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    Abertura Capitulo 6. Lojas

    Olá pessoal

    Vamos começar agora o 6° capítulo da disciplina de Projeto Comercial que será sobrelojas. Porém, antes de iniciarmos, vamos relembrar o que vimos no capítulo 5?

    Relembrando: 

    No Capítulo 5 estudamos projetos para stands. Vimos as tipologias de stands, osistema construtivo, os tipos de iluminação e os materiais mais utilizados para pisos efechamentos.

    Agora vamos conhecer os assuntos abordados neste sexto Capitulo da Disciplina deProjetos Comerciais. Os assuntos que veremos serão:

    1.1 Programa de necessidades1.2 Fluxograma em lojas1.3. Perfil do cliente:1.4. A distribuição dos equipamentos no espaço físico:1.5. Vitrines1.6. Provadores

    1.7. Iluminação para lojas.

    Objetivos do Capitulo 6Neste capitulo desenvolveremos os seguintes objetivos:

    - Conhecer o programa de necessidades e o fluxograma de lojas.- Conhecer interiores, tipologias e mobiliário de lojas

    - Entender os diversos tipos de vitrine e provadores, assim como a iluminação paraesses ambientes.

    Você está ciente dos objetivos propostos para esta unidade? Então vamos em frente.

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    O aspecto visual de uma loja pode induzir ou não o cliente a entrar e sobretudo acomprar um determinado produto. O modo como é apresentada a vitrine, a disposiçãoda mercadoria, a iluminação são fatores essenciais para induzir o cliente a permanecerno ambiente e adquirir os produtos. Por essa razão é fundamental para o sucesso do

    projeto que o público alvo seja identificado corretamente.

    1.1. Programa de necessidadesUm programa de necessidades básico de uma loja inclui além da vitrine e área deexposição dos produtos, caixa e pacote, depósito e estoque, banheiro, provadores(depende do tipo de loja) e estacionamento.  Em algumas lojas, principalmente emlivrarias, também existe um espaço cyber café, que já faz parte de um programa denecessidades mais sofisticado, que também inclui administração, copa/cozinha,sanitário para os funcionários, sanitário para os clientes e sala de atendimento afornecedores. 

    PROGRAMA DE NECESSIDADES BÁSICO PROGRAMA DE NECESSIDADESSOFISTICADO

    Vitrine VitrineÁrea interna de exposição dos produtos Área interna de exposição dos produtosCaixa e pacote Caixa e pacoteDepósito e estoque Depósito e estoqueSanitário Sanitários para cliente e para funcionáriosProvadores ProvadoresEstacionamento Estacionamento

    Espaço cyber caféAdministraçaoCopa/cpozinha para funcionáriosSala de atendimento a fornecedores

    O programa de necessidades varia de loja para loja e pode ser incrementado comoutros diversos espaços, dependendo do tipo de produto comercializado. Uma loja deartigos infantis pode, por exemplo, haver uma brinquedoteca. O designer de interiorespode então criar novos espaços em função das necessidades do cliente consumidor.O importante é entender como se posicionará esses ambientes dentro do espaço

    disponível. Vamos portanto, estudar o fluxograma para lojas.

    1.2. Fluxograma em lojasUm dos elementos mais importantes de uma loja é a vitrine e este é o primeiro acessoque o consumidor deve ter contato. A vitrine se caracteriza como um dos recursos demaior apelo visual utilizado no varejo. Tanto nas ruas quanto em centros comerciais eshoppings centers, as vitrines são responsáveis por atrair a atenção do cliente, e,sobretudo instigar a curiosidade pelos produtos existentes no interior da loja.

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    Logo após a vitrine, o cliente deve ter acesso aos produtos e logo em seguida aosprovadores (quando necessário) de modo a encorajar o cliente a provar a mercadoria.Lembrando que o caixa também deve ser de fácil acesso e localização. Dêem umaolhada no fluxograma:

    VITRINE

    CAIXA / PACOTE

    LOJA / EXPOSITORESCYBER CAFÉ

    DEPÓSITO / ESTOQUE

    SANITÁRIOSDEFICIENTE

    SANITÁRIOSMASCULINO

    SANITÁRIOSFEMININO

    ADMINISTRAÇÃOENTRADA E

    SAÍDAPÚBLICO

     

    Fluxograma de loja.

    1.3. Perfil do cliente:Atendendo o fluxograma,  para projetarmos uma loja também devemos pensar nadefinição do estilo do consumidor e dos produtos a serem expostos. Devemos projetarobservando a temática - imagem que a empresa quer transmitir ao cliente atendendoseu estilo de vida, estado de espírito e status social. E não podemos esquecer dosequipamentos a serem distribuídos no espaço disponível, afinal, o projeto deve

    valorizar a mercadoria à ser exposta vindo de encontro com o gosto do público alvo eda comodidade dos usuários (vendedores).

    1.4. A distribuição dos equipamentos no espaço físico:Em relação ao espaço físico, devemos adequar o fluxograma e os equipamentos daloja pensando num layout flexível. Painéis móveis, nichos com rodízios, ilhas quepossam ser posicionadas em qualquer lugar, permitem grande flexibilidadepossibilitando o destaque de um produto novo ou até mesmo, em datascomemorativas, remodelar a loja sem grandes custos.

    As ilhas são espécies de mesas que servem de apoio para os produtos. Muitas vezestambém podem ser usadas para expor um produto ou armazenar pequenasmercadorias. Normalmente são posicionadas ao centro da loja ou em lugaresestratégicos.

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    Exemplos de ilhas:

    .

    http://www.aboutdesigninterior.com/kids-store-interior-design-and-furniture/ 

    .

    http://www.fernandorigotti.com/category/interiores-comerciais/page/2/ 

    .

    http://www.fernandorigotti.com/category/interiores-comerciais/page/2/ 

    .

    http://www.arcoweb.com.br/interiores/olegario-de-sa-gilberto-cioni-arquitetura-e-interiores-loja-miss-09-09-2003.html 

    Além da ilha, uma loja deve ter prateleiras e araras para expor os produtos. Existem nomercado diversas opções de produtos prontos, mas o ideal é projetar um mobiliárioexclusivo e que possua as características da marca.

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    Prateleiras para exposição dos produtos.

    //../

    /

    Prateleiras para exposição dosprodutos.

    http://www.nhit-shis.org/flagship-store-interior-design-ideas-by-pentagram-architects/ 

    Prateleiras para exposição dos produtos. //.../2010/0/

    /

    Prateleiras para exposição de produtos. //../

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    Nichos para exposição dosprodutos.//...///

    Nichos para exposição dos produtos. http://www.guiadecorar.com.br/posts/visualiza/1065 

    Araras para exposição dosprodutos. //.../

    Araras para exposição dos produtos. //../200001.

    Araras para exposição dos produtos.Fonte http://opeixefresco.wordpress.com/tag/fofo/ 

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    Independente da utilização de araras ou prateleiras, é muito importante que osprodutos expostos estejam perfeitamente organizados. Isso pode ser feito através dacomposição de cores ou forma dos produtos.

    Composição de arara e prateleira.Produtos organizados por combinaçãocromática.

    http://belagrotto.blogspot.com/2010_06_01_archive.html 

    Composição de arara e prateleira.Produtos organizados por combinaçãocromática. //.../&2

    1.5. VitrinesAs vitrines apresentam diferentes propostas, fazendo uso de nichos de proteção,delimitando a área externa ou mesmo integrando-se totalmente com a loja. Tudodepende da localização do espaço. Uma loja de esquina por exemplo, terá apossibilidade de ter duas vitrines!

    (1) com nicho de proteção, (2) delimitadora da áreaexterna ou

    (3) integrada com aloja.

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    Vitrine de loja com nichos laterais deproteção. http://noticias.r7.com/blogs/correspondentes-internacionais/2010/03/24/brasil-no-coracao-dos-sul-

    africanos 

    Vitrine com área delimitadora.Entrada central.

    //..//1323000/30

    0

    Vitrine com área delimitadora. Entrada central. http://www.modaeventos.com.br/?tag=vitrine 

    Vitrine com área delimitadora. Entradacentral.

    .../122130

    +++++++++2010.

    Vitrine delimitadora de área com entrada lateral. http://hislemproje.com/profile.html 

    Vitrine delimitadora de área com entradalateral.

    //..

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    Vitrine integrada com a loja. http://www.clix.fot.br/wp/?p=693 

    Vitrine integrada com a loja.

    //...//.1&

    Loja com vitrine mista, metade com áreadelimitadora, metade com área integrada aloja.

    Vitrine de esquina. //../200/10/1/

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    Vitrine de esquina.Fonte http://www.luxoseluxos.com.br/2008/03/vitrines-de-lojas.html

    As vitrines podem ter temas, e isso é um grande atrativo para as ofertas no interior daloja. Normalmente as lojas fazem as vitrines promocionais de acordo com datascomemorativa, por exemplo: dia dos pais, dia das mães, dia dos namorados, Páscoa,Natal etc; ou de acordo com as estações: primavera, verão, outono e inverno.

    Dicas e Observações:Temas para criação de vitrines:Vá ao Ava para fazer o download do slide.

    A decoração de vitrines é uma atividade de profissionais que trabalham com visualmerchandising e vitrinismo, mas nada impede que os designers de interiores tambémexerçam esta função. Muitos aprofundam o conhecimento realizando cursoscomplementares para atender este mercado.

    Ao projetar uma loja o designer de interiores define o projeto de interiores da vitrine edos demais espaços. Define o estilo da loja conforme o perfil do consumidor, selecionaos revestimentos, define cores, gesso e iluminação com o intuito de chamar a atenção

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    do cliente para o interior da loja. O profissional que trabalha com vitrines, o vitrinista,também tem o intuito de chamar a atenção do cliente porém selecionando ecombinando os produtos (peças de roupas, acessórios) a serem expostos na vitrine,sem modificar o espaço. Já o profissional que trabalha com visual merchandising

    geralmente é um designer de interiores ou arquiteto que une os conhecimentos deprojeto arquitetônico com os conhecimentos do vitrinista ou seja, modifica o espaçofísico e também seleciona e combina os produtos a serem expostos conforme ostemas, sempre com o intuito de agradar o consumidor e atraí-lo para o interior da loja.

    Dica: Decoração de vitrines

    Painéis:  com pintura, papel, tecido, molduras, de cartolina, tapeçaria, cortiça,colagem, biombo, etc.

    Expositores:  feitos com caixas forradas, vidro, tubo plástico, tijolo, tijolo de vidro,

    cadeira, móveis, etc.

     Artesanato: objetos de palha, vime, couro, barro, tecido, madeira, etc.

     Antiguidades:  quadros, cavaletes, esculturas, telefone, vaso, potes, malas,

    gramofone, máquina de escrever, máquina de costura, máquina fotográfica, televisão,

    etc.

    Lazer: jogos, baralho, xadrez, dados, gamão, raquetes, bolas, etc.

    Música: partituras, instrumentos como flauta, saxofone, bandolim, violino, etc.

    Infantil:  bolas gigantes, baleiro, borboletas, sorvetes, balões, balanço, pirulitos,

    bonecos, tinta, etc.

    Vestuário: luvas, gorros, chapéus, etc.

    Dica: Um recurso muito interessante utilizados pelos vitrinistas é a vitrine viva!Vejam como de pode trabalhar estes recursos visuais: 

    Vá ao Ava para fazer o download do slide.

    1.6. ProvadoresNão podemos nos esquecer que em diversas lojas é necessário o uso de provadores.Os provadores podem ser do tipo individual ou com sala central.

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    Provadores individuais ou com sala central.

    Vejam alguns exemplos:

    Provador individual. http://www.claudia.arq.br/arquitetura/2009/01/28/loja-puramania/ 

    Provador de loja com sala central. //../2010/0/

    10.

    Provador individual. //3...

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    Provador individual.

    http://blog.zazou.com.br/2009/05/28/provador  _em_loja_de_moda_gestante_x_experimentar  _antes_de_comprar/ 

    Provador de loja com sala central. http://assimeugosto.com/tag/loja/ 

    A dimensão adequada para provadores está relacionada ao movimento que o usuário

    terá que fazer dentro do espaço, normalmente abaixar ou levantar os braços, sendorecomendado dimensões mínimas de 90x100cm. Também devemos nos lembrar que ouso dos materiais nesse ambiente devem possuir baixa condutividade térmica afim deser agradável ao toque dos pés descalços.

    Os materiais mais adequados para os provadores são os carpetes e os pisos demadeira.

    A iluminação nos provadores, deve ser capaz de reproduzir com fidelidade as coresdos tecidos e dos materiais, por isso se recomenda-se lâmpadas com IRC alto.

    Dicas e Observações:

    IRC – Índice de Reprodução de Cor : O que o ser humano enxerga é o reflexo da luzque ilumina os objetos. Por isso foi criado o IRC, que é uma escala internacional quedetermina o quanto uma lâmpada reproduz as cores com fidelidade. O IRC mais fiel àrealidade é o da luz solar, determinado como IRC 100%. Portanto a lâmpada que

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    possui IRC próximo a 100% é a que reproduz as cores da decoração com maiorfidelidade.

    1.7. Iluminação para lojas.Uma iluminação atraente atrai clientes e os incentiva a comprar. Estudos comprovamque muito mais pessoas param em frente a vitrines e displays que apresentam umailuminação diferenciada. Uma iluminação agradável atua como vitrine, é convidativa,cria ambiente e desperta desejos. Vejam um estudo sobre os requisitos de iluminaçãopara atendimento das necessidades dos logistas:

    Necessidades dos lojistas  Requisitos de iluminação 

    Ambiente atrativo Aparência e temperatura da cor adequada

    Objetos com aparência natural Qualidade na reprodução da corContraste adequado Escolha do facho de luz - abertura

    Conforto pessoal Aquecimento reduzido

    Baixo custo Conservação de energia e pouca manutenção

    Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-2/iluminacao_artificial/iluminacaodelojas.htm 

    Dicas e Observações:

    Temperatura de cor (K): É a grandeza que define a cor da luz emitida pela lâmpada,pois existem várias tonalidades de cor e são catalogadas conforme sua temperaturaem Kelvin. Quanto mais alta for a temperatura. em Kelvin, mais branca será a luz equanto mais baixa, mais amarela e avermelhada será. A luz "quente", de aparênciaamarelada, tem baixa temperatura de cor (não superior a 3000K). A luz "fria" deaparência azul violeta, tem temperatura de cor maior que 6000K. A luz branca natural

    emitida pelo sol em céu aberto ao meio dia, tem temperatura de cor perto de 5800K

    Devemos entender que a temperatura de cor nada tem a ver com a temperatura dalâmpada, mas sim quanto a sua tonalidade de cor.

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    Exemplos: 

    Iluminação de loja. http://www.enlightermagazine.com/projects/lumen-awards-2009-vera-wang-tillotson 

    Iluminação de loja. //../200/0/1/

    /

    Iluminação de loja.

    //.///

    //1

    Iluminação de loja. http://www.modalogia.com/2010/09/28/agatha-no-rio-sul/ 

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    Iluminação de loja. http://belagrotto.blogspot.com/2010_06_01

     _archive.html 

    Iluminação de loja. http://www.fopple.com/sample-elegant-store-interior-decorating-by-sybarite-architects/ 

    Para os demais espaços da loja, as lâmpadas com IRC alto são recomendadas e oideal é que o IRC fique acima de 80% para reproduzir as cores das mercadorias commaior fidelidade. Em relação a quantidade de luz (iluminância) nas áreas deatendimento, a recomendação é que seja uniforme e de em média 800 lux. Apesar dasrecomendações gerais, cada tipo de estabelecimento tem uma característica própria.As sancas iluminam de forma indireta e trazem um efeito decorativo e uniforme aoambiente, por outro lado, pedem um complemento através de embutidos, spots ouluminárias de sobrepor que poderão ser direcionadas aos produtos em exposição.Nelas deve-se utilizar sempre lâmpadas fluorescentes tubulares que emitem menoscalor que as lâmpadas de cores quentes. Podem ser de 32 ou 16 watts – 20 ou 40 e

    110 watts (HO) para pé-direitos acima de 4,5 metros.

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    Iluminação direta e indireta em loja.

    http://luzedesign.blogspot.com/2010/04/iluminacao-cenica-em-loja.html 

    Iluminação direta e indireta em loja. http://blogafharquitetura.wordpress.com/page/3/ 

    Iluminação direta e indireta em loja.

    Fonte http://www.architecture-page.com/go/projects/xylys-watch-store

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    Esquemas Básicos de Projetos de Iluminação Comercial

    Iluminação geral 

    No passado, altos níveis de iluminação geral difusa

    eram bastante comuns (fig. 01)

    Fig.01.Hoje, a iluminação geral é acompanhadafreqüentemente de outros sistemas de iluminação paradestacar os produtos (fig.02)

    Fig.02

    Iluminação de destaque

    Iluminação que exibe os produtos, com fachosdirecionados diretamente ao objeto (fig.03)

    Fig.03

    Iluminação da mercadoria destacando as característicasdos produtos em sua utilização (fig.04)

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    Fig.04

    Iluminação arquitetônicaProjetada para criar o ambientedesejado (fig. 5).

    Fig.05

    Iluminação em Vitrines:

    A vitrine tem um papel fundamental para uma loja. Existe uma fórmula utilizada queexemplifica o papel da vitrine: A I D A e que assim podemos perceber o quantoimportante é posicionar o produto e destacá-lo com o uso da iluminação:

    Em vitrines a iluminação pode ser classificada em três tipologias, vejam o texto abaixo:

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    GERAL -  efetua-se esta iluminação tanto com lâmpadas fluorescentes comoincandescentes e mesmo com as de descarga de alta intensidade. Porém, por umaquestão de desempenho em rendimento e para evitar o calor, as fluorescentes tornam-se bem mais interessantes. As lâmpadas fluorescentes possuem um tipo dedistribuição de luz com maior abertura que as incandescentes, permitindo uma

    iluminação de realce de áreas amplas, de longe observadas. Entretanto, elas devemser equiparadas com anteparos ou colméias especiais para não ofuscarem as pessoasque olham a vitrina e para que não atraiam atenção para o teto.A fim de obter uma distribuição de luz proveitosa, as lâmpadas fluorescentes precisamficar bem e suficientemente afastadas das mercadorias.

    DE DESTAQUE – é a iluminação empregada quando o comerciante tem interesse emque alguns produtos expostos na vitrina sejam especialmente relevados. Utiliza-seentão a iluminação direcional, com lâmpadas projetoras de facho concentrado emsuportes, ou luminárias contendo lâmpadas incandescentes comuns ou de quartzo,dando assim destaque aos artigos promovidos. Dirigindo-se um ou mais focos de luz

    sobre a mercadoria torna-se mais intensa a sua iluminação, chamando assim aatenção sobre a mesma.A iluminação direcional ainda tem a vantagem, através de suas sombras e contrastes,de aumentar a visibilidade tridimensional dos artigos expostos. Todos estes aparelhosdevem ser flexíveis para se adaptarem às periódicas modificações e arrumações devitrinas. E para um bom efeito, situados no teto junto ao vidro da vitrina.

    SUPLEMENTAR –  esta iluminação normalmente se usa no fundo da vitrina,contrastando assim com as mercadorias exibidas na parte da frente. Sua função éteatral e empregam-se conforme o projeto da vitrina, lâmpadas projetoras brancas oucoloridas ou lâmpadas fluorescentes.

    Vejamos alguns exemplos:

    Iluminação geral de vitrine.

    Fonte http://agenciaolhar.wordpress.com/ 

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    //...//

    http://blessmenwoman.blogspot.com/2010/04/vitrine-uma-ferramenta-indispensavel_07.html 

    uminação de destaque. http://www.journaldesvitrines.com/tag/galeries-lafayette/ 

    Iluminação de destaque. //../

    uminação de destaque. //..//// Iluminação geral e de destaque.

    http://upload.wikimedia.org/ 

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    Iluminação geral e de destaque.Fonte http://ideias.paravitrine.com.br/

    Utilização correta de Lâmpadas:

    - Lâmpadas incandescentes:

    Sempre que se utilizam lâmpadas incandescentes num estabelecimento comercial énecessário que sejam instaladas numa posição tal que não causem problemas deofuscamento do cliente e que estes não projetem sombras sobre as mercadoriasexpostas. Se houver balcões com os tampos de vidro é preciso distribuir as lâmpadasincandescentes de uma maneira a não causarem reflexos no vidro. E, por fim, lembrarque toda iluminação que vem de baixo para cima deve ser evitada, pois desvirtua amercadoria posta à venda e pode ofuscar os olhos do cliente.

    - Lâmpadas de vapor metálico x halógenas palito e dicróicas:

    Recomenda-se ainda em vitrines a utilização das luminárias com lâmpadas de vapormetálico, que são mais econômicas que as halógenas palito e dicróicas.Comparativamente, a utilização das lâmpadas de vapor metálico trazem maioresvantagens. Para as vitrines o ideal é que a iluminância seja de 1000 a 2000 lux.

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    HALÓGENA PALITO  VAPOR METÁLICO 

    300 WATTSmaior emissão de calormaior consumo de energia

    vida útil de 2 mil horas

    •  70 WATTS•  menor emissão de calor•  menor consumo de energia•

      vida útil de 6 mil horas

    As Desvantagens As Desvantagens

    Liga na rede de 110 volts 100% dereprodução de cores.Não exige equipamentos.

    Liga na rede de 220 volts 90% dereprodução de cores.Exige a compra de Reator, ignitor ecapacitor.

    Conclusão Conclusão

    menor investimento inicial

    desperdício de energia

    Maior investimento inicial

    Melhor custo benefício

    Iluminação entre circulação e expositores:Temos também que levar em consideração a iluminação dos demais ambientes quecompõem a loja como a circulação entre os displays ou expositores por exemplo.Esta relação de iluminação é geralmente 1:3 ou seja, se na circulação o iluminamentomédio for 350 lux, as mercadorias destes expositores devem ter iluminamento de 1500lux. Vejam nesta imagem a iluminação entre circulação e expositores:

    Iluminação entre circulação e expositores/displays.Fonte http://pentagramarchitects.com/case-studies/swatch-timeship.php 

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    Os displays ou expositores devem ter uma iluminação diferenciada da circulação afimde destacar a mercadoria e alguns profissionais recomendam ainda, dependendo doespaço e do produto, que entre circulação e mercadoria em destaque a relação seja1:10.

    Vitrines devem ter tratamento especial tanto em relação à iluminação geral quanto às

    ênfases. O iluminamento médio é de 2.000 lux e em ênfases 10.000 lux são os valores

    recomendados para vitrines em ruas movimentadas.

    Em locais com menos público ou em ruas secundárias 1.000 lux para iluminamento

    geral da vitrine e 5.000 lux para as ênfases será suficiente. Vejam nesta imagem a

    relação entre a iluminação geral da circulação e a iluminação focada nos expositores

    (manequins):

    Iluminação entre circulação e expositores.Fonte http://leblogdeparadis.blogspot.com/2008/11/vitrine.html 

    É importante buscar ajuda de profissionais da área de luminotécnica e light design,

    afim de que o projeto seja realizado adequadamente, pois são muitos detalhes a

    serem vistos e trabalhados.

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    Disciplina: Projeto Comercial_capítulo 6 Todos os direitos Reservados ® Página 25

    Mas nada impede de você se especializar nesta área realizando cursos sobre o tema e

    claro sempre consultar um engenheiro elétrico para auxiliar nas questões de

    responsabilidade técnica. Para finalizar este assunto vamos então realizar uma

    atividade?

    AtividadeVá ao Ava para fazer o download da atividade.

    Resumo do capitulo

    Neste sexto capitulo da disciplina de Projetos Comerciais foi abordado o tema deprojetos para lojas onde vimos o programa de necessidades, o fluxograma, os perfisde clientes, as tipologias de lojas, vitrines e provadores assim como tambémestudamos a distribuição dos equipamentos e iluminação.

    Estamos fechando o sexto capitulo desta disciplina. Você pode acessar asinformações disponibilizadas nesta aula quantas vezes necessitar. Leia, releia, nãofique com duvidas.

    Para aumentar seu conhecimento, no próximo e ultimo capítulo desta disciplina,estudaremos projetos para restaurantes.