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5/23/2018 Caderno ENADE 2006 2009 ADM Final
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Faculdade SENAC Minas
CADERNO DE ANLISE DAS QUESTES DE CONTEDOGERAL E ESPECFICO
ENADE 2006 e 2009
CURSO: ADMINISTRAO
CONTAGEM
2012
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2C A EADE 2006 2009 F EAC
A
. A.
F D
G B
G B
G F
G B
G F
E C C
C
G
G
C
A
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3C A EADE 2006 2009 F EAC
Reconhecendo as mudanas referentes aos sistemas nacionaisde avaliao do ensino ocorridos nos ltimos anos, uma vezconsideradas as reflexes acerca da formao por habilidadese competncias no apenas no mbito da Educao Superior,mas, antes, no que concerne a prtica pedaggica e aelaborao de provas em todos os nveis de formao,apresentamos este Caderno de Questes Comentadas com oobjetivo de ser ele mais um instrumento de apoio aos estudos
discentes.
Este material, elaborado por professores da Faculdade SENACMinas e organizado pela Comisso Pr-ENADE, juntamentecom a Coordenao de Curso, com o apoio da Direo, nopossui por escopo a exposio de contedos. Antes, a cadaquesto apresentada e comentada, pretende-se desvelar algica inerente resoluo de questes a fim de, atravs dessacompreenso, auxiliar cognitivamente o estudante e mediar aconstruo de seu conhecimento. Espera-se, assim, que o
discente possa, ele mesmo, se tornar o agente de sua prpriaformao, propiciando e favorecendo sua autonomia.
Espera-se tambm que este material, um trabalho institucionalsingular, alm de apoio a estudos autnomos, possa serrecurso didtico aos demais professores, estimulando debatesenriquecedores em sala de aula.
Comisso Pr-ENADE
Coordenao do Curso
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SUMRIO
AEEA ............................... ......................... ................................ ...................... .......... 3
EA AA DA A EADE ...................................................................................... 7
E : CECE GEA ........................ ................................ ....................... ............ 8
E : CECE EECFC ........................ ................................ ....................... 16
........................... ....................... ................................ ...................... .................... 16
E 11 ....................................................................................................................... 16
E 12 ....................................................................................................................... 17
E 13 ....................................................................................................................... 19
E 14 ....................................................................................................................... 20
E 15 ....................................................................................................................... 21
E 16 ....................................................................................................................... 22
E 17 ....................................................................................................................... 23
E 18 ....................................................................................................................... 24
E 19 ....................................................................................................................... 25
E 20 ....................................................................................................................... 26
E 21 ....................................................................................................................... 27
E 22 ....................................................................................................................... 28
E 23 ....................................................................................................................... 30
E 24 ....................................................................................................................... 30
E 25 ....................................................................................................................... 31
E 26 ....................................................................................................................... 33
E 27 ....................................................................................................................... 35
E 28 ....................................................................................................................... 36
E 29 ....................................................................................................................... 38
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E 30 ....................................................................................................................... 38
E 31 ....................................................................................................................... 40
E 32 ....................................................................................................................... 41
E 33 ....................................................................................................................... 44
E 34 ....................................................................................................................... 46
E 35 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 49
E 36 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 50
E 37 DCA ................................................. ............................. ................... 51
E 38 DCA ................................................. ............................. ................... 52
E 39 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 53
E 40 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 54
EADE 2009 ........................... ......................... ................................ ...................... .................. 57
E 11 ....................................................................................................................... 57
E 12 ....................................................................................................................... 58
E 13 ....................................................................................................................... 59
E 14 ....................................................................................................................... 60
E 15 ....................................................................................................................... 62
E 16 ....................................................................................................................... 64
E 17 ....................................................................................................................... 64
E 18 ....................................................................................................................... 66
E 19 ....................................................................................................................... 67
E 20 AADA .................................................................................................... 68
E 21 ....................................................................................................................... 68
E 22 ....................................................................................................................... 69
E 23 ....................................................................................................................... 71
E 24 ....................................................................................................................... 72
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E 25 ....................................................................................................................... 74
E 26 ....................................................................................................................... 75
E 27 ....................................................................................................................... 77
E 28 ....................................................................................................................... 78
E 29 ....................................................................................................................... 79
E 30 ....................................................................................................................... 81
E 31 ....................................................................................................................... 82
E 32 ....................................................................................................................... 84
E 33 ....................................................................................................................... 86
E 34 ....................................................................................................................... 87
E 35 ....................................................................................................................... 88
E 36 ....................................................................................................................... 90
E 37 ....................................................................................................................... 91
E 38 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 93
E 39 DCA .......................... ............................ ....................... .................... 96
E 40 DCA ................................................. ............................. ................... 97
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A prova do ENADE contm questes de mltipla escolha (objetivas) e discursivas
das partes de formao geral e componente especfico da rea, e com as questes
relativas sua percepo sobre a prova, assim distribudas:
Nota-se, que em relao prova de 2009, no exame de 2006 as questes
especficas discursivas eram as de nmero 36, 37, 38, 39 e 40.
Para os fins a que se prope este Caderno, a saber, desvelar a lgica de resoluo
de questes, bem como a tempestividades de questes de conhecimento geral,
selecionou-se para esta seo apenas algumas questes a ttulo de exemplo. Por
tanto, a seleo foi realizada com base na sua lgica de resoluo questo.
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Responsvel pela seo: Paulo Maciel
Informaes: O texto a seguir foi adaptado do livro A Tcnica do Chute, escrito por
Paulo Cesar Pereira; ://..///
Politicamente Correto
O que politicamente correto? Quem decide os princpios que tornam algo
politicamente correto? Quais so os parmetros desses princpios?
No se sabe. Pode-se apenas supor. No nosso caso, estudando os objetivos do
INEP, poderemos mostrar claramente o que politicamente correto quando sepensa em ENADE e ENEM.
Exemplo 1 - lcool, crescimento e pobreza
O lavrador de Ribeiro Preto recebe, em mdia, R$ 2,50 por tonelada de cana
cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia.
Com a mecanizao da colheita, o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana
derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao
cho, encurvado. Usa roupas mal ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo,
para que no seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a
birola: tontura, desmaio, cibra, convulso. A fim de agentar dores e cansao, esse
trabalhador toma drogas e solues de glicose, quando no farinha mesmo. Tem
aumentado o nmero de mortes por exausto nos canaviais. O setor da cana produz
hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhes. Gera toda a energia eltrica que
consome e ainda vende excedentes. A indstria de So Paulo contrata cientistas e
engenheiros para desenvolver mquinas e equipamentos mais eficientes para as
usinas de lcool. As pesquisas, privada e pblica, na rea agrcola (cana, laranja,
eucalipto etc.) desenvolvem a bioqumica e a gentica no pas. (Folha de S. Paulo,
11/3/2007 - com adaptaes)
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Questo: Confrontando-se as informaes do texto com as da charge acima,
conclui-se que:
(A) A charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia
avanada no setor agrcola.
(B) A charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-acar brasileira,duas realidades distintas e sem relao entre si.
(C) O texto e a charge consideram a agricultura brasileira avanada, do
ponto de vista tecnolgico.
(D) A charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim
da mecanizao da produo da cana-de-acar no setor sucroalcooleiro.
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(E) O texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta
tecnologia e condies precrias de trabalho, que a charge ironiza.
Item apontado como correto letra (E)(E) O texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta
tecnologia e condies precrias de trabalho, que a charge ironiza.
Comentrio: O Item revela uma verdadeira lio de moral. Tal lio de moral,
fundada em princpios quase atvicos de nossa histria social, alm de tornar fcil a
resoluo, revela o vis ideolgico do INEP favorvel justia social.
Exemplo 2 Cuidados com a sade (ENEM 1998)
Matria publicada em jornal dirio discute o uso de anabolizantes (apelidados de
bombas) por praticantes de musculao.
Segundo o jornal, os anabolizantes so hormnios que do uma fora extra aos
msculos. Quem toma consegue ganhar massa muscular mais rpido que
normalmente. Isso porque uma pessoa pode crescer at certo ponto, segundo sua
herana gentica e independentemente do quanto ela se exercite. Um professor de
musculao, diz: Comecei a tomar bomba por conta prpria. Ficava nervoso e
tremia. Fiquei impotente durante uns seis meses. Mas como sou lutador de vale
tudo, tenho que tomar.
Questo: A respeito desta matria, avalie os seguintes comentrios:
I - O maior perigo da auto-medicao seu fator anabolizante, que leva impotncia
sexual.II - O crescimento corporal depende tanto dos fatores hereditrios quanto do tipo de
alimentao da pessoa, se pratica ou no esportes, se dorme 8 horas dirias.
III - Os anabolizantes devem ter mexido com o sistema circulatrio do professor de
musculao, pois ele at ficou impotente.
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IV - Os anabolizantes so mais perigosos para os homens, pois as mulheres, alm
de no correrem o risco da impotncia, so protegidas pelos hormnios femininos.
Tomando como referncia as informaes da matria do jornal e o que se conheceda fisiologia humana, pode-se considerar que esto corretos os comentrios:
(A) - I, II, III e IV
(B) - I, II e IV, apenas
(C) - III e IV, apenas
(D) - II e III, apenas
(E)- I, II e III, apenas
Item apontado como correto letra (D)(D) II e III, apenas
Comentrio:Lendo atentamente o texto, observa-se que, no incio, ocorre o relato
de vantagens das bombas, um vis positivo que completamente destrudo na
concluso, quando afirma serem elas as responsveis pela impotncia, terror
explcito para qualquer jovem. Seguindo esse caminho de alerta, os itens corretos
comprovam a preocupao com a sade. Confira.
O item II aponta um procedimento alternativo para os jovens atingirem a meta de
terem um belo corpo:
II - O crescimento corporal depende tanto dos fatores hereditrios quanto do tipo de
alimentao da pessoa, se pratica ou no esportes, se dorme as 8 horas dirias.
O item III atua como reforo dos danos causados pelas bombas:
III - Os anabolizantes devem ter mexido com o sistema circulatrio do professor de
musculao, pois ele at ficou impotente.
Eliminao das Absurdas
bom lembrar como o ENEM estrutura a prova de mltipla escolha que o
caracteriza. Numa questo de cinco itens, geralmente dois deles atentam contra a
lgica, os princpios e o bom senso, sendo facilmente identificados e eliminados. Nos
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outros dois itens incorretos, percebe-se um empenho considervel do examinador
para false-los.
Em princpio, se o item no lhe soar bem ou parecer estranho, ser falso. Esse oraciocnio a ser feito quando se utiliza essa tcnica.
Alm dessa estratgia de anlise, ao ler o comando de selecionar a correta, entenda
como selecionar a mais correta,
Como se v, o contexto, a questo e os itens formam um conjunto bem engendrado
e harmonioso, configurando o sentido claro de levar o jovem a no consumir as
chamadas bombas.
Exemplo 3 Prova ENADE 2009
A urbanizao no Brasil registrou marco histrico na dcada de 1970, quando o
nmero de pessoas que viviam nas cidades ultrapassou o nmero daquelas que
viviam no campo. No incio deste sculo, em 2000, segundo dados do IBGE, mais de
80% da populao brasileira j era urbana. Considerando essas informaes,
estabelea a relao entre as charges:
Porque
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BARALDI, Mrcio. http://www.marciobaraldi.com.br/baraldi2/component/joomgallery/?func=detail&id=178. (Acessado em 5 out.
2009)
Com base nas informaes dadas e na relao proposta entre essas charges,
CORRETOafirmar que:
A) A primeira charge falsa, e a segunda verdadeira.
B) A primeira charge verdadeira, e a segunda falsa.
C) As duas charges so falsas.
D) As duas charges so verdadeiras, e a segunda explica a primeira.E) As duas charges so verdadeiras, mas a segunda no explica a primeira.
Comentrios:
Item apontado como correto letra (E)
(E) As duas charges so verdadeiras, mas a segunda no explica a primeira.
Comentrio:O primeiro absurdo logo identificado pelo princpio que toda charge
verdadeira. A charge pode no retratar adequadamente um tema, uma situao ou
ainda no ser politicamente correta, mas assim mesmo verdadeira.
Desta forma eliminamos, por absurdo, as trs primeiras respostas. Ficamos entre as
letras (D) e (E).
A segunda charge no explica a primeira. Uma coisa cidades inchadas, com caos
no trnsito. Outra enxadas paradas, devido aos latifndios.
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Portanto, a resposta correta a letra (E) As duas charges so verdadeiras, mas a
segunda no explica a primeira.
Exemplo 4 - Abolio da escravatura ENEM / 20071850
Lei Eusbio de
Queirs
(fim do trfico
negreiro)
1888
Lei urea
(abolio da
Escravatura)
1885
Lei dos
Sexagenrios
(liberdade para os
escravos maiores
de 60 anos)
1888
Lei urea
(abolio da
Escravatura)
Considerando a linha do tempo acima e o processo de abolio da escravatura no
Brasil, assinale a opo correta.
(A) - O processo abolicionista foi rpido porque recebeu a adeso de todas as
correntes polticas do pas.
(B) - O primeiro passo para a abolio da escravatura foi a proibio do uso dos
servios das crianas nascidas em cativeiro.
(C) - Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela
libertao dos cativos mais velhos.
(D) - Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu o processo abolicionista,
tornando ilegal a escravido no Brasil.
(E) - Ao abolir o trfico negreiro, a Lei Eusbio de Queirs bloqueou a formulao de
novas leis anti-escravido no Brasil.
Item apontado como correto letra (D)(D) - Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu o processo abolicionista,
tornando ilegal a escravido no Brasil.
Comentrio:Aqui aparecem novamente respostas absurdas.
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A primeira facilmente eliminada por afirmar que o processo foi rpido e aceito por
todas as correntes. Para as demais, basta fazermos uma anlise na linha de tempo
das respostas, para concluirmos que a letra (D) a nica correta, Assinada pela
princesa Isabel, a Lei urea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal aescravido no Brasil.
importante lembrar que a noo de absurdo em relao a qualquer proposio
est relacionada a um bom grau de informao acadmica e ateno forma como
tais informaes acadmicas so organizadas.
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Desde o incio de seu Curso o jovem gerente tinha aprendido que uma das
atividades mais desafiadoras do Administrador era tomar decises, em
especial, em grandes empresas. Ele, todavia, estava agora no comando da
pequena empresa pertencente sua famlia. Nesta situao, no Brasil, pode-se
afirmar que as decises, na maioria dos casos, tendem a ser:
(A)programadas, ocorrendo raras decises no programadas.
(B)concentradas em uma alternativa, pois h limites de tempo.
(C)condicionadas pela baixa turbulncia do ambiente de negcio.
(D)tomadas com base na racionalidade plena.
(E)arriscadas, apesar de ser difcil mensurar o risco.
Gabarito: E
Autor: Roger Maia
Comentrio:
(A) Em empresas pequenas familiares, raramente as decises so
programadas, dada a falta de estrutura organizacional
(B) As alternativas de solues so sempre variadas, pois se h apenas
uma alternativa, a deciso j est tomada.(C) Empresas familiares tendem a ter ambiente de negcio conturbado,
onde misturam-se os pilares: famlia, empresa e sociedade
(D) Pela ausncia de uma estrutura de informao gerencial, e por se tratar
de empresa familiar, as decises tendem a serem mais emocionais que
racionais.
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(E) a questo correta, pois uma vez que no h estrutura de informao
gerencial adequada, as decises tm um alto grau de risco.
Embora constitua rea de conhecimento das mais fascinantes, as bases
tericas da Administrao ainda esto em formao. Os estudos pioneiros de
Taylor e Fayol, por exemplo, foram ampliados, de forma significativa, nos anos
posteriores.
Sobre as Teorias da Administrao pode-se afirmar que:
I - na Burocracia, o trabalho realiza-se por meio de funcionrios que ocupam
cargos, os quais tm atribuies oficiais, fixas e ordenadas por meio de regras,
leis ou disposies regimentais;
II - na Administrao Cientfica, enfatiza-se o estudo das tarefas, a seleo e o
treinamento de trabalhadores e a busca pela eficincia operacional
III - na Reengenharia de Processos, h um esforo deliberado de se ter uma
viso sistmica da empresa, lastreado em estruturas organizacionais
verticalizadas;
IV - na viso Contingencial, procura-se analisar como as condies ambientais
da empresa afetam as possibilidades de escolha nas decises organizacionais;
V - na abordagem Comportamentalista, a eficcia organizacional promovida
pela aplicao de anlise quantitativa aos problemas e decises
administrativas.
So corretas, apenas, as afirmativas
(A) I, II e III.
(B)I, II e IV.
(C) I, III e V.
(D)II, IV e V.
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(E)III, IV e V.
Gabarito: B
Autor: Roger Maia
Comentrio:
I A Burocracia enfoca a hierarquia e processos internos da empresa
preocupando basicamente com os cargos, de maneira mais engessada.
(VERDADEIRA)II A Escola Clssica da Administrao Cientfica de fato, prioriza seus
estudos para o aumento da eficincia operacional, atravs de diviso das
tarefas. (VERDADEIRA)
III Na Reengenharia, a idia bsica da escola de uma viso interna da
empresa (e no sistmica), preocupados basicamente com os cargos/funes
horizontais tenta minimizar a horizontalizao da empresa. (FALSA)
IV As Teorias Contigenciais visam o meio externo da empresa, que esto em
constantes mudanas, por isso faz-se o uso de desenvolvimento de diversos
cenrios. (VERDADEIRA)
V A abordagem comportamental trabalha com habilidades suaves,
denominadas de soft skills, privilegiando a emoo /sentimentos em
contrapartida de uma racionalidade maior. (FALSA)
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Na ltima reunio de direo da Empresa MC Moderna e Competente, foianalisado o seguinte quadro, elaborado pela Unidade de Inteligncia
Competitiva:
(*) Dados estimados para 2006.
Levando em considerao estas informaes, a direo da MC pode afirmar
que:
(A) a modernizao tecnolgica ocorreu de forma mais intensa no concorrente
principal, quando comparado com a Empresa MC.
(B) a estratgia competitiva do concorrente principal ampliar a base de
mercado.
(C) a Empresa MC apresenta desempenho mercadolgico superior e possui
equipamentos mais novos, quando comparada com o principal concorrente.
(D) o setor apresenta instabilidade em termos de rentabilidade, associada a
uma lenta modernizao tecnolgica.
(E)se os custos variveis, como os de mo-de-obra direta e matrias-primas,
so equivalentes nas empresas, os preos da Empresa MC so mais elevados.
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Gabarito: C
Autor: Mrcio PeresComentrios:
Questo lgica e direta, basta fazermos a comparao entre participao de
mercado (participao mercadolgica) e idade mdia dos equipamentos.
A Empresa de Exportao Ji-Paran est fazendo uma atualizao de seuscargos e salrios. Iniciou o processo a partir da descrio de cargos, como
recomendado.
Para implementar uma descrio eficiente de cargos necessrio considerar:
(A) os requisitos mentais.
(B)os requisitos fsicos.
(C)as faixas salariais.
(D) as tarefas e atribuies.
(E)as condies de trabalho
Gabarito: D
Autor: Maringela Sportono
Comentrio:Descrever o cargo implica em descrever o que a pessoa faz,quando faz,como
faz e para que faz (tarefas e atribuies).Os requisitos mentais (A),os requisitos
fsicos(B),e as condies de trabalho(E) so considerados na anlise do cargo
e as faixas salariais(C) so consideradas na avaliao do cargo.
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21C A EADE 2006 2009 F EAC
O Banco Solidariedade & Amigos S.A. recm-adquiriu uma empresa de
software, a SB Sistemas Bancrios Ltda., que detinha 25% do mercado deprogramas de segurana bancria. Aps uma anlise organizacional,
percebeu-se que a expanso desejada no ocorria devido falta de
agressividade da empresa e da sua estrutura extremamente verticalizada,
pesada e inflexvel. O Banco decidiu implementar uma transformao radical
na nova empresa, redesenhando-a como uma organizao adaptativa. Assim,
ser necessrio desenvolver na empresa uma cultura organizacional que:
I - seja voltada para o cliente;
II - valorize a inovao e a criatividade;
III - mantenha as crenas existentes;
IV - promova o aprender a aprender;
V - se baseie em metas e na implantao de um plano de incentivos.
Esto corretos, apenas, os itens:
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C)III, IV e V.
(D)I, II, III e V.
(E)I, II, IV e V.
Gabarito: E
Autor: Maringela Sportono
Comentrio:
Existem culturas organizacionais adaptativas e outras no adaptativas. As
primeiras se caracterizam pela sua maleabilidade e flexibilidade e so voltadas
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22C A EADE 2006 2009 F EAC
para a inovao e mudana. As segundas, por sua rigidez, so voltadas para a
manuteno do status quo e do conservadorismo.As organizaes que
adotam e preservam culturas conservadoras se caracterizam pela manuteno
de idias, valores, costumes e tradies que permanecem arraigados e queno mudam ao longo do tempo.
Muitas empresas tm dificuldade de promover mudanas nos comportamentos
de seus funcionrios no ambiente de trabalho.
PORQUE
As crenas, valores e atitudes que compem a cultura organizacional
influenciam comportamentos dos funcionrios na empresa.
Analisando as afirmaes acima, conclui-se que
(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.(B)as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.
(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E)as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: A
Autor: Maringela Sportono
Comentrio:
A resistncia mudana ocorre tambm porque os funcionrios absorvem as
crenas, valores e atitudes que compem a cultura da organizao.
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23C A EADE 2006 2009 F EAC
As novas polticas de pessoal, recentemente implantadas na Confeco NormaModas, trouxeram a insatisfao e estresse para o ambiente de trabalho e
consequentes perdas financeiras. A insatisfao e o estresse foram detectados
a partir dos seguintes indicadores:
I - custos associados a doenas ocupacionais;
II - violncia no trabalho;
III - nvel de responsabilidade atribuda ao cargo;
IV - inclinaes pessoais;
V - absentesmo e rotatividade.
Como fontes adequadas de investigao, esto corretos, somente,
(A) I, II e V.
(B)I, III e V.
(C)II, III e IV.
(D)II, IV e V.
(E)III, IV e V.
Gabarito: A
Autor: Maringela SportonoComentrio:
So indicadores que so percebidos pelas pessoas envolvidas.
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24C A EADE 2006 2009 F EAC
Dentre os pilotos que compem o quadro da Cia. Area Lunar, alguns tm
demonstrado desempenho acima da mdia. Para esses, o Departamento deRecursos Humanos (RH) resolveu estabelecer um plano de recompensas
diferenciado daquele utilizado para o restante da Companhia. Celso,Analista de
RH, fez um levantamento das diferentes estratgias para recompensar esse
grupo de pilotos.
Quais das estratgias de recompensa relacionadas abaixo so mais indicadas
para esse caso?
(A) Aquelas que esto diretamente vinculadas ao critrio dos objetivos de
realizao empresarial, aliadas ao tempo de servio no cargo.
(B)Aquelas que atingem indivduos de desempenho acima do esperado, sem
que o tempo de servio seja levado em conta.
(C) Aquelas que contemplam resultados globais, perceptveis porm
impossveis de serem quantificados.
(D) Aquelas que contemplam resultados setoriais, perceptveis porm
impossveis de serem quantificados.
(E)Aquelas que se referem aos indivduos de desempenho acima do esperado
e que trabalham h mais tempo.
Gabarito: B
Autor: Maringela Sportono
Comentrio:
Se o indicador para a recompensa diferenciada o desempenho acima da
mdia, o indicador tempo de servio/empresa no deve ser considerado.
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25C A EADE 2006 2009 F EAC
A Iluminada uma empresa que produz luminrias. Ela atende a clientes
individuais, vendendo desde luminrias para classes populares at produtos deluxo. A respeito das ofertas da empresa ao mercado, analise as afirmativas
abaixo.
Ao adotar segmentao de mercado, a empresa pode fixar preos
diferenciados de acordo com os segmentos considerados.
PORQUE
As caractersticas dos clientes em cada segmento de mercado afetam o valor
que eles percebem para os produtos da empresa.
Analisando as afirmaes acima, conclui-se que
(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.
(D)a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E)as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: A
Autor: Mrcio Peres
Comentrio:
Para Churchill & Peter (2000), segmentao de mercado dividir um mercado
em grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades
e desejos, percepes de valores ou comportamentos de compra. A principal
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26C A EADE 2006 2009 F EAC
questo na definio de segmentos de mercado a lucratividade, o que a
empresa em questo busca ao ampliar seu pblico alvo, com produtos
especficos para cada pblico. Valor o que aquele produto ou servio
representa para quem ir comprar e os consumidores no compram produtosou servios, mas sim a satisfao de suas necessidades ou a soluo de seus
problemas.
Jeremias trabalha como Diretor de Marketing da P no Cho, empresa que
produz sandlias de couro. A empresa nunca desenvolveu uma marca de
produtor, comercializando seus produtos, no Brasil e no exterior, atravs de
varejistas, que os vendem com suas prprias marcas. Jeremias tem tentado
convencer os donos da empresa a desenvolver uma marca de produtor, com a
qual eles poderiam vender os produtos. O que o uso de uma marca de produtor
permitiria empresa P no Cho?
(A)Vender seus produtos atravs de distribuidores exclusivos, o que garantiria
maiores margens de lucro.
(B) Ficar protegida em caso de flutuaes na demanda.
(C)Construir uma imagem junto ao seu pblico-alvo.
(D) Posicionar melhor o produto como de alta qualidade combinando uma
marca de produtor com preo popular.
(E) Segmentar o mercado demograficamente, o que no seria possvel com
marcas prprias de varejistas.
Gabarito: C
Autor: Mrcio Peres
Comentrio:
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27C A EADE 2006 2009 F EAC
A abordagem aqui sobre a estratgia de produto e nesse quesito, as Marcas
Prprias atuam como ferramenta estratgica mercadolgica, fortalecendo as
organizaes junto ao consumidor, nesse caso, fortalecendo os varejistas que
a utilizam e no o fabricante. Estrategicamente seria incorreto um fabricantepermanecer incgnito do seu mercado consumidor e no ser reconhecido por
este. Conforme Kotler (2006, p.269), a marca algo que se instala na mente
dos consumidores, uma identidade perceptiva que tem origem na realidade,
mas reflete as percepes dos consumidores.
A Quitutes da Tia Zuzu uma pequena empresa brasileira que produz
misturas pr-preparadas para bolos e tortas. O sucesso desta empresa tal
que os diretores esto considerando expandir o composto de produtos,
comercializando bolos e tortas prontos. Os gerentes de produto, no entanto,
temem que as novas linhas de produtos canibalizem a linha de misturas.
Como a empresa pode se proteger da possibilidade de canibalizao?
I- Direcionando a comunicao do novo produto para um pblico com perfil
psicogrfico diferente daqueles que compram as misturas pr-preparadas.
II- Concentrando a distribuio da nova linha de produtos em regies onde as
misturas de bolos e tortas no so distribudas.
III- Comercializando a nova linha de produtos com uma marca diferente,
usando uma estratgia de multimarcas.
Est(o) correta(s), apenas, o(s) item(ns)
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28C A EADE 2006 2009 F EAC
(A) I.
(B) II.
(C) III.(D) I e II.
(E) I e III.
Gabarito: D
Autor: Osman GlecioComentrio:
I- Direcionando a comunicao do novo produto para um pblico com perfil
psicogrfico diferente daqueles que compram as misturas pr-preparadas.
(CORRETO. Desta forma busca-se novos clientes e garante a continuao
(vendas e produo) da mistura pr-preparada).
II- Concentrando a distribuio da nova linha de produtos em regies onde as
misturas de bolos e tortas no so distribudas. (CORRETO. Desta forma
busca-se novos clientes/mercado e garante a continuao (vendas e produo)
da mistura pr-preparada no mercado j estabelecido).
III- Comercializando a nova linha de produtos com uma marca diferente,
usando uma estratgia de multimarcas. (ERRADO.A nova marca ir concorrer
diretamente com a mistura, mesmo sendo uma multimarca).
Muitas empresas brasileiras tm tentado exportar os seus produtos. No
entanto, a exportao pode requerer que estes sejam adaptados. Sobre isso,
analise as afirmativas abaixo.
Produtos importados sempre devem ser analisados luz da cultura local.
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29C A EADE 2006 2009 F EAC
PORQUE
A deciso de compra influenciada, entre outros fatores, pelo nvel deconhecimento do consumidor a respeito do produto que compra.
Analisando as afirmaes acima, conclui-se que:
(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
(B)as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D)a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E) as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: B
Autor:
Comentrio:
O desenho de um produto o fator-chave para determinar seu sucesso no
marketing global. O cumprimento de leis e regulamentos impacta sobre as
decises relativas a desenho de produto, o que leva frequentemente, a
adaptaes. Fatores como sistemas eltricos locais, sistemas mtricos
decimais dentre outros, se no observados, provocam resistncia ao produto.
Muitos dos atributos desejados para um produto esto intimamente ligados
cultura na qual ele est inserido. Os atributos de um produto so, geralmente,avaliados com base em uma gama de informaes associadas a ele. Algumas
dessas informaes so intrnsecas, ou seja, dizem respeito s caractersticas
fsicas do produto, como tamanho, cor, design, aroma etc.; outras so
extrnsecas, ou seja, externas ao produto, como preo, imagem da marca e
mesmo sobre o pas de origem.
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30C A EADE 2006 2009 F EAC
O novo presidente da Empresa Mercados Mltiplos est redirecionando a sua
estratgia por meio de um processo clssico centralizado de gesto estratgicade natureza prescritiva, cujos modelos conceituais e etapas so bem
conhecidos. Assim, o presidente est correto ao afirmar que o processo deve
contemplar
(A) o atendimento das expectativas dos diferentes grupos na estrutura de
poder da empresa.
(B)a implementao de estratgias emergentes.(C)a avaliao de concorrentes potenciais e produtos substitutos.
(D)a utilizao de processo participativo de tomada de deciso estratgica.
(E)a manuteno do organograma e do sistema de informao existentes.
Gabarito: C
Autor: Mrcio Peres
Comentrio:
A Estelar Area S.A., uma das mais importantes empresas na vida empresarial
recente do Brasil, viveu, durante o ano de 2006, um processo de insolvncia,
como se pode observar pelos seguintes grupos de contas em seu Balano de31 de dezembro de 2005: em R$ milhes
Ativo Circulante ................................ 1.310
Realizvel a Longo Prazo ................. 788
Ativo Permanente ............................. 238
Passivo Circulante ........................... 2.111
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31C A EADE 2006 2009 F EAC
Exigvel a Longo Prazo ..................... 8.146
O Patrimnio Lquido da Estelar Area S.A, em 31 de dezembro de 2005, em
R$ milhes, era de:
(A) 12.593
(B) 7.921
(C) 2.336
(D) 2.336
(E)7.921
Gabarito: E
Autor: Leonardo Chiarella
Comentrio:
O total do Ativo tem que ser igual ao do Passivo mais o Patrimnio Lquido.
Sendo assim temos: Ativo circulante + Realizvel a longo prazo + Ativo
Permanente = Passivo Circulante + Exigvel a longo prazo + Patrimnio lquido.
Invertendo a equao temos: Patrimnio Lquido = Ativo total Passivo
circulante Exigvel a longo prazo.
Portanto, Patrimnio Lquido= (1.310 + 788 + 238) (2.111 + 8.146) = - 7.921
Em razo da valorizao do Real diante do Dlar, fomentada por superavitscomerciais consecutivos, muitos produtores no Brasil esto preocupados com a
impossibilidade de manuteno de suas exportaes em 2006 e 2007,
passando a rever os volumes a serem produzidos.
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32C A EADE 2006 2009 F EAC
O grfico abaixo apresenta a evoluo do cmbio real no Brasil versus o
Dlar, considerando-se que neles a taxa corrigida pelo IPCA , ndice de
Preos ao Consumidor, e deduzido o CPI, ndice de Preo ao Consumidor
americano.
Como se pode observar pelo grfico, existiram diversos ciclos de cmbio noBrasil no perodo de 1980 a 2006, com cotaes diferenciadas.
O ciclo de maior estabilidade cambial foi o perodo de:
(A)1982 a 1986, no qual os brasileiros assistiram ao ajuste da economia e ao
crescimento do preo do petrleo importado.
(B)1986 a 1989, no qual foi implantado o Plano Cruzado, com busca de
estabilidade inflacionria e cambial.
(C)1990 a 1991, no qual foi implantado o Plano Collor, tambm com busca de
estabilidade inflacionria e cambial.
(D)1992 a 1994, no qual o Brasil viveu um perodo sem planos econmicos.
(E)1994 em diante, em razo da implantao do Plano Real, com controle da
taxa de cmbio at 1999.
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33C A EADE 2006 2009 F EAC
Gabarito: D
Autor: Leonardo Chiarella
Comentrio:
Se observarmos o grfico veremos que ele se mantm quase constante (uma
linha horizontal , isso que a estabilidade) entre Fevereiro 92 e Agosto 94
.Nesse perodo a taxa est sempre muito prxima da linha do 2,00.
A CAR (Companhia Agropecuria Rondonpolis) est analisando a
implantao de um projeto de investimento no nordeste brasileiro para a
produo de frutas com destino ao mercado europeu. Metade do capital
necessrio ao investimento vir de uma linha de crdito a ser obtida junto ao
BNB (Banco do Nordeste do Brasil), e a outra metade vir de capital prprio, a
ser captado atravs do lanamento de aes da empresa no mercado de
capitais brasileiro. O investimento ser de R$ 120 milhes, com benefcios
anuais lquidos de R$ 20 milhes, em perpetuidade. O custo de capital junto ao
Banco dever ser de 8% a.a. e o custo do capital prprio de 12% a.a.. Neste
projeto no se deve considerar o Imposto de Renda. A equipe que realizou a
anlise de viabilidade financeira do projeto encontrou diferentes valores, tais
como:
I-valor presente lquido do projeto: R$ 80 milhes;II-valor presente lquido do projeto: R$ 200 milhes;
III-custo mdio ponderado de capital do projeto: 8% a.a.;
IV-custo mdio ponderado de capital do projeto: 10% a.a.;
V-custo mdio ponderado de capital do projeto: 12% a.a..
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34C A EADE 2006 2009 F EAC
Para se definir a viabilidade financeira do projeto, devem ser utilizados, apenas:
(A)I e III.
(B)I e IV.(C)I e V.
(D)II e III.
(E)II e IV.
Gabarito: B
Autor: Leonardo Chiarella
Comentrio:
O valor presente lquido(VPL), tambm conhecido como valor atual lquido
(VAL) ou mtodo do valor atual, a frmula matemtico-financeira capaz de
determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de
juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. Basicamente, o
calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial estariam
valendo atualmente.
Perpetuidade uma srie constante e infinita de fluxos. Trata--se de uma renda
sem datas limite para o trmino.
O valor presente de uma perpetuidade limite para o trmino. O valor presente
de uma perpetuidade dado pela frmula a seguir:
PV=PMT/I
Onde:PV = valor presente PMT= valor da perpetuidade i = taxa de juros
praticada pelo mercado.
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35C A EADE 2006 2009 F EAC
O custo mdio ponderado do capital (CMPC) obtido pelo custo de cada fonte
de capital, ponderado por sua respectiva participao na estrutura de
financiamento da empresa.
Clculos:
Custo mdio ponderado de capital: ( 8% a.a. de 50%) + ( 12% a.a. de 50%) =
10%
Perpetuidade: PV= PMT/I ; PV = R$ 20.000.000/0,10 = R$ 200.000.000,00
Valor presente Lquido: PV Investimento inicial: R$200.000.000,00 R$120.000.000,00 = R$ 80.000.000,00
Na maioria dos servios, o pessoal de atendimento ao cliente necessita de
treinamento em habilidades interpessoais
PORQUE
Na maioria dos servios, a produo e a entrega acontecem simultaneamente
entre o pessoal de atendimento e o cliente.
Analisando as afirmaes acima, conclui-se que:
(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.
(D)a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E)as duas afirmaes so falsas.
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36C A EADE 2006 2009 F EAC
Gabarito: A
Autor: Osman GlecioComentrio:
Na maioria dos servios, o pessoal de atendimento ao cliente necessita de
treinamento em habilidades interpessoais. (AFIRMAO VERDADEIRA)
Ser habilidoso nas relaes imprescindvel para conseguir algum sucesso. Se
voc entender o que o cliente est querendo, se souber por que ele quer o que
quer, voc ter sucesso. Na maioria das empresas de servio o processo
dinmico e imediato.Na maioria dos servios, a produo e a entrega acontecem simultaneamente
entre o pessoal de atendimento e o cliente. (AFIRMAO VERDADEIRA)
Sendo o produto final muitas vezes intangvel ele acontece simultaneamente.
A seleo de prioridades de implantao de sistemas uma parte importante
do Planejamento Estratgico de Tecnologia de Informao (PETI). Uma viso
corporativa das necessidades de sistemas deve ser desenvolvida de tal
maneira que as prioridades sejam definidas. Os sistemas implantados em
primeiro lugar devem ser aqueles que atendam aos fatores crticos de sucesso
do negcio, resolvam problemas imediatos, tenham rpido retorno de
investimento ou seja de implantao rpida ou simples.
Constituem atividades do PETI:
I - definio de estratgias do negcio: diretrizes, planos, objetivos, fatores
crticos de sucesso, benefcios do projeto;
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37C A EADE 2006 2009 F EAC
II - incio da elaborao do PETI pela definio dos projetos operacionais a
serem executados;
III - verificao da situao atual dos sistemas a serem definidos, avaliando o
grau de entendimento das necessidades de informaes gerenciais;IV - especificao dos equipamentos como base para definio do
planejamento;
V - determinao dos recursos de informtica que sero utilizados:
conectividades, compatibilidades de hardware, softwares e configurao dos
equipamentos.
Esto corretas, apenas, as atividades
(A) I e III.
(B) I e V.
(C)II e III.
(D) II e IV.
(E)I, III e V.
Gabarito: E
Autor: Osvaldo Sena
Comentrio:
O PETI um planejamento que vai nortear a empresa quanto ao uso de Ti de
forma estratgica, portanto deve estar alinhado a estratgia da empresa.
Considera-se na sua construo a situao atual, futura e comoestrategicamente deve-se atingir o objetivo. determinado em linhas gerais as
tecnologias a serem utilizadas e os sistemas a serem desenvolvidos ou
adquiridos. As outras respostas esto mais alinhadas s questes
operacionais.
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38C A EADE 2006 2009 F EAC
O atual desafio do administrador da rea de Tecnologia da Informao (TI)
projetar e gerenciar a tecnologia para ajudar a empresa a construir vantagemcompetitiva. Nesse sentido, pode-se afirmar que Gesto Estratgica de TI
consiste em:
(A) identificar oportunidades de diferenciao da empresa no mercado
possibilitadas pela TI.
(B)focar na operao dos sistemas de maneira a permitir sua maior eficincia.
(C)atualizar a base computacional instalada na empresa de modo a permitir aexecuo dos processos administrativos.
(D) habilitar a empresa a alcanar seus objetivos pelo uso eficiente dos
recursos disponveis.
(E) responder s necessidades de informao pelos diversos usurios da
empresa.
Gabarito: A
Autor: Osvaldo Sena
Comentrio:
Vantagem competitiva em relao aos concorrentes estratgico assim
identificar as oportunidades de diferenciao da empresa no mercado a
resposta adequada.
A Cia. Alonso de Auto Peas Ltda. distribui peas para oficinas de reparo de
automveis localizadas em grande rea metropolitana. Embora se trate de um
mercado competitivo, a Cia. Alonso gostaria de oferecer nveis de estoque
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39C A EADE 2006 2009 F EAC
adequados s oficinas atendidas, ao mesmo tempo em que deseja maximizar
seus lucros. Ela sabedora de que, medida que aumenta a percentagem
mdia de atendimentos aos clientes (nvel de servio), maior seu custo de
estoques. A fim de determinar a influncia dos nveis de estoque no percentualde atendimento aos clientes, a Alonso fez um levantamento dos principais itens
de seu estoque nos ltimos seis meses. A seguinte tabela foi preparada:
A partir dos dados apresentados nessa tabela, pode-se concluir que o maior
lucro ocorrer quando o nvel de servio for equivalente a:
(A) 80%.
(B)85%.(C)90%.
(D)95%.
(E)98%.
Gabarito: C
Autor: Osman Glecio
Comentrio:
Lucro = receita custos
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40C A EADE 2006 2009 F EAC
Observe a figura que se segue, onde a capacidade de produo de cada
operao est representada em unidades por hora (un/h). MP A representa a
matria-prima A, que recebe seguidamente as operaes A1, A2 e A3. MP B
representa a matria-prima B, que recebe seguidamente as operaes B1 e
B2. C1 representa a operao de montagem dos componentes produzidos a
partir de 3 unidades da matria-prima A e 2 da matria-prima B. C2 representa
a operao que d o acabamento final ao produto.
Sabendo que a demanda do mercado de 12 un/h, de quanto a produo
mxima de produtos acabados?
(A)12 un/h
(B)10 un/h
(C)9 un/h
(D)5 un/h
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41C A EADE 2006 2009 F EAC
(E) 3 un/h
Gabarito: E
Autor: Osman Glecio
Comentrio:
OBS.: A informao da demanda neste caso irrelevante.
O que identifica a capacidade produtiva de uma empresa a operao gargalo
(restrio).
Necessidade de 3 produtos A para fazer C.
Clculo
Gargalo: OPER. A2 (9 um/h)
Operao C1 necessita de 3 peas A
Produo de C1 = 9/3 = 3 Peas/hora
Capacidade produtiva = 3 peas/hora
A figura abaixo representa os custos de diferentes formas de processos de
produo (celular, automatizada e intermitente), e a receita de vendas de um
determinado produto.
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42C A EADE 2006 2009 F EAC
Considerando a figura, analise as afirmaes a seguir.
Se for esperado um volume de produo abaixo de 10.000, a manufatura
intermitente a prefervel; entre 10.000 e 43.000, a manufatura celular a
prefervel; acima de 43.000, a manufatura automatizada a prefervel.
PORQUE
Os pontos de equilbrio (quantidade/valor para os quais as receitas igualam os
custos) so de 27.000, 30.000 e 40.000, respectivamente, para as manufaturas
celular, automatizada e intermitente.
A respeito das informaes acima, conclui-se que:
(A)as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
(B)as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.
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43C A EADE 2006 2009 F EAC
(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E) as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: B
Autor: Osman Glecio
Comentrio:
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44C A EADE 2006 2009 F EAC
Se for esperado um volume de produo abaixo de 10.000, a manufatura
intermitente a prefervel; entre 10.000 e 43.000, a manufatura celular a
prefervel; acima de 43.000, a manufatura automatizada a prefervel.
(AFIRMAO CORRETA) So os menores custos. A onde as outrasmanufaturas (retas) esto acima da informada.
Os pontos de equilbrio (quantidade/valor para os quais as receitas igualam os
custos) so de 27.000, 30.000 e 40.000, respectivamente, para as manufaturas
celular, automatizada e intermitente.
(AFIRMAO CORRETA) o ponto de equilbrio igualando custo e receita.
Identifica o ponto aonde os custos iro se igualar a receita. Qualquer volumesuperior ao tipo de manufatura escolhido ter uma maior receita. (exemplo:
para a manufatura celular uma produo superior a 27.000 ter maior receita
porem para a manufatura automtica os custos sero maiores.
Analise a figura a seguir:
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45C A EADE 2006 2009 F EAC
A Cia. de Produtos Vegetais CPV possui duas fbricas que abastecem trs
depsitos. As fbricas tm um nvel mximo de produo baseado nas suas
dimenses e nas safras previstas. Os custos em R$/t esto anotados em cada
rota (ligao entre as fbricas e depsitos). Jos de Almeida, estudante deAdministrao, foi contratado pelo Departamento de Logstica com a finalidade
de atender a demanda dos depsitos sem exceder a capacidade das fbricas,
minimizando o custo total do transporte. Em sua deciso ele considerou as
seguintes situaes:
I- 1.000 unidades devem ser transportadas da Fbrica 2 para o Depsito 1. A
demanda restante deve ser suprida a partir da Fbrica 1;II- 2.500 unidades devem ser transportadas da Fbrica 1 para os Depsitos 1 e
2. A demanda restante deve ser suprida a partir da Fbrica 2;
III- 1.000 unidades devem ser transportadas da Fbrica 2 para o Depsito 2. A
demanda restante deve ser suprida a partir da Fbrica 1.
Apresenta(m) o(s) menor(es) custo(s) apenas a(s) situao(es)
(A) I.
(B)II.
(C)III.
(D) I e III.
(E)II e III.
Gabarito: D
Autor: Osman Glecio
Comentrio:
Calculo.
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46C A EADE 2006 2009 F EAC
O primeiro passo e atender o depsito a partir da fbrica que ofertar o menor
custo at atender toda a demanda ou acabarem os produtos da fbrica. Sendo
assim, iremos atender primeiro o deposito 2 a partir da fbrica 2. Como a oferta
menor que a demanda, o restante ser ofertado da fbrica 1 mesmo o custosendo maior. Como existem demanda do deposito 1 e 3, estes sero ofertados
pelo fbrica 1.
A Cia. Gois Velho S.A., fabricante de conectores, recebeu uma encomenda de
1.200 conjuntos extenso-tomada, cuja rvore de estrutura a seguinte:
Os nmeros entre parnteses referem-se s quantidades utilizadas na
produo de cada conjunto. A Gois Velho possui em estoque: extenso-
1.000 .1, = 5000
1.000 .2, = 3000
500 .1, = 3000
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47C A EADE 2006 2009 F EAC
tomada = 200; tomada = 100; extenso = 500; fio = 2.000. A nova poltica de
estoques da empresa a de no manter saldos em estoque, quer em
conjuntos, quer em componentes.
A partir das informaes apresentadas, pode-se concluir que a quantidade docomponente fio (especificao 2 x 16 AWG) que precisa ser adquirido para
atender a encomenda de 1.200 conjuntos extenso-tomada (utilizando todo o
estoque existente) :
(A) 25.600
(B)21.000
(C)12.700(D)11.000
(E)10.700
Gabarito: E
Autor: Osman Glecio
Comentrio:
Somando o produto fio usado na estrutura da tomada e extenso,
necessitamos de 10.700 produtos:
NB.: 1.200Estoque: 200NL = 1.000
NB.: 1.000 (1.000x1)Estoque: 100NL = 900
NB.: 900(900x1)Estoque: 0NL = 900
NB.: 2.700 (900x3)Estoque: 2.000NL = 700
NB.: 1.000 (1.000x1)Estoque: 500
NL = 500
NB.: 10.000 (5000x20)Estoque: 0 (j foi usado naestrutura da tomada)NL = 10.000
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48C A EADE 2006 2009 F EAC
EE 35 38
Utilize o texto abaixo para responder s Questes Discursivas de 35 a 38.
A Companhia Industrial de Tratores est estudando transferir sua atividade de
produo de So Paulo para uma unidade maior, buscando aumento de sua
produtividade frente concorrncia, para viabilizar sua atividade operacional no
Brasil. Atualmente possui duas plantas localizadas no Brasil e seu projeto
integrar a unidade de produo de So Paulo com a unidade de Gois,ampliando a escala desta ltima, e vendendo a de So Paulo para
empreendimento imobilirio. Estima-se que a paralisao da unidade de So
Paulo v custar R$ 100 milhes referentes ao programa de desligamento de
funcionrios, de seus prestadores de servios e de seus fornecedores de
peas. O prdio local e as instalaes sero vendidos por esse valor, os quais
esto contabilizados a R$ 50 milhes. Este programa de desligamento
envolver investimentos tambm em programas de recolocao profissional
com reintegrao ao mercado de trabalho, apoio psicolgico, apoio mdico e
replanejamento de atividades de prestadores de servio. Imagine que essas
aes aconteam em 30 dias. Recentemente, a empresa implantou um sistema
integrado de gesto (ERP), disponibilizando informaes para o setor
financeiro, referentes a faturamento, custos, resultados, oramento, originando
vrios relatrios gerenciais. Pela anlise desses relatrios, a atual produo de
tratores ser ampliada em 500 unidades por ano, sem necessidade de
investimento adicional em razo de ociosidade na instalao de Gois. O preounitrio dos tratores ser de R$ 200 mil, e seu custo total unitrio, de R$ 120
mil. A alquota de Imposto sobre a Renda da Companhia de 30%. O custo de
capital da Companhia de 10% a.a.
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49C A EADE 2006 2009 F EAC
A mudana das instalaes da empresa ampliar o ciclo de operaeslogsticas da Companhia por causa do transporte de tratores de Gois para
So Paulo? Por qu?
Padro de resposta esperado:
Autor: INEP
No necessariamente haver ampliao do ciclo de operaes da Companhia,
pois os fornecedores tendero a se mudar para prximo de Gois. Alm disso,
a cidade de So Paulo conhecida pelo caos em seu sistema de trnsito, o
que provoca longo tempo no transporte dos produtos. E, em especial neste
caso, o maior consumo de tratores no est na cidade de So Paulo, devendo
este fator de localizao dos clientes ser considerado na anlise das operaes
logsticas.
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50C A EADE 2006 2009 F EAC
Cite dois benefcios dos sistemas integrados de gesto (ERP), no suporte tomada de decises deste caso, explicando cada um deles.
Padro de resposta esperado:
Autor: INEP
O aluno dever indicar dois dos benefcios a seguir:
A principal contribuio do ERP est na possibilidade de integrao das
diversas reas/processos da empresa, o que possibilita o conhecimento da
capacidade de produo e distribuio da Companhia, bem como de seus
resultados.
A gerao de relatrios gerenciais permite flexibilidade na anlise de
vrios indicadores do caso.
Por incluir ferramentas de simulao e previso, o ERP permite ao
decisor avaliar previamente as decises tomadas, antecipando suas
conseqncias.
Possibilidade de acesso via Web (Internet) proporciona o acesso
informao em tempo real, on line, e independe de localizao geogrfica.
Foram aceitos, ainda, benefcios como:
- melhorar o controle das informaes gerenciais;- possibilitar maior agilidade na tomada de deciso;
- melhorar a confiabilidade como decorrncia de maior consistncia nos dados
em virtude da descentralizao.
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Financeiramente, recomendvel a mudana das instalaes de So Paulopara Gois? Por qu?
Padro de resposta esperado:
Autor: INEP
1 possibilidade de resposta (se o aluno considerar que a empresa tem lucroigual ou superior a R$ 100.000 mil)
Para responder pergunta, devem ser feitas as anlises a seguir.
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52C A EADE 2006 2009 F EAC
Conclui-se, assim, que, do ponto de vista financeiro, recomendvel a
mudana das instalaes para Gois, em razo da agregao de valor que
pode ser obtida.
Agregao de valor = R$ 28.000 mil por ano dividido por 10% a.a.(perpetuidade) = R$ 280 milhes, afora R$ 15 milhes da operao So Paulo
e dos ganhos anuais pela economia de custo da transferncia da produo de
So Paulo para Gois.
2a possibilidade de resposta (se o aluno considerar que a empresa
deficitria, isto , tem prejuzo)
Com base no texto, indique os trs grupos com os quais a empresa tem
responsabilidade social, neste caso, bem como as respectivas aes que sero
realizadas no mbito da responsabilidade social.
Padro de resposta esperado:
Autor: INEP
Existe clara responsabilidade social da empresa para com a continuidade das
atividades profissionais de seus funcionrios a serem demitidos, de seus
prestadores de servios que tero cancelados seus contratos, e de seus
fornecedores que tero interrompidos seus contratos de fornecimento depeas.
A soluo, informada pela empresa, quanto a seu programa de desligamento,
envolver as aes necessrias ao cumprimento dessa responsabilidade
social: aos funcionrios, programas de recolocao profissional, com
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53C A EADE 2006 2009 F EAC
reintegrao ao mercado de trabalho, apoio psicolgico e mdico; e
replanejamento de atividades de prestadores de servio, com anlise de novos
clientes e mercados.
A grande imprensa de negcios noticiou recentemente que uma das maiores
redes mundiais de fast food estava colocando venda as lojas prprias que
mantinha na Amrica Latina, inclusive no Brasil. Tratava-se de uma mudana
importante no modelo de negcio estabelecido, o qual apresentava sinais de
esgotamento. Nesse sentido, no novo modelo, a multinacional deixava de ter
subsidirias integrais e passava a receber os royalties pela concesso de sua
marca. As lojas seriam vendidas em bloco para grandes franqueadores.
Apresente e justifique uma vantagem e uma desvantagem da franquia como
estratgia de expanso de negcios de empresas multinacionais.
Padro de resposta esperado:
Autor: INEP
Deve ser citada uma das vantagens apresentadas a seguir.
As principais vantagens, para a empresa franqueadora, esto associadas
velocidade de crescimento e ao baixo nvel de investimento. Justificativa: o
estabelecimento de franquias constitui meio bastante rpido e eficaz deexpanso, em que os maiores gastos ficam a cargo do franqueado.
Do ponto de vista do franqueado, h o acesso a treinamento de pessoal,
sistemas de gesto, marca mundial, propaganda de abrangncia nacional,
estudos de mercado e, mesmo, seleo de fornecedores. Justificativa: todos
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54C A EADE 2006 2009 F EAC
esses aspectos constituem conquistas e benefcios que seriam difceis de
alcanar sem a franquia.
Deve ser citada uma das desvantagens apresentadas a seguir.As principais desvantagens, de um modo geral, dizem respeito ao
relacionamento jurdico entre as partes, pouca considerao s
caractersticas dos mercados locais e s diferenas de cultura organizacional.
Justificativa: Essas desvantagens podem levar ao insucesso do negcio pelo
estabelecimento de clusulas difceis de cumprir e, ocasionalmente, pela baixa
aceitao do produto.
Em certos casos, h necessidade de elevados investimentos por parte dos
franqueados. No que se refere, especificamente, s empresas franqueadas de
multinacionais de alimentos, pode haver concorrncia injusta decorrente da
elevada sonegao de impostos por parte das pequenas e mdias empresas.
Justificativa: O retorno pode no compensar os investimentos elevados,
acarretando o fracasso da empresa pela dificuldade de obteno de lucro.
Pela tica do franqueador, existe a possibilidade de perda de controle sobre a
gesto da marca.
Justificativa: A marca original pode ser prejudicada pela introduo de
alteraes no produto feitas pelo franqueado sem o conhecimento do
franqueador.
Voc foi contratado como gerente da rea de informtica da Cia DEBUG, cujo
maior objetivo a implantao de um novo sistema vital para a empresa, pois a
mesma vem perdendo clientes importantes e cometendo erros irreparveis.
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55C A EADE 2006 2009 F EAC
Sua equipe j esta completa e conta com um grupo de 20 pessoas. Nessa
equipe, existem pessoas que so fundamentais para o bom andamento do
processo, pois elas, alm de deterem informaes, tambm so respeitadas
por todo o grupo.So elas:
- Antnio, que o mais antigo na equipe, acompanhou todas as implantaes
anteriores, conhece minuciosamente todo o processo e,em funo do seu
vasto conhecimento, respeitado por todos. Entretanto resistente a
mudanas.
- Slvio um boa praa. Sempre alegre, adora festas, tudo motivo de
comemorao. Analista de Sistemas altamente tcnico, conhece tudo referentea esta implantao e em relao empresa. Pea-chave no processo, pouco
concentrado e tem estabilidade no emprego ,o que o leva a ser um pouco
folgado.
- Maria, chefe do setor de vendas, a que mais dever utilizar o novo sistema.
Altamente resistente ao uso de computadores, alega que no precisa do
sistema e prefere que aumentem o quadro de pessoal, j que todos os
documentos devem ser conferidos manualmente.
Explique como dever ser a atuao do gerente em relao a essa equipe,
visando minimizar a resistncia a mudana, no processo de implantao do
novo sistema.
Padro de resposta esperado:
Autor: Maringela Sportono
Toda resistncia mudana leva a comportamentos de negao. Um dos
pontos a serem colocados pelo gerente a importncia do novo sistema e da
contribuio de cada um para a eficcia do mesmo. J que o gerente tem
conscincia dos pontos fortes e fracos de cada membro de sua equipe, ele
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56C A EADE 2006 2009 F EAC
deve envolv-los, enfatizando os ganhos (e no as perdas) com a implantao
do novo sistema, fazendo-os participar com sugestes, contribuindo com as
tomadas de deciso referentes implantao. Cabe ao gerente, trabalhar as
resistncias a partir de uma comunicao clara e transparente e troca defeedback, estimulando os pontos fortes de cada funcionrio. A resistncia
maior quando o novo desconhecido e ameaador, no se trabalhar
resistncia mudana impondo nem coagindo. Esse o comportamento do
lder transformacional (coach) que se preocupa com o desenvolvimento de
seus funcionrios. (O foco da resposta deve envolver comunicao e
liderana).
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57C A EADE 2006 2009 F EAC
Cada uma das teorias administrativas surgiu como uma resposta aos
problemas empresariais mais relevantes de sua poca. Sobre as Teorias de
Administrao, considere as afirmativas a seguir:
I. A Teoria da Burocracia de Weber procurou utilizar mtodos quantitativos na
busca de solues para problemas complexos.
II. A Viso Sistmica da Administrao considerou a organizao como um
sistema fechado, sem necessidade de interao com o ambiente, o qual
estvel e previsvel.
III. A Escola das Relaes Humanas apresentou a existncia da organizao
informal e das necessidades sociais das pessoas na organizao.
IV. A Administrao Cientfica de Taylor buscou aumentar a eficincia
operacional das empresas por meio da ausncia de desperdcios e da diviso
do trabalho.
Esto CORRETASsomente as afirmativas:
(A) II e IV
(B)I, II e IV
(C)I, III e IV
(D)II, III e IV
(E)III e IV.
Gabarito: E
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Autor: Roger Maia
Comentrio:
I Est ERRADA porque no se fala em mtodos quantitativos para a
burocracia apenas um excesso de controle dos processos.II Est ERRADA porque a Viso Sistmica considera que a organizao
um sistema aberto, que interage com clientes, fornecedores, governo etc.
III A rea comportamental contempla os valores e desejos pessoais dos
colaboradores, corroborando com a existncia de uma organizao informal,
apesar da formalidade que exista nas empresas. Est CORRETA.
IV A Adm. Cientfica tem clara preocupao com o mximo de aproveitando
dos insumos, seja humano ou de materiais. Taylor foi um dos percussores doestudo de tempos e movimentos. Est CORRETA.
Leia o texto:
Carlos Andrade foi nomeado para substituir o antigo presidente do grupo
empresarial Xambri. Seu principal desafio ser transformar a cultura de uma
empresa familiar em uma nova cultura organizacional, fundada em novos
valores, como profissionalismo, envolvimento e proatividade. Carlos sabe que
essa no ser uma tarefa fcil, principalmente em funo da resistncia dos
gerentes e dos funcionrios do grupo Xambri, que no esto acostumados com
mudanas e participao nas decises. Uma soluo fcil seria demiti-los e
contratar outros funcionrios, mas Carlos no quer criar um clima tenso na
organizao. Prefere optar por um caminho que melhore o clima e estimule oenvolvimento dos antigos funcionrios.
Em qual abordagem terica da administrao Carlos deve se basear para
enfrentar esse desafio?
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(A) Clssica.
(B)Comportamental
(C)Contingencial
(D)Fundamental.(E)Sistmica.
Gabarito: B
Autor: Roger MaiaComentrio:
Em um ambiente que necessite de transformao cultural e resistncia a
mudanas diz respeito ao comportamento dos colaboradores, profundamente
estudados na Escola Comportamental.
Leia o texto:
Durante sua atividade profissional, os administradores precisam tomar
inmeras decises que envolvem riscos com impacto no desempenho de suas
organizaes. Fazem-no num contexto em que no dispem de informaes
suficientes e tm restries de recursos e de tempo para coletar mais
informaes para apoiar o seu processo decisrio. Alm disso, possuem
limitaes cognitivas que impedem alcanar uma soluo tima para os
problemas que enfrentam. Com base no texto, CORRETO afirmar que os
administradores tomam decises num contexto de racionalidade
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(A) Instrumental
(B)Legal
(C)Limitada.
(D)Plena(E)Tcnica.
Gabarito: C
Autor: Roger Maia
Comentrio:Dadas as restries e escassez de recursos informados no texto introdutrio, aalternativa C (Limitada) a CORRETA.
(A) Instrumental: ambiente que prioriza as ferramentas de gesto, no
mencionado no texto.
(B) Legal: ambiente voltado para a organizao jurdica da empresa, tratando
legislao, tributos, atribuies e manuais, no citado no texto introdutrio.
(C) Limitada Alternativa correta, veja comentrio acima.
(D) Plena: dificilmente teremos um ambiente completo de informaes, sem
mudanas. Praticamente s terico este cenrio.
(E) Tcnica: um ambiente voltado para sistemas mecanicistas, comconhecimentos especficos, aplicado no ambiente interno das organizaes.No tem correlao com otexto inicial.
Saiu o resultado da pesquisa de clima organizacional da Bom Tempo S.A.
Entretanto, os resultados relativos ao item Responsabilidade e Motivao com
o Trabalho so os que mais preocupam Jorge, o Diretor de Recursos
Humanos. Estes so os resultados da pesquisa:
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61C A EADE 2006 2009 F EAC
Responsabilidade e Motivao
com o Trabalho
ndice de 5 a 1* Grau de importncia**
1. Satisfao com o contedo e a
variedade do trabalho
2,2 Muito importante
2. Satisfao com o nvel de
responsabilidade sobre o
trabalho
2,1 Importante
3. Satisfao com a autonomia
para realizar o trabalho
4,5 Muito importante
4. Satisfao com a influncia na
tomada de deciso para realizaro trabalho
4,2 Importante
5. Satisfao com o feedback 4,0 Muito importante
*ndice de 1 a 5 sendo: 5 muito bom; 4 bom; 3 regular; 2 ruim; 1 muito ruim**Escala de 4 opes: muito importante; importante; pouco importante; noimportante
Alguns funcionrios relataram, no campo do questionrio reservado para
comentrios adicionais, que as atividades no utilizavam plenamente o seu
potencial.
Com base nas informaes e nos dados apresentados, Jorge solicitou sua
equipe preparar algumas opes de planos voltados para gerar motivao com
o trabalho e reverter essa situao junto aos funcionrios.
Por qual das alternativas Jorge dever optar?(A)Abertura dos canais de comunicao e feedback
(B)Aumento do trabalho em grupo.
(C) Enriquecimento de cargo lateral e vertical.
(D) Participao dos funcionrios no processo decisrio.
(E)Simplificao das atividades.
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62C A EADE 2006 2009 F EAC
Gabarito: C
Autor: Maringela Spotorno
Comentrio:
De acordo com o resultado da pesquisa, os baixos escores em variveis como:
satisfao com o contedo do trabalho (muito importante) e satisfao com o
nvel de responsabilidade sobre o trabalho (importante), revelam que os
funcionrios esto insatisfeitos com o as atividades que exercem no seu
trabalho e o nvel de responsabilidade que eles tem sobre seu trabalho poisno utilizam todo seu potencial ao exerc-las . As cinco variveis foram
consideradas pelos funcionrios muito importante e importante. De acordo com
a teoria de motivao das caractersticas da funo de Hackman e Oldham, o
potencial motivador de um trabalho depende de 5 caractersticas que eles
chamam de Dimenses da tarefa: Variedade, Identidade, Significado,
Autonomia e Feedback. Essas dimenses quando presentes, levam aos
seguintes resultados psicolgicos ao exercer o trabalho: significado
experimentado, responsabilidade experimentada e conhecimento dos
resultados que se refletem em Motivao,bom desempenho e satisfao no
trabalho. A justificativa tambm pode ser feita baseada na teoria dos fatores de
Herzberg que defende que fatores motivacionais so as recompensas
intrnsecas ligadas ao contedo do cargo. Por isso a resposta certa a C:
enriquecimento do cargo lateral e vertical.
Um dos principais desafios do lder conseguir a dedicao e o empenho de
seus liderados na realizao das tarefas que lhes competem, visando alcanar
os objetivos organizacionais. A liderana efetiva pressupe, portanto, o
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63C A EADE 2006 2009 F EAC
conhecimento das principais teorias motivacionais que podem orientar as
aes do lder com o objetivo de canalizar os esforos dos liderados. correto
afirmar, tendo em conta os conceitos bsicos das teorias de motivao que:
(A) a expectativa dos indivduos sobre a sua habilidade em desempenhar uma
tarefa com sucesso uma importante fonte de motivao no trabalho.
(B) objetivos genricos e abrangentes, que do margem para diferentes
interpretaes e aes, so uma importante fonte de motivao no trabalho.
(C) os indivduos tendem a se esforar e a melhorar seu desempenho, quando
acreditam que esse desempenho diferenciado resultar em recompensas para
o grupo.(D) todas as modalidades de recompensas e punies so legtimas, quandoseu intuito estimular os esforos individuais em prol dos objetivosorganizacionais.
(E) todos os indivduos possuem elevadas necessidades de poder e a buscapor atender a essas necessidades direciona os seus esforos individuais.
Gabarito: A
Autor: Maringela Spotorno
Comentrio:
A alternativa A a CORRETA, pois, a teoria das expectativas de Vroom
defende que a expectativa das pessoas com relao tarefa influencia na
motivao.
(B) Objetivos genricos e abrangentes. so fontes de desmotivao;(C) acreditam que o desempenho diferenciado resultar em recompensas
individuais;
(D) nem TODAS as modalidades de recompensas e punies so legtimas;
(E) nem TODOS os indivduos possuem elevadas necessidades de poder.
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64C A EADE 2006 2009 F EAC
Fatores culturais exercem influncia no comportamento de compra dos
consumidores.
PORQUE
A cultura consiste no conjunto compartilhado de valores, crenas duradouras
que caracterizam e distinguem grupos sociais.
A respeito dessas duas afirmaes CORRETO afirmar que:
(A) as duas afirmaes so verdadeiras,e a segunda no justifica a primeira.
(B)as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.
(D)a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E)as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: A
Autor: Maringela Spotorno
Comentrio:
A segunda um conceito de cultura, verdadeira, mas no est justificando o
porqu da influncia dos fatores culturais no comportamento dos
consumidores.
O laboratrio de biotecnologia Ypsilon apresentou resultados muito abaixo do
esperado na ltima pesquisa de satisfao dos clientes. Diante disso,
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65C A EADE 2006 2009 F EAC
encarregou o responsvel pelo departamento de Recursos Humanos, Dr
Garrido, de desenvolver um programa de treinamento visando melhoria do
atendimento ao cliente. Com base na situao descrita, considere os seguintes
objetivos de um programa de Treinamento e Desenvolvimento:
I. proporcionar ao funcionrio oportunidades para o contnuo desenvolvimento
em seu cargo atual;
II. utilizar instrumental adequado que permita a medio do desempenho do
funcionrio durante um dado perodo de tempo;
III. mudar a atitude dos funcionrios para criar um relacionamento interpessoal
mais satisfatrio e para aumentar o seu nvel de envolvimento;IV. identificar os funcionrios que necessitam de reciclagem e selecionar os
empregados com condio de receberem promoo ou serem transferidos.
Esto corretos apenas os objetivos:
(A) I e III
(B)III e IV
(C)II e III
(D) I e IV
(E)I e II
Gabarito: C
Autor: Maringela SpotornoComentrio:
A alternativa II se refere a um dos objetivos da avaliao de desempenho; a
alternativa IV se refere a um dos objetivos do levantamento de necessidade de
treinamento.
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66C A EADE 2006 2009 F EAC
Considerando-se a necessidade de se criar uma intensa colaborao entre
todos os funcionrios para atingir as metas estipuladas, o gerente dorestaurante Paladar Extico decidiu aplicar um Plano de Incentivo ao Grupo,
por meio de bonificaes sua equipe de funcionrios.
Qual das alternativas representa adequadamente esse Plano de Incentivo
de Grupo?
(A) Incentivar o desempenho diferenciado dos diversos subgruposcomponentes da equipe de funcionrios.
(B) Promover posio de supervisor de grupo o funcionrio que mais se
destacar na realizao de suas atividades.
(C) Recompensar, de forma diferenciada, os funcionrios, com base na
experincia deles.
(D)Recompensar o conjunto dos funcionrios sempre que as metas esperadas
do restaurante forem atingidas ou superadas.
(E)Recompensar os funcionrios que se destacarem na superao das metas
individuais.
Gabarito: D
Autor: Maringela Spotorno
Comentrio:O objetivo do plano de incentivo ao grupo para criar intensa colaborao.
Ento a recompensa deve ser para o grupo, sempre que as metas esperadas
sejam atingidas ou superadas, o que refora a cooperao do grupo em atingir
as metas.
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67C A EADE 2006 2009 F EAC
Leia o trecho:
Dois membros do comit de gesto dos Jogos Olmpicos de 2016, no Rio de
Janeiro, discordam quanto ao local onde devem ser realizadas as provas de
remo. Pode-se afirmar que o conflito entre esses dois membros ser prejudicial
para o desempenho do comit.
PORQUE
O conflito no possvel de ser administrado, uma vez que resulta da
incompatibilidade interpessoal ou de relacionamento entre dois ou mais
membros de um grupo.
A respeito dessas duas afirmaes, correto afirmar que:
(A)as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira.
(B)as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(C)a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.
(D)a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.
(E) as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: E
Autor: Maringela Spotorno
Comentrio:
De acordo com as teorias sobre o conflito, nem todo o conflito prejudicial, a
maioria dos conflitos resultam da incompatibilidade interpessoal ou de
relacionamento e os conflitos so possveis de serem administrados.
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68C A EADE 2006 2009 F EAC
O texto a seguir refere-se s questes 20 (anulada) e 21.
Alberto Santos, diretor de marketing da 14 Bis Linhas Areas, dividiu a base de
clientes da empresa em cinco grupos, com base no tamanho, na participao
percentual na receita, no custo de atendimento e nos volumes de transaes
atuais (valor real) e potenciais (valor estratgico).
Com base na anlise da figura, Alberto Santos pode definir a estratgia de
marketing de relacionamento para a sua empresa.
PEPPERS & ROGERS. CRM Sries: Marketing 1 to 1. 2 Edio. So
Paulo, Makron Books, 2001. (Adaptado)
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69C A EADE 2006 2009 F EAC
Devem ser usadas estratgias de reteno para os clientes do Grupo 1.
PORQUE
O Grupo 1 o que apresenta maior potencial de crescimento.
A respeito dessas duas afirmaes, CORRETOafirmar que:
(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.
(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.
(E) as duas afirmaes so falsas.
Gabarito: C
Autor: Mrcio Peres
Comentrio:
A primeira afirmativa VERDADEIRA, pois o grupo 1 o menor grupo e o
grupo que detm proporcionalmente a maior parte da receita.
A segunda afirmativa FALSA, pois o maior potencial de crescimento deve ser
do grupo que possui a maior diferena entre valor estratgico e valor real,
nesse caso o grupo 2.
Se a empresa A, localizada no pas X, vende um produto nesse pas por US$
100,00 e exporta o mesmo produto para o Brasil, em condies comparveis
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70C A EADE 2006 2009 F EAC
de comercializao (volume, estgio de comercializao, prazo de pagamento)
por US$ 80,00, considera-se que h prtica de dumping com margem de US$
20,00.
MDIC/SECEX. http://www.mdic.gov.br/. Acesso em 03 out. de 2009.
Com base nessa situao, pode-se afirmar que a prtica de dumping:
I. permite que uma empresa entre em mercados estrangeiros, com vantagem
em relao s empresas j estabelecidas naqueles mercados;
II. considerada uma prtica leal de comrcio;
III. pode provocar o desmantelamento da indstria nacional de um pas, se forimplementada por uma empresa estrangeira.
CORRETOafirmar que:
(A) apenas os itens I e III es