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Nomes Populares – Nome Científico – Basionômio – Sinônimos – Família – Tipo – Descrição – Característica – Floração/Frutificação – Dispersão – Hábitat – Distribuição Geográfica – Etimologia – Propriedades – Fitoquímica – Fitoterapia – Fitoeconomia – Injúria – Comentários – Bibliografia – Fotos da Espécie
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Cerejeira-do-mato - Eugenia involucrata
Nomes populares
Cerejeira-do-mato, araçá, araçázinho, cereja, cereja-do-mato, cereja-do-rio-grande
Nome científico
Eugenia involucrata DC.
Basionônio
Sinônimos
Eugenia aggregata (Vell.) Kiaersk.
Eugenia bracteata Vell.
Eugenia calystegia (O.Berg) Nied.
Eugenia pallescens Kiaersk.
Família
Myrtaceae
Tipo
Nativa, não endêmica do Brasil.
Descrição
Árvore até 9 m; ritidoma liso, acinzentado; râmulos cilíndricos, pubescentes com tricomas esbranquiçados a glabrescentes. Folhas com pecíolos de 3-5 mm, glabros; lâminas 3-10,6(12,2) x 1,3-3,8(4,6) cm, elípticas ou obovadas a oblanceoladas, cartáceas a coriáceas, glabras, discolores; base atenuada a aguda; ápice agudo a levemente acuminado. Flores solitárias, axilares ou em nós bracteados; pedúnculos 1,8-4,6
cm, glabros; bractéolas 10-15 mm, oblongas, glabras; sépalas 7-10 mm, oblongas, glabras (ARANTES, 2002, p. 8).
Característica
Espécie muito semelhante a E. calycina uma vez que as duas espécies apresentam morfologia floral idêntica. A distinção entre elas se dá pelos caracteres vegetativos: E. involucrata apresenta porte arbóreo, as folhas são menores e cartáceas e, depois de secas, adquirem coloração amarelada na face abaxial. Esta espécies ocorre sempre no interior de matas. E. calycina geralmente se apresenta como subarbustos ou arbustos de folhas maiores e coriáceas que, depois de secas, adquirem coloração
amarronzada nas duas faces (ARANTES, 2002, p. 8).
Floração / frutificação
Floresce de agosto a setembro e frutifica de outubro a novembro.
Dispersão
Zoocórica
Hábitat
Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual.
Distribuição geográfica
Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (SOBRAL, 2010).
Etimologia
Propriedades
Fitoquímica
Fitoterapia
Fitoeconomia
Planta silvestre e muito ornamental, sendo muito interessante para jardins. Pode ser realizada poda de formação da copa. É frutífera e os frutos são consumidos ao natural ou na forma de sucos e licores. Fornece também madeira de excelente qualidade, muito utilizada para cabos de ferramentas; é útil também para alimento da avifauna e como melífera.
Injúria
Comentários
Para a obtenção de sementes, os frutos podem ser recolhidos diretamente do chão após a queda ou colhidos quando atingirem a cor roxo-violácea. Não é necessário quebrar a dormência das sementes.
Bibliografia
ARANTES, A. A.; MONTEIRO, R. A Família Myrtaceae na Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Lundiana 3(2): 111-127, 2002. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/lundiana/abstract/vol322002/5.pdf >.
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