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FORWARD-QUASUSFramework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development
Domitilia Matias, Florbela Soares, Filipa Bettencourt, Maria João
Botelho, Carlos Vale e Miguel Caetano
Ensaios e medições em viveiros-tipo
FORWARD-QUASUSFramework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development
Questão:
• Descarga de efluentes urbanos e de pisciculturas influenciam a
produção e qualidade de amêijoa R. decussatus em viveiros?
Teste da hipótese em dois viveiros-tipo
• Viveiro A – Faro (Marchil), influenciado pela descarga de efluentes urbanos e com
reduzida circulação de água
• Viveiro B - Olhão, junto à rejeição das águas da Estação de Piscicultura do IPIMAR
• Viveiro C – Fortaleza, no enfiamento da Barra Velha, com elevado hidrodinamismo
AB C
• Transplante de amêijoas para os 3 viveiros seleccionados
• Medições mensais dos parâmetros biológicos da amêijoa, valores de
contaminação microbiológica, química e de toxinas marinhas
Metodologia de trabalho
• Crescimento (Peso, Comprimento)
• Sobrevivência
• Índice de condição
• Composição bioquímica (proteínas,
lípidos totais e glicogénio)
• Maturação sexual
Parâmetros biológicos Parâmetros ambientais
• Nutrientes
• Clorofila a
• Matéria orgânica (sedimento)
• Características gerais
Ensaios e Medições
• E. coli
• Toxinas marinhas
• Contaminantes químicos
• Stress oxidativo (Peroxidase lipidica)
Contaminantes
Crescimento das Amêijoas
Incremento em comprimento:
• Faro – 5 mm
• Piscicultura – 4,3 mm
• Fortaleza – 6,8 mm
Incremento em peso:
• Faro – 1,9 g
• Piscicultura – 1,7 g
• Fortaleza – 2,4 g
18
20
22
24
26
28
30
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Co
mp
rim
en
to (m
m)
Faro (A) Piscicultura (B) Fortaleza (C)
0
1
2
3
4
5
6
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Pe
so (g
)
Faro (A) Piscicultura (B) Fortaleza_2ª
Sobrevivência das Amêijoas
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Sob
revi
vên
cia
(%)
Faro (A) Piscicultura (B) Fortaleza (C)
Disponibilidade de alimento
0
5
10
15
20
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Clo
rofi
la a
(u
g/g
)
viv. C
viv. Bviv. A
0
2
4
6
8
A B C A B C A B C
clo
rofi
la a
(u
g/L
)
Novembro MarçoDezembro
Clorofila a no sedimento Clorofila a na água em BM e PM
Janeiro
Disponibilidade de alimento/Condição biológica das amêijoas
A qualidade do alimento sobrepôs-se à quantidade
ou eventuais constrangimentos de crescimento
As amêijoas do viveiro
Fortaleza apresentaram
um crescimento e
sobrevivência superior aos
outros dois
O viveiro Fortaleza
apresentou, de um modo
geral, os valores mais
baixos de clorofila a
Contaminação Microbiológica em Amêijoas dos 3 Viveiros-tipoLog E. coli/NMP/100g
0
1
2
3
4
5
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Lo
g E
. co
li/N
MP
/1
00
g
Viveiro A
Viveiro B
Viveiro C
Zona C
Zona B
Zona A
Período de amostragem: Nov 2009 a Nov 2010
Viveiro A ( Marchil)
Viveiro B(Canal
Ladrão)
Ensaio no âmbito dos inquéritos sanitários/ Projecto Forward-Quasus (Bettencourt et al., submt.)
Efeito da temperatura nos níveis de E. coli
Forte correlação neg.Temperaturas : E. coli
5
10
15
20
25
30
0
1
2
3
4
5
6
Tem
peratu
ra (
ºC
)
Lo
g E
. co
li N
MP
/1
00
g
E. coli Canal Ladrão E. coli Marchil Temperatura atmosférica (ºC)
o A contaminação é significativamente menor no Verão (p < 0,05) em relação às outras estações do ano.
Sazonalidade do teor de contaminação fecal dos bivalves
Análise de Componentes Principais
67 %
46 %
21 %
Temperatura
Salinidade
Condutividade
Teor de E. colinos bivalves e água
Parâmetros físico-químicos da água / E. coli
71 %
46 %
25 % Precipitação Humidade
INVERNO
Teor de E. coli
Temperatura Radiação
VERÃO
Teor de E. coli
Análise de Componentes Principais
Parâmetros ambientais / E. coli / Estações do ano
Estatuto Sanitário dos Viveiros
B: 44%
C: 37%
D: 3%
A: 16%
Toxinas marinhas em bivalves
Acções previstas
Amostragem mensal das amêijoas transplantadas (viveiros A, B e C)
Amostragens ocasionais - Ocorrência de blooms de algas tóxicas
Articulação – com o programa de monitorização de toxinas em bivalves,
realizado pelo IPIMAR
Toxinas marinhas em bivalves
Registo da ocorrência de bloom de algas tóxicas e toxicidade em bivalves da região do Algarve
(programa de monitorização do IPIMAR)
• Concentrações de toxinas lipofílicas (grupo AO e dinofisistoxinas) em bivalves acima Limite Regulamentar
• Densidades elevadas de algas tóxicas (Dinophysis acuminata) na água
L7 Portimão-Lagos
Ria Alvor
L8 Olhão-Faro L9 VRSA-Tavira
Ria Formosa
Bloom
Interdição da apanha de bivalves para consumo humano
• Após 25 Março durante 4 semanas
Extensão: zonas litorais de Faro a Vila Real (L8 e L9)
Espécies: conquilha e amêijoa-branca
0
1000
2000
3000
4000
9-Fev 1-Mar 21-Mar 10-Abr 30-Abr 20-Mai
DS
P (
µg
AO
eq
uiv
. K
g-1
)
Litoral Olhão (L8)
Conquilha
A. branca
LR 160
Interdição da apanha de bivalves para consumo humano
• Após 1 Abril durante 3 semanas
Extensão: Todas as zonas de produção da Ria Formosa
Espécies: amêijoa-boa, berbigão e ostra
0
500
1000
1500
2000
9-Fev 1-Mar 21-Mar 10-Abr 30-Abr 20-Mai
DS
P (
µg
AO
eq
uiv
. K
g-1
)
Ria Formosa
Amêijoa-boa
Berbigão
Ostra
LR 160
Trabalho em curso – Toxinas marinhas
Estudar a distribuição de toxinas lipofílicas nos diferentestecidos de amêijoa-boa, ostra e conquilha
Estudar a distribuição sub-celular das toxinas lipofílicas
Contaminantes Químicos - Metais
Acções previstas
Amostragem mensal das amêijoas transplantadas (viveiros A, B e C)
Amostragens ocasionais - períodos de enxurradas (acção de fontes difusas)
• Estudar a distribuição de metais nos diferentes tecidos da amêijoa-boa nos três viveiros
Tecidos: Brânquias , manto e sifões, hepatopâncreas e parte restante
Objectivo
Contaminantes Químicos - Metais
Resultados preliminares (Viveiro A)
Classes de comprimentoI (1.6-2.5 cm)II (2.6-3.3 cm)
T0 semente transplantada (Nov)
T2 Viveiro A (Fev)
0
1
2
3
4
5
µg
g-1
Crómio
Brânquias Manto-sifões
Parte restanteHepatopâncreas
Contaminantes Químicos - Metais
Resultados preliminares (Viveiro A)
0
0,5
1
1,5
2
µg
g-1
Brânquias
Manto-sifões
Parte restante
Hepatopâncreas
T2 Viveiro A (Fev)
Chumbo
FORWARD-QUASUSFramework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development
Obrigada