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We pray every week for the leaders of the Jewish Ministry, Shabat - Devarim MyîrDb√;d Notícias 693 13 de Agosto / 9 de Av 2016 / 5776 Boletim Judaico-Adventista de Informação Próxima festa judaica Em breve começará o mês de Elul, que é de preparação para as festas de outono (do hemisfério norte), especialmente Rosh Hashaná (3 de outubro), Yom Kipur (12 de outubro 12) e Sucot (17 a 24 de outubro). E no mês anterior, Av, os judeus celebram Tisha Be’Av pela destruição dos Templos. Tisha Be’Av (14 de agosto) é um dia de je- jum, observado pelos judeus, em lamento pela perda dos Templos em Jerusalém. Qual foi a grande perda na destruição dos Tem- plos? É a perda da sensação da presença de D’s. O Templo era um local de oração, espiritualidade, santidade e milagres. Era o ponto focal da identidade judaica. Três vezes ao ano (Pêssach, Shavuot e Sucot), os judeus subiam ao Templo. Sua pre- sença impregnava cada aspecto da vida judaica - planejando o ano onde cada um orava, onde se procurava justiça ou apre- ndizado da Torah, onde se trazia os dízi- mos. Este deia de Tisha Be’Av ou 9 de Av tornou-se o dia judaico de lembrança das catástrofes de sua história, pois neste mes- mo dia, alguns fatos tristes aconteceram: 1. O incidente dos espiões caluniando a terra de Israel com o subsequente decreto de peregrinar no deserto durante 40 anos. 2. A destruição do primeiro Templo em Je- rusalém por Tito, imperador de Roma. 4. A queda de Betar e o fim da revolta de Shi- mon Bar Kochba contra os romanos em 135 EC. 5. Em 9 de Av, Jerusalém foi arada como um campo pelo imperador romano Turnus Rufus. 6. Os judeus da Inglaterra foram ex- pulsos do país em 1290 EC. 7. Os judeus da Espanha e Portugal foram expulsos em 1492 EC . 8. A I Guerra Mundial começou no Tisha Be’Av de 1914 EC quando a Rússia declarou guerra contra a Alemanha. O ressentimento alemão criou o palco para o Holocausto. 9. Em Tisha Be’Av, iniciou-se a deportação dos judeus do Gueto de Carsóvia. 10. E no mes- mo dia, o genocídio começou em Treblinka. Tisha Be’Av é um dia de jejum (como Yom Ki- pur, de um por-do-sol até o surgimento das estrelas na noite seguinte.) Como todos os dias de jejum, o objetivo é a introspecção, fazendo uma avaliação espiritual e correção dos nossos caminhos - que em hebraico chama-se Teshuvá - retorno ao caminho do bem e da justiça, o caminho da Torah. A Teshuvá é um processo de cinco partes: (1) Precisamos reconhecer nossos er- ros e buscar arrependimento. (2) Precisa- mos parar com as transgessões e cor- rigir quaisquer erros que pudermos. (3) Precisamos nos comprometer a não er- rar novamente. (4) Precisamos pedir ver- balmente que o Altíssimo nos perdoe. (5) Precisamos aceitar o perdão oferecido por D’s através dos méritos do Mashiach. Na noite de Tisha Be’Av lemos na con- gregação o livro de Echá, Lamentações, escrito pelo profeta Yirmeiyahu (Jeremias). Nesta Edição: Notícias P.1 Comentários da Torah P.2-4 Haftará P.4,5 Escritos Apostólicos P.5 Histórias e Tradições P.6 Canto da Inspiração P.6,7 Parashá Infantil P.7 Recursos: Website: https://jewishadventist-org.gcnetadventist.org Nosso website. Para assinar o boletim. Para download de recursos (Lição da Escola Sabatina em hebraico e outros documentos). Para pedir o livro “Comfort, Comfort my people…” e muito mais. Revista Shalom Adventure online: www.ShalomAdventure.com Se você quiser assistir vídeos, aprender sobre Judaísmo e Israel, este website é para você. Facebook: http://www.facebook.com/WJAFC: Se você desejar partilhar informação com as pessoas, este fórum no facebook é o lugar ideal. Fotos no Google+: http://picasaweb.google.com/jewishadventist: Enviamos várias fotos na Internet nos últimos anos. Entre e veja! WebRadio: www.shema-israel-radio.com Se você gosta de escutar músicas judaicas ou messiânicas; se você deseja ouvir a B’rit Ha- dashá em hebraico, esta é a sua rádio na internet. Site da Missão Adventista: http://wjafc.adventistmission.org/ Este website é o novo recurso provido pelo escritório da Missão Adventista da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Website Russo: http://www.boruh.info/ Website no idioma russo, com muitos artigos e a parashá enviados semanalmente. Desenvolvimento profissional urbano: O CMFJA provê: - Treinamento profissional urbano para o Ministério Judaico; - Ensino a teologandos; - Ajuda no plantio de novas congregações; - Apoio no diálogo judaico-adventista com eruditos e rabinos. Boletim de Informação e Treinamento - Edição 693 - 13 de Agosto de 2016 / 9 de Av de 5776 Oramos semanalmente pelos líderes do Ministério Judaico, e de acordo com a nossa lista de oração para 2016, sugiro que oremos de 14 a 20 de Agosto por Vitaliy e Alexandra Obrevko, que lideram o Ministério Judaico em Kiev, na Ucrânia e tra- duzem o boletim para o idioma russo. Oremos por eles. CMFJA Brasil Boletim semanal de informação e treinamento publicado pelo Centro Mundial de Fraternidade Judaico-Adventista Com o apoio da Conferência Geral - Escritório da Missão Adventista Edição em Inglês: Richard-Amram Elofer Edição em Russo: Alexandra Obrevko Edição em Francês: Sabine Baris Edição em Espanhol: Jael Wells Cuellar Edição em Português: Carlos Muniz Edição em Holandês: Hubert Paulleta E-mails: Inglês: [email protected] Russo: [email protected] Francês: [email protected] Espanhol: [email protected] Português: [email protected] Holandês: [email protected] Richard Amram Elofer Hubert Paulleta Sabine Baris Alexandra Obrevko Para mais informações, acesse: www.jewishadventist.org Créditos das fotos: Richard Elofer, Alexandra Obrevko, Jael Wells Cuellar, Carlos Muniz, Hubert Paulleta, Laurent Baris e Advent Digital Media 8 Boletim Shabat Shalom Jael Wells Cuellar Carlos Muniz

Boletim Shabat Shalom Shabat - Devarim Recursos: 693 MyîrDb√;dbethbneitsion.org/images/Documents/Textes/Parashot/2015-2016/44... · Para download de recursos (Lição da Escola

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We pray every week for the leaders of the Jewish Ministry, Shabat - Devarim

MyîrDb√;d

Notícias

6931 3 d e A g o s t o / 9 d e A v 2 0 1 6 / 5 7 7 6

B o l e t i mJ u d a i c o - A d v e n t i s t a

d e I n f o r m a ç ã o

Próxima festa judaicaEm breve começará o mês de Elul, que

é de preparação para as festas de outono (do hemisfério norte), especialmente Rosh Hashaná (3 de outubro), Yom Kipur (12 de outubro 12) e Sucot (17 a 24 de outubro). E no mês anterior, Av, os judeus celebram Tisha Be’Av pela destruição dos Templos.

Tisha Be’Av (14 de agosto) é um dia de je-jum, observado pelos judeus, em lamento pela perda dos Templos em Jerusalém. Qual foi a grande perda na destruição dos Tem-plos? É a perda da sensação da presença de D’s. O Templo era um local de oração, espiritualidade, santidade e milagres. Era o ponto focal da identidade judaica. Três vezes ao ano (Pêssach, Shavuot e Sucot), os judeus subiam ao Templo. Sua pre-sença impregnava cada aspecto da vida judaica - planejando o ano onde cada um orava, onde se procurava justiça ou apre-ndizado da Torah, onde se trazia os dízi-mos. Este deia de Tisha Be’Av ou 9 de Av tornou-se o dia judaico de lembrança das catástrofes de sua história, pois neste mes-mo dia, alguns fatos tristes aconteceram:

1. O incidente dos espiões caluniando a terra de Israel com o subsequente decreto de peregrinar no deserto durante 40 anos. 2. A destruição do primeiro Templo em Je-rusalém por Tito, imperador de Roma. 4. A queda de Betar e o fim da revolta de Shi-mon Bar Kochba contra os romanos em 135

EC. 5. Em 9 de Av, Jerusalém foi arada como um campo pelo imperador romano Turnus Rufus. 6. Os judeus da Inglaterra foram ex-pulsos do país em 1290 EC. 7. Os judeus da Espanha e Portugal foram expulsos em 1492 EC . 8. A I Guerra Mundial começou no Tisha Be’Av de 1914 EC quando a Rússia declarou guerra contra a Alemanha. O ressentimento alemão criou o palco para o Holocausto. 9. Em Tisha Be’Av, iniciou-se a deportação dos judeus do Gueto de Carsóvia. 10. E no mes-mo dia, o genocídio começou em Treblinka. Tisha Be’Av é um dia de jejum (como Yom Ki-pur, de um por-do-sol até o surgimento das estrelas na noite seguinte.) Como todos os dias de jejum, o objetivo é a introspecção, fazendo uma avaliação espiritual e correção dos nossos caminhos - que em hebraico chama-se Teshuvá - retorno ao caminho do bem e da justiça, o caminho da Torah.

A Teshuvá é um processo de cinco partes: (1) Precisamos reconhecer nossos er-

ros e buscar arrependimento. (2) Precisa-mos parar com as transgessões e cor-rigir quaisquer erros que pudermos. (3) Precisamos nos comprometer a não er-rar novamente. (4) Precisamos pedir ver-balmente que o Altíssimo nos perdoe. (5) Precisamos aceitar o perdão oferecido por D’s através dos méritos do Mashiach.

Na noite de Tisha Be’Av lemos na con-gregação o livro de Echá, Lamentações, escrito pelo profeta Yirmeiyahu (Jeremias).

Nesta Edição:Notícias P.1

Comentários da Torah P.2-4Haftará P.4 ,5

Escritos Apostólicos P.5Histórias e Tradições P.6

Canto da Inspiração P.6,7Parashá Infanti l P.7

Recursos:

• Website: https://jewishadventist-org.gcnetadventist.org Nosso website. Para assinar o boletim. Para download de recursos (Lição da Escola Sabatina em hebraico e outros documentos). Para pedir o livro “Comfort, Comfort my people…” e muito mais.• Revista Shalom Adventure online: www.ShalomAdventure.com Se você quiser assistir vídeos, aprender sobre Judaísmo e Israel, este website é para você.• Facebook: http://www.facebook.com/WJAFC: Se você desejar partilhar informação com as pessoas, este fórum no facebook é o lugar ideal.• Fotos no Google+: http://picasaweb.google.com/jewishadventist: Enviamos várias fotos na Internet nos últimos anos. Entre e veja!• WebRadio: www.shema-israel-radio.comSe você gosta de escutar músicas judaicas ou messiânicas; se você deseja ouvir a B’rit Ha-dashá em hebraico, esta é a sua rádio na internet. • Site da Missão Adventista: http://wjafc.adventistmission.org/ Este website é o novo recurso provido pelo escritório da Missão Adventista da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.• Website Russo: http://www.boruh.info/ Website no idioma russo, com muitos artigos e a parashá enviados semanalmente.

Desenvolvimento profissional urbano:O CMFJA provê:

- Treinamento profissional urbano para o Ministério Judaico;

- Ensino a teologandos;

- Ajuda no plantio de novas congregações;

- Apoio no diálogo judaico-adventista com eruditos e rabinos.

Boletim de Informação e Treinamento - Edição 693 - 13 de Agosto de 2016 / 9 de Av de 5776 Oramos semanalmente pelos líderes do Ministério Judaico, e de acordo com a nossa lista de oração para 2016, sugiro que oremos de 14 a 20 de Agosto por Vitaliy e Alexandra Obrevko, que lideram o Ministério Judaico em Kiev, na Ucrânia e tra-duzem o boletim para o idioma russo. Oremos por eles.

CMFJABrasil

Boletim semanal de informação e treinamento publicado peloCentro Mundial de Fraternidade Judaico-Adventista

Com o apoio da Conferência Geral - Escritório da Missão Adventista

Edição em Inglês:Richard-Amram Elofer

Edição em Russo:Alexandra Obrevko

Edição em Francês:Sabine Baris

Edição em Espanhol:Jael Wells Cuellar

Edição em Português:Carlos Muniz

Edição em Holandês:Hubert Paulleta

E-mails:

Inglês: [email protected]

Russo: [email protected]

Francês: [email protected]

Espanhol: [email protected]

Português: [email protected]

Holandês: [email protected]

Richard Amram Elofer

Hubert Paulleta Sabine Baris

Alexandra Obrevko

Para mais informações, acesse: www.jewishadventist.org

Créditos das fotos: Richard Elofer, Alexandra Obrevko, Jael Wells Cuellar, Carlos Muniz,

Hubert Paulleta, Laurent Baris e Advent Digital Media

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B o l e t i m S h a b a t S h a l o m

Jael Wells Cuellar Carlos Muniz

sem pecado ao enviar espias a Érets Israel. Hashem (D’s) ter-lhes-ia dado sem luta toda a terra do Mediterrâneo ao Eufrates, incluindo as terras de Amon, Moav e Edom. Ele detalha os pecados sutis que culminam no pecado dos espias, e revisa num todo este incidente e seus resultados. Aquela geração inteira morreu no deserto; Moshe não entraria em Érets Israel. Ele os relembra que a reação imediata deles ao de-creto de Hashem era de “ir e lutar” para reparar o pecado. Ele conta como o povo não deu ouvidos quando lhes disse para que não fossem, pois não precisavam mais de vitórias milagrosas sobre os inimigos. Eles o ignoraram e falharam miseravelmente. Não tiveram permissão de lutar contra os re-inos de Essav, Moav ou Amon e estas terras não fizeram parte do mapa de Érets Israel. Quando a conquista de Canaan começasse com Sichon e Og, seria através de uma guerra simples.

Do Tisha B’Av ao Simchá

Torah

Neste Shabat, começaremos o estudo do quinto

e último livro da Torah - Deuteronômio (Devarim). A grosso modo, Devarim é uma retrospectiva dos eventos e leis ensinados nos demais livros da Torah. Por isso, o livro também se chama Mishnê Torah (repetição da lei). De acordo com Deuteronômio 1:1-5 é o quadragésimo ano após o êxodo, o local é a Trans-jordânia (lado leste do Rio Jordão): “No ano quadra-gésimo, no mês undécimo, no primeiro dia do mês, Moshe falou aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Eterno lhes mandara por seu intermédio” (Dt. 1:3). O contexto é o resultado das batalhas contra Sichon e Og, descritas em Números 21:33-35. Começamos o liv-ro de Devarim no Shabat an-tes do jejum de Tisha Be’Av (9 de Av), o dia mais triste do calendário hebraico e o ter-minamos em Simchat Torah, o dia mais alegre do ano.

Parashá da Semana:DevarimMyîrDb√;d

Deuteronômio 1:1-3:22

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ParasháVisão geral

Devarim

Esta Parashá inicia o último dos cinco livros da

Torah, o sêfer Devarim. Este livro também se chama Mishnê Torah, “Repetição da Torah” (por isso o título grego Deuteronômio). O sêfer Devarim relata o que Moshe disse aos B’nei Israel durante as últi-mas cinco semanas de sua vida, enquanto se preparavam para cruzar o rio Yarden, em di-reção a Érets Israel.

Moshe revisa as mits-vot, destacando a mu-dança de vida pela qual eles teriam que passar: da sobrevivência sobre-natural no deserto sob a liderança de Moshe à aparentemente vida natural que experimen-tariam sob a liderança de Yehoshua na terra. O tema central da semana é o pecado dos espias, os meraglim.

A Parashá inicia com Moshe detalhando os pecados da geração passada que morreu no deserto. Ele descreve o que teria acontecido se eles não houves-

Menachem Av

Os judeus iniciaram na sexta-feira passada o mês de Av, também

chamado de “Menachem Av.” O mês é conhecido como Av, mas os ortodoxos o nomear-am Menachem Av. A tradução em hebraico do termo “Me-nachem Av” é: Pai da conso-lação; Menachem significa consolação ou conforto e Av significa “pai”. E o que tem a ver com o contexto do mês? Isto lembra aos judeus que durante este mês, eles devem arrepender-se dos pecados que causaram a destruição dos Templos e é o momento de receber a consolação do Pai que está no céu (D’s) e trazer o conforto vindo dele através do arrependimento, confissão dos pecados, leitura da Torah e fidelidade às mitsvot. É uma pequena preparação para os dias de juízo (Rosh Hashaná) e expiação (Yom Kipur) que ocorrerão em menos de dois meses.

Devarim e Tisha B’Av

O livro de Devarim é a fala de Moshe direcionada à geração que entrará

na terra de Israel. Esta era a geração dos filhos do con-tingente que Moshe tirou do Egito. A maioria não teste-

munhou o êxodo, a abertura do Mar Vermelho e a entrega da Torah. Assim, o livro de De-varim é uma sinopse do que ocorreu com Israel durante os quarenta anos no deserto. Moshe, antes de morrer, revi-sa os muitos milagres que D’s realizou aos pais daquela ger-ação. Ele também fala dos pe-cados que os pais cometeram e das punições que D’s enviou a eles. Moshe transmite a eles os eventos do passado, e as-sim eles entrarão na terra pro-metida sem repetir os erros da geração anterior.

Na “Mishnê Torah” Moshe trazer à mente da nova gera-ção que entrará na terra pro-metida a importância de ob-servar os mandamentos. Pois só assim eles serão capazes de herdar e habitar a terra.

Moshe revisa também nesta parashá a infeliz história dos espiões, que foram conferir a terra. Mas como resultado de seu relato negativo, a To-rah diz que “o povo chorou naquela noite” e recusou en-trar em Israel. Isro resultou em peregrinarem no deserto durante quarenta anos.

A noite na qual os hebreus “choraram” era 9 de Av (Ti-sha B’Av). D’s disse: “Vocês choraram em vão recusando entrar na terra que Eu lhes prometi; como resultado, esta noite será de lamento no fu-

turo.” E no mesmo dia, mil-hares de anos depois, o pri-meiro Templo foi destruído e algumas centenas de anos depois, o segundo Templo foi destruído.

As últimas palavras de

moshe

A Torah diz: “Estas são as palavras que Moshe falou a todo Israel

além do Jordão, no deserto, na Arabá defronte de Sufe, entre Parã, Tofel, Labã, Haz-erote e Di-Zaabe.” (Dt. 1:1). “Estas palavras” refere-se ao conteúdo de todo o livro de Devarim. Os capítulos finais do quarto livro contêm os mandamentos de D’s sobre a conquista da terra, enquanto que o quinto livro contém as palavras que Moshe disse ao seu povo antes de morrer.

A Bíblia dá o local exato onde Moshe finalizou sua vida entre seu povo, onde o povo viu pela última vez seu líder, onde eles ouviram seus discursos antes de ele morrer. Cada palavra destes discursos finais do líder de Israel reflete sua profunda ligação com seu povo e pre-ocupação com seu futuro bem-estar. Neste discurso é como se ele transmitisse

ao povo seu próprio espírito, capacitando-os a suporta-rem as provas que os espe-ram. A Torah nos dá o local e fronteiras deste lugar, para preservar na memória das futuras gerações. Afinal, Moshe partiu sem deixar um monumento, ou memorial, nenhum sinal físico de sua vida. Sequer há uma sepul-tura que sirva como um me-morial seu.

Também é interessante ler esta parashá para descobrir os sentimentos pessoais de Moshe. A grande dife-rença entre o fim do livro de Números e o início de Deu-teronômio é que a narração de Números 33 é factual, ou seja, se quisermos saber o exato itinerário de Israel no deserto, é um bom capítulo. Mas Deuteronômio é mais subjetivo. O rabino Berel Wein fala sobre o início de Deuteronômio: “É uma pes-soal e às vezes emocional e dolorosa revisão dos anos no deserto. Moshe despe seu coração e alma e par-tilha suas frustrações e emoções conosco.”

Considera-se que este é um dos mais pessoais e emocionais livros de todo o cânon bíblico. Não são ape-nas palavras de Moshe que estão expostas perante nós na parashá; é seu ponto de

vista e avaliação do povo he-breu e seu relacionamento com D’s que é refletido clara e apaixonadamente em suas palavras.

Tempo correto

A Torah diz: Moshe falou aos filhos de Israel (...) depois que derrotou

a Sichon, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e a Og, rei de Basã, que habitava em Astarote, em Edrei.” (Dt. 1:3,4). Por que a Torah enfatiza que Moshe repreendeu o povo de Israel após terem vencido Sichon e Og?

Rashi cita a Sifrê (um mi-drash da Halachá) que nos diz que Moshe racionalizou: “Se eu repreendê-los antes de entrarem na terra, dirão: ‘O que esse homem tem contra nós? O que ele fez de bom para nós? Ele apenas veio para nos irritar e encon-trar um pretexto já que não tem capacidade de nos levar à terra.’” Portanto, Moshe esperou até que vencessem Sichon e Og, e então ele os repreendeu.

Se o povo tivesse sentido que a repreensão de Moshe seria insincera e que ele teria motivos ocultos, suas pala-vras não teriam efeito. Uma pessoa somente aceita ser

“Também contra mim se indignou o Eterno por causa de vós, dizendo: Também tu

lá não entrarás.”(Deuteronômio 1:37)

HaftaráVisão geral Isaías 1:1-27

Terça-feira será o dia de Tisha Be’Av, a data da destru-

ição dos Templos de Je-rusalém. Ambos foram destruídos no mesmo dia, com uma diferença de 650 anos entre o pri-meiro e o segundo.A Haftará continua dan-do os motivos da destru-ição de Jerusalém. “O boi conhece o seu pos-suidor, e o jumento, o dono da sua manje-doura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Isaías 1:3). O Eterno está tão aborrecido com Is-rael que lhe chama Go-morra “Ouvi a palavra do Eterno, (...) vós, povo de Gomorra.” (10) O Eterno diz a Israel que não gosta de seus sacrifícios “De que me serve a mim a multidão de vossos sac-rifícios? - diz o Eterno. Estou farto dos holo-caustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.” (11). O Eterno não gosta mais dos sac-rifícios de Israel, não que Ele seja contra os sacrifí-cios mas apenas porque as cerimônias de Israel perderam o significado aos olhos do povo e tor-naram-se meros rituais. “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua

Nova, os sábados, e a con-vocação das congrega-ções; não posso supor-tar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas soleni-dades, a minha alma as aborrece; já me são pesa-das; estou cansado de as sofrer.” (13-14). O Eterno nunca perde a esperança, Israel é sempre seu povo “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.” (16). Um chama-do ao arrependimento “Vinde” (18). Ele é um D’s cheio de amor e perdão “Vinde, pois, e arrazo-emos, diz o Eterno; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (18). D’s está pronto para perdoar tudo o que Israel fez no pas-sado. Mas se o povo não quiser se arrepender e pedir perdão, o Eterno não poderá abençoá-los e eles seriam dominados por outro poder como Babilônia e outros. O tex-to termina com uma de-claração positiva: “Res-tituir-te-ei os teus juízes, como eram antigamente, os teus conselheiros, como no princípio; de-pois, te chamarão cidade de justiça, cidade fiel. Sião será redimida pelo direito, e os que se ar-rependem, pela justiça.” (26,27).

repreendida se ela perceber que quem a repreende tem os melhores interesses em mente. E também vê o poder do momento correto.

O dever dos juízes

Relembrando a Is-rael do que foi feito, Moshe repete as in-

struções dadas aos juízes: “E no mesmo tempo orde-nei a vossos juízes, dizendo: Ouvi as causas entre vossos irmãos, e julgai com justiça entre o homem e seu irmão, ou o estrangeiro que está com ele.” (Dt. 1:16). Os juíz-es devem suportar o tédio de sua função e tolerar com paciência qualquer conduta ultrajante vinda do povo. Um juiz deve mostrar que ele foi apontado para ser educador do povo e paciência deve ser uma de suas qualidades. Um juiz também não pode usar seu cargo como um direito à superioridade mas ter tudo isto como um dever de ser-viço à sua comunidade.

O rabino Samson Raphael Hirsch diz que não somente o juiz deve refrear-se de ou-vir apenas um litigante, mas ele não deve ouvir um dos litigantes até a chegada do outro. Também é proibido aos litigantes apresenta-rem seu cadso perante o juiz antes da chegada da outra parte, para que não surja uma opinião unilateral prévia do caso na mente do juiz. A audiência deve ocor-rer na presença dos dois liti-

Na parashá temos o primeiro discurso que Moshe fez antes de

Israel entrar na Terra Santa. A Brit Hadashá fala muito sobre Moshe também. Porém, os Es-critos Apostólicos introduzem Yeshua HaMashiach dizendo que Ele é maior do que Moshe.

O autor da carta aos Hebreus diz: “Moshe foi fiel em toda a casa de D’s.” (Hb. 3:2), porém, “Yeshua merece mais honra que Moshe.” (v. 3). Eu não quero ser desrespeitoso com Moshe, mas os Escritos Apostólicos são muito claros: Moshe foi um grande profeta, ele foi fiel a D’s durante todo o seu ministério, é por isso que o mundo vindouro foi prometido a ele, mas Yeshua é mais do que um profeta, ele é o Messias, é por isso que a carta a Hebreus diz que Yeshua “merece mais honra que Moshe”. Aqui o autor desta carta faz uma comparação entre a casa e os construtores da casa. Nos versos 3 e 4 uma grande revelação é dada para os leitores. Yeshua é o construtor como D’s é o construtor. “Yeshua, porém, merece mais honra que Moshe, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa. Pois toda casa é construída por alguém, mas D’s construiu todas as coisas. (v.3,4). E mais uma vez o texto apresenta a fidelidade de Moshe: “Moshe foi fiel na casa de D’s, como o servo dá testemunho das coisas que D’s mais tarde tornaria públicas.”(v.5). Moshe não era apenas um grande profeta, era mais do que isso, ele era um fiel servo de D’s. Em comparação, o que Yeshua

é, ao ser apresentado como merecedor de mais honra que Moshe, mais do que um “servo”? O verso 6 explica “Entretanto, o Messias, como Filho, foi fiel sobre a casa de D’s.,” em todas as casas da época, havia o dono da casa, um servo - que verificava se tudo estava bem. O filho estava acima do servo, o filho era o herdeiro da casa, um dia a casa pertenceria para ele. Essa diferença entre o servo e o filho é a diferença entre Moshe e Yeshua. A segunda parte do verso 6 amplia essa explicação e diz que “nós somos essa casa” Já vimos essa verdade, Paul ou o Rabbi Shaul diz “somos o templo de D’s” ele completa que “somos o templo do D’s vivo” (2 Co. 6:16). Moshe era o construtor, o povo de D’s era a casa, D’s e Yeshua, proprietários, os donos da casa. Não foi fácil para Moshe construir a casa de D’s no deserto. No entanto, na Brit Hadashá, Yeshua enviou o Seu Espírito para nos ajudar a construir o povo de D’s (casa de D’s): “Assim, como diz o Ruach HaKodesh: “Hoje, se vocês ouvirem a voz de D’s, não endureçam o coração, como fizeram na Rebelião Amarga, naquele dia, no deserto, quando tentaram a D’s.” (Hb. 3:7,8). Agora, se nós nos aprofundarmos em nosso estudo, vamos ver que a parashá desta semana fala sobre as bênçãos de D’s sobre o povo de Israel durante os 40 anos no deserto. “Porque o Eterno, teu D’s, tem te abençoado em toda a obra das tuas mãos e soube da tua caminhada por este grande deserto; há já 40 anos que o Eterno, teu D’s, está contigo

e nada te tem faltado.” (Dt. 2:7) E D’s pede para confiar nele “Não os temais, porque o Eterno, vosso D’s, é quem luta por vós.” (Dt. 3:22).

A Brit Hadashá é a continuação da Bíblia Hebraica, é por isso que Moshe é comparado com Yeshua, e estes Escritos Apostólicos pedem a mesma confiança em D’s. “Que D’s, a fonte da esperança, revista-os totalmente com alegria e shalom à medida que continuam confiando nele” (Rm. 15:13). Confie naquele que nos ajuda em nossa vida diária através do Ruach Elohim, que inspirou Moshe quando escreveu a Torah. A grande revelação da Brit Hadashá é que o Ruach Elohim está disponível para todos os que confiam em D’s e querem construir sua vida com Ele.

É sempre bom lembrar que todos os eventos que aconteceram com o povo de Israel foram escritos nas Sagradas Escrituras para servir-nos de exemplo. O Rabbi Shaul, disse “Porque todas as coisas escritas no passado tinham o propósito de ensinar-nos, para que por meio do encorajamento do Tanach pudéssemos nos agarrar pacientemente à nossa esperança. ” (Rm. 15:4).

Não somos melhores do que o povo de Israel do tempo antigo, se estivéssemos em seu tempo, tenho certeza de que teríamos cometidos os mesmos pecados e erros, mas a nossa vantagem hoje é que nós temos a plena Palavra e revelação de D’s, o que nos ajuda a compreender os erros do passado e não repeti-los.

ESCRITOS APOSTÓLICOS - Hebreus 3

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gantes, e isto é lei para o juiz e as partes.

Que grande sabedoria nesta lei, pois se a kehilá seguisse esta regra, muitas decisões injustas teriam sido evitadas. Muitas vezes, as decisões são tomadas ao ouvir somente um lado, sem confrontar as afirmações de ambos lados. Enganos e decisões injustas ocorrem. Aqui, as leis da Torah e dos sábios de Israel demon-stram sua sabedoria.

Amonitas e Moabitas

A Torah diz: “Então o Eterno me disse: Não molestes aos de Moav,

e não contendas com eles em peleja, porque nada te darei da sua terra por herança; por-quanto dei Ar por herança aos filhos de Lot” (Dt. 2:9). Após quarenta longos anos no de-serto, o povo de Israel está quase pronto para conquis-tar a terra prometida. Mas há algumas complicações. Dois dos mais emblemáticos in-imigos estavam intocados. A Torah proibiu os hebreus de atacarem as nações de Amon e Moav. Tiveram de dar uma volta, beirando os limites des-tas nações, mesmo apesar de o caminho direto da invasão levasse através das terras de-stas nações. A Torah no entan-to , permitiu que os invasores de Israel ameaçassem e intim-idassem Moav, desde que não começassem um combate real.

Por que esta proteção espe-cial foi concedida a estes in-imigos implacáveis de Israel? Lembramos que eles eram descendentes de Lot. A Torah recompensou Lot proibindo os hebreus de atacarem os de-scendentes dele, as nações de Amon e Moav.

“Depois, viramo-nos, e seguimos para o deserto, caminho do mar

Vermelho como o Eterno me dissera, e muitos dias rodeamos a

montanha de Seir.”(Deuteronômio 2:1)

Canto daInspiração

v O livro de Deu-teronômio deveria ser cuidadosamenteestudado pelosque vivem na Terrahoje. Ele contém osrelatos das in-struções dadas por Moshe aos filhos de Israel. Na Lei, tudo é repetido.A Lei de D’s deveser frequentementerepetida pelos filhos de Israel. Seus pre-ceitos não devem ser repetidos, foram guardados antes pelo povo, e deve-riam ser exaltados ehonrados. Os pais deveriam lê-lo aos filhos, ensinando-os linha por linha, pre-ceito por preceito. E em ocasiões públi-cas, a Lei deveriaser lida para que o povo a ouvisse.Da obediência a estaLei, dependia a pros-peridade de Israel. Se fossem obedien-tes, teriamvida; se desobedecessem,teriam morte.(RH 31/12/1903).

Canto daInspiração

v Moshe ficou empé perante o povo para fazer suas últimas advertên-cias e admoesta-ções. Seu rosto foiiluminado de uma santa luz. Tinha os cabelos brancos pela idade; mas o corpo estava ereto, o rosto exprimia o vigor não abatido da saúde, e os ol-hos eram claros efortes. Era uma ocasião solene, e com profundo sentimento de-screveu ele o amor e misericórdia do Protetor Todo-poderoso.(PP 463)

O papel do povo de D’s

Setenta e cinco anos atrás, um jovem estu-dante de yeshivá que

tinha escapado da Europa na-zista com a Yeshivá Mir, estava andando pelas ruas de Xangai. Ele foi parado em suas trilhas por um falatório histérico vin-do de um rádio em um aparta-mento no andar de cima. A voz soava como a de um animal selvagem. Ele percebeu então que podia entender o que es-tava sendo dito: A voz gritava em alemão, “Venha, vamos destruir do mundo aquela na-ção que não nos deixa viver em paz!” Um mar de vozes ia atrás gritando, “Seig Heil! Seig Heil!”

O jovem tremeu até as pro-fundezas de sua alma; ele nunca tinha ouvido tal decla-ração. Ele correu imediata-mente para seu mentor es-piritual e repetiu o que tinha ouvido.

“Pela primeira vez”, re-spondeu seu mentor, “pela primeira vez, estão dizendo a verdade.”

O povo judeu não vai deixar o mundo viver em paz. O povo judeu anuncia ao mundo, pela nossa própria existência, que as muitas coisas que mundo detém com importância são, na verdade, inúteis. Quando Haman olha para Mordechai ele vê alguém a quem todo o seu poder e dinheiro e status é uma piada - Mordechai nega toda a sua existência. Por isto, o povo judeu tem sido odiado ao longo das gerações.

O Templo Destruído

Nossos sábios dizem que o pecado que destruiu o Segundo Templo foi

o ódio “injusto” e a contenda entre o povo de D’s. O Talmud relata um episódio em que uma

das pessoas ricas de Jerusalém tinha um amigo chamado Kam-tza e um inimigo chamado Bar-Kamtza. Ele enviou o seu servo para convidar seu amigo Kamtza para uma festa, mas o servo er-roneamente convidou seu inimi-go, Bar-Kamtza.

Quando o anfitrião percebeu Bar-Kamtza na festa, ordenou-lhe que saisse. Bar-Kamtza ofereceu pagar sua parte da re-feição. Quando isto não ajudou, ele se ofereceu para pagar pela metada da festa e, em seguida, por toda a festa, mas foi recu-sado. Ele o fez deixar a festa em plena vista de todos os que participaram e com grande ver-gonha. A cadeia de eventos que resultou deste episódio causou a destruição do Segundo Tem-plo.

Moshe era capaz de falar com Israel

O Midrash pergunta: “Por quê é que a Torah diz: ”Estas são as palavras

que Moshe falou, “ainda, no livro de Shemot, quando D’s diz para Moshe ir falar com o faraó e ao povo Judeu no Egito, Moshe re-sponde: “Oh D’s eu não sou um homem de palavras ...” Moshe afirma que ele não sabe falar!

O Midrash conclui: “Rabi Tan-chuma disse: Isto é comparado a um vendedor ambulante que estava vendendo materiais. Onde quer que ele fosse, ele gri-tava: “Eu tenho lã especial para vender.”

Uma vez ele passou pelo pa-lácio. O rei chamou-o e pergun-tou-lhe:

“O que você está vendendo?” O vendedor respondeu: “Não tenho nada para vender.”

“Mas eu acabei de ouvi-lo an-unciar que tem lã especial para

vender”, perguntou o rei. Disse o vendedor ao rei: “É

verdade que anunciei que tenho uma boa lã para vender. Mas isto é para uma pessoa comum. Para você, meu rei, que é tão poderoso e que tem os materi-ais mais caros que podem ser encontrados, para você eu não tenho nada para vender e nada que você iria comprar!”

O mesmo diz o Rabbi Tanchu-ma sobre Moshe. Na presença de D’s, que criou a boca de uma pessoa, Moshe afirmou que ele não era um homem de palavras. Mas agora na frente do povo ju-deu, ele era de fato um homem de palavras. Assim, a Torá diz: “Estas são as palavras que Moshe falou a todo Israel.”

Eu Sou judeu!

Houve um convertido da cidade de Topol que se recusou a deixar seus

companheiros judeus, quando eles foram enviados para os campos de extermínio na Polô-nia. Ele foi preso em campo de detenção de Zholina para aguardar a chegada do trem de deportação. Alguns colabora-dores eslovacos veio e procu-raram por ele lá e ofereceu-lhe a oportunidade de “voltar para casa”. “Você não é um judeu, até onde sabemos”, um jovem guarda disse a ele. “Você é um de nós, e você pode levar a sua família com você e ir para casa”, disse ele insinuante. Mas Avra-ham Klein gritou: “Eu sou judeu! Sou como todos os outros ju-deus! Vou com todos eles para a Polônia para sofrer. Nem você nem qualquer outro como você vai me mandar para casa. Só o próprio D’s pode fazer isso.

Histórias e Tradições

http://www.bnai-tikkun.org.nz6 7

Parashá infantil: DevarimMyîrDb√;d

“Moshe disse também ao povo: - Nós obedecemos à ordem do Eterno, nosso D’s, epartimos do monte Sinai. Vocês viram como era grande e perigoso aquele desertoque atravessamos, quando fomos para a região montanhosa dos amorreus. Finalmentechegamos à cidade de Cades-Barneia. Ali eu disse a vocês: “Agora estamos naregião montanhosa dos amorreus, a terra que o nosso D’s nos está dando. Aí todosvocês chegaram perto de mim e disseram: “Seria bom que mandássemos na frentede nós alguns homens para espionarem a terra e trazerem informações a respeitodo caminho que devemos seguir e das cidades que vamos encontrar lá.” Eu concordeicom a idéia e escolhi doze homens, um de cada tribo. Eles foram até a regiãomontanhosa e chegaram ao vale de Escol. Depois de verem o que havia no vale, elesvoltaram, trazendo algumas frutas que encontraram lá. E nos contaram que a terraque o Eterno, nosso D’s, nos estava dando era boa.” (Deuteronômio 1:19-25, NTLH)

Deuteronômio 1:1-3:22