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Brazilian Journal of Development Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 2,p.5676-5696 feb. 2020. ISSN 2525-8761 5676 Development of a thermogenic drink from whey Desenvolvimento de uma bebida termogênica a partir de soro de leite DOI:10.34117/bjdv6n2-026 Recebimento dos originais: 30/12/2019 Aceitação para publicação: 04/02/2020 Adaelson Firmino da Silva Junior Discente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro. Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do Itabapoana - RJ, 28360-000. E-mail: [email protected] Alcides Ricardo Gomes de Oliveira docente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro. Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do Itabapoana - RJ, 28360-000. E-mail: [email protected] Cassiano Oliveira da Silva Engenheiro de Alimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do Itabapoana - RJ, 28360-000. E-mail: [email protected] Welder Magalhães Cascardo Cientista de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro. Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do Itabapoana - RJ, 28360-000. E-mail: [email protected] Letícia de Souza Oliveira Discente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do Itabapoana - RJ, 28360-000 E-mail: [email protected] brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk provided by Brazilian Journals

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Development of a thermogenic drink from whey

Desenvolvimento de uma bebida termogênica a partir de soro de leite

DOI:10.34117/bjdv6n2-026

Recebimento dos originais: 30/12/2019

Aceitação para publicação: 04/02/2020

Adaelson Firmino da Silva Junior

Discente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos no Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro.

Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do

Itabapoana - RJ, 28360-000.

E-mail: [email protected]

Alcides Ricardo Gomes de Oliveira

docente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro.

Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do

Itabapoana - RJ, 28360-000.

E-mail: [email protected]

Cassiano Oliveira da Silva

Engenheiro de Alimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Fluminense campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro

Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do

Itabapoana - RJ, 28360-000.

E-mail: [email protected]

Welder Magalhães Cascardo

Cientista de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense

campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro.

Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do

Itabapoana - RJ, 28360-000.

E-mail: [email protected]

Letícia de Souza Oliveira

Discente do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos no Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia campus Bom Jesus do Itabapoana - Rio de Janeiro

Endereço: Parque do Trevo Rua, Av. Dário Viêira Borges, 235 - Lia Márcia, Bom Jesus do

Itabapoana - RJ, 28360-000

E-mail: [email protected]

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RESUMO

O Brasil ocupa a posição de maior produtor e exportador de café a nível mundial e fica em

segundo lugar no ranking de consumo do mesmo. O café é um alimento que trás uma

prerrogativa de assistência à saúde, pois encontramos nele a cafeína, que ao ser ingerida e

absorvida pelo organismo, contém efeitos benéficos à saúde, podendo auxiliar na perda de

peso, suprir a fome temporariamente, além do efeito termogênico, e possui a viabilidade de

auxiliar no desempenho de pessoas submetidas a exercícios regulares durante a prática destes.

Assim como o café, como fonte de cafeína, as proteínas do soro de queijo podem ser utilizadas

para auxiliar no desempenho de pessoas submetidas a exercícios regulares, isso se deve fato

de possuírem aminoácidos essenciais. A bebida foi desenvolvida a partir de uma base de

ingredientes que são soro de leite em pó, café solúvel em pó e adoçante, que foram diluídos

em água para a mistura dos demais aditivos necessários à construção da bebida pronta para o

consumo. O soro de leite em pó adicionado foi processado pelo método de desidratação “foam-

mat”. O processo de secagem foam-mat, em três tratamentos diferentes, resultou em amostras

com teores de proteínas 8,42%; 10,76% e 8,47% respectivamente dos tratamentos A, B e C,

mostrando uma variação possivelmente ligada a concentração de emulsificante e estabilizante

utilizados em cada tratamento. A análise de lipídio obteve 11,14%; 4,69; e 9,41; dos

tratamentos, sendo na ordem de A, B e C. Na análise de umidade têm-se 4,92%; 8,28% e

6,63%. Em relação a aW chegou-se ao resultado de 0,11%; 0,11% e 0,10%. Já na densidade

obteve-se os valores de 4,30; 2,67 e 2,32. O produto final resultou numa bebida gelada, onde

foi empregada o tratamento B, mais o café solúvel e cafeína anidra. Com a pesquisa de

mercado notou-se um interesse neste produto, além de ser considerado pelo público um

produto funcional e inovador.

Palavra-chave: Bebida termogênica; Soro de leite, Cafeína

ABSTRACT

Brazil occupies the position of largest producer and exporter of coffee in the world and is in

second place in the ranking of its consumption. Coffee is a food that brings a prerogative of

health care, because we find in it the caffeine, which when ingested and absorbed by the body,

contains beneficial effects to health, which can aid in weight loss, temporarily suppress

hunger, in addition to the effect thermogenic, and has the feasibility of assisting in the

performance of people undergoing regular exercises during their practice. Like coffee, as a

source of caffeine, whey proteins can be used to aid the performance of people undergoing

regular exercise, this is because they have essential amino acids. The beverage will be

developed from a base of ingredients that are whey powder cheese, powdered coffee and

sweetener, which will be diluted in water to the mixture of the other additives necessary for

the construction of the drink ready for consumption. The added whey powder cheese will be

processed by the foam-mat dehydration method. The results will be acquired from the

physical-chemical, microbiological and sensorial evaluations with profile of untrained

consumers, where it is imagined that the beverage will be evaluated with a high acceptance

rate and preference in relation to other thermogenic beverages. The foam-mat drying process,

in three different treatments, resulted in samples with protein contents 8.42%; 10.76% and

8.47% respectively of treatments A, B and C, showing a variation possibly linked to the

concentration of emulsifier and stabilizer used in each treatment. Lipid analysis yielded

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11.14%; 4.69; and 9.41; of the treatments, being in the order of A, B and C. In the analysis of

humidity have 4.92%; 8.28% and 6.63%. In relation to aW we reached the result of 0.11%;

0.11% and 0.10%. In the density, the values of 4.30 were obtained; 2.67 and 2.32. The final

product resulted in an ice-cold beverage, where treatment B plus soluble coffee and anhydrous

caffeine were used. With the market research it was noticed an interest in this product, besides

being considered by the public a functional and innovative product.

Keywords: Thermogenic beverage; Whey; Caffeine

1 INTRODUÇÃO

A cafeína uma metil-xantina, tem a característica de poder auxiliar de forma positiva

no desempenho físico de atletas ou de indivíduos que estejam realizando um exercício de

resistência física, por isso, é comumente encontrada em bebidas de suplementação para estes

grupos de consumidores. (MEDICAL NEWS TODAY, 2017).

O soro de leite é um subproduto rico em proteína gerado a partir da fabricação de

queijos e ultimamente está ganhando força na sua reutilização na área alimentar, devido seu

alto valor agregado e características funcionais e bioativas (SANTIN, 2004).

Uma pesquisa realizada em ratos Winstar constatou que a suplementação na

alimentação com as proteínas do soro ou “whey protein”, possui eficiência no controle de

ganho de peso atrelada ao treinamento físico de sobrecarga, e além do controle de peso,

também obteve-se resultado otimista na hipertrofia muscular em exercícios de nado forçado

com sobrecarga (JOEL et al., 2016).

A junção dos benefícios do café, possuindo cafeína e as proteínas do soro de leite pode

ser considerado algo bastante versátil ao atleta consumidor, sendo utilizado como uma bebida

pré-treino e também pós treino.

Este segmento de suplemento a base de soro de leite vem aumentando ao longo dos

anos, no qual apenas em 2015 o mercado mundial movimentou US $ 8,2 milhões,

especificamente com os suplementos a base do soro. Está previsto que de 2016 até 2021 o

mercado irá sofrer um aumento de 7,2% na comercialização destes produtos (RESERCH,

2018).

Com base nessas informações, este estudo procura realizar a combinação do café com

soro de leite, que seria descartado após produção de queijos, para confecção de uma bebida

termogênica, saborizado café, voltada ao público esportivo que busca alternativas de produtos

com característica termogênica e proteica.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 CAFEÍNA

A cafeína detém efeitos benéficos à saúde, dentre eles, pode auxiliar na perda de peso

ou evitar o ganho do mesmo, por suprir temporariamente a fome, assim como o efeito de

termogênese, fazendo o corpo gerar mais calor a partir da digestão dos alimentos consumidos.

Além disso, também é capaz de aumentar o desempenho físico em exercícios de resistência

(MEDICAL NEW TODAY, 2017); além de melhorar o potencial de resistência e redução do

esforço (EFSA, 2018).

A cafeína também auxilia no desempenho dos exercícios de resistência, provavelmente

devido a melhora na mobilização de ácidos graxos e conservar o glicogênio no corpo

(KADAM; PATIL; KAUSHIK, 2010).

O corpo absorve a cafeína em até 45 minutos após o consumo e seus efeitos podem

chegar ao pico máximo em até 1 hora e permanecer de 4-6 horas, alterando a forma do

funcionamento do cérebro. A cafeína possui estrutura parecida com a Adenosina, substância

presente em todas as células do corpo. A célula nervosa interpreta a cafeína como uma

molécula de adenosina, de forma que a cafeína se liga na célula no lugar da adenosina

(MEDICAL NEWS TODAY, 2017).

2.2 SORO DE LEITE

O soro possui um alto valor proteico, em especial α-lactalbumina, contendo uma

quantidade mais elevada que na clara do ovo ou albumina do soro bovino. A α-lactalbumina

detém uma alta concentração de aminoácidos de cadeia ramificada, de 23% a 25%, do que

qualquer outra fonte proteica, e esses aminoácidos são de interesse para atletas, pois, são os

primeiros a serem utilizados durante o processo de catabolismo muscular (MIRANDA, 2018).

Segundo Hulmi, Lockwood e Stout (2010), há vários estudos que demonstram que a

suplementação sozinha do whey ou acompanhada de carboidratos, de imediato após o fim do

exercício de resistência, pode ampliar a resposta da resposta da hipertrofia muscular em

adultos saudáveis. Também é possível que o soro aumente a capacidade de recuperação de

treinos pesados e possivelmente reduzir lesões musculares e dores, logo, com o tempo isto

pode auxiliar na adaptação do treinamento e diminuir o excesso de treino.

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Não só após, mas o consumo do whey antes do treino auxilia no aperfeiçoamento da

resposta anabólica, melhorando a síntese proteica e diminuindo sua degradação

(FISCHBORN, 2009).

Segundo estudos de Tipton et al. (2007), o consumo das proteínas do soro antes ou 1h

após o treino, resultou numa resposta anabólica superior quando comparada a outros

suplementos. Já de acordo com Hulmi (2006), ingerir o whey antes e após a prática de

exercícios acarretou na prevenção da redução da expressão de miostatina e miogenina, o que

beneficia a hipertrofia muscular.

2.3 TERMOGÊNESE

Recentemente o uso de suplementos termogênicos vem sendo apontado como uma das

formas mais utilizadas para redução de gordura no corpo, pois, além dessa função, também

prometem um auxiliar na melhora do desempenho atlético e aumentar a taxa de oxidação da

gordura corporal (PEÇANHA; FRIGERI; FILHO, 2016).

Trata-se de um processo de conversão dos nutrientes calóricos em energia térmica, de

suma importância, à termorregulação, manutenção do metabolismo e controle do peso, além

do aumento da taxa metabólica basal através do sistema nervoso simpático (STOHS;

BADMAEV, 2016).

A separação da cadeia respiratória nas mitocôndrias é tida como o principal motivo

que leva à termogênese, o que acaba sendo utilizado por meios farmacológicos e nutricionais

para regular a mesma. A função da cadeia respiratória é levar elétrons com o aumento dos

potenciais de oxidação, assim diminuindo o oxigênio molecular em H2O. Durante este

processo gera-se energia que acaba sendo utilizada para bombear prótons da matriz

mitocondrial ao espaço intermembranoso, produzindo uma força motriz do próton, que,

consequentemente ativa a ATP síntese e estimula conversão de ADP e fosfato inorgânico ao

ATP (ROSENBAUM et al., 2010).

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 PRODUÇÃO DO SORO DE LEITE EM PÓ

O soro de leite foi coletado a partir da produção no setor de laticínios do Instituto

Federal Fluminense - campus Bom Jesus do Itabapoana. Após a coleta, processou-se conforme

a metodologia para secagem de acordo com o fluxograma da Figura 2, uma forma inspirada e

adaptada do método utilizado por Kadam, Patil e Kaushik (2010).

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Figura 2 - Fluxograma de secagem foam-mat

Foram elaboradas duas formulações para secagem do soro, na qual variou-se a

quantidade de estabilizante e emulsificante utilizado, sendo a amostra “A” com 0,5% na

formulação e “B” com 2%; a amostra “C” foi a espuma gerada após repouso do soro “B”

posteriormente ao processo de incorporação de ar.

3.2 CAFÉ SOLÚVEL

O café solúvel empregado no desenvolvimento da bebida foi adquirido em mercado

local, proveniente de marca comercial cuja função é aromatizar e adicionar cafeína a bebida

no qual será analisada quanto ao seu teor de cafeína para calcularmos a quantidade de cafeína

anidra a ser adicionada na bebida final para que seus teores fiquem similar a bebida energética

que segundo a legislação Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005 que é 35/100ml.

3.3 PRODUÇÃO DA BEBIDA

Para produção da bebida juntou-se os ingredientes para tal, seguindo o fluxograma

presente na Figura 3.

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Figura 3 – fluxograma de produção

A formulação escolhida para o desenvolvimento da bebida é na composição de 1/1 para

quantidade de soro em pó “B” e café, mais edulcorante para diminuir o amargor do produto.

O produto final foi apresentado na forma de bebida gelada.

3.4 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS

3.4.1 Umidade

A análise de umidade utilizada nas amostras foi realizada de acordo com os padrões do

Instituto Adolfo Lutz (1985), por secagem direta em estufa a 105 °C durante 6h. Realizou-se

a determinação do teor de água em triplicata.

Cálculo:

.

Onde:

X = umidade em %

Mi = massa inicial, em g

Mf= massa final, em g

3.4.2 Lipídios

Foi utilizada a metodologia de acordo com o Instituto Adolfo Lutz (1985) para análise

de lipídios por extração por meio de Soxhlet, onde o aparelho ficou em funcionamento por 6h.

A quantificação do teor de lipídios foi realizada em triplicata.

100*)(

Mi

MfMiX

−=

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Cálculo:

Onde:

N = massa de lipídeos (g)

P = massa da amostra (g)

3.4.3 Densidade

A densidade foi aferida de acordo com a metodologia de Okezie e Bello (1998), onde

se utilizou uma proveta de 10 mL, e foi realizado em triplicata das amostras A, B e C.

3.4.4 Proteína

Para determinar a quantidade de proteínas, utilizou-se o método Kjeldahl modificado,

em triplicata, nos padrões do Instituto Adolfo Lutz (1985).

Cálculo: (Vb – Va) x f x 0,01 x 0,014 x 5,3 x 100 = protídeos por cento (p/p)

P

Onde:

Vb = volume de NaOH gasto na titulação do branco (mL)

Va = volume de NaOH gasto na titulação da amostra (mL)

f= fator de correção da solução de NaOH

P = massa da amostra em g

3.4.5 aW

A verificação da atividade de água foi realizada a partir do medidor LabSwift – aw da

empresa Novasina.

3.4.6 Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado foi realizada utilizando a plataforma Formulários do Google,

sendo compartilhado através das redes sociais Whatsapp e Instagram.

No formulário foi apresentado um pequeno texto explicativo:

Ingerir o whey antes e após a prática de exercícios acarreta na prevenção da redução da

expressão de miostatina e miogenina, o que beneficia a hipertrofia muscular.

A cafeína detém efeitos benéficos à saúde, dentre eles, pode auxiliar na perda de peso ou

evitar o ganho do mesmo, por suprir temporariamente a fome, assim como o efeito de

termogênese, fazendo o corpo gerar mais calor a partir da digestão dos alimentos

100 x N = lipídeos (% p/p)

P

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consumidos. Além disso, também é capaz de aumentar o desempenho físico em exercícios de

resistência, além de melhorar o potencial de resistência e redução do esforço.

Tendo em vista estas informações, foi desenvolvida uma bebida com potencial termogênico a

base de café, adicionada de whey (proteínas do soro de leite), sendo o mais natural possível.

Logo em seguida foram apresentadas as seguintes questões:

1. Em uma escala de 0 (nada interessante) a 10 (muito interessante), o quão interessante

você achou este produto?

2. Em uma escala de 0 a 10, em que 1 é nada útil e 10 é muito útil, o quanto você achou

esse produto útil?

3. Você compraria este produto? (0 a 10)

4. Por que você deu esta nota na questão anterior?

5. Dos adjetivos abaixo, na sua opinião, qual melhor descreve este produto?

8 Gostaria de dar alguma sugestão para o nosso novo produto?

3.4.7 Análise Estatística

As análises estatísticas foram realizadas por meio do software de estatística Sisvar,

com 5% de probabilidade no teste Tuckey.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 SORO EM PÓ

Na Tabela 1 estão apresentados os resultados obtidos a partir das análises físico-

químicas realizadas no soro em pó.

Tabela 1 – Resultado das análises físico-químicas do soro em pó.

Tratamento Proteína (%) Lipídeo (%) Umidade (%) aW (%) Densidade

(g/mL)

A 8,42a ±

0,26811

11,14ª ±

0,17771

4,92ª ±

0,06961

0,11ª ±

0,00707

4,30ª ±

0,9896

B 10,76b ±

0,30992

4,69b ±

0,07276

8,28b ±

0,31127

0,11b ±

0,00707

2,67b ±

1,10815

C 8,47a ±

0,32251

9,41c ±

0,15613

6,63c ±

0,21211 0,10b ± 0

2,32c ±

1,0794

Os valores apresentados representam a média dos resultados realizados em triplicata. As letras diferentes na

mesma coluna indicam a diferença estatística (p<0,05) entre as médias no teste de tuckey. Os valores de ± indicam

o desvio padrão.

Como é um produto seco na forma de pó, os percentuais de umidade foram baixos,

como já era esperado. A amostra A com 0,5% de emulsificante e estabilizante, obteve uma

porcentagem de umidade menor em relação aos demais tratamentos, de acordo com a análise

estatística significativa (p<0,05), se aproximando aos valores encontrados por Silva et al.

(2016) e Valduga et al. (2006).

A propriedade de absorção de umidade em alimentos em pó é denominada

higroscopicidade, estando ligada com a estabilidade física, química e microbiológica do

mesmo (OLIVEIRA et al., 2012).

A atividade de água influencia no crescimento microbiano, e também da estabilidade

dos alimentos, devido as reações enzimáticas, de oxidação, hidrolítica e de escurecimento, o

que interfere diretamente em parâmetros sensoriais do produto (HARDMAN, 1987;

BARBOSA-CÁNOVAS et al., 2007).

O soro em pó obteve diferença significativa da atividade de água apenas no tratamento

“A”, e se diferindo das demais. Não foi encontrado na literatura resultados da atividade de

água proveniente da secagem do soro de leite por meio do método foam-mat, para que se

realizasse uma comparação. Mas comparando com a aW ideal para operação do soro de leite

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seco em spray dryer, que é 0,15 segundo Perrone et al. (2016), a atividade de água deste

trabalho encontra-se abaixo.

Os valores de lipídeo obtidos são estatisticamente diferentes entre si, sendo o

tratamento B com 2% de emulsificante e estabilizante, com a menor quantidade dentre eles, e

o “A” com a maior. Nota-se que quanto menor a quantidade de emulsificante e estabilizante

utilizado, maior é a quantidade de lipídeo residual no pó. Os valores do presente trabalho são

distantes dos encontrados por Silva (2016); possivelmente esta diferença foi causada pela

qualidade do leite utilizado e o processamento empregado na produção do queijo.

Todos os resultados obtidos mostram-se bem distantes de marcas comerciais de Whey

Protein, que variam de 61% à 70%, possuindo uma inferior quantidade de aW e proteína,

assim como quantidades superiores de lipídeos. O teor de umidade ficou com valores

aproximados. Estas comparações foram feitas com os resultados de Santos (2015).

Na figura 4 é possível observar o resultado final do processo de secagem do soro com a metodologia foam-mat

4.2 PRODUTO FINAL

A elaboração do produto final culminou numa bebida legada a base de café, juntamente

com o soro de leite em pó e adicionado de cafeína anidra, na quantidade de 210 mg em 150

mL de bebida. O pó depois de solubilizado na bebida a deixou com uma característica mais

densa e turva. Na figura 5 é possível observar a bebida finalizada, porém, não envasada.

Escolheu-se que a bebida fosse gelada devido seu apelo esportivo, pois o produto teria uma

característica de frescor.

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Figura 5 – Bebida gelada

As propriedades físico-químicas do produto podem ser encontradas na tabela 2.

Tabela 2 – Propriedades físico-químicas do produto final.

Tratamento Proteína (%) Lipídeo (%) Umidade (%)

A 8,82 6,205 489,46

B 9,18 2,695 491,14

C 8,04 5,055 490,315

Examinando a Tabela 2, nota-se que o tratamento “B” originou uma bebida com maior

quantidade de proteína e menor quantidade de lipídio em relação aos demais tratamentos.

Além disto, com o tratamento “B” a bebida ficou mais fluída, provavelmente pela menor

quantidade de lipídeos, que deixou a amostra com tratamento “A” mais densa e com uma

maior turbidade. Estes fatores levaram à escolha do tratamento “B” para bebida padrão.

4.3 PESQUISA DE MERCADO

Na pesquisa de mercado, obteve-se 87 respostas, onde predominou-se a faixa etária de

18 a 25 anos, 65,5%.

Pode-se observar, na Figura 6, as respostas para primeira pergunta da pesquisa de

mercado.

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Figura 6 – Em uma escala de 0 (nada interessante) a 10 (muito interessante), o quão interessante você achou

este produto?

Aqui é possível examinar que, de acordo com as respostas recebidas é notável que há

um público considerável, dentro da pesquisa, que demonstra considerar interessante o produto.

No Figura 7 é possível observar as respostas referentes para a pergunta 2 na pesquisa

de mercado.

Gráfico 7 – Em uma escala de 0 a 10, em que 0 é nada útil e 10 é muito útil, o quanto você achou esse produto

útil?

Na pergunta 2 há uma certa homogeneidade nas respostas adquiridas. Nota-se que

grande parte das respostas indicam que o produto possui utilidade no contexto em que se

apresenta, sendo um resultado satisfatório e esperado.

Referente à pergunta 3 do formulário, pode-se examinar os resultados na Figura de

número 8.

0

10

20

30

40

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Em uma escala de 0 (nada interessante) a 10 (muito

interessante), o quão interessante você achou este

produto?

0

5

10

15

20

25

30

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Em uma escala de 0 a 10, em que 1 é nada útil e 10 é

muito útil, o quanto você achou esse produto útil?

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Figura 8 – Você compraria este produto?

Neste gráfico pôde-se observar uma maior variação nos padrões de respostas, e levando

em consideração as respostas descritas no formulário, é possível entender que parte do público

que respondeu a pesquisa pratica exercícios, mas não tem interesse em suplementação, e

alguns não praticam exercícios físicos regularmente. Mas as respostas indicam um resultado

satisfatório e esperado, mostrando interesse na aquisição do produto.

Em relação a pergunta 5, onde pode-se observar no gráfico 1, é possível ver que as

definições de produto que mais se destacaram demonstram que o produto é inovador e

funcional na concepção dos participantes.

Gráfico 1 – Descrição do produto.

Na pergunta 6 foi indagado sobre o conhecimento de um produto similar ao

desenvolvido neste trabalho. Percebeu-se que grande parte dos participantes não conhecem

um produto semelhante a este, e uma quantidade significativa mostrou não saber responder a

0

10

20

30

40

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Você compraria este produto?

15% 0%

30%

3%

30%

2%7%

2%2%

9%

VENDAS Curioso

Desnecessário ou Sem graça

Funcional

Incrível

Inovador

Inútil

Legal

Necessário

Sensacional

Utíl

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pergunta; Uma minoria respondeu conhecer produtos parecidos. Observa-se com mais

facilidade estas informações no gráfico 2.

Gráfico 2 – Conhecimento de produtos similares.

5 CONCLUSÃO

Tendo em vista os resultados obtidos através de análises físico-químicas de umidade,

lipídios, proteína e atividade de água, e uma pesquisa de mercado, nota-se que o presente

trabalho logrou êxito em sua produção, assim como resultados satisfatórios em relação à

pesquisa de mercado. O produto obteve baixo teor de proteína, pois não foi possível realizar a

concentração da mesma antes da secagem, devido limitações tecnológicas, mas demonstra

potencial de viabilidade, motivando a continuação da pesquisa em demais vertentes. No geral,

o presente trabalho trouxe resultados positivos, da etapa de secagem do soro até a produção

da bebida gelada.

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Federal do Espírito Santo, Alegre.

4%

14%5%

45%

32%

Conhecimento de produtos

similares

Sim, vários

Sim, alguns

Sim,um

Não, nenhum

Não sei dizer

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