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INGLÊS TEXT I “Childhood damaged” by over-testing, says poet laureate Children in England's schools are being damaged by a culture of "incessant testing", says a group of academics and writers, including poet laureate Carol Ann Duffy. They have written to The Times, warning that changes to the curriculum and targets are harmful for children. The letter warns of "devastating consequences" for childhood. A Department for Education spokesman said schools now had greater "freedom to innovate and inspire". The letter, with 198 signatories, argues that the increasing pressure to improve test results will create a narrowing education for children, with teachers put in a "strait jacket" of targets. The academics and writers call for a consensus among teachers, parents and politicians about the "future of education". "Competition between children through incessant testing and labelling results is a public sense of failure for the vast majority," says the letter to the Times. "These damaging developments must stop. If they go ahead, there will be devastating consequences for children's mental health, for future opportunities and most importantly, for the quality of childhood itself." The theme of getting the balance right between academic testing and children's well-being was also raised by Tim Hands, chairman of the Headmasters' and Headmistresses' Conference (HMC), which is holding its annual conference. Mr Hands, speaking on Monday, criticised political interference in education – "the long interfering arm and dead restraining hand of government" – and said that the "principles of commercial accountability" had been applied to schools in a way that was "flawed". (Adaptado de http://www.bbc.com/news/education-24345834. Acesso em 18.04.2014) 01. O problema escolar apontado no texto refere-se à/ao: A) modelo dos testes aplicados em sala. B) excesso de tempo gasto para realizar as avaliações. C) quantidade excessiva de testes realizados pelos estudantes. D) realização de testes fora da sala de aula. E) substituição dos testes por trabalhos. 02. Segundo os argumentos da carta enviada ao The Times, a pressão para a melhora dos resultados nos testes pode apresentar como consequência: A) ampliação dos conhecimentos dos estudantes. B) desenvolvimento de novas metodologias de ensino. C) aumento do tempo de estudo na escola. D) educação mais restrita oferecida aos estudantes. E) aumento das notas dos alunos. 03. Responda às seguintes perguntas de acordo com a tirinha cômica acima. A tirinha cômica sugere: A) que ele não quer trabalhar. B) ele tem livre acesso a qualquer coisa. C) ele descobriu uma maneira de adquirir um trabalho fácil. D) que precisava de ajuda para encontrar um trabalho fácil. E) o seu amigo vai levá-lo para seu primeiro dia de trabalho.

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  • INGLS

    TEXT I Childhood damaged by over-testing, says poet laureate

    Children in England's schools are being damaged by a culture of "incessant testing", says a group of academics and writers, including poet laureate Carol Ann Duffy. They have written to The Times, warning that changes to the curriculum and targets are harmful for children. The letter warns of "devastating consequences" for childhood.

    A Department for Education spokesman said schools now had greater "freedom to innovate and inspire". The letter, with 198 signatories, argues that the increasing pressure to improve test results will create a narrowing education for children, with teachers put in a "strait jacket" of targets.

    The academics and writers call for a consensus among teachers, parents and politicians about the "future of education". "Competition between children through incessant testing and labelling results is a public sense of failure for the vast majority," says the letter to the Times.

    "These damaging developments must stop. If they go ahead, there will be devastating consequences for children's mental health, for future opportunities and most importantly, for the quality of childhood itself."

    The theme of getting the balance right between academic testing and children's well-being was also raised by Tim Hands, chairman of the Headmasters' and Headmistresses' Conference (HMC), which is holding its annual conference. Mr Hands, speaking on Monday, criticised political interference in education "the long interfering arm and dead restraining hand of government" and said that the "principles of commercial accountability" had been applied to schools in a way that was "flawed".

    (Adaptado de http://www.bbc.com/news/education-24345834. Acesso em 18.04.2014)

    01. O problema escolar apontado no texto refere-se /ao:

    A) modelo dos testes aplicados em sala. B) excesso de tempo gasto para realizar as avaliaes. C) quantidade excessiva de testes realizados pelos estudantes. D) realizao de testes fora da sala de aula. E) substituio dos testes por trabalhos.

    02. Segundo os argumentos da carta enviada ao The Times, a presso para a melhora dos resultados nos testes pode apresentar como consequncia:

    A) ampliao dos conhecimentos dos estudantes. B) desenvolvimento de novas metodologias de ensino. C) aumento do tempo de estudo na escola. D) educao mais restrita oferecida aos estudantes. E) aumento das notas dos alunos.

    03.

    Responda s seguintes perguntas de acordo com a tirinha cmica acima.

    A tirinha cmica sugere:

    A) que ele no quer trabalhar. B) ele tem livre acesso a qualquer coisa. C) ele descobriu uma maneira de adquirir um trabalho fcil. D) que precisava de ajuda para encontrar um trabalho fcil. E) o seu amigo vai lev-lo para seu primeiro dia de trabalho.

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    04. Cartuns so produzidos com o intuito de satirizar comportamentos humanos e assim oportunizam a reflexo sobre nossos prprios comportamentos e atitudes. Nesse cartum, a linguagem utilizada pelos personagens em uma conversa em ingls evidencia que:

    (http://www.energia.com.br/simulados/sim_enem_13)

    A) independentemente de como os indivduos se expressem, o dilogo sempre possvel. B) a amizade vai alm das diferenas existentes. C) as diferenas no so pedras no caminho do estabelecimento de regras. D) a adoo de uma lngua universal viabilizaria a comunicao entre indivduos de diferentes origens. E) as palavras podem exercer diferentes funes dependendo do contexto em que so utilizadas.

    TEXT II

    Blowin' in the wind

    How many roads must a man walk down Before you can call him a man? How many seas must a white dove sail Before she can sleep in the sand? Yes and how many times must cannonballs fly Before they're forever banned? The answer, my friend, is blowin' in the wind The answer is blowin' in the wind Yes and how many years can a mountain exist Before it's washed to the sea Yes and how many years can some people exist Before they're allowed to be free? Yes and how many times can a man turn his head Pretend that he just doesn't see? The answer, my friend, is blowin' in the wind The answer is blowin' in the wind Yeah and how many times must a man look up Before he can see the sky? Yes and how many ears must one man have Before he can hear people cry? Yes and how many deaths will it take till he knows That too many people have died The answer, my friend, is blowin' in the wind The answer is blowin' in the wind?

    (Bob Dylan)

    05. Bob Dylan foi aclamado como o poeta da mdia de massa por suas canes de protesto que abordavam temas sociais e culturais emergentes nos movimentos estudantis da dcada 1960 nos Estados Unidos. Muitos trechos de suas canes transformaram-se em slogans de manifestaes polticas e protestos de rua. Na cano Blowin'in the wind Bob Dylan se refere:

    A) indignao da populao Americana em relao participao dos EUA em inmeras guerras atribudas poltica imperialista do governo americano.

    B) indiferena das pessoas aos males decorrentes de uma sociedade cruel e opressora. C) inevitvel revoluo cultural que se desencadeava no mundo. D) Guerra Fria nutrida por ideologias antagnicas at o final do sculo passado. E) destruio do hbitat de aves migratrias americanas.

    (http://www.energia.com.br/simulados/sim_enem_13)

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    TEXT III London: home and family

    Women in the late 19th century gave birth, on average, to 4.6 children during their lifetime. By the 1950s the average had surprisingly fallen to 2.19 children per woman. By the end of the century it dropped to 1.76 children per woman and has kept on falling dramatically so far. Family reduction was partly a consequence of womens changing status. The 20th century saw women enter the workforce and enjoy more choices about their lives, including the choice not to marry and have children. Contraception was another factor. The issue of birth control was firstly brought out into the open in 1921 by Marie Stopes. Stopes' work dispelled some of the taboos surrounding birth control, but the real revolution occurred in the 1960s with the arrival of the oral contraceptive pill. Smaller families and more choices for women also meant smaller households, more people living alone, more one-parent families, and more unwed parents. By the 1990s, for example, a third of all households in London were single-person households.

    06. Responda questo de acordo com o texto acima.

    A sentena correta sobre o texto :

    A) As mulheres no fim do sculo 19 no tinham mais filhos que hoje. B) Contracepo foi outro fator usado pelas mulheres como mudana de atitude no sculo 20. C) Londrinos modernos buscam mtodos contraceptivos no to confiveis. D) As mulheres do sculo 20 se envolvem em relacionamentos profundamente comprometidos. E) Mtodos contraceptivos, por outro lado, nunca so responsveis por reduo de famlia.

    07. Leia o cartum abaixo e marque a resposta que transmite a mesma ideia existente na tirinha.

    A) A aplice do seguro cobre todos os sinistros, inclusive morte parcial. B) H cobertura parcial na aplice estendida a zumbis. C) A aplice s funciona se a pessoa estiver morta. D) Quem d garantia de cobertura da aplice a polcia. E) Os clientes zumbis tm cobertura especial na aplice

    08. Regionalismo sempre assunto que gera discusso seja entre especialistas em lnguas ou os meros usurios delas. Baseando-se no texto abaixo, marque a alternativa correta.

    The Dictionary of American Regional English

    Joan Houston Hall, a lexicographer, is concerned about the use of regionalisms throughout the country. She works in one of Americas most ambitious lexicographical projects, which culminates with the publication of a dictionary by Harvard University Press, 50 years after the project was inaugurated by Frederic G. Cassidy.

    Mr. Cassidy, who died in 2000, did not make it to the end of the alphabet. But to scholars and language lovers the work he set in motion is an invaluable guide to the way Americans not only speak but also live. The dictionary includes nearly 60,000 terms, many of them reflecting the countrys rural and agricultural past. But among the pages and pages of names for wildflowers and farm implements, DARE, as the dictionary is commonly known, includes enough newer terms to suggest that the state of regional English isnt quite as bad as may suggest the laments about the homogenizing forces of urbanization, mass media and the Internet.

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    Ms. Hall recognizes that the extremes of regional speech are disappearing; however, she is pleased to find out that there are still lots of regional words. If it has become harder to find many different terms for outdated expressions, thats partly because people today are more likely to be talking about fast food or traffic. In fact, in the age of Twitter and Facebook, linguists say, the interactions that most powerfully shape our speech are still local and face to face. In sum, American English actually has more words for the same things than ever before.

    A) O Dictionary of American Regional English o resultado de um dos mais simples projetos lexicogrficos da Amrica. B) O Dictionary of American Regional English no conhecido como DARE. C) O dicionrio, que um produto de um grupo de estudantes de Harvard, consiste em quase 60.000 termos. D) Joan Houston Hall a nica responsvel pelo dicionrio lexicogrfico publicado pela Universidade de Harvard. E) A incluso de termos mais recentes no Dictionary of American Regional English sugere que a situao de ingls

    regional no to ruim.

    09. No cartum abaixo, pai e filho dialogam sobre estudos. Marque a alternativa correta em relao ao dilogo do cartum.

    This college is very expensive, but when you graduate they give you a diploma, house, car, wife, kids and a dog.

    A) A faculdade barata e o aluno ganha prmios. B) A faculdade cara, mas o Reitor d vrios prmios aos formandos. C) A faculdade cara, porm com este diploma, consegue-se tudo na vida. D) A faculdade nem cara nem barata e os alunos no precisam estudar muito. E) No importa aprender, o que importa ter um diploma.

    10. A cano HAPPY tem sido executada por todo o mundo. Analise a letra desta cano e marque a alternativa que corresponde mensagem nela presente.

    Happy

    It might seem crazy what I'm about to say Sunshine she's here, you can take a break I'm a hot air balloon that could go to space With the air, like I don't care baby by the way Because I'm happy Clap along if you feel like a room without a roof Because I'm happy Clap along if you feel like happiness is the truth Because I'm happy Clap along if you know what happiness is to you Because I'm happy Clap along if you feel like that's what you wanna do Here come bad news talking this and that Yeah, well, gimme all you got and don't hold back Yeah, well I should probably warn you I'll be just fine Yeah, no offense to you don't waste your time Here's why

    (Pharrell Williams)

    A) Os versos mostram uma viso sem esperana da vida. B) A letra traz apenas problemas e negativismo. C) A cano mostra como simples viver e ser feliz. D) A pessoa diz que vai ficar muito infeliz. E) Um dos versos diz para as pessoas gastarem tempo com coisas importantes.

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    ESPANHOL

    TEXTO I

    Cocina de bichos

    No es para sorprenderse, pero la Organizacin para la Agricultura y la Alimentacin de Naciones Unidas trabaja en una poltica para promover insectos como alimento en todo el mundo. Resulta que escarabajos, grillos y muchos otros insectos son bastante nutritivos. Una racin de saltamontes pequeos, por ejemplo, contiene casi la misma cantidad de protenas que la carne molida. Y los insectos pueden criarse a menor precio y en extensiones pequeas. Unas 1000 especies ya forman parte de la dieta humana: los mexicanos lican gusanos del maguey para hacer salsas, los tailandeses fren en abundante aceite la chinche acutica gigante y los aborgenes australianos comen hormigas que saben a limn.

    Como la poblacin mundial se acerca a 7 000 millones, la FAO (Organizacin para la Agricultura y la Alimentacin) ve la cra de insectos como una accin hacia la seguridad alimentaria, tema para su prxima conferencia sobre entomofagia, la prctica de comer insectos. Crear platillos delicados en Occidente para tragarse la idea constituye el reto ms grande, dice el entomlogo Gene DeFoliart, que tiene inclinacin por las termitas. Es hora de tomar esto en serio, dice.

    Cuando lo hagamos, una mosca en tu sopa podra ser cortesa del chef.

    (HOLLAND, Jennifer S. Cocina de bichos)

    01. Muito se discute sobre o problema da alimentao no mundo e sempre buscando-se uma soluo factvel j que a populao mundial continua aumentando. Levando em considerao essa situao e tendo como base o texto, qual a posio da FAO sobre o assunto?

    A) Afirma que todos os insetos so muito nutritivos. B) Diz que a fome est aumentando no mundo. C) V com bons olhos introduzir a ingesto de insetos na alimentao das pessoas. D) Indica que os insetos devem ser comidos sempre modos. E) Mostra-se contrrio quanto ao consumo de alguns insetos.

    TEXTO II

    Chile apoya acuerdo entre EE.UU y Rusia para destruir el arsenal qumico sirio

    El gobierno respald hoy el acuerdo entre Rusia y EE.UU. para destruir el arsenal qumico sirio y dijo esperar que ayude a generar las condiciones que conduzcan a una solucin poltica del conflicto en Siria.

    La cancillera llam tambin a todas las partes involucradas en la guerra a cumplir con los compromisos adquiridos y a efectuar prontamente acciones concretas para lograr una solucin pacfica. Adems, solicit a Siria que garantice el libre acceso a los inspectores de Naciones Unidas en su labor de supervisar la eliminacin del armamento qumico, cuyo uso resalta es absolutamente inadmisible y constituye una grave amenaza a la paz y la seguridad internacionales.

    02. Sobre a situao do arsenal qumico srio e levando em considerao o texto acima, fica clara a postura do governo chileno que :

    A) intervir militarmente nos enfretamentos civis. B) respaldar a deciso do Poder Executivo da Sria. C) acabar com as exportaes das armas qumicas. D) ajudar na gerao de condies para que se chegue a uma soluo na Sria. E) apoiar a Sria em qualquer que seja seu posicionamento.

    03. No segundo parrgrafo est exposto que o governo chileno se dirigiu:

    A) aos inspetores das naes unidas. B) s autoridades russas e estadunidenses. C) s partes beligerantes. D) aos fabricantes de armas massivas. E) ao governo russo.

    TEXTO III

    Nicaragua relanz la ciudad de Granada como destino turstico, tras realizar una inversin de 1,9 millones de dlares (1,4 millones de euros), inform en una nota de prensa visitanicaragua.com. Los fondos, segn la vicepresidenta ejecutiva del Instituto Nicaragense de Turismo (INTUR), Anasha Campbell, provienen de un prstamo que realiz el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) al pas. Para el relanzamiento se ampli la calle La Calzada, el Parque Azul, el monumento a Rubn Daro y el malecn de Granada en su entorno. Adems se trabaj en la iluminacin de las calles, as como en la construccin de un puente y de andenes peatonales, entre otras obras.

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    Noches de serenata

    Las obras vienen a fortalecer a Granada como destino turstico, articulando lo que es el circuito urbano, con la unin del Lago de Granada y la ciudad. El objetivo de este relanzamiento turstico de Granada es dar un salto cuantitativo y cualitativo en la oferta turstica actual, as como satisfacer las demandas de los turistas nacionales y extranjeros. Por su parte, la alcaldesa de Granada, Julia Mena, anunci que realizarn las Noches de Serenata, cada 15 das, en diferentes destinos tursticos de Granada, para promocionar la gastronoma, el arte y costumbres de La Gran Sultana, como se reconoce tambin a la ciudad.

    04. Segundo a responsvel do rgo nicaragense dedicado ao turismo, em relao promoo da cidade de Granada:

    A) foi executada com recursos do municpio. B) foi possvel depois do pagamento dos credores. C) depois de um ajuste das finanas do pas se pode investir nessa cidade. D) arrecadao atravs de festas noturnas. E) foi viabilizada atravs de recursos recebidos do BID.

    TEXTO IV

    05. A charge mostra a violncia contra a mulher no decorrer do tempo. Depois de observar os quatro quadros entende-se que os diretos da mulher:

    A) melhoraram durante um perodo da histria. B) continuam sem ser respeitados. C) ganharam fora na atualidade. D) esto definidos desde sempre. E) so iguais aos direitos dos homens.

    TEXTO V

    El presidente de Fedecmaras, el empresario J. Roig, hizo un nuevo llamado este martes al Gobierno Nacional para sentarse a debatir sobre la situacin econmica del pas, que en su opinin es la que est marcando la pauta en Venezuela. La palabra clave es la confianza, sin ella por ms medidas y organismos que se creen no vamos a recuperar la senda para el crecimiento econmico () Reiteramos el llamado para sentarnos en una mesa, Venezuela as nos lo est reclamando, manifest.

    El presidente de la Federacin de Cmaras y Asociaciones de Comercio y Produccin de Venezuela indic que les sorprendi la importacin de 600 millones de dlares en alimentos desde Colombia, y apunt que esa cantidad pudo haber sido de provecho para la reactivacin del aparato productivo en Venezuela.

    Sobre las acusaciones de una guerra para desabastecer, Roig dijo: Los empresarios no sabemos nada de guerra; lo que sabemos es producir y queremos producir. Un empresario por naturaleza quiere crecer, tener mayor bienestar para sus trabajadores; ninguno quiere estrangular la economa.

    (Disponvel em: . Acesso em: 17 abr. 2014. (Adaptado).)

    06. A Venezuela tem passado por srias crises no tocante produo e venda de alimentos. Sobre este tema o texto menciona o presidente da Federacin de Cmaras y Asociaciones de Comercio y Produccin, o mesmo , no primeiro pargrafo:

    A) declina a solicitao do governo para negociar. B) renova uma oferta de dilogo. C) relativiza a importncia da economia. D) reativa as negociaes paralizadas. E) no cr que a crise seja preocupante.

  • 7

    07. Ao mencionar a importao de alimentos colombianos por parte da Venezuela, o empresrio J. Roingg mencionou que essa operao havia:

    A) reativado o trabalho da federao. B) impulsionado a economia venezuelana. C) gerado surpresa para ele. D) dado um resultado menor do que a demanda. E) diminudo a crise no pas.

    TEXTO VI

    UN RETRETE SOSTENIBLE

    Uno de los hombres ms ricos del mundo, Bill Gates, ha lanzado una iniciativa industrial para reinventar el retrete y conseguir que un utensilio tan necesario para atender las necesidades del 40% de la poblacin mundial que no tiene acceso al agua, a la electricidad, ni a los sistemas de tratamiento de deshechos. Los retretes dice el propietario de Microsoft son extremadamente importantes para la salud pblica. En el mundo hay 2.500 millones de personas sin acceso a una red sanitaria, incluyendo 1.000 millones que defecan al aire libre y otros 1.000 millones que an usan las letrinas. A parte de una cuestin de dignidad humana, esto crea una barrera sanitaria y econmica para las comunidades ms pobres y daa el medio ambiente. Habr que darle la razn.

    Est por ver que las soluciones que patrocina Bill Gates cuajen en un modelo industrial utilizable en todo el mundo.

    (PONTE, Jos Manuel. Un retrete sostenible. Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2014. (Adaptado).)

    08. A estrutura sanitria ainda no realidade para toda populao do planeta, ainda que seja necessria. O projeto de Bill Gates tem como propsito:

    A) promoo dos seus produtos. B) modernizar a indstria. C) economizar energia. D) economizar gua. E) universalizar um bem.

    09. A expresso: Habr que darle la razn, transmite que o autor, diante da proposta mencionada, reage com:

    A) entusiasmo. B) incredulidade. C) conformidade. D) desconfiana. E) negatividade.

    TEXTO VII

    10. Observando a linguagem verbal e no verbal da charge, observa-se que a proposta feita pelo patro:

    A) procura melhorar as condies de trabalho do operrio. B) parte da constatao do abuso exercido pelos intermedirios. C) feita de uma posio marcada de poder e autoridade. D) tem como fundamento a insatisfao do trabalhador com os sindicatos. E) feita em p de igualdade de direitos.

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    PORTUGUS TEXTO

    Por incrvel que parea, num mundo saturado de informaes como o nosso, comum ouvir algum reclamar da falta de tempo para ler. Na poca das mdias sociais e do compartilhamento massivo de contedos principalmente sob a forma escrita praticamente impossvel digerir tudo o que a vida digital nos oferece. Uma simples conferida no Twitter ou no Facebook, por exemplo seja no computador, tablet ou smartphone j suficiente para descobrirmos dzias de links com leituras de cuja existncia no suspeitvamos at outro dia, tamanha a circulao de textos a que a internet d vazo.

    As pessoas no vo mais atrs das informaes, a informao que vai atrs delas. Voc determina centros de interesse, aquilo que voc realmente quer ver, e essas informaes chegam conforme vo sendo produzidas explica Thales Schmalz Toniolo, ps-graduado em Engenharia de Software e professor dos cursos de MBA da Fiap em So Paulo.

    (MURANO, Eduardo. Para ler depois: aplicativos de leitura e agregadores de contedo ajudam a dar ordem no mar de informaes da era digital. Revista Lngua Portuguesa. Ano 9, num. 101, mar. 2014, p. 21.)

    11. As tecnologias de comunicao mais contemporneas vm alterando o modo como os indivduos tm acesso aos objetos e prticas de leitura. Segundo o texto, em nosso tempo, as informaes so marcadas por duas particularidades:

    A) a evidente saturao e a simplificao excessiva. B) a superficialidade intelectual e a rapidez de circulao. C) a expressiva quantidade e a possibilidade de escolha. D) a suspeita sobre sua validade e a facilidade de acesso. E) a antecipao aos leitores e a sincronia entre produo e recepo.

    TEXTO

    Se hoje a diversidade de variedades lingusticas pe em xeque o mito da unidade lingustica brasileira j que os diferentes agrupamentos sociais que nos formam no falam exatamente o mesmo portugus , pensar em tal unidade seria impossvel analisando os falares do nosso Brasil colnia.

    A convivncia entre falantes do portugus e falantes de diferentes lnguas indgenas resultou no surgimento de lnguas de contato de base indgena, as chamadas lnguas gerais, cuja formao discutida na dissertao de Wagner Argolo: Introduo histria das lnguas gerais no Brasil: processos distintos de formao no perodo colonial [...]

    Dentro do quadro plurilngue do Brasil colnia, duas lnguas gerais foram razoavelmente descritas: a Lngua geral paulista falada na costa brasileira , surgida em contexto de grande miscigenao entre brancos portugueses e ndias tupinambs (lngua essa documentada por Anchieta), e a Lngua Geral Amaznica, que resultou no nheegatu, idioma ainda falado no municpio de So Gabriel da Cachoeira e entre grupos de ndios munducurus, nas margens do Amazonas.

    (MDOLO, Marcelo; BRAGA, Henrique. Em busca da lngua perdida: mestrando da UFBA analisa formao e distribuio de lnguas gerais no Brasil colnia. Revista Lngua Portuguesa. Ano 9, num. 102, mar. 2014, p. 30.)

    12. As lnguas gerais so uma realidade da histria do Portugus Brasileiro. Sua comprovada presena em nossa histria lingustica refora a:

    A) predominncia da cultura do colonizador, que, desde sempre, silenciou os hbitos culturais dos colonizados. B) evidente unidade histrica do portugus brasileiro, que, transplantado de Portugal, manteve-se coeso em nosso

    territrio. C) diferena entre as normas histricas do portugus brasileiro, que, de modo mais ou menos marcado, tenderam sempre

    uma rigorosa aproximao do portugus europeu. D) percepo da heterogeneidade constitutiva do portugus brasileiro, que, desde seus primeiros momentos, manifesta-se

    em pluralidade. E) fora de duas normas lingusticas, que, no contexto do Brasil colonial, mantiveram-se como as nicas formas de

    comunicao no territrio.

    TEXTO

    Por sculos, um desvio da norma gramatical foi considerado erro e ponto. A sociedade dividia-se, portanto, entre os que sabiam falar a prpria lngua e os que no sabiam.

    Com o advento da lingustica evolutiva, da sociolingustica e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variao, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histrico-comparativos do sculo 19 o lema de que o erro de hoje poderia ser a norma gramatical de amanh.

    No entanto, essa viso mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confuso entre erro e evoluo: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas no necessariamente se tornar. Como numa reao contra sculos de doutrinao gramatical e estigmatizao da fala dos menos instrudos, alguns tericos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importncia da lngua padro.

    (BIZZOCHI, Aldo. A cultura da evoluo livre. Revista Lngua Portuguesa. Ano 9, num. 102, mar. 2014, p. 48.)

  • 9

    13. O advento dos estudos lingusticos produziu uma nova forma de perceber as questes de linguagem, especialmente aquelas relacionadas noo de erro. O impacto do olhar lingustico sobre os desvios da norma gramatical caracterizado:

    A) pelo reforo da segregao entre aqueles que sabem e aqueles que no sabem falar a lngua. B) pela compreenso de que os desvios do padro so prprios e constitutivos da linguagem. C) pela defesa de que o desvio da norma uma prvia segura da realidade futura da lngua. D) pela associao entre as noes de erro e evoluo no tratamento dos fatos de lngua. E) pelo excesso de valor atribudo ao erro e pelo desprezo das outras manifestaes da lngua.

    TEXTO

    Faz um bom tempo j que se firmou entre os pesquisadores da rea da educao lingustica a convico de que a funo primordial da escola, no que diz respeito pedagogia da lngua materna, promover o letramento de seus aprendizes. E para essa promoo do letramento, as atividades fundamentais so a leitura e a escrita, com foco na diversidade de gneros textuais que circulam em sociedade.

    Alm da leitura e da escrita, tambm tem espao em sala de aula para a reflexo sobre a lngua e a linguagem. Essa reflexo deve ser feita primordialmente atravs das chamadas atividades epilingusticas, aquelas que no recorrem nomenclatura tcnica (a metalinguagem), de modo a permitir o percurso uso reflexo uso. Isso, logo de sada, implica que tais atividades s podem ser feitas a partir de textos autnticos, falados e escritos, dos quais se possa depreender o funcionamento da lngua na construo dos sentidos. O enfoque deve ser, portanto, essencialmente semntico-pragmtico-discursivo: as reflexes sobre os aspectos especificamente gramaticais precisam ser lanadas contra esse pano de fundo semntico-pragmtico-discursivo, de modo a conscientizar o aprendiz de que os recursos disponveis na lngua so ativados essencialmente para a produo de sentido e a interao social.

    (BAGNO, Marcos. Gramtica Pedaggica do Portugus Brasileiro. So Paulo: Parbola, 20101. p. 19-20)

    14. Em sua reflexo sobre a funo da escola na pedagogia da lngua materna, o linguista Marcos Bagno manifesta:

    A) um pensamento comprometido com a supremacia da norma padro sobre as outras realidades da lngua. B) uma ideologia associada negao do ensino do padro formal da lngua nas escolas. C) uma postura excessivamente normativa, que se pauta na repetida prtica de diferenciar certo de errado. D) um interesse pela articulao entre usos de linguagem e os usos e valores sociais. E) uma negao da oralidade e um interesse mais imediato no registro escrito.

    TEXTO

    O texto eletrnico reintroduz na escrita algumas coisas das lnguas formais que buscavam uma linguagem simblica capaz de representar adequadamente os procedimentos do pensamento. Era assim que Condorcet chamava a ateno, em Esquisse dum tableau historique des progrs de lespirit humain (1988), para a necessidade de uma lngua comum, apta a formalizar as operaes do entendimento e os raciocnios lgicos e que fosse traduzvel em cada lngua particular. Essa lngua universal deveria ser escrita mediante signos convencionais, smbolos, quadros e tabelas, todos esses mtodos tcnicos que permitem captar as relaes entre os objetos e as operaes cognitivas (Chartier, 1996). Se Condorcet vinculava estreitamente o uso dessa lngua universal inveno e difuso da imprensa no mundo contemporneo, em relao com a textualidade eletrnica que se esboa um novo idioma formal imediatamente decifrvel por todos. o caso da inveno dos smbolos, os emoticons, como se diz em ingls, que utilizam de maneira pictrica alguns caracteres do teclado (parnteses, vrgula, ponto e vrgula, dois pontos) para indicar o registro de significado das palavras: alegria :-) tristeza :-( ironia ;-) ira :-@... ilustram a procura de uma linguagem no-verbal e que, por essa mesma razo, possa permitir a comunicao universal das emoes e o sentido do discurso.

    (CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. So Paulo: Editora UNESP, 2002. p.17)

    15. Como sabido, os emoticons so instrumentos de comunicao bastante produtivos nas interaes lingusticas mediadas pelas novas tecnologias. No dizer de Chartier, esses cdigos podem ser pensados como uma:

    A) ameaa ao cdigo verbal, que, enfraquecido pelos emoticons, perde parte de seu poder de comunicao. B) forma de comunicao que pode substituir determinadas diferenas lingusticas entre idiomas. C) opo de comunicao para os que no passaram pelos processos formais de alfabetizao e letramento. D) possibilidade de interao mais geral, que pode ser significada e entendida tambm em contextos mais particulares. E) ressignificao do cdigo verbal e substituio dos sentidos que determinados smbolos produzem.

    TEXTO Fantstico mostra como compra de vagas em faculdades de medicina

    Os prprios pais negociam com as quadrilhas e pagam para que os filhos sejam aprovados nos vestibulares sem precisar estudar.

    Neste domingo (27), o Fantstico vai denunciar uma fraude escandalosa: alunos em todo o Brasil comprando vagas nas faculdades de medicina.

    Os criminosos chegam a pedir R$ 90 mil para garantir vagas a candidatos que esto prestando vestibular. Os prprios pais negociam com as quadrilhas e pagam para que os filhos sejam aprovados nos vestibulares sem precisar estudar.

    (Disponvel em . Acesso em: 05 maio. 2014)

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    16. Considerando as caractersticas e a finalidade comunicativa do gnero, pode-se considerar que o uso da expresso compra de vagas, formada por uma ao nominal (compra) e um termo de valor paciente (de vagas), tem, no contexto do texto em questo, a finalidade de:

    A) impedir a total apreenso da mensagem, j que, mesmo que se evidencie o paciente, o agente da ao est expresso. B) garantir a coeso, uma vez que evita a repetio do termo comprar, verbo que origina o substantivo compra. C) atrair o leitor para a leitura completa do texto, visto que expressa uma ao, mas no evidencia, em primeiro momento,

    todas entidades envolvidas em sua realizao. D) reforar a prudncia constitutiva do fazer jornalstico, pois, como se sabe, no correto fazer acusaes quando os

    agentes das aes no so conhecidos. E) omitir a referncia aos agentes da ao, por se considerar que tal informao de pouca relevncia para a construo do

    texto.

    TEXTO

    Muitas obras gramaticais de perfil normativo trazem interessantes observaes sobre fenmenos que representam mudanas na norma-padro e que j caracterizam o portugus escrito mais monitorado. Essas observaes, no entanto, aparecem qause sempre de forma muito tmida, em notas de rodap, sem que o gramtico ouse aplicar a elas os mesmos adjetivos de recomendvel, correto ou exemplar que usam para qualificar regras padronizadas que descrevem e prescrevem. Ora, preciso abandonar tais pruridos e escancarar o portugus brasileiro: dizer que as regras do nosso vernculo so certas e vlidas, de modo claro e explcito, e no com observaes em letra pequena ou em notas de rodap. preciso escrever, preto no branco, por exemplo, que o uso do pronome ele como objeto direto no crime, no pecado, no imoralidade simplesmente uma regra gramatical da lngua falada no Brasil por mais de 175 milhes de pessoas e que tambm comparece em textos escritos mais monitorados!

    O caso do pronome ele como objeto direto um timo exemplo da atitude metodologicamente inconsistente dos gramticos normativos. Que esse uso aparece na literatura fcil verificar. Alguns poucos exemplos:

    1. Antnio Balduno, que antes estava com pena e achava ELA bonita, ficou com raiva (Jorge Amado, Mar morto) 2. Levava ELE pra sala/pra lugares mais bonitos, mais limpinhos/Ele no se importava (Manuel Bandeira, Estrela da

    vida inteira) 3. Se sei quase tudo de Macaba que j peguei uma vez de relance o olhar de uma nordestina amarelada. Esse relance

    me deu ELA de corpo inteiro (Clarice Lispector, A hora da estrela)

    (BAGNO, Marcos. A norma oculta: lngua e poder na sociedade brasileira. So Paulo: Parbola, 2003. p. 164-5)

    17. A transcrio de fragmentos de Jorge Amado, Manuel Bandeira e Clarice Lispector atende, na argumentao acima, ao propsito de evidenciar:

    A) o desinteresse dos grandes escritores por questes gramaticais. B) a excessiva valorizao dos usos coloquiais pela crtica literria. C) a distncia entre as prescries da gramtica normativa e a realidade concreta da lngua. D) a abertura dos gramticos e dos literatos para os usos populares da lngua. E) a necessidade de os gramticos tomarem sempre os usos literrios como referncia para suas prescries.

    TEXTO

    5

    O novo aliado dos cientistas para deter a leishmaniose visceral tem menos de um milmetro de comprimento, mas capaz de matar mosquitos que transmitem a doena antes que eles se reproduzam. Trata-se de um verme descoberto por pesquisadores da Fiocruz (Fundao Oswaldo Cruz), que pode se tornar uma arma biolgica contra o inseto.

    O nematoide (tipo de verme cilndrico, que ainda nem ganhou seu nome de espcie), foi encontrado pelos bilogos Paulo Pimenta e Nagela Secundino, do Centro de Pesquisa Ren Rachou, em Belo Horizonte

    (Verme pode ajudar a deter leishmaniose. Folha de So Paulo, 18 jan. 2003)

    18. A respeito dos usos lingusticos do fragmento acima, correto o que se afirma em:

    A) doena (l. 2) um hipnimo de leishmaniose (l. 1) B) eles (l. 2) refere-se ao termo pesquisadores da Fiocruz (l. 3), antecipando-o. C) A expresso definida O nematoide (l. 4) resgata o termo o inseto (l. 3) D) pesquisadores (l. 3) e bilogos (l. 4) estabelecem, no contexto, uma relao de antonmia. E) O novo aliado (l. 1), um verme (l. 2) e uma arma biolgica (l. 3) referem-se ao mesmo termo.

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    TEXTO O abismo entre dois Silvas

    (Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 29/04/2014 na edio 796)

    5 10

    Um era jovem, bonito, alegre e comeava a fazer carreira na TV. O outro tambm era jovem, no exibia especiais atributos fsicos, era triste, tinha problemas mentais e teria vivido como um enjeitado se no tivesse sido acolhido por uma mulher que se apiedou da situao dele. Os dois eram negros e foram mortos na semana passada, quando o supostamente pacificado Pavo-Pavozinho, favela em rea nobre da Zona Sul carioca, explodiu num conflito que incluiu balas traantes e interditou o trnsito de Copacabana no incio da noite da tera-feira (22/4). Foi o assassinato de Douglas Rafael da Silva, durante uma perseguio policial a traficantes, que detonou os protestos.

    Edilson Silva dos Santos, rebatizado de Mateus pela me adotiva porque ningum sabia o nome dele na comunidade, no passou de mais um: em meio ao fogo cruzado, levou uma bala na cabea e morreu antes de chegar ao hospital. Danarino no programa dominical de Regina Cas, da TV Globo, Douglas, conhecido como DG, ganhou a mdia e as ruas.

    Teve velrio concorrido no cemitrio So Joo Batista e homenagem de artistas globais na edio especial do Esquenta! de domingo (27/4). No mesmo cemitrio, Edilson, ou Mateus, foi velado debaixo de um toldo por meia dzia de pessoas.

    (Disponvel em . Acesso em: 05 maio. 2007)

    19. O texto acima discute o problema da violncia urbana no Brasil, a partir do confronto entre o tratamento dado histria social de uma vtima conhecida e o tratamento dado histria de uma vtima annima. Sobre seus usos lingusticos, correto afirmar que:

    A) o termo abismo, que figura no ttulo do texto, negado, em uma relao de oposio de sentido, pelo quantificador dois, que o sucede.

    B) os adjetivos utilizados no primeiro perodo do termo reforam as semelhanas entre os jovens, associando-os a caractersticas positivas.

    C) o numeral dois (l. 3), caracterizado pelo termo negros (l. 3), refora as diferenas entre os jovens da cena. D) as expresses tambm era jovem, semana passada e No mesmo cemitrio reforam que as aproximaes

    biogrficas dos jovens geraram o tratamento semelhante que suas histrias receberam dos meios de comunicao. E) as escolhas pelos termos programa dominical, mdia e ruas (no caso da referncia a Douglas) e debaixo de um

    toldo e meia dzia de pessoas (na referncia a Edilson) reforam a oposio sinalizada no ttulo do texto.

    20.

    O propsito comunicativo da pea publicitria acima a sensibilizao para a doao de sangue. Alm dos elementos de referenciao interna, como o pronome ele, h elementos lingusticos que apontam para referentes externos ao texto. Essa referenciao exofrica produz:

    A) um distanciamento entre a mensagem comunicada pelo emissor e a interpretao do leitor. B) uma identificao do leitor com a biografia da figura humana que aparece no texto. C) um efeito de convocao do leitor, que deve se sensibilizar e fazer o que se solicita. D) uma especificao do pblico-alvo, a partir das caractersticas que so enunciadas. E) um desenho especfico do perfil das pessoas necessitadas do tipo de ajuda que se solicita do leitor.

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    21. (Enem - 2013) Quer

    DELEGADO Ento desce ele. V o que arrancam desse sacana. SARAR S que tem um porm. Ele menor. DELEGADO Ento vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no reprter, que se dirige ao pblico.) REPRTER E o Quer foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubculo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, empilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, cegados por muitas aflies. Muitos meninos, com seus desesperos e seus dios, empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubculo do reformatrio. E foi l que o Quer cresceu.

    (MARCOS, P. Melhor teatro. So Paulo:. Global, 2003 (fragmento).)

    No discurso do reprter, a repetio causa um efeito de sentido de intensificao, construindo a ideia de:

    A) opresso fsica e moral, que gera rancor nos meninos. B) represso policial e social, que gera apatia nos meninos. C) polmica judicial e miditica, que gera confuso entre os meninos. D) concepo educacional e carcerria, que gera comoo nos meninos. E) informao crtica e jornalstica, que gera indignao entre os meninos.

    22. (ENEM, 2009) Pris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os sculos XIII e XII a.C.. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saram e abriram as portas da fortaleza para a invaso. Da surgiu a expresso presente de grego.

    (DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.)

    Em puseram-no, a forma pronominal no refere-se:

    A) ao termo rei grego. B) ao antecedente gregos. C) ao antecedente distante choque. D) expresso muros fortificados. E) aos termos presente e cavalo de madeira.

    23. Os fragmentos abaixo, embora distantes em quase trs sculos, expressam o mesmo ideal de felicidade.

    TEXTO I

    Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preo e mais valia, Que da cidade o lisonjeiro encanto;

    (soneto LXII. Cludio Manuel da Costa)

    TEXTO II

    Eu no troco meu ranchinho amarradinho de cip Por uma casa na cidade, nem que seja bangal

    (O Inhambu-xint e o Xoror. Tonico e Tinoco)

    De acordo com os versos do poema e da cano, o eu-lrico em ambos os textos:

    A) lamenta sua sada da cidade para viver em meio a privaes. B) expressa desprezo pela rusticidade da"choupana" e do "ranchinho". C) exalta o conforto de uma "casa na cidade" de "lisonjeiro encanto". D) valoriza a vida simples no campo, numa moradia modesta mas cheia de paz. E) ratifica a necessidade de uma casa no campo e outra na cidade.

    24. Leia o poema de Francisco Otaviano e a cano de Vincius de Moraes.

    TEXTO I

    Quem passou pela vida em branca nuvem, E em plcido repouso adormeceu; Quem no sentiu o frio da desgraa, Quem passou pela vida e no sofreu; Foi espectro de homem, no foi homem, S passou pela vida, no viveu.

    (Iluses da Vida. Francisco Otaviano)

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    TEXTO II

    Quem j passou Por esta vida e no viveu Pode ser mais Mas sabe menos do que eu Porque a vida s se d Pra quem se deu Pra quem amou Pra quem chorou Pra quem sofreu,

    (Como dizia o poeta. Vincius de Moraes)

    Ambos falam do mesmo assunto e esto em conformidade com a esttica romntica porque:

    A) sugerem que o leitor seja feliz e viva a vida distante da realidade. B) so explcitas as referncias a evaso no tempo e no espao. C) expem os problemas sociais que afetavam a sociedade da poca. D) sobressaem a vassalagem amorosa, isto , o homem submisso mulher. E) destacam a importncia de se viver todas as experincias intensamente.

    25. O poema abaixo, de Cludio Manuel da Costa, um representante importante do Arcadismo brasileiro. Dessa forma, leia-o com ateno e responda ao que se pede.

    Quando cheios de gosto e de alegria

    Quando cheios de gosto, e de alegria Estes campos diviso florescentes, Ento me vm as lgrimas ardentes Com mais nsia, mais dor, mais agonia.

    Aquele mesmo objeto, que desvia Do humano peito as mgoas inclementes, Esse mesmo em imagens diferentes Toda a minha tristeza desafia.

    Se das flores a bela contextura Esmalta o campo na melhor fragrncia, Para dar uma ideia da ventura;

    Como, Cus, para os ver terei constncia, Se cada flor me lembra a formosura Da bela causadora de minha nsia?

    Com base nesse poema, sobretudo em se tratando das duas primeiras estrofes, constatamos uma ntida oposio entre:

    A) as condies inerentes ao eu lrico e as condies da paisagem buclica. B) a paisagem campestre e o estado de exaltao natureza do poeta. C) o reconhecimento do poeta natureza bela e o cenrio exuberante. D) a mgoa do poeta devido ao cenrio natural e o meio campestre. E) a bela e radiante paisagem e a devoo do poeta foto paisagstica

    Baseando-se nas caractersticas que perfizeram o Romantismo, atenha-se a uma anlise das produes literrias em evidncia, no intuito de responder questo que a ela se refere:

    O adeus de Teresa

    A primeira vez que fitei Teresa Como as plantas que arrasta a correnteza A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala Adeus eu disse a tremer coa fala

    (Castro Alves)

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    Plida inocncia

    Por que, plida inocncia, Os olhos teus em dormncia A medo lanas em mim? No aperto de minha mo Que sonho do corao Tremeu-te os seios assim? E tuas falas divinas E que amor lnguida afinas Em que lnguido sonhar? E dormindo sem receio Por que geme no teu seio Ansioso suspirar? Inocncia!

    (lvares de Azevedo)

    26. Tendo em vista a temtica do amor, expressa em ambos os poemas, a expresso acerca do assunto que se pode registrar :

    A) Para Castro Alves, a figura feminina um ser idealizado; j para lvares de Azevedo, um ser materializado. B) Castro Alves tem o desejo de respeit-la e ador-la, enquanto lvares de Azevedo tem um contato mais ntimo. C) O poeta da 3a gerao v a mulher no prisma imaterial; o poeta da 2a gerao a v na tica real. D) Castro Alves instiga o desejo de possuir o sexo feminino; Para lvares de Azevedo, embora manifeste desejos, a figura

    feminina est aqum de suas vontades. E) O primeiro poeta fica somente nos sonhos, no plano onrico, enquanto o segundo traduz o relacionamento do eu lrico

    por meio de um contato mais ntimo.

    27.

    O amor feio Tem cara de vcio Anda pela estrada No tem compromisso

    (...) O amor lindo Faz o impossvel O amor graa Ele d e passa.

    (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte)

    Amor vida; ter constantemente Alma, sentidos, corao abertos Ao grande, ao belo; ser capaz de extremos, De altas virtudes, t capaz de crimes! Compreender o infinito, a imensidade E a natureza e Deus; gostar dos campos; De aves, flores, murmrios solitrios; Buscar tristeza, a soledade, o erro, E ter o corao em riso e festa; E branda festa, ao riso da nossa alma Fontes de pranto intercalar sem custo; Conhecer o prazer e a desventura No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto O ditoso, o misrrimo dos entes: Isso amor, e desse amor se morre!

    (Gonalves Dias)

    O amor, independente de poca, sempre foi um motivo temtico bastante explorado nas mais variadas formas de expresso artstica. O dilogo estabelecido entre o primeiro e segundo textos permite afirmar que:

    A) os respectivos autores fazem declaraes que consideram o amor um sentimento complexo e paradoxal. B) no texto de Gonalves Dias, o amor considerado como uma fora que conduz o homem unicamente a realizaes

    grandiosas. C) os autores conceituam o sentimento, considerando-o em sua objetividade, racionalidade e impessoalidade. D) a cano reafirma o esprito amargo e desalentador, caracterstico dos romnticos da primeira gerao potica. E) a prevalncia de elementos descritivos e narrativos aproxima os dois textos dos autores realistas.

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    28. O canto do guerreiro

    Aqui na floresta Dos ventos batida, Faanhas de bravos No geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. Ouvi-me, Guerreiros, Ouvi meu cantar. Valente na guerra, Quem h, como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? Guerreiros, ouvi-me; Quem h, como eu sou?

    (Gonalves Dias)

    Macunama

    (Eplogo)

    Acabou-se a histria e morreu a vitria. No havia mais ningum l. Dera

    tangolomngolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um.

    No havia mais ningum l. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros

    arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solido do

    deserto... Um silncio imenso dormia beira do rio Uraricoera. Nenhum

    conhecido sobre a terra no sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos to

    panudos. Quem podia saber do Heri?

    (Mrio de Andrade)

    Gonalves Dias e Mrio de Andrade cada um em seu tempo buscaram a afirmao do ndio como exemplo do carter nacional, da identidade local, em contraposio ao elemento estrangeiro como se pode observar nos exemplos destacados.

    A leitura comparativa dos dois textos acima escolhidos indica que:

    A) ambos elegem a figura do indgena brasileiro como exemplo de realismo, herosmo e smbolo mximo do nacionalismo romntico.

    B) a abordagem da temtica adotada no primeiro texto discriminatria em relao aos povos indgenas do Brasil. C) os textos romntico e modernista abordam a extino dos povos indgenas como resultado do processo de

    colonizao no Brasil. D) os versos em primeira pessoa indicam que os indgenas podiam expressar-se liricamente, mas foram impedidos pelos

    colonizadores conforme se demonstra na presena do narrador do texto 2. E) as indagaes -Quem h, como eu sou? (texto 1) e Quem podia saber do Heri? apontam para distintas vises da

    vida indgena.

    29. A bandeira nacional serviu como smbolo do patriotismo e de exaltao da nacionalidade na cultura brasileira. No Romantismo, a literatura sempre expressou sua ligao com a poltica e, ao lado da euforia da liberdade e do desejo de construo de uma ptria brasileira, surgiu, ainda, o anseio de uma arte autenticamente nacional. Era o esforo de brasilidade que se revelou na linguagem e na construo de uma natureza exuberante, resultado da paisagem local, como pode ser visto nos seguintes versos:

    A) Minha terra tem palmares / Onde gorjeia o mar / Os passarinhos daqui no cantam como os de l. B) Amo-te, oh cruz, no vrtice firmada de esplndidas igrejas; Amo-te, quando noite, sobre a campa, junto a cipreste

    alvejas; / Amo-te sobre o altar, onde, entre incensos, as preces te rodeiam. C) um pas majestoso / Essa terra de Tup, / Desde o Amazonas ao Prata, / Do Rio Grande ao Par, / Tem serranias

    gigantes / E tem bosques verdejantes, / Que repetem incessantes / Os cantos do sabi. D) Este sonhar acordado, este cismar potico diante dos sublimes espetculos da natureza, um dos prazeres grandes que

    Deus concedeu s almas de certa tmpera. E) Oh! Que saudades que tenho / Da aurora da minha vida, / Da minha infncia querida / Que os anos no trazem mais.

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    30. A cano do africano

    (fragmentos)

    L na mida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no cho, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torro ...

    De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E meia voz l responde Ao canto, e o filhinho esconde, (Castro Alves) Talvez pra no o escutar!

    "Minha terra l bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra mais bonita, Mas outra eu quero bem

    Antnio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de maro de 1847 Salvador, 06 de julho de 1871) foi um poeta

    brasileiro. Nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete lguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceio de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.. O texto em evidncia expe uma linha temtica de sua poesia que:

    A) marcada por um intenso pessimismo, resultado do desespero existencial que caracterizou toda a sua gerao. B) rejeita o escapismo e assume uma postura de compromisso reformista ante a realidade social de sua poca. C) aponta para a necessidade de cultivar os valores nacionais, independente das preocupaes humanitrias e sociais

    observadas no estilo condoreiro. D) produto do sentimentalismo ultrarromntico, situando-o, na literatura brasileira, como o maior representante do mal-

    do-sculo. E) serve apenas pelo valor histrico e documental por conta da limitada qualidade literria de sua produo.

    31. Saudades

    Foi por ti num sonho de ventura A flor da mocidade consumi, E s primaveras digo adeus to cedo E na cidade de amor envelheci!

    Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas vises nutri meu peito... Vinte anos!... no vivi um s momento!

    Contudo no passado uma esperana Tanto amor e ventura prometia, E uma virgem to doce, to divina Nos sonhos junto a mim adormecia!...

    (AZEVEDO, lvares de. Lira dos Vinte Anos. So Paulo: FTD, 1994, p. 96 ( Coleo Grandes Leituras).)

    O egocentrismo romntico atingiu seu ponto mais alto, no Brasil, com os poetas da segunda gerao. Voltando-se inteiramente para dentro de si mesmos, esses poetas expressaram em seus versos pessimistas um profundo desencanto pela vida. O texto acima confirma a anlise j que a voz potica:

    A) superestima o sentimento amoroso nos planos carnal e espiritual. B) procura recuperar o equilbrio e a harmonia vivida no plano existencial. C) valoriza a morte como soluo para todos os conflitos existenciais. D) mostra-se desiludido e certo de que sua existncia sinnimo de perda. E) lamenta a enorme indiferena da mulher amada a seu apelo amoroso.

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    32. LUAR DO SERTO

    No h, gente, oh no Luar como este do serto...

    Oh que saudade do luar da minha terra L na serra branquejando Folhas secas pelo cho Esse luar c da cidade to escuro No tem aquela saudade Do luar l do serto

    Se a lua nasce por detrs da verde mata Mais parece um sol de prata prateando a solido A gente pega na viola que ponteia E a cano a lua cheia A nos nascer do corao

    Se Deus me ouvisse Com amor e caridade Me faria essa vontade O ideal do corao: Era que a morte A descontar me surpreendesse E eu morresse numa noite De luar do meu serto

    (CEARENSE, Catulo da Paixo & PERNAMBUCO, Joo. In: http://letras.terra.com.br/catullo-da-paixao-cearense - consulta em 1/12/2010.)

    Essa cano, composta em 1914, ilustra uma caracterstica do Arcadismo, movimento artstico que aconteceu, no Brasil, no sculo XVIII, que :

    A) idealizao da natureza da terra natal. B) cultivo de sentimentos universais. C) oposio entre a vida no campo e a na cidade. D) a busca do passado como fuga do presente. E) conteno precisa dos sentimentos.

    33. Vem, oh, Marlia, vem lograr comigo Destes alegres campos a beleza Destas copadas rvores o abrigo.

    Deixa louvar da corte a v nobreza; Quando me agrada mais estar contigo, Notando as perfeies da natureza.

    Nesses versos:

    A) o poeta encara o amor de forma negativa por causa da fugacidade do tempo. B) a linguagem, altamente subjetiva, denuncia caractersticas pr-romnticas do autor. C) a emoo predomina sobre a razo, numa nsia de se aproveitar o tempo presente. D) o amor e a mulher so idealizados pelo poeta, portanto, inacessveis a ele. E) o poeta prope, em linguagem clara, que se aproveite a vida de modo simples na natureza.

    34. Uma das principais caractersticas do Romantismo a idealizao quer do heri, quer da mulher. Tal procedimento permanece, em nossa contemporaneidade, em textos como:

    A) Quero uma mulher que saiba lavar e cozinhar / Que de manh cedo me acorde na hora de trabalhar / S existe uma / E sem ela eu no vivo em paz / Emlia, Emlia, Emlia / No posso mais

    (Wilson Batista & Haroldo Lobo)

    B) Eu quero essa mulher assim mesmo: / eu quero, eu quero, essa mulher assim mesmo: / baratinada, embriagada, alucinada, intoxicada, descabelada, desafinada, despenteada, desentoada / eu quero essa mulher assi mesmo.

    (Caetano Veloso)

    C) Boneca de trapo, pedao da vida / que vive perdida no mundo a rolar / Farrapo de gente, que inconsciente / peca s por prazer, vive para pecar / Boneca eu te quero, com todo pecado / Com todos os vcios, com tudo afinal / Eu quero esse corpo/ que a plebe deseja, / embora ele seja / prenncio do mal

    (Adelino Moreira).

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    D) Fonte de mel / Nos olhos de gueixa/ Kabuki, mscara / Choque entre o azul / E o cacho de accias / Luz das accias / Voc me do sol / A sua coisa toda to certa / Beleza esperta / Voc me deixa a rua deserta / Quando atravessa/ E no olha pra trs

    (Caetano Veloso.)

    E) Maria, Maria / um dom, uma certa magia / Uma fora que nos alerta / Uma mulher que merece / Viver e amar / Como outra qualquer / Do planeta / Maria, Maria / o som, a cor, o suor / a dose mais forte e lenta / De uma gente que ri / Quando deve chorar/ E no vive, apenas aguenta

    (Milton Nascimento & Fernando Brant.)

    35. (ENEM 2010)

    Cncer 21/06 a 21/07

    O eclipse em seu signo vai desencadear mudanas na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicar onde voc falha se anda engolindo sapos, a rea gstrica se ressentir. O que ficou guardado vir tona, pois este novo ciclo exige uma desintoxicao. Seja comedida em suas aes, j que precisar de energia para se recompor. H preocupao com a famlia, e a comunicao entre os irmos trava. Lembre-se: palavra preciosa palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambm na vida amorosa, que ser testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as prprias carncias de modo maduro. Sentir vontade de olhar alm das questes materiais sua confiana vir da intimidade com os assuntos da alma.

    (Revista Cludia. No 7, ano 48, jul. 2009.)

    O reconhecimento dos diferentes gneros textuais, seu contexto de uso, sua funo especfica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construdos socioculturalmente. A anlise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua funo :

    A) vender um produto anunciado. B) informar sobre astronomia. C) ensinar os cuidados com a sade. D) expor a opinio de leitores em um jornal. E) aconselhar sobre amor, famlia, sade, trabalho.

    36.

    TEXTO

    Diversas so as naturezas dos instrumentos de que dispe o povo para participar efetivamente da sociedade em que vive. Polticos, sociais ou jurisdicionais, todos eles destinam-se mesma finalidade: submeter o administrador ao controle e aprovao do administrado. O sufrgio universal, por exemplo, um mecanismo de controle de ndole eminentemente poltica no Brasil, est previsto no art. 14 da Constituio Federal de 1988, que assegura ainda o voto direto e secreto e de igual valor para todos , que garante o direito do cidado de escolher seus representantes e de ser escolhido pelos seus pares.

    Costuma-se dizer que a forma de sufrgio denuncia, em princpio, o regime poltico de uma sociedade. Assim, quanto mais democrtica a sociedade, maior a amplitude do sufrgio. Essa no , entretanto, uma verdade absoluta. Um sistema eleitoral pode prever condies legtimas a serem preenchidas pelo cidado para se tornar eleitor, desde que no sejam discriminatrias ou levem em considerao valores pessoais. Segundo Jos Afonso da Silva, considera-se, pois, universal o sufrgio quando se outorga o direito de votar a todos os nacionais de um pas, sem restries derivadas de condies de nascimento, de fortuna ou de capacidade especial. No Brasil, s considerado eleitor quem preencher os requisitos da nacionalidade, idade e capacidade, alm do requisito formal do alistamento eleitoral. Todos requisitos legtimos e que no tornam inapropriado o uso do adjetivo universal.

    (Internet: (com adaptaes).)

    Considerando-se o gnero ao qual o texto pertence, lcito dizer que:

    A) trata-se de um texto informativo, haja vista que a nica preocupao com o assunto abordado e a transmisso de ideias.

    B) trata-se de um texto narrativo, afinal o teor inventivo/criativo notrio, predominando a fico. C) trata-se de um texto injuntivo, pois o autor deseja instruir/orientar o leitor na tentativa de torn-lo crtico socialmente. D) trata-se de um texto descritivo, porque em todo o texto h evidncias da forma de ser do povo brasileiro. E) trata-se de um texto argumentativo, j que h aspectos que podem enquadr-lo como opinativo, com presena de ponto

    de vista.

  • 19

    O texto abaixo servir de referncia para responder s questes 37 a 39.

    A nuvem

    Fico admirado como que voc, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da gua, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo est, como dizem as pessoas exageradas, grvido de razes. Mas que posso fazer? At que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

    Alm disso, a verdade no est apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. No verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que h uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moa por um senhor maduro duram pouco. So caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem iluso. Ele se ir como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de prpura sobre as cinzas de meu crepsculo.

    E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o cho - e seus tradicionais buracos.

    (Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana)

    37. correto afirmar que, a partir da crtica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista:

    A) v-se obrigado a escrever sobre assuntos exigidos pelo pblico. B) inspira-se na relao contrria entre o mundo da literatura e o mundo da vida real. C) reflete sobre alguns irrelevantes aspectos da vida e seu reflexo na literatura. D) defende a ideia de que a crnica no pode ocupar-se com questes sociais. E) sente que deve mudar seus temas, pois sua escrita no est acompanhando os novos tempos.

    38. Em "E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia, velho Braga", o narrador:

    A) chama a ateno dos leitores para a beleza do estilo que empregou. B) revela ter conscincia de que cometeu excessos com a linguagem metafrica. C) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenci-lo. D) percebe que, por estar velho, seu estilo tambm envelheceu. E) d-se conta de que sua linguagem no ser entendida pelo leitor comum.

    39. Com relao ao gnero do texto, correto afirmar que a crnica:

    A) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexes mais amplas. B) tem como funo informar o leitor sobre os problemas cotidianos. C) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o pblico leitor. D) tem um modelo fixo, com um dilogo inicial seguido de argumentao objetiva. E) consiste na apresentao de situaes pouco realistas, em linguagem metafrica.

    40. (ENEM adaptada)

    TEXTO Recenseamento

    So Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagao atingir a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros sero reduzidos a nmeros e invertidos em estatsticas. O homem do censo entrar pelos bangals, pelas penses, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortio e pelo hotel, perguntando: Quantos so aqui? Pergunta triste, de resto. Um homem dir: Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, s h pulgas e ratos. E outro: Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, favor () E outro: Dois, cidado, somos dois. Naturalmente o sr. no a v. Mas ela est aqui, est, est! A sua saudade jamais sair de meu quarto e de meu peito!

    (Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3 So Paulo: tica, 1998, p. 32-3 (fragmento).)

  • 20

    No fragmento anterior, h referncia ao recenseamento e apresenta traos caractersticos do gnero crnica porque:

    A) coloca o tema de modo obscuro, evocando imagens e buscando apresentar a ideia de uma coisa por meio de outra. B) mantm-se fiel ao cotidiano, retratando os paisagens e situaes em um s tempo e um s espao. C) conta histria priorizando a soluo de um enigma, construindo os personagens que se revelam pouco a pouco. D) apela, de maneira satrica, para criticar a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos prticos do cotidiano, para

    manter as pessoas informadas. E) utiliza-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a construo do texto que recebe tratamento potico e

    simblico.

    41.

    Tenho fases Fases de andar escondida, fases de vir para a rua Perdio da minha vida! Perdio da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vo e que vm, no secreto calendrio que um astrlogo arbitrrio inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminvel fuso! No encontro com ningum (tenho fases, como a lua) No dia de algum ser meu no dia de eu ser sua E, quando chega esse dia, outro desapareceu

    (Lua Adversa Ceclia Meireles)

    O verso entre parnteses relaciona dois elementos atravs de uma comparao. Dos versos a seguir transcritos, no se constata o mesmo em:

    A) O meu olhar ntido como um girassol (Alberto Caeiro) B) Meu amor me ensinou a ser simples como um largo de igreja (Oswald de Andrade) C) A casa dela escura como a noite. D) Ele lerdo como uma lesma. E) A tristeza um barco imenso, perdido no oceano.

    42. CANTIGA

    Nas ondas da praia Nas ondas do mar Quero ser feliz Quero me afogar.

    Nas ondas da praia Quem vem me beijar? Quero a estrela-dalva Rainha do mar.

    Quero ser feliz Nas ondas do mar Quero esquecer tudo Quero descansar.

    (Manuel Bandeira)

    No poema, Manuel Bandeira empregou recursos da linguagem como:

    A) Anforas (repeties de palavras com terminaes semelhantes no final dos versos). B) Polissndetos (omisso dos conetivos que ligam um verso a outro). C) Assonncias (reproduo de uma mesma vogal para obter sonoridade). D) Aliteraes (supresso das vrgulas). E) Assndetos (repetio de palavras no incio dos versos).

  • 21

    43. (ENEM-2005) O termo (ou expresso) destacado que est empregado em seu sentido prprio, denotativo ocorre em

    A) (....) de lao e de n De gibeira o jil Dessa vida, cumprida a sol (....)

    (Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 1992.)

    B) Protegendo os inocentes que Deus, sbio demais, pe cenrios diferentes nas impresses digitais.

    (Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.)

    C) O dicionrio-padro da lngua e os dicionrios unilngues so os tipos mais comuns de dicionrios. Em nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo obrigatrio para as naes civilizadas e desenvolvidas.

    (Maria T. Camargo Biderman. O dicionrio-padro da lngua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl.)

    D) s vezes a bateria dele acaba.

    E) Humorismo a arte de fazer ccegas no raciocnio dos outros. H duas espcies de humorismo: o trgico e o cmico. O trgico o que no consegue fazer rir; o cmico o que verdadeiramente trgico para se fazer.

    (Leon Eliachar. www.mercadolivre.com.br. Acessado em julho de 2005.)

    44. A QUESTO COMEAR

    Coar e comer s comear. Conversar e escrever tambm.

    Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversao, necessrio quebrar o gelo. Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde, como vai? j no funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever tambm poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga at encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, diferena da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentvel forma mecnica que supunha texto prvio, mensagem j elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrrio: escrever para pensar, uma outra forma de conversar.

    Assim fomos alfabetizados, em obedincia a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o incio, escrever bonito e certo. Era preciso ter um comeo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o comeo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e voc, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; no apenas transcrio do que tnhamos em mente, do que j foi pensado ou dito, mas inaugurao do prprio pensar.

    Pare a, me diz voc. O escrevente escreve antes, o leitor l depois. No!, lhe respondo, No consigo escrever sem pensar em voc por perto, espiando o que escrevo. No me deixe falando sozinho.

    Pois ; escrever isso a: iniciar uma conversa com interlocutores invisveis, imprevisveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

    (MARQUES, M.O. Escrever Preciso, Iju, Ed. UNIJU, 1997, p. 13).

    Observe a seguinte afirmao feita pelo autor: Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde j no funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. Tal afirmao se refere funo da linguagem cuja meta quebrar o gelo. Tal funo :

    A) emotiva B) referencial C) ftica D) conativa E) potica

  • 22

    45.

    TEXTO De gramtica e de linguagem

    E havia uma gramtica que dizia assim: Substantivo (concreto) tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: Joo, sabi, caneta. Eu gosto das cousas. As cousas, sim!... As pessoas atrapalham. Esto em toda parte. Multiplicam-se em excesso. As cousas so quietas. Bastam-se. No se metem com ningum. Uma pedra. Um armrio. Um ovo. (Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: inquietante) As cousas vivem metidas com as suas cousas. E no exigem nada. Apenas que no as tirem do lugar onde esto. E Joo pode neste mesmo instante vir bater nossa porta. Para qu? no importa: Joo vem! E h de estar triste ou alegre, reticente ou falastro. Amigo ou adverso... Joo s ser definitivo Quando esticar a canela. Morre, Joo... Mas o bom, mesmo, so os adjetivos, Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto. Verde. Macio. spero. Rente. Escuro. Luminoso. Sonoro. Lento. Eu sonho Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos Como decerto a linguagem das plantas e dos animais. Ainda mais: Eu sonho com um poema Cujas palavras sumarentas escorram Como a polpa de um fruto maduro em tua boca, Um poema que te mate de amor Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto...

    Observe os pares de versos:

    Substantivo (concreto) tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: Joo, sabi, caneta.

    Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto

    Considerando-se o ttulo e os sentidos propostos no poema, correto afirmar sobre os versos que:

    A) o primeiro par remete ideia de gramtica; o segundo, ideia de linguagem. Neles predominam, respectivamente, a funo metalingustica e a apelativa.

    B) ambos os pares remetem ideia de gramtica; portanto, neles predomina a funo metalingustica. C) o primeiro par remete ideia de gramtica; o segundo, ideia de linguagem. Nos dois pares, predomina a funo

    referencial. D) ambos os pares remetem ideia de linguagem. No primeiro, a funo metalingustica; no segundo, referencial. E) o primeiro par remete ideia de linguagem; o segundo, ideia de gramtica. Em ambos os pares, esto presentes as

    funes apelativa e referencial.

  • 23

    MATEMTICA

    46. O contrato de trabalho de um autor com uma editora estabelece recebimento mensal fixo de R$ 500,00 mais uma parte varivel correspondente a 10% do total apurado pelos livros vendidos. Sabendo que o preo de cada livro vendido de R$ 15,00 e que em determinado ms o seu faturamento foi de R$ 650,00, o nmero de livros vendido nesse ms foi de :

    A) 90 B) 95 C) 100 D) 105 E) 110

    47. Um conjunto de dados numricos tem todos os elementos iguais. Podemos concluir que:

    A) a mdia dos elementos igual a zero. B) a mediana dos elementos igual a zero. C) a moda dos elementos igual a zero. D) o desvio padro dos elementos igual a zero. E) todos os valores desse conjunto so iguais a zero.

    48. Num determinado pas, a populao feminina representa 51% da populao total. Sabendo-se que a idade mdia (mdia aritmtica das idades) da populao feminina de 38 anos e a da masculina de 36 anos, a idade mdia da populao :

    A) 37,02 anos B) 37,00 anos C) 37,20 anos D) 36,60 anos E) 37,05 anos

    49. O mascote da prxima Copa do Mundo de Futebol, que ser disputada no Brasil, o Fuleco. Esse mascote um tatu-bola, mas antes da sua concepo houve a possibilidade do mascote ser uma marca em forma de um polgono convexo, cujo nmero de diagonais igual ao dobro do nmero de lados. Se isso tivesse ocorrido, o smbolo da Copa do Mundo do Brasil seria um:

    A) Quadriltero B) Pentgono C) Hexgono D) Heptgono E) Octgono

    50. Os anis olmpicos podem ser analisados geometricamente como cinco circunferncias secantes duas a duas. Algumas empresas, empolgadas com a chegada das Olimpadas cidade do Rio de Janeiro, resolveram criar marcas que fazem aluso a esses anis.

    Uma dessas empresas, elaborou uma marca formada por duas circunferncias distintas e tangentes internamente, cuja distncia entre seus centros igual a 2 cm e a soma dos seus comprimentos igual a 16 cm. Assim, o raio da circunferncia maior dessa marca igual a:

    A) 6 cm B) 7 cm C) 4 cm D) 5 cm E) 3 cm

    CLCULOS

  • 24

    51. Em duas ruas perpendiculares bastante movimentadas de uma determinada cidade existe um semforo para regularizar o trnsito. Devido ao desrespeito dos motoristas com a sinalizao, constantemente acontecem acidentes graves nesse cruzamento. Pensando em minimizar esses acidentes, resolve-se colocar uma rotatria. Representando as ruas no plano cartesiano pelas retas, o engenheiro coloca como o centro da rotatria a interseo das retas representadas no plano conforme figura abaixo. As coordenadas de encontro desse ponto A ser representada por:

    A) (5/2; 5/2) B) (3; 3) C) (5/3; 5/3) D) (2; 2) E) (5/2; 5/3)

    52. CINCIAS BIOLGICAS Profissionais dessa rea utilizam modelagem matemtica em suas atividades. E o que modelagem matemtica? Resumidamente determinar funes que se ajustem s variveis reais que queremos estudar.

    Dois atletas, A e B, fazem cooper numa pista retilnea, correndo (ambos) com velocidade constante. A distncia que cada um percorre mostrada no grfico:

    As funes matemticas que representam as distncias percorridas pelos atletas, A e B respectivamente, em funo do tempo decorrido desde a largada sero representadas por:

    A) d = 500t e d = 300t B) d = 50t + 10 e d = 30t + 10 C) d = t + 500 e d = t + 300 D) d = 30t e d = 50t E) d = 50t e d = 30t

    CLCULOS

  • 25

    53. Um dado foi lanado 50 vezes. A tabela a seguir mostra os seis resultados possveis e as suas respectivas frequncias de ocorrncias:

    A frequncia relativa de aparecimento de um resultado mpar foi de:

    Resultado 1 2 3 4 5 6 Frequncia 7 9 8 7 9 10

    A) 5

    2

    B) 25

    11

    C) 25

    12

    D) 2

    1

    E) 25

    13

    54. A tabela traz as idades, em anos, dos filhos de 5 mes.

    A idade modal desses 15 filhos inferior, em anos, idade mdia dos filhos de Helosa em:

    Me Ana Mrcia Cludia Lcia Helosa

    Idade dos filhos 7; 10; 12 11; 15 8; 10; 12 12; 14 9; 12; 15; 16; 18

    A) 5 B) 4 C) 3 D) 2 E) 1

    55. Duas locadoras A e B de automveis mantm sistema de trabalho semelhante, apenas variando as tarifas. Ambas cobram um valor de seguro do automvel e mais o valor por quilmetro rodado.

    Seguro (R$) km rodado Locadora A 100,00 4,00 Locadora B 150,00 3,00

    Sendo x o nmero de quilmetros rodados e y o valor pago pelo aluguel do veculo, temos:

    A) a empresa A sempre mais em conta que a empresa B. B) a empresa B sempre mais em conta que a empresa A. C) andando 50 km, a empresa A mais em conta que a empresa B. D) andando 48 km, a empresa A mais em conta que a empresa B. E) andando 55 km, a empresa A e mais em conta que a empresa B.

    56. O preo de determinado produto sofrer, nos prximos anos, aumentos mensais de R$15,00. Sabendo que o preo atual do produto R$250,00, a funo que representa o preo, em reais, em funo do tempo, em anos :

    A) P = 15x + 250 B) P = 250x + 15 C) P = 150x + 250 D) P = 250x +180 E) P = 180x + 250

    CLCULOS

  • 26

    57. As notas de um candidato em suas provas de um concurso foram: 8,4; 9,1; 7,2; 6,8; 8,7 e 7,2.

    A nota mdia, a nota mediana e a nota modal desse aluno, so respectivamente:

    A) 7,9; 7,8; 7,2 B) 7,2; 7,8; 7,9 C) 7,8; 7,8; 7,9 D) 7,2; 7,8; 7,9 E) 7,8; 7,9; 7,2

    58. Uma torre vertical, de altura 12 metros, vista sob um ngulo de 30 por uma pessoa que se encontra a uma distncia x da sua base, e cujos olhos esto no mesmo plano horizontal dessa base. O valor da distncia x, em metros :

    Dado: tg 30 = 0,58.

    A) 6,26 B) 15,68 C) 18,26 D) 19,68 E) 20,69

    59. Uma pessoa encontra-se num ponto A, localizado na base de um prdio, conforme mostra a figura abaixo.

    Se ela caminhar 90 metros em linha reta, chegar a um ponto B, de onde poder ver o topo C do prdio, sob um ngulo de 60. Quantos metros ela dever se afastar do ponto A, andando em linha reta no sentido de A para B, para que possa enxergar o topo do prdio sob um ngulo de 30?

    A) 150 m. B) 180 m. C) 270 m. D) 300 m. E) 310 m.

    60. Uma curva numa linha frrea deve ser traada em crculo para contornar um morro. O raio que deve ser dado ao crculo para que os trilhos mudem 25 de direo numa distncia de 40 metros, percorrida sobre os trilhos, igual a:

    A) 308 m B) 268 m C) 258 m D) 278 m E) 288 m

    CLCULOS

  • 27

    61. (ENEM) Jorge quer instalar aquecedores no seu salo de beleza para melhorar o conforto dos seus clientes no inverno. Ele estuda a compra de unidades de dois tipos de aquecedores: modelo A, que consome 600 g/h (gramas por hora) de gs propano e cobre 35 m2 de rea, ou modelo B, que consome 750 g/h de gs propano e cobre 45 m2 de rea. O fabricante indica que o aquecedor deve ser instalado em um ambiente com rea menor do que a da sua cobertura. Jorge vai instalar uma unidade por ambiente e quer gastar o mnimo possvel com gs. A rea do salo que deve ser climatizada encontra-se na planta seguinte (ambientes representados por trs retngulos e um trapzio).

    Avaliando-se todas as informaes, sero necessrios:

    A) quatro unidades do tipo A e nenhuma unidade do tipo B. B) trs unidades do tipo A e uma unidade do tipo B. C) duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B. D) uma unidade do tipo A e trs unidades do tipo B. E) nenhuma unidade do tipo A e quatro unidades do tipo B.

    62. Um prmio em dinheiro foi dividido entre 3 pessoas: a primeira recebeu 4

    1 do valor do prmio, a segunda recebeu

    3

    1 e a

    terceira ganhou R$ 1.000,00.

    Ento, o valor desse prmio, em reais, era de:

    A) 2.400 B) 2.200 C) 2.100 D) 1.800 E) 1.400

    63. O dono de uma lanchonete compra caixas com 50 empadas a R$ 40,00 cada caixa. Se ele vende, em mdia, 115 empadas por dia a R$ 1,10 cada empada, o lucro mdio dirio que ele obtm com a venda das empadas , em reais, de:

    A) 30,00 B) 32,40 C) 34,50 D) 38,40 E) 46,50

    64. Considere as seguintes informaes sobre o nmero de candidatos em um concurso aos cargos A e B, sabendo que ningum podia se candidatar simultaneamente aos dois cargos: 75% do total de candidatos escolheram o cargo A; 60% do total de candidatos eram homens; 30% dos candidatos ao cargo B eram homens; 2.100 mulheres se candidataram ao cargo B. Com base nesses dados, o nmero de homens que se candidataram ao cargo A foi de:

    A) 7.200 B) 6.300 C) 5.040 D) 2.300 E) 900

    CLCULOS

  • 28

    65. A geometria est presente no nosso dia a dia mais do que imaginamos. Um grande exemplo que passa muitas vezes desapercebido aos nossos olhos so os logotipos de automveis, a exemplo da logo da Mercedes-Benz. Considere que essa marca seja formada por uma circunferncia de raio 5cm e trs segmentos congruentes e concorrentes no centro dessa circunferncia.

    Se as extremidades desses trs segmentos dividem a circunferncia em arcos congruentes, ento a bissetriz de um desses ngulos formados entre os segmentos forma dois ngulos de:

    A) 120 B) 30 C) 60 D) 90 E) 45

    66. A London Eye tambm conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milnio), uma roda-gigante de observao. Situada na cidade de Londres, capital do Reino Unido, foi inaugurada no ano de 1999 e um dos pontos tursticos mais disputados da cidade. Desde 2006, a roda-gigante deixou de ser a maior do mundo, aps a inaugurao da Estrela de Nanchang (160 m), localizada na cidade de Nanchang, China.

    (Extrado de http://pt.wikipedia.org. Acesso em 10 de abril de 2014)

    Suponha que o comprimento da circunferncia da London Eye seja de 120 m, adotando = 3. Assim, a rea limitada por essa circunferncia , em m2:

    A) 1200 B) 1000 C) 400 D) 600 E) 2400

    67. A bandeira do estado de Minas Gerais possui um tringulo equiltero vermelho, sobreposto a um retngulo todo branco. Numa bandeira desse estado que estava presa janela de um automvel que passava pela Savassi, em Belo Horizonte, tal tringulo possua permetro de 36 cm. A altura desse tringulo que passeava pela Savassi, em cm, :

    A) 36 B) 6

    C) 3 D) 12

    E) 312

    CLCULOS

  • 29

    68. A histria do rdio

    Os primeiros sinais de radiocomunicao atravs do ar foram enviados pelo inventor italiano Guglielmo Marconi, em 1895, revolucionando os meios de comunicao rpida a longa distncia (o telgrafo e o telefone) que utilizavam cabos.

    A primeira emisso radiofnica brasileira fez parte das comemoraes do centenrio da independncia (1922), mas radiodifuso s se tornou efetiva em 1923, quando foi ao ar a Rdio Sociedade do Rio de Janeiro.

    O rdio j exerceu um papel to importante no campo do entretenimento quanto o desempenhado atualmente pela televiso. Da dcada de 20 dcada de 40, as pessoas se reuniam em volta de aparelhos de rdio todas as noites. Esse perodo, chamado de fase urea do rdio, terminou com a ascenso da televiso na dcada de 50.

    No entanto, o rdio, principalmente devido sua maior agilidade, conseguiu sobreviver e, no Brasil, atualmente, durante o dia, tem mais audincia que a televiso.

    Supondo que a cidade de Jaguaquara-Ba possua duas emissoras de rdio. Uma pesquisa, realizada com toda a populao, apresentou o seguinte resultado: 20% da populao ouve a emissora A, 24% ouve a emissora B e 6% ouve as duas emissoras. Sabendo que a cidade tem 19000 ouvintes, o nmero de habitantes dessa cidade de:

    A) 35000 B) 40000 C) 45000 D) 50000 E) 55000

    69. CUSTO BRASIL O pas est estruturalmente caro em razo da carga fiscal pesada e da infraestrutura deficiente. As redues tributrias foram tmidas, diante da carga total de 36% do PIB que pesa sobre o setor privado da economia, um valor sem similares nos pases em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, as obras de infraestrutura custam a sair do papel. A rodada de licitaes de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, anunciada h um ano, ainda no foi executada. Assim, o governo perdeu a oportunidade de atrair investidores quando a conjuntura externa e tambm a interna eram mais favorveis. Agora ser mais difcil atra-los.

    (24 de julho, 2013 / Veja)

    (Fontes: Credit Suise Hedging-Griffo e IBGE)

    Suponha que a partir de 2012 o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil comece a crescer baseado na funo f(t) = at + b, em que t = 0 corresponda ao ano de 2012, t = 1 corresponda ao ano de 2013 e assim sucessivamente. Baseado nessa suposio, o PIB do Brasil em 2014 ser de:

    A) 3,1% B) 3,7% C) 4,0% D) 4,9% E) 5,1%

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    70. Uma funo de x em y, ou y = f(x), tem domnio e imagem reais, isto , os valores de x e de y podem ser quaisquer nmeros reais que imaginarmos. Somente um dos grficos seguintes pode representar essa funo. Esse grfico :

    A)

    D)

    B)

    E)

    C)

    71. Uma pessoa corre em uma plancie, com velocidade de 350 m/min, em direo a um penhasco, como mostra a figura abaixo.

    Em determinado ponto, avista o cume do penhasco sob um ngulo de 30 e, aps correr durante 4 minutos, o avista sob um ngulo de 45. Com base nesses dados, a altura do penhasco, em metros, igual a:

    A) ( )13700 B) ( )13700 + C) ( )12700 D) ( )12700 + E) 700

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    72. Em trigonometria (que estuda as relaes quantitativas entre os lados e os ngulos agudos dos tringulos retngulos), tangente a proporo entre o cateto oposto e o cateto adjacente a um dos ngulos agudos de um tringulo retngulo. O valor desta proporo constante para cada valor dos ngulos agudos do tringulo retngulo. Logo a tangente do ngulo :

    A) inversamente proporcional ao seno do mesmo ngulo. B) diretamente proporcional ao cosseno do mesmo ngulo. C) diretamente proporcional ao seno e ao cosseno do mesmo ngulo. D) inversamente proporcional ao seno e ao cosseno do mesmo ngulo. E) diretamente proporcional ao seno e inversamente proporcional ao cosseno do mesmo ngulo.

    73. Para a elaborao do novo logotipo da sua empresa de cosmticos, o pai de Luquita pediu ao departamento de criao que trabalhasse suas ideias em cima do polgono regular cuja medida do ngulo interno igual ao dobro da medida do ngulo externo. Dessa forma, o departamento de criao teve que trabalhar com base no:

    A) quadrado B) pentgono regular C) hexgono regular D) heptgono regular E) tringulo equiltero

    74. Antnio, Bernardo, Carlos e Deise esto representados na figura abaixo respectivamente pelas letra A, B, C e D. Sendo

    ,BCAC = a distncia aproximada entre Deise e Carlos em unidade de comprimento de:

    A) 25 u.c. B) 20 u.c. C) 15 u.c. D) 13 u.c. E) 10 u.c.

    75. (ENEM) Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta a informao de que encolher aps a primeira lavagem mantendo, entretanto, seu formato. A figura a seguir mostra as medidas originais do forro e o tamanho do encolhimento (x) no comprimento e (y) na largura. A expresso algbrica que representa a rea do forro aps ser lavado (5 x) (3 y).

    Nestas condies, a rea perdida do forro, aps a primeira lavagem, ser expressa por:

    A) 2xy B) 15 3x C) 15 5y D) 5y 3x E) 5y + 3x xy

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    76. Sobrevoando reas castigadas pelas fortes chuvas ocorridas no interior de Santa Catarina no incio de 2014, um tenente da aeronutica deparou-se com uma praa que, vista do helicptero no qual se encontrava, tinha o seu contorno formando um polgono cuja soma dos ngulos internos era igual ao triplo da soma dos seus ngulos externos. O polgono que d forma a essa praa o:

    A) quadriltero. B) pentgono. C) hexgono. D) heptgono. E) octgono.

    77. (ENEM) Ao morrer, o pai de Joo, Pedro e Jos deixou como herana um terreno retangular de 3 km x 2 km que contm uma rea de extrao de ouro delimitada por um quarto de crculo de raio 1 km a partir do canto inferior esquerdo da propriedade. Dado o maior valor da rea de extrao de ouro, os irmos acordaram em repartir a propriedade de modo que cada um ficasse com a tera parte da rea de extrao, conforme mostra a figura a seguir.

    Em relao partilha proposta, constata-se que a porcentagem da rea do terreno que coube a Joo corresponde, aproximadamente, a:

    (Considere 58,03

    3= )

    A) 50% B) 43% C) 37% D) 33% E) 19%

    78. Festas de Largo

    Na Salvador de antigamente, as praas serviam como pontos de encontro em dias de santos e orixs. O nome festa de largo deve-se a esse costume, retrato da cultura local. O ano comea com a procisso martima de Bom Jesus dos Navegantes, realizada sempre na manh seguinte virada do ano, e com a famosa Lavagem do Bonfim, na quinta-feira que antecede o segundo domingo aps o Dia de Reis (6 de janeiro).

    (Extrado de www.viajeaqui.abril.com.br. Acesso em 11 de abril de 2014)

    Se dois tringulos que representam dois largos da cidade de Salvador so semelhantes, cuja razo de semelhana igual a 2,5 e cuja rea do menor igual a 5 m2, ento a rea do tringulo maior igual a:

    A) 12,25 m2 B) 30,5 m2 C) 35,75 m2 D) 31,25 m2 E) 35 m2

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    79. (ENEM) Um experimento consiste em colocar certa quantidade de bolas de vidro idnticas em um copo com gua at certo nvel e medir o nvel da gua, conforme ilustrado na figura ao lado. Como resultado do experimento, concluiu-se que o nvel da gua funo do nmero de bolas de vidro que so colocadas dentro do copo.

    O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento realizado.

    Nmero de bolas (x) Nvel da gua (y) 5 6,35 cm 10 6,70 cm 15 7,05 cm

    (Disponvel em: www.penta.ufrgs.br. Acesso em: 13 jan 2009 (adaptado).)

    Qual a expresso algbrica que permite calcular o nvel da gua (y) em funo do nmero de bolas (x)?

    A) y = 30x B) y = 25x + 20,2 C) y = 1,27x D) y = 0,7x E) y = 0,07x + 6

    80. Pretende-se que, at o ano de 2020, 30% de toda a energia eltrica consumida num certo Estado brasileiro sejam de fonte elica, considerada uma das fontes energticas que menos impacto causa ao meio ambiente. O grfico dado pela reta, representa uma previso para o consumo total de energia no Estado em funo do ano.

    Da anlise do grfico, pode-se afirmar que, em 2020, a energia elica necessria, em mil MW, para cumprir a meta estipulada, igual a:

    A) 105 B) 100 C) 95 D) 90 E) 85

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    81. (ENEM)