entre Produtores e não Produtores de Tabaco Total among ...icongresso.itarget.com.br/tra/arquivos/ser.4/1/3519.pdf · dos modelos os dados amostrais foram testados para verificar

GoiâniaSOBER - Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural

O Índice de Diversificação e a Correlação na Formação das Rendas Agrícola e Total entre Produtores e não Produtores de Tabaco

Index Diversification and Correlation in the Formation of the Agricultural Income and Total among producers and non

Autor: SIMÃO TERNOSKIFiliação: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTROE-mail: [email protected] Autor: MIGUEL ÂNGELO PERONDIFiliação: UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARAE-mail: [email protected]

Grupo de Pesquisa: Resumo Para descobrir se a estratégia de diversificação da renda resulta numa renda agrícomaior, este estudo analisou a agrícola e total dos municípiosdados consistiu no emprego do procedimento de indicaram que o índice de diversificaçãoformação da renda agrícola e variáveis obtidas por meio do modelo de regressão simplfumicultores a variação na concentração de renda variável renda total em torno de sua média, e de 7,8% agrícola. Em relação aos não fumicultores renda agrícola sobre sua média, mas foram significativos. Palavras-chave: Índice de Diversificação, Fumicultura, Agricultura Familiar, Renda, Tabaco. Abstract To find out if the strategy of income diversification results in greater agricultural and total

income, this study analyzed the correlation of the index with the diversification of agricultural

training and total income of the municipalities are do

The method of data analysis consisted in the use of univariate regression procedure. The

results indicated that the rate of diversification for the total sample population does not

explain the formation of agricultural

specific groups, the variables obtained through the simple regression model indicated that for

the group of growers variation in income concentration influences from 6,6% in the variance

of total income variable around its mean, and 7,8% in the variance of the average farm

income. Regarding non-growers the predictor variable explains 9,2% of the variance in farm

income over his average, but for this group the results on the total income were not

significant.

Key words: Diversification index, tobacco farming, family farmi

1. Introdução

A preocupação das nações em torno de uma discussão acerca do desenvolvimento econômico, do crescimento da riqueza e das melhorias na qualidade de vidaSchneider (2007, p. 03) é possível uma concepção acerca do desenvolvimento, o qual

Goiânia - GO, 27 a 30 de julho de 2014 Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural

O Índice de Diversificação e a Correlação na Formação das Rendas Agrícola e Total entre Produtores e não Produtores de Tabaco

Index Diversification and Correlation in the Formation of the Agricultural Income and

Total among producers and non-producers of Tobacco

Autor: SIMÃO TERNOSKI Filiação: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO

[email protected]

MIGUEL ÂNGELO PERONDI TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ

[email protected]

Grupo de Pesquisa: Grupo 7 Agricultura Familiar e Ruralidad

Para descobrir se a estratégia de diversificação da renda resulta numa renda agrícoa correlação do índice de diversificação com a formação da renda s onde predomina a produção de tabaco. O método de análise dos

dados consistiu no emprego do procedimento de regressão univariada.indicaram que o índice de diversificação para a população amostral total

e total. No entanto, existe relação para grupos específicos, as variáveis obtidas por meio do modelo de regressão simples indicaram que para o grupo de

a variação na concentração de renda exerce influência de 6,6% na renda total em torno de sua média, e de 7,8% na variância sobre a média da renda

aos não fumicultores a variável preditora explica 9,2% da sobre sua média, mas para este grupo os resultados sobre a renda to

Índice de Diversificação, Fumicultura, Agricultura Familiar, Renda, Tabaco.

To find out if the strategy of income diversification results in greater agricultural and total


training and total income of the municipalities are dominated by the production of tobacco.



explain the formation of agricultural and total income. However, there is a relation to



riable around its mean, and 7,8% in the variance of the average farm

growers the predictor variable explains 9,2% of the variance in farm


Diversification index, tobacco farming, family farming, income, Tobacco.

A preocupação das nações em torno de uma discussão acerca do desenvolvimento econômico, do crescimento da riqueza e das melhorias na qualidade de vidaSchneider (2007, p. 03) é possível uma concepção acerca do desenvolvimento, o qual

Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural

O Índice de Diversificação e a Correlação na Formação das Rendas Agrícola e Total

Index Diversification and Correlation in the Formation of the Agricultural Income and Tobacco

UNICENTRO

NÁ - UTFPR

ltura Familiar e Ruralidade

Para descobrir se a estratégia de diversificação da renda resulta numa renda agrícola e total a formação da renda

O método de análise dos variada. Os resultados

total não explica a o entanto, existe relação para grupos específicos, as

indicaram que para o grupo de de 6,6% na variância da

obre a média da renda a variável preditora explica 9,2% da variância da

sobre a renda total não

Índice de Diversificação, Fumicultura, Agricultura Familiar, Renda, Tabaco.

To find out if the strategy of income diversification results in greater agricultural and total


minated by the production of tobacco.



However, there is a relation to



riable around its mean, and 7,8% in the variance of the average farm

growers the predictor variable explains 9,2% of the variance in farm


ng, income, Tobacco.

A preocupação das nações em torno de uma discussão acerca do desenvolvimento econômico, do crescimento da riqueza e das melhorias na qualidade de vida é evidente. Para Schneider (2007, p. 03) é possível uma concepção acerca do desenvolvimento, o qual


“implica em uma condição de bemao meio ambiente”, alcançado com a melhoria da qualidade de vida da

O conceito de desenvolvimento rural em Navarro (2001ideologias, e atrelado às ações do Estado. O Estado é o agente indutor com poder de propor e impor políticas que gerem o desenvolvimentobem-estar das populações rurais como o objetivo

Pensar desenvolvimento no Brasil geram condições que afetam a sustentabilidade e exemplo, são as práticas de monoculturae insumos. Os métodos comprometem a extrair recursos na busca somente

A produção integrada às diversas esferas fatores ou insumos de produção, garantindo o uso pelas gerações futuras.ao ecossistema e tornar a agricultura mais eficiente, sretratando a necessidade de melhorar a produtividade agrícola com foco na sustentabilidadeAs ações estariam concentradas nconciliando a eficiência da produtividade, sus

O termo diversificar requamplo pode estar tanto relacionada diversificação no sentido da concentraçãdas culturas e fontes de renda, estimada a partir

Um sistema produtivo diversificado ao nível dos produtos agrícolas, no entendimento da FAO – Organização das Naçõecomo um sistema agrícola por meio da consorciação das culturas, bem como um sistema que possibilite a implantação de espécies permanentes ou nativas com os cultivos comerciais. Os sistemas produtivos se relacionam ainda de acordo com o modelo ou o tipo de agricultura.

O rural é um contexto mutável, repleto de características e de interagentes que ai estão inserido. mutação. Dentro deste contexto mutável no que se refere especialização, segundo Friedmann (1978), é deixar o modo de produção dependente de um mercado tomador de preço.

Estudos de Ternoski (2013meios de vida é positiva para a determinação da renda. No entanto é necessário entender se adiversificação a partir de uma renda menos concentrada Assim, pergunta-se: a diversificação da renda, medipossui influência na determinação da renda agrícola e total dos estabelecimentos rurais?

A investigação por meio de suas análises empíricas têm como pressuposto verificar as seguintes hipóteses: (1) Agricultores com ragrícola e total; (2) Os agricultores produtores de tabaco apresentam ganhos superiores comparados aos não produtores de tabaco quando reduzem a concentração de renda.

Para tanto o objetivo geral da pesquisa com o índice de diversificação entre com Interação Solidária – CRESOL Prudentópolis índice de diversificação; (2) Ccom a renda total através do fumicultores e não fumicultoresrendas.

Os resultados permitirão apontar possibilidades para políticas públicas voltadas ao meio rural, sobretudo aquelas que visam incentivar a diversificação


implica em uma condição de bem-estar humana, garantia de liberdades individuais e respeito ao meio ambiente”, alcançado com a melhoria da qualidade de vida da população.

O conceito de desenvolvimento rural em Navarro (2001, p. 06) está nasatrelado às ações do Estado. O Estado é o agente indutor com poder de propor e

impor políticas que gerem o desenvolvimento, o qual seria “em tais ações, [...] a melhoria do estar das populações rurais como o objetivo final do desenvolvimento rural”.

Pensar desenvolvimento é considerar diferentes esferas. As formas de fazer agricultura no Brasil geram condições que afetam a sustentabilidade e entravam o desenvolvimento, um

de monocultura, produção em massa e o uso excessivo comprometem a sustentabilidade e impactam sobre o somente da sobrevivência imediata (MENEZES, 1998).

A produção integrada às diversas esferas pode criar formas que não comprometam fatores ou insumos de produção, garantindo o uso pelas gerações futuras. Minimizar os riscos

e tornar a agricultura mais eficiente, são metas discutidas a necessidade de melhorar a produtividade agrícola com foco na sustentabilidade

As ações estariam concentradas na diversificação, eficiência e segurança alimentar, eficiência da produtividade, sustentabilidade e o desenvolvimento econômico.

requer esclarecer alguns conceitos, a diversificação em um termo amplo pode estar tanto relacionada à diversificação dos meios de vida, como também a

no sentido da concentração de renda. Esta proposta tem foco na diversificação , estimada a partir de um índice de concentração de renda

Um sistema produtivo diversificado ao nível dos produtos agrícolas, no entendimento Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (1991) é apontado

por meio da consorciação das culturas, bem como um sistema que possibilite a implantação de espécies permanentes ou nativas com os cultivos comerciais. Os

s se relacionam ainda de acordo com o modelo ou o tipo de agricultura.O rural é um contexto mutável, repleto de características e de inter

agentes que ai estão inserido. Wanderley (2000) aponta a agricultura como em constante ntro deste contexto mutável no que se refere à agricultura familiar o perigo da

especialização, segundo Friedmann (1978), é deixar o modo de produção dependente de um

Estudos de Ternoski (2013) sobre a pluriatividade apontam que apositiva para a determinação da renda. No entanto é necessário entender se a

uma renda menos concentrada possibilita também ganhos positivosse: a diversificação da renda, medida por meio do índice de concentração,

possui influência na determinação da renda agrícola e total dos estabelecimentos rurais?investigação por meio de suas análises empíricas têm como pressuposto verificar as

seguintes hipóteses: (1) Agricultores com renda mais concentrada apresentam menor renda agrícola e total; (2) Os agricultores produtores de tabaco apresentam ganhos superiores

não produtores de tabaco quando reduzem a concentração de renda.Para tanto o objetivo geral da pesquisa é analisar a correlação da renda agrícola e total

o índice de diversificação entre os agricultores cooperados da Cooperativa de Crédito Rural CRESOL Prudentópolis – PR. Especificamente

(2) Correlacionar o índice de diversificação com a renda agrícola e através do modelo de regressão simples; e (3) Separar agricultores em

fumicultores e não fumicultores correlacionando o índice de diversificação com as

s resultados permitirão apontar possibilidades para políticas públicas voltadas ao meio rural, sobretudo aquelas que visam incentivar a diversificação e reduzir o plantio de


estar humana, garantia de liberdades individuais e respeito população. está nas concepções e

atrelado às ações do Estado. O Estado é o agente indutor com poder de propor e ões, [...] a melhoria do

final do desenvolvimento rural”. As formas de fazer agricultura

o desenvolvimento, um excessivo de defensivos

e impactam sobre o ecossistema, ao imediata (MENEZES, 1998).

pode criar formas que não comprometam os Minimizar os riscos

ão metas discutidas na Agenda 21, a necessidade de melhorar a produtividade agrícola com foco na sustentabilidade.

eficiência e segurança alimentar, tentabilidade e o desenvolvimento econômico.

iversificação em um termo diversificação dos meios de vida, como também a

ta proposta tem foco na diversificação índice de concentração de renda.

Um sistema produtivo diversificado ao nível dos produtos agrícolas, no entendimento s Unidas para Agricultura e Alimentação (1991) é apontado

por meio da consorciação das culturas, bem como um sistema que possibilite a implantação de espécies permanentes ou nativas com os cultivos comerciais. Os

s se relacionam ainda de acordo com o modelo ou o tipo de agricultura. O rural é um contexto mutável, repleto de características e de inter-relações entre os

(2000) aponta a agricultura como em constante agricultura familiar o perigo da

especialização, segundo Friedmann (1978), é deixar o modo de produção dependente de um

a diversificação dos positiva para a determinação da renda. No entanto é necessário entender se a

também ganhos positivos. índice de concentração,

possui influência na determinação da renda agrícola e total dos estabelecimentos rurais? investigação por meio de suas análises empíricas têm como pressuposto verificar as

enda mais concentrada apresentam menor renda agrícola e total; (2) Os agricultores produtores de tabaco apresentam ganhos superiores se

não produtores de tabaco quando reduzem a concentração de renda. da renda agrícola e total

Cooperativa de Crédito Rural PR. Especificamente: (1) Estimar o

orrelacionar o índice de diversificação com a renda agrícola e eparar agricultores em

correlacionando o índice de diversificação com as respectivas

s resultados permitirão apontar possibilidades para políticas públicas voltadas ao reduzir o plantio de


tabaco. A verificação das hipótescultivam tabaco à medida quemais elevado. Caso ocorram estas comprovações serão quadro para o controle do tabaco (INCA, 2011), e na redução das áreas p

2. Procedimentos Metodológicos

Os procedimentos empregados neste estudo seguem alguns métodos, a pesquisa apresenta natureza quantitativa com caráter empírico, conforme descrito em Beuren (2004), Merrian (1998), Richardson (2008) e Matos (1997).retirados da população total de cooperados da Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária – CRESOL/Prudentópolise Guamiranga/PR. Os procedimentos empreghipóteses propostas.

O teste das hipóteses gerando seis modelos de regressãvariáveis preditoras. Como variáveis dependentes explicadas pela variável preditora Índice de Diversificação (ID).

O primeiro modelo de regressão agrícola em relação ao índice de dvariável explicada renda total e a variável explicativa índice de diversificação (ID). Ambosmodelos consideraram a população total amostrada.

Num segundo momento os dois modelos descritos produtores de tabaco, e por fimproduz tabaco. As equações 0que relacionam a renda agrícola e a renda total (variávediversificação (variável independente).

Onde: RA = Renda Agrícola;

desconhecido; IDagr

Diversificação, e, e = erro padrão. O índice de diversificação foi mensurado para dois contextos; um primeiro

envolvendo somente um índice agrícola (IDagr), e que corresponde a concentração da renda de origem agrícola e de dentro do estabelecimento rural. Um segundo mensurou o índice de diversificação (ID) que corresponde à concentração da carteira de renda total incluindo as rendas com atividades provenientes de fora da unidade de produção.

O cálculo do índice de diversificação da renda, tanto agrícola como total, empregou a metodologia adaptada de Graebin e Waquil (2006) derivada de Herfindahlpara medir a concentração industrial, ver expressão 0

1 Inicialmente eram 114, entretanto, ocorreu a eliminação dos casos tendenciosos que tornavam


hipóteses poderá demonstrar, por exemplo, que agricultabaco à medida que reduzem a concentração da renda podem obter

ocorram estas comprovações serão um argumento a favor da convenção quadro para o controle do tabaco (INCA, 2011), e na redução das áreas plantadas.

Procedimentos Metodológicos

Os procedimentos empregados neste estudo seguem alguns métodos, a pesquisa apresenta natureza quantitativa com caráter empírico, conforme descrito em Beuren (2004), Merrian (1998), Richardson (2008) e Matos (1997). A amostra foi formada por retirados da população total de cooperados da Cooperativa de Crédito Rural com Interação

CRESOL/Prudentópolis envolve agricultores dos municípios de Prudentópolis/PR e Guamiranga/PR. Os procedimentos empregam o uso de modelos no sentido de testar as

O teste das hipóteses empregou o procedimento estatístico de regressão seis modelos de regressão, no intuito de testar as variáveis dependentes em relação às

. Como variáveis dependentes considerou-se a renda agrícola e total, explicadas pela variável preditora Índice de Diversificação (ID).

O primeiro modelo de regressão univariada teve como variável dependente a renda agrícola em relação ao índice de diversificação agrícola (IDagr); O segundo variável explicada renda total e a variável explicativa índice de diversificação (ID). Ambos

m a população total amostrada. um segundo momento os dois modelos descritos foram aplicados somente para os

de tabaco, e por fim, os modelos foram repetidos e aplicados ao grupo que equações 01 e 02 a seguir representam os modelos de regressão simples

a renda agrícola e a renda total (variáveis dependentes) diversificação (variável independente).

eIDagrRA ++= *10 ββ

eIDRT ++= *10 ββ

Renda Agrícola; RT = Renda Total; 0β = constante;

IDagr = Índice de Diversificação Agrícola; = erro padrão.

O índice de diversificação foi mensurado para dois contextos; um primeiro envolvendo somente um índice agrícola (IDagr), e que corresponde a concentração da renda

agrícola e de dentro do estabelecimento rural. Um segundo mensurou o índice de diversificação (ID) que corresponde à concentração da carteira de renda total incluindo as rendas com atividades provenientes de fora da unidade de produção.

e de diversificação da renda, tanto agrícola como total, empregou a metodologia adaptada de Graebin e Waquil (2006) derivada de Herfindahlpara medir a concentração industrial, ver expressão 03. O índice mediu

Inicialmente eram 114, entretanto, algumas análises consideram uma quantidade menor de casos, visto que ocorreu a eliminação dos casos tendenciosos que tornavam a amostra atípica, conforme orienta a literatura.


que agricultores que podem obter níveis de renda

a favor da convenção lantadas.

Os procedimentos empregados neste estudo seguem alguns métodos, a pesquisa apresenta natureza quantitativa com caráter empírico, conforme descrito em Beuren (2004),

formada por 1141 casos retirados da população total de cooperados da Cooperativa de Crédito Rural com Interação

agricultores dos municípios de Prudentópolis/PR am o uso de modelos no sentido de testar as

o procedimento estatístico de regressão univariada, , no intuito de testar as variáveis dependentes em relação às

se a renda agrícola e total,

como variável dependente a renda iversificação agrícola (IDagr); O segundo considerou a

variável explicada renda total e a variável explicativa índice de diversificação (ID). Ambos os

icados somente para os repetidos e aplicados ao grupo que não

os modelos de regressão simples is dependentes) com o índice de

01

02

= constante; 1β = parâmetro

= Índice de Diversificação Agrícola; ID = Índice de

O índice de diversificação foi mensurado para dois contextos; um primeiro envolvendo somente um índice agrícola (IDagr), e que corresponde a concentração da renda

agrícola e de dentro do estabelecimento rural. Um segundo mensurou o índice de diversificação (ID) que corresponde à concentração da carteira de renda total incluindo as

e de diversificação da renda, tanto agrícola como total, empregou a metodologia adaptada de Graebin e Waquil (2006) derivada de Herfindahl-Hirshmann, usada

a concentração da

algumas análises consideram uma quantidade menor de casos, visto que , conforme orienta a literatura.


renda, adota-se como preceito do índice estão mais próximos de 1 e quanto mais concentrados mais próximos de 0.

Adaptando a fórmula para medir o Índice de diversificação tem

ID = Índice de Diversificação;si = Equivale à parte ou fração correspondente de cada produto responsável pelas receitas agrícola; i = Corresponde ao produto ou as opções que geram receitasn = Número de alternativas que geram a receita agrícola ou fração Para o cálculo da renda agrícola e total o estudo empregou os guias metodológicos de

Lima et al (1995) e INCRA (2011), foram calculadas a renda agrícolbruto e as suas distribuições. demais fontes de renda como unidade de produção, as rendas não agrícolas e

Todas as variáveis quanto aos testes de premissas seguiram em Hair et al (2009), foram realizados testes de distribuição normalZassimetria, Zcurtose e Kolmogorovdos modelos os dados amostrais foram testados para verificar a existência de valores tendenciosos, os quais após a identificação foram excluídos conforme orienta a literatura.

3. Caracterização do cultivo do tabaco n

De acordo com a composição do produto bruto drelevante atividade agrícola, correspondetotal do PB mensurado foi de produtores de tabaco, entre os quais bruto dos 60 estabelecimentos não fumicultores foi de R$ 1.078.683,66

O alto percentual de receitas do tabaconecessidade de investigar os efeitos de receitas. Os dados com RA e RT dividiram a amostra em dois gruposprodutores de tabaco e outro por

O cultivo do tabaco requer a construção de estufas para a secagem, demandaproporções de investimentos para a construção dos imóveis, e secagem. Os bens imobilizados geram despesas com manutenção e depreciação das máquinas e equipamentos, o que torna necessário descrever

Os modelos mais comuns das estufas de tabaco menor nível tecnológico, demandando mais Modelos mais aperfeiçoados menor quantidade de mão de obra para

As edificações adotadas para a secagem do tabaco estão diretamente relacionadas aos custos de produção, em relação ao fator trabalho, ao consumo de lenha e ao consumo de energia elétrica, os custos para as instalações também estão relacionados com o modelo adotado. A pesquisa identificou alguns modelos comuns, ver Figura

Estufas semelhantes às apresentadas na Imagem 01 da Figura com menor nível tecnológico, são


como preceito que quanto mais diversificados os estabelecimentos os valores do índice estão mais próximos de 1 e quanto mais concentrados mais próximos de 0.

∑ =−=

n

i isiID1

21

Adaptando a fórmula para medir o Índice de diversificação tem-se: Índice de Diversificação;

= Equivale à parte ou fração correspondente de cada produto responsável pelas

oduto ou as opções que geram receitas = Número de alternativas que geram a receita agrícola ou fração

Para o cálculo da renda agrícola e total o estudo empregou os guias metodológicos de (1995) e INCRA (2011), foram calculadas a renda agrícola a partir do produto

bruto e as suas distribuições. Quanto à renda total, além da agrícola, foram calculadas as demais fontes de renda como as transferências sociais, os trabalhos agrícolas parunidade de produção, as rendas não agrícolas e as outras fontes de rendas.

Todas as variáveis quanto aos testes de premissas seguiram os procedimentos descritos (2009), foram realizados testes de distribuição normal através d

Zassimetria, Zcurtose e Kolmogorov-Smirnov. Anterior aos testes de regressão e a aplicação dos modelos os dados amostrais foram testados para verificar a existência de valores tendenciosos, os quais após a identificação foram excluídos conforme orienta a literatura.

Caracterização do cultivo do tabaco na região amostrada

composição do produto bruto dos pesquisados correspondente a 48% da composição do produto bruto

total do PB mensurado foi de R$ 4.470.155,96. Dos estabelecimentos investigadosentre os quais o PB foi de R$ 3.391.472,29 enquanto que o produto

bruto dos 60 estabelecimentos não fumicultores foi de R$ 1.078.683,66. O alto percentual de receitas do tabaco e o número de famílias produtoras, le

necessidade de investigar os efeitos da concentração da renda sobre a formação s dados com RA e RT dividiram a amostra em dois grupos

por não produtores. quer a construção de estufas para a secagem, demanda

proporções de investimentos para a construção dos imóveis, e aquisição dos secagem. Os bens imobilizados geram despesas com manutenção e depreciação das máquinas

o que torna necessário descrever as formas de produção do tabaco na região.Os modelos mais comuns das estufas de tabaco vão desde construções

, demandando mais mão de obra, até edificações mais aperfeiçoadasais aperfeiçoados possuem equipamentos que facilitam o trabalho, necessitando

de mão de obra para a colheita, carga e descarga do tabaco na estufa.As edificações adotadas para a secagem do tabaco estão diretamente relacionadas aos de produção, em relação ao fator trabalho, ao consumo de lenha e ao consumo de

energia elétrica, os custos para as instalações também estão relacionados com o modelo adotado. A pesquisa identificou alguns modelos comuns, ver Figura 01.

às apresentadas na Imagem 01 da Figura 01 representam modelos , são edificações construídas a partir de uma planta que demanda


quanto mais diversificados os estabelecimentos os valores do índice estão mais próximos de 1 e quanto mais concentrados mais próximos de 0.

03

= Equivale à parte ou fração correspondente de cada produto responsável pelas

Para o cálculo da renda agrícola e total o estudo empregou os guias metodológicos de a a partir do produto

renda total, além da agrícola, foram calculadas as os trabalhos agrícolas para fora da

procedimentos descritos

através dos parâmetros de aos testes de regressão e a aplicação

dos modelos os dados amostrais foram testados para verificar a existência de valores tendenciosos, os quais após a identificação foram excluídos conforme orienta a literatura.

os pesquisados o tabaco é a mais a 48% da composição do produto bruto total. O

nvestigados, 54 são o PB foi de R$ 3.391.472,29 enquanto que o produto

o número de famílias produtoras, levantam a concentração da renda sobre a formação do montante

s dados com RA e RT dividiram a amostra em dois grupos, um formado por

quer a construção de estufas para a secagem, demanda elevadas aquisição dos equipamentos de

secagem. Os bens imobilizados geram despesas com manutenção e depreciação das máquinas as formas de produção do tabaco na região.

vão desde construções simples e com mão de obra, até edificações mais aperfeiçoadas.

cilitam o trabalho, necessitando colheita, carga e descarga do tabaco na estufa.

As edificações adotadas para a secagem do tabaco estão diretamente relacionadas aos de produção, em relação ao fator trabalho, ao consumo de lenha e ao consumo de

energia elétrica, os custos para as instalações também estão relacionados com o modelo

representam modelos edificações construídas a partir de uma planta que demanda


do agricultor percentual elevado todas as folhas em um cabo de madeira, popularmente denominado “cabinho”, o mesmo é pendurado em estaleiros que vão deste a parte superior da edificação até a parte inferior.

Figura 01 – Modelos de instalações para secagem do tabaco entre oamostrados da Cresol/Prudentópolis Fonte: Dados da Pesquisa

O tamanho das edificações é resultado dos “cabinhos” ocuparem volumes maiores, e

não permitirem que o tabaco seja acondicionado muito próximoque ocorra a passagem do ar quente, e assim acontece a secagem das folhas. O processo de costura e de carga e descarga da estufa eleva a quantidade de mão de obra necessária ecomparação aos demais modelos

Os modelos convencionais de estufa podem seImagem 02 da Figura 01, apresenta um destes casos. O modelo de estufa elétrica, como é conhecido entre os agricultores, conta com um sistema de ar forçado que espalha o ar quente do forno por toda a edificação.

A diferença fundamental do sistema elétrico para o convencional, é que as folhas do tabaco são colocadas soltas na estufa, em grades de madeira, dispensam a costura e podem ser acondicionadas bem próximas, uma vez que os motores forçam a passagem do ar. A dispenda costura do tabaco simplifica a carga e a descarga, reduzindo o percentual de mão de obra, o sistema se torna mais eficaz tanto para a secagem, quanto no uso dos fatores de produção.

A adaptação em virtude da altura do modelo convencional, demanda a cuma rampa lateral para permitir o acesso do agricultor, ver 01. Na Imagem 03 são apresentados os propriamente no sistema de ar forçadoImagem 04 da Figura 01 retrata menor da edificação se comparado ao convencionalespaçamentos para o acondicionamento das folhas de tabaco.

Além da maior facilidade no processo de creduz o tempo entre as colheitas eficiente no uso da lenha, reduzindo a quantidade em comparação ao convencional, no


elevado de mão de obra. O sistema de secagem has em um cabo de madeira, popularmente denominado “cabinho”, o mesmo é

pendurado em estaleiros que vão deste a parte superior da edificação até a parte inferior.

Modelos de instalações para secagem do tabaco entre oamostrados da Cresol/Prudentópolis – Safra 2011/2012.

O tamanho das edificações é resultado dos “cabinhos” ocuparem volumes maiores, e não permitirem que o tabaco seja acondicionado muito próximo exige um espaçamento que ocorra a passagem do ar quente, e assim acontece a secagem das folhas. O processo de

e de carga e descarga da estufa eleva a quantidade de mão de obra necessária ecomparação aos demais modelos.

Os modelos convencionais de estufa podem ser adaptados para modelos elétricos, a , apresenta um destes casos. O modelo de estufa elétrica, como é

conhecido entre os agricultores, conta com um sistema de ar forçado que espalha o ar quente do forno por toda a edificação.

rença fundamental do sistema elétrico para o convencional, é que as folhas do tabaco são colocadas soltas na estufa, em grades de madeira, dispensam a costura e podem ser acondicionadas bem próximas, uma vez que os motores forçam a passagem do ar. A dispenda costura do tabaco simplifica a carga e a descarga, reduzindo o percentual de mão de obra, o sistema se torna mais eficaz tanto para a secagem, quanto no uso dos fatores de produção.

A adaptação em virtude da altura do modelo convencional, demanda a cuma rampa lateral para permitir o acesso do agricultor, ver detalhe na Imagem 02 da Figura

são apresentados os dois modelos, um convencional adaptadoamente no sistema de ar forçado ou estufa elétrica no mesmo es

04 da Figura 01 retrata no detalhe uma estufa de ar forcado, fica evidente se comparado ao convencional, fator decorrente

espaçamentos para o acondicionamento das folhas de tabaco. a maior facilidade no processo de carga e descarga, o sistema de ar forcado

as colheitas ligado ao menor tempo de cura das folhas. O sistema é eficiente no uso da lenha, reduzindo a quantidade em comparação ao convencional, no


requer a costura de has em um cabo de madeira, popularmente denominado “cabinho”, o mesmo é

pendurado em estaleiros que vão deste a parte superior da edificação até a parte inferior.

Modelos de instalações para secagem do tabaco entre os cooperados

O tamanho das edificações é resultado dos “cabinhos” ocuparem volumes maiores, e um espaçamento para

que ocorra a passagem do ar quente, e assim acontece a secagem das folhas. O processo de e de carga e descarga da estufa eleva a quantidade de mão de obra necessária em

r adaptados para modelos elétricos, a , apresenta um destes casos. O modelo de estufa elétrica, como é

conhecido entre os agricultores, conta com um sistema de ar forçado que espalha o ar quente

rença fundamental do sistema elétrico para o convencional, é que as folhas do tabaco são colocadas soltas na estufa, em grades de madeira, dispensam a costura e podem ser acondicionadas bem próximas, uma vez que os motores forçam a passagem do ar. A dispensa da costura do tabaco simplifica a carga e a descarga, reduzindo o percentual de mão de obra, o sistema se torna mais eficaz tanto para a secagem, quanto no uso dos fatores de produção.

A adaptação em virtude da altura do modelo convencional, demanda a construção de detalhe na Imagem 02 da Figura

delos, um convencional adaptado e outro no mesmo estabelecimento. A

fica evidente o tamanho , fator decorrente da redução dos

o sistema de ar forcado ligado ao menor tempo de cura das folhas. O sistema é

eficiente no uso da lenha, reduzindo a quantidade em comparação ao convencional, no


entanto, as despesas com energia elétrica são mais elevadas, a soma destes fatores esta ligada diretamente aos custos do cultivo. A Figura

Figura 02 – Plantação e modo de secagem do tabaco entramostrados – Safra 2011/2012Fonte: Dados da Pesquisa

As imagens retratadas na Figura

virgínea e o processo de secagem. No detalhe da Imagem 01 da Figura um cabinho em processo de secagem cabos de madeira que ficam pendurados nos estaleiros. A Imagem 02 apresenta o conjunto dos cabos pendurados, verifica

A costura do tabaco é feita perceber um destes modelos mvirgínea. A diferença é que no modelo demanda espaçamento maior, já no pé sobre uma grade, e mesmo

4. O índice de diversificação e a formação da renda agrícola e total

As atividades desenvolvidas no atividades de dentro das porteiras, produção. A composição da renda a partir das atividades é medida diversificação, a relação do índice com a renda primeiro entre a relação do índice esta mesma relação para os grupos de produtores e não produtores de tabaco.

O índice de diversificação da renda agrícolaconcentração da renda. O cálculo considerou as frações de cada atividade na composição das receitas, frações estas: de autoconsumo; de soja, etc.); de produtos de origem vegetal; venda de animais; venda de produtos de origem animal; comércio de produtos da transformação caseira; e os recebimentos com arrendamentos.


as despesas com energia elétrica são mais elevadas, a soma destes fatores esta ligada aos custos do cultivo. A Figura 02 apresenta detalhes do cultivo do tabaco.

Plantação e modo de secagem do tabaco entre os estabelecimentos Safra 2011/2012

As imagens retratadas na Figura 02 demonstram às características do plantio do tabaco virgínea e o processo de secagem. No detalhe da Imagem 01 da Figura 02

cabinho em processo de secagem no modelo convencional, a costura do tabaco é feita em cabos de madeira que ficam pendurados nos estaleiros. A Imagem 02 apresenta o conjunto dos cabos pendurados, verifica-se com as imagens que a secagem do tabaco está em f

A costura do tabaco é feita com máquinas na Imagem 03 da Figura perceber um destes modelos mais comuns, a Imagem 04 demonstra uma plantação de tabaco

é que no modelo convencional o tabaco fica pendurado pelos , já no elétrico os espaçamentos são menores, as folhas ficam em

pé sobre uma grade, e mesmo condensadas o ar forçado dos motores permite a secagem.

O índice de diversificação e a formação da renda agrícola e total

atividades desenvolvidas no estabelecimento geram receitas resultantes tro das porteiras, como também de trabalhos para fora da unidade de

produção. A composição da renda a partir das atividades é medida ação, a relação do índice com a renda é feita para este estudo em

o índice e a renda para a amostra total, e um segundo considerando esta mesma relação para os grupos de produtores e não produtores de tabaco.

ndice de diversificação da renda agrícola (IDagr) mede em uma escala de 0 a 1 a concentração da renda. O cálculo considerou as frações de cada atividade na composição das receitas, frações estas: de autoconsumo; de commodities agrícolas alimentares (feijãosoja, etc.); de produtos de origem vegetal; commodities agrícolas não alimentares (tabaco); venda de animais; venda de produtos de origem animal; comércio de produtos da transformação caseira; e os recebimentos com arrendamentos.


as despesas com energia elétrica são mais elevadas, a soma destes fatores esta ligada apresenta detalhes do cultivo do tabaco.

e os estabelecimentos

s características do plantio do tabaco é possível perceber

no modelo convencional, a costura do tabaco é feita em cabos de madeira que ficam pendurados nos estaleiros. A Imagem 02 apresenta o conjunto

se com as imagens que a secagem do tabaco está em fase final. a Imagem 03 da Figura 02 é possível

a Imagem 04 demonstra uma plantação de tabaco convencional o tabaco fica pendurado pelos cabinhos,

elétrico os espaçamentos são menores, as folhas ficam em o ar forçado dos motores permite a secagem.

resultantes tanto de como também de trabalhos para fora da unidade de

produção. A composição da renda a partir das atividades é medida pelo índice de em dois cenários, um

para a amostra total, e um segundo considerando esta mesma relação para os grupos de produtores e não produtores de tabaco.

mede em uma escala de 0 a 1 a concentração da renda. O cálculo considerou as frações de cada atividade na composição das

agrícolas alimentares (feijão, milho, agrícolas não alimentares (tabaco);

venda de animais; venda de produtos de origem animal; comércio de produtos da


No cálculo do Índice de Diversificação (ID) relacionado consideradas além dos recebimentosatividades que geram renda. Fontes como sociais (Rtrs), as rendas de trabalhos agrícolas para fora da unidade de produção (Rrendas não agrícolas (Rna), além das outras fontes de renda (

Todas as variáveis foram tendenciosos conforme descritorelação à distribuição normal os dados levaram a aceitação parcial de Hpelo menos um dos parâmetros os resultados variáveis RA, RT e ID. A Tabela

Tabela 01 – Estatística descritiva para o grupo amostrado em relação índices de diversificação – Safra 2011/2012Estatísticas Descritivas Variáveis N Mínimo RA 112 -284.35,27IDagr 112 0,00

RT 113 -19.349,27ID 113 0,01

Fonte: Elaborado pelo autor Os diferentes níveis de

verificar a existência de rendas agrícolas negativas elevadas, bem como em um outro extremo rendas agrícolas positivas altaspossuem nenhuma renda agrícolaunidade de produção como rendas de trabalhos não agrícolas e transferências sociais.

Em outra extremidade, é possível examinar a existência de estabelecimentos com índice elevado, reflexo de uma rendaestabelecimentos, que além dos cultivos tradicionais de autoconsumo, adotam práticas de agregação de valor, como a transformação caseira e ainda contam com receitas de vendas de animais e de produtos de origem animal.

A menor concentração de renda reduz os efeitos negativos dos mercados, principalmente quando relacionados ponto de vista da renda agrícoclimáticos, tornando o estabelecimento menos vulnerável

Os valores obtidos com o IDagr refletem rendas mais concentradas em alguns e rendas com menor concentração em outros, o desvioobservações individuais em relação ao índiceestabelecimentos com IDagr igual a 0, em três destes casos a renda agrícola é negativa, e em um deles a Ra foi de R$ 1,11, estas famílias contam com receitas de fora do estabelecimento.

Em relação aos valores extremo casos com altas proporçõesaqueles que contam com atividades de renda, tanto com cultivos agrícolas, como rendas de outras fontes, de transferências sociais, ou serviços agrícolas para fora da UP. Já os especializados, contam com uma ou com poucas opções de renda.

Não foram identificados casos com ID nulopossuem algum tipo de renda.afirmação apresentada na análise do IDagr


ice de Diversificação (ID) relacionado àconsideradas além dos recebimentos com renda agrícola, todas as fontes do trabalho e das

Fontes como as frações de receitas com rendas de transferências rendas de trabalhos agrícolas para fora da unidade de produção (R

), além das outras fontes de renda (Oufr). foram testadas para verificar a distribuição normal

tendenciosos conforme descrito nos procedimentos metodológicos foram excluídosrelação à distribuição normal os dados levaram a aceitação parcial de H0

pelo menos um dos parâmetros os resultados não apresentam distribuição normal para as bela 01 apresenta os valores de todas as variáveis

Estatística descritiva para o grupo amostrado em relação Safra 2011/2012

Máximo Soma �

35,27 73.382,64 1.519.910,13 13.570,620,00 0,80 52,00 0,46

349,27 80.143,31 2.842.550,01 25.155,3,01 0,81 63,14 0,55

Os diferentes níveis de renda agrícola estão evidenciados na Tabela 01, é possível verificar a existência de rendas agrícolas negativas elevadas, bem como em um outro extremo

altas. Os dados sobre IDagr demonstram estabelecimentos ma renda agrícola, possivelmente são estabelecimentos com rendas de fora da

rendas de trabalhos não agrícolas e transferências sociais. Em outra extremidade, é possível examinar a existência de estabelecimentos com

reflexo de uma renda agrícola espalhada por diferentes alternativas. estabelecimentos, que além dos cultivos tradicionais de commodities, autoconsumo, adotam práticas de agregação de valor, como a transformação caseira e ainda

om receitas de vendas de animais e de produtos de origem animal.A menor concentração de renda reduz os efeitos negativos dos mercados,

principalmente quando relacionados à produção de commodities. Famílias diversificadas, do ponto de vista da renda agrícola, enfrentam menores riscos, tanto mercadológicos, como

estabelecimento menos vulnerável às adversidades. s valores obtidos com o IDagr refletem rendas mais concentradas em alguns e rendas

com menor concentração em outros, o desvio padrão foi de 0,21 e representa a dispersão das ndividuais em relação ao índice. Os dados demonstraram a existência de 04

estabelecimentos com IDagr igual a 0, em três destes casos a renda agrícola é negativa, e em 1, estas famílias contam com receitas de fora do estabelecimento.

Em relação aos valores da Rt são verificados também casos negativextremo casos com altas proporções. Os estabelecimentos com ID mais p

ividades de renda, tanto com cultivos agrícolas, como rendas de outras fontes, de transferências sociais, ou serviços agrícolas para fora da UP. Já os especializados, contam com uma ou com poucas opções de renda.

Não foram identificados casos com ID nulo, indicando que todos os estabelecimentos possuem algum tipo de renda. O fato de não serem verificados valores nulos corrobora com a afirmação apresentada na análise do IDagr que apontou a possibilidade de existência de


à renda total, são fontes do trabalho e das rendas de transferências

rendas de trabalhos agrícolas para fora da unidade de produção (Ragf), as

para verificar a distribuição normal, os casos foram excluídos. Em

0 indicando que em distribuição normal para as

de todas as variáveis.

Estatística descritiva para o grupo amostrado em relação às rendas e aos

S 570,62 17.658,36

0,46 0,21

155,3 18.058,04 ,55 0,18

estão evidenciados na Tabela 01, é possível verificar a existência de rendas agrícolas negativas elevadas, bem como em um outro extremo

. Os dados sobre IDagr demonstram estabelecimentos que não , possivelmente são estabelecimentos com rendas de fora da

rendas de trabalhos não agrícolas e transferências sociais. Em outra extremidade, é possível examinar a existência de estabelecimentos com

ada por diferentes alternativas. São produzem para o

autoconsumo, adotam práticas de agregação de valor, como a transformação caseira e ainda om receitas de vendas de animais e de produtos de origem animal.

A menor concentração de renda reduz os efeitos negativos dos mercados, Famílias diversificadas, do

la, enfrentam menores riscos, tanto mercadológicos, como

s valores obtidos com o IDagr refletem rendas mais concentradas em alguns e rendas padrão foi de 0,21 e representa a dispersão das . Os dados demonstraram a existência de 04

estabelecimentos com IDagr igual a 0, em três destes casos a renda agrícola é negativa, e em 1, estas famílias contam com receitas de fora do estabelecimento.

casos negativos e em outro mais próximos de 1 são

ividades de renda, tanto com cultivos agrícolas, como rendas de outras fontes, de transferências sociais, ou serviços agrícolas para fora da UP. Já os

que todos os estabelecimentos O fato de não serem verificados valores nulos corrobora com a

existência de outras


receitas nos estabelecimentos 0,1 pontos no índice, relacionando os

Gráfico 01 – Renda agrícola de acordo com o índice de diversificação agrícola para asafra 2011/2012 Fonte: Elaborado pelo autor * Valores em reais

A fragmentação dos valores observados

possibilita identificar grupos de acordo com o grau de concentração da renda. É possível constatar pelo Gráfico 01 que dentre as médias dosentre 0,3–0,4 pontos, seguidos do grupo 0,7agrícola mais elevada, e dois agricultores com índice 0,8

Entre os grupos o cultivo dnão é verificado no grupo com IDagr 0,0entre 0,2–0,3 e a soja somente nos últimos três níveis do IDagr, com exceção de um agricultor que cultura soja e apresenta índice entre 0,4

Gráfico 02 – Renda total em relação ao índice de diversificação para os estabelecimentos amostrados – Safra 2011/2012Fonte: Elaborado pelo autor * Valores em reais

5.960,969.843,87

-40.000,00

-30.000,00

-20.000,00

-10.000,00

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

0,0-0,1 0,1-0,2

16852,44

21987,11

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

20000,00

25000,00

30000,00

35000,00

40000,00

0,0-0,1 0,1-0,2


nos estabelecimentos com Ra nula. O grupo amostrado foi divididorelacionando os valores com Ra e Rt, ver Gráficos 01 e 02.

Renda agrícola de acordo com o índice de diversificação agrícola para a

A fragmentação dos valores observados com IDagr em relação à renda agrícola, possibilita identificar grupos de acordo com o grau de concentração da renda. É possível

que dentre as médias dos estabelecimentos que apresentaram IDagr 0,4 pontos, seguidos do grupo 0,7–0,8, correspondem aos grupos

e dois agricultores com índice 0,8–0,9, com Ra negativa.Entre os grupos o cultivo do tabaco não aparece no nível 0,8–0,9, já o cultivo do feijão

não é verificado no grupo com IDagr 0,0–0,1. O cultivo do milho aparece a partir do índice 0,3 e a soja somente nos últimos três níveis do IDagr, com exceção de um agricultor

ra soja e apresenta índice entre 0,4–0,5.

Renda total em relação ao índice de diversificação para os estabelecimentos Safra 2011/2012

9.843,87

17.680,3122.333,06

9.278,2713.952,60

12.490,07

0,2 0,2-0,3 0,3-0,4 0,4-0,5 0,5-0,6 0,6-0,7

Renda Agrícola*

21987,1118870,42

32665,58

24465,5823649,5922448,58

0,2 0,2-0,3 0,3-0,4 0,4-0,5 0,5-0,6 0,6-0,7Renda Total*


O grupo amostrado foi dividido em uma escala de ver Gráficos 01 e 02.

Renda agrícola de acordo com o índice de diversificação agrícola para a

IDagr em relação à renda agrícola, possibilita identificar grupos de acordo com o grau de concentração da renda. É possível

estabelecimentos que apresentaram IDagr 0,8, correspondem aos grupos com renda

0,9, com Ra negativa. 0,9, já o cultivo do feijão

0,1. O cultivo do milho aparece a partir do índice 0,3 e a soja somente nos últimos três níveis do IDagr, com exceção de um agricultor

Renda total em relação ao índice de diversificação para os estabelecimentos

12.490,07

18.134,04

-28.435,28

0,7 0,7-0,8 0,8-0,9

22448,58

34877,52

7072,04

0,7 0,7-0,8 0,8-0,9


O agrupamento dos esmeio do Gráfico 02, os valores médios para quais níveis de diversificação são encontradas as rendas totais mais elevadasmaior nível de renda apresentou índice de diversificação variando entre 0,7somavam neste grupo 21 estabelecimentos com renda total média de R$ 34.877,52.

O outro extremo da rendacom índice variando entre 0,8médio do grupo pode ser explicado na quantidade de estabelecimentos, uma vez que somente 3 foram classificados neste nível do ID.passo seguinte é aplicar os modelos de regressão(renda agrícola e total) com as variáveis explicativas (ID e IDagr), ver Tabela 02.

Tabela 02 – Regressão entre a renda agrícola (variável independente) Coeficientes renda agrícola e IDagrANOVAa

Modelo Média dos Quadrados

1 Regressão 14.946.512,73Residual 314.516.507,25

Coeficientes renda total e IDANOVAc

Modelo Média dos Quadrados

2 Regressão 403.303.579,23Residual 325.397.475,5

a. Variável dependente: RA b. Previsores: (Constante), IDagr c. Variável dependente: RT d. Previsores: (Constante), ID

Fonte: Elaborado pelo autor Os parâmetros obtidos com o modelo de regressão

IDagr não apresentam efeito sobre a renda agrícola e total. nível de significância estatística de 5%índice. Os dados permitem verificar que a média da Ra e Rt nível de concentração da renda

A explicação deste fator pode ser encontrada na teoria econômica, Smith (2003) apontava a divisão do trabalho como forma de potencializar os rendimentos do fator trabalho, e o seu inverso, quando os trabalhadores desempenhavam todas as etapas do processo produtivo, ocorreriam reduções nos rendimentos do trabalho.

A diversificação traria efeitos positivos, conforme apontado por Ellis (2000), quando o individuo se especializa em uma determinada atividade, mas o conjunto familiar diversifica as fontes de renda, a diversificação do individuo está associada a pobreza, já a diversificação, das fontes, no contexto familiar apresenta maior segurança. Esta relação de pobreza apontada por Ellis decorre das reduções no rendimento do trabalho apresentadas em Smith.

Os Estabelecimentos com índice de diversificação da renda totalelevada estariam menos vulneráveis, uma vez que contam com uma renda menos concentrada espalhada por um maior número de atividades, tanto exclusivamente agrícola


agrupamento dos estabelecimentos de acordo com o índice permite os valores médios para cada grupo em relação à renda total. Indicam

quais níveis de diversificação são encontradas as rendas totais mais elevadase renda apresentou índice de diversificação variando entre 0,7

somavam neste grupo 21 estabelecimentos com renda total média de R$ 34.877,52.O outro extremo da renda total está nos níveis mais elevados do índice

iando entre 0,8–0,9 apresentaram renda média de R$ 7.072,04, o baixo valor médio do grupo pode ser explicado na quantidade de estabelecimentos, uma vez que somente 3 foram classificados neste nível do ID. Estimados os valores com as rendas e com o índice opasso seguinte é aplicar os modelos de regressão correlacionando as variáveis dependentes (renda agrícola e total) com as variáveis explicativas (ID e IDagr), ver Tabela 02.

Regressão entre a renda agrícola (variável dependente) e o IDagr (Variável

Coeficientes renda agrícola e IDagr RESUMO DO MODELO

Média dos Quadrados F p R R

2

R2 ajustado

512,73 0,048 0,828b 0,021b 0,000 -0,009

507,25

Coeficientes renda total e ID RESUMO DO MODELO

Média dos Quadrados

F p R R2

R2 ajustado

579,23 1,23 0,268d 0,105d 0,011 0,002

475,50

Os parâmetros obtidos com o modelo de regressão indicaram que tanto o ID como o entam efeito sobre a renda agrícola e total. Os resultados concluem que ao

nível de significância estatística de 5% não existe explicação das rendas agrícola e total pelo em verificar que a média da Ra e Rt é igual independentemente

da renda para a amostragem total, refutando a hipótese 01.A explicação deste fator pode ser encontrada na teoria econômica, Smith (2003)

apontava a divisão do trabalho como forma de potencializar os rendimentos do fator trabalho, e o seu inverso, quando os trabalhadores desempenhavam todas as etapas do processo produtivo, ocorreriam reduções nos rendimentos do trabalho.

A diversificação traria efeitos positivos, conforme apontado por Ellis (2000), quando o em uma determinada atividade, mas o conjunto familiar diversifica as

fontes de renda, a diversificação do individuo está associada a pobreza, já a diversificação, das fontes, no contexto familiar apresenta maior segurança. Esta relação de pobreza apontada por Ellis decorre das reduções no rendimento do trabalho apresentadas em Smith.

Estabelecimentos com índice de diversificação da renda totalenos vulneráveis, uma vez que contam com uma renda menos concentrada

a por um maior número de atividades, tanto exclusivamente agrícola


permite verificar, por cada grupo em relação à renda total. Indicam em

quais níveis de diversificação são encontradas as rendas totais mais elevadas. O grupo com e renda apresentou índice de diversificação variando entre 0,7–0,8 pontos,

somavam neste grupo 21 estabelecimentos com renda total média de R$ 34.877,52. nos níveis mais elevados do índice. Os agricultores

0,9 apresentaram renda média de R$ 7.072,04, o baixo valor médio do grupo pode ser explicado na quantidade de estabelecimentos, uma vez que somente

Estimados os valores com as rendas e com o índice o as variáveis dependentes

(renda agrícola e total) com as variáveis explicativas (ID e IDagr), ver Tabela 02.

dependente) e o IDagr (Variável

RESUMO DO MODELO

ajustado Erro padrão da estimativa

,009 17.734,61

RESUMO DO MODELO

ajustado Erro padrão da estimativa

,002 18.038,77

indicaram que tanto o ID como o Os resultados concluem que ao

não existe explicação das rendas agrícola e total pelo independentemente do

a hipótese 01. A explicação deste fator pode ser encontrada na teoria econômica, Smith (2003)

apontava a divisão do trabalho como forma de potencializar os rendimentos do fator trabalho, e o seu inverso, quando os trabalhadores desempenhavam todas as etapas do processo

A diversificação traria efeitos positivos, conforme apontado por Ellis (2000), quando o em uma determinada atividade, mas o conjunto familiar diversifica as

fontes de renda, a diversificação do individuo está associada a pobreza, já a diversificação, das fontes, no contexto familiar apresenta maior segurança. Esta relação de pobreza apontada por Ellis decorre das reduções no rendimento do trabalho apresentadas em Smith.

Estabelecimentos com índice de diversificação da renda total ou agrícola mais enos vulneráveis, uma vez que contam com uma renda menos concentrada

a por um maior número de atividades, tanto exclusivamente agrícola, como não


agrícolas. Friedmann (1978) aponta os riscos do agricultor familiar especializado na produção de uma única mercadoria, estando mais

5. O índice de diversificação e o cultivo do tabaco

Os testes realizados no item anterior verificaram correlação entre odiversificação e as rendas para a amostra dependentes em relação aos preditores. total de acordo com a condição produtor ou não produtor de tabacogrupos, um primeiro somando cultivo do tabaco.

Os testes de distribuição normal indicaram aceitação da hipótese nula, as variáveis apresentaram distribuição normal, exceto para o IDagr que aceitou parcialmente a hipótese H0, uma vez que o parâmetro medido pelo teste de Kolmogoroventanto o valor obtido é muito próximo da aceitaçãoocorreu pelos parâmetros de Zassimetria e Zcurtose.

Anterior a analise dos dados, seguindo a indicação da literatura, foram identificados os casos tendenciosos e excluídos da anmaneira: 49 agricultores para a análise da renda agrícola com tabaco; 50 para a renda agrícola sem tabaco; 52 na análise da renda total com tabaco; e 52 para os agricultores com renda total que não produzem tabaco. A exclusão dos valores tendenciosos é necessária para evitar distorções nos resultados. Ver Tabela 03.

Tabela 03 – Grupos amostrados com e sem tabacototal – Safra 2011/2012 Estatísticas descritivas entre grupos com e sem tabaco

Variáveis N RA_Com_Tabaco 49 IDagr_Com_Tabaco 49 RA_Sem_Tabaco 50 IDagr_Sem_Tabaco 50 RT_Com_Tabaco 52 ID_Com_Tabaco 52 RT_Sem_Tabaco 52 ID_Sem_Tabaco 52

Fonte: Elaborado pelo autor

Os dados da Tabela 03 retratam uma realidade preocupante e que já havia sido exposta a respeito da relevância de uma reflete no comparativo das rendas. É possível perceber que tanto a renda agrícola como a renda total é muito superior para o grupo que produz tabaco, o mesmo se refletiu no produto bruto agrícola, com aproximadamente 3,4 milhõesestabelecimento produtor de tabaco, e de a 31,8% do valor com produto bruto d

A renda agrícola leva em consideração o produto bruto após os descontos com o consumo intermediário, a depreciação e o DVA. Os dados demonstram que a dos não produtores de tabaco é de ap


agrícolas. Friedmann (1978) aponta os riscos do agricultor familiar especializado na produção estando mais vulneráveis às adversidades dos mercados.

índice de diversificação e o cultivo do tabaco

Os testes realizados no item anterior verificaram correlação entre orendas para a amostra total, não encontrando explicação das v

aos preditores. A próxima etapa consiste na separação da amostra total de acordo com a condição produtor ou não produtor de tabaco, gerando assim dois

um primeiro somando 60 produtores que não cultivam tabaco e o segundo

stribuição normal indicaram aceitação da hipótese nula, as variáveis apresentaram distribuição normal, exceto para o IDagr que aceitou parcialmente a hipótese

, uma vez que o parâmetro medido pelo teste de Kolmogorov-Smirnovr obtido é muito próximo da aceitação de H0, sendo que a condição de aceitação

ocorreu pelos parâmetros de Zassimetria e Zcurtose. Anterior a analise dos dados, seguindo a indicação da literatura, foram identificados os

casos tendenciosos e excluídos da análise, assim os grupos ficaram divididos da seguinte maneira: 49 agricultores para a análise da renda agrícola com tabaco; 50 para a renda agrícola sem tabaco; 52 na análise da renda total com tabaco; e 52 para os agricultores com renda total

zem tabaco. A exclusão dos valores tendenciosos é necessária para evitar distorções nos resultados. Ver Tabela 03.

Grupos amostrados com e sem tabaco em relação à renda agrícola e a renda

entre grupos com e sem tabaco Mínimo Máximo Soma -7.019,89 52.813,17 1.019.736,57 20.810,95

0,00 0,75 20,30 -6.786,23 11.387,07 114.261,96 2.285,24

0,00 1,00 24,62 -3.233,52 67.911,34 1.587.675,25 30.532,22

0,11 0,79 27,83 -3.241,58 45.539,56 922.567,84 17.741,69

0,26 0,82 31,91

03 retratam uma realidade preocupante e que já havia sido exposta a respeito da relevância de uma commoditie na formação da renda, esta característica se reflete no comparativo das rendas. É possível perceber que tanto a renda agrícola como a

é muito superior para o grupo que produz tabaco, o mesmo se refletiu no produto aproximadamente 3,4 milhões, ou em média R

estabelecimento produtor de tabaco, e de 1,1 milhões no grupo não produtor, correspondendo com produto bruto dos produtores de tabaco.

leva em consideração o produto bruto após os descontos com o consumo intermediário, a depreciação e o DVA. Os dados demonstram que a dos não produtores de tabaco é de apenas 10,98% do valor recebido pelos produtores de


agrícolas. Friedmann (1978) aponta os riscos do agricultor familiar especializado na produção às adversidades dos mercados.

Os testes realizados no item anterior verificaram correlação entre o índice de explicação das variáveis na separação da amostra

, gerando assim dois o segundo 54 com o

stribuição normal indicaram aceitação da hipótese nula, as variáveis apresentaram distribuição normal, exceto para o IDagr que aceitou parcialmente a hipótese

Smirnov aceitou H1, no , sendo que a condição de aceitação

Anterior a analise dos dados, seguindo a indicação da literatura, foram identificados os álise, assim os grupos ficaram divididos da seguinte

maneira: 49 agricultores para a análise da renda agrícola com tabaco; 50 para a renda agrícola sem tabaco; 52 na análise da renda total com tabaco; e 52 para os agricultores com renda total

zem tabaco. A exclusão dos valores tendenciosos é necessária para evitar

renda agrícola e a renda

� S

20.810,95 14.754,15 0,41 0,20

2.285,24 4.198,12 0,49 0,23

30.532,22 16.006,11 0,54 0,18

17.741,69 11.708,12 0,61 0,14

03 retratam uma realidade preocupante e que já havia sido exposta na formação da renda, esta característica se

reflete no comparativo das rendas. É possível perceber que tanto a renda agrícola como a é muito superior para o grupo que produz tabaco, o mesmo se refletiu no produto

, ou em média R$ 62.805,03 por no grupo não produtor, correspondendo

leva em consideração o produto bruto após os descontos com o consumo intermediário, a depreciação e o DVA. Os dados demonstram que a média de renda

enas 10,98% do valor recebido pelos produtores de


tabaco, entre os produtores com tabaco a renda agrícola média é de R$ 20.810,95 enquanto que entre os não produtores fica em R$ 2.285,24

Para a renda total o cenário não é muito diferente, embora o percense aproxime um pouco, os valores recebidos pelos não fumicultores recebido pelos produtores de tabaco. Enquanto a renda média dos fumicultores é de R$ 30.532,22 a renda dos não produtores é de R$ 17.741,69, estes valnão fumicultores a composição da renda total depende de outras fontes, mas este fator deve ser analisado com cautela uma vez que o número de benefícios sociais entre os não fumicultores é mais elevado.

Em relação aos grupos diversificação. Embora o grupo de fumicultores apresentagrícola como total, possui uma concentração mais elevada em relação às atividades agrícolas, como também na quantidadcomparado aos não fumicultores.

A condição mais diversificada dostabaco esta relacionada às exigências do cultivo do tabaco que demanda do agricultor uma maior dedicação e impede o estabelecimento de diversificar. As percepções de campo levaram a constatar que um dos principais fatores para o abandono do cultivo do tabaco está na falta de mão de obra, principalmente nos períodos de colheita, esta carência faz muitosatividade, mas também influência para o aumento das relações de reciprocidade, estabelecidas nas trocas de dias de trabalho.

Ambos os grupos apresentam estratégias de renda commodities agrícolas, principalmencorresponde a 47,7% do total do produto brutoalimentares, milho, soja, feijão, etc, evidenciando a dependência do estabelecimento com o mercado. Conforme já descrirepresenta 76% do total do produto bruto agrícola.

O alto percentual de produto bruto apresentada pelos estabelecimentos fumicultores, demanda avadistribuição populacional em cada um destes grupos. Um sistema de produção onde aproximadamente 47% dos estabelecimentos concentram 76% de todo o produto bruto requer uma investigação sobre a composição familiar, de acordo comGráficos 03 e 04.

A comparação dos Gráficos de produtores de tabaco e não formação de montantes mais elevapermitem verificar que a distribuição populacional se encontrnúmero de estabelecimentos que não cultivam tabaco seja maior.

A partir da população total de 392 pessoas, os dados dentre fumicultores e não fumicultores é quase idêntica, foram encontradas 195 pessoas nos estabelecimentos fumicultores e 197 pessoas nos estabelecimentos não produtores de tabaco. A distribuição de gênero da população amostrhomens e mulheres, com 53% e 47% respectivamente.

Entre o grupo de fumicultores o percentual de homens03, foi de 55% e de mulheres de 45%. Entre os não fumicultores os dados do Gráfdemonstram um percentual mais próximo em relação ao gênero, foi encontradestabelecimentos produtores de tabaco uma população formada formada por homens.


tabaco, entre os produtores com tabaco a renda agrícola média é de R$ 20.810,95 enquanto que entre os não produtores fica em R$ 2.285,24.

Para a renda total o cenário não é muito diferente, embora o percense aproxime um pouco, os valores recebidos pelos não fumicultores foi recebido pelos produtores de tabaco. Enquanto a renda média dos fumicultores é de R$ 30.532,22 a renda dos não produtores é de R$ 17.741,69, estes valores indicam que entre os não fumicultores a composição da renda total depende de outras fontes, mas este fator deve ser analisado com cautela uma vez que o número de benefícios sociais entre os não

Em relação aos grupos surge uma questão relevante a respeito do índice de Embora o grupo de fumicultores apresente renda mais elevada tanto

, possui uma concentração mais elevada em relação às atividades agrícolas, como também na quantidade de atividades que compõem a renda total se comparado aos não fumicultores.

mais diversificada dos estabelecimentos sem tabaco em relação aos com exigências do cultivo do tabaco que demanda do agricultor uma

e impede o estabelecimento de diversificar. As percepções de campo levaram a constatar que um dos principais fatores para o abandono do cultivo do tabaco está na falta de mão de obra, principalmente nos períodos de colheita, esta carência faz muitosatividade, mas também influência para o aumento das relações de reciprocidade, estabelecidas

Ambos os grupos apresentam estratégias de renda agrícolas concentradas

agrícolas, principalmente commodities não alimentares, exemplo do 7,7% do total do produto bruto, como também em torno das

alimentares, milho, soja, feijão, etc, evidenciando a dependência do estabelecimento com o to no produto bruto somente os estabelecimentos com tabaco,

76% do total do produto bruto agrícola. O alto percentual de produto bruto e a diferença relevante na renda agrícola e total

pelos estabelecimentos fumicultores, demanda avançar na composição familiar e distribuição populacional em cada um destes grupos. Um sistema de produção onde aproximadamente 47% dos estabelecimentos concentram 76% de todo o produto bruto requer uma investigação sobre a composição familiar, de acordo com o gênero e a faixa etária, ver

A comparação dos Gráficos 03 e 04 demonstra as diferenças existentes entre os grupos de produtores de tabaco e não produtor de tabaco pode ser um dos fatores que justifica a formação de montantes mais elevados de produto bruto em um dos grupos. Os dados permitem verificar que a distribuição populacional se encontra equilibrada,número de estabelecimentos que não cultivam tabaco seja maior.

A partir da população total de 392 pessoas, os dados demonstraram que a distribuição entre fumicultores e não fumicultores é quase idêntica, foram encontradas 195 pessoas nos estabelecimentos fumicultores e 197 pessoas nos estabelecimentos não produtores de tabaco. A distribuição de gênero da população amostral total apresentou parcela semelhante entre homens e mulheres, com 53% e 47% respectivamente.

grupo de fumicultores o percentual de homens, conforme exposto no foi de 55% e de mulheres de 45%. Entre os não fumicultores os dados do Gráf

demonstram um percentual mais próximo em relação ao gênero, foi encontradestabelecimentos produtores de tabaco uma população formada por 49% de mulheres e 51%


tabaco, entre os produtores com tabaco a renda agrícola média é de R$ 20.810,95 enquanto

Para a renda total o cenário não é muito diferente, embora o percentual de proporção foi de 58,1% do valor

recebido pelos produtores de tabaco. Enquanto a renda média dos fumicultores é de R$ ores indicam que entre os

não fumicultores a composição da renda total depende de outras fontes, mas este fator deve ser analisado com cautela uma vez que o número de benefícios sociais entre os não

uma questão relevante a respeito do índice de renda mais elevada tanto de origem

, possui uma concentração mais elevada em relação às atividades e de atividades que compõem a renda total se

sem tabaco em relação aos com exigências do cultivo do tabaco que demanda do agricultor uma

e impede o estabelecimento de diversificar. As percepções de campo levaram a constatar que um dos principais fatores para o abandono do cultivo do tabaco está na falta de mão de obra, principalmente nos períodos de colheita, esta carência faz muitos deixarem a atividade, mas também influência para o aumento das relações de reciprocidade, estabelecidas

agrícolas concentradas em torno das exemplo do tabaco que

como também em torno das commodities

alimentares, milho, soja, feijão, etc, evidenciando a dependência do estabelecimento com o os estabelecimentos com tabaco,

e a diferença relevante na renda agrícola e total nçar na composição familiar e

distribuição populacional em cada um destes grupos. Um sistema de produção onde aproximadamente 47% dos estabelecimentos concentram 76% de todo o produto bruto requer

o gênero e a faixa etária, ver

emonstra as diferenças existentes entre os grupos um dos fatores que justifica a

dos de produto bruto em um dos grupos. Os dados a equilibrada, muito embora o

emonstraram que a distribuição entre fumicultores e não fumicultores é quase idêntica, foram encontradas 195 pessoas nos estabelecimentos fumicultores e 197 pessoas nos estabelecimentos não produtores de tabaco.

parcela semelhante entre

, conforme exposto no Gráfico foi de 55% e de mulheres de 45%. Entre os não fumicultores os dados do Gráfico 04

demonstram um percentual mais próximo em relação ao gênero, foi encontrada entre os 49% de mulheres e 51%


Gráfico 03 – Distribuição da grupos de idade – Safra 2011/2012Fonte: Dados da Pesquisa

A verificação do percentual populacional em relação

apresentado nos Gráficos 03 e 04 permite constatar que eforam encontrados percentuais populacionais próximos entre os fumicultores e não fumicultores. Do total populacional entre os fumicultores 29,23% da população está nesta faixa, somando 15,9% de homens e 13,33% de mulheres, já eda população se encontra nesta faixa, distribuída em 15,23% de pessoas do sexo masculino e 15,74% de pessoas do sexo feminino.

O contexto verificado reforça visto a quantidade expressiva de população jovem. Em relação a comparação dos resultados dos Gráficos populacional de 8,21% de pessoas no grupo que cultiva tabaco, distribuídas em 3,59% de pessoas do sexo feminino e 4,62% de pessoas do sexo masculino.

Para o grupo de não produtores de tabaco, os dados evidenciaram uma parcela populacional significativa acima de 60 anos entre estes estabelecimentos. uma maior concentração de pessoconcentração populacional entre a faixa dos 20 aos 59 anos demonstra certas vantagens em relação ao uso do fator trabalho por este grupo e pode contribuir em certo percentual nos mon

Estes fatores demonstramavançada entre os produtores de tabaco, enquanto que entre o grupo de não produtores a população mais jovem está presente em percentual bem mespecíficas a respeito da composição das famíliasestão diretamente relacionadastrabalho disponível é um dos principais con

4,1%

4,1%5,6%

5,1%4,6%4,6%

4,6%

7% 5%

0 a 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 a 84 anos

Mais de 85 anos


istribuição da população produtora de tabaco por sexo, segundo os Safra 2011/2012

verificação do percentual populacional em relação às faixas etáriasapresentado nos Gráficos 03 e 04 permite constatar que entre as faixas etárias de 0 a 19 anos foram encontrados percentuais populacionais próximos entre os fumicultores e não

o total populacional entre os fumicultores 29,23% da população está nesta faixa, somando 15,9% de homens e 13,33% de mulheres, já entre os não fumicultores 30,96% da população se encontra nesta faixa, distribuída em 15,23% de pessoas do sexo masculino e 15,74% de pessoas do sexo feminino.

O contexto verificado reforça a importância de políticas públicas para o meio rural, tidade expressiva de população jovem. Em relação à população acima de 60 anos

a comparação dos resultados dos Gráficos 03 e 04 demonstra a existência de um total populacional de 8,21% de pessoas no grupo que cultiva tabaco, distribuídas em 3,59% de

do sexo feminino e 4,62% de pessoas do sexo masculino. Para o grupo de não produtores de tabaco, os dados evidenciaram uma parcela

populacional significativa acima de 60 anos entre estes estabelecimentos. de pessoas acima de 60 anos, sendo que existe uma

concentração populacional entre a faixa dos 20 aos 59 anos no grupo de fumicultoresdemonstra certas vantagens em relação ao uso do fator trabalho por este grupo e pode contribuir em certo percentual nos montantes gerados com produto bruto.

Estes fatores demonstram uma quantidade significativa da população em idade não produtores de tabaco, enquanto que entre o grupo de não produtores a

população mais jovem está presente em percentual bem menor. Estas características específicas a respeito da composição das famílias, em relação ao gênero e as faixas etárias

s aos rendimentos dos estabelecimentos, uma vez que a força de trabalho disponível é um dos principais condicionantes em relação à elevação dos resultados.

2,1%4,1%

2,6%

4,1%

4,6%4,6%

3,6%4,6%

2,6%1,0%1,0%

2,1%0,5%

0,0%0,0%

1,5%

2,1%

2,6%

2,6%1,5%

1,0%0,5%0,5%

0,0%0,0%

3% 1% 1% 3%

Homens Mulheres


população produtora de tabaco por sexo, segundo os

faixas etárias, conforme aixas etárias de 0 a 19 anos

foram encontrados percentuais populacionais próximos entre os fumicultores e não o total populacional entre os fumicultores 29,23% da população está nesta

ntre os não fumicultores 30,96% da população se encontra nesta faixa, distribuída em 15,23% de pessoas do sexo masculino e

a importância de políticas públicas para o meio rural, população acima de 60 anos

demonstra a existência de um total populacional de 8,21% de pessoas no grupo que cultiva tabaco, distribuídas em 3,59% de

Para o grupo de não produtores de tabaco, os dados evidenciaram uma parcela populacional significativa acima de 60 anos entre estes estabelecimentos. Nesse grupo existe

, sendo que existe uma maior grupo de fumicultores,

demonstra certas vantagens em relação ao uso do fator trabalho por este grupo e pode

população em idade não produtores de tabaco, enquanto que entre o grupo de não produtores a

enor. Estas características em relação ao gênero e as faixas etárias,

aos rendimentos dos estabelecimentos, uma vez que a força de dicionantes em relação à elevação dos resultados.

3,6%

3,6%4,6%

3,1%

4,6%3,1%

2,6%5,1%

4,6%2,6%

5% 7%


Gráfico 04 – Distribuição da população não produtora de tabaco por sexo, segundo os grupos de idade – Safra 2011/2012Fonte: Dados da Pesquisa

O detalhamento da relação entre re

ser melhor aprofundado, os valores médios de Raíndice. Os Gráficos 05 e 06 apresentam um paralelo para cada nível de diversificação, em uma escala de 0 a 1 com variações de 0,1 ponto, para cada um dos grupos de agricultores, demonstram, em quais estágios de concentração da renda são verificados valores médios mais elevados de Ra e Rt, tanto para os produtores de tabaco, como para os não produtores.

Gráfico 05 – Distribuição média da renda agrícola em relação ao índice de diversificação agrícola para os grupos com e sem tabaco Fonte: Elaborado pelo autor

Os valores médios verificados em cada nível do IDagr demonstram cre

da renda agrícola para ambos os grupos, as elevações são verificadas do estágio 0,0 até o 0,4

5,6%

4,6%

4,1%5,1%

4,1%4,6%

4,6%

7% 5%

0 a 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 a 84 anos

Mais de 85 anos

-30.000,00

-20.000,00

-10.000,00

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

0 1 2

0,0-0,1 0,1


istribuição da população não produtora de tabaco por sexo, segundo os Safra 2011/2012

O detalhamento da relação entre renda agrícola e a renda total com o ser melhor aprofundado, os valores médios de Ra e Rt foram separados segundo a esc

presentam um paralelo para cada nível de diversificação, em uma iações de 0,1 ponto, para cada um dos grupos de agricultores,

demonstram, em quais estágios de concentração da renda são verificados valores médios mais , tanto para os produtores de tabaco, como para os não produtores.

Distribuição média da renda agrícola em relação ao índice de diversificação agrícola para os grupos com e sem tabaco – Safra 2011/2012

Os valores médios verificados em cada nível do IDagr demonstram creda renda agrícola para ambos os grupos, as elevações são verificadas do estágio 0,0 até o 0,4

3,0%

2,0%4,6%

2,0%1,5%

4,1%

4,1%4,6%

2,0%3,0%

4,6%2,5%

2,0%0,0%

0,5%0,0%

2,0%0,5%

1,0%

2,5%

2,5%2,5%

2,5%2,0%

0,5%0,0%

0,0%

3% 1% 1% 3%

Homens Mulheres

3 4 5 6 7

RA_semfumo RA_comfumo0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,3-0,4 0,4-0,5 0,5-0,6 0,6-0,7 0,7


istribuição da população não produtora de tabaco por sexo, segundo os

com o ID e IDagr deve segundo a escala do

presentam um paralelo para cada nível de diversificação, em uma iações de 0,1 ponto, para cada um dos grupos de agricultores,

demonstram, em quais estágios de concentração da renda são verificados valores médios mais , tanto para os produtores de tabaco, como para os não produtores.

Distribuição média da renda agrícola em relação ao índice de diversificação

Os valores médios verificados em cada nível do IDagr demonstram crescimento médio da renda agrícola para ambos os grupos, as elevações são verificadas do estágio 0,0 até o 0,4

3,6%5,6%

4,6%

4,1%

5,1%2,5%

4,1%2,5%2,5%

5,6%2,5%

5% 7%

8 9 10

RA_comfumo0,7 0,7-0,8 0,8-0,9


no índice, mas, não apresentam crescimento linear. A partir do nível 0,4 do índice de diversificação, ocorre uma redução abrupta na média destes escasos, em comparação com os estabelecimentos com IDagr abaixo de 0,4.

A partir do nível 0,4, os valores médios voltam a apresentar crescimento, tanto entre os fumicultores como não fumicultores, em ambos os grupos são verificacom o aumento do IDagr. As elevações dos valores observados não apresentam, cdemonstrado no Gráfico 05diversificação da renda, mas demonstram, que o aumento do IDagr eleva agrícola em ambos os casos, com elevações mais significativas entre os produtores de tabaco.

A comparação dos grupos, conforme o Gráfico renda agrícola, entre os fumicultores, é atingida com o índice variando entre o índice 0,7 – 0,8. Entre os não fumicultores, a maior renda média foi atingida nos estabelecimentos com índice entre 0,3 apresenta efeito menor sobre a Ra, se compara

Gráfico 06 – Distribuição média da renda total em relação ao índice de diversificação, grupos amostrados com e sem tabaco Fonte: Elaborado pelo autor

Em relação à análise epossível perceber a não existência deelevação do ID, embora em alguns níveis de diversificação da renda existam elevações para ambos os casos. Mas em outras determinadas faixas a elevação do índice de diversificação esta relacionado com a redução da renda total.

Outro fator observado no Gráfico fumicultores as médias mais elevadas com renda total são encestabelecimentos com índice de diversificação da renda variando de 0,7R$ 46.132,75. Em outra extremidade estão os agricultores com índice variando entre 0,2e com média de renda total de R$ 22.064,14

Entre os estabelecimentos não produtores de tabaco a maior renda total também é verificada com ID variando entre 0,7média de R$ 27.951,22. A menor média é registrada nos estabelecim0,3, cuja renda média é de R$ 10.886,09.

O grupo de fumicultores não apresentou nenhum estabelecimento nas faixas do índice de 0,0–0,1 e 0,8–0,9, o maior número de observações de casos esta nas faixas 0,5

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

0 1 2

0,0-0,1 0,1-


no índice, mas, não apresentam crescimento linear. A partir do nível 0,4 do índice de diversificação, ocorre uma redução abrupta na média destes estabelecimentos, para ambos os casos, em comparação com os estabelecimentos com IDagr abaixo de 0,4.

, os valores médios voltam a apresentar crescimento, tanto entre os fumicultores como não fumicultores, em ambos os grupos são verificadas elevações da Ra com o aumento do IDagr. As elevações dos valores observados não apresentam, cdemonstrado no Gráfico 05, crescimento linear em relação a elevação do índice de diversificação da renda, mas demonstram, que o aumento do IDagr eleva agrícola em ambos os casos, com elevações mais significativas entre os produtores de tabaco.

A comparação dos grupos, conforme o Gráfico 05 indica que a média mais elevada da renda agrícola, entre os fumicultores, é atingida com o índice de diversificação mais alto

0,8. Entre os não fumicultores, a maior renda média foi atingida nos estabelecimentos com índice entre 0,3 – 0,4, demonstra que para este grupo o IDagr apresenta efeito menor sobre a Ra, se comparado ao grupo de fumicultores.

Distribuição média da renda total em relação ao índice de diversificação, grupos amostrados com e sem tabaco – Ano agrícola 2011/2012

Em relação à análise entre a renda total e o ID apresentada no Gráfico 06, também é possível perceber a não existência de crescimento linear nas médias de Rt em relação a elevação do ID, embora em alguns níveis de diversificação da renda existam elevações para

as em outras determinadas faixas a elevação do índice de diversificação esta relacionado com a redução da renda total.

Outro fator observado no Gráfico 06 está nas extremidades. Dentre o grupo de fumicultores as médias mais elevadas com renda total são encestabelecimentos com índice de diversificação da renda variando de 0,7–R$ 46.132,75. Em outra extremidade estão os agricultores com índice variando entre 0,2e com média de renda total de R$ 22.064,14 correspondendo a 2 estabelecimentos.

Entre os estabelecimentos não produtores de tabaco a maior renda total também é verificada com ID variando entre 0,7–0,8, grupo formado por 13 estabelecimentos, com renda média de R$ 27.951,22. A menor média é registrada nos estabelecimentos com índice 0,20,3, cuja renda média é de R$ 10.886,09.

O grupo de fumicultores não apresentou nenhum estabelecimento nas faixas do índice 0,9, o maior número de observações de casos esta nas faixas 0,5

3 4 5 6 7

RT_semfumo RT_comfumo-0,2 0,2-0,3 0,3-0,4 0,4-0,5 0,5-0,6 0,6-0,7 0,7


no índice, mas, não apresentam crescimento linear. A partir do nível 0,4 do índice de tabelecimentos, para ambos os

, os valores médios voltam a apresentar crescimento, tanto entre

das elevações da Ra com o aumento do IDagr. As elevações dos valores observados não apresentam, conforme

, crescimento linear em relação a elevação do índice de diversificação da renda, mas demonstram, que o aumento do IDagr eleva a média da renda agrícola em ambos os casos, com elevações mais significativas entre os produtores de tabaco.

indica que a média mais elevada da de diversificação mais alto,

0,8. Entre os não fumicultores, a maior renda média foi atingida 0,4, demonstra que para este grupo o IDagr

upo de fumicultores.

Distribuição média da renda total em relação ao índice de diversificação,

ntre a renda total e o ID apresentada no Gráfico 06, também é crescimento linear nas médias de Rt em relação a

elevação do ID, embora em alguns níveis de diversificação da renda existam elevações para as em outras determinadas faixas a elevação do índice de diversificação

extremidades. Dentre o grupo de fumicultores as médias mais elevadas com renda total são encontradas em 13

–0,8, com média de R$ 46.132,75. Em outra extremidade estão os agricultores com índice variando entre 0,2–0,3,

2 estabelecimentos. Entre os estabelecimentos não produtores de tabaco a maior renda total também é

0,8, grupo formado por 13 estabelecimentos, com renda entos com índice 0,2–

O grupo de fumicultores não apresentou nenhum estabelecimento nas faixas do índice 0,9, o maior número de observações de casos esta nas faixas 0,5–0,6, com 16

8 9 10

0,7 0,7-0,8 0,8-0,9


casos. Em relação aos não fumicultores, o maior grupo, de 21 estabelecimentos, pertence ao índice de diversificação variando de 0,6

As apreciações levam a conclusão, que a concentração de renda, menor, aumenta de forma geral os valores médios com análises sobre os grupos de produtores e não produtores de tabaco foram apenas descritivas, assim foram geradas análises de regressão entre dependentes) e as variáveis preditoras nos procedimentos metodológicos.

Anterior a analise de regressão equações 02 e 03 as variáveis foram testadas para verificar a existência de correlação. Os dados obtidos indicam existência de correlação ao nível de significância estatística de 5% entre a renda agrícola dos produtores e não produtores de tabaco com o índice de diversificação agrícola.

Em relação à correlação entre a renda total dos produtores os dados indicaram existência de correlação para a renda totalPara o grupo de não produtores de tabaco significativa ao nível de 5%. A existência de cornecessidade de aplicar o modelo de regressão

A partir dos resultados do modelo de regressão parâmetros verificados. É possível perceber que somente entre o grupo detabaco o índice de diversificação não explicou a formação da renda total, para as demais comparações ocorreu explicação. Tanto entre o grupo produtor de tabaco e não produtor de tabaco uma menor concentração de renda gera uma elevação nocontudo as proporções variam de acordo com o grupo. Tabela 04 – Coeficientes estatísticos para arelação às dependentes (Ra e Rt), no grupo de produtores e não pCoeficientes

Modelo

Coeficientes não padronizados

B

1 (Constante) 11.225,14IDagr_Com_Tabacoa 23.132,78

2 (Constante) -736,66IDagr_Sem_Tabacob 6.137,44

3 (Constante) 16.366,93ID_Com_Tabacoc 26.465,66

4 (Constante) 5.026,50ID_Sem_Fumod 20.723,19

a. Variável dependente: Ra_Com_Tabacob. Variável dependente: Ra_Sem_Tabacoc. Variável dependente: Rt_Com_Tabacod. Variável dependente: Rt_Sem_Tabaco

Fonte: Elaborado pelo autor A cada variação de 0,1

de 1 décimo no índice ocorre uma variação de fumicultores, mas a mesma variação no IDagr de 0,1 pontos ger


aos não fumicultores, o maior grupo, de 21 estabelecimentos, pertence ao índice de diversificação variando de 0,6–0,7.

As apreciações levam a conclusão, que a concentração de renda, à medida que se torna , aumenta de forma geral os valores médios com Ra e Rt em ambos os grupos.

análises sobre os grupos de produtores e não produtores de tabaco foram apenas descritivas, assim foram geradas análises de regressão entre a renda total e renda agrícola (variáveis dependentes) e as variáveis preditoras (ID e IDagr), para ambos os grupos conforme descrito nos procedimentos metodológicos.

Anterior a analise de regressão univariada empregando os modelos descritos nas as variáveis foram testadas para verificar a existência de correlação. Os

dados obtidos indicam existência de correlação ao nível de significância estatística de 5% entre a renda agrícola dos produtores e não produtores de tabaco com o índice de

Em relação à correlação entre a renda total dos produtores e não produtores de tabaco, m existência de correlação para a renda total e o ID do grupo com tabaco

Para o grupo de não produtores de tabaco existe correlação entre a RT e o ID, mas não é significativa ao nível de 5%. A existência de correlação entre as variáveis

o modelo de regressão, ver Tabela 04. A partir dos resultados do modelo de regressão bivariável a Tabela 04 apresenta os

parâmetros verificados. É possível perceber que somente entre o grupo detabaco o índice de diversificação não explicou a formação da renda total, para as demais comparações ocorreu explicação. Tanto entre o grupo produtor de tabaco e não produtor de tabaco uma menor concentração de renda gera uma elevação no montante de renda agrícola, contudo as proporções variam de acordo com o grupo.

Coeficientes estatísticos para as variáveis explicativas (Ra e Rt), no grupo de produtores e não produtores de tabaco

Coeficientes não padronizados

Coeficientes padronizados

T P

Erro

padrão Beta

11.225,14 4.712,38 2,382 0,021 23.132,78 10.270,13 0,312 2,252 0,029

736,66 1.359,83 -0,542 0,591 6.137,44 2.511,48 0,333 2,444 0,018

16.366,93 6.948,67 2,355 0,022 26.465,66 12.348,27 0,290 2,143 0,037

5.026,50 7.315,28 0,687 0,495 20.723,19 11.637,36 0,244 1,781 0,081

a. Variável dependente: Ra_Com_Tabaco b. Variável dependente: Ra_Sem_Tabaco c. Variável dependente: Rt_Com_Tabaco

Variável dependente: Rt_Sem_Tabaco

A cada variação de 0,1 pontos no índice de diversificação agrícola de 1 décimo no índice ocorre uma variação de R$ 2.313, 27 na renda agrícola do grupo de

a mesma variação no IDagr de 0,1 pontos gera uma variação de R$ 613


aos não fumicultores, o maior grupo, de 21 estabelecimentos, pertence ao

medida que se torna m ambos os grupos. Mas as

análises sobre os grupos de produtores e não produtores de tabaco foram apenas descritivas, a renda total e renda agrícola (variáveis

(ID e IDagr), para ambos os grupos conforme descrito

empregando os modelos descritos nas as variáveis foram testadas para verificar a existência de correlação. Os

dados obtidos indicam existência de correlação ao nível de significância estatística de 5% entre a renda agrícola dos produtores e não produtores de tabaco com o índice de

e não produtores de tabaco, do grupo com tabaco.

correlação entre a RT e o ID, mas não é relação entre as variáveis fundamenta a

a Tabela 04 apresenta os parâmetros verificados. É possível perceber que somente entre o grupo de não produtores de tabaco o índice de diversificação não explicou a formação da renda total, para as demais comparações ocorreu explicação. Tanto entre o grupo produtor de tabaco e não produtor de

montante de renda agrícola,

(ID e IDagr) em rodutores de tabaco

Estatísticas de colinearidade

Tolerância VIF

1,00 1,00

1,00 1,00

1,00 1,00

1,00 1,00

pontos no índice de diversificação agrícola ou a cada variação 27 na renda agrícola do grupo de

uma variação de R$ 613,74


na renda agrícola do grupo não prouma renda menos concentrada tem efeitos mais elevados para o grupo de produtores de tabaco.

A mesma relação pode ser estabelecida entre o índice e a reTabela 04 indicam que a variação de 0,1 ponto no índice gerrenda total do grupo com tabaco, no entanto entremenos concentrada não gera resultados dentro do nível de significância estatística aceitável de 5%. Aplicando-se os modelos 01os modelos ficam resumidos pelas

Ra_CTab = 11.225,14 + 23.132,78

Ra_STab =

Rt_CTab = 16.366,93 + 26.465,66*ID

Onde: Ra_CTab = Renda agrícola com Tabaco;Ra_STab = Renda agrícola sem TabRt_CTab = Renda total com Tabaco. Os modelos são significativos ao nível de significância estatística de 5%, para o caso

da renda total do grupo de não produtores de tabaco a mesma não foi detalhada no modelo por apresentar nível de significância de Tabela 05 retrata os demais coeficientes encontrados. Tabela 05 – Coeficientes estatísticos para arelação às variáveis explicadas (Ra e Coeficientes variáveis independentes

Anova

Modelo Média

Quadrados

1a Regressão 1.018.021.461,58Residual 200.656.409,96

2c Regressão 95.555.033,10Residual 16.000.634,43

3e Regressão 1.099.392.998,84Residual 239.331.593,26

4g Regressão 416.939.927,03Residual 131.482.821,22

a. Variável dependente: RA_Com_Tabacob. Previsores: (Constante), IDagr_Com_Tabacoc. Variável dependente: RA_Sem_Tabacod. Previsores: (Constante), IDagr_Sem_Tabacoe. Variável dependente: RT_Com_Tabacof. Previsores: (Constante), ID_Com_Tabacog. Variável dependente: RT_Sem_Tabacoh. Previsores: (Constante), ID_Sem_Tabaco

Fonte: Elaborado pelo autor


na renda agrícola do grupo não produtor de tabaco. Conclui-se que a variação do índice ou uma renda menos concentrada tem efeitos mais elevados sobre o montante de

o grupo de produtores de tabaco. A mesma relação pode ser estabelecida entre o índice e a renda total, os dados da

indicam que a variação de 0,1 ponto no índice gera uma variação de R$ 2renda total do grupo com tabaco, no entanto entre o grupo sem tabaco uma renda mais ou menos concentrada não gera resultados dentro do nível de significância estatística aceitável de

se os modelos 01 e 02 descritos na metodologia, com os dados da Tabela 0os modelos ficam resumidos pelas expressões 04, 06 e 06.

Ra_CTab = 11.225,14 + 23.132,78*IDagr + 14.165,32 Ra_STab = -736,66 + 6.137,44*IDagr + 4.000,08

Rt_CTab = 16.366,93 + 26.465,66*ID + 15.470,35

Renda agrícola com Tabaco; Renda agrícola sem Tabaco; Renda total com Tabaco.

Os modelos são significativos ao nível de significância estatística de 5%, para o caso da renda total do grupo de não produtores de tabaco a mesma não foi detalhada no modelo por apresentar nível de significância de 8,1% de erro, ou seja, fora do padrão estabelecido. A

retrata os demais coeficientes encontrados.

Coeficientes estatísticos para as variáveis ID e IDagr relação às variáveis explicadas (Ra e Rt) – grupos de fumicultores e não fumicultoresCoeficientes variáveis independentes

Resumo do modelo

Quadrados F p R R2

R2 ajustado

1.018.021.461,58 5,073 0,029b 0,312b 0,097 0,078

200.656.409,96

95.555.033,10 5,972 0,018d 0,333d 0,111 0,092

16.000.634,43

1.099.392.998,84 4,594 0,037f 0,290f 0,084 0,066

239.331.593,26

6.939.927,03 3,171 0,081h 0,244h 0,060 0,041

131.482.821,22 a. Variável dependente: RA_Com_Tabaco b. Previsores: (Constante), IDagr_Com_Tabaco c. Variável dependente: RA_Sem_Tabaco d. Previsores: (Constante), IDagr_Sem_Tabaco e. Variável dependente: RT_Com_Tabaco f. Previsores: (Constante), ID_Com_Tabaco g. Variável dependente: RT_Sem_Tabaco h. Previsores: (Constante), ID_Sem_Tabaco


se que a variação do índice ou sobre o montante de renda agrícola

nda total, os dados da uma variação de R$ 2.646,56 na

o grupo sem tabaco uma renda mais ou menos concentrada não gera resultados dentro do nível de significância estatística aceitável de

descritos na metodologia, com os dados da Tabela 04,

04 05 06

Os modelos são significativos ao nível de significância estatística de 5%, para o caso da renda total do grupo de não produtores de tabaco a mesma não foi detalhada no modelo por

8,1% de erro, ou seja, fora do padrão estabelecido. A

is ID e IDagr independentes em grupos de fumicultores e não fumicultores

Resumo do modelo

ajustado Erro padrão estimativa

0,078 14.165,32

0,092 4.000,08

0,066 15.470,35

0,041 11.466,60


O coeficiente de determinação indica que em ambos os grupos, fumicultores e não fumicultores, a renda agrícola é explicada por meio da variável independente IDagr. Entre o grupo de fumicultores o Rvariável explicativa IDagr atinge um percentual agrícola em torno de sua média, fumicultores são responsáveis pela explicação da formação da renda

Entre os não fumicultores foi observado resultado semconcentração de renda resulta em maior renda agrícola, assim a regressão demonstrou que a variável IDagr explica 9,2% da variância da renda agrícola entre os estabelecimentos não fumicultores, no entanto conforme apontado anteriormente04 a variação no índice de concentração gera um efeito menor no montante de renda se comparado ao efeito verificado entre os fumicultores

Embora o percentual de variação da renda agrícola em torno de sua média explicada pelo índice seja maior para o grupo de não fumicultoresdemonstraram que no montante sobre a renda agrícola a variação de 0,1 pontos no índice gera um montante de renda percentualmente mais elevado no grupo de fumicultores, fator estedado a média de renda mais elevada neste grupo.

No que diz respeito aos resultados para o índice e a renda total determinação R2 ajustado, demonstrou que àpercentual de 6,6% na explicação da variânciestabelecimentos produtores de tabacosignificativos ao nível de 5%.

Os resultados demonstram que entre os fumicultores uma menor concentração de renda, ou seja, um maior índice de diversificação, esta associado percentual de 6,6% na variância da renda total. Desta forma observaque buscam tornar a renda total menos concentrada positivos na renda total.

Mesmo com a verificação de explicação foi possível constatar que os percentuais apresentam grandezas numéricas baixas, o que indica uma possívvariáveis2 não consideradas neste modelo que seriam responsáveis edas rendas. Contudo uma carteira de rendas tanto agrícola como total pode, conforme indicado na literatura, além de apresentar efeito sobre a renda, garantir a estabilização da renda.

5. Conclusões

A agricultura familiar é dinâmica, evoluiu constantemente e se adapta as exigências impostas pelo mercado consumidor no fornecimento do produto, mas também sofre alterações em seu modelo de organização frente às demandas do mercado de trabalho. Estas variaçõquanto ao modo de produzir e de empregar os recursos podem tanto gerar impactos positivos ou negativos nos rendimentos, como também exercer reflexos sobre o meio.

Nessa pesquisa, a diversificação da renda agrícola ou total quando relacionada a amostragem totalgrupos de agricultores em fumicultores e não

2 Ternoski e Perondi (2013) encontraram por meio de modelos de regressão multivariada, explicação da variância da variável renda total de 34% pelo cexplicação de mais 3% da variância da renda agrícola por meio de uma variável binária relacionada à condição pluriativa ou monoativa. O banco de dados é o mesmo empregado neste


O coeficiente de determinação R2 ajustado corrobora nos resultados já apresentados, indica que em ambos os grupos, fumicultores e não fumicultores, a renda agrícola é explicada

a variável independente IDagr. Entre o grupo de fumicultores o RIDagr atinge um percentual de 7,8% na explicação da variância da renda

agrícola em torno de sua média, indicando que rendas agrícolas menos concentradas entre os fumicultores são responsáveis pela explicação da formação da renda.

Entre os não fumicultores foi observado resultado semelhante, uma menor concentração de renda resulta em maior renda agrícola, assim a regressão demonstrou que a variável IDagr explica 9,2% da variância da renda agrícola entre os estabelecimentos não

, no entanto conforme apontado anteriormente na discussão dos dados da Tabela de concentração gera um efeito menor no montante de renda se

verificado entre os fumicultores. Embora o percentual de variação da renda agrícola em torno de sua média explicada

o índice seja maior para o grupo de não fumicultores, os resultados do modelo demonstraram que no montante sobre a renda agrícola a variação de 0,1 pontos no índice gera um montante de renda percentualmente mais elevado no grupo de fumicultores, fator estedado a média de renda mais elevada neste grupo.

No que diz respeito aos resultados para o índice e a renda total ajustado, demonstrou que à variável independente ID apresenta um

percentual de 6,6% na explicação da variância da renda total em torno de sua média entre os estabelecimentos produtores de tabaco, para os não produtores os resultados não foram

Os resultados demonstram que entre os fumicultores uma menor concentração de

, um maior índice de diversificação, esta associado à percentual de 6,6% na variância da renda total. Desta forma observa-se que estabelecimentos

tornar a renda total menos concentrada entre os fumicultores

Mesmo com a verificação de explicação foi possível constatar que os percentuais apresentam grandezas numéricas baixas, o que indica uma possível existência de outras

não consideradas neste modelo que seriam responsáveis em explicar a formação das rendas. Contudo uma carteira de rendas tanto agrícola como total pode, conforme

além de apresentar efeito sobre a renda, reduzir os riscos e incertezas e garantir a estabilização da renda.

agricultura familiar é dinâmica, evoluiu constantemente e se adapta as exigências impostas pelo mercado consumidor no fornecimento do produto, mas também sofre alterações em seu modelo de organização frente às demandas do mercado de trabalho. Estas variaçõquanto ao modo de produzir e de empregar os recursos podem tanto gerar impactos positivos ou negativos nos rendimentos, como também exercer reflexos sobre o meio.

Nessa pesquisa, a diversificação da renda não conseguiu explicar uma maior renda quando relacionada a amostragem total, entretanto, a partir da separação dos

grupos de agricultores em fumicultores e não fumicultores os resultados da correlação entre o

Ternoski e Perondi (2013) encontraram por meio de modelos de regressão multivariada, explicação da variância da variável renda total de 34% pelo capital financeiro e humano e Ternoski (2013) encontrou explicação de mais 3% da variância da renda agrícola por meio de uma variável binária relacionada à condição

de dados é o mesmo empregado neste estudo.


tados já apresentados, indica que em ambos os grupos, fumicultores e não fumicultores, a renda agrícola é explicada

a variável independente IDagr. Entre o grupo de fumicultores o R2 demonstra que a de 7,8% na explicação da variância da renda

que rendas agrícolas menos concentradas entre os

elhante, uma menor concentração de renda resulta em maior renda agrícola, assim a regressão demonstrou que a variável IDagr explica 9,2% da variância da renda agrícola entre os estabelecimentos não

a discussão dos dados da Tabela de concentração gera um efeito menor no montante de renda se

Embora o percentual de variação da renda agrícola em torno de sua média explicada os resultados do modelo

demonstraram que no montante sobre a renda agrícola a variação de 0,1 pontos no índice gera um montante de renda percentualmente mais elevado no grupo de fumicultores, fator este

No que diz respeito aos resultados para o índice e a renda total o coeficiente de variável independente ID apresenta um

a da renda total em torno de sua média entre os , para os não produtores os resultados não foram

Os resultados demonstram que entre os fumicultores uma menor concentração de explicação de um

se que estabelecimentos apresentam efeitos

Mesmo com a verificação de explicação foi possível constatar que os percentuais el existência de outras

explicar a formação das rendas. Contudo uma carteira de rendas tanto agrícola como total pode, conforme

reduzir os riscos e incertezas e

agricultura familiar é dinâmica, evoluiu constantemente e se adapta as exigências impostas pelo mercado consumidor no fornecimento do produto, mas também sofre alterações em seu modelo de organização frente às demandas do mercado de trabalho. Estas variações quanto ao modo de produzir e de empregar os recursos podem tanto gerar impactos positivos ou negativos nos rendimentos, como também exercer reflexos sobre o meio.

conseguiu explicar uma maior renda partir da separação dos

fumicultores os resultados da correlação entre o

Ternoski e Perondi (2013) encontraram por meio de modelos de regressão multivariada, explicação da apital financeiro e humano e Ternoski (2013) encontrou

explicação de mais 3% da variância da renda agrícola por meio de uma variável binária relacionada à condição


índice e as rendas agrícola e total foram significativos. décimo (0,1) no índice de diversificação, gera uma variação na renda agrícola do grupo com tabaco de R$ 2.313,27 e em relação ao grupo sem tabaco esta mesma variação no índice gera uma variação de R$ 613,74 na renda agrícola.

Para a renda total também foram verificadas correlações onde um aumento ou redução de 0,1 pontos no índice gera uma elevação ou redução de R$ 2.64estabelecimentos com tabaco. Para os estabelecimentos sem tabaco variações positivas na renda decorrentes da elevação do índice, no entanto para este caso o erro encontrado foi de 8,1% estando acima do nível

A variação no montante da renda é mais significativa para os estabelecimentos que produzem tabaco, ou seja, tornar a renda menos concentrada para os produtores de tabaco significa gerar um montante de renda mais elevada se comparado ao mesmo efeito sobre os não produtores de tabaco. Tal fator é explicado decorrente a média de renda tanto agrcomo total mais elevada entre os

A variável explicativa IDagr gera uma renda agrícola em torno de sua méfumicultores, indica que percentualmente ocorre uma para os não fumicultores, mas que no montante gerado é maior para os fumicultores dado sua renda média mais elevada.

Em relação à renda totalrenda total sobre sua média no grupo de fumicultores, nãosignificativas ao nível de 5% para os não fumicultores. Os dados levam a aceitação da hipótese 02 indicando que fumicultores à medida que estes tornam as suas rendas agrícola e total menos concentradas.

Cumpriu-se por meio das análises o objetivo proposto, os resultados levaram a percepção da existência de outras variáveis que este também à determinação da renda. contexto heterogêneo da agricultura familiar, moldado por inúmeras relações de reciprocidade, trabalho, uso de fatores até as potencializar os efeitos de uma política pública.

A preocupação recente de grande parcela de países perversos do tabagismo, levando combate ao tabaco não deve se restringir somente ao fumante, agricultor saia de uma atividade agrícola altamente rentável, conforme resultados. Mesmo o tabaco sendo muito renda menos concentrada o montante de renda recebida se eleva.fundamentar e argumentar as políticas de diversificação tabaco, sob a justificativa de melhoria d

6. Referências Bibliográficas

AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento: Agenda 21. Curitiba: IPARDES, 2001. BEUREN, Ilse Maria. (org.). Como Teoria e Prática. São Paulo: Editora Atlas, 2004.


índice e as rendas agrícola e total foram significativos. Constatou-se que adécimo (0,1) no índice de diversificação, gera uma variação na renda agrícola do grupo com tabaco de R$ 2.313,27 e em relação ao grupo sem tabaco esta mesma variação no índice gera uma variação de R$ 613,74 na renda agrícola.

otal também foram verificadas correlações onde um aumento ou redução no índice gera uma elevação ou redução de R$ 2.646,56 na renda total dos

ecimentos com tabaco. Para os estabelecimentos sem tabaco tambémpositivas na renda decorrentes da elevação do índice, no entanto para este caso o

erro encontrado foi de 8,1% estando acima do nível estabelecido por este estudo de 5%.variação no montante da renda é mais significativa para os estabelecimentos que

zem tabaco, ou seja, tornar a renda menos concentrada para os produtores de tabaco significa gerar um montante de renda mais elevada se comparado ao mesmo efeito sobre os não produtores de tabaco. Tal fator é explicado decorrente a média de renda tanto agrcomo total mais elevada entre os estabelecimentos produtores de tabaco.

A variável explicativa IDagr gera uma variação percentual de 7,8% na enda agrícola em torno de sua média no grupo de fumicultores e de 9,2% no grupo de não

ores, indica que percentualmente ocorre uma variação mais elevada sobre a média para os não fumicultores, mas que no montante gerado é maior para os fumicultores dado sua

renda total a variável preditora ID atinge 6,6% de variaçãomédia no grupo de fumicultores, não foram verificadas variações

5% para os não fumicultores. Os dados levam a aceitação da indicando que ocorreram ganhos de capitais mais elevadosmedida que estes tornam as suas rendas agrícola e total menos concentradas.

se por meio das análises o objetivo proposto, os resultados levaram a percepção da existência de outras variáveis que este estudo não considerou que podem estar relacionadas

determinação da renda. Pensar políticas públicas para o meio rural é entender o da agricultura familiar, moldado por inúmeras relações de reciprocidade,

técnicas adotadas, entender as especificidades de um contexto é potencializar os efeitos de uma política pública.

A preocupação recente de grande parcela de países centra-se em combater os efeitos levando a criação da convenção quadro para o controle do tabaco, mas o

combate ao tabaco não deve se restringir somente ao fumante, deve criar condições para que o de uma atividade agrícola altamente rentável, conforme

os. Mesmo o tabaco sendo muito rentável a partir do instante que o agricultor torna sua o montante de renda recebida se eleva. Os resultados podem

políticas de diversificação para os estabelecimentos que cultivam ativa de melhoria da renda a partir de uma renda menos concentrada

Referências Bibliográficas

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BEUREN, Ilse Maria. (org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade:São Paulo: Editora Atlas, 2004.


que a variação de um décimo (0,1) no índice de diversificação, gera uma variação na renda agrícola do grupo com tabaco de R$ 2.313,27 e em relação ao grupo sem tabaco esta mesma variação no índice gera

otal também foram verificadas correlações onde um aumento ou redução 6,56 na renda total dos

também foram verificadas positivas na renda decorrentes da elevação do índice, no entanto para este caso o

por este estudo de 5%. variação no montante da renda é mais significativa para os estabelecimentos que

zem tabaco, ou seja, tornar a renda menos concentrada para os produtores de tabaco significa gerar um montante de renda mais elevada se comparado ao mesmo efeito sobre os não produtores de tabaco. Tal fator é explicado decorrente a média de renda tanto agrícola

percentual de 7,8% na variância da 2% no grupo de não

mais elevada sobre a média para os não fumicultores, mas que no montante gerado é maior para os fumicultores dado sua

variação percentual da foram verificadas variações

5% para os não fumicultores. Os dados levam a aceitação da ais elevados no grupo de

medida que estes tornam as suas rendas agrícola e total menos concentradas. se por meio das análises o objetivo proposto, os resultados levaram a percepção

que podem estar relacionadas Pensar políticas públicas para o meio rural é entender o

da agricultura familiar, moldado por inúmeras relações de reciprocidade, técnicas adotadas, entender as especificidades de um contexto é

em combater os efeitos dro para o controle do tabaco, mas o

condições para que o de uma atividade agrícola altamente rentável, conforme demonstrado nos

a partir do instante que o agricultor torna sua Os resultados podem

estabelecimentos que cultivam renda a partir de uma renda menos concentrada.

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entre Produtores e não Produtores de Tabaco Total among ...icongresso.itarget.com.br/tra/arquivos/ser.4/1/3519.pdf · dos modelos os dados amostrais foram testados para verificar