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‘FREQUENCY AND PREVENTION OF SYMPTOMLESS DEEP-VEIN THROMBOSIS IN LONG-HAUL FLIGHTS: A RAMDOMISED TRIAL’ ‘JOHN H SCURR, SAMUEL J MACHIN, SARAH BAILEY-KING AND OTHERS’ Ana Sabino David Conceição João Tiago Paula Antunes 2008/2009

Frequency and prevention of symtomless deep-vein thrombosis in long-haul flights: a randomised trial

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Page 1: Frequency and prevention of symtomless deep-vein thrombosis in long-haul flights: a randomised trial

‘FREQUENCY AND PREVENTION OF

SYMPTOMLESS DEEP-VEIN THROMBOSIS

IN LONG-HAUL FLIGHTS: A

RAMDOMISED TRIAL’

‘JOHN H SCURR, SAMUEL J MACHIN, SARAH BAILEY-KING AND OTHERS’

Ana SabinoDavid Conceição

João TiagoPaula Antunes

2008/2009

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Trombose venosa profunda (DVT)Trombose venosa profunda (DVT)

Formação de um coágulo sanguíneo

("trombo“ ou êmbolo) numa veia

profunda.

Veias da pernaVeia femoral

Veia poplítea

Veias dos braçosVeia axilar

Veia subclávia

Doença de

Paget-

Schroetter

Tromboflebite superficial Tromboflebite superficial

(SVT)(SVT)

Doença bastante comum, caracterizada poruma trombose dentro de uma veia superficial,com reacção inflamatória da parede venosa edos tecidos vizinhos

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Relação entre a trombose venosa

profunda e os voos de longo curso

Para que o sangue venosodos membros retorne aocoração é importante quehaja movimento dosmúsculos da perna

Após várias horas sentado esem movimentação háacumulação de sangue nosmembros inferiores

Trombose venosa profunda

Condições de oxigenação e pressão no avião

?

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Meia elástica de compressão da

classe I

As meias usadas neste estudo são até ao joelho, decompressão gradual da class-I (German Hoensteincompression standard; 20-30 mm Hg)

Colocadas sempre no sentido pé-joelho

Quando é colocada de maneira inadequada, pode servir com um garrote, dificultando e impedindo o retorno venoso do membro

Estas meias são normalmente prescritas parao uso por pessoas com problemas venosos nosmembros inferiores.

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Processo de

selecção

Divisão dos

voluntários em

dois gruposdois grupos

Examinação

após as 24h

de voo

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Processo de selecção

1ª Selecção

• >50 anos• Concordem viajar em longo

curso

Tromboses venosasAnticoagulantes

Através de jornais e deagências de viagens

479 voluntários 479 voluntários consideradosconsiderados

2ª Selecção

• Examinação• Questionário médico

3ª Selecção

• Ultrassonografia Duplex• Análises sanguíneas

• Contagem de sangue total• Contagem de plaquetas• PCR – Medir o factor V Leiden (FVL)

e a mutação G20210A na protrombina (PGM)

AnticoagulantesMeias de compressãoDoenças cardio-respiratóriasDoenças malignas

Ex

clu

ído

s

Qualquer evidência de tromboses venosas

231 voluntários 231 voluntários aceitesaceites

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Constrói a imagem do vaso sanguíneo

Calibre do vaso

Visualização de coágulos e estreitamentos

Ultrassonografia DuplexÉ um exame derivado da ultrassonografia convencional mas muito mais completoÉ um exame derivado da ultrassonografia convencional mas muito mais completo

Muito utilizado na

avaliação dos

vasos sanguíneos

Fornece três tipos diferentes de informação

Avalia a velocidade e a direcção do fluxo do

sangue

Estreitamentos ou obstruções nas artérias

Sinais de refluxo nas veias

Constrói imagem artificial colorida do

fluxo sanguíneo

Facilita a identificação de pequenos vasos

Mostra áreas de turbulência do fluxo

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PCR

Reacção em cadeia da polimerase é um método de amplificação (de criaçãode múltiplas cópias) de DNA

Polymerase Chain Reaction

O PCR encontra sua principal aplicaçãoem situações onde a quantidade deDNA disponível é reduzida.

É um método muito sensível de análise epor isso é realizado com muito cuidadopara evitar contaminações que possaminviabilizar ou tornar menos credível oresultado.

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Colheita de sangue

Contagem do sangue total

Contagem das Contagem das plaquetas

Quantificação do Dímero-D

Identificação do Factor V Lieden e de mutações genéticas da protrombina

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Dímero-D

Producto da degradação da fibrina

pela plasmina

Útil no diagnóstico da trombose venosa

profunda profunda

A fibrinolise endógena leva a formação do DD

É detectado uma hora após formação do

trombo e permanece elevadoelevado em média 6

horas

Falsos Positivos:

Enfarte agudo do miocárdio, neoplasias,pós-operatório, anemia falciforme, doençahepática, inflamação, entre outros.

Falsos Negativos:

Teste realizado antes da formação detrombo ou presença de anticoagulantes naamostra.

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Identificação do Factor V Lieden e

de mutações genéticas na protrombina

Cofator importante naactivação da trombina

Factor V Lieden Protrombina

Precursora da trombina

Formação da rede defibrina que compõe ocoágulo

Aumento da formação de trombina e da coagulação

Mutações

Aumento da probabilidade

de formação de trombos

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Protrombina Mutações

Precursora datrombina

Participa do processo dehemostasia e trombose

A mutação genética protrombina G20210A éum factorfactor dede riscorisco para a trombose venosaprofunda

Identificação dolocus da mutaçãogenéticaprotrombinaG20210A(http://www.ensembl.org/Homo_sapiens/snpview?source=dbSNP;snp=rs6025)

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Processo de

selecção

Divisão dos

voluntários em

dois gruposdois grupos

Examinação

após as 24h

de voo

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Divisão dos voluntários em dois grupos

Voluntários aceites após o processo de

selecção

Recebem uma meia elástica de

Não recebem a meia elástica de elástica de

compressão gradualª

Deverão colocá-la antes do início do voo e retirá-la assim que

este termine

elástica de compressão gradual

a – German Hoenstein compression standard; 20-30 mm Hg

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Processo de

selecção

Divisão dos

voluntários em

dois gruposdois grupos

Examinação

após as 24h

de voo

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- Duração da viagem;- Uso das meias de compressão elásticas de classe 1;- Sintomas nos membros inferiores;- Doenças e medicação tomada durante a viagem;

Examinação após as 24h de voo

Passageiros dirigem-se ao hospital, 48 horas após o voo de regresso

Questionário

- Doenças e medicação tomada durante a viagem;

Passageiros com anomalias nas veias dos membros inferiores

Ex: trombose nas veias da

parte posterior da perna

Posterior tratamento

UltrassonografiaDuplex

Recolha de sangue

- Técnico sem conhecimento de qual o grupo voluntário

- Teste D-dimer

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• Nenhum dos passageiros desenvolveu SVT

• 12 passageiros desenvolveram DVT

Grupo que nãoutilizou a meia de

compressão

Após este estudo forma excluídos 248 voluntários dos 479 iniciais.

Examinação

Resultados

• 12 passageiros desenvolveram DVT assintomática (ultrassonografiaduplex)

compressão

(116/479 pessoas)

• 4 passageiros desenvolveram SVT –tromboflebite superfícial

• Nenhum dos passageiros contraiu DVT

Grupo que utilizou a meia de

compressão

(115/479 pessoas)

Examinação

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4 com injecção

Pessoas com DVT

Pessoas SVT

Pós estudo

4 com injecção

subcutânea de heparinacom baixo pesomolecular durante 5 diase recorreram ao médicode família para umtratamento adicional

8 medicados com

aspirina e recorreram aomédico de família paraserem examinados ereceber tratamento senecessário

com DVT 1 medicado com

aspirina

3 medicado com uma droga anti-inflamatoria (diclofenac)

SVT

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200 participantes examinados antes e

depois do estudo

Características genéticas

10 heterozigóticospara FVL e 4 para

PGM

1 tem ambas as mutações e SVT

2 DVT assintomática

com FVL positivo

- 2 pessoas tomaram drogas para além da medicação- A maioria dos voluntários tomaram aspirina como parte da medicação regular

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Falhas do método

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Estudos

relacionados

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Conclusão

ST em veias varicosas da zona do joelho (comprimida pela parte superior da meia)

1 em cada dez pessoas que não usavam meias de compressão

DVT assintomática após as viagens de

avião

em pessoas do grupo com meias não existem casos de DVT assintomática

nos quatro passageiros que desenvolveram tromboflebite

superficial