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As empresas familiares são a forma predominante de empresas no mundo. Ocupam uma parte tão grande da nossa paisagem econômica e social que nos se quer nos damos conta, todavia nas economias capitalistas, a maioria das empresas se inicia com idéias, o empenho e o investimento de alguns indivíduos empreendedores e seus parentes. Familiares juntam suas economias na tentativa de dirigir seus empreendimentos e a continuidade das empresas familiares é o sonho dourado para grande parte da população do mundo.
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Empresa Familiar Competitiva – Um degrau a ser alcançado
MBA Bussiness Maganement FAAP|2010 – Luiz Lorenzetti ([email protected]) 1
INTRODUÇÃO
As empresas familiares são a forma predominante de empresas no mundo.
Ocupam uma parte tão grande da nossa paisagem econômica e social que nos
se quer nos damos conta, todavia nas economias capitalistas, a maioria das
empresas se inicia com idéias, o empenho e o investimento de alguns
indivíduos empreendedores e seus parentes. Familiares juntam suas
economias na tentativa de dirigir seus empreendimentos e a continuidade das
empresas familiares é o sonho dourado para grande parte da população do
mundo.
Para a maior parte das pessoas as duas coisas mais importantes em suas
vidas são suas famílias e seu trabalho, sendo fácil compreender o poder das
organizações que combinam ambas as coisas. Fazendo com que o papel do
presidente do conselho seja diferente quando a empresa foi fundada pelo seu
pai, e sua mãe e seus irmãos participam das reuniões, assim como da mesma
forma sentam em torno da mesa de jantar. O trabalho de um CEO (Chief
Executive Officer) é completamente diferente quando o vice-presidente, na sala
ao lado, é também uma irmã mais nova. Também há diferença no papel de
sócio quando ele é um cônjuge ou filho. O papel de representante de vendas é
diferente quando uma pessoa cobre o mesmo território que vinte anos atrás era
coberto por seu pai e vinte anos antes, por seu avô. Ate mesmo passar pela
porta da empresa em seu primeiro dia trabalho, seja numa linha de montagem,
ou no setor de faturamento, tudo fica diferente se o nome acima da porta é o
seu.
Tais diferenças não são apenas um sentimento, estão enraizadas na realidade
das empresas familiares. Empresas possuídas a administradas por famílias
constituem uma forma organizacional peculiar, cujo caráter tem conseqüências
positivas e negativas. Extraindo uma força especial da historia, da identidade e
da linguagem comuns as famílias. Quando dirigentes chaves são parentes,
suas tradições, seus valores e suas prioridades brotam de uma fonte comum.
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As comunicações verbais ou não, podem ser grandemente aceleradas nas
famílias. Os gerentes-proprietários da empresa podem decidir resolver um
problema da mesma forma que presenciaram outros familiares fazendo no
passado. Cônjuges e irmãos têm maior probabilidade de entender as
preferências explicitas e as forças e fraquezas ocultas uns dos outros graças à
proximidade que só familiares podem obter.
Entretanto a mesma intimidade também pode trabalhar contra o
profissionalismo do comportamento empresarial. Antigas histórias e dinâmicas
familiares podem se intrometer nos relacionamentos do negócio. Em muitos
casos pode ser difícil exercer autoridade com os parentes. Os papeis na família
e na empresa podem tornar-se confusos. As pressões da empresa podem
sobrecarregar e destruir relacionamentos familiares. Quando trabalhando mal é
possível criarem-se níveis de tensão, raiva, confusão e desespero que podem
destruir, de forma surpreendentemente rápida, boas empresas e famílias
sadias. Algumas tragédias familiares acompanhadas de desastres nos
negócios são de conhecimento publico e vieram a denegrir a imagem do
negocio familiar.
Trabalhando em harmonia, as famílias podem trazer para a empresa níveis de
comprometimento, investimento a longo prazo, ação rápida e dedicação
ansiada por empresas não-familiares, mas raramente alcançados. As
empresas familiares são tremendamente complicadas, mas ao mesmo tempo,
decisivas para a saúde da nossa economia e a satisfação de milhões de
pessoas. Todavia nem sempre os profissionais estão preparados para lidar
com a natureza especial deste tipo de negocio. As influencia da família sobre
as empresas que possuem e dirigem muitas vezes é invisível para os teóricos e
escolas de administração. Os tópicos do ensino de administração,
comportamento organizacional, estratégias, finanças, marketing, produção e
contabilidade, são lecionadas sem diferenciação entre empresas familiares e
não-familiares.
Por esse e muitos outros motivos a gestão da competitividade em uma
empresa familiar tende a ser falha, pois a mão de obra que geralmente
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dispõem é um membro da família muitas vezes deficiente em suas
competências profissionais tornando a empresa menos competitiva perante o
mercado. Tais deficiências, comuns nesse modelo empresarial, á tempos vêm
sendo trabalhada impulsionando o desenvolvimento profissional de seus
acionistas e futuros sucessores, todavia o desenvolvimento técnico não é
sinônimo do sucesso ou gerador da alta competitividade para concorrer em um
mercado globalizado.
Esse modelo em sua grande maioria se desenvolve de forma patriarcal
passando de pai para filho, e de certa forma exclui o sexo feminino do controle
das empresas, porem atualmente esse quadro vem mudando gradativamente.
Essa formatação patriarcal muitas vezes força seus filhos homens a
desenvolverem suas proficiências nas areias de liderança da empresa
principalmente onde ela tem certa carência.
O fato de um acionista herdeiro estudar para assumir um negócio próprio
também não garante sua perpetuidade, diversos fatores devem ser levados em
consideração ainda mais concorrendo com empresas de modelos não
familiares às quais seus dirigentes provavelmente têm uma vocação acentuada
no desenvolvimento de seus cargos, afinal nesse modelo a seleção é natural,
sempre buscando os mais competentes ou adequados para a função o que não
ocorre nas empresas familiares onde há nomeação.
A partir desses princípios busca-se elucidar as vantagens competitivas do
modelo empresarial familiar, conhecer suas deficiências e trabalhar de forma
justa e mais efetiva na sucessão buscando a alta competitividade da empresa.
Com essas diretrizes almeja-se explanar a cerca da gestão da competitividade
da empresa familiar assim como o desenvolvimento sucessório de forma
sustentável ilustrando para aqueles cujo tema em questão possa interessar.
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Capitulo 1 - EMPRESA FAMILIAR
1.1. Empresa Familiar
Empresa familiar é toda companhia que esteja ligada a uma ou mais famílias
durante pelo menos duas gerações. Assim sendo, se essas ligações resultarem
em uma influência recíproca, tanto na política geral do empreendimento, como
nos interesses e objetivos da família. Muitas vezes elas surgem partindo de um
sonho, de um ideal ou da necessidade de sobrevivência e meio as
adversidades, o perfil deles é empreendedor e suas iniciativas serão geradoras
e distribuidoras de riquezas.
O proprietário divide inicialmente as tarefas com sua esposa, posteriormente,
envolve os filhos nas atividades e operações da empresa, muitas vezes de
forma precoce, visando melhorar a situação e a condição social da família.
Cria-se, desta forma, uma sociedade familiar onde todos participam e que, ao
longo dos anos, incitará uma série de questões mais complexas que a simples
administração da atividade comercial ou industrial.
Uma das características básicas e comuns neste modelo empresarial é a
sucessão do poder decisório de maneira hereditária a partir de uma ou mais
famílias. A estrutura delas quando alocada a uma empresa, leva uma série de
interações específicas comuns a família, provocando particularidades na
atuação da empresa, tornando-a diferente de qualquer outra. (BORNHOLDT,
Werner. 2005)
As empresas familiares são a forma predominante de empresa em todo o
mundo. Elas ocupam uma parte tão grande de nossa paisagem econômica e
social que nós se quer damos conta, suas estruturas tem as mais diversas
formas e tamanhos e são encontradas em praticamente todos os nichos de
mercado. Nas economias capitalistas, a maioria das empresas se inicia com as
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idéias, o empenho e o investimento de indivíduos empreendedores e seus
parentes.
Casais juntam suas economias e dirigem lojas em conjunto. Irmãos e irmãs
aprendem o negocio dos pais desde crianças, ficando atrás dos balcões ou nos
galpões de estoque depois da escola, interagindo e aprendendo o
funcionamento do negocio. Fazer com que um empreendimento empresarial
tenha sucesso e depois passar de pais para filhos (e, recentemente, filhas) não
é apenas um sonho americano, mas de todos os paises que desfrutam de um
sistema econômico capitalista, desta forma o sucesso e a continuidade das
empresas familiares são os sonhos dourados para grande parte da população
do mundo.
Artigos sobre empresas familiares fazem varias suposições a respeito do
numero de empresas controladas por famílias, mas mesmo as estimativas mais
conservadoras colocam a proporção dessas empresas entre 65 e 80% do total,
números extremamente elevados. Podemos afirmar que muitas delas são
pequenas propriedades que nunca irão crescer ou ser passadas de uma
geração para outra.
Também é verdade que muitas dessas empresas estão entre as maiores e
mais bem sucedidas do mundo. Estima-se que 40% das quinhentas empresas
listadas pela revista Fortune sejam de propriedade de famílias ou por elas
controladas, a partir desses dados podemos ter uma noção da importância dos
empreendimentos familiares. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON,
Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
1.2. Modelos Conceituais de Empresas Familiares
As pesquisas e estudos sobre empresas familiares ainda é relativamente novo.
O trabalho acadêmico começou a ser desenvolvido com descrições de casos
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de empresas familiares por consultores, os quais prestaram algum tipo de
acessória a essas empresas. Nas ultimas décadas, pesquisadores de
gerenciamento e comportamento empresarial começaram a aplicar, em
empresas menores ou de capital fechado, seus modelos de comportamento
organizacional, estratégia, gerenciamento de recursos humanos e finanças, a
fim de aumentar a competitividade.
Ao mesmo tempo, terapeutas de família começaram a aplicar conceitos como
diferenciação, envolvimento, separação e outros para os subgrupos da família
que possuem empresas, com intuito de melhor as relações e entendimento
pessoal. As contribuições desses estudiosos e praticantes, bem como o
trabalho de psicólogos, sociólogos, economistas, advogados, contadores,
historiadores e outros, começam a se aglutinar aos modelos conceituais de
empresas familiares, buscando a “saúde” de ambos.
O estudo das empresas familiares como sistema começou com alguns artigos
isolados nos anos 60 e 70. Esses primeiros clássicos focalizavam problemas
típicos que pareciam atrapalhar as empresas familiares, como nepotismo,
rivalidade entre gerações e irmãos, e administração não-profissional, entraves
que perduram até os dias de hoje. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.;
HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
O modelo conceitual subjacente afirmava que as empresas familiares são, de
fato, compostas por dois “círculos” portadores de suas próprias normas, regras
de admissão, estrutura de valores e organizacionais. Os problemas surgem
porque as mesmas pessoas têm que cumprir obrigações em ambos os
círculos; por exemplo, como pais e como gerentes profissionais.
Além disso, a empresa em si precisa operar de acordo com praticas e
princípios de negócios sadios, satisfazendo ao mesmo tempo as necessidades
familiares de emprego, identidade e renda. Desde o inicio, estava claro que a
descoberta de estratégias capazes de satisfazer ambos os subsistemas seria o
desafio-chave enfrentado por todas as empresas familiares e seus consultores.
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Este conceito de dois sistemas ainda está em evidencia nos dias de hoje pela
sua fácil aplicabilidade. Pesquisadores e acadêmicos usam-no como base
acadêmica para suas analises de comportamento organizacional complexo,
estratégia, competitividade e dinâmicas familiares. Consultores e outros
profissionais consideram-no útil para esclarecer as fontes de comportamento e
das decisões individuais. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON,
Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
Por exemplo, um advogado especializado em planejamento de patrimônio pode
se surpreender com a relutância de um cliente para implementar o plano de
distribuição mais racional, até levar em conta o conflito deste entre seus
desejos como pai (de tratar igualmente cada filho) e como proprietário de
empresa (consolidar o controle em um sucessor).
Da mesma forma, uma estratégia de expansão aparentemente ilógica para
uma empresa em crescimento pode fazer sentido quando se compreende a
necessidade de irmãos co-proprietários manterem iguais suas divisões,
independentemente de qualquer fator. A pressão conflitante que os círculos
familiares e empresariais colocaram sobre as pessoas que estão no meio foi o
primeiro conceito pratico neste campo de estudo.
Tagiuri e Davis elaboraram o modelo de dois sistemas com seu trabalho em
Harvard no inicio dos anos 80. Segundo eles, um retrato mais preciso de toda
gama de empresas familiares precisa fazer uma distinção critica entre os
subsistemas de propriedade e de gerenciamento dentro do circulo da empresa.
Isto é, algumas pessoas são proprietárias, mas não estão envolvidas na
operação de empresa; outras são gerentes, mas não controlam ações.
O trabalho com diferentes tamanhos de companhia fortaleceu o argumento
deles, de que muitos dos mais importantes dilemas enfrentados pelas
empresas familiares – por exemplo, a dinâmica de complexas empresas
controladas por primos – tem mais a ver com a distinção entre proprietários e
gerentes do que entre a família e a gestão como um todo. Em conseqüência
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disso, surgiu o Modelo de três círculos (figura I – 1). (GERSICK, Kelin E.;
DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
2Propriedade
1Família
3Gestão/
Empresa
4
7
5
6
Figura I – 1 Modelo de Três Círculos da Empresa Familiar
O modelo de três círculos descreve o sistema de empresa familiar como três
subsistemas independentes, mas superpostos: gestão, propriedade e família.
Qualquer pessoa em uma empresa familiar pode ser colocada em um dos sete
setores formados pelos círculos superpostos dos subsistemas. Por exemplo,
todos os proprietários (sócios e acionistas), e somente eles, estão no circulo
superior.
Analogicamente, todos os membros da família estão no circulo inferior
esquerdo e todos os funcionários, no circulo inferior direito. Uma pessoa com
somente uma conexão com a empresa estará em um dos setores externos – 1,
2 ou 3. Por exemplo, um acionista que não é membro da família nem
funcionário pertence ao setor 2 – dentro do circulo de proprietários, mas fora
dos outros. Um membro da família que não é nem proprietário nem funcionário
estará no setor 1.
As pessoas com mais de uma conexão com a empresa estarão em um dos
setores superpostos, que caem dentro de dois ou três círculos ao mesmo
tempo. Um proprietário que também é membro da família, mas não funcionário,
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estará no setor 4, que esta dentro dos círculos de propriedade e da família. Um
proprietário que trabalha na empresa, mas não é membro da família estará no
setor 5. Finalmente, um proprietário que também é membro da família e
funcionário estará no setor 7 central, dentro dos três círculos. Neste modelo,
cada pessoa que é membro do sistema da empresa familiar tem uma única
localização.
A razão pela qual o modelo de três círculos teve uma aceitação tão ampla é
que ele é teoricamente elegante e também imediatamente aplicável. É uma
ferramenta muito útil para a compreensão da fonte de conflitos interpessoais,
dilemas de papeis, prioridades e limites em empresas familiares. A
especificação de papeis e subsistemas diferentes ajudam a derrubar as
complexas interações dentro de uma empresa familiar e facilita verificar o que
está de fato acontecendo, e por quê. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.;
HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
1.3. Estágios de propriedade da Empresa Familiar
Estima-se que mais de 75% das empresas familiares estejam sob o controle de
uma pessoa ou um casal, estagio de maturidade que segundo os autores De
Geração para Geração é o período do “Proprietário Controlador”. Ao longo do
desenvolvimento da empresa o segundo período que atualmente corresponde
a 20% do total de empresas familiares é chamado de “Sociedade entre Irmão”
e por fim os últimos 5% correspondem ao “Consorcio de Primos”.
Existem formas consideradas hibridas, por serem diferentes dos padrões
mencionados dentro dos estágios de propriedades, todavia os formatos
híbridos são encontrados especialmente nos momentos transitórios que
antecedem os períodos principais.
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Quase todas as empresas são fundadas como empresas de um Proprietário
Controlador, geralmente controladas por uma pessoa ou casal. Elas variam de
tamanho e estrutura, muitas atingem seu ápice ainda nesse período, ou seja,
faturam milhões, tornando-se companhias tão grandiosas que mesmo uma
ótima sucessão terá dificuldades em aumentar ou até mesmo manter os níveis
de faturamento e desenvolvimento, indicando que empresa chegou em seu
apogeu. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.;
LANSBERG, Ivan S.1997)
Durante esse estagio podemos considerar que três serão os desafios chave
para o sucesso do empreendimento, garantir o capital adequado, lidar com as
conseqüências da concentração societária e imaginar uma estrutura de
sociedade para a continuidade.
Nas empresas de primeira geração as quais normalmente são gerenciadas
pelo proprietário e fundador tem como suas fontes de capital às economias
investidas por seu acionista majoritário, que muitas vezes por não ter o
montante necessário recorre a empréstimos familiares, de amigos ou bancos
na tentativa de realizar seu sonho.
O próximo desafio é encontrar o equilíbrio entre a autonomia do proprietário
controlador, pois possui total autoridade no comando da empresa, situação
determinante para seu sucesso ou fracasso, pois dependem da competência,
energia, versatilidade e sorte do empreendedor. Sabendo de suas limitações
físicas todos os proprietários controladores devem estar cientes que um dia
deixarão o controle de sua empresa e precisam decidir a respeito de continuar
ou não a investir o controle em uma única pessoa ou dividi-lo entre um grupo
de herdeiros na elaboração de um plano patrimonial. (GERSICK, Kelin E.;
DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
Nas empresas de segunda geração ou “Sociedade entre Irmãos”, em media
esse estagio é o de maior sobrevivência e de maior crescimento que no
primeiro estagio. Seu controle é partilhado entre dois ou mais irmãos e seu
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desafios-chave a principio é conceber uma sociedade adequada, onde a
liderança seja comum ou se existe um líder que frequentemente é o filho
primogênito tenha o consenso dos demais. A criação de um relacionamento
viável entre os irmãos que trabalham na empresa e os que não exercem função
alguma, pois o impacto que a divisão acionaria causa em seus acionistas é
imensa.
O mais difícil nesse estagio é quando a sociedade entre irmãos envelhece e a
próxima geração se aproxima do poder, pois os co-proprietários estão atuando
principalmente como irmãos e irmãs, unidos por sua historia. Porem quando
seus filhos crescem, eles também começam a interagir no papel de pais, mães
e chefes de ramos da família, agindo de maneira que sua responsabilidade
fosse a de representar seu próprio ramo familiar e não a empresa ou os
acionistas como um todo.
O ultimo estagio e mais complexo que ao se deparar com dificuldades na
gestão normalmente se dissolve para reiniciar o ciclo de estágios, é chamado
de “Consorcio de Primos” quando a empresa é controlada por muitos primos de
diferentes ramos da família e nenhum ramo possui sozinho o controle da
empresa. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.;
LANSBERG, Ivan S.1997)
Seus desafios chave são provenientes da complexidade de suas empresas, o
crescimento da família ou famílias e a grandiosidade dos planos patrimoniais.
Nesse estagio administrar a complexidade da família e do grupo de acionistas
é uma das maiores entraves ao sucesso do empreendimento, as ligações que
foram poderosas no passado se dissolvem nesse estagio, não sendo incomum
que muitos grupos de primos acionistas se relacionem como se pouco tivesse
em comum além dos seus interesses financeiros na empresa.
Não obstante alguns acionistas decidem retirar seus investimentos para outros
fins, e a maneira de fazê-lo sem causar conseqüências negativas a empresa é
com a criação de um mercado interno viável para acionistas com uma forma
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justa e objetiva na avaliação dos lotes acionários. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS,
John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
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Capitulo 2 - COMPETITIVIDADE
2.1. Competitividade
A competição se intensificou de forma drástica ao longo dos últimos anos, em
praticamente todos os paises do mundo. Há pouco tempo, a competição era
quase inexistente em muitos paises e vários setores pouco se falava em
competitividade com a freqüência que vemos hoje.
Os mercados eram, em geral, protegidos e prevaleciam às posições de
dominação, com os monopólios e oligopólios. Mesmo com a existência de
concorrentes, a rivalidade era menos intensa e a convivência na maioria dos
casos pacifica. A sufocante intervenção governamental e os ostensivos cartéis
embotavam a competição, obrigando seus participantes a se aliarem ou
consequentemente estariam fora do mercado.
Nos dias de hoje associamos à ausência de competição as economias em
desenvolvimento, sendo fácil esquecer a intensidade das mudanças que
também ocorreram nos paises avançados. A ruptura dos cartéis e dos
poderosos grupos empresariais, assim como o acirramento da competição, tem
muito a ver com o extraordinário progresso econômico da Alemanha e do
Japão após a Segunda Guerra Mundial. (PORTER, Michael E. 1996)
Os setores mais competitivos do Japão de hoje se desenvolveram sob intensa
competição interna, como no caso dos automóveis e dos produtos eletrônicos
de consumo que invadiram o mundo com sua alta tecnologia. No entanto, o
crescimento de amplas parcelas da economia japonesa ainda está sendo
inibido pelas limitações à competição em áreas como serviços financeiros,
produtos químicos e varejo.
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Mesmo os Estados Unidos a economia que vivia seu apogeu até que a crise
assolasse seu mercado interno, ainda assim podemos dizer que é o país com o
mais forte comprometimento em relação à competição ao longo do século XX,
enormes fatias da economia se encontravam, até bem pouco tempo, sob
extensa regulamentação. Os setores de telecomunicações, transportes,
energia e outros são exemplos vívidos do poder da competição para
desencadear a inovação e impulsionar taxas de progresso sem precedentes.
Hoje poucos são os setores remanescentes em que a competição ainda não
interferiu na estabilidade e na dominação dos mercados. Nenhuma empresa e
nenhum país têm condições de ignorar a necessidade de competir é mais que
uma questão de sobrevivência. Todas as empresas e todos os paises devem
procurar compreender e exercer com maestria à competição, pois é um mal
necessário. (PORTER, Michael E. 1996)
Na guerra pela fatia do mercado, a competição não se manifesta apenas na
figura dos outros participantes. Ao contrario, a competição num determinado
setor se encontra arraigada na sua economia subjacente e algumas forças
competitivas vão bem alem dos combatentes nele estabelecidos. Os clientes,
os fornecedores, os entrantes em potencial e os produtos substitutos, todos
são concorrentes mais ou menos ostensivos ou ativos, dependendo do setor.
(PORTER, Michael E. 1996)
2.2. Gestão da Competitividade
A competição global força a alta gerencia a mudar a maneira de encarar e
operar a empresa. As políticas que faziam sentido quando a empresa era
multidoméstica talvez agora sejam contra prudentes ou ineficazes para garantir
a permanência no mercado. Os movimentos mais importantes são aqueles que
melhoram sua posição de custo mundial ou a capacidade de diferenciação que
enfraquecem os concorrentes mundiais críticos.
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Consideremos alguns movimentos potenciais de competitividade, consistindo
intrinsecamente em conquistar as posições de liderança nos maiores paises de
industrialização recente, ou seja, atuar diretamente nos BRIC´s, paises
emergentes com alto potencial competitivo, porem com mercados em
desenvolvimento. O rápido crescimento de paises como Brasil, Rússia, Índia,
China, África do Sul, Mexico e Indonésia os transformaram em partes
importantes dos mercados mundiais por deterem muitos bens de capital em
diversos segmentos.
Caso esses setores tenham o potencial para a globalização, a empresa que
assumir uma posição de liderança nesses mercados terá adotado uma medida
decisiva para inibir os concorrentes. As barreiras comerciais, em geral, são
proibitivamente elevadas nesses países, e a empresa que tentar penetrar
nesse mercado através de uma subsidiaria local auto-suficiente provavelmente
cairá numa armadilha. (PORTER, Michael E. 1996)
No entanto, o astuto competidor global explorará a situação através da
instalação de uma unidade de fabricação de componentes especializados num
desses BRIC´s, que se tornará parte integrante de uma rede de abastecimento
global. A empresa exporta produtos da unidade especializada para compensar
a importação de componentes complementares. A montagem final para o
mercado doméstico e para os mercados vizinhos menores pode ser efetuada
na localidade. (A duplicidade de fornecedores para itens críticos tem condições
de minimizar o risco de rompimento da rede de abastecimento global.)
(PORTER, Michael E. 1996)
Podemos adotar como bom exemplo dessa estratégia é a unidade de
disjuntores da Siemens no Brasil. Ao ultrapassar a capacidade da Alemanha
Ocidental em alguns componentes críticos, a empresa aproveitou a
oportunidade oferecida pelas autoridades brasileiras em busca de
investimentos de capital no setor de equipamentos elétricos pesados.
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A Siemens produz grande parte dos seus componentes comuns aqui no Brasil,
trocando-os então por outros componentes fabricados na Europa e,
atualmente, é o fornecedor de produtos acabados mais importante e de menor
custo em nosso país.
Existem outros movimentos que são decisivos numa indústria global, consiste
em estabelecer posições sólidas com os maiores clientes, de modo a bloquear
os concorrentes. Muitas empresas têm alguns clientes que dominam o
mercado global. O competidor global reconhece a importância desses clientes
e evita que os concorrentes atuais ou potenciais lhes efetuem qualquer venda.
(PORTER, Michael E. 1996)
Novamente um bom exemplo para ilustrar esse tipo de ação competitiva
provém de uma empresa inglesa, a BSR, a maior fabricante do mundo de
equipamentos automáticos de troca de discos fonográficos em toca-discos. Nos
anos 70, quando as exportações japonesas de equipamentos de áudio
estavam crescendo rapidamente, a BSR reconheceu o risco de perder sua
base de mercado nos Estados Unidos e na Europa, se os japoneses
ingressassem na comercialização do seu produto. Assim, re-projetou o produto
para atender às especificações japonesas e ofereceu aos distribuidores
descontos agressivos e apoio nos estoques.
Os japoneses não tinham condições de expandir sua própria capacidade. A
BSR não apenas barrou sua entrada no mercado de trocadores de disco, mas
também superou o concorrente existente, a Garrard, comprovando que
iniciativas e ações altamente competitivas podem ser essenciais para liderança
do mercado.
As empresas globais são capazes de aplicar princípios semelhantes para
bloquear o acesso dos concorrentes a distribuidores e varejistas críticos.
Muitas empresas americanas não aproveitam essa oportunidade, em face da
falta de disposição para atender a grandes clientes de marca própria ou por
serem negligentes em relação aos itens mais baratos da sua linha de produtos
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e, assim, permitir o acesso dos concorrentes aos seus distribuidores tornando-
se menos competitivos. (PORTER, Michael E. 1996)
As decisões sobre preços envolvendo os principais clientes não deve basear-
se exclusivamente em considerações do ROI (return on investiment) ou retorno
sobre investimento, pois se apenas esse indicador for avaliado para a tomada
de decisão ela pode ter conseqüências desastrosas no Market Share da
empresa.
Igualmente importante na competição global é o impacto desses preços para
os estreantes em potencial e o custo de deixar de proteger e de expandir a
base de negócios, o preço a pagar por essas falhas é alto. Se a empresa tem
receio em abaixar seu preço na entrada de novos concorrentes futuramente
investirá muito dinheiro para recuperar o mercado perdido. Um modo de
controlar o tabuleiro de xadrez mundial em seu favor consiste em diferenciar os
preços entre os países. (PORTER, Michael E. 1996)
2.3. Gestão da Competitividade na Empresa Familiar
A empresa familiar, comumente, é considerada um entrave ao crescimento de
uma região porque os administradores adotam um comportamento protetivo e
acabam não aproveitando as novas oportunidades do mercado global. No
entanto, verifica-se que há muitas empresas familiares que adaptaram suas
estratégias às oportunidades apresentadas pelo mercado, demonstrando
possuir características fundamentais para atuar em um ambiente altamente
competitivo como o atual.
A administração da empresa do tipo familiar é considerada menos burocrática e
impessoal, pois o acesso à cúpula administrativa é mais fácil, o que pode tornar
as operações mais flexíveis e as decisões mais rápidas do que nas empresas
de gestão não familiar. Seus administradores destacam-se mundialmente pela
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ousadia e pelo espírito empreendedor, diversificando os negócios da família
sem perder a competitividade.
A necessidade de uma empresa familiar competir é tão grande quanto qualquer
outra, todavia seu modelo de gestão pode ser considerado uma faca de dois
gumes. Seus gestores muitas vezes podem trazer diferenças de âmbito familiar
para dentro da empresa, antipatias, falta de proximidade, competição gerada
na infância e diversos outros fatores podem gerar situações negativas para o
desenvolvimento de uma gestão harmoniosa e efetiva. A falta a alinhamento
entre os dirigentes pode ser catastrófico para uma gestão competitiva.
(GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan
S.1997)
Dentro de uma empresa de gestão familiar encontramos dois extremos na
proximidade dos colaboradores que tem algum grau de parentesco, uma
relação “emaranhada ou desembaraçada”. Segundo alguns autores todas as
famílias se relacionam dentro desta escala, uma família emaranhado como o
próprio nome diz é tão próxima que as individualidades são pouco respeitadas
e a vida pessoal de seus membros é por assim dizer de interesse e opinião do
todo, um verdadeiro “bolo emocional” onde a intimidade é pouco preservada.
A gestão de uma família com alto grau de emaranhado tende ao aparecimento
de conflitos cotidianos dentro da empresa, uma vida em comum muito intensa
dificulta a dissociação entre sentimentos pessoais e necessidades gerenciais
nas tomadas de decisão, levando á atitudes emotivas e irracionais,
prejudicando o desempenho e a competitividade. Com toda certeza a união
familiar é essencial para um bom desenvolvimento do negocio, todavia o
excesso nas relações pessoais pode ser prejudicial, mascarando a realidade
empresarial em prol do núcleo familiar.
Já a família de proximidade desembaraçada, é o sistema antagônico do
emaranhado, a individualidade é altamente preservada e respeitada, os
vínculos familiares são menores, a vida em comum é menos intensa ou
inexistente. Tal situação beneficia as tomadas de decisão dos dirigentes, por
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haver menos apego emocional, o fato de não se relacionarem pessoalmente
fora da empresa força uma relação de companheirismo profissional fazendo da
empresa um elo familiar.
Mesmo assim o equilíbrio é indispensável para que relações extremamente
impessoais e distantes não criem inimizades capazes de afetar abruptamente a
competitividade da empresa. A proximidade no relacionamento familiar tem no
equilíbrio sua palavra-chave para o sucesso competitivo da empresa, todavia
fica a cargo de seus gestores encontrar esse ponto comum, capaz de
configurar um relacionamento adequado a sua proximidade familiar, sabemos
que a presença de profissionais para delinear esses parâmetros sereia a
maneira mais eficaz na busca pelo equilíbrio, porem um gestor sensível,
empenhado e acima de tudo com bom senso pode ter êxito no desempenho
desse papel. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.;
LANSBERG, Ivan S.1997)
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Capitulo 3 – SUCESSÃO EMPRESARIAL
3.1. Sucessão Empresarial
Através dos estudos acerca da sucessão empresarial é entendido que o ritual
de passagem do poder e do capital entre a geração dirigente e a proxima que
virá assumir suas responsabilidades é uma situação comum a todas as
empresas que perdurem até o ponto da maturidade empresarial ou que por
algum motivo tenham a necessidade de trocar de dirigente.
Podemos dizer que sucessor é a pessoa que irá substituir o mandatário,
podendo ser herdeiro, membro da família ou individuo que não apresente
nenhum grau de parentesco, apenas um profissinal competente a altura do
cargo disponivel. A sucessão empresarial divide-se em dois grupos: sucessão
corporativa e sucessão em empresa familiar.
Seja através de um profissional já pertencente a empresa, escolhido
exclusivamente para assumir o cargo de dirigente ou herdeiro da família, as
empresas em geral, além das turbulências do mercado, crises na econômia,
reestruturações e reorganizações, devem dar extrema importancia e voltarem
suas energias e de seus gestores para a questão sucessória, afinal este divisor
de águas de uma gestão a outra pode se tornar um elemento dificultador ou
facilitador para o processo de gerenciamento, competitividade e inovação, que
é cada vez mais importante para a saúde e perpetuidade empresarial.
(GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan
S.1997)
3.2. Sucessão Empresarial Familiar
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Podemos colocar a sucessão como o teste máximo para uma empresa familiar,
a mudança entre empreendimento individual para familiar coloca a
perpetuidade do negocio como uma das principais prioridades. Os ciclos de
vidas individuais e os das empresas inevitavelmente divergem. Transferir a
empresa em boas condições e lucrativa a uma nova geração de lideres é uma
tarefa que motiva os membros dos três círculos.
Essa grande mudança chamada sucessão não é uma situação simples, mas
são muitas e bastante complexas. Não deve ser considerada como um evento
único quando um velho líder se aposenta e passa a tocha a um novo líder, é
um ciclo que as famílias empresárias têm que passar continuando através do
amadurecimento e envelhecimento natural das gerações. Mesmo nos casos de
doenças súbitas, ou drásticos eventos, a sucessão sempre leva tempo,
havendo período de preparação e antecipação, e o período de ajuste e
adaptação.
O processo nem sempre é racional e engenhoso como descreve a maioria da
literatura sobre empresas familiares. O esforço de algumas empresas na
tentativa de ser pró-ativas a respeito do planejamento da sucessão e antecipar
as tarefas preparatórias que acompanham cada estagio de desenvolvimento da
empresa e da família. Algumas famílias simplesmente alcançam seus objetivos
de qualquer maneira, sem muito planejamento consciente. (GERSICK, Kelin E.;
DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
Todavia seja uma situação planejada ou executada em resposta as
necessidades, a sucessão é um processo complexo, representando uma
formidável corrida de obstáculos para os membros dos três círculos. Os
proprietários precisam formular a visão de uma futura estrutura de controle e
decidir como dividir as ações em concordância com essa estrutura.
Deve-se desenvolver e treinar os sucessores em potencial para a gerencia e
montar um processo para a seleção de lideres mais qualificados, superando
qualquer resistência à entrega do poder que os mais velhos possam ter e
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ajudar a nova liderança a estabelecer sua autoridade com vários interessados.
E depois de planejar, formular estratégias e negociar, eles precisam estar
preparados para lidar com contingências inesperadas, que podem ameaçar
esses planos em qualquer ponto do processo.
Normalmente a literatura a cerca do tema costuma tratar unicamente de um
tipo de transição entre gerações, no qual o pai passa a empresa a seu filho.
Este modelo, com origem na antiga tradição de primogenitura e com as
vantagens pratica de clareza e previsibilidade, ainda é uma forma de sucessão.
Não obstante, a atenção quase exclusiva que as obras clássicas na área dão a
esse modelo tende a inibir a verdadeira compreensão do complexo universo
das empresas familiares. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON,
Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
Foram identificados por Lansberg dois conceitos básicos que expandem a
visão tradicional do processo de sucessão. O primeiro diz respeito à gama de
opções pós-sucessão à disposição da família e aos processos envolvidos nas
transições para cada uma delas. Algumas transições de liderança envolvem
somente a troca de pessoas na direção da empresa, mas outras envolvem
somente uma troca de pessoas na direção da empresa, mas outras envolvem
mudanças essenciais na estrutura e na cultura delas. O processo de
planejamento pode ser comparado a uma jornada moldada, em cada estagio,
pelo destino que a família tem em mente.
O segundo conceito é que a escolha de uma ou outra estrutura, a qualquer
momento, é movida por um sonho comum, no qual as aspirações de cada
membro da família são entrelaçadas numa visão coletiva do futuro de todos. Os
membros da geração mais velha têm sonhos individuais para a empresa e para
a família depois que se forem. Eles podem ver a empresa como um
monumento as suas realizações, com novos lideres repetindo seus sucessos,
revivendo seu mandato, ou, numa visão oposta em que corrigem todos os erros
do passado.
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Porem cada membro da geração mais nova tem uma visão, e até mesmo uma
fantasia, a respeito do seu papel e da esperada rede de relacionamentos com
todos os outros membros da geração que ascende. O processo ideal de
planejamento sucessório é a revelação gradual desses sonhos pessoais e sua
integração em uma meta e um curso de ação. (GERSICK, Kelin E.; DAVIS,
John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan S.1997)
Atingir esse ideal não é uma tarefa fácil, os sonhos individuais podem ser muito
diferentes e até mesmo incompatíveis – como quando os lideres que estão
saindo querem maximizar a continuidade e os aspirantes a lideres estão
comprometidos com mudanças drásticas. A implementação do sonho pode ser
dificultada pela hierarquia de autoridade e influencia da família, com as
pessoas mais poderosas favorecendo uma solução diferente daquela da
maioria. Contudo, todos os membros da família são movidos, até certo ponto,
pelas metas comuns de sucesso, segurança financeira e realizações para seus
filhos. Quando essas forças positivas superam os impedimentos, o
planejamento sucessório tem grande chance de sucesso.
Nas empresas familiares mesmo que grande parte da gerencia tenha passado
para executivos profissionais, o controle da família determina o detentor do
poder supremo no sistema. É frequentemente invocada regra de ouro da
empresa familiar: “Quem tem o ouro dirige”. Em conseqüência disso, o
processo sucessório se inicia com decisões quanto a forma de participação
acionaria da próxima geração – Proprietário Controlador, Sociedade entre
Irmãos ou Consorcio de Primos -, e essas decisões servem de catalisadores
para as outras transições nas lideranças de gerenciamento e familiar.
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Capitulo 4 – METODOLOGIA DE PESQUISA
4.1. – Procedimentos de busca das fontes de informação
Toda a monografia esta sendo embasada em livros e artigos que se relacionam
com o tema em questão, através da pesquisa de títulos em bibliotecas físicas e
artigos virtuais livremente divulgados pela rede mundial de informações,
internet. O livre acesso as fontes de pesquisa foi relevante na existência de
pouco material de referencia em relação ao tema. Todavia acreditamos que as
fontes existentes foram suficientes para desenvolver um trabalho adequado
para as necessidades propostas. A busca foi de informações qualitativas e de
forma exploratória de pouca profusão, pois seu intuito se limita a dissertar a
cerca do tema.
4.2. – Procedimento de busca de fontes secundarias
Através de pesquisa em revistas e artigos relacionados ao tema encontrado na
rede mundial de computadores, internet. Tivemos o interesse em encontrar
diversas fontes de pesquisa, capazes de intuir novas idéias e direcionamentos
para a conclusão deste trabalho, assim como desenvolver uma visão
alternativa sobre a produção do trabalho.
4.3. – Procedimento de busca de fontes primarias
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Através da pesquisa em livros relacionados ao tema estabelecendo
parâmetros com seu conteúdo, a fim de conhecer a fundo tal bibliografia para
que sirva de norte na produção e desenvolvimento do trabalho em questão.
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Capitulo 5 – DISCUÇÃO E RESULTADO
Hoje podemos dizer que uma das contribuições reais de especialistas em
empresas familiares, na ultima década, foi encorajar muitas famílias detentoras
de empresas a criarem conselhos de administração. Tal concordância nos leva
a crer que a utilização do conselho deve ser um recurso amplamente utilizado
pelas empresas familiares. Mas segundo os modelos sugeridos a importância e
o papel especifico de um conselho irão depender do estágio de
desenvolvimento do sistema, particularmente nas dimensões de propriedade
da empresa. É importante considerar quando o conselho é especialmente útil e
sob que forma.
As três finalidades fundamentais de um conselho de administração são (1)
considerar e representar os interesses dos proprietários; (2) formular e
monitorar o objetivo estratégico de longo prazo da empresa; e (3) ser o
principal conselheiro para o executivo para o executivo principal. Em empresas
nas quais a gerência é estritamente profissional, o CEO trabalha para o
conselho e é por ele contratado e supervisionado. Quando o CEO também é
um acionista importante, como na maioria das empresas familiares, a função
de revisão assume a forma de feedback honesto e, em alguns casos, de
monitoramento da capacidade da alta gerência para implementar o plano
estratégico da empresa. Por exemplo, um conselho pode rever os orçamentos
anuais de capital e operacional, examinar uma decisão sobre a adoção de uma
nova linha de negócios ou o abandono de uma antiga, rever arranjos
contratuais em longo prazo, considerar grandes reestruturações
organizacionais ou oferecer conselhos sobre quaisquer decisões que mudem a
direção ou a ênfase do negócio.
Os proprietários-gerentes, com freqüência, resistem a formação de um
conselho de administração e ao seu uso efetivo. Eles estão preocupados com a
perda de autonomia e do controle discricionário. Preocupam-se com a
confidencialidade e privacidade. É verdade que os diretores precisam ser
escolhidos com cuidado e as regras de participação, tornadas explicitas. Mas
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na verdade, como o conselho serve aos acionistas, um proprietário controlador
não deve ter medo de formá-lo. Diretores inflexíveis ou oposicionistas podem
ser substituídos. Os proprietários-gerentes que vêm o conselho como um
recurso direto – como conselheiros, pois não tem pares – acabam confiando
nele a aguardam ansiosamente por suas reuniões. Vimos, inúmeras vezes, a
enorme vantagem que um conselho bem-escolhido e bem-administrado pode
oferecer a uma empresa familiar, fazendo, as vezes, a diferença entre
dissolução e sobrevivência.
Poucas empresas de Proprietário Controlador criam conselhos atuantes
enquanto estão no seu estágio Inicial de desenvolvimento. O fundador está
preocupado com a implementação da sua visão, e não reflete sobre ela. Além
da obrigação legal, em alguns casos o conselho é imposto por sócios não
ativos ao fundador. Estas são, basicamente, empresas de Proprietário
Controlador, mas um ou mais investidores podem ter uma participação
minoritária e, portanto, um lugar no conselho. Nesses casos, os objetivos do
proprietário-gerente costuma ser no sentido de minimizar as contribuições do
conselho. Poucas empresas no estágio inicial podem dar-se ao luxo de
contratar gerentes profissionais qualificados de alto nível para preencher todos
os vazios na experiência e no talento do proprietário. Então o conselho, com
orientações técnicas pode acrescentar um forte ponto de vista financeiro às
decisões, alem de experiências jurídicas.
Se os conselhos podem ser muito úteis nas empresas de Proprietário
Controlador e no estágio inicial, eles tornam-se essenciais quando o grupo de
proprietário passa para uma Sociedade entre Irmãos ou quando a empresa
entra no estágio de Expansão/Formalização. Agora as três funções-chave do
conselho são atuantes. Tão logo se dispersa a propriedade, surgem questões
de representação. Na formação de conselhos, o dilema mais importante
enfrentado por empresas familiares é encontrar o equilíbrio ótimo entre
diretores que são e não pertencentes à família e escolher os membros da
família para o conselho. Aprendermos que a mais produtiva solução para esse
dilema é manter em mente a função critica do conselho: assistir a gerencia na
liderança eficaz da empresa e de acordo com as metas dos acionistas.
Empresa Familiar Competitiva – Um degrau a ser alcançado
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O conselho tem um trabalho importante a fazer e só pode executá-lo
eficientemente se incluir as pessoas que devem estar lá, e não outras. Quando
a empresa atingir o estagio de crescimento, o conselho deverá ser formado
principalmente por diretores externos. A representação da família é importante
para transmitir os valores familiares e monitorar o seu uso, mas não é
necessário que cada galho da sua árvore genealógica esteja presente na sala.
Como no caso das reuniões de acionistas, isto é uma questão de
confiabilidade, já que estes acham que seus interesses somente estarão
protegidos se eles mesmos estiverem participando do conselho.
Usar o conselho como órgão para representação política dos vários ramos ou
facções familiares é um desperdício de recursos potencialmente vitais,
necessários para empresa com sucesso. Dinâmicas e valores familiares são
extremamente importantes, mas devem ser debatidos até se chegar a um
consenso no conselho de família. Em seguida, essas conclusões podem ser
transmitidas ao conselho por meio de um pequeno numero de diretores da
família. Os diretores ideais mas não-pertencentes a família são estranhos,
experientes e independentes – pessoas que não tem conflitos de interesse com
a empresa nem com a família. Eles devem ter um forte histórico de realizações
em áreas úteis para empresa, e suas qualificações devem ser complementares
as do proprietário-gerente. Os diretores podem ser lideres de empresas que
estão, em termos de desenvolvimento um passo a frente da empresa familiar,
em termos de desempenho, porte ou complexidade organizacional.
A utilização do conselho como meio convergente no desenvolvimento
empresarial familiar, o coloca como a chave de sucesso para o
desenvolvimento sadio dessa modalidade empresarial. Apesar das
peculiaridades encontradas no modelo empresarial familiar não podemos
considerá-lo menos competitivo quando adequadamente implantado, assim
sendo podemos supostamente considerar a empresa familiar uma modalidade
distinta, ao compararmos a uma empresa não familiar, no que tange sua
estrutura organizacional, independentemente do seu estagio de maturidade.
Empresa Familiar Competitiva – Um degrau a ser alcançado
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Capitulo 6 – CONCLUSÃO
A partir das incursões a cerca do tema podemos compreender com mais
clareza os diferentes estágios de maturidade de uma empresa familiar e
individualmente seus conflitos. Contudo cada momento desse ciclo tem ápices
bem delineados e perceptíveis. Sinais importantes que permeiam uma gestão
consciente nas corretas tomadas de decisão sejam em processos,
desenvolvimento ou sucessão. Aspectos que serão provedores da alta
competitividade, existente nesse modelo e é ratificada pelas empresas
familiares de sucesso.
Normalmente quando uma empresa está à beira de uma transição de
liderança, a escolha de uma futura estrutura de controle envolve três opções
básicas. A primeira é reciclar a estrutura que funcionou durante o mandato da
liderança atual, como quando seu fundador deixa a empresa para um filho,
nesse caso de Proprietário Controlador para Proprietário Controlador ou
quando um Consórcio de primos passa a outro. A segunda é passar para uma
estrutura mais complexa, dividindo os direitos de propriedade e as
responsabilidades de gerenciamento entre um grupo de irmão da geração
seguinte, ou quando os irmãos passam a propriedade a todos os seus filhos,
nesse caso da Sociedade entre Irmãos para Consorcio de Primos. E por fim a
terceira opção é tornar mais simples a futura estrutura de propriedade e
controle de uma Sociedade entre Irmão para Proprietário controlador.
Não existe uma seqüência progressiva nos estagio de gestão para determinar
o sucesso e a alta competitividade de uma empresa familiar, fazendo com que
muitos proprietários prestes a se aposentar não levem plenamente em conta a
gama de opções que dispões. Todavia conhece-las a fundo juntamente com o
desenvolvimento da empresa sem duvida servirá de norte para escolha certa
em busca da alta competitividade. As metas básicas dos proprietários de
empresas familiares não são misteriosas. Eles querem que suas empresas
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sejam lucrativas, proporcionando um bom padrão de vida para suas famílias e
um aumento de valor. Eles querem que todos os membros de suas famílias
tenham conforto, amor e proteção, especialmente seus filhos. Porem muitas
famílias temem que a realização de uma dessas metas venha em detrimento
da outra.
Elas se preocupam com a possibilidade de que conflitos familiares, indiferença
ou falta de profissionalismo possam prejudicar a capacidade de prosperidade
da empresa, destruindo o suporte financeiro para a família e corroendo o
legado e a instituição que se esforçaram tanto construir. Ao mesmo tempo, elas
temem que a pressão da empresa crie tensão, ciúme ou ressentimentos,
tornando seu sucesso sem significado. Por detrás de todos os problemas que
as empresas familiares criam para os profissionais – planejamento sucessório,
relacionamentos dentro da mesma geração e entre gerações, dilemas de
controle, dividendos e herança, planejamento de carreira – existe um desejo
comum: o de que a empresa e a família se sustentem mutuamente e não se
destruam, capitalizando as forças, uma da outra, e encontrando juntas mais
sucesso do que teriam sozinhas.
Não há como construir um modelo muito simples para descrever essas
organizações demasiadamente complexas e elegantes. Por outro lado, o
modelo se baseia em poucas idéias simples a respeito de sistemas e
desenvolvimento. Pudemos resumir seus conceitos centrais como duas lições
da experiência, as quais aprendemos com as próprias empresas familiares,
tanto com aquelas que estão se aproximando de suas metas como com outras
que estão lutando para superar seus temores.
Após tudo ser considerado, este reconhecimento do desenvolvimento é a lição
central de nosso estudo. Estudo este que consideramos ser uma, pequena,
mas útil ferramenta analítica para quem dela queira fazer uso. Todavia nunca
deixamos de ser realistas quanto a suas limitações; afinal assim como o
esboço de um artista, um estudo não capta a realidade, somente a apresenta.
Não obstante, a atenção aos estágios pode elevar o controle pró-ativo das
famílias sobre partes importantes das suas vidas. Existe uma grande vantagem
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em um modelo de desenvolvimento se ele for baseado experiências e validado
em termos amplos. Perspectivas ligadas ao desenvolvimento não nos dão
apenas uma compreensão do passado, mas também um vislumbre do futuro.
Uma vez que proprietários, membros da família ou gerentes encontrem seu
lugar no presente, ao longo de uma dimensão de desenvolvimento, eles
conhecem um pouco mais o que vem pela frente.
Os Proprietários Controladores podem antecipar, antes da chegada do
momento da transição, as conseqüências imprevisíveis de todas as suas
opções de sucessão. Os executivos de empresas em Expansão/Formalização
podem começar muito antes a se preparar para as necessidades da
maturidade e tomar providencia para a renovação da empresa. E os membros
da família que sabem que seus filhos estão crescendo e que eles estão
envelhecendo podem se beneficiar, por ter alguma luz lançada sobre as
experiências de muitas outras famílias donas de empresas que passaram antes
pela mesma estrada. Os membros criteriosos dessa família não precisam de
um modelo de desenvolvimento para saber que as coisas estão sempre
mudando, mas sim para iluminar as prováveis conseqüências dessas
mudanças, inevitáveis em seus sistemas complexos e interligados. Por essa
razão eles podem melhorar as chances da empresa da família de continuar a
sustentá-los e também as pessoas a quem amam, de uma geração para outra.
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Capitulo 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
7.1. Fontes Secundárias
GUEIROS, Mônica M. B. Sucessão Familiar: o caso de uma empresa
transportadora na região metropolitana do Recife – uma visão dos
dirigentes. 1998. Dissertação. Mestrado em Administração – UFP, PE.
LODI, João b. A Empresa Familiar. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes: estruturas em cinco
configurações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
NASCIMENTO, Auster M. Descentralização do Processo de Formulação
das Estratégias Empresariais. Tese (Doutorado). FEA-USP. São Paulo.
2002.
REA, Louis M.; PARKER, Richard A. Metodologia de Pesquisa: do
planejamento à execução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
RICCA NETO, Domingos. Da Empresa Familiar à Empresa Profissional. São
Paulo: Editora CL-A Cultural, 1998.
SELLTIZ, Claire et al. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. São
Paulo: EPU, 1975.
TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John A. Administração
Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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MBA Bussiness Maganement FAAP|2010 – Luiz Lorenzetti ([email protected]) 33
7.2. Fontes Primarias
ABNT – Associação Brasileira de Norma Técnicas. NBR 6023: Informação e
documentação – Referências – elaboração. Rio de Janeiro. 2002.
ANSOFF, H. Igor. Administração Estratégica. São Paulo: Atlas, 1990.
BORNHOLDT, Werner. Governança na Empresa Familiar: implementação e
prática. Porto Alegre: Bookman, 2005.
CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração Estratégica:
planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 1993.
GARCIA, Volnei P. Desenvolvimento das Famílias Empresárias. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2001.
GERSICK, Kelin E.; DAVIS, John A.; HAMPTON, Marion M.; LANSBERG, Ivan
S. De Geração para Geração: ciclos de vida das empresas familiares. 4.
ed. São Paulo: Negócio Editora, 1997.
GRZYBOVSKI, Denize; TEDESCO, João C. Empresa Familiar X
Competitividade: tendências e racionalidades em conflito. Passo Fundo:
Revista Teoria e Evidência
Econômica, v. 6, n. 11, p. 37-68, nov. 1998.
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Capitulo 8 – Plano de Trabalho
Julho/2009
Primeira quinzena
- Pesquisa da metodologia
- Conclusão da metodologia
Segunda quinzena
- Inclusão dos anexos (entrevista semi-estruturada)
- Conclusão da introdução
- Desenvolvimento da teoria
Agosto/2009
Primeira quinzena
- Conclusão da Teoria
- Desenvolvimento da Discussão
Segunda Quinzena
- Conclusão da Discussão
- Desenvolvimento da Conclusão
Setembro/2009
Primeira Quinzena
- Finalização da Conclusão
- Desenvolvimento de Pré-texto e Pós-texto
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Segunda Quinzena
- Conclusão Pré Texto e Pós-texto
- Montagem do trabalho
- Finalização Trabalho.
Capitulo 9 – Currículo
Objetivo
- Consultoria para Empresas Familiares
- Desenvolvimento de projetos para elevar a competitividade da
empresa familiar de acordo com o estagio evolutivo da empresa
Luiz Otavio Jacomino Lorenzetti ([email protected])
SÍNTESE DE QUALIFICAÇÕES
• Carreira desenvolvida na Área Comercial e Administrativa com forte
atuação em planejamento estratégico de marketing em empresas dos
segmentos de Autopeças, Construção Civil Pesada e Bens de Consumo.
• Atuação na gestão do budget da empresa, expansão e abertura de novos
mercados.
• Desenvolvimento de novos clientes NACIONAIS E INTERNACIONAIS e
fidelização dos clientes já existentes, planejamento de vendas e
acompanhamento dos pedidos de compras internacionais desde a cotação até
a entrega ao cliente.
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• Elaboração do planejamento estratégico da empresa, desenvolvimento de
ações de marketing e vendas, formação de preço, distribuição e planejamento
de mídia.
• Manutenção de grandes contratos e vendas corporativas de alto valor
agregado. (acima de 1 milhão de Euros) na KTI-PLERSCH & SAUTER-
PLERSCH.
• Atuação na gestão de atendimento a clientes, organização da unidade e
inventários, bem como todo o estoque físico e reposição de materiais.
• Negociação e desenvolvimento de fornecedores, planejamento estratégico,
projeção de custos e avaliação de preços e desempenho da concorrência.
• Experiência no planejamento e negociação de cotações e emissão de pedidos
de compras de materiais produtivos e não produtivos nacionais e importados e
pela produção das licenças internacionais para liberação dos contêineres na
alfândega na Trelleborg e KTI-PLERSCH.
• Negociação dos custos logísticos envolvidos nas transações comerciais de
compra e venda. Implantação de canais B2B e B2C. Desenvolvimento de
novos negócios e inovação.
• Elaboração e apresentação de relatórios para diretoria, realizando planos de
ação para redução de despesas e melhora no resultado da empresa.
FORMAÇÃO
• Pós-Graduação MBA em Gestão Empresarial, FAAP - Fundação Armando
Álvares Penteado
(maio/2010) Concluída.
• Graduação Comunicação Social – habilitação em Publicidade e Propaganda,
FAAP/UNIP -
Universidade Paulista (dezembro/2006) - concluída.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
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KTI-PLERSCH & SAUTER-PLERSCH – de Agosto/2011 em andamento
(Grande-empresa multinacional no segmento de Equipamentos para
Construção Civil Pesada) – Key Account – Brasil e América Latina. Venda de
Sistemas de resfriamento e aquecimento de concreto, para obras de grande
porte. Prospeção, desenvolvimento e manutenção de clientes na America
Latina. Suporte as áreas de importação e marketing.
LIMUS-PRO – de agosto/2009 a Julho/2011 (Micro-empresa Belga no
segmento de produtos de Auto-Limpeza) - Consultor – Desenvolvimento e
gerenciamento estratégico de marketing. Implantação e manutenção de canais
B2B, B2C, 5P´s, desenvolvimento de novos negócios e inovação. Viabilidade
de implantação. Prospecção de clientes e parceiros. Assessoria executiva.
VINCI VINHOS - de junho/2007a junho/2010 (Grande-empresa no segmento de
importação de vinhos finos) - Representante comercial - litoral norte e vale.
Vendas técnicas, prospecção e manutenção de clientes.
ASSOCIAÇÃO DE LOJISTAS DO BURITI SHOPPING GUARÁ - de maio/2009
a julho/2010 (associação com mais de 50 lojistas de diversos segmentos) -
Presidente – Administração do fundo de reserva, planejamento de
comunicação e marketing. Diagramação e editoração de informativo.
WOOD VILLE - de abril/2005 a março/2010 (Micro-empresa no segmento de
bens de consumo) - Gestor - Administração geral, planejamento de
comunicação, controle financeiro, pagamentos, gerenciamento de compras,
gerenciamento de vendas e prospecção de clientes.
TRELLEBORG DO BRASIL - de junho/2004 a abril/2005 (Grande-empresa
multinacional no segmento automotivo) - Comprador Junior – Processos de
Importação e Licenças Internacionais. Tradução português/inglês de laudos de
garantia, Responsável pelo estoque e expedição.
EDALT´S MATERIAIS ELÉTRICOS - de junho/2003 a janeiro/2004 (Micro-
empresa no comércio varejista) - Gerente de Marketing/compras/vendas –
Planejamento de marketing, compras e vendas. Controle de estoque.
Empresa Familiar Competitiva – Um degrau a ser alcançado
MBA Bussiness Maganement FAAP|2010 – Luiz Lorenzetti ([email protected]) 38
ESSENCIAL PUBLICIDADE E PROP. - de junho/2002 a janeiro/2003 (Micro-
empresa no segmento de publicidade) - Planejamento estratégico de
Marketing, atendimento Publicitário e direção de arte Apresentação,
acompanhamento e desenvolvimento de peças publicitárias, editoração de
revistas, informativos e compra de espaço midiático.
IDIOMAS
Português: nativo
Inglês: leitura avançada, escrita avançada, conversação fluente.
Francês: leitura avançada, escrita avançada, conversação fluente.
Espanhol: leitura avançada, escrita avançada, conversação fluente.
VIVÊNCIA INTERNACIONAL
Santa Bárbara-CA, EUA (6 meses)
Nice, França (6 meses)
CURSOS
- Língua Inglesa, EF - Education First (EUA)- concluída.
- Língua Francesa, EF - Education First (França) - concluída.
- Língua Espanhola, Fisk - concluído
INFORMÁTICA
ERP’s Módulo (Venda/Compra/Controle de Estoque/Financeiro)
Windows e Internet avançados
Designer Gráfico.
Excel, Word e Power Point avançados
OUTROS OBJETIVOS
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- Região de trabalho
Aceito trabalhar em outra cidade/estado/país.
Aceito viajar pela empresa.