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    PLAN DE NEGOCIO DE ECOTURISMO PARA LA COMUNIDAD CAMPESINA DE SAN RAFAEL

    PROYECTO FOCAL BOSQUES

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    Contenido

    RESUMEN EJECUTIVO .........................................................................................................................5

    1. ANTECEDENTES DEL NEGOCIO.................................................................................................71.1. Caractersticas generales del rea ....................................................................................71.2. Caractersticas socioeconmicas de la comunidad campesina de San Rafael. ............. 14

    2. ANLISIS DEL SECTOR TURISMO ............................................................................................ 182.1. Estudio de la demanda turstica. .................................................................................... 182.2. Tendencias del mercado. Oferta. .................................................................................. 29

    2.3. Segmentacin del mercado de albergues....................................................................... 322.4. Nicho de mercado. .......................................................................................................... 34

    3. PLANEAMIENTO ESTRATGICO .............................................................................................. 35

    3.1. Visin............................................................................................................................... 35

    3.2. Misin. ............................................................................................................................. 353.3. Anlisis FODA. ................................................................................................................ 35

    3.4. Objetivos. ........................................................................................................................ 363.5. Estrategia de producto. ................................................................................................... 373.6. Estrategia de mrketing y posicionamiento. ................................................................. 38

    3.7. Matriz de clientes. .......................................................................................................... 383.8. Cadena de servicio de ecoturismo de la CCSR. .............................................................393.9. Ciclo de vida del producto. ............................................................................................. 43

    3.10. Matriz BCG. Crecimiento-Participacin ...................................................................... 444. ATRACTIVOS ECOTURSTICOS DE CCSR ..............................................................................45

    5. MEZCLA DE MRKETING ......................................................................................................... 475.1. Producto. ........................................................................................................................ 475.2. Precio. ............................................................................................................................. 485.3. Plaza. .............................................................................................................................. 49

    5.4. Promocin. ..................................................................................................................... 496. ORGANIZACIN Y ASPECTOS LEGALES ................................................................................ 50

    6.1. Organizacin de la CCSR. .............................................................................................. 506.2. Organizacin del Copetur-SR. ...................................................................................... 506.3. Aspectos legales. ............................................................................................................. 53

    7. CONTABILIDAD Y FINANZAS ...................................................................................................547.1. Inversiones. .....................................................................................................................547.2. Ingresos proyectados. .....................................................................................................547.3. Egresos proyectados. ...................................................................................................... 557.4. Depreciacin y amortizacin........................................................................................ 567.5. Flujo de Caja. ................................................................................................................... 577.6. Anlisis econmico del negocio. ................................................................................... 587.7. Estado de resultados. ..................................................................................................... 597.8. Balance general de apertura. ......................................................................................... 59

    8. BIBLIOGRAFA ............................................................................................................................... 60

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    Adenda. Puntos crticos de xito ....................................................................................................... 63

    ANEXOS .............................................................................................................................................. 67Anexo 1. Inventario de especies forestales en la Reserva Comunal de la CCSR. ....................... 67Anexo 2. Inventario de palmeras en la Reserva Comunal de la CCSR y usos. ........................... 72

    Anexo 3. Especies de plantas medicinales en la CCSR. ............................................................... 73Anexo 4. Poblacin de la comunidad de San Rafael. ................................................................. 74Anexo 5. Arribos y pernoctaciones. Iquitos. 1997-2006. ............................................................ 74

    Anexo 6. Iquitos. Turistas internacionales por lugar de procedencia. 2002-2006 .................... 75Anexo 7. Iquitos. Turistas nacionales por lugar de procedencia. 2000-2006 ........................... 76Anexo 8. Iquitos. Oferta total de camas por tipo de hospedaje y categora. 2000-2006 ........... 77

    Anexo 9. Iquitos. Albergues. Establecimientos 2007. ................................................................ 78Anexo 10. CCSR. Fotos en circuito de rboles maderables. ....................................................... 79Anexo 11. CCSR. Fotos en circuito de palmeras. ......................................................................... 80

    Anexo 12. CCSR. Foto em circuito de plantas medicinales (ua de gato). ................................ 81Anexo 13. CCSR. Fotos en supay chacra....................................................................................... 81Anexo 14. CCSR. Fotos de mariposas. .......................................................................................... 83

    Anexo 15. CCSR. Fotos de Anguillas. .......................................................................................... 84Anexo 16. CCSR. Fotos de artesanas. ......................................................................................... 85Anexo 17. CCSR. Foto de la isla de monos. ................................................................................. 86Anexo 18. CCSR. Foto de la comunidad indgena de los yaguas. .............................................. 86

    Anexo 19. CCSR. Fotos del Serpentario Las Boas. ...................................................................... 87Anexo 20. Inversin del Proyecto. .............................................................................................. 88Anexo 21. Presupuesto de ingresos anuales del Proyecto. ......................................................... 89

    Anexo 22. Paquetes de ecoturismo para el Proyecto. Actividades y costos. ............................. 90Anexo 23. Costos de paquetes en el horizonte del Proyecto. ..................................................... 91Anexo 24. Gastos de administracin y ventas en el horizonte del Proyecto. ........................... 92

    Anexo 25. Presupuesto de remuneraciones en el horizonte del Proyecto. ................................93Anexo 26. Depreciacin y amortizacin de activos del Proyecto. ............................................ 94

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    de la ciudad de Iquitos, tiene unainfraestructura inferior a treinta y menoscamas y precios por paquetes tursticos dedos das y una noche, inferiores a US$ 80.

    Como parte de las acciones, se llev a cabo,en la ciudad de Iquitos, un sondeo demercado, entre turistas nacionales yextranjeros que visitaron la selva,Caractersticas sobre estada, gasto,expectativas sobre los albergues yactividades, han sido tomados en cuenta,para el perfil del turista del presente plande negocio.

    El plan de negocio considera que elenfoque de emprendedores y los interesespor superarse, por alcanzar mayores nivelesde bienestar personal, familiar y comunal,dentro de las reglas del mercado, requiere,en el caso de las comunidades amaznicas,

    de un soporte inicial, brindado con reglas ycondiciones de responsabilidad claras, seapor el gobierno o la cooperacin

    internacional.

    El capital semilla empresarial es elsiguiente paso para generar riqueza con losrecursos de la Amazona, sin abandonar elmarco de sostenibilidad del uso de losrecursos. El prejuicio cultural delasistencialismo inconsciente, que semanifiesta en la creencia que lospobladores no son capaces de identificarsus intereses y trabajar por mejorar susniveles de vida, requiere ser abandonado.

    El flujo econmico muestra un VAN de S/.129,139, con una tasa de corte del 25%, enun horizonte de actividad de diez aos. Lainversin inicial es de S/.170 mil ycomprende activos tangibles (98 mil),intangibles (S/.10 mil) y capital de trabajo

    (S/.62 mil). La TIR es de 41%. Es importanteanotar, que la inversin tangible e

    intangible se encuentra realizada poraportes de Focal Bosques.

    Por las condiciones particulares que tienenlas actividades llevadas a cabo en la CCSR,la presencia de Copapma comoorganizacin focal y sobre todo debido alos requerimientos del producto en cuantoa la participacin de la comunidad, seidentifican diez puntos crticos para larealizacin del plan de negocio. Estospuntos estn referidos a: el proyecto y loexistente; el concepto de producto; laorganizacin; las alianzas; la inversin; el

    riesgo; la operacin y las empresas; planesde trabajo anuales; monitoreo yacompaamiento y el evitar el fracasoderivado del xito. En la adenda se detallanlas ideas con relacin a esos temas.

    El trabajo ha sido ejecutado por el seor

    Christopher Germn Freitas Soria, egresadode la Escuela de Economa de la Facultadde Ciencias Econmicas y de Negocios, de

    la Universidad Nacional de la AmazonaPeruana, contando con la direccin y apoyodel seor Wadley Valencia Coral,economista, asesor de valor agregado deFocal Bosques.

    Se desarroll entre la segunda quincena dediciembre 2007 y la primera quincena defebrero 2008, y ha contado con lacolaboracin del personal de Focal Bosques y muy especialmente del coordinador delProyecto, doctor ngel Salazar, a quienagradecemos por las facilidades brindadas.

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    1. ANTECEDENTES DELNEGOCIO

    1.1. Caractersticas generales delrea

    1.1.1. Ubicacin y localizacin.

    La comunidad de San Rafael se encuentraen la provincia de Maynas, en la reginLoreto.

    Loreto est situado en la parte nororiental

    del Per; es la regin de mayor extensin,con 399052 km2 que equivale a la terceraparte del territorio de Per. La reginLoreto limita con tres pases y cuatroregiones. Al noroeste limita con Ecuador; al

    norte y noreste, con Colombia; al este, conBrasil; al sur, con Ucayali y Hunuco; aloeste, con San Martn y Amazonas.

    Actualmente, la regin tiene una poblacin

    que supera los 884 mil habitantes1; Maynasconcentra el 55% de dicha poblacin.

    Loreto est dividido polticamente en siete

    provincias: Maynas, capital Iquitos; Alto Amazonas, capital Yurimaguas; Loreto,capital Nauta; Requena, capital Requena;

    Ucayali, capital Contamana; MariscalRamn Castilla, capital Caballococha yDatem del Maran, capital San Lorenzo.

    La regin cuenta con una megadiversidadbiolgica2 importante. Contiene 31 zonas de vida, siendo la principal el ecosistema de

    bosques hmedos tropicales. En esta reginse encuentran abundantes cuerpos de agua

    y significativa heterogeneidad cultural. Lainfraestructura turstica no tiene un

    1

    De acuerdo al censo 2005, INEI.2 El Per y sus Departamentos, Grupo La Repblica. (Pg.11).

    desarrollo importante y est dirigida haciala jungla.

    Comunidad campesina de San Rafael.

    La comunidad campesina de San Rafael(CCSR) tiene una extensin de 879.7hectreas y se encuentra ubicada a veinticinco kilmetros de la ciudad deIquitos, a orillas del ro Amazonas.Pertenece a la provincia de Maynas,distrito de Indiana.

    La CCSR tiene como lmites:

    Al norte:

    Casero Puerto ngel.

    Casero Triunfo.

    Centro Varaderillo.

    Ciudad de Mazn.

    Al sur:

    Margen izquierda del roAmazonas.

    Al oeste:

    Comunidad Corazn de Jess.

    Fundo ganadero Bella Aurora.

    Fundo Villa Bella.

    Posesionarios Csar Baquero Tello yJusto del guila Crdova.

    Comunidad de Sinchicuy.

    Comunidad Santa Mara del Ojeal.

    Al este:

    Casero Timicurillo.

    Posesionaria Lidia Pea HerreraGonzales.

    Ciudad de Indiana.

    La zona de la CCSR tiene caractersticas debosque hmedo tropical (BHT), sus suelosson de baja fertilidad, el terreno es

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    relativamente llano y tiene dos reasdiferenciadas por su manejo:

    1. Terrenos de la comunidad

    campesina de San Rafael.

    La comunidad de San Rafael est registradacomo comunidad campesina en laDireccin Regional de Agricultura deLoreto: asiento 1, partida 1, folio 6, tomo 1,con fecha 22/06/1993; mediante ttulo200510343. Tambin se encuentraregistrada en la SunarpLoreto en la ficha33, del registro de personas jurdicas, con

    fecha 7/9/1995.

    En la Direccin Regional de Agricultura, laCCSR tiene registrada un rea de 879.7hectreas, de las cuales 751.7 son con finesagrcolas.

    2. Reserva comunal.

    Est formada por un bosque primario de

    128 hectreas y ha sido demarcada,inventariada y tiene estudios sobre suscaractersticas, a partir del trabajo realizadopor el Proyecto Focal Bosques del IIAP, enlos aos 2004 y 2005.

    El rea de la reserva ha sido entregada a laCCSR por el Estado, en la forma de cesinde uso3. Actualmente la comunidad realizaprogramas de vigilancia sobre los bosques ysu biodiversidad.

    Asimismo, es destacable que las reas depropiedad colectiva estn siendoreforestadas desde 1987, con apoyo de laONG Copapma.

    En el siguiente grfico se encuentra laubicacin de la comunidad de San Rafael,tomando como referencia la ciudad de

    Iquitos.

    3 Plan de manejo con fines de ecoturismo, IIAP-ProyectoFocal Bosques (P.5).

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    1.1.2.Accesibilidad

    Existen dos vas para llegar a la comunidadde San Rafael:

    a. Va terrestre, por la carreteraafirmada Bellavista Mazn. Actualmente, de acuerdo ainformaciones de la alcalda deMaynas, es inminente la construccindel puente sobre el ro Nanay lo quedara continuidad al recorrido quetiene aproximadamente sesentakilmetros hasta la CCSR. Se puede

    llegar en motocarro, en 45 minutos.

    b. Va fluvial, navegando por el ro Amazonas. El viaje dura veinticincominutos en un deslizador con unmotor fuera de borda de 150 HP. Enembarcaciones pequeas el tiempo de

    viaje es de dos horas con motor pequepeque.

    Para llegar a la Reserva se debe caminarventicinco minutos desde la comunidad. Elcamino es de 2.8 kilmetros y el senderoest acondicionado con tres metros deancho.

    1.1.3. Ecologa: flora y fauna silvestre en

    la reserva comunal.

    El Proyecto Focal Bosques del IIAP harealizado los aos 2004 y 2005, uninventario forestal en diez hectreas de laReserva Comunal4. A continuacin, se

    toman datos del mencionado inventario,como una muestra de los recursos con quecuenta la Reserva.

    4 Es el lugar donde se usan adecuadamente los recursos

    naturales para beneficio de los moradores, y se cuidaque la gente de otras comunidades vecinas losdestruyan, y por otro lado se conserva para lasgeneraciones futuras.

    a)Flora en la Reserva Comunal.

    La flora de la Reserva es representativa dela zona de BHT. A nivel forestal semuestran recursos maderables y nomaderables (resina, ltex, gomas,medicinas, fibras, frutos, etc.); algunosrboles superan los cuarenta metros dealtura con dimetros en la base, mayores decien centmetros.

    Recursos maderables.

    En la Reserva Comunal existen ms de 193especies de rboles maderables. En las diez

    hectreas inventariadas se identificaronms de 2,808 rboles. En el anexo 1 seencuentra el total del inventario.

    Los rboles maderables de mayorrepresentatividad en la reserva son: cumala,shimbillo, moena, chimicua, machimango,

    aguanillo, caimitillo, canilla de vieja,machimango blanco, machimango negro,andiroba y espintana. Estas doce especies

    representan el 55 por ciento del total derboles inventariados. En el cuadro 1, sedetallan las especies de rboles msrepresentativas en la Reserva Comunal ascomo su cantidad en la muestra de diezhectreas.

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    Cuadro 1. Especies de rboles por nmero de ejemplares en la Reserva Comunal

    N Especie N rboles/10 ha

    1 Cumala 3642 Shimbillo 238

    3 Moena 174

    4 Chimicua 133

    5 Machimango 118

    6 Aguanillo 113

    7 Caimitillo 106

    8 Canilla de vieja 71

    9 Machimango blanco 62

    10 Machimango negro 5911 Andiroba 52

    12 Espintana 52

    Total 1,542

    Total general 2,808

    Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.

    Recursos no Maderables.

    1. Palmeras.

    Se han identificado dieciocho especies de palmeras. En el cuadro 2 se anotan las cuatro de

    mayor importancia.

    Cuadro 2. Especies de palmeras y usos, en la reserva comunal.

    N Especie Nombrecientfico

    Usos

    Alimento deanimales

    Vivienda

    1 Conta Scheelea sp. Frutos Hojas2 Shapaja Scheelea

    phalerata

    Frutos Hojas

    3 Yarina Phytelephasmicrocarpa

    Frutos Hojas

    4 Ungurahui Oenocarpusbataua

    Frutos Hojas

    Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.

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    Es destacable que las palmeras sirvan comoalimento para personas y animales;tambin se usan como material paraconstruir viviendas; otro uso es medicinal ycomo base para artesanas. Vase anexo 2.

    2. Plantas medicinales.En el inventario realizado se hanidentificado 31 especies de plantas

    medicinales. De estas plantas se usan lashojas, frutos, races, cortezas y resinas,segn la especie y objetivo.

    De las 31 especies, seis son las msusadas por los pobladores.

    Vase Anexo 3.

    Cuadro 3. Especies de plantas medicinales ms conocidas.

    N Especie Nombre Cientfico Usos

    1 Ua de gato Uncaria tomentosa Antiinflamatorio, para la prstata

    2 Ayahuasca Banisteriopsis elegans Purgante, para limpiar el espritu

    3 Chuchuasi Maytenus macrocarpa Antirreumtico, antidisentrico, antihemorroidal

    4 Azcarhuayo

    Hymenaea oblongifolia Anemia, reumatismo

    5 Clavohuasca Tynanthus panurensis Resfriado, impotencia, energizante

    6 Yarinilla Alsophila cuspidate Calambres de vientre

    Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.

    3. Hongos.

    En la Reserva Comunal se encuentran ocho variedades de hongos entre comestibles y

    alucingenos/venenosos, con una gran diferencia en formas, colores y fases de desarrollo. Lalista de las especies encontradas se muestra a continuacin en el siguiente cuadro:

    Cuadro 4. Especies de hongos en la Reserva Comunal.

    N Nombre comn Nombre cientfico Condicin

    1 Oreja de perro Auricularia delicada Comestible

    2 Agarius Agaricus sp. Comestible

    3 Polyborus Polyporus sanguineus Comestible

    4 Cyathus Cyathus striatus Comestible

    5 Daedalea Daedalea elegans Alucingenos

    6 Pycnopurus Pycnoporus sanguineus Alucingenos

    7 Ganoderma Ganoderma lucidum Alucingenos

    8 Gymnopolis Gymnopilus aff. lepidotus Alucingenos

    Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.

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    b)Fauna en la Reserva Comunal.

    De acuerdo al inventario realizado y a loconversado con los pobladores, se

    encuentran aves, primates, mamferosterrestres, peces, ofidios y batracios.

    Es muy destacable que en la Reserva sehayan identificado dos collpas (zonas dealimentacin, agua y refugio, adondeconcurren animales silvestres).

    Aves.

    Se han identificado, por medio de registrosvisuales y auditivos, especies como:

    Guacamayos

    Tucanes

    Pericos

    Pihuichos ala blanca

    Ushpa loros

    Todas estas especies se encuentran en lasituacin de casi amenazadas5.

    Primates (monos).

    En la zona de la Reserva se hanidentificado, visual y auditivamente, cincoespecies de monos, con un gran nmero deejemplares por especie. Los monos msconocidos por los pobladores de la CCSR y

    que estn en la situacin de casiamenazados son: pichico (mono leoncito),fraile y musmuqui.

    En el siguiente cuadro se muestran todaslas especies de primates en la CCSR.

    5Especies que se aproximan a enfrentar un alto riesgo deextincin en estado silvestre a mediano plazo.

    Cuadro 5. Especies de primates avistadosen el bosque de la Reserva Comunal.

    N Nombre

    comn

    Nombre

    cientfico

    Observaciones

    1 Fraile Saimiri sciureus V, A

    2 Musmuqui Aotus sp. V, A

    3 Pichico

    comn

    Saguinus

    fuscicollis

    V, A

    4 Tocn Callicebus

    moloch cupreus

    V, A

    5 Manco Eira barbara V, A

    Leyenda:V: registro visual, A: registro auditivo.Fuente: Inventario rpido de mamferos, 2005, San Rafael.

    Mamferos terrestres.

    El inventario ha identificado ocho especiesde mamferos terrestres, destacando entreellos el depredador tigrillo. De los sieterestantes se debe indicar que forman partede la dieta alimentaria de los pobladoresrurales en toda la regin amaznica ytambin de la CCSR. Este es uno de losmotivos, sino el principal, por el que estas

    especies se encuentran en condicinAmenazada.6

    Cuadro 6. Especies de mamferos avistadosen el bosque de la Reserva Comunal.

    N Nombrecomn

    NombreCientfico

    Observaciones

    1 Venado Mazamaamericana

    V, HM, D

    2 Carachupa Dasypusnovemcinctus

    HM

    3 Sajino Tajacu V, D4 Huangana Tayassu pecari V, D

    5 Majs Agouti paca V, HM, D

    6 Auje Dasyproctafuliginosa

    V, HM

    7 Punchana Myoproctapratti

    V

    8 Tigrillo Leopardostigrinus

    V, D

    Leyenda:V: registro visual, HM: registro de huellas omadriguera, D: registro de animales cazados y muertos.

    Fuente: Inventario rpido de mamferos, 2005, San Rafael.

    6 Especies que enfrentan un alto riesgo de extincin en

    estado silvestre en el futuro cercano. INRENA, 2002

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    Peces y Quelonios.

    En la CCSR existen tres ambientes parapeces. El ro Amazonas que pasa por lacomunidad, la cocha Panten Cocha y laspiscigranjas.

    Las especies a los que acceden lospobladores de la CCSR son: gamitana, paco,boquichico, sbalos, sardinas, palometas,bujurqui, piraas, zngaros, bagres,doncellas, carachamas, cahuara, yturushuqui. Tambin estn accesiblesquelonios como taricaya, cupiso y charapa.

    Es importante destacar la presencia deanguilas elctricas en Panten Cocha, losque constituyen un atractivo turstico.

    Ofidios.

    En la zona de la Reserva es posibleencontrar ofidios.

    Venenosos: Jergn, loro machaco, shushupe, nacanaca, cascabel.

    No venenosos:

    Boa esmeralda, anaconda, mantona.

    Batracios.

    En la CCSR existen tres variedades debatracios:

    Sapo comn o verrugoso, hualo y dosvariedades de dendrobates (ranas).

    Estos animales se encuentran sobre todo en

    los humedales cercanos a ros y cochas.

    1.2.Caractersticas socioeconmicasde la comunidad campesina deSan Rafael.

    Poblacin.

    La CCSR tiene una poblacin de 311habitantes, la que se agrupa en 62 unidadesfamiliares. El 52% son hombres (162) y el

    48 mujeres (149).

    El 54.3% de la poblacin son nios yadolescentes (de 0 a 19 aos), el 38.3% sonpersonas de edad adulta (de 20 a 59 aos),

    y el 7.4% tienen ms de 60 aos. En laregin Loreto la esperanza de vida es de64.9 aos.7

    Es importante anotar que entre 0 y 19 aosel nmero de mujeres es ligeramentesuperior al de hombres. El grfico siguientemuestra el desagregado y total de varones ymujeres diferenciado por decenas deedades. En el anexo 4 se detalla la

    poblacin por edades y sexo.

    7De acuerdo al Censo 2005, INEI.

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    Grafico 2. Nmero de personas por edades en la comunidad de San Rafael.

    Educacin.

    La CCSR cuenta con la IEPS 60228, dondeforma a estudiantes de nivel inicial,primario y secundario. Los egresados,estudian en escuelas superiores, en eldistrito de Indiana o en Iquitos.

    El nmero de estudiantes primarios duplicaal de secundarios. En el siguiente cuadro,se detalla el nmero de estudiantes pornivel y sexo.

    Cuadro 7. Niveles de educacin en la comunidad de San Rafael.

    Nivel de educacin Varones Mujeres Total %

    1. Inicial 14 14 28 10.0

    2. Primaria 84 71 155 55.4

    3. Secundaria 52 36 88 31.4

    4. Superior 6 3 9 3.2

    TOTAL 156 124 280 100.0

    % 55.7 44.3 100.0

    Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005.

    No obstante que el nmero de mujeres esmayor que el de hombres, entre 0 y 19 aos, vemos que el nmero de mujeresestudiantes es inferior a lo esperado.

    Actividades de la poblacin.

    En la CCSR se distinguen tres tipos deactividades: productivas, de servicio y otras.

    Actividades productivas: comprende al77.4% de familias.

    Destaca la agricultura como principalfuente de ingreso, a esa actividad sededican 48 familias.

    La produccin agrcola es destinada alconsumo (40%) y a la comercializacin

    (60%), segn el plan de manejo de lacomunidad San Rafael.

    Nmero de personas por edades en lacomunidad de San Rafael

    0 20 40 60 80 100De 0 a 9 aosDe 10 a 19 aos

    De 20 a 29 aosDe 30 a 39 aosDe 40 a 49 aosDe 50 a 59 aosMs de 60 aosEDADES

    NPERSONAS

    TotalMujeresVarones

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    Actividades de servicio: comprende al8.1% de familias.

    Cinco familias se dedican a brindarservicios como profesor, albail y otros.

    Otras Actividades: comprende al 14.5%de familias.

    Estas se encuentran vinculadas al bosquecomo es la elaboracin del carbn vegetal a

    partir de especies como: pjaro bobo,bolaina blanca, capirona, guabas, entreotras especies. Tambin se realizanactividades de pesca y de extraccin deproductos del bosque como: fibras y frutos. A esta actividad se dedican 9 familias(14.5% del total de familias).

    En el cuadro 8, se observan todas lasactividades productivas por nmero defamilias.

    Cuadro 8. Actividades a las que se dedican las familias de San Rafael.

    Actividades productivas N de familias %Agricultura 22 35.5

    Agricultura y pesca 13 21

    Agricultura y crianza de animales menores 9 14.5

    Agricultura, pesca y caza 3 4.8

    Agricultura, carpintera y pesca 1 1.6

    Familias dedicadas a la agricultura 48 77.4

    Otras actividades N de familias %

    Elaboracin de carbn vegetal 7 11.3

    Extraccin de productos del bosque 1 1.6Pesca 1 1.6

    Total de familias 9 14.5

    Actividades de servicios N de familias %

    Servicios (jubilacin, trabajo renumerado) 2 3.2

    Profesor 2 3.2

    Albail 1 1.6

    Total de familias 5 8.1Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005

    Infraestructura.

    La infraestructura en la CCSR, se diferenciaen infraestructura productiva e

    infraestructura de servicios. Lainfraestructura productiva comprende aaquella relacionada con actividades deproduccin o de potencial produccin,considerando el objetivo turstico como

    mariposario, albergue, supay chacra. Lainfraestructura de servicios es aquella que

    se ha creado para atender las necesidadesde los pobladores. Disponen de agua

    entubada, con un proceso inicial deseparacin de partculas fsicas mediante

    un colador, a travs de doce piletas.Disponen de electricidad, mediante ungenerador de luz por energa diesel, el cualsolo se usa cuando hay eventos especiales(fiestas, aniversarios, entre otros) y al

    requerirse el local para actividades de lacomunidad.

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    El cuadro 9, refiere sobre estas infraestructuras.

    Cuadro 9. Infraestructura de la comunidad campesina de San Rafael.

    INFRAESTRUCTURA PRODUCTIVA

    Campamento Bombonaje I

    Supay chacra (Reserva Comunal)

    Albergue Anguilla Amazon Tours

    Trapiche

    Mariposario Morphosapi (pueblo)

    Piscigranja Copetur

    INFRAESTRUCTURA DE SERVICIOS

    Local comunal (pueblo)

    Tanque de agua (pueblo)

    Generador de luz (pueblo)

    Cancha de ftbol

    Losa deportiva (pueblo)Puente 1 - punto 1 (200 m de long.)

    Puente 1 - punto 2 (200 m de long.)

    1a escalinata

    2a escalinata

    Puente 2 - punto 1 (30 m de long.)

    Puente 2 - punto 2 (30 m de long.)

    Balsa flotante (orilla del ro)

    Fuente: Inventario comunidad San Rafael.

    Viviendas.

    Las viviendas de la CCSR se caracterizanpor usar materiales del bosque. Un 62% dedichos materiales son extrados de ah.

    Entre estos tenemos hojas de irapay, tierra,madera redonda y ripas de huasa,utilizados en pisos, paredes y techos.El 15% de los materiales tambin sonextrados del bosque pero tienen valor

    agregado como son el triplay y las tablasaserradas.

    Por ltimo, el 23%, corresponden amateriales que no pertenecen al bosque,

    como cemento y calaminas.

    En el siguiente cuadro se detallan losmateriales usados en las viviendas.

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    Cuadro 10. Materiales utilizados en la construccin de viviendas de San Rafael.

    Caractersticas de las casas Pisos Paredes Techos

    Materiales sacados del bosque

    Hojas de bombonaje 38

    Hojas de yarina 11

    Hojas de irapay 5

    Hojas de shapaja 3

    Tierra compacta 7

    Ponas batidas 10 13

    Madera redonda 6

    Ripas de huasa 2

    TOTAL 17 21 57

    Materiales sacados del bosque con valor agregado

    Triplay 2

    Tablas aserradas 44 36

    TOTAL 44 38

    Materiales fuera del bosque

    Cemento 1

    Calaminas 5

    Ninguno (libre) 3

    TOTAL 1 3 5

    Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005.

    2. ANLISIS DELSECTOR TURISMO

    2.1. Estudio de la demandaturstica.

    2.1.1. Turismo en el Per.

    El turismo ha sido, en el ao 2006, el tercergenerador de divisas en el Per:

    1. Sector minero, gener divisas porUS$ 14,716 millones.

    2. Exportaciones de petrleo,generaron divisas por US$ 1,712

    millones.3. Sector turismo, gener divisas por

    US$ 1,586 millones.

    Per cuenta con una gran diversidad deatractivos tursticos. El Plan Maestro deTurismo (2000), elaborado por la Agenciade Cooperacin Internacional del Japn(JICA, por sus siglas en ingles), en base a lalabor realizada por un equipo de estudioproveniente de Pacific ConsultantsInternacional Co. Ltd., establece lanecesidad de diversificacin geogrfica de

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    la oferta peruana, as como de lasmodalidades. Se considera que Per puedebrindar dos formas de turismo:

    a. Uno convencional: histricoarqueolgico.

    b. Nuevos destinos, respondiendo a latendencia internacional que seorienta a demandar un turismoalternativo: naturalezaaventura ytambin turismo mstico.

    Entre los aos 2001 y 2005 se tuvo unincremento de 36% en los arribosinternacionales, pasando de 948,477turistas extranjeros (en el 2001) a 1486,005en el 2005. En el siguiente grfico se apreciala evolucin de los arribos internacionales aPer, 20012005, con un factor decrecimiento de 1.12.

    Grfico 3. Evolucin de arribos internacionales al Per 2001-2005

    La tendencia general es creciente,notndose un incremento importante entre2003 y 2005.

    En la regin Loreto tambin se observa un

    incremento de turistas en el periodo del

    2004 al 2006, que destaca sobre el establenmero de arribos entre los aos 1997-2003. El siguiente grfico muestra losarribos en el periodo 1997-2006.

    Grfico 4. Evolucin de arribos internacionales a Iquitos 1997-2006.

    EVOLUCIN DE ARRIBOS INTERNACIONALES AL PER 2001 - 2005

    1.486.005

    1.276.610

    1.069.517997.628

    948.477

    0200.000

    400.000

    600.000800.000

    1.000.0001.200.000

    1.400.0001.600.000

    2001 2002 2003 2004 2005

    AOS

    VISITANTES

    Evolucin de Arribos Internacionales a Iquitos

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006

    Aos

    NVisitantes

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    2.1.2.Turismo en Loreto.

    La actividad turstica en la regin seencuentra concentrada en la ciudad deIquitos, lugar de arribo de los turistas,principalmente por va area. Vase anexo5.

    2.1.2.1.Arribos totales.

    Entre el ao 1997 y el ao 2006 se apreciaun crecimiento del total de turistaspasando de 101,195 (1997) a 108,203 el ao

    2006. Sin embargo, en el intervalo esposible identificar tres etapas:

    Primera: disminucin pronunciadade arribos entre 1997 y 1999.

    Segunda: incremento constante dearribos entre 1999 y 2005.

    Tercera: descenso importante entre

    2005 y 2006.

    El siguiente grfico muestra la evolucin delos arribos totales a Iquitos, el cual tiene unfactor de crecimiento de 1.01.

    Grfico 5. Evolucin de arribos a Iquitos.

    2.1.2.1.1.Arribos de turistas nacionales.

    En el intervalo 1997-2006, existe unarelacin directa entre las tendencias de losarribos totales y la de arribos de turistas

    nacionales. Como dato destacable quedaque tanto el ao 1997 como el ao 2006 elnmero de turistas nacionales quearribaron a Iquitos se sita en torno a 70mil. En el periodo, los mayores arribos sedieron los aos 2004 y 2005 con totalescercanos a los 90 mil turistas. En el

    siguiente grfico se aprecia las tendencia.El factor de crecimiento es 1.00.

    2.1.2.1.2.Arribos de turistas extranjeros.

    Los turistas extranjeros se mantienenalrededor de 30 mil por ao entre el 1997 y2005, sin embargo el 2006 se incrementhasta acercarse a los 40 mil. En el siguientegrfico tambin se aprecia la tendencia deturistas extranjeros. Tiene un factor decrecimiento de 1.03.

    Evolucin de los Arribos a Iquitos

    0

    20000

    40000

    60000

    80000

    100000

    120000

    140000

    1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006Aos

    NVisitantes

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    Grfico 6.Arribo de turistas a Iquitos.

    2.1.2.1.3.Estacionalidad.

    Analizando la estacionalidad en los aos2000 a 2006, se encuentra que entre los

    meses de junio, julio y agosto se produceuna mayor afluencia de turistas. En todoslos dems meses de los aos analizados se

    observan arribos cuyas cantidades fluctan

    entre 7 mil y 11 mil, para los otros nuevemeses.

    La mayor afluencia se dio en julio del ao

    2005 cuando el flujo super los 13 milturistas. Los menores valores se observaronel ao 2000, lo cual es consistente con el

    agregado del grfico 5.

    Grfico 7. Estacionalidad de arribos.

    Estacionalidad de Arribos

    5.000

    6.000

    7.0008.000

    9.000

    10.000

    11.000

    12.000

    13.000

    14.000

    Ene. Feb. Mar. Abr. May. Jun . Jul. Ago. Sep. Oct. Nov. Dic,

    Meses

    NTuristas

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Arribos de turistas a Iquitos

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    60.000

    70.000

    80.000

    90.000

    100.000

    1 9 97 1 9 98 1 99 9 2 0 00 2 00 1 2 0 02 2 00 3 2 00 4 2 00 5 2 00 6

    Aos

    Nro.Turista

    Nacionales

    Extranjeros

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    2.1.2.2.Turistas extranjeros por lugar de

    procedencia.

    Los turistas en Loreto tienen procedencianacional e internacional, siendo la primera,mayor que la segunda. Una caractersticaimportante es que en ambos casos existensignificativas concentraciones deprocedencia, lo que constituye un datoimportante para los programas u ofertastursticas.

    2.1.2.2.1.Turismo cosmopolita.

    El turismo a la regin Loreto escosmopolita. Encontramos turistas de loscinco continentes. Los americanos son losque llegan en mayor nmero, y representanalrededor del 60% de los arribos al ao2006. Vase anexo 6.

    Los turistas europeos constituyen elsegundo grupo ms numeroso, cubriendode manera consistente el 30% de losarribos. Los turistas procedentes del Asiarepresentan el 5% de arribos, en tanto que

    el restante 5% queda entre Oceana yfrica. Con esta informacin se puede decirque, Iquitos est en los ojos del mundo.

    Grfico 8. Procedencia de los arribos a Loreto por continente.

    PROCENDENCIA DE LOS ARRIBOS POR CONTINENTES

    0%5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    35%

    40%

    45%

    50%

    55%

    60%

    65%

    70%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    %

    TURISTA

    AMRICA

    EUROPA

    ASIA

    OCEANA

    FRICA

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    23

    2.1.2.2.2.Amrica.

    Si dividimos los turistas de Amrica enEUA y resto de Amrica, encontramos quelos de EUA representan cerca del 50%, pero

    con un clara tendencia de disminuir sunmero a partir del ao 2004. El resto deAmrica ha crecido, del tradicional 10%, aun valor cercano al 15% en el ao 2006.

    Grfico 9. EUA y resto de Amrica

    En el grupo resto de Amrica destacan los canadienses y argentinos. Hay que resaltar que latendencia general es guiada por Canad, cuyo crecimiento es consistente desde el ao 2003.

    Grfico 10. Resto de Amrica.

    USA - Resto de Amrica

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %T

    uristas

    USA

    Resto de Amrica

    Resto de Amrica

    0%

    1%

    1%

    2%

    2%

    3%

    3%

    4%

    4%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %Tu

    ristas CANADA

    ARGENTINA

    COLOMBIA

    BRASIL

    MEXICO

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    2.1.2.2.3.Europa.

    En Europa es posible diferenciar Europa pases y otros de Europa, con tendencias semejantes apartir del ao 2002, lo que es muy importante para programas tursticos.

    Grfico 11. Europa pases y otros de Europa

    Desagregando Europa pases encontramos que Espaa y Reino Unido marcan la pauta, la

    tendencia tanto por nmero de visitantes como por el incremento en los ltimos tres aos.

    Grfico 12. Europa en Iquitos.

    Europa Pases - Otros de Europa

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %

    Turista

    Europa Pases

    Otros de Europa

    Europa en Iquitos

    0%

    1%

    2%3%

    4%

    5%

    6%

    7%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %Turista

    ESPAA

    REINO UNIDO

    ALEMANIA

    FRANCIA

    ITALIA

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    25

    2.1.2.2.4. Asia.

    Los principales arribos proceden de Japn, debiendo destacarse el nmero de visitantes deCorea en segundo lugar.

    Grfico 13.Asia en Iquitos.

    2.1.2.3.Segmentacin del mercado de

    turistas internacionales.

    Considerando la participacin de arribospor pases, se identifican tres grupos:

    Alto nivel: participan con el 62%,comprende EUA y otros Europa.

    Nivel intermedio: participan con el

    28%. Encontramos pases como:Espaa, Reino Unido, Alemania,Francia y Canad.

    Bajo nivel: participan con el 10% dearribos, destacando Asia y Oceana.

    Grfico 14. El 62 porciento en Iquitos.

    Asia en Iquitos

    0%

    1%

    1%

    2%

    2%

    3%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %

    Turistas

    JAPON

    KOREA

    REP.CHINA

    ISRAEL

    TAIWAN

    El 62 por ciento en Iquitos

    0%10%20%30%40%50%60%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %Turista

    USA

    OTROS DE EUROPA

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    26

    Grfico 15. El 28 porciento en Iquitos.

    Grfico 16. El 10 porciento en Iquitos.

    2.1.2.4.Turistas nacionales por lugar de

    procedencia. Segmentacin.

    En cuanto a turismo nacional, por suprocedencia destacan dos grandesagregados. El primer grupo est formado

    por turistas procedentes de Lima y deLoreto, que constituyen entre el 80 y 90%del movimiento turstico. El segundo grupolo constituyen los dems turistas, queproceden de las dems regiones del Per.

    Tomando en cuenta la caracterstica

    geogrfica, tenemos una primerasegmentacin de los turistas de

    procedencia nacional. El segmentorelevante lo constituyen los turistasprocedentes de Lima y Loreto, en tanto que

    el segundo segmento lo constituyen losturistas del resto del pas.

    Considerando esta procedencia geogrficaes posible plantear que existiran nichosque se deben identificar a travs de unamayor profundizacin de la investigacinen el segmento relevante ya que,inicialmente, se puede asumir que lasmotivaciones de los dos gruposLima y

    Loreto, no son iguales.

    El 28 por ciento en Iquitos

    0%1%2%3%4%5%6%7%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %

    Turistas

    ESPAA

    REINO UNIDO

    CANADA

    ALEMANIA

    FRANCIA

    El 10 por ciento en Iquitos

    0%

    1%

    1%

    2%

    2%

    3%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %Turistas

    OTROS DE ASIA

    OTROS DE OCEANA

    OTROS DE AMRICA

    KOREA

    ECUADOR

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    27

    2.1.2.4.1.La importancia de Lima y

    Loreto.

    El arribo de turistas nacionales a Iquitosest marcado por dos orgenes: Loreto y

    Lima, los que se muestran en el siguientegrfico. Ambos tipos de movimientos sonmuy importantes de tener en cuenta paracualquier programa turstico a disear.Vase anexo 7.

    Grfico 17.Arribos nacionales.

    2.1.2.4.2. Las dems regiones.

    La demanda turstica de las demsregiones, exceptuando Lima y Loreto, es

    baja. A diciembre de 2006, las regiones quems contribuyeron con los arribos fueron

    Ucayali y San Martn, si bien contendencias decrecientes; en tanto que losarribos de La Libertad, Amazonas yArequipa muestran incrementos, aunque el

    nmero de visitantes es pequeo.

    Grfico 18. Resto del pas.

    Arribos Nacionales

    0%

    10%

    20%30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Aos

    %Turistas

    LIMA

    LORETO

    Resta del `Pas

    Resto del Pas

    0%

    1%

    2%

    3%

    4%

    5%6%

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    %T

    URISTA UCAYALI

    SAN MARTIN

    AMAZONAS

    LA LIBERTAD

    AREQUIPA

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    28

    2.1.2.5.Pernoctaciones.

    En el sector turismo las pernoctacionesconstituyen la variable central debido a queellas muestran el nivel de estada de losturistas. A mayor pernoctacin mayorinters de los turistas por la oferta y por

    tanto mayores ingresos para la regin yempresa.

    Considerando los agregados de arribos, laspernoctaciones en la regin Loreto, siguenlas tendencias de ellas ya que se trata devalores totales.

    Grfico 19. Pernoctaciones de turistas en Iquitos.

    Buscando explicar las tendencias,particularmente de los ltimos tres aos,encontramos los siguientes factores:

    Nacional. Promocin en las diferentesferias nacionales y regionales promovidaspor Promper, donde la regin obtuvopremios al mejor Stand en los aos 2004,

    2005 y 2006. A nivel regional el mejorStand en la ciudad de Trujillo, donde elsector privado tuvo una importanteparticipacin, con un factor de crecimientode 1.00.

    Internacional. Promocin en las principalesferias internacionales tal es el caso deFITUR Espaa, WTM de Inglaterra y el ITBde Alemania, con un factor de crecimientode 1.02.

    2.1.2.5.1. Promedio de pernoctaciones

    en Iquitos.

    El valor central de la variablepernoctaciones es el promedio de

    pernoctaciones. Este indicador permite

    mostrar la importancia real que para el

    negocio turstico tienen los gruposanalizados. La conclusin es que losturistas extranjeros tienen mayor relevanciaporque muestran un mayor valor promediode pernoctaciones.

    En el periodo 20002005, los turistasextranjeros tuvieron mayores das depernoctaciones, a pesar de tener un menornmero de afluencia. Si el negocio tursticoes medido por los das de estada, el

    Pernoctaciones de Turistas a Iquitos

    0

    20 000

    40 000

    60 000

    80 000

    100 000

    120 000

    140 000

    160 000

    1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006

    Aos

    Nro.Pewrnoctaciones Nacionales

    Extranjeros

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    mercado de extranjeros ha sido mejor queel nacional.

    Con respecto a la permanencia de losturistas extranjeros en la ciudad de Iquitos,

    se puede apreciar el punto ms alto en elao 1999 (2.3 das), cayendo en lossiguientes aos hasta llegar el 2005 a 2.1das y en el 2006 slo a 1.9 das de estada.

    Grfico 20. Promedio de pernoctaciones de turistas en Iquitos.

    2.2. Tendencias del mercado. Oferta.

    2.2.1.Establecimientos de hospedajes. Oferta total de camas

    Grfico 21. Oferta de camas totales 2000-2006.

    El mercado turstico de la regin Loreto noconstituye una alternativa atractiva para lainversin. La oferta total de camas en la

    regin Loreto muestra una tendencia adisminuir hasta el ao 2004 y luego se

    recupera hasta el ao 2006, siendo el valorfinal (2006), inferior al valor inicial (2000),en el intervalo analizado. El factor de

    crecimiento es de 0.98.

    OFERTA DE CAMAS TOTALES 2000-2006

    0

    200.000400.000600.000800.000

    1.000.0001.200.0001.400.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    CAMAS

    Promedio pernoctaciones de turistas en Iquitos

    0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006

    Aos

    Das promedio

    Nacionales

    Extranjeros

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    A continuacin analizaremos loscomponentes de la oferta, siguiendo lodefinido por la Direccin Regional deTurismo, que ha clasificado losestablecimientos de hospedaje en: hotel,hostal, albergue y no clasificado. De lamisma manera, los establecimientos secategorizan, para los hoteles de 1 a 5

    estrellas y para los hostales de 1 a 3estrellas. Vase anexo 8.

    Llama la atencin que la principal oferta decamas est focalizado en el sectorestablecimientos no categorizados, los quemarcan la tendencia general de la oferta decamas.

    Grfico 22. Oferta total de camas por clase 2000-2006.

    2.2.1.1. Oferta de camas en hoteles.

    Como un elemento o prueba de lo poco

    atractivo del sector tenemos que slo existeun hotel de cinco estrellas. El factor decrecimiento para el grupo hoteles es de0.98.

    La tendencia del sector est marcada por

    los establecimientos de tres estrellas, cuyaoferta se increment entre 2004 y 2006, sin

    alcanzar sin embargo los valores del ao2000.

    Grfico 23. Oferta de camas de hotel.

    OFERTA TOTAL DE CAMAS POR CLASE 2000-2006

    0

    100.000

    200.000

    300.000

    400.000

    500.000

    600.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    N

    CAMAS HOTEL

    HOSTAL

    ALBERGUE

    NO CLASIFICADOS

    OFERTA DE CAMAS DE HOTEL

    0

    50.000

    100.000

    150.000

    200.000

    250.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    N

    CAMA

    HOTEL 5*HOTEL 3*

    HOTEL 2*

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    31

    2.2.1.2.Oferta de camas en hostales.

    El sector de hostales muestra unatendencia decreciente en los seis aos deanlisis. Nos parece que ellos reflejan de

    mejor manera la situacin del sector: enbsqueda de condiciones que le permitanestabilizarse. El factor de crecimiento deeste grupo es de 1.02.

    Grfico 24. Oferta de camas de hostal.

    2.2.1.3.Oferta de camas en

    establecimientos no clasificados.

    Constituyen la mayor oferta de hospedaje,aunque no cumplen por ejemplo con elrequisito de tener agua caliente. Por su

    gran nmero de camas, marcan latendencia de la oferta. A pesar de haberincrementado su oferta del ao 2004 al

    2006, sin embargo no han recuperadoniveles del ao 2000, con un factor decrecimiento de 0.95.

    Grfico 25. Oferta de camas de establecimientos no clasificados.

    OFERTA DE CAMAS - NO CLASIFICADOS

    0

    200.000

    400.000

    600.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    CAMAS

    OFERTA DE CAMAS DE HOSTALES

    0

    50.000

    100.000

    150.000

    200.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    NCAMAS

    HOSTAL 3*

    HOSTAL 2*

    HOSTAL 1*

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    2.2.1.4.Oferta de camas en albergues

    Los albergues han pasado por una granreestructuracin, toda vez que su granoferta de camas de los aos 2002 y 2003cay significativamente el ao 2004, a

    partir del cual se est recuperando hastallegar el 2006 a un alto valor, muy cercanoal del 2004. Este sector est marcandoactualmente la tendencia de la oferta en elmercado turstico, que muestra un factorde crecimiento de 1.03.

    Grfico 26. Oferta de camas de albergue.

    2.3. Segmentacin del mercado de

    albergues.

    Uno de los componentes de la oferta deecoturismo en la comunidad de San Rafael

    lo constituye el establecimiento dealbergue turstico, cuyos elementosiniciales se han construido con una

    capacidad de catorce camas, segn el plande manejo de agosto de 2007.

    Toda vez que el segmento de alberguesconstituye aquel en el que se encontrar laoferta de San Rafael, a continuacin semuestran tres segmentaciones de los

    albergues existentes a diciembre de 2007,segn la Direccin Regional de Turismo.

    En la regin Loreto existe una oferta de veinte albergues, los cuales se pueden

    diferenciar por la distancia donde seencuentran, respecto a Iquitos, por el nivel

    de inversin que muestran, asumiendo

    como tal el nmero de camas y el precio alcliente, considerando un estndar de dos

    das y una noche.

    2.3.1.Por la distancia a Iquitos.

    La distancia es un factor pues el transportefacilita o dificulta el arribo de turistas.

    Adems, a mayor distancia los costos sernmayores. Con estos elementos seidentifican tres grupos, a partir de la

    distancia a Iquitos, considerando elintervalo crtico aquel en el que seencuentra la comunidad campesina de San

    Rafael (25 kilmetros): albergues a ms de90 kilmetros; entre 30 y 90 kilmetros ymenos de 30 kilmetros. (intervalo crtico

    en el que se encuentran seis albergues).

    OFERTA DE CAMAS - ALBERGUE

    200.000

    220.000240.000

    260.000

    280.000

    300.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    AOS

    CAMAS

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    33

    2.3.2.Por el nivel de inversin.

    La inversin est reflejada en el nmero decamas, lo cual determina la capacidad

    instalada o de oferta de alojamiento. Elintervalo crtico, aquel en el que

    posiblemente se encuentre elestablecimiento de la CCSR, que tendr unaoferta de veinticuatro camas, esactualmente de doce.

    Por el nivel de inversin losestablecimientos se pueden agrupar de tres

    maneras: con alta inversin: oferta mayor a60 camas; entre 31 y 60 camas y hasta 30camas (intervalo crtico en el que se

    encuentran cinco albergues).

    2.3.3.Por el precio al cliente.

    El precio al cliente se toma considerandouna noche y dos das como estndar. Esteparmetro es importante, porque

    contribuye a segmentar mejor el mercado

    meta y diferenciar el productor por elservicio factible de brindar con el precio

    definido en el intervalo relevante. Seidentifican tres grupos: establecimientos dealta gama con precios superiores a US$150

    por dos das y una noche;establecimientos con precios entre US$80 yUS$150 y con precios menores a US$80 por

    dos das y una noche (intervalo crtico enel que se encuentran cuatro albergues).

    8 ALBERGUESMS DE90 KM

    01 EL MILAGRO DE MARASHA + 200 km

    02 ZACAMBU LODGE + 200 km

    03 EXPLORNAPO LODGE 160 km

    04 MUYUNA AMAZON LODGE 140 km

    05 A & E TOURS 120 km

    06 JACAMAR LODGE 120 km

    07 CHULLACHAQUI LODGE 97 km

    08 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 95 km

    6 ALBERGUESDE 30 A90 KM

    09 AMAZON LODGE 80 km.

    10 CUMACEBA LODGE & EXP. 36 km

    11 REFUGIO ALTIPLANO 35 km

    12 HELICONIA AMAZ. RIVER LODGE 33 km

    13 EXPLORAMA LODGE 32 km

    14 YUSHINTAYTA 30 km

    6 ALBERGUESMENOS

    DE 30 KM15 CEIBA TOPS 28 km

    16 SINCHICUY LODGE 26 km

    17 TROPICAL LODGE 20 km18 AMAZON RAINFOREST LODGE 12 km

    19 GODDESS OF AMAZON 14.5 km

    20 EL ESPIRITU DE ANACONDA 14.5 km

    NOMBRE COMERCIAL Distanciade Iquitos

    CLASIFICADO POR DISTANCIA

    NHA. CAM.

    6 ALBERGUES

    01 EXPLORAMA LODGE 72 148

    02 CEIBA TOPS 52 104

    03 AMAZON LODGE 40 8004 EXPLORNAPO LODGE 38 78

    05 REFUGIO ALTIPLANO 37 74

    06 SINCHICUY LODGE 32 68

    9 ALBERGUES

    07 AMAZON RAINFOREST LODGE 21 53

    08 EL ESPIRITU DE ANACONDA 23 50

    09 HELICONIA AMAZ. RIVER LODGE 21 48

    10 CUMACEBA LODGE & EXP. 20 45

    11 TROPICAL LODGE 11 44

    12 A & E TOURS 17 40

    5 ALBERGUES

    16 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 6 30

    17 JACAMAR LODGE 12 2218 ZACAMBU LODGE 12 12

    19 GODDESS OF AMAZON 8 12

    20 MUYUNA AMAZON LODGE 6 7

    CAPACIDADN NOMBRE COMERCIAL

    HASTA 30CAMAS

    MS DE 60CAMAS

    DE 31 A 60CAMAS

    CLASIFICADO POR INVERSIN

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    Mayores detalles sobre los veinte alberguesse encuentran en el anexo 9.

    El Proyecto considera crear infraestructurapara catorce camas. Segn los parmetrosdel Ministerio de Comercio Exterior y

    Turismo (Mincetur), se tiene que elnmero total de camas del Proyecto,respecto al total de camas de albergues

    sera de 1.8% (168/9140), a diciembre 2007.

    Respecto al lder del segmento, Exploramatours, la relacin del nmero de camas delProyecto respecto al total de camas deExplorama sera de 0.04 (168/3960), adiciembre 2007.

    2.4. Nicho de mercado.

    Resumiendo las caractersticas de lasegmentacin, identificamos el segmentode mercado para la CCSR como el formadopor aquellos albergues que reciben turistasnacionales e internacionales, y que se

    encuentran a menos de treintiun

    kilmetros de la ciudad de Iquitos, tienenun tamao de treinta y menos camas y unprecio de menos de US$80 por el serviciode dos das y una noche.

    El nicho de mercado est definido poraquel mercado en el cual coinciden los treselementos. En este conjunto se encuentranslo dos establecimientos: Goddness ofAmazon y Anguilla Amazon Tours.

    7 ALBERGUES MS DE 150

    01 EXPLORNAPO LODGE 400 (2 noches)

    02 EL MILAGRO DE MARASHA 30003 ZACAMBU LODGE 290

    04 MUYUNA AMAZON LODGE 287

    05 EXPLORAMA LODGE 210

    06 CEIBA TOPS 210

    9 ALBERGUES DE 80 A 150

    08 AMAZON LODGE 140

    09 SINCHICUY LODGE 130

    10 REFUGIO ALTIPLANO 130

    11 CHULLACHAQUI LODGE 120

    12 JACAMAR LODGE 110

    13 CUMACEBA LODGE & EXP. 100

    4 ALBERGUESMENOS DE

    8017 AMAZON RAINFOREST LODGE 80

    18 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 70

    19 GODDESS OF AMAZON 60

    20 EL ESPIRITU DE ANACONDA 60

    N NOMBRE COMERCIAL PRECIO $POR 2

    CLASIFICADO POR PRECIO

    Distancia a IquitosMenos 31 km

    Inversin (N camas)Menos 31 camas

    PrecioMenos US$ 80

    1, 2.

    1. Goddess of Amazon

    2. Anguilla Amazon Tours

    Segmentacin. Nicho de mercado

    Amazon RainforestConsorcio rumbo al DoradoEl espritu de AnacondaGoddess of Amazon

    Consorcio rumbo al DoradoJacamar LodgeZacambu LodgeGoddess of AmazonMuyuna amazon Lodge

    Ceiba ToursSinchicuy Lodge

    Tropical LodgeAmazon Rainforest Lodge

    Goddess of AmazonEl espritu de Anaconda

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    3. PLANEAMIENTOESTRATGICO

    Para enfocar el negocio de ecoturismo en laCCSR, se utilizan herramientas conocidasque llevan el anlisis desde una perspectiva

    general hasta los elementos de la cadena deservicio, todo dentro de una perspectivaque tiene al mercado como objetivo inicial

    y final, para el plan de negocio.

    3.1. Visin.

    La percepcin general de aquello que lacomunidad desea alcanzar mediante elnegocio, est definida como: La CCSR es

    ejemplo de manejo sostenible de recursosdel bosque, para alcanzar una mejorcalidad de vida, en base al conocimientotradicional y tcnico para el tratamiento de

    los recursos y el despliegue de diversasactividades sustentadas en los recursosnaturales.

    3.2. Misin.

    En cuanto al propsito de la comunidad, a

    partir de las condiciones vigentes, se tiene :La CCSR desarrolla el negocio de TurismoEcolgico Comunitario, el cual permitir

    distribuir los beneficios entre las familiasque participen directamente en lasactividades y generar un reconocimiento ala comunidad como agente social y

    econmico dinmico, en el uso racional delos recursos del bosque.

    En este contexto se plantea que el turismoes ecolgico porque se relaciona

    amigablemente con el medio ambiente ybusca su conservacin. Es comunitarioporque busca involucrar a la comunidad

    completa, de acuerdo a sus actividades y

    responsabilidades, para compartir lasobligaciones y beneficios que se generen.

    3.3. Anlisis FODA.

    Para alcanzar la definicin de los objetivosdel mrketing estratgico, se resumen lascondiciones de fortalezas, oportunidades,debilidades y amenazas, identificadas en laCCSR y su entorno.

    Fortalezas.

    1. Factor humano con conocimiento

    de los recursos del bosque: floresta,agua, clima, animales, peces y conuna cultura asociada a ellos.

    2. Tener un bosque en condicin dereserva comunal, reconocido por elEstado.

    3. Trabajar diferentes actividades(agrcola, forestal, elaboracin decarbn, pesca, artesana) conmtodos tradicionales.

    4. Tener una poblacin con unamayora de personas jvenes (62%del total).

    5. Ubicacin geogrfica de la CCSR, aorillas del ro Amazonas.

    6. Ser una comunidad campesinareconocida a nivel del Estado.

    7. Tener la decisin de llevar a cabo ygestionar actividades tursticascomo parte de las actividades de lacomunidad.

    8. Disponer de personal einfraestructura, conocimiento ymanejo de actividades relacionadas

    con un mariposario, anguilas,circuitos en el bosque.

    9. Tener acceso a atractivos cercanoscomo la Isla de los monos,serpentario y comunidad nativa de

    la etnia yagua.

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    10. Disponer de una pequeainfraestructura, construida con elobjetivo de brindar servicio dealojamiento.

    11. Tener tres aos de estar llevando acabo actividades de recepcin deturistas locales, nacionales einternacionales.

    Oportunidades.

    1. Desarrollo del turismo ecolgico anivel mundial.

    2. Factibilidad para estar presente en

    el mercado internacional medianteinternet.3. Creacin de una conciencia

    mundial por la conservacin de losrecursos naturales.

    4. El ro Amazonas es un elementoatractor de turismo. Adems, este

    atractivo puede verse favorecido sies elegido como una de lasmaravillas naturales.

    5. Dentro de la comunidad existenactividades que pueden integrarse,con beneficios, a las actividadestursticas, por ejemplo, las danzas,cultivos, alimentacin.

    6. Es posible establecer alianzasestratgicas con integrantes de lacadena de servicios.

    Debilidades.

    1. Ausencia de recursos financieros ydificultad para acceder a ellos.

    2. El turismo es una actividad nuevapara la gran mayora de lapoblacin y aquellos que loconocen, tienen bajosconocimientos sobre el mismo.

    3. Limitada capacidad de alojamiento

    del albergue (catorce personas).

    4. Falta de contactos disponibles enun sector donde las relacionespblicas son decisivas.

    5. No cuenta con una oficina depromocin y ventas.

    Amenazas.

    1. Aparicin de nuevos alberguessemejantes, cercanos a la CCSR ycon mejores servicios.

    2. Poco inters del Gobierno Centralpor desarrollar el turismo en laAmazona.

    3. Inestabilidad climtica.4. Vulnerabilidad del sector aacontecimientos nacionales einternacionales.

    5. Nueva corriente crtica con elecoturismo, porque los costospueden ser mayores que los

    beneficios, para las zonasreceptoras.

    3.4. Objetivos.

    De largo plazo (cinco aos).

    Identificar a la CCSR como centroturstico ecolgico comunitario.

    Establecer un servicio tursticodiferenciado, con pobladoresinvolucrados y manejo sostenible delos recursos del bosque.

    Establecer alianzas con empresas dela cadena de servicios, integrndosea una oferta turstica especializada.

    Conseguir un negocio rentable ycon beneficios a toda la comunidad,mejorando la calidad de vida de la

    CCSR.

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    De corto plazo (dos aos).

    Conseguir recursos financieros paradesarrollar el turismo ecolgico

    comunitario.

    Establecer alianzas para identificarel turismo ecolgico comunitario ymejorar la captacin de clientes.

    Acceder al mercado internacionalmediante alianza con operadores y

    a travs de internet.

    Capacitar a pobladores en las

    diversas actividades del servicioturstico y contribuir a impulsar elturismo en las comunidades.

    Establecer alianzas para mejorar:calidad del servicio, infraestructura,manejo de los recursos del bosque.

    3.5. Estrategia de producto.

    Dentro del enfoque de producto-mercadoen el que se desarrolla el presente plan denegocio consideramos al producto de

    turismo ecolgico comunitario como aquelque atiende necesidades derivadas(autorrealizacin, conocimientos y sociales y an las de seguridad, vistas como partedel entorno ecolgico). Tiene comocaractersticas:

    Es un producto aumentado:

    El turista conoce cmo se conservanlos recursos naturales.

    Conoce a una comunidad dedicadaal manejo de recursos naturales,como forma de vida.

    El turista conoce las mejoras que se

    realizarn posteriormente mediantela pgina web, porque se harseguimiento de ello.

    Turismo Ecolgico

    Comunitario (TEC).Manejo sostenible RRNN

    Atractivos naturales

    Productos en base a RRNN

    Circuitos tursticos

    Costumbres y modo de vida

    Visitas cercanas

    Conocer conservacin de recursos

    Comunidad dedicada a manejo derecursos como forma de vida

    Seguimiento

    Conocermejoras

    AUMENTADO

    CENTRAL

    TANGIBLE

    Turismo Ecolgico

    Comunitario (TEC).Manejo sostenible RRNN

    Atractivos naturales

    Productos en base a RRNN

    Circuitos tursticos

    Costumbres y modo de vida

    Visitas cercanas

    Conocer conservacin de recursos

    Comunidad dedicada a manejo derecursos como forma de vida

    Seguimiento

    Conocermejoras

    AUMENTADO

    CENTRAL

    TANGIBLE

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    El producto tangible est formado por elconjunto de experiencias que el turistatiene en la CCSR durante su visita: Atractivos naturales, circuitos tursticos, visitas cercanas, productos en base arecursos naturales, costumbres y modo devida de los comuneros.

    El producto central es el manejo sosteniblede los recursos naturales que la CCSR llevaa cabo, como parte de su forma de vidacomo por los compromisos con el Estado.

    De acuerdo a lo anterior la estrategia de

    producto es la especializacin, tanto por elservicio que brinda como porque sin elloperdera autenticidad, reconocimiento y validez frente al mercado. La estrategiatambin puede denominarse defidelizacin del cliente hacia elmantenimiento sostenible de los recursos

    del bosque.

    Se consideran tres acciones estratgicas

    respecto al producto:

    Definir una marca para el producto.

    Generar entre la poblacin unacultura volcada al turismo.Educacin de nios y adultos.

    Identificar acciones dirigidas al

    turismo, por parte de pobladores,por ejemplo: artesana, mostrar

    elaboracin de carbn; mostrarformas de pesca artesanal.

    3.6. Estrategia de mrketing yposicionamiento.

    La estrategia de mrketing tiene tres

    elementos: competencia, mercado yclientes.

    A su vez la estrategia de competencia sedefine como de diferenciacin, es decir,

    brindar un producto diferente a otrosexistentes en el mercado. En este sentidodestacan dos elementos: ecologa, con elManejo Sostenible de los Recursos delBosque y Comunidad como formaasociativa vinculante para todos lospobladores de la CCSR. Estos doselementos crean la diferenciacin delproducto.

    La estrategia de mercado consiste enconcentrarse en el segmento de mercadoecolgico o que busca alternativas detratamiento ecolgico a los recursos

    naturales y particularmente en el nichocomunitario, para especializarse yfortalecerse en l.

    La ventaja es que desde el punto de vistadel posicionamiento, en la regin Loreto nose identifica un producto como de turismo

    ecolgico comunitario, definindose portanto condiciones adecuadas para que laCCSR se construya un espacio propio, en

    base a las estrategias de diferenciacin yconcentracin, dos condiciones paraconstruir una posicin en el mercado.

    En cuanto a la estrategia de clientes, por suimportancia, se trata a continuacin.

    3.7. Matriz de clientes.

    Los clientes para el turismo ecolgicocomunitario, de acuerdo a la informacin

    disponible, obtenida mediante unaencuesta a turistas nacionales y extranjeros,tienen el siguiente perfil:

    Procedencia: nacionales oextranjeros. Destacan entre losextranjeros: estadounidenses,

    ingleses, franceses, espaoles,

    mexicanos, holandeses, alemanes y

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    noruegos. Los nacionales procedende Lima y la costa norte.

    Edad: entre 20 y 60 aos. La

    mayora de peruanos llegan hasta40 aos, con tendencia a ubicarsealrededor de los 30 aos. Los

    extranjeros entre 30 y 50 aos.

    Educacin: por lo general tienen

    formacin universitaria o estn enella.

    Forma de viajar: los peruanos,acompaados. Los extranjeros,viajan por lo general solos.

    Das promedio de permanencia:

    nacionales menos de 2 das yextranjeros de 2 a 4 das.

    Gasto en visita a la selva: losnacionales en promedio gastan

    US$100 o menos. Los extranjerosllegan a gastos promedios de hastaUS$150.

    Aspectos destacables en losestablecimientos: cinco aspectos

    relevantes, en orden de

    importancia. Peruanos: cultura ycostumbres, bar, baos y cuartos

    privados, buena comida, buenaatencin. Extranjeros: cultura ycostumbres, baos y cuartos

    privados, luz elctrica y agualimpia, buena atencin, bar.

    Actividades en la selva: cincoaspectos, en orden de importancia.

    Peruanos: observar flora y fauna.Bebidas y comidas tpicas, pesca,esoterismo/ayahuasca,comunidades indgenas.Extranjeros: observar flora y fauna,bebidas y comidas tpicas, pesca,actividades no identificadas ycomunidades indgenas.

    3.8. Cadena de servicio deecoturismo de la CCSR.

    La cadena de servicios describe un rango deactividades que son necesarias para brindar

    el servicio, a travs de los diferenteseslabones de la cadena. Permite visualizarcon claridad cual es el mbito y lascondiciones internas y externas quedebemos de tener en cuenta para elnegocio. Los procesos que el Proyecto se

    plantea en la CCSR se resumen:

    Captacin de clientes. Se plantea

    trabajar mediante alianzas conagentes tursticos del tipo agenciasde viaje/tursticas, empresas dehospedaje, operadores tursticos.

    Tambin forma parte de esteproceso el transporte. Tieneespecial significado la elaboracin,mantenimiento y mejora de la

    pgina web del servicio, ya queconstituye el elemento central para

    alcanzar directamente el mercado.El alcance del proceso es local,nacional e internacional.

    Servicios tursticos en la CCSR.Estos servicios involucran a la

    comunidad y directamente a lospaquetes tursticos, alojamiento yalimentacin. El eje central de losservicios es el enfoque ecolgico.

    Feed back. Est a nivel de posvisita,identificando los aspectos a mejorar y fortalecer, considerando laexperiencia y expectativas de losturistas que visitaron la CCSR. Losmedios sern entrevistas y sobretodo la pgina web.

    En la figura 1, se aprecia la cadena deservicios, que se origina y finaliza en el

    cliente/turista.

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    Figura 1. Cadena de servicios.

    Captacin de clientes.

    Comprende la difusin, publicidad,relacin con agentes y turistas que deciden

    visitar la CCSR. Es idea del Proyecto, bajar

    costos, compartiendo por ejemplo elinters y gastos de publicidad con los

    agentes aliados, con un enfoque gana-gana.Los agentes tendran un servicio

    especializado as como los ingresosderivados de la captacin de clientes.

    El medio publicitario de mayor importanciaes la pgina web, la cual deber enfocarseen la estrategia de producto y demrketing.

    En la figura 2, se detalla el proceso decaptacin de clientes.

    Figura 2. Elementos del proceso de captacin de clientes.

    Difusin /

    Publicidad

    Servicios Tursticos

    TURISTAS

    AGENTES

    I . - CCSR CCSR I .

    CLIENTES

    POST VISITA

    Pro rama

    Difusin /

    Publicidad

    AGENTES TURISTAS

    Pg. Web.

    Folletos

    Local

    Nacional

    Local

    Nacional

    Internacional

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    Servicios en la CCSR

    Los servicios tursticos de la CCSR se

    diferencian en tres niveles, los cuales estnarticulados por el enfoque de trabajocomunitario. Los recursos naturales son

    los ejes para la articulacin de los paquetes

    tursticos, en tanto que los recursossocioculturales consideran la presenciacomunal en las actividades tursticas. Paraestada, se cuenta con dos bungalows concapacidad para albergar a catorce turistas,en condiciones y salud para el descanso delos visitantes. (Vase la figura 3).

    Figura 3. Servicios tursticos.

    Forman parte de los servicios los

    programas de apoyo, para fortalecer lasacciones comunitarias, mejorar losservicios y generar nuevos productos, deacuerdo a la evolucin del mercado y de las

    posibilidades de la CCSR.

    Estos programas posibilitarn articularalianzas para insertar al turismo de la CCSR

    con:

    Universidad Nacional de la AmazonaPeruana (UNAP) y Universidad Particularde Iquitos (UPI). Programas de turismo,para prcticas de estudiantes, revisin de

    los productos/servicios y capacitacinconstante de los comuneros en el trabajoturstico. Es tambin estratgico contar con

    estas alianzas a fin de recibir la validacin

    en caso de generar proyectos.

    Instituto Nacional de Recursos Naturales(Inrena) y Gobierno Regional de Loreto

    (Gorel). Para mantener y mejorar lasniveles de manejo de los recursos delbosque, se debe disponer de capacitacinentre los comuneros, mediante una alianza

    con el Inrena y tambin para la seguridadque los turistas deben disfrutar en su

    desplazamiento y estancia en la CCSR,mediante la capacitacin en seguridadciudadana que el Gorel puedeproporcionar.

    La figura 4, detalla los programas quefortalecern los servicios tursticos.

    Servicios Tursticos

    Estada Recursos Naturales Recursos Socio-Culturales

    Circuitos Zonas de Observacin Actividadescotidianas de lasfamilias de CCSR

    De rboles Maderables

    De Palmeras

    De Plantas Medicinales

    Hongos

    Sapos

    Mariposas

    BUNGALOWS

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    Figura 4. Apoyo a servicios tursticos de la CCSR.

    Feed back

    Constituye un proceso estratgico el tomarlos resultados de las experiencias de losturistas, para mejorar el servicio y brindarnuevos productos. El enfoque de este

    proceso es generar clientes directa oindirectamente a partir de los visitantes.

    En este proceso la pgina web es

    fundamental tanto para manejar elposicionamiento a conseguir como paragenerar un mayor volumen de visitas.

    Figura 5. Feed back.

    Programas de Apoyo a los Servicios

    De Desarrollo del Producto De Capacitacin De Proteccin del rea yseguridad del visitante

    Actividades Eco tursticas

    Infraestructura y Planta Turstica

    Actividades Complementarias

    A nivel de la poblacin

    A nivel de COPETUR

    Transporte CLIENTES POST VISITA

    Comercial

    Alianza

    Propio

    Local Nacional

    Internacional Entrevistas

    Pgina WebCorreos Electrnicos

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    El transporte es una actividad estratgica,tanto por el costo como porque constituyeel medio para que los clientes arriben a laCCSR. De acuerdo a lo analizado seproponen tres alternativas: transportepropio de la CCSR, transporte comercial(alquilado) y transporte de operadoresaliados. De cierta manera el transporteforma parte de la experiencia de visitar laCCSR y se deber tener cuidado en quesean tan agradable como fuese posible.

    Los clientes son peruanos y extranjeros. Seplanea realizar entrevistas a los clientes

    dentro de la comunidad y se deber estaren permanente contacto por medio decorreos electrnicos y de la pgina web.

    3.9. Ciclo de vida del producto.

    El servicio turstico de la CCSR,identificado como turismo ecolgicocomunitario, a diferencia de otros servicios,se encuentra en la etapa de introduccin,

    considerando el ciclo de vida de losproductos tursticos en la regin Loreto.

    El hecho de encontrarse en la etapa deintroduccin, permite libertad de accintanto para el posicionamiento como paracaptar la participacin del mercado.

    A diferencia del turismo en general oamaznico que constituyen segmentos quese han desarrollado en la regin y cuyoselementos son generales y conocidos, elturismo ecolgico comunitario requiere demarcar las reglas de juego como parte de laempresa que se inscriba en l, as comopersistir en el enfoque de negocio en que seconstruye su imagen.

    El turismo ecolgico, con algunosantecedentes en la regin, es unantecedente del TEC. El turismo ecolgicoest asociado por lo general a los alberguesen los ros de la Amazona, no siendo ello,sin embargo, condicin suficiente para su

    definicin.

    CICLO DE VIDA DEL PRODUCTOVentas y

    Ganancias

    Introduccin Crecimiento Madurez Declinacin

    Ganancias

    Ventas

    Turismo

    Turismo en Amazona

    TEC

    TurismoEcolgico

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    3.10.Matriz BCG. Crecimiento-Participacin

    El crecimiento del mercado turstico en laregin Loreto tiene un factor de

    crecimiento anual de 1.01 para los arribosde turistas y de 0.98 en la oferta de camas,para los ltimos diez aos. Esto en lamatriz de Crecimiento-Participacin ubicaal mercado turstico de Loreto como unmercado de baja tasa de crecimiento.

    El proyecto de la CCSR, respecto al lder delsegmento de mercado Explorama Tours

    tiene una cuota de 1.8%, la cual ubica alnegocio en el sector dbil de cuota demercado relativa.

    Cruzando las condiciones anteriores, elnegocio de turismo de la CCSR seencuentra en el cuadrante en el que setiene baja participacin y pocos fondospara invertir en el grupo de huesos.

    La consecuencia para el negocio es querequiere mucho cuidado en la gestin, todavez que de manera general las alternativaspara este grupo son de controlar el negocioal mximo detalle o la de abandonarlo, esdecir, cambiarse a otro negocio, sea en lamisma industria o en otra.

    Cuota demercado

    relativa

    Tasa decrecimientodel mercado

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    Alta

    Baja

    Fuerte Dbil

    10 5 1 0.5 0

    Alta inversin y altaparticipacin

    Requieren Altainversin

    Baja participacin ypocos fondos.

    Generan fondos yutilidades

    Estrellas Dilemas

    HuesosVacas Lecheras

    CRECIMIENTO - PARTICIPACION

    (Respecto al lder)

    CCSR

    Invertir Fee

    dback

    estratgic

    o

    Controlar/

    Abandon

    arUsu

    fructuar

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    4. ATRACTIVOSECOTURSTICOS DECCSR

    Los atractivos tursticos de la CCSR se

    pueden dividir en tres grupos:

    A. Principales atractivos en la CCSR.

    B. Actividades de sostenibilidad derecursos.

    C. Atractivos en lugares cercanos.

    a. Principales atractivos tursticos

    identificados en la CCSR.

    Reserva Comunal.

    Dentro de la Reserva Comunal se hanidentificado cuatro circuitos, que elvisitante podr recorrerlos y explorarlos.

    a. De rboles maderables: en este circuito

    se podr observar especies como lupuna,tornillo, cumala, moena, etc. Vaseanexo 10.

    b. De palmeras: se podr observar especiescomo huacrapona, hunguraui,cashapona, huasa, sacha irapay,shapaja, conta, yarina, chambira, ejilla,huiririma, shapajilla y aguaje. Sonutilizados para artesana y como techo

    de las viviendas de los comuneros. Vaseanexo 11.

    c. De Plantas Medicinales, se podridentificar a las especies como ua degato, oj, ayahuasca, chuchuhuasi,clavohuasca, etc. Y tambin se podrconocer el uso medicinal de cadaespecie. Ver Anexo 12.

    d. De flores: dentro de toda la ReservaComunal se podr apreciar las diferentesespecies de flores, destacando a lasheliconias, por ser una especiereconocida y apreciada a nivelinternacional.

    Supay chacra.

    Supay chacra (chacra del diablo), tambin

    llamada chacra del abuelo o chacra delchullachaqui, que es una creencia mticaregional. Vase anexo 13.

    Mariposario.

    A cincuenta metros del poblado de lacomunidad se encuentra un mariposariocon un rea de 400 metros cuadrados.

    En este ambiente se puede apreciarmariposas coloridas de diferentes especies;el 70% de las mariposas reproducidas seliberan en el mariposario y el 30% se libera

    en el bosque para el repoblamiento. Vaseanexo 14.

    Forman parte del mariposario: un jardn deplantas hospederas, una casa de cra einterpretacin y un voladero.

    Quebrada de las Anguillas.

    Es una zona de abundancia natural deanguillas elctricas que la comunidadconserva. Se las puede pescar para que elvisitante las observe, debido a que muchasveces es difcil capturarlas por ser animalesnocturnos. Se ha optado por crear una pozaartificial de anguillas, donde son de muy

    fcil captura. Vase anexo 15.

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    b. Actividades de sostenibilidad de

    recursos.

    Constituyen una potencial oferta tursticalas siguientes actividades:

    Agroforestera y enriquecimientos

    de bosques.

    a. rboles semilleros del bosque natural.

    b. Viveros forestales.c. Chacras mejoradas con sistemas

    agroforestales y fajas de

    enriquecimiento forestal.

    Repoblamiento de cochas con

    taricayas.

    Criaderos de taricayas, tanto en estanquesde agua como en las quebradas, obtenidas apartir de la siembra de huevos en playasartificiales tradas desde la ReservaNacional Pacaya Samiria.

    Piscigranjas.

    Estanques de agua, donde se vienencriando alevinos de peces: gamitanas, pacos

    y boquichicos.

    Fauna silvestre.

    En los circuitos se encuentran comederos

    de animales:

    a. Collpas. Existen dos reas de

    alimentacin a donde concurren demanera natural mamferos de tierra.Se fortalece la presencia de los mismoscolocando de preferencia sal mineral.Los animales que llegan no soncazados.

    b. Primates. Como parte del manejosostenible de los recursos, dentro de la

    Reserva Comunal se estn colocandocomederos en los rboles ms altos,con alimentos para primates.

    c. Dendrobates. Desde el camino deingreso a la Reserva y dentro de lamisma, se han colocado criaderos dedendrobates de colores para elrepoblamiento de estas especies.

    Artesanas.

    Desde el ao 2004, la poblacin

    preferentemente de mujeres viene

    desarrollando artesanas de fibra debombonaje (Carludovica palmata,

    Ciclantaceae) ya que existe abundancia ensus bosques. Los artesanos han recibidocapacitaciones de especialistas de Iquitos

    as como de la regin San Martn (ciudadde Rioja).

    Tambin se elaboran productos artesanalescon la fibra de pltano (Musa sp.), usado

    como recurso no maderable. El tallo delpltano proporciona fibras resistentes quesirven en la elaboracin de tejidos.Igualmente se ha capacitado en dos talleres

    a los comuneros en esta actividad. Vaseanexo 16.

    Cultivos industriales.

    En las zonas que ya no cuentan con bosqueprimario, se realizan plantaciones de caade azcar, pijuayo sin espina (palmito) y

    camu camu.

    Igualmente, se ha instalado un trapichepara caa de azcar, con la finalidad deobtener jugo de caa, preparacin de mielde caa, chancaca y otros derivados.

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    Pintura mural en local comunal.

    Con la finalidad de presentar al visitante

    una visin de la comunidad, en el localcomunal se han pintado los murales contoda la biodiversidad que existe en los

    bosques.

    Tambin se cuentan con los mapas y planosde la comunidad y de la Reserva Comunal,

    la historia de la comunidad, las costumbresde la comunidad, los platos tpicos y otrosdetalles.

    c. Atractivos en lugares cercanos.

    Tambin existen atractivos tursticos enlugares cercanos a la CCSR, queadicionalmente permite navegar por el ro

    Amazonas.

    Isla de los monos.

    Navegando por el ro Amazonas aguas

    abajo, aproximadamente treinta minutos,se encuentra este atractivo tursti