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PLAN DE NEGOCIO DE ECOTURISMO PARA LA COMUNIDAD CAMPESINA DE SAN RAFAEL
PROYECTO FOCAL BOSQUES
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Contenido
RESUMEN EJECUTIVO .........................................................................................................................5
1. ANTECEDENTES DEL NEGOCIO.................................................................................................71.1. Caractersticas generales del rea ....................................................................................71.2. Caractersticas socioeconmicas de la comunidad campesina de San Rafael. ............. 14
2. ANLISIS DEL SECTOR TURISMO ............................................................................................ 182.1. Estudio de la demanda turstica. .................................................................................... 182.2. Tendencias del mercado. Oferta. .................................................................................. 29
2.3. Segmentacin del mercado de albergues....................................................................... 322.4. Nicho de mercado. .......................................................................................................... 34
3. PLANEAMIENTO ESTRATGICO .............................................................................................. 35
3.1. Visin............................................................................................................................... 35
3.2. Misin. ............................................................................................................................. 353.3. Anlisis FODA. ................................................................................................................ 35
3.4. Objetivos. ........................................................................................................................ 363.5. Estrategia de producto. ................................................................................................... 373.6. Estrategia de mrketing y posicionamiento. ................................................................. 38
3.7. Matriz de clientes. .......................................................................................................... 383.8. Cadena de servicio de ecoturismo de la CCSR. .............................................................393.9. Ciclo de vida del producto. ............................................................................................. 43
3.10. Matriz BCG. Crecimiento-Participacin ...................................................................... 444. ATRACTIVOS ECOTURSTICOS DE CCSR ..............................................................................45
5. MEZCLA DE MRKETING ......................................................................................................... 475.1. Producto. ........................................................................................................................ 475.2. Precio. ............................................................................................................................. 485.3. Plaza. .............................................................................................................................. 49
5.4. Promocin. ..................................................................................................................... 496. ORGANIZACIN Y ASPECTOS LEGALES ................................................................................ 50
6.1. Organizacin de la CCSR. .............................................................................................. 506.2. Organizacin del Copetur-SR. ...................................................................................... 506.3. Aspectos legales. ............................................................................................................. 53
7. CONTABILIDAD Y FINANZAS ...................................................................................................547.1. Inversiones. .....................................................................................................................547.2. Ingresos proyectados. .....................................................................................................547.3. Egresos proyectados. ...................................................................................................... 557.4. Depreciacin y amortizacin........................................................................................ 567.5. Flujo de Caja. ................................................................................................................... 577.6. Anlisis econmico del negocio. ................................................................................... 587.7. Estado de resultados. ..................................................................................................... 597.8. Balance general de apertura. ......................................................................................... 59
8. BIBLIOGRAFA ............................................................................................................................... 60
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Adenda. Puntos crticos de xito ....................................................................................................... 63
ANEXOS .............................................................................................................................................. 67Anexo 1. Inventario de especies forestales en la Reserva Comunal de la CCSR. ....................... 67Anexo 2. Inventario de palmeras en la Reserva Comunal de la CCSR y usos. ........................... 72
Anexo 3. Especies de plantas medicinales en la CCSR. ............................................................... 73Anexo 4. Poblacin de la comunidad de San Rafael. ................................................................. 74Anexo 5. Arribos y pernoctaciones. Iquitos. 1997-2006. ............................................................ 74
Anexo 6. Iquitos. Turistas internacionales por lugar de procedencia. 2002-2006 .................... 75Anexo 7. Iquitos. Turistas nacionales por lugar de procedencia. 2000-2006 ........................... 76Anexo 8. Iquitos. Oferta total de camas por tipo de hospedaje y categora. 2000-2006 ........... 77
Anexo 9. Iquitos. Albergues. Establecimientos 2007. ................................................................ 78Anexo 10. CCSR. Fotos en circuito de rboles maderables. ....................................................... 79Anexo 11. CCSR. Fotos en circuito de palmeras. ......................................................................... 80
Anexo 12. CCSR. Foto em circuito de plantas medicinales (ua de gato). ................................ 81Anexo 13. CCSR. Fotos en supay chacra....................................................................................... 81Anexo 14. CCSR. Fotos de mariposas. .......................................................................................... 83
Anexo 15. CCSR. Fotos de Anguillas. .......................................................................................... 84Anexo 16. CCSR. Fotos de artesanas. ......................................................................................... 85Anexo 17. CCSR. Foto de la isla de monos. ................................................................................. 86Anexo 18. CCSR. Foto de la comunidad indgena de los yaguas. .............................................. 86
Anexo 19. CCSR. Fotos del Serpentario Las Boas. ...................................................................... 87Anexo 20. Inversin del Proyecto. .............................................................................................. 88Anexo 21. Presupuesto de ingresos anuales del Proyecto. ......................................................... 89
Anexo 22. Paquetes de ecoturismo para el Proyecto. Actividades y costos. ............................. 90Anexo 23. Costos de paquetes en el horizonte del Proyecto. ..................................................... 91Anexo 24. Gastos de administracin y ventas en el horizonte del Proyecto. ........................... 92
Anexo 25. Presupuesto de remuneraciones en el horizonte del Proyecto. ................................93Anexo 26. Depreciacin y amortizacin de activos del Proyecto. ............................................ 94
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de la ciudad de Iquitos, tiene unainfraestructura inferior a treinta y menoscamas y precios por paquetes tursticos dedos das y una noche, inferiores a US$ 80.
Como parte de las acciones, se llev a cabo,en la ciudad de Iquitos, un sondeo demercado, entre turistas nacionales yextranjeros que visitaron la selva,Caractersticas sobre estada, gasto,expectativas sobre los albergues yactividades, han sido tomados en cuenta,para el perfil del turista del presente plande negocio.
El plan de negocio considera que elenfoque de emprendedores y los interesespor superarse, por alcanzar mayores nivelesde bienestar personal, familiar y comunal,dentro de las reglas del mercado, requiere,en el caso de las comunidades amaznicas,
de un soporte inicial, brindado con reglas ycondiciones de responsabilidad claras, seapor el gobierno o la cooperacin
internacional.
El capital semilla empresarial es elsiguiente paso para generar riqueza con losrecursos de la Amazona, sin abandonar elmarco de sostenibilidad del uso de losrecursos. El prejuicio cultural delasistencialismo inconsciente, que semanifiesta en la creencia que lospobladores no son capaces de identificarsus intereses y trabajar por mejorar susniveles de vida, requiere ser abandonado.
El flujo econmico muestra un VAN de S/.129,139, con una tasa de corte del 25%, enun horizonte de actividad de diez aos. Lainversin inicial es de S/.170 mil ycomprende activos tangibles (98 mil),intangibles (S/.10 mil) y capital de trabajo
(S/.62 mil). La TIR es de 41%. Es importanteanotar, que la inversin tangible e
intangible se encuentra realizada poraportes de Focal Bosques.
Por las condiciones particulares que tienenlas actividades llevadas a cabo en la CCSR,la presencia de Copapma comoorganizacin focal y sobre todo debido alos requerimientos del producto en cuantoa la participacin de la comunidad, seidentifican diez puntos crticos para larealizacin del plan de negocio. Estospuntos estn referidos a: el proyecto y loexistente; el concepto de producto; laorganizacin; las alianzas; la inversin; el
riesgo; la operacin y las empresas; planesde trabajo anuales; monitoreo yacompaamiento y el evitar el fracasoderivado del xito. En la adenda se detallanlas ideas con relacin a esos temas.
El trabajo ha sido ejecutado por el seor
Christopher Germn Freitas Soria, egresadode la Escuela de Economa de la Facultadde Ciencias Econmicas y de Negocios, de
la Universidad Nacional de la AmazonaPeruana, contando con la direccin y apoyodel seor Wadley Valencia Coral,economista, asesor de valor agregado deFocal Bosques.
Se desarroll entre la segunda quincena dediciembre 2007 y la primera quincena defebrero 2008, y ha contado con lacolaboracin del personal de Focal Bosques y muy especialmente del coordinador delProyecto, doctor ngel Salazar, a quienagradecemos por las facilidades brindadas.
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1. ANTECEDENTES DELNEGOCIO
1.1. Caractersticas generales delrea
1.1.1. Ubicacin y localizacin.
La comunidad de San Rafael se encuentraen la provincia de Maynas, en la reginLoreto.
Loreto est situado en la parte nororiental
del Per; es la regin de mayor extensin,con 399052 km2 que equivale a la terceraparte del territorio de Per. La reginLoreto limita con tres pases y cuatroregiones. Al noroeste limita con Ecuador; al
norte y noreste, con Colombia; al este, conBrasil; al sur, con Ucayali y Hunuco; aloeste, con San Martn y Amazonas.
Actualmente, la regin tiene una poblacin
que supera los 884 mil habitantes1; Maynasconcentra el 55% de dicha poblacin.
Loreto est dividido polticamente en siete
provincias: Maynas, capital Iquitos; Alto Amazonas, capital Yurimaguas; Loreto,capital Nauta; Requena, capital Requena;
Ucayali, capital Contamana; MariscalRamn Castilla, capital Caballococha yDatem del Maran, capital San Lorenzo.
La regin cuenta con una megadiversidadbiolgica2 importante. Contiene 31 zonas de vida, siendo la principal el ecosistema de
bosques hmedos tropicales. En esta reginse encuentran abundantes cuerpos de agua
y significativa heterogeneidad cultural. Lainfraestructura turstica no tiene un
1
De acuerdo al censo 2005, INEI.2 El Per y sus Departamentos, Grupo La Repblica. (Pg.11).
desarrollo importante y est dirigida haciala jungla.
Comunidad campesina de San Rafael.
La comunidad campesina de San Rafael(CCSR) tiene una extensin de 879.7hectreas y se encuentra ubicada a veinticinco kilmetros de la ciudad deIquitos, a orillas del ro Amazonas.Pertenece a la provincia de Maynas,distrito de Indiana.
La CCSR tiene como lmites:
Al norte:
Casero Puerto ngel.
Casero Triunfo.
Centro Varaderillo.
Ciudad de Mazn.
Al sur:
Margen izquierda del roAmazonas.
Al oeste:
Comunidad Corazn de Jess.
Fundo ganadero Bella Aurora.
Fundo Villa Bella.
Posesionarios Csar Baquero Tello yJusto del guila Crdova.
Comunidad de Sinchicuy.
Comunidad Santa Mara del Ojeal.
Al este:
Casero Timicurillo.
Posesionaria Lidia Pea HerreraGonzales.
Ciudad de Indiana.
La zona de la CCSR tiene caractersticas debosque hmedo tropical (BHT), sus suelosson de baja fertilidad, el terreno es
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relativamente llano y tiene dos reasdiferenciadas por su manejo:
1. Terrenos de la comunidad
campesina de San Rafael.
La comunidad de San Rafael est registradacomo comunidad campesina en laDireccin Regional de Agricultura deLoreto: asiento 1, partida 1, folio 6, tomo 1,con fecha 22/06/1993; mediante ttulo200510343. Tambin se encuentraregistrada en la SunarpLoreto en la ficha33, del registro de personas jurdicas, con
fecha 7/9/1995.
En la Direccin Regional de Agricultura, laCCSR tiene registrada un rea de 879.7hectreas, de las cuales 751.7 son con finesagrcolas.
2. Reserva comunal.
Est formada por un bosque primario de
128 hectreas y ha sido demarcada,inventariada y tiene estudios sobre suscaractersticas, a partir del trabajo realizadopor el Proyecto Focal Bosques del IIAP, enlos aos 2004 y 2005.
El rea de la reserva ha sido entregada a laCCSR por el Estado, en la forma de cesinde uso3. Actualmente la comunidad realizaprogramas de vigilancia sobre los bosques ysu biodiversidad.
Asimismo, es destacable que las reas depropiedad colectiva estn siendoreforestadas desde 1987, con apoyo de laONG Copapma.
En el siguiente grfico se encuentra laubicacin de la comunidad de San Rafael,tomando como referencia la ciudad de
Iquitos.
3 Plan de manejo con fines de ecoturismo, IIAP-ProyectoFocal Bosques (P.5).
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1.1.2.Accesibilidad
Existen dos vas para llegar a la comunidadde San Rafael:
a. Va terrestre, por la carreteraafirmada Bellavista Mazn. Actualmente, de acuerdo ainformaciones de la alcalda deMaynas, es inminente la construccindel puente sobre el ro Nanay lo quedara continuidad al recorrido quetiene aproximadamente sesentakilmetros hasta la CCSR. Se puede
llegar en motocarro, en 45 minutos.
b. Va fluvial, navegando por el ro Amazonas. El viaje dura veinticincominutos en un deslizador con unmotor fuera de borda de 150 HP. Enembarcaciones pequeas el tiempo de
viaje es de dos horas con motor pequepeque.
Para llegar a la Reserva se debe caminarventicinco minutos desde la comunidad. Elcamino es de 2.8 kilmetros y el senderoest acondicionado con tres metros deancho.
1.1.3. Ecologa: flora y fauna silvestre en
la reserva comunal.
El Proyecto Focal Bosques del IIAP harealizado los aos 2004 y 2005, uninventario forestal en diez hectreas de laReserva Comunal4. A continuacin, se
toman datos del mencionado inventario,como una muestra de los recursos con quecuenta la Reserva.
4 Es el lugar donde se usan adecuadamente los recursos
naturales para beneficio de los moradores, y se cuidaque la gente de otras comunidades vecinas losdestruyan, y por otro lado se conserva para lasgeneraciones futuras.
a)Flora en la Reserva Comunal.
La flora de la Reserva es representativa dela zona de BHT. A nivel forestal semuestran recursos maderables y nomaderables (resina, ltex, gomas,medicinas, fibras, frutos, etc.); algunosrboles superan los cuarenta metros dealtura con dimetros en la base, mayores decien centmetros.
Recursos maderables.
En la Reserva Comunal existen ms de 193especies de rboles maderables. En las diez
hectreas inventariadas se identificaronms de 2,808 rboles. En el anexo 1 seencuentra el total del inventario.
Los rboles maderables de mayorrepresentatividad en la reserva son: cumala,shimbillo, moena, chimicua, machimango,
aguanillo, caimitillo, canilla de vieja,machimango blanco, machimango negro,andiroba y espintana. Estas doce especies
representan el 55 por ciento del total derboles inventariados. En el cuadro 1, sedetallan las especies de rboles msrepresentativas en la Reserva Comunal ascomo su cantidad en la muestra de diezhectreas.
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Cuadro 1. Especies de rboles por nmero de ejemplares en la Reserva Comunal
N Especie N rboles/10 ha
1 Cumala 3642 Shimbillo 238
3 Moena 174
4 Chimicua 133
5 Machimango 118
6 Aguanillo 113
7 Caimitillo 106
8 Canilla de vieja 71
9 Machimango blanco 62
10 Machimango negro 5911 Andiroba 52
12 Espintana 52
Total 1,542
Total general 2,808
Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.
Recursos no Maderables.
1. Palmeras.
Se han identificado dieciocho especies de palmeras. En el cuadro 2 se anotan las cuatro de
mayor importancia.
Cuadro 2. Especies de palmeras y usos, en la reserva comunal.
N Especie Nombrecientfico
Usos
Alimento deanimales
Vivienda
1 Conta Scheelea sp. Frutos Hojas2 Shapaja Scheelea
phalerata
Frutos Hojas
3 Yarina Phytelephasmicrocarpa
Frutos Hojas
4 Ungurahui Oenocarpusbataua
Frutos Hojas
Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.
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Es destacable que las palmeras sirvan comoalimento para personas y animales;tambin se usan como material paraconstruir viviendas; otro uso es medicinal ycomo base para artesanas. Vase anexo 2.
2. Plantas medicinales.En el inventario realizado se hanidentificado 31 especies de plantas
medicinales. De estas plantas se usan lashojas, frutos, races, cortezas y resinas,segn la especie y objetivo.
De las 31 especies, seis son las msusadas por los pobladores.
Vase Anexo 3.
Cuadro 3. Especies de plantas medicinales ms conocidas.
N Especie Nombre Cientfico Usos
1 Ua de gato Uncaria tomentosa Antiinflamatorio, para la prstata
2 Ayahuasca Banisteriopsis elegans Purgante, para limpiar el espritu
3 Chuchuasi Maytenus macrocarpa Antirreumtico, antidisentrico, antihemorroidal
4 Azcarhuayo
Hymenaea oblongifolia Anemia, reumatismo
5 Clavohuasca Tynanthus panurensis Resfriado, impotencia, energizante
6 Yarinilla Alsophila cuspidate Calambres de vientre
Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.
3. Hongos.
En la Reserva Comunal se encuentran ocho variedades de hongos entre comestibles y
alucingenos/venenosos, con una gran diferencia en formas, colores y fases de desarrollo. Lalista de las especies encontradas se muestra a continuacin en el siguiente cuadro:
Cuadro 4. Especies de hongos en la Reserva Comunal.
N Nombre comn Nombre cientfico Condicin
1 Oreja de perro Auricularia delicada Comestible
2 Agarius Agaricus sp. Comestible
3 Polyborus Polyporus sanguineus Comestible
4 Cyathus Cyathus striatus Comestible
5 Daedalea Daedalea elegans Alucingenos
6 Pycnopurus Pycnoporus sanguineus Alucingenos
7 Ganoderma Ganoderma lucidum Alucingenos
8 Gymnopolis Gymnopilus aff. lepidotus Alucingenos
Fuente: Inventario forestal, 2004, San Rafael.
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b)Fauna en la Reserva Comunal.
De acuerdo al inventario realizado y a loconversado con los pobladores, se
encuentran aves, primates, mamferosterrestres, peces, ofidios y batracios.
Es muy destacable que en la Reserva sehayan identificado dos collpas (zonas dealimentacin, agua y refugio, adondeconcurren animales silvestres).
Aves.
Se han identificado, por medio de registrosvisuales y auditivos, especies como:
Guacamayos
Tucanes
Pericos
Pihuichos ala blanca
Ushpa loros
Todas estas especies se encuentran en lasituacin de casi amenazadas5.
Primates (monos).
En la zona de la Reserva se hanidentificado, visual y auditivamente, cincoespecies de monos, con un gran nmero deejemplares por especie. Los monos msconocidos por los pobladores de la CCSR y
que estn en la situacin de casiamenazados son: pichico (mono leoncito),fraile y musmuqui.
En el siguiente cuadro se muestran todaslas especies de primates en la CCSR.
5Especies que se aproximan a enfrentar un alto riesgo deextincin en estado silvestre a mediano plazo.
Cuadro 5. Especies de primates avistadosen el bosque de la Reserva Comunal.
N Nombre
comn
Nombre
cientfico
Observaciones
1 Fraile Saimiri sciureus V, A
2 Musmuqui Aotus sp. V, A
3 Pichico
comn
Saguinus
fuscicollis
V, A
4 Tocn Callicebus
moloch cupreus
V, A
5 Manco Eira barbara V, A
Leyenda:V: registro visual, A: registro auditivo.Fuente: Inventario rpido de mamferos, 2005, San Rafael.
Mamferos terrestres.
El inventario ha identificado ocho especiesde mamferos terrestres, destacando entreellos el depredador tigrillo. De los sieterestantes se debe indicar que forman partede la dieta alimentaria de los pobladoresrurales en toda la regin amaznica ytambin de la CCSR. Este es uno de losmotivos, sino el principal, por el que estas
especies se encuentran en condicinAmenazada.6
Cuadro 6. Especies de mamferos avistadosen el bosque de la Reserva Comunal.
N Nombrecomn
NombreCientfico
Observaciones
1 Venado Mazamaamericana
V, HM, D
2 Carachupa Dasypusnovemcinctus
HM
3 Sajino Tajacu V, D4 Huangana Tayassu pecari V, D
5 Majs Agouti paca V, HM, D
6 Auje Dasyproctafuliginosa
V, HM
7 Punchana Myoproctapratti
V
8 Tigrillo Leopardostigrinus
V, D
Leyenda:V: registro visual, HM: registro de huellas omadriguera, D: registro de animales cazados y muertos.
Fuente: Inventario rpido de mamferos, 2005, San Rafael.
6 Especies que enfrentan un alto riesgo de extincin en
estado silvestre en el futuro cercano. INRENA, 2002
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Peces y Quelonios.
En la CCSR existen tres ambientes parapeces. El ro Amazonas que pasa por lacomunidad, la cocha Panten Cocha y laspiscigranjas.
Las especies a los que acceden lospobladores de la CCSR son: gamitana, paco,boquichico, sbalos, sardinas, palometas,bujurqui, piraas, zngaros, bagres,doncellas, carachamas, cahuara, yturushuqui. Tambin estn accesiblesquelonios como taricaya, cupiso y charapa.
Es importante destacar la presencia deanguilas elctricas en Panten Cocha, losque constituyen un atractivo turstico.
Ofidios.
En la zona de la Reserva es posibleencontrar ofidios.
Venenosos: Jergn, loro machaco, shushupe, nacanaca, cascabel.
No venenosos:
Boa esmeralda, anaconda, mantona.
Batracios.
En la CCSR existen tres variedades debatracios:
Sapo comn o verrugoso, hualo y dosvariedades de dendrobates (ranas).
Estos animales se encuentran sobre todo en
los humedales cercanos a ros y cochas.
1.2.Caractersticas socioeconmicasde la comunidad campesina deSan Rafael.
Poblacin.
La CCSR tiene una poblacin de 311habitantes, la que se agrupa en 62 unidadesfamiliares. El 52% son hombres (162) y el
48 mujeres (149).
El 54.3% de la poblacin son nios yadolescentes (de 0 a 19 aos), el 38.3% sonpersonas de edad adulta (de 20 a 59 aos),
y el 7.4% tienen ms de 60 aos. En laregin Loreto la esperanza de vida es de64.9 aos.7
Es importante anotar que entre 0 y 19 aosel nmero de mujeres es ligeramentesuperior al de hombres. El grfico siguientemuestra el desagregado y total de varones ymujeres diferenciado por decenas deedades. En el anexo 4 se detalla la
poblacin por edades y sexo.
7De acuerdo al Censo 2005, INEI.
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Grafico 2. Nmero de personas por edades en la comunidad de San Rafael.
Educacin.
La CCSR cuenta con la IEPS 60228, dondeforma a estudiantes de nivel inicial,primario y secundario. Los egresados,estudian en escuelas superiores, en eldistrito de Indiana o en Iquitos.
El nmero de estudiantes primarios duplicaal de secundarios. En el siguiente cuadro,se detalla el nmero de estudiantes pornivel y sexo.
Cuadro 7. Niveles de educacin en la comunidad de San Rafael.
Nivel de educacin Varones Mujeres Total %
1. Inicial 14 14 28 10.0
2. Primaria 84 71 155 55.4
3. Secundaria 52 36 88 31.4
4. Superior 6 3 9 3.2
TOTAL 156 124 280 100.0
% 55.7 44.3 100.0
Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005.
No obstante que el nmero de mujeres esmayor que el de hombres, entre 0 y 19 aos, vemos que el nmero de mujeresestudiantes es inferior a lo esperado.
Actividades de la poblacin.
En la CCSR se distinguen tres tipos deactividades: productivas, de servicio y otras.
Actividades productivas: comprende al77.4% de familias.
Destaca la agricultura como principalfuente de ingreso, a esa actividad sededican 48 familias.
La produccin agrcola es destinada alconsumo (40%) y a la comercializacin
(60%), segn el plan de manejo de lacomunidad San Rafael.
Nmero de personas por edades en lacomunidad de San Rafael
0 20 40 60 80 100De 0 a 9 aosDe 10 a 19 aos
De 20 a 29 aosDe 30 a 39 aosDe 40 a 49 aosDe 50 a 59 aosMs de 60 aosEDADES
NPERSONAS
TotalMujeresVarones
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Actividades de servicio: comprende al8.1% de familias.
Cinco familias se dedican a brindarservicios como profesor, albail y otros.
Otras Actividades: comprende al 14.5%de familias.
Estas se encuentran vinculadas al bosquecomo es la elaboracin del carbn vegetal a
partir de especies como: pjaro bobo,bolaina blanca, capirona, guabas, entreotras especies. Tambin se realizanactividades de pesca y de extraccin deproductos del bosque como: fibras y frutos. A esta actividad se dedican 9 familias(14.5% del total de familias).
En el cuadro 8, se observan todas lasactividades productivas por nmero defamilias.
Cuadro 8. Actividades a las que se dedican las familias de San Rafael.
Actividades productivas N de familias %Agricultura 22 35.5
Agricultura y pesca 13 21
Agricultura y crianza de animales menores 9 14.5
Agricultura, pesca y caza 3 4.8
Agricultura, carpintera y pesca 1 1.6
Familias dedicadas a la agricultura 48 77.4
Otras actividades N de familias %
Elaboracin de carbn vegetal 7 11.3
Extraccin de productos del bosque 1 1.6Pesca 1 1.6
Total de familias 9 14.5
Actividades de servicios N de familias %
Servicios (jubilacin, trabajo renumerado) 2 3.2
Profesor 2 3.2
Albail 1 1.6
Total de familias 5 8.1Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005
Infraestructura.
La infraestructura en la CCSR, se diferenciaen infraestructura productiva e
infraestructura de servicios. Lainfraestructura productiva comprende aaquella relacionada con actividades deproduccin o de potencial produccin,considerando el objetivo turstico como
mariposario, albergue, supay chacra. Lainfraestructura de servicios es aquella que
se ha creado para atender las necesidadesde los pobladores. Disponen de agua
entubada, con un proceso inicial deseparacin de partculas fsicas mediante
un colador, a travs de doce piletas.Disponen de electricidad, mediante ungenerador de luz por energa diesel, el cualsolo se usa cuando hay eventos especiales(fiestas, aniversarios, entre otros) y al
requerirse el local para actividades de lacomunidad.
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El cuadro 9, refiere sobre estas infraestructuras.
Cuadro 9. Infraestructura de la comunidad campesina de San Rafael.
INFRAESTRUCTURA PRODUCTIVA
Campamento Bombonaje I
Supay chacra (Reserva Comunal)
Albergue Anguilla Amazon Tours
Trapiche
Mariposario Morphosapi (pueblo)
Piscigranja Copetur
INFRAESTRUCTURA DE SERVICIOS
Local comunal (pueblo)
Tanque de agua (pueblo)
Generador de luz (pueblo)
Cancha de ftbol
Losa deportiva (pueblo)Puente 1 - punto 1 (200 m de long.)
Puente 1 - punto 2 (200 m de long.)
1a escalinata
2a escalinata
Puente 2 - punto 1 (30 m de long.)
Puente 2 - punto 2 (30 m de long.)
Balsa flotante (orilla del ro)
Fuente: Inventario comunidad San Rafael.
Viviendas.
Las viviendas de la CCSR se caracterizanpor usar materiales del bosque. Un 62% dedichos materiales son extrados de ah.
Entre estos tenemos hojas de irapay, tierra,madera redonda y ripas de huasa,utilizados en pisos, paredes y techos.El 15% de los materiales tambin sonextrados del bosque pero tienen valor
agregado como son el triplay y las tablasaserradas.
Por ltimo, el 23%, corresponden amateriales que no pertenecen al bosque,
como cemento y calaminas.
En el siguiente cuadro se detallan losmateriales usados en las viviendas.
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Cuadro 10. Materiales utilizados en la construccin de viviendas de San Rafael.
Caractersticas de las casas Pisos Paredes Techos
Materiales sacados del bosque
Hojas de bombonaje 38
Hojas de yarina 11
Hojas de irapay 5
Hojas de shapaja 3
Tierra compacta 7
Ponas batidas 10 13
Madera redonda 6
Ripas de huasa 2
TOTAL 17 21 57
Materiales sacados del bosque con valor agregado
Triplay 2
Tablas aserradas 44 36
TOTAL 44 38
Materiales fuera del bosque
Cemento 1
Calaminas 5
Ninguno (libre) 3
TOTAL 1 3 5
Fuente: Diagnstico socioeconmico de la comunidad de San Rafael, 2005.
2. ANLISIS DELSECTOR TURISMO
2.1. Estudio de la demandaturstica.
2.1.1. Turismo en el Per.
El turismo ha sido, en el ao 2006, el tercergenerador de divisas en el Per:
1. Sector minero, gener divisas porUS$ 14,716 millones.
2. Exportaciones de petrleo,generaron divisas por US$ 1,712
millones.3. Sector turismo, gener divisas por
US$ 1,586 millones.
Per cuenta con una gran diversidad deatractivos tursticos. El Plan Maestro deTurismo (2000), elaborado por la Agenciade Cooperacin Internacional del Japn(JICA, por sus siglas en ingles), en base a lalabor realizada por un equipo de estudioproveniente de Pacific ConsultantsInternacional Co. Ltd., establece lanecesidad de diversificacin geogrfica de
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la oferta peruana, as como de lasmodalidades. Se considera que Per puedebrindar dos formas de turismo:
a. Uno convencional: histricoarqueolgico.
b. Nuevos destinos, respondiendo a latendencia internacional que seorienta a demandar un turismoalternativo: naturalezaaventura ytambin turismo mstico.
Entre los aos 2001 y 2005 se tuvo unincremento de 36% en los arribosinternacionales, pasando de 948,477turistas extranjeros (en el 2001) a 1486,005en el 2005. En el siguiente grfico se apreciala evolucin de los arribos internacionales aPer, 20012005, con un factor decrecimiento de 1.12.
Grfico 3. Evolucin de arribos internacionales al Per 2001-2005
La tendencia general es creciente,notndose un incremento importante entre2003 y 2005.
En la regin Loreto tambin se observa un
incremento de turistas en el periodo del
2004 al 2006, que destaca sobre el establenmero de arribos entre los aos 1997-2003. El siguiente grfico muestra losarribos en el periodo 1997-2006.
Grfico 4. Evolucin de arribos internacionales a Iquitos 1997-2006.
EVOLUCIN DE ARRIBOS INTERNACIONALES AL PER 2001 - 2005
1.486.005
1.276.610
1.069.517997.628
948.477
0200.000
400.000
600.000800.000
1.000.0001.200.000
1.400.0001.600.000
2001 2002 2003 2004 2005
AOS
VISITANTES
Evolucin de Arribos Internacionales a Iquitos
0
10.000
20.000
30.000
40.000
1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006
Aos
NVisitantes
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2.1.2.Turismo en Loreto.
La actividad turstica en la regin seencuentra concentrada en la ciudad deIquitos, lugar de arribo de los turistas,principalmente por va area. Vase anexo5.
2.1.2.1.Arribos totales.
Entre el ao 1997 y el ao 2006 se apreciaun crecimiento del total de turistaspasando de 101,195 (1997) a 108,203 el ao
2006. Sin embargo, en el intervalo esposible identificar tres etapas:
Primera: disminucin pronunciadade arribos entre 1997 y 1999.
Segunda: incremento constante dearribos entre 1999 y 2005.
Tercera: descenso importante entre
2005 y 2006.
El siguiente grfico muestra la evolucin delos arribos totales a Iquitos, el cual tiene unfactor de crecimiento de 1.01.
Grfico 5. Evolucin de arribos a Iquitos.
2.1.2.1.1.Arribos de turistas nacionales.
En el intervalo 1997-2006, existe unarelacin directa entre las tendencias de losarribos totales y la de arribos de turistas
nacionales. Como dato destacable quedaque tanto el ao 1997 como el ao 2006 elnmero de turistas nacionales quearribaron a Iquitos se sita en torno a 70mil. En el periodo, los mayores arribos sedieron los aos 2004 y 2005 con totalescercanos a los 90 mil turistas. En el
siguiente grfico se aprecia las tendencia.El factor de crecimiento es 1.00.
2.1.2.1.2.Arribos de turistas extranjeros.
Los turistas extranjeros se mantienenalrededor de 30 mil por ao entre el 1997 y2005, sin embargo el 2006 se incrementhasta acercarse a los 40 mil. En el siguientegrfico tambin se aprecia la tendencia deturistas extranjeros. Tiene un factor decrecimiento de 1.03.
Evolucin de los Arribos a Iquitos
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006Aos
NVisitantes
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Grfico 6.Arribo de turistas a Iquitos.
2.1.2.1.3.Estacionalidad.
Analizando la estacionalidad en los aos2000 a 2006, se encuentra que entre los
meses de junio, julio y agosto se produceuna mayor afluencia de turistas. En todoslos dems meses de los aos analizados se
observan arribos cuyas cantidades fluctan
entre 7 mil y 11 mil, para los otros nuevemeses.
La mayor afluencia se dio en julio del ao
2005 cuando el flujo super los 13 milturistas. Los menores valores se observaronel ao 2000, lo cual es consistente con el
agregado del grfico 5.
Grfico 7. Estacionalidad de arribos.
Estacionalidad de Arribos
5.000
6.000
7.0008.000
9.000
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
Ene. Feb. Mar. Abr. May. Jun . Jul. Ago. Sep. Oct. Nov. Dic,
Meses
NTuristas
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Arribos de turistas a Iquitos
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
1 9 97 1 9 98 1 99 9 2 0 00 2 00 1 2 0 02 2 00 3 2 00 4 2 00 5 2 00 6
Aos
Nro.Turista
Nacionales
Extranjeros
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2.1.2.2.Turistas extranjeros por lugar de
procedencia.
Los turistas en Loreto tienen procedencianacional e internacional, siendo la primera,mayor que la segunda. Una caractersticaimportante es que en ambos casos existensignificativas concentraciones deprocedencia, lo que constituye un datoimportante para los programas u ofertastursticas.
2.1.2.2.1.Turismo cosmopolita.
El turismo a la regin Loreto escosmopolita. Encontramos turistas de loscinco continentes. Los americanos son losque llegan en mayor nmero, y representanalrededor del 60% de los arribos al ao2006. Vase anexo 6.
Los turistas europeos constituyen elsegundo grupo ms numeroso, cubriendode manera consistente el 30% de losarribos. Los turistas procedentes del Asiarepresentan el 5% de arribos, en tanto que
el restante 5% queda entre Oceana yfrica. Con esta informacin se puede decirque, Iquitos est en los ojos del mundo.
Grfico 8. Procedencia de los arribos a Loreto por continente.
PROCENDENCIA DE LOS ARRIBOS POR CONTINENTES
0%5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
%
TURISTA
AMRICA
EUROPA
ASIA
OCEANA
FRICA
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2.1.2.2.2.Amrica.
Si dividimos los turistas de Amrica enEUA y resto de Amrica, encontramos quelos de EUA representan cerca del 50%, pero
con un clara tendencia de disminuir sunmero a partir del ao 2004. El resto deAmrica ha crecido, del tradicional 10%, aun valor cercano al 15% en el ao 2006.
Grfico 9. EUA y resto de Amrica
En el grupo resto de Amrica destacan los canadienses y argentinos. Hay que resaltar que latendencia general es guiada por Canad, cuyo crecimiento es consistente desde el ao 2003.
Grfico 10. Resto de Amrica.
USA - Resto de Amrica
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%T
uristas
USA
Resto de Amrica
Resto de Amrica
0%
1%
1%
2%
2%
3%
3%
4%
4%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%Tu
ristas CANADA
ARGENTINA
COLOMBIA
BRASIL
MEXICO
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2.1.2.2.3.Europa.
En Europa es posible diferenciar Europa pases y otros de Europa, con tendencias semejantes apartir del ao 2002, lo que es muy importante para programas tursticos.
Grfico 11. Europa pases y otros de Europa
Desagregando Europa pases encontramos que Espaa y Reino Unido marcan la pauta, la
tendencia tanto por nmero de visitantes como por el incremento en los ltimos tres aos.
Grfico 12. Europa en Iquitos.
Europa Pases - Otros de Europa
0%
5%
10%
15%
20%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%
Turista
Europa Pases
Otros de Europa
Europa en Iquitos
0%
1%
2%3%
4%
5%
6%
7%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%Turista
ESPAA
REINO UNIDO
ALEMANIA
FRANCIA
ITALIA
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2.1.2.2.4. Asia.
Los principales arribos proceden de Japn, debiendo destacarse el nmero de visitantes deCorea en segundo lugar.
Grfico 13.Asia en Iquitos.
2.1.2.3.Segmentacin del mercado de
turistas internacionales.
Considerando la participacin de arribospor pases, se identifican tres grupos:
Alto nivel: participan con el 62%,comprende EUA y otros Europa.
Nivel intermedio: participan con el
28%. Encontramos pases como:Espaa, Reino Unido, Alemania,Francia y Canad.
Bajo nivel: participan con el 10% dearribos, destacando Asia y Oceana.
Grfico 14. El 62 porciento en Iquitos.
Asia en Iquitos
0%
1%
1%
2%
2%
3%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%
Turistas
JAPON
KOREA
REP.CHINA
ISRAEL
TAIWAN
El 62 por ciento en Iquitos
0%10%20%30%40%50%60%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%Turista
USA
OTROS DE EUROPA
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Grfico 15. El 28 porciento en Iquitos.
Grfico 16. El 10 porciento en Iquitos.
2.1.2.4.Turistas nacionales por lugar de
procedencia. Segmentacin.
En cuanto a turismo nacional, por suprocedencia destacan dos grandesagregados. El primer grupo est formado
por turistas procedentes de Lima y deLoreto, que constituyen entre el 80 y 90%del movimiento turstico. El segundo grupolo constituyen los dems turistas, queproceden de las dems regiones del Per.
Tomando en cuenta la caracterstica
geogrfica, tenemos una primerasegmentacin de los turistas de
procedencia nacional. El segmentorelevante lo constituyen los turistasprocedentes de Lima y Loreto, en tanto que
el segundo segmento lo constituyen losturistas del resto del pas.
Considerando esta procedencia geogrficaes posible plantear que existiran nichosque se deben identificar a travs de unamayor profundizacin de la investigacinen el segmento relevante ya que,inicialmente, se puede asumir que lasmotivaciones de los dos gruposLima y
Loreto, no son iguales.
El 28 por ciento en Iquitos
0%1%2%3%4%5%6%7%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%
Turistas
ESPAA
REINO UNIDO
CANADA
ALEMANIA
FRANCIA
El 10 por ciento en Iquitos
0%
1%
1%
2%
2%
3%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%Turistas
OTROS DE ASIA
OTROS DE OCEANA
OTROS DE AMRICA
KOREA
ECUADOR
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2.1.2.4.1.La importancia de Lima y
Loreto.
El arribo de turistas nacionales a Iquitosest marcado por dos orgenes: Loreto y
Lima, los que se muestran en el siguientegrfico. Ambos tipos de movimientos sonmuy importantes de tener en cuenta paracualquier programa turstico a disear.Vase anexo 7.
Grfico 17.Arribos nacionales.
2.1.2.4.2. Las dems regiones.
La demanda turstica de las demsregiones, exceptuando Lima y Loreto, es
baja. A diciembre de 2006, las regiones quems contribuyeron con los arribos fueron
Ucayali y San Martn, si bien contendencias decrecientes; en tanto que losarribos de La Libertad, Amazonas yArequipa muestran incrementos, aunque el
nmero de visitantes es pequeo.
Grfico 18. Resto del pas.
Arribos Nacionales
0%
10%
20%30%
40%
50%
60%
70%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Aos
%Turistas
LIMA
LORETO
Resta del `Pas
Resto del Pas
0%
1%
2%
3%
4%
5%6%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
%T
URISTA UCAYALI
SAN MARTIN
AMAZONAS
LA LIBERTAD
AREQUIPA
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2.1.2.5.Pernoctaciones.
En el sector turismo las pernoctacionesconstituyen la variable central debido a queellas muestran el nivel de estada de losturistas. A mayor pernoctacin mayorinters de los turistas por la oferta y por
tanto mayores ingresos para la regin yempresa.
Considerando los agregados de arribos, laspernoctaciones en la regin Loreto, siguenlas tendencias de ellas ya que se trata devalores totales.
Grfico 19. Pernoctaciones de turistas en Iquitos.
Buscando explicar las tendencias,particularmente de los ltimos tres aos,encontramos los siguientes factores:
Nacional. Promocin en las diferentesferias nacionales y regionales promovidaspor Promper, donde la regin obtuvopremios al mejor Stand en los aos 2004,
2005 y 2006. A nivel regional el mejorStand en la ciudad de Trujillo, donde elsector privado tuvo una importanteparticipacin, con un factor de crecimientode 1.00.
Internacional. Promocin en las principalesferias internacionales tal es el caso deFITUR Espaa, WTM de Inglaterra y el ITBde Alemania, con un factor de crecimientode 1.02.
2.1.2.5.1. Promedio de pernoctaciones
en Iquitos.
El valor central de la variablepernoctaciones es el promedio de
pernoctaciones. Este indicador permite
mostrar la importancia real que para el
negocio turstico tienen los gruposanalizados. La conclusin es que losturistas extranjeros tienen mayor relevanciaporque muestran un mayor valor promediode pernoctaciones.
En el periodo 20002005, los turistasextranjeros tuvieron mayores das depernoctaciones, a pesar de tener un menornmero de afluencia. Si el negocio tursticoes medido por los das de estada, el
Pernoctaciones de Turistas a Iquitos
0
20 000
40 000
60 000
80 000
100 000
120 000
140 000
160 000
1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006
Aos
Nro.Pewrnoctaciones Nacionales
Extranjeros
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mercado de extranjeros ha sido mejor queel nacional.
Con respecto a la permanencia de losturistas extranjeros en la ciudad de Iquitos,
se puede apreciar el punto ms alto en elao 1999 (2.3 das), cayendo en lossiguientes aos hasta llegar el 2005 a 2.1das y en el 2006 slo a 1.9 das de estada.
Grfico 20. Promedio de pernoctaciones de turistas en Iquitos.
2.2. Tendencias del mercado. Oferta.
2.2.1.Establecimientos de hospedajes. Oferta total de camas
Grfico 21. Oferta de camas totales 2000-2006.
El mercado turstico de la regin Loreto noconstituye una alternativa atractiva para lainversin. La oferta total de camas en la
regin Loreto muestra una tendencia adisminuir hasta el ao 2004 y luego se
recupera hasta el ao 2006, siendo el valorfinal (2006), inferior al valor inicial (2000),en el intervalo analizado. El factor de
crecimiento es de 0.98.
OFERTA DE CAMAS TOTALES 2000-2006
0
200.000400.000600.000800.000
1.000.0001.200.0001.400.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
CAMAS
Promedio pernoctaciones de turistas en Iquitos
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
1 997 1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 2 006
Aos
Das promedio
Nacionales
Extranjeros
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A continuacin analizaremos loscomponentes de la oferta, siguiendo lodefinido por la Direccin Regional deTurismo, que ha clasificado losestablecimientos de hospedaje en: hotel,hostal, albergue y no clasificado. De lamisma manera, los establecimientos secategorizan, para los hoteles de 1 a 5
estrellas y para los hostales de 1 a 3estrellas. Vase anexo 8.
Llama la atencin que la principal oferta decamas est focalizado en el sectorestablecimientos no categorizados, los quemarcan la tendencia general de la oferta decamas.
Grfico 22. Oferta total de camas por clase 2000-2006.
2.2.1.1. Oferta de camas en hoteles.
Como un elemento o prueba de lo poco
atractivo del sector tenemos que slo existeun hotel de cinco estrellas. El factor decrecimiento para el grupo hoteles es de0.98.
La tendencia del sector est marcada por
los establecimientos de tres estrellas, cuyaoferta se increment entre 2004 y 2006, sin
alcanzar sin embargo los valores del ao2000.
Grfico 23. Oferta de camas de hotel.
OFERTA TOTAL DE CAMAS POR CLASE 2000-2006
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
N
CAMAS HOTEL
HOSTAL
ALBERGUE
NO CLASIFICADOS
OFERTA DE CAMAS DE HOTEL
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
N
CAMA
HOTEL 5*HOTEL 3*
HOTEL 2*
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2.2.1.2.Oferta de camas en hostales.
El sector de hostales muestra unatendencia decreciente en los seis aos deanlisis. Nos parece que ellos reflejan de
mejor manera la situacin del sector: enbsqueda de condiciones que le permitanestabilizarse. El factor de crecimiento deeste grupo es de 1.02.
Grfico 24. Oferta de camas de hostal.
2.2.1.3.Oferta de camas en
establecimientos no clasificados.
Constituyen la mayor oferta de hospedaje,aunque no cumplen por ejemplo con elrequisito de tener agua caliente. Por su
gran nmero de camas, marcan latendencia de la oferta. A pesar de haberincrementado su oferta del ao 2004 al
2006, sin embargo no han recuperadoniveles del ao 2000, con un factor decrecimiento de 0.95.
Grfico 25. Oferta de camas de establecimientos no clasificados.
OFERTA DE CAMAS - NO CLASIFICADOS
0
200.000
400.000
600.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
CAMAS
OFERTA DE CAMAS DE HOSTALES
0
50.000
100.000
150.000
200.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
NCAMAS
HOSTAL 3*
HOSTAL 2*
HOSTAL 1*
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2.2.1.4.Oferta de camas en albergues
Los albergues han pasado por una granreestructuracin, toda vez que su granoferta de camas de los aos 2002 y 2003cay significativamente el ao 2004, a
partir del cual se est recuperando hastallegar el 2006 a un alto valor, muy cercanoal del 2004. Este sector est marcandoactualmente la tendencia de la oferta en elmercado turstico, que muestra un factorde crecimiento de 1.03.
Grfico 26. Oferta de camas de albergue.
2.3. Segmentacin del mercado de
albergues.
Uno de los componentes de la oferta deecoturismo en la comunidad de San Rafael
lo constituye el establecimiento dealbergue turstico, cuyos elementosiniciales se han construido con una
capacidad de catorce camas, segn el plande manejo de agosto de 2007.
Toda vez que el segmento de alberguesconstituye aquel en el que se encontrar laoferta de San Rafael, a continuacin semuestran tres segmentaciones de los
albergues existentes a diciembre de 2007,segn la Direccin Regional de Turismo.
En la regin Loreto existe una oferta de veinte albergues, los cuales se pueden
diferenciar por la distancia donde seencuentran, respecto a Iquitos, por el nivel
de inversin que muestran, asumiendo
como tal el nmero de camas y el precio alcliente, considerando un estndar de dos
das y una noche.
2.3.1.Por la distancia a Iquitos.
La distancia es un factor pues el transportefacilita o dificulta el arribo de turistas.
Adems, a mayor distancia los costos sernmayores. Con estos elementos seidentifican tres grupos, a partir de la
distancia a Iquitos, considerando elintervalo crtico aquel en el que seencuentra la comunidad campesina de San
Rafael (25 kilmetros): albergues a ms de90 kilmetros; entre 30 y 90 kilmetros ymenos de 30 kilmetros. (intervalo crtico
en el que se encuentran seis albergues).
OFERTA DE CAMAS - ALBERGUE
200.000
220.000240.000
260.000
280.000
300.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
AOS
CAMAS
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2.3.2.Por el nivel de inversin.
La inversin est reflejada en el nmero decamas, lo cual determina la capacidad
instalada o de oferta de alojamiento. Elintervalo crtico, aquel en el que
posiblemente se encuentre elestablecimiento de la CCSR, que tendr unaoferta de veinticuatro camas, esactualmente de doce.
Por el nivel de inversin losestablecimientos se pueden agrupar de tres
maneras: con alta inversin: oferta mayor a60 camas; entre 31 y 60 camas y hasta 30camas (intervalo crtico en el que se
encuentran cinco albergues).
2.3.3.Por el precio al cliente.
El precio al cliente se toma considerandouna noche y dos das como estndar. Esteparmetro es importante, porque
contribuye a segmentar mejor el mercado
meta y diferenciar el productor por elservicio factible de brindar con el precio
definido en el intervalo relevante. Seidentifican tres grupos: establecimientos dealta gama con precios superiores a US$150
por dos das y una noche;establecimientos con precios entre US$80 yUS$150 y con precios menores a US$80 por
dos das y una noche (intervalo crtico enel que se encuentran cuatro albergues).
8 ALBERGUESMS DE90 KM
01 EL MILAGRO DE MARASHA + 200 km
02 ZACAMBU LODGE + 200 km
03 EXPLORNAPO LODGE 160 km
04 MUYUNA AMAZON LODGE 140 km
05 A & E TOURS 120 km
06 JACAMAR LODGE 120 km
07 CHULLACHAQUI LODGE 97 km
08 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 95 km
6 ALBERGUESDE 30 A90 KM
09 AMAZON LODGE 80 km.
10 CUMACEBA LODGE & EXP. 36 km
11 REFUGIO ALTIPLANO 35 km
12 HELICONIA AMAZ. RIVER LODGE 33 km
13 EXPLORAMA LODGE 32 km
14 YUSHINTAYTA 30 km
6 ALBERGUESMENOS
DE 30 KM15 CEIBA TOPS 28 km
16 SINCHICUY LODGE 26 km
17 TROPICAL LODGE 20 km18 AMAZON RAINFOREST LODGE 12 km
19 GODDESS OF AMAZON 14.5 km
20 EL ESPIRITU DE ANACONDA 14.5 km
NOMBRE COMERCIAL Distanciade Iquitos
CLASIFICADO POR DISTANCIA
NHA. CAM.
6 ALBERGUES
01 EXPLORAMA LODGE 72 148
02 CEIBA TOPS 52 104
03 AMAZON LODGE 40 8004 EXPLORNAPO LODGE 38 78
05 REFUGIO ALTIPLANO 37 74
06 SINCHICUY LODGE 32 68
9 ALBERGUES
07 AMAZON RAINFOREST LODGE 21 53
08 EL ESPIRITU DE ANACONDA 23 50
09 HELICONIA AMAZ. RIVER LODGE 21 48
10 CUMACEBA LODGE & EXP. 20 45
11 TROPICAL LODGE 11 44
12 A & E TOURS 17 40
5 ALBERGUES
16 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 6 30
17 JACAMAR LODGE 12 2218 ZACAMBU LODGE 12 12
19 GODDESS OF AMAZON 8 12
20 MUYUNA AMAZON LODGE 6 7
CAPACIDADN NOMBRE COMERCIAL
HASTA 30CAMAS
MS DE 60CAMAS
DE 31 A 60CAMAS
CLASIFICADO POR INVERSIN
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Mayores detalles sobre los veinte alberguesse encuentran en el anexo 9.
El Proyecto considera crear infraestructurapara catorce camas. Segn los parmetrosdel Ministerio de Comercio Exterior y
Turismo (Mincetur), se tiene que elnmero total de camas del Proyecto,respecto al total de camas de albergues
sera de 1.8% (168/9140), a diciembre 2007.
Respecto al lder del segmento, Exploramatours, la relacin del nmero de camas delProyecto respecto al total de camas deExplorama sera de 0.04 (168/3960), adiciembre 2007.
2.4. Nicho de mercado.
Resumiendo las caractersticas de lasegmentacin, identificamos el segmentode mercado para la CCSR como el formadopor aquellos albergues que reciben turistasnacionales e internacionales, y que se
encuentran a menos de treintiun
kilmetros de la ciudad de Iquitos, tienenun tamao de treinta y menos camas y unprecio de menos de US$80 por el serviciode dos das y una noche.
El nicho de mercado est definido poraquel mercado en el cual coinciden los treselementos. En este conjunto se encuentranslo dos establecimientos: Goddness ofAmazon y Anguilla Amazon Tours.
7 ALBERGUES MS DE 150
01 EXPLORNAPO LODGE 400 (2 noches)
02 EL MILAGRO DE MARASHA 30003 ZACAMBU LODGE 290
04 MUYUNA AMAZON LODGE 287
05 EXPLORAMA LODGE 210
06 CEIBA TOPS 210
9 ALBERGUES DE 80 A 150
08 AMAZON LODGE 140
09 SINCHICUY LODGE 130
10 REFUGIO ALTIPLANO 130
11 CHULLACHAQUI LODGE 120
12 JACAMAR LODGE 110
13 CUMACEBA LODGE & EXP. 100
4 ALBERGUESMENOS DE
8017 AMAZON RAINFOREST LODGE 80
18 CONSORCIO RUMBO AL DORADO 70
19 GODDESS OF AMAZON 60
20 EL ESPIRITU DE ANACONDA 60
N NOMBRE COMERCIAL PRECIO $POR 2
CLASIFICADO POR PRECIO
Distancia a IquitosMenos 31 km
Inversin (N camas)Menos 31 camas
PrecioMenos US$ 80
1, 2.
1. Goddess of Amazon
2. Anguilla Amazon Tours
Segmentacin. Nicho de mercado
Amazon RainforestConsorcio rumbo al DoradoEl espritu de AnacondaGoddess of Amazon
Consorcio rumbo al DoradoJacamar LodgeZacambu LodgeGoddess of AmazonMuyuna amazon Lodge
Ceiba ToursSinchicuy Lodge
Tropical LodgeAmazon Rainforest Lodge
Goddess of AmazonEl espritu de Anaconda
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3. PLANEAMIENTOESTRATGICO
Para enfocar el negocio de ecoturismo en laCCSR, se utilizan herramientas conocidasque llevan el anlisis desde una perspectiva
general hasta los elementos de la cadena deservicio, todo dentro de una perspectivaque tiene al mercado como objetivo inicial
y final, para el plan de negocio.
3.1. Visin.
La percepcin general de aquello que lacomunidad desea alcanzar mediante elnegocio, est definida como: La CCSR es
ejemplo de manejo sostenible de recursosdel bosque, para alcanzar una mejorcalidad de vida, en base al conocimientotradicional y tcnico para el tratamiento de
los recursos y el despliegue de diversasactividades sustentadas en los recursosnaturales.
3.2. Misin.
En cuanto al propsito de la comunidad, a
partir de las condiciones vigentes, se tiene :La CCSR desarrolla el negocio de TurismoEcolgico Comunitario, el cual permitir
distribuir los beneficios entre las familiasque participen directamente en lasactividades y generar un reconocimiento ala comunidad como agente social y
econmico dinmico, en el uso racional delos recursos del bosque.
En este contexto se plantea que el turismoes ecolgico porque se relaciona
amigablemente con el medio ambiente ybusca su conservacin. Es comunitarioporque busca involucrar a la comunidad
completa, de acuerdo a sus actividades y
responsabilidades, para compartir lasobligaciones y beneficios que se generen.
3.3. Anlisis FODA.
Para alcanzar la definicin de los objetivosdel mrketing estratgico, se resumen lascondiciones de fortalezas, oportunidades,debilidades y amenazas, identificadas en laCCSR y su entorno.
Fortalezas.
1. Factor humano con conocimiento
de los recursos del bosque: floresta,agua, clima, animales, peces y conuna cultura asociada a ellos.
2. Tener un bosque en condicin dereserva comunal, reconocido por elEstado.
3. Trabajar diferentes actividades(agrcola, forestal, elaboracin decarbn, pesca, artesana) conmtodos tradicionales.
4. Tener una poblacin con unamayora de personas jvenes (62%del total).
5. Ubicacin geogrfica de la CCSR, aorillas del ro Amazonas.
6. Ser una comunidad campesinareconocida a nivel del Estado.
7. Tener la decisin de llevar a cabo ygestionar actividades tursticascomo parte de las actividades de lacomunidad.
8. Disponer de personal einfraestructura, conocimiento ymanejo de actividades relacionadas
con un mariposario, anguilas,circuitos en el bosque.
9. Tener acceso a atractivos cercanoscomo la Isla de los monos,serpentario y comunidad nativa de
la etnia yagua.
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10. Disponer de una pequeainfraestructura, construida con elobjetivo de brindar servicio dealojamiento.
11. Tener tres aos de estar llevando acabo actividades de recepcin deturistas locales, nacionales einternacionales.
Oportunidades.
1. Desarrollo del turismo ecolgico anivel mundial.
2. Factibilidad para estar presente en
el mercado internacional medianteinternet.3. Creacin de una conciencia
mundial por la conservacin de losrecursos naturales.
4. El ro Amazonas es un elementoatractor de turismo. Adems, este
atractivo puede verse favorecido sies elegido como una de lasmaravillas naturales.
5. Dentro de la comunidad existenactividades que pueden integrarse,con beneficios, a las actividadestursticas, por ejemplo, las danzas,cultivos, alimentacin.
6. Es posible establecer alianzasestratgicas con integrantes de lacadena de servicios.
Debilidades.
1. Ausencia de recursos financieros ydificultad para acceder a ellos.
2. El turismo es una actividad nuevapara la gran mayora de lapoblacin y aquellos que loconocen, tienen bajosconocimientos sobre el mismo.
3. Limitada capacidad de alojamiento
del albergue (catorce personas).
4. Falta de contactos disponibles enun sector donde las relacionespblicas son decisivas.
5. No cuenta con una oficina depromocin y ventas.
Amenazas.
1. Aparicin de nuevos alberguessemejantes, cercanos a la CCSR ycon mejores servicios.
2. Poco inters del Gobierno Centralpor desarrollar el turismo en laAmazona.
3. Inestabilidad climtica.4. Vulnerabilidad del sector aacontecimientos nacionales einternacionales.
5. Nueva corriente crtica con elecoturismo, porque los costospueden ser mayores que los
beneficios, para las zonasreceptoras.
3.4. Objetivos.
De largo plazo (cinco aos).
Identificar a la CCSR como centroturstico ecolgico comunitario.
Establecer un servicio tursticodiferenciado, con pobladoresinvolucrados y manejo sostenible delos recursos del bosque.
Establecer alianzas con empresas dela cadena de servicios, integrndosea una oferta turstica especializada.
Conseguir un negocio rentable ycon beneficios a toda la comunidad,mejorando la calidad de vida de la
CCSR.
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De corto plazo (dos aos).
Conseguir recursos financieros paradesarrollar el turismo ecolgico
comunitario.
Establecer alianzas para identificarel turismo ecolgico comunitario ymejorar la captacin de clientes.
Acceder al mercado internacionalmediante alianza con operadores y
a travs de internet.
Capacitar a pobladores en las
diversas actividades del servicioturstico y contribuir a impulsar elturismo en las comunidades.
Establecer alianzas para mejorar:calidad del servicio, infraestructura,manejo de los recursos del bosque.
3.5. Estrategia de producto.
Dentro del enfoque de producto-mercadoen el que se desarrolla el presente plan denegocio consideramos al producto de
turismo ecolgico comunitario como aquelque atiende necesidades derivadas(autorrealizacin, conocimientos y sociales y an las de seguridad, vistas como partedel entorno ecolgico). Tiene comocaractersticas:
Es un producto aumentado:
El turista conoce cmo se conservanlos recursos naturales.
Conoce a una comunidad dedicadaal manejo de recursos naturales,como forma de vida.
El turista conoce las mejoras que se
realizarn posteriormente mediantela pgina web, porque se harseguimiento de ello.
Turismo Ecolgico
Comunitario (TEC).Manejo sostenible RRNN
Atractivos naturales
Productos en base a RRNN
Circuitos tursticos
Costumbres y modo de vida
Visitas cercanas
Conocer conservacin de recursos
Comunidad dedicada a manejo derecursos como forma de vida
Seguimiento
Conocermejoras
AUMENTADO
CENTRAL
TANGIBLE
Turismo Ecolgico
Comunitario (TEC).Manejo sostenible RRNN
Atractivos naturales
Productos en base a RRNN
Circuitos tursticos
Costumbres y modo de vida
Visitas cercanas
Conocer conservacin de recursos
Comunidad dedicada a manejo derecursos como forma de vida
Seguimiento
Conocermejoras
AUMENTADO
CENTRAL
TANGIBLE
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El producto tangible est formado por elconjunto de experiencias que el turistatiene en la CCSR durante su visita: Atractivos naturales, circuitos tursticos, visitas cercanas, productos en base arecursos naturales, costumbres y modo devida de los comuneros.
El producto central es el manejo sosteniblede los recursos naturales que la CCSR llevaa cabo, como parte de su forma de vidacomo por los compromisos con el Estado.
De acuerdo a lo anterior la estrategia de
producto es la especializacin, tanto por elservicio que brinda como porque sin elloperdera autenticidad, reconocimiento y validez frente al mercado. La estrategiatambin puede denominarse defidelizacin del cliente hacia elmantenimiento sostenible de los recursos
del bosque.
Se consideran tres acciones estratgicas
respecto al producto:
Definir una marca para el producto.
Generar entre la poblacin unacultura volcada al turismo.Educacin de nios y adultos.
Identificar acciones dirigidas al
turismo, por parte de pobladores,por ejemplo: artesana, mostrar
elaboracin de carbn; mostrarformas de pesca artesanal.
3.6. Estrategia de mrketing yposicionamiento.
La estrategia de mrketing tiene tres
elementos: competencia, mercado yclientes.
A su vez la estrategia de competencia sedefine como de diferenciacin, es decir,
brindar un producto diferente a otrosexistentes en el mercado. En este sentidodestacan dos elementos: ecologa, con elManejo Sostenible de los Recursos delBosque y Comunidad como formaasociativa vinculante para todos lospobladores de la CCSR. Estos doselementos crean la diferenciacin delproducto.
La estrategia de mercado consiste enconcentrarse en el segmento de mercadoecolgico o que busca alternativas detratamiento ecolgico a los recursos
naturales y particularmente en el nichocomunitario, para especializarse yfortalecerse en l.
La ventaja es que desde el punto de vistadel posicionamiento, en la regin Loreto nose identifica un producto como de turismo
ecolgico comunitario, definindose portanto condiciones adecuadas para que laCCSR se construya un espacio propio, en
base a las estrategias de diferenciacin yconcentracin, dos condiciones paraconstruir una posicin en el mercado.
En cuanto a la estrategia de clientes, por suimportancia, se trata a continuacin.
3.7. Matriz de clientes.
Los clientes para el turismo ecolgicocomunitario, de acuerdo a la informacin
disponible, obtenida mediante unaencuesta a turistas nacionales y extranjeros,tienen el siguiente perfil:
Procedencia: nacionales oextranjeros. Destacan entre losextranjeros: estadounidenses,
ingleses, franceses, espaoles,
mexicanos, holandeses, alemanes y
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noruegos. Los nacionales procedende Lima y la costa norte.
Edad: entre 20 y 60 aos. La
mayora de peruanos llegan hasta40 aos, con tendencia a ubicarsealrededor de los 30 aos. Los
extranjeros entre 30 y 50 aos.
Educacin: por lo general tienen
formacin universitaria o estn enella.
Forma de viajar: los peruanos,acompaados. Los extranjeros,viajan por lo general solos.
Das promedio de permanencia:
nacionales menos de 2 das yextranjeros de 2 a 4 das.
Gasto en visita a la selva: losnacionales en promedio gastan
US$100 o menos. Los extranjerosllegan a gastos promedios de hastaUS$150.
Aspectos destacables en losestablecimientos: cinco aspectos
relevantes, en orden de
importancia. Peruanos: cultura ycostumbres, bar, baos y cuartos
privados, buena comida, buenaatencin. Extranjeros: cultura ycostumbres, baos y cuartos
privados, luz elctrica y agualimpia, buena atencin, bar.
Actividades en la selva: cincoaspectos, en orden de importancia.
Peruanos: observar flora y fauna.Bebidas y comidas tpicas, pesca,esoterismo/ayahuasca,comunidades indgenas.Extranjeros: observar flora y fauna,bebidas y comidas tpicas, pesca,actividades no identificadas ycomunidades indgenas.
3.8. Cadena de servicio deecoturismo de la CCSR.
La cadena de servicios describe un rango deactividades que son necesarias para brindar
el servicio, a travs de los diferenteseslabones de la cadena. Permite visualizarcon claridad cual es el mbito y lascondiciones internas y externas quedebemos de tener en cuenta para elnegocio. Los procesos que el Proyecto se
plantea en la CCSR se resumen:
Captacin de clientes. Se plantea
trabajar mediante alianzas conagentes tursticos del tipo agenciasde viaje/tursticas, empresas dehospedaje, operadores tursticos.
Tambin forma parte de esteproceso el transporte. Tieneespecial significado la elaboracin,mantenimiento y mejora de la
pgina web del servicio, ya queconstituye el elemento central para
alcanzar directamente el mercado.El alcance del proceso es local,nacional e internacional.
Servicios tursticos en la CCSR.Estos servicios involucran a la
comunidad y directamente a lospaquetes tursticos, alojamiento yalimentacin. El eje central de losservicios es el enfoque ecolgico.
Feed back. Est a nivel de posvisita,identificando los aspectos a mejorar y fortalecer, considerando laexperiencia y expectativas de losturistas que visitaron la CCSR. Losmedios sern entrevistas y sobretodo la pgina web.
En la figura 1, se aprecia la cadena deservicios, que se origina y finaliza en el
cliente/turista.
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Figura 1. Cadena de servicios.
Captacin de clientes.
Comprende la difusin, publicidad,relacin con agentes y turistas que deciden
visitar la CCSR. Es idea del Proyecto, bajar
costos, compartiendo por ejemplo elinters y gastos de publicidad con los
agentes aliados, con un enfoque gana-gana.Los agentes tendran un servicio
especializado as como los ingresosderivados de la captacin de clientes.
El medio publicitario de mayor importanciaes la pgina web, la cual deber enfocarseen la estrategia de producto y demrketing.
En la figura 2, se detalla el proceso decaptacin de clientes.
Figura 2. Elementos del proceso de captacin de clientes.
Difusin /
Publicidad
Servicios Tursticos
TURISTAS
AGENTES
I . - CCSR CCSR I .
CLIENTES
POST VISITA
Pro rama
Difusin /
Publicidad
AGENTES TURISTAS
Pg. Web.
Folletos
Local
Nacional
Local
Nacional
Internacional
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Servicios en la CCSR
Los servicios tursticos de la CCSR se
diferencian en tres niveles, los cuales estnarticulados por el enfoque de trabajocomunitario. Los recursos naturales son
los ejes para la articulacin de los paquetes
tursticos, en tanto que los recursossocioculturales consideran la presenciacomunal en las actividades tursticas. Paraestada, se cuenta con dos bungalows concapacidad para albergar a catorce turistas,en condiciones y salud para el descanso delos visitantes. (Vase la figura 3).
Figura 3. Servicios tursticos.
Forman parte de los servicios los
programas de apoyo, para fortalecer lasacciones comunitarias, mejorar losservicios y generar nuevos productos, deacuerdo a la evolucin del mercado y de las
posibilidades de la CCSR.
Estos programas posibilitarn articularalianzas para insertar al turismo de la CCSR
con:
Universidad Nacional de la AmazonaPeruana (UNAP) y Universidad Particularde Iquitos (UPI). Programas de turismo,para prcticas de estudiantes, revisin de
los productos/servicios y capacitacinconstante de los comuneros en el trabajoturstico. Es tambin estratgico contar con
estas alianzas a fin de recibir la validacin
en caso de generar proyectos.
Instituto Nacional de Recursos Naturales(Inrena) y Gobierno Regional de Loreto
(Gorel). Para mantener y mejorar lasniveles de manejo de los recursos delbosque, se debe disponer de capacitacinentre los comuneros, mediante una alianza
con el Inrena y tambin para la seguridadque los turistas deben disfrutar en su
desplazamiento y estancia en la CCSR,mediante la capacitacin en seguridadciudadana que el Gorel puedeproporcionar.
La figura 4, detalla los programas quefortalecern los servicios tursticos.
Servicios Tursticos
Estada Recursos Naturales Recursos Socio-Culturales
Circuitos Zonas de Observacin Actividadescotidianas de lasfamilias de CCSR
De rboles Maderables
De Palmeras
De Plantas Medicinales
Hongos
Sapos
Mariposas
BUNGALOWS
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Figura 4. Apoyo a servicios tursticos de la CCSR.
Feed back
Constituye un proceso estratgico el tomarlos resultados de las experiencias de losturistas, para mejorar el servicio y brindarnuevos productos. El enfoque de este
proceso es generar clientes directa oindirectamente a partir de los visitantes.
En este proceso la pgina web es
fundamental tanto para manejar elposicionamiento a conseguir como paragenerar un mayor volumen de visitas.
Figura 5. Feed back.
Programas de Apoyo a los Servicios
De Desarrollo del Producto De Capacitacin De Proteccin del rea yseguridad del visitante
Actividades Eco tursticas
Infraestructura y Planta Turstica
Actividades Complementarias
A nivel de la poblacin
A nivel de COPETUR
Transporte CLIENTES POST VISITA
Comercial
Alianza
Propio
Local Nacional
Internacional Entrevistas
Pgina WebCorreos Electrnicos
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El transporte es una actividad estratgica,tanto por el costo como porque constituyeel medio para que los clientes arriben a laCCSR. De acuerdo a lo analizado seproponen tres alternativas: transportepropio de la CCSR, transporte comercial(alquilado) y transporte de operadoresaliados. De cierta manera el transporteforma parte de la experiencia de visitar laCCSR y se deber tener cuidado en quesean tan agradable como fuese posible.
Los clientes son peruanos y extranjeros. Seplanea realizar entrevistas a los clientes
dentro de la comunidad y se deber estaren permanente contacto por medio decorreos electrnicos y de la pgina web.
3.9. Ciclo de vida del producto.
El servicio turstico de la CCSR,identificado como turismo ecolgicocomunitario, a diferencia de otros servicios,se encuentra en la etapa de introduccin,
considerando el ciclo de vida de losproductos tursticos en la regin Loreto.
El hecho de encontrarse en la etapa deintroduccin, permite libertad de accintanto para el posicionamiento como paracaptar la participacin del mercado.
A diferencia del turismo en general oamaznico que constituyen segmentos quese han desarrollado en la regin y cuyoselementos son generales y conocidos, elturismo ecolgico comunitario requiere demarcar las reglas de juego como parte de laempresa que se inscriba en l, as comopersistir en el enfoque de negocio en que seconstruye su imagen.
El turismo ecolgico, con algunosantecedentes en la regin, es unantecedente del TEC. El turismo ecolgicoest asociado por lo general a los alberguesen los ros de la Amazona, no siendo ello,sin embargo, condicin suficiente para su
definicin.
CICLO DE VIDA DEL PRODUCTOVentas y
Ganancias
Introduccin Crecimiento Madurez Declinacin
Ganancias
Ventas
Turismo
Turismo en Amazona
TEC
TurismoEcolgico
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3.10.Matriz BCG. Crecimiento-Participacin
El crecimiento del mercado turstico en laregin Loreto tiene un factor de
crecimiento anual de 1.01 para los arribosde turistas y de 0.98 en la oferta de camas,para los ltimos diez aos. Esto en lamatriz de Crecimiento-Participacin ubicaal mercado turstico de Loreto como unmercado de baja tasa de crecimiento.
El proyecto de la CCSR, respecto al lder delsegmento de mercado Explorama Tours
tiene una cuota de 1.8%, la cual ubica alnegocio en el sector dbil de cuota demercado relativa.
Cruzando las condiciones anteriores, elnegocio de turismo de la CCSR seencuentra en el cuadrante en el que setiene baja participacin y pocos fondospara invertir en el grupo de huesos.
La consecuencia para el negocio es querequiere mucho cuidado en la gestin, todavez que de manera general las alternativaspara este grupo son de controlar el negocioal mximo detalle o la de abandonarlo, esdecir, cambiarse a otro negocio, sea en lamisma industria o en otra.
Cuota demercado
relativa
Tasa decrecimientodel mercado
0%
5%
10%
15%
20%
Alta
Baja
Fuerte Dbil
10 5 1 0.5 0
Alta inversin y altaparticipacin
Requieren Altainversin
Baja participacin ypocos fondos.
Generan fondos yutilidades
Estrellas Dilemas
HuesosVacas Lecheras
CRECIMIENTO - PARTICIPACION
(Respecto al lder)
CCSR
Invertir Fee
dback
estratgic
o
Controlar/
Abandon
arUsu
fructuar
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4. ATRACTIVOSECOTURSTICOS DECCSR
Los atractivos tursticos de la CCSR se
pueden dividir en tres grupos:
A. Principales atractivos en la CCSR.
B. Actividades de sostenibilidad derecursos.
C. Atractivos en lugares cercanos.
a. Principales atractivos tursticos
identificados en la CCSR.
Reserva Comunal.
Dentro de la Reserva Comunal se hanidentificado cuatro circuitos, que elvisitante podr recorrerlos y explorarlos.
a. De rboles maderables: en este circuito
se podr observar especies como lupuna,tornillo, cumala, moena, etc. Vaseanexo 10.
b. De palmeras: se podr observar especiescomo huacrapona, hunguraui,cashapona, huasa, sacha irapay,shapaja, conta, yarina, chambira, ejilla,huiririma, shapajilla y aguaje. Sonutilizados para artesana y como techo
de las viviendas de los comuneros. Vaseanexo 11.
c. De Plantas Medicinales, se podridentificar a las especies como ua degato, oj, ayahuasca, chuchuhuasi,clavohuasca, etc. Y tambin se podrconocer el uso medicinal de cadaespecie. Ver Anexo 12.
d. De flores: dentro de toda la ReservaComunal se podr apreciar las diferentesespecies de flores, destacando a lasheliconias, por ser una especiereconocida y apreciada a nivelinternacional.
Supay chacra.
Supay chacra (chacra del diablo), tambin
llamada chacra del abuelo o chacra delchullachaqui, que es una creencia mticaregional. Vase anexo 13.
Mariposario.
A cincuenta metros del poblado de lacomunidad se encuentra un mariposariocon un rea de 400 metros cuadrados.
En este ambiente se puede apreciarmariposas coloridas de diferentes especies;el 70% de las mariposas reproducidas seliberan en el mariposario y el 30% se libera
en el bosque para el repoblamiento. Vaseanexo 14.
Forman parte del mariposario: un jardn deplantas hospederas, una casa de cra einterpretacin y un voladero.
Quebrada de las Anguillas.
Es una zona de abundancia natural deanguillas elctricas que la comunidadconserva. Se las puede pescar para que elvisitante las observe, debido a que muchasveces es difcil capturarlas por ser animalesnocturnos. Se ha optado por crear una pozaartificial de anguillas, donde son de muy
fcil captura. Vase anexo 15.
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b. Actividades de sostenibilidad de
recursos.
Constituyen una potencial oferta tursticalas siguientes actividades:
Agroforestera y enriquecimientos
de bosques.
a. rboles semilleros del bosque natural.
b. Viveros forestales.c. Chacras mejoradas con sistemas
agroforestales y fajas de
enriquecimiento forestal.
Repoblamiento de cochas con
taricayas.
Criaderos de taricayas, tanto en estanquesde agua como en las quebradas, obtenidas apartir de la siembra de huevos en playasartificiales tradas desde la ReservaNacional Pacaya Samiria.
Piscigranjas.
Estanques de agua, donde se vienencriando alevinos de peces: gamitanas, pacos
y boquichicos.
Fauna silvestre.
En los circuitos se encuentran comederos
de animales:
a. Collpas. Existen dos reas de
alimentacin a donde concurren demanera natural mamferos de tierra.Se fortalece la presencia de los mismoscolocando de preferencia sal mineral.Los animales que llegan no soncazados.
b. Primates. Como parte del manejosostenible de los recursos, dentro de la
Reserva Comunal se estn colocandocomederos en los rboles ms altos,con alimentos para primates.
c. Dendrobates. Desde el camino deingreso a la Reserva y dentro de lamisma, se han colocado criaderos dedendrobates de colores para elrepoblamiento de estas especies.
Artesanas.
Desde el ao 2004, la poblacin
preferentemente de mujeres viene
desarrollando artesanas de fibra debombonaje (Carludovica palmata,
Ciclantaceae) ya que existe abundancia ensus bosques. Los artesanos han recibidocapacitaciones de especialistas de Iquitos
as como de la regin San Martn (ciudadde Rioja).
Tambin se elaboran productos artesanalescon la fibra de pltano (Musa sp.), usado
como recurso no maderable. El tallo delpltano proporciona fibras resistentes quesirven en la elaboracin de tejidos.Igualmente se ha capacitado en dos talleres
a los comuneros en esta actividad. Vaseanexo 16.
Cultivos industriales.
En las zonas que ya no cuentan con bosqueprimario, se realizan plantaciones de caade azcar, pijuayo sin espina (palmito) y
camu camu.
Igualmente, se ha instalado un trapichepara caa de azcar, con la finalidad deobtener jugo de caa, preparacin de mielde caa, chancaca y otros derivados.
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Pintura mural en local comunal.
Con la finalidad de presentar al visitante
una visin de la comunidad, en el localcomunal se han pintado los murales contoda la biodiversidad que existe en los
bosques.
Tambin se cuentan con los mapas y planosde la comunidad y de la Reserva Comunal,
la historia de la comunidad, las costumbresde la comunidad, los platos tpicos y otrosdetalles.
c. Atractivos en lugares cercanos.
Tambin existen atractivos tursticos enlugares cercanos a la CCSR, queadicionalmente permite navegar por el ro
Amazonas.
Isla de los monos.
Navegando por el ro Amazonas aguas
abajo, aproximadamente treinta minutos,se encuentra este atractivo tursti