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Este documento inclui as modificações das revisões do Tricalc 12.0, ainda não incorporadas no Manual de Instruções

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Tricalc 12.0.60 (18/05/2020)

Tricalc LSF (módulo 22)

Vigas triangulares sem montantes centrais

No assistente de criação ou modificação de vigas triangulares LSF, adiciona-se a opção “Sem montantes centrais”, que permite eliminar o elemento vertical central.

Melhorias em vigas caixão

Nos painéis retangulares, permitem-se vigas caixão com perfis de elementos horizontais em C. Até à revisão anterior, só se

permitiam vigas caixão em que o perfil das barras horizontais era em U. A opção “Colocar viga caixão no lado superior” agora não é desativada quando o perfil das barras horizontais é em C.

Permitem-se também perfis simples em C para as vigas caixão, e não só perfis de tipo 2C.

Permitem-se vigas caixão que não ocupem todo o comprimento do painel. Na página do assistente “Diagonais, montantes e vigas”, aparece uma coluna que permite eliminar a viga caixão em cada vão.

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Com esta melhoria conseguem-se, por exemplo, painéis como os seguintes:

Tolerância do corte de lábios

O valor da tolerância para o corte de lábios pode ser diferente para os elementos que se encontrem perpendicularmente ou em diagonal.

Novas opções de fabricação

Na primeira página do assistente de criação e modificação dos painéis ligeiros (LSF) adicionam-se as duas novas seguintes opções:

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A opção “Fabricar extremos de elementos horizontais no interior dos elementos verticais” permite que possa seleccionar-se quando os extremos dos elementos horizontais dos painéis se fabricam dentro do perfil dos elementos verticais e quando se fabricam por fora.

Quando a opção se encontra ativada, submete-se os elementos horizontais a uma operação de “redução de seção” nos seus extremos, e os elementos verticais, a um “corte de lábios”.

Quando a opção estiver desativada, submetem-se os elementos horizontais a uma operação de “passagem de seção”, e os elementos verticais, a uma “redução de seção”.

A opção “Fabricar o elemento horizontal superior sem parafusos de ligação” permite fabricar o elemento superior dos painéis sem parafusos de ligação que o unam ao resto de elementos do pórtico. Isto pode ser útil quando não se trata de um painel estrutural, sendo apenas de fechamento, para permitir movimentos da estrutura principal e dilatações do painel.

Estas duas opções também podem ser modificadas globalmente na estrutura através da função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Modificar pré-dimensionamento e opções”.

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Opções de ancoragem do painel à base

Numa das páginas do assistente de criação ou modificação dos painéis, encontram-se as opções de ancoragem do painel à base. Agruparam-se todas no botão “Opções”.

Modificação de painéis mantendo as suas ancoragens

Quando se estabelece manualmente a posição das ancoragens de um painel e, posteriormente, se modifica o painel, mostra-se uma pergunta que permite manter as ancoragens ou recalcular as suas posições.

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Tricalc 12.0.51 (13/04/2020)

Tricalc LSF (módulo 22)

Tolerância em perfis duplos

O valor da tolerância que se utilizava até agora somente em elementos verticais utiliza-se agora também na separação dos perfis duplos.

Modificar pré-dimensionamento e opções A função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Modificar pré-dimensionamento e opções” permite modificar, em vários painéis, o pré-dimensionamento dos elementos que os compõem, bem como várias opções adicionais. Ao executar-se a função, mostra-se uma caixa de diálogo como a da imagem.

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Modificam-se unicamente as opções que se selecionem, e só nos painéis que se indiquem. Ao atribuir a opção em cada painel comprova-se se a opção é válida para o painel e, se não for, aparecerá a mensagem correspondente. Se o perfil muda de dimensões (H ou B), é necessário recalcular a posição dos elementos e, portanto, perdem-se as modificações feitas manualmente no painel, mediante aviso prévio.

O botão “Aplicar a>>” permite modificar um ou vários painéis que se selecionem. O botão “Aplicar a todos” afeta todos os painéis existentes.

Verificação de painéis ligeiros (LSF)

A função “Geometria>Painéis ligeiros>Verificar” verifica o pré-dimensionamento dos distintos tipos de elementos. Também verifica se a separação entre elementos é maior que B mais a tolerância. A verificação também avisa quando o ângulo entre a diagonal e o elemento ao que chega é demasiado pequeno, o que pode fazer com que o extremo da diagonal chegue à alma da viga. Nesta comprovação também se tem em consideração a tolerância definida. Quando no extremo da diagonal se realiza um corte de arestas, dependendo da máquina, este corte terá um formato diferente. O programa supõe que o corte de arestas consiste num corte semicircular. O centro da circunferência de corte está situado a B/2 do extremo da diagonal e o raio da circunferência do corte é B/2.

Na janela na qual se mostram os erros da verificação, existem os ícones “Modificar o pré-dimensionamento e opções” e “Modificar”, que dão acesso às funções homónimas do submenu “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)” e aplicam-se ao painel selecionado na listagem.

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Tricalc 12.0.50 (30/03/2020)

Lajes fungiformes aligeiradas e maciças

Armadura transversal de ábacos

Até esta revisão, nos ábacos de lajes fungiformes aligeiradas e nos ábacos ressaltados de lajes maciças (capitéis), de lajes de fundação e de rampas ou escadas, quando não se podia considerar punçoamento (porque existia um viga de laje de maior altura que o ábaco ou existia uma parede resistente, por exemplo), as tensões tangenciais de corte eram resistidas exclusivamente pelo betão.

Quando o betão não era suficiente para resistir, aparecia o erro no ábaco de “Resistência ao Transverso (não existe punçoamento)”.

Nesta revisão, quando o betão não resista somente a este esforço transverso, o programa poderá colocar armadura transversal na forma de pés de pato (de forma similar à armadura transversal das lajes maciças). Esta armadura tem as seguintes características:

Distribui-se uniformemente em toda a superficie do ábaco (salvo encima do pilar ou nas vigas de laje) de forma a que

os ramos verticais distem entre si o mesmo valor em ambas as direções. Ainda que esta disposição possa ser conservadora, produz uma armadura mais fácil de executar e interpretar.

As opções (diâmetros, separações…) respeitarão o indicado para a armadura transversal.

Num mesmo ábaco não pode existir armadura de punçoamento e estes reforços transversais em forma de pés de pato.

A sua representação em planta nos desenhos é a seguinte:

A representação nos cortes, é similar à da armadura transversal de lajes maciças:

Estes pés de pato têm uma dupla função: como separadores para poder colocar a armadura longitudinal superior dos ábacos e como reforços transversais para os esforços tangenciais. Colocam-se, portanto, apoiados na armadura longitudinal inferior e com a armadura longitudinal superior apoiada neles.

Desenho dos pés de pato nos ábacos

Por opção inicial, o programa coloca o desenho dos pés de pato no centro do ábaco. Pode-se utilizar a função “Desenhos>Lajes Fung Alig.- Maciça>Mover armadura” para situar o desenho em outra posição; sempre sem sair do ábaco.

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A função “Desenhos>Armaduras>Retocar>Lajes Fung. Alig.-Maciças: Eliminar” permite eliminar estes varões.

A função “Desenhos>Armaduras>Retocar> Lajes Fung. Alig.-Maciças: Modificar” permite modificá-los.

Seções e dados

Perfis enformados: 2 U ou 2 C frente com frente

Com esta revisão passa a ser possível definir este tipo de seções com uma separação entre perfis de 0 mm, para que as suas abas se toquem. No entanto, como a sua principal utilização é nos painéis de aço leve (LSF, sigla em inglês), asume-se que não existe uma ligação contínua (uma soldadura contínua) que una ambos os perfis, pelo que a rigidez à torsão do conjunto não beneficia da aparente formação de um tubo fechado, sendo que se considera que é o dobro da de cada um dos perfis simples.

T-Connect 1, 2, 3 e 4

Mais opções de importação de esforços

Quando os esforços de uma ligação são explícitos (ou seja, desativa-se a opção Obter os esforços a partir do cálculo de

esforços), já era possível importar os esforços desde um ficheiro de texto (gerado pelo Microsoft Excel, por exemplo).

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Agora também é possível importar os esforços de todas ou de algumas das combinações do cálculo de esforços, que passam a ser explícitos e, portanto, editáveis e independentes.

Para que esta nova opção possa ser selecionada, é necessário que a estrutura esteja calculada e que a ligação esteja associada a um nó específico na estrutura.

Para executar esta operação, quando se clica no botão Importar ... a seguinte janela será exibida:

Se a opção Desde um ficheiro… for seleccionada, a importação será realizada como nas versões anteriores do programa.

Se, pelo contrário, a opção Do esforço de cálculo ... estiver seleccionada, a seguinte janela será exibida para seleccionar as combinações a serem importadas:

A caixa tem o mesmo funcionamento que a que aparece ao solicitar um gráfico de deslocamentos ou esforços com a opção Por combinações, excepto que aqui o material é o Aço e a opção Seleccionar todas é exibida, o que permite seleccionar todas as combinações mostradas.

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Ao clicar em OK, os esforços actuais das combinações seleccionadas serão adicionadas ao final dos esforços explícitos já existentes. Observe que o número da combinação da qual cada dado vem é perdido. A partir de então, essas combinações são como o restante das combinações explícitas, podendo modificar-se, eliminar-se ou adicionarem-se novas combinações.

Edição gráfica de armaduras de vigas e diagonais. Informação gráfica da peritagem de vigas de betão e mistas

Introdução

Nesta revisão adiciona-se a possibilidade de obter os dados da peritagem das armaduras das vigas e diagonais de betão armado ou mistas no formato gráfico, de forma que sejam mais facilmente comprováveis visualmente. Esta informação pode obter-se em:

No Relatório de Betão / Mistas. Recordar que este relatório também pode incorporar-se na Memória descritiva. Ter em consideração que no caso deste relatório (e portanto deste gráfico), a representação realiza-se para cada barra ou viga de laje em separado.

Nos desenhos de armadura de pórticos e barras soltas, tanto para ecrã como para impressora. Também aparecerá com a função Copiar imagem vectorial para obter uma imagem que possa inserir-se num novo documento do MS-Word. Este gráfico não está disponível nas folhas de composição.

Imagem de peritagem de vigas, onde se sobrepõe a armadura com os gráficos de áreas necessárias e resistentes, e respectivos momentos flectores.

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Nesta imagem temos:

As,real área de armadura longitudinal colocada, tal como aparece nos desenhos de armadura

As.res área de armadura longitudinal resistente, que se obtém descontando da anterior a amarração e a decalaje

MEd ou Mu (Tricalc-1) momento flector actuante tal como se obtém do cálculo de esforços do Tricalc-1

MEd ou Mu momento flector de dimensionamento, que será igual ao anterior porém tendo em consideração a redistribuição de momentos, o momento positivo mínimo, as disposições construtivas de sismo, etc.

MRd ou ·Mn momento flector resistente com a armadura resistente actual (e o axial péssimo da secção). Para que

a armadura seja correcta, deve-se ter aqui um valor não menor do que o momento de dimensionamento MEd

Opções

Para obter esta informação, proceda da seguinte forma:

No caso do relatório, ao solicitá-lo com a função Listagens > Relatórios > Betão/Mistas…, seleccione a nova opção Desenhar os gráficos de peritagem em vigas e diagonais.

No caso dos desenhos de armadura, no separador Barras da função Desenhos > Armaduras > Opções…, seleccione a nova opção Desenhar os gráficos de peritagem em vigas e diagonais.

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A precisão do gráfico vem dada pelo valor que se indique no grupo Listagem esforços / por secções das opções do gráfico, porém nunca se utiliza um intervalo menor que 30 cm.

Pressionando, em ambos os casos, o botão situado à sua direita, aparecerá uma caixa de diálogo na qual se podem definir que dados aparecerão nos gráficos e que opções.

A caixa tem os seguintes elementos:

Elemento Descrição

Ver Coluna em que se indica os gráficos que se pretendem ver. Pressionando com o rato encima da imagem com o olho, esta alterna entre olho aberto (para visualizar esse gráfico) e olho fechado (para não visualizar)

Gráfico texto que identifica os dados de cada gráfico, tal como se indica mais adiante

Cor Cor de cada gráfico. Fazendo ‘duplo clique’ sobre a cor (ou seleccionando uma linha e pressionando o ícone de cor) aparecerá uma janela standard do Windows na qual se pode definir a cor

Posição Define a posição do gráfico no desenho de armadura ou no relatório. Fazendo ‘duplo clique’ sobre a posição (ou seleccionando uma linha e pressionando o ícone de posição) aparece uma janela na qual se pode alterar essa posição. É possível definir três posições distintas: em cima, ssobreposta e em baixo.

Com fogo Permite decidir se os dados do gráfico se referem à situação normal ou à situação de incêndio (que só é aplicável às vigas mistas)

Os dados disponíveis actualmente para exibição no gráfico são (quando se indicam duas nomenclaturas, a primeira corresponde à do Eurocódigo Estrutural (e suas normas afins, como a espanhola e a portuguesa) e a segunda à do ACI 318 (e suas normas afins, como as de quase toda a Hispano América):

Dado Descrição

beff largura eficaz da cabeça de betão em vigas mistas

As,real área de armadura longitudinal colocada, tal como aparece nos desenhos de armadura

As.res área de armadura longitudinal resistente, que se obtém descontando da anterior a amarração e a decalaje

As,nece área de armadura longitudinal necessária, à falta da sua amarração e decalaje. Para que a armadura seja correcta, não deve ser maior que a área resistente

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MEd ou Mu (Tricalc-1) momento flector actuante tal como se obtém do cálculo de esforços do Tricalc-1

MEd ou Mu momento flector de dimensionamento, que será igual ao anterior porém tendo em consideração a redistribuição de momentos, o momento positivo mínimo, as disposições construtivas de sismo, etc.

MRd ou ·Mn momento flector resistente com a armadura resistente actual (e o axial péssimo). Para que a armadura

seja correcto, deve ser igual ou maior que o momento de dimensionamento

VEd ou Vu (Tricalc-1) transverso actuante tal como se obtém do cálculo de esforços do Tricalc-1

VEd ou Vu transverso de dimensionamento, que será igual ao anterior em valor absoluto porém tendo em consideração a proximidade às zonas de apoio, as disposições construtivas de sismo, etc.

VRd ou ·Vn transverso resistente com a armadura longitudinal e transversal actual (e o axial péssimo da secção).

Para que a armadura transversal seja correcta, deve ser maior ou igual menor que o transverso de dimensionamento

TEd ou Tu momento torsor de dimensionamento

TRd ou ·Tn momento torsor resistente com a armadura longitudinal e transversal actual (e o axial péssimo da

secção). Para que a armadura transversal seja correcta, deve ser maior ou igual ao torsor de

dimensionamento

Notas a ter em consideração

A escala dos gráficos adapta-se aos valores máximos de cada viga ou pórtico e a sua altura calcula-se com base no tamanho dos textos das armaduras que se tenha fixado.

A diferença entre o gráfico de momentos flectores actuantes do Tricalc-1 (que é a que se pode obter com os gráficos de esforços do programa) e a de momentos flectores de dimensionamento (que é a que sempre aparece nas listagens de peritagem) provém dos seguintes aspectos:

A redistribuição (plastificação) de momentos fixada nas opções de armadura, que reduz os momentos negativos nos apoios e aumenta os positivos no centro do vão, sempre que se cumpram os critérios de capacidade de rotação fixada em cada norma.

O momento flector mínimo positivo (como fração do momento isostático) que se fixe nas opções. Por defeito, o programa o fixa em q·L2/16, ou seja, ½ do momento isostático, que é bastante maior que o momento positivo para uma viga perfeitamente encastrada nos seus extremos (q·L2/16).

Os requerimentos impostos pela norma sísmica utilizada.

Outros requerimentos da norma, como o momento mínimo nos apoios com base no momento positivo máximo, ou opções de armadura como considerar só o momento até à face de apoio.

Por exemplo, na imagem seguinte pode-se observar tanto a redistribuição de momentos como o momento mínimo positivo:

Se, por exemplo, reduzirmos esse momento positivo mínimo a q·L2/24 (sem perder a armadura), o gráfico recalcula-se:

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Pode-se ver agora que o último varão de positivos pode não ser necessário. Se o eliminamos e voltarmos a obter o gráfico, teremos (adicionou-se também ao gráfico as áreas de armadura real, resistente e necessária):

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Podem existir diferenças entre o gráfico da área real e da área resistente devido a decalaje (o deslocamento de uma aresta útil entre o momento de dimensionamento e o ponto em que a armadura é necessária) e a ancoragem. Tenha em consideração que nem todas as normas somam os dois valores. Tenha também em consideração que a opção de armadura de amarração reduzida é levada em consideração, que tem em conta a relação entre a área de reforço com amarração e a

área estritamente exigida pelo cálculo.

O gráfico de armadura necessária leva em consideração, além da resistência aos esforços existentes, aspectos fundamentais como:

A quantia geométrica e mecânica mínima estabelecida na norma. Por exemplo, no gráfico anterior, pode apreciar-se n na armadura de negativos o salto entre a quantia geométrica (zona sem momento negativo) e a mecânica de flexão (zona com momentos negativos).

Os requerimentos estabelecidos na norma sísmica que se esteja a utilizar.

As opções de armadura que permitem sobre armar por questões de fissuração ou flecha.

No caso de vigas inclinadas, o gráfico adapta-se à inclinação, como se mostra na imagem seguinte:

Tricalc LSF (módulo 22)

Fases de execução para os painéis ligeiros (LSF)

A janela das fases de execução (“Ajudas>Janelas de acoplamento>Fases de execução”) permite criar fases e incluir

elementos dentro delas, para filtrar a estrutura por fases, criar subestruturas, etc.

Dentro de ela, o ícone “Atribuir fase” permite seleccionar também painéis ligeiros (LSF), para inclui-los dentro de uma determinada fase, do mesmo modo que pode fazer-se com outros elementos da estrutura. Também é possível utilizar o ícone “Geração automática de fases” por pisos.

A janela de filtros de visualização 3D (“Ajudas>Janelas de acoplamento>Filtros de visualização 3D”) permite filtrar a visualização por fases, o que é especialmente útil com geometrias grandes ou complicadas.

As animações por fases ou a criação de subestruturas por fases, com os painéis, funcionam também como o resto dos elementos da estrutura.

Quando se criam novos painéis, criam-se na denominada “Fase final”.

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Na janela de fabricação de painéis ligeiros ("Listagens> Fabricação> Painéis ligeiros"), foi adicionada uma opção que permite organizar a árvore de duas maneiras diferentes: "Por planos" (como nas primeiras versões do Tricalc) ou "Por fases ”. Dessa forma, é possível gerar o conjunto de ficheiros de fabricação correspondentes a uma fase (seleccionando na caixa de opção que aparece ao gerar o ficheiro de fabricação “Ramo seleccionado”). Por exemplo, se as fases foram geradas

automaticamente pelos pisos, os ficheiros de fabricação também podem ser gerados por pisos.

Filtro de visualização 3D em LSF

Na janela do filtro de visualização 3D ("Ajuda> Janelas de acoplamento> Filtro de visualização 3D"), além dos filtros de painel ligeiros LSF organizados por planos, que existiam nas versões anteriores do Tricalc, há um grupo de filtros chamado " Por tipos ”, que permite activar ou desactivar a exibição de painéis verticais ou horizontais. Também é permitido activar a exibição dos painéis LSF "Acima do plano activo" e "Abaixo do plano activo", com uma operação idêntica aos pilares ou paredes resistentes que nascem ou atingem um determinado plano.

Na imagem seguinte, um certo plano horizontal foi activado, e podemos ver os painéis LSF que nascem nesse nível.

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Filtros de planos de trabalho

Na janela dos planos de trabalho ("Ajudas> Janelas de acoplamento> Planos"), o ícone "Filtro" dentro dela permite escolher quais os planos que se pretende ver na lista e quais não.

A opção “Com painéis ligeiros (LSF)” permite mostrar ou ocultar esses planos na lista. Um plano é considerado “Com Painéis ligeiros (LSF)” se houver algum painel contido, que termine ou inicie nesse plano.

Elemento automático em ligações em T

A função “Geometria>Painéis ligeiros>Ajustar encontro entre painéis (LSF)” permite modificar a geometria dos painéis para ajustá-los.

Quando se selecciona a opção “Encontro entre dois painéis em T”, mostra-se uma caixa de diálogo como a seguinte, que permite criar um novo elemento na intersecção entre os dois painéis, no caso de não existir nesse ponto.

Pode seleccionar se pretende criá-lo ou não e, em caso afirmativo, seleccionar entre distintos tipos de perfis.

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Para poder criar este novo elemento é necessário que a direcção da linha de intersecção seja paralela ao eixo X ou Y do painel no qual se cria o elemento.

Atribuição de secções ao gerar o modelo de cálculo

A função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Criar modelo Tricalc” permite gerar o modelo de cálculo a partir dos painéis LSF. Todas as barras existentes na base de dados dos perfis são pré-dimensionadas automaticamente. Na base de dados, existem perfis simples e também perfis compostos com dois, três ou quatro perfis iguais. Se forem utilizados vários painéis que usam perfis diferentes, o programa atribui automaticamente o perfil da base mais próximo do necessário, sempre no lado da segurança. Por exemplo, se um painel com perfis de 150 mm for unido a outro que use perfis de 100 mm, a ligação considerada será de um perfil composto que consiste em dois perfis de 100 mm.

Têm de cumprir-se algumas condições:

A forma dos perfis que formam a junta tem de ser a mesma.

A espessura do perfil menor (o que se selecciona) não poderá ser maior que os dos restantes elementos que formam a ligação. Quando não se cumprem estas condições, atribui-se um perfil simples igual ao maior.

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Definição de comprimentos e alturas dos vãos à face do perfil

No assistente de painel ligeiro LSF, adiciona-se uma opção permite que os comprimentos e alturas dos vãos definidos no assistente sejam medidos a partir da face do perfil, em vez do eixo central do elemento.

Eliminar os elementos LSF do modelo de cálculo

A função "Geometria> Painéis ligeiros (LSF)> Eliminar do modelo Tricalc" permite excluir, do modelo de cálculo, todos os elementos que foram criados a partir dos painéis ligeiros LSF.

Quando a função "Geometria> Painéis ligeiros (LSF)> Criar modelo Tricalc" é executada, os elementos criados são marcados, o que permite que sejam excluídos mais tarde de forma automática, mantendo o restante dos elementos.

Quando esta função é executada, os conjuntos nos quais existem barras exclusivamente desse tipo também são eliminados.

Se forem feitas alterações no modelo LSF e você desejar actualizar o modelo de cálculo, também é possível executar directamente a função "Geometria> Painéis ligeiros (LSF)> Criar modelo Tricalc"). Se o modelo de cálculo não estiver vazio, a seguinte caixa de diálogo será exibida, permitindo excluir barras e nós LSF antes de criá-los com a nova geometria.

Melhoria no ajuste do encontro entre painéis

Na função "Geometria> Painéis ligeiros (LSF)> Ajustar encontro entre painéis"), quando o ajuste produz um alongamento do painel suficientemente grande para caber pelo menos um novo elemento separado do anterior tanto quanto os dois

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elementos anteriores, novos elementos serão criados. As características dos elementos criados (sentido do perfil, perfil único ou duplo, diagonais...) são copiadas do tramo anterior (antes do final).

No exemplo da imagem seguinte, nas versões anteriores, ao ajustar esses dois painéis:

Obtinha-se esta geometria:

Nesta versão, obtém-se a seguinte geometria:

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Tricalc 12.0.40 (10/02/2020)

Anexos Nacionais dos Eurocódigos Estruturais

Requisitos construtivos de estruturas sismo resistentes

Nesta revisão, os valores dos parâmetros nacionais de determinação (NDP) foram incorporados, bem como as informações não contraditórias complementares (NCCI) correspondentes aos capítulos 5 (regras específicas para edifícios de betão) e 6 (regras específicas para estruturas metálicas) dos Eurocódigos 8 (EN 1998, de estruturas sismo resistentes).

Nesta incorporação, foram considerados os valores padrão desses parâmetros definidos nos anexos nacionais disponíveis da Espanha e de Portugal para a EN 1998. Para os demais países, os valores padrões adotados no programa são os recomendados nos próprios Eurocódigos.

Geometria

Tipo de ligação em vigas de lajes

Nesta revisão, a função Geometria> Lajes fung. Alig. - Maciças> Tipo de ligação (esforços)… aparece novamente, (havia

desaparecido na versão 10.0 ao alterar-se a modelação desse tipo de elementos de uma rede de barras para elementos finitos). Essa função permite que uma laje fung. aligeirada ou maciça (incluindo escadas) seja 'articulada' em um dos seus contornos, de modo a que o momento fletor da laje em um plano perpendicular ao bordo seja aproximadamente zero. Para isso, o programa minimiza a rigidez à flexão (na direção apropriada) dos elementos finitos que são adjacentes à aresta em questão. Ao selecionar a função, uma caixa de diálogo como a que se mostra abaixo será exibida, na qual se decide se a laje é encastrada ou articulada as vigas de laje da aresta selecionada (que podem ser fictícias ou não).

Rígida: Articulada:

As vigas de laje que têm essa condição de ligação articulada ativada serão desenhados com um traço verde espesso.

Esta função pode ser útil, por exemplo, quando uma laje repousa sobre uma parede resistente e se pretende que não transmita momentos fletores (porque é difícil garantir a ancoragem dos reforços negativos da laje na parede). No entanto, lembre-se que os detalhes da construção realizada no local devem atender aos critérios de cálculo utilizados:

Se uma articulação foi assumida, não deve haver uma armadura (ancorada) que impeça tal suposição.

Se um encastramento foi assumido, deve haver reforço suficiente (e convenientemente ancorado) para garantir isso.

Vigas de coroamento de maior largura que a parede

Em paredes de contenção continuas de betão e de estacas, ao definir a secção da viga de coroamento, é possível definir o seu vão até à fachada e ao tardoz relativamente à espessura da parede. Uns vãos de valor zero implicam que a viga de coroamento terá a mesma largura que a espessura da parede.

Para esse efeito, modificaram-se os desenhos de armadura da parede, os desenhos de croquis e a vista em sólido para refletir estes novos dados.

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Nos desenhos das armaduras das paredes de contenção, o símbolo do terreno é desenhado para distinguir o tardoz da frente. Os vãos no tardoz e fachada também são desenhados e delimitados.

Barras de betão e mistas

Melhorias no bloqueio de armaduras

Desde esta revisão, ampliam-se as funções do programa com as quais não se perdem as armaduras das barras, pórticos e pilares que se tiverem bloqueado. Geralmente, se uma função não implica a perda da modelação da estrutura, não se perderão estas armaduras. Concretamente, adicionaram-se funções como:

Introdução, modificação e eliminação de cargas, incluindo as do sismo.

Modificação das combinações explícitas.

Criação, modificação ou eliminação de painéis de carga e painéis de vento.

Recálculo das cargas de lajes aligeiradas, painéis de vento ou painéis de carga.

Modificação do tipo de ligação das barras

Modificação do tipo de ligação de lajes fung. alig. e maciças a vigas de laje.

No caso de criação, modificação ou eliminação de pórticos, só se perderá o bloqueio das vigas e diagonais pertencentes a esses pórticos.

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Gráficos

Gráfico de Isovalores de tensões sobre o terreno

Até esta revisão, o gráfico de isovalores de tensões verticais sobre o terreno tinha uma escala de cores especial (como se mostra na imagem esquerda seguinte), baseada na resistência do terreno fixada nas opções de lajes de fundação. Antes, o intervalo de valores, neste caso, era sempre ‘Automático’.

A partir desta revisão, se no intervalo de valores se desativar a casa Automático, a escala de cores do gráfico fica como nos restantes casos (de azul ao vermelho, como aparece na imagem da direita) em função dos valores máximo e mínimo que seja definido pelo utilizador.

Tricalc LSF (módulo 22)

Retoque manual de estruturas de painéis ligeiros LSF

A função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Eliminar elementos” permite eliminar, no modelo 3D, cada um dos elementos individuais que compõem cada painel LSF.

No caso em que se utilize a função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Modificar painel” para aceder ao assistente de definição da sua geometria, voltam-se a recalcular os elementos do painel, com o que se perdem os retoques manuais, após mensagem de aviso.

Os rigidificadores de laje intermédios não se podem eliminar manualmente, sendo que quem os cria e os elimina é o programa automaticamente ao modificar as propriedades do painel.

Divisão de elementos de um painel

A função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Dividir elemento” permite dividir, no modelo 3D, um elemento em duas partes. Para esse efeito, seleciona-se o elemento a dividir e, seguidamente, o ponto à altura que se quer dividir (dos pontos notáveis assinalados em qualquer parte do modelo); de um modo similar à função “Geometria>Barra>Dividir”.

Existem alguns elementos que não se permitem dividir; os rigidificadores de laje, os bloqueadores de fitas e os reforços em caixão. Também se permite que, ao dividir um elemento, nenhuma das partes fique com um comprimento menor que a altura da seção.

Utilizando as funções “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Dividir elemento” e “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Eliminar elementos”, podem conseguir-se geometrias como a da seguinte imagem, na que se tenham eliminado troços interiores de vários elementos.

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No caso em que se utilize a função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Modificar painel” para aceder ao assistente de definição da sua geometria, voltam-se a recalcular os elementos do painel, com o que se perdem os retoques manuais, após mensagem de aviso.

Ajustar encontros entre painéis:

A função “Geometria>Painéis ligeiros (LSF)>Ajustar encontro entre painéis…” permite selecionar vários painéis que necessitemos que fiquem unidos entre si. Deste modo o programa modifica automaticamente a sua geometria para que fiquem unidos com arestas comuns.

Ao executar-se esta função, mostra-se uma caixa de diálogo como a da imagem, que mostra os ajustes automáticos disponíveis.

Os números que aparecem nas imagens indicam a ordem na qual se devem selecionar os painéis. Permitem-se os seguintes ajustes automáticos:

“Encontro de 2 painéis em T”.- Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel (número 1) até ao plano da face mais próxima do segundo painel (número 2). Este último painel no é modificado.

“Encontro de 2 painéis em L”.- Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel (número 1) até ao plano da face mais afastada do segundo painel. Além disso, prolonga-se ou recorta-se o segundo painel até ao plano da face mais próxima do primeiro.

“Encontro de 2 painéis em L centrado”.- Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel (número 1) até ao plano central do segundo. Além disso, prolonga-se ou recorta-se o segundo painel até ao plano da face mais próxima do primeiro painel.

“Encontro de 2 painéis em continuidade”.- Este ajuste só se pode utilizar com dois painéis que se encontrem no mesmo plano. Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel, até chegar ao segundo plano. O segundo painel não se modifica.

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“Encontro de 3 painéis em T”.- Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel (número 1) até ao plano da face mais próxima do segundo painel. O segundo e terceiro painéis prolongam-se ou recortam-se até à face do primeiro painel que fique mais próxima de cada um deles.

“Encontro de 3 painéis em T à face”.- Este ajuste só pode utilizar-se se os painéis segundo e terceiro são coplanares. Prolonga-se ou recorta-se o primeiro painel até ao plano da face mais próxima do segundo painel. Prolonga-se ou recorta-se o segundo painel até ao plano central do primeiro, e prolonga-se ou recorta-se também o terceiro até ao plano central do primeiro painel.

“Encontro de 4 painéis”.- Este ajuste só pode utilizar-se se os painéis segundo e terceiro são coplanares. Prolongam-se ou recortam-se os painéis primeiro e quarto até aos planos das faces do segundo painel mais próximas de cada um deles.

Para selecionar cada um dos painéis, pode selecionar-se qualquer dos elementos que o compõem, e o programa procura automaticamente os lados mais próximos entre os painéis selecionados, que são os que se modificam.

Quando os painéis são prolongados ou reduzidos para fazer esses ajustes, o que o programa faz é variar os valores que aparecem no assistente na caixa “Deslocamentos dos vértices”. Isso implica que os únicos elementos que mudam de posição são os do bordo do painel, o restante dos elementos não muda de posição e nem novos elementos são criados como resultado do ajuste. O que pode acontecer é que os elementos internos que fiquem fora do painel sejam removidos, reduzindo seu tamanho. Sabendo disso, é recomendável começar a desenhar painéis maiores que o necessário e, em seguida, ajustá-los às medidas exatas necessárias, através de reuniões com outros painéis da estrutura.

Só é possível ajustar os painéis retangulares. Não é possível fazê-lo com vigas ou escadas.

Para fazer esses ajustes, não é necessário que os painéis sejam perpendiculares entre si ou que os lados adequados sejam paralelos. Por exemplo, as seguintes configurações podem ser feitas:

Vista em planta:

Não são apenas ajustadas as reuniões entre os painéis verticais, mas também as reuniões entre os painéis verticais e horizontais. Por exemplo:

Painéis verticais em planta:

Adicionar o painel horizontal de entrepiso (maior que o necessário):

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Ao ajustar-se deste modo as interseções entre painéis, facilitando-se uma melhoria da geração do modelo de cálculo do Tricalc.

Introdução manual de elementos em painéis ligeiros LSF

A função "Geometria> Painéis leves (LSF)> Inserir elementos" permite a introdução manual de elementos dentro dos painéis. Isso é feito diretamente no modelo 3D. Quando a função é executada, uma caixa de diálogo como a seguinte é exibida:

Aqui, pode-se escolher o tipo de item a ser inserido. Dependendo do tipo de item escolhido, os itens a serem selecionados são os seguintes:

Aqui, seleciona-se o tipo de elemento a introduzir. Consoante o que se selecione, os elementos podem ser os seguintes:

Barras horizontais.- Selecionam-se primeiro as duas barras verticais que limitarão a nova barra e, por último, um ponto pelo qual passará o eixo da nova barra horizontal, como na imagem seguinte.

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O resultado é uma barra horizontal que passa pelo ponto selecionado (3) e chega até aos elementos selecionados (1) e (2)

Se a opção “Distância à base do painel” estiver ativada na caixa de diálogo, não será necessário selecionar o terceiro ponto, pois será criado automaticamente à distância escolhida na base do painel.

“Barras verticais”.- Para introduzir barras verticais, o modo de fazê-lo é o mesmo, porém selecionando primeiro os dois elementos horizontais entre os que se irá criar o novo elemento vertical. Também pode utilizar-se a opção À distância do origem do painel”.

“Barras inclinadas”.- Para introduzir diagonais, selecionam-se primeiro os dois elementos entre os quais se irá criar a diagonal, que podem ser ambos horizontais, ambos verticais, ou um horizontal e outro vertical. Seguidamente, seleciona-se um ponto na parte inicial da nova diagonal e outro ponto na parte final.

O resultado é este:

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Quando os pontos 3 e 4 que se selecionam são as interseções entre outros elementos, separa-se a diagonal desse ponto na distância indicada na casa “Distância”. Este procedimento facilita a definição geométrica, ajustando-se automaticamente essa distância com os elementos já existentes.

“Fitas horizontais”.- O processo de introdução de fitas horizontais é o mesmo que para os elementos horizontais.

“Fitas diagonais de travamento”.- A introdução de fitas diagonais de travamento realiza-se em 3D do mesmo modo que dentro do assistente de criação ou modificação de paineis, ou seja, selecionando os extremos dos elementos.

“Reforços parciais em caixão (perfis assimétricos)”.- Primeiro seleciona-se o elemento que se pretende reforçar; seguidamente, o primeiro elemento que limita o reforço por um lado; e por último, o elemento que o limita pelo outro lado.

O resultado:

Durante o uso da função, o programa exibe, na barra de status na área inferior do ecrã, mensagens que ajudam a saber em que ordem se devem selecionar os diferentes elementos.

Os novos elementos criados com esta função utilizam as mesmas seções que os outros elementos do mesmo tipo que teriam sido criados com o assistente de criação ou modificação de painéis.

As seções que aparecem na caixa são apenas para fins informativos, para que o utilizador possa saber quais as seções que estão atribuídas a um painel. A seção atribuída a um elemento inserido é sempre aquela que possui o painel no qual foi inserido esse tipo de elemento.

Todos os elementos inseridos manualmente perdem-se se qualquer parâmetro geral do painel for modificado. O programa assinala esta situação com uma mensagem de aviso prévio.

A função "Geometria> Painéis de luz (LSF)> Mover elementos" funciona de maneira diferente se o elemento a ser movido foi criado com o assistente ou inserido manualmente.

No primeiro caso, os parâmetros do painel são modificados e os elementos do painel são recalculados, pelo que as modificações feitas manualmente no painel são perdidas. No segundo caso, por outro lado, sua posição é recalculada sem modificar outros parâmetros gerais do painel, pelo que as modificações manuais que sejam feitas não serão perdidas.

Nova opção para o relatório de painéis ligeiros (LSF) Ao gerar-se o relatório de painéis ligeiros (LSF), o quadro “Painéis ligeiros (LSF) a incluir” permite selecionar se pretende um relatório completo ou só com os painéis que se encontrem visíveis nesse momento consoante as opções que estejam ativadas na janela do “Filtro de visualização 3D”. Esta opção permite elaborar relatórios parciais, o que pode ser útil se o projeto for muito grande.

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Caso se inclua o relatório dentro da função “Listagens>Memória estrutural”, será sempre no formato completo.

Modificação da vista 3D dos painéis nos desenhos e relatórios Nos planos e relatórios dos painéis LSF, o que mais ocupa é a visualização 3D usada para localizar cada painel no modelo de estrutura global. Para torná-lo mais claro e leve, os elementos acinzentados passam a ser representados apenas pela linha do seu eixo. Antes:

Agora:

Desenho opcional da origem de painéis LSF

Na “Geometria>painéis ligeiros (LSF)>Opções de desenho”, a opção “Desenhar origem” permite ver duas pequenas circunferências concêntricas na origem de cada painel, o que resulta útil quando se criam elemento verticais manualmente a uma distância da origem do painel.

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Tricalc 12.0.32 (11/1/2020)

Anexos Nacionais dos Eurocódigos Estruturais

Introdução

Nesta revisão, foram incorporados os valores dos parâmetros nacionais de determinação (NDP, na sigla em inglês), bem como as informações não contraditórias complementares (NCCI) correspondentes ao Eurocódigo 3 (EN 1993, aço estrutural). e 8 (EN 1998, de estruturas sísmicas resistentes).

Nas versões anteriores, as correspondentes ao Eurocódigo 2 (EN 1992, de estruturas de betão) já estavam disponíveis os anexos nacionais. Nesta incorporação, foram considerados os valores padrão dos parâmetros definidos nos Anexos Nacionais disponíveis em Espanha e Portugal para EN 1993 e EN 1998. Para os demais países, os valores padrões adotados no programa são os recomendados nos próprios Eurocódigos.

Nota: AENOR usa o termo "Anexo", enquanto o Ministério do Desenvolvimento usa o termo "Anexo". Para o SAR, os dois termos estão corretos. Neste documento e no programa, o termo "Anexo" foi escolhido.

Lembrar de que os valores desses parâmetros usados em uma determinada estrutura podem ser encontrados no Relatório de dados de cálculo.

Anexos nacionais da EN 1993

Parte 1-1. Regras gerais e regras de construção

Parte 1-2. Regras gerais - Resistência ao fogo

Parte 1-3. Perfis e chapas de paredes finas enformados a frio

Parte 1-5. Placas planas carregadas no seu plano

Parte 1-8. Projeto de Ligações

Parte 5. Estacas e estacas pranchas

Pode aceder ao Manual de Regulamentos do Programa para obter mais informações sobre os parâmetros definidos nesses anexos nacionais.

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Anexos nacionais da EN 1998

O programa incorpora nesta versão parte do Anexo Nacional da EN 1998-1 (projeto de estruturas resistentes a sísmica).

Parte 1. Regras gerais, ações sísmicas e regras de construção). Especificamente os capítulos 3 e 4 deste Eurocódigo, que incluem a definição de zonas sísmicas e espectros de resposta de cada país.

Conforme indicado na introdução deste capítulo, o programa inclui dados correspondentes ao anexo nacional espanhol (AN / UNE-EN 1998-1) e português (NP EN 1998-1 / NA).

Para que o programa utilize as zonas sísmicas e os espectros de resposta desses dois países, é necessário que, na opção 'Valores dos parâmetros nacionais' a serem utilizados nesta parte do capítulo 3 (Condições do terreno e ações sísmicas), selecione 'Definido em Anexo Nacional', como se mostra na imagem seguinte.

Esta opção é definida apenas para Espanha e Portugal. Se você deseja que o programa incorpore zonas sísmicas e espectros de resposta de outro país (para o qual exista um Anexo Nacional da EN 1998-1 publicado), entre em contato com a Arktec para estudar o caso. Quando essa opção é ativada, a caixa de definição de ação do sismo e vários dos parâmetros usados para definir os espectros de resposta são modificados, conforme indicado nas seções a seguir.

Anexo Nacional da Espanha

Definição da ação do sismo em Espanha

A caixa de definição da ação do sismo regista, neste caso, as seguintes modificações:

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Aparece um novo parâmetro Coeficiente de contribuição K, que mede a contribuição da falha Açores - Gibraltar no espectro de resposta. Este parâmetro vem da norma espanhola NCSE-02.

Aparece o botão Selecionar localização, que permite obter a aceleração sísmica de referência e o coeficiente de contribuição com base na localização da estrutura no território nacional espanhol.

parâmetro de velocidade de propagação das ondas de corte (ondas S) no terreno, vs,30, aparece em m/s. Além disso, nos tipos de terreno, o tipo E desaparece (“Estrato C ou D de 5 a 20 m em rochas ou terrenos rochosos”).

Desaparece o tipo de espectro, que a EN 1998-1 permite escolher, exceto o indicado no Anexo Nacional, entre o Tipo 1 ou o Tipo 2.

Quando pressionar o botão Selecionar localização, a seguinte caixa de diálogo é exibida:

Ao inserir a latitude e a longitude correspondentes à localização da estrutura e pressionar o botão Pesquisar, o programa obtém os valores de aceleração sísmica de referência e o coeficiente de contribuição com base na tabela na seção AN.5 de AN UNE-EN 1998-1. Pressionando o botão Aceitar, esses valores serão copiados para a caixa de definição de ação sísmica.

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Os valores da tabela encontram-se no ficheiro Sismo AN UNE EN 1998-1.csv. É um arquivo de texto (que pode ser editado com qualquer processador de texto ou com o Microsoft Excel) e que deve estar localizado na pasta do programa. Como o Anexo Nacional não publica nenhum mapa, você pode abrir o ficheiro Sismo AN UNE EN 1998-1.xlsx fornecido com o programa no qual o seguinte mapa é construído com os dados da tabela:

Observe que as áreas nas quais uma aceleração sísmica está definida aumentaram significativamente em comparação com o mapa NCSE-02.

Para obter a latitude e longitude de um determinado local, você pode:

Perguntar diretamente a Cortana, Bing ou Google Assistente. Por exemplo, se você digitar "latitude e longitude Lisboa" em Cortana, será exibido:

Basta entonces copiar y pegar ambos valores.

Utilizar cualquier mapa que permita obtener dichos valores, como Google Maps, Mapas de Windows 10 o Bing Maps.

Utilizar qualquer mapa que permita obter esses valores, como Google Maps, Windows 10 Maps ou Bing Maps.

Observe, no entanto, que no programa você deve usar o separador decimal definido no Painel do Windows.

No programa, somente o número decimal é inserido, sem as letras N, O, E ou W. Se conhece a longitude e latitude em graus, minutos e segundos, deve converter em um único valor decimal em graus.

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Se inserir uma posição fora da zona na qual uma aceleração sísmica está definida (por exemplo, Madri), será exibida a mensagem:

Espectro de resposta elástica horizontal

Em relação ao que é indicado na EN 1998-1, o anexo nacional da Espanha tem as modificações indicadas abaixo. Os quadros 3.2 e 3.3 são substituídos pelo quadro AN / 2:

Tabela AN / 2 (Tabela 3.2): Valores para o espectro

Tipo de Terreno S TB (s) TC (s) TD (s)

A 1,00 0,2·TC 0,25·K 2,0

B, C 𝑎𝑔 ≤ 0,1 · 𝑔 → 𝑆 = 𝐶

0,1 · 𝑔 < 𝑎𝑔 ≤ 0,4 · 𝑔 → 𝑆 = 𝐶 + 3,3 (𝑎𝑔

𝑔− 0,1) (1 − 𝐶)

𝑎𝑔 > 0,4 · 𝑔 → 𝑆 = 1

0,2·TC 0,25·K·C 2,0

D 𝑎𝑔 ≤ 0,1 · 𝑔 → 𝑆 = 2

0,1 · 𝑔 < 𝑎𝑔 ≤ 0,4 · 𝑔 → 𝑆 = 2,33 − 3,33𝑎𝑔

𝑔𝑎𝑔 > 0,4 · 𝑔 → 𝑆 = 1

0,2·TC 0,50·K 2,0

Sendo

C = (800 / vs,30)0,465

Espectro de resposta elástica vertical

Relativamente ao indicado na EN 1998-1, o anexo nacional de Espanha tem as modificações indicadas seuidamente.

A Tabela 3.4 substitui-se pela Tabela AN/3:

Tabela AN/3 (Tabela 3.4): Valores recomendados para o espectro vertical

vg / g TvB / TB TvC / TC TvD / TD

0,7 1,0 0,75 1,0

Anexo Nacional de Portugal

Definição da ação do sismo

A caixa de definição da ação do sismo regista, neste caso, as seguintes alterações:

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Aparece um novo parâmetro Nas Ilhas dos Açores

O botão Selecionar localização é exibido, permitindo obter a aceleração sísmica de referência e o coeficiente de contribuição com base na localização da estrutura no território nacional espanhol.

Quando se pressiona o botão Selecionar localização, a seguinte caixa de diálogo é exibida:

Aqui pode-se definir:

O território em que a estrutura está localizada: em Portugal continental, nos Açores ou na Madeira.

O tipo de terremoto (1 ou 2). De acordo com o anexo nacional de Portugal:

o Em Portugal continental, ambos os tipos de sismo são definidos

o Nos Açores apenas o sismo tipo 2 é definido

o Na Madeira define-se apenas o sismo tipo 1

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Zona sísmica. Se o sismo do tipo 1 for selecionado, uma área entre 1.1 e 1.6 pode ser escolhida, enquanto que se o sismo do tipo 2 for selecionado, uma área entre 2.1 e 2.5 pode ser escolhida. Dependendo da área escolhida, é obtida a aceleração sísmica de referência a ser utilizada, conforme tabela NA.I a seguir;

Tabela NA.I - Aceleração sísmica de referencia

Sismo Tipo 1 Sismo Tipo 2

Zona agR (m/s2) Zona agR (m/s2)

1.1 2,5 2.1 2,5

1.2 2,0 2.2 2,0

1.3 1,5 2.3 1,7

1.4 1,0 2.4 1,1

1.5 0,6 2.5 0,8

1.6 0,35 --- ---

Ao pressionar o botão Mapa, aparecerá o território de Portugal selecionado, indicando cada uma das zonas sísmicas

estabelecidas. A janela pode ser redimensionada e é possível aumentar o zoom para aumentar ou diminuir a visualização no mapa. Se, por exemplo, 'Portugal Continental' for selecionado, o seguinte mapa será exibido:

Ao clicar em Aceitar, a aceleração sísmica de referência, bem como o tipo de sismo ou se o território selecionado é os Açores ou não, serão copiados para a caixa de definição de ação sísmica.

Espectro de resposta elástica horizontal

Com relação ao que é indicado na EN 1998-1, o anexo nacional de Portugal tem as modificações indicadas abaixo.

O valor de S (fator do solo) não é obtido das Tabelas 3.2 e 3.3, mas é definido como:

𝑎𝑔 ≤ 1 𝑚/𝑠2 → 𝑆 = 𝑆𝑚á𝑥

1𝑚

𝑠2< 𝑎𝑔 < 4 𝑚/𝑠2 → 𝑆 = 𝑆𝑚á𝑥 −

𝑆𝑚á𝑥 − 1

3(𝑎𝑔 − 1)

𝑎𝑔 ≥ 4 𝑚/𝑠2 → 1,0

As Tabelas 3.2 e 3.3, substituem-se pelas tabelas NA-3.2 e NA-3.3 seguintes:

Tabela NA-3.2: Valores para o espectro tipo 1

Tipo de Terreno Smáx TB (s) TC (s) TD (s)

A 1,00 0,10 0,6 2,0

B 1,35 0,10 0,6 2,0

C 1,60 0,10 0,6 2,0

D 1,20 0,10 0,8 2,0

E 1,80 0,10 0,6 2,0

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Tabela NA-3.3: Valores para o espectro tipo 2

Tipo de Terreno Smáx TB (s) TC (s) TD (s)

A 1,00 0,10 0,25 2,0

B 1,35 0,10 0,25 2,0

C 1,60 0,10 0,25 2,0

D 2,00 0,10 0,30 2,0

E 1,80 0,10 0,25 2,0

Espectro de resposta elástica vertical

Relativamente ao indicado na EN 1998-1, o anexo nacional de Portugal tem as modificações indicadas seguidamente.

A Tabela 3.4 substitui-se pela Tabela NA-3.4:

Tabela NA-3.4: Valores recomendados para o espectro vertical

Espectro vg / g TB (s) TC (s) TD (s)

Tipo 1 0,75 0,05 0,25 1,0

Tipo 2 0,95 0,05 0,15 1,0

Classes e fatores de importância

No Anexo Nacional de Portugal, a Tabela 4.3 substitui-se pela NA.II:

Tabla NA.II: Coeficiente de importancia, I

Classe Sismo Tipo 1 Sismo Tipo 2

Continente Azores

I 0,65 0,75 0,85

II 1,00 1,00 1,00

III 1,45 1,25 1,15

IV 1,95 1,50 1,35

Formato DWG 2018

A atual revisão do Tricalc permite importar e exportar ficheiros no formato DWG 2018, usado pelo Autocad 2018, 2019 e 2020. Os formatos DWG anteriores mantêm-se disponíveis no programa.

Tricalc Andaimes (módulo 20)

Peças de ligação de vigas de carga

Quando se introduz, num andaime existente, uma viga de carga, o programa introduz também, de forma automática, engates duplos e cavilhas de segurança, no caso de ser necessário.

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Vigas de carga e barras reforçadas perpendiculares à fachada

Em andaimes lineares do modelo ADAPT e genéricos de rosetas, inclui-se uma nova opção no assistente para especificar o tipo de barra de suporte de plataformas.

Pode selecionar-se entre “Barra standard”, “Barra reforçada” e “Viga de carga”.

Passagens para camiões

No assistente de andaimes, incluem-se novas opções que permitem a introdução de passagens para camiões.

O botão “Adicionar” ou “Modificar” permite aceder a uma caixa de diálogo para definir os seguintes dados:

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Devem-se respeitar os seguintes critérios:

O vão inicial deve ser sempre igual ou inferior ao vão final.

Um mesmo vão não pode pertencer a duas passagens de camiões distintas.

A altura mede-se até à base da viga de carga.

Além disso, para os andaimes Adapt:

A viga de carga pode ocupar vários vãos, desde que uma viga de carga válida para essa geometria seja encontrada na base de dados. Por exemplo, se houver uma abertura de três seções com comprimentos 2 + 2 + 2 e, na base de dados, houver uma viga de carga de 6 m (2 + 2 + 2 m), o programa colocará essa viga de carga. Se não existir, colocará uma viga de carga de 4 m mais outra de 2 m, unindo-as por meio de um recesso do prumo intermédio. Se não houvesse viga de carga de 4 m, seriam colocadas várias vigas de carga de 2 m, unindo-as por meio de recessos nos prumos intermédios.

Não podem haver torres adicionais nem acessos externos nos vãos em que foi definida uma passagem para camiões.

Para os andaimes Nor48, a viga de carga deve ocupar toda a passagem para camiões e pode ser de um ou dois vãos.

Para ambos os tipos de andaimes, a altura da passagem para camiões deve ser necessariamente superior à da passagem para peões.

Novos tipos de peças NOR48

As seguintes peças novas utilizam-se nas passagens para camiões em andaimes NOR48 ou genérico com rosetas.

Ao gerar com o assistente um andaime com passagem para camiões, no caso da viga de carga ter uma haste central, na viga de carga do lado exterior do andaime introduz-se também uma abraçadeira com chaveta para a colocação de diagonais. Na viga de carga do lado interior do andaime, não se coloca esta peça. O utilizador pode sempre inserir ou remover manualmente esta peça, se necessário.

Vigas de carga NOR48:

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Abraçadeira com chaveta NOR48:

Prumos de reforço quando a passagem de camiões chega ao extremo do andaime

As opções dos prumos de reforço definem-se na mesma caixa em que se definem as opções da passagem de camiões.

Os reforços no extremo do andaime são as peças verticais que se adicionam ao andaime quando a passagem para camiões chega até ao extremo do andaime (pela direita ou pela esquerda).

Tricalc LSF (módulo 22)

Botão “Medição…” no assistente de painéis ligeiros (LSF)

O botão “Medição…” de todas as páginas do assistente de criação ou modificação de painéis ligeiros (LSF) permite ir consultando a medição do painel nesse momento, para ir vendo se as alterações que se realizam supõem mais ou menos quantidade de material.

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Desenho das linhas de furos nos desenhos 2D dos painéis ligeiros LSF

Representa-se uma linha a tracejado na posição da linha de furos precedida do texto “AS” nas linhas de furos de serviço de

38 mm, “WS” nas linhas de furos de serviço de 140 mm e “AT” nas linhas de furos para parafusos. Em outros idiomas, estes textos podem variar.

Painéis LSF de formas não retangulares

Permite-se a introdução de painéis que não sejam retangulares. Pode-se aumentar a altura do vértice superior esquerdo ou direito, como em revisões anteriores, e, pode-se agora deslocar a posição de qualquer dos quatro vértices do painel. Se a posição do vértice se desloca aumentando as dimensões do pórtico os elementos interiores prolongam-se, se for necessário, até à nova posição na qual se situa o elemento do contorno. Caso se altere a posição do vértice diminuindo as dimensões do painel os elementos interiores recortam-se se ficarem parcialmente fora do pórtico ou eliminam-se se ficarem completamente fora. Podem-se conseguir, deste modo, painéis que formem um polígono de quatro lados e que os seus lados não sejam paralelos (sempre que não formem ângulos demasiado agudos nem demasiado obtusos) ou inclusive painéis triangulares.

As opções que permitem modificar a geometria desse modo são as que se mostram na imagem seguinte.

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Além de se poder definir a geometria com os valores numéricos dessas casas, também é possível fazê-lo graficamente com a função “Geometria>Painéis Ligeiros (LSF)>Mover vértices do painel”.

Mover vértices de painéis ligeiros (LSF)

A função “Geometria>Painéis Ligeiros (LSF)>Mover vértices do painel” permite modificar graficamente os valores dos “Deslocamentos dos vértices dos cantos” (que também se podem definir numericamente no assistente de criação e modificação de painéis). Em primeiro lugar, seleciona-se o vértice ou vértices que se pretendem mover; seguidamente, o ponto inicial; e, por último, o ponto final. O vetor de deslocamento deve estar sempre no mesmo plano em que se encontra o painel. O objetivo principal desta função é facilitar o ajuste entre as lajes LSF e os painéis sobre as quais apoiam, quando as lajes não são retangulares, como na imagem seguinte.

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Paredes resistentes de alvenaria

Armaduras horizontais específicas para juntas finas

Alguns materiais de alvenaria (como tijolos retificados ou blocos de betão celular em autoclave) permitem a utilização de argamassas de juntas finas, com apenas 3 mm de altura (em vez dos habituais 10 mm), o que permite maior resistência da alvenaria.

Até agora, para utilizar os reforços horizontais disponíveis (com diâmetros não inferiores a 4 mm) com essa junta fina, além de atender aos requisitos de revestimento superior e inferior das normas, era necessário 'abrir roço' em partes da peça da alvenaria para que os varões tenham o revestimento mínimo necessário.

A partir desta versão, é possível definir dois novos tipos de armaduras de linha que não precisariam executar esse 'sulco' para usá-las em juntas finas:

Armadura formada por duas placas longitudinais de 1,5 mm de espessura unidas por um zigue-zague redondo de 1,5 mm. Desse tipo são os reforços adicionados à base de dados com um nome que começa com EFS / Z.

Malha de arame: conjunto de cordas longitudinais formadas por vários fios, cada um de aço de alta resistência, unidos por elementos transversais não metálicos, com altura total inferior a 2 mm. Desse tipo são os reforços adicionados à base de dados com um nome que começa com Compact ou YTOFOR.

Em ambos os casos, os requisitos de diâmetro mínimo, revestimento vertical ou (no caso de malha de arame) tipo de aço definidos nas normas de parede de alvenaria (CTE DB SE-F, EN 1996-1-1) não são atendidos , ...) por isso é necessário um documento comprovativo da sua utilização, por exemplo:

Uma ETA (Avaliação Técnica Europeia), em espanhol DITE (Documento Europeu de Adequação Técnica), emitida por um membro da EOTA (Organização Europeia para Avaliação Técnica). Por exemplo, os reforços do tipo YTOFOR têm o ETA 18/1073, emitido pela UBAtc (Union belge pour l'Agrément technique da construção).

Um DIT (Documento de Adequação Técnica) emitido pelo IETcc (Instituto Eduardo Torroja de Ciências da Construção).

Base de Dados de Armadura Horizontal e Armadura Vertical

A função Seções e dados> Paredes de peças> Reforços horizontais e verticais ... foi modificada para introduzir esses novos reforços horizontais. Para fazer isso, os seguintes novos elementos foram adicionados:

Elemento Descrição

Malha de arames Ao selecionar esta opção (válida só para armaduras horizontais), indica-se que a armadura é desta tipologia: vários cordões longitudinais formados por vários arames cada um e unidos entre si com elementos transversais não metálicos.

Espessura No caso de uma malha de arames, define o diâmetro de cada cordão (incluindo a sua possível bainha), já que, em diâmetro, define-se o diâmetro de cada arame do cordão.

Nº de cordões Visível só para malhas de arames, define o número de cordões longitudinais da malha

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Nº de alambres Visível só para malhas de arames, define o número de arames por cordão, habitualmente 3

Separações Visível só para malhas de arames, permitindo definir as separações entre cada cordão

Módulo de Young Visível só para malhas de arames, permite definir o módulo de Young do aço de alta resistência que

o conforma

Além disso, o número de decimais significativo das dimensões da espessura, largura / diâmetro ou altura, ajustam-se em função de que la armadura seja de varões, placas ou arames.

No caso de malhas de arames, as separações entre cordões fixam-se com duas separações: a existente entre os cordões exteriores da malha (que é a menor) e a separação entre os cordões interiores. Ter em consideração, que a disposição dos cordões é sempre simétrica, ao pressionar o botão Separações, podem definir as separações entre cordões através da seguinte caixa de diálogo:

Materiais das armaduras horizontais e verticais

Através do separador Paredes: Armadura Horizontal / Vertical da caixa de Materiais (função Cálculo > Materiais…) definem-se os materiais da armaduras horizontais e verticais. No caso das armaduras pré-fabricadas, o tipo de aço (limite elástico e tipo de proteção) também vem definido na sua base de dados para cada uma delas, pelo que para que una determinada armadura se utilizasse, deviam coincidir ambos os valores.

Desde esta revisão, para facilitar a utilização de qualquer armadura pré-fabricada, adicionou-se a opção “Em armaduras pré-fabricadas, utilizar todos os tipos de aço da sua base de dados”. Ao ativá-la, o programa poderá utilizar qualquer das armaduras pré-fabricadas existentes (que esteja ativa e cumpra os requisitos geométricos) no dimensionamento das paredes. Esta funcionalidade é especialmente útil no caso das armaduras horizontais formadas por malhas de arames, que têm um aço de alta resistência muito diferente das restantes armaduras.

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Placas de ancoragem

Mais ancoragens nos lados tracionados

Nas opções de cálculo das placas de ancoragem, no separador de Ancoragens, adicionou-se a opção “Colocar mais ancoragens nos lados tracionados”.

Ao ativá-la, o programa adicionará ancoragens primeiro nas faces tracionadas pela flexão. Isto provocará geralmente soluções mais ajustadas, porém menos simétricas. Nem sempre se produzirá uma armadura menor, sobretudo quando existem flexões em ambos os sentidos (por efeito do vento, por exemplo) ou quando a situação crítica seja o transverso e não a flexão.

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Painéis de vento

Quando se representa graficamente um painel de vento, representa-se uma linha que indica o lado em que se encontra o exterior do edifício. Esta funcionalidade é importante pelas diferenças que existem entre o vento exterior e o vento interior. Em revisões antigas, mostrava-se uma ponta de flecha no extremo dessa linha, o que dava lugar a confusões. A partir da revisão 12.0.32, mostra-se o texto “Ext.” em vez da ponta da flecha.