18
Perspectivas nacionais e internacionais sobre as TIC na escola Carla Morais e João Paiva

Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Perspectivas nacionais e internacionais sobre as

TIC na escola

Carla Morais e João Paiva

Page 2: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

O que sabemos?

“Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology”

Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating the Net Generation, Educause, 2005.

Nem dados, nem estatísticas, nem decretos-lei, nem tecnologias mudam verdadeiramente a educação. Tudo se muda sistemicamente e «por dentro»… com paciência

Page 3: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

FONTE: Learning to Change: ICT in Schools. OECD - organisation for economic co-operation and development. Schooling for Tomorrow. Paris. 2001

As TIC potenciando as experiências de aprendizagem do “aluno digital”

A escola continua a ser um elemento central para o aluno e o professor continua a ser o principal ponto de contacto. Contudo existe uma necessidade de mudanças organizacionais na escola e um papel diferente para o professor, para que a verdadeira integração das TIC aconteça.

Page 4: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

O acesso aos computadores nas escolas tem aumentado rapidamente entre PISA 2000 e PISA 2003 ...

FONTE: Are students ready for a technology-rich world? What PISA studies tell us,. OECD - organisation for economic co-operation and development. Paris. 2005.

Aces

so a

os c

ompu

tado

res

“Acesso” (macro indicadores) (por exemplo, o número de computadores, os alunos por computador, a taxa média de conexão à Internet).“Uso”/”Utilização” (micro indicador) (por exemplo, tipo de utilização das TIC, os resultados da aprendizagem, o lugar onde as TIC são utilizadas).

Page 5: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Mas em alguns países os alunos continuam a ter um acesso limitado aos computadores na escola... Mas, posta a previsível generalização dos meios, cada vez é mais consensual que a questão do equipamento tecnológico não é o mais central…

5 ou menos estudantes por computador

Mais de 10estudantes por computador

Núm

ero

de c

ompu

tado

res

por a

luno

(PIS

A 20

03)

FONTE: Are students ready for a technology-rich world? What PISA studies tell us,. OECD - organisation for economic co-operation and development. Paris. 2005.

Page 6: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Melhoria na ordem dos 40%; porém, o rácio português é ainda aproximadamente o dobro do finlandês;

Dados mais actuais mostram um descida do rácio português para cerca de 8 alunos por computador;

FONTE: GEPE/ME. (2009). Modernização Tecnológica das Escolas 2007/08 . Lisboa: Ministério da Educação.

Port

ugal

: núm

ero

de a

luno

s po

r com

puta

dor

Page 7: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Pese embora o rácio alunos por computador com acesso à Internet ter melhoradocerca de 60%, é ainda 48% superior ao dos países da UE15 e mais do que duplicao finlandês.

Alunos por computador com acesso Internet [# alunos]

Em 2007/2008 o rácio alunos por computador com acesso à Internet melhorou cerca de 40% Tecnologia de acessos à Internet : ADSL.

Em te

rmos

de

aces

so à

Red

e…

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

FONTE: GEPE/ME. (2009). Modernização Tecnológica das Escolas 2007/08 . Lisboa: Ministério da Educação.

Page 8: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Mais de metade dos agregados domésticos portugueses ainda não possuem computador, e apenas 1/3 tem ligação à Internet, pelo que é crucial aumentar a disponibilização de equipamentos para utilização livre nas escolas.

Agre

gado

s do

més

ticos

com

com

puta

dor,

aces

so à

Inte

rnet

e

Inte

rnet

de

band

a la

rga

(200

6)

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 9: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Perc

enta

gem

de

alun

os q

ue u

sam

freq

uent

emen

te o

co

mpu

tado

r em

cas

a, n

a es

cola

e e

m o

utro

s lo

cais

“The PISA evidence [...] particularly strong association of performance with home access & usage“.

FONTE: Are students ready for a technology-rich world? What PISA studies tell us,. OECD - organisation for economic co-operation and development. Paris. 2005.

Page 10: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Prin

cipa

is u

tiliz

açõe

s do

com

puta

dor p

elos

alu

nos

TOP “mais” : jogar, fazer pesquisas na Internet, processamento de texto, aprender os conteúdos escolares; TOP “menos” : Utilização de software educativo.

ADAPTADO DE: Are students ready for a technology-rich world? What PISA studies tell us,. OECD - organisation for economic co-operation and development. Paris. 2005.

Page 11: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

O c

ompu

tado

r e o

s pr

ofes

sore

s

Professores que usa material pedagógico informático (2006) [%]

Professores que usam computador e/ou Internet em aula (2006) [%]

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 12: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Dis

poni

bilid

ade

e uti

lizaç

ão d

as T

IC n

a sa

la d

e au

la

FONTE: Korte & Hüsing (2006) Benchmarking Access and Use of ICT in European Schools

“Some of the initial enthusiasm for some of these activities is on the wane”.

(Becta, 2006)

FONTE: ICT and e-learning in further education: management, learning and improvement. A report on the further education sector’s engagement with technology. 2006. Becta.

“Yet the educational consequences of the full use of ICT are far from clear […]The impact of new technology in schools ultimately relies on how it is used”.

(OCDE, 2004)

Page 13: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Modelo Acesso-Competências-Motivação

Barr

eira

s pa

ra o

uso

das

TIC

nas

esc

olas

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 14: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Barr

eira

s pa

ra o

uso

das

TIC

nas

esc

olas

Para além de um leque de competências tecnológicas básicas, que permitam aos professores trabalhar de forma confiante com as ferramentas disponíveis num determinado momento, parece estar sobretudo em causa um conjunto de procedimentos metodológicos, de teor predominantemente pedagógico e didáctico, sem os quais não será bem sucedida a inserção das TIC no processo de ensino-aprendizagem. Uma construção por fazer…

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 15: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Nos últimos 5 anos cerca de 25% a 30% do corpo docente frequentou, acções de formação em tecnologia.

Não obstante, uma das principais barreiras à modernização tecnológica ainda se prende com insuficiência de qualificações do corpo docente.Fo

rmaç

ão e

m n

ovas

tecn

olog

ias

a do

cent

es e

m

Port

ugal

[# fo

rman

dos]

Em articulação com o Plano Tecnológico da Educação (PTE), foi publicado um estudo que destaca a urgência de se desenhar um programa que contemple a formação contínua e progressiva e a instituição de mecanismos de certificação de competências.

Costa, F. (Coord.) (2008). Competências TIC.Estudo de Implementação (Vol. I). Lisboa: GEPE/ME

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 16: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

O investimento no ensino e em TIC no ensino em Portugal está em linha com a média europeia.

Inve

stim

ento

em

edu

caçã

o (%

PIB

) e in

vesti

men

to

em T

IC n

a ed

ucaç

ão

Investimento em TIC na educação [% PIB]

Investimento em educação [% PIB]

FONTE: GEPE/ME. (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico. Lisboa: Ministério da Educação.

Page 17: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

O que precisamos saber?

“Putting computers into schools has no measurable effect on children's learning [...] The political impetus behind ICT in schools is obvious. Politicians like a quick fix to every problem. Spending a few millions on computers is relatively easy, compared with tackling real problems in education.

(02 May 2009. www.telegraph.co.uk)

“Increasing levels of computers access does not bring about more learning experiences”.

International Association for the Evaluation of Educational Achievement (2006). IEA SITES

“There is no consistent relationship between the mere availability or use of ICT and student learning”.

The World Bank (2005) Monitoring & Evaluation of ICT in Education Projects

.

“Connecting schools to the Internet, providing courseware and access to digital resources, and training teachers have not brought about the pedagogical innovations”.

Rosado and Bélisle (2006). Analysing Digital Literacy Frameworks. A European Framework for Digital Literacy.

“Use of ICT in education and training has been a priority in most European countries over the past decade, but progress has been patchy”.

European Commission (2008). The Education and Training Contribution to the Lisbon Strategy.

Page 18: Carla Morais e João Paiva. “Technology is invisible and intuitive; students don’t learn technology” Oblinger, D.G.; Oblinger, J. L. (2005). Educating

Que questões ficam no ar? Que «imaginações» para TIC na escola em 2020?

[email protected]@imediato.pt