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    aiba tudo sobrenova Q de Tormenta

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    pesquisaS reve\am caminhosp r um vida fe\iz

    Descubra o p pei dinte\igncia d riqueza e dosre\acionamentoS n decorrer deum tra;etria bem sucedida

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    l.IGOIISl.l1lII umaput6 a,". di fdiIoraEscalalida. ISSN 160&-5ll4.D I I A 6 ~rmse, ;h r *"'pora.mceilosemilitlos emtioas as s nadosou 10 P. " rorrtedopublicitrioe comercial,lldoesses iI Iimosde \rdeiA~ i d d e dos anunciantes.

    '"' ; esca~ - . l O . . . . . .Av. Prol"IdaKalI. 551,CasaY fde.CEP0251S-

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    Segundo semestre. Definido como aqueleperodo que passa muito rpido, entre as friasno meio do ano e as festas de final de ano. A ra-dio diz que a poca menos produtiva, quandotodo mundo s espera o ano terminar para poderrecomear com todo o gs no ano que vem.

    No os autores brasileiros de RPG.O segundo semestre de 2011 est cheio de

    novidades para os RPGistas brasileiros. Alm daD RAGONSLAYER, as editoras prepararam um turbilhode lanamento s para o segundo se me stre.

    Ento fique preparado, pois tem muit coisavindo a

    O RPG mais legal do Brasil acaba de ganharuma edio revisada (ok. podemos estar engana-dos , talvez o mais legal seja Tormenta RPG). Apsesgotar toda a primeira tiragem, o Manual3D TAIph passou por uma revisoe voltou a ser impres-so mas continua disponvelde graa Mesmasregras, mesm a Qualidade, ainda mais diverso

    E depois de uma longa espera,finalmente saiu a seg unda parte do novoGURPS. Novo? A quarta edio de GURPStem apenas 7 anos , ento ainda d parachamar de nova ... GURPS- Cam-panhas est disponvel desde setembro. Enquanto a primeira parte GURPS

    Personagens) trazia tudo que vocprecisava em termos de regras para aconstruo de, bem, personagens,este segundo volume traz tudoque o mestre precisa para pre-parar suas aventuras. Apesar dademora na publicao, GURPSmerece resperro pois foi umdos primeiros RPGs traduzi-dos para o portugus .

    Se algum estava seperguntando se era possvel um livroc hegarmais atrasado do que a verso em portu

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    s de URPSQuarta Edio ento no h mais dvida;n ced or com rte z Vamp ros: Manual de Converso.

    s converso de qu? Oa - converso de Vampiro: ascara para Vampiro:o Rquiem e vice-versa Se a gumseguir achar um d os antigos livros de Vampiro por a,e tentar a converso . .

    o Que foi? OGrande Gthulhu comeu sua imaginao?o s e d ese sp ere Se no conseg ue planejar uma sessoRaslIode Cthu/hu aproveite um - ou todos - doscreditveis CasosSobrenaturais,suplemento com Qua-aventuras prontas para levar os personagens insanie ... Pela RetroPunk.

    Primeiro a RetroPunk Game Oesign brindou os RPGisbras ileiros com Fiasco,3:16 e Rastrode Cthu/hu. Agora

    nos ofereceTerra

    Devastada.Terra Devastada um RPG simples e intuitivo Queza pelo poder imaginativo e narrativo dos jogadores ema jornada pela sobrev ivncia em um mundo devastadomortos -vivos. sistema segue um conceito flexvelquemite a cust omizao dos personagens pelos joga dores.

    E um jogo de atas e consequncias, de desespero eesperana e de como passar dia aps dia sem enloucer ou ser devorado...

    Violentina o mais novo jogo da Secular Games (pelonos enquanto o bardo redige esta nota porque os caraso produzindo muito'). Escrito por Eduardo Caetano,entina um jogo sobre violncia, vcios, volpia e vina desenfreados, onde os jogadores interpretamtrapaos, mafiosos, femme fatales e autoridades corrupta;:;uma es pcie de colaborao compet itiva".

    Profundamente inspirado na esttica e na narrativafilmes de Quentin Tarantino e Guy Ritchie, Violenlina

    za um sistema baseado em cartas e fichas de pquer,a distribuir de forma equilibrada o controle narrativo enos jogadores, transformando aspectos e caracteristicasecficas deste tipo de filme em mecnicas de jogo. Emras palavras, Violentina um Jogo de Contar Histrias

    m mestre, sem preparo sem ordem cronolgica bado em enquadramentos de cena e na criatividade dosicipantes.

    Mas talvez o aspecto mais surpreendente de VioJen-tenha sido seu financiamento : em vez de arcar com

    os os custos, a Secular optou por fazer crowdfundingatravs da internet os futuros leitorespuderam comprarecipadamente, colaborando para a publicao do livro.e les que fizeram isso, alm de ter direito a uma cp ia,haram vrios brindes. Um incentivopara quem acredino projeto A niciativa foi um sucesso, superando emto a quantia necessria para financiar a publicao .

    Mais noticias emwww.secu lar-games.com.

    Depois do maneirissimo OldDragon,sistema de RPGestilo retr a RedBox publicauma avenrura clssica em

    mato novo: trata-se de O orte nas terras marginais -

    adaptao do famoso mdulo de introduo Keep on he Bor-derlands,lanada pela tradicionalTSRem dezembro de 1979.

    De autorta do prprto Gary Gygax (co-crtador do RPG'),a aventurafoi um marco por no trazer um roteiro pr determinado permitindoaos jogadores explorarvrias ou nenhuma parte da regiopara desvendaros mistrios do Forte.

    Esta caracterstica foi mantida nesta adaptao deRafael Beltrame. O ortenas terrasmarginaistem 54 pginas, ilustradas e repletas de mapas de todos os locais daaventura. Foi idealizadae diagramadade modo a evitarque omestre perca tempo navegando ao longo do livro, com fichasde monstros e nimigos j preparadas para uso com contadores de pontos de vida e prtncipais estatist icas de combate.

    2Outro lanamento da RedBox, The Shotgun Diaries

    um "jogo de intepretao de sobrevivncia zumbi . Na edio original,americana, o ivro deapenas 18 pginas trazregras e todo o clima necessrio para um jogo de bem,zumbis. Mas a edio brasileira promete vir ainda melhor,com contedo extra e brindes.

    Nuncahouvepoca melhorpara ser f de literaturafantstica no Brasil Deus Mquina, de Leonel Caldeia concluia saga iniciada emO caador de apstolos, mostrando odestino de Atreu, lago, Jocasta e Benedict - e mais. Saibatudo que voc precisa saber sobre o universo de OcaadordeapstoloseDeusMquinaaqui mesmo, nesta edio Fi-lhosdoden- HerdeirosdeAtlnlida o segundo livro deEduardo Spohr, autor de AbatalhadoApocalipse.Lidandocom o mesmo universo de anjos e demniosdeABdA, FdE o primeirovolumede uma srie contando a misso de doisanjos no meio da guerra entre os arcanjos Miguele Gabriel.J Raphael Draccon, autor da trilogiaDragesde tere deEspiritosdegelo,est viajando pelo Brasil todo, em palestrassobre a srie Crnicas de fogo e gelo de GeorgeR. R.Martin(e sobre suas prprias obras). Um novo nome despontandona fantasia nacional Carolina Munhz, com seu A fadavencedor do Prmio Jovem 2011. A ada conta a histrta deMelanie Aine, que, aocompletar dezoito anos, descobre queno humana (o ttulod uma dica de sua verdadeira natureza ... . Todos so pratos cheios para Quemcurte rolar dados

    Depois de todo o sucesso online Ledd histria emquadrinhos em est ilo mang roteirizada por J.M. Trevisan eilustradapor Lobo Borges, ganha agoraseu primeirovolume em papel. Reunindoos quatro primeiros episdios dasaga, o lbum ainda traz diversos extras exclusivos. Oqu?Voc no sabe do que se trata? Pois v correndo para asresenhas, depois para a matria e, ento, para a ivraria

    Voc sempre quiS vestir uma camiseta com o ogo deTormenta,3D T Alpha, Leddou MegaCity?Ento seus desejos foram atendidos J esto disponveis as camisetasbaseadas nas publicae s da Jamb - na TormentaStore,loja oficialonline dosmaiores autores de RPG do Brasil

    Acesse em http://www.vrtrtnepix.com.brhormentastore.

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    o

    Saudaes de prestigio, leitores Aqui a Paladina ,sagrada respond edora de cartas e caadora de apeIes. E este o Paladino, quase to til e poderosoquanto uma samambaia plstica Diga oi, Palada

    Paladina , voc est ai mesmo? No consigo enxer-gar nada com esses granda lhes .

    Ah, ligano So s meus segu ranas.Seguranas?Euagora sou uma estrela internacional No posso

    ser vista junto com qualquer z man por a.Mas eles no esto me deixando pass arPois .

    Di Opa... Ah, acho que t funcionando. Esse negcio de e-mail me io velho, hein?

    Bom, aqui quem fala o Hiro. Moro no mundo deLaguna e sou um portador da Keyblade (vocs j devem ter ouvido falar do Sora e do Mickey, de KingdomHearts). Estou aqui para .. Para brigarpe la Paladina

    s6 chegar, mandar um e-mail e marcar encontro? Pra minha sorte, ela agora est chique , coma mporMncia que merece .. E por isso que chegouminha vez.

    Paladina, sou um cara legal. Muitomelhor que essespora mandando cartinhas. Pode virque eu garanto .Juntocom o e-maileu mandei duas rosas ..

    Se quiser me encontrar. voc manda. Vou te buscar. Eno ligue pra esses chatos.

    Hiro, portador da Keyblade(e personagem do PBF de Kingdom Hearls

    nolrum da Jambl, e-ma il

    Escreva para a DRAGONSlAYlR:Jamb EditoraRuaSarmento leite,621Porto Alegre

    .RS

    CEP90050-110

    dragonslave r@jamboeditora,com,br

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    Pronto. PaJadma. olha aquI um candidato a gaanteador pra voc chutar. Ma posso esperar oque voc vaifazer com ocortaCloe .

    Puxa Hiro fi O muito honrada com a proposta.Dga para o seu departamento de marketing ligar parao meu agente, vamos marca r um antar na TavernadoMacaco Caolho.

    O QU?I? Quem li voc e o que fez com a verdadeira Paladina?

    O que foi, Palada ?APaladina que eu conheo nunca aceitaria umxa

    veco des ses Mas j pensou nas manchetes? "Paladina vista

    com portador da Keyblade" Direto para a coluna socialda Gazeta do Reinado

    Ol, pessoal da DRAGONS AYER Sou Tatsu, o ltimodos Youkais Drago, e da revista desde as Eras Dracnicas . .

    Estou mandando este pergaminhO para contar-lhesminha histria. Durante muito tempo, fuium aven tureiro solitrio. Certo dia, enquanto esperava o nibus e iameu Valkaria: Cidade sob aDeusa, fuiabordado porumrapaz de grande estatura, perguntando -me se eu co-nhecia Arton com maestria . Obviamente, meu orgulhoYoukai me fez dizer que sim, e assim consegui minhaprimeira parceria nesta longa vida.

    Ucena potica parte, foiassim que conheci meualuaI grupo de jogo. Finalmente sou um RPGista com-

    -

    pIela. Antes eu entendia, lia e planejava , mas nuntive um grupo. Sou muito grato a vocs

    verdade que a Jamb est planejando lanminiaturas de Tormenta? Sou louco pra ter um mSckhar Uma miniNiele f, claro, um miniArsenal

    Tambm vou comprar o Manual do Combateno Guia da Tilogia, o Mundo de Arton... E tudo mque sair

    Jonathan Alexandre Moreira, e-mFcamos felizes por voc ter enco ntrado umgru

    Jo natnanfTatsu As vezes parece dificilacha r colegRPGistas , mas eles esto por ai. E er seus livrospublico pode ser um bom meio de ach -los

    Quanto

    sua pergu nta: sim, aJamb tem planoslanar miniaturas pa raTormenta RPG , mas por enquto ainda no h uma daa certa. Fque de olho.

    Averda de, Jonatha n, que a responsve lpor todesses ttulos, pelas miniaturas epela sua felicidade seu . No, no precisa ag radecer. O mnimo que posfaze r compartilhar meu brilho esplendoroso cmeus milhares de fs apaixonados, e ..

    Prximo e-mail, rpido

    Ol

    Estou com srios problemas com a escala de pderem 30&T.

    1 Como adaptar supers? Nas edies antigas30&T era fcildar Habilidade 16 ao Flash, para simu

    PAI ""INAVOLTA AQUI,CRIATURA

    SE V O ~FOR EMBORA,PODE SER VENHA

    LEMBRADE MIM.

    PE6UE I ISTOAQUIDE UM TR06

    APOSENTADO,DEIXA VERSE

    O

    -

    O'BEAO?

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    Muitasvezes surge a pergunta: possvel: :umnovocenriode fantasiamedievalemplacar I Ino Brasil?Nummercado dominadoporTormen- I I

    I Ila, at mesmopesos-pesadosimportadostm I Idiliculdade. Diabos,nemmesmoo RPG oficiafde I IO Senhor dos Anis fez o sucessoque deveria I I

    I IPareceque, para se destacarno Brasil,um ce- I Inria medieval precisade umgrandediferencialI Iem concepo (comoa tecnologiade Reinos de I I das de intrigaso o combustvelda aventura.NFerro ou formato(comoos fivros-jogosFighling : : possofalar muitosobreo enredo,poisqualquerrFanlasy, situadosnocenriode Allansia). Ouan- I I velaopodeestragaralgummisteno.Bastadizdo foi anunciadaa publicaode Oragon Age : I que este o t ipode histliaque possuivrias RPG, alguns temeram porseu sucesso.. I I madas, ques serodescobertasde todose os PJ

    I foremespertose curiosos. Uma teia frgil tambMas, claro. havia um diferencial:a grande : : lidacomQuestionamentos morais, relacionamen

    "propaganda" dos jogos etelrnicos Dragon Age: I I complexos e temas bastante pesadospara a faOrigins e Oragon Age 2 I I tasia medievaltradicional.Peca apenas por ser

    Oquelevavaa umnovoquestionamento.Dra- : : opostode Onde as guias vivem: exigehistricgon Age ficaria calcadonos videogames?Apenas I I continuidade,e unciona melhorse fordestrinchatraduziriapara a mesa os elementose mecnicasI I ao longode outras aventurasindependentes.Pada mdiaeletrnica?Afinal o mundode Thedas : I gruposque gostamde interpretare investigaraumcenriode fantasia medievalbastanteclssico. I : longode inmeras sesses, ideal.Temoselfosnas florestas,anes no subterrneo,I Assim, uma su rpresa que as duas aventu-I Equantos sementesde aventuras?Bem,ehumanosdesbravandoe guerreando,dragescomo I ras seguintesdeemumimensosaltoemtermosde : sas vocpodeconferiremumpreviewnestaedigrandesdesafios... Goisasque poderiamdescrever: qualidade.Onde as guias vivem e Uma teia frgil I da R GONSL YER vriosoutros cenrios.Ser que Dragon Age RPG I disputamferrenhamenteo ttulode melhor histna,I Aapresenlao continuaa mesmaque os lepoderiase sustentarsozinho? : e nosei dizerqual superior. : tores j conhecemda caixa bsica_ apenas u

    J temosa resposta.Felizmente, umretum- I Onde vivem as guias mais"modesta", com I poucomelhorada. Sangue em Ferelden foipublibante"simn I consequncias menos picas. Mais umavez lida I doempretoe branconos EUA(aocontrrio doCon

    Sangue em Fere/den o mais novolanamen-: comterrasselvagens e brbaros- mas sob um : junto 1 queera emcores). Assim, nocorremosto paraDragon Age RPG umacaletneade trs I pontode vista completamentediferente, explorando I riscode perderqualidade em nenhumailustraaventurascompletase mais trs "sementes de I a fundoas personalidades de diversos coadjuvan-I O exto claroe simples, emboraumpouco menaventuras" quepodemserdesenvolvidaspelomes- : teso Os heris inicialmenteso contratadospara I eleganteemcomparao caixabsica.Aboa trtre. So histriasempolgantes, satisfatriase pro- I descoMro parade ro da tilhade um nobre, mas : duode FabianoSilveira(responsveltambmpfundas.E no dependememnadados videogamesI logoa tramatoma rumosinesperados. Asexpec- I Mecha &Mang aparaalgumas arestas estilsticda franquia- h pouca participaode criasdas I tativas dospersonagense dos jogadoresso usa- I do original,deixandoclaraa evoluodo tradutotrevase quasenenhuma menode Guardies Cin-: das paracriarsurpresas.TambmtemosinmerosI sua desenvolturana fantasiamedieval.

    I"ntos. Apenasexploraode ummundomedievalI PNJsmemorveis,commotivaes nicas.E, em I Sangue emFere/den no recebenota maxicujograndediferencialno a propaganda, masex- I meio investigao,pelo menosumcombate x I porquepoderiaapresentarumpoucomaisde varitremaqualidade, plausibilidadee atenoa detalhes.: tremamente perigoso - quaisquerPJs que saiam I dade (substituirria mbar p

    Aprimeiraaventura Fria mbar, umamisso I vivospodemse orgulharBastanteautocontidae : outra aventuraviriaa calha

    envolvendoumamaldio, a busca pelacurae umdi- I "redonda",Onde as guias vivem excelente e porqueconcentratodalemamoral,passadaem terrasselvagens.bastante : como~ v ~ n t u r ~n e p e ~ d e n t e aonoscincoprimeidivertida, mas com certezaa maisfracado livro.No , sem eXigirmUItohlstncoou nrveisde personagens{peapresentanada demuitonovo- Fda mbar bas- I continuaes.Comob . ~ u s menosat suapublicatanteparecidacomas aventurasqueacompanhama I temosuma beladescnao nao havianosEUAregrcaixabsicade Dragon Age RPG e o Kitdo mestre. : dosawarianos(espcie para evoluir mais).ExceProvavelmentefuncionaria bemcomopartede uma I de barbarosde Thedas), porisso, um conjuncampanhamais longa, mas podese tornarrepetitiva.: coms e~ s s t ~ ~ e s mo- de aventurasquase p

    Jogo: DragonAgeRPGFormato: 128pginasEditora: JambPreo: a definirIdioma: portugusWebsite:www.jamboeditora.com.br

    I dode Vidae ehglao. feito. Pode seradaptaI Uma teia frgil semmuitadfficuldadepaI o contrriodasduas outroscenrios.Eprov: prime ras: finalmente Que no precisoreinventI samosdos ermos,para a odaou apoiar-seemoutI mergulharemDenerim,a midiaparafazersucessI vasta captalde Ferelden. basta terqualidade.: Gultistas, assassinos,no-I bres, elfosfavelados e onela- LEONEL C LDELI

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    De tempos em tempos, surge um ttulo II

    muda nossa maneira de pensar em RPG. Ioestiona a forma como jogamos, nossas refe- I;as .. E extremamente divertido. Um jogo :

    raro; talvez os lfimostenham sido Vam- I: a Masca ra , 3D T e Castelo Falkenstein. I

    IMas es t na hora de comemorar, porque temos I

    II

    IIIIIIIIInovo exemplo. Chama-se Fiasco. I

    Fasco , escrito por Jas on Morningstare publi- : I Certas situaes se aproximam de uma ubrinca-no Brasil pela editora RetroPunk, inova j pela I I deira de faz de conta ". e uma estrutura mais rgida

    ica Enquanto a maior parte dos RPGs baseia- I : poderia auxiliar. Tambm dificilexplicar O ogoem fantasia (0 0, Tormenta RPG) , horror (o : I a novatos; muito mais fcil compreender jogan-

    das Trevas, Rastro de CthulhuJ, super-heris I I do (tenho certeza de que vros de vocs ficaramrEntes & Malfeitores) e anime (30 T) , Fiasco I : confusos com a minha explicao). Alm disso.a inspirao em filmes sobre criminosos e I I embora no exista um mestre, muito til ter um

    lliStaS. Nas palavras do autor, histrias sobre : I jogador veterano na mesa. Averso brasileira con-andes ambies e pouco autocontrole". Titulos I I ta com alguns erros de reviso (ortografia, gram-mo Fargo; Queime depois de ler, Gosto de san- I : lica e faros deslizes de traduo). Mas nada que

    ; Jogos , trapaas e dois canos fumegantes ... : I comprometa a qualidade.eles filmes com personagen s tentando levar I I S tenho uma recomendao sobre Fiasco:agem uns sobre os outros e ramo;as engenho- I : jogue. Mesmo se voc no estiver entusiasmadoQue se mpre do errado. Em Fiasco, voc vai : I com esta resenha, jogue. Mesmo se voc no gos-

    etar algum envolvido numa complexa rede I I tar de filmes de crime, jogue (h playsets de todosealdades e traies , que provavelmente vai se I I os gneros na internet, de horror a antasia medie-mal no final. Nada de elfos, ninjas ou vigilantes. I Aps essas escolhas. hora de jogar Cada : vai). Fiasco um dos jogos mais geniais publica-redite: voc vai se divertirmuito : jogador narra uma cena protagonizada por seu I dos no Brasil atualmente , e nenhum RPGista deveA segunda grande inovao de Fiasco est na I p e r s o n ~ g e m Mas, se voc .comear_ sua cena, o ~ : deixar de experimentar.

    utura. Assim como no antigo Baro de Mun- I outros Jogadores narram o finaI. Voce pode prefenr I Eesta , sem dvida, a esenha de um f - masusen , no h mes tre. No preciso preparao. : Que eles comecem a cena , e vo.c escolhe o . inal. I voc tambm vaivirarf, com sua primeirapartida. no ~c r i auma aventura ou inventa PdMs. I Uma cena pode ser qualquer COisa, de um dialogo Io acontece na hora em narrao colaborativa I a um tiroteio. No h estatsticas: seu sucesso ou :

    m seus amigos. i n g ~ mtem ideia de como ser : falha definidopor.quem ~ a ~ r ~o inal d ~cada cena, Istria _ ou mesmo seu prpriopersonagem I usan do rolagens feitas no IniCIOda partida. I

    Uma partida comea com a escolha de um I A h.istria vai.se desenrola.ndo a t r a v ~da es- :yset". Em resumo. um playset o cenrio onde : trutura ditada pelo Jogo, at um finai apoteotlco Que Istria vai se passar, como uma c idadezinha no I g ~ r a l m e n t eenvolve mortes, enganaes , explo- Idos EUAou no velho Oeste. H quatro playsets I soes ...). Tudo acaba em cerca de duas horas.

    Iivro bs ico , mas cil acha r dezenas de outros I Aguns podem dizer que Fasco no um RPGnternet, de graa (inclusive alguns brasileiros, I - faltam elementos como o mestre , progresso ,o Rio 40 graus). Os playsets trazem tabelas de I campanhas ... Contudo, a essncia do RPG est

    es entre personagens, objetos, necessidades : aqui: em Fiasco, contamos histrias em conjunto,

    caes apropriadas para enrio. Os jogadores I e o grande objetivo a diverso. Nem mesmo alhem relaes entre seus personagens e os I vida de seu personagem importante; voc podeos elementos) com base em rolagens de dados . ' umorrern e continuar jogando atravs de flashba cria seu personagem atravs dessas relaes. : cks (ou cenas em tomo de seu cadver ). Nom, voc logo ser ex-marido de outro jogador, I h drages a serem derrotados ; o desafio criarigo jurado de um segundo, etc. Os persona gens I uma trama rocambolesca e ornar seu persona-efinem na hora, de forma surpreendente. : gem to memorvel quanto possvel.

    go: independentermato: 128 pginasrtora: Retropunk

    eo: R$ 32,90oma : portuguS

    I O texto leve e descontrado, como uma: conversa entre autor e eitor. A raduo exceI lente, preservando o sent ido e o clima de maI landragem. O radutor, J.M. Trevisan, conheceI a undo o material que serviu de inspirao. HII bastante uso de palavres - afinal, voc jI viu filme de criminosos sem palavro?: H defeitos? Bem, s vezes sentimosI falta um pouco mais de firmeza nas regras .ebsite: portal.retropunk.netI

    LEONEL CALDELA

    tJmCEN O f i E N V ~ ~ l I J m O fFi SCO

    I P R RlJU

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    Jogos de RPG tm uma relao engraada com regras decombate. Pense bem: quando assistimos a Rambo mergulhamosna trama intrincada ou apenasdesligamos o crebro? Quandojogamos Modem Warfare, ficamosdias pensando em enigmas ou cha

    cinamos dezenas de inimigos empoucos minutos? Em geral, entretenimento com combate simples.

    Menos em RPG.ORPG segue ocaminho inverso:

    quanto mais combate, mais complexidade . Exceto por casos como 30 T os mulas mais simples envolvemgranode interpretao e "profundidade".

    preparao (no mximo) rendenoite de diverso descompromissa

    O texto informal, atcoloquial em alguns pontos.uma tentativa de simular oduro H de soldados do cinema.

    tudo, a raduo peca aolo um pouco engessado eAeITurano fluitanto quanto devee um ou dois trechos em queentendemos o que o autor quis d

    I I "Haveria uma variedade de emoI Quando falei que as regras de 3:16 podiam ser I se uma unidade de veteranos, no

    Mas, para apresentar RPG a leigos, seria me- I aprendidas em cinco minutos, no estava brincando. I de uma campanha, ( ..) encontrasse uma habilidIhor algo simples em todos os sentidos , no? Algo : H apenas dois atributos: Habilidade em Combate : de apena s 5, por isso sugiro que voc use 5noto descomplicado quanto os filmes e videogames I (HC)e Habilidade Fora deCombae (HFC).Pode pa I meo da campanha e 10 bem mais no final".de ao, com regras que qualquer um aprende em I recer vantajoso concentrar pontos em He, mas per- I assim? Oautor no recomenda uma variedadecinco minutos. I sonagens com maior HF podem comear como : emoes?Ousode es tria no texto tambm

    Eum bom candidato seria 3:16 - Carnificina : sargentos, sendo superiores a seus colegas. Alm I incomodar- poucos hoje em dia fazem distinentre a s estrelas. I disso, HFC usada para tudo que no envolva ma I entre estria e "histria . Oexto no ruim, m

    P bli d I dIT R t P k 3'16 v m I tar inimigos- de fugira chegar at os inimigosque : talvez o tradutor precise de mais experincia, ". u ca o pe,a e ora. era ,un . . e : evem ser mortos. Apersonalidade dos personagens , mentos em c o m b a t e ~e "medalhas" ...

    s ~ p n ra Iacuna de logos de C ~ Ocientificano B ~ a J deinida atravs de Foras" e Fraquezas" criadas ,Sll Escnto por Gregor Hutton,3.16 tem uma premIS I pelos jogadores durante a sesso. So coisas como I Nopoderia acabar sem destacar a arte .Acsa Simples: estamos no futuro dIStante, e a Terra I ' Lg'ca Fria ' S ata" q e geramsTu . de I de 3:16 uma das melhores dos mmos tempouma utopia. No h f o m ~o ~conflitos, todos vivem : s u c e ~ s oou ~ ~ a s s ~ c ~ ~omt ~ Aevoluo : ~: ~id a : arte interna no empolga, usando um estilo Mabipara s e m ~ r e .A p e n a ~a l l e m g ~ n as p O d ~ mameaar I em nmerode nimigos mortos ferimentossofridos e I do - que pareceria menos deslocado se a capaesse paralSo . Para evrtar que ISSOum dia acontea, I d ' O ' I fosse to superior. Adiagramao impaeagrada Terra envia sua elite militar(a fora 3:16 do ttulo) I emalS faanh as . s personagensganham medalhas, I Finalizando: 3:16 _ Carnificina entre as esao espao, para exterminar qualquer vida extrater I podemser promOVidos.. o m ~militaresreaIS: : las no perfeITo.Mas, para o que se prope (arestre antes que se torne um problema : . O rabalho do mestre nao. e mUito maIS com I militar espacial) excelente. um RPG que v

    Apartir desse histrico carregado de ironia, I plicado. E m b o ~o jogo , c e n t ~ v e tramas que nao I pode apresentar a eigos como "um jogo legal",ssurge um jogomuitosimples e otalmente completo. I se re?umam a matar ~ o n s t r o, cada sessao e I entrar em pormenores de interprOs jogadores so soldados em misses de busca e : plane ad? ao d o rde m a ~ c a d o r e de amea- o ou regulamentos, e ntedestruio de alienigenas. Cada se sso uma des I a allenlgena , uma quanbdadaede sante tambm para RPGisas misses . H interpretao, mas tudo gira em I inimigos que o mestre e m p r e ~ a ~ tarimbados. to barattorno do combate. Quando a vida foi varrida de um : Quand? todos os marcadores sao prtico que no h raplaneta, hora de seguir ao prximo. I destrUidos, a mlssao .e um su-:' para no experiment

    I cesso . Tabelas com tipOSe e Se fosse um livro c

    Jogo : independenteFormato: 224 pginas

    Editora: RetropunkPreo : R$ 27,90Idioma: portugusWebsite: portal.retropunk.net

    I nomes de planetas ,formas, de 300 pginas, a n: de cnaturas e suas habl: seria 4. Mas esse prI IIdades t o ~ n a m.0 planeia e simplicidade merecI menta mUitorpido. Embo . nota 5, facilmente.I ra o mestre possa preparar . . ~I o jogo como em qualquef outroI RPG, passivei (e talvez masII divertido) rolaros detalhes alea

    toriamente, diminuindoo trabalhoe criando imprevisibilidade.Uma hora de

    Afinal, quem no severte matando alienigena

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    Em sua ltima misso , voc embrenhou- :na gUbre Floresta Madeira Negra em bus- I

    do Martelode Guerra dos anes de Ponte de II

    dra. Agora, suas aventuras o levam um pou- Imais longe, para as montanhas enevoadas Inorte de Allansia. Viagens e variedade - tal I

    Ivida de um aventureiro... I

    . ._.,

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    IAN

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    lIV INGS TON E- .-- ., , '. ,- ..- - .. - , ,

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    IIIIIIIIII

    evo

    As cavernas da Bruxa da Neve o mais novo I I no deixa a desejar, mas nem de longe o fim daO-jogo da srie Fighting Fantasy publicado no : : jornada. Na verdade, apenas o comeo de aindasil pela Jamb . Nee voc vai embarcar em uma I I mais aventura. Iem aos confins gelados do norte do continente I I O inalde verdade est em algum ponto deseunveredar-sepor uma aventura intrincada, diferen- : : retorno civilizao, quando voc e seus aliadosdos oito ttuos anteriores. Por isso, prepare seu I I saem em busca doauxliode um personagem ines-s , papel, borracha e os dados deconfiana, en- I I perado emisterioso, cujo passado es f ligadoao de

    o recosta-se emsua poltrona preferida. : : dois outros grandes magos da srie Fighting an -Cave rnas dividido em trs partes. Na pri- I I tasy. Adentidade dele voc encontra nas prateleiras

    ira, voc, contratado por Jim Grando para pro- , I de sua livrariapreferida.er uma caravana e acompanha a lenta viagem : : Duas curiosidades sobre este titulo:a primeiraos entrepostos comerciais do norte do conti- I I que, embora seja o nono livroda s rie, As caver-

    nte. Mas ao chegar no primeiroposto de trocas , I I nas da Bruxa da Neve se passa cronologicamentes graa - todos esto mortos, rasgados pelas I : antes de A floresta da destruio - os primeirosrras de uma criatura enorme Jim, temendo pelo : I indcios da misso de F oresta so vistos aqui. Eauro de seus negcios, pede-lhe quecace emate I I sequnc ia es t no vindouro TemplO do Terror (titu-era. Acertando uma recompens a enorme pela I I lo provisrio) que, ao lado de Cavernas e Floresta 1 fa, no outro dia de manM voc parte emper- : : completa uma trilogia de aventuras.guio. I goblins e rolls, mas tambm vampiros, golens, de- I Ase gunda curiosidade que a aventura deAs

    Mas este apenas o incio de uma aventura I mnios e outras criaturas ainda mais desp rezveis . I cavernas da Bruxa da Neve foi publicada primeirouito mais longa. Logo depois de matar a cria- : Atercera e ltimaparte da aventura envolve a : de maneira abreviada, com apen as 190 pargrafos,a , voc encontra um caador moribundo, que I fuga das Cavernas de Cristal. Tarefa nada cil, visto I na revista War/ock nmero 2 publicao hoje extinnta-lhe sobre as riquezas das Cavernas de Cristal, I que os muitos capangas da Bruxa o est o perse- I ta sobre a srie Fighting Fantasy). lan Livingstone,

    sm o r das mais tradicionais, no muito longe : guindo. Felizmentevoc no est sozinho, contando : cocriador da s rie e autor da mini aventura, depoisonde voc esta. Mas o tesouro no ivre de ris- I com a ajuda de dois aliados encontrados durante a I ampliu-a, transformando-a no livro-jogo de mes-;afinal, faz parte das posses da infame Shareella, I aventura - o elfo Passaro Vermeho e o ano Tro- I mo nome (com 400 pargrafos).Bruxa da Neve. Com a promessa de um tesouro I peo. E, acredite, voc vai precisar deles na jornada : As cavernas da Bruxa da Neve um bom livroda maior que a recompensa de Jim Grando, : de volta civilizao. I -jogo; leva o leitor at uma nova reg io do conticparte em busca da aventura. I Se voc joga a s rie Fighting Fantasy com I nente, ampliandoainda mais os j vastos horizontesAsegunda parte de Cavernas a explorao : alguma frequncia, As cavernas da Bruxa da Neve : de Allansia. Alm disso, apresenta novas criaturas,s Cavernas de Cristal. Enesse co mplexo subte r- I pode parecer um pouco repetitivo. Mais uma vez I novos itens mgicos e armadilhas, e traz um novoneo que a Bruxa da Neve tem seu covil. Mas no I voc mete-se em um complexo cheio de tneis I vilo - abruxa do ttulo. E, para os fs mais voraisso; com oobjetivo de um da tomar toda AUan- I (uma dungeon para os veteranos) , enfrenta mons- I zes, inaugura uma saga Que se estende por ainda, aBruxa vem angariando esc ravos e segudores. : tros e eras , recolhe objetos para facilitaro o m b t ~: outros dois ivros-jogos.m todos so humanos : h os es perados ores , , contra o vilo e, esperamos , emerge vitorioso. E I um prato cheio tanto para quem gosta ape-

    ogo: livrO-jogoFormato: 224 pginasEditora: Jamb

    Preo: R$ 25,90dioma: portugus

    s ~ e www.jamboeditora.com.br

    I quase sempre assim, no ? Em Cavernas o final : nas de jogar sozinho quanto para Quem gosta de: um pouco mais surpreendente... I aproveitar o material e inclui-lo em suas prpriasI O inal completamente inesperado, diferente I campanhas de RPG;passem -se elas no mundo dasI de tudo o que se viu at aq ui na srie, ape,sar de : aventuras fansticas ou no,: bas tante condizente com toda a histria. Eclaro II que voc pode es perar encontros com criaturas II

    inditas, grandes aventuras , desafios mortais eI

    : combates picos contra as mais variadas feras :I no livro inteiro. Oantec ipado combate com o vilo II I

    GUST VO BR UNER

    capa da edio inglesa; a verso brasileirano foienviada at o echamento da edio)

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    s r vi ws r vi ws r vi ws r vi ws r vi ws r vi ws r vi ws r vi- _ ~ - - - , - - - - - - , -- - - _ ~ -- - , -- - - - - - - - , - - - - - - - - - -

    Histrias em quadrinhos e mangs andam :de mos dadas com o RPG h um bom tempo. IH cenrios e sistemas de regras inteiros de I

    Idicados aos mais diversos ttul os e universos Ide HOs. E o caminho inverso tambm verda Ideiro: ma s de um cenrio de RPG j virou gibi. IITormenta no exceo. I

    O cenrio de RPG mais querido do Brasil tam. II

    bm j foi adaptado para os quadrinhos. HolyAven Iger Victory Dungeon Crawlers eDBride:a Noiva do IDrago so hist rias que nascera m das pginas do Imundo de Arton. Agora, Ledd se junta a essa bem :s ucedida inhagem. I

    Ledd a ma is nova s rie em quadrinhos em Ies tilo mang situada em Tormenta esc rita por nin- :gum menos que J.M. Trevisan , um dos criadores Ido cenrio , e ilustrada pelo talentoso Logo Borges , Ium muito bem-vindo recm-chegado a Arlon. :

    Asr ie surgiu mais de dez anos atrs, mas fi- Icou guardada lodo este tempo em um arquivo do ro- :teirista. Ideias conce bidas originalmente para Ledd Ise tornaram parte de Tormenta como, por exemplo , Ios olhos do protagonista : e e a princpio teria o lhos Ide core s diferentes, ideia depois transformada na :caracters tica mais marcante dos nativos de Collen I Reinado , a priso s poderia ser administrada por(o Reino dos Olhos Exticos ). I algum igualmente ameaador - o impiedoso oo

    AHQ acompanha as aventu ras do jovem Ledd, : ronel Barba Branca , membro do exrcito de Yuden.

    IIIIIIIIIIII Cada episdio de Ledd tem 24 pginas (1I a cada Quinze dias). Atualmente, a sr ie est nI quarta edio. Os e pisdios anteriores continuamI disponveis para a leitura, igualmente gratuitos.I1 iniciativa, novidade no Brasil, tem se mostrado umI suce ss o;Ledd tem recebi do e ogios por se u orma tI inovador de publicao - e, claro , tambm pe: qualidade de seu roteiro e arte.I Todos os episdios de Ledd sero tambmI impressos em buns que renem quatro episdios: com trechos em cores e ma terial extra sobre a sri, e o mundo. O primeiro volume j es t dispon veI enletando o primeiro arco da histria, do ep isdio: at o episdio 4.

    I Ledd obrigatrio para todos os fs de To: menta No apenas pelas divertidas histrias em I ou pe lo carisma dos protagonistas, mas tambmI por mostrar ainda mais o mundo de Afton fora dI mesa de jogo, fora dos suplementos de RPG.I

    Ledd tambm diverso garantida para todoum garoto sem memria atrs de pistas sobre seu I Fugir da Fortaleza Hardof e escapar da per* I os fs de Holy Avenger Victory Dungeon Crawlerpassado. Dando o tom da sne, a histria comea I seg uio do Coronel Barba Branca e seus coman I DBride e tambm para aqueles que nunca antes lecom Ledd acorrentado em uma cela da Fortaleza : dados so apenas os primeiros passos na jornada : ram uma HQ baseada em Tormenta Para todos quHardof, a pns o mais perigosa e eficiente de todo I de Ledd em busca da verdade. Ao longo da sr ie, I gos tam de mangs, e tamb m para quem nunco Reinado , se m nenhuma lembrana de como foi I outros personagen s vo aos poucos juntando-se I abriu uma srie desse tipo, Ledd no deixa nadaparar l - na verdade , a nica recordao do ga- : dupla de heris fugitivos em suas aventuras - al- : desejar - alm de se u prximo episdio.roto parece ser o prprio nome. E se u desejo mas I guns de es bastante inesperados. Iimed ato escapar, para desc obrir o que mais lhe I Alm das aventuras de cada epis dio em si, Ledd Iimporta: quem ele realmente . : tambm expande os horizontes de Tormenta . A srie :

    Felizmente, Ledd no est sozinho; conta com I apresenta novos heris Ia ajuda de outro prisioneiro da Fortaleza Hardof: I e viles, alm de deta

    IRipp, autointitulado membro da Ordem dos Magos I lhar locais e partes dado Vazio que curiosamente usa cabelos para conju- I cultura de Arton poucorar suas magias. Coincidncia ou no, ele careca. I ou ainda no explora

    Atendendo a ape los do jovem protagonista, Ripp : dos, oferecendo aosacompanhar o corajoso Ledd na jornada em busca I fs uma viso maisde seu pa ssado perdido . I profunda do modo de

    Entretanto, a odisseia frente no livre deperigos, e o pnmeiro deles se apresenta logo queLedd e Ripp tentam escapar. Situada no militarizadoreino de Yuden e sendo a ma is perigosa de todo o

    Jogo : HOFormato: 144 pginasEditora: JambPreo : a definirIdioma: portugusWebsite : www.jamboeditora .com .br

    I vida dos artonianos.: Tudo direto da imagiI nao de um de seusI criadores originais.II O ormato de puI blicao igua menteI arrojado. A HQ pu: blicada a cada quinzeI dias em se u prprioI s ite (http://www.ledd: hq.com.br/), onde poI de ser lida online inI teiramente de graa .I

    rI

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    , L '.

    GUST VO BR UNER

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    peRGUNTeI sTeM ALGUM

    L.. j VAt.&NTe AQUI .

    QUeRO s A 8 e R sTeM ALGUM VAt.&NTe

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    pOdem se defender ou mesmo compreender oacontece. Es o acampados no meio do nada

    adormecidos. Da mesma forma, voc como esctador, no pode ajud-los. Acmera fica parada,Ostrando os lenis sendo puxados por algo invisoua garota de p, ao lado da cama . Aescundofloresta escon de tudo, menos os bonequinhos

    istros. Temos vontade de gritar Saia dai, idiota

    ra o protagonista. Mas no adianta - no podes afetar seudestino. Assim como os personagenso impotentes, ns tambm estamos

    E claro que essa atmosfera quebrad a noG. Porque no jogo podemos tomar decises e nenciar o destino dos protagonistas Por mais quensemos que "estar na pele do personagem aunta o t error, diminu a sensao de vulnerabilidaExperimente assis tira um filmeperturbador semrtar pause ou desviar os olhos. Agora veja osmo filme no YouTube , pulando ce rtas parte s e

    ntrolando o luxo da narrativa. Quase certa mentempacto se r menor. Para escrever es ta co luna,algumas cenas de Atividade paranormal dessama - e o controle sobre o ilme tornou-o muitonos assustador.

    Outro lado da quebra de atmosfera a posa dos prpnos jogadores. Se todos esto nndoomendo sa lgadinhos, no h horror que resista.ttas vezes aconselha-se pedir a colaborao dopo, ogar em um ambiente sem distraes ...

    Mas se r que isso desejvel?Ambos os problemas podenam ser resolvidos

    m um pouco de" iraniabenfica" do mes tre realgumas escolhas dos jogadores econtrolan

    seu comportamento. Mas isso acaba com partegraa do RPG, no? Se no temos total controlere as aes dos P s eno podemos curtira prea de nossos amigos, por que jogar?

    Se voc achou que a concluso se ria "melhoruecero horror", es t enganado. Eu ressaltei essesblemas para provarque no so problemas reais.

    Pense bem: em uma aventura "normal- (como e combate s), os jogadore s no esto sentindo

    mesma emoo dos personagens, certo? Estodivertindo, ansiosos para lutar, mas no sen tem

    mesmo que seus guerreiros. Quando um coadjute querido morre,os jogadores so afetados, maschoram ou juram vingana, certo? Em todas asaes no RPG, acettamo s que a emoo dos jo

    ores deve ser apenas uma parte da emoo dostraduzida eminterpretao e egras.

    Por que medo e horror seriam diferentes?Embora alguns mestres sejam hbeis nis

    e alguns grupos gostem da expenncia , para ai ftil teritar colocar medo nos jogadores.que gastar dias arquitetando a sesso perfeitaudo pode ser arruinado um celular tocandode hora ou um melhor

    C/hulhu (infelizmente ainda em portugus , exceto por seu primo"Rastro de Cthulhu). EmCa 1 C/hulhu os personagens so investigadoresda dcada de 192 que se depa ram com uma realidade pertur badora: o universo governadopor deuses-monstros malignos e invenc veis. A humanidadeum acaso csmico sem mportncia ou poder. Noinstante em que um desses deuses despertar , nossomundo es t condenado. Eno h nada que os herispossam fazer contra eles

    Como diabos um jogo assim pode ser bom?Simples: voc no pode vencer os deuses, maspode derrotar os cultistas que tentam despert-Ios.Estamos todos condenados a longo prazo, masos heris podem retardar nosso fim. Usa-se umapremissa de horror fortssima (elemento bizarro eamea ador no mundo familiar, personagens vulnerveis e impotentes) , casada estrutura clssicado RPG (heris que investigam e vencem desafios).Alm disso, CoC tem regras de insanidade (/odosos sistemas de loucura so denvados desse jogo).Quanto ma is os investigadores descobrem sobre osGrandes Antigos, mais loucos ficam , at que morrem ou so internados.

    Perceba a genialidade: CalI 1 Clhulhu amarra a evoluo dos personagens (fundamental emRPG) a sua derrocada rumo loucura. Os herisno permanecem estagnados - adquirem a pencia 'Cthulhu Mythos", comp reend endoas ameaas ,alm de tomos e magias para enfrent-Ias. Mas issovem acompanhado de decadncia fsica e mental.CoC no tenta engana r os jogadores ou for-losa experimentar o mesmo que os personagens. Noincio de uma campanha, sabemos que nossos personagen s no vo durar. Isso nos liberta de tentarpassar pelomesmo que eles , e efora ohorror queeles sente m. Assimcomo voc no sente dor realao so frer dano em TormentaRPG no precisa sen tirmedo real ao deparar-se com um shoggothem Call

    1 Cthulhu. O sistema cuida disso (com pontos evida e de san idade , respectivamente).

    Para usar horror em RPG, a melhor aposta imitar o o Suas aventuras envolvem nvestigao ,enigmas, viagens, combates ... Tudo que o RPG tra-diciona l envolve. E o horror da loucura e da invencibilidade dos Grandes Antigos no destruido poruma piada. Voc pode estar rindo, mas se u personagem est enlouquecendo.

    claro que Ca ofC/hulhu no perfeito. Um deseus (poucos) defeitos que sua mitologia, derivadadas obras do escritor H. r Lovecraff, extensamente documentada. A maioria dos jogadores conheceNyarlathotep ou os fungos de Yuggoth. Cthulhu jvirou piada de nternet Assim, parte do que orna osperso nagens vulnerveise mpotentes (no conhecera ameaa) se perde. Os jogadores podem escolherno usar seu conhecimento (bons jogadores devemfazer isso), mas apenas 'faz de conta". Se vocestivermes trando horror fora de CoC use uma mifDlogla prpna , pa a que haja um elemen to real de

    J descartamo s meter medo "defacllttar a

    {Io vai

    podem ficar no seu p, pedindo explicaes - e alvez voc acabe cedendo . No problema. Mantenhao s stema atuando a seu favor, e nem mesmo esseconhecimento ir estragar sua campanha.

    . X i m ~Agora que discutimos um pouco oque horror

    e como us -lo, hora de discutirO que no horro Muitas aventuras do errado porque no temos noo do que isso significa .

    Para comear, horror no tnsteza. Em um livroou filme dehorror, a morte vista com, bem, horror.Outraperspectiva (talvez mais realista)se ria v-Ia comtristeza ou revolta. Para criara atmosfera de horror,direcionea nterpretaodos jogadores. Assim comoum mestre de fantasia medieval podedizer Eritoseupaladino heroico d as costas aos amigos e foge?",um mestre de horror pode sugenr que o amigo doNPCQuemorreu no fique depnmido, mashorrorizado(mais uma vez sistemas de loucura oupnico encarregam-se de garantirque issoacontea). Nos anos 9 ,

    a ebre de Vampiro: a MsCilRl fezmuita gente confundir esses dois sentimentos. am piro era um RPG dehorror p e s s o a l ~mas pode a ser descrito como "umRPG de explorao psicolgica". O horror era a confrontao de fatos inconvenientes sobre ns mesmos.Tristezae nitlismoeram muno mais presentes do quemedo e nquietao.

    Da mesma forma , vampiros e lobisomens noso horror. So elementos que se originaram nohorror, mas hoje em dia ingenuidade achar queso sinnimos. Assim como nem todo filme sobrepoliciais mistrio, nem toda obra com vampiros horror Certa vez me perguntaramo que eu achavaque a srie Crepsculo es tava azendo com o horror

    Minha respos ta oiqueCrepsculo no horror,masromance VocpOde usar vampiros e lobisomens emhorror, mas precisa de tudo que j discutimos anteriormente (e mesmo assim pode fracassa r).

    Por fim, esc atologia e sangueirano significam ,necessariame nte, horror. Estamos to acostumadoscom sangue e ripas em ilmes que isso nogera umareao de medo. Mesmo que voc decida criar errorcom um .assass ino em srie, sua invencibilidade eameaa que geraro o medo - no aquantidade desa ngue que ele derrama. Comoexemplos, pos so citara minha Trt10giada Tormenta (em que os le eu sosanguinolentose escatolgicos, mas a histria no de horror) e os prpnos filmes com Jason e FreddyKrueger.Quandoeu citei os dois l em cima, quantosde vocs pensaramem terror e quantos pensaramem comdiae exagero?

    A esta. Sera muitomais facil usar horror emRPGse voc encarlo como apenas mais um gnero, em vez de algo "especial", exigindo interpretaoprofunda e clima impecve l. Se voc ficar satisfeitoapenas com a perfeio, at mesmo uma aventuraexcelente ser Insalisfat a.

    E o maiormesa cheia de

    de qualque r mestre uma

    rEL C LDEL

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    - .Quevoee precisaCfI31r apenasul1la . direta do se":meI1iJ)'lvido;emoutraspalavras, nao bastavoceci7ar aosgadores que"todos na vilaestobSles\XlI'r lIsamorteda velhacurandeira,e rllCsta TlIJw '.

    Imaginequealgum di oa a oc 'Seumefoi campeo - o que voc fana'enteno ficariaparado, esttico, .\Xapular, grnar, sacudir as maos, abrnar as pesasde Quemvocgosta, sorrir, gargaIa esta enndendo,no? Vocprecisa descrever os e eit susados pordetermi nadosentimefllo jllla fa zs -loecerem reais.

    Nobasta dizer "osaldees esto Si f \locmbm precisadescrever a risfeza; os o I I a e s~dosem direoaos cus, as pessoas .:b 33PSorando, as crianas desconsoladascomostorcidosem caretasfeias de b6lfW ::rancandoos cabelos, o a nocortando a :

    Mas para criar um clima PSlC{I6f)'JiCG-.arslista, voc no pode esquecer o QUeontecer; voc precisa mamer aquc;e S ~ - ; nr mais umtempo durantea camoa. r:asmorte da velha curandeira. os ~ Yt t : ~

    enteestariamvestindo pretoCI11G ' " :.clo menos nos prximos IaS_ Os ; : z ~ Zciteriam olhares chorosos ouestale SE: ;,.":.ti..ndo emlgrimas poralguns dias . to a es 1 i1aersa emsilncioporumtempo . B 'C'.mD;;aaindaestfresca na memfia -00 lI:)(J(f.:

    Mas isso no resolve seu~ . ; : . : i:5.esar de todos estaremInstes a) 'T = : : :3lhacurandeira , os personagensuelear de "Edai? . Para faz- Os s r > ' ._ 'lardapelamorte da velha, eles Pf 'Ull - ' $Oportarcomelade algumafCJTTla.

    Ganehe

    o primeiro passo plIle[3f com a:: ~ ~ x~ 4vocpretende matar a yeftlaCU'.' ~ ~ : : ~ : & 8eos personagens fiquemtns:esru' sso cessrio torn-Ia de alguma orma especa = w ~-nte paraeles. Existemdiversas ma"}';as : r.- fa:e

    personagens desenvotveremUfT : -.::nr.; ..,J e at gostaremdele.Umadas ." . . ; e ' o s nar o PNJemquestonec.ess?n :aa."4riar um relacionam ento a par:1r~ ~

    Oigamos, por exemplo. ~ J e 35 ~ ~ . H ' Soem misso. Aochegar naP'LW111d S'JramentedestTatados. Ao, ~

    auoo-

    Ela abre caminhoentre todos bruta- Motes,esbofeteandoum e outro-os como se aindafossem garotos:como se atrevea tratar assimos recm-chegados?Eusei muitobemquea sua melhedeuuma educaO munomelhorqueessa "."GarredJordan'Vocno emumavacaparaordenhar?".E voc, AlmondPark, quemlhe disseparamaltratarmeuscontratados?Sim,fuieu quechamei essesforasteirosaqui ".

    Dominandoa situao,a velhinhaaos poucosdispersaos rudes aldees, evitandoa mortedospersonagensou pelomenosum combate quepudesseexauri-los(semfalarnadesonrosachacinade matutos desconfiados,ou na poucogloriosafugade umgrupode aldees).Levando-osa suacabana,a velhaferveguaparao ch, serveumpratoquente e ratados ferimentos dos aventureiros, curando-os comseusconhecimentosde ervase suasoraes.

    E claroque este apenaso comeo;umaPNJ

    queapareceuapenasumavez no vaigerargrandessentimentos, nemno personagemou jogadorde coraomaismole.Vocprecisa eforar a mportnciado PNJ aolongodo tempo.

    No caso da velha, ela tambmpode fazera ponteentreo ganchoda aventurae a aventuraem si. Pode fornecerconhecimentosimportantes,como dicas sobrea misso ou com quemfalar paraobterinformaes .

    E muito provvel queissoaindanosejao su-ficiente;tantoos personagensquantoos jogadoresprecisam de maisparacriaralgum tipode vnculocoma velha.Aindabemquenao apenasumavelha,mastambm umavelhacurandeira Porisso, quandoos personagensvonaremferidose envenenados,ela a nicaajudaquevoencontrar.Talveznosalvea vidados heris, porqueissopodeparecerforadodemais.Mas diminuiros danosou aceleraro processo de curanormalmente so bons incentivos.

    Namaiorpartedas vezes,issofazos jogadoresverema anciapenascomo uma fontede c u r a ~- ecorr.certezase esquecerode trat-Ia como a senhorasimptica, amistosa e quemerece respeito queela realmente. Nao deixeque issopasse impune;avelhadeverepreenderos personagens compuxesde orelhas,dedoemristee palavras duras

    D algumas sessesde jogoe desenvolvaos

    lJosdos personagens como PNJ emquestaoaolongoda campanha. Noespere qualquer sentimenlo porumPNJ deumasessaoparaa outra.

    E claroquetodoo esforo paracriar vnculosentreumPNJ e o seu grupode jogos valea penase o tal PNJ forrecorrente.Se tratar-sede umpersonagem ques est na aventuraparamorrer,naoesperequalquer sentimentopor partedos jogadores. Enempercaseu tempocomele.

    Tornea velhaum PNJ recorrente; seja comou misses , seja Cf mencontros mais oualeatlios- comoum para

    Liste algumasperguntase conselhostpicosdea v s~ V o c temse alimentadodireito?Parece tomagrinho,meufilho... ; Nao deixede visitar seuspais de vezem quando- sua mesemprereclamaque voc nuncaaparece ";"Noestna horadearranjar umamoa , formar famlia,arranjar um empregode verdadee pararcom essabrincadeiradeaventureiro?"... E assimpordiante.Depoisde algu

    massesses dejogo,tenhacertezade quea mortedavelhavaisermuno maisimpactante. Se elacairdemane ira pica,talvezdiscutindocom o lderde umbandode salteadores orcsenquantoat os homensmais fortesda vila seacovardam , ento...

    No parena velha

    Entretanto, a nteraaocomPNJs nao udo.Noquese refereao climapsicolgico,existemuno mais.Mesmosem nenhumPNJ por perto,vocpodecriarclimas psicolgicosbastanteinteressantes.

    Imagine o grupodentro de uma masmorra.Acabaramde dispararuma armadilha.Nemtodosos herisforam feridos, mas algunsforam acertados pordardos. Desnecessriodizerque tratam-sede dardosenvenenados.

    Aprendaa jogarcoma paranoiados jogadores. Em vez derolaros dadose avisar o danoquecadaum sofreu, capriche na descrio: ~ Oferimento em si no muitogrande;a pon a do dardoerabemfina. Maso ocaldo ferimentoest horrvel-est inchado, bemmais inchado queuma picadademosquito, e a regiao esttodaavermelhada.Aparteinchadaest roxa, e sua perna ardebastante,comose lgo estivessese espalhando'. Tenha certezaque osjogadoresvose preocuparmuitomais comuma descrio maiscompleta do queapenas comos efeitosdos dados.

    Masnao pare pora. Algunsdiasdepois, continue:"O inchaono diminuiu;na verdade,pareceter piorado.As veiasde sua pernaesto saltadaseroxas, parecendo ummaparodovirio. A ardnciaagorapareceter tomadotodaa sua perna- assimcomoo'vermelhodosdoisladosde suacoxa".Nunca d indciosdo tipo~ p a r e c eisso"ou pareceaquilo"- deixea especulaaopara a imaginaaodosjogadores.Eles sempre pensam nopiOr.

    Sesses de jogodepois, mesmo como personagem curado, voc podejogar um Lembradaqueleferimentode dardo umassesses atrs?Bem, est coando..." - quandoo personagemdesesperadocomeara coare perguntarcomoest, responda apenasque: Est um poucovermelho,agora"."Esquea"de dizerque porqueeleacaboude coardem is

    Umconselho:no abusede nenhumadessasdicas.Comono mundoreal, nem todos osPNJssao memorveis, especiaisou importantes,e nem

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    Se voc no ficou debaixo de uma pedra em Martedurante os ltimos meses, deve saber o que Ledd Sevoc passou 2011 inteiro em exlio sem contato com a ci -vilizao no leu nem a DRAGONSLAYER?), pode ainda nosaber que Ledd o nome da mais nova saga, do mais novoheri e d a mais nova srie em quadrinhos de Tormenta

    Recentemente publicado pela Jamb Editora em umluxuo so vo lum e qu e rene os qu a tro primeirosepisdio s (con fir a a rese nha n esta edio). Ledd

    criao de J.M. Trev isan (rot eiro s) e LoboBorg es ( ane). Tamb m pod e ser lid o de gra-a, na imern et , em www.leddhq. com.br.

    Ento no pr ec isam o s e nr o larmuito , ce no ? Se a inda no fezisso. leia agora m esmo, e d epoisconfira um pou co m ais so br e ospersonagens e autores

    ORONELBARBABRANCA

    Idade: desconhecida.

    Reino de Origem: Yuden.

    Histrico: c riad o dentro dadisciplina militar . Barba Bran-ca um do s responsv eispela segurana da FortalezaHardof e d e& ca sua vida ao

    reino d e Yud en . sua ptria. Seuobjetivo amai recapturar Ledd eRipp , fugitivo s da priso , e restaurar sua honra .

    Primeira Apario, Episdio 1 D e onde o se escapa

    Habilidades e Poderes,Coronel Barba Branca um solda-do treinado pe lo ex rcito d e Yuden, ecomo tal domin a variadas tcn icas deluta e defesa. Se u es tilo d e combate econmico. e privil eg ia a eficincia com

    o menor d esper dcio de movimento spossvel. O ofic ial tamb m conta comgarras natur ais de felin o, alm d e agilidade e percepo fora d o normal .

    Arma Preferida: espa da .

    Personalidade: severo, Barba Branca tem as no rm as do exrcito como seu p rincipal gu ia, e preza a honra acima de tudo .

    Curiosidades: Coro nel Barba Bran ca um dos p ersonagensqu e n o estavam previ stos n o roteiro original. Duas ide ias insp iraram o vilo: os militar es do anime Full e t a l c h~ mi s t Brothahood

    e o gato do ro t ei rista ] M . Trevisan

    Enquanto a s ri e es ta va em produo, bem am es d e se r divul

    gada. Barba Bran ca j era o p e rsonagem preferido d e Leonel CaldeIa c d e Alin e, a namorad a do desenhista Lobo Borges.

    LEDOIdad", 17 anos aparent e).

    Reino de Origem: d esconheci d o.

    R/PP

    Primeira Apario: Ep is di o I De ondeno se escapa

    Histrico: Lc dd no sa be nada de seu passado ames d e d espe r tar j p reso na Fortal ezaHardof, na cela vizinha de Ripp . S ua ni ca

    lembrana se u prp r io n ome. Arualm cm evem sendo ca a do pelo C oron el Barba Bran

    ca e o ex rcito d e Yud en . e nqu anto t ent ad esv endar mais so br e os aco nt ec imen

    tos que an t ecederam sua priso.

    Habilidad es e Poderes: desco nh ecidos. m as aparente m enteprov e ni entes da tatuage m emsua mo di reita.

    Arma Preferida: espad a .Personalidade: Ledd obsti -

    n ado e tem bom corao. Intrigad oco m sua aruaI s itua o c angustiado pela

    falta d e info rma es so br e sua prpria vida,o garoto no pretende descansar e nq u am ono descobrir rud o o qu e acontece u an t esde sua - a seu ver injust a - pr iso.

    Curiosidades: a id eia par a Ledd ficouguardada em um arquivo do roteirista ] MTrevisan por mai s d e d ez a nos. Uma tentati-

    va de executar o proj eto oco rreu por vo lta

    de 2007. com o d ese nh ista Breno Tamura.mas acabou n o seg uind o e m frente.

    A pr in c p io o p ersonage m se ria onico humano do mundo em que a hi stria se passa va , um cenrio c riad o a partir dozero . A ideia foi d escarta d a quando, durant eo brainstonn (sesso d e tr o ca de id eias) quedeu origem am al tr ama prin ci pal , o rotei

    ris ta Marcelo Cassa ro convenCeu Trev isan aam b ientar a srie no m undo do RPG Tonnenta

    Originalmente . Ledd teria como principal caracterstica ol hos de cores d iferentes. Essa ideia aca

    bcm sendo usada na concepo do reino de Colle n. O visual de Ledd foi baseado em um perso na

    gem visro porTrevisan em uma ilustrao j feirapresente no blog do desenhista Lobo Borges .

    Idade: 28 anos.

    Reino de Origem: desconheci do.

    Primeira Apario : Episdio 1 De onde no se escapa

    Histrico: Ripp se e n co ntrava p r eso na Fortaleza Hardof, em

    uma cela vizinha de Le dd. O mago se imitu la membro da Orde mdo s Magos do Vazio, mas isso tudo que se sab e d e seu p assa do at

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    agora. A ten dend o ao a pelo de Ledd , Rip? resolveu ajudar o rap azem sua jo rn ada de pois da f uga da pri so, atuan do co m o um a espc ie d e co nselh ei ro . Ri pp tam bm um fu giti vo do exrcito de Yud en e ta mb m sofr e co m a pe rseg uio do Coro n el Bar ba Bran ca

    Hab ili d ades e Poderes : m ag ia, g er ad a atrav s do uso de pelo sou ca belos como compo n eme n ico.

    Arma P re fer id a: mag ia.

    Personalidade: Ripp excess ivamente caut d oso e,po r vezes , insegur o (o qu e pod e se r confun d ido co mcova rd ia). Prefe re semp r e a dip lomacia a o co mba -te. C ul to e e d uca d o, fala usan do te rm o s rebuscados - talvez e m um a tema tiva in consci ent ed e afirmar s ua supe rio ridad e. Ama a m ag ia, ep rin c ipalmente W yn na, a d eusa d e s ua arte .Em mo mentos de per igo. tam bm cos tumaim pl o rar pela a juda de N im b, o D eus doCao s, da So rt e e do Azar.

    C ur iosida d es: Rip ? j estav a pres ent ena prim eira ver so d a hi s t ria, mas noera humano. Sua p ri meir a e n carna om an t inha a bar riga p rotu be ran te, mastinh a o lho s co m pu p ilas d e co b ra e orelhas pon tu das.

    E mbora o perso nagem guar -de ce rta semelhan a com o ro te iristaj .M Tr ev isan, o m esm o gar an t e q ue a semelhan a quase n o f oi propo siml. A u -t d e ca belo s de Ripp est di r e rament e ligad aa um dos fa to r es di ferenciais do pers on agem .

    DRII

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    DS: Como vem sendo o trabalho em equipe?T: Foi tudo muito rp id o, de ce rta forma. J nos prim eiros esbo

    os vi que o Lobo era o cara. O trabalho e m eq uip e rranquilo . Eutenho bem mais tempo de janela que o Lobo , mas esco u aprendendomuita co isa e ele te m lib erdad e totaJ para opinar e s uge rir coisas em[Odo s os aspectos. Al m disso , o Lobo n o s d ese nhi sta da s rie: ele e sempre vai ser creditado como cocriador. A contribui o dele na

    pane visual e at em algu ns palpites de rot eiro in estimv el.

    DS: Quais sua principais influncias tan_to em mang quanto em outros tipos de

    quadrinhos e m d i a s ~H algumdesenhista especfico em que oLobo se n s p i r e ~

    T: No vou se r oport uni staaqui e inventar qu e sempre fui f demang. P elo co ntrrio. Fui um

    op o sitor ferre nho e idiota porum bom tempo da minhavida. Mas nin g u m trabalhacom M a rcelo Cassaro, no ssoCa pi t o Ninja, sem se rconve nc ido d e qu e ma n gse anim es so legais. Mes-mo ass im , minha formaotoda vem do s quadrinho sam ericanos. No h co moescapa r de um a leve pitadad e influ ncia das histriasqu e Jo hn Byrn e esc revia nosan o s 80. Na par te d e m ang,Holy Aven ger uma in flu n-cia g igante , em bo ra m inhaabordagem sej a bem di ferent e .One Piece co mp r ei e li 57 volum es c m 8 m eses), Fu/ MetalAlchemist e at Naro to - qu eestou co m ean do agora - ta mbm tm sua co ntribui o .

    Sobre o Lobo, se i que ele fzao d e Naroto, do d ese nhistad e Death Note, Takeshi Ob a ta , e doAlara Toriyama.

    OS: Descreva o processo de criaode um epis6d.io, desde a ideia inicial at est a r publicado na intecnet.

    T: O processo lon go. Prim ei ro eu faoum plot tr a ma) ge ral do arco e mostro parao Lobo. Ele d os palpit es dele, a gente di scute e ai eu atuali zo eencaminho par a os no ssos co nsultores e escu d eiros, Marce lo Cassaro e Leonel Cal deia . E les tambm do se us palpit es, e u acer to o sdetalh es e s a pas so para o e pi s dio cm si.

    Fao p rimeiro um resum o, com frases cur taS em forma de liSta.,do que vai acontece r n a e di o . A escrevo o fOteiro propriam ent edito , com dilo gos, descries e tudo mai s usando um programa ch a

    mado Final Oraft, Rot e iro pronto , ele segue para o Lobo, que l, tiraas dvidas e faz um rasc tu1ho d e cada pgina, como um storyboard.

    Eu rece bo esse rascun h o, apro vo ou peo al te raes e o Lobodesenha as pginas a lpi s . Rece bo as pginas e fao o let reiram entoe diagramao no Adobe In D es ign, ada p tan do o texto e s Ve eS atmudand o dilo gos inteiro s pa r a qu e ele s se e ncaixe m me lhor nosbal es e no d ese nho. Mando a edio a lp is e co m o exto para qu eo resto d a e quipe co nfira . veja se es t tu d o ok e aponte qualque ralterao d e ltima hora . Se no ho uver nad a par a mudar, O Lobo

    faz a a rt e- final das pginas.Q ua ndo a ar t e est finalizada, eu s ub stituo as ve rses a lpis

    por essas e emo elaboro e apl ico as on o ma t o pe ias no Pho-wshop. usando as sugestes do Lobo. D e pois di ag ramo

    as pg inas de abertura e o teas er de ence rram ent o ,expono em pdf e mando para nosso webmaster. E

    fim. Fcil , fala ai?

    DS, edd passado em Tormenta. Vaiafetac a c ronologia oficial do cenrio? Ve

    remos pacticipapo de personagens

    importantes e referncias a eventosrecentes?

    T: imposs vel trabalharem um ce n rio co m mai s de dez

    an os d e his t ria e ignorar tudoqu e j foi feit o . Se ria idiota,at , Minh a ideia sim , usarperso na ge ns co nh eci do s vezou o utra, mas a propo smprincipal abor dar partes domund o de Arron que no

    foram exploradas a fundoainda . Ou das quai s o le i

    tor sequ er se lembra. Wa rto n e a Fortaleza Hardof ,que aparecem no pnrneuo

    vo lu me, so bons exe mp los.Ambos eram s tpicos d e

    poucos pargraf os em O Reinadod20 Hardof apenas ci tada na Trilogia do Tomlenta . Agora, graas principalmente aos desenhos do Lobo, setornaram lu gares mais tangveis paraos jogadores de Tonnenta. A id eia

    fzer isso co m o resto tambm . Noque a geme no v introduzir co isas

    novas. Arron enorme, por isso bes-teira ima ginar qu e ca da canto do mu n

    do j foi descriro em algum lu ga r.

    DS: A srie tem uma nica histria planejadacom incio, meio e f i m ~O u uma coleo de aven-

    turas sem muia; relao entre si?

    T: Existe um plano e ex iste um plot. Qu em Ledd? Qu e m soas rpl icas, se isso que elas so? Essa a linha principa l, falan do agrosso modo e sem estragar nada Mas h to da a graa da hi str ia do scoa dju van r es e roda a ma r gem de ave ntu ras qu e o ce nri O' fo rn ece.Nossa v iage m em Ledd te m um destin o ceno, m as O percurso no

    tcm prazo para ser c umprido, e a ge m e pret e nd e se dar o di r ei ro desair da estr ada e parar em algun s lugar es fora da rota vez ou outra.

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    DS: Qual tem sido amdhor parte de trabalharem Ledd E a piorl Vamosl ~ nada e dizer que tudouma maravilha queremos

    detalhes snLidosT: Sem qu erer ser ba

    bo, a m elhor parte finalmente fazer um quadrinhoregu lar . Tem g ente qu enem sabe , mas eu comece icom histria em quadrinhos . no com RP G . Minha mera se mpre foi essa,e edd a realizao del a.A parte ruim ? D trabalho.Muito trabalh o.

    DS: Quais so seuspersonagens preferidos?

    T: A cho qu e o Horlogh . Foi um perso nagem

    que sur g iu enquanco e u

    "Cara. voc tinha qu e fazeru m personagem chamadoGuaxininja " , Dei ri sada eprom et i que um dia faria.Em ab ri l a geme fechouum po se de Dia da Mentira no Maximum Cosmo

    (blog do Alexandce Lancas rer, da Ao Magazine)c a resolv i usar a ideia sde brincad eira. O problema que os leitores das rie adoraram. O Lobome smo f.

    DS: Para terminar,revele para os nossos leitores algo que ningummais sabe Nem precisaser so b re LeJd pode sera receita de hambrguerdo Trevis an , o telefonedo Lobo ..

    escrevia O roteiro e foi baseado em um brb aro deum ex-membro do nossogrupo de RPG. C urto essascoisas espon rneas. Gostoda Drikka tambm .

    ~T: Eu nu n ca terminei

    um RPG de videogame.E o nome verdadeiro doLobo o m esmo do meupai (ma s eles no so amesma pessoa , seus pervertido s ). :P

    O Lobo eu s i que adora o Coronel Barba Branca.

    DS: Que hist r ia essa de guaxininjas?

    T: A ideia desse troonem minha , do Luciano Garcia , ami go meu , guitarrista do CPM22. Somo s vizinhos eele veio em casa um dia - j faz alguns ano s - e falou pra mim:

    A DRAGONSUYER agra-dece a JM Trevisan e LoboBorges pelo tempo e pacin-cia Saibam mais sobre

    em www.kddh q.com.breemwwwjamboeditora.com.brepersigam os au tores no Twitter: @/MTrevi-san e @LoboBorges.

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    RR SCOArton 11m mundo de probJem a s. E u m de seus principais

    problemas so os monsuos.. F x i t n n monstros por toda parte:infeslando masmorras, espreitaO(Io cm sdvas e montanhas, sendo usados como bestas de gnr I a por aci tos. Na verdade, htantos

    monstros que algu:ns soQ i inados

    como guardas, verses mais ferozes e pu gosas de c .5;, Este o caso do carrasco.

    O carrasco , ta m bm cb 21'xlo

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    Osperegrinosavanaram.Primeiro, hmtanu s, poisosdescrentesdaquela cidadedesconhecidatinham lminas. Masrnlocomeouumftenesigradual,ospsficarammais f I l S i a s m a d q s ~ a hordade Deuscomeoua correr,~ sAtreue ~ voluntriosntavamnocaminho.

    Vieramnumaonda,~ no pa"t ck e:sCtldosde nenhumdoslados. Osdefensorespodiamtrancar m:udosunscomosoutrosnoporto,resistirindefinidammte ao choqrn comosforasteiros,mas

    a turba irias ~

    dispersar.Algunsmtrariam;X IQSp o r t ~ s

    secundrios,algunsescalariamosaltosmuros. Coma pttredeck~s c u d o sera impossvelimpedir ainvaso.Issossnia otIJtwn otrabalhodeaougueiro.

    - Eles nosnegamgua - guinchou opadre.- Soavaros ecruis Tomaremoso quei tk ~

    E aquelepadre nocorreujumo ClImsua turha,apmasapontouodedoe deixouque a maw pauaw ao J n t "dor. gritandocomgargantas secas.Algunstinhamanruulumsde ctIJITO. algunstinhamespadasou machados,a maioria usauao, od m J V a c ~ sGanchosafiadosdependurarpedaosde cam 4 jJ01"Tt"USnlstiros. Mastinhamseuprprioestandarte,asquatro trombetasdaquelesqrgbuscavamUrag.

    AtreurncontrouosprimciTO:J. \w..lIN umhomembarbudo.grandalho, comcicatrizesfriasao miarJo bttca, marcasde lutasantigas.A pele aVe/me/hatlaeh 'o/ cobria , ,1Mabrutalhatla,eh trabalho, ea capadegorduraque s u s t a l ram morsaj ~ derreterasoba caminhada portanto tmJpo. Ek l n a l 4 l I M apada.e na outramotinhauma manopia defi n o - umPU/4f"tksnuontradode armadura. nacertatomadodealgumjQldado aluliJ.

    Atreu abaixou-se, evirarj/g (1 pipeseh'IJgemda lmina. Era atabalhoadoe impreciso, 71U:nimpu/sUma d " por umaforamonumentalEleouviu o ar se dividir ~ nm cr:bera.srntiuo fedordasaxilasdohomem,foiatingidopordoi5p=Ii I"'"' l ' brotavameh SUd boca,emmeioaogrito tk fie raiva.

    ~ Urag Urag,seufilhodo mALEstoucom"ehAtreuergueu-sede rrptnte. '11LVtooptug,inoainda completava

    oarcocoma arma, ~ G t Q O U o o t 1 J U 1 ~cksprotegido.Oaopenetroufundo,Atreugirou a d para qw fJ' t c a c r ~presa; puxou-ae umagolfadade sangueescuroInoLOiItltJfoimm ro, t Xalandocheirode intestinoaberto.Impul.sUnuzdop&ztrliKiMIIU pelacertezada morte,operegrinoainda conseguiu 0 1 h l l l l l l i Q/1'f suamanopla.Atreudesviouo rostono ltimoinstante,e a mJIJ tk llfOresvalot:emsua bochecha,causandouma peqUt 1Ulardin.ciLTnittdeixado-oatordoadocasoacertasse.Atreusaltoupara aftmu.eltvuJof IM coicenascostasdohomemqtld.ndopassoupor ele. OpcugtilUlaziw., stona areia,e meuamigoergueuo machado, rumaru10 pui. t 1TZ11Tt"t .

    Ashcroftvoltouaopmgo imerfitllll. noscius. Umanavede linhainimigaseaproximava, afinh.znd - Sl para umcanhonao.Eraa Execuo Swnria,e estava imano.

    - Fogo- ordroou o brix,addnJ..uacam:Jo antesque aImpetu-osafossevtimadoscanhes.

    Oplasmaexplodiurumo E.xouoSumria, emumasaraivadaurgente.Rpida,tkvidoao tm 1U/1 1lOlLOdtJsIllJilheiros,masdesordenadaepoucoeficaz.Algunstiros c ~ emchrio,outrosrasparamocascoouatingirampontosondeo inimigoO'Q mJZis protegido, causandopoucodano.Mas,maisimportante. o araqw lNIriadotJ lIdoalgunscanhesefeitoosartilheirosdeTaransillaTaUIlTt 11J. 5JJjicimupara ganhar tempo.

    Aenormenave continuou, independentedosestragos.Aqueletipodecombateerasempremuitocustoso.Talveza Im p etuosa sobrevivesse, talveztriunfasse- seAshcroftosseohomemquejulgavaser,pensou.triunfariacomcertaA.Maselano escapariainclume,eobrigadeiroprecisavadanau capitniapara liderarosd,fen.sores.Assim,deuO comando:

    - Tripulao,preparar para a abordagemUm sim. se nhor co/etivofoi o preldiode umfreneside movi

    mento.Osaeroanftbiosj estavamquaseprontos,apenasenfiaramoscapacetescomaktas correrama seuspostos.aguardandoa ordem.- SenhorCar' traga-me metlmotordedistoroatrativa emetl

    capacete.No houvehesitao ourplica,poisaqueleeraumbomaeronauta

    - masqualqueroutroduvidariada deciso.Liderar umaabordagempessoalmente,sentkresponsvelportanto planejamentoestratgico?

    Ashcroft terminoudeprendero motor r costase testouas correias.Colocouocapacete.A coisalimitavasuaviso,restringindo-adosdoislados,masera vitalpara voar como aparatopessoal.A aletafoncionavacomoum leme,e o grossometaldo capaceteprotegiacontraosincontveisperigostk ar.

    - SenhorCar' oconvisi Setl.Desembainhou osahree deuordemdepartida.- PorNungaland- Por Nungaland- ecoaramoshomens.Eassim,oesquadrodeousadosvoouda Impetuosaata Execuo

    Sumria.Erauma visoimpressionanteeaterrorizante,capazdecausarvertigemno maisfriodoshomens.Elescrnzavamo ar semapoios,semuma redede segurana.Entreumconvse outro,apenaso mar, muitoabaixo,ameaandouma mortedehorror.E as leisqueregiamodesembarqueem terranoseaplicavams abordagens:ossoidtuiosde TaransillatomaramdeseusUzis edispararam contraosaeroanfibios. Ashcrofi,acompanhadoporalgumasdezenasdehomens,danavanoar, propelidopelomotor r costas,evitavarelmpagose esquivava-sededestroosqueaindaflutuavamnascOllentesde vento.Algunseramatingidos,girandosemcontrokpeloctu eindodespencarlembaixo.Outrosperdiam-senafumaceiraentreas duasnaves- provocadapeloscanhonaoseproduzidadepropsito,pelatripulatode Taransilla,embraseirosno convs,paradificultar aabordagem. Umhomemao ladodo brigadeirodeu umgemidode surpresaquando seumotorapresentouum d4"eito.Sem umtiro.semqULllquererrodeJUiZ prte.caiuparaa mortel emhaixo.

    Ashcroft pisounaamuradaesaltoupara oconvsestrangeiro,puxando apistola.

    - Pelarainha,hmensPeloprmioDisparou,folminandocomum relmpagoo primeiroaeronauta

    inimigoquevinhaencontr-lo.

    A fantasia medieval estinvadindo nossas prateleirascom fora mxima.Para quem gostade alta magia,deusespor toda parte e criaturas fantsticas (e para todos os rs deArton), h a Trilogiadd Tormenta (O inimigo domundo, Ocrnio e O corvoe O terceiro deus). .

    Quem prefere o lado mais cruel e atrealista tam bmes t com

    sorte: temosAguerradostronos.que vemacompanhada de uma ti -ma sriede TV. E, em 2010, embarcamos emoutra saga medieval

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    com mais sangue do que magia: O caador de apstolos do mesmoautor da Trilogia da Tormenta .

    Ambientado em um mundo med ieval violento e opressivo, Oc a f a d o ~de apstolos nana a guerra civ il contra uma teocracia quedomina todas as terras conhecidas. Sua continuao recm lanad,

    Deus Mquina desvenda os mistrios dessa terra, revela seu fantstico passado e condui a hi srria de Atreu lago e Jocasta.

    E agora voc vai conhecer mais sobre este mundo. Prepare-separa a brutalidade da era medieval, pois aq u i est Deus Mquinapara Tonnmta RPG .

    M U N I X E EUSeus Mquinn. e O caador de apstolos passam-se em

    11m cenrio medieval fantstico - mas com menos fantasiado que medievalismo.

    No h raas alm dos humanos, que vivem em aldeias ou cidades ao redor de grandes castelos murados. No h magos ou drigosque curam com as mos, mas existem muitaS histrias de r n i a g r e s ~efragmentos conhecidos como minrio divino produzem efeitos as-sombrosos. A [greja domina a terra L (eja abaixo), mantendo quaisquerrebeldes calados com sua grande fora militar. Hereges so queimados

    em fogueiras ou en forcados para o divertimento dos pleb eus, enquanto conspirae:s dominam os corredores dos palcio s nob res e dos al(Os escales edesisticos. Cavale iros luram em armaduras completaS,sobre corcis ferozes , enquant o guerreiros mais simples trajam cota demalha e enfrentam-se em brutais paredes de escudos. Piratas rondamos m ares e brbaros nmades vagam longe dos r a n d e s c e n t r o s

    A vida da plebe cuna ~ d u e rei?leta de medo - de bandidos, de mercenrios, da g u e r r a ~dos impostoS, da heresia e dodiabo. Famlias inteiras trabalham a terra, entregando boa pa rt e desua produo para sen hor es feudais. MasdTl'esmo para os pleb eus hcha n ce de escapatria: a guerra .

    A nobre'La e a Igreja sem pre necessitam de soldados. Os nobres

    erguem seus estandar tes e renem homens de suas terras para lutarcontra nobres rivais, rebeldes ou moostruosidades que (dizem) vmdo in ferno. Embora a maior ia desses combatentes receba pouco ounenhum treinamento e mo rra em sua prim eira batalha , alguns s o ~

    brevivem e ingressam nos batalhes que servem permanent em e ntea seus sen hores. Podem asce nder a sargenws ou m esmo cap ites,liderando unidades e conquisrando uma vida digna.

    Os mais ousados, contudo no servem a um nobre , mas a umchefe guerreiro. Enquanto um senhor feudal rem obrigao de c u i ~

    dar d e se us vassalos, um chefe guerreiro apenas um lutador quese destacou a servio da Igr eja e recebeu di r eiro de comandar seusprprio s ho m ens. Alguns esrudam em colgios marciais. Outros

    aprendem na prtica. Mas rodos so excepcionais, aventureiros naterra brutal, c umprindo misses aonde quer que os cardeais n

    fRgNIEfAteno: esta matria contm alguns spoilers (revelaes

    sobre a trama) de O caador de apstolos. O desenrolar dahistria em si preservado, mas alguns detalh es (como a verdadeira natureza de Pugna Marco Segundo ou os poderes dominrio divino) so revelados.

    Voc pode ler esta matria e s depois ler OCd4 mas jconhecer algumas surpresas. Conrudo no esuagamos nenhum mistrio do grande foco da matria: Deus Mquina.

    d e m n o s Qualquer um pode se apresenrar para serv ir a um chefeguer reiro - mas poucos so aceitos, e menos ainda sobrevivem. uma vida sem garantias e extremamente perigosa . mas que ofereceas maiores recompensas: um simpl es guerreiro pode chegar a chefe, eum chefe pode chegar a lorde guerreiro. Com seu prprio estandarte,passa a ser respeitado pela nobreza , mesmo com origens humildes.Os maiores guerreiros tornam-se generais. Os generais da Igreja noso apenas burocratas ou. planejadores, mas lderes e heris amadospor seus homens. Todos C Sgenerai s possuem estandartes. H lendas aseu respeito, e seus estilos de luta so estudados e imi tados. Recebemordens dos prprios urdeais - e os maiores rm a honra de ouvir aprp ria Voz de Urag (veja abaixo).

    Enquanto esses guerreiros ousados vivem quase margem da soc iedade, em avenruras constantes, a maioria das pessoas existe apenaspara servir e cumprir seu oficio. So fuzend eiros, artesos, padres emercadores, que veem os homen s e mulli eres orgulhosos com um mist de admirao e terror. Pois h guerreiros honrados e vis, piedosos ecruis. Nos confins dos vilarejos , .impossvel saber se um lorde guerreiro traz a segurana ou a morte - e, quando dois deles se encontram, mesmo que teoricamente sejam aliados, o sangue pode jorrar.

    No h teis. Existem registros muito antigos de uma pocanebu losa, que ningum conhece com certeza, quando havia asGrandes Rainhas - mas no se sabe ao certo quem se riam essasfiguras. Assi m , embora a palavra rei seja co n heci da , co nsideradahertica. pQrque a Igreja governa a terra.

    A teocracia gira em torno da s s i m ~ c h m dSanta Igreja da Falade Deus, Sobre Tudo e So bre Todos. A lder da Igreja a Voz deUrag. tambm conhecida como Voz de Deus. Sempre uma mulher, escolhida e iniciada ainda multo jovem (na infncia ou incio daadolescncia), recebendo os dev eres de escurar Deus e transmit ir Suasm ensagens ao mundo. Segundo a doutrin a religiosa, os seres humano s so cegos e surdos para a verdade de Urag (o nome de Deus), e omundo fsico uma iluso. Assim, preciso hav er uma im rprer e ,que oua-O e fale com Ele em nome da humanidade. Tudo isso estdescriro no Discurso Santo - o liVTO sagrado da religio de Urag.

    A funo da Voz de Urag ce rimoni al. A Voz usa mamos extremamente elaborados, em geral verm e lhos e dourados, to complexos que mal pode se mexer. Seu rosto coberto por maquiagempesadssima, como uma verdadeira mscara , tornando sua aparncia misteriosa e so brenatural . Seus cabe los so armados em verdadeiras escu ltura s. A Voz de Urag ap resema-se como uma est tua

    viva, uma obra de arte na terra. Mesmo essa viso privilgio depoucos, quando aVoz surge para falar s multides o u levada emperegrinao. Tu80 que a Voz toca conside rado sagrado. Da e s ~

    ma forma, tudo que ela vai tocar deve se r purificado.

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    Com talUa pompa e cerimnia , no de surpreender que a Vozde Urag seja ap enas wna figura d ec orativa. Embora diga-se que ald er da Igreja, na verdade ela ape nas uma m arion ete dos verdad eiros g overnant es : o s cardeai s.

    Os cardeai s, tamb m cham ados de prn cipes da Igreja , so religiosos que ascenderam ao g rau mais alto permitido para homen s.Assim como a Voz sempr e mulh er, sa cerdotes so sempre homens.

    O nmero exato de cardeai s var ia. mas em ge ral h quatrO no PalcioEte rno da Vo z, na capical Ruiru rus (veja abaixo ). Co mo os prpriosca rdeai s permitem e probem a ordena o de novo s cardeais, co stumam ma m er um nmero m anejve l, para qu e no haja disputas in -ternas excessivas. H outro s cardeais es palhados pela terra, mas notm o mesmo poder e pres gio que os q uatr O res identes em Ruiturus , e so con sid erad os inferiores na hierar quia r el igiosa. Na pocade Deus Mqui na os card eais so Detio nde (o lder do Colgio do sCardeais, wn ho m em velh o e amuo), Simas (enr g ico , dissimuladoe gil , realiza mi sses d e esp ionagem), B-arsoom um gigante caladoe soturno, qu e no passa do foi um soldado) e Melquades (o mais jovem , considerado fra co pelos demais, mas dora do d e mente sensata ).O s quatro governam toda a rerra conhecida. sem qu es tionamentopelo meno s at o i n cio da rebdio e d gu e rra civil.

    Abaixo do s card ea is est a nOOieL.a . O mais ako tirulo nobre duque - j hou ve du ques que se declara ram arquiduques ou mesmoreis, mas foram executados por hcusia. ~ oh mais que um punhado de duqu es na te r ra, e des manobcun co m cu idado para no atraira ira dos card ea is. Abaixo dos duques, h condes, b ar es, e tc.

    Em geral , no br es adroini.suam e gm-emam feudos, no cidad esembora haj a c id ades qu e se formam ao redor do castelo de um no-

    br e) . So as r eg ies mais afastadas dos cenuos wbanos, que necess itam da pro reo d e um senhor. As cidades so admjnisuadas porcon selho s o u bu rgo m esrres, sob superviso d 19le;a A capiral fica

    sob control e di r eto do s car d eais, mas ourras cidades contam comrepresemanres m enores e vis itas per idi cas d e chefes guerreiros.

    f claro qu e m es mo em feu dos de no b res h sacerdorcs. EJescos tumam ser leais a o senhor d as ter ras , mas h casos em que a leald ade Igrej a a inda maior. M ais de um nobr e j foi d eposto e exec utado por ch efes guerreiros ap s a reclama o d e um mero bispo.

    Todos os nobres (e todas as pessoas) pagam impo sms I g reja.Colerar impo s to s uma das prin c ipai s atribui es do s guerre iro s.Co mo o dinh eiro do s impo sto s co nsiderado propri edade de Ura g.as taxas po d em variar conform e D e us comanda i e a so n ega o um crime reli g ios o.

    Toda essa es trutura foi qu es tionada pela Voz Desdmona. qu eprovocou uma rebeli o entr e se us ge nerais. Durant e a guerra civilnarrada em O caador de apftolos o pod er da Ig reja foi ameaado , eat mesmo a existn c ia de Urag foi colocada em dvida .

    A terra qu e se rve de pal co para O caador de apstolos e DeusMquina uma grande ilh a co m clima variado , es taes bem definida s e temper a tura que po d e chegar. a extremos. H florestas ep la ncies verd eja nt es , mas bo a pa rt e do tet;rcno no frtil, comsuperfcies ro c ho sas ou areno sas. Talvez isso s eja c onsequncia d euma guerra no pa ssado lon g nqu o (ve ja abaixo ) .

    N o h um nom e d efini do para a ilha - chamada de no ssaterra ou (erra d e Urag . Ass im co mo , no perodo m e i~v l real ,

    BATISMOA doutrina da Santa Igreja da Fala de De u s baseia -se na

    crena ~ que o mundo fs ico uma ilus o , e apenas Ur a gpode revelar a verdade. Contudo, a doutrina tambm afirmaque o homem incapaz de ouvir Deus - por isso h a necessidade da Voz de Drag. As sim , qualquer sofrimento em vidadev e ser ignorado, pois no reaJ oQualquer d esejo ou cobia.material uma ahonta a Deus , pois signifi ca virar as cost asao que Ele oferece e escolher a mentira e a iluso. Deve -se se rcego e surdo para as ilus es do mundo.

    O bati smo da Santa 19 reja simboliza essa cegueira e su rdez (e mu d ez ) voluntrias. Um padre utiliza trs preparado salqumi cos que deixam o futuro conv e rtido cego, surdo emudo por um perodo de quinze minuto s ar meia hora oumais. Em geral, o batismo realizado em bebs. Crian asmais velhas ou adwtos que recebem o sacramento acham aexperinci a muito pe rturbadora , mas todos devem ser barizados , ou podem ser exec utados como pa gos.

    O bati smo no garant e a e ntrada no parai so , segundo adoutrina: apenas revela o caminho a ser trilhado. Soment ecom uma vida cega, surda e muda para o mundo real po ssvel ob t e r a recompen sa et erna.

    os europeus chamavam a Europa de a Cri seandade , os habitantesno veem necessidade de baeizar sua terra , acr editando que tudoq ue exist e alm mar bravio e redutos de hereg es e bandido s.

    Mas a v erd ad e que, embora a Igreja pregu e essa doutrina , ela falsa. A terra co nhecida no realmente uma ilha - co necta -se a umcontinente muito maior atrav s de wna trilha que permanece subm ersa a maior pa n e do ano , emergindo por cerca de um ms. A existncia desse oo n tine nt e mant ida oc ulta., e l enCOntram -se algun s do smaiores seg1 xlos da: Igreja (al m d e min s e pelo menos uma priso ).

    Os mares ao redor d ilha p ri ncipal s o pontilhados d e minsrulas abas menores, que servem como esco nd er ijo s de pirat as o uhereges. Os piraras so algu m as das p rin cieais amea as seguranad o povo, e as ald eias coste iras nu n ca esto a salvo d e seus ataqu es .Co n tu do, q uase no h n av ios ca pazes d e g rand es viagens , e as embarcaes de di ca m -se a circ undar a ilha.

    A segu ir es to algun s do s principais po m os d e interes se ge ogrfico. N ote que alguns dess es sofrem mu d a nas ou at m es moso destrudo s .. ) ao longo da narrativa dos livro s - mas voc podeus-los m es mo assim, ou adapt a r sua descrio para outros lugar es .

    ~ R V SA capital d e toda a t e rra conhecida , Ruiturus o centro de po

    der da Igr eja e a r es idncia da Voz de -Urag. Na cidade encontra -seo Palcio Et e rno da Vo z, se guramente a co n str u o mai s opul ema ,luxuosa e fortificada do mundo conhecido.

    O Pal c io Eterno da Vo z a bri ga os apo se nt os privativo s da Vozde Urag uma esp cie de quarto dentro de um quarto, sem janelaspara o mundo exterior) , os aposentos dos cardeai s, salas -de reunies, capel as , e tc . Em seus ptios internos , soldado s (espe c ialm en te

    guerreiro s a servio do s generais) podem se t v ism s treinando. Asegurana rgida - principalmente porque os prprios generai s

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    ocasionalmente ficam aqui, entre uma mi ss o e outra. Quando hum general hospedado, um escudo com se u braso penduradonos ptio s in t ernos, para que todos saibam qu em esd presente. Osco r redo r es do palcio so largo s, projetados para permitir a c irc ulao do r. Tamb m h um sistema de aquecimento no interior dasparedes, e o prprio cho exala um calor suave durante o inv erno.At' onde se sabe , essas maravilhas da arquitctura no cxlstem e m

    nenhum outro lugar. O Palcio Eterno possui um extenso calabouo subterrneo, com vr ias salas de torturas. Tambm h passagenssecretas em vrios loca is, que levam para reas ocultas do palcio e

    tneis que conduzem a outros locais da cidade. Pouco s co nhecemessas passagens - apenas alguns generais e os cardeais.

    Al m do palcio, Ruiturus conta com vrios outros lugar es nodveis. H uma gran de catedral, presidida por seu prpr io arcebispo,que chega a receber a Vozem cert:lS ocas ies. H umgra nde mercado, vigiadode pertO para evitar os cr imes de usura e especu lao- onde se pode adquirirprodutos ext icos, inclusivepara atender aos gostos doscardeais. s ruas so caladas de paraleleppedos e ascasas so feitas d e pedra.impr esso qu e se tem da ci-dad e cinza e branca, bastante ordenada e s lida.

    Ruiruru s cerca da pormuralhas altas, capazes de

    rCSlstlr as maiores maqUI -nas d e g uerra conheci das.As muralh as s so imerrompidas pelo mar. A capital po ssui um grande porto ,qu e recebe navios mercantes e est constantementeprotegido por uma pequ ena frora militar.

    CoD V Z

    ~ E C C

    oz de rag abenoamais humildes

    Embora os ca rd eais afirmem que a Voz de Urag reveladamiraculo sam ente e s urg e por interveno divina , isso n o verdade. Candida ta s a Vozes so criadas e preparadas no Conventod a Voz Rebecca.

    O convento localiza-se numa cona solitria, lon ge de cidades c aldeias. afastado at mesmo de qualquer estrada significativa.Apenas uma trilha precria leva at o prdjo. uma construomurad a, si mpl es, co m poucas janelas e portas , que abriga um co ntingente de freiras e rfs. s freiras so mulher es rijas e resiscentes ,que vivem uma ex ist nc ia de trabalho rduo incessante - fazemto n o trabalho no conve nt o , desde cuidar dos animais e arar as

    pequenas plantaes at in st ruir as meninas.E tambm defe nder convento quando preciso.

    Para preservar o segredo desse 'depsito de futuras santas , osca rdeai s probem que haja so ldado s no convento. As freiras e rfsficam realment e ilh adas , entregues prpria sorte no caso de ataque s de bandidos ou mer ce nrio s. J houve mais de um massacre(ou coisa pior .. ) no convento , mas os cardeais acham mais fcilsu bstituir as meninas do que arriscar o seg redo .

    s garotas aprendem a histria da Ig reja c a doutrina de Urag,

    alm de soFrer uma verdadeira lava gem ce rebral para que tenhamm edo do pecado e de seus prprios COtpos. Quando uma delas destaca-se, s vezes retirada do convento antes de set declarada Voz deUrag, e criada pessoalment e pelo s cardeais (para que rece ba algumasideias e temores especficos). Obviamente apenas uma rf a cadagera.1.o roma-se Voz. As demais tornam -se freiras no convento ouso designadas a outros postos.

    Sudrio do Louco po s

    sua Outro nome , h cercade duzentos ano s: Carva-lho Morto. Era uma cidadeafastada, que crescera a partir d e urna aJdeia, alm doprevisto. Ergueu muralhase, se m muita superviso deRuitmus , comeou a desenvolver ideias questionadoras. Herticas. at. Carvalho Morto pagava seusimpo stos, tinha um bispo,obedecia Ig reja , mas contava com uma populaode esp rito independente.

    Mas, em cerra primavera, a cidade recebeu umacarta dilt'ndo qu e a Voz deUrag passaria por l e dormiria uma noite na cidade.Como consequncia, a es-(fada que passava por Carvalho Morto seria declaradauma Via Santa. E cidadeslocalizadas em Vias Santaspagavam mais impostos. O

    povo se mobiliwu: fingiu um surto de lou cura coletivo. Quando oficiais da Igreja chegaram cidade para fazer as preparaes para a passagem da V07 enconuaram os habitantes zurrando como asnos, andandodespi do s, saltitando e fazendo incoernci as. A loucura era consideradaco ntagiosa , e os oficiais decidiram mudar a rota da peregrinao. Carva-lho Mono foi rebatizada como Sudrio do Louco, e seus imposto s noaumentaram. Mais tarde, unillagrosamente a loucura acabou, mas onome se manteve.

    Sudrio do Louco continuou como um antro de id eias e qu esrionamemos. Nunca o suficiente para merecer um ataque em larga escala,mas semp re um pequeno incmodo. Os guerreiros passaram a apreciara cidade , pois um lugar de problemas era um lugar onde era possvelconq uistar glria. Sempre havia o que fazer em Sudrio do Louco.