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Revista Distinção 1

Distincao ed 12

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revista paraná, empresas, empreendedorismo

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www.issuu.com/revistadistincao

Publicação mensalCirculação: associações comerciais e industriais do Paraná, federações, prefeituras, cooperativas, órgãos dos gover-nos estadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL:Victor Grein Neto

[email protected] Fone (41) 9191-3296

DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA:Humberto Grein - (47) 9984-8125

REVISÃO: Carmen Lúcia Sedrez Reis

IMPRESSÃO: Gráfica Impressul

DEPARTAMENTO COMERCIAL:Jaime de Souza [email protected] (41) 8431-3379

ENDEREÇOS:

Curitiba: Rua Vicente Spisla 238, cj 2 Fone (41) 3319-8754

Londrina: R. Cambará 670, 4º andar, cj 44

Santa Catarina: Rua 300, 130, cj 502 Balneário Camboriú - Fone (47) 9114-5562

GP EDIÇÕES ESPECIAIS LTDA Empresa associada a ACIL Associação Comercial e Industrial de Londrina.

Filiada a

ARTIGO

O POVO GRITA• Divaldo Pereira Franco

”Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes pelo povo que estorcega nas amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram feitas...

Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores.

O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade.

Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de gover-nos arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou colocados em plano inferior.

A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses dos admi-

nistradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de trabalho digno em vez do assistencialismo que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em diversas cidades do mundo.

É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição.

Que, para esses inconsequentes,

sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.

O povo, quando clama em sofrimen-to, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindica-ções. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condu-tas... porém, em ordem e em paz.”

* Professor, médium, filantropo e orador espírita brasileiro.

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SPEI

SPEI: 30 anos de cursospara o mercado de trabalhoA Sociedade Paranaense de Ensino e Informática, SPEI, mantenedora da Faculdades SPEI, foi fundada em julho de 1983 para estabelecer em Curitiba uma instituição de ensino que realmente pudesse contribuir para a realização profissional de alunos que iniciavam a tão promissora área de Processamento de Dados, hoje Informática.

Em 1987, a mantenedora recebeu autorização para estabelecer sua Faculdade de Ciências e Informática, junta-mente com o seu primeiro curso superior, de Administração de Empresas, Habilitação Geral com ênfase em Informática.

Ainda em 1987, foi autorizado o Curso de Tecnologia em Processamento de Dados, o qual posteriormente foi transformado em bacharelado em Informática e atualmente denominado Bacharelado em Sistemas de Informação.

No ano de 1992, já com cursos de Pós-Graduação em funcionamento e diversos cursos técnicos específicos na área de informática, a mantenedora decidiu alterar o nome da Faculdade de Ciências e Informática para Faculdades SPEI, consolidando seu nome no mercado.

Em 1995 foi autorizado o curso de Ciências Contábeis, com o qual fechou a amplitude das áreas a serem atingidas pela SPEI: Gestão Empresarial e Informática.

A partir de1999, a Faculdades SPEI consolidou sua atuação na área de cursos de Administração com diferentes habilitações: Gestão Industrial, Gestão Ambiental, Gestão de Negócios no

MERCOSUL, e Comércio Exterior. Posteriormente, em 2005, atendendo as diretrizes do curso – Resolução 4/2005 as habi-litações deixaram de existir e as vagas dessas habilitações, foram convertidas em vagas para o curso de Administração.

No ano de 2003, ampliando seus serviços, a SPEI absorveu outra Instituição de Ensino Superior, a Unidade Paranaense de Ensino Superior – UPES, mantenedora da Faculdade Paranaense de Administração e assim dois novos cursos somaram-se aos já existentes: Administração e Turismo, sendo este último descontinuado em 2007, originando a Unidade Torres. O processo de mudança de Mantença foi oficializado pela Portaria do MEC nº 614, de 28/02/2005.

Sendo a instituição isolada mais antiga na formação de profissionais de Informática do Paraná e com o propósito de oferecer alternativas para melhor atender as reais necessidades do mercado de trabalho, no ano de 2004, dois novos cursos tecnológicos no eixo da Informação e Comunicação - denominação dada pelo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, foram autorizados: Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento para WEB, os quais atendendo as novas exigências legais, passaram em 2006 a constar como: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet.

No ano de 2006, dois novos cursos tecnológicos do eixo de Gestão e Negócios, passam a compor os cursos da IES. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial e Curso Superior Muitas formaturas em três décadas

A sede da SPEI no centro

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de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.

No ano de 2013, com a autorização para funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Logística, soma-se mais um curso no eixo de Gestão e Negócios.

PÓS GRADUAÇÃODesde 1988 a SPEI opera também fortemente no segmento de pós-graduação Lato Sensu, reconhecendo a importância da continuidade dos estudos para o aperfeiçoamento e formação

do cidadão, conforme preconizam as Diretrizes Curriculares do Ensino Superior. Os cursos são oferecidos na Unidade Centro e a IES mantém vários programas e parceiros, inclusive uma parceria internacional com a Beulah Heigths University, de Atlanta, GA, EUA, na oferta do MBA in Christian Leadership and Administration.

SPEI: UMA MARCA FORTE,

ATUAÇÕES DESTACADAS Durante estes anos todos a SPEI estabeleceu uma marca forte na cidade. No ensino médio constituiu o Colégio SPEI JOVEM, que chegou a ter mais de mil alunos em 3 unidades - Hugo Lange, Água Verde e São José dos Pinhais. Desde 1987 constituiu o Colégio Técnico SPEI, que opera desde então um curso técnico em Informática, tendo obtido a melhor nota no ENEM entre seus pares em todo o Paraná. No ensino superior obteve autorização e reconhecimento (até 2013) de um total de oito cursos superiores. Criou o Instituto SPEI – Tecnologia e Desenvolvimento Ltda. e executou diversos projetos acadêmicos e culturais, contribuindo significativa-mente com a cidade de Curitiba e Região Metropolitana.

Participação ativa em atividades assistenciais

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Mais de mil empresas e organizações já receberam algum tipo de projeto da SPEI ou de alunos, que elaboram semestral-mente projetos de fim de curso, os TCC’s e ainda Trabalhos Multidisciplinares e de análise para implementação do Plano Nacional da Qualidade. São atividades acadêmicas que deixam o levantamento e as pesquisas para as empresas ao final do projeto, que são elaborados de acordo com metodologias es-pecíficas e orientadas pelos professores. A SPEI faz isso a tanto tempo que algumas delas são saudosas para os Curitibanos, como Prosdócimo, Hermes Macedo, Disapel e Banco Bamerin-dus. Alunos, professores e colaboradores participaram tam-bém. em todos estes 30 anos de projetos envolvendo grandes empresas das quais nos orgulhamos como paranaenses: O Bo-ticário, Nutrilatina, Eletrolux, Imobiliária Galvão, Uniodonto, Ceasa, Graciosa Country Club, Ferramentas Gerais, Servopa, Sigma Dataserv, e outras. Até a nível nacional, empresas com filial em Curitiba, diversas são as organizações que contaram de alguma forma com a participação da SPEI, como Itautec, TAM, GOL, Ford, Volkswagen, IBM e tantas outras. Todos estes projetos fazem parte do acervo histórico da instituição.

No processo ensino-aprendizagem, diversas viagens culturais e participações em feiras e congressos locais e nacionais foram realizadas por alunos e professores. A SPEI sempre acreditou que esta convivência com o mercado, com o novo, cria no aluno um sentimento de participação na construção do futuro.

EM 30 ANOS, INICIATIVAS

QUE ENGRANDECEMDurante sua existência a SPEI também participou ativamente na criação de associações e iniciativas que trouxeram bene-fícios sociais e resultados para toda a comunidade. Esta é a interpretação que fazemos de grandes organizações que hoje desempenham um excelente trabalho em prol dos associados e filiados como Conselho Regional de Administração - CRA-PR, a ASSESPRO - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná, o Conse;ho Regional de Contabilida-de - CFC-PR, SUCESU - Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Paraná, e do Parque de Software de Curitiba, iniciativa da Prefeitura Municipal para atrair e man-ter empresas de software.

Além disso a SPEI sempre contribuiu com todas as iniciativas e propostas para engrandecimento da economia da Capital Paranaense, nascidas da ACP - Associação Comercial do Paraná, principalmente através do Centro Vivo, da FIEP - Federação ds Industrias do Estado do Paraná, através do Conselho Empresarial e do Núcleo de Instituições de Ensino e também do SINEPE - Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná.

Em sua história, a SPEI também cresceu academicamente, contribuindo para edição e publicação de livros e revistas científicas, publicando textos e artigos voltados principalmen-te para as área de Gestão e Informática, que demonstram os resultados de pesquisas básicas e aplicadas. Este acervo técnico-científico muito contribuiu para o desenvolvimento de professores e alunos em sua trajetória acadêmica.

Durante estes muitos anos, vários parceiros contribuíram também para a consolidação da SPEI como instituição de ensino. Podemos citar o BNE - Banco nacional do Emprego, empresa filiada ao Grupo Employer, que atua dentro da SPEI com uma loja especializada no encaminhamento ao emprego, a GERAR, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, que atua na formação de jovens e adultos com o projeto APRENDIZ LEGAL da FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

Visitas a empresas e feiras, uma constante

SPEI

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e com projetos de desenvolvimento profissional junto a FAS - Fundação de Ação Social da Prefeitura Municipal de Curitiba e a DIDATUS, organização educacional que atua fortemente no segmento de ensino de cursos de curta duração e pós gradua-ção, principalmente na área de veterinária, que contribui com a SPEI na modalidade de Ensino a Distância - EAD.

Com mais de 2.000 mil alunos e apresentando uma marca histórica de mais de 15 mil alunos formados, a SPEI encontra-se hoje entre as sólidas Instituições de Ensino

Superior de Curitiba, tendo participado com orgulho no processo de consolidação de Curitiba como uma das capitais do país com melhores indicadores de qualidade de vida.

2 ENDEREÇOSSão dois os endereços da SPEI (www.spei.br) em Curitiba. No centro, Alameda Dr. Carlos de Carvalho 256, fone (41) 3321-3131 e no bairro Uberaba rua Augusto Zibarth, 695, fone (41) 3364-4579.

Atividade artística Participação na vida da comunidade

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FAZENDA RIO GRANDE

Fazenda Rio Grande, novopolo industrial do Paraná“Eu, que nasci aqui, quando só tinha gado, areal, olarias e agricultura, custo a acreditar na incrível transformação da hoje Fazenda Rio Grande” – diz o jovem prefeito em exercício Márcio Wosniak. “Emancipado em 1990 e, portanto, com 23 anos, o município, ocupando áreas da antiga Fazenda Capocu, tem hoje mais de cem mil habitantes”, afirma. E, para que se tenha uma idéia do grande desenvolvimento, basta dizer que, há 20 anos, o distribuidor da Antarctica tinha ali oito pontos de venda, bem modestos. Hoje, são mais de mil pontos, alguns dos maiores da Região Metropolitana de Curitiba. De cidade dormitório da capital, de onde está a dez quilômetros (Cidade Industrial), “transforma-se em grande esperança de desenvolvimento econômico para o Paraná”, no dizer do secretário da Indústria e Comércio (e presidente do Conselho de Desenvolvimento) do município, Elói Kuhn.

Falar de empresas em instalação ou ampliando fábricas em Fazenda Rio Grande, é preparar uma extensa relação. A maior de todas, em implantação, é a indústria de pneus Sumitomo (pneus Dunlop e Falker), que deve gerar 3 mil empregos em área com 500 mil m2 e investimento superior a R$ 1 bilhão. Tem a Plastilit, que fabrica tubos e conexões e amplia instala-ções para produzir também forros de PVC. A Methal Company, em implantação, fabricará peças automotivas (para New Holland, Volvo, Renault) em área de 146.644 m2 e investimen-to de 35 milhões. A NTR-SNR investe 45 milhões na sua fábrica de rolamentos automotivos, para lançar uma linha de rola-

mentos de terceira geração, o 3G (já sai de fábrica integrado ao cubo de roda). A ALV Tintas está produzindo tintas industriais para bicicletas, construção civil, além de vernizes. A Usikraft, equipamentos para a indústria de móveis. A Rodriaço está chegando para fabricar cozinhas industriais. A Zintec, revestimento em zinco. A KYB Mando do Brasil amplia a unidade local de amortecedores (que servem a veículos da Renault, Toyota, Honda, Nissan, PSA, Iveco). A Beija-Flor vai gerar mais 200 empregos na nova fábrica de cortinas e tecidos de renda. A Usinabras se instala para dedicar-se a área de metalurgia e usinagem. A Biosoft está produzindo alimentos saudáveis (diversos tipos de granolas)que são comercializados em todo o país. A Met Trade vai reciclar baterias. A Hamaya, grupo japonês, implanta fábrica de reciclagem de computadores – visando diminuir o lixo eletrônico brasileiro, com filiais em outros Estados. A Braspó, de Joinville (SC), transfere tecnologia para dedicar-se no município a pinturas e tratamentos especiais de superfície (fosfatização), pinturas a pó e líquida. A Ciabrink está produzindo brinquedos didáticos e pedagógicos, tendo como licenciados Backyardigans, Bob Esponja, Smilinguido. A Leão Junior, do grupo Coca-Cola, recentemente inaugurou a primeira fábrica verde da América Latina, especializada em chás. A empresa alemã Isringhousen começou a operar, gerando 140 empregos e produzindo bancos para ônibus e caminhões, além de molas técnicas. É fornecedora da Volvo, Ford, Volks e Paccar (que implanta fábrica em Ponta Grossa).

Elói Kuhn e o prefeito em exercício Márcio Wosniak500 mil m2 é a área ocupada

pela indústria de pneus Sumitomo

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TEM MAISElói Kuhn diz que “tem mais”. Informa que uma empresa de biotecnologia adquiriu área com 75.000 m2 para produzir sementes, inoculantes e defensivos. Informa também que, além dos dois condomínios industriais em funcionamento, outros cinco estão surgindo no município. A Prefeitura estimula, com incentivos fiscais, mas também exige contrapartidas como pista para tráfego pesado, luz água, comunicação, liberações ambientais. Dois grandes grupos econômicos paranaenses, o Thá e J. Malucelli, estão unidos na implantação de um desses condomínios, tendo adquirido área com 600 mil m2 (metade será para barracões que serão alugados e metade para venda). Já o grupo Greenfield comprou área de 1.200.000 m2 para construir 400 mil m2 de barracões de alto padrão para alugar, com estacionamento para veículos, posto de combustíveis e até Porto Seco.

“Estamos realmente transformando, com o apoio do Governador Beto Richa, uma cidade dormitório em um dos maiores pólos industriais do Paraná”, diz Elói. “Nosso principal

objetivo é fazer com que o cidadão fazendense trabalhe perto de sua casa, deixando de ir trabalhar em Curitiba, porque ele trabalhando na própria cidade onde mora fortalece a economia local como um todo”. Esse crescimento, aliás, é notado no número de lojas e bancos que chegam a cidade. Para a preparação da mão de obra, está sendo implantada a Escola Técnica no bairro Iguaçu, onde haverá qualificação profissional em técnicas de edificações, eletroeletrônica e mecatrônica. Enquanto isso, está ocorrendo a duplicação da BR-116, no trecho Fazenda Rio Grande-Curitiba, numa extensão de 10 quilômetros, com previsão de entrega das obras para este ano, o que vai dinamizar ainda mais as ações de industrialização. O município passou a dispor, ainda, de uma rede de gás da Compagás, que irá atender inclusive a nova indústria da Sumitomo. Está em projeto a construção, pela Prefeitura, de um pavilhão de eventos, para abrigar feiras e exposições. E, o principal, está sendo preparado o Plano Diretor, que ampliará áreas que são rurais para zonas de serviço, em mais de 80%. A previsão é de que, em 2014, a arrecadação de ICMS no município tenha um incremento de 200% com as novas empresas.

Em pouco mais de 20 anos, uma população de mais de cem mil habitantes

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BONYPLUS

Bonyplus, 30 anos de cores enuances em favor da belezaA Bonyplus, empresa detentora da marca Beauty Color, teve seus primórdios em 1983 quando o fundador da empresa,Newton Bonin, começou a fabricar os primei-ros cosméticos voltados a salões de beleza com a marca Ipogi. Em 1989 ele desenvolveu uma linha profissional de tratamento capilar e revolucionou esse mercado com o lançamento das primeiras embalagens de um litro para salões de beleza. O sucesso dos seus produtos levou Bonin a Paris, em 1995, com o objetivo de desenvolver uma fórmula exclusiva de coloração, totalmente adaptada aos padrões de beleza da mulher brasileira, mas com o melhor da tecnologia capilar internacional. A coloração Beauty Color começou a ser produzida em 1997 e hoje está entre as cinco marcas mais vendidas no Brasil.

Após consolidar a marca no segmento de colorações e ganhar knowhow no setor de beleza, a Beauty Color in-gressou nos segmentos de makeup e esmaltes.

Atualmente, o portfólio da empresa conta com mais de 600 produtos. Seguindo as tendências internacionais de moda e beleza, a Beauty Color está sempre desenvolvendo e lançando novos produtos para atender às exigências e necessidades da consumidora brasileira.

Em coloração, são quase 100 opções de cores e nuances. O kit Beauty Color oferece 45 opções de cores. Já a linha Color Fiesta é composta por 20 nuances. Além disso, a empresa possui uma linha de tonalizantes (sem amônia) com 32 opções de nuances.

Os esmaltesBeauty Color, lançados em 2011, são hoje um grande destaque da marca. Além das cores exclusivas das coleções Pin Up, LED, Sabrina Satto, Cláudia Leitte e Poções, a marca possui uma linha especial para tratamento e cuidado com as unhas. Só no primeiro semestre de 2013, a empresa já lançou 28 novas cores e se prepara para colocar no mercado duas novas linhas: Black Tie e Claudia Leitte Inverno.

A Beauty Color também possui uma linha completa de makeup e acessórios, com mais 100 produtos para pele,

Marca ganha valor e glamour com Ana Hickmann

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olhos e boca, além da linha profissional de tratamento capilar NEXT, exclusiva para salões de beleza de todo o Brasil. No segundo semestre de 2013, a empresa lançará a sua primeira linha de produtos skincare.

Além de cuidar da beleza feminina, a Beauty Color também se preocupa com a beleza do universo. Por isso, adota processos de produção que minimizam os impactos ambientais da atividade industrial. A empresa possui uma moderna estação de tratamento de efluentes líquidos, que são devolvidos à natureza de forma limpa. A empresa também mantém um programa de reciclagem respon-sável, assegurando destinação idônea a todo material potencialmente reciclável, como papel e plástico.

Conheça mais e acompanhe as novidades pelo site www.beautycolor.com.brou pela rede social www.facebook.com/beautycoloroficial.

CRONOLOGIA 1983 - Newton Bonin, presidente da Bonyplus, começa a fabricar os seus primeiros cosméticos voltados a salões de beleza, com a marca IPOGI.

Fábrica da Bonyplus

1985 - É criada a razão social da Bonyplus Cosméticos. Os primeiros produtos eram das marcas Bonyplus e Lorena

1987 - Bonin muda-se para o bairro Boa Vista e fabrica produtos nos fundos da sua casa. Eram produzidos potes de quilos de cremes capilares. Na época, esses itens conquistaram o varejo.

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1989 - A empresa muda-se para o primeiro barracão da sua história, em Pinhais, com uma área de 500 metros quadrados.

1991 - A Bonyplus adquire a sua primeira sede própria, na Vila Hauer, em Curitiba, com mais de 700m². São produzidos itens com as marcas Bonyplus, Sensilis, O Profissional, 3S, Savala, Banho de Brilho, Lanotrat, Bonytrat, Hair Trat, Afro Bioshine, Bioshine e Hidratinge.

1997 - É criada a coloração Beauty Color. Seu primeiro lote foi de 50 mil unidades, divididas em 18 nuances e destinadas ao mercado profissional.

1998 - Bonin começa a fabricar o Viena Hair para o apresentador Carlos Massa, o Ratinho. Foi um dos produtos mais vendidos da cosmética brasileira.

1999 - A concessão das marcas Beauty Color, Bioshine, Afro Bioshine e Hair Trat é passada por dois anos para Ratinho, que investe em mídia e distribuição.

2001 - As marcas retornam para o poder da Bonyplus, que remodela a linha Beauty Color. A empresa muda da Vila Hauer para onde está localizada atualmente, no Jardim Weissópolis, em Pinhais. Inicialmente a unidade tinha 900m².

2002 - São criadas as marcas Street Model, Fructals e Power Colors, além de ser remodelada a Bioshine. Começa o ciclo de exportação da Bonyplus, sendo os itens enviados para mais de 30 países.

2006 - Ana Hickmann é contratada como garota propaganda da Beauty Color. Marca ganha em valor e glamour, e a Bonyplus entra para o grupo dos maiores fabricantes de coloração do mundo.

2010 - É estruturada uma outra unidade da indústria, em Pinhais, para a fabricação de esmaltes.

2011 - A Bonyplus conta com cerca de 300 colaboradores e sua sede tem mais de 10.000 m² de área. Fabrica os produtos com as marcas Beauty Color e Next Style. No mesmo ano, lança novos itens, como os esmaltes Beauty Color, a tintura creme Color Fiesta, o sistema de tratamento pós-coloração Fix Solution e a linha de maquiagem Beauty Color MAKE UP.

2013 - O ano começou acelerado. O lançamento de duas coleções de esmaltes ajudou a elevar as vendas em 29% em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. Em fevereiro, crescimento de 10%.Confiante no aumento das vendas de cosméticos e produtos de higiene e beleza no Brasil, a Bonyplus estima crescimento de 20% em 2013, ante 9% registrado em 2012.

BONYPLUS

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GRIFFE

Protegendo a “Propriedade Intelectual”“Propriedade intelectual” é a expressão genérica utilizada que tem a função de garantir a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto o direito de auferir, ao menos por um determinado período de tempo, recompensa pela própria criação. Rogério de Souza, agente da proprie-dade industrial, dono da empresa Griffe Marcas & Patentes, sediada em Itajaí, diz que “existem várias produções intelec-tuais que podem ser protegidas: as obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos dese-nhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domí-nios industrial, científico, literário e artístico”.

Com relação a marcas, Rogério destaca que “só conferem a si um valor real desde que registrada no INPI – Instituto Nacio-nal da Propriedade Industrial -, o que garante exclusividade e, por conseguinte, proteção”. O agente destaca ainda que “o registro de marca é efetuado junto ao Inpi e é válido para

todo o território nacional, sendo garantido ao titular o seu uso exclusivo”.

PATENTES, DESENHO INDUSTRIALSobre as patentes, Rogério explica que existem duas moda-lidades: 1) PI – Privilégio de Invenção -, quando está reves-tido de princípio inventivo – novidade e 2) MU – Modelo de Utilidade -, aperfeiçoamento em patentes existentes, desde que haja melhorias técnicas.

A respeito do desenho industrial, Rogério diz que “é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, pro-porcionando resultado visual novo e original na sua configura-ção externa e que possa servir de tipo de fabricação indus-trial.”. Ele destaca que “existem muitos produtos que podem ser protegidos por desenho industrial, como jóias e bijute-rias, louças, sapatos e solados, bandas de pneus, veículos e suas peças, design de aparelhos eletro-eleatrônicos, enfim, tudo que seja esteticamente inovador. Muitas indústrias do vestuário estão registrando os moldes de suas roupas e tam-bém suas estampas, pois há muita pirataria nessa área”.

Rogério de Souza lembra que podem ser registrados outros serviços, menos comuns, como programas de computador e topografia de circuito integrado. Tem também o direito autoral, lei que protege o trabalho de criação intelectual, como poesias, romances, didático/pedagógico, música (letra e partitura), peças de teatro, técnico científica, teses/mono-grafias, contos e crônicas, histórias em quadrinhos, roteiro e argumento de cinema, personagens de desenho, publicidade, periódicos (jornais e revistas), entre outros.

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LAPA - ENTRONCAMENTO

Ferrovia Maracaju – Lapa:na bagagem mais progressoA Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – colhe subsídios para a licitação da Ferrovia EF-484. Com extensão de 989 quilômetros, os trilhos ligarão Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com a Lapa, no Paraná – passando por 33 municípios, sendo 8 no MS e 25 no PR. E a Lapa, histórica, heróica, turística, vai se transformar, com a Estação de Engenheiro Bley, a 15 quilômetros do centro urbano, em importante entroncamento ferroviário, tendo as cargas como destinos os portos de Paranaguá (a 120 km) ou São Francisco do Sul.

Conforme o traçado já planejado para a linha férrea, o ponto inicial será a 12 quilômetros da cidade de Maracaju, próximo a divisa com Sidrolândia, passa por Dourados, Itaporã, Caarapó, Amambai, Iguatemi, Eldorado e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul; e Guaíra, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Maripá, Toledo, Cascavel, Tupãssi, Catanduvas, Ibema, Guaraniaçu, Nova Laranjeiras, Campo Bonito, Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Marquinho, Candói, Goioxim, Irati, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Inácio Martins, Palmeira, Porto Amazonas, Balsa Nova e Lapa, no Paraná. O projeto apresenta um total de 37 pontes com extensão total de 15.310 metros e apresenta a necessidade de implantação de 10 túneis no seu desenvolvimento, representando uma extensão total de 8.420,0 m. A superestrutura da via permanente estudada apresenta linha em bitola larga, com trilhos TR-68, dormentes em monobloco de concreto e fixação elástica, para a implantação dos 17 pátios previstos, ambos de cruzamento com extensão útil de 3.200 m, onde são previstos aparelhos de mudança de via do tipo 1:20, sendo a velocidade máxima para o trem carregado de 60 km/h e a velocidade operacional nos pátio de 30 km/h. A rampa máxima no trecho é de 1,00%.

HORA E VEZ DA LAPAAlém de ser entroncamento ferroviário importante, a Lapa localiza-se, por asfalto, a 40 km da Refinaria Presi-dente Vargas, em Araucária e a 70 km de Curitiba. E, por essas “virtudes”, começa a ter o seu parque fabril forta-lecido, exatamente pelas facilidades que os industriais

terão com a nova – e moderna – ferrovia e as facilidades de escoamento aos portos paranaenses e catarinenses. Em novembro de2012 o Grupo Potencial inaugurou ali seu mais novo empreendimento, a Usina de Biodiesel. O empreendimento da Potencial Petróleo foi o primeiro a ser enquadrado formalmente no Paraná Competitivo, programa de incentivos do governo estadual para atração de investimentos e geração de empregos. Além de gerar empregos, a usina vai garantir mercado para a produção de soja de agricultores da região e contribuir com o meio ambiente ao produzir um combustível menos poluente. A empresa aproveita-se do fato de que o município é caminho obrigatório, para o Porto de Paranaguá, dos principais produtores de soja do país.

O governo do Paraná assinou também, recentemente, protocolo de intenções com a paulista MD Papéis, que pretende instalar uma unidade industrial no município. Estão previstos investimentos de R$ 100 milhões e a fá-brica terá capacidade para produzir 120 mil toneladas por ano de papel-cartão de múltiplas camadas. O empreendi-mento terá incentivos fiscais do programa Paraná Compe-titivo e poderá gerar 250 empregos. A unidade deverá ter 40 mil metros quadrados de área construída e a inaugura-ção foi estimada para 2015. De acordo com o governo, o faturamento previsto é de R$ 323 milhões por ano. A MD Papéis atua no mercado de papéis especiais para o setor

A Estação de Engenheiro Bley

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industrial e gráfico desde 1890. A companhia pertence ao grupo Formitex e tem fábricas em São Paulo.

COOPERATIVA, OUTRAS INDÚSTRIASA Lapa sedia uma importante cooperativa, que é a Agroindustrial Bom Jesus, fundada em julho de 1952. Congregando 3.900 associados, exerce forte função social, reunindo especialmente mini e pequenos produtores que cultivam soja, milho, cevada, feijão, trigo, fumo, batata, erva mate e frutas – e dedicam-se a apicultura, pecuária de corte, pecuária de leite, suinocultura e avicultura. A área de atividade se expande para os municípios vizinhos de Contenda, Quitandinha, São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Palmeira, Paulo Frontin, Irati, Rebouças, Mallet, Antonio Olinto e Balsa Nova.

O município é sede ainda de uma grande indústria dealimentos, que é a DaGranja, pertencente ao grupo JBS Friboi. A empresa abate cerca de 175 mil frangos por dia e coloca no mercado, além de frangos inteiros e em pedaços, outros produtos industrializados como os famosos Chikeni-tos. Destacam-se na Lapa, também, a empresa Refratários Januário Scandelari e a Metalúrgica Industrial Bosch – essa última produzindo de 400 a 500 toneladas mensais de equi-pamentos de grande porte para caldeiraria.

LAPA: ATRAÇÕESO município completou 244 anos no dia 13 de junho. O aniversário coincide com o dia de Santo Antonio de Pádua, padroeiro da cidade e também com o Dia do Turista. A Lapa, em 2011, foi escolhida como capital brasileira de cultura. A cidade tem um rico patrimônio cultural e um dos mais importantes acervos do sul brasileiro. O Centro Histórico é composto por 235 edifícios tombados pelo

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Como patrimônio cultural imaterial, destacam-se as congadas, as festas religiosas e populares, bem como a gastronomia com forte influência do movimento tropeiro – do qual foi passagem das mais importantes. O secretário estadual do Turismo, Jackson Pitombo, diz que “o conjun-to arquitetônico da antiga Rua do Cotovelo, o Theatro São João (em estilo elisabetano, é dos mais antigos do Brasil), o Museu de Armas, a Casa Lacerda, a Casa Vermelha e o Museu Histórico são atrativos que merecem ser visitados”.

DA LAPA A CURITIBA, UMA NOVA FERROVIAFoi vencida outra etapa para viabilizar a construção de uma nova ferrovia ligando a região de Curitiba ao litoral do Estado. Prevaleceu a escolha do traçado que vai da Lapa (Engenheiro Bley) a Paranaguá, cruzando o município de Curitiba. A ferrovia deve descer a Serra do Mar até a região dos portos aproveitando a faixa de domínio da BR-277.

“O resultado foi muito positivo, com a apresentação de um traçado próximo à proposta defendida pelo Governo do Estado”, disse o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo. Os resultados dos estudos preliminares foram apresentados no dia 5 dejulho durante reunião Técnica com a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, no Cietep, em Curitiba.

Ao todo, sete traçados vinham sendo analisados, sendo que quatro foram descartados. Dos três restantes, o mais viável, apresentado nesta sexta-feira, representa menor impacto ambiental. Seguindo a orientação dos ambien-talistas, a ferrovia vai desviar dos parques nacionais de Saint Hilaire-Lange e Guaricana, na Serra do Mar.

Potencial Biodiesel foi inaugurada no final de 2012

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MULHERES DO CAFÉ

MULHERES CAFEICULTORASO Instituto Emater está realizando reuniões com grupos de mulheres do Norte Pioneiro que lidam com o café. O ob-jetivo é repassar orientações técnicas sobre a colheita e o preparo da bebida. O trabalho faz parte das atividades de organização da cadeia da cafeicultura, que tem forte par-ceria com a Associação dos Produtores de Cafés Especiais e Certificados do Norte Pioneiro (Acenpp) e Cooperativa dos Produtores de Cafés Especiais e Certificados do Norte Pioneiro (Cocenpp) formadas por dezesseis núcleos de ca-feicultores nas cidades da região.Por meio desse trabalho, já foram conquistados alguns avanços como a certificação 4C, a Indicação Geográfica e exportação de cafés, além da certificação fair trade (comércio justo).

No entanto, a preocupação dos extensionistas ultrapassa a produção de café de qualidade e se direciona para a melhoria das condições de vida da família do agricultor. É justamente para trabalhar com toda a família que a Extensão Rural está se voltando à organização das mu-lheres. Para Cintia Mara Lopes de Souza, Economista Doméstica da Emater de Pinhalão, é necessário ir além da simples transmissão de tecnologia para as famílias. “Para que a gente tenha um trabalho consistente, não podemos pensar somente na parte técnica, precisamos pensar em algo mais, pois estamos tratando de pessoas, em primei-ro lugar. E temos que saber que para ter uma excelente produção, para ter qualidade no café, as pessoas têm que estar bem. Se a pessoa não está satisfeita com o que está fazendo, a capacitação não terá o efeito desejado. Neste

sentido, se reunir periodicamente, ter um grupo que discuta as questões importantes para as mulheres é muito importante para a efetividade da extensão e o desenvolvi-mento das cafeicultoras”, observou Mara Lopes.

I ENCONTRO DAS MULHERES DO CAFÉNo dia 30 de abril, exatamente no dia Nacional da Mulher, foi realizado o I Encontro de Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná, com a participação de duzentas e cinqüenta pessoas, entre elas, duzentas e trinta e quatro mulheres produtoras de café, pertencentes aos municípios de Abatiá, Carlópolis, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Figueira, Ibaiti, Jaboti, Japira, Joaquim Távora, Pinhalão, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Sapopema, Siqueira Campos, Tomazina. Um dos temas versou sobre a “Inter-nacional Women´s Coffee Alliance” - IWCA - Aliança Inter-nacional das Mulheres do Café - Brasil, pela Sra. Cornélia Margot Gamerschlag, pedagoga e produtora de café do municipio de Santa Mariana. Foi apresentado o trabalho da Aliança no Brasil, mostrando as oportunidades que se apresentam com a cafeicultura. A Aliança tem como mis-são Empoderar (dar voz) às mulheres da cadeia do café, apoiando-as no sentido de terem vidas mais sustentáveis e significativas, alem de encorajar e reconhecer a participa-ção das mulheres em todo o processo.

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TURISMO: ROTA DO CAFÉExiste um roteiro turístico imperdível no Norte doParaná. É a Rota do Café. Nos quase 300 quilômetros entre 15 ci-dades da região o visitante passa por 34 pontos turísticos, onde pode conhecer desde centenárias fazendas de café e museus até fazer degustação de vinhos em uma réplica de castelo medieval, além de conhecer o circuito cultural e histórico. Tudo isso com mesa farta de refeições rurais, doces típicos das fazendas, sempre acompanhados por um bom cafezinho. Os pacotes incluem o transporte – normal-mente feito em vans, micro-ônibus ou em carros alugados para até duas pessoas –, café da manhã e almoço, além de várias degustações pelo caminho. Os grupos são acompa-nhados por guias especializados.

Em Santa Mariana, tem visita a Fazenda Palmeira. A estru-tura do local é preservada desde a década de 1940, quando empreendedores suíços assumiram a administração da pro-priedade.Um terço da área de 974 hectares é de café. Carro-chefe da fazenda, são um milhão de pés que produzem três mil sacas por ano. Há ainda uma reserva legal de quase 200 hectares de mata nativa.No local, turistas conhecem a estru-tura completa da produção cafeeira, da formação de mudas, ao plantio, secagem, armazenagem e beneficiamento do grão de café. A recepção é feita pelo casal Cornélia Gamars-chlag e Max Wirth, que também conta a história da forma-ção da fazenda e sua importância no desenvolvimento local, com ações de preservação ambiental e promoção social. Até hoje, a Palmeira mantém uma biblioteca utilizada pelas 30 famílias moradoras do local, aberta também aos visitantes. Depois de um café da manhã reforçado, com delícias prepa-radas pelos funcionários do lugar, os turistas são levados à lavoura. É um dos pontos altos do passeio. Colher, abanar e espalhar o café no grande terreiro que fica bem no centro da sede da fazenda é uma experiência inusitada. Depois de três horas de passeio, todos já sabem de detalhes e os diversos tipos de bebida. (Serviço: a fazenda fica a 7 quilômetros do centro de Santa Mariana. Visitação mediante agendamento. Entrada R$ 15. Contato pelo fone 43) 3531-1409)

ESPECIALISTAS EM LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Uma empresa com mais de 30 contratos de prestação de serviço ou de assessoria técnica em andamento nos Estados de Santa Cata-rina, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Alagoas, com enfoque no licenciamento ambiental de empreendimentos nas zonas costeiras e em ambientes aquáticos. Esta é a Acquaplan Tecnologia e Con-sultoria Ambiental, uma marca que hoje agrega importantes áreas de atuação e com profissionais atuantes nas áreas de Oceanografia, Engenharia Ambiental, Biologia, Direito Ambiental, Geografia, Geo-logia, Engenharia Civil, Geofísica Marinha, Antropologia, Sociologia, Engenharia Florestal, Química e Educação Ambiental.

A Acquaplan foi fundada em 2004 pelos oceanógrafos Fernando Diehl e Emilio Dolichney e está instalada desde então quase no limite en-tre Balneário Camboriú e Itajaí, cidades que formaram sua base de operação, assim como Navegantes, onde a Acquaplan coordenou (e coordena), especialmente, estudos de impacto ambiental de impor-tantes estaleiros e terminais portuários.

A empresa, desde que iniciou suas atividades, constituiu sua espinha dorsal reunindo profissionais – muitos deles bons amigos – que já tinham amplo conhecimento acadêmico e atuação efetiva na re-alização de projetos ambientais no litoral Centro-Norte de Santa Catarina. A reunião deste grupo viabilizou à Acquaplan a oferecer aos seus clientes – hoje são quase 70 – o desenvolvimento de pro-jetos integrados nos mais diversos segmentos das esferas pública e privada, em trabalhos que vão desde o resgate da fauna em áreas inundáveis até o serviço especializado de levantamentos de dados oceanográficos e trabalhos de batimetria.

“Nossa especialidade é a de desenvolver estudos ambientais e proje-tos para licenciar terminais portuários, regularizar ambientalmente os portos organizados, viabilizar projetos de dragagem e instalação de estaleiros, entre outras atribuições nas áreas de ciência e tecnologia voltadas para a zona costeira e ambientes aquáticos”, explica Fernan-do Diehl. E completa ainda, dizendo que “Nos últimos anos a Acquaplan vem dando consultoria/assessoria para licenciar, inclusive, a instalação de Shopping Center, como o de São José, do Grupo Almeida Júnior, condomínios e indústrias diversas, com destaque, as indústrias especia-lizadas, como a ArcelorMittal Vega, situada em São Francisco do Sul”.

O necessário conhecimento justamente sobre este meio ambiente que existe em torno dos portos é que fortaleceu a Acquaplan em sua área mais forte de atuação – processos de licenciamento ambiental.

Mas como prestar tantos serviços, praticamente todos ao mesmo tem-po e com a mesma qualidade ou até melhor? Este era então o novo desafio da Acquaplan. “À época, estávamos contratando serviços es-pecializados, caros, de outras empresas”, explica Emilio Dolichney.

Assim, primeiro a Acquaplan adquiriu mais um sócio, o engenheiro ambiental Vinicius Dalla Rosa Coelho. Juntos, Fernando, Emilio e Vinícius avaliaram formas de reduzir custos e aprimorar as presta-ções de serviço. Atentos aos colegas e amigos com disposição para empreender em áreas que até então eram de atuação restrita e onerosa, o trio decidiu aproximar os oceanógrafos Gláucio Vintém, João Thadeu Menezes e Thelma Scolaro, para, associados a eles, criar respectivamente as empresas Mar Tethys Levantamentos Oce-anográficos e Estudos Ambientais (em 2011) e a Acquadinâmica Mo-delagem e Análise de Risco Ambiental (em 2012).

“Vimos na criação destas duas empresas uma importante possibilidade de reduzir custos, ampliar o mercado, estreitar relações com os clien-tes e oferecer um serviço mais confiável”, comenta Fernando Diehl.

Conheça mais sobre o Grupo Acquaplan acessando www.acquaplan.net. Mais informações com Fernando Diehl pelo telefone (47) 8805 4691.

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PARANA NA GLOBO

O Paraná na tela da GloboMuitos paranaenses estão se destacando no cenário das novelas da rede Globo. Há pouco tempo, Fabinha Nascimento foi a manicure Olenka em Avenida Brasil, Alexandre Nero o advogado Stênio em Salve Jorge. Atualmente, o elenco de gente daqui é dos maiores: Grazi Massafera e Igor Rieckli em Flor do Caribe, Herson Capri, Letícia Sabatella, Pedro Inoue e Keruse Bongiolo em Sangue Bom, Ary Fontoura, Luis Melo, Fernanda Machado e André Garolli em Amor a Vida. Tudo isso sem falar que um dos ícones televisivos – e cinematográfi-cos – nacionais é o araponguense Tony Ramos e que no cenário permanente estão Paulo Goulart e Nicete Bruno, Maria Fernanda Candido, Isadora Ribeiro, Fátima Freire, Alexandre Slaviero, Claudette Joubert, Sônia Braga, Malu Mader, Diogo Portugal, Katiuscia Canoro, Guta Stresser, Simone Spoladore, Hugo Bonemer.

No rastro dessas presenças, vão aparecendo outras produções parana-

enses. As confecções fabricadas no Paraná, por exemplo, seguidamente são expostas vestindo atores e atrizes. Só para citar algumas, destacam-se a Mulher Elástica, de Londrina, a Recco, de Maringá, a Morena Rosa, de Cianorte, a Puramania, de Londrina, os bonés de Apucarana, as roupas para bebês de Terra Roxa, as malhas de Imbituva, as confecções de Curitiba. Na trilha sonora da novela Sangue Bom está

o sucesso Até Pensei, da cantora curitibana Thais Gulin. E o livro Terra Vermelha, que foi relançado por Domingos Pellegrini, contando a odisséia da colonização de Londrina, pode acabar virando novela na Globo, além de filme.

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ARAUCÁRIAS

Estrada com araucárias: projeto estimula plantio de pinheirosUma iniciativa pioneira da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos está incentivando o plantio e a conservação da araucária, árvore-símbolo do Paraná e ameaçada de extinção. É o projeto Estrada com Araucárias, que garantiu, em um ano, o plantio de cerca de 10 mil árvores em 46 pro-priedades rurais da Lapa e Irati. Esses dois municípios foram os primeiros a aderir ao projeto, que prevê o plantio das árvores nas divisas entre propriedades rurais e estradas federais, estaduais, municipais e particulares.

O termo de cooperação técnica é assinado entre a Coordenadoria de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente e as prefeituras. A ação ainda conta com o apoio da Embrapa Florestas, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e empresas da iniciativa privada , de onde vem os recursos para a manutenção do projeto.

Além de recuperar um ecossistema ameaçado, o Estrada com Araucárias contribui para a captura de gás carbônico, melhoria do ciclo hidrológico e do clima local, preservação da biodiversidade, incentivo ao turismo rural e aumento da consciência ambiental.

FINANCIAMENTO – O Estrada com Araucárias pode ser financiado por qualquer empresa do setor privado. A Embrapa Florestas atua no mapeamento das propriedades e orientação aos proprietários e o IAP fornece as mudas.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, explica que a meta é ampliar o projeto nos próximos meses. “A ideia é envolver o maior número possível de municípios situados em regiões propícias para o cultivo da araucária, com prioridade para aqueles com baixo IDH. As novas árvores ajudam a recompor as formações ciliares, reconstituindo os corredores ecológicos e oferecendo condições propícias à fauna silvestre”.

RENDA - Cada produtor rural que cultiva o pinheiro - como é popularmente conhecida a araucária - pelo Estrada com Araucárias recebe R$ 5 por muda a cada ano, até o valor máximo de R$ 1 mil, referentes a 200 mudas. “É possível, porém, o fornecimento de mudas acima dessa quantidade sem acréscimo no valor do pagamento, que é repassado di-retamente pelas empresas privadas que aderem ao projeto”, informa o coordenador de mudanças climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Garcez.

A agricultora Rosa Fiesrzt tem 250 pinheiros plantados em sua propriedade por meio do projeto. “Além da remuneração pelo cultivo das árvores, pretendemos aumentar a nossa renda daqui alguns anos com a venda do pinhão”, projeta. Com 16 alqueires, a propriedade da família, na área rural da Lapa, região metropolitana de Curitiba, cultiva verduras e frutas. Rosa ainda produz geleias, frutas cristalizadas e molhos. Toda a produção é comercializada na Lapa e em cidade vizinhas.

Além de Rosa, outros 40 produtores rurais da Lapa são remu-nerados pelo projeto. No ano passado, eles receberam juntos mais de R$ 40 mil. A Secretaria do Meio Ambiente plantou 8 mil mudas de pinheiros no município.

Irati, no sudeste do Paraná, tem seis agricultores envolvidos no Estrada com Araucárias. Lá foram plantadas 1,2 mil mudas, o que corresponde a R$ 6 mil por ano. Até o fim do ano, está prevista a adesão de mais 34 produtores.

O pagamento aos proprietários é feito por 21 anos. Depois deste período, embora seja permitido ao produtor cortar a araucária, já que não se trata de uma árvore nativa, ela se torna lucrativa por conta da produção do pinhão. “Por isso, é um projeto sustentável, com a figura do poluidor pagador e do protetor recebedor”, destaca o secretário Cheida.

PARCEIRA – A empresa parceira do Estrada com Araucárias na Lapa e em Irati é a Loga Logística Transportes, que pagou R$ 46 mil aos proprietários rurais da região no ano passado. Com isso, a empresa já compensou 20% das suas emissões de carbono. “Além da compensação, a empresa melhora sua imagem institucional junto a clientes e comunidade. O marketing verde traz retorno comercial e dá credibilidade para as empresas”, comenta Garcez.

DADOS - O último diagnóstico oficial dos remanescentes de floresta com araucária no Paraná, publicado em 2004, mostra que as florestas em estágio inicial de conservação totalizam 14,04% da área do bioma no estado. Aquelas em estágio médio de sucessão, que passaram por uma degradação intensa, mas ainda guardam um pouco da diversidade florística e de for-mas de vida, representam 14,47%. Já as florestas em estágio avançado de sucessão, que representam as florestas de maior diversidade, correspondem a apenas 0,8% da área total de florestas com araucárias no Paraná.

Dênis Ferreira Neto

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DIVERSAS

LONDRINA TERÁ SISTEMA DE TRANSPORTE URBANO BRTAté 2018, Londrina deverá contar com dois eixos de ônibus em canaletas – o BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus).O projeto é um dos quatro aprovados pelo Município junto ao Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2 Mobilidade Urbana, do governo federal, num valor total de R$ 174 milhões. A Prefeitura protocolou na Câmara projetos de lei pedindo autorização legislativa para contratar os empréstimos.

De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), somente a implantação de dois corredores de BRT, que cruzarão a cidade – um norte-sul, com 13 km, pela Avenida Dez de Dezembro, e um leste-oeste, com 11 km, pela Avenida Leste-Oeste –, custará R$ 124 milhões. Além da construção das canaletas, a verba custeará a implantação de dois terminais e 25 estações, ainda sem localizações definidas, com distância de cerca de 700 metros cada uma. A Prefeitura calcula que 25,5 mil pessoas – 32% dos londrinenses que usam o transporte público – vão usar diariamente o BRT.

Para permitir que os ônibus trafeguem rapidamente, também está prevista a construção de sete viadutos, ao longo das duas avenidas, desafogando o tráfego em rotatórias e cruzamentos. Um deles será na rotatória do Marco Zero.

JOGOS DO CINQUENTENÁRIO DA COOPERATIVA COPACOLCom público de aproximadamente 4.500 pessoas, em sua maioria associados e familiares, a abertura dos Jogos do Cinquentenário da Copacol, em Cafelândia, foi um grande sucesso.

Houve o desfile dos participantes e foi exibido o vídeo com o percurso da tocha carregada por associados. Ela passou pelas 11 unidades de atuação da Copacol. Depois, teve show pirotécnico. O presidente Valter Pitol disse que “é com muita satisfação que iniciamos os Jogos do cinquentenário da Copacol. Mais do que competição e disputas os jogos promovem a confraternização, a cooperação, o respeito e integração entre todas as famílias”.

A seleção brasileira de futebol Master participou de 3 partidas contra times formados por associados e diretoria executiva. Estavam presentes astros de um passado recente, como Biro Biro, Zenon, Careca, Indio, Marinho, Pires, Paulo Isidoro.

Os Jogos do Cinquentenário envolvem cerca de 1.200 cooperados e as disputas seguem até o mês de setembro.

A indústria em Cafelândia e a fala do presidente

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HIBRIBUS: EXPERIÊNCIA EM CURITIBAPARA MELHORAR TRANSPORTE PÚBLICOEstá fazendo 9 meses que uma aposta em novas tecnologias para o transporte públi-co acontece em Curitiba. O município é o primeiro do Brasil a produzir o hibribus, um ônibus com dois motores, um com biodisel e outro movido a energia elétrica. A produção desse novo modelo é feita pela Volvo, através de sua fábrica localizada na Cidade Industrial de Curitiba. Desde dezembro de 2012, Curiti-ba possui uma frota de 30 hibribus.

Segundo a fabricante, a tecnologia propor-ciona uma redução de 35% no consumo de combustível. Isso, porque de 30% a 40% do uso do ônibus é feito em condições nas quais o motor elétrico atua sozinho. O resul-tado nas emissões de poluentes também são expressivos. O Hibribus emite até 90% menos substâncias nocivas ao ambiente que os equipados com motor Euro 3 e até 50% menos que os propulsores Euro 5. A poluição sonora também é reduzida, já que o sistema elétrico não emite ruídos.

O Hibribus, que tem carroceria Marco Polo, opera com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é uti-lizado no arranque e na aceleração até a ve-locidade de 20 quilômetros por hora quando entra em funcionamento o motor a biodiesel que, no caso de Curitiba, é à base de soja. O biocombustível é fornecido pela BSBios, através da fábrica localizada em Marialva. O Hibribus é um híbrido em que o motor elétrico é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desace-leração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trân-sito, em pontos de ônibus ou semáforos, por exemplo, o motor a biodiesel fica desligado, o que favorece sua utilização em linhas paradoras e de trânsito compartilhado.Cada ônibus custou R$ 625 mil e foram pagos pelas empresas que exploram o trans-porte público. O valor é superior aos veícu-los coletivos convencionais, no entanto, os benefícios ambientais compensam.

Os motoristas do hibribus passaram por capacitação nas empresas. Segundo a Urbs, a cada entrada de um novo modelo é feito um treinamento. O hibribus atende cinco linhas da capital paranaense, uma circular e quatro bairro a bairro. Ao todo, 20 mil passageiros utilizam o ônibus elétrico por dia. Cada um deles tem capacidade para 85 passageiros, outra vantagem.

TECNOLOGIAO hibribus é silencioso e se auto abastece a cada parada, não precisando ficar na

tomada. No arranque, a tecnologia usada é a elétrica e até 20 km por hora ele funcio-na com o mesmo motor. Só a partir desta velocidade, o motor a biodisel é acionado e depois desligado quando o veículo fica para-do. Sem o barulho dos ônibus convencionais, há mais conforto aos usuários e motoristas. O ônibus com dois motores foi lançado du-rante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho de 2012 no Rio de Janeiro. Os Estados e Municípios interessados devem orientar as empresas a buscar financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que desde o ano passado financia a compra deste tipo de veículo produzido no Brasil.

A Volvo já tem mais de mil ônibus híbridos em circulação no mundo. Só em Londres já são 450 unidades. Há ainda modelos em atividade na Alemanha, Suécia, na China e nos Estados Unidos. Na América Latina são 38 unidades do Hibribus – oito no México e 30 no Brasil. Toda a frota híbrida nacional está em Curitiba. Até 2015, no entanto, a fabricante espera ter a tecnologia inserida em todas as principais cidades do país.

NA COPA DE 2014O secretário estadual da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha, afirma que “o transporte público de Curitiba é um modelo de sustenta-bilidade para todo Brasil e o Hibribus servirá para o transporte coletivo durante a Copa do Mundo 2014, dentro dos padrões ecológicos e de proteção ao meio ambiente”.

IVAIPORÃ TEM PASSE LIVRE HÁ 12 ANOS Enquanto em todo o Brasil luta-se pela implantação do Passe Livre (movimento que começou em Florianópolis), uma cidade do Paraná dá exemplo. Em Ivaiporã, no Vale do Ivaí, próximo de Apucarana e Londrina, cidade com 35 mil habitantes, o benefício existe há 12 anos. E o benefício não é estendido apenas a pessoas com deficiência ou idosos, mas a TODA a população. São 8 veículos que fazem cerca de 20 viagens diárias e em alguns horários ainda transportam alunos para parques ou atendem a programas da 3ª. Idade. “E, ainda assim, tem gente que reclama”, diz o prefeito Luiz Carlos Gil. Reclamam de ônibus lotados em horários de pico ou da falta de novas linhas. Um dos maiores empresários da cidade, Carlos Gil afirmou no dia da posse: “Prometo que serei um prefeito comprometido, que vai fazer tudo o que é possível para devolver a essa cidade o brilho e o respeito que ela merece. Estou preparado para realizar uma boa administração, com dedicação, honestidade e trabalho, pois irei governar para todos e, de forma alguma, representando interesses particulares. Vou me empenhar a lutar por nossa cidade, por progresso e melhorias, transformações e avanços, representando com dignidade a esperança que em nós foi depositada. Somos maiores que a soma de nossas ambições individuais, somos e sempre seremos ivaiporãenses!”

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Empresas & EmpreendimentosVictor Grein Neto ([email protected])

PRODUTOS SOLARES A empresa Sunlight Technologies, LLC

(www.sunlightllc.com.br) anunciou que vai instalar uma fábrica de produtos solares de alta tecnologia em Londrina. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, pelo presidente da em-presa, Scott Rettberg e pelo diretor de Vendas e Marketing, Adriano Valente. A Sunlight proje-ta e fabrica uma ampla variedade de películas CIGS de alto desempenho e produtos solares Si fotovoltaicos cristalinos para aplicações indus-triais, comerciais e residenciais.

CONDOR EM SCJoinville vai ser a primeira cidade fora do

Paraná a receber uma loja do Condor Super Center. A rede está investindo R$ 50 milhões no novo hipermercado que deve ser inaugura-do em 2014. Atenta às necessidades dos consu-midores e seguindo a filosofia da empresa em dar oportunidade aos fornecedores regionais, o Condor marcou presença na Exposuper – 26ª Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados, que aconteceu de 18 a 20 de junho, no Complexo Expoville.

REMÉDIO ANTICANCERÍGENOR$ 100 milhões vão ser investidos em Marin-

gá para a construção de uma fábrica que produzi-rá o anticancerígeno Bevacizumabe, um genérico do Avastin, utilizado para o combate ao câncer de pulmão, de mama, colorretal e de células renais metastáticas – também contra o câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário.

CURITIBA E FOZO site de viagens Tripadvisor, reunindo opi-

niões de mais de cem milhões de turistas em todo o mundo, divulgou os dez locais brasileiros preferidos por eles. Pela ordem de importância, são esses: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Búzios, Manaus, Jericoacoara, Curitiba e Gramado.

NOVA INDÚSTRIA O governador Beto Richa assinou protoco-

lo de intenções com a Irmol Móveis para a im-plantação de uma fábrica em Guarapuava.O empreendimento terá R$ 25 milhões em in-vestimentos e deve abrir 800 empregos diretos e indiretos, até 2015. A empresa confirmou a nova unidade após o projeto ser incluído no Programa Paraná Competitivo.

COLA DE FIBRINA O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), vinculado à Se-

cretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai produzir em Maringá cola de fibrina, usada para reduzir ou deter hemorragias em cirurgias e em tratamento de pessoas com dificul-dade de coagulação. Será o primeiro selante de fibrina obtido por rota biotecnológica, com produção 100% nacional.

UMA NOVA CIDADE Está sendo discutido em Londrina um projeto para a constru-

ção de um gigantesco “bairro verde” na cidade, em área com cerca de 80 alqueires localizada atrás da Universidade Estadual de Lon-drina – UEL. Projeto da Construtora Daher, o local – Jardim Portal de Versalhes III – precisa mudar de zoneamento.

GUIA PARA INVESTIRO governador Beto Richa lançou a segunda edição do guia “How

to invest in Paraná” (Como investir no Paraná). A publicação, criada para auxiliar na atração de investimentos internacionais, foi produ-zida pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil em Curitiba (Amcham Curitiba) com o apoio do Governo do Estado e da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio.

NOVA HIDRELÉTRICAO Governo do Paraná, a Neoenergia e a Copel anunciaram o início das

obras da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, no Rio Iguaçu, entre Capanema e Capitão Leônidas Marques, no Sudoeste do Estado. O investimento é de R$ 1,6 bilhão, com participação de 30% da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e o restante da Neonergia. A usina terá capacidade de 350 megawatts, suficiente para atender 1 milhão de pessoas.

AMPLIAÇÃO DE INDÚSTRIASO Governo do Estado incluiu em julho mais cinco empresas no

programa Paraná Competitivo. Os benefícios fiscais foram concedidos para indústrias que estão ampliando suas unidades instaladas no Esta-do, com investimentos que somam R$ 273 milhões. São a Romagnole (transformadores), de Mandaguari, a Kabel ( chicotes elétricos e redes elétricas para eletrodomésticos e refrigeração comercial) de Almirante Tamandaré, a Magius (peças para estamparia e peças e acessórios para veículos), de São José dos Pinhais, a Quantum (do mesmo grupo da Kabel), de placas e circuitos eletrônicos, de Almirante Tamandaré e a WHB Fundição (peças para o setor automotivo) de Curitiba.

AGORA É PAPELESA Norske Skog vendeu 51% de sua fábrica de Jaguariaíva

(única no país a produzir papel jornal) para a chilena Papeles Bio Bio. Nos próximos dois anos, serão vendidos os outros 49%. A fábrica tem capacidade para 170 mil toneladas/ano. A Papeles Bio Bio pertence ao fundo de investimentos chileno BO/Pathfin-der, dono também da BO Packaging, empresa de embalagens que implanta uma unidade industrial em Ponta Grossa.

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TETRA PAKA Tetra Pak está investindo R$ 200 milhões para a

expansão de sua unidade localizada em Ponta Gros-sa. O projeto, iniciado no mês passado, contempla-rá uma nova área de produção e de armazenagem, além de ampliações dos escritórios e do refeitório. O projeto será realizado em duas etapas. A primeira deve ser concluída em 2013 e elevará a capacidade de produção em 70%, passando das atuais 6,8 bi-lhões de embalagens por ano para 11,5 bilhões. De-pois de terminada a segunda fase, em 2015, a capaci-dade saltará para 14 bilhões de embalagens por ano – pouco mais que o dobro do que é fabricado hoje. A ampliação também possibilitará ao grupo oferecer um mix maior de produtos aos clientes.

LÍDER EM PRODUTIVIDADEO TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá –

está liderando a produtividade do setor no país. Em junho, com uma média de 86 movimentos por hora (mph), a empresa conseguiu quase o triplo da velo-cidade de embarque e desembarque de contêineres registrada em 2010, superando a média de 83 mph do Santos Brasil, que é o maior terminal de contêine-res do Brasil. Foram R$ 365 milhões nos últimos dois anos, sendo R$ 180 milhões na compra de novos ca-minhões e guindastes de terra, carga e descarga e R$ 185 milhões na ampliação do cais de atracação.

EVENTOS NO BARIGUI O Centro de Eventos do Parque Barigui, o Expo

Renault Barigui, é uma atração a parte no mais conhe-cido parque curitibano. Projeto do estúdio MCA – Ma-noel Coelho Arquitetura & Design -, tem uma área to-tal de 7.800 m2, com um salão de 5.000 m2 de área livre e foyer amplo, estacionamento para carga e descarga, acesso ao interior do pavilhão para caminhões com até 10 toneladas, salas de apoio, praça de alimentação.

CONVENÇÕES EM FOZ Com a ativação do Ballroom Bourbon, está com-

pleta a infra-estrutura para grandes eventos no Bour-bon Cataratas Resort & Spa, em Foz do Iguaçu. Tem o Centro de Convenções com 5.100 m² e 15 espaços para eventos, além do Pavilhão de Exposições com 1.320 m².

FERTILIZANTESO Terminal Público de Fertilizantes (Tefer) do

Porto de Paranaguá começou a operar no dia 11 de julho. Construído em 2008, ele foi inaugurado em 2009, mas nunca entrou em funcionamento por uma série de irregularidades. A atual gestão da Ad-ministração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) atendeu todas as exigências da Receita Fe-deral e agora o terminal recebe sua primeira carga, com 3.255 toneladas de fertilizante.

BONÉS DO FULECO O produto mais comercializado duran-

te a recente Copa das Confederações foi o boné do mascote Fuleco, desenvolvido e produzido pela Boneleska, sediada em Apucarana – a “Capital dos Bonés”. Funda-da no dia 1 de julhode 1994, a empresa, lo-calizada no Parque Industrial Zona Norte, produz, além de bonés, chapéus e gorros.

PINHAIS: NOVA FÁBRICAA Gemalto inaugurou nova fábrica em

Pinhais, investindo cerca de R$ 30 milhões. A unidade está voltada a produtos de tec-nologia de segurança digital, incluindo car-tões com chip no padrão EMV e cartões SIM (SIM cards). Segundo a companhia, o novo centro industrial aumenta imediatamente a sua capacidade de produção no País, aten-dendo à crescente demanda do mercado por soluções de segurança digital.

DE SALTO DO LONTRA Uma pequena cidade, no sudoeste do Pa-

raná, sedia uma empresa de porte há 6 anos. A cidade é Salto do Lontra e a empresa é a Exa-ta Montagem de Estruturas. Para se ter uma idéia, ela está sendo a encarregada de montar todas as estruturas metálicas da nova fábrica de caminhões da DAF em Ponta Grossa.

FÁBRICA DE SOFTWARES A NTT do Brasil inaugurou em novembro

de 2012 uma fábrica de softwares em Curiti-ba. A empresa, sediada em Tóquio, é a sexta maior do mundo em serviços de TI. Há poucos dias, a empresa foi contratada pelo HSBC (que também tem sede no Brasil em Curitiba) para o desenvolvimento de software. O contrato tem duração de 2 anos e deve ocupar cerca de 150 trabalhadores, entre gerente de projetos, arquitetos, analistas de sistemas, programado-res, projetistas de testes e testadores.

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