Historia General de La Francmasoneria

8/10/2019 Historia General de La Francmasoneria

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H I S T O R I A G E N E R A L

DB LA

F R A N C M A S O N E R A

D E S D E S U O R I G E N H A S T A E L A O

1 8 6

i

POR

J . Gr F I N D E L

C O N T I N U A D A H A S T A . N T J E S T R O 3 D A S

Lorenzo Frau Abrines


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A . u r g e n t e n e c e s i d a d d e l a p u b l i c a c i n d e u n a H i s t o r i a d e l a F r a n c m a s o n e i a

y d e l a a s o c i a c i n m a s n i c a s e h a h e c h o s e n t i r t a n t o , q u e y o m i s m o h e

d e p l o r a d o s u f a l ta , h a c i e n d o c o r o t o d o s l o s m a s o n e s q u e s e i n t e r e s a n

s e r i a m e n t e p o r l a p r o s p e r i d a d d e l a i n s t i t u c i n . L o q u e v e r d a d e r a m e n t e

l a m e n t o es q u e e s ta o b r a , q u e h o y e m p r e n d o , n o p u e d a s a t i s f a c e r p o r

c o m p l e t o t a n j u s t o s d e s e o s ; p e r o m e c o n s u e l a l a c o n v i c c i n q u e t e n g o d e

h a b e r h e c h o t o d o c u a n t o p u e d e h a c e r u n i n d i v i d u o a i s l a d o , q u e t i e n e q u e l u c h a r c o n l a s

d i f i c u l t a d e s i n m e n s a s q u e o f r ec e u n a e m p r e s a d e e s t a n a t u r a l e z a ; s o b r e t o d o , a l v e r i f i c a r

l a s a r d u a s i n v e s t i g a c i o n e s q u e e x i g e n l a s c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s d e l a s u n t o . S i n e m b a r

g o ,

l o s c i m i e n t o s q u e d a n e c h a d o s ; l o s c a m i n o s e s t n y a a b i e r t o s y e m p e z a d o e l t r a b a j o ; e n

l o s u c e s i v o o t r o s t e n d r n m a s f ac i l i d ad p a r a c o m p l e t a r l o y a r r e g l a r , c o m o r e s u l t a d o d e t o

d o s n u e s t r o s c o m u n e s e s f u e rz o s , u n a h i s t o r i a c r t i c a y c o m p l e t a d e l a F r a n c m a s o n e r a .

C o n e s t a s m i s m a s p a l a b r a s c o m e n z e l h e r m . \

J .

A . F e s s l e r un e nsa yo de l a H i s to r i a de

n u e s t r a a s o c i a c i n ; e n s a y o q u e q u e d m a n u s c r i t o y d e l c u a l s e c o p i a r o n a l g u n o s p o c o s

e j e m p l a r e s , q u e f u e r o n l o s q u e c i r c u l a r o n e n t r e n o s o t r o s . Y o h e t e n i d o m u y e n c u e n t a l a s

p a l a b r a s q u e h e c i t a d o a l e m p r e n d e r e l t r a b a j o q u e o f re z co h o y m i s h e r m a n o s , y q u e s l o

pu e de c a l i fi c a r se t a m b i n de e ns a yo . S i e s t a ob r a o f r e c i e se m a s i n t e r s qu e l a a n t e r io r , n o

d e b e r i a e x t r a a r s e , p o r q u e h e c o n t a d o p a r a r e a l i z a r l a c o n l o s t r a b a j o s , i n v e s t i g a c i o n e s y

e s t u d i o s d e a l g u n o s m a s o n e s d i s t i n g u i d o s , q u e m e h a n f a c i li t a d o l a o c a s i n d e p r e s e n t a r

u n a e x p o s i c i n m a s e x t e n s a e n s u c o n j u n t o y d e h a c e r a p r e c i a c i o n e s m a s p r o f u n d a s y a c e r

t a d a s e n c i e r t o s h e c h o s a i s l a d o s .

L a o b s e r v a c i n q u e h i c e y a h a c e a l g u n o s a o s d e q u e n o e x i s t i a h i s t o r i a a l g u n a d e la

F r a n c m a s o n e r a q u e f u e se c o m p l e t a , a u t n t i c a i n t e l i g i b l e p a r a t o d o s , m e d e c i d i e m

p r e n d e r e s t a o b r a . L o s m a t e r i a l e s q u e p o d a n s e r v i r m e e s t a b a n t o d o s , d i s p e r s o s u n o s y

c o n f u n d i d o s o t r o s , e n t r e u n g r a n n m e r o d e a s e r c i o n e s d u d o s a s , c o n t r a d i c t o r i a s l a s u n a s d e

l a s o t r a s , y c uya f a l s e da d s e ha b i a de m os t r a do e n va r i a s oc a s ione s .

S in e m b a r g o , l o qu e h iz o qu e m e c on f i r m a se m a s e n m i r e s o lu c i n , f u l a po s i c in que

m e c r e c on l a pu b l i c a c i n de un p e r id i c o m a sn ic o , de l c ua l f ui e l f un da d o r ; pos i c in


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2 H I S T O R I A D E L A F R A N C M A S O N E R A

q u e m e p r o p o r c i o n l o s d a t o s h i s t r i c o s n e c e s a r i o s a l e f e c t o , i m p u l s n d o m e m a s e l l o m i s

r e l a c i o n e s y m i s c o n o c i m i e n t o s m a s n i c o s , l o s c u a l e s p o n i a n m i d i s p o s i o n e l e m e n t o s v a

l i o s o s , d e l o s q u e s e g u r a m e n t e n o p o d r a n h a b e r d i s p u e s t o o t r o s .

C o m o l a ' i n s t i t u c i n d e l a F r a n c m a s o n e r a , q u e t a n p o d e r o s a m e n t e h a c o n t r i b u i d o a l

p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l a v i d a s o c i a l , l a c i v i l i z a c i n g e n e r a l y l a c u l t u r a i n t e l e c t u a l d e

l o s p u e b l o s , n o p u e d e l i m i t a r s e u n c r c u l o e x c l u s i v o , p o r l o m i s m o , p e r t e n e c e l a h u m a

n i d a d e n t e r a . Su h i s t o r i a n o p u e d e , p u e s , s e r s e c r e t a , y e n e s t a i n t e l i g e n c i a n o h e v a c i l a

do e n ha c e r e s t a ob r a a se qu ib l e t odo e l m un do , s i g u i e n do e n e s to e l e j e m p lo o f r e c ido

po r l a l og i a m a d r e de L ond r e s , que d io a l pb l i c o e l l i b r o de su s c o ns t i t u c io ne s , y l a

c o n d u c t a o b s e r v a d a p o r la m a y o r p a r t e d e l o s e s c r i t o r e s m a s n i c o s d e A l e m a n i a y d e o t r o s

p u n t o s .

E n l a e l e c c i n d e d a t o s f e h a c i e n t e s , h e p r o c u r a d o l i m i t a r i a c o m u n i c a c i n y r e f e r e n c i a

l o s m a s i m p o r t a n t e s ; s i n e m b a r g o d e q u e a l g u n a s v e c e s , c u a n d o h e t e n i d o q u e r e f e r i r m e

a l gu na s f r a c c ione s de l a s a so c i a c ion e s m a sn ic a s* qu e no s e ha l l a n e n e l m i sm o c a so qu e

l a s a l e m a n a s , h e p r o c u r a d o d a r d e t a l l e s m a s m i n u c i o s o s y m a s e x t e n s o s .

H e c o n s i d e r a d o c o m o u n d e b e r d e g r a t i t u d y d e r e c o n o c i m i e n t o m e n c i o n a r e l o r i g e n

de lo s da to s que he a dq u i r id o , lo c ua l o f r e c e r a l m i s m o t i e m p o a l l e c to r l a ve n t a j a de po

d e r e x a m i n a r p o r s m i s m o l a s o b r a s q u e c i t o , f a m i l i a r i z n d o s e p o r e s t e m e d i o c o n l a l i t e

r a t u r a m a s n i c a . E n e l t e x t o h a g o t o d a s l a s c i t a s c o r r e s p o n d i e n t e s , q u e e n c i e r t o s c a s o s

no s e r e l a c io na n s lo c on e l he c h o de su r e f e r e n c i a , s i no c on todo e l p r r a f o e n qu e s e

c o loc a .

A l e s c r ib i r e s t a ob r a , no h t e n ido l a i n t e nc i n de s e r v i r n i f a vo r e c e r l o s e xc lu s ivo s

i n t e r e s e s d e u n s i s t e m a d e u n p a r t i d o , y p o r l o t a n t o , h e p r o c u r a d o d e c i r s i e m p r e l a v e r

d a d y m a n t e n e r e n u n t e r r e n o d e j u s t a i n v i o l a b i l i d a d l a a n t i g u a y a u t n t i c a F r a n c m a s o n e

r a , t a l c o m o n o s h a s i d o t r a n s m i t i d a p o r l a t r a d i c i n .

M e h e p r o p u e s t o t a m b i n c l a s if i c a r y d i v i d i r l o s a s u n t o s , s i g u i e n d o u n o r d e n n o r m a l y

e l m t o d o q u e h e c o n s i d e r a d o m a s s e n c i l l o y m a s f c i l ; y e n l a e x p o s i c i n d e m a t e r i a s , h e

t r a t a d o a n t e t o d o d e a p a r e c e r c l a r o i n t e l i g i b l e .

D e jo m i s b e n v o l o s l e c t o r e s l a f a c u l t a d d e a p r e c i a r h a s t a q u p u n t o h e c u m p l i d o m i

p r o p s i t o ; p e r o l e s r u e g o q u e a l f o r m a r s u j u i c i o t e n g a n m u y e n c u e n t a l o s o b s t c u l o s

i n c o n v e n i e n t e s d e t o d a s c l a s e s c o n t r a l o s q u e t i e n e s i e m p r e n e c e s i d a d d e l u c h a r e l e s c r i t o r

m a s n i c o , y l a i n s u f i c i e n c i a d e lo s m e d i o s d e q u e d i s p o n e p a r a l a l u c h a . T e n i e n d o e s t o

p r e s e n t e , e s t o y s e g u r o d e q u e n i n g u n o d e m i s l e c t o r e s m e n e g a r s u i n d u l g e n c i a .

S i m e he de t e r m in a d o , a l fi n, pu b l i c a r e s t e t r a ba jo , h a s ido c on e l de se o y c on . l a e s

p e r a n z a d e p r e s t a r u n s e r v i c i o l a a s o c i a c i n y d e f a v o r e c e r l o s i n t e r e s e s d e l a F r a n c m a

s o n e r a ; y t a m b i n c o n v e n c i d o d e q u e e l e s t u d i o d e l a h i s t o r i a d e e s t a i n s t i t u c i n e s n o

s o l a m e n t e t i l s i n o n e c e s a r i o a d e m s .

S i l o s h e r m a n o s q u i e r e n a d q u i r i r e l c o n o c i m i e n t o e x a c t o d e l e s p r i t u d e l a a s o c i a c i n ,

y e n t e r a r s e d e l m o d o c o m o c u m p l e l a m i s i n q u e t i e n e i m p u e s t a , y a p r e n d e r p r o c u r a r

p a r a e l l a u n d e s a r r o l l o p r u d e n t e y a c o r d e c o n s u s p r i n c i p i o s , e s n e c e s a r i o , n o s l o q u e s e

i d e n t i f i q u e n b i e n c o n l a i d e a p r i m o r d i a l d e l a F r a n c m a s o n e r a , s i n o q u e a d e m s p o s e a n

t o d a s l a s n o c i o n e s h i s t r i c a s d e l a a s o c i a c i n ; p o r q u e s l o d e s p u s d e u n e x a m e n d e t e n i d o

d e l o s h e e h o s r e l a c i o n a d o s p o r l a h i s t o r i a , se p u e d e a p r e c i a r c o n s e g u r i d a d y e x a c t i t u d l o

q u e s e r e l a c i o n a c o n s u i d e a f u n d a m e n t a l * y c u a n t o p u e d e n r e a l i z a r s u s f u t u r o s d e s t i n o s .

E n lo c o n c e r n i e n t e a l p r r a f o c o n s a g r a d o l a S u e c i a y l a G r a n L o g i a d e A l e m a n i a

s i t u a d a e n B e r l n , l o s h e r m a n o s q u i e n e s s e h a y a c o n f e r i d o l o q u e s e c o n o c e p o r altos gra

dos, m e c o n c e d e r n q u e y o n o d u d o , p e s a r d e a l g u n a s o m i s i o n e s e n q u e h a y a p o d i d o

i n c u r r i r i n e v i t a b l e i n v o l u n t a r i a m e n t e , d e s u a d h e s i n e n t o d o l o q u e s e r e f i er e l a o r

g a n i z a c i n c o m p l e t a d e l s i s t e m a , l o s s m b o l o s d l o s a l t o s g r a d o s y l a e n s e a n z a s e

c r e t a .

Q u i e r o , t a m b i n , a p r o v e c h a r e s t a o c a s i n p a r a m a n i f e s t a r m i a f e c t u o s a g r a t i t u d l o s

h e r m a n o s q u e t a n g e n e r o s a m e n t e m e h a n o f r e c id o s u c o n c u r s 'o p a r a l a r e a l i z a c i n d e m i s

t r a b a j o s , m e n c i o n a n d o e n t r e e l l o s m u y p a r t i c u l a r m e n t e a l D r . Z e s t e r m a n n d e L e i p z i g ,

E d . S t e t t n e r d e F r e i b e r g , a l D r . W . P u h l m a n n d e P o t s d a m , a l D r . E s c k t e i n d e H a l l e , P o -

l i c k d o R o s t o c k y o t r o s m u c h o s .

R u e g o t a m b i n t o d o s l o s f r a n c m a s o n e s , i n d i s t i n t a m e n t e d e t o d o s l o s t a l l e r e s y G r a n

d e s L o g i a s , q u e m e f a c il i t e n t o d a s la s a c t a s y d o c u m e n t o s d e s c o n o c i d o s n o u t i l i z a d o s , a s


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H I S T O R I A D E L A F R A N C M A S O N E R A

3

c o m o t a m b i n e l r e s u l t a d o d e s u s p a r t i c u l a r e s i n v e s t i g a c i o n e s , fin d e q u e a u n m e p u e d a

s e r v i r d e e l l o s p a r a r e c t i f i c a r , c o n f i r m a r e x p l i c a r m i s a s e r c i o n e s .

Q u e e s t e l i b r o p u e d a f a c i l i t a r l a s i n v e s t i g a c i o n e s q u e u l t e r i o r m e n t e s e h a g a n s o b r e l a

h i s t o r i a d e l a F r a n c m a s o n e r a y c o n t r i b u i r e x t e n d e r la i d e a y l o s p r i n c i p i o s d e e s t a a s o

c i a c i n po r e xc e l e n c i a , de e s t a f o r m a l a m a s pu r a y l a m a s e l e va da de la v ida f e de r a t i va , y

a s e g u r a r el p r e d o m i n i o d e l e s p r i t u s o b r e l a f o r m a , d e l a l i b e r t a d s o b r e l a a u t o r i d a d ; q u e

e s t e l i b r o pue da , e n f i n , l l e va r t odos l o s n im os e l c onve nc im ie n to de l g r a n va lo r r e a l de

e s t a i n s t i t u c i n , y d a r c o n o c e r l a v e r d a d e r a o r m a d e l a F r a n c m a s o n e r a , s u i m p o r t a n c i a ,

s u p u r e z a , s u s e n c i l l e z y s u d i g n i d a d , y s e h a b r n c u m p l i d o t o d o s m i s d e s e o s .

J .

G . F i n d e l .

Leipzig, e l d ia de la f iesta de San Juan, del ao de 1861.


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INTRODUCCIN

B

ESO?, el pr inc ipio de su existe ncia , la socie

dad de los f rancm ason es ha te nid o el

p r iv i l eg io de a t r a e r sob r e e l l a l a a t enc in

de l m undo ; ha ag i t ado y ocupado lo s e s

p r i t u s m as f ue r t e s y m as hb i l e s , y des

pe r t ado un i n t e r s m as r nenos v ivo en t r e

lo s sab ios de t odas cond ic iones .

S in p r o t ecc in de n inguna e spec i e , n i de l Es t ado n i de

l a I g l e s i a , t o l e r ada apenas en c i e r t o s pa ses , pe r segu ida

c r ue lm en te en o t r o s , op i ' im ida i nqu i e t a da en t odas pa r t e s ,

se ha elevado, sin embargo, en el espacio de algunos siglos,

desd e u n c rculo ' mo des to com pue sto de iniciado s fie les y

dec id idos , l a ca t ego r a de una i n s t i t uc in poder osa que ,

ex t e nd id a en t odo e l m un do c iv i l i zado , cuen t a hoy con

m uc hos cen t ena r e s de m i l e s de a soc i ados que pe r t e nec en

todas l a s nac iones y que t i enen d ive r sas c r eenc i as , y que ,

pesa r de e so , se han un ido l i b r em en te y de buena f con e l

ob j e to de e l eva r , l ej o s de l t um u l to de l m und o i n sp i r ndos e

en una m u tua y b i enhechor a i n f l uenc i a , su e sp r i t u y su

co r azn hac i a una i dea l a m as pu r a y l a m as c l a r a de l a

hum an idad y de nues t r a ex i s t enc i a .

A pesa r de t odo l o que se ha i nven t ad o y p r o yec t ado

pa r a des t r u i r t a n t i l a soc iac in , y pa r a en to r pece r su acc in

y su ac t i v idad , y pa r a hace r sospechosas sus t endenc i as , l a

v e r d a d 3 S que cons t an t e y p r og r es iva m en te se ha sos t en ido ,

se ha e s t end ido y se ha desa r r o l l ado , con t r i buyendo s i em -

i r e ,

du r an t e e l cu r so de l o s t i em pos , a l pe r f ecc ionam ien to

de l a v ida soc i a l , hac i en do se n t i r m uchas veces su sa ludab l e

in f luenc i a sob r e l a m or a l pb l i ca y sob r e l a educac in de

los pueb los .

F u nd ad a sob r e una ve r da d e t e r na y sob r e una ex igenc i a

im per io sa de nues t r a hum ana na tu r a l eza , ha sab ido vence r

p r eocupac iones y e r r o r es de t oda e spec i e , s i n sepa r a r se

jams de su glor iosa misin. El la ha conducido todos los

asocia dos al e jercicio de la car i dad y do la b enef icen cia;

l e s ha i n sp i r ado t od a la abnega c in y t o da l a ene r g a m or a l

que se neces i t a p a r a c onsag r a r se hace r e l b i en ; l e s ha

ensea do la ve r dad y con e l l a e l exac to cum pl im ien to de

tod os los de be res ; ha consolado los af l ig idos y ha sabido

volver los extrav iado s al cam ino de la vi r tud ; y po r l

t im o , ha en jugado l a s l g r im as de m uchas v iudas y de m u

chos hu r f ano s , y f undado in f in idad de i n s t i t uc iones b en

f icas y de inters general .

A l m i sm o t i em po que se ha un ido l o s g r andes y pode

r osos de l a t i e r r a , ha acog ido t am b in c a r iosam en te en su

seno l o s m odes tos c iudadanos y l o s m i sm os p r o l e t a r i o s

que en m ed io de sus pena l i dades y desg r ac i a s han sab ido

conservar la conciencia de la dignidad de su ser , cul t ivan

do de e s t e m o do e l sen t im ien to i nn a to de l a nob l eza de l

a lm a y l o s f ecundos a r bu s tos que p r od ucen esas r i sueas

flores de un a fraternal am ist ad.

Bajo el punto de vista de una ut i l idad comn, esta inst i

t uc in ha r eun ido t odos l o s hom br es an im ados de buen os

sent i mie ntos , los cuales, s in ella , no hubi era n po dido salvar

l a s ba r r e r a s que I on sepa r aban , l evan t adas po r l a s p r eocu

pac iones m undanas .

A pesa r de l o m ucho que se ha p r opagado ya l a i n s t i t u

c in , e l sec r e to que envue lve su o r igen y su p r im er desa r

rol lo , la diversidad de formas que ha adoptado en los di fe

r en t es pa ses , t an to pa r a su cons t i t uc in , com o pa r a sus

usos y p r c t i cas , y o t r a s d ive r sas c i r cuns t anc i as que se r i a

eno joso enum er a r , hace n d i f c il e s , y has t a p uede de c i r se

que cas i im pos ib l e s , en l a poca ac tua l , l a s i nves t i gac iones

sobre su histor ia y sobre la exposicin segura, exacta y

com ple t am en te sa t i s f ac to r i a de l o s e l em en tos que l a cons

t i t uyen . No m enos l abo r io sa que l a h i s t o r iog r a f a , e s l a em -


8/142

6


pr esa de f i j a r l a i dea f undam en ta l de l a F r ancm asoner a ; y

s in em bar go , s i n e s t a base , no e s pos ib l e da r conoce r su

h i s to r i a .

P o r s u s a d h e r e n t e s , l a F r a n c m a s o n e r a e s t c o n s i d e r a d a

com o un a r t e , y m as aun , com o e l a r t e sup r em o; den t r o de

la aso ciaci n es, lo que es la rel ig i n den tro de la ig lesia ,

lo que son las ramas en los rboles, lo que es la sustancia

en la s f o r m as en que se enc i e r r a . E l e l em en to p r inc ip a l e s

s i em p r e e t e r no i nm u tab l e ; e l acceso r io e s t som et ido

c i r cuns t anc i as va r i ab l e s segn l o s t i em po s , l o s l uga r es y l a s

p e r s o n a s .

Has t a e l p r i nc ip io de l p r esen t e s i g lo , l o s a l em anes so los ,

cas i exc lus ivam en te , e r an l o s que t en i an una noc in exac t a

de la idea de l a a soc i ac in ; y en t r e e l l o s m e r ecen pa r t i cu l a r

m en c in Les s ing ( Er us t and F a lk ) , Her de r ( Adr as t ea ) ,

Kr ause . y F ess l e r .

En e l desa r r o l l o p r x im o segu i r em os e l p l an t r aza do po r

un esc r i t o r m asn ico con t em por neo , po r M. Rud . S eyde l ,

au to r i n sp i r ado de l o s Discursos sobre la Francmason era

al alcance de iodos los que no estn iniciados (Leip zig , 1860,

segunda ed i c in ) , e l cua l e s t ab l ec i una d i s t i nc in m uy

lg i ca en t r e l a ex i s t enc i a , l a f o r m a y l a acc in de l a a soc i a

c in , y l a i dea f undam en ta l de e l l a .

F R A N C M A S O N E R A

En lo que se ref iere la disposicin del a lma, se asemeja

l a F r ancm asoner a a l sen t im ien to r e l i g io so que se m an i f i e s

t a s i em pr e con m as v ivac idad y ene r g a en l a p r ed i spos i c in

l a devoc in . S in em bar go , l a devoc in no e s so l am en te ,

dice l , una forma senci l la un a si tuaci n, es ma s que eso ,

e s un ca r c t e r y una p r o f es in p r ec iosa y san t a . "La devo

c i n ,

e l f e r vo r en l a o r ac in e s una p r ed i spos i c in e sen

c i a l m e n t e f r a n c m a s n i c a . E l e s p r i t u r e l ig i o s o q u e p r o d u c e

"ese e s t a do , e s un e sp r i t u pu r am en te f r ancm asn ico . . . "

Es t a d i spos i c in , s in em bar g o , no e s en s un hech o ex t e r i o r

que se des igna con una denom inac in cua lqu i e r a ; e s un l en

gua j e una acc in d i r i g ida hac i a e l i n t e r i o r , e s una i n f luen

cia del espr i tu y del a lm a sobre s mism o. L a orac in , en

concep to de l au to r , e s un ac to ; e s e l ac to de l a abn egac i n ,

de l abandono com ple to de s m i sm o en p r esenc i a de l D ios

S an to y Et e r n o . Toda devo c in , en cua lqu i e r g r ado que se

t en ga e s p r op i a de t odas l as r e l i g iones ; y p o r l o t an to , no e s t

som et ida n inguna f o r m a de c r eenc i as ; l a devoc in en l a

p r c t i ca j am s e s un ob j e to de o s t en t ac in , s i no que s i r ve

pa r a ab r i r e l a lm a t odas l a s s im pa t a s , pa r a a lum br a r

den t r o de noso t r os l a an to r cha "d iv ina, y ab r asa r nues t r o s

co r azones con un am or i nconm ensu r ab l e . La r e l i g in que

m a s s e g u r a m e n t e p r o d u c e e s t a d e v o c i n e s l a F r a n c m a s o

ne r a , que en su e senc i a no e s m as que una p r ed i spo s i c in

de l co r azn , un e s t ado de l a lm a , que pa r t i en do de una base

segur a se ha co ns t i t u ido en a soc i ac in y ha adop tado de t e r

m inadas f o r m as con l a p r c t i ca de c i e r t a s ob r as l audab l es .

El cen t r o hum ano , el a lm a de l hom b r e , e l yo p r o p i a m e n

t e d i cho , l o que se an im a y ag i t a s i em p r e den t r o de l , e l

p u n t o d e interseccin y el or igen de tod as su s fuerzas in te

l ec tua l e s y m a te r i a l e s , e s , segn e l au to r c i t ado , l a r eun i n

de dos t ende nc i as o r ig ina r i a s y en con s t an t e opos i c in ,

que den t r o de cada i nd iv iduo y en c i r cuns t anc i as d ive r sas ,

se p r odu cen , se com ba ten y se r econc i l i an .

L a p r im er a de e s t a s t end enc i as e s e l sen t im ien to pe r so

n a l ,

e l ego i sm o; y l a segunda e s el sen t im ien to i dea l r e

l i g io so : y f undndose y apoy ndos e en e s t a s ap r ec i ac iones

in t e r i o r es , e s com o so lo debe j uzg a r se t oda m an i f es t ac in ,

t o d a a c c i n q u e s e p r e s e n t e e s t e r i o r m e n t e .

S o lo e l p r i nc ip io que l o i n sp i r a im pr im e un hech o e l

ca r c t e r bu eno m a lo . E l sen t im ien to r e l i g io so e s s i em pr e

buen o en s , po r q ue l o que co ns t i t uye e l b i en es l a n egac in

d e l yo an t e un pode r i dea l , que l a r e l i g in l l am aD ios y

que e s t en con t r apos i c in con e l im per io abso lu to de l

ego i sm o .

L a F r a n c m a s o n e r a e s , p u e s , e n r e s u m e n , e s ta p r e d i s p o s i

cin del a lma por la cual la tendencia ideal hacia el b ien

dom ina l a i dea con t r a r i a ; y e s t e dom in io de l a t endenc i a

idea l en cua lqu i e r g r ado que se ob t enga , e s l a so l a cond i

c in necesa r i a pa r a f o r m ar pa r t e de l a F r ancm asoner a .

L A A S O C I A C I N D E L O S F R A N C M A S O N E S

L a m an i f es t ac in m as pu r a y m as com ple t a d l a t e nden

cia rel igiosa ; la pied ad, e l b ien y la con side raci n de la

v ida sob r e na tu r a l , no pue de se r e l hecho de u n i nd iv iduo

a i s l ado , s i no e l de una a soc i ac in de i nd iv iduos f o r m ad a

sobr e l a base de que t odos sus m ie m br os com pong an u n

so lo cue r p o , po r l a abneg ac in com ple t a d e cad a uno de

el los, por no tene r ot ra mi ra que el b ien ge ner al y el sen

t im ien to i dea l segn cada uno l o conc iba , l o r econo zca y

pue da r ea l i za r lo ; po r q ue cada uno se com p r om eta com

ba t i r de t odas m an er as , en t odas pa r t e s y con t odas sus

f ue r zas , t oda t end enc i a pe r s ona l y cua lqu i e r e l em en to de

divisin, lo mism o de ntr o de el los que en el nim o d e los

dem s , f in de que e l ob j e to gen e r a l , que e s l a t end enc i a

idea l , dom ine t odos y sa lve cada uno de sus i nd iv iduos .

La i nc l i nac in hac i a l a p i eda d y l a ca r idad debe f o r m ar l a

base de t odas l a s ope r ac iones de l a a soc i ac in .

Es t e l t im o sen t im ien to se l i ga con e l sen t im ien to p r i

m i t i vo de l a pe r son a l i dad y c r ea un a se r i e de a soc i ac iones

m as m enos r educ idas pa r a l l ega r a l goce en com n de l o

que h ay m as g r and e y m as e sce l en t e en l a v ida . As se l l ega

l a s un iones de am or de am i s t ad , y la s cond ic iones de

a f ec to en t r e l a F am i l i a , e l Es t ado y l a I g l e s i a .

P o r e so se c r ee y se cons ide r a i nd i spensab l e que l a a so -

c ion se e s t i enda cuan to m as sea pos ib l e , po r q ue com o to

dos l o s a soc i ados se i den t i f i can ba jo unos m i sm os p r inc i

p ios , puede cum p l i r a s con su p r inc ipa l m i s in , que cons i s

t e en pon er l m i t e s a l e sp r i t u pe r so na l , a l ego i sm o .

Es ev iden t e que e s to no l o de t e r m in an c i e r t a s cons ide

r ac iones y c i e r t a s enseanzas , n i c i e r t o s pun tos de pa r t i da

n i c i e r t a s s i tuac iones de l n im o , n i e l e sp r i t u de nac ion a

l idad de famil ia , n i , po r l t imo , alg una af inidad elect iva;

nad a de e s to que p r o ced e de l o s sen t im ien tos , que pa r t en

de lo n t im o de l co r azn , m a r ca e sos l m i t e s . To do eso e s

com pa t ib l e con l a t end enc i a o r ig ina r i a , con l a t end enc i a

de l a a soc i ac in , que t r aba j a pa r a que e l ho m b r e f ij e d e

una m ane r a j u s t a i n f a li b l e la s cons ide r ac ion es de su ve r

dade r o se r .

De es t a a soc i ac in no deben nunca se r exc lu idos l o s que

crean, au n cuando c r ean o t r a s cosas d i s t i n t a s que l o s de

m s , s i no l o s que qu i e r an im poner se ba jo cua lqu i e r p r e t ex

t o . Es t a r eun in de t odas l a s a soc i ac iones , e s t a com un idad

d e h o m b r e s q u e f o r m a n uno solo en el deseo de alcanzar el

f in m as pe r f ec to y en l a vo lun t ad de conoce r l o ve r d ade r o

y l o be l l o , y en l a p r c t i ca de l am or a l b i en po r l m i sm o ,

y en el e jercicio de su rea l izac in, esa es la asociac in

f r ancm asn ica .

Es segu r a m e n te la a l i anza m as e s t ensa q ue ex i s t e en e l

seno de la hum an idad ; vas to c r cu lo que ab r az a y conce n

t r a en s m i sm o todos l o s s i s t em as secund ar io s de a soc i a

cin: y la forma m as pur a y mas ele vada d e la vida, l igad a

por un lazo com n . F u e r a de el l a no ex i s t e n ingu na a so

c i ac in m o r a l n i r e l i g io sa , que e s t t an c im e n tad a en l a

pu r ez a de sus t enden c i as , y que , com o e l l a, t eng a po r p r i n

c ip io f undam en ta l , con exc lus in de t odo o t r o , e l b i en ge

ne r a l .

L a exp r e s in m as exac t a de su ob j e to p r inc ipa l e s que

asp i r a hac e r un t odo de la s pa r t e s en que e s t d iv id ida l a


9/142

obr a de Dios , r econc i l i a r a l Cr eador con sus c r i a tu r a s , y

de spe r tar e l am or Dios y al prj im o en el cora zn de

es to s ,

a f ianzando as e l p r i nc ip io de su em a nc ipac in h i s

tr ica ideal .

De m ane r a que en l a a soc i ac in de lo s f r ancm ason es se

du l c i fi can se bo r r an l o s con t r a s t e s que ex i s t en en l a hu

mana naturaleza y en su histor ia . Al l se at raen con faci l i

dad y se r en en en un m i sm o t em p lo t odos l o s b i enes que se

ha l l an d i spe rsos po r t odas pa r t e s y cub r e ba jo su g ida ,

pa ra l igar los entr e s , los crey ente s aislad os.

No en t r a en su s i s t em a ad m i t i r i ncond ic iona lm en te t o

dos l o s con t r a s t e s que ex i s t en y se conocen ; an t e s po r e l

con t r a r i o , r en e con f recuenc i a t odos sus a soc i ados pa r a

q u e s e i n s t r u y a n m u t u a m e n t e y a p r e n d a n h a c e r l o s d e s

apa r ece r y despo j a r se de e ll o s po co poco , y p r esc ind i r

de t odo sen t im ien to hos t i l desdeoso , f i n de que t odos

jun tos se ap r ox im en a l ob j e to deseado , que e s e l de de s t r u i r

todos los contrastes y hacer que entre los af i l iados se esta

b l ezca una f r a t e r na l com un id ad , f o r m ando un t odo pe r f ec

t a m e n t e a r m n i c o .

M I S I N D E L A F R A N C M A S O N E R A

El ob j e to no se cons igue dem os t r ando que ex i s t e ; e s ne

cesa r io adem s hace r l a v iv i r , que t enga ac t i v idad y que se

desa r r o l l e . Nues t r a soc i edad no e s la r ea l i zac in de un p l an

de t e r m inad o , s i no que es una i n s t i t uc in en v i a s s i em p r e

de desenvo lv im ien to y de ex t ens in . P e r s igu i e ndo l o i dea l ,

se crea al f in una si tuacin, en la cual la voluntad de Dios

l l ega se r l a vo lun t ad de t odos . La un in con l a Na tu r a l e

za y con l a D iv in idad , ob t en id a po r m ed io de l ennob lec i

m ien to m or a l , debe se r e l cons t an t e p r ops i t o de l a . hum a

n idad , y e se es s i em p r e t am b in e l de nues t r a a soc i ac in .

Tr ab a j a r con m a no in f a t i gab l e , con o jo se r eno y de

acue r do con t odos sus he r m ano s pa r a l a conqu i s t a de l ob

jeto indi cad o, esa es la misin del f ranc mas n.

Ese t r aba jo cons t an t e de pe r f ecc in m or a l i n t e l ec tua l^

e l f r ancm as n debe em plea r lo desde l uego den t r o de s i

m i sm o , ac tuan do s in descanso pa r a la r e f o r m a de sus d i s

pos i c iones i n t e r i o r es . A l e f ec to debe e s f o r za r se p o r adqu i

r i r un conoc im ien to exac to de s , y p r oc u r a r sep a r a r en su

m ism a a lm a l a du l ce , san t a y ben fi ca ca r idad de l o s l a

zos del egosm o, de la sensua l ida d y de la pere za. Solo en

tonce s pod r e l f r ancm as n em peza r p r o pag ar l a ve r dad

y inspirar e l ideal de la noblez- i y de la vi r tud los que

l e r ode en , y p r oc u r a r e l b i en de l o s o t r o s , se gn l a vo

lun t ad de Dios y s i n n inguna m i r a e s t r echa de ego sm o .

L A L O G I A

Lo ve r dade r o y l o be l l o deben busca r se s i em pr e , p r ocu

r ando p r esc ind i r po r com ple to en su i nves t i gac in de t odo

in t e r s pe r son a l , fi n de que pu edan p r es en t a r se com o

una em anac in de l a o r ig ina l ' t endenc i a idea l . Lo ve r dade r o

y l o be ll o no son i deas abso lu t a s que nace n e spon tnea

m en te , s i no que se adqu ie r en cuando se i n t r od ucen en el

m u ndo de la s m an i f e s t ac ione s l l evadas en a l a s de l a ca r i

dad y d e la rel ig in. El mis mo amo r Dios, ese sent imie nto

esenc i a lm en te i n t e r no , e s e l con jun to de t odos l o s b i enes ;

y s i n em bar go , pa r a l l ega r l , son necesa r i a s l a s m an i f e s

t ac iones e s t e r i o r es . Es to dem ues t r a qne no se p r oduce

n ing n b i en s in hab e r t r aba j ado an t es en l a r e f o r m a de l a

vo lun t ad o r ig ina r i a .

En t r e l o s hom br es l a educac in e s s i em pr e i nd i spensa

b l e ;

so lo que e s necesa r io p r ocu r a r que no pa r t a de l ex t e

r ior a l in ter ior , s ino por el contrar io , de ste aqul .

A l ap l i ca r nues t r a i n s t i t uc in e s t e p r inc ip io con t odas

sus consecuenc i as , nos vem os ob l igados r econoce r que

e l l a co r r e sp onde i nc l i na r e l n im o y la vo lun t ad o r ig ina r i a

hac ia lo ideal , of reciendo ejemplos vivos y a nim ado s do lo

ver dad ero , de lo bel lo y de los bienes real iz ados . Si se con

s igue que t odos l o s que se r en an en nues t r a a soc i ac in

es t n sa tu r ad os po r el am or l a D iv in idad , se enco n t r a r n

casi venc idas las incl inac iones egostas, y ento nce s no s

a t r ae r em o s t odos m u tua m e n te po r e l lum inoso b r i ll o qu e

esp arce lo ideal , y todos goz arem os la vez de su saluda ble

inf luencia .

Es to s hom br es que han ce l eb r ado en t r e e l lo s un pa c to

de a l i anza , l o han hecho con e l p r ops i t o de t r aba j a r j un tos

pa r a consegu i r un f i n com n . As e s que cuando a lguno de

el los obt iene en la lucha una, v ictor ia , qu e lo apro xim a al

ob j e to deseado , debe acud i r ce l eb r a r el t r i un fo u n l ug a r

des ignado a l e f ec to , pa r a que t odos puedan goza r con l y

ap r o vech ar con l l o s r e su l t ado s de l a v i c to r i a . En es t e

t e r r en o t r aba j an do cada uno en a sun to p r op io , t r aba j a en

p r ovec ho dess he r m anos , ya hac i ndo los pa r t c ipes de l o s

r esu l t ados que ob t en ga , ya im pu l sndo los con e l e j em plo

pa r a que cada uno p r oc u r e hace r l o m i sm o .

S e puede , en conse cuenc i a , ap l i ca r l a l og i a l a s s i gu i en

t e s pa l ab r as de S ch l e i e r m ach er :" Cada uno de el l os se

ejerci ta , como si fuera en la pr ct ic a de un a r te , en ar re

g l a r l a v ida en gene r a l l o s p r ecep tos de l a hon r adez y de

l a r azn , y t r aba j a cons t an t em en te p a r a ve r de l l ega r l a

pe r f ecc in . En t r e t odos se desp i e r t a una no b l e em ulac in ;

y todo s asal ta e l deseo de pro duc ir a lgo que sea digno de

l a a soc i ac in , y t odo es to ob l i ga pa r t i cu l a r m e n te cada

uno de e l l os pe r se gu i r con cons t anc i a e l ob j e to m a s

apropiad

.0 '

su c a r c t e r pe r sona l . Despus se ap r es u r an

vo lun t a r i a y gus to sam en te com un ica r s e l o s re su l t ados

que ha n obten ido, y de este mo do es como se af i rma la

un in en t r e t odos . N inguno de e l lo s t i ene l a conc i enc i a de

s m i sm o , s i no la conc i enc i a de t odos ."

La l og i a , pues , e s un i n s t i t u to p r c t i c o en e l que se ' r eunen

solo amigo s f ie les, que viven en socie dad, sin r enu nc iar

l a soc i edad de l o s dem s ; en e l que t odos t r aba j an de con

c i e r t o pa r a educa r se m u tuam en te y f o r m ar se con e l so lo

ob j e to de se r t i l l a hum an idad .

"Las l og ias son ve r d ade r am en te t a l l e r e s , en l o s que so

t r aba j a po r r e s t i t u i r a l t i po p r im i t i vo de l hom br e , a l t e r ad o

por c i r cuns t anc i as des f avo r ab l es y po r l a s t endenc i as sepa

r a t i s t a s de l a soc i edad , su pu r eza y su pe r fecc in p r im e r a .

Es t e f in e s pe r segu ido desde l uego en e l c r cu lo r e s t r i ng ido

de la asocia cin, y se pro cu ra dar - esta obra de refor ma

toda l a pe r f ecc in y t odo e l desa r r o l l o de que e s suscep t i

b l e ,

pa r a poner l a en segu ida a l se r v i c io de l pb l i co en ge

ne r a l , y hace r que con t r i buy a en t odo cuan to sea pos ib l e

a l b i en de l a hum an idad , su pe r f ec t i b i l i dad , su desa r r o

l lo y a l m e jo r a m ien to cons t an t e y con t inuo de sus cond i

ciones, de su naturaleza y de su car"e"ter" (1).

A todas e s t a s i nd i cac iones sob r e l a na tu r a l eza , cond ic io

nes y ca r c t e r de l a F r an cm a son er a , que r em os aad i r nos

o t r o s aqu a lgunas obse r vac iones sob r e l a ac t i t ud que t om a

an te e l Es t ado y an t e l a I g l e s i a y sob r e t odo su o r gan i sm o

es t e r i o r .

A C T I T U D D E L A F R A N C M A S O N E R A A N T E E L

E S T A D O

La ac t i t ud de l o s f r ancm asones an t e e l Es t a do os em i

nen t em en te benvo la , pues lo que po r un p r inc ip io f unda

m en ta l de su cons t i t uc in , r ech aza t od a pa r t i c ipac i n en

los ac to s y deba t es po l t i cos , educa sus a soc i ados pa r a

que sean buenos c iudadan os y pa r a . que con s t an t em en te

(1)

Encycl. d e E r o c h y G r u b e r . A r t . F r a n c - m a c o n n e r i c

de A. W. Mller .


10/142

H

I S T O R I A V L A

F

R A N C M A S O N E R A

t r aba j en en f avo r de l a hum an id ad , y p r oc u r a desa r r o l l a r

en el los el sent imiento del orden y de la legal idad.

Y sea l a que qu i e r a l a d i f e r enc i a de o p in iones sob r e

o t r a s m a te r i a s ( pues to que noso t r os de j am os cada uno su

l i be r t ad de conc i enc i a ) , t odos s i n excepc in a lguna e s t a

m os de acue r do en l a vo lun t ad de p r ac t i ca r t odas l a s v i r

tud es sociales, y somo s f ie les y leales en el cum plim iento

de l debe r de ev i t a r t odo cuan to pueda o f ender a l gob i e r no

es t ab l ec ido , sea e l que qu i e r a , en t odos l o s pun to s de l g lobo ,

en que gocem os de l a l i be r t a d de r eu n im os y de obse r va r

y cum pl i r nue s t r o s r eg l am en tos ( 1 ) .

Des de luego e l i n t e r s de cada Es t ad o le im pon e l a ne

ces idad de f avo r ece r e s t a s soc i edades ; y com o obse r va m uy

opor tunam en te Lesng , "e s to cons t i t uye s i em pr e un i nd i c io

favor de la estabi l idad y del v igor de un gobierno. Se le

cons ide r a f ue r t e , cuando se ve que l a F r ancm asoner a goza

de t odas sus l i be r t ades , a s com o m an i f i e s t a su deb i l i dad y

l a poca con f i anza que t i ene en s m i sm o e l gob i e r no que

per s igue l a F r ancm asoner a en to r pece su e s t ab l ec im ien to

y su desa r r o l l o . "

Es t a e s una ap r ec i ac in con f i r m ada po r l o s j ueces com

pe t en t es ( 2 ) .

L A A C T I T U D D E L A F R A N C M A S O N E R A A N T E L A

I G L E S I A

L a a c t i t u d q u e l a F r a n c m a s o n e r a g u a r d a a n t e l a I g l e s i a

es i gua l l a que hem os d i ch o que p r es en t a an t e e l Es t ado .

S us p r inc ip ios l e p r oh iben a t ac a r n in gn dog m a , y po r l o

t an to se abs t i ene de t om a r pa r t e a lguna en l os deba t es em

pea dos en t r e l o s num er osos p a r t i do s r e l i g io sos ; deba t es

que ha n pro du cid o esos caos , esa confusin; y en los que

no que r em os m ezc l a r nos pa r a r e se r va r t odas l a s f o r m as

de c r eenc i a s e l hon or y r e spe to q ue m er e cen . S e ded i ca

an t e t odo ob l i ga r l o s m iem br os de l a a soc i ac in que

en sus relac ione s con la soc ieda d obse rven f ie lmente los

p r e c e p t o s d e c a r i d a d y d e t o l e r a n c i a . L a F r a n c m a s o n e r a

s e o c u p a ' s i e m p r e p r i n c i p a l m e n t e d e l h o m b r e , y t r a b a j a

pa r a que l o s que se a soc i en sean an t es que t od o hom br es

de b i en , y po r l o t an to qu i e r e que po r i gua l , sean m iem

br os f e r v i en t es de sus r e l i g iones r e spec t i vas .

La hos t i l i dad que l e ha dem os t r ado l a I g l e s i a ca t l i ca y

o t r a s , supo n iendo q ue s t a ex i s t a aun , no ha e s t ado n i ha

pod id o e s t a r j am s f undada en l a p r u eba de l o s pe l i g r os

que l a I g l e s i a pud i ese susc i t a r l a F r ancm asoner a , l a

in f luenc i a pe r n i c io sa que podr a e j e r ce r sob r e e l l a . P e r o

es t a hos t i l i dad , po r desg r ac i a , t en i a su p r inc ip io en una

desconf i anza , supos i c in i n ju s t a , p r ovocada po r ap r ec i ac io

nes f a l sa s , y sob r e t o do po r una i gno r anc i a com ple t a de l

v e r d a d e r o c a r c t e r i n f i u e n c i a d l a F r a n c m a s o n e r a .

E s e c o n c e p t o , r e p e t i d o t a n m e n u d o , q u e e n m a t e r i a

de r e l i g in e r a i nd i f e r en t e , ha t en ido m uy poco f undam en

t o . A f in d e pod er en l aza r en sus r edes t od a l a hum an i

dad , no se apoy m s que en l o s e t e r nos i nm utab l es p r in

cipios de todas las rel ig iones, y no ha visto ms que el valor

m or a l de sus ad i c to s y de j ando cada uno en t r egado sus

op in iones pa r t i cu l a r es . De es t e m odo se han ev i t ado t odas

l a s d i scus iones po l t i cas y r e l i g io sas en l a F r ancm asoner a ,

po r que e sas d i scus iones s i em pr e e j e r cen p r es in en l a s r e

l ac iones de l a v ida , y son e l em en tos de d i sco r d i a .

( 1) Es to e s t cons ig nado en l a ded i ca to r i a de l Libro de

las Constituciones, 1738 , y se cons ide r a com o una p r o

fesin de f oficial.

(2) V ase el Arle de la Francmason era apreciada por

el roto de los prncipes y iuzgada por los /tambres, d e

F . Vo ig t s . Hanovr e . 1858 .

O R G A N I Z A C I N D E L A S O C I E D A D

S e in s t i t uy una l og i a con u n nm er o su f i c i en t e ( sea l ado

por l o s r eg l am en tos ) de he r m ano s que se r eun i e r o n con ese

ob j e to , y que despus de hab e r he d i l a s p r ueb as de p osee r

f ue i zas m or a l e s y m ed ios m a te r i a l e s necesa r io s , se convo

caro n para const i tu i rse bajo los auspicios de un a de las

Gr an des Log ia s que ex i s t an y que e s t aba r ec onoc ida l ega l

m e n t e . L a G r a n L o g i a , c o m o r e p r e s e n t a n t e d e la a u t o r i d a d

supr em a , de l i b r a l a s cons t i t uc iones cuando no se p r esen t a

n ingn obs t cu lo : adm i t e y consag r a l a nueva l og i a , y e s t a

es t en e l debe r de con f o r m ar s e con l o s r eg l am e n tos y u sos

( r i t ua l ) que l e han com un icado , y debe desde l uego se r

r econoc ida po r t odos l o s f r ancm asones de l m undo com o

log i a cons t i t u ida l eg t im a y pe r f ec t a , y goza r de t odos l o s

de r ech os y p r iv i l eg ios que po r e s t a cond ic in se l e han

o to r gado . L l m anse l og i as Winke l logen l a s que no e s t n

cons t i t u idas n i r econoc idas conven i en t em en te , y cuyos

soc ios no son adm i t i dos s i no com o s im p les v i s i t ado r es de

l a s l og i as e s t ab l ec idas en t oda r eg l a . Las l og i as com unes ,

p r op i am en te d i chas , se denom inan l og i a . de S an Juan , po r

que honr an e l san to p r ecu r so r com o su pa t r ono , en l o s t r e s

g r a d o s , a p r e n d i c e s , o b r e r o s y m a e s t r o s . L a s l o g i a s q u e

tom an pa r t e en l a gue r r a , du r an t e l a m i sm a , se l l am an lo

g i a s de gue r r a . Cada l og i a l l eva un nom br e s im b l i co , l a

que se l e a ade e l no m b r e de l pu n to don de t i ene su r e s i

denc i a , po r e j em plo : Eleusis, la Discrecin de Oriente en

Bayreulh. A l a cabeza de cada l og i a se enc uen t r a un g r upo

de d igna t a r i o s que se e l i ge po r m ay or a d e vo tos . La d i r ec

cin de los nego cios d e la logi a est conf iada al mae st r o de

l a m i sm a , su d ipu t a do que l o r eem plaz a y dos se r v i

do r es .

Tod as l a s l og i as de S a n Juan , r eun idas ba jo la a u to r ida d

de una Gr a n Log ia , cons t i t uye n un a soc i edad de l og i as , l l a

m ad as t am b in s i s t em a , y l a m ay or pa r t e de la s g r a nde s

log i as e s t n r ep r e sen t ada s unas en o t r a s po r env i ados .

r ep r e sen t an t es , y t i enen un cam bio m u tuo en t r e s de sus

ac t a s , t r a t ados p r o toco los . A l a cabeza de cada l og i a de

e s t a s ,

hay un g r an m aes t r e , que com o cada l og i a , t i ene su

g r up o de- d igna t a r i o s .

L a F r a n c m a s o n e r a e x i s t e y s e d e m u e s t r a p o r s m b o l o s ,

en l o s que dom ina l a i dea de qu e l a a soc i ac i n de l o s f r anc

m asones e s una so c i edad de ve r d ade r os a lba i l e s , cuyo

ob je to e s cons t r u i r un t em plo ( e l t em p lo de S a lom n) . La

t endenc i a de cada f r ancm asn y de cada l og i a , debe se r l a

l uz , l a ve r dad y l a v i r t ud ; po r e so e s que l a s l og i as deben

es t a r co ns ide r ad as com o e l m ed io de p r opa gar t oda l uz y

co locada Or i en t e , po r q ue e s t adm i t i do en p r inc ip io , que

e l g r a n m aes t r e deb e r e s id i r en Or i e n t e . Los p r inc ipa l e s

em blem as de l a F r a ncm aso ner a son l o s que u san l o s cons

t ructores del edif ic io; o t ros son sacados de la Bibl ia , de

los

misterios de los antiguos ( 1 ) y e sc r it o s do l o s l l o sas c r uces ;

t odos t i enen una s igni f i cacin im por t an t e . A l r e ded or do

l as l og i as de t r aba jo ( l og ias d e r ecep c in y de enseanz a ) ,

a lgunas veces se i n s t i t uyen log i as pa r t i c u l a r e s pa r a l a s

so l em nidades , y o t r a s l l am adas l og i as de due lo , en r ecu e r do

de los ant iguos socios fal lecidos. Cier tos pr incipios son

ap l i cab l es t oda a soc i ac in en ge ne r a l : m ien t r a s t an to

tod a soc i ed ad de l og i as , s i s t em a , y cada l og i a en pa r t i

cu l a r , t i ene sus r eg l am en tos p r op ios , l o s que cada f r anc

m a s n d e b e s o m e t e r s e t a m b i n d u r a n t e t o d o e l t i e m p o q u e

(1) Ved. Alpina. TLisg con Sclundierg. Mr. Tnscheibuch,

f.

1.8H0,

pg . 1 y s i gu i en t es y pg . 115 . Ta m b in : Manual

del smbolo con olas sobre, la Mitologa y Misterios de los

Alterlhiims de J . S chaub o ig , S eha f f hausen . I I iu t e r , 1.8(51 y

03 , vol. 3.


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per t ene ce una l og i a , com o debe t am bin cum pl i r conc i en

zudam en te l o s debe r es que se l i a com pr om et ido . Los

deber e s de lo s f r ancm asones son so lo l o s m i sm os que

aque l lo s l o s que e s t ob l i gado t odo hom br e pa r a con

Dios , cons igo m i sm o y con e l p r j im o . Los m iem br os q ue

son cu lpab l es de una f a l t a m uchas veces m as r e spe t ada que

sus p r op ios debe r es , que su conduc t a m or a l po r que com

pr om ete l a d ign id ad de l a soc i edad , son expu l sados de l a

log i a , y po r cons ig u i en t e de l a o r den , cuando lo s conse jos

y exhor t ac iones f r a t e r na l e s no hacen e f ec to .

Despus de habe r hech o y de fin ido e l ca r c t e r de la

F r ancm asoner a y l a a soc i ac in de f r ancm asones , y habe r

ind i cado l a na tu r a l eza de l a i n s t i t uc in de l a que nos hem os

pr opu es to e sc r ib i r su h i s t o r ia , nos f a l t a so lo ech a r una

o j eada sob r e e l cu r so de l o s acon t ec im ien tos h i s t r i cos de

l a F r a n c m a s o n e r a .

L A H I S T O R I O G R A F A F R A N C M A S N I C A

La h i s to r i a de l a a soc i ac in f r ancm asn ica , r o dead a du

r an t e a lgn t i em po de un ve lo m i s t e r i o so , t en ida po r sos

pechosa , y desv i r t uada po r l a ca lum nia , no se apoya s ino

sobre base sl ida y pr incipios cient f icos despus de una

poca r ec i en t e y g r ac i a s l a s sa lvador as m ed idas de a lgu

nos he r m an os exen tos de exag er ac i n . Es to se r e l ac iona

na tu r a lm en te t odo aqu e l l o que se r e f i e r e a l o r i gen de l a

asoc i ac in .

Envanec idos po r l a p r eocupac in de que e l o r i gen de l a

in s t i t uc in e s sum am en te an t i guo , m uchos se e s f ue r zan en

confundir su or iginal i lust racin con la de algunos de sus

mie mb ros, se dejan l leva r del er r or que existe en los

s m bo los an t i guos y l a s co s tum b r es de l a s l og i as y lo s de

sus an t i guos m i s t e r i o s . En vez de ave r igu a r cm o se han

in t r oduc ido e sos u sos en l a F r ancm asoner a , se apoyan en

h ip t es i s pa r a hace r lo s de r iva r de l a i n s t i t uc in . Es t a ana

log a , e s t a con f o r m idad con l o s em blem as y p r c t i cas de

los an t i guos m i s t e r i o s , se ha cons ide r ado com o un i nd i c io

c i e r t o y se han c r e ido su f i c i en t em en te au to r i zados pa r a e s

tab lece r una f i l iacin di r ecta , y se han en red ado en un

cm ulo de c i r cuns t anc i as acceso r i a s que no ac l a r a r an nunca

la cuest in.

L a op in io r . de que l a F r an cm aso ner a t i ene su o r igen

desde lo s an t i guos m i s t e r i o s , se e spa r c i r p ida m en te po r

Alem an ia ( 1) I ng l a t e r r a y Am r i ca , pe r o p r inc ipa lm en te en

F r anc i a , donde un an t i cua r io m uy e r ud i to , A lex Leno i r , l a

defendi con much simo ' ta l ent o (2) . Tod os los escr i tore s

m asones t en an e sa op in in , excep to F . C . Mor eau , de Mar

se l l a , au to r de La M asonera Unioersal,y e l H . ' . E m . R e b o l d

que, en su Historia general de la Masonera, etc . (Par s 1851)

em i t e l a m i sm a op in in que e l I I . ' . K . C . F . Kr aus e , qu i en

a t r i buy e e l o r i gen d e nue s t r a a soc i ac in la s co r po r ac io

nes y soc i edades de l o s Rom anos .

El H . \ Ander so n , que f u com is ionado po r l a p r im er a

Gr an Log ia po r p r epa r a r e l l i b r o de l a s Cons t i t uc iones ,

hizo que pre ced ies e ste un a l r .s tor ia de la asociac in,

t om ada de un an t i guo l i b r o de cons t i t uc iones ; h i s t o r i a que

(1) Vase Mystagog. Osnabriick, 1789 , y La Francma

sonera en sus semejanza con la religin de los antiguos

Egipcios, po r Roghe l l i n i de S ch io , t r aduc ido po r Acer e l l o s

(Kar l Kossler ) Leip zig , 182 5. Lo mismo que Alpina, Manual

de francmasones, por J . Sc bau ber g, ao 1 . y 2 . y su Sim

bl ico.

(2) E n su obra pub l icad a en Par s en 1814 y que se

t i t u l a La Francmasonera trada

H

verdadero origen,

la antigedad de la Francma sonera probada po r la explica

cin de los misterios antiguos y modernos, Alex . Leno i r des

t aca l a M asoner a de l o s an t i guo s m i s t e r i o s de l o s I nd ios

y Eg ipc ios ,

dem ues t r a que no e r a l a de l a F r ancm ason er a , pe r o s l a de

l a a r qu i t e c tu r a , y que r ecu e r da l a s t r ad i c iones de l a s co r

po r ac iones t r a sm i t i das po r l o s an t i guos m asones .

P r inc ip i a po r Adn que ya hab i a i ncu l cado sus h i j o s

en e l e s tud io de l a geom et r a y en l a m aner a de ap l i ca r lo :

despus sigue el desar rol lo que adquir i este ar te de siglo

en siglo hasta el d iez y ocho.

El sab io H . ' . O l ive r f l ) hace r em on ta r con m uch a f o r m a "

l i dad e l o r i gen de l a F r a ncm ason er a a l de l a c r eac in de l

m u ndo , y descub r e sus p r inc ip ios en l a cons t i t uc in p r i

m i t i va de l pa r a so . I nd i ca ( pg . 258 ) Moi ss com o Gr an

Ma es t r e , Jo su com o su d ipu t ado y Aho l i ab y Beza l -

ce l com o p r inc ipa l e s m iem br os .

Otros clebres escr i tores masnicos f i jan un or igen mas

m o der n o nues t r a a soc i ac in : a lgunos l a r em on ta n l a

cons t r ucc in de l t em plo de S a lom n , com o e l H . \ J . \V . S

Mitch el l (2) y ot ros los druid as (3) como Tom s Pa yn e

Her cu l ano , com oDanse de Vi l l o i son , en f i n , l a po

ca de l a s c r uza das , y so lne t odo de l o s t em p la r io s , e t c . , e t c .

El pr im er auto r que emit i la opinin de qu e exist a n

hechos h i s t r i cos pa r ec idos , en t r e l a soc i edad de l o s f r anc

masones y la de los arqui tectos, fu el abate Grandidier , de

Stra sbu rgo (4) , que no era masn, y el que en vista de los

datos que exiga la composicin de su obra "Ensayo his

trico y topogrfico sobre la catedral de Strasburgo ( S t r a s

bu rg o 1782) adq uir i esos dato s en el archivo de la g ran

cap i l l a de Nues t r a S eor a de S t r a sbu r go .

Tambin fu el que defendi (despus de Kloss) pbl ica

m en te e s t a op in in en e l Journal de Nancy de 1779 y en

e l Journal de Monsieur. En una ca r t a p r ivada que d i r i g i

con es t e m o t ivo una seo r a en 24 de Nov iem br e de 1778

lo dec l a r a s . Es t a ca r t a que se ex t r ac t de l o s Ensayos

de Luchet

se publ ic en el

Freemasons Magazine

(15 Jun io

1859, p .

1,114).

Com o pa r ece se r poco conoc ida en A lem a

n i a , voy cop i a r lo s da tos m as p r inc ipa l e s . "Hab r i s o ido

hab l a r , s i n duda , de e s t a c l eb r e soc i edad , que ha t en ido

su nac im ien to en I ng l a t e r r a , se ha e spa r c ido en t r e noso t r os

y se deno m ina l a F r an cm a sone r a . No he t r a t a do de ave r i

gua r sus sec r e to s , po r que no m e cons ide r o d igno de "con

t em pla r l a l uz . " No p r e t ender a r em on ta r su o r igen a l a r ca

de No , dond e l o ll eva un m asn m uy d igno , n i a l t em p lo

de S a lom n , a l que cons ide r a r on com o un m asn m uy d i s t i n

gu ido . No m e r em o n ta r t am poc o l a s Cr uzadas pa r a en

con t r a r l os p r im er os m ason es en l o s t e r c io s de l a s c r uces

que a lgunos m i r an com o ocupados "en l a ob r a" r ea l y d iv i

na de l a r econs t r ucc in de l t em plo , n i t am poco lo s busca

r a en t r e l o s an t i guos so ldados de P a l es t i na que se l l am a

ba n l o s caba l l e r os de l Or i en t e y de P a l es t i na . To das e s t a s

r i d i cu l as op in iones , que l o s m i sm os f r ancm asones no se

at re ven pro duc ir sino bajo el velo d ej a i lusin (5) no

m e r ece n q ue un p r o f ano l a s r eve l e . Me li son j eo , seo r a , de

po der a segu r a r e s t a soc i edad su o r igen m as ve r da de r o .

No debe busca r se n i "en Or i en t e n i en Occ iden t e ; " y e s t a

f r a se : " l a Log ia e s t b i en gua r dad a ," de n ingun a m an er a

m e p r ocu r a r l a p r ueba de e sas supos i c iones . No he t en ido

la fel ic idad d t rabaj ar des de el h ies temp ran o has ta el

sba do po r la t a r de , pe r o l i e t en ido en m i s m a nos "p r o f a -

(1) Oliver. ntiquities of Freemason n/, p g. 20, ff.

(2) The Hislory of freemasonry and masonic digest, e t c .

A . I I . v . Mar i e t t a ,

1.859,

pg. 50 s. s.

(3 ) Er a su ob r a pos tum a sob r e l' Origine de la Francma-

gonnerie, paru en 1812.

(4) Vase Historia de cultos y ceremonias religiosas,

Ao X.

( o) Es to no t i ene l uga r m as que en t r e l o s t em p la r io s

ingleses y am er ica nos , en los al tos gr ado s del ant igu o y

acep t a do r i t o , y o t r o s a l t o s g r ado s que no t i enen en nada

r e l ac in con l a F r ancm asoner a .


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a s " pruebas autnticas y ve r d i cas que da t an desde ha ce

t r e s s i g lo s , y nos hacen r e con oce r que e s t a soc i edad f anf a

r r on a de f r ancm ason es no e s m as que una im i t ac in se r

vi l (? ) de la ant i gua y t i l co rpor aci n de a lbai les, que

t en i a su cua r t e l gene r a l en S t r a sbu r go ."

Es t a op in in de Gr and id i e r l a acog i en tonces Voge l en

su s Cartas sobre la Francmasonera ( 1785 , t e r c e r a pa r t e ) ,

y m as t a r de e l H . \ A lb r e ch t en sus Materias que deben ser

vir paralacomposicion de la historia crtica de la Francma

sonera ( Ha m bu r go , 1792) , pe r o s i em pr e s i n p r ese n t a r nos

r esu l t ados sa t i s f ac to r io s , pues to que l o s docum en tos h i s t

r i cos e senc i a l e s e r an aun de f i c i en te s . Es to no ocu r r i s i no

a l p r i nc ip io de e s t e s i g lo , en q ue l o s docum en tos se r ec o

g i e r on en Alem a n ia y se som et i e r on un exam en c r t i co :

ya que se ve i a , gen e r a lm en te , l a nece s idad de p r o f und iza r

e l ob j e to de l a i n s t i t uc i n de l a F r a ncm aso ner a , n t e r i n

h o m b r e s c o m p e t e n t e s n o p u s i e r a n m a n o l a o b r a : c i t a r

en t r e e l lo s l o s H . \ S chne ide r ( 1) de A l t enb our g ( en su

Livre de s Conslitutions d'Altenboitrg y el Journal des

f. a'icsma^ons); Kr ausse , que f u e l p r im er o , en su ob r a Los

Tres documentos mas antiguos de la sociedad de francmaso

nes (Dres de, 1820 y 21) que exa min y nos ense los do

cum en tos m asn icos y que despus de t r aba jos m uy l abo

r i o sos y m er i t o r io s pa r a ob t e ne r e sos da tos h i s t r i cos , hace

r esa l t a r con m as c l a r i dad sus t endenc i as ;

Mossdorf,

en sus

Comunicaciones losvercladeros masones, y p r i n c i p a l m e n t e

en la Enciclopedia de los francm asones, de Len n ing , pub l i

cad a po r l ; He l dm a nn , en su ob r a sob r e o s tres mas anti

guos monumentos histricos de la francmasonera alemana,

(1819) y Schr der , que cons igna en sus Materias que sirven

para la historia de la Francmas onera, el resu l tad o de sus

p r o f undos da tos h i s t r i cos ; ob r a que , po r f i n , so lo ha pasa

do m uy escaso nm er o de sus m iem br os y que aun con

se r va su e s t ado p r im i t i vo de m anu sc r i t o . La h i s to r i a m as

com ple t a en e s t a poca de l uchas , de a sp i r ac iones pa r a su

p r og r eso y ade l an to , so lo se nos ha dado en e l ensayo , m a

nusc r i t o de l H . \ J . A . F ess l e r , t i t u l ado

Historia crtica de

la Francmason era y de la asociacin francmasnica, desde

los tiempos mas antiguos hasta l ao 1812.

He r m a nos ce lo sos y sab ios con t i nua r o n hac i e ndo i nves t i

gac ione s y dem os t r a r on con p r ue bas f ehac i en t es que l a so

c i eda d de f r ancm ason es no t en i a n ingn ob j e to n i f in po l

t i c o ,

com o qui so d em os t r a r R am s ay , n i e r a una o r den de

caba l l e r os cua lqu i e r a , s i no soc i edade s ob r e r a s de l a Ed ad

Med ia ; y desde en tonces e s t a op in in se a f i r m m as y m as

y se e spa r c i po r t odas pa r t e s .

El exam e n c r t i co de l o s docu m en tos m asn icos e s m uy

conven ien t e en l a poca ac tua l de l t r aba jo de com pos i c in

de l a h i s t o r i a pa r t i cu l a r de l a s d ive r sas l og i as y soc i edades ;

t r aba jo que con t r i b u i r e f i cazm en te a segu r a r l a pos ib i l i

dad de lo s t r aba jos h i s t r i cos u l t e r i o r es l o s que se r v i r de

b a s e . L o s d a t o s h is t r i c o s m a s r e c i e n t e s , q u e i n d u d a b l e

m en te ocup an e l p r im er l uga r , son l o s f ac i l i t ados po r e l

H . \ Dr . Jo r ge K loss . Tose i a una b ib l i o t eca de l a s m as r i cas y

com p le t a s en m an usc r i t o s de t odas pocas , y ayuda do de

un esp r i t u exen to de t oda exager ac in , ha l l t odos l o s do

cum en tos m asn icos ( 2) que co m pa r con g r a n e sc r up u lo -

( 1) Mas ade l a n t e y en su opo r tun ida d no s ocup ar em os

de l a v ida y t r aba jos p r ac t i ca dos po r e s to s he r m ano s l l eno s

de t an t a abneg ac in .

( 2) E n su ob r a La I rancmasoneria en su verdadera

significacin, demo strada por antiguos d ocumentos de pica

pedreros, albailes y francmasones, 2 .

a

ed i c in co r r eg i

da y aum e n tad a , Ber l i n 1855 . H . Eh l e .

Kloss adm i t e y cons ide r a com o doc um e n tos au t n t i c os

lo s s i gu i en t es :

A . A lem an ia :

1 . l a an t i g ua o r de nan za de S t r a sb u r go pa r a l o s p i ca

ped r e r os de l ao 1459 .

s idad , som et i p r ue bas , exm e nes y con e l em en tos po

de r osos y segu r os , com puso y e sc r ib i una Historia de In

glaterra, Escocia Irlanda (1847 ,1 vol) y una Historia de

la Francmaso nera en Francia (1813 ,

2 vol).

En una de l a s ob r as c i t adas , K loss no cons ide r a , en c i e r

t o sen t i do , l o s can t e r os a l em an es y lo s cons t r uc to

r e s de casas i ng l eses m as que com o ob r e r os en gene r a l y

com pae r os que e j e r cen e l m i sm o o f ic io; y si n em ba r go , en

l a s i nves t i gac io nes i ndag ac ion es que hac e en l o s a r t cu los

de sus ca r t a s y de sus e s t a tu to s , l l ega has t a cons ig na r con

una conv icc in p r o f unda , que l a F r an cm aso ner a a c tua l

desc i ende d i r ec t am en te de l a an t i gua co r po r ac in de p i ca

ped r e r os y de o t r o s g r em ios un idos e l l a.

Re stab a au n qu reso lver la cues t in de si los usos y sm

bo los de l a F r ancm asoner a ac tua l nos hab i an s ido t r a sm i

t i dos d i r ec t am e n te desde l a Ed ad Med ia , s i se l e s deb i a

a t r i bu i r un o r igen m as an t i gu o . E l he r m . \ A lb . F a l l n , en

Los Misterios de la Francmas onera, sn verdadero objeto y

su origen ( Le ipz ig , 1859 , segun da ed i c in ) , l o m i sm o que

J . Winze r en l a s Asociaciones alemanas de la Edad Media

h a n c o n s i g n a d o c o n p r u e b a s p e r t i n e n t e s , q u e l os c a n t e

r os a l em anes y l o s cons t r uc to r e s i ng l eses no cons t i t u a n

so lo co r po r ac ione s de o f ic io s, s i no he r m and ade s d onde se

e j e r c i t aba y enseaba un a t eo r a sec r e t a de sus r e sp ec t i

vos a r t e s y o f ic io s. Lo s dos au to r e s r e f e r i dos han p r o bad o

que lo s f r ancm asones ac tua l e s no han i nven t ad o su l i tu r g i a

y sus s m bo los , y que t am po co lo s han t o m a do d e o t r a s so

c i edades sec r e t a s , s i no que l o s t i e nen t r a sm i t i do s , po r su

ces in d i r ec t a , po r l as a n t i guas soc i eda des de que p r o

c e d e n .

Tod as l a s t en t a t i vas que se han hecho pa r a enco n t r a r

ve r da de r o s da tos h i s t r i cos desde l a Ed ad Me d ia has t a l a

an t i g eda d m as a t r a sa da , han s ido s i em p r e i n f r uc tuosas .

S e debe r ech aza r com o ave n tu r a da y r i d i cu l a l a i dea d e

que r e r enco n t r a r e l o r i gen de l a a soc i ac in en l o s m i s t e

r i o s de Eg ip to , e sa t i e r r a de cas t a s r g idas . No c r eem os ne

c e s a r io e x a m i n a r a h o r a aq u d e t a l l a d a m e n t e l a s l e y e n d a s

de l a o r den ; la s cua le s hem os de c i t a r m as ade l an t e , y en

t o n c e s t e n d r e m o s o c a s i n d e p r o b a r h i s t r i c a m e n t e l a f a l

t a de con t inu id ad d i r e c t a i nm e d ia t a de un m i s t e r i o m a

sn i co t r avs de l a s a soc i ac iones sec r e t a s y de l a s a so

c i ac iones m asn icas de l o s t i em pos m as an t i guos .

E l l i e r m .

-

. J . S ch am b er g , de Zu r i ch , en su l t im a ob r a ( 1)

2. El l ibro de los her ma nos de 1503 .

3 . La o r de nanz a de To r gan , 1862 .

4 . La con f i r m ac in de l a o r den anza de S t r a sb u r go po r

e l em per a dor Max im i l i ano en e l ao 1498 , de t odas l a s

o t r a s con f i r m ac iones im per i a l e s s i gu i en t es que apa r ec i e r on

hac i a e l ao 1621 y que l l eva t e s tua lm te .

5 . Una o r den anza de Quer f u r t en el ao 1574 que con

t i ene :

B .

I n g l a t e r r a .

l . E l docu m en to descu b i e r to po r Ha l l iwe l l , com pr en

d i endo l a s l ey i s pub l i cadas en e l r e inad o de E dua r do I I I ,

cuyo docum en to se c r ee exped ido de 1427 1445 .

2 . La s an t i guas co ns t i t uc iones , cuya f echa no c r ee

Kloss que pueda ser antes del ao de 1500 y que son las si

gu i en t es :

a . Las i n se r t a das en e l Gentleman Magasine, 1815 .

b . La s pub l i ca das en e l Secret history masonry po r Co te ,

1725.

c . Las a t r i bu idas po r P r e s to n l o s aos de 1685

1688.

d. Aqu el las las que Kraus e les da la fecha de 1689

1702 en t iempos de Gui l lermo I I I .

e . P o r l tim o el ac t a de Yor k com un ica da po r Kr a use .

3 . La s dec i s iones adop tada s en 27 de D ic i em br e de

1663 ba jo e l Gr an Maes t r e S a in t A lban .

4 . Las antiguas obligaciones (od charger) d el l ibro de

l a s cons t i t uc iones de 1723 y 1733 .

(1)

Historia general interior y esterior de la logia.

C o m .

Manual simblico.

S eha f f house , 1863 . Hu r t e r .


13/142

= H

I S T O R I A D E L A

sob r e l a s a soc i ac iones m asn icas nos i nd i ca l o que e s pos i

b l e hac e r en e s t e pun to . Un es tud io p r o f undo y de t en ido

sobr e l a h i s t o r i a de l a a r qu i t ec tu r a y sob r e l a de l de r e

cho han dec id ido

S c h a m b e r g e n s a y a r , d e s p u s d e

11. Chr . Kr ause , e l p r oba r l a conex in que t i ene l a F r ancm a

soner a con l o s co leg ios g r em io s de lo s ob r e r o s r om anos

y la de estos con las escuelas de ar te s y of icios y c on los

m i s t e r i o s de l a Gr ec i a y de l Eg ip to . S e p r esen t a com o p r o

bab l e unas veces y com o p r obado o t r a s , que ya en l a An t i

geda d ex i s t an e scue l as de a r qu i t ec to s y a soc i ac iones de

obr e r os , y que e l t ecn i c i sm o de l a a r qu i t ec tu r a e s m uy an

t i guo y ha s i do t r a sm i t i do l o s t i em po s m oder n os ; y po r

l t im o , que a lgunos s m bo los m asn icos , y cue r pos de doc

t r i na y u sos i n s t i t uc iones l ega l e s pa r ec ida s l a s que hoy

se conocen , se encuen t r an t am bin en l o s m i s t e r i o s y m i to

log as de l o s pueb los de l a An t ig edad , en t r e l o s d r u idas

y b a r d o s

cymmerienos

del pas de Gale s, en las ley enda s y

m i tos ge r m n icos e t c . , e t c . Ha d em o s t r ado adem s que e sas

in s t i t uc iones y a soc i ac iones se a sem ejaba n l as a soc i ac io

nes de ob r e r os en sus t endenc i as y en sus f o r m as y t am b in

j

en su e sp r i tu : y ha p r esen t ad o da tos nuevos qu e p r op or

c ionan l a f ac i l idad de conoce r l a s y com par a r l a s m e jo r .

S in que sea po r m i r am ien tos y con t em p lac iones a l pa i s

de las esf inges y de los jerogl f icos, y

pesa r de sus p r o

f undas i nves t i gac iones , no ha pod ido hace r t r a i c in a l se

c r e to de t odas aque l l a s an t i guas soc i edades ; pe r o cons igna

en su ob r a que se encuen t r an hue l l a s m asn icas en l a s

m on edas , en l o s cuad r os , en l a s l eyend as y en l a s canc io - '

n e s , sob r e l o s m onum en tos de a r qu i t ec tu r a y en l o s e sc r i

tos ; y dice que n ues t ro espr i tu cre e m as en una a simila

c in que en l a acep t ac in , poco p r obab l e s i em pr e , de una

con t inu idad no i n t e r r u m p ida de a soc i ac iones m i s t e r i o sas .

Despus de t odo hay a dem s qu e t en e r en cuen t a que

ha sta los siglos x vn y

X V I I I

no se adv i e r t e l a ex i s t en c i a

de esos smbo los, de esas leye nda s y de esos usos en la

asoc i ac in de l o s f r ancm a sones . La s p a l ab r a s de l m aes

t ro de Sch aub erg , e l f i lsofo histor iado r mas nico K.

Chr . Kr ause com ba t i end o W. A . La u r i e , t i enen una g r an

i m p o r t a n c i a .

Decia as :

"Cuando en un pueb lo cua lqu i e r a , y en una poca , sea l a

que qu i e r a , descubr im os una t end enc i a hac i a l a v ida so

cial , que po r la forma y el objeto se ref iere la socie dad

f r ancm asn ica , no nos cons ide r am os au to r i zados pa r a e s t a

b l ece r en e ll a s m as r e l ac iones que l a s que r e su l t an de l a

un i f o r m idad d l a na tu r a l ez a hum ana y de l p r i nc ip io soc i a l ,

m enos que a lgunos hechos h i s t r i cos dec i s ivos no venga n

p r o ba r de una m ane r a i ncon t es t ab l e l a ex i s t enc i a de r e

l ac iones m as d i r ec t a s . Y aun as puede ve r se que e sas r e l a

c iones son de una na tu r a l eza b i en d i s t i n t a , po r qu e desde

luego se adv i e r t e que hay una d i f e renc i a m uy m a r ca da en

t r e una i n s t i t uc in r enovad a con t i nuam en te po r l a i n t r o

ducc in en e l ia de nuevos a soc i ados , que po r p r ec i s in h a

de o r ig ina r cons t an t es cam bios , y o t r a que , segn l a h i s t o

r ia , se ref iere una inst i tucin que, aun cuando exist ia des

de m uy an t i g uo , t i ene u no do sus p r inc ipa l e s e l em e n tos q ue

se r enueva cons t an t em en te ; y hay , po r f i n , una t e r ce r a que

des de el pr inc ipio de su existen cia adop t la forma social ,

l a s p r c t i c as y e l f in de una i n s t i t uc in , ya aba ndo nad a

desde hace m ucho t i em po . Es tos t r e s gne r os de r e l ac iones

diversa s son en el fondo inco mp at ible s, por mas que so las

qu i e r a p r esen t a r un idas . P a r a l a h i s t o r i a de l a F r ancm aso

ner a , hay que f i jarse mucho en la l t ima referencia rela

c in , po r que e s l a que p r esen t a m as y m e jo r es sem ejanzas

con l a s com p ar ac ione s que se r e fi e r e . Hay que adm i t i r

desde l uego l a ana log a que ex i s t e en t r e l a doc t r i na , e l s i s

t em a y l o s s im bo los de l a F r ancm asoner a y l o s de l o s esc-

nienses f i lsofos judos. S in embargo, cualquiera que qui-

F E A K C M A S O N B B A

= = - - = = = = = = 11

siera deducir de esto que la sociedad de los esenienses h a

t en ido su con t inuac in en la de l o s f r ancm asones , com ete

r a un e r r o r nac ido de una p r ec ip i t ac in en e l j u i c io , pe r o

s i em pr e un e r r o r g r ave .

S c h a m b e r g a s e g u r a q u e l a F r a n c m a s o n e r a a c t u a l d e

Ing lat er r a se form al f in del siglo xvn y al pr inc ipio

de l xv n en l a s soc i edades de ob r e r os ; pe r o p i ensa , y e s to

es t po r p r oba r , que en l a a soc i ac in m asn ica en I ng l a

t e r r a dom ina e l e l em en to ce l t a - r o m an o , en cuyo o r igen

hay una m ezc l a ev iden t e de p r ecep tos d r u d i cos , ba r dos y

c r i s t i anos , que , dada l a h i s t o r i a de l a Masoner a y t en i endo

en cuen t a sus u sos , su s s m bo los y sus doc t r i na s , no pued e

se r com pr end ida y exp l i cada m as que po r l a com binac in

de los sistemas ant iguos con el cr ist ianismo.

P a r a no pe r d e r no s en una le j ana y con f usa nebu los id ad

y t om ar un cam ino ex t r av i a do a l e s tud i a r l a h i s t o r i a de l a

F r an cm a son er a , t enem os que c i r cunsc r ib i r nos e s tud i a r

l o s r i t o s que se em ple aban y u saban en l a Gr an Log ia i n

glesa en 1817. Aqu el r i tu al era senci l l s imo y cor t o pa ra la

rece pci n de com pa ero s ( fel low) . La divisin de los t res

p r im e r os g r ados no ex is t a en tonce s . Lo que f o r m a hoy e l

cue r p o de doc t r i n a de l a F r an cm ason er a no se d esa r r o l l

en cas i n ingn pun t o has t a l a segun da m i t ad de l s i g lo

xvm , que f u cuand o se em pez exp l i ca r l o s s m bo los

y ha ce r invest igac iones en los escr i tos de los Ro sa-c ruce s y

en las obras theosf cas, y in t roducir en la Masoner a un

espr i tu f ilosf ico. E n este t iemp o (1717) todo el cuer po do c

t r i na r io descansaba , a pa r t e de a lgunas cues t i ones de r i t ua l ,

en estos t res pr incipios: amor f raternal , auxi l io mutuo y f i

de l i dad . La base de l a s i n s t i t uc ion es l ega l e s descansaba

desde Ander son y l a Gr an Log ia , sob r e l a s an t i guas cons t i

t uc iones que poseem os com o doc um en to s , y cuya poca de

f echa , se r em on ta poco m as an t es de l s i g lo

X V I I I

; e x c e p

tuando l a cons t i t uc in de Yor k , cuyo o r igen e s dudoso .

L a deca denc i a y e l f in de l o s an t i guos m i s t e r i o s em pez

y se desa r r o l l con l a p r op aga c in de l c r i s t i an i sm o .

Muchos au to r es que se han ded i ca do a l e s tud io de an t i

ged ades y i nves t i gac iones h i s t r i cas p r o f undas , se han

d e j a d o a r r a s t r a r h a s t a a p l i c a r l o s c o n o c i m i e n t o s a d q u i r i d o s

l a dem os t r ac in de p r e t end idas r e l ac iones en t r e l a F r anc

m asoner a y l a s an t i guas i n s t i t uc iones , y no han t en ido r e

pa r o en cons igna r com o ve r dades ave r iguadas sus ap r ec i a

c iones pu r am en te pe r sona l es . Es t a s aven tu r adas a seve r a

c iones encon t r aban t an to m as eco , cuan to m enos conoc ida

e r a l a ve r da de r a h i s t o r i a de l a F r an cm a son er a , y t odos se

ha l l aban d i spues tos adm i t i r un o r igen an t i qu s im o pa r a

l a i n s t i t uc in , s in duda po r qu e c r een que a s se l e p r es t a

m as im por t anc i a . En nue s t r o s d i a s ha hab ido ya una sa lu

dab l e r eacc in en l a c r eenc i a de e s to s e r r o r es . Los m aso

nes de t odos l o s pa i r e s , j u i c io sos y desp r eocu pado s , se a t i e

nen n i cam en te ya hoy l a h i s t o r i a au t n t i ca de su i n s t i

t uc in , y de j an pa r a o t r o s m en os i l u s t r ados e sas f bu las i n

ventadas por la fantasa .

En Alem an ia , l e s au to r es m asn icos m ar chan desde hace

unos d i ez aos sob r e un t e r r e no m as s l i do , y l a m ay or

pa r t e de l o s f r ancm asones se han i do des im p r es ionan do de

esas i deas p r econceb idas , de e sas t r ad i c iones s i n cons i s t en

c i a ; de m odo que l a s t endenc i as han va r i ado , y so lo se con

se r van e sas i nd i cac iones en t r e a lgunos he r m anos a i s l ados y

en l a s o scu r idades m i s t e r i o sas de a lgunos a l t o s g r ados .

En F r anc i a , e l e j em plo de Clave l y de Mo r eau h a s i do

im i t ado po r un g r an nm er o de he r m an os i n t e l i gen t es ; y

l a ve r dad h i s t r i ca de l Mundo masnico, de sus hb i l e s ed i

t o r es y de sus e sp i r i t ua l e s c o l abo r ad or es , ha s i do um v er

sa lm en te segu ida .

En Am r ica se manif iesta un g ran deseo de sa ber la

verdad; deseo que empieza dar sus f rutos en la Latomia

Society y en ot ras sociedades histr icas, y en el Tringulo,


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H I S T O R I A , D E L A F R A N C M A S O N E R A

er i e l que hemo s ledo los discurso s de los Gra nde s Ma es

t r o s .

En I ng l a t e r r a em pieza t am bi n hace r se l a l uz .

Lo s t r aba jos l lenos de m r i t o de sab ios a s iduos o f r ecen

un r i co m a te r i a l pa r a e l e sc l a r ec im ien to de l a F r ancm aso

ne r a desde de l ao de 1717 . As e s , que com pr end iendo

los docu me ntos of iciales de la asociac in, las obra s d e

A. W. La ur i e sob r e l a h i s t o r i a de Escoc i a , de Mi t che l l ,

Mor r i s y Rob F o lge r sob r e l a de Am r i ca , de W. Ke l l e so

b r e l a de Alem a n ia , e t c . , e t c . , t odo e l m a te r i a l necesa r io

se encuen t r a r eun ido po r l a p r im er a vez en nues t r o ensayo

y despus de exam inar lo s con m inuc ios idad y cu idado , nos

hem os es fo r zado po r p r e sen t a r aqu un a expos i c in suc in

t a y c l a r a de nues t r o t r aba jo .

Aun cuando e l au to r no se hub i e r a e s f o r zado , com o lo ha

hecho , po r busca r en t odas pa r t e s l o ve r dad e r o y l o j u s to

de t odos m odos e s t e ensayo t end r a l a ven t a j a de p r esen t a r

den t r o de un so lo m ar co e l cuad r o com ple to de l a H i s to r i a

de la orde n, y de of recer los resu l tad os cie r tos de to das las

inves t i gac iones h i s t r i cas , i nd i can do a l m i sm o t i em p o l a s

l agunas que aun ex i s t en pa r a que se enc uen t r e qu i en p r o

cu r e l l ena r l a s ; con l o cua l pued e consegu i r se un pu n to de

apoyo pa r a que l o s t r aba jos que u l t e r i o r m en te puedan r ea

l i za r se sob r e e s t e pun to sean m as de t a l l ados , m as i n t e r e

san t es y m as f ecundos .

Aho r a vam os en t r a r desde l uego en e l p r t i co de l a

h i s to r i a f r ancm asn ica .


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Documents

Historia General de La Francmasoneria