Geometric Design_Final Portuguese (28Sep10)

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    (Draft)

    Cdigo de Boas PrticasPara o

    Projecto Geomtrico deEstradas Rurais (Inter-

    urbanas)

    Setembro de 1998(Reimpresso: Julho de 2001)

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    Elaborado pela Diviso de Estradas e Tecolo!ias de Trasporte do "S#R

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    NOTA INTRODUTRIA

    $s padr%es de dimesioameto !eom&trico em uso pelas autoridades da 'rica 'ustral para

    as estradas iter)urbaas oram em !rade medida derivados da pr*tica #!lesa e'mericaa+ ,o etato- a e.peri/cia local e as opii%es ormuladas ao lo!o dos aosori!iaram diereas o couto de padr%es utiliados pelas diversas autoridades+

    ' "omisso de Trasportes e "omuica%es da 'rica 'ustral est* cosciete de 3ue auiormidade das pr*ticas de dimesioameto ser* de muito valor a satisao dase.pectativas de uma populao em r*pido crescimeto e cada ve mais depedete dotrasporte autom4vel+ 'l&m disso- este aumeto da mobilidade causou o aumeto do tr*e!otrasroteirio- de maeira 3ue actualmete e.iste uma maior ecessidade de uiormiaodas pr*ticas de dimesioameto etre os Estados)5embros da S'D"+ 6ialmete- asdirectries para o proecto de !eometria- devero ser especiicamete ade3uadas 7s

    codi%es da rica 'ustral+ ,estas circustcias- a "omisso decidiu 3ue os obectivos deuiormiao e relevcia local devem ser mais activamete se!uidos do 3ue o passado+Este documeto costitui um ovo passo a cocretiao do primeiro destes obectivos esucede 7s Recomeda%es relativas aos ;adr%es de Dimesioameto de Estradas:eometria de Estradas Rurais+ ?aseia)se a pr*tica correte- talcomo descrito o documeto ori!ial- bem como em 5auais ,acioais sobreDimesioameto >eom&trico actualmete dispo@veis os dieretes ;a@ses e &cosiderado como um documeto)piloto+ $ se!udo obectivo dever* ser ati!ido atrav&s deum processo em curso 3ue cosiste a alterao do documeto)piloto- atrav&s de cosultasetre as autoridades- a discusso com proissioais e pela ivesti!ao+ $ obectivo ial de

    ambos os obectivos & uma carteira de directries deiitivas sobre o proecto de !eometriade estradas rurais A iterurbaas a rica 'ustral+

    ' !rade variedade de codi%es topo!r*icas e clim*ticas prevalecetes a re!io op%e)se7 previso de padr%es 3ue possam abra!er todas as circustcias+ ' aplicao r@!ida depadr%es & sempre cotr*ria ao bom dimesioameto+ Este documeto estabelece assimorieta%es relativamete aos padr%es+ 'l&m disso- so apresetadas e.plica%es breves osvalores su!eridos as directries+ Estas devem usadas pelo proectista- avaliado a validadedas directries em cada situao espec@ica- bem como as cose3u/cias do uso dos valoressu!eridos+

    Bma s4lida ilosoia cotribui muito mais para um bom proecto do 3ue 3ual3uer livro sobrepadr%es+ Este livro & dedicado ao desevolvimeto- promoo e mauteo desta ilosoiade proecto+

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    1. INTRODUO

    1.1 Antecedentes

    Este & um port4lio completo de orieta%es sobre o proecto de !eometria paratodas as classes de estradas rurais- mas com especial /ase para as estradas iter)urbaas pavimetadas- de duas ai.as- e diri!ido pricipalmete para o sistemavi*rio da S'D"+ Represeta o acordo sobre a uiormiao das directriesreeretes a proecto !eom&trico e baseia)se em pr*ticas e padr%es actualmete emaplicao os dieretes pa@ses da S'D"+ $ documeto ser* sueito a alterao-coorme veha a ser su!erido pela ivesti!ao e pela e.peri/cia ad3uirida-ade3uado assim os valores aprovados 7s reais codi%es locais+

    Este documeto cot&m tr/s !rades desvios em relao aos mauais dedimesioameto: ormais- a saber:

    $s mauais de dimesioameto so !eralmete preparados por autoridadesrodovi*rias o 3ue di respeito 7s estradas sob o seu cotrolo e so de atureaprescritiva- e3uato este documeto represeta o coseso das autoridadesrodovi*rias dos pa@ses da S'D" em mat&rias de iteresse comum+

    $s valores citados o presete documeto costituem directivas e o padr%es+Espera)se 3ue o ;roectista teha em cosiderao a sua pr4pria avaliao aseleco dos valores de dimesioameto ade3uados ao proecto em 3uesto+Embora tipicamete a ecessidade de aplicao da avaliao do proectistacostar dos mauais de dimesioameto das autoridades rodovi*rias- araseolo!ia do presete documeto destia)se a eatiar este aspecto ulcral+

    ,a maioria dos casos- orece)se uma breve e.plicao dos motivos para osvalores recomedados+ Este procedimeto audar* a avaliao daaplicabilidade destes valores para um couto espec@ico de circustcias- eacilita a avaliao das cose3u/cias do desvio dos valores propostos+"ostra!imetos eco4micos ou topo!r*icos importates podem ustiicar aadopo de um padro !eom&trico meor do 3ue o dese*vel+ Estas limita%es-o etato- o ustiicam o abadoo de um proecto e3uilibrado- por via dadesclassiicao de apeas al!us elemetos do proecto- como- por e.emplo-reduo da lar!ura da ormao- sem o devido auste da velocidade de proecto+

    1.2 mbito do Documento

    $ mbito deste documeto restri!e)se a rede rodovi*ria iter)urbaa- tal comodeiido pelas autoridades rodovi*rias dos pa@ses membros da "omuidade deDesevolvimeto da rica 'ustral+

    ;ara eeitos do presete documeto- a rede rodovi*ria iter)urbaa & cosideradacomo sedo essecialmete rural o setido de 3ue as li!a%es idividuais o sosuscept@veis de ad3uirir caracter@sticas urbaas durate o seu per@odo de vida Ctil+Este documeto oi preparado sob a &!ide da "omisso de Trasportes e"omuica%es da rica 'ustral e pela Diviso da Rede

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    ;eriodicamete- cada 4r!o poder* emitir orieta%es complemetares ou ormasade3uadas 7s circustcias prevalecetes as suas *reas espec@icas deresposabilidade+ Estas directivas sero publicadas separadamete para alertar osutiliadores deste documeto acerca das diereas etre os re3uisitos previstospelas v*rias autoridades+ Tamb&m servem de base de discusso etre as dieretesautoridades- visado preservar a uiormiao das pr*ticas * alcaadas+ "aso se

    veham a veriicar 3ue *reas si!iicativas de coseso as directriessuplemetares- as mesmas sero icorporadas o corpo do presete documeto+

    1.3 Volumes de tr!e"o

    ' cocepo de ovas vias ou melhorias as vias actuais deve ser eita com baseem volumes de tr*e!o proectados+ Bm periodo de vida Ctil de 20 aos & muitasvees assumido para as estradas iter)urbaas+ Este per@odo pode ser alterado-sueito ao plaeameto da autoridade em causa- bem como a avaliao dascose3u/cias eco4micas de partida+ ;or e.emplo- uma estrada de bai.o custocom bai.os volumes de tr*e!o pode ustiicar um periodo de vida Ctil mais curto-resultate das poupaas proveietes do meor Cmero de repeti%es de car!a porei.o um per@odo mais curto+ Bma estrada em terreo muito motahoso pode e.i!irper@odo de vida util mais lo!o para se cose!uir um retoro rao*vel sobre o custoiicial de costruo+

    $s volumes de tr*e!o proectados o podem- de preer/cia- ser derivados apeasatrav&s da aplicao de um actor de crescimeto a cota!em do tr*e!o os diasde hoe+ Sempre 3ue uma via alterativa estiver dispo@vel- uma pes3uisa ori!emdestio pode ser ecess*ria+ Fuado e.istem muitas alterativas poss@veis- arealiao de um estudo sobre trasporte em !rade escala pode ser cosiderado+

    $s volumes de tr*e!o so ormalmete e.pressos em termos de Tr*e!o 5&dioDi*rio (em i!l/s- 'DT ) 'vera!e DailG TraicH medidos em ve@culos por dia- ode oT5D reere 7 m&dia do tr*e!o ao lo!o de um per@odo alar!ado- ormalmete aordem de um ao+ I eita reer/cias em termos de tr*e!o m&dio di*rio (T5DHmedido em ve@culos por dia- ode o T5D reere 7 m&dia aual de tr*e!o di*rio(T5D'- ''DTH apeas se as cota!es de tr*e!o estiverem dispo@veis para oper@odo compreedido etre 1 de Jaeiro a 1 de Deembro+ $ T5D o relectelutua%es mesais ou di*rias do volume de tr*e!o- a meos 3ue o m/s ou dia &e.plicitamete especiicado+

    Em estradas iterurbaas o volume hor*rio de proecto (

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    's velocidades de tr*e!o so medidos e cotados em 3uil4metros por hora+ $Ki!hPaG "apacitG 5aual (K"5H publicado pelo Trasportatio Research ?oard listaas deii%es de de dieretes velocidades- como a velocidade o local- avelocidade m&dia por hora- velocidade m&dia por espao- velocidade as via!esem !eral- velocidade de trsito- etc+ ,este documeto- a reer/cia & pricipalmete

    a da velocidade prevista o deseho e a velocidade de ucioameto+' velocidade prevista o deseho & uma velocidade escolhida para os eeitos dodeseho e da correlao das caracter@sticas de uma estrada (como a curvaturahoriotal- curvatura vertical- distcia de visibilidade e sobrelevaoH das 3uaisdepede o ucioameto se!uro dos ve@culos+ ' velocidade est* associada 7velocidade ambiete 3ue iclui o cotrolador da percepo do alihameto daestrada e dos padr%es- do terreo e de tr*e!o prevalecetes+

    Sempre 3ue sea ecess*rio variar a velocidade ao lo!o de um troo de estrada porcausa de limitao ou outras caracter@sticas topo!r*icas- os cuidados devem sertomadas para asse!urar a trasio da velocidade maior para a meor+ Fuado

    velocidade prevista o deseho sea superior a 90 QmAh- a variao etre asvelocidades sucessivas deve ser limitada a 10 Qm Ah- e- abai.o de 80 QmAh- avariao deve ser limitada a 20 Qm Ah+ Sempre 3ue or ecess*rio alterar avelocidade- a ova velocidade dever* aplicar)se a um troo lo!o da estrada omotivo da mudaa deve ser 4bvio para o codutor+ Bm caso particular & umaestrada 3ue sai de um terreo relativamete ivelado e comea a percorrer o terreoacidetado e ou motahoso+

    5esmo se devidamete sialiado- as varia%es isoladas de velocidade soe.tremamete peri!osas- uma ve 3ue o coicidem com as e.pectativas docodutor e & sempre poss@vel 3ue os siais possam ser obscurecidos- se toremile!@veis- seam removidos ou mesmo simplesmete o seam percebidos pelocodutor+ 5udaas isoladas de velocidade so- portato activametedesecoraadas+

    ' ecessidade de uma seco trasversal com v*rias ai.as su!ere 3ue os volumesde tr*e!o seam elevados+ ;ara miimiar os custos do utete- uma velocidade de120 QmAh deve ser usado se a topo!raia o permitir+ Estradas acioais- mesmo 3ueseam de duas ai.as e dois setidos- devem tamb&m ser cocebidas para estavelocidade- se poss@vel+ $s terreos acidetados podem- o etato- e.i!irem umareduo para 100 QmAh e- o caso de terreo motahoso- pode at& ser ecess*rioreduir a velocidade para 80 QmAh+

    's estradas secud*rias e terci*rias podem ter velocidades mais bai.as do 3ue asprecoiadas o deseho de rede rodovi*ria rural+ ,o etato- as e.pectativas docodutor so um importate actor a cosiderar a seleo de uma ade3uadavelocidade+ Se- mesmo estas estradas- or prov*vel 3ue o tr*e!o circule avelocidades relativamete altas- velocidades superiores devem ser selecioadas+

    ' velocidade de ucioameto ou de operacao & a maior velocidade a 3ue umcodutor pode viaar em uma determiada estrada em boas codi%esmeteorol4!icas predomiates e as codi%es do tr*e!o- sem ehum mometoe.ceder velocidade prevista o deseho ou proecto+ ,esta deiio da velocidadede ucioameto ou de operao est* impl@cita a ideia de 3ue a velocidade previstao deseho & tamb&m a velocidade m*.ima de se!uraa 3ue pode ser matida em

    um determiado poto da estrada- 3uado as codi%es do tr*e!o so de tal ormaavor*veis 3ue as caracter@sticas da estrada so 3ue re!em o codutor a seleco

    Cdigo de Boas Prticas Para Projecto Geomtrico de

    Estradas Rurais (Inter-urbanas)

    Introduo

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    da velocidade+ ,o se deve perder de vista o acto de 3ue um certo !rau dearbitrariedade se relacioa ao coceito de velocidade m*.ima de se!uraa+ 'velocidade m*.ima absoluta 7 3ual um codutor est* se!uro depede tato dahabilidade do codutor e tempo de reao- a 3ualidade e a codio do ve@culo- dosseus peus- as codi%es atmos&ricas e da hora do dia- a medida em 3ue aecta avisibilidade- bem como as caracter@sticas da estrada+

    1.% &$'$cid$de e N()el de *er)i+o

    ,a aus/cia de um ivet*rio detalhado das caracter@sticas de lu.o de tr*e!o emestradas rurais A iterurbaas da 'rica 'ustral- deve ser eita reer/cia aodocumeto publicado pela 'merica Trasportatio Research ?oard- isto &- o TR?Special Report 209: Ki!hPaG "apacitG 5aual (K"5H+

    $ coceito de ,@vel de Servio (,SH & uma medida 3ualitativa 3ue descreve ascodi%es operacioais detro de um lu.o de tr*e!o e sua percepo peloscodutores eAou passa!eiros+ ' deiio de um @vel de servio !eralmetedescreve estas codi%es- em termos de actores tais como a velocidade e o tempode via!em- a liberdade de maobra- iterrup%es de tr*e!o- o coorto- comodidadee se!uraa+ Seis @veis so deiidos para cada tipo de estrada- 3ue varia de ivel'- 3ue & o @vel mais alto- at& ao ivel de servico 6- 3ue & o mais bai.o- e est*sueita a istabilidade e a ruptura total do lu.o+ ' capacidade de uma estrada &deiida como o volume de tr*e!o associado ao ,@vel de Servio E+ ,@vel deServio ? & o 3ue ormalmete se seleccioa para is de proecto+ $s Fuadros 1+1a 1+ orecem al!us valores de capacidades Cteis e orecem volumes de serviosa partir da edio de 199O do Ki!hPaG "apacitG 5aual+

    $ @vel de servio ' represeta um lu.o livre em 3ue os utetes o sopraticamete aectados pela presea de outras pessoas o lu.o do tr*e!o+ Dos@veis de servio ? a D so descritos como represetado lu.o est*vel- mas comum aumeto da ilu/cia de outros utetes da estrada sobre a sua liberdade demaobra+ "omo airmado ateriormete- o ivel de servico E & cosiderado comosedo represetativa da capacidade de represetar as codi%es tomadas o casode estradas bidireccioais 3ue ocorram uma re!io de 2800 ve@culos li!eiros porhora- em ambos os setidos (ou sea- 1O00 em cada setidoH+

    Cdigo de Boas Prticas Para Projecto Geomtrico de

    Estradas Rurais (Inter-urbanas)

    Introduo

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    $ es3uema abai.o (i!ura 1+1H mostra 3ue o ivel de servico & otavelmeteises@vel 7 velocidade+ K* mudaas relativas das velocidades aplic*veis aosdieretes @veis de servio- embora os lu.os variem de orma bastate dram*tica+;or esta rao- o Ki!hPaG "apacitG 5aual (K"5H utilia o atraso (3ue est*directamete correlacioada com os @veis de lu.oH como a medida da eic*cia deestradas bidireccioais+

    ,i"ur$ 1.1 In!lu-nci$ d$ )elocid$de nos n()eis de ser)i+o

    T$bel$ 1.1 &$'$cid$de d$s estr$d$s bidireccion$is com du$s )i$s Ni)el do Terreno/

    Direc+0o d$ i!urc$+0o &$'$cid$de Tot$l

    M0:M0

    N0:O0

    0:0

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    90:10

    100:0

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    1. &l$ssi!ic$+0o d$s str$d$s Rur$is

    Devido a diereas os atecedetes hist4ricos- ur@dicos e admiistrativos- e.istemdiereas etre os sistemas de classiicao aprovadas pelas v*rias autoridades+

    'pesar das diereas de omeclatura e de aplicao- todos os sistemas declassiicao so amplamete ucioais+ ' rede rodovi*ria & costitu@da por umahierar3uia de tr/s @veis- com o mais alto @vel dividido em dois sub)!rupos+ "ada@vel & evetualmete sueito a subdiviso para coicidir com as e.i!/cias locais+

    T$bel$ 1.2 ,$ctores '$r$ o Dimension$mento de str$d$s idireccion$is

    ,$ctor 4

    N()el de *er)i+o

    A & D

    Terreno 5l$no

    0+10

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    0+1O

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    2 O00

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    2 000

    1 900

    1 00

    1 N00

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    O O00

    O 000

    00

    O00

    200

    900

    200

    N N00

    N 100

    M 00

    M 00

    1 M00

    12 200

    11 200

    10 O00

    9 N00

    9 000

    22 900

    20 800

    19 000

    1 N00

    1N 00

    1M 200

    Terreno ondul$do

    0+10

    0+11

    0+12

    0+1

    0+1O

    0+1M

    1 100

    1 000

    900

    900

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    00

    2 800

    2 M00

    2 00

    2 100

    2 000

    1 800

    M 200

    O 00

    O O00

    O 000

    00

    M00

    8 000

    200

    N N00

    N 100

    M 00

    M 00

    1O 800

    1 M00

    12 00

    11 O00

    10 N00

    9 900

    Terreno 6ont$n7oso

    0+10

    0+11

    0+12

    M00

    O00

    O00

    1 00

    1 200

    1 100

    2 O00

    2 200

    2 000

    00

    O00

    120

    8 100

    00

    N 00

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    O00

    00

    00

    1 000

    900

    900

    1 800

    1 00

    1 N00

    2 900

    2 00

    2 M00

    N 200

    M 800

    M O00

    Terreo plao: Et 2+0- oas de o passa!em 20U

    Terreo odulado: Et M+0- oas de o passa!em O0U

    Terreo motahoso: Et 12+0- oas de o passa!em N0U

    Todos os casos: Bm divisao direcioal de N0:O0 e 1OU de cami%es

    L ;roporo do tr*e!o m&dio di*rio (T5DH a hora padro

    Et 6actor de E3uival/cia do "amio

    1..1 N()el 5rinci'$l

    ' estrada de @vel pricipal & destiada ao movimeto pricipal- ou sea- movimetorelativamete iiterrupto de lu.o de alta velocidade etre a ori!em e o destio+ Este@vel compreede os se!uites aspectos:

    Sistema 'rterial ;ricipal

    ' rede rodovi*ria iteracioal e re!ioal 3ue iclui os sistemas

    rodovi*riosVacioais dos v*rios pa@ses da S'D"+

    Wi!ao etre as capitais proviciais- pricipais cetros de produoe cetros populacioais+

    Sistema 'rterial Secud*rio

    Wi!ao etre os cetros populacioais locais+ Wi!ao etre os bairros- cetros populacioais locais- e *reas

    desevolvidas com o sistema arterial pricipal+

    ' distio & tamb&m eita etre auto)estradas- vias r*pidas e estradas o divididasdevido aos dieretes @veis de cotrolo de acesso sobre eles+ ' rede rodovi*ria ruralabordada este documeto & cosiderada como o Sistema 'rterial ;ricipal+

    Cdigo de Boas Prticas Para Projecto Geomtrico de

    Estradas Rurais (Inter-urbanas)

    Introduo

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    T$bel$ 1.3 stim$ti)$ 68di$ 69im$ de Tr$!e"o Dirio '$r$ Ni)eis de *er)i+oSeleccioados e 6actor L para Terreos ;laos- $dulado e 5otahosos para 'uto)

    Estradas de O 6ai.as de Roda!em

    ,$ctor 4 N()el de *er)i+o

    A & D

    Terreno 5l$no

    0+10

    0+11

    0+12

    0+1

    0+1O

    0+1M

    20 M00

    18 00

    1 100

    1M 00

    1O 00

    1 00

    M 800

    1 800

    29 200

    2N 900

    2M 000

    2 00

    M0 100

    OM M00

    O1 00

    8 M00

    M 00

    O00

    M0 100

    M2 900

    O8 M00

    OO 00

    O1 N00

    8 800

    M8 00

    MO 800

    M0 200

    ON O00

    O 100

    O0 200

    Terreno Ondul$do

    0+10

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    0+1

    0+1O

    0+1M

    1M 00

    1O 200

    1 000

    12 000

    11 200

    10 O00

    2N 00

    2O 200

    22 200

    20 M00

    19 100

    1 00

    8 200

    O 00

    1 800

    29 00

    2 200

    2M O00

    OO O00

    O0 00

    000

    O 200

    1 00

    29 N00

    ON 000

    O1 800

    8 00

    M 00

    2 800

    0 00

    Terreno 6ont$n7oso

    0+10

    0+11

    0+12

    0+1

    0+1O

    0+1M

    11 100

    10 100

    9 200

    8 M00

    900

    00

    18 800

    1 200

    1M 00

    1O M00

    1 M00

    12 N00

    2 000

    2O N00

    22 M00

    20 00

    19 200

    18 000

    1 O00

    28 M00

    2N 200

    2O 200

    22 O00

    20 900

    2 M00

    29 N00

    2 100

    2M 000

    2 200

    21 00

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    Introduo

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    1 - 9

    Terreo plao: Et 1+

    Terreo odulado: Et O+0

    Terreo motahoso: Et 8+0

    Todos os casos: ' direco de biurcao de N0:O0 e 1MU de cami%es

    L ;roporo do tr*e!o m&dio di*rio (T5DH a hora do c*lculo

    Et 6actor de E3uival/cia do "amio

    1..2 N()el *ecundrio

    ' im de estabelecer uma distio etre a rede rodovi*ria iter)urbaa e as outrasestradas 3ue aem parte das redes acioais dos v*rios pa@ses membros- os @veismais bai.os da hierar3uia ucioal das estradas so descritos abai.o+

    ' estrada de @vel secud*rio tem a uo de colector)distribuidor- li!ado!eradores de tr*e!o localmete importates com o seu iterlad rural e prestadoservios 7 comuidades meores+ Estas estradas orecem al!um !rau demobilidade e tamb&m servem a propriedades adacetes+ Bma velocidade iterm&diade proecto e o respectivo @vel de servio so ecess*rios+

    E3uato as rotas pricipais t/m cidades como seus destios- as estradassecud*rias ivariavelmete li!am *reas locais 7 rede prim*ria+ 'pesar de umaestrada secud*ria poder li!ar directamete uma *rea local a cidade mais pr4.ima- &mais prov*vel 3ue a mesma teha um dos seus termiais uma estrada pricipal+$ outro termial pode estar outra estrada pricipal ou secud*ria- ou mesmo- a

    iterseco de duas ou mais estradas terci*rias+ 's velocidades de circulao arede rodovi*ria secud*ria !eralmete o so to altas 3uato as relativas 7sestradas pricipais+

    $s volumes de tr*e!o muito re3uetemete o !aratem a pavimetao deestradas secud*rias- 3ue so- portato- divididas em duas cate!orias- a saberestradas secud*rias pavimetadas e estradas secud*rias o pavimetadas+

    1..3 N()el Tercirio

    's estradas terci*rias destiam)se a dar acesso 7spropriedades- isto &- li!*)las 7srotas de maior hierar3uia+ Da3ui resulta 3ue os volumes de tr*e!o e velocidadesestas estradas tedem a ser bai.os- de modo 3ue as estradas terci*rias soraramete pavimetadas+ 's propriedades tamb&m so li!adas directamete a rotasprim*rias e secud*rias- mas o cotrole de acesso a uma rota & aplicado de ormamais ri!orosa 7medida 3ue a importcia da rota a hierar3uia aumeta+ ,o caso deuma auto)estrada iter)re!ioal de lo!a distcia- o acesso directo- & proibido-e3uato uma rota iter)re!ioal o acesso poder* ser restrito a um acesso por cadapropriedade- com praticamete ehuma restrio ao acesso a uma estradasecud*ria- e.cepto coorme sea determiado pela !eometria da estrada+

    1.: Abord$"em do 5ro;ecto

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    1 - 10

    ' classiicao ucioal dos v*rios elemetos de um sistema rodovi*rio o levaautomaticamete 7 seleco de uma velocidade e seco trasversal de uma li!aoespec@ica essa rede- embora sirva de au.@lio o processo de avaliao+ Bmape3uea estrada pricipal itra)re!ioal pode ser re3uerida para servir volumes detr*e!o to elevados 3ue uma auto)estrada o se ustiica- cosiderado 3ue umarota de lo!a distcia coectado v*rias re!i%es pode atravessar uma oa poucopovoada do pa@s- e trasportar volumes de tr*e!o 3ue diicilmete ustiicam apavimetao+ Em terreo ivelado- 3ual3uer percurso- idepedetemete da suaposio a hierar3uia !eral- poderia ser destiado para altas velocidades- e3uato-em terreo acidetado- a velocidade a observar o elo mais importate a rede seriaorado a uma reduo+

    Em !eral- rotas de maior movimeto tedem a permitir velocidades maiores e aservir maiores volumes de tr*e!o e- portato- e.i!ir sec%es trasversais commaiores ai.as- bermas- icorporado talve separadores+

    Desde 3ue os padr%es de uso da terra o mudem- o crescimeto aual de tr*e!oas rotas de meor movimeto- em termos de Cmeros de ve@culo- & suscept@vel deser reduido+ ,as rotas de lo!a distacia- o crescimeto urbao ir* ilueciar ocrescimeto do tr*e!o as li!a%es etre *reas urbaas- causado o aumeto data.a de crescimeto estas rotas+ ' seleco de um ade3uado actor de crescimetobaseia) se a posio 3ue a estrada ocupa a hierar3uia+ 'l&m disso- a lutuaosaoal- semaal- di*ria ou hor*ria os volumes de tr*e!o uma determiada rotavaria de acordo com a uo da rota+ ' classiicao ucioal da rede rodovi*ria &-por isso- Ctil como um !uia a seleo de parmetros de cocepo+

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    2 - 1

    2. &RITRIO

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    2 - 2

    re$o%ue (SU!&)

    'uocarro

    moo$loco

    (*US)

    7.6 2.1 2.6 2.6

    Veculo pesado

    de dois eixos

    com re$o%ue

    (+*-1)

    6.1!,." 0., 0.6 2.

    # iscia ere as rodas raseiras do SU e as rodas /roais do railer

    $s valores idicados a tabela acima costituem 9M por ceto dos valores+ Devido 7sua aplicao a determiao do sial de passa!em- os restates M por ceto

    correspodem 7 altura seleccioada+ ' altura dos ve@culos de passa!eiros &-portato- assumida como sedo 1- m+ ' altura de 2-N m & adoptada para todos osoutros ve@culos+

    2.2.2 6odelos' utiliao de modelos & recomedada para estabelecer a coi!urao decruametos e aberturas dos ilheus cetrais (separadoresH+ Depois de seestabelecerem os traieis (rampasH da estrada- recomeda)se 3ue os mesmosdevem- para maior acilidade de costruo- ser apro.imadas por curvas simples oucompostas+

    's 6i!uras 2+1 e 2+2 os do as dimes%es para a costruo de modelos parave@culos de chassis r@!ido e ve@culos articulados- respectivamete+

    ;ara eeitos de costruo desses modelos- assume)se 3ue a roda diateira e.teriorse!ue uma traect4ria recta ou circular- ou sea- o h* espao para uma trasio+' roda iterior traseira se!ue uma traect4ria parab4lica a partir de um poto 1 decomprimeto da roda base ates do i@cio da curva circular at& um poto 2 decomprimeto da roda base situado para al&m dela- a partir do 3ual a traect4ria &tamb&m uma verdadeira curva circular+ Esta curva circular termia o comprimeto 1de roda base ates do ial da curva circular descrita pela roda diateira e.terior-com a lar!ura da ai.a retorado ao seu valor ori!ial o poto 2 de comprimeto

    da roda base para al&m do ial da curva circular+

    2.2.3 R$io 6(nimo de Vir$"emEm situa%es em 3ue os modelos o so ade3uados- as capacidades do ve@culocr@tico toram)se cr@ticas+ Raios m@imos de vira!em para o lado e.terior do ve@culoso apresetados a Tabela 2+2+ Saliete)se 3ue esses raios so ade3uadossomete para rastrear velocidades+

    T$bel$ 2.2. R$ios 6(nimos de Vir$"em

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    2 -

    %e&cu"o Raio (m)

    Veculo de Passageiro (P)

    amio moo$loco (SU)

    'uocarro (*US)

    Veculo 'ricuado ('&)

    6.8

    10.0

    11.

    11.0

    2.2.# Desem'en7o n$ inclin$+0o do tr$inel's velocidades dos cami%es em dieretes !raus t/m sido obecto de muito estudosob as codi%es da rica 'ustral- e veriicou)se 3ue o desempeho o &si!iicativamete aectado pela altitude acima do @vel m&dio das *!uas do mar+ $desempeho pode- portato- ser represetado por uma Cica am@lia de curvascalculadas com base o r*cio de 9M por ceto de massaApot/cia de 2M Q!AQX tal e

    como se mostra a i!ura 2++

    2.3.O &ondutor

    2.3.1 Altur$ dos Ol7os

    ' ivesti!ao revelou 3ue 9M por ceto dos codutores de autom4veis depassa!eiros tem um olho 7 altura i!ual ou superior a 1-0M m- e 9M por ceto dos

    camioistas a 1-8 m ou mais+ Estes valores actuais oram aprovados para uso aspresetes directries+

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    2 - O

    ,i"ure 2.1> ?7eeltr$c@s !or ri"id c7$ssis )e7icles

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    2 - M

    ,i"ure 2.2> ?7eeltr$c@s !or $rticul$ted )e7icles

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    2 - N

    ,i"ure 2.3> Truc@ s'eeds on "r$des

    2.3.2 Tem'o de Re$c+0oBm valor de 2-M se!udo & !eralmete adoptado como tempo de resposta a umCico est@mulo- ormalmete 3uado a resposta cosiste em parar+ ' pr*tica'mericaa tamb&m prev/ um tempo de M- a 10-0 se!udos para mais situa%escomple.as de mCltipla escolha- ode mais de uma circustcia e.tera deve seravaliada- e as respostas mais ade3uadas seleccioadas e iiciadas+ #sso!eralmete ocorre os itercmbios ou as itersec%es comple.as+

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    2 -

    2.#.O 5$)imento d$ str$d$

    $ pavimeto tem iCmeras 3ualidades 3ue podem aectar a percepo do codutoracerca da situao em 3ue se ecotre- mas a resist/cia 7 derrapa!em & a Cicadessas 3ualidades levadas em cota estas directries+

    ' resist/cia 7 derrapa!em tem sido obecto de ivesti!ao a @vel mudial- e seestabeleceu localmete 3ue os valores derivados do coeiciete de atrito soade3uados para o ambiete da rica 'ustral+ Bm valor limite de 0-O & coveietepara as super@cies cascalho- e3uato valor limite para super@cies betumiosaspode ser to elevado 3uato 0++ Em estradas pavimetadas e.iste uma !amacosider*vel de valores+ ' M0 QmAh- a resist/cia 7 derrapa!em de um peu usadosobre uma super@cie lisa correspode 7 metade da resist/cia de um peu ovo-uma super@cie *spera- e a 100 QmAh- & cico vees ierior+ ' resist/cia 7derrapa!em tamb&m dimiui coorme aumeta a velocidade (o coeiciete de atritodimiui com a velocidadeH+

    $s valores adoptados para a cocepo estas directries so coservadores e- avelocidade utiliada para o c*lculo dos valores de orietao & a velocidade deucioameto- !eralmete 80 a 8M por ceto da velocidade prevista para o proecto+

    $s coeicietes de atritos so apresetados a Tabela 2++ ,o se abrem e.cep%es

    para o actor de se!uraa- uma ve 3ue as e.cep%es represetam a realidade osvalores medidos um peu usado- uma super@cie lisa molhada- o 3ue- em termosde e!eharia costitui o pior ce*rio+ 'l&m disso- o coeiciete de atrito & meoro desliameto do 3ue a rola!em- de modo 3ue- e3uato o codutor o estiverevolvido uma situao de emer!/cia- ele tem uma distcia coort*vel esuiciete para parar em codi%es ormais+

    T$bel$ 2.3> &oe!icientes de $trito lon"itudin$l

    %e"ocidade('m) Coe*cientes

    "0

    60

    80

    100

    120

    0.37

    0.32

    0.30

    0.2,

    0.28

    2.%.Distnci$ de Visibilid$de

    ' distcia de visibilidade & um crit&rio udametal a cocepo de 3ual3uer

    estrada- sea ela urbaa ou rural+ I essecial 3ue o codutor sea capa de perceberos peri!os a estrada e 3ue teha tempo suiciete para iiciar 3ual3uer aco

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    evasiva ecess*ria de orma se!ura+ Em estradas bidireccioais de duas ai.as &tamb&m ecess*rio 3ue ele ou ela sea capa de etrar a ai.a oposta emse!uraa durate a ultrapassa!em+ ,o deseho da iterseco- a aplicao dadistcia de visibilidade & li!eiramete dierete em relao 7 sua aplicao odeseho de estradas abertas- mas a se!uraa & sempre o pricipal aspecto acosiderar+

    2.%.1 Distnci$ de Visibilid$de de 5$r$"em DV5/' distcia de visibilidade de para!em evolve a capacidade do codutor paraimobiliar o ve@culo em se!uraa e- portato- & baseada a velocidade- tempo dereaco do codutor e resist/cia 7 derrapa!em+ ' distcia total percorrida paralevar o ve@culo a uma para!em compreede duas compoetes:

    ' distcia percorrida durate o per@odo de reaco do codutor+ ' distcia ecess*ria para desacelerar at& ero QmAh+

    ' distcia de trava!em & e.pressa como:

    S 0-N9O< Y

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    si!iicativo+ ' altura do obecto & tida em cota tamb&m por3ue a medio distciade viso em relao 7 super@cie da estrada iria aumetar substacialmete ocomprimeto vertical da curva e- cose3uetemete- a terraplea!em ecess*ria+

    ' icliao em traieis ou rampas tamb&m apresetam re3uisitos para adetermiao da distcia de para!em+ ' 6i!ura 2+O & uma e.paso do 3uadro 2+Oo 3ue demostra este eeito+

    ' distcia de visibilidade de para!em tamb&m pode ser aectada por uma obstruovisual (tais como um cut slopeH pr4.imo a uma ai.a o iterior de uma curvahoriotal- como se mostra a i!ura2+M+V

    ,i"ur$ 2.#> Distnci$ de Visibilid$de de 5$r$"em em !un+0o d$ inclin$+0o do tr$inel

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    2.%.2 Distnci$ de Visibilid$de de Ultr$'$ss$"em DVU/' distcia de visibilidade de ultrapassa!em & o limite abai.o do 3ual & le!almeteproibido aer ultrapassa!es+ Dois ve@culos opostos 3ue circulem a mesma ai.adevero ser capaes de se imobiliarem ates do impacto+ ' base l4!ica para adetermiao da distcia de viso da barreira &- portato- 3ue este deve ser i!ual aduas vees a distcia de para!em- mais uma distcia de 10 m para permitir uma

    mar!em de se!uraa adicioal+ $s valores idicados o Fuadro 2+M relectem estaaborda!em+

    Bu$dro 2.%+ Distncia de %isibi"idade de de u"tra,assagem(Barreira)

    %e"ocidade de

    funcionamento ('m)

    Distncia de

    %isibi"idade de

    u"tra,assagem

    (m)

    "0

    60

    80

    100

    120

    110

    170

    2"0

    320

    "30

    ' distcia ao obecto & medida em relao a um obecto situado a uma altura de 1-m- com olhos a altura costate de 1-0M m+ Bma altura maior do obecto & realista-pois represeta a altura de um ve@culo bai.o 3ue se apro.ima+

    Dois alihametos @!remes so comummete aceites como uma m* pr*tica acocepo de estradas rurais- e apesar disso- so ecotrados em muitas dasreeridas estradas+ Esses alihametos ormalmete iduem aos codutores aoerro- ao dar a eteder 3ue e.iste mais distcia de visibilidade do 3ue a3uela 3uerealmete e.iste+ 'o veriicar o alihameto em termos de distcia do obst*culo- oproectista deve prestar ateo detalhada 7s *reas ode ocorra este tipo dealihameto- para asse!urar 3ue os codutores seam iormados de evetuaisisuici/cias de proecto+

    2.%.3 Distnci$ de Decis0o D*D/$ melhor idicador visual para o motorista & a estrada 3ue tem pela rete+ ;or estarao- & ecess*rio- em certas circustcias- 3ue o pavimeto da estradapropriamete dita estea vis@vel para o codutor a uma determiada distcia pelarete- para 3ue haa tempo suiciete para a assimilao de uma mesa!em dese!uraa e para o i@cio de 3ual3uer aco ecess*ria+ "omo e.emplo asmarca%es das oas de res!uardo as sa@das das auto)estradas+ Bm outroe.emplo & a marcao da atribuio de ai.as de roda!em espec@icas umcruameto em 3ue haa curvas- ode a alerta para o acto deve ser dada com

    suiciete ateced/cia relativamete ao cruameto para 3ue a mudaa de ai.ao ocorra de orma 3ue aecte o ucioameto da pr4pria iterseco+

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    ' distcia de deciso- coorme idicado a Tabela 2+N- est* relacioada ao tempode reaco re3uerido uma tarea de coduo comple.a+ $ tempo seleccioadopara este im & de -M se!udos- o 3ue & apro.imadamete a m&dia dos valorescitados se!udo a pr*tica americaa+ $ valor calculado a Tabela 2+N &- assim-baseada a distcia de para!em para dar lu!ar 7 codio em 3ue a deciso

    tomada visa imobiliar o ve@culo+ #sto tem o eeito de aumetar o tempo de reacoormal de 2-M se!udos por um per@odo adicioal de cico se!udos- 7 velocidadeoperacioal da estrada+ ' distcia de deciso & medida a partir do olho do codutorcosiderado 7 altura de 1-0M m do piso- ou sea- em relao a um obecto de 7 alturade ero metros+

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    Velocid$de 5re)ist$@mE7/

    Distnci$ de Decis0o m/

    O0N080100

    120

    101902O000

    M0

    2.%.# Distnci$ de Visibilid$de de Ultr$'$ss$"em 5*D/' distcia de passa!em & cosiderada como um crit&rio importate idicativo da3ualidade do servio prestado pela estrada+ $ deseho iicial da estrada deveorecer uma distcia de para!em ao lo!o do comprimeto total da estrada-devedo a distcia de passa!em ser veriicada posteriormete+ Bma estrada comtr*e!o iteso re3uer uma maior perceta!em da distcia de visibilidade deultrapassa!em em relao a uma estrada com tr*e!o li!eiro com o mesmo @vel deservio+ Bma distcia de visibilidade de ultrapassa!em isuiciete pode sercorri!ida- por e.emplo- 3uer atrav&s de um alo!ameto de uma curva vertical paraorecer uma distcia de visibilidade de ultrapassa!em detro do comprimeto dacurva em si- ou atrav&s de uma reduo da curva para aumetar as oportuidadesde passa!em em ambos os lados da curva- depededo das codi%esprevalecetes+ "urvas horiotais podem ser i!ualmete prolo!adas ouecurtadas+

    ' distcia de visibilidade de ultrapassa!em pode ser calculada em uo de umade duas bases- sedo a distcia ecess*ria para o /.ito de uma maobra deultrapassa!em- ou a ecess*ria para abortar uma maobra+ ' primeira distciapoderia ser descrita como um padro dese*vel e a se!uda como uma distciam@ima+ ' distcia de visibilidade de ultrapassa!em em relao a uma maobra

    bem sucedida cria uma previsibilidade ade3uada para uma maobra abortada- ocaso de um camio 3ue tete ultrapassar outro camio+

    T$bel$ 2.:> Distnci$ de )isibilid$de de ultr$'$ss$"em em str$d$s Ni)el$d$s

    Velocid$de5re)ist$@mE7/

    Distnci$ de Ultr$'$ss$"em m/6$nobr$ em *ucedid$ 6$nobr$ Abort$d$

    O0N0

    80100120

    290O10

    MO0N0800

    )22N

    129MO1

    2.%.% Distnci$ de Visibilid$de de Intersec+0o D*I/

    ,um cruameto cotrolado pelo sial stop- o codutor de um ve@culo imobiliadodeve ser capaes de ver o suiciete da via pricipal para poder realiar uma das tr/s

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    2 - 1O

    opera%es ates 3ue um ve@culo 3ue se apro.ima alcace o cruameto- mesmo3ue tal ve@culo estea 7 vista apeas 3uado o ve@culo imobiliado iicia a marcha+Essas tr/s opera%es so as se!uites:

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    2 - 1M

    parar- a distcia de iterseco tal e como deiida e medida para as codi%es de para!em tamb&m devem estar dispo@veis+

    ,i"ur$ 2.>Distnci$ de Intersec+0o '$r$ m$nobr$ de $tr$)ess$mento &ondi+0o de5$r$"em/

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    Critrio Bsico

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    2 - 1N

    ,i"ur$ 2.:> Distnci$ de Intersec+0o '$r$ 6$nobr$ de &ur)$ &ondi+0o de 5$r$"em/

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    ,i"ur$ 2.F> Distnci$ de Intersec+0o '$r$ 6$nobr$ de &ur)$ e de Atr$)ess$mento&ondi+0o de 5$r$"em/

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    3. AGINCA6NTO CORIHONTAG

    3.1 Introdu+0o

    ' acilidade- coorto e se!uraa de ucioameto de um ve@culo uma estradaso determiados pela cosist/cia do traado- etre outros elemetos+ Essacosist/cia & ati!ida- em parte- relacioado a ma!itude dos elemetossucessivos do alihameto horiotal e vertical com uma velocidade determiada+Embora estes elemetos esteam sueitos 7s leis da mecica- veriicou)se apr*tica- 3ue a distribuio de velocidade por todo o par3ue de ve@culos e asvaria%es as caracter@sticas dos ve@culos- por vees tora a proceder ao desvio dosvalores calculados teoricamete+

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    Fuado a topo!raia & plaa- um lo!o traiel (rectaH & um problema si!iicativopara a coduo octura+ $ motorista est* muito cosciete de lues 3ue seapro.imam- durate 2 miutos ates dos ve@culos eectivamete passarem us pelosoutros e- os dois miutos subse3uetes pode aer)se reer/cia a asciao 3uese tora cada ve mais !rave+ Dois ve@culos 3ue se apro.imam um do outro- a umavelocidade- di!amos de 120 QmAh- esto to distates a cerca de 8-0 Lm ates do

    i@cio do per@odo dos dois miutos ates reerido e esto aida a O-0 Qm do i@cio doecadeameto+ Durate os Cltimos 3uie se!udos- os dois ve@culos esto a um3uil4metro de distcia- e os codutores s4 podem realmete orietar seus ve@culosatrav&s da cocetrao a berma 7 sua es3uerda- um poto 3ue o ser* muitosuperior a cerca de M0 m ates da sua posio o reerido mometo+

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    Tetativas t/m sido eitas ao lo!o do tempo visado a itroduo de diversasormas curvil@eas de alihameto+ Estas t/m iclu@do um processo de auste dascurvas 7 topo!raia e- em se!uida- coect*)las com sec%es de iclia%esrelativamete curtas+ Tamb&m oi su!erido 3ue curvas circulares poderiam sersubstitu@das por poli4mios de ordem superior+ ;ara eeitos das presetesorieta%es- presume)se 3ue- o processo localiao da viaArota- a localiao de

    uma s&rie de iclia%es & eita em primeiro lu!ar- se!uida pela seleco decurvatura+

    3.3.1 R$ios 6(nimos$ raio m@imo & um valor limite para uma determiada velocidade- e & determiado apartir da ta.a m*.ima de sobrelevao e o actor m*.imo admiss@vel de atrito lateral(ver subseco +MH+ Raios m@imos para as dieretes velocidades e sobrelevaom*.imas de at& 10 por ceto so apresetados a Tabela +1+ Em !eral- estes raiosdevem ser utiliado apeas as codi%es mais cr@ticas+ $ !ulo de desvio de cadacurva deve ser to pe3ueo 3uato as codi%es @sicas o permitam- de orma 3ue aestrada sea to direccioal 3uato poss@vel+ Este desvio deve ser absorvido acurva mais aberta poss@vel- para 3ue as oportuidades de ultrapassa!em para o

    seam restri!idas idevidamete+ Deve)se ter em mete o etato- 3ue curvase.cessivamete lo!as l pode !erar problemas operacioais- coorme discutidoabai.o+

    T$bel$ 3.1> R$ios 6(nimos '$r$ &ur)$s Coriont$is

    Velocid$de5re)ist$@mE7/

    R$io m/ '$r$ sobrele)$+0o m9im$ de F 1J

    M0N008090100110120

    901O01902M00O20M0NM0

    8M12M1M200080OMM80

    801101N021020M0O0M0

    3.3.2 &om'rimento 6(nimo de &ur)$;ara !ulos de desvio pe3ueos- as curvas devem ser suicietemete lo!as paraevitar o aparecimeto de v&rtices+ Bm comprimeto m@imo de 00 m & su!erido+Se o espao or limitado- o comprimeto pode ser reduida at& 1M0 m+ ;ara !ulos

    de desvio ieriores a M- o comprimeto m@imo da curva deve ser aumetado de

    1M0 m por 0 m por cada dimiuio de 1os !ulos de desvio+

    3.3.3 &om'rimento 69im$ de &ur)$ Bma curva lo!a- especialmete se estiver pr4.ima do raio m@imo- pode causar

    problemas de estabilidade+ Esses problemas so setidos pricipalmete pelos

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    ve@culos circulem a velocidades marcadamete dieretes da velocidade de tr*e!oda estrada+

    ' pricipal complicao 3ue se pode setir uma curva lo!a- por&m- & o seuposs@vel eeito sobre as oportuidades de ultrapassa!em+ "ov&m otar 3ue- umaestrada de duas ai.as- o pricipal etrave 7 ultrapassa!em &- de acto- a distciade visibilidade+ ,uma curva 7 es3uerda- a maobra de ultrapassa!em teria- assim-3ue iiciar a uma distcia cosider*vel detr*s do ve@culo 3ue se!ue em rete+ 'l&mdisso- a distcia a ser percorrida durate a maobra de ultrapassa!em uma curvado lado es3uerdo (ai.a e.teriorH & maior do 3ue do lado direito (ai.a iteriorH- al&mda ecessidade de iiciar mais cedo a maobra de ultrapassa!em+ Do lado direito deuma curva- a distcia de visibilidade & um problema meor do 3ue um alihametorecto+ ;ara al&m de ter a estrada 7 vista sem ter 3ue sair de tr*s do ve@culo 3uese!ue em rete- a presea de sobrelevao avorece um aumeto da distcia devisibilidade dispo@vel+

    "ose3uetemete- o comprimeto de uma curva o deve e.ceder 1 000 m- ocomprimeto m*.imo a recomedado deve ser 800 m+ Esta e.teso aplica)se

    tamb&m a sec%es trasversais com varias vias de circulao por3ue- e3uato asoportuidades de ultrapassa!em dei.am de ser um problema- cotiua preocupatea estabilidade do ve@culo em curva+

    3.# &ur)$s *ucessi)$s

    $ processo de localiao de uma estrada como uma s&rie de traieis tede a aercom 3ue as curvas esteam relativamete lo!e umas das outras- de modo 3ue cadacurva sea uma 3uesto idepedete+ \ medida 3ue topo!raia se tora mais

    acidetada- o itervalo etre as curvas ecurta)se- at& 3ue se alcaa o est*!io em3ue as curvas sucessivas * o podem ser tratadas isoladamete+ Tr/s casosdevem ser cosiderados+ Estes so as se!uites:

    "urva se!uida por uma curva a direco oposta (curva iversa ou curva ecotra)curvaHZ

    "urva se!uida por uma curva a mesma direco (curva iterrompidaHZ "urva composta 3ue- tal e como a curva curva iterrompida- & costitu@da

    por sucessivas curvas a mesma direco- mas o tem um itervalota!ete+

    3.#.1 &ur)$s In)ers$sFual3uer reverso abrupta o alihameto deve ser evitada+ Essa mudaa a com3ue sea di@cil para o motorista mater detro de sua pr4pria via de circulao+Tamb&m & super)di@cil elevar ambas as curvas de orma ade3uada pois poderesultar um ucioameto irre!ular+ ' iverso do alihameto dever* icluir-portato- um comprimeto de li!ao de trasio ou- de preer/cia- uma seco dei!ual comprimeto- icluido as curvas em espiral+ ' distcia etre as curvascircular & ditada pelas e.i!/cias do desevolvimeto sobrelevao+ ' 6i!ura +1mostra um tratameto de curva reversa 3ue o s4 & esteticamete a!rad*vel- mastamb&m tem a vata!em de 3ue o traiel de li!ao pode ser e.ecutado de meordimeso do 3ue o ditada pela icluso de uma seco curva+

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    - M

    3.#.2 &ur)$s Kinterrom'id$s e continu$d$sL"urvas iterrompidas e cotiuadas so !eralmete cosiderados idese*veis- poisos motoristas o esperam curvas sucessivas para a mesma direco+ 'prepodercia das curvas sucessivas em direc%es opostas desevolveu oscodutores um h*bito subcosciete de se!ui)las+

    ;roblemas operacioais itroduidas por uma curva iesperado etre as curvas- ouproblemas de drea!em causados por potos sobre a super@cie da estrada- soaida aspectos idese*veis das curvas iterrompidas e cotiuadas- para al&m desua apar/cia desa!rad*vel+

    "urvas iterrompidas e cotiuadas em sempre podem ser evitadas e & su!erido3ue os traieis de li!ao devero ser de pelo meos 1M0 m de comprimeto+Tamb&m & su!erido 3ue o traiel deve ter uma icliao trasversal Cica- em vede recorrer a uma curva ormal para uma distcia curta+ Este tratameto de umacurva iterrompida e cotiuada & ilustrada a 6i!ura +2+

    $ termo curva iterrompida e cotiuada o & ormalmete utiliada 3uado o

    traiel de li!ao & de M00 m ou mais de comprimeto+

    3.#.3 &ur)$s &om'ost$s$ uso de curvas compostas oerece le.ibilidade de auste da estrada ao terreo eoutros cotroles- e pela simplicidade com 3ue tais curvas podem ser utiliadas podetetar o proectista a utili*)las sem moderao+ "uidado deve- cotudo- ter)se autiliao de curvas compostas- por3ue- com a poss@vel e.cepo do traiel detrasio- o codutor o espera ser corotado por uma mudaa de raio- uma ve3ue ele teha etrado uma curva+ ' sua utiliao tamb&m deve ser evitada sempre3ue as curvas seam acetuadas+

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    - N

    ,i"ur$ 3.1> *obrele)$+0o de cur)$s in)ers$s

    "urvas compostas com !rades diereas de raios traem os mesmos problemasecotrados a trasio de um traiel para uma curva de raio pe3ueo+ Sempre3ue a utiliao de curvas compostas o possa ser evitada- o raio do arco circular

    mais echado o dever* ser superior a M0 por ceto do 3ue a do arco maisacetuado- ou sea- R1o deve e.ceder 1-M R2+ Bm arco composto com v*riospassos sobre esta base & apropriado como uma orma de trasio a partir de umacurva plaa ou de um traiel para uma curva acetuada- embora uma espiral deveser preerida+

    3.% &ur)$s de Tr$nsi+0o

    Fual3uer ve@culo se!ue uma traect4ria de trasio- uma ve 3ue etra ou sai de

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    uma curva circular horiotal+ ,a maioria dos casos- essa traect4ria est* cotidadetro dos limites ormais da lar!ura da ai.a+ "om combia%es de altasvelocidades e raios acetuados- as trasi%es lo!as da@ resultates- o etato-itereriro uma ai.a adacete+

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    3..1 T$9$s 69im$s de *obrele)$+0o e ,$ctores de Atrito G$ter$l' ta.a m*.ima de sobrelevao recomedada para a cocepo de estradas rurais& de 10 por ceto+ ;ara estradas terrapleas e o revestidas- por&m- valoresieriores so recomedados de orma a evitar eroso+

    $ actor de atrito lateral m*.imo admitido para is de cocepo se e.pressa como:

    ma. 0+19 )

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    ,i"ur$ 3.3> &om'rimento d$s &ur)$s de Tr$nsi+0o

    T$9$ de Rot$+0o

    ' ta.a de rotao & medida pela relao etre a icliao do bordo da via e o ei.o derotao+ $s actores de icliao citados a Tabela +2 t/m sido ecotrados a pr*ticacomo resultates em comprimetos aceit*veis da trasio+

    T$bel$ 3.2> ,$ctor de Inclin$+0o Rel$ti)$

    Velocid$de 5re)ist$@mE7/

    ,$ctor de Inclin$+0oRel$ti)$

    /O0N080

    0+0+N0+M

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    100120

    0+O0+

    &lculo do &om'rimento de Tr$nsi+0o

    $ comprimeto de trasio & calculado a partir da dierea de altura etre a bordada via totalmete sobrelevao e o ei.o de rotao- dividido pela icliao relativaetre eles+ $ comprimeto de trasio assim calculado &:

    W WER A s

    $de W "omprimeto de Sobrelevao da Trasio (mH P War!ura da 6ai.a (mH

    e Sobrelevao (UH s 6actor de #cliao Relativa(UH

    l 6actor 6ai.a

    Retirada da Sobrelevacao- & calculado da mesma orma- com a sobrelevaosubstitu@da pela icliao trasversal ormal- !eralmete de dois por ceto+

    &om'rimento 6(nimo de Tr$nsi+0o"omprimetos m@imos para a sobrelevao a trasio so apresetados aTabela + de estradas com duas ai.as+ Estes so baseados a iclia%esrelativas 3ue so M0 por ceto superiores aos valores idicados o 3uadro +2+Embora o seam su!eridos limites m*.imos- comprimetos demasiado lo!os detrasio pode causar problemas de drea!em o i@cio da seco de trasio+

    T$bel$ 3.3> le)$+=es 6(nim$s '$r$ *obrele)$+0o de Tr$nsi+0o em str$d$s comDu$s ,$i9$s

    Velocid$de 5re)ist$ Tr$nsi+0o m/

    O0N080100

    120

    0MO0M0

    0

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    ,i"ur$ 3.#> T$9$s de sobrele)$+0o '$r$ r$ios de cur)$tur$ $cim$ do m(nimo e em$9M

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    ,i"ur$ 3.%> T$9$s de sobrele)$+0o '$r$ r$ios de cur)$tur$ $cim$ do m(nimo eem$9M F

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    ,i"ur$ 3.> T$9$s de sobrele)$+0o '$r$ r$ios de cur)$tur$ $cim$ do m(nimo e em$9M 1J

    $ comprimeto de trasio para super@cies mais lar!as do 3ue uma ai.a est*sueito 7s mesmas cosidera%es aplic*veis a estradas de duas ai.as de circulaorodadas sobre sua liha cetral+ ,esta base- o comprimeto de trasio paraestradas de 3uatro ai.as seria o dobro do aplic*vel 7 estrada de duas ai.as- e paraas estradas de seis ai.as o comprimeto seria tr/s vees mais lo!o+ 5uitas vees-por&m- o & vi*vel orecer comprimetos com base em tais rela%es directas-embora sea !eralmete aceite 3ue o comprimeto da sobrelevao a trasio

    deve ser maior para as estradas com mais do 3ue duas ai.as+ ,uma basepuramete emp@rica- coclui)se 3ue os comprimetos m@imos de sobrelevao para

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    pavimetos mais lar!os devem ser calculados mediate a utiliao actores de ai.aidicados a Tabela +O+

    T$bel$ 3.#> ,$ctores de ,$i9$ '$r$ *obrele)$+0o de Tr$nsi+0o

    *ec+0oTr$ns)ers$l

    Nmero de,$i9$s

    G$r"ur$ do*e'$r$dor m/

    ,$ctor de,$i9$

    ,o Dividida 2O

    )))

    1+01+21+M

    Dividida2

    5eos 3ue O+N 1+M2+0

    2

    Etre O+Ne 12+2

    1+0 or 1+M1+2 or 2+0

    2

    'cima de

    12+2

    1+0

    1+M

    ,o caso de uma estrada dividida- se o separador or meor 3ue O-N m- ele &i!orado a seleco do actor de ai.a+ Se o separador or maior do 3ue 12-2 m- asduas ai.as so cosideradas como etidades separadas+ ;ara lar!ura iterm&diasdo separador- 3uer o maior ou o meor actor de ai.a podem ser seleccioados+

    Goc$li$+0o rel$ti)$ &ur)$

    Sempre 3ue uma curva circular & precedida por uma curva de trasio- o total dasobrelevao ser* alcaado o i@cio da curva circular+ "omo airmadoateriormete- a durao da trasio 3ue devero ser suicietes para coter asobrelevao a partir do poto em 3ue uma estrada ati!e uma icliaotrasversal ormal+ $ resto da sobrelevao de trasio e a retirada dasobrelevao ocorre sobre o traiel 3ue atecede a curva de trasio+ $de oe.ista curva de trasio a sobrelevao deve ser distribu@da etre o traiel recto e a

    curva- por3ue a plea sobrelevao o ial de um traiel & to idese*vel e 3ue o maisrecomedado & obter dois teros da sobrelevao o desevolvimeto do traiel e umtero a curva+ $ percurso do ve@culo- mesmo se o houver uma curva de trasio- ser* uma espiral 3ue comea ates do i@cio da curva e termia al!uma

    distcia al&m dela+ Este compromisso- em certa medida coicide com a traect4riareal do ve@culo+

    ' realiao da sobrelevao & ilustrada as i!uras + e +8+

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    ,i"ur$ 3.F> Re$li$+0o de sobrele)$+0o com cur)$ de tr$nsi+0o

    3.: Al$r"$mento de &ur)$

    's lar!uras das estradas so- por vees- aumetadas as curvas para torar ascodi%es operacioais essas curvas compar*veis com os dos traieis+ $alar!ameto & ecess*rio pelas se!uites ra%es:

    $s ve@culos- em especial ve@culos articulados- ocupam uma maior lar!uraas curvas por3ue as rodas traseiras o se!uem o traecto das rodasdiateiras+

    $s motoristas t/m diiculdade em mater a sua posio o cetro da sua

    ai.a- e3uato percorrem uma curva+

    $ desvio das rodas traseiras do ve@culo pode ser calculado a partir de simplesrela%es !eom&tricas+ ,o etato- 3uado a curva & sobrelevada e a velocidade com3ue a curva est* a ser percorrida & substacialmete ierior 73uela para a 3ual asobrelevao oi cocebida- o desvio pode assumir valores maiores do 3ue a3uelescalculados+ #sto & devido ao !ulo de rolameto assumido pelos peus em relaoao rumo do ve@culo- como resultado do atrito lateral desevolvido etre os peus e opavimeto+

    Do poto de vista de costruo- o alar!ameto da curva & um ic4modo e &

    correspodetemete oeroso+ 'l&m disso- pouco se !aha a partir de pe3ueosalar!ametos+ ' ampliao m@ima de 0-N m & recomedada+ Fuado o c*lculo

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    idica valores mais bai.os do 3ue isso- esses valores mais bai.os devem seri!orados+

    I importate otar 3ue o alar!ameto se aplica ao total da lar!ura da via- e o acada uma das ai.as+

    's curvas mostradas a 6i!ura +9 so derivados da ''SKT$+ Estas curvas

    mostram a lar!ura total percorrida e.i!ida para os dieretes raios de curvatura evelocidades previstas+ $ alar!ameto a ser aplicado & a dierea etre estaslar!uras e a lar!ura do traecto percorrido sobre um traiel+

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    ,i"ur$ 3.P> Al$r"$mento de &ur)$

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    O - 2

    imposs@vel de detectar e- em 3ual3uer caso- detro dos @veis de preciso para 3ueo pavimeto & tipicamete costru@do+

    De orma !eral de uma uo parab4lica-

    G a.2 Y b. Y c

    Se!ue)se 3ue a ta.a de mudaa de classe- d 2GAd.2- & i!ual a 2a+ ' rec@proca de 2)'- L- &- portato- a distcia ecess*ria para eectuar uma mudaa de !rau deuidade+ "urvas verticais so especiicadas em termos deste actor- L- e seucomprimeto horiotal calculado multiplicado L pela dierea al!&brica- '- emperceta!em etre os !radietes de ambos os lados da curva- para 3ue

    W '+L

    #.2.1 T$9$s 6(nim$s de &ur)$tur$

    ' ta.a m@ima de curvatura & determiada pela distcia de visibilidade- bem comopor cosidera%es de coorto de operao e est&tica+ ' distcia maisre3uetemete empre!ue & distcia de para!em- medida partir de uma altura doolho de 1-0M m para um obecto 7 altura de 0-1M m- apesar de circustciasespeciais poderem ditar o uso da distcia de deciso- ou mesmo a distcia deultrapassa!em+ ,o caso de curvas c[cavas- a distcia de visibilidade & substitu@dapor uma distcia de ilumiao dos ar4is diateiros a da mesma ma!itude-

    assumido uma altura arol diateiro de 0-N m e um !ulo de desvio de 1acima do

    ei.o lo!itudial dos ar4is+ Bm arol de lu m&dia ilumia apeas a 100 m daestrada em rete+ 's velocidades ormalmete ecotradas em estradas rurais- adistcia de visibilidade dispo@vel sero- assim- cosideravelmete e.cedidas+

    $s valores de L- baseado a distcia de para!em em curvas cove.as- e adistcia de ilumiao dos ar4is diateiros o caso de curvas c[cavas- soapresetados a Tabela O+1+

    T$bel$ #.1> V$lores 6(nimo de 4 '$r$ &ur)$s Vertic$is

    Velocod$de5re)ist$@mE7/

    &ur)es &on)e9$s &ur)$s &Qnc$)$s

    O0M0

    N008090

    100110120

    N11

    1N2ONN081110

    812

    1N202M1NOM2

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    O - O

    's iclia%es (!radietesH m*.imos su!eridos para as dieretes velocidades e tiposde topo!raia so apresetados a Tabela O++ Salieta)se 3ue estas so apeasdirectries+ ' optimiao do proecto de uma estrada com toda a ecoomia de vidada estrada tidos em cota podem su!erir outras iclia%es m*.imas+ Sempre 3uevolumes de tr*e!o su!iram 3ue uma auto)estrada & ecess*ria- a topo!raia a serpercorrida o se tora problema- tedo em cota o seu impacto sobre os custos

    operacioais suportados pelo eeito multiplicador do volume de tr*e!o a ser servido+,as iclia%es de tr/s por ceto ou meos- as velocidades dos cami%es o sosi!iicativamete ilueciadas pela icliao+

    T$bel$ #.3> Inclin$+=es 69im$s

    Velocid$de5re)ist$@mE7/

    Inclin$c$o 69im$ /5l$no Rol$nte 6ount$n7os

    O0

    N080100120

    NMO

    8

    NMO

    9

    8NM

    Not$> Fuado a icliao e.cede 9 porceto- medidas adicioais dese!uraa- tais como ai.as ascedetesAdescedetes arresterbeds- para!es obri!at4rias para cami%es e !uardas dese!uraa- tero de ser cosideradas+

    #.3.2 &om'rimento &r(tico d$ inclin$+0o

    $ comprimeto cr@tico de 3ual3uer icliao & deiido como o comprimeto 3ue acom 3ue a velocidade prevista do camio sea reduida em 20 QmAh+ $ poto departida da icliao pode ser apro.imado como um o poto ao meio da ai.a etre opoto vertical de iterseco e ao ial da curva vertical+ $ comprimeto cr@tico-portato- idica 3ue a costruo de uma ai.a au.iliar poder* ter 3ue sercosiderado+ "omprimetos cr@ticos de iclia%es so apresetados a Tabela O+O+

    T$bel$ #.#> &om'rimento &r(tico d$s inclin$+=es

    Inclin$+=es / &om'rimento d$inclin$+0o m/

    OMN8

    M00002O0200101M0

    #.# ,$se$mento de Alin7$mento Coriont$l e Vertic$l

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    O - M

    "urvas horiotais e verticais podem estar aastadas umas das outras de modo 3ue

    o e.ista iteraco etre elas o 3ue di respeito 7 cosidera%es sobre distcia

    de viso 7 est&tica !eral da estrada+ 5uitas vees- por&m- h* situa%es 3ue sur!emao atravessar um poto alto ou bai.o da rota- 3ue & acompahado por uma

    combiao de uma curva vertical e horiotal as pro.imidades de uma outra curva+,estas circustcias- o aseameto das duas curvas se tora importate+ ' curvahoriotal situada imediatamete para al&m de uma curva cove.a & obviameteperi!oso e.emplo de um mau aseameto de dois alihametos+ Bm outro e.emploevolve a subrelevao relacioados com uma curva horiotal o i@cio da curvavertical+ ' borda e.terior da estrada poderia- eto- criar a iluso de uma icliaoialterado- e3uato o ei.o est* diri!o para ora e a borda iterior se aasta muitoacetuadamete como resultate da curvatura vertical e de sobrelevao+ 'sobrelevao desevolve)se ivariavelmete e cria a impresso de um v&rtice oalihameto das bordas da estrada e a combiao da curva horiotal e verticaldescrita a com 3ue tais v&rtices seam particularmete !raves+ ,o s4 & o resultado

    ial atiset&tico- mas tamb&m & sabido 3ue os motoristas t/m se desviado paraevitar o 3ue parece ser um buraco a estrada+

    's curvas horiotais re3uerem uma aco espec@ica do codutor e &- portato-ecess*rio 3ue o i@cio da curva horiotal sea vis@vel ates da curva vertical serpercorrida+

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    O - N

    sobrea3uecimeto e cose3uete alha dos trav%es e aplica)se especialmete adescidas de !rade comprimeto+ Se uma subida ustiicar a e.ist/cia de uma ai.aascedete 3ue & superior a 1000 m de comprimeto- o lado oposto da estrada podeser um cadidato para uma ai.a descedete+ ,o etato- & comprovadametemais *cil eectuar uma ultrapassa!em uma descida- e uma a*lise de ,@vel deServio deve ser realiada para determiar se ai.a descedete teria ou o

    3ual3uer eeito Ctil o @vel de servio+

    ' ai.a ascedete (e descedeteH o &- por vees- eectivamete utiliada-especialmete 3uado os lu.os de tr*e!o so itesos- por3ue os codutores dosve@culos mais letos temem 3ue o lhes ser* permitida a uo com os ve@culosmais r*pidos ode a ai.a ascedete termia+ ' posio da ai.a de aceleraodeve- portato- permitir 3ue os ve@culos mais letos !ahem velocidade suicietepara 3ue possam etrar a liha de tr*e!o com os ve@culos mais r*pidos+

    Bma alterativa de coi!urao da seco termial poderia orar os ve@culos maisr*pidos a se ete!rarem com os mais letos+ ;ara al&m do custo de costruo maiselevado- o etato- isso poder* resultar em 3ue os ve@culos mais r*pidoeectivamete acabem ora do espao para cocluir a maobra- assim- ido parar 7ai.a oposta+ "riar uma ai.a au.iliar teria o eeito de permitir 3ue um ve@culo 3ue &icapa de completar a maobra de uso com outros ve@culos teha pelo meoscomo alterativa uma via de u!a+

    Se poss@vel- a via de acelerao o deve ser situado as curvas+ ,a vista emplata- este es3uema pode ser esteticamete a!rad*vel- mas- ielimete- omotorista o tem o privil&!io de ver a estrada a partir desta perspectiva+ ,estascircustcias- a primeira ve 3ue o codutor ica ciete do estreitameto da seco

    trasversal & 3uado ele costata 3ue o ve@culo ao lado est* subitamete muito maispr4.imo do 3ue estava ateriormete+ ' 6i!ura O+1 ilustra o es3uema recomedadopara ai.as ascedetes+

    #.%.1 usti!ic$+0o '$r$ ,$i9$s Ascendentes"omo descrito ateriormete- a mauteo de um @vel aceit*vel de servio durateuma parte do percurso & uma das ra%es para a criao de ai.as ascedetes+$utra rao & o reoro da se!uraa rodovi*ria atrav&s da reduo da velocidadedierecial ao lo!o da ai.a+ 's ustiica%es para as ai.as ascedetes so-portato- baseadas tato a velocidade como o volume do tr*e!o+

    Fual3uer icliao 3ue e.ceda o comprimeto cr@tico dado a Tabela O+O ir* causar

    a reduo da velocidade do camio em mais de 20 QmAh+ $ eeito da icliaoaterior- o etato- o deve ser i!orado+ Bm peril de velocidade do camio deveser elaborado para cada setido de lu.o+ S4 eto ser* poss@vel idetiicar assec%es da estrada em 3ue as redu%es de velocidade em 20 QmAh ou mais podemustiicar a criao de ai.as ascedetes+ ' ustiicao do volume de tr*e!o & dadaa Tabela O+M+

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    O -

    ,i"ur$ #.1 > &on!i"ur$+0o de ,$i9$ Ascendente

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    O - 8

    T$bel$ #.%> usti!ic$+0o '$r$ Volumes de Tr!e"o n$s ,$i9$s Ascendentes

    Inclin$c$o/

    Volumes de Tr!e"o 'or7or$ )e7E7/

    % c$mi=es no !lu9o 1J c$mi=es no !lu9o

    ON810

    N2ON882O

    O8N1N2M198

    Bma outra ustiicao de 3ue poderia ser cosiderada & baseada a iteo dei!ualar os @veis de servio ao lo!o da rota+ Bma a*lise sobre ,@vel de Servio(W$SH passaria eto a ser realiada para a classe em 3uesto+

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    O - 9

    de lar!ura+ 5esmo 3ue as ai.as teham - m de lar!ura- uma ai.a ascedetecom -O m ou talve at& -1 m de lar!ura pode ser cosiderada em rao da bai.ata.a de ocupao da ai.a e bai.as velocidades+

    Tal e como a lar!ura da ai.a- a lar!ura da berma e paralela a ai.a ascedete edevera idealmete correspoder 7 lar!ura da berma ates e depois da ai.a

    ascedete+ 's ai.as ascedetes so ivariavelmete ecess*rias as *reas odea terraplea!em possa ser pesada- e uma reduo a lar!ura da berma coduiria apoupaas si!iicativas os custos de costruo+ ' lar!ura m@ima utili*vel daberma a ordem de 1-0 m seria aceit*vel- tamb&m em rao da bai.a ta.a deocupao da ai.a e de bai.as velocidades+ ?ermas das ai.as ascedetes soormalmete pavimetadas+ (

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    M - 1

    %. G6NTO* D *&S* TRAN*VR*AI*

    %.1 #troduo

    ' seco trasversal de uma estrada oerece acomodao para ve@culos emmovimeto ou estacioados- drea!em- servios pCblicos e pe%es+ ;ara ase!uraa e comodidade dos motoristas- ai.as de bermas amplas e bordaslevemete icliados so dese*veis- uma ve 3ue estes relevam pe3ueos erros deul!ameto e promovem a acilidade de operao+

    's dimes%es das sec%es trasversais so discutidas as sec%es se!uites+ '6i!ura M+1 ilustra as dieretes compoetes da seco trasversal e a omeclaturaempre!ue o presete documeto+

    'lterativas para as dimes%es su!eridas podem ser ade3uadas para codi%es

    particulares+ 's varia%es devem ser selecioadas para ateder estas codi%es+Dever* ser tomada em devida cosiderao a uo do elemeto trasversal- atesde optar pelo desvio dos valores recomedados+ Sempre 3ue uma variao & local- pore.emplo- para acomodar a utiliao de uma estrutura estreita- por3ue o &

    ecoomicamete vi*vel substitui)la ou actuali*)la- devida ateo deve ser dada 7ade3uada sialiao vertical e horiotal 3ue sirvam de aviso aos motoristas acercada icoer/cia o proecto da estrada+

    %.2 6ai.as

    %.2.1 ,$i9$s de Rod$"em

    Estradas o divididas podem ter uma ai.a em cada setido (estradas bidireccioaiscom duas ai.asH ou mais de uma ai.a em cada setido (estradas multi)ai.asH+Estradas com duas vias t/m duas ou mais ai.as em cada setido e so descritas emtermos do Cmero total de ai.as- por e.emplo: estradas de 3uatro ou seis ai.as+Estradas o @vel terci*rio da hierar3uia podem ter apeas uma ai.a com provis%esa serem eitas em itervalos de passa!em+

    Kabitualmete- h* simetria as ai.as de roda!em- e assimetria um determiadopoto da estrada dever* ocorrer apeas a partir da adio de uma ai.a au.iliar 3ue& claramete atribu@da a um setido espec@ico+ Estradas bidireccioais com tr/sai.as oram costru@das com o ituito de ucioarem como estradas bidireccioais

    com duas ai.as de roda!em e uma ai.a cetral de passa!em cot@ua+ Essasestradas oram tidas como tedo o dobro da capacidade das estradas bidireccioaiscom duas ai.as- mas o seu uso oi abadoado- apesar da poupaa em custos decostruo resultates da seco trasversal mais restrita- por3ue o eeito pr*tico daseco trasversal em tr/s ai.as resulta a cocetrao dos ve@culos mais r*pidosos dois setidos opostos de tr*e!o uma ai.a comum+ Esta situao & semelhate7 ecotrada a maobra ultrapassa!em uma estrada de duas ai.as- mas- esteCltimo caso- est* claro 3ual dos dois ve@culos em oposio directa tem direito deprioridade+ Fuado as estradas de tr/s ai.as esteam marcadas com idicao deterem apeas tr/s ai.as sem restri%es de passa!em- o h* clarea em relaoaos direitos de prioridade- e & essa a alta de clarea 3ue tora as estradas com tr/sai.as ise!uras+

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    M -

    ,i"ur$ %.1> lementos de *ec+=es Tr$ns)ers$is

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    M - O

    Sempre 3ue os volumes de tr*e!o seam tais 3ue uma seco trasversal multi)ai.aou seco trasversal dividida or ecess*ria- & l4!ico 3ue a lar!ura de ai.a adoptar& de - m+ War!uras de ai.a meores podem- por&m- ser ustiicadas com base emcircustcias aormais+

    %.2.2 ,$i9$s de 5$ss$"em

    "omo airmado ateriormete- ai.as de passa!em so ai.as au.iliares adicioadasao lado e.terior da ai.a de tr*e!o e 3ue se destiam a aumetar a capacidade!lobal de uma estrada- aumetado oportuidades de passa!em oerecidas+

    "omo re!ra !eral- & su!erido 3ue a velocidade de autom4veis de passa!eiros odever* dimiuir para meos de N0 QmAh em terreo motahoso ou 100 QmAh emterreo plao ou em odulado+ ' Tabela M+1 apreseta- para as dieretesperceta!es de oportuidades de passa!em- os valores 'DT acima dos 3uaisdevem ser provideciadas ai.as de passa!em por orma a cumprir com a presetesu!esto+ 's trasi%es e as outras cosidera%es aplic*veis 7s ai.as ascedetesso i!ualmete aplic*veis 7s ai.as de passa!em+

    T$bel$ %.1> V$lores de ADT ue ;usti!ic$m $ 5ro)is0o de ,$i9$s de 5$ss$"em

    Ti'o de Terreno de O'ortunid$de de5$ss$"em

    ADT 69imo

    5otahoso N0O02010

    M 8N0 MO02 N202 080

    $dulado N0O0

    2010

    N 000O 00

    02 90

    ;lao N0O02010

    M 810M 08O 200 N0

    %.3 erm$s

    ' berma & deiida como a *rea Ctil ao lo!o da via de tr*e!o+ ' sua lar!ura o

    pode ser utiliada para provideciar a mota!em de vi!as met*licas le.@veis paraproteco de !uardas de se!uraa- dreos as bordas ou arredodametos daberma+ $ poto de iterrupo da berma est* a uma certa distcia para al&m dobordoda berma utili*vel+ Esta distcia & ormalmete cerca de 0-M a 1-0 m+

    E.istem muitos usos poss@veis para bermas- icluido roadside vedi!- mas estedocumeto apeas abordamos a para!em de emer!/cia+ Bm ve@culo parado podeser acomodado ade3uadamete por uma berma de -0 m de lar!ura- e o h*3ual3uer m&rito a adopo de lar!ura superior a esta+ ' berma o deve- por outrolado- ser to estreita ao poto de um ve@culo parado poder causarco!estioameto- orado os ve@culos 3ue circulam os dois setidos a circularuma Cica ai.a+ ,o etato- uma ai.a parcialmete blo3ueada & aceit*vel sobcodi%es de bai.a velocidade e bai.o volume de tr*e!o+ 'ssumido a lar!ura mais

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    M - M

    estreita da ai.a de roda!em- ou sea- -1 m- & poss@vel 3ue dois ve@culos passemum pelo outro ao lado de um ve@culo imobiliado- se as bermas o orem ierioresa 1-0 m de lar!ura- peraedo uma lar!ura total da seco trasversal de 8-2 m paraacomodar tr/s ve@culos+ Deve ser salietado 3ue esta & uma lar!ura m@imairredut@vel e ade3uada apeas 7s bai.as velocidades e bai.os volumes de tr*e!o-tal e como so ecotrados as ai.a ascedetes+ ;eri!os- icluido as bordas de

    echimetos altos- tedem- a ser localiados a meos de 1-M m da borda da ai.a-para provocar um deslocameto lateral dos ve@culos+ ;ara velocidades superiores aN0 QmAh- uma berma com lar!ura de 1-M m devem ser cosiderado como o m@imo+

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    M -

    %.% 6$r"ens

    $ acostameto ou mar!em & deiido como a *rea etre as obras lo!itudiais e olimite da reserva da estrada+ $ limite das obras lo!itudiais & tido como sedo oi@cio da escavao ou bordo do aterro+ $bras Wo!itudiais tamb&m podemicluir dreos laterais ou es!otos de captao de *!uas mas- para eeitos da

    presete deiio- so cosideradas localiado este local+ Fuais3uer servios odirectamete li!ados com a estrada- por e.emplo- tele4ica ou lihas el&ctricas-esto ormalmete localiados a mar!em ou acostameto da estrada+$s ar!umetos aplic*veis 7 lar!ura do separador aplicam)se tamb&m aoacostameto ou mar!em su!erido 3ue a soma da lar!ura da berma e a lar!ura damar!em deve ser da ordem dos 9-0 m+' mar!em deve estar livre de todos os peri!os+ 'l&m disso- dever* tamb&m sermatido livre de ve!etao o iterior das curvas horiotais- ode isso poderiacausar uma obstruo 7 distcia de viso+

    %. T$ludes

    %..1 Inclin$+=es tr$ns)ers$is' seco trasversal implica a e.ist/cia de duas iclia%es distates de um potocetral alto- tal como uma estrada bidireccioal com duas ai.as- ode a secotrasversal parte da liha cetral em direco as bermas+ ' icliao trasversal &uma Cica icliao de berma a berma+ ' icliao- sea em orma de icliaotrasversal- & orecido para acilitar a drea!em do pavimeto+ $ !rau de icliao& 3uase sempre dois por ceto- apesar de 3ue- em *reas ode chuvas seam

    comus ou se a icliao lo!itudial mais eco4mico & de ero por ceto- aicliao pode ser aumetada at& um m*.imo absoluto de tr/s por ceto+#clia%es trasversais mais acetuados acima de tr/s por ceto causam problemasoperacioais- tato a coduo como o aumeto do des!aste das compoetesdo ve@culo+ Se a berma & pavimetada- a icliao deve ser eita at& ao bordoe.terior da berma+ 's bermas o pavimetadas devem ter uma icliaotrasversal de 3uatro por ceto para !aratir 3ue a ta.a de lu.o em toda estasuper@cie mais dura correspoda 7 ta.a 3ue se veriica a *rea pavimetada+

    %..2 *e'$r$dor &entr$lDuas codi%es dieretes ditam a icliao em todo o separador: a drea!em e a

    se!uraa+ "oorme su!erido ateriormete- o peril ormal de um separador seriaum ar3ueameto e!ativo- ou sea- icliada para um poto cetral bai.o- paraacilitar a drea!em+ $ declive mais plao & recomedado 10 por ceto+ Taludesplaos ieriores a esta pode levar a oas de acumulao da *!ua e aer com 3uea *!ua lua a partir da mediaa em direco 7 via de circulao+Taludes superiores a 1:O torariam o cotrolo de um ve@culo err*tico mais di@cil-levado a uma maior possibilidade de acidete a travessia dos separadores+ Se adrea!em supericial re3uer uma icliao do separador mais acetuada do 3ue1:O- este aspecto da se!uraa rodovi*ria iria servir como uma ustiicao parasubstituio de drea!em supericial por um sistema de drea!em subterrea+

    ' icliao- re3uer 3ue o separador cetral teha um dierecial para absorver a

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    M - 8

    dierea etre a altura das vias de circulao+ #sto & cose!uido- o caso daspe3ueas diereas de altura- localiado o poto bai.o do separador cetrale.cetricamete- matedo a icliao m*.ima admiss@vel+ $ limite & ati!ido3uado o poto mais bai.o & adacete 7 meor via de circulao e ucioa comoum dreo lateral+ Se uma icliao mais @!reme or ecess*ria- as vias decirculao tero de ser cocebida como vias completamete idepedetes- com as

    bermas de lar!ura m*.ima- se or ecess*ria a colocao de !uardas de se!uraa-deve)se prover uma icliao ade3uada ao material dispo@vel i)situ- paraacomodar a dierea de altura etre as vias+ ' 6i!ura M+2 ilustra a trasio de umasimples icliao para uma estrada dividida para um dierecial com icliao de1:1+M em todo o separador cetral+

    %..3 sc$)$+0o e Aterros moles's iclia%es dos lados do prisma da estrada so- como as do separador cetral-ditadas por duas codi%es dieretes+ $s taludes supericiais so ecess*rios paraa se!uraa- e uma icliao de 1:O & o declive aceit*vel para esta ialidade+ '

    alterativa seria aceitar uma icliao mais @!reme e proporcioar se!uraaatrav&s de outros meios- tais como !uardas de se!uraa+ ,este caso- o maiordeclive 3ue pode ser utiliado & ditado pela aturea de repouso e !rau deerodibilidade do material de costruo+ 5ateriais o coesos re3uerem umaicliao de 1:2- e3uato 3ue materiais coesos macios podem mater umaicliao de 1:1+M+ "ortes em materiais irmes e coesos- tais como ar!ilas maisr@!idas podem ser costru@dos a uma icliao de 1:1+ "ortes em pedra podem sercostru@dos a uma icliao de 1:0+2M (O:1H- desde 3ue o material searaoavelmete iissur*vel e est*vel+

    Saliete)se 3ue as propor%es su!eridas seam apeas uma idicao de valores

    ormalmete utiliados+ ' cocepo pormeoriada de um proecto deve icluir-portato- a*lise !eot&cica- 3ue ir* idicar melhores propor%es para a costruo-ou material dispo@vel in-situ+ ' a*lise eco4mica ir* idicar a altura do echimetoacima do 3ual uma icliao de 1:O dever* ser substitu@da por uma ecosta mais@!reme- bem como a previso de alterativas de se!uraa+ "omo re!ra !eral- atrasio de iclia%es de propor%es plaas para iclia%es ditadas pelosmateriais ocorre ormalmete a uma altura de preechimeto de cerca de -0 m+

    %.: strutur$s 6enores

    %.:.1 5$ss$"ens A"r(col$s's passa!es a!r@colas orecem acesso ao lo!os de uma estrada pCblica dee3uipametos mecicos de aturea a!r@cola+ Estas passa!es oerecem osbee@cios de se!uraa para os utetes das estradas e comodidade para osarmeiros- mas acarretam eormes despesas+ ' criao de uma passa!em umdetermiado poto &- portato- uma 3uesto de avaliao eco4mica e pol@tica- emve de uma 3uesto de cocepo t&cica do proecto+

    ' altura das passa!es depede do acto de ser este o Cico acesso para a arma apartir da estrada pCblica- caso em 3ue uma altura de M-1 m & e.i!ida+ Se o or o

    Cico acesso- a altura pode ser reduida para O-0 m+ Em ambos os casos- umalar!ura de O-0 m & !eralmete suiciete+

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    E!ementos de &ec'es ransersais

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    M - 10

    ,i"ur$ %.2> Tr$nsi+0o de sim'les '$r$ $ du'l$ inclin$+0o

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    N - 1

    . DRNA6

    .1 Introdu+0o

    ' drea!em associada a 3ual3uer estrada pode ser dividida em duas !radescate!orias: a drea!em da bacia atravessada pela estrada e da drea!em dareserva da estrada propriamete dita+ ' Cltima di respeito ao proecto !eom&trico+Ele deve !aratir 3ue os materiais de costruo- omeadamete a ase decocepo das camadas- o ir* perder a sua capacidade de ilu/cia atrav&s dasaturao+ Ele deve tamb&m !aratir 3ue a super@cie da estrada pode drearrapidamete de modo a miimiar a possibilidade de ve@culos hidroplaarem ouderraparem descotroladamete+

    Tedo em cota 3ue os dispositivos de drea!em- tais como dreos laterais- podemestar muito perto da via percorrida pelos ve@culos- o proectista tem aresposabilidade de asse!urar 3ue a drea!em eica sea alcaada sem 3ue osistema de drea!em crie um risco maior do 3ue a chuva 3ue pretede escoar+6ialmete- ele tamb&m tem a resposabilidade de !aratir 3ue a descar!a de *!uada reserva da estrada o crie um peri!o ou um ic4modo ora dos limites dareserva+

    Este cap@tulo discute os v*rios elemetos do sistema de drea!em comumeteecotrados o ambiete rural- e dei.a recomeda%es relativas 7s suas dimes%ese localiao+

    .2 Assore$mento e ros0o

    Tato o assoreameto como a eroso de um dreo pode aumetar o peri!o para osutetes das estradas+ ' eroso levaria 7 criao de um caal proudo 3ue seriaimposs@vel de percorrer com 3ual3uer !rau de se!uraa+ Tamb&m pode provocar aeroso da berma e- em Cltima a*lise- ameaar a ite!ridade da via de tr*e!o em si+$ assoreameto pode blo3uear o dreo- de modo 3ue a *!ua 3ue deveria ter sidoescoada acaba sedo descarre!ada para a super@cie da estrada+

    ' eic*cia do dreo depede de velocidade da *!ua- 3ue & uma uo do declivelo!itudial- bem como de outras vari*veis+ E.iste uma s&rie de declives os 3uais avelocidade da *!ua sobre materiais dispo@veis in situsero to bai.as ao poto deocasioar assoreameto- e outra !ama de velocidades da *!ua vai ser* alta osuiciete para causar eroso+ Em declives etre estes dois itervalos o ocorremassoreameto em eroso e dreos o revestidos sero eicaes+

    ;avimetao resolve al!us dos problemas causados pelo assoreameto e eroso+' pavimetao !eralmete tem um meor coeiciete de ru!osidade do 3ue emmateriais dispo@veis in situ- de modo 3ue as velocidades da *!ua so mais elevadasem dreos pavimetados do 3ue em dreos o pavimetados a mesma icliao+

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    N -

    .3.1 5er!il lon"itudin$l"aais 3ue so- de !rosso modo- paralelos ao plao- relativamete ao ei.o daestrada se!uem !eralmete o alihameto vertical do ei.o tamb&m+ ,o etato- asiclia%es sobre o ei.o o esto sempre detro dos limites acima su!eridos para

    declive de caais e o proectista ter* de dar ateo a icliao do caal+ Bme.emplo & o topo de uma crista de curva vertical- ode- por um valor L de curvavertical de 100- o ei.o da estrada & mais plao do 3ue 1:200 para uma distcia de100 m+ ,este caso- M0 metros do caal para ambos os lados do poto mais altoteriam de ser cocebidos idividualmete+

    .3.2 5er!il Tr$ns)ers$lDreos costru@dos atrav&s de materiais dispo@veis in-situ!eralmete t/m lu.osiversos- de modo 3ue- para um determiado lu.o- a velocidade de lu.o seareduida+ $s lu.os iversos reduem a possibilidade de assoreameto- e so *ceis

    de limpar se o assoreameto vier a ocorrer+ $s dreos pavimetados- o sedosuscept@vel ao assoreameto- tem um peril em

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    N - O

    .#.1 Drenos G$ter$is$s dreos laterais esto localiados al&m da berma e paralelos 7 liha cetral da via+Embora ormalmete empre!ue os cortes- eles tamb&m podem ser utiliadas paraescoar *!ua ao lo!o de um echimeto de um poto ode a *!ua pode sercoveietemete desviada- 3uer do prisma da estrada ou atrav&s dele- por meio deum a3ueduto+ Fuado usado em couto com echimetos- os dreos laterais

    devem ser localiados to pr4.imos do bordo do limite da reserva 3uato poss@velpara asse!urar 3ue a eroso por echimeto o ocorra+ $s dreos laterais sedestiam ao escoameto de da *!ua e o seu espao ormalmete iclui o corte aceao pavimeto da estrada+

    .#.2 Drenos d$s ord$s$s dreos das bordas so destiados a desviar a *!ua dos declives dosechimetos 3ue podem corroer)se tato por causa da erodibilidade do material oupor3ue esteam submetidas a cocetrao de *!ua e altas velocidades de lu.o+ $spostos de !uardas de se!uraa tedem a servir como potos de cocetrao de*!ua- de modo 3ue- como re!ra !eral- o uso de dreos das bordas se ustiica3uado o material do echimeto & suscept@vel 7 eroso ou 3uado esteam para ser

    istalados !uardas de se!uraa+

    Ed!e ralos devem preerecialmete ser levatadas e o deprimidas o peril+ Bmadepresso dreo localiado 3uase o mbito de um !uardrail iria aumetar apossibilidade de 3ue um ve@culo pode roda sob a protubercia !uardrail+

    $s dreos das bordas so costru@dos com cocreto ou asalto ou pre)misturados(premi.H+ 's bermas de premi. t/m ormalmete uma altura de M a 80 mm- comum peril trapeoidal com uma lar!ura de base de 2M0 mm e uma lar!ura do topo de100 mm+ $s dreos das bordas de beto so bermas e caais ormais+ Estese.i!em um apoio devidamete compactado para a estabilidade e so- portato-meos coveietes para a costruo do 3ue bermas de premi.+

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