatriz Eugênio paraaveni i.. da duqueza de Magenta, alguémproK:.'. que, para evitar essas trocas^ de-vidas ás mutações politicas, a niunicipa-lidade se livrasse de aovos trabalhospondo nas çsqqiaas o seguinte leltreiro :

! AVHKIDA DA 5ÍULHER ÜO PODEIS EXECUTIVO

I Se o concelho municipal do Recife cie-' vasse o viveiro do Muuiz a « pr; ça do

Distribuição do serviço da á_a__egàpara a semana que entra .\

Arqueaçio — Francisco Maranhão e -Christovão B. Rego.

Avarias—Augasto Baltar e dr. A. Ha-ranhão.

Vinhos—J. P. Simões.Bagagem—Júlio de Miranda.Correio—José Solon de Mello.Olavo Bilac, Poesias, na LIVRARIA

FRANCEZA, á roa Primeiro dè Marcon. 9.

Está annunciada para hoje uma retre-ta da musica do 40.*, a realisar-se de ã ás9 horas da noite, no jardim á praça daRepublica.'

O programma é o seguinte :PRIMEIRA PARTE

Suzana, marcha—B. Silva.Huguenottes, fantasia—Meyerbeer.Fausto, fantasia—Gounod.Africana, fantasia—Verdi.Caçadora, valsa—J. Ãrthur.Adeus ao 63, dobrado—Bidot.

SEGUNDA PARTEGuilherme Tell—Rossini*Cavalleria Rusticana, grande arreglo—

siascagni.Garça Ladra, grande selection — Ros-

sini.Chrispino ela Comare—Ricci,Madame Angot, valsa—Lecoc.Horacio Dias, dobrado—N. N.Pedem-nos o juiz da devoção particu-iar de S. Sebastião em S. José, para de-

clarar qae a sede da mesma devoçãomudou-se provisória—leme da rua daConcórdia para a de S. Jssé n. 18.

S?gue hoje para a Capital Federal o sr.Paulo Ferreira Ramos, que nesta capitalse achava em visita a sua exma. familia.

Feliz viagem Ih des- jamos.METEOROLOGIA

Boletim da capitania do porto do Rexüfe—Es-tsdo do tempo de 12:13 de setembro ao meiodia de Greenwich:

EsUuio do céo— encoberto.Estado atmospherico— incerto.Meteoros—nevoeiro tênue alto.Vento—E.Estado do mar— chão.Estado atmosphenco nas 24. horas emttric-

rem -incerto.Forro do vento—regularx

1 >-;__, capitão do porto.Capitania da Alagoas—Estado de tempo n»

mesma data:Estado do céo— encoberto.Estado atmospn^rico—sombrio.Meteoros— nevoeiro tênue alto.Vento—E S E.Estado do Mar- tranquillo.Estado atmospherico nas 14 hor^r anterio-'«—bom.Força do vento—fresco.

Sadock ae __. t*pit£o d* porta.Movimento dos p~w«os «ja Casa de Detençãoao Recife, em 12 «e setembro de 1902:Existiam..,.. g^Entraram,...,,.. 6Sahira—:..,. •••••»;! 16

"~~^

v

651Existem.A saber;

Nacionaea. 62_Mulheres 34hxtrangeiros..... t\Mulheres..., (j

Total *B51Ãrrsçoados bons %.. 552Arraçoados doemos 31Arraçoados loucos 0Alimentados a custa própria 4Correccionaes 61

Total 651MOVIMENTO OA ENFERMARIA

c xisiihiu • ¦•«•>•••••••«••*-•<«*. Oa.Entrou 1* Si II íl • • ••«••*«•••••••««•••*«,« *__L 1 _• l-Ul tt • • • •*••**••* — •••••••%_• _• I

PMJCAÇGES SüüCITÂDASSem r«3pou9al):lidadQ ou

rcãacçSo.solidariedaâ» àn

Salve!A' MINHA QUERIDA E AMÁVEL DIND1-

NHA SALU*Envio-lhe um beijinho e sinceros vo-

tos dc felicidade hoje, dia de seu anniver-sario natalicio.

Sua mimosa snihadinha,D ui vali na Porlella*

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J£ Província—Domingo,-1-4 de Setembro N^ 209

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QUANTAS PESSOASpassam uma vida trtàte, aborreciaa, edesgostosa porque têm prisão de ventre!Aconselhamos-lhes que tomem Pó Rogê.Com effeito, o uso d'este pó, basta parafazer cessar immediatamente a' mais per-tínaz prisão de ventre. Alem d'istc ellee agradável ao paladar. Em uma pala-vra, purga seguramente, rapidamente éagradavelmente.

Por isso, a Academia de Medicina dePariz teve a peito approvar este medica-mento para recommendal o sos doentes,o que é muitíssimo raro. Deite-se òcon-feudo do vidro em V2 garrafa d'agua.Para as crianças hasta a metade do vidro.O pó se dissolve por si só em meia hora;bebe-se então. Se offerecerem-lhes qual-quer outra limonada em logar do, Pó R°*gé, desconfiem, é por interesse e, paraevitar qualquer confusão, exijam que oénvolucro vermelho do produçto tenhao endereço do laboratório: Maison L.Frere, 19, rua Jacob, Paris. A' venda emtodas as boas pharmacias.Véneravel irmandade do Se-

nhor Bom Jesus dós Passosda matriz do Corpo Santo.

PROGRAMMA DA FESTANo sabbado 13 do corrente, âo

meio-dia, a banda de musica do 34.°batalhão de infanteria annunciaráaos habitantes do Recife, a festa doSenhor Bom Jesus dós Passos.

A's 7 horas da noite entrará o ul-timo septenario Analisando com abenção do Santíssimo Sacramento

A's 5 heras da madrugada do dia14 será resada umamissaem inten-cão de todos os fieis devotos e ir-mãos do Senhor Bom Jesus dosPassos. ..

A's 7. horas da manha o revdm.vigário da, frjguezia resará a missaparochial e nesta occasião commun-garão todos os irmãos e mais fieisdevotos que para este acto estejampreparados.

A's 11 horas entrará a festa pre-cedida de tercias pontificando s.exc. revdm. d. Luiz, mui digno bis-po de Olinda.

A orchestra que se acha confiadaá direcção do professor ManoelAmérico,, executará a grande missadenominada Santos Pinto e credoCanessa, em que tomarão parte osprincipaes professores desta capi-tal.

Ao evangelho subirá a tribnnasagrada o nosso preclaro bispo d.Luiz, precedendo a A ve Maria, mu-sicado distineto amador João Luizdos Santos, cantada pelo barytonoComolleti.

Assistirá á festa o exm. e revdm.sr. Arcebispo do Rio de Janeiro d.Joaquim Arcoverde, <me gentil-mente accedeu ao convite da mesaregedora.u

A's 6 e meia horas da tarde subi-rá a tribuna sagrada o revdm.monsenhor José d'01iveira Lopes,seguindo-se o Te-Deum denomi-nado Espirito Santo.

Terminará a festa com a bençãodo Santíssimo Sacramento.

Em todos os actos tocará a ban-da de musica do 34.° batalhão Hòn-rara também a festa a distinetabanda Charanga do Recife.

Pede-se aos moradores do largodo Corpo Santo para illuminaremas fachadas de suas casas para as-sim darem maior realce á festa donosso Divino Padroeiro.

De ordem: do irmão provedorconvido a todos os nosses caros ir-mãos a comparecerem no consisto-rio da nossa véneravel irman ladeno dia e hora acima designados,

Í>ara encorporados assistirmos á

esta do Senhor Bom Jesus dosPassos.

Censistorio da Véneravel Irman-dade do Senhor Bom Jesus dosPassos, aos 11 de setembro de 1902.

João da Silva Loyo,Escrivão.

-.;¦;_¦ ~;• -•¦-'¦— o..,.

Benção de imagem /¦->:.A commissão abaixo assigoada, tendo

de fazer celebrar no próximo domingo,' (14), ás 9 horas da manhã, na matriz de

Santo Antônio, a benção da imagem daBeata Margarida Maria Alacoque, offerecida pela mesma commissão, convidapara o acto aos paranymphos, cujos no-mes estão abaixo declarados e aos após-tolados das outras.igrejas, afim de, comsua presença, dar maior.brilhantismo asolemnidade.

Recife,; 13 de setembro de 1902.A commissão

Cândida Carvalho Maga.Alice Gomes de Britto.

Felismina de Jesus Britto.Isabel Pereira da Costa,

LISTA DOS PARANYMPHOS1Illmos. srs.; y

Vigário Francisco Joaquim da Silva.Dr. Manoel Francisco de Barros Rego.Dr. Francisco Augusto Pereira da Costa.Dr. João Nazareno Carneiro Campello.Dr. João Sabino de Lima Pinho.Dr. Jorge Gomes de Mattos.Dr. Manoel Martins Fiúza.Dr. Manoel Caetano de Albuquerque

Mello.Coronel Balthazar de Albuquerque Mar*

tins Pereira.Coronel Alexandre Américo de Caldas

Padilha.Tenente-coronel Alberto Gavião Pereira

Pinto.Major Gustavo Alberto de Britto.Capitão Henrique Leal Reis.C<pitão Manoel Joaquim Baptista.Elpidio da Cruz Ribeiro.Negociante Antônio Duarte Carneiro Vian-

na.Negociante Demetrio Accacio de Araújo

Bastos.Negociante Frederico Gosta.Negociante José de Mello.Negociante José Adaucto da Costa.Negociante Manoel Collaço Dias.Negociante Martiniano José de Campos.Negociante Antônio Carlos Borromeu

dos Santos.Exmas. sras.:

D. Alice Pereira da Cunha.D. Alice de Oliveira.D. Joanna Rodrigues de Souza.D. Julia Bamires.D. Maria da Gloria Dantas Seve.D. Margarida Shinner.D. Thomazia da Silva Guimarães.Esposa do dr. Manoel Francisco de Bar-

ros Rego.Esposa do dr. Manoel Bastos de Oli-

veira.Esposa do dr. Manoel Martins Fiúza.Esposa do dr. Henrique Milet.Esposa do major João Pacheco de Me*

deiros.Esposa do sr. Elpidio da Cruz Ribeiro.Esposa do negociante João da Cunha.Filha do dr. João Elysio de Caòtro Fon-

seca.Filha do capitão Manoel Joaquim Ba-*¦ ptista.Filha do sr. Alonso Jorge de Mello.

Ao publicoPedimos aos donos de machinas de

costuras e objectes depositados na offi-cina de serralheiro á rna Direita n. 39

Sara retiral-os até o dia 17 do corrente

o contrario serão vendidos, para paga,inento dos ditos concertos.

¦ i—=>~» mi —

Guarda- livrosCom pratica de 26 annos em funeções

commerciaes e especialmente escriptu-ração mercantil, offerece seus serviçosnesta praça; quem pretender dirija-se áscasas Rodrigues, Lima & C. ou AndradeMaia & C

AANEé uma, das moléstias mais conmmns no *Brazil.Garacteriza-se pelo rosto pallido, cabeça fria e pulso^débil. Desapparece a força, o animo e o appetite, oolhar fica languido, e ao menor esforço o coraçãocomeça a palpitar excessivamente. Se uma pessoase descuida apparecem outras enfermidades muitomais desastrosas. Felizmente existe um remédioefficaz para curar anemia, por mais chronicaou aguda que seja. O nome d'este remédio é:Pílulas Rosadas do Br. Williams.

/_» £^j 'J Vejamos, como prova, o que «

|«a ^^tà diz o Snr. José Francisco da m•¦•» «?aL»^^r Gama, um agricultor muito con- ||

hecido do Eng. Boas Novas, M

.- _3- Estado de Pernambuco, Brazil:-11 1

li ^**i*á I -ífl-fck *rvf " Durante três annos padeci fâ

Jft, M.M. Ü^L W&.»*,* fcfcfa saú^ Sentia frio |:. maior parte no tempo, não 1

R\

-tó tinha appetite; tinha dores de |

*•***¦ -trte. >*JP *&**. -*-^*f cabeça horriveis regu- |

^r r*-*^ e pQj. v'ezes sentia-me g

tão somnolento e extenuado que m. ^

i s6 com difficuldade conseguia 1

^W ^^ H° vencer tal estado para poder mo- H

ÊíW Êlk ver_ine- Sabendo que a anemia B

^LJalLP uma doença grave e que traz sérias 1^"^ ^^.v conseqüências quando uão é bem B

tratada, uão penâei em despezas B*IBrNk'; com o fim de recuperar a saúde. H¦ Mj „_ Tomei vários vinhos contendo &

B P H^ ' ferro» oleo de Dacalhau e muitos II f g outros medicamentoSj mas nada B

.; t| me fez bem e continuei a peorar. I

Finalmente fiquei tão doente I•mt «r w ^ *M xà a que consultei dois médicos, mas o H

v^> "^ rança de melhorar, ¦até que, aconselhado por um ¦

amigo, o Sr. José Serafim Cordeiro Idirector do correio de Ser- Bpara

PessoasPallid I

Silva,tãosinho, principiei a tomar as

Pílulas Rosadas do Dr. Williams

para Pessoas Pallidas. Em menos

4e duas semanas depois de as

tomar, senti uma grandèmudaiiçapara melhor e depois deter tomado três frascosachei-me perfeitamentecurado. Já ha muito

tempo qnieestou curado e continuono goso de esplendida saúde. A

^_i^ niinhá cura foi devida uni- H

^fc CJ camente as Pílulas Rosa- g

MM fi-^ das do Dr- Wüliams-" Itg José Francisco da Gama. H

As Klulas Rosadas do Dr. WilKams para Pessoas Pallidas sáo umesoecifico infalüvel para a ataxia locomotnz, Dança de S. Vito, nevralpa,rheumatisiap, dores nervosas de cabeça, grippe, palpiteçâo de coração,paüidez e lívídez de rosto e toda a classe de debilidades, tanto nos homenscomo nas mulheres.impressão BPWfffiFITrÊffiM^^ S

COM TI1TAENCARNADA'

EM PAPELCÔR

DE ROSA.

I ILJr •-*•*-* fi»m li ale Kmflf

FRASCOSDE

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Qualquer pessoa que ache difficuldade em ençontral-as, pode dirigir-sei DrTWTiUiamaTMediclne Company, Schenectíidy, N. Y., Estados Unidos, quelhe indicará onde achal-as. A mesma Companhia dispõe de um departamentomedico, que dá consultas absolutamente guatis a qualquer pessoa que mecommunicar os seus symptomas ou sofirimeiatos. BrazM. Num. 6

e^^s i^@

mmPILAR

Luiz da Fonseca OU veira & C, proprietários da dita fabn-ca, communicam aos sens amigos e freguezes, que a mesmaacaba de passar por uma grande reforma, não só em machi-nismo os mais aperfeiçoados, como em pessoal habilitado.

Tod1- serviço mechunico está confiado ao engenheiro sr.Joseph Turton, e sob a direcção do fabrico dos biscoitos, estáencarregado o sr. João Bento de Oliveira, ex-mestre da fabricade biscoitos da Pampnlha, de Lisboa.

Julgam, portanto, com taes elementos poder competir comos melhores fabricantes do estrangeiro, não só em qualidadecomo em preços, não poupando esforços para bem servir aosseus freguezes que deverão remetter suas ordens aos nossosnnicos depositários os srs.

4 íRUA DA MADRE DE DEUS N. 1

ORE limosPERNAMBUCO

iififl

Manoel Dias da Silva, invertarbnte dosbens do fallecido Marcoliino Pedro deSouza Braga, precisa com urgência deentender-se com d. Francisca Pires Ferreira de SsnfÂnna, proprietária de umprédio á rua Imperial, podendo, a ditesra ou quem suas vezes fizer, dirigir seá rua do Imperador n. 75, 1.° anaar, tprocur ir Jcs>é Carneiro.

Para penteados

Jrk ME LHOR MARCAODEPHOSPHOROS

Lindos pentes *Amarellos,

Pretos eAtartarugadc s,

RECEBEU OIfcTo-v© MvLndo

RXTA NOVA, 24

AvisoO abaixo assignado pede á repartição

encarregada do imposto de aguardentepara ser collectada uma taverna sita atua da Matriz, no Poço da Pandlla, a qualha mezes funeciona ê consome uma carga do mesmo gênero po semana.

Previne em tempo pois o referido iraposto é cobrado a bocea. do cofre ale ofim do mez correu e aiim de não seremlezados os cofres d referida repartição.

Becife, 11—9—1902. "¦-"::. JO contribuinte.

INDUSTRIA NACIONALPHOSPHOROS DE

SEGURANÇA^^^H^S^^M tfiARGA REGISTRADA

/0^\ PARA

caisa

O abastado agricultor, m^j-i La «i-lá>-Gomes do Bego, proprietário d- impor-tante fazenda Serra Grande e muit<i conhècido'neste estado, mand u me a carta que abaixo vai transcripta, peãimíopara d»r publicidade. Já o Elixir Depu-rativo de Claudino e Lagos curou umcaso de erysipela que manueàtara se pe-riodicamente; agora e>>tc e mais tarde-talvez seja proveitoso em muitas outrasmoléstias, que a casualidade encarregar-se á de descobrir

Fazenda Serra Grande, 10 de setembrode-1902.—Ulm sr. m;óor Cl-udino de La-gosi — Communico-lhe que tendo o meuempregado Manoel Pereira um incommo-do que jà o julgava perdido pois estavacom ambos os pés bastante inchados,juntamente as pern >s, de fôrma que nãopodia dar um passo, cançando e commuito íãstio, que me fez acreditar serberiberi.

Vendo annuuciado o seu elixir depurativo mandei comprar um fraseio e <tepois que o acabou de tomar ficou resta-belecido de todos os iriçommodos quescffria e como esta noticia poderá serútil á humanidade soffredora, faço estadeclaração pedindo lhe que a tnsndf publicar Do amigo grato — Ladisiáo Gomesdo Rego.

Beconheço a firma retro.Victoria, 10 de setembro de 1902. Em

testemunho de verdade O tabelliâo pu-blico, Bellarmino das Sanlos Balcão.

DEPOSITO

Drog.ria Silva e Companhia de DrogasApoli es extr viadas

-¦ Como administrador dos bens de minha mulher d. Angela Baptista Barretto,declaro que se extraviaram as apólicesgeraes da divida publica sob ns.. 125818e 125819, pertencentes a minha referidamulher. Declrro mais que ditas apólicesestão em nome de Angela Baptista Gon-çalves Lima, nome de que usara minhamulher anteriormente ao seu actual con-sorcio.

Becife, 1 de setembro de 1902.Prisciliano Prisco Paes Barretto.

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Becife, 18 í gosto de 1902.F. Britto.

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tem consultoria ao pateo Uoa. 2 e reside à ru i S-«.nta Cruz n G

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Lote 21 — Marca M J. M., contra marcaS. J., n. 36 — Um f ;rio com 102 kilos depapel lisj para escrever.

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.Lote 23 — Marca Sigoaèt, n. 1 — Umacaixa coro 15 k ios de estampas para an-núncios e5kl;s de zinco em obras.

Late 24 — Mesma marca, ns. 2 e 3 —Duas caixas cóni ;3'J k Irs de produetoschimicos nao eipeedijades, peso naslatas.

Lote 25 — Me^ma marca, n. 4 — Umacaixicr.ni 20 ktios n.s garrafas ae cer-veja.

Lcte 26 -G. P , n. 33—Uma caixa com13 kiicã -e obras impressas em mais deuma cor.

Armazém n. 6Lolo 27 — !di:c- i Lc:anguío, J. F. L. &

C. nv; centro. F. cm b.ixo, n. 4 — Umacaixi cscteado r-st-mp:ís para annun-cios. pesando 81 küos.

Armazém n 2PHI Ei BA PIU.ÇJL

Marca triar.g^io„ 183J no centro, n. 1—Unn caix* contendo iü lâminas de vidro,polidas, ct:m aço, •'c-noriMnado, biseau-té, mediado mais de 3 alé 8 miílimetros-ie i spesiura. e de comprimento 114 cen-timftros por 50 'te I>rgar^, tenáo de su-pe: ficie mais «le 40 ste 63 decimetros qus.-drados, c-d-« uma 57 «jecimetiosquaura-dos, total 570 decimetros ; 1 •l-min-«s devidro, idem, de mais ae 3 até 8 miliTic-tros de espessura e de móis de 20 üé 4'Jdecimttros quadrados, mediado todus238 decimetros, quadrados; ""GO lâminasdevi tro idem, iacm medindo cada umaalé 2:t decimetros qu.drados d supeifi-cie, tot.d 9oO decimetros qusdrados.

Alfnlíg-, 12 de >eu-mbrc de 1902.O in-^pector,

Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

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_ Por ordem da iospectorn desta repar-tiçâo se faz publico para conhecimentodos interessudos, que foram descarrega-dos para a mesma, com signaes de ^\a-ria e falta, os volumes abaixo declaia-dos., devendo seus donos ou consignou-rui apresentar se no praso de quinze.lins para providenciarem a respeito.

Vapor francez Campana, entrado doHavre em 4 do corrente.

Manifesto n. 242. Traoiche Conceição—Marca M. C. uma cisa n. 282, comfrila.

Marca União uma dita n. 222, iáem.Armazém n. 4—Marca F. M. C, uma ni

513, com falta.More* F. M. & C. uma caixa n« 191,

idem.Marca S. & C. uma dita n. 1448, idem!Vapor ailemác Sibiria, entrado de Han>

burgo em 3 do corrente :Manifesto n. 241. Trapiche Conceição—Marca E. G. i-. uma caixa semnamtro,

com falta.V.por inglez C.oleridge, entrado de

Nt-w Y-:rk em 4 do corrente.Manifesto n. 243. Armazém n 7. Msr-

ca paralelcgramma S A &C. no centro,contra marca Albino Siíva & C. uma cai-xa sem numero, com F.tlta.

1.» secçã •, II de setembro de 1902.O chefe de secção,

Luiz F. Codeceira.

Alfândega ds Pernambucolj.tal x. 207

Por ordem da in^pectw-ria desta repar-lição se fai pubHco para conhecimentolos interessados, que for-:m descarrega-los para a mesma, com signaes de ava-ria e falia, os volumes tb^ixo de-;l<ira-dos, devendo s^ns donos ou consigna-tarios ap;cscntar sa no praso de qui; zetias para providcnciareui a respeito.

Vapor francez Campana, entrado tíoMavre em 4 do corrente.

ai-mífest n 242 Aruiazem d. 4. MarcaH. B. uma caixa n. 71, com fjlt •.

M rca O D & C. contra-rnarca S. umadita n. 2829, idem.

Marca S ma Casa de Misericórdia umadita n 1069 idem.

Marca J. S. F. uma dita n. 9, idem.Marc-j A. L. S contra-marca B. & C.

luss ditas ns. 20 e 21, quebradas.Marca F. M C. uma dita n. 515, vazan-

do.Armazém n. 7. Marca G. & V. três cai-

xas sem números, vazando.Vapor ingl<-z Mira, entrado de Liver-

pool em 8 do corrente.Man>festo n. 248. Armazém n 3. Marca

J. C. C. contra marca E. uma caixa n. 04,avariada.

Mt-sma marca uma dita n. 06. idem.Marca C. C. contra-marca E. cu.,s cai-

xas ns. 9. 0 13, com falta.Marca djamante A'. B. no centro, C. ao

lado a direita uma dita n. 611, idem.Marca P. F. & C. contra-msrea P. uma

dita n. 4, idem.M rca F. S. P. duas ditas ns. 943 e 944,

idem. \Marca diamante dous W. W, no cen-

tro, N. em cima a esquerda B, a direita, S.em baixo a esquerda F. a direita umadita n. 1. idem.

Marca B. L. travessão, contra-marcaG. F. duas ditas ns. 5S c 59, idem.

Marca M. C. & C. uma dita n. 771,idem.

1.» -ecção, 12 de setembro de 1902.O chefe de secção,

LuizF. tAideceira.

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Alfândega de PemambacoEDITAL N: 52

Por esta iuspectoria se faz publico queno dia 15 do corrente, ás 11 horas irão aleilão á porta d'esta Alfândega, as mer-cadorias abaixo declaradas:

PRIMEIRA PRAÇAArmazém n. 2

Lotei0—Marca H. H contr marca P. n.10—Uma barrica contendo tinta liquida,para escrever, pesando nas botijas 16Ukilos.

Armarem n. oLote 2°— Marca F. B.& C, ns. 154 a 168Quinze atados contendo 4 caixas ca>la

uma. com chá da índia, pesando liquidolegal, total 621 kilos e 6Ü0 grammas.

SEGUNDA PRAÇAArmazém n* 4

Lote 3°—Marca Manoel Colaço, sem nu-mero—Um pacote oom amostras.

M<rca—Facundo Monteiro, ns. 339 e340—Dous pacotes contendo 2 kilos debrinquedos de borracha e 3 kilos de cal-çados de borracha.

Lote 4'—Marca Alves de Britto & C, D.12—Um pacote com amostras.

Marca Otto Hayl, n. 472 Uma caix.com um kilo de papel alluminado paraphotographia

Lote 5o—Marca Companhia Pernambucana n. 373—Uma caixa contendo 600grammas de estampa não especificadase 4 kilos de revistas brochadas.

Marca—MussoBorgía, n. 419-Umalatacom sementes.

Marca—triângulo G, ao centro n. 2-7Um pacote com amostras.

Lote 6a—Marca J. F. C. & C, ns. 21 & 25—Cinco caixas contendo cada uma 26 kilose 400 grammas de chi da índia, total 132e 65 kilos de obras de folhas de Flandrespintadas.

Lote 7<-Marca L. & C. n. 13—U iia caixacontendo 8 e meia dúzias de leque toscosde papel com varetas de páo ou bambusimples, nove e meia duzius de leque:,de papel com varetas envei rnsauas., 3

dúzias de b-qwe» de se •;• item, 2 e me adúzias de leques não especificados, idem-280 grammus de gravatas de seda, 1 foliepequeno e 2 kilos de brinquedos de bor-racha.

Lote 8'—Marca C. F. L. n. 7292 -Umacaixa contendo 13 kilos, peso liquidoreal de tecidos de seda e algodão empartes iguaes, e não especificados.

Armazém n. 6Lote 9»—Marca triacgulo, Lima no cen

tro n. 7—Uma caixa contendo 900 aram-mas de legumes seccos e 1 quadro demoldura de madeira, simplesmente po-lida.

TERCEIRA PRAÇAArmazém n 1

Lote 10'—M <rca F. G. & C, n. 167 —Uma caixa contendo 13 espingardas paraguerra.

Marca—F. ns. 1 e 3—Quatro garrafões.Lote li»—Marca f B. aes ladus, n 1—

Uma caixa com 45 kilcs de obras aepapel impresso em uma só côr.

Mesma marca, n. 2 bis—Urna caixacom 2 kilos idem, de mais de uma côr.

Lote 12 — Mesma marca, n. 2 — Umacais com 8 kilos de estampas não espe-cificadas.

Lote 13 — Marca F. de A., n. 1 ¦*- Umacaixa -ontendo 1 kilo de obras de Flan-dres pintadas, 1 kilo e 600 grammas n«sgarr. fas «ie azede doce e 3 kilos de gar-rafas de vidro branco.

Lote 14 — Marca circumferencia, A Aem cima, K C em b-.dxo, n. 1073 e 1074— Duas caixas cora 6 kilos de cartazespara annuacios

Lote 15 Marca triângulo, G. no centro, n. 207 — Uma c.iixa com amos*.ra>.

Marca H. C, n. 1701 —Uma caixa com154 kilos de enveloDpes de papel para ca-pas de cartas e 54 kilos de cartões parabilhetes de visita.

Lote 16 — Marca triângulo, G. no centro, n. 214 — Uma c-ixa cem amostras.

Mesma marca, n. 312 — Uma caixa comamostras.

M-.rcaM. D C, contra msrea P., n.35/36 — Uma caixa com amostras.

tiAssociação Beneficente dos Em-

pregados da Companhia FerroCarril.

João Francisco dos SantosEsta associação convida aos sens

membros e a familia do sen a se-ciado João Francisco dos Santos,bem cornai os amigos e parentes,paru assistirem á missa que por sua

alma será celebrad* na próxima segunda-feira, 15 do corrente, pelas 8 horas, namatriz de S. So. ò, sétimo dia do seufallecimento.

A todos agradece o cOmparecimento.

Club Internacional do RecifeASSEHBLÈA GERAL EXTRAORDDÍAIUA.De ordem da directoria e de accor-

do com os estatutos convido os srs so-cios deste club para s reunião de assem-blé-j geral extraordinária a realisar-se em14 do corrente, ás 12 horas da menbã,para o fim de preencher-se os cargos va-gos de th-iscureiro, 2." secretário e qua-tro directores.

Becife, 10 de setembro do 1902.M. Dias, _

1.» secretario.

Cluh Musical Mathias LimaASSEMBLÉA GERAI.

Do ordem do tr. presidente convidoa todos os associados deste club a com-parecerem em nossa séie social, na se—gunda-feira 15 do corrente, ás 9 horas danoite, par.', em assembléi geral extraor-dinarta, tr.itar-se sobre assumptos im-portantissimos.

Secretaria do Club M. Malhias Lima,em 12 de setembro de 1902*

José Luiz de Mello,Secretario.

Banco das * lassesAttendendo ao pedido dos srs. accio-

nistas em atr^zo coca as suas entradasde capital, a directoria d'este Bsnco re-sorveu prorogar o prazo concedido até30 de setembro próximo futuro, pararealisarem a sétima entrada, certos de

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- *çr

Ü? 209 A Prõvinciá—Domingo 14 de Setembro

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^

que, finda essa prorogação, as suas acções cahirão definitivamente em commisso, de accordo com o art. 6.° dos es-tatutos e arts. 33 e 34 da lei n. 434 de 4de julho de 1891 das sociedades ano-nymas.

Recife, 7—8—902.O director-secretario,

Joaquim Pereira da Silva.

Veneravel Confraria de Noss*Senhora da Luz, erecta no con-vento do Carmo.

ASSEMBLEA GERAI.De ordem do irmão juiz convido a to-

dos os nossos caríssimos irmãos a com-parecerem em nosso consistorio, do-mingo, 14 do corrente, á 1 hora da tarde,para tratar da reforma do nosso com-promisso e approvação de dois bemfei-tores.

O secretario,Joaquim Leopoldo da Silva.

Banco PopularAttendendo á situação da praça, a di-

rectoria deste Banco resolveu concedero praso, sem mais prorogação, até 30 desetembro d'éste anno, aos srs. eccionis-tas que até a presente dsta ainda nãoreaiisaram a entrada de 10 % sobre o valor de suas acções ; observando, porém,que, caso nãoeffectuem dita entrada, asmesmas acções cahirão difinitivamentcem comruisso, de conformidade com odisposto no § l.« do art. 5.» dos nossosestatutos. _ÇgRecife, 30 de jnnho de 1902.

José Joaquim Dias Fernandes,Director secretario,

Companhia Agrícola e -Mercantilde Pernambuco

No cseripíorio desta companhia á ruaVisconde de Itaparica n. 28, 1.° andar,estão á disposição dos srs. accionistas.de conformidade com o srt. 147 ds lei,copia do balanço è a relação dos accio-nistas.

Recife, 13 de agosto de 1902.Manoel Joãn de Amorim,

¦ Presidente

LEILÃODe jóias, brilhante, prata e ouro

NO

Monte de SoccorroO agente Martins, autorisado pelo con-

selho fiscal da Caixa Econômica, fará lei-lão das cautelas de números abaixo mencionados, que não forem resgatadas oureformadas até a véspera do leilão naSegunda-feira, 15 do corrente

A'S 11 HORAS42335 42370 42465

cidos. 1 dito com Í7 kiios de vinho, i dito com ' Pfsra u Ceará : P. P205 kiios de papel de escrever, 1 dito com Ü e j 6.648 kilos de pólvorakilos de avelorios, 1 dito com vidro em

40389410414127841637ii&lfá4193641981420514217842237422394224842249422624226642271422724227842280422S3

4228442288422914279242293423004230942310423114231742320423224232442325423284232942330423314233242334

42337423384233942340423 í 24231342344423474234842351423544235542356423584236242364423654236642369

42372423854238742333423954239742398424134241642421424244242842436424384244142444421574245S42459

4246342471424734248642488424924249342494424954250242508425094251142513425154252242524425 í 342519

42552425554256742572425764258542590425914260042614426154261642623426284264142615

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antorisado peioiün?. sr. capitão dr. Al(Vedo Pretextito Maciel da Silva, quo re-lira se com sua (xm?. família para a Ca-pitr«l Federal, venderá em leilão todos osmoveis e mais objectos existentes ema casa de sua lesidescia á rua do Soce-go n. 55. .

Brevem nte será publicada a deseti-pçãorins movei- det^liiad mente

üÈ<m*»* ;tx ?Çi; ÔTiíaf S?*17 íP^â <!«.-- £ jar"*5.

De 80 saccos ,com arroz avariadoSemmda-feira, 1 "> do corrente

A*S 11 HORASNa agencia de leilões á rua Marquez

de Olinda n. 13O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão do mencionado arroz por conta erisco de quem pertencer.—AGENTE

PESTANA""Leilí

Das casas e terreno, pertencentes ao es-fe polio de Severino Fauatino de Andra

de, por mandado do exm. sr. dr juizsubstituto parcial dos feitos da fizen-da e a requerimento do d. Joanna Faustina de â.ndrade, inventnriante'do senfinado marido, para pagamento dosello de herança e mais despezas.Um terreno á roa do Bom Gosto, no

povoado da Torre, freguezia de Af< gados, medindo de frente 5 matros e 25centímetros e do fundo 25 metros é 60centímetros, terreno próprio.

Uma casa de taipa coberta de zinco, ámesma rua, com porta e janella de frente, edificada em terreno próprio, com 1sala, 1 quarto e coüinhv interna, mediu-do de frente 2 metros e 60 centímetros ede fundo 4 metros e 40 centímetros..

Uma dita de madeira cíbürta de zinco,na mesma rua, com poita e jsnella defrente, comi sala, 1 quarto ecosinha interna, medindo de frente 3 metros e 10centímetros e de fundo 5 metros e 40centímetros.

Doas ditas de taipa, em cnmrnum, cobertas de zinco, á mesma rua, em terreno próprio, tendo cada nma porta e janella de frente, 1 sala, 1 quarto e cosinha interna, medindo pmbas de frente5 metros e 95 centímetros e de fuado 5metros e 90 centímetros, as quaes seiãovendidas livres e desembaraçadas dequalquer ônus, podendo desde já os srs.pretendentes examinaremn Terça-feira, 16 do corrente

A'S 12 HORASEm seu escriptorio sito d rua do Yi-

gario Tenorio n. 26,1 .* andar"~AGENTE"OLÍVEIRÃr

LeilãoDa grande casa térrea com sotão, frente

de azulejo, gaz enes nado, em terrenopróprio, sita á rua Imperial n. 96. -Terça-feira, 16 do corrente

AO MEIO DIANo escriptorio d rua Quinze de No-

vembro n. 2(Agencia de leilões)-

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz substituto parcial dafazenda e a requerimento do invent.-riante dos bens que ficaram por frllecimento de d. Maria Joaquina do Nasci-mento Vianna, venderá em leilão a casatérrea com frente de azulejo, sita á ruaImperial n. 96, com 1 porta e 2 janellasde frente, 2 salas, 4 quartos, corredorindependente, cosinha externa, grandesotão com 2 salas e 4 qnartos, quintalmorado, quarto fora e edificada em ter-reno próprio, podendo desde já ser exa-minada pelos srs. pretendentes.

brande leilão-. Da importante loja de fazendas sita

d rua da Imperrtriz n. 13Constando:

De excelleüte armação envernisada eenvidraçada, grande quantidade de fa-zendas de lei e dividas activas.

Quatro cabides grandes, 1 grande em-panada movei, 1 carteira grande, 2 es-pelhos. 1 relógio de parede, encanamento registro e arandelas, que tudo serávendido^em lotes á vontade dos compra-dores

Terça-feira, 16 d< correnteA'S 11 HORAS

O agente Gusmão, autorisado por rasa-dado do exm. sr. dr. juiz de direito deorphãos e a requerimento de d. MariaBittencourt Cardoso Pinto, inventariante dos bens qae ficaram por fallecimen'to de seu marido Francisco Cardoso daSilva Pinto, fará leilão da referida lojade fazendas.

D|A_13

O mercado de cambio esteve paralysado em

O pap?l particular e bancário re; assado foinegociado a 11 7/s-

MERCADO DE GSSERG3Assucar—Fará o agricultor por 15 kSlo*

Bràacoz.............. 3£400 a 4£03QSuüienos ,. 25800 a 3JJG00Mascavados 1^800 a ã&OÜO

tuiiOOÀO— Não constou negocio.íjuü'.--oi.—De o3 graus cota-ae para o sgricul-

tor de £553 a 6&.U a canada.iGüA-m^rtí - De 21 graus cota-se para o

agriciuíei >¦ $tüú & canada.Iíokíiacha—Ms .'«••sngane.ra 1#5G0 a S£30Q o" !CilC«.Bígas frT «AnsoNA—Para expoitsção vale

•Si&ü e. i ¦:.'¦: ••>.

Cinocot t>- ¦ --.íoAo—â#700Cooaos rspiCí-4 "-.aòs—ií.-A.u nominal-Cooros saxoados—1^040 nominal.Çoot<or yEKT>Ks Goia-se a .S62U o Itilo, sem

vende i ores..Feijão íívi.+ti-<ho—Goi-i-se a 9£000 novo.Farinha.o* a» ->íoca— Vtndidí» a3#600.Milho—Peiíeiu- o«jt&-se de 55 a 70 rt>. o kilo.PSÍ.LSS de cAs.tVA.—3t40^uiAi nomiurdu cento,

coníormB o j^ zi.Peijuss r>í= aA!«.-.!-.iRO—120^ nominal o cento.ãotA-rSAs^t' r *-i>«)f;oo.(jnBí « wusUiaade

o. 3Eia ra yE s. jos

Gsrne verde -\ i,Mvú &41a) rats».Suínos de íííXa. z !;tG0O.Carneiros cia l£tí00 a t$200.Farinha de rn-ãíidií-ca ris 5 -n - -*rfi réis.Milho de50Qft4ü( rêhsFeiiüo de liOuti h . 9 -

RECEBEDORIA DO KSTA.DO OE PERNAM-

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>*••¦¦••••¦

liaaNo dia 18 do corrente mez será arre

matado em hasta publica, na Bahia, ocasco do vapor belga Wordsworlh, n=m-frsgado cerca de 45 milhas ao n.- rie ds,quelle porto, aonde se acha encalhadoassim como a carga que estivera bordo.

¦•••••

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pâdtâ dos valores das Kti-..A.'.oi:us hk pRoaccxío emarcfàCTERA DO EST4D0 SDJEI1A lU I»11JS!(1 r-t ' 1 íf.RTACXO

Semana de i5 a 20 de sèien.OÁssucar branco, kiloAssucar mascavado, idemAssucar refinado, idem..Assucar dem erara, idemAguardente (cachaça), litroAguardente decanna, idemÁlcool, idem.algodão em caroço, kilo..Algodão em rama, idemArroz em caroço, kiloArroz de casca, idemAzeite de coco, litroAzeite de dendê, idemAzeite de peixe, idemBagas demamona, kiloBorracha de mangabeira, idem......Borracha de maniçoba, idemBotinas até 22 cent. de còmp. pai-....Ditas de mais de 22 cent. idemtíronzSj Kilo.••••••••*•••¦••••••••*•Cacau, (frueto) idemCafé bom, idemCafé ordinário, idem.u£tT)116f IlllO»¦•••••••••*•••••••••••••Cartas de jogar, baralhoCaroço de algodão, kilo.Cascos de tartaruga, idemCera em bruto ou preparada, idem..Cera amarella, idemGera carnaúba, idem,../.Cerveja, litroCharutos, centoChifres idem.Chinello, parCidra, litro..Cobre, kiloChumbo, idemCocos com casca, centoDito sem casca, idemCigarros, milheiro...L*üCfHílCj 11x1*0 •••••••••••••••«•••••••Couros cortidos ou preparados, kilo.Couros seccos salgados, idem.......Couros verdes, idem ...............Couros seccos'espichados, idem ....Doces, idem,F-arellode car. de algodão, idem.Farinha de mandioca, idemFeijão, idem ...........•••••••..Fructas, centoGenebra, litroJacarandá em costadinhos, umDito em pranchões, idem......Dito em taboas, dusiaDitos em toros ou páos, umLatão, kilo .,Licores, litro ............Louro em pranchões. umDito em taboas de 0,040 degros, idemMadeira de construcção ou tinturariaMassas alimentícias, kiioDita de tomate, idemiVlllilOj uno ••••*••••••••*••••••••¦•«Mel ou melaço, litroMél de abelhas, idem.Oleo de bagas de mamona, litroÓleo de caroços de algodão, idem...Oleo de mocotó, idemÓleo perfumado, idem

Ouro, gromma.Fumo em foiha, kiloDito em rolo ou corda, idem..Dito em lata, idemDito picado ou desfiado, idemOvos, centoPáo Brazil. kilo....Pau cie jangada, umPáo d ofeo em pranchões, idemPeÜBfa, kiio >••••-••••••>••••«>•Pólvora, íaem .................Prata, gràmma ._.-.Resíduos de algodão, kiioDito ue caroço <ie algodão, idem ....Ssüjuo, idcui• ..«•••••••••••••*••••••Sanei"àüíxs. [íííj*-*..•••••••••••••»•••••Sapatos alé '2*2 cent. de comp., idem.Ditos dem* í.j ite22cènt: decomp,idemSebo ou gr-1 :<a, kiloSementes ue carnaúba, idemSemenfe de cacau, idem

Taboas de amarello, dúziaTraves em linhas até 5 rnei., tuna...Ditas de mais de 5 até 11 metros, idemDitas de mais de 11 metros, idem....

Vaqueta, kiloVai-as pai-a canoa, umaVinhatico em costadinho, umDito em taboasaté40m de gros., dusiaVinagre, litroVinho de fructas,idem..Vinho de cana, idem.Vermouth, idemijlllOüj IvílU ••••••••••••¦¦¦¦••••¦•••••

Os demais gêneros de exportação não soirre-ram alteração alguma.

3.a Secção da Recebedoria do estado de Per-nambuco, em i3 de setembro de 1902—(Assig-nados), o chefe J. J. Alves de Albuquerque.—Approvo, Marianno A. deMedeiros.

siSRC&BORIAr- DSSEAC2ADÍ S EH 2 DSSETÍMBRO DB 1S02

A. de Carvalho & C. 2 volumes com 211 kilosde armas de fi go.

C. Ramos 1 volume cem 2C0 grammas de te-

»•••*•*

'••¦ •••••*!

¦ *••••

-••••••

>•••¦•••«•

i<J025200^09.)5ÍS0«150áü50f»200«110«520«613«200«140

1«8002«0001«500

«1H02«400'3«000ÍJ«0007«G0015000«700«1S0«390

1«000«500#>4Ü

10«0002«000550001«000150008500045OOO15600I50OO15000«200

75000IO5OOO

85OOO«6002«500

255OO3550015-200«850«070«06UH\oò««200

255000205OOO

I5O5OOOlOgOOO

«4001«0006550015600

1500015-200

50H05040

15800«500«200«600

6«670«0305880«440#350,íSeso'

15540105000

50401050005500052Ü0

1530050i06500S020530055OÜO1«5003^0001«0005800«80075OOO

1305000&50Ü0

255OOO425OOO5400550005500

22500013U50ÜÜ

«100«200«200«5005500

meio kilos de avelorioslâminas polidas.Companhia de Fiação 2 volumes com 153 ki-los de tecidos.

F. Braga & C. 50 volumes com 2650 kilos decal.

Barão de Suaasuna 10 volumes com 2156 ki-los de petróleo, 3 ditos com 159 kilos de vinho,vinagre e azeite doce, 150 ditos com 7930 kilesde cal.

A. B. da R. Borges 1000 voluma3 com 83300kilos de xarque.

Costa Lima & C. 30 volumes com 1008 kilosde manteiga.

M. Souza & C. 100 volumes com 1405 kilos decal, 23 ditos Km 1490 kilos de enxofra.

L. Barbosa & C. 69 volumes com 9444 kilosde louça.

Torres & C. 1 volume com 77 kilos de obrasde cobre*

Lcindon & River 4 volumes com 338 kilos deobras de papel.Couceiro Irmãos 1 volume com 14 kilos deobras de tecidos e de ourives.

J. Agastinho Bezerra 1 volume com 17 kilosde objectos para officina.

Santos da Figueira & C. 1S6 volumes comS870 kilos de vinho.

L. Aiheiro & C. 50 volumes com 3710 kilos devihliõ;

L. Aiheiro & C. 50 ditos com 87:0 kilos rie vi-nho, 13 ditos com 7* 0 kilos de manteiga, 15 di-tos com 1Í00 kilos de vinho, i! ditos com 2ü6ki'05; íie bigí-s de shbugueiió.

F. Nunes & C. 5 voiutnes com 669 kilos depapel dfí lxa.

L. de Alíigslbâes & C. 1 voiuoia com 167 kilosde «.-brÃS de tecidos.

E. M. da Barres 1,volume com 28 kilos deobras chimicas, etc.

A. Bekmán 10 volumes com 2111 kilos delouça, 5 ditos com 1133 k<lo:> de oleo de li-nhaça.

Muller & C. 1 volume com 190 kilos de teci-dos.

J. Gonçalves & C. 4 volumes com 602 kilosde tecidos.

A. da Costa & C. 25 volumes com 1300 kiiosde vinho.

J S. Lima 11 volumes com 2222 kilos delouça.

Silva Maia & Bastos üOO volumes com 256G0kilos de XHrque.

Companhia industrial Pernambucana 3 voiu-mes com 598 kilos de oleo Üe reziduos, li ditoscom 1452 kilos do ácidos e Ivurilha, 17 ditoslb'29 kiios de amido e cal, 20 ditos com 5751kilos de argilla, 15 ditos com -15132 kilos de fa-rinha de trigo.

L. de Magalhães 1 volume com 14 kilos dechspéos de pnlhs.

A. P. da Silva Sc C. 28 volumes com S807 ki-los de chapa» de füiio.

Silveira &, C. 3 volumes com 815 kilos de te-cidos.

Viuva de J. A. Veiga 7 volumes com 1409 ki-los de louça.

R. Dias 1 volume com 83 kilos de chapéos depello.Amorim Irmãos & C. 300 volumes com 23400kilos de xarque.

M. Izabeila & C. 450 volumes com 40950 kilosde farinha de trigo.

R. Carvalho & C. 4 volumes com 1253 kilosde tecidos.

Seixis Irmãos 1332 volumes com 65934 kilosde bacalháo, 30 ditos com 1710 kilos deò -vinho,2 ditos com 180 kilos de »gua mineral.

J. F. C. Araujo & C. 2 volumes com 97 kilosde ferramenta, 1 dito com 78 kilos de areia demoldar.

J. S. Aguiar & C. 1 volume com 121 kilos depapel de embrulho, 6 ditos cem 745 kilos deobra? de cobre.

J. V. Marques 14 volumes com 1100 kilos devinho, 6 ditas com 90 kilos Ue Dzeite doce.

F. M. da Silva & C. 8 volumes com 245 kilosde ácidos e ether.

Guimarães Braga & C. 5 volumes cora 3C0 kilos de raízes, 25 oitos com 625 kilos de det>in-fectantes.

The Sugar Factory 5 volumes com 230 kilosde alvaiade e zsreão.

R. Lima & C. 2 volumes com 334 kilos depeites.

M. Lima & C. 2 volsmes com 334 kilos de te-cidos.

Herdeiros Bowman 61 volumes com 726 ki-los de tubos de ferro. /

M. Lima & C. 3 volumes com 478 kilos de te-cidos.

H. Bo-wman 20320 kilos de ferro guza.M. Lima & C. 3 volumes cem 638 kilos de tecidos. '

M. Carneiro & C. 1 volume com 60 kilos detecidos.

F mando Silva & C. 3 volumes com 658 ki-los de tecidos.

A. Lima & C 5 volumes com 125 kilos de ar-reies, 547 ditos c iu 2134i kilos de varões deferio. 2 ditos com 415 kilos de h.-uça, 12 dituscom 3108 kilos de ctiap»* de ferro, 240 ditoscom 19i0 íííios de arcos l!« ferro.

A. de Britto & C. 8 volumes com 2799 kiloscie tecidos.

Torres & C. 2 volumes com 105 kilos deobras dfi vidro.

A. de Bruto cc Cl volume com 333 killos detecidos.

Factory, 210 oaixas com

Para Amarração : P. P. Factory, 150 barriscom 1.68J kilos de pólvora.

Na barcaça ltajahy. para a Parahyha, carre-g*ram : Lemos & C, 6 pacotes com 120 saccosue estopa.

Na barcaça Diamantina, para Própria, carre-garam : F. A. Cardoso & C, 2 barris e 20 an-coras com 968 litros de vinho de canna, 10 di-fas com 400 litros de vinagre, 2 burricas com48 litros de cerveja e 10 caixas com S0 litros degazosa.

No culter Sa7ihaitá, para a Parehyba, carregaram: G M. Irmãos & C, 14 caixas com 840kilos de p:egos e 10 caixas com 400 litros deálcool; Costa R«cha & C, 1 caixa com 30 litrosde oleo de mocotó.

A*RSC£i:&C0B3FEDERAES, ESTÀDWÁÈJ5 £ iíUKJCIPAES

Dia 1 a 12.,,bi& 13

Total..

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474.424í,67551JB27«i«8"52S.~052;j.u£3

RKCSBSDORIÀ DO ESTADOfíer.da geral

Dia 13:Direitos de isiperíaçSo..,'Mreuos de exportação...

251.5i8.8il

11.582Ô5J92.93Sj3l7

Serapbim Ferreira dei»; ureiro Maio, |convidaiu aos seus pireules e amigos!para assistirem ás missas, que por alma Ido, mesmo exiincto mandam celebrar namatriz de Santo Antônio, pelas 8 horasda manhã de terça-feira próxima, 1G docorrente; hypothecando a todos quecomparecerei;! a esse acto de piedadechrislã, o seu inolvidavel reconheci-mento.

Dr. Miguel Felippe de Souza LeãoTRIGESIMO DIA

tJoão

de Suuza Leão convida aosseus parentes e amigos para assistirem á missa, que manda resar namatriz de Gameiléira, ás 8 horas danu-nhã de segunda feira, 15 do cor-

rente, po" > lrm: rio seu qn«««id»i pae dr.Miguel Felippe de Sousa Leão. Ante-eipa seus agradecimentos á todos q.iccomparecerem a este acto de religião ecaridadf.9BBBaaams

ím -r5^" " ^-^*^

\ I /^ ^ÈJÈ 3. COELHO BARBOSA & \l\J/J^P^ m^k 86,

RUA DOS OURIVES-Rio de Janeiro \

V yJ^ Cara infellivçl da iclluenza, constip:,çGes etc \«Lpxx^l— Jf emtrcsdi-s. O ic«ilirco se venãe na ' L^"^vir '- DHOGAP.IA SILVA -gl^<iJ^i' -.. DH FSfi."íC!?cO »KOEL DA SILVA --«f'

Recife Drc^ynngs0*5 1 a 12Dia 13

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24.1S4PIÔ9783 935

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17.635..-9S3745 H6i

Ts74Tlá806

KiíVAS HÀMYUiLZVAPOKiaKSPKRADOS

Mez de setembroOropesa. do süL » 14.Heidelbcrg. da.Eur>-pa, a 14.Byron, d* New-Yorlc, a 18.Atlantique, da Europa, a 18.Belgrano, da Europa, a 18.Cordillòre, do >ul, a í8.Danubc, ao sul. a 22.Cõleridgè: do fuI, a 22.Nile, da Europa, a 24.

VAPORES A 8A.n!BMcz de setembro

H-mburgo ©esc, Eosario. a 54, ás 4 horas.Rio de Janeiro, S. Salvador, s 14, ás 4 horas.Uverp&o! e escala, Oropesa, a 1*. ás 12 horas.S»nt»s e escalp, Heid.-iberg, n 15, ás 4 horas.Bahia e esc, Jacuhype, a 15, ás 4 horas.La Plata e escf-ln., Atlantique, a 18, ás h horas,Bardeaux esc , Cordillòre. a 18. ás 12 horas.Snntoé e e«Cí<la, Byron. a !8, ás 12 horas.Santos e escsla, Belgrano a i9, ás 4 horas.Ncw-Ynrk « escala, Cófèridgé, a 22. ás 4 ho:-iS.Sonthxmpton esc, Banube. n 22, ás 12 horas.B. Aires esc . Nile. a 24, ás 12 horas.

PORTü DG RZGIFBMOVIWKWTO DÓ lltJy 13 DSC SETKMBRO

EntradasManáo^ e escala—10 dias, vspor nacional S.

Scdvaãor, de 1999 toneladas, corrijnandanteJ. M. Pe~soa, equipsgem tíi, carga varius g -neros; a Per*iia Cr.>ueirü & C.

Montevidéo e Bihia—11 dias, vapor nacionalGuajará, de iii6 toiieladxs. commsndanteM.Moraes. r-qu'pngem G(, carga vários gêneros;a Amv rim Fernsndes & C.

Havre—26 dias, vapor oriental Ganquill3.<>, de162 toneladas, cõmmándante Hari y Porda-ge, equipagem 16, em lastro; a ordem.

SaladaS. Tbomnz—Bsrca nucion&l Marta Amanda,

comm»nd<iii-> Jnróbsnti em Iwstro.

Maneei uo uarxno Rodrigues EstevesSÉTIMO DIA

Lupicino Esteves, profundamen-te acsbrunhàdo com o irfjustovr'^ssament«-> de seu presa do pae Ma-noel do Carmo Rodrigues Esteves, convidaíx todos os amigos eco-

nhecidos para assistirem ár> miKsr.p, quoserão celebradas na igr-rji do Esi>iriloSanto, desta cidade, áb 8 horas do dia 16do corrente, sétimo dia-do seu passa ~ento. Escusando l;g para com quclles aquem por omissão deixou de endereçarconvites especiacs, aguarda seu compa-reomento a este acto de religião e cari-•lídp.cr»iifrt:«andn.sfi summamentf sr to.

CuMMlfflli MüüíiAL MS1CA8 EQSSI8J

AÍ/íl 5 X

O VAPOR

ttiJ i'Aluada Paz Varella

PRIMEIRO ANNIVERSARIOFrancisca J. do Sacramento, An

tonio Francisco de Lims>, Agosti-nho V. de Lima e Jcão S de L>ma.irmã e sebrinhosde Joannads PazVarella, convidam aos parentes e

pessoas de .-ua amisade pera assistiremá missa qne pelo. repouso eterno d< suaalma mandam celebrar na igreja de Nos-sa Senhora do Livrameato, ás 7 horas dodia 15 «1o corrente, primeiro anniversariode seu falecimento, e desde já se con-fessam eternamente gratos aos que comparecerem a este acto de religião e cari-dade.

«tfasaHa^tf^-ifra'***^^-»^:José LUas G-ornes Ferraz

SÉTIMO DJAThepdora Kerfsz agradece do inli-

rco d'aimi a todos ps seus parentese amigos cue sedismárom acompa-nhar os restos mort^es de seu pre-sado Glho, ate a sua ultima morada,

e de novo convida a todos os que pres-tarem se a este ceio de caridade, par.»assistirem a missa, qae manda res:ir emsuHVügio a su'nlma, np dia 16 do correu-te, ás 8 horas, n > convento do C^rmo.De novo aniecipa-se em agradecer u to-dos o^ qii'' sÇ >'£<n:.->rm riv cofrptrc^cr.

Alexandrina Cavalcanii de M-ideiroTRIGPSISIO DIA

- Pedro José de Medeiros e seus finjsJLjlhos, Leopoldinc- -Ces-r de Souzi

ITAUNAPresoniomente neste porto seguirá

depois de pequena demora para Porto-Alegre e escalas.

N. §.—As rec3arní»*;<'<?s ds íslti,- %6íerão ãttendidas até 4 dias dcj-o;s dasdescargas dos vapores

Parn carga, valorts e ci»cõm;:;<:«.<<38trats-sc cora o ?.g*?nie

José íííuado Guedes P^reir»8. Í6--RU3 de Conia2»?.rcie~ K ifi

ria aié 3 dias, depois da entrada dos ge-niros na alfândega.

No caso em qae os -volumes sejam d:s-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as honver.

Par» passagens, carga5 frete etc. tra-Ia-se com os consigcãtarics

BORSTELMAiNíN & C-N. 5—Rua do Bom Jescs—N. 5

PRIMEIRO AKDAR

8

Norddeutscher LloytíO YAPOR

HEÍDELBEBGE' esperado da Europa até o dia 14 do

corrente e seguirá depois da demora nc-cessaria par3 Rio de Janeiro e Santos.

Este vapor é illuminado a luz electrica,entrará no porto e recebe passageiros.

O VAPOR

&Ü &% B^ eí3m ^S° ^"^

f l

EXPORTAÇÃOKM 11 1>B SEIEJISHO DE 1802

ÜXÍiíVLiiiNo vepar irglez Orion, ja^ra Livorpocl, car-

reparam : Bòr.sielman & C., 401 s»cc«s com....29.429 kilos de algodão; C.>in'r»sn'hia I, Pernambucana, 47 fardos com 10.648 kilos de tra-pos.

InteriorNo vapor nacional Beberibe, para Macau,

carregaram : Bancks & C, 2 fardos com 158kilos de fumo.

Para o Aracaty : Joré Gonçalves Dias, 1 cai-xa com 40 kilos de vaquetas ; A. Fernandes &C, 1 atado com 40 kilos de velas e 2U0 saccoscom 12.U00 kilos de café; Andrade Lofes & C,3 fardos com 165 kilos de tecido de algodão ;Alves Lima & C. bti atados coca 5v0 krlos depisssüva ; P. Alves & C^, 20/9 barricas e 10/4com 1.700 kilos de assucar reliuado.

Para C».mocim: L. Barbosa & C, 20 barriscom 1.700 litros de aguardente e 40 saccos com3.000 kiios de assuesr branco.

Para Mossoró : A. Fernandes & C, 30 saccoscom 2.250 kilos de assucar branco e 20 ditoscom 1.500 kilos de assucar mascav&do ; Aze-veuo & C, 1 caixa com 25.000 cigarros ; Fer-reira Barbosa & C, 1 caixti com calçados ; R.Lima & C, 1 caixa com 240 kiios de doce, tífardos com 5!0 kiios de tecido de algodão.

Para o Ceai á: Domingos Soriano, 3 caixsacom 102 kilos de peifumarias ; J. O. Almeida..2 caixas com 153 uuzias de meias.

Para o Natal : A. Mendes. 1 fardo com 37 ki-les de estopa.

No vapor nacional Pernambuco, para a Ba-bia, carregaram : Antônio Ferreira, ü5 pacotescom 2C0 kiloa de doce ; Domingos Sbriano, 1caixa com 12 kilos de perfumari.s ; P«. M. Cos-ta, 1 Cf.ixa com 121 kilos de v&quetas ; Rodri-gue8 & C, '25 caixas com SOO kiios de doce.

Para o Rio : Amorim & Campos,4 caixas com225 kilos úo perfumaria» ; Carlos A. Alves, 1caixa com 134 kilos de vnqutUs ; R. M. Costa.2 fardos com 712 kilo^ de raspai*, 1 caixa cem126 kilos üe vaquetas ; Manoel Caetano, 20 saccob com 2.000 cocos ; A. Silva & C, 750 s&ccoscom 45.000 kilos de feijão.

Para Maceió : Francisco Pinto & C, 1 caixacom 24 kilos de doce.

No vapor nacional Belém, par8 Santos, c»r-regaram : J. H. B. & C. 100 fardos com 177ISkilos ue algodão ; Costa Oliveira, 5 volumescom 315 kiios de queijos.

Para S. Paulo : Alfredo Borges, 500 saccoscom 30.000 kilos de aseucar branco.

Para o Rio : Rodrigues & C, 15 pacotes com120 kilos de doce.

Nj vapor nacional Brasil, para Mandos, car-regaram : P. Pinto & C, 120 banib com 9.840litros de aguardente e 10 ditos com 82U litrosde álcool; Azevedo & C, t caixa com 25 G00 ei-garros ; P. Pinto & C, 5 pipas com 3.400 li-tros de »l#ool e 5 ditas com 3,400 litro» deaguardente.

Para Maranhão : Azevedo & C, 1 caixa com130 kilos de papel para cigarros.

Para o Ceará : M. Ferreira Leite & C, 275/2b.uricas e 2l0/4 e 50 saccos com 39.920kiloa ueassucar branco.

Para o Pará : Pereira Pinto & C, 5 pipas com3.400 litros ce alcocl.

No vapor nacional Fortaleza, para Manáos,carregaram : F. Irmãos &. C, 3ü0 caixas curti3.300 kilo» de sabão ; Soares Irmãos & C, lücaixas com 650 kilos de biscoutos.

Para o Pará: F. Iraãos & C. 1.0C0 cisarcom 11.00) kilos cia sàbao ; Suf.res Irmãos &C, 1 caixa Cüffi 50 kilos. ¦¦g bitcoütòâ ; H. Süv»Loyo & C.v245/a bàrricás, 50/4 a 25/s e 30 ü-.ccoscc-iu £6.970 kiWs de assuciir or&nou.

Para o Ceurá : F. Irmãos & C, l.OCO Caixascom 11.0CÜ kilos de sabão.

Para o JVlaranbão : Jo:é Gonçalves Dias, 1caixa com 83 kilos de ya que tas.

No vapor hftciohal Bragança, para o Pará,carregaram : H S. Loyo òc C, 15í)/2 barrica» e50/i com 7.100 kilos de «iesucar branco.

No hy-t<.-: Neptuno, para ítlu&süi©, cairega-ram A. FcinanJcs &'C, 12 barris com6iUli-tros de vinbo meiiiciual.

No hiate Bogerio 2lv, para Mossoró, carre era-ram : A. Feniànues & C, 10 saccos com 750kilos ae assucar branco.

Na barcaça Julia Mendes, p-.ra o Pilar, car-regaram : L. Ferreira & C , HO caixas com2.200 kilos de sabão.

Ni barcaça Áurea, para o Nalal. carregaram:L. Ferieiraü: C, Í«JÕ!cM'xàa iroai 2.i0ü kiles

João Fraixcisco dos SüntcsSÉTIMO DIA

Antônio Vieira de Mello, sua es-posa e filho. João M. F. Lesl e suaesposa, José S. dos Santos, Olyra-pio C. dos Santos, M»riq C. dosSantos e Manoel S. Albuquerque

Henrique, sua esposa e filhos; Tríj^-oCa-npello c seus irmãos convidam aosparentes e amigos de seu pànteado soçrro, p* e, svô, pcitno e c-.inhndo JoãoFrancisco des Santos, para assistiremá missa, que pelo seu descnnço eternonwnánm resar na igríji matriz de SãoJosé, ás 8 horas da Oit-nhã de 15 do cor-i o?»tr.

«j Maria'Amalia da^Jas,-^ Augusta d?. Sil1

m dam nos parentes, <

, 1 caixa cjiu calça-

i ri Pftrahybaj carre-ira tV C , ;0 8«cc«.ü

;/ Istüs cúih .Si) kilosó còoi 140 kiluá üe

üe sabà^ ; A. Rei» &. odos.

N« barciçs Ceves, p«r,gaitm : Santos .. - r»ucom í .iOU kilos •• íde phd- phuiL<b ^ _ c~i.\li-rt.-.&rt utí um&Lr.

No íiiãte Vai-vem, para Mossoró, carri gou :C. Cl^meiilitio, C0U stc:os .om 25,200 kilo.s defarinh«.

No hiate Begente, paia Csmocim, carrepa-ram : H. P. Fautoiy, 190 bí«üis è 10 c;«ixas com2.328 kilos de pólvora ; h. Barbosa & C, 20barris com 1.700 litr< s üe Kgutu dente e 40 src-cos com 3 000 kilos de a. suem- biauco ; P. Al-ves & C, 20 caccos com 1.500 kiios de c-.sãucai-branco.

Théreza üiexaudrma de BarresMello

PRIMEIRO ANNIVERSARIO ,Mar?--- Am:iii:! dã S. è Mello, Adelai-

lvs e M-:lio, convi-parentes, cpljegascpessoas

| amigas, para assistirem ás missa j,? que serão ressdas pela alma de sua

imolair:td:>. bôi e jamais esquecida Tnã-'Thereza Alexand: ina de Bí-rros MelIo, na matriz ds Bòa Vi- ta, ás 8 h-ras damanhã .10 dia 15 do corrente. Aos que sedignarem de comparecer hypothecamsna gri-tidão.

Dr. Miguel »¦ elippe do Souza L>edoTRIGESIMO OIA

Manoel de Souza Leão, sna espo-

tsa

e fi'hrs. Dnmingos de SouzaLeão e sna fnmilia, profundamentepenalisados cprn o prematuro pas-

„ samento --íe spu presadotio e amigodr. Miguel Felippe de Souza Leão,co- vidam os seu*, parentes e amigo.- paraassistirem ás missas, que por intenção desn'«Ima mandam cek-brsr no dia 15 docori-ente, ás 9 horas dá manhã, na ma-triz de Água Preta. .Hypnihccara o seureconhecimento a todos que comparece-

Tenente coronel Bernardo DamiãoGavíilcanti Pessoa

„ O eléitorauo' do partido federal«*!ís»do 2.o disti icto da freguezia de Afo-

| gados, profundamente s« ntido pelo1 fallecimecto do seu amigo e chefe? liolitico tenente corom-l Bernardo

Danião Cavalcanti Pessoa, convida afamilia do fiando e amigos pdira assi&ti-rem, no dia 15 do corrente, pelos8horr.sda manhã, ás missas, que mandam ceie-brar n;« igreji dos Remédios, prlo eternodísçènçò do pranteado üu do. D^sdejúpenhpra sua gratidão o oquelles quecomparecerem a este acto ue religião ecaridade.magsaiBBMimÊBBimsBmBBmsBSBammMaria .9 os quina das Dores Barroso

José Caetano Martins Vieira e sua«ajscmulher, José Vieira Br.>ga, sua mu-

lher e filhos, Fructuoso de AzevedoBrsga, sua mulher e filhos, ManoelCaetano Vieira, sua mulher e filho,

agradecem do intimo d'alma u centrariade Nossa Senhora do Livramento o»a to-dos os amigos e pessoas que se digna-ram acompanhar os restos mortaes desua nunca esquecida sogra, mãe, avó eamiga, e de novo os convidam psra as-sistirem ás missas, que po< su'alma man-dam celelebrar no dia 15 do corrente, ás8 horas, na igreja de Nossa Senhora doLívr; mento, confessando desde já sgr -decidos por este acto de religião c cari-dpde

E' esperado do sul alé o dia 18 doror-rente e seguirá flepois d» demora neces-sana para os portos de Funchal, Lisboa,

i Antuérpia c Brcraen.Entrará no porto e recebe carga epas-

! sageiros.

N. B.—Não se «ítendera rn-its y ne-nhuma reclamação pfór iaitas que não fo-

; remcommunicadas por escrioto á agencia

Taté

3 dias depois da entrada dos geacrosMoraes e sua família, convidam cos . na Alfândega,seus parentes e amigos a assistiren j No caso cm que os volumes suiam tiesás mis-as, que por alma de su« . un- • carregados com termo de avaria, c ne-

ca esquecida esposa, mãe, sogra e avó! cessaria a presença da af-ecc:a no actoAlexandrina G. de Medeiros, mandam j da abertura, para poder verificar o pre-resar na matriz de S. Lourenço e nas ca- j juizo e faltas se as houver,pellas de caxaogá e CamaraRibe, ás 9hc-• para passagens, carga, frete cie, ira-

HO¥AI*Sleasa Paekel C^mpsiy

O PAQUETE

DANUÍTICommandante L. R. DickÍDSonE' esperado dos portos do sol até 22 do

corrente e seguirá após a demora ind!3-pensavel para Lisboa, Vigo, Cherbosrge Southamptoa.

O PAQUETE

ras do dia 17 do corrente, tngesimo diajta-se com os consignaiardeseufjllectmento, e confessam se desde rV ai £ - £> ?"* ?* •já summamcnte agradecidos a tocas as m| fl/SC?fei*«jÍ«pessoas quo se dignarem comparecer a J&J&iJiJí.-2.it Beste acto de religião e c^idnde

St PÍN. 4-Caes do Ramos-N. 4

se dignarem acce-

Manoel do Carni. »-odrigues üatevesSÉTIMO UIA

tFrancelina

Tondella, proTunda-mente sentida com o infausto pss-sam- nto de seu présadq pae Ma-noel do Carmo Rodrigues Esteves, convida a todo-! os parentes e

amigos para assisUrcm á miçsa, qne m»n-da cekbrar na ignja do E piritu Santo,desta cidade, ás 8 hoias do í.?ia 16 do corrente, sétimo dia do seu pj.ssímento. Poresto acto de religião e caridade antecipasua gratidão aos queder .-i e:-U» ct-nvite.B3SBSISÊS3&ESUE33CÍ8S3ESSK at .... -g vGarclina T-vare - da Gesta Fernan

désMr^rlo Fernandes, Agostinho José ;

^«rta Cesta e su i mulher, d. Príilo- .» mcua Ho rigues Tavares da Costa, || agradecem do intimo d'^lma atoÜ das ?s pessoas que se digaaram de

acompsnh ir bo cemitério publico os res-tos mortaes de sna sempre chorada es-posa e filha Gsrolina Tavsres da Cos-ta Fernandes, e de novo convidam todos os seus parentes e am-g >s par.t »ssistirpm ás missas,^que para descançode sn'alma m;md;>m resar na m-triz daBôa-Vi>ta, quarta-feira, 17 do corrente,p»l;'S 8 hor-s -'ta manhã.

T30SIJMHAB81S0S• VAPOR INGLEZ

ORIONPresentemente neste porto seguirá de-

pois da demora necessária para Livcr-pool.

VAPOR INGLEZ

MIRAPresrnlemtntenpste porto, Sígòira d-:-

pois da demora necessária paru Livcr-pool. -

Para carga, encotumeadas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Julius von SõhsteotS-Rua do Ccrnmercio-iS

PP.IMFIPO AMDAíí

%1Commandante J. D. Spooner

Espera-se da Europa até 22 do correntec seguirá após a demora indispensávelpara Buenos-Aires com escala per Bahi^Rio de Janeiro e Montevidéo.

A Pscific Sterm Navigalion Compsny,de accorao com a Rcyal Mail Steam Pa-cket C< mpac3r, de 1 de março de correntesnno em diante, emittiram bilhetes depassagem de ida e volta de í.»e 2.» cies-srs para os portos da Enropa, Brazil eRio da Prata, podendo cs srs. passt-geiros voltar cm qualquer dos navios dasduas companhias.

Passagens par» Knmbnrgo, Sremec,Antuérpia, Roliierdsm e oáiras cidsdescontinenti.es, são emirüdas nos mesmostermos que as de Soulbamptoc.

Preço dzs prasagens p-ars o Rio de J**aciro por todos os vapores da cospa-nhla:

.L). . 5 > «,'i.i i .Para freies, possageris

...... SC-0i---'üvalores e en-

conmaenuas, lrn!a-S'.- com os ageate>Ámcrim Irmãc-s & C

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Chegou nova remessaque se vende a 28g000 odecime.Praça Corpo Sinto d. I \: âníâr

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COMPANHIA PERÉÃBBSCàJSADE

NAVEGAÇÃOPortos do snl

MACEIÓ',PENEDO, VTLLA-NOVA, ARA-CAJF E BAHIA

O PAQXTETE

Tmt

lheBrCa

E^SS^3^5«g^^E^55^a^B5B^SB^Bg^SaManoel do uarnu. Rodrigues Estavts

SÉTIMO DIAFrancisca Maria do Carmo Este-

tves,

seu-; filhos genros, nor;; e ne-tos, ainda sentidos cora o inf tuslopassamento de seu sempre lembra-rio esposo, ptie, soitio e -:vô Ma

no^l do Carmo Rodrigues Esteves.convidam « todos os parentes e amigospara assistirem ás missas q c, por nlm?do finada, erão celebradas ní> >grrju doEspirito Santo desta cidode ás 8 horas dodia 16 c na matriz da villa de Amaragy,ás 10 horas do dia 17 do corrente, sétimodia do seu passamento. Por cujo acto dereligião e caridade, desde já te cr>rf?ssem gratos a todos cquelles que açcédérem a ede convite.eEBaSBB^BBtSBSpBgEggSBSBBTOBB^l^BBaB

Bai ão de JabpatãoTHIGÜSIMO DIA

Manoel Neito Lai neiro Leão c sua^familia mondam resar um» missa,por alma do seu nunca esquecidopadrinho c «unigo Barão de Ja-b;>atão, nã mal u íe Sàhlo Anto-

aio, á- 8 horta da mjnhã do dia 15 docorrente, Irigeiimo de seu passamento,e paráássistilü ctVnvidsm scu^ parentese amigos e aos du fjlíecido, agradecendo

^Sê^mí^^^n&^^y^^^^^x^^zí^f-r^i'^üerapliiui Jt"». r« eira <io 1j Urciio xviuia

NONAGESIMO DIAHermélinttá de Moraes Maia e

ooJLasSCüS filhos, João B plistá de Mo-| r.-es, .--ua mòlh r eI c; mpnnitidos copj o

aíenlo do s- u idol:pranteado esposo, pêe,

filhos, tdndíi.ih; fallcci-

trado c semprecunhado c lio

Commandante A. PaivaSegue no dia 15 do corrente, ás 4 ho-

ras da tarde.Recebe carga,encnmmendas,passagens

e dinheiro á frete, até ás i2 horas da ma-nhã do dia da partida. .

Chama-se a stte-nção dos srs. carrega-dores para a clausulsn 10.» dos confcec-mentes que è a seguinte :

No caso de haver aigur^a reclsnmçãocontra a companhia, po" ..varia ou per-da, deve ser feitii por es^ rio ao agonierespectivo do porto da . escargáj dentrode três dias depois i. c iliíalisr.da. Nãoprecedendo esta iorra?Jidatíe, a comps-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Gáes da Gompaoliia

COMPAGNIEDES

ífssàíês émfsí53i,Uv{(ULl!lL.v l.-.nt;? I IrelLvPa<fueboSs — Poste Françaí?

Lianas do AUanlicoE* esperado do sul até o dia 28 do cor-

rente o vspor francez v

S^ti B .« h 3 sm -¦ &si> s mk* »-»• £oi ti a &síCapitão Riquier

o qual seguirá após pequena demorapara Bordcaux com escalas por D.kare Lisboa.

dia 18 do

LANTIQUE

íí ft ?«?"íl i K fifl * T ? R ¥Tj

O VAPOR

MANAOSCommandante Corte Real

E' esperado dos portos18 do corrente.

Seguirá para os portos do noite nomes-mo dia.

do sul no dia

As passagem.!J3SÍS 15 «/r.

P« i^S ft berce custam

encornmersdas serão recebidas at

E' esperado da Europa nocorrente o paquete francez

«i Lm Pi -ia*

Capitão Le Troadeco qusl seguirá spós pequení» demorapjrra La PJala com escalas ?:or- Bahi;.,Rio de Janeiro e Montevidéo,

N. B.—Não serão dcíendiiías ss res-Uuia^òc-ü de faltas que nic >oroz\ cor.six.u-meadas por cscrifúfj u estí. cjrencia »tí6(scis) di35 copeis uns descargas ds> sivareají-sf.arun al&ndegs eu oc.It.os riíintos por ellá Gesigcador>. Qnsad^ :c-:er.descarregados volumes, com termo "ü*avaria, a presença da ogeucia é uect-^üria paras verificação de «ülcas, si su> ho'.!ver.

Parr. carga, passsgvTi^eucosir.e^íaiA'valores traia-tc com o egcnlo

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â t f\ i rnr\ ai Sem receio de contesUçSeAIJiA I Èl 1111 eis o verdadeiro e único rejnuun I ItOU medio centra as moiastia,vgudas ou cbronicas do peito, adoptado pelaasummidades médicas e coroado dos mais bri-lhantes euceessos curativos.

ii ¦% nr_= suas spplicpaçõe^ éILUTP *m

iiOiB. ae baaipaio í-cí> a.-Lanerueta- ¦«,

hora da tarde áo iít

íernosubocana

LINHA UMPOIIT a ÜÔLTVAPOR INGLEZ

i C0LERIDGEE' esperado d. sul nté o dia 22 do cor

da saJdda, ao tra- \ rente, seguirá depois de pequena deme-

Aos srs. carrcf.y voresBti-ração para « clausctlamentos QU6"e a sí-íuhití:'.

Xo caso de havãr Ai;;.un'

o Cáes da Companhia ; ra para New York e Barbados.

O VAPORpedimos a sse1» íios conheci-

: eciamsçaacontra a coinpabíüa por avaria ca per-d.a3 deve ser feita por escripto oo agentenc respectivo porto de -i::sci-í£a, dentrode 3 dias depois de re"Usac:a. Isiào pro-cedendo esíís forr-taluí-ídc & CompantUsííca iserda de toda a responsabilidade.

Fiura carga s, passagens a valores, trs-ta-ct' corti oa a-ÁCi:<tç.s

*^> — ~"X\ Utt »i %¦ '-.i\í**1t.-JA,.'> «t-Jv» -w-

rRíK21BO É.TxO.1"

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ie^i&íü c.L- iíav&yu.yu8SSO£

O VAPOK

BíéI;

fie T•JJB

ti .-.#¦D ?«J* <!-.¦>" t*» u-.:

è\ ¦Hfo>mM

" i i 1 fl

Á

.* . . -. -""_Comwondantc Moraes

Presenteincote ne?te poilo, seguirádepois de pequena demora para o Pjtá.

Psra carga écon; os agentesAmorim I

encciaaj,.-r>í«'-s

,r.-.í~t¦-. f-i T-, f\ £'iCZSji í.í<ív..í:í^,-.c«.j S LBKua ..o fiiaorlíii a. %í

E* euperado de New York no oi--. 18-'ocorr« nte seguindo depois da demora st?-cessaria para Bahia e Rio de Janeiro.

Pave passagens, cargas, et co umoaü» «¦,trata-se com o agente

Julius von SõhstenH. Í3—Rca uo Coramercír—K t>

Wmbw süedamerUanisGte ÜÊpí^GMíilalim-puSlluCfel!

O VAPOR

BELGRANOE' esperado da Europa até o dia 18 de

setensbro e seguirá depois ria demora nccessaria para Rio de Janeiro e Santos.

: btevaporéilluminado a luzeicctricatoiTcrece oplimas accommodações aos senhores passageiros.

Entrará no porto.

K. B.—Kão se allenderâ mais s acnhuma reclamação poi faltas que nãiÍOi"cuiCo^iiuuúicu.dai poi escripto áugca

de ócçãe rapina e evi-. 01 dente, seoátivo pores»

lv 2J celiencüa estão ca qunslimmediatsm^Ete a ios*c; è salsakico. an-tiseftico, CAUTtRisftVTK e na pene gradualdos seus efíeiioí. &Uivi.-« z airh com ;:=.<¦-;_¦..-.eííicaciR.

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li

A Província-Domingo 14 de Setembro isr5 2099 VENDA—No deposito à rua dasTrincheiras n. 48 massa de mandio-

cVespecial o kilo a 25OOO, somma de araruta, pura a 800 rs. o kilo, araruta emmaior quantidade sendo em arroba com20 «/o, álcool de 40 gráos a 260 rsl a gar-rafa, aguardente de canna, engarrafada,a 500 réis. ,

AMA—precisa se de uma que saiba co

sinhar, que compre e durma em ca-sa dos patrões ; a tratar no largo da ma-triz de Santo Antônio n. 2,1.» andar.

AMA—precisa-se de uma para cosinhar a rua da Praia n. 33,1.» andar.

ALUGA-SE—o importância 3 » andar

do prédio n. 15 sito á rua da Impe-ratriz com nove quartos, duas sallas egrande cosinha tem água e banheiro estácaiado e pintado e os 1.» e 2." andares darua Direita n. 120, também com águatrata-se na rua das Trincheiras n. 42, 1.°andar.'

MA—precisa-se de uma para menino;|a tratar na rua da Imperatriz n. 20,

2.° andar.'

ONDE E'—que se po-

de vestir bem e comoouco dinheiro ? Na of-ficina de alfaiate de Al-fredo Motta, á rua dasTrincheiras n. 1. |

P~RÊCISÃ^SEde alfaiate á rua das Trinchei-de um discípulo

__ ua das Trinc"ras n. 1, casa dé Alfredo Motta

PRECISA-SE—de uma copeira que te-

nha pratica do serviço ; prefere-se decôr p«rda ou branca ; a tratar na rua daSoledade n. 82 A.

PRECISA SE—uma ama de cosinha e

outra para engommar roupa de se-nhora ; a tratar na rua da Imperatriz n.5, l.o andar.

vende se uma por peque-a tratar na rua do Ran-

OS MELHOR

PADARIAno capitalgel n. 38.

ALUGA-SE—uma casa em Olinda per-

to do banho salgado, com bons com-modos e água ; a tratar no pateo do ler-ço n.14.

MA—precisa-se de uma para pequel noi serviços na rua Tobias Barreiro

n. 55.

AMA.—precisa-se de uma para cosi

nhar para um pessoa, preferindo-seque tenha uma filha de 10 annos para ei-ma, á rua da Palma n. 39.

AMAS—precisa-se de duas : uma para

cosinhar e outra para lavar eengom-mar. Trata se á Casa AmareUa, chaletn, 64—Arraial. ,

__ LUGA-SE POR MÓDICO PREÇO-otf£4 armazém da rua Direita n. 71, andartérreo da mesma rua n. 112, a casa térreada travessa do Peixoto n. 17, o 1.° andarda rua Primeiro de Março n. 14; a tratarna rua da Imperatriz n. 84, 1.° andar.

AMA DE LEITE—precisa-se de um» a

rua da Soledade n,

PI * NISTA—Josaphat Maia otTerece-se

para tocar em reuniões fam liares.Pode ser procurado á rua da Imperatrizn 8,3.e andar.

QUITANDA—vende-se

uma pequenaquitanda bem montada e em bomponto, com utencilios e receita para

gensibirra ; a tratar na rua da Roda n.58—cocheira. _

UEM TIVER CASAS— para venderprocure o corrector Pedro Soa-res ; o mesmo tem sempre silios e

casas á venda baratissimas. .

SITIO—aluga-se um na estrada Nova de

Beberibe, com accommodaçõespara

São os da Gollegã (Portugal) onde conservamos um profissional na escolha do frueto para a fabricação esmerada eassás conhecida de nussa MASSA DE TOMATE PORTÜoUEZ. .

A massa de tomate portuguez de Bernardino Costa & C. tomou o primeiro logar nos mercados do Brazil e c hojepreferida a todas as outras.

O grande consumo ea preferencia que os consumidores deram á nossa MASSA x>E TOMATE _?OüT"0"-Q-TTEZ, provam o.gráo de aperfeiçoamento a que elevamos esta industria I

As analyses scientificas consideraram a nossa M^SSl DE TOMATE de superior qualidade, revelando os caracte-res histologicos do tomate só.

A nossa massa _d_3 tomate ZPOlRaro-Q-TXZEZ é fabricada a capricho em machinas especiaes revesti-das de madeira, livrando assim o contacto com o verdête (oxydo mctallico).

Para a conservação de nossa MASSA D__ TOMATE, possuímos machinas de pulve: i .pr « 1, extralundo'-lhe mechanicamente todas as impurezas que, de ordinário, este coniém.

O acondicionamento em nossas latas é dos mais completos e as nossas machinas são da mais recente invenção.A marca de nossa fabrica está registrada em todo o Brazil, pelo que não pólc ser imitada, c semos r.ós quem mais

vantagens offerece ao consumidor tanto em preço como em qualidade.

FABRICA A VAPOR DE CONSERVAS ALIMENTÍCIAS

78.de uma

AMA—precisa-senos á travessa do Queimado n-3para meni" ar-

mazenic

ALUGA-SE—a sala da frente do l.» an

daCaxias

do prédio n. 71 á rua Duque dea tratar na praça Desesete n. 4

tratar

1.» andar ária Duque-Caxias n. 88; tendo água e gaz ; aia Pharmacia Martins.ALUGA-SE-od

RMtCAO—p;-ra uma boa merceariaico u « garantia das chaves em um dos

melhoes, si não dos primeiros pontosdo bairro de S *nto Antônio; a tratar comCelso Clemtntioo largo do Corpo Santon.7.

ALUGA-SE—o 2.° andar do sobrado á

rua Coronel Suassuna n. 187, esplen-dida moradia, caiado e pintado de novo.Trata-se á travessa das Cruzes n. 12,1.»andar.

ALUGA-SE— uma casa na Várzea ; a

tratar com Amorim Silva & C , á ruado Bom Jesus n. 18.

ALUGA-SE a loja do sobrado da Cam-

boa do Carmo n. 28 própria paraqualquer negocio.

APÓLICES—federaes e estadoaes com-

pra-secaria).

no Arco da Conceição (taba-

BOA YIVENDA—vende-se um chalet

novo, com água, gaz e grande quin-tal, na Encruzilhada de Olinda, o ruaisaprazível e saudável arrabalde. Parainformações no talho do poste, perto domesmo logar com o sr. Felix.

BOA MORADIA—aluga se ou vende

se no Caminho Navo n. 106 o sitiocom grande casa assobradada com com-modos para grande família, sitio commil palmosde comprimento bem arbo-risado; presta se para collegio ; a tratarna rua Marquez de Olinda n. 37cOPEIRA—precisa-se d'uma

peira que tenhaserviço;122.

a tratar no

boa co-muita pratica eleCaminho Novo n.

CASA — aluga-se uma com grandes

commodos e em sitio no ponto deparada, linha do Arrayal; a tratar junto.

CHALET-arrenda se um com gran-

des commodos eoi-um nom sitio, noponto dej- parada,tratar junto.

linha do Arrayal ; a

CAIXEIRO—precisa-se de um meni

no portuguez de 14 a 16 »nnos compratica de molhados c que c ê conheci-mento de sua condueta na mercearia doCrnz á praça Maciel Pinheiro n. 15.

GOSINHEIRA—precisa se de uma que

._ cosiohe bem pcTi ctsi de pequenafamília, í:0 Monteiro, travessa'doXiston. 1, que durma em casa dos patroas..

COSINHEILiO E CRIA-

DO—que (tenha pra-tica de copeiro, precisa-sa na rua do Paysandún. 19-7-Paga-se bem.

OSINHSIRA— precisi se de urna árua Duque de Caxias n. 51, 3.? andar.

CARROÇAS—vende-se qistro è seis

bois novos e muitos fortes; a tratará rua da Santa Crnz c. 11.

GASA COM SITIO NA TORRE-Aluga

se uma com 3 quaitos, 2 salas, salade copa, quartos para criado e depcn-dencias; está caiada e pintada do novoa tratar na rua Duque de Caxias n. 103

CASAS EM OLINDA-aluga se a es

plendida chácara á ladeira do V*ra-douro n. 31 e a casa térrea á rua de Joaqaim Cavalcanti junto á bica de S. Pearo com bons commodos. estando emb^sbem limpas; a tratar com* o dr. LisboaCoutinho na rua de S. Bento em Olinda.

kINHEIRO— Empresta-se pequenas e'grandes qaaütiãs, soo caução de ti

tulos o corrector Pedro Soares.

DA-SE DINHEIRO' -por hypotheca de

predios e caução de títulos ; parainformações á rua de Hortas n. 62

STABULO PARA VáCC ¦». S-alug» seum bom estabulo para vaccas. mui

to bem locaiisado, na rstrada de Belém—Encruzilhada ; para tratar no n. 14 D,venda do Coelho.

«NGOMMADEIRA—precisa-se de uma,qne lave e engoreme com muita per-

feição roupa de honum e scnr.ora, paraduas pessoas ; a tratar na idi do Ajsollon. 14, 1." andar, est ri» torir.

GUARDA-LIVROS - eu empregado com

bastante pratica de- caiteira preci.a-s»e ; a tratar no armazém de fazendas d.50 á rua Dnquè de Caxias.

H YPOTHECAS -- Em presido sobre«aoçio de Utu!<»* * hjpniheca?, ...

j(b ao corretor Pedro Soares

ILITAR— dülriian,_„ túnica e calça para

o exercito, guarda nacio-nal e policia, aprompta-se com esmero, perfeiçãoe pontualidade em casade Alfredo Motta á ruadas Trincheiras n. 1, jun-to ao Bazar Militar.¦H ERCEARIA—vende se uma merceaIwiri3 cm urn dos melhores pontos nafireguezia dé S José livre e desembaraça,da de qualquer <>nus ; gncm pretende:dir'ja-se árua Direita n. 85, loji.'

grande família.mado n. 46.

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gar um quarto em casa de pouca fa-ruilia ; dirija-se á La Puerta dei Sol, ora-ça da Independência.

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rentinas n. 30 ; a tratar na mesma.

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e 2 salas na freguezia de S. José ; atratar na rua do Coronel Suassuna n. 2u0.

ENDÊ SÉ BARATO -uma grande ca-sa, com sítio murado e arborisado,V

na Torre, perto do bund ; a tratar como agente Oliveira.

fENDE SE—uma boa mercearia pro-/pria para principiante de pouco ca-

pitai ; para informações á rua da Moedan. 49—Recife.

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mação de aruarello, própria para qual-quer negocio, á rua Visconde de Inhaúman. 17 garantindo se a chave da casa ; atratar com Alves de Britto & C.

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da Torre uma importante casa propria para venda, com a respectiva ar-mação e com bons commodos para fa-miha e edificada em terreno próprio emais seis casebres que rendem (69£000)mensaes, assim como um terreno de Iado bastante arborisado o qual mede 70palmos de frente sob 600 de fundo; quempretender queira tratar cóm o sr. JoséRaposo d Oliveira no Cordeiro, ti. 146 B;o motivo da venda é o dono querer mu-dar-se para o interior do estado.

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com sotéa sitio grande, muitas fruetei-r«s, viveiro, boa água tendo em umad'e'las armação para negocio em Areiasperto da estação; a tratar na travessa doPeixoto n. 47 ou travessa das Cruzes n.16—venda.

VENDE-SE—a casa n. 39 á rua do Fo

go ; a tratar á rua Marquez de Olindan. 8.

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tratar na mesma.

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3 com crias e 1 garrota assim cemoum bom cavallo estrada dos Aíílictos si-tio n. 16.

ENDE-SE—uma pequena merceariaá rua Lomas Valentinas n. 104, bem

afreguezada, livre e desembaraçada detodos os impostos, tem commodos parafamilia e garante-se a chave da casa aocomprador ; o motivo da venda se diráa quem pretender comprar a dita mer-cearia ; a tratar na mesma.

ENDE SE - uma taverna em um dosmelhores po; tos da Bôa-Vista e de

pequeno capital própria para principian-te ; inforraEção rua do Rosário da BoaVista n 45.

VENDE SE—barato orna cisa de taipa

coberta de telhas ultimamente çòns-truida, n.- estrada do Arr-yal junto a es-tsção de T*marineira. Quem a pretender dirija-se ao açougue próximo queencontrará com quem tratar.

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vidades sito á rua Duque de Caxias n.71; a tratar no mesmo o motivo da ven-da se dirá ao comprador.

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te estabelecimento, tendoconcluido o seu balanço,resolveu liquidar com aba-timento de 50 °i> o gran-de deposito de fazendas delei que possue.

Grande liquidação de fa-zendas de lei, por preçossem competência.

Grande quantidade deretalhos de cliitas, cam-braias e fantasias etc, queliquida por qualquer preço.

Grande liquidação, abatede 50 °lo.

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Roa Dop de Caxias 56 e 58

ãttencãoM. DE SOUZA- LIMA,

proprietário do titulo TORRADOR,avisa ás exmas. famílias e aos seusfreguezes, que mudou-se da rua Du-que de Caxias, para a rua do Barãoda Victoria n. 33, e para não se en-ganar com o EX-TORRADOR darua Duque de Caxias, chama, pois aattenção de que o verdadeiro TOR-RADOR é á rua Barão da Victorian. 33, onde está fazendo grande li-quidação de saldo de fazendas.

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Zephiros de quadros a 300. 400 e 500 rs. o covado.Grande saldo de fantasias de 1£200 a 500 rs. o covado.,

Cretona para cobertas a 700, 800 e 1^000 o covado.Cretones americanos a 400, 5ü0 e 600 rs. o covado.

Cretones frr ncezes a 5ü0, 600, 700 e 800 rs. o covado.Madapolões camiseiros a 12£, 13£ e 145000 a peça.

Setineta de todas as cores a 500 rs. o covado.Peças de panninho lavado de 2£ e 3£000.

Palitot de alpaca a 4£000.Bnfalos lindos padrões a 500 e 600 rs. o covado.

Fnstão para cobertas a 900, IR e 1£300 o covado.Fianella szol marinbo de 6,5 a 3£000 o covado.

At alhado branco e de cores a 35, 3,3500 e 4£000 o metro.Cambraias brancas bordadas em alto relevo a 400 e 500 rs. o covado.

Ditas brancas bordadas em alto relevo a 800. 15 e 15200 o covado.Bramantes de algodão cum 4 larguras a 15500, 2-5 e 2£5uü o metro.

Dito de algodão com 2 larguras a 1#400 o metro.Brins de cores para meninos a 500, 603, 700 e 800 rs. o covado.

Ditos brancos de Iinho n. 6 a 45500 c 55000 o metro.Ditos brancos de algodão a 15500 e 2-5CO0 o metro.

Crepons de lã era alto relevo a 600 e 15000 o covado.Crepons de lã cznl marinho a 15500 e 25500 o covado.

Grande sortimento de espartilhos para senhora a 55, 65 e 75000.Alpacão preto e azul marinho a 35 e 45500 o covado.

Dito de cores a 25 e 35000 o covado.Cnpns de seda pi-ra senhora de 355 a 155000.

Ditas de cachemira a 65, 125 e 145000 uma.Gnsrdanapos brancos a 250OO e 35000 a dúzia.

>.'«..-qneteiros de cores.Corli dos de crochet e de c rabraia a 105 e 125000 o par.

Camis:..-. braness com peito de linho a 45590 uma.Ceroulas fr, nLtzas de linho a 45000.

Grande saldo de meias para meninos e meninas a 500 e 800 rs. o par.Dito dito de meias p-^r > homem a 4C0 e 800 rs. o par.

Mantilhas de algodão de cores a 1$ e 15500.Peças de algodão a 3->GU0.

Toalhas para baptisadosa 175000.Cortes de casemira para calça n 95OOO.

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5800 o covado. "ALPACOES pretos lavrados de seda com 2 larguras para vestiioí a 25Õ0O» í6cov. dá um vestido). lMANTILHAS de finíssima renda hespanhola preta e de cores a 25 orna,BRINS de linho de todas as cores pira roupas de crianças a 500 rs. o cov.

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por qualquer preço.GRANDE deposito de mala,, para viagens, alçatifas, jotas, tapetes e outrosmuitos arbgos, que se liquidam com 50, 60 e 80 »/0 de ab» cimento.FAZEM-SE costumes de casemirus modernas por medida a 80>000

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De que tamanha cólera se tem deixado pos-suir a natureza, a doce e amiga e proteetoranatureza, nestes últimos, dois mezes, de sortea manifestar a sua raiva formidável assolandoe destruindo territórios e vidas, e onde. floriamvides, a messes opimas reverdeciam campos,hoje sopra o vento desolador dos cataclysmas,elevando aos ares a tênue cinza das cidadesque foram e dos homens que existiram ? Asentranhas do globo estorcem-se na explosãode concentradas iras ; guelas enormes da gra-nito escancaram-se, vomitando fogo, e o fogoespirais, crepita, ruge, cava sulco* profundosno Sanco secular da secular montanha, derri-ba, fragmenta, deatróe, anniquila as obras nu-manas em derredor soberbamente erectas ; ospróprios obreiros dos monumentos collossaes,oa que poderam erguer inexpugnáveis fortale-zas ao cimo de inaccessiveis pincaros, e levan-tar muros altíssimos, e abrir fossos, e erigirpalácios, amanhar campos, e semeial-os. e co-lher fruetos; e tudo isto feito, souberam amar,conatituir família, revendo-se na prole; essesmesmos homens que tudo isto poderam fazer,não resistiram, elles, os fortes 1 á indomávelforça da natureza, á invencível energia doselementos l Foi assim que suecumbw umapopulação inteira em uma das ilhas japone-

Emquanto o centro da encanecida terra fortemente abalada paio trabalho cyclopico dos ele-mentos, se revoluciona, deprimindo aqui, ele-vando acolá, pendendo mais longe, a crostaru-goea do velho globo, dando causa a terremotosna «espinha e a constantes e violentas erup-

çãè* na Martinica, de maneira a Flammarionpredizer, quanto a esta ultima, que toda a en-redada trama de ilbas francesas e britannicasda região antilhana se acham seriamente amea-cadas de grandes desastres ; — á supe. ficie doplaneta se desenrolam outras scenas, se tra-vam novos combates de forças desencandeit-das e ferozes. O céo avermelha-se,, depois em-pallldece, e torna-se pardo, e escuro, e plum-beo, n'uma gradação de cores phantasticas ; aatmoaphera quente e pesada, abafa, entontece,amedorra; as aves deixam cahir as azas, epousam, rasteiras, no chão, ou sob os ramos,procurando um abrigo; as feras buscam asfurnas; as águas dos rios se agitam suave-mente, a principio, como arripiadas de frio, de-pois sa.erguem-furiosas* em>v»galb:ías alto» ecaves. Surda rumor, ao longe, como.rodar es-írepitoso de carros de guerra. Mais perto ago-ra. Ntivens de pó finíssimo bailam no espa-<m>, escurecendo-o. E n'um rodopio infernalde círculos concentricos repetidos ao infinito,passa o furibundo cyclone, desarraigando ar-vores, destruindo edifícios, fazendo cadáveres,sobre as ridentes veigas ou os infindáveislltmos da Argentina...

Além, do outro lado do Atlântico, em férteisplanícies e floridos valles, scenas outras, maisdeeolsdoras e trágicas, se desenrolam. Dos ai-tos cabaços dos impervios montes, coroadosde nave, descem fios tenulssimos de água cia-ra, mansa, rumorejando suavemente; e n'umcolleiar de serpente nova, em movimentos gra-ciosos, descem ainda, crescendo, avolumando,fazendo-se riachos, e caudalosos rios de águascrespase alterosas, cobrindo alveos, alegandovárzeas, lambendo altíssimas ribas e escalva-dos fraguedos. Povotçõ3S desapparecem, villasse oceultam sob a vasta massa liquida ; cam-panarios altíssimos e torres erguidas de 11 jchasvarando o espaço semelham, á supeiíicie daímmensa cauial, solitárias cruzes e munumen-tos solitários de algum extranho cemitério.Corpos sobrenadam, de membros hirtos e facesangustiadas, no terror do ultimo espasmo deagonia dolorosa.

Campinas ds opulenta vegetação, umbrososvallss de arvoredo umbioso, fartos pascigosonde iam se alimentar os grandes rebanhos,toda a manifestação de existência, tudo desap-pareceu, anniquilado, embebido de apua térro-sa • grossa; • agora, onde era a villa, onda opovoado era, onde os montes se erguiam so-berbos e altaneiros limitando fertilissimos va-Ias, onde tudo isso foi, hoje nada mais é doque um vastíssimo lençol revolto e liquido, ar-restando fragmentos de cousas e cadávereshumanes, celersments ennovellados no rede-moinho vertiginoso da inundação, galopandodoudamente pelos campos de Saragoça e Gata-lunba...

monstro que là dentro mora, o defraudador, omau cidadão, o mau político, o digno sócio dosr. Murtinho... Mas ainda ha bem pouco,o mesmo fogoso orador verberava da tribunada câmara o facto inaudito de haver chamadocontrabandista ao Presidente da Republica, enum repto ardente de irrefreável enthusiasmo,defendia-o, pedindo, de olhos marejados e co-ração palpitante, que não se desse ao extran-geiro o espetáculo degradante de se cohside-rar um bandido ao primeiro magistrado brasi-Isiro.

Estava elle com a verdade, hontem, quandodefendia? Está elle com a verdade, hoje, quan-do aceusa ? Difficil afíirmal-o. O certo é que overbo impetuoso do impetuosíssimo oradoravança, derruba, esmigalha, destros ; á ma-neira das águas de uma inundação, passa ve-loz, phantastico e formidável, sobre as cabeçase sobre as consciências, fazendo sulcos, arra-zando s derruindo. Dir-ie-ia um cyclone deazas abertas, num redemoinho infernal de ar-gumentòs lógicos, de syllogismos irrefragaveis,de sentenças •conclusõesirrespondíveis.—Pa-rece que aos nossos olhos irrompe, do abysmoem que se atufa lentamente a pátria, a lavacomburente espiralando e ruginde-, em crepi-tações altas, tudo desfazendo em cinza, noprocesso árduo e benéfico de purificar os ho-mens a os costumes, as humanas sociedades• as leis humanas...

Mas... passada a tempestade, em repousoas forças vivas dos largos surtos oratórios, seesbate ao longe a aza cançada do cyclone dapalavra, descança o vulcão ignivomo das phra-ses violentas, das audazes periphrases e dostropos incandescentes; baixam, calmas e mor-tas, as altas ondas da inundação, que vieraalastrando • submerguido as opiniões. Resta,de tudo, uma Câmara fria e silenciosa; um'orador cançado e triste, sem o fogo do enthu-siasmo, que o silencio arrefeceu, nem a febrede combatividade que a inércia dos adversa-rios acalmou. £ o governo continua a ser omesmo, impassível • forte, proseguindo no ca-minho cuja derrota previamente se traçou,sem mudar um passo, nem transigir uma li-nha,'o que, sem duvida, constitua a forca ma-xima dos governos fortes.

T. F.Chmaa-se a attenção do publico e das

exmãs. famílias para o annuncio—Li-quidação expressa-— do Armazém doLeão — na rua Nova n. 42 — confronte aigreja dos militares — e que vae publl-cado em outra secção desta folha.

TELEGRAMMASRio, 13»

Em conseqüência da grande e extra-nha baixa nos preços do assucar, fecha-ram todas ..as usin&s^ dgajüanicipio deCampos, o mesmo fazendo as de Macahé—estado do Rio de Janeiro.

Está assentada a nomeação do gene-ral José Maria Marinho da Silva para ocargo de commandante do 2.° districtomilitar.

A' conclusão do juiz competente dacâmara commercial do Tribunal Civil eCriminal subiram já os autos de liquida-ção forçada da companhia Estrada deFerro União Sorocabana e Ituana.

A respeito d'este assumpto mais umavez conferenciaram o ministro da fazen-da, o deputado sr. Serzedello Correia eo director do Banco da Republica dr;Castro Maya, que depois seguiram, to-dos, para o palácio do governo.

Consta que o general Roberto Ferrei-ra será exonerado do commando do 5.»districto militar—por causa ainda dossuecessos em que esteve envolvido noParaná o general Menna Barretto.

O dr. Campos Salles visitará hoje aexposição da Liga Promotora de Traba-lhos Femininos.

Rio, 19.Foram concedidas mais diversas me-

dalhas militares.

Do commando da Escola do Realengofoi exonerado o general Luiz Medeiros,sendo nomeado para substituil-o o coro-nel Modestino Martins.

Aquelle acaba de ser nomeado parasubstituir ao general Roberto Ferreirano commando do 5.° districto militar.

Com o governo do Uroguay está ne-gociando o governo brazileiro um con-vecio sanitário.

Deve embarcar segunda-feira para San-ta Catkarina o senador Lauro Muller.

Vae assumir o governo d'aquelle es-tado. * .

E' candidato á substituição de Urba-no Duarte na Academia Brazileira deLettras o dr. Augusto Lima.

Rio, 13.O Supremo Tribunal Federal acaba de

conceder habeas corpus ao dr. Faustodos Santos, advogado da viuva Lisboa— sob o fundamento de incompetênciado juiz local para decretar a prisão.

Foi relator do feito o dr. João Barba-lho.

A prefeitura municipal d'esta cidadeestá negociando um empréstimo de 5mil contos de réis.

Na câmara dos deputados, o sr. Bue-no de Andrada reclamou hoje contra ademora do parecer sobre o sen projectomandando verificar novamente as nas-esntes do Javary.

O sr. Lamenha Lins explicou o motivoda demora e prometteu dar brevementeo parecer.

Sobre a acta da sessão anterior falia-ram diversos deputado.

Passando-se á ordem do dia, o sr.Paula Ramos discutio o orçamento dareceita. i&

O sr. F*usto Cardoso censurou ao sr»Serzedello Correia por haver se recusa-do á servir de testemunha na denunciacontra o dr. Campos Salles.

Osr. Germano Hasslocher fez consi-derações geraes a respeito de pelitie*.

a collocação da primeira pedra para re-«onstrucção do campanário de S. Mar-cos, em Veneza.

Madrid, 13.O padre Torrecilla assassinou a tiros

de revólver nma rapariga, por não teresta correspondido a impertinentes de-clarações de amor, que elle lho fazia.

Foi preso o criminoso.

Londres, 13.O tribunal Old Bmileg absolveu o prin-

cipe de Bragança, por falta de provas.

A rainha Alexandra deve chegar a Co-penhague na próxima semana, para alliseguindo,tal vez,mals tarde o rei Eduardo.

O governo italiano permittio que anossa esquadra realise manobras naságuas da Sicilia,

Paris, 13.Foi publicado um deoreto grego pro-

hibindo a exportação de armas.

Nova York, 13.Em Cheirot sentiram fortes abalos de

terra.A população se encontra alarmadis-

sima.Bnenoa Aires, 13.

A maior parte da imprensa censura ainterpretação dada por Gibriella Rejaneá Dama das Camelias.

Provas os vinhos puros portuguezes:Alcobaça. Collares, Puro Douro e o sn

Serior Saudades do Minho—2, Cambôa

o Carmo, 2. ^^^^^

Travam lucta os elementos, demuda-se o as-pecto da natursia, modificam-se as brutas cou-sas, mas o homem, o velho e soberbo a ma-gestoso rei dessa mesma vetusta natureza, con-tinúa a ser e apaixonado de hontem, o ranço-roso de sempre, guardando no peito os antigosódios, com o mesmo respeito e acatamentocom que os ascetas encerram nos sacrarios asdivinas partículas, para os sagrados mysteriosda crença. E' assim que o dr. Fausto Cardoso,um, talento forrado ds vasta erudição, longa deappiicar a solida erudição, e o clarividente ta-lento na obra primacial e altruistica de refazera pátria, põe, ao contrario, todo o saber de queé dotado, toda a lógica ds que faz poderosomontante de combate, ao serviço demolidor ebárbaro de uma demagogia sem diretriz, des-norteada e de effsitos nullos.

Hontem, foi um projecto monstro, por elleapresentado, para tudo aoabar de alto a baixo,demolindo todo p edifício social desda os ei-mos até os alicerces ; e se porventura algunssuppozeram aquillo um salvaterio sem igual,tudo deefazende, afim de refazer tudo, se dealguns sonhadores se ouviu que a proposte uòUlustra moço trazia no bojo a salvação únicada pátria; a maioria sensata, e sobretudo pra-tica, sorriu do diapauterio, sorriu e passouadiante, nsugmaticamente, sem prestar atten-ção, nem de leve, á obj urg*toria do orador sergi-pano. Agora, se ergue elle ds novo, e de fachoiaeendiario na sinistra, aponta com a dextra oedifício do Catette, • atravez daa pajedes, o 1

A commissão de fazenda e industria dacâmara dos deputados deu parecer favo-ravel ao projecto que reorganisa a ma-rinha mercante nacional, projecto emfavor do qual muito se tem empenhado osr. Jcão Neiva, representante da Bahia.

— Entra hoje em ultima discussão namesma casa do congresso o projecto re-lativo ás pensa es qne percebiam e aomontepio de que gosavam os operáriosinválidos dos extinetos arsenaes da Ba-hia e de Pernambuco.

Na hora do expediente o sr. João Nei-va pedio que seja dado para ordem dodia o projecto sobre patrões-mores e sa-lientou a justiça da reclamação dos re-madores da capitania do porto da Ba-hia.- — O sr. Cincinato Braga, deputadopaulista, censurou o sr. Moreira daSilva, também representante de S. Pau-Ia, por ter este accusado seus collegasde bancada opposicionistas como ligadosao recente movimento restaurador domesmo estado.

Por falta de nnmero deixon de haversessão hoje no senado.

O Grêmio dos Internos dos Hospitaesrealisará amanhã uma sessão solemneem homenagem i memória de Virchow.

A ella prometteu assistir o dr. CamposSalles.

I

De novo chagam informações, via Pa-raguay, annunciandoa revolução no es-tado de Matto Grosso.

O ministro boliviano Aramayo tele-graphou de Londres para seu governodizendo que a intervenção dos EstadosUnidos na pendência entre o Brazil e aBolívia dar-se- á no sentido de ser im-posta ao nosso paiz a acceitação do ar-rendamento do Acre com certas modii-cações no contracto relativas ao exerci-cio das autoridades civil e militar n'a-quelle território.

Accrescenta o sr. Aramayo que a Fran-çí já reclamou ao Brasil contra o cancellamento do tratado com a Bolívia, naparte referente á navegação do rio Amazonas, e que o mesmo fará em breve aAllemanha.

AS ROSAS VERMELHAS(Na aFesta das rosas» de Paulo Plantierl

Depeis de crear Eva, abserto o CreadarKaquella Formosura, elhou-a com amor.Qae fôrmas diviaaes, pura»;-aarmuniosas !<i Que te darei, mulher?—E Deus creeu aa rosas.Ora, n'aquelie tempo, o amar era innocenteComo • l.yrio d* monte, e como a água corrente.A cor branca ú a côr das almas simples, trancas.Deus Nossa Senhor fez as rosas todas brancas,Oa brancur? ideal da neve ínmaculadaRellectindo alta noite a lu» prateada.Morrera o sol na oacaso. Eva foi colher risas.A noite et* ura docel áe estreitas amorosas,1'erJi» pora/a terra »-flor do girasel,Ao lenge, ne choupal, cantava o rouxinol.Adormecera AdXo. De rosas mil toncada,Eva, sem mal cuidar, ao seu peito encestada,Adormeceu também. Ne ceu, Deus das alturas,Recemaendon silencio as brutas creaturas...Mae no dia seguinte, a* roaper da manhã,Deixou-se Eva tentar e acceitou a maçSCom que o diabo a brindou, disfarçado cm serpente,Como conta Moysés e o sabe toda a gente.¦m fogo abrazader morde-lhe e coração.N'uraa doida corrida, Eva proeura Adão,Sente dentro do peito ura tropel de desejosO sangue a latejar, a bocea a pedir beijos...Desejesos, febris, apalparam o pomo,Aspiram-lhe o perfume, e logo n'um assomoDe tentação carnal, os lábios a tremer.Sugaram a maçã em haustos de prazer.As rasa viram tuda, e muito envergonhadas,Foram mndando a cor, fizeram-se eri'M.rnadas.O Creador, no Céu, franziu as sobrancelhas,Mas nunca mais deixou de haver rosas vermelhas.

Os oidciaes que serviram sob o com*mando de s.exc. lhe preparam diversasmanifestações de apreço.

Uma brigada, em que formarão os ba-talhões 2 o, 14.°, 34.» e 40.°, prestará ascontinências ao sr. general Travassos,dando a fortaleza do Bruni uma salva aosahir o paquete.

Commandará a brigada o sr. tenente-coronel Alberto Gavião Pereira Pinto.

i m m •Enxaquecas e nevralgias desappare-

cem com uso da Nevronina de AlpheuRaposo—Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria e Pharmacia Conceição.

Den-nos hontem o prazer de sna visitao illustrado sr. Arthur Oias, digno func-cionario da câmara dos deputados, naCapital Federal, e nosso estimavel con-frade da Gazeta de Noticias.

O sr. Arthur Dias, que é um intelli-gente e operoso publicista, chegou hon-tem do Amazonas no paquete S. Sal-vador e segue no mesmo para o Rio, emregresso de nma excursão que fez aosestados do norte, afim de colher elemen-tos para a obra que está elaborando—OBrazil Actual—trabalho em que pretendese oecupar largamente do uitu.il, sob oponto de vista industrial e moral.

Hontem mesmo s. s. visiton os edtfi-cios mais importantes desta cidade e ad-quiriu informações sobre os mesmos.

Não é esse o primeiro livro que s. s.publicará, porquanto já deu á lume Oproblema naval, Do Rio a Buenos Aires eAlgumas paginas, todos os quaes attes-tam o sen valor intellectual.

Ao distineto moço agradecemos a vi-sita.

ACADEMIA PERNAMBUCANA DE LETTRASA' sessão mensal de hontem estiveram

presentes os srs. Regueira Costa, Bianorde Medeiros, Pereira da Costa, Fhaelan-te da Câmara, Barbosa Vianna e Almei-da Cunha, presidindo a este, na qnalída-de de 1.* vice-presidente.

O secretario perpetuo mencionou es-tas offertas:

Pelo acadêmico Carneiro Vilella, 1 vo-lume encadernado contendo a collecçãod'O Oriente, hebdomadário, órgão da ma-çonaria, de que fora redactor aquelleacadêmico, e nm manuscripto do dramainédito Quedas Falaes, do litterato LuizGuimarães Júnior.

Pelo autor, o acadêmico DomingosMagarinos, 1 volume encadernado dosseus Tropéos.

Pelo sr. Biblano Pernambuco um fo-lheto intitulado A maçonaria e oproleta-riado, assumpto da conferência que rea-lisou no Grande Oriente do Brasil, emcommemoração ao dial de maio.

Foram propostos e approvados mem-bros honorários da Academia o padreRaphael Galanti, autor de uma HistoriaUniversal, de um compêndio da Historiado Brasil e de nma Grammatica Ingleza,e correspondente o dr. João Barb lhoüchòa Cavalcanti, ministro do SupremoTribunal de Justiça, ex-inspector da los-trucção Publica deste estado, autor devarias obras didactlcas e dos Commen-tirios á Constituição Federal.

O acadêmico Bianor de Medeiros con-tinuou a leitura do seu romance de cos-tomes;

URBANO OE CASTRO.

A saúde é a maior fortuna I Usae osvinhos do Armazém do Nunes—Cambôado Carmo n. 2.

Belém, (Pará) 13.O governador do estado o ffi ciou ao juiz

seccional — resposta á ordem e requi-sição d'este afim de que não fossem maiscobrados impostos de desembarque adiversos negociantes, em respeito a ac-cordam do Supremo Tribunal Federal —declarando que somente no congressodo estado reconhece competência pararevogar a lei que determina tal co-branca.

Depois, devolveu o governador o offi-cio em qne o alludido juiz pedia a sus-pensão dos impostos inter-municipaes.

S. Paulo, 13.O lente da escola de direito dr. Raphael

Correia ausentou-se d'aqui, fugindo aomandado de prisão preventiva expedidocontra elle.

Roma, 13.i EsU marcada para 22 de abril de 19;2

HONRAS MILITARESEscrevem-nos:«Srs. redactores á'A Província.—Conforme

determinou o ar. coronel commandante interino do districto quatro batalhões estarão ama-nb£ ne cães de embarque, afim de serem ren-didas extranhas continências ao exm. sr. ge-neral Travassos, de viagem para a CapitalFederal.

S. exc., com certeza, já pediu ao sr. coronelNery a nullificação das ordens dadas.

O sr. general Travassos não sabe que hojedobraram aa guardas do 27.°, folgando os ou-tros batalhões escalados para o serviço do em-barque ; mas s. exc. e o seu digno substitutonão poaem ignorar o art. 33 da tabeliã que bai-xou com o decreto n. 100 de 9 de abril ae 1£>1;

Art. 23. As guardas de honra', postadas emqualquer parte para fazer continências A qual-quer pessoa, constarão de uma companhia,levando sempre musica, tambores e cometas.

O sr. general Travassos e o sr. coronel Nerydevem conhecer ss instrucções da arma de in-fantaria e no livro £.», p*g. 123 se encontra oseguinte:

GUARDAS DE HONRAArt. 214. As guardas de futura serão compôs-

tas de UMA companhia, com bandeira e musicae farão continências de accôrdo com a respecti-va tabeliã.

Diz o art. 33 da tabeliã referida:Ninguém poderá dispensar a continência que

lhe competir. mmntnSem duvida, ninguém poderá igualmente ac- «"«««

ceitar continência a que não tenha direito e oexm. sr. general Travassos é, acima de tudo,um modelo de coneccão e disciplina.

Dura lex, sed lex. Recife, 13 de setembro de1901.— Um soldado velho »

Na matriz do Corpo Santo realisa-sehoje a festa do Bom Jesus dos Passos,tendo terminado hontem o setenario, quefoi sempre muito concorrido.

Os actos religiosos serão revestidos degrande soleranidade, fazendo se ouviruma numerosa orchestra e duas bandasde musica: a do 31.° e a Charangi doRecife.

O templo acha-se elegantemente orna-mentado e a illuminaçáo, feita pelo sys-tema acetylene, sob a direcção dos srs.Manuel & C.,é esplendida; na frente daigreja serão collocadas duas grandes es-trellas e globos em grande numero, in-terna e externamente, o que produziráum effeito brilhante.

Na missa das 11 horas pontificará oexmo. bispo d. Luiz.

Ante-hontem ás 9 horas da noite, emS. José, o indivíduo José de Britto, emlucta que travou com Faustino de tal,conhecido por Tino, feriu este, na perna esquerda, gravemente.

O criminoso foi preso.Na rua Imperial furtaram ante-hontem

a quantia de 15£0UO a um pobre ahnocre-ve, que pediu providencias ao subdele-gado sr. Ramos, apontando-lhe dois in-vidnos suspeitos.

O Kraplo, porém, não foi descoberto.

Guarda o leito ha dias, achando-se ac-tualmente melhorado, o illustre dr. Tho-maz Lemos, digoo 1.» escriptnrario dadelegacia fiscal deste estado. .

Desejamos o seu prompto restabeleci-

GENERAL TRAVASSOSSegue hoje para » Capital Federal, a

bordo do paquete Brazil, o exm sr. ge-neral Svlvestre Rodrigues da Silva Tra-vassos,*na pouco dispensado, a seu pedi-do, do cargo de uonimandapte do 2.» dis<

Publicou-sementa.

hontem o n. 63 d\A Pi-

Hontem ás 7 horas da noite os desor-deiros Manoel Pimenta, Joca e outros,armados de cacete e navalha, aggredi»ram o cr.nductor d. 11, no bond da ba-gagem que então passava na rua Impe-rial. _ .

Não conseguiram espancar e ferirãoconduetor devido 4 intervenção de va-rios populares.

, O» »g*r*s*w*« •vadirata-s*.

jk Pwimcia—Domingo, 14 4e Setembro Ae 1908 I. 209Para o Rio de Janeiro foi expedido ante-

hontem o telegramma seguinte :« Recife, 12 de setembro de 1902.—Ccu-et.—

Campos.— A Associação Auxiliadora da Agn-cultura e a Commercial Agrícola reúnem-se nodia 18 do corrente, afim de promoverem umaccordo entre as usinas para fabricarem o ly-po Demerara para exportação extrargsna,afim de melhorar a má situação do assucar.

Para conseguir-se esse desideratum muitoconcorreriam os agricultores de Campos seresolvessem fabricar 15 % do restante de suassafras de typo Demerara para exportação ex-trangeira, acompanhando os agricultores destazona. Seria um saci ilido pequeno, largamen-te compensado pelos resultados que adviriam.— André Pinheiro, presidente da AssociaçãoAgrícola.»

Em resposta foi recebido este:« Campos, 13 — setembro—902. — André Pi-

nbeiro.—Usinas campistas paradas; approvoides Demeraraereunirei fabricantes: do dia 16avisarei deliberação.—Couret.»

Escrevem-nos :« Srs. redactores, — Afim de bem servir

ao pubüco, a directoria da Ferro-Carrilj algou acertado supprimir, em o seu no-vo horário, os dous bonds de passagei-ros, entre as 9 e 10 horas da manhã,(ponto de 1C0 icis), de Afogados para oRecife, ramal Oxtas, substituindo-ospor dous de bagagem.

Parece que a companhia encontrouvantagem n'essa modificação": affirma-mos, porém, que não as encontram osque, privados, por qualquer circumstan-cia, de tomar o carro antes das 9, no ai-ludido ramal, somente ás 10 horas po-dem fazer a viasern.

Supprimir, srs'. redactores, n'essa op-portuuidade os bonds de passageiros,alli, é prejudicar grandemente a estes,em sua maioria empregados, a quem,mais do que quaesquer outros, anterio-res on posteriores, aquelles dous carrosaproveitam.

Solicitem, pois, ss. ss., da respeita-vel directoria da Ferro- Carril, o resta-belecimento, ao menos, do antigo hora-rio no ramal Caxias, pela manhã, com oque nada soffrerá o interesse publico,nem padecerá o interesse da companhia.

Muito obrigados ficarão a ss. ss. pelainserção destas linhas.—Os prejudicados.

Hontem nos remetteram : o sr. lide-fonso Magno de Oliveira 1200 coupons ;a peqnena Beatriz de Oliveira 384: asalnmnas do Externato Pernambucano,dirigido por d. Euthalia Lemos, 266; josirmãosinnos Rodolpho, João e Julia Çba-ves 230; Lauro Coutinho, filhinho dooapitão do 14.«, José Villar Barretto Con-Unho, 230; d. Georgina Carvalho da Cu-nha 170; Raul Callins 90; Nicolau Fio-rentino Marques dos Santos 41. .. ..

A Sociedade Auxiliadora da Agricul-tura e a Associação Commercial Agrico-Ia promovem um_ reunião que se tíiec-tuará quinta-feira próxima, ao meio-dia,na sede da segunda daquelias socieda-des.

Assumpto import jnte será tratado nesse comício, para o qual são convidadosos Srs. agricultores. ; ,

Uma pessoa que foi pagar hontem narecebedoriá estadoal os impostos da Re-cife Drayoage perdeu, ao voltar daqaellarepartição, os conhecimentos, em nu-mero de seis, no trajecto da rna da Ma-dre de Deus até á praça da Republica.

Pede a quem os achou o obséquio detrazel-os em nosso escriptorio.

Reúnem-se hoje:o Clnb Internacional do Recife, em as-

sembléa geral, ao meio dia, para elei-ção;

a confraria dé Nossa Senhora da Luz,do convento do Carmo, em assemblé*geral, á 1 hora da tarde;

o club carnavalesco Lígarreiras do Be-cife. ás 11 horas da manhã, do pateo dèS. José n. 49;

o club Canequinhas do Recife, no logare ás horas do costume, para receber oseu zelador, que chegou ante-hontem deManáos.

A commissão executiva da FederaçãoSocialista Pernambucana remetteu ucsum exemplar do manifesto que o conce-lho geral do Partido Socialista Brazilei-ro 5.caDu de publicar na Capital Federai. onde tem sua sede.

O referido avulso, além de trazer umaproclamação aos habitantes do Brazil,especialmente aos operários, insere osdous programmas (máximo e mínimo)do partido, as bases de sua constituiçãopolítica e financeira e outras indicações.

Somos gratos pela offerta.— ¦ i ¦

Por motivos imperiosos deixam de serresadas terça feira próxima as missaspor alma de Manoel do Carmo RodriguesEsteves; ficaram transferidas para O dia17 do corrente, ás 10 horas, devendo terlogar na mttriz de Amaragy.

Hoje o Club Musical Torreense v_Me\a.r o diploma de sócio effectivo ao sr.m yor Uiysses Botelho de Andrade e de-pois cumprimentar o sócio capitão Oym-pio R bello, subdelegado do'2.« di.trie-to ia Boa Vista.

O exm. desembargador Vicente de l emos, recentemente chegado a esta cidade, oftertou nos hontem um folheto pubucado na Capital Federal sobre a quêstão de limites entre o Ceará e o Rio tirande do Norte, contendo a resposta aoquestionário preliminar e replica á do 1.'-'arbitro pelo dr. A. Coelho Rodrigues, 2.*arbitro do Rio Grande do Norte.

Ao valioso trabalho estão juntos algunsdocumentos históricos.

Agradecemos a fiieza.

0 14.° batalhão de infanteria inaugurou hon-tèni át bcrada*tãrdé"6i-sal3ò*idestin»do-aoBeo&íloe-de sua spreciada banda de niu-ica.

O espaçoso saião fora por iniciativa do infe-

jig_vil sr. maj-r-fisetd Ernesto Marques Ma-<. liado, aitisticamenle decorado, offereceudo oconjunclo das pinturas uai bello e sttraheutaaspecto, e a mobília e capaeidade do local omaior conforto.

Pendiam tvmetticameule das paredes retra-tos em bonitas molduras—de Carlos Gomes,Benjamin Constant, Floriano e Deodoro.

Vistosos fl õi õ?s, j \rros e tlôres naturaes or-namentsram o salão, tolo juncado de folhasde canella.

Por oecasião do acto, ao qual compareceramo consmandante, o fiacal, a officialidade, infe-riores e praças do corpo, diversos músicos do!.! batalhão policial e distinetos cavalheiros, omesmo commandante, sr. tenanta-coronel An-tonio Ignacio de Albuquerque Xavier, pronun-ciou eloqüente allocução allusiya ao acto, t*n-do o mestre da musica, sr. Alh&yde, agradeci-do a seu chefe, por si e seus companheiros, ocommodo tão zelosa e solicitamente destinadoá banda de musica. ,

Em seguida foi executado pela mesma bandaum bonito dobrado, depeís do qual o mestresr. Athayde pediu licança ao commandRntepara c ífefecer-lhe e aos seus dignos officiaese demais companheiros um copo de cerveja,por oceasião do qual o ar. major Ernesto Ma-chado pronunciou um bailo discurso, enalta-cendo o progresso da banda de musica • real-çando os brios e disciplina qua o batalhão temsabido manter, como altamente reveladores deum futuro ainda mais progressivo e digno doglorioso renome de que tão justamente te podoufanar o exercito nacional.

Profusa e variada mesa de docas, acompa-nhados do finíssimo vinho do Perto, cervejaetc, foi olTerecida pela distineta banda uemusica ás pessoas presentes.

Esta significativa festividade terminou com aexecução da bellissima peça de harmonia—Batalha do Arahy.

Parabéns ao 14.» batalhão.Âlumnos do Gymnasio Pernambucano man-

dam resar missas amanhã ás 8 horas na igre-ja de Santa Thereza, por alma de Ignacio Go-mes Feri eira.

A Livraria Silveira remetteu-nos hon-tem os tomos ns. VIII a X à'A San Felice,de Alex indre Dumas.

Amanhã, na matriz ds S. José, d'estacidade, começará ás 5 horas da tarde otridtío de Nossa Senhora das Dôras, de-vendo celebrar-se no dia 18 do correnteuma.missa solemne, pelo exm. monse-nhüTj Casimiro Tavares Dias, pregandoao evangelho o exm. monsenhor Lopes.

A's 7 horas da manha haverá commu-nhão a todos os fieis convenientementepreparados.

A' tarde cantar-sé-á uma ladainha, ter-minando com a benção do SantíssimoSacramento.

Tocará nma bôa orchestra, sob adi-recção do birytono sr. D_ciano da Por-ciuncula. ""'„"

Pela madrugada de hontem os ladrõesforam ao estabelecimento commercial deuni filho do sr. Estevão Manoel da Silvaá rua de S. João, na Várzea, e roubarammuitas mercadorias, no valor de maisde um conto de.róis, condnzihdo saccosde café e outros volumes tão grandesqae se suppõ terem sido transportadosem cavallos ou carroças;

Outras casas d'alli, inclusive as dossrs. Joviniano Simões, João Moura, Silvae a do negociante João Carlos teem sidov;ctimas dos amigos do alleio, que cadavez se tornam mais atrevidos, confiandonà impunidade em que vivem :

Dizem-nos que o policiamento d'allivive em completo abandono, tendo-sedado no districto vários distuibios eoutros absurdos.

Ha pouco tempo houve um homicidioem Iputinga eo subdelegado, sr. TrsjanoCampello, na forma do costume, nãoprocedeu á visotria no cadáver ii3m ásdemais diligencias da lei.

O mesmo se dea relativamente a umamulher que, segando nos informam,appareceu moita n' uma levada e a mesma autoridade mandou sepultal-a decla-rando qne a moi te fora oceasionada porsubmersão.

Attenda o dr. chefe de policia.

O sr. Joáo Augusto d'Athayde parti-cipou-nos, de Camocin, o nascimento desua filha Àlayde, a 5 do corrente.

A"recém nascida desejamos uma exis-tencia cheia de venturas.

Ideal- co titulo de um bello tango parapiano, do sr. Ernesto Nazareth e dedica-do pelo autor aos compradores do ei fétambém Ideal, um café que se vende árua dos Ourives n. 79, do Rio de Ja-neiro.

A referida composição nos foi c ffertadapelos srs. Nogueira & Pinto, estabelecidocom escriptorio de commissões á ruado Çommercio n. 34, desta cidade, e representantes da acreditada casa Pinto&., da Gapüal Federal, com fabrica detorrar Ci fé á rua da Saúde ns. 80,82 e 84e com o deposito a qae acima nos re-ferimos.

O Grêmio Mnsical Santino Pinto f.zsessão amanhã ao. meio-dia, na séioáma Direita n. 29, 1<> andar.- A: directoria pede que os sócios com-pareç im, aliai de tirar os ingressos paraa f v..i, qae a mesma associação reelisano «íii 2í do corrente.

Reune-se hoje ao meio dia no prédioa. 133 á rua da Concórdia a commissão.-.••atíeniica promotora das f=stas em homenagein ao dr. Clovis Beviláqua.

A repartição dos correios expede malashoje pelos paquetes :

Jacuhgppe, para o sul até Sergipe ; re-ceba impiessos sté 1 hora da t.rde, cb-jectos para registrar alé meio dia, cartascem porte simples alé 1 hora, idtm comporte dupl j até i/2 ; a emissão de valesé &té 11 ;

Oropeza, para a Europa ; recebe im-pressos até 3 horas da tarde, objectospara' registrar até 2, cartas com portesimples «té 3.

O Recreio Philocomico Pernambucano

pretende realssar no dia 18 de outubropróximo um solemne festival em com me-moração do seu 2° anniversario, cons-t indo dc nm espectaculo e em seguidauma sóife e dançante.

A sna directoria não tem poupado es-forços para que seja revestido o acto detoda imponência.

O administrador do mercado publicode S. José mandou hontem apresentar aodr. Barros Rego, delegado do 1. districto,o indivíduo Pedro Luiz de França porterveadido no mercado diversos vidrosde extracto falcilicados.

Luiz de França é o mesmo que, segundo ha dias noticiamos, conseguiuilludir, alçai de outras pessoas, a umafamilia na rua do Riacluelo, com a snaindustria: álcool acondicionado cm fras-cos de perfumes.

Fazem annos hoje:a senhorita Maria do Livramento San-

los, filha do sr. Emydio Ricardo dosSantos ;

a exma. sra. d. Alice de Barros Lobo,filha do fallecido Vasco daGama Lcbo.

Escrevem-nos, em data de 10 do corrente:«No dia 7 deste realisou-se aqui, com toda

a solemnidade, a posse da nova directoria dasociedade musical Seta de Setembro e anni-versario da mesma associação.

A sede estará lindamente decorada, graçasaos esforços do digno mestre da banda, o ar.Júlio de Alcântara e o illuttre vice-pseaidanteda sociedade sr. Luiz de França Cordeiro.

Pelas 6 horas da tarde, depois de haver per-corrido algumas ruas, com o estandarte da as-sociaçSo a frente e conduzida pela exma. sra.d. Anaunciada de Lima, reuniu-se na sedegrande numero de distinetas senhoras, cava-lheiros, a directoria que terminava seu man-dato e a respectiva banda de musica, compe-tentemente uniformisada, e depois de teremtodo» tomado os seus logares foi abeita a sea-são.

Usaram da palavra os srs. Albino Gcncal-ves Fernandes, orador official; Aristidea Pintode Andrade, 1.» secretario, e Luiz de FrançaCordeiro, vice-presidente, que convidou a no-va directoria a empassar-se dos respectivoscargos. ... .,

Assumiram então: a presidência, o sr. Al-bino Gançalves Fernandes, e os cargos de 1.°e 2.° secretários, orador e thesoureiro oa srs.:Abdias Josué. Antônio Maia, João de Lima eAlexandre Pereira Filho.

Usaram ainda da palavra os srs.: Saverianodo Nascimento, Joio de Lima, Abdias Josué,Júlio de Alcântara e Albino Gonçalves Fernan-des. - _ _

Incerrada a sessão serviu-se a todos ummodesto chá, findo o qual principiaram aadanças que se prolongaram ate alta madruga-da, reinando sempre a maior harmonia e con-tentRmento. - ¦

São dignos dos maiores louvores oa ara..Manoel Simão dos Sintoa da Figueira, ex-p*s-sidente da Sete de Setembro, pela valioeacfferta que á sociedade fez de um estandartede selim com bordados a ouro; Luiz de Fran-ca Cordeiro, Aristides Pinto de Andrade, 5>e-veriano do Nascimento e Manoel Doaamguesda Silva Maia, pelos serviços que prestaramcomo membros da directoria que terminouseumaniato. . , . . •¦ T,..._,Não menos digno de çlogio « o sr. Jutio deAlcântara, mestre da banda musical, que temBido incansável no desempenho deauamíS'são. L*"',

Foi, emfim, uma festa brilhanta que deixougratas recordacõesie cuja reproducçío desejoardentemente, -¦•-

Caixa EconômicaM-vimento de hontem: ,_.

Entradas de depósitos..,. 2°'XVÍ?KSSabidas de depósitos..... o.Olopwi

illlll •Mlltlltlllll!

»•••••¦<

50:000j5.030_2:000«1:00031:000_1:0003

500350055305•'005500350035015

Saldo para a delegacia... 22 6914000E' director de semana o major Manoel do

Nascimento César Burlamaqui.Hontem as linhas do telegrapho nacional

funecionaram bem. _Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

esquadrão de cavallaria Caetano Soares dosSantos. . _ .

O 2.° de infantaria dará a guarmçao da ci-dade. ,.",». ..

Dia ao quartel do commando da brigada e2.° sargento amanuense João Pinto de Mi-randà.

Uniforme n. 3.

Para amanhã:Superior do dia á' guarnição e ar. capitão úe

l.o de infantaria Luiz Pintw Ribeiro.O 1.» de infantaria dará a guarnição da ci-

dade.Dia ao quartel do commando da brigada «

2.° sargento amanuense Joaquim CyrHlo da Sü-va Ramos.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens.Apresentou-sa hontem, por ter se recolhido

de Altinho, onde sa achava destacado, o alfa-res do 2.1 batalhão Pedro Affonso Ferreira.

üeterminou-se ao 2.» batalh-0 que façaapresentar, ás 11 horas do dia 16 do corrente,ao juiz municipal do 2.° districto criminal, na*Ma das audiências, as seguintes praças: LuizMarques de Azevedo, José Bento dos Santos eAntunio José de Moura, para deporem comotestemunhas em um processo crime.

Serviço da Companhia de Bombeiros do Re-cife para hoje -

Esiaiio maior o 1.° sargento almoxanfe inle-rino Jtão Sehastião Dias.

Infeiior do dia o 2.» sargento chefe do servi-ço intetino Henrique Affonso de Aguiar.

Guarda ao quartel a praça n. 1.Dia á companhia a praça n. 12.Piqueie o coineteiro n.3.Uniforme n. 5.

Diversas ordens do dia 12:Determino que esta companhia deve se achar

postada na iua do Crespo, amanha, ás 21/. ho-ras da tarde, sob o commando do alfereB coad-juvanle inteiino Manoel Henrique GonçalvesFoile, füm dj prestar rs devidas cmiuunciasao ex-»!. sr. general Sylvestre Rodrigues daSilva Travassos.

Leilões amanhã:Pelo agente Gusmã •—de 83 Ssccos de

arroz avariado, ás 11 horas, na rua Msrquez de Olinda n 13.

Pelo agente M»rtin3 de jóias etc; ás11, no Moute de Soccorro.

Lista gerei da 40-38 loteria dá Capitai Fede-]r*i cxtrikhitíís hsnícm :

Prêmios de Ò0.000& a 500&97583821..407953158S35171883309407690521044315733AU/-J*5 • *•• t •*>• ¦ » • * •• a a

_Jlo á"7« ••»••••• a a a a • • •_• ••••••••• « •Prêmios de 2003

415 | 3975 | 6811 114883 | 237021075 | 4690 | 7908 116976 1 24264¦¦2SP2 | 4S73 | 13345 | 18816 3796 | 4941 | 14070 | 19002 | ..-,..

Prêmios de Í00&i 793 | 5437 | 8231 116141 | 212.27938 | 6163 | 8345 117428 | 22064

1641 | 6168 111332 | 18001 1 223732118 | 6284 | 12707 | 18625 | 226363195 | 6451 114064 | 19399 | 227345140 > S014 | 14086 | 20571 | 23814

Dezenas97603630..4080

Approxiniações9759.....36224080

CentenasOs números de 9701 a 9300 estão premia-

dos com 503000.Os números de 3601 a 3700 estão premia-

dos com 403OOO.Os números de 4Q01 a 4100 estão premia-

dos com 303OOO.Todos os números terminados em 8 estão

premiados com 105000.Lista geral da 19.» lotaria, do plano 103 do

estado de Sergipe, extrahida no dia 13 dasetembro:

Prêmios de i0.-00## a 3000000

975136224071

9757 e3620 e4078 e

200510051005

50052OO52004

216314.199655.8981621363172760989808041478*8237779.261067.251404.255726.

10:00012.OOO31:00035001530150032003200J

Prêmios de 100$1983 1156527 | 200395 1 221660

16835 1158405 | 212736 I 283746Prêmios de SO900O

69024 | 106150 1112991 1147511 | S01351104374 1110565 | 114623 1159205 | 221021

Approximaçoês

200|

2162131S9&4288161

216211199651298161

916215.19S656.2y8163.

216220.189660.298170.

Dezenas

100350i503105

5*Centenas

Os números de 216201 a 216300 estão pre-miados com SJOOO.

•s números de 199601 a 199700 estão premis-doa com 430OO.

Osjnumeros de 298101 a 298200 estão premia-loa com 33000.

MilharesTodos os números terminados em 6214 estão

premiados cem 103000.Todos ob números terminados em 9655 estão

premiados com 5,<C00.Todos os números terminados em 8162 estão

premiados com 33OOO.Todos os números terminados em 4 estão

aremiadoB com J200.

Passageiros sabidos para o sul no vapor na-cional Pernambuco, no dia 11 de setembro :

PARA MACEIÓ*—Tertuliano Canuto, AntônioB. da Silva Coelho, dr. Bernardo Moreira, Ma-noel de Senna e sua mulher, A. Tito de Vas-concellos Brandão, Taurino José Baptista, An-tonie Ferreira e Salathiel d'Albuquerque Mello.

PARA A BAHIA-Capitão Gustavo Guabirú e1 criado, Venaocio Ayres, José Antônio e suamulher, José C_rdoso, Apparicio Gomes dosSantos, José Coelho Gonçalves, C. José Jorge,Antônio Fileto Ezequiel, G. Schuttz, ManoelHenrique dos Santos, Ernesto Weichsel, Cae-tano de S. Pereira, d. Amélia Vieira dos San-toa, d. Emilia Cruz, Cai los Santos, d. GeorginaPinto, Fernando Maia, d. Emma Ribeiro, P.Muniz, d. A. Pereira, Francisco Mendonça, d.Joaquina Vellez, d. Julia Silva, Tito Martins,C. Galvão, Francisco P. Costa, Ladisláo Albu-querque, Joaquim Velloso, Manoel Nobre, JoséRicardo, Francisco nocha, 1 aprendiz mari-nheiro, 1 anspecada e 1 desertor.

PARA O RIO DE JANEIRO — Modesto R. deMello, dr. João Agostinho, padre Antônio G. deAraújo Guarita, Ovidio Pimentel, d. Ignez deCast; o, Salomão Ginsburg, Po&sidonio Perei-ra de Araújo, d. Josepha C. Schabe Beaumordse 2 filhos, Justo Gonçalves, Manoel da SilvaGrillo, Sandival Arantes Meira, José Alves deCastro, João Bittencourt de Andrade, José Lip-pe, Francisco Ferreira, sua mulher e 2 lilbos,Olyntbo dos Santos Neves e 2 marinheiros na-cionies.Chegados do sul no vapor nacional Bra-zil, ao dis 12 :

DO RIO DE JANEIRO — dr. José C. CoelhoCintra e sua mulher, Manoel Pereira da Costa,Claudina da Conceição, Jeronymo Maranhão,Pedro Vasconcellos, desembargador VicenteLemos, dr. João Filgueira, Adolpho P. de Meu-donça, C*rlos de. Gusmão Coelho, Herminiode Almeida, José Floíencio de Carvalho, Au-gusto A. da Cunha, JoEé S. A. Liberato, Jo*éL.uiz Correia, Custodio da Silva Braga, Fran-cisco C«bral oe Mello, Domingos Soares daCosta, d. Luiza da Silva M.chaao, 4 ex-praças,1 muiher, 2 crennç-s e 1 ininiigrnnte.

DA BAHIA—Nicoláo Tolentioo Sailes da Ho-ra, Bmto Castro, Francisco Pereira de Lyra,Juvencio Endillio Júnior, d. Carolina Silva Li-ma, Fernando Borghesi, Cândido A. S. da Mot-ta, frei Hyppolito e Marcilio Telles.

OE MacEIO' — dr. Câmara Sampaio, JoãoIes»ier, dr. Magalhães Baatos e Augusto Fon-seca.

Chegados do norte no vapor nacional Et--pirito-Santo, no mesmo dia :

DE MaNA'OS—João Ferreira Pacheco, LuizPacheco e AmsUa Pacheco.

DO PARA' — José Alves, Alexandre Gallo,José R. da S Iva.

DO NATAL — Antônio Amaral, Jesuino Car-mo, Luiz dos Prazeres c Jonnna Calafuage.

DA PaRaHYBA — dr. Afíjnso Maranhão eWalfrido Siüerman.

Passageiros sahiilos para o norte no vapojnacional Brazil:

PARA PARAHYBA—Cândido S. da Moita.PARA O NATAL—João Narciso.PARA O CEARA'—Gustavo Saboia, sua mu-

lher, 1 filho e 1 criada e OJilon Ayres dC3'.^antoe.PARA O MARANHÃO—Tcsé Kowarieck, Ao-

tonio Plinio, alferes Antônio Líús de CaivaüiOjsua mulher, sua mãe, 4 filhos e 1 criüda.

PARA O PARA'— Jos.J Ferreira G. Lüaga, LuizP. Cavalcanti, José Yidal, Ju^to Farias, SeveroFernandes, Constante Alrares, ilari;ono Aute-lo, Francisco Domingos Alves, FrFii.isca D. yDomingos, d. Avelina Maiii de S iua, Francis-co Alfasio, Antônio A. dos Prazeres, AdriãoSilveira, d. Josephina Kanlack, Joaquim Peto-man, Carlos Soeb, Alfredo S.huls, l< _¦•_¦ '¦• Bar-reiros, dr. S. L. Guimarães, Alfredo Augustodos Reis, Maiia I rancisca dos Prazeres a Ma-noel Ribeiro.

PARA MANAOS—A. Gregsbn, d. Oíivia deFreitas Vidal e 1 irmã, Vicente Coragem, Ange-loCalabriael filho, Antônio D. Jesus. PedroV. Pessoa, Juvencio dos Sanlos, J. G. Telles,Casimiro J. Nascimento, Francisco S. dos San-tos,-loão ÜomiDgos, Francisco. Menezes. For-tunato J. Gomes, ArihurNspoleãoBrrgi eMa-noel Galvão.

— Passageiros chegidos do norte nu vapornacional S. Salvador, no dia 13 :

DE MANAOS— 1'eolinda Tavares, Victor deSouza, Joaquim Reis da Silva, M -neo. Gomes eManoel Cavalcanti.

DO PARA'—Rita Rosendo, Antônio Ffiustino,Camello Rabello, Guilherme de Mello, Celesti-no Lopes, Pedro Ceslo, irmã Hyppolna Celone,irmã Hygina Baptista, Olympio Borges e dr.José Coimbra.

DO MARANHÃO—Antonii R. Santos.DO CEARA'—Rn li na Maria, R-ymtinda da

Conccivio, Neme Levy, dr. João Pedrc Saboia,Antônio Alves Maia, Aithuv Dias, José Joaquimde SantAnna, João Francisco da Motta e JoséOliveira.

DO NATAL—Maria Gomes, Miguel A. da Cruzsua mulher, 1 irmãe 1 fiihOj^

NEUROLOGIAEm plena mocidade, pois contava 26

annos, veio a fallecer anta-hontem na ci-dade de Olinda a estimavcl moçi d. Ma-ria da Conceição Mergulhão, digna so-brinha do também fillecido major JoséBonifácio dos S..ntos Mergulhão.

A extineta era solteira e muito sympa-thisada devido ás honrosas qualidadesque possuía.

D.mos |)2zamesá sua exma. familia.—-Il I M

Victima de uma congestão pulmonar,falleceu hontem, ás 3 h iras da tarde, emsua residência á rua Oitenta e Nove n.55 E, a evna. sra. d. Joaquina Maria dosPrazeres Chaves, digna esposa do sr. Ar-gemiro Chaves Júnior.

Contava apenas 32 annos de i: de eera uma eie;:.plar esposa.

O seu enterramento se efl"acta?rá hoje,"ás 10 horas da manhã, sahintío o feretrode sua residência.

Pezames á sua familia.

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 7 de setembro, as seguin-tes pessoas:

Romuildo M. Pacheco, Pernambuco, Boa"Vista.

Cândido Guedes Alcoforado, Pernambuco, 72annos, casado, Graça.

AgupdaTercina B. da Silva, Pernambuco, 38annos, casada. Santo kntonio.

Syivia Hemiquata de Abreu,Pernambuco, 40annos, solteira, Boa-Vista.

Josepha M da Conceição, Pernambuco, 15annos, solteira, S. José.

João Francuco W_nderley, Pernambuco, 53annos, casado, Graça.

João Domingues Soares, Pernambuco, 14 an-nos, solteiro, Graça.

José, Pernambuco, 7 annos, Boa-Vista.Sylvio Gomes de Aguiar, Pernambuco, 2 me*

zea, Santo Antônio.José, Pernambuco, 3 dias, Graça.

. Augusto T. da Clugas, Pernambuco, 35 an-nos, c__ado, hospital Pedro II.

Manoel C. de Souza, Pernambuco, "S annos,essa io, hospital Pedro II.

Luiz Augusto, Pernambuco, 60 annos, sol-teiro, hospital Pedro II.

Anna J. do Livramento. Pernambuco, 62 an-nos, solteira, Mendicidade.

Maria da Conceição, Pernambuco, 42 ..anos,Necrotério.

José Cypriano da Costa, Pernambuco, 55 an»nos, Necrotério.

Um feU., masculino, Necrotério.

PUBLICAÇÕES SOIiCITALAS

A' JOSE' RAMOS DE OLIVEIRAHoje dia do teu feliz annivers.irioOh ! meu Deus que melodia !Canta no sabugueirò o canárioCom muito prazer e alegria 1

Por fazeres annos qaeiiJo,N'este dia de esplendor :To f.licito com satisfaçãoComo prova do nosso amor

Dá tuaCarlinda D. Moura.

Saive 15 de setembro de 1902PARABÉNS

E'com o meu coração transbordandode contentamento que venho cumpriraen-tar a minha queriua madrinha Anua Joa-quina Ferreira, por ver no romper daaurora de hoje, os pássaros com os seuscânticos maravilhosos annunciarem quec chegado o dia em que ella completamais um anno em sua preciosa e estima-vel exi-tencia, e eu de joelho em forra,fico preces ao Altíssimo para qu-: lheconceda innumerss datas iguse* a de hojepsra meu contento e para eu recebersempre a sua benção que tanto me servede conforto.

Na coroa de teus annosUma üòr mais hoje tensReceba minha madrinhaMeus sinceros parabéns.

Recife, 15*de setembro de 1S02.Sua afilhada,

Maiia Branisia Graça.

Saive 14 de setembro te 1902Ao despontar da aurora de hoje des-

prende se um doce hymno de alegresp-issaradas, annunci.inüo a dala fc*trvaldo anniversario nstsiicio da minha cor-recla amigi d. SaJustiana Augu-ta deMello, e eu como verdadeira amiga eapreciadora dojs. be:los seníimrott s queorusm seu coração «Irémosò, vcfit&kcordiülrüeata abraçai a, e não.es.quecen-

¦ *£. :_,

•te

fil-sü1

li. 209 1 ProTÍacip—Domingo, 14 de Setembro de 19©2

a-

do de implorar ao Creadorque esta datase reproduza sempre para alegria de suaamiga sincera

Maria Amélia da Silva,Parabéns ao collega José Ramos

P'ra abraçar-te charo amigo,Decente e todo curvado,Dá meia volta á franceza:Retira este... DENTE INCHADO..

José Merques,-¦ ¦ ' ——mm*& at-ÇB

Rogamos a Providencia que boas qua-lidades lhe sejam premiadas para satis-facão de seus padrinhos

Heraclito A. Menezes.Thereza D. Menezes.Salve!

ORDEM DO DIA N. 9009Faz annos hoje o oscillante José Ramos

de Oliveira.Apezar de completar 21 annos é ainda

um ramo verde; pois, ramo d'aquellatempera não secca ao peso de 21 cajus.- Apresentando-lhe os nossos parabéns,esperamos que perca um pouso do senacauhamento.

Recife, 14 de setembro de 1902.Alfredo.Parmhgba.Borges.Estevão*Paiva,

. Lnpicino,Viva o Ramos de Oliveira./

MESTRE VASCOXHADOR

Foi assim que tu andavas peloBarro depois de nm tremendo ba-nho a festejar o pie nic.

¦' Joca,

A novíssimaLEI DAS FALLEN8IAS

Está a sahir do prelo e será exposta ávenda por estes dias a novíssima lei dasfallencias, cuidadosa e copiosamenteannotada e acompanhada de um. formn-lario dos principaes actos da fallencia,pelo advogado dr. joão cabral.

As annotações constam do qne ha demais interessante, tanto na theoria comoprincipalmente na pratica ; e o texto é omais correcto, escoimado completamen-te de todos os erros que se notam, nãosó nas publicações officiaes, como nas officiosas que teem apparecido.

Esta obra é de real interesse para asclasses commercial forense e acadêmica,forma um volume de 200 e tantas paginase custará apenas 55000.'

14 de setembro de 1902Á MINHA NETA ESTEPHANIA, FILHA DELü

cas Evangelista Alves FerreiraTrês annos hoje completasque surgiste á luz da vida,Ingênua eloura creanca,minha neta estremecida.De teu pae suave encanto,de seus «'ias a esperança ;Deus te proteja ele ampare,formosa e meiga creança!Crescendo sempre em virtude,doure te o raio da crençaa tna mimosa fronteCbeu de toauade imrrensa.Que cs miles de ti se afastem,e o bem sempre te • roteja:eis o que tu* avosinhapara ti somente almeja.

Duarte Diss—Thereza Maria Ferreira.Salve l« de setembro

Ao amigo Jotqnim Materno. Comprimentamõl-o pelo seu anniversario nata-licio. t

J. Bolijão.?_'- J. Gorducho.

Salve 14 de setembro de 1902E' hoje ao raiar da aurora que o rou

xinol salta de galho em galho, cantandohymnos por completar mais um lyrio navirginal grinslds da sua preciosa exis-tencia, a nossa sempre lembrada afilhadaEstephania A. Ferreira.

Os nostos corações em plena alegriapor tão Guspiciosa dsts felicitam-n*a.abrcçam-n'a e beijam-n'a pelo dia de seuaaniversario.

A ti, feliz quatorze de setembro,Que trazes mais um anno de existência ;Para a minha íiihinha que na terraTem sido o meu amor por excellencia.

Recife, 14 de setembro de 1902.Lucas EvangeUsla Alves Ferreira.

A' exma. sra. d. Salustiana, diatinetae amável esposa do coronel João

-Augusto de Mello.SALVE DIA FELIZ !

Associando-nos do intimo d'alma áalegria de que se scha possuída a boa esympathica amiga d. Lulú, pelo dia dehoje, em que felizmente colhe mais umaprimavera no jardim da sua preciosaexistência, enviamos-lhe um e 11 ectuosoamplexo, pedindo a Deus para que diascomo este se reproduzam em meio deinnumeras felicidades.Às amigas muito dedicadas

Julia e Eulina.

Prodígios da industria nacional 1Tivemos conhecimento de que os acti-

vos industriaes srs. Bernardlno Costa &C, acabam de receber de Portugal o re-soltado da analyse chimica a que sub-mettéram a sua MASSA DE TOMATEPORTUGUEZ, no laboratório d'om sa-bio chimico portuense, e que este verificou ser o produeto de superior qualida -de, considerando a sua conservação nomais perfeito estado a que pode elevar-se a conserva de tomate I

E' sem duvida uma justa recommen-dação á reconhecida perícia dos acredi-tados fabricantes, não obstante sabermosjá qne a nossa população lhes dá prele-rencia aos seus produetos por preçosmais j elevados.

Aos srs. Birnardino Costa & C. damosos nossos parabéns e lembramos-lhe quenos remetam para o nosso escriptorioalgumas latinhas dos seus tão fatiadostomates.

ParabénsCompleta hoje mais um anniversario

natalicio a exma. sra. d. Joanna MariaSimi-s Barbosa.

Felicito-a por mais essa flor que dosa-brocha no jardim de sua existência de-sejando lhe muitas venturas.

14-9-902.U. Mauricia da Silva.

Viva o nesso amigo Josó PortoVIVOU!....

Foi hontem que este amigo completoumais nm fedegoso no canteiro de suavida correcta e exemplar, nós como unsdos celebres membros do CLUB DOSSERROTES não podemos de>xar de com-parecer em sua residência afim de cura-primental-o e neste intuito já sabemmais um brinda, nm X etc, e completa-mos os rigosijos.

14—9-902.A. L.

E. C.Despedida

Paulo Ferreira Ramos, seguindo hojepara a Capital Federal, pelo paquete S.Salvador, em regresso para Campos, aon-de reside, despede-se por este meio detodos os sens parentes e pessoas de suaamisade oflerecendo seus limitados prestimos n'aqnclla cidade.

Gomieio agrícolaOs abaixo assignados, presiden-

tes' da Sociedade Auxiliadora daAgricultura e Associação Commer-ciai Agrícola, no intuito de melho-rar a situação do assucar nos mer-cados consumidores, convidam aclasse agrícola em geral e os nego-ciantes de assucar para uma re-união, na qual se discutirá o queconvier fazer para tal desideratumser conseguido.

Nesse comício serão apresenta-das as condições em que algunsBancos desta praça farão adianta-mentos de dinheiro aos agriculto-res sobre o assucar fabricado paraa exportação.

Á reunião terá logar na próximaquinta-feira 18 do corrente ao meiodia* na sede da Associação Gom-mercial Agrícola.

Paulo de Amorim Salgado.André Maria Pinheiro.

ATFENÇÃONo largo do Café Guaráhg (rua das

Florcntinss) se fará bojj ás 7 horas danoite, a experiência u'um balão de pa*pel a Santos Dumont.

Recife, .'4 de setembro de 1902.

AO COMMERCIO E Â0 PUBLICOO abaixo assignado avisa aos

seus amigos, treguezes e ao publi-co em geral que nesta data reabriosua officina de alfaiate no prédion. 1, á rua das Trincheiras, ultima-mente reconstituído, onde conti-nuará a satisfazer com todo o gos-to, esmero e promptidão todo equalquer trabalho tendente a suaarte quer para os civis quer paraos militares. Outrosiai resolveuem vista da quadra que atravessa-mos dar quitação a todos seus fre-guezes em atraso com tanto quepre cure dar-lhe preferencia, sendoque d'ora em diante fica abolidoquaesquer trabalho a credito.

Recife, 1 de setembro de 1902.Alfredo Moita.

Para engenhos e usinasFrancisco Braga & C. continuam a

vender em seu armazém a preços semcompetência:

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das Trincheiras

EDITAES

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des da rua da Conooníia, um cachorri-nho felpodo que açode pelo nome de Jo-rial, o favor de levai- - á travessado Paixoto n .47 (cocheirs) qne será generosa-mente gratificado.

linho genuíno de CollaresRecebsrata cova remessa e vendem

em cecimos e em garrafas.. Francisco Braga tt C.

L43—Rua Pedro Affonso—43

O dr. José Pedro de Abreu e Lima, juizsubstituto parcial do commercio, domunicípio do Recife e capital do es-tado de Pernambuco, em virtude dalei etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou d'elle noticia tiverem e a queminteressar possa que, perante este jui-zo corre uma acção executiva promovi-da pelo Banco da Republica do Brazilcontra José Vergeti da Silva e sua mu-lher, tendo sido pelo autor dirigida a pe-tição do theor seguinte:

Petição—Illmo. sr. dr. juiz substitutoparcial do commercio. Diz o Banco daRepublica do Brazil com sede na Capi -tal Federal que, tendo em 15 de outubro de1892 iniciado uma acção bypothecariacontra José Vergeti da Silva e sua mu-lher d. Alexandrina da Silva L4ns,eclãore-sidentes no municipiode Palmares, suecede ter fallecido o dito José Vergetique era devedor ao supplicai.te, deixan-do os herdeiros Olympio Vergeti da Sil-va, maior, d. Luiza Vergeti da Silva, ca-sada com Genuíno da Silva Marques,Thomaz Vergeti, Maria. Vergeti da Silvae Paulino Vergeti da Silva puberes,Manoel Vergeli da Silva e José Ver-geti da Silva, impuberes, constandoque d. Alexandrina da Silva Lins, de-vedora, tenha passado a segundas nu-pcias. E, como os referidos sucessoresdo mesmo devedor não sejam todos re-sidentes no dito município, requer osupplicante que v. s. além da precatóriaque dignar-se á de mandar expedir ásjustiças do referido município afim deserem intimados pessoalmente os ditossnecessores maiores e puberes, o tutord'estes e dos impuberes, a dita de vedo-ra e seu segundo marido, se forem en-contrados no mesmo município e aindaquaesquer adquirentes ou detentores dosimmoveis hypothecados (adiante tran-scriptos) e as mulheres dos referidosfcuecessores, adquire tes ou detentores,para inconÜnenti pagarem ao suppli-cante o seu credito de 2:800£OQO, jurosvencidos d'esie 16 de julho de 1892 atéreal embolso e mais estipulações con-stantes da escriptura publica de 15 dejulho de 1890 passada pelo finado tabel-iião publico desta cidade José Bonifáciodos Santos Mergulhão, queira mandartambém que, feita a penhora nos ditosbens, com as accessões de que tr^ta oartigo 4.o, § 2.o do decreto n. lt>9. A de 19de janeiro de 1890, se houver falta de pa-gamento, sejam intimados por editaes,com o praso de 9 J dia s,os interessados nãoencontrados ou que não forem conhecidos para virem a juizo requerer o queentenderem a bem de seu direito, ficando logo citados para todos os termos dacausa até sentença final e sua execução,sendo logo citados um curador á lide eoutro aos ausentes; que v. s. diguar-sede nomear, e o dr. curador geral de crphãos, sob pena de revelia. Os bens hy-polhecados são: a propriedade de terrasou sitio com cerca de 4C0 braças de frente, a margem do rio firaogy em tei rasdesmembradas do engenho Balsamo, demarcada confoime a escripiura que foiapresentada, com uma casa de moradaconstruída de alvenaria com cincoentapalmos de frente£e 60 de fundo, 5 casasde taipa ccbeitas de telhas e estribaria,tendo o mesmo sitio cafeeiros, cercadode v»liado, arvores fruetiferas e matta.Quatro casas de alvenaria, com quint .esmurados na praça do Mercado ns. 1, 5,7 e 9. Uma casa á rua da Estação n. 17,toda de alvenaria, com 28 palmos defrente e 80 de fundo, sendo essas 5 ca-ias edificadas em terrenos pertencentesá Coloaia Isabel e todos os referidos im-moveis sitos na povoação da Jaqucira,treguezia de Nossa Senhora dos Montes,

do município de Palmares d'este estado.Requer ainda o supplicante que a pre-sente coma procuração que a acompa-nhar, junte-se aos respectivos autos nocartório do escrivão Walcacer. Recife,15 de julho de 1902.—O advogado, JoãoCúrias da Silva Guimarães. ( Sellada legalmente). E mais se não contiuha emdita petição aqui fielmente copiada, naqual petição proferi o despacho de theorseguinte:

Despacho : Como requer. Nomeio eu-rador a lide o dr. Mario Castro e au-sentes o dr. Torquato Paes Barretto. Re-cife, 15 do sétimo de 1902. C. Nobre. Emais se não continha em dito despacho,aqui fielmente copiado. E tendo se cxpedido precatória para o município dePalmares afim de serem intimides osherdeiros que ahi fossem encontrados ebem assim os detentores ou adquirentesdos immoveis hypothecados, foram ai-guns dos mesmos intimados e se proce-deu a penhora nos referidos immivèis aqual foi aceusada em audiência, digo, im-moveis, sendo as citações aceusadas emaudiências deste jtíífco e como não te-nham sido encontrados diversos herdeiros o escrivão competente em virtudedo despacho proferido na referida petição, fez passar o presente edital, com ou-tros de igual theor e com o theor doqual chamo, cito e hei por intimados adevedora, digo, a devedora d". Alexandri-ns da Silva Lins e seu segundo maridoe os herdeiros Olympio Vergeti da Silva,maior, Thomaz Vergeti Maria Vergeti daSilva e Paulino Vergeti da Silva, meno-res puberes e bem assim os seus tuto-res; os tutores dos menores impuberesManoel Vergeti da Silva e José Vergetida Silva, e bem assim a todos os demaisherdeiros desconhecidos, caso existam,e quaesquer adquirentes ou detentoresdos bens hypothecados para que dentrodo praso de 90 dias, contados da data dapublicação do presente, compareçam pe-rante este juizo requerendo o que fôra bem de seus direito e justiça, sob penade nao o fazendo ser a penhora julgadapor sentença e proseguir-se nos demaistermos da execução, até real embolso dasupplicante, ficando os supplicados logocitados para os mesmos termos da exe-cução, com pena de revelia. E para quechegue a noticia ao conhecimento de to-dos é especialmente dos referidos suo-plicados será o presente publicado pelaimprensa e affixado no logar competente.Dado e passado nesta cidade do Recife,capital do estado de Pernambuco, aos 13de setembro de 1902. Paga nos autos osemolumentos da assignatura. Eu, Wal-frido de Albuquerque Pereira de Olivei-ra, escrevente antorisado, o escrevi. Eu,Eustaquio Cavalcanti Lins Walcacer, ofiz escrever e subscrevi.

José Pedro de Abreu e Lima.O dr. Maximiano Francisco Duaite, juizde direito do município de Jaboatão,

etc. etc.Faço saber aos que o presente edital

de praça viremf que, no dia 2 de outu-bro próximo vindouro, ás 11 horas damanhã, á porta da casa dos auditóriosde justiça, nesta cidade de Jaboatão, se-rão arrematados por venda, a quem maiadér e maior lanço offerecer, os bens queforam penhorados a José Lopes d'Oii-veira, em virtude de execução que lhemovem Manoel de Moreira Iglesias e snamulher, e são duas casas sitas á rna daVictoria, no povoado de Tigipió, ns. 116e 118, sob a avaliação de 4:0005000, sen-do que a primeira d'ellas é de taipa e asegunda de tijollo e cal, construídas emsolo próprio, como tudo consta da respectiva escriptura de bypotheca exúten-te em poder e cartório do escrivão queesta subscreve. E assim serão os ditosbens arromatados do modo acima indi-cado, para o que, mando ao porteiro dojuizo que aifixe o presente edital nos lo-gares do costume, seja publicado na im-prensa e disso se passe a respectivacertidão.

Dado e passado nesta cidade de Ja-boatão, aos 11 dias do mez de setembrodo anno do nascimento de Nosso SenhorJesus Chrísto de 1902.

E eu, Joaquim Ramos da Silva Morei-ra, escrivão privativo das execuções, ofiz escrever e subscrevi.

Maximiano Francisco Duarte.

DBGLARACOESVeneravel Ordem Terceira do Se-

raphico Padre S. Francisco doRecife.

De ordem do caríssimo irmão ministroconvido a todos os cindidatos approva-nos e irmãos noviços a compareceremna igreja de nossa ordem, pelis 8 horasda manhã de 17 do corrente; aquellespara fazerem suas entradas, e esses arealisarcr. suas profissões, o que prece-derá a festa a celebrar-se no referido diaem honra ao nosso patriarcha S. Fran-cisco.

Igualmente convido a todos os carissimos irmãos para assistirem ás solemni-dades de vésperas, festa e Te Deum, de-vidamente paramentados.

Secretaria da Veneravel Ordem Tercei-ra de S. Francisco do Recife, 13 de se-tembro de 1902.

Manoel Guimarães Júnior,Secretario adjuneto.

Sociedade Beneficente dos Em pre-gados da Companhia TrilhosUrbanos do Recife a Olinda eBeberibe.

José Mendes da Silva4 De ordem da directoria d'esta as-

tsociação

convido a familia, amigose consocios de José Mendes

'daSilva para assistirem á missa detrigesimo dii, que pelo descanço

3eterno de su'alma manda celebrarãomosteiro de S. Bento, em Olinda, ás 8horas da manhã de 16 do correu e.A todos que comparecerem a esse actode religião e caridade antecipamos nossoreconhecimento.

O 1.» secretario,Hermogenes Neves.

Companhia Fabrica de EstopaDIVIDENDO

São convidados os srs. accionistas areceberem no escriptorio da companhia.?nr?a£? Commercio n. 15, l.« andar, dê12 ás 2 horas da tarde, o dividendo deIo % ou 30*000 por acção, relativo ao2.» semestre do anno social findo em 30de ]unho ultimo.

Recife, 13 de setembro de 1902.WilliamM. Wesbster,

Director-thesoureiro.

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